43
Rev Modificação Data Autor Aprovação Especialidades: Coordenadores das Especialidades CREA UF Matrícula Aprovo 1-Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 01822-52 2-Sistemas de Auxílios Visuais a Navegação Aérea Edno Bezerra da Silva 891003046/D DF 99763-47 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45 Especialidades: Autores do Documento CREA UF Matrícula Aprovo 1-Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 01822-52 2-Sistemas de Auxílios Visuais a Navegação Aérea Edno Bezerra da Silva 891003046/D DF 99763-47 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45 Sítio AEROPORTO DE CONGONHAS EM SÃO PAULO/SP Área do sítio GERAL Escala Data SETEMBRO/2009 Especialidade / Subespecialidade INFRAESTRUTURA/GERAL Autor do Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS ETE Coordenador Rubrica CONFORME LISTA ACIMA Tipo de obra Classe geral do projeto INFORMAÇÕES BÁSICAS Gerente do Projeto Rubrica EDMUNDO FARIAS BRITO Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg Do Arquivo Codificação SP. 01 / 100.92 / 01 121/00 INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 2 de 86 Conteúdo OBJETIVO ................................................................................................................................................. 4 CAPÍTULO 1 .............................................................................................................................................. 5 I. DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................... 5 CAPÍTULO 2 .............................................................................................................................................. 5 II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS SERVIÇOS PRELIMINARES (SP) ................... 5 1. PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL DAS ETAPAS DE ESTUDOS PRELIMINARES EP, PROJETO BÁSICO PB E PROJETO EXECUTIVO PE...................................................................... 5 1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................. 5 2. CADASTRAMENTO GERAL ............................................................................................................ 5 2.1 CADASTRAMENTO DE INFRAESTRUTURA ........................................................................... 6 2.2 CADASTRAMENTO DOS SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA........ 7 3. AVALIAÇÃO DOS PAVIMENTOS................................................................................................... 10 3.1 AVALIAÇÃO VISUAL DOS PAVIMENTOS ............................................................................... 10 3.2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DOS PAVIMENTOS ................................................................... 11 3.3 SONDAGEM ROTATIVA .......................................................................................................... 12 3.4 RELATÓRIO TÉCNICO DOS PAVIMENTOS ........................................................................... 13 4. TOPOGRAFIA ................................................................................................................................. 13 4.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ................................................................................. 13 4.2 RELATÓRIO TÉCNICO ............................................................................................................ 16 III. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS ESTUDOS PRELIMINARES (EP) .................. 18 5. APRESENTAÇÃO INICIAL ............................................................................................................. 18 5.1 ESTUDOS E RESPECTIVAS JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS (PLANTAS BAIXAS, CORTES E ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS)...................................................................................................... 18 6. CANTEIRO DE OBRAS .................................................................................................................. 19 6.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ........ 19 7. INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................... 19 7.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ..... 20 8. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS A NAVEGAÇÃO AÉREA...................................................... 22 8.1 RELATÓRIO TÉCNICO ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ....... 22 9. ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATIVA DE CUSTO) ............................................................................. 24 9.1 MEMORIAIS JUSTIFICATIVOS ............................................................................................... 25 9.2 PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTO ................................................................................. 26 CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................................ 27 IV. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS PROJETO BÁSICO ........................................ 27 10. CANTEIRO DE OBRAS............................................................................................................... 27 10.1 MEMORIAL DESCRITIVO ....................................................................................................... 28 10.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS ETE’S ....................................................... 28 10.3 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO PSQ .................................................................................................................... 28 10.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................................................ 30

CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO 2.1 ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRSP/001_ADSP-4_… · 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D

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Rev Modificação Data Autor Aprovação

Especialidades: Coordenadores das Especialidades CREA UF Matrícula Aprovo

1-Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 01822-52

2-Sistemas de Auxílios Visuais a Navegação Aérea

Edno Bezerra da Silva 891003046/D DF 99763-47

3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45

Especialidades: Autores do Documento CREA UF Matrícula Aprovo

1-Infraestrutura Luiz Antonio Schettini Elahel 5772/D DF 01822-52

2-Sistemas de Auxílios Visuais a Navegação Aérea

Edno Bezerra da Silva 891003046/D DF 99763-47

3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D PB 12347-45

Sítio

AEROPORTO DE CONGONHAS EM SÃO PAULO/SP

Área do sítio

GERAL

Escala

Data

SETEMBRO/2009

Especialidade / Subespecialidade

INFRAESTRUTURA/GERAL

Autor do Projeto CREA UF

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS ETE

Coordenador Rubrica

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo de obra

Classe geral do projeto INFORMAÇÕES BÁSICAS

Gerente do Projeto Rubrica EDMUNDO FARIAS BRITO

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg Do Arquivo

Codificação

SP. 01 / 100.92 / 01121/00

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 2 de 86

Conteúdo

OBJETIVO ................................................................................................................................................. 4

CAPÍTULO 1 .............................................................................................................................................. 5

I. DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................... 5

CAPÍTULO 2 .............................................................................................................................................. 5

II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – SERVIÇOS PRELIMINARES (SP) ................... 5

1. PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL DAS ETAPAS DE ESTUDOS PRELIMINARES – EP, PROJETO BÁSICO – PB E PROJETO EXECUTIVO – PE. ..................................................................... 5

1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................. 5

2. CADASTRAMENTO GERAL ............................................................................................................ 5

2.1 CADASTRAMENTO DE INFRAESTRUTURA ........................................................................... 6

2.2 CADASTRAMENTO DOS SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA ........ 7

3. AVALIAÇÃO DOS PAVIMENTOS ................................................................................................... 10

3.1 AVALIAÇÃO VISUAL DOS PAVIMENTOS ............................................................................... 10

3.2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DOS PAVIMENTOS ................................................................... 11

3.3 SONDAGEM ROTATIVA .......................................................................................................... 12

3.4 RELATÓRIO TÉCNICO DOS PAVIMENTOS ........................................................................... 13

4. TOPOGRAFIA ................................................................................................................................. 13

4.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ................................................................................. 13

4.2 RELATÓRIO TÉCNICO ............................................................................................................ 16

III. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ESTUDOS PRELIMINARES (EP) .................. 18

5. APRESENTAÇÃO INICIAL ............................................................................................................. 18

5.1 ESTUDOS E RESPECTIVAS JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS – (PLANTAS BAIXAS, CORTES E ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS)...................................................................................................... 18

6. CANTEIRO DE OBRAS .................................................................................................................. 19

6.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ........ 19

7. INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................... 19

7.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ..... 20

8. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS A NAVEGAÇÃO AÉREA ...................................................... 22

8.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA ....... 22

9. ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATIVA DE CUSTO) ............................................................................. 24

9.1 MEMORIAIS JUSTIFICATIVOS ............................................................................................... 25

9.2 PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTO ................................................................................. 26

CAPÍTULO 3 ............................................................................................................................................ 27

IV. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – PROJETO BÁSICO ........................................ 27

10. CANTEIRO DE OBRAS............................................................................................................... 27

10.1 MEMORIAL DESCRITIVO ....................................................................................................... 28

10.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S ....................................................... 28

10.3 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO – PSQ .................................................................................................................... 28

10.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ................................................................................................ 30

Page 2: CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO 2.1 ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRSP/001_ADSP-4_… · 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 3 de 86

11. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................... 31

11.1 PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 31

11.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.................................................................................................. 36

12. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA .................................................. 40

12.1 MEMORIAL DESCRITIVO ....................................................................................................... 40

12.2 MEMORIAIS DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO ............................................................ 41

12.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S ..................................................... 42

12.4 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ..................................................................................................................... 43

12.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - (INFRAESTRUTURA GERAL) ........................................... 44

13. ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS ...................................... 45

13.1 ORÇAMENTO .......................................................................................................................... 45

13.2 PLANEJAMENTO DO EMPREENDIMENTO (CRONOGRAMAS BASEADOS NA ORÇAMENTAÇÃO) ............................................................................................................................. 51

CAPÍTULO 4 ............................................................................................................................................ 52

V. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – PROJETO EXECUTIVO ................................. 52

14. INFRAESTRUTURA .................................................................................................................... 52

14.1 PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 52

14.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.................................................................................................. 53

15. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA .................................................. 55

15.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - (INFRAESTRUTURA GERAL) ............................................. 55

16. DOCUMENTOS TÉCNICOS VERSÕES FINAIS - TODAS AS ESPECIALIDADES (ATUALIZAÇÕES) ................................................................................................................................... 55

16.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAS – ETE (COMPLEMENTAÇÃO) ................... 55

16.2 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ (COMPLEMENTAÇÃO).............................................................................. 55

17. ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS OBRAS ............................................................. 55

17.1 ORÇAMENTAÇÃO (ORÇAMENTO ANALÍTICO SINTÉTICO) ................................................ 55

17.2 PLANEJAMENTO DO EMPREENDIMENTO (CRONOGRAMAS BASEADOS NA ORÇAMENTAÇÃO DO EXECUTIVO) ................................................................................................. 56

CAPÍTULO 5 ............................................................................................................................................ 57

VI. SERVIÇOS COMPLEMENTARES .................................................................................................. 57

18. TERMO DE REFERÊNCIA .......................................................................................................... 57

18.1 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS .................. 57

19. MANUAL DE COMISSIONAMENTO .......................................................................................... 86

19.1 MANUAL DE COMISSIONAMENTO ....................................................................................... 86

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 4 de 86

OBJETIVO Este documento integra o TERMO REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DOS

SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE AVALIAÇÃO VISUAL, AVALIAÇÃO

ESTRUTURAL E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA NAS ETAPAS

DE ESTUDO PRELIMINAR, PROJETOS BÁSICOS E PROJETOS EXECUTIVOS

PARA RESTAURAÇÃO DOS PAVIMENTOS DAS PISTAS DE POUSO E

DECOLAGEM, DAS PISTAS DE TÁXI, DOS PÁTIOS DE AERONAVES (ÁREA DE

MOVIMENTAÇÃO DE AERONAVES) E DAS VIAS DE SERVIÇO LADO AR DO

AEROPORTO DE CONGONHAS EM SÃO PAULO/SP, objeto de licitação pública

pautada na lei 8.666/93 ratificada pela orientação da PRAI Nº. 03/2006 de

12/07/2006.

Page 3: CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO 2.1 ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRSP/001_ADSP-4_… · 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 5 de 86

CAPÍTULO 1

I. DESPESAS OPERACIONAIS

Conforme ETG - SP. 01/100.92/01122/00

CAPÍTULO 2

II. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – SERVIÇOS PRELIMINARES (SP)

Apresentamos, por disciplina, o conteúdo de todos os documentos a serem

elaborados pela CONTRATADA, assim como suas formas de execução e medição.

1. PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL DAS ETAPAS DE ESTUDOS PRELIMINARES – EP, PROJETO BÁSICO – PB E PROJETO EXECUTIVO – PE.

1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO

Após a emissão da Ordem de Serviço, a CONTRATADA deverá apresentar, para

análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, o Plano de Documentação da etapa de

projeto e ou de orçamento, relacionando os documentos pelo título e código de

identificação (no caso das pranchas de desenhos, com indicação de escala e

formato).

Ao longo da execução de cada etapa de trabalho, o Plano de Documentação

deverá ser revisto e atualizado, por iniciativa da CONTRATADA ou solicitação da

FISCALIZAÇÃO, de forma a embasar o correto cálculo das medições.

No final de cada etapa a listagem deverá ser ajustada e reapresentada como Lista

de Documentos indicando a documentação produzida.

As alterações no Plano de Documentação, após ter sido aprovado pela

FISCALIZAÇÃO, não implicarão em alterações no valor global contratado.

2. CADASTRAMENTO GERAL

Conjunto de documentos, que contenham as informações necessárias das

edificações/instalações existentes do local que abrange o escopo dos serviços em

maior detalhamento e levantadas em campo, que sejam imprescindíveis para o

atendimento ao desenvolvimento e às especificações dos projetos contratados.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 6 de 86

Os Serviços de Cadastramento deverão incluir as ligações com as Concessionárias

e/ou com outras edificações do Sítio Aeroportuário que se fizerem necessárias.

É de inteira responsabilidade da CONTRATADA a verificação e análise de toda a

documentação disponibilizada pela INFRAERO, bem como a realização de todo o

Levantamento Cadastral Complementar, necessário, para o perfeito

desenvolvimento de todo o objeto do contrato, aliando perfeitamente a melhor

técnica, economia e utilizando recursos ambientalmente corretos.

A eventual falta de dados deve ser suprida pela CONTRATADA com Levantamento

Cadastral feito no Sítio Aeroportuário ou junto a Concessionários.

Forma de Apresentação dos Produtos

As pranchas de desenhos novas deverão ser apresentadas em formato A0 ou A1,

em escala coerente com o tipo de desenho e também em arquivo digital.

Pranchas de desenhos fornecidas pela INFRAERO e devidamente revisadas ou

com pequenas atualizações à caneta serão entregues em papel, com o carimbo de

“conferido” da CONTRATADA e assinatura da FISCALIZAÇÃO.

Relatórios, Memoriais e Planilhas serão entregues em formato A4 e digitalizadas.

2.1 CADASTRAMENTO DE INFRAESTRUTURA

O Cadastramento inclui a conferência ou Levantamento Topográfico de todos os

itens encontrados dentro da área demarcada no desenho N.º

SP.01/101.04/01120/00 (Levantamento Planialtimétrico).

Deverão ser conferidos/levantados, obtendo as Coordenadas, Cotas e demais

Características Geométricas, os seguintes dispositivos presentes nas áreas

afetadas, direta ou indiretamente, pelas obras de Infraestrutura:

Dimensões e tipos de pavimentos.

Dimensões das placas de concreto dos pavimentos rígidos

Poços de visita de redes de esgoto e galerias de Águas Pluviais.

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INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 7 de 86

Bocas de lobo, sarjetões e outros componentes da drenagem superficial ou

subterrânea existente.

Caixas e Posteamento de Rede Elétrica.

Demais elementos componentes de redes de utilidades e serviços que possam

interessar ao projeto.

Deverá ser especificado o tipo de cadastro (físico e/ou geométrico), com todos os

elementos a serem cadastrados.

A CONTRATADA deverá obter desenhos de levantamentos Planialtimétricos,

Plantas de Situação e, quando necessário, as informações geotécnicas da área do

projeto.

O Cadastramento deve ser acompanhado de fotos da área onde fiquem

identificadas as principais instalações e edificações existentes e eventuais

interferências à obra. As fotos deverão ser digitais e impressas em formato A4.

O Cadastramento deverá abranger a localização das Redes Públicas a que os

sistemas estarão interligados, mesmo quando situados fora da área de implantação

da obra. É de responsabilidade da CONTRATADA obter junto às Concessionárias

as informações necessárias para complementar a perfeita identificação das redes.

2.2 CADASTRAMENTO DOS SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA

É importante que a CONTRATADA elabore com, muita exatidão, o Serviço de

Cadastramento para poder avaliar a reformulação dos sistemas instalados e desta

forma, poder propor a solução mais vantajosa para a INFRAERO.

Para orientação deste levantamento , a INFRAERO fornecerá à CONTRATADA os

projetos da obra existentes.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

Cadastro Técnico das Instalações Atuais:

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 8 de 86

2.2.1 FORÇA

Planta ou Conjunto de Plantas:

Medição: locar os pontos de medição das cargas referentes aos Sistemas de

Auxílios Visuais.

Distribuição em média e baixa tensão: indicar os tipos de linhas elétricas (aéreas,

aparentes, embutidas e enterradas). Incluir: pontos de derivação, caixas de

passagem e dutos e taxa de ocupação por trecho considerado, considerando o

trecho partindo da Casa de Força ou Subestação que atende aos auxílios visuais

existentes até a Pista de Pousos e Decolagens.

Localização física das cargas representativas (equipamentos), quadros elétricos,

painéis respectivos da(s) KF(s) ou subestação(ões) existente(s).

Sistemas de Emergência: grupos diesel geradores e com a sua disponibilidade de

energia.

Apresentar um diagrama unifilar geral do Sistema Elétrico, indicando as proteções,

ajustes, reservas, chaves de comutação/seleção, seccionadoras. Incluir o diagrama

funcional dos CCM´s, automatismos, potência, fator de potência, tensão nominal,

ajustes, etc. do Sistema Elétrico existente.

Apresentar as marcas e modelos dos equipamentos instalados (geradores,

transformadores, reguladores, quadros elétricos, luminárias, UPS, etc.). Com

relação à infraestrutura (cabos, dutos, eletrocalhas, leitos, etc.) apresentar as

dimensões, diâmetros, seção nominal, etc da(s) KF(s) ou subestação(ões)

existente(s).

Observação: Preferencialmente, todas as informações deverão estar nas plantas

respectivas; em casos justificados poderão ser aceitos documentos em formato A4.

2.2.2 ILUMINAÇÃO

Planta ou Conjunto de Plantas Externas:

Localizar as luminárias e painéis/placas de sinalização existentes (iluminados ou

não), incluindo altura de montagem e maneira de fixação, potência aparente no

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INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 9 de 86

“Lado Ar”, referentes ao Balizamento Noturno e Sinalização Vertical das pistas de

pousos e de rolamento;

Indicar a cor, potência e espaçamento entre luminárias/painéis ou placas

indicativas, bem como os afastamentos em relação à Sinalização Horizontal.

2.2.3 SISTEMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO REMOTO

O Sistema de Controle e Monitoramento Remoto é um Sistema responsável pelo

controle dos Sistemas de Auxílios à Navegação Aérea compreendendo os

Sistemas de Balizamento Noturno e Sinalização Vertical Luminosa e demais

auxílios: ALS, PAPI, NDB, VOR/DME, etc.

Documento em formato A4 com:

Identificação das áreas (TWR e Salas Técnicas) onde estão as estações de

trabalho e equipamentos pertencentes ao Sistema.

Identificação dos equipamentos (hardwares) e softwares instalados: Estações de

Trabalho (microcomputadores), UPS, RCCs, Unidades de Processamento,

Unidades de Conversão Serial/ Óptico, etc.

Plantas das Redes de Eletrodutos/ eletrocalhas/ bandejamentos internas e Rede de

Dutos externa à TWR, Sala(s) Técnica(s), KF(s), etc.

Interferências com os demais sistemas.

Interligação das áreas externas considerando a nova Área de Hangaragem.

2.2.4 AUTOMAÇÃO OU AUTOMATISMO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS ATRAVÉS

DO SGE (MÓDULO DO SIGUE)

Planta com o diagrama funcional da Subestação, sistema de iluminação e quadros

elétricos.

Documento em formato A4 com a lista de pontos automatizados.

Documento em formato A4 com o descritivo Funcional do Sistema Elétrico.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 10 de 86

2.2.5 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E ATERRAMENTO

Documento em formato A4 com:

O tipo de solo e resistividade presumida com base no Levantamento de Sondagem

a Percussão Standard – SPT, que será realizada nos Levantamentos Geotécnicos

da Especialidade de Estrutura.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

Os projetos das instalações atuais que serão entregues pela INFRAERO à

CONTRATADA.

O resultado do levantamento em campo (cadastro) no local do empreendimento

acompanhado por representante da INFRAERO.

3. AVALIAÇÃO DOS PAVIMENTOS

3.1 AVALIAÇÃO VISUAL DOS PAVIMENTOS

A Avaliação Visual constará de identificação, mapeamento, cadastramento e

quantificação dos defeitos verificados visualmente nos pavimentos rígidos e

flexíveis, em toda a área hachurada no desenho N° SP.01/100.01/01119/00 (Planta

Geral).

Deverão ser identificados os seguintes defeitos, além de outros possíveis de serem

encontrados:

Pavimento Flexível:

Trinca couro de crocodilo, Exsudação, Trinca em Bloco, Depressão, Trinca

Longitudinal e/ou Transversal, Remendo, Agregado Polido,

Envelhecimento/Desagregação e Trilha de Roda e etc.

Pavimento Rígido:

Page 6: CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 1.1 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO 2.1 ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRSP/001_ADSP-4_… · 3-Orçamentos Saulo Luiz Avelar de Aquino 5908/D

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 11 de 86

Quebra e/ou Esborcinamento de Canto e Borda, Trinca

Longitudinal/Transversal/Diagonal, Material Selante Danificado, Remendo e

etc.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

A CONTRATADA deverá apresentar os produtos gráficos em uma planta ou

conjunto de plantas e um Relatório Técnico contendo o resultado e a quantificação

dos defeitos encontrados na avaliação visual.

3.2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DOS PAVIMENTOS

Avaliação deflectométrica dos Pavimentos utilizando equipamento FWD (Falling

Weight Deflectometer) com elaboração de análise estrutural para determinação da

capacidade de suporte, estimativa de vida remanescente, determinação do PCN e

necessidade de restauração dos pavimentos com base no Mix de Aeronaves (Vide

Memorial Descritivo), de acordo com os seguintes critérios:

Para Pista de Pouso e Decolagem:

7 (sete) linhas longitudinais paralelas ao eixo da pista, localizadas no eixo, a 2,5m,

5,0m e 10m para ambos os lados, com espaçamento de 20 metros entre as

estações de ensaio.

Para Pistas de Táxi:

5 (cinco) linhas longitudinais paralelas ao eixo da pista, localizadas no eixo, a 2,5m

e 5,0m para ambos os lados, com espaçamento de 20 metros entre as estações de

ensaio.

Para Pátio de Estacionamento de Aeronaves em Pavimento Flexível:

2 (duas) linhas longitudinais paralelas a pista de pouso com espaçamento de 20

metros entre as estações de ensaio.

Para Pátio de Estacionamento de Aeronaves em Pavimento Rígido

Avaliação por amostragem em percentual significativo das placas de concreto, com

determinação do grau de transferência de carga entre as placas.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 12 de 86

Para Vias de Serviço Lado Ar

1 (uma) linha longitudinal ao longo do eixo da via com espaçamento de 20 metros

entre as estações de ensaio.

No caso de vias de sentido duplo, ou vias paralelas de sentido simples as estações

de ensaio serão alternadas entre os dois sentidos.

3.3 SONDAGEM ROTATIVA

Serão executados furos nos eixos das Pistas de Pouso e Decolagem, das Pistas de

Táxi, no Pátio de Aeronaves e Vias de Serviço Lado Ar com utilização de sonda

rotativa motorizada, com broca diamantada para determinação da espessura da

camada de revestimento.

Retirado o corpo de prova a perfuração continua com ferramentas manuais para

determinação das espessuras de todas as camadas até que seja atingido o

subleito. No pavimento flexível deverá ser verificada também a condição de

aderência entre as diversas camadas asfálticas e entre o revestimento e a base.

Será feita a classificação táctil visual do material constituinte das camadas do

pavimento e do subleito.

FECHAMENTO DOS FUROS DE SONDAGEM ROTATIVA

Os furos de sondagem rotativa no pavimento flexível serão preenchidos com

material local, sendo os últimos 15 cm preenchidos com concreto no traço

1:1,5:1,5.

Os furos de sondagem rotativa no pavimento rígido serão preenchidos com

material local, os últimos 30 cm serão preenchidos com concreto no traço 1:1,5:1,5.

Os furos serão fechados imediatamente após a coleta dos materiais, não podendo

permanecer aberto ao final de cada jornada de trabalho.

OBSERVAÇÃO DE SEGURANÇA

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As sondagens serão efetuadas em áreas de movimentação de aeronaves somente

após autorização pela administração do aeroporto, de forma a não prejudicar a

operacionalidade e nem a segurança do mesmo.

DIAGNOSTICO DOS PAVIMENTOS

O diagnóstico dos pavimentos deverá ser desenvolvido na seguinte sequência:

Análise deflectométrica;

Retroanálise;

Critério de resistência;

Análise das placas de concreto dos pátios, determinação da eficiência da

transferência de carga, existência de vazias sob a placa, análise de

durabilidade das placas de concreto, etc. e,

Conclusões, recomendações e soluções a serem adotadas no projeto.

3.4 RELATÓRIO TÉCNICO DOS PAVIMENTOS

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados:

Ao término dos trabalhos de campo, deverá ser apresentado relatório detalhado,

em um documento A4 (em papel e mídia digital), com anexos justificativos em

formatos adequados, contendo:

A metodologia adotada;

As precisões atingidas;

Aparelhagem utilizada;

Cadernetas de campo;

Cartões e outros elementos de interesse.

Forma de Medição dos Serviços

Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação através

do PT correspondente pela INFRAERO.

4. TOPOGRAFIA

4.1 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

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Execução de Levantamento Planialtimétrico de toda área demarcada no desenho

Nº SP.01/101.04/01120/00 (Levantamento Planialtimétrico) obedecendo às

observações constantes no mesmo.

A CONTRATADA deverá apresentar os produtos gráficos em uma planta ou

conjunto de plantas com o Levantamento Planialtimétrico e Cadastral detalhado de

toda área, demarcada no desenho N.º SP.01/101.04/01120/00 (Levantamento

Planialtimétrico)

A Metodologia de Execução dos Serviços, bem como os Critérios Condicionantes

que regem esta disciplina estão descritos no respectivo MCC, citado no MD anexo

à documentação.

O Projeto de Topografia deverá ser apresentado através de desenhos, cadernetas

de campo e memoriais onde constarão entre outros, os seguintes elementos:

Orientação da Planta.

Referência de Nível (RN).

Curvas de Níveis.

Os Vértices de Coordenadas a serem utilizados.

Referências de Níveis a serem utilizados.

Acidentes Topográficos.

Localização de edificações, ruas, estradas, árvores, etc.

Poços-de-visita de Redes de Esgotos de Águas Pluviais na área.

Bocas-de-lobo, sarjetões e outros componentes da Drenagem Superficial ou

Subterrânea existente.

Posteamento da Rede Elétrica.

Demais elementos de redes de utilidades e serviços que possam interessar ao

projeto.

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Quadros de áreas.

Legendas de convenções gráficas adotadas.

Cotas do Levantamento Topográfico.

Sistema de Coordenadas.

Escala adotada.

Quando necessário, incluir notas e avisos que estão condicionando o projeto.

Deverá ser especificado o tipo de Cadastro (físico e/ou geométrico); com todos os

elementos a serem cadastrados.

Deverá ser produzido um conjunto de documentos que contenham as informações

necessárias dos locais a serem projetados. em maior detalhamento e levantamento

de campo, que sejam imprescindíveis para o atendimento ao desenvolvimento e às

especificações dos projetos contratados.

Os Serviços de Cadastramento deverão incluir as ligações com as Concessionárias

e/ou com outras edificações do Sítio Aeroportuário que se fizerem necessárias.

O Levantamento Planialtimétrico deverá conter:

Escala.

Sistema de Projeção a ser adotado.

Referência de Nível a ser adotada.

Tolerâncias Lineares.

Tolerâncias Angulares.

Tolerâncias de Nivelamento.

Tipos de equipamentos a serem utilizados.

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Quando do uso de diversos quadros de A0 para apresentação de desdobramentos

do projeto, indicar a Planta-Chave, que possa mapear a localização do trecho em

questão.

Forma de execução dos serviços

Em campo:

Deverão ser utilizados para a elaboração do Levantamento Topográfico os Marcos

e RN’s das cabeceiras da Pista de Pouso como pontos de partida definidos pelo

Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA no Sítio em questão.

Deverá ser efetuado levantamento planialtimétrico com o seguinte objetivo:

Locação dos pontos notáveis do terreno para fins de elaboração das Notas de

Serviços de campo para elaboração dos projetos;

Fornecer maior precisão no levantamento de edificações e áreas pavimentadas

para quantificação de demolições a serem executadas.

Maior acurácia na quantificação de materiais, serviços e na elaboração dos

projetos.

A complementação do levantamento topográfico planialtimétrico deverá levar em

conta um sistema de coordenadas locais (X e Y) e o RN oficial do aeroporto,

deverá ser executado de acordo com a norma NBR-13133/94 da ABNT, na classe

II PAC, com apoio da poligonal IV P e nivelamentos II N (geométricos).

4.2 RELATÓRIO TÉCNICO

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados:

Ao término dos trabalhos de campo, deverá ser apresentado relatório detalhado,

em um documento A4 (em papel e mídia digital), com anexos justificativos em

formatos adequados, contendo:

A metodologia adotada;

As precisões atingidas;

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Aparelhagem utilizada;

Cadernetas de campo;

Planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos;

Cartões e outros elementos de interesse.

Os Projetos de Topografia deverão ser executados de acordo com a norma NBR –

13133 - Execução de Levantamentos Topográficos.

Forma de Medição dos Serviços

Estes serviços serão medidos somente após sua elaboração e aprovação através

do PT correspondente pela INFRAERO.

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III. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ESTUDOS PRELIMINARES (EP)

5. APRESENTAÇÃO INICIAL

5.1 ESTUDOS E RESPECTIVAS JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS – (PLANTAS BAIXAS, CORTES E ORÇAMENTOS ESTIMATIVOS)

Deverão ser elaborados Estudos Técnicos que demonstre e assegure a Viabilidade

Técnica (pavimento rígido, pavimento flexível) e contendo Plantas Baixas, Cortes e

Orçamentos Estimativos, com respectivas Justificativas Técnicas.

A documentação deverá abranger todo o Escopo do Empreendimento e privilegiar

as Questões de Infraestrutura (pavimentação), tais como: Partido Adotado,

Soluções de Engenharia e as Interferências com as Instalações Existentes.

A Etapa de Estudos Preliminares deverá ser encerrada, somente, quando todas as

soluções de Engenharia, para a implantação das Obras e Serviços, estiverem

harmonizadas e comprovarem a viabilidade executiva do Empreendimento.

Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes produtos:

Planta de Situação/Locação;

Cortes Esquemáticos, e

Geometria horizontal.

Deverão ser apresentadas, ainda, no mínimo, 04 (quatro) imagens, à escolha da

FISCALIZAÇÃO, com resoluções iguais ou superiores a 2400 x 1800 pixels. As

imagens deverão ser entregues impressas no formato A3.

Deverão ser entregues, também, os arquivos digitais. As cenas escolhidas a serem

mostradas nas imagens, deverão ser capazes de representar características

importantes do Empreendimento.

Para os orçamentos estimativos deverá ser feita uma avaliação de custo obtida

através de estimativa de áreas e quantidades de componentes, pesquisa de preços

e aplicação de coeficientes de correlação para cada solução apresentada.

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6. CANTEIRO DE OBRAS

6.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

Deverá ser elaborado 1 (um) documento em formato A4 (em papel e mídia digital) na

forma de Relatório Técnico descrevendo e justificando a solução proposta para

canteiro de obra. Os parâmetros e critérios de comparação devem ter por objetivo

selecionar a melhor solução para a CONTRATANTE, considerando os aspectos de

economia, facilidades de execução, recursos disponíveis, segurança e outros fatores

específicos.

Levar em consideração, para implantação do Canteiro de Obras, o cadastramento

aprovado pela INFRAERO para todas as disciplinas envolvidas nesse projeto.

OBS: “O item Canteiro de Obras contemplará todas as disciplinas que estão

envolvidas em um projeto civil (Arquitetura, Estrutura, Hidrossanitária, Elétrica,

Eletrônica, Eletromecânica e Telemática)”.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais

vantajosa para a INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise econômica

final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção que melhor

atende às necessidades da INFRAERO.

7. INFRAESTRUTURA

Compreende as seguintes Especialidades:

Pavimentação

Sinalização Horizontal

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7.1 RELATÓRIO TÉCNICO - ESTUDO JUSTIFICATIVO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

7.1.1 PAVIMENTAÇÃO

Deverá ser projetada a restauração dos pavimentos das Pistas de Pouso e

Decolagem, das Pistas de Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de

Aeronaves), e das Vias de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São

Paulo/SP com base nos resultados do relatório técnico de pavimentação.

O relatório técnico de pavimentação será elaborado com base nas avaliações visuais

e estruturais, e na composição da frota de aeronaves no item 6.1 do MD.

O dimensionamento dos pavimentos e a determinação dos PCN’s devem ser

elaborados conforme exigências técnicas da ICAO e da FAA.

A metodologia de execução dos serviços, bem como os critérios condicionantes que

regem esta disciplina estão descritos no respectivo MCC, citado no MD anexo à

documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

Deverá ser desenvolvido um Relatório Justificativo, conforme Prática Geral de Projeto,

incluindo o programa de ensaios e pesquisas geotécnicas necessárias ao

desenvolvimento do projeto.

A CONTRATADA deverá apresentar os seguintes produtos gráficos em um documento

A4 (em papel e mídia digital) com anexos justificativos em formatos adequados do

relatório técnico com base no cadastro aprovado e versando sobre os seguintes

tópicos, sempre que necessário:

Dimensionamento preliminar do pavimento com base no Relatório de Avaliação do

Pavimento.

Solicitações e suporte do solo, conforme os resultados das avaliações visuais e

estruturais do pavimento.

Croquis esquemáticos da solução a ser adotada.

Dimensões básicas.

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Características principais das camadas.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA.

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise econômica final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção que melhor atende às necessidades da INFRAERO.

7.1.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Trata dos projetos das Pistas, Pátios e Vias de Serviço Lado Ar.

Na Etapa do Estudo Preliminar deverá ser desenvolvido o Relatório Técnico que deve

conter o Estudo Aeronáutico do movimento do mix de aeronaves, com planos de 20

anos ou a ser determinado pela INFRAERO, com detalhamentos para os movimentos

de aeronaves nos pátios.

A proposta deverá ser analisada pela FISCALIZAÇÃO da INFRAERO para aferição e

possíveis correções, e a partir desta, deverá ser executado o projeto propriamente

dito.

A metodologia de execução dos serviços, bem como os Critérios Condicionantes que

regem esta disciplina estão descritos no respectivo MCC, citado no MD anexo à

documentação.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

Estes documentos deverão ser produzidos em forma de um relatório, em folha A4 (em

papel e mídia digital), para o projeto de sinalização das áreas pavimentadas.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 22 de 86

Deverão ser observadas as normas e exigências da ICAO – Anexo 14 quanto ao

traçado das linhas de centro, de borda, posição de espera, posições de parada, linha

de segurança, etc., de acordo com cada situação.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA.

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise econômica

final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção que melhor

atende às necessidades da INFRAERO.

8. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS A NAVEGAÇÃO AÉREA

Para este Estudo Preliminar deverá ser considerado no Relatório Técnico estudo

justificativo da solução mais vantajosa e deve abordar a readequação dos Auxílios à

Navegação Aérea: Sinalização Vertical e Sistema de Balizamento Noturno do SBSP

de forma a atender à Restauração dos Pavimentos das Pistas de Pouso e

Decolagem, das Pistas de Taxi, dos Pátios de Aeronaves (área de movimentação de

aeronaves) e das Vias de Serviço (lado ar).

8.1 RELATÓRIO TÉCNICO – ESTUDO JUSTIFICADO DA SOLUÇÃO MAIS VANTAJOSA

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

Documento A4 com anexos justificativos em formatos adequados - Relatório Técnico -

RT com base no cadastro aprovado e versando sobre os seguintes tópicos:

Força

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Distribuição em média e baixa tensão: tipos de Linhas Elétricas (aéreas, aparentes,

embutidas e enterradas...) com origem na Central de Utilidades que alimenta os

Auxílios Luminosos à Navegação Aérea.

Proteção: contra choques elétricos, sobre correntes e sobre tensões.

Seccionamento, sinalização e controle.

Localização física das cargas representativas (Reguladores/ Transformadores de

Corrente Constante).

Iluminação de Pista de Pousos / Taxi – Sinalização Vertical Luminosa

Externa – no “Lado Ar”, integrando a iluminação da pista existente com a proposta.

Locar as placas de Sinalização Vertical Luminosa e apresentar suas respectivas

finalidades através de quadro-legenda.

Aterramento

Definição do Esquema de Aterramento adotado.

Previsão de Ligações Equipotenciais.

Memória de Cálculo

Dimensionar o novo Sistema de Iluminação / Sinalização Vertical Luminosa,

verificando se os reguladores e geradores de emergência existentes, comportam a

modificação proposta. Apresentar os Índices de Iluminação adotados por recinto.

Apresentar a relação das cargas (RCC, TCC´s, etc.) e respectivas quantidades e

potências em kVA, FP e η, afetas aos Auxílios Luminosos e possíveis interferências

que possam causar nos demais Sistemas presentes na Subestação Alimentadora

existente.

Representação Gráfica

Diagrama Unifilar Simplificado, indicando Tensão Primária, Secundária e

localização física dos Painéis/Quadros Elétricos. Incluir o conjunto de cargas,

descrito no item anterior. Indicar o trajeto da infra-estrutura existente de Redes

Externas, Caixas de Passagem e proposição do Sistema de Sinalização Luminosa

(locação de luminárias e placas).

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Planilha de Serviços / Materiais e Quantitativos

Relacionar, de forma estimativa, os itens de maior relevância e Impacto Financeiro

ao Empreendimento e suas respectivas quantidades, tais como: reguladores,

transformadores painéis / quadros elétricos, luminárias, placas de sinalização

luminosa, dentre outros. Vide a forma dos Sistemas Elétricos Automatizados.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

O Cadastro aprovado.

As soluções prontas de mercado para atendimento à proposta mais vantajosa para

a INFRAERO.

Demonstrar o custo estimado de cada alternativa, possibilitando a análise econômica

final comparativa entre as propostas, de forma a se escolher a opção que melhor

atende às necessidades da INFRAERO.

9. ORÇAMENTAÇÃO (ESTIMATIVA DE CUSTO)

A formação da planilha estimativa de serviços e quantidades na fase do Estudo

Preliminar deverá ser apresentada após a aprovação das soluções de cada disciplina

que contempla o Empreendimento.

A planilha deve conter todos os serviços mensuráveis ou não, mas que contemplem

todas as soluções estudadas e aprovadas pela Administração. Serviços mensuráveis

são aqueles que podem ser medidos, apurando-se quantidade e respectiva unidade,

ainda que não estejam explicitados nos documentos aprovados. Quanto aos itens não

mensuráveis ou de impossibilidade de mensuração, estes poderão ser quantificados a

partir de estimativas de quantidades baseando-se em obras de natureza similar ou

por previsão de quantidades.

As Estimativas de Custo deverão compor-se de:

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9.1 MEMORIAIS JUSTIFICATIVOS

Quantidades dos serviços:

Deverão ser apresentadas as justificativas das quantidades dos serviços mensuráveis

indicando as pranchas dos desenhos e as considerações adotadas, bem como a

memória de cálculo que levantou as quantidades apresentadas. Para os serviços não

mensuráveis, deverão ser apresentadas as bases de referências que foram adotadas

para sua quantificação e sua memória de cálculo.

Para os serviços denominados não mensuráveis, que não foi possível sua

quantificação por similaridade, poderá ser adotado um grupo de serviço da mesma

disciplina com a unidade conjunto (cj) ou verba (vb) e quantidade 1 (um).

Preços Unitários:

Tendo como referencial as quantidades levantadas e planilhadas, em vista do item

acima, deverão ser registrados os preços para todos os serviços listados na planilha,

quer sejam serviços mensuráveis ou não.

Para os serviços denominados mensuráveis e os não mensuráveis que, por

similaridade, têm sua quantidade definida e unidade diferente de conjunto (cj) ou

verba (vb), deverão ser lançados preços unitários com as considerações exigidas na

LDO do ano da elaboração da estimativa de preço do Estudo Preliminar. Atualmente,

a LDO determina que todas as cotações lançadas na planilha devem ser colhidas no

sistema informador de preços do SINAPI provido pela Caixa Econômica Federal e,

subsidiariamente, deve-se utilizar o sistema informador de preços do SICRO provido

pelo DNIT, ou outras referências de órgãos públicos federais. Se o preço do

insumo/serviço não for encontrado nestas fontes, poderá ser elaborada composição

própria que atenda as características do serviço, com as devidas justificativas dos

coeficientes utilizados e, sempre que possível, utilizando preços unitários dos

sistemas acima mencionados, e/ou cotação de mercado.

Para os serviços denominados não mensuráveis, que são itens formados por um

grupo de serviços da mesma disciplina, o preço estimativo nesta fase do orçamento

poderá ser obtido em orçamentos análogos de outros órgãos.

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Quando o orçamento exigir itens de maior porte, tais como: grupos geradores,

escadas rolantes, elevadores, pontes de embarque, etc., o preço estimativo para

estes itens, nesta fase do orçamento, pode ser obtido em orçamentos análogos de

outros órgãos, sem prejuízo da eventual cotação de mercado que poderá ser

realizada.

9.2 PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTO

As planilhas apresentadas deverão apresentar todos os serviços previstos e estar em

conformidade com o modelo padrão adotado pela INFRAERO, contendo:

Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

Unidade;

Quantidade;

Preço Unitário;

Preço Total;

Taxa de BDI (inclusa);

Deverá constar como item de planilha, custo direto da obra, os seguintes

serviços:

Mobilização;

Desmobilização;

Administração Local;

Operação e Manutenção do Canteiro de Obras;

Canteiro de Obra..

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CAPÍTULO 3

IV. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – PROJETO BÁSICO

A partir do EP busca-se, nessa etapa, a representação do conjunto de elementos

gráficos, como memoriais, e desenhos, que visa definir e disciplinar a execução das

obras e serviços deste empreendimento.

Tem por objetivo demonstrar e assegurar a Viabilidade Técnica e possibilitar a

avaliação do custo da obra e a definição dos Métodos de Execução. Busca também a

adequada localização das obras no Sítio.

O Projeto Básico deve possibilitar a avaliação do custo da obra e a definição dos

métodos de execução e conterá os mesmos elementos gráficos do EP, bem como os

itens descritos da Lei de Licitações e Contratos, com especial atenção para o

fornecimento do Orçamento detalhado da construção dos Serviços e Obras,

fundamentados em Quantitativos de Serviços e Fornecimentos perfeitamente

especificados, além de indicações necessárias à fixação dos Prazos de Execução.

Abrange os seguintes itens:

Levantamento Planialtimétrico da área conforme desenho N.º

SP.01/101.04/01120/00, levantamento planimétrico cadastral das instalações

existentes e suas interferências.

Restauração dos pavimentos das Pistas de Pouso e Decolagem, das Pistas de

Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de Aeronaves) e das Vias

de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São Paulo/SP.

Canteiro de Obra e Instalações Provisórias.

10. CANTEIRO DE OBRAS

Este item contemplará todas as disciplinas que estão envolvidas em um Projeto Civil

(Arquitetura, Estrutura, Hidrossanitária, Infraestrutura, Elétrica, Telemática).

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 28 de 86

10.1 MEMORIAL DESCRITIVO

Documento no formato A4 (em papel e Mídia eletrônica) destinado a comunicar a

escolha da solução que melhor atenda sob os aspectos: Legal, Técnico, Econômico e

Ambiental do Empreendimento.

Este documento poderá ser constituído de texto e, quando necessário, desenhos,

contendo a descrição e avaliação da Alternativa Selecionada, as suas Características

Principais, os Critérios, Índices e Parâmetros utilizados, as demandas a serem

atendidas e o pré-dimensionamento dos espaços previstos para o desenvolvimento

do Empreendimento.

10.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Deverá ser elaborado um documento em formato A4 que estabeleça as Diretrizes

para o critério de medição e pagamento, caracterização de Materiais, Equipamentos e

Serviços a serem utilizados em todos os itens dos serviços apresentados nas PSQ de

cada disciplina em relação ao projeto.

Nele também haverá a determinação dos Métodos de Avaliação da quantidade dos

materiais e serviços, Técnicas de Execução e Normas a serem seguidas em

conformidade com os projetos.

10.3 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO – PSQ

Planilha que deverá complementar a Especificação Técnica, relacionando e

quantificando os serviços, materiais e equipamentos de cada disciplina de

Engenharia.

A PSQ deverá ser desmembrada em duas partes:

A primeira será correspondente a Fornecimento (Incluindo todos os acessórios e

infraestrutura necessária);

A segunda deverá corresponder aos Serviços (Instalação/Construção).

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas que, por sua vez, obedece à seqüência

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de execução da obra. Para melhor organização, as listas deverão ser elaboradas por

conjuntos funcionais do Empreendimento.

É importante frisar que na etapa de Projeto Básico a lista deverá ser completa, porém,

de modo simplificado em que os acessórios e miudezas estejam incorporados aos

itens correspondentes ETEs.

Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ

A Planilha de Serviços e Quantidades (PSQ) é a relação de todos os serviços que

compõem a disciplina, com as devidas unidades, de acordo com o critério de

medição.

A descrição do serviço deve estar em conformidade com a especificação técnica e o

projeto básico.

Os serviços devem ser relacionados na seqüência de sua execução.

A planilha apresentada deverá estar em conformidade com o modelo padrão adotado

pela INFRAERO, e conterá:

Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

Unidade, e

Quantidade.

Memorial de Quantificação

Entende-se como a memória de quantidades de todos os serviços constantes na

planilha de orçamento, devendo ser detalhada quanto à identificação do critério de

medição, às pranchas de desenhos onde se encontram os serviços e aos cálculos

das quantidades de cada serviço.

Na Memória de Cálculo do Levantamento de Quantidades devem ser apresentadas

as justificativas das quantidades de todos os serviços relacionados na PSQ, incluindo:

Identificação do Item, sua descrição e unidade de medição;

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Indicação dos desenhos e demais documentos gráficos pertinentes a cada serviço;

A memória de cálculo de acordo com o critério de medição.

10.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência

das Informações Técnicas, de acordo com o que prescrevem as Normas da

INFRAERO para esta etapa de projeto.

Deverão ser apresentados no mínimo:

A Planta Geral de todos os pavimentos, acessos lado terra e lado ar, dos lotes

calçadas, cercas, cotadas, na escala adequada (mínimo 1:100), apresentando

todos os locais que sofrerão intervenção e com suas funções definidas, a

disposição de todos os equipamentos necessários para as atividades a serem

exercidas e a discriminação das especificações dos revestimentos e das aplicações

propostas.

Cortes elucidativos dos ambientes (mínimo 02), cotados, na escala adequada, para

melhor compreender as alturas resultantes, em função da escala humana.

Elevações das edificações quando for o caso.

Planta de Cobertura com os detalhes necessários.

Catálogos à disposição do mercado para ilustração da proposta e, eventualmente,

amostras.

Desenhos específicos em forma de apresentação livre, quando for o caso, para

melhor compreensão da proposta.

Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado nos quantitativos de

serviços e fornecimentos de materiais propriamente avaliados.

Relatório Técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos, compatibilizando e

fornecendo informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura,

Instalações Hidráulicas, Elétricas, Pavimentação e outros.

Durante o desenvolvimento do projeto será fornecido, pela INFRAERO à

CONTRATADA, os padrões de carimbo e pranchas que deverão ser utilizados para

identificação dos documentos.

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Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá apresentar os Métodos Executivos recomendados, descritos

em seqüência lógica de execução.

As especificações deverão ter correspondência com os projetos específicos e deverão

ser divididas em diversos documentos, segundo as seguintes categorias:

Especificações de Materiais.

Especificações de Equipamentos.

Especificações de Serviços.

11. INFRAESTRUTURA

Compreende as seguintes Especialidades:

Pavimentação.

Sinalização Horizontal.

11.1 PAVIMENTAÇÃO

A metodologia de execução dos serviços bem como os Critérios Condicionantes que

regem esta disciplina estão descritos no respectivo MCC, anexo a documentação.

O Projeto Básico de Pavimentação consiste no dimensionamento do pavimento em

todos os detalhes necessários para o projeto executivo para executar a obra.

O Projeto Básico de Pavimentação deverá dimensionar o pavimento e efetuar os

cálculos para determinação do PCN (Número de Classificação do Pavimento)

conforme normas da FAA.

Este projeto contempla a restauração dos pavimentos das Pistas de Pouso e

Decolagem, das Pistas de Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de

Aeronaves) e das Vias de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São

Paulo/SP.

O Projeto Básico de Pavimentação deverá dimensionar o pavimento já de posse dos

resultados das avaliações visuais e estruturais (deflectometria), bem como do

levantamento cadastral da área, que deverá fornecer todos os detalhes necessários

para a orçamentação e execução da obra.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 32 de 86

Além disso, na etapa do Projeto Básico deverá ser executado o projeto dos

pavimentos de acordo com as metodologias escolhidas durante a etapa do Estudo

Preliminar.

O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os projetos de Arquitetura, Drenagem

e demais instalações.

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência

das informações técnicas de acordo com o que prescreve as normas da INFRAERO

para esta etapa de projeto.

Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

11.1.1 MEMORIAL DESCRITIVO

Deverá conter a descrição detalhada das etapas do serviço, dos critérios básicos de

concepção que nortearão o projeto.

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no

projeto, as especificações deverão discriminar as características necessárias e

suficientes ao desempenho requerido.

11.1.2 MEMORIAIS DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO

Deverá ser desenvolvido um relatório justificativo, conforme Prática Geral de Projeto,

incluindo o programa de ensaios e pesquisas geotécnicas e resultados dos

diagnósticos dos pavimentos necessários ao desenvolvimento do projeto. O Projeto

de Pavimentação deverá conter, no mínimo:

Dimensionamento detalhado.

Determinação do PCN (Número de Classificação do Pavimento).

Marcha de cálculo completa.

Tabelas.

Gráficos.

Tipo (do pavimento ou escolhido no EP) e contexto (topografia, edificação

existente, natural, etc.) da obra.

Solicitações e suporte do solo, conforme os resultados das avaliações visuais e

estruturais.

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Solução adotada no EP.

Dimensões.

Características principais das camadas.

Detalhamento das camadas.

Escala.

Para o dimensionamento dos pavimentos, deverão ser consultados os resultados

das avaliações visuais e estruturais e o levantamento planialtimétrico e cadastral da

área da obra.

Nesta memória de cálculo deverá conter:

Marcha de cálculo completa – desde os dados de entrada (volume de veículos) até a caracterização final das camadas do pavimento.

Planilha das quantidades, com indicação do todo volume dos materiais utilizados na execução do pavimento.

Programação, se necessário, de ensaios dos materiais.

Parâmetros para o projeto de pavimentação, entre outros, o cálculo da altura das camadas da base e sub-bases, a resistência do pavimento, etc.

Conclusão do memorial e terminologia adotadas.

As Memórias de Cálculo devem possuir informações necessárias e suficientes que permitam a terceiros conferir o desenvolvimento e os resultados dos cálculos.

Nos casos em que são empregados programas de computador, as Memórias de Cálculo são substituídas pelo seguinte conjunto de informações:

Nome do Programa.

Autor do Programa.

Descrição do Programa com indicação dos métodos e critérios de cálculos com referências bibliográficas utilizadas.

Descrição dos dados de entrada e saída.

Relatórios de dados e resultados.

11.1.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Os itens que deverão constar nas especificações técnicas de pavimentação deverão

conter o objetivo, reforço do subleito, regularização do leito, base, sub-base,

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 34 de 86

imprimação, pintura de ligação, revestimento de concreto asfáltico, revestimento de

concreto de cimento Portland e outros.

A Especificação Técnica deverá ser apresentada de forma detalhada, identificando os

serviços que serão executados neste projeto, por ordem de execução, tendo em todos

os serviços uma descrição objetiva e clara, devendo ser apresentada com esse

roteiro: objetivo, definição, equipamento, execução, controle (controle da execução,

controle geométrico, controle de acabamento, controle de cotas, controle de largura,

controle tecnológico, controle de qualidade (dos materiais e serviços), controle de

quantidade (dos materiais e serviços), controle de temperatura, controle de

uniformidade de aplicação e outros.), aceitação (aceitação do controle tecnológico,

aceitação do controle geométrico, aceitação do controle de acabamento, aceitação

dos ensaios de laboratório e outros.), critério de medição e pagamento.

11.1.4 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL

DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ

Planilha que deverá complementar a Especificação Técnica, relacionando e

quantificando os serviços, materiais e equipamentos de cada disciplina de

Engenharia.

A PSQ deverá ser desmembrada em duas partes:

A primeira será correspondente a Fornecimento (Incluindo todos os acessórios e

infraestrutura necessária);

A segunda deverá corresponder aos Serviços (Instalação/Construção).

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas que, por sua vez, obedece à seqüência

de execução da obra. Para melhor organização, as listas deverão ser elaboradas por

conjuntos funcionais do Empreendimento.

É importante frisar que na etapa de Projeto Básico a lista deverá ser completa, porém,

de modo simplificado em que os acessórios e miudezas estejam incorporados aos

itens correspondentes ETEs.

Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ

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A Planilha de Serviços e Quantidades (PSQ) é a relação de todos os serviços que

compõem a disciplina, com as devidas unidades, de acordo com o critério de

medição.

A descrição do serviço deve estar em conformidade com a especificação técnica e o

projeto básico.

Os serviços devem ser relacionados na seqüência de sua execução.

A planilha apresentada deverá estar em conformidade com o modelo padrão adotado

pela INFRAERO, e conterá:

Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

Unidade, e

Quantidade.

Memorial de Quantificação

Entende-se como a memória de quantidades de todos os serviços constantes na

planilha de orçamento, devendo ser detalhada quanto à identificação do critério de

medição, às pranchas de desenhos onde se encontram os serviços e aos cálculos

das quantidades de cada serviço.

Na Memória de Cálculo do Levantamento de Quantidades devem ser apresentadas

as justificativas das quantidades de todos os serviços relacionados na PSQ, incluindo:

Identificação do Item, sua descrição e unidade de medição;

Indicação dos desenhos e demais documentos gráficos pertinentes a cada serviço;

A memória de cálculo de acordo com o critério de medição.

11.1.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Serão apresentados os seguintes produtos gráficos:

Planta geral, preferencialmente na escala 1:500, com indicação das áreas a serem

pavimentadas e tipos de estruturas adotadas.

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 36 de 86

Desenhos de seções transversais típicas de pavimentação, em tangente e trechos

em curva, indicando as espessuras e características das diversas camadas.

Inserir quadro de coordenadas e de curvas do projeto.

Perfis longitudinais dos greides.

Quando do uso de diversos quadros de formato A0 para apresentação de

desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a

localização do trecho em questão.

Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem

implicados os serviços representados.

Apresentar notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando necessário.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

Os projetos das instalações atuais, levantados pela CONTRATADA.

O resultado do levantamento em campo no local do Empreendimento,

acompanhado por representante da INFRAERO.

11.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Os estudos de demanda e capacidades serão desenvolvidos em conjunto –

INFRAERO / PROJETISTA.

A metodologia de execução dos serviços bem como os Critérios Condicionantes que

regem esta disciplina estão descritos no respectivo MCC, anexo a documentação.

Este projeto contempla a Sinalização Horizontal das Pistas de Pouso e Decolagem,

das Pistas de Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de Aeronaves) e

das Vias de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São Paulo/SP. Visando à

fluidez do tráfego das aeronaves e a sua Segurança Operacional, devendo ser

respeitados todos os limites e restrições impostas pelas Normas Aeroportuárias tais

como ICAO, FAA, DIRENG e ANAC.

O Estudo Preliminar do Projeto de Sinalização Horizontal será referência para o

dimensionamento da Sinalização Horizontal no Projeto Básico, que será realizado a

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partir do levantamento cadastral/topográfico da área, que deverá substituir o leiaute

preliminar da Sinalização Horizontal.

No Projeto de Sinalização Horizontal deve ser levantado e fornecido o cadastramento

das instalações existentes e caso não existam registros dessas informações elas

devem ser levantadas e dimensionadas para a verificação da situação atual e o

atendimento a demanda, de forma que a nova configuração do Pátio se harmonize

com as instalações existentes e permitam um tráfego seguro e fluído das aeronaves.

O Projeto Básico deverá ser harmonizado com os Projetos de Arquitetura, Drenagem

e demais instalações.

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência

das informações técnicas de acordo com o que prescreve as normas da INFRAERO

para esta etapa de projeto.

11.2.1 MEMORIAL DESCRITIVO

Deverá ser confeccionado um memorial contendo as informações dos padrões

adotados no projeto de Sinalização Horizontal do Aeroporto em função de sua

classificação nos Órgãos Aeronáuticos e das Normas Aeroportuárias – ICAO, as

ilustrações dos elementos da Sinalização Horizontal, a classificação do Aeroporto, as

cores adotadas, as dimensões utilizadas, os materiais utilizados, o tipo de sinalização

adotada na Pista de Pouso e Pátio contendo todas as informações, as figuras

detalhadas dos elementos da Sinalização de identificação da Pista de Rolamento

(táxi) deverão conter as informações e ilustrações sobre a Sinalização de eixo, de

bordo, de ponto de espera, de intersecção de Pista, Sinalização das Vias de Serviços

e de pedestres e todas as mensagens contidas.

11.2.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Deverá ser produzida uma especificação técnica com seguintes informações:

introdução; relacionar todos os projetos de referência e/ou com a área existente;

descrever as normas utilizadas; relacionar os materiais e equipamentos; descrever as

exigências normativas e quantitativas correlatas.

A Especificação Técnica deverá ser apresentada de forma detalhada, identificando os

serviços que serão executados neste projeto, por ordem de execução, tendo em todos

INFRAERO SP. 01/100.92/01121/00 Página 38 de 86

os serviços uma descrição objetiva e clara, devendo ser apresentada com esse

roteiro: objetivo, definição, equipamento, execução, controle, aceitação, critério de

medição e pagamento.

11.2.3 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL

DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ

Planilha que deverá complementar a Especificação Técnica, relacionando e

quantificando os serviços, materiais e equipamentos de cada disciplina de

Engenharia.

A PSQ deverá ser desmembrada em duas partes:

A primeira será correspondente a Fornecimento (Incluindo todos os acessórios e

infraestrutura necessária);

A segunda deverá corresponder aos Serviços (Instalação/Construção).

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas que, por sua vez, obedece à seqüência

de execução da obra. Para melhor organização, as listas deverão ser elaboradas por

conjuntos funcionais do Empreendimento.

É importante frisar que na etapa de Projeto Básico a lista deverá ser completa, porém,

de modo simplificado em que os acessórios e miudezas estejam incorporados aos

itens correspondentes ETEs.

Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ

A Planilha de Serviços e Quantidades (PSQ) é a relação de todos os serviços que

compõem a disciplina, com as devidas unidades, de acordo com o critério de

medição.

A descrição do serviço deve estar em conformidade com a especificação técnica e o

projeto básico.

Os serviços devem ser relacionados na seqüência de sua execução.

A planilha apresentada deverá estar em conformidade com o modelo padrão adotado

pela INFRAERO, e conterá:

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Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

Unidade, e

Quantidade.

Memorial de Quantificação

Entende-se como a memória de quantidades de todos os serviços constantes na

planilha de orçamento, devendo ser detalhada quanto à identificação do critério de

medição, às pranchas de desenhos onde se encontram os serviços e aos cálculos

das quantidades de cada serviço.

Na Memória de Cálculo do Levantamento de Quantidades devem ser apresentadas

as justificativas das quantidades de todos os serviços relacionados na PSQ, incluindo:

Identificação do Item, sua descrição e unidade de medição;

Indicação dos desenhos e demais documentos gráficos pertinentes a cada serviço;

A memória de cálculo de acordo com o critério de medição.

11.2.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Os produtos gráficos dos Projetos de Sinalização Horizontal deverão ser

apresentados através de desenhos, cujas cotas nesta fase serão expressas em

coordenadas numéricas, e constarão entre outros, os seguintes elementos:

Orientação da planta (norte magnético).

Planta Baixa; todos os elementos que compõe o Sistema de Sinalização Horizontal

da pista e pátio (faixa de cabeceira, ponto de toque, faixas de bordas, faixas

centrais, etc.).

Quadro de áreas de pintura (resumido, constando apenas as cores e a área).

Anotação de restrições de uso de aeronave anotação geral e carimbo.

Quando do uso de diversos quadros, em formato A0 para apresentação de

desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a localização

do trecho em questão.

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Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem implicados

os serviços representados, notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando

necessário.

Constar todas as informações, tais como números, pictogramas, faixas e travessia,

entre outros, sem detalhamento em anexo.

A escala poderá ser menor, em média de 1/1.000, o suficiente para ser incluso num

padrão A0, porém com boa visibilidade de todos os elementos da Sinalização

Horizontal do desenho.

Caso seja necessário, o desenho poderá se desdobrar em mais de um A0, porém,

com um mapa, em escala reduzida, que sirva de referência para a montagem do

desenho.

No projeto da pista de rolamento a Sinalização Horizontal deve ser na cor amarela e

consiste na marcação de faixas laterais de bordas de pista; de faixas centrais de

pista; faixas de posição intermediária de espera em pista formações inerentes á sua

utilização, tais como faixa de pedestre e o pictograma do pedestre (na cor branca); via

de serviço, com todas as informações inerentes á sua utilização, tais como as faixas

de borda, faixa de travessia de pedestre, pictograma de PARE e 20KM (na cor

branca).

12. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA

Os Projetos Básicos referentes ao Balizamento Luminoso e à Sinalização Vertical

Luminosa deverão ser elaborados considerando as soluções propostas e aprovadas

na etapa de Estudos Preliminares.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

12.1 MEMORIAL DESCRITIVO

Deverá descrever a solução aprovada no EP, fazendo menção aos sistemas e

componentes utilizados com as justificativas técnicas, econômicas e ambientais, e

condicionantes/limitações se houver. Nesta fase, já se considera qual solução é a

mais vantajosa para a INFRAERO.

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Caberá uma descrição detalhada do funcionamento do Balizamento / Sinalização

Vertical Luminosa projetado em nível de cada componente, nas seguintes condições:

Normal com fornecimento de energia da Concessionária Local ou Normal destinado

a atender às Cargas dos Auxílios Visuais.

Normal com fornecimento de energia oriunda do Sistema de Cogeração(se for o

caso) destinado a atender às cargas INFRAERO. A energia de backup será

prevista neste escopo, porém na planta de cogeração através da CEL (verificar se

o sistema elétrico está previsto para esta condição e as mitigações necessárias).

Falha em 1ª e 2ª contingências.

A estrutura do documento deverá seguir a mesma solicitada no EP.

12.2 MEMORIAIS DE CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO

Deverá apresentar os critérios, parâmetros, gráficos, fórmulas, ábacos e “softwares”

utilizados na análise e dimensionamento dos sistemas e componentes, a saber:

Dimensionar em kVA o Sistema Normal, Emergência e Ininterrupto previsto total e a

composição em termos de força e iluminação com os valores revisados.

12.2.1 ILUMINAÇÃO:

Apresentar os índices de iluminância adotados por recinto.

Apresentar o FP e Potência dos RCC´s.

Encaminhar as fotometrias das luminárias adotadas.

Indicar os tempos de manutenção das lâmpadas, equipamentos auxiliares,

luminárias, ou seja, MTBF e MTTR.

12.2.2 FORÇA:

Apresentar a relação das cargas (motores, HVAC, etc.) e respectivas quantidades,

potências em kVA, FP e η.

Cálculo de curto-circuito, desde o ponto de entrega até carga.

Cálculo de demanda.

Cálculo teórico do sistema de correção de fator de potência (capacitores).

Coordenação dos dispositivos de proteção e cabos. Considerar a seletividade dos

componentes.

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Dimensionamento dos condutores: Seção mínima, Critério de Capacidade de

Condução de Corrente e Queda de Tensão.

Dimensionamento da proteção: sobrecarga, sobre tensão, sobre corrente e

choques elétricos.

Fatores: reserva, diversidade, utilização e demanda.

Temperatura ambiente e máxima de operação (se couber).

12.2.3 ATERRAMENTO:

Cálculo da resistência de aterramento presumida.

12.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – ETE’S

Descrever as características técnicas de cada componente e/ou sistema adotado,

critério de medição e pagamento dos serviços da PSQ.

Por exemplo:

Nome correto, material, desempenho, características nominais, dimensões, dentre

outras.

Disjuntor: Tensão/Corrente Nominal, Capacidade de Interrupção, Curva de Disparo,

nº. de pólos/contatos auxiliares, ajustes, tipo de instalação (fixa ou extraível) e

norma técnica aplicável.

Condutores: classe do encordoamento, tipo de cobertura e/ou isolação, cor, marca

de conformidade, número de pólos, tipo de aplicação (força, comando, sinal, etc.),

forma de instalação recomendada e norma técnica aplicável.

Quadros e painéis: tensão/corrente nominal, capacidade de curto-circuito, grau de

proteção e atender os requisitos da norma NBR IEC 60439-1.

Luminárias e complementos.

Demais componentes: características construtivas / operacionais, finalidade,

aplicação, etc. e normas aplicáveis.

Especificações Técnicas Gerais: Testes / Ensaios em Fábrica / Campo /

Conformidade, Comissionamento, As Built, Manuais Operacionais / Manutenção,

Treinamento, Garantias, Transporte, Cronograma, etc.

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12.4 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ

Planilha que deverá complementar a Especificação Técnica, relacionando e

quantificando os serviços, materiais e equipamentos de cada disciplina de

Engenharia.

A PSQ deverá ser desmembrada em duas partes:

A primeira será correspondente a Fornecimento (Incluindo todos os acessórios e

infraestrutura necessária);

A segunda deverá corresponder aos Serviços (Instalação/Construção).

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas que, por sua vez, obedece à seqüência

de execução da obra. Para melhor organização, as listas deverão ser elaboradas por

conjuntos funcionais do Empreendimento.

É importante frisar que na etapa de Projeto Básico a lista deverá ser completa, porém,

de modo simplificado em que os acessórios e miudezas estejam incorporados aos

itens correspondentes ETEs.

Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ

A Planilha de Serviços e Quantidades (PSQ) é a relação de todos os serviços que

compõem a disciplina, com as devidas unidades, de acordo com o critério de

medição.

A descrição do serviço deve estar em conformidade com a especificação técnica e o

projeto básico.

Os serviços devem ser relacionados na seqüência de sua execução.

A planilha apresentada deverá estar em conformidade com o modelo padrão adotado

pela INFRAERO, e conterá:

Item;

Código (quando necessário);

Discriminação;

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Unidade, e

Quantidade.

Memorial de Quantificação

Entende-se como a memória de quantidades de todos os serviços constantes na

planilha de orçamento, devendo ser detalhada quanto à identificação do critério de

medição, às pranchas de desenhos onde se encontram os serviços e aos cálculos

das quantidades de cada serviço.

Na Memória de Cálculo do Levantamento de Quantidades devem ser apresentadas

as justificativas das quantidades de todos os serviços relacionados na PSQ, incluindo:

Identificação do Item, sua descrição e unidade de medição;

Indicação dos desenhos e demais documentos gráficos pertinentes a cada serviço;

A memória de cálculo de acordo com o critério de medição.

12.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - (INFRAESTRUTURA GERAL)

Deverá ser elaborado um conjunto de desenhos na escala adequada e no padrão

INFRAERO que permitam visualizar o arranjo de equipamentos na TWR, Sala(s)

Técnica(s), KF(s), esquemas elétricos unifilares, esquemas dos cabeamentos, infra-

estrutura da Rede de Dados/ Balizamento/ Sinalização Vertical, incluindo

interligações com a TWR do Sistema de Controle e Monitoramento Remoto existente.

Cada planta deverá apresentar uma tabela resumo dos seus quantitativos de

materiais, inclusive de infra-estrutura a serem fornecidos para a implementação do

sistema.

Durante o desenvolvimento do projeto será fornecido pela INFRAERO à Contratada

os padrões de carimbo e pranchas que deverão ser utilizados para identificação dos

documentos.

Infraestrutura/ Diagramas/ Detalhes.

Planta de Situação:

Localização da Subestação dos quadros elétricos e RCC´s.

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Localização das pistas de pouso e rolamento.

Localização das luminárias / placas de Sinalização Vertical Luminosa.

Rede de dutos / fiação.

Outras informações relevantes.

Detalhes e Diagramas:

Unifilar / força / comando.

Quadros de carga.

Detalhes de redes de dutos – Planta a ser fornecida pela INFRAERO.

Detalhes de Caixa de Passagem / outros.

Forma de execução dos serviços:

A CONTRATADA deverá elaborar esses documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

O Cadastro aprovado.

As soluções prontas de mercado para atendimento a proposta mais vantajosa

para a INFRAERO.

13. ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS

13.1 ORÇAMENTO

Os orçamentos de custos deverão ser detalhados em planilhas que expressem a

composição de todos os seus custos unitários, acompanhados de Memórias

Justificativas, contendo a relação de desenhos e demais documentos gráficos

pertinentes aos serviços e/ou obras a serem executados, as fontes dos coeficientes

de correlação, a pesquisa de preços básicos realizada no mercado local e os

demonstrativos das taxas de Leis Sócias e de BDI utilizadas nas composições de

preço, de conformidade com o grau de avaliação dos custos dos serviços e obras.

Obedecendo, ainda, à discriminação orçamentária (relação de materiais,

equipamentos e serviços de construção, demolição ou conservação de edificações e

respectivas unidades de medição, estabelecida para disciplinar a elaboração de

orçamentos).

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O Projeto Básico conterá, também, os elementos descritos na Lei de Licitações e

Contratos, com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da

execução dos serviços e/ou obras, fundamentado em Especificações Técnicas e

Quantitativos de Materiais, Equipamentos e Serviços, bem como em Métodos

Construtivos e Prazos de Execução corretamente definidos.

O orçamento nesta etapa compreende três produtos:

Memoriais Justificativos de Preços Unitários;

Planilha de Orçamento;

Lista de equipamentos mínimos para execução das obras e/ou serviços.

13.1.1 MEMORIAL JUSTIFICATIVO DE PREÇOS UNITÁRIOS:

Entende-se como todo e qualquer documento que possibilitou a obtenção do preço

unitário, contendo cópia anexada da fonte de pesquisa e da respectiva planilha de

composição analítica de preço unitário – CAPU, de BDI e de Encargos Sociais.

Deverão ser guardados os registros das cotações de preços de insumos efetuadas e

justificadas as composições adotadas, com elementos suficientes que permitam o

controle do orçamento, com identificação dos responsáveis por sua elaboração e

aprovação.

A Memória Justificativa de Preços Unitários dos serviços apresentados deve estar

acompanhada das correspondentes cotações. As cotações visam informar a origem

dos valores propostos, com base nas determinações da Lei das Diretrizes

Orçamentárias do ano da sua vigência. Essa lei determina a utilização do sistema

informador de preços do SINAPI, provido pela Caixa Econômica Federal e,

subsidiariamente, a utilização do sistema informador de preços do SICRO, este

provido pelo DNIT ou outras referências de órgãos públicos federais. Poderão ser

elaboradas composições próprias, com as devidas justificativas dos coeficientes

utilizados e, sempre que possível, deverão ser utilizados os preços unitários dos

sistemas acima mencionados. Se o preço do insumo/serviço não for encontrado

nessas fontes, poderá ser realizada cotação de mercado.

Na elaboração de orçamentos de serviços e equipamentos típicos de Aeroportos para

os quais não exista referência de preços nos sistemas indicados pela Lei de Diretrizes

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Orçamentárias - LDO, ou para os quais não seja possível ajustar as composições de

preços dos sistemas usualmente adotados às peculiaridades das Obras

Aeroportuárias, devem ser arquivados os apontamentos das cotações de preços de

insumos efetuadas e justificadas as composições adotadas.

No orçamento, as parcelas relativas ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e à

Contribuição Social sobre Lucro Líquido – CSLL não deverão ser incluídas no item

“Benefícios e Despesas Indiretas” – BDI.

Para definição das taxas de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) e Encargos

Sociais (ES), deverá ser adotado o documento intitulado IP Nº 233/DA/DE/2008 –

Informação Padronizada da INFRAERO – que determina a utilização dessas taxas em

todos os orçamentos da Infraero. Esta IP define o valor a ser adotado para BDI em

27,10% nas obras e serviços de Engenharia, ressalvado o valor da alíquota do ISS,

que deve ser verificado em cada município, de acordo com o Código Tributário local. A

mesma IP define o valor a ser adotado para os Encargos Sociais em 110,66% nas

obras e serviços de Engenharia, ressalvada a ocorrência ou inexistência de

SECONCI. A obrigação do SECONCI está determinada na CCT - Convenção Coletiva

de Trabalho do local onde será executada a obra.

O Orçamento também deve apresentar o detalhamento dos custos da Administração

Local, Canteiro de Obras, Mobilização e Desmobilização de Equipamento e Pessoal,

Operação e Manutenção de Canteiro de Obras.

Seqüência a ser adotada na justificativa dos preços dos serviços (Composição

Analítica de Preço Unitário do Serviço – CAPUS) base LDO 2009:

Serviço que exista no SINAPI e tem a sua aplicação direta: justificar anexando

cópia da composição.

Serviço que exista no SINAPI e que precisa ser adaptado à especificação da

obra: justificar os ajustes feitos na composição de referência com

especificações técnicas, critérios de medição, normas técnicas, catálogos de

materiais etc., anexando todas as referências.

Serviço que não existe no SINAPI, mas que existe em outra tabela de

referência, formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração

Pública Federal (SICRO/DNIT), e que tem sua aplicação direta: os custos de

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insumos constantes do SINAPI deverão ser adotados sempre que possível.

Justificar o critério, anexando cópia da composição de referência e os preços

dos insumos do SINAPI.

Serviço que não existe no SINAPI, mas que existe em outra tabela de

referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração

Pública Federal (SICRO/DNIT) e que precise ser adaptado à especificação da

obra: justificar os ajustes feitos na composição de referência com

especificações técnicas, critérios de medição, normas técnicas, catálogos de

materiais etc, anexando todas as referências. Adotar, sempre que possível, os

custos de insumos constantes do SINAPI.

Serviço que não existe no SINAPI e nem em tabela de referência formalmente

aprovada por órgão ou entidade da Administração Pública Federal

(SICRO/DNIT) e que não possa ser adaptado à especificação da obra: utilizar

composição de preço unitário de serviço de publicações técnicas

especializadas (TCPO/PINI) que contenha a referência, e que tenha sua

aplicação direta. Adotar, sempre que possível, os custos de insumos

constantes do SINAPI, anexando cópia da composição de referência.

Serviço que não existe no SINAPI e nem em tabela de referência formalmente

aprovada por órgão ou entidade da Administração Pública Federal

(SICRO/DNIT) e que não possa ser adaptado à especificação da obra: utilizar

composição de preço unitário de serviço de publicações técnicas

especializadas (TCPO/PINI) que contenha a referência, e que precise ser

adaptado à especificação da obra. Justificar os ajustes feitos na composição de

referência com especificações técnicas, critérios de medição, normas técnicas,

catálogos de materiais etc, anexando todas as referências. Adotar, sempre que

possível, os custos de insumos constantes do SINAPI, anexando cópia da

composição de referência.

Serviço que não exista no SINAPI, em tabela de referência formalmente

aprovada por órgão ou entidade da Administração Pública Federal

(SICRO/DNIT) e nem em Publicações Técnicas Especializadas: elaborar

composição própria, justificando todos os insumos e coeficientes utilizados com

base nas especificações técnicas, critérios de medição, normas técnicas,

catálogos de materiais etc., anexando todas as referências. Poderá ser

utilizado preço de mercado com, no mínimo, de 3 (três) cotações.

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Seqüência a ser adotada na justificativa dos preços dos insumos que compõem

a formação da Composição Analítica de Preço Unitário do Serviço – CAPUS,

base LDO 2009:

Insumo que existe no SINAPI: adotar o preço da tabela SINAPI, aplicando seu

valor direto, identificando seu código na CAPUS e anexando as cópias que

comprovem a origem do preço.

Insumo que não existe no SINAPI, mas que existe em outra tabela de

referência formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração

Pública Federal (SICRO/DNIT): adotar o preço da tabela de referência

(SICRO/DNIT), aplicando seu valor direto, identificando seu código na CAPUS

e anexando as cópias que comprovem a origem do preço.

Insumo que não existe no SINAPI e nem em outra tabela de referência

formalmente aprovada por órgão ou entidade da Administração Pública Federal

(SICRO/DNIT): para estes casos, poderá ser utilizado preço de mercado com,

no mínimo, 03 (três) cotações, adotando o menor valor e anexando as cópias

que comprovem a origem do preço.

Todo preço unitário de insumo adotado na Composição de Preço Unitário deve ser

justificado, anexando as cópias que comprovem a sua origem, quer seja SINAPI ou

entidade da Administração Pública Federal (SICRO/DNIT, etc.). No caso do preço de

mercado, anexar todas as cotações que comprovem a origem do preço, fazendo uma

tabela com a comparação dos mesmos.

13.1.2 PLANILHA DE ORÇAMENTO / PSQ:

Planilha de Orçamento:

É a planilha conforme modelo padrão da INFRAERO, contendo: Item, Código,

Discriminação, Unidade, Quantidade, Preço Unitário, Preço Total e a Taxa de BDI.

A planilha de orçamento deve ser formatada por edificações do Empreendimento,

dividida por especialidades, e estas em subgrupos detalhados de serviços e sistemas

que compõem as benfeitorias. Avaliação de custo obtida através de levantamento de

quantidades de materiais, equipamentos e serviços e composição de preços unitários,

usualmente realizado na etapa de Projeto Básico e/ou Projeto Executivo.

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Exemplo

Empreendimento Aeroporto

Prédio GNA/TWR

Sistema Instalações Elétricas e Eletrônicas

Subgrupos Instalações Elétricas, Instalações Hidráulicas, Ar Condicionado

A planilha deve contemplar todos os serviços das disciplinas do projeto, bem como os

custos diretos relativos à Administração Local, Canteiro de Obras, Mobilização e

Desmobilização de Equipamentos e Pessoal, Operação e Manutenção de Canteiro de

Obras e outros que fazem parte do apoio à execução da obra.

Os códigos orçamentários deverão ser compostos por três campos numéricos:

1.º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o GRUPO dos

Serviços. Exemplo: 02. XX. YYY – Fundações e Estruturas.

2º campo numérico é formado por dois dígitos que definem o SUBGRUPO dos

Serviços. Exemplo: XX. 03. YYY – Estrutura de Concreto.

3º campo numérico é formado por três dígitos que definem o ITEM que compõe

o SUBGRUPO. Exemplo: XX. YY. 200 – Concreto Protendido. Assim, neste

exemplo, têm-se: 02.03.200. Também sendo utilizado para definir SUBITENS.

02 = GRUPO - Fundações e Estruturas

03 = SUBGRUPO - Estrutura de Concreto

200 = ITEM- Concreto Protendido

PSQ:

É a Planilha de Serviços/Materiais/Equipamentos e Quantidades de cada

especialidade de projeto necessário ao Empreendimento.

A seqüência numérica dos itens da PSQ deverá obedecer à seqüência numérica dos

itens constantes das Especificações Técnicas. Para melhor organização, as listas

deverão ser elaboradas por conjuntos de Especialidades da Edificação Funcional do

Empreendimento.

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13.1.3 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS:

Entende-se como todo e qualquer equipamento necessário à execução das Obras e

Serviços.

13.2 PLANEJAMENTO DO EMPREENDIMENTO (CRONOGRAMAS BASEADOS NA ORÇAMENTAÇÃO)

Deverá ser apresentada a seqüência dos diferentes documentos que entram na

composição de um Planejamento e que podem ocorrer no desenvolvimento de um

Projeto para construção de uma Obra ou Serviço de Engenharia.

O seu objetivo é sistematizar o roteiro a ser seguido na execução do Planejamento de

modo que não seja omitido nenhum dos documentos a serem executados durante a

elaboração do planejamento, como também, aqueles necessários ao pleno

funcionamento quando da construção de uma Obra ou Serviço de Engenharia,

devendo obedecer ao Projeto e às Especificações Técnicas.

13.2.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO POR SERVIÇO

Entende-se como todo e qualquer documento que esteja, de uma forma ou de

outra, vinculado ao produto final e ao Planejamento, mostrando os custos

mensais desenvolvidos no decorrer da obra através de um Cronograma

(Gantt).

Deverá ser detalhado de acordo com a Planilha Orçamentária até o nível do

ITEM (codificação 00.00.000).

Deverá conter, além das colunas de item, discriminação do serviço, total em

Reais, coluna com ano e mês contendo o custo e o percentual executado.

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CAPÍTULO 4

V. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS – PROJETO EXECUTIVO

A partir do PB busca-se, nessa etapa, a representação do conjunto de elementos

gráficos, como memoriais, e desenhos com refinamento e da Infraestrutura.

O Projeto Executivo deverá demonstrar e assegurar e possibilitar a avaliação do custo

da real da obra e a definição dos métodos de execução e conterá os mesmos

elementos gráficos do PB mas com os detalhes e projetos complementares que não

foram produzidos na fase do básico, bem como os itens descritos da Lei de

Licitações e Contratos, com especial atenção para o fornecimento do

Orçamento detalhado da construção dos Serviços e Obras, fundamentados em

Quantitativos de Serviços e Fornecimentos perfeitamente especificados, além de

indicações necessárias à fixação dos Prazos de Execução.

Abrange os seguintes itens:

Levantamento Planialtimétrico da área conforme desenho N.º

SP.01/101.04/01120/00, levantamento planimétrico cadastral das instalações

existentes e suas interferências.

Restauração dos pavimentos das Pistas de Pouso e Decolagem, das Pistas de

Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de Aeronaves) e das

Vias de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São Paulo/SP.

14. INFRAESTRUTURA

Compreende as seguintes Especialidades:

Pavimentação.

Sinalização Horizontal.

14.1 PAVIMENTAÇÃO

A CONTRATADA deverá detalhar o projeto básico acrescidos dos projetos específicos

e elementos que não foram desenvolvidos na fase anterior.

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência

das informações técnicas de acordo com o que prescreve as normas da INFRAERO

para esta etapa de projeto.

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Conteúdos dos documentos que deverão ser elaborados

14.1.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Serão apresentados os seguintes produtos gráficos:

Planta geral, preferencialmente na escala 1:500, com indicação das áreas a

serem restauradas e tipos de estruturas adotadas.

Desenhos de seções transversais de pavimentação, em tangente e trechos em

curva, indicando as espessuras e características das diversas camadas em

seções a cada 10 metros.

Inserir quadro de coordenadas e de curvas do projeto.

Perfis longitudinais dos greides.

Quando do uso de diversos quadros de formato A0 para apresentação de

desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a

localização do trecho em questão.

Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem

implicados os serviços representados.

Apresentar notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando

necessário.

Todos os detalhes necessários para execução da obra e projetos

complementares.

Forma de execução dos serviços

A CONTRATADA deverá elaborar estes documentos tomando como base:

As especificações deste projeto.

14.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Este projeto contempla a restauração dos pavimentos das Pistas de Pouso e

Decolagem, das Pistas de Táxi, dos Pátios de Aeronaves (Área de Movimentação de

Aeronaves) e das Vias de Serviço Lado Ar do Aeroporto de Congonhas em São

Paulo/SP. Portanto, o Projeto de Sinalização Horizontal do sistema viário lado ar

deverá ser dimensionado visando à fluidez do tráfego das aeronaves e a sua

Segurança Operacional, devendo ser respeitados todos os limites e restrições

impostas pelas Normas Aeroportuárias tais como ICAO, FAA, DIRENG e ANAC.

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O projeto Básico de Sinalização Horizontal será referência para o detalhamento do

projeto executivo e desenhos complementares que não foram produzidos no básico.

A CONTRATADA deverá elaborar todos os desenhos com o conteúdo e consistência

das informações técnicas de acordo com o que prescreve as normas da INFRAERO

para esta etapa de projeto.

14.2.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Os produtos gráficos dos Projetos de Sinalização Horizontal deverão ser

apresentados através de desenhos, cujas cotas nesta fase serão expressas em

coordenadas numéricas, e constarão entre outros, os seguintes elementos:

Orientação da planta (norte magnético).

Planta Baixa; todos os elementos que compõe o Sistema de Sinalização

Horizontal da pista e pátio (faixa de cabeceira, ponto de toque, faixas de

bordas, faixas centrais, etc.).

Quadro de áreas de pintura (resumido, constando apenas as cores e a área).

Anotação de restrições de uso de aeronave anotação geral e carimbo.

Detalhes e projetos complementares que não foram produzidos na fase do

básico.

Quando do uso de diversos quadros, em formato A0 para apresentação de

desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a localização

do trecho em questão.

Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem implicados

os serviços representados, notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando

necessário.

A escala poderá ser menor, em média de 1/1.000, o suficiente para ser incluso num

padrão A0, porém com boa visibilidade de todos os elementos da Sinalização

Horizontal do desenho.

Caso seja necessário, o desenho poderá se desdobrar em mais de um A0, porém,

com um mapa, em escala reduzida, que sirva de referência para a montagem do

desenho.

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15. SISTEMAS DE AUXÍLIOS VISUAIS À NAVEGAÇÃO AÉREA

O Projeto Executivo (PE) referente aos Sistemas de Auxílios à Navegação Aérea

(Sistema de Balizamento Noturno e Sinalização Vertical Luminosa) e Sistema de

Controle e Monitoramento Remoto deverá ser elaborado considerando as soluções

propostas e aprovadas na etapa do Projeto Básico.

Conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados

15.1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA - (INFRAESTRUTURA GERAL)

Revisão e complementação dos produtos desenvolvidos na etapa de Projeto Básico.

A estrutura do documento deverá seguir a mesma solicitada no PB.

16. DOCUMENTOS TÉCNICOS VERSÕES FINAIS - TODAS AS ESPECIALIDADES (ATUALIZAÇÕES)

16.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECIFICAS – ETE (COMPLEMENTAÇÃO)

É a revisão e complementação dos documentos elaborados na fase de Projeto

Básico, com as atualizações que venham a existir a partir do aprimoramento e

detalhamento na fase de Projeto Executivo.

16.2 PLANILHA DE SERVIÇOS DE MATERIAIS E QUANTIDADES / MEMORIAL DE QUANTIFICAÇÃO - PSQ (COMPLEMENTAÇÃO)

É a revisão e complementação dos documentos da Planilha de Serviços de Materiais

e Quantidades e do Memorial de Quantificação que venham a existir a partir do

aprimoramento e detalhamento na fase de Projeto Executivo.

17. ORÇAMENTAÇÃO E PLANEJAMENTO DAS OBRAS

17.1 ORÇAMENTAÇÃO (ORÇAMENTO ANALÍTICO SINTÉTICO)

Consiste na atualização e ajuste da documentação relativa ao orçamento em função

do detalhamento realizado na fase de Projeto Executivo, com complementação e

inclusão dos itens que não foram considerados na etapa de Projeto Básico.

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17.1.1 MEMORIAL JUSTIFICATIVO DE PREÇOS UNITÁRIOS

É a revisão e complementação do documento elaborado na fase de Projeto Básico,

com a inclusão de novas justificativas que venham a existir a partir do aprimoramento

e detalhamento na fase de Projeto Executivo.

17.1.2 PLANILHA DE ORÇAMENTO / PSQ

É a revisão e complementação dos documentos elaborado na fase de Projeto Básico,

com a inclusão de novos itens de serviços e/ou preços novos ou corrigidos que

venham a existir a partir do aprimoramento e detalhamento na fase de Projeto

Executivo.

17.1.3 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS E/OU

SERVIÇOS

É a revisão e complementação do documento elaborado na fase de Projeto Básico,

com a inclusão, retirada ou correção das quantidades que venham a existir a partir do

aprimoramento e detalhamento na fase de Projeto Executivo.

17.2 PLANEJAMENTO DO EMPREENDIMENTO (CRONOGRAMAS BASEADOS NA ORÇAMENTAÇÃO DO EXECUTIVO)

17.2.1 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO POR SERVIÇO

É a revisão e complementação do documento elaborado na fase de Projeto Básico,

com a inclusão, retirada ou correção das quantidades que venham a existir a partir do

aprimoramento e detalhamento na fase de Projeto Executivo.

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CAPÍTULO 5

VI. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

18. TERMO DE REFERÊNCIA

A CONTRATADA deverá elaborar 01 Termo de Referência (TR), conforme conteúdos e descrições seguintes:

18.1 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá elaborar um Termo de Referência (TR), composto dos seguintes documentos: Memorial Descritivo (MD).

Especificação Técnica Geral (ETG).

Especificação Técnica Específica (ETE).

Planilha de Serviços/Matérias e Quantidades (PSQ).

Cronograma Executivo.

A documentação deverá ser apresentada em formato Word e Writer, e conter as informações necessárias que se aplicarão a todo o Escopo de Fornecimento da EMPRESA CONSTRUTORA, responsável pelo Empreendimento, a ser licitado pela CONTRATANTE, com base no Projeto Executivo fornecido por essa CONTRATADA. Na elaboração dos documentos do Termo de Referência, que serão utilizados para contratar a EMPRESA CONSTRUTORA, os PROJETISTAS da CONTRATADA deverão considerar, além deste PE: As particulares características físicas e ambientais dos locais onde serão as

obras/serviços, instalados os equipamentos e sistemas.

As particulares normas ABNT.

As normas e padrões dos Órgãos locais de FISCALIZAÇÃO.

As particulares características tecnológicas da solução específica e aprovada no PE.

A Forma de pagamento dos serviços especificados neste TR deverá considerar que o mesmo será realizado, após entrega e recebimento completo dos serviços. A CONTRATADA deverá informar/especificar neste TR, no mínimo, os itens/diretrizes, seguintes, que deverão ser atendidos pelas Empresas Proponentes na Licitação de Contratação da EMPRESA CONSTRUTORA.

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18.1.1 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que: As condições climáticas do local onde serão executadas as obras, serviços e instalados os sistemas, deverão ser levadas em consideração pela EMPRESA CONSTRUTORA para especificar os cuidados necessários no tratamento, inclusive de tropicalização de todos os itens do Fornecimento da EMPRESA CONSTRUTORA que serão montados, instalados, operados e mantidos em áreas abrigadas ou não.

18.1.2 CONDIÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA LOCAL

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, as fontes disponíveis de alimentação no local da obra e especificar que a EMPRESA CONSTRUTORA, antes de instalar seus equipamentos, deverá verificar as condições de fornecimento de energia elétrica e adequar seus equipamentos, se necessário.

18.1.3 REDE DE ATERRAMENTO

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que a EMPRESA CONSTRUTORA deverá implementar uma rede de aterramento com os pontos de força/eletrônica com resistência igual ou inferior às exigidas pelas normas brasileiras, especialmente a NBR 5419.

18.1.4 NORMAS TÉCNICAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que todos os fornecimentos e serviços prestados deverão estar de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e de que na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, que possam garantir o grau de qualidade desejado. Em sua proposta, a Empresa Licitante deverá informar quais as normas técnicas aplicáveis a cada produto. A edição válida de cada norma será a vigente na data de apresentação da proposta pela empresa Licitante.

18.1.5 PERMUTABILIDADE

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que as proponentes deverão procurar, dentro do possível, soluções tecnológicas que permitam a intercambiabilidade entre os diversos itens de seu fornecimento, a fim de facilitar a reposição e as atividades de manutenção, assim como possibilitar a expansão de determinado sistema ou mudar o modo de operação, quando houver necessidade.

18.1.6 UNIDADES DE MEDIDA

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que as unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades deverão ser usadas nas propostas, PE e na execução das obras e serviços.

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Quaisquer outros valores indicados, por conveniência, em outro sistema de medida, deverão também ser expressos em unidades do Sistema Internacional de Unidades.

18.1.7 IDIOMAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que toda a documentação produzida e tramitada entre a INFRAERO e as empresas construtoras proponentes e a EMPRESA CONSTRUTORA, será adotada a língua Portuguesa podendo ser usada a língua inglesa, ou espanhola, a critério da INFRAERO, que poderá exigir a tradução de qualquer texto que julgar necessário. Em particular, os manuais de operação, manutenção e comissionamento e as instruções dos software’s operacionais, inclusive as interfaces Homem/Máquina, deverão ser em português para facilitar o entendimento por parte dos operadores e mantenedores.

18.1.8 COORDENAÇÃO

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que a EMPRESA CONSTRUTORA será a única responsável pelo fornecimento global e integrado constante no Escopo de Fornecimento e em atendimento às Especificações Técnicas. Todo o contato/reunião sobre qualquer assunto entre a INFRAERO e a EMPRESA CONSTRUTORA só terá validade se oficializado através de cartas ou atas de reuniões.

18.1.9 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que compete a EMPRESA CONSTRUTORA contratada, as seguintes incumbências, dentre outras: Será responsável pela alocação e ratificação da área de abrangência de todos os fornecimentos, inclusive dos equipamentos e dispositivos integrantes do escopo. Qualquer discrepância entre o Projeto Executivo e as condições locais da obra e/ou estabelecidas em normas/legislação de Sistemas de Segurança deverá ser resolvida pelo fornecedor/representante, no decorrer da execução das obras e elaboração do “Como Construído”, serviços e implantação dos Sistemas. Fornecer ao usuário final (INFRAERO) as informações e treinamentos necessários para que o pessoal técnico do usuário possa operar e manter satisfatória e integralmente o escopo contratado, especialmente em relação aos sistemas, sem ajuda do fornecedor, bem como fornecer os seguintes serviços/produtos: Cópias das especificações e instruções de instalação de todos os

equipamentos e demais dispositivos do escopo do PE; diagramas de interconexões e informações de localização da fiação e recomendações do fabricante quanto ao afastamento mínimo da fiação do sistema com relação às outras fiações elétricas, de forma a prevenir interferências e alarmes falsos.

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Ferramentas/recursos de localização e recuperação rápida de defeitos ocorridos nos elementos deste escopo, especialmente seus sistemas e componentes, inclusive com a elaboração de uma “cartilha” de defeitos conhecidos e suas prováveis causas e soluções.

Executar as obras e instalações dos equipamentos e dispositivos do Sistema em conformidade com o Projeto Executivo, às normas técnicas e legais aplicáveis e às recomendações do(s) fabricante(s) dos mesmos.

Verificar e demonstrar que as instalações dos sistemas fornecidos atendem todos os requisitos de normas técnicas e legais aplicáveis.

Testar completamente todas as instalações, sistemas e seus componentes para certificar-se que os mesmos estão em condições adequadas de funcionamento.

Prestar assistência técnica ao usuário, na ocorrência de problemas, especialmente dos intermitentes que não foram possíveis de serem resolvidos satisfatoriamente durante a execução das obras, serviços e instalação dos sistemas.

18.1.10 SEGURANÇA OPERACIONAL DAS OBRAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que compete a EMPRESA

CONSTRUTORA contratada, as seguintes incumbências, dentre outras:

a) A Contratada deverá apresentar a AAL o desenvolvimento e elaboração do

Plano Operacional de Obras e Serviços – POOS, conforme estabelecido na

IAC 139-1001 – item 5.5.8 e RBHA 139.425 (quando o POOS for exigido

pelo aeroporto);

b) As obras e serviços somente poderão ser iniciadas mediante a expressa

aprovação do respectivo Plano Operacional para Obras e Serviços – POOS

pela ANAC;

c) Deverá conter no POOS:

A listagem dos responsáveis técnicos pela execução da obra da Contratada com nome, função e telefone de contrato.

ART de execução da contratada registrado no CREA (condição obrigatória para início da obra)

Fornecer elementos que subsidiem a identificação dos perigos e consequências causados pela obra;

Desenho técnico, em escala adequada, contendo as informações que complementam e traduzem a descrição textual da obra;

Identificação dos acessos: portões de acesso ao lado ar, trajeto do portão de acesso até a obra, posicionamento das barreiras de limite da

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obra, identificação da faixa preparada e faixa de pista, ponto de encontro em caso de emergência;

Corte da rampa de aproximação quando houver cabeceira deslocada ou corte da área de transição quando a obra estiver ferindo a zona de proteção;

Sinalização das interdições: Material para isolamento, sinalização e iluminação a ser utilizado na obra como: tapume, telas, placas de advertência ou direcionamento, lâmpadas vermelhas, holofotes, barreiras físicas ou luminosas (FRANGÍVEIS);

Equipamentos/veículos: nos serviços noturnos deverão portar sinalização luminosa;

Descrever os equipamentos e veículos utilizados na Obra (dimensões, altura);

Sobra (entulhos) – deverão ser armazenados em caçambas vedadas para posterior descarte, ficando vedado entulho espalhado na obra.

d) Disponibilizar empregados, prepostos e contratados (através da relação de

pessoal a ser encaminhado ao Gestor do Contrato) para participarem dos

treinamentos de “Conscientização em Segurança Operacional”, “AVSEC” e

dos condutores/operadores de veículos e equipamentos, para o curso de

“Direção Defensiva”, Palestra de explanação do POOS, Simulação de tempo

para retirada de equipamentos, Simulação de evacuação de emergência

bem como de outros treinamentos que forem requeridos pela administração

aeroportuária;

e) A contratada deverá relatar, através de seu preposto ou da própria

contratada as condições inseguras, que porventura existirem, ao Gestor do

Contrato e à Gerência de SGSO;

f) Substituir a cada 8 (oito) meses, o uniforme dos seus empregados utilizados

nos serviços objeto deste Contrato ou em casos de desgaste prematuro,

apresentando os comprovantes à CONTRATANTE;

g) Adoção de materiais, métodos e tecnologias, nos processos operacionais,

adequados à execução do objeto contratado, levando em consideração a

segurança das operações, proteção ambiental e o conforto dos usuários –

deverão ser submetidos à análise e parecer do responsável pela segurança

operacional, sendo que tais procedimentos deverão estar amparados

inclusive pela legislações do agente aeroportuário (ANAC);

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h) Cumprir e fazer cumprir pelos seus empregados, prepostos e contratados as

instruções de Segurança Operacional que forem expedidas pela

administração aeroportuária;

i) Participar dos processos de Análise de Riscos relacionados com a execução

da obra e/ou serviços em áreas de interesse da Segurança Operacional e

assumir as obrigações e responsabilidades de implementação de medidas

mitigadoras que lhe forem atribuídas nestes processos, bem como dos

custos correspondentes;

j) Observar os padrões de Segurança Operacional vigentes para todas as

atividades operacionais do aeroporto, garantindo que a execução dos

serviços seja realizada de maneira segura em relação aos empregados,

usuários da dependência e de terceiros, tomando as seguintes precauções

necessárias;

k) Confeccionar e utilizar sistemas de isolamento, sinalização, e iluminação das

áreas de execução da obra, de forma a atender os padrões de Segurança

Operacional do Aeroporto, sendo que o seu projeto deverá ser aprovado

pela Gerência de SGSO/Superintendência do aeroporto;

l) Os materiais a serem utilizados para isolamento, sinalização e iluminação

relacionados à execução da obra na área de movimento deverão ser

frangíveis, porém fixados de maneira adequada e deverão ser submetidos a

previa aprovação da AAL.

18.1.11 APOSTILAS DE TREINAMENTO

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que a EMPRESA CONSTRUTORA terá a responsabilidade de elaborar, aprovar e entregar a INFRAERO todos os documentos e materiais necessários para ministrar e avaliar os treinamentos; deverá incluir todo o material didático (manuais, apostilas, certificados e procedimentos de avaliação e demais recursos audiovisuais) para o perfeito entendimento dos cursos contratados.

18.1.12 MANUAIS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E COMISSIONAMENTO

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que a EMPRESA CONSTRUTORA terá a responsabilidade de elaborar, aprovar e entregar a

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INFRAERO, os Manuais de Operação, Manutenção e Comissionamento do escopo de fornecimento, especialmente dos sistemas. Deverão ser montados sob a forma de cadernos, com capa dura e divisória, devidamente organizados e serem entregues conforme cronograma contratual. Os manuais deverão incluir desenhos, diagramas, catálogos, relatórios de inspeção com certificados de testes e ensaios (incorporados posteriormente), etc., redigidos em português.

18.1.12.1 MANUAIS DE OPERAÇÃO

Deverão conter, no mínimo: Descrição funcional do sistema.

Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais do sistema para serem usados pelos operadores dos sistemas.

18.1.12.2 MANUAIS DE MANUTENÇÃO

Deverão ser divididos, no mínimo, nos seguintes capítulos: Descrição funcional do Sistema – Descrição detalhada do funcionamento do

sistema tomando como base os diagramas de blocos gerais e os diagramas unifilares de instalação do PE.

Descrição detalhada dos procedimentos e das instruções de montagem / desmontagem de todos os componentes do sistema.

18.1.12.3 MANUTENÇÕES PREVENTIVAS:

Descrição detalhada dos procedimentos, da periodicidade e das ferramentas

necessárias para executar as manutenções preventivas; levar em consideração que com estes dados, a Gerência de Manutenção do Aeroporto elaborará as fichas de manutenção preventiva indicando inclusive os valores das grandezas elétricas/eletrônicas e suas tolerâncias esperadas.

Listas de peças de reposição, com indicações de periodicidade de substituição e quantidade mínima de estoque.

18.1.12.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA: PARA A BUSCA E SOLUÇÃO DE “PANES”, É

NECESSÁRIO PELO MENOS:

Descrição do funcionamento detalhado do hardware, software, firmware, etc.

instalados; inclusive com as listagens / mídias dos programas / dados / etc.

Representação gráfica dos módulos, na revisão “Como Construído”, com todos os esquemas e desenhos que permitam seguir detalhadamente o descritivo apresentado no item anterior.

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Guia do procedimento de pesquisa dos problemas mais comuns(Flow Charts): uma descrição clara, objetiva e direta de como detectar falhas rapidamente e como reparar as partes defeituosas / avariadas.

Listagens de todos os módulos / componentes substituíveis em campo com a respectiva codificação do fabricante / fornecedor.

18.1.12.5 MANUAIS DE COMISSIONAMENTO

Estes documentos deverão:

Abranger, citar e itemizar, em planilhas Excel, todos e cada um dos itens das PSQ´s, inclusive os hardwares, softwares dos sistemas.

Numerar da mesma forma que nas PSQ`S, cada teste a ser realizado, na 1ª coluna da planilha.

Definir (ou fazer referências à descrição em outros manuais), na 2ª coluna da planilha, as das especificações de cada item a ser comissionado.

Determinar todos e cada um dos testes a serem realizados para demonstrar a fiscalização da INFRAERO que todo o escopo do item (fornecimento/serviço) foi completamente atendido, conforme contrato. Esta informação será dada na 3ª coluna.

Apresentar os resultados esperados de cada teste na 4ª coluna.

Prever duas colunas com espaços em branco para serem preenchidos durante o comissionamento; o primeiro espaço em branco será destinado à anotação dos resultados obtidos em campo pela comissão de comissionamento e no segundo espaço em branco serão anotados os comentários referentes à comparação entre os resultados esperados e os obtidos.

Integrado com essa planilha Excel deverá ser elaborado um documento Word descrevendo como será feito cada teste e os instrumentos que serão utilizados. Estes instrumentos deverão ser disponibilizados pela EMPRESA CONSTRUTORA.

18.1.13 EMBALAGEM, SEGUROS, TRANSPORTES E ARMAZENAMENTO

A CONTRATADA deverá indicar através destas TR que: Todas as partes integrantes deste Fornecimento terão embalagens adequadas

para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte desde a Fábrica até o local de instalação, envolvendo o embarque, transporte e o desembarque.

As embalagens deverão ser apropriadas para armazenagem por período no mínimo de 1(um) ano.

Adicionalmente, as embalagens deverão: Ter indicações de posicionamento, de centro de gravidade de pesos, de pontos

de levantamento, de empilhamento e se frágeis, com as respectivas indicações de proteção contra água, manuseio, transporte brusco, etc..

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Estar identificadas numericamente.

Ter uma lista de conteúdo de cada embalagem.

Ser projetada de modo a reduzir o tempo de carga e descarga, sem prejuízo da segurança dos operadores.

O local de descarga dos itens do Fornecimento será no Aeroporto de instalação, salvo instruções em contrário, devendo a EMPRESA CONSTRUTORA providenciar, às suas próprias custas, todos os equipamentos necessários para a descarga e locomoção até o local de armazenagem / instalação. A EMPRESA CONSTRUTORA deverá providenciar para que sejam respeitadas todas as imposições da legislação sobre transporte e seguro para o percurso da fábrica ao local da instalação, incluindo os requisitos da Legislação Fiscal/Tributária a seu cargo. Está incluído no fornecimento do sistema, equipamentos e componentes, a embalagem, seguros, movimentação e transportes dos mesmos da fábrica até o local da obra no Aeroporto, além da guarda e armazenagem até a sua instalação.

18.1.14 TREINAMENTO

A CONTRATADA deverá solicitar através destes TR´s que: O objetivo do treinamento a ser contratado é capacitar completamente os técnicos da INFRAERO (operadores e mantenedores) para executar as suas tarefas correspondentes sem necessidade de consulta aos fornecedores. A duração dos treinamentos, que está prevista nas PSQ´S e nas ETE`S, é apenas uma estimativa, caso os objetivos propostos não sejam alcançados pelos técnicos da INFRAERO com os pré-requisitos contratuais, o treinamento deverá continuar, até atingir os objetivos, sem ônus adicional para a INFRAERO. Os treinamentos serão divididos em aulas teóricas e práticas. O local do treinamento será nas dependências da INFRAERO no próprio Aeroporto, sendo que os treinamentos práticos serão realizados nos próprios sistemas fornecidos pela EMPRESA CONSTRUTORA.

18.1.15 SUPERVISÃO, MONTAGEM, ENSAIOS, TESTES E VERIFICAÇÕES

NO CAMPO

A CONTRATADA deverá solicitar através destes TR´s os seguintes itens:

18.1.15.1 FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA MONTAGEM

Deverão ser fornecidas e utilizadas pela EMPRESA CONSTRUTORA, sem custos à INFRAERO, todas as ferramentas especiais necessárias ou convenientes para a montagem, desmontagem, diagnóstica e manutenção dos sistemas, equipamentos e componentes fornecidos.

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Caso a EMPRESA CONSTRUTORA julgar recomendável a aquisição por parte da INFRAERO, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá relacionar as ferramentas especiais, com seus respectivos preços, nos itens - “Peças Sobressalentes das PSQ`S”, reservando-se à INFRAERO o direito de adquirir ou não, total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

18.1.15.2 DISPOSITIVOS E INSTRUMENTOS PARA ENSAIOS NO CAMPO

Todos os dispositivos e instrumentos para a realização dos ensaios no campo deverão ser fornecidos pela EMPRESA CONSTRUTORA, sem ônus para a INFRAERO. Entretanto, se julgar recomendável, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá apresentar uma relação de dispositivos e instrumentos, necessários à realização dos ensaios no campo, devendo seus preços unitários serem cotados à parte conforme o item “Peças Sobressalentes”, deste documento, reservando-se à INFRAERO o direito de adquirir ou não, total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

18.1.15.3 SUPERVISÃO, MONTAGEM E INSTALAÇÃO NO CAMPO

A montagem e a instalação dos itens do Fornecimento deverão ser realizadas com as melhores práticas existentes e observando-se os procedimentos de Segurança, com pessoal habilitado e treinado de acordo com a experiência da EMPRESA CONSTRUTORA e em obediência às Especificações Técnicas. Caso seja necessário proceder a complementações e/ou ajustes na infra-estrutura (obras civis, galerias, suportes, etc.) do Aeroporto, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá, previamente, solicitar tais complementações e/ou ajustes através de desenhos de detalhes e acompanhar quanto à correta execução desses serviços, os quais deverão estar concluídos antes da instalação e montagem dos sistemas, equipamentos e componentes de seu Fornecimento. Todas as etapas de instalação do sistema, equipamentos e componentes deverão ser acompanhados por um profissional da EMPRESA CONSTRUTORA, devidamente habilitado para exercer a função de Supervisão de Montagem, das atividades de Testes e do Comissionamento.

18.1.15.4 TESTES E VERIFICAÇÕES EM CAMPO

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá testar completamente todos os hardwares e softwares instalados e mostrar para a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO que todo o Escopo contratado está instalado e funcionando perfeitamente. Após a conclusão com êxito desta fase, o escopo poderá ser considerado apto para ser recebido.

18.1.16 RECEBIMENTO DOS ITENS DE FORNECIMENTO

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que em atendimento ao Art. 73 da lei 8.666/93, as obras e serviços contratados da EMPRESA CONSTRUTORA, serão recebidos primeiramente de forma provisória pelo Fiscal do contrato e a

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continuação de forma definitiva pela Comissão de Recebimento nomeada pela autoridade competente através de ato administrativo.

18.1.16.1 RECEBIMENTOS PROVISÓRIOS

Após a EMPRESA CONSTRUTORA, acompanhada da FISCALIZAÇÃO do contrato, terem realizado com êxito os testes em campo do item/conjunto de itens/sistema, emitirão de forma provisória o CAP - Certificado de Aceitação Provisório, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, em até 15 (quinze) dias após a comunicação escrita da EMPRESA CONSTRUTORA informando que os testes em campo foram realizados com êxito. A emissão deste certificado significa que do ponto de vista da EMPRESA CONSTRUTORA e da FISCALIZAÇÃO do contrato, o item/conjunto de itens/sistema contratados foram instalados em campo e estão funcionando conforme contratados.

Após a emissão deste certificado, com os treinamentos de operação e de manutenção ministrados e aceitos, com o manual de comissionamento e o projeto executivo aprovados, a COMISSÃO DE RECEBIMENTO, iniciará os procedimentos do recebimento definitivo das obras e serviços.

18.1.16.2 RECEBIMENTOS DEFINITIVOS

Nestes procedimentos, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá demonstrar á COMISSÃO DE RECEBIMENTO que: Todo o Escopo foi fornecido nas quantidades e qualidades contratuais.

Todos os serviços foram prestados qualitativamente e quantitativamente, conforme contratado.

Todos os sistemas funcionam conforme contratado.

Estas demonstrações e constatações deverão ser realizadas através dos procedimentos de comissionamento.

18.1.16.3 PROCEDIMENTOS DE COMISSIONAMENTO

Este procedimento será constituído da verificação detalhada dos itens de fornecimento, seguindo os correspondentes Manuais de Comissionamento e o “Como Construído” aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Todos os ensaios, testes e verificações, integrantes do Comissionamento a serem executados pela EMPRESA CONSTRUTORA, terão acompanhamento da COMISSÃO DE RECEBIMENTO.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá providenciar um ou mais especialistas com conhecimento do sistema, equipamentos e componentes e todos os demais itens do Fornecimento, assim como de todas as ferramentas necessárias, para executar todas as tarefas aprovadas no manual de comissionamento e demonstrar para a INFRAERO que todo o Escopo contratado foi entregue completo.

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De um modo geral, todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos aos ensaios de funcionamento em vazio, com carga nominal e com sobrecarga, conforme definidos nas Especificações Técnicas, normas técnicas aplicáveis e no Manual de Comissionamento. A EMPRESA CONSTRUTORA deverá incluir em sua Proposta o fornecimento e utilização, sob sua supervisão e ônus, os instrumentos e demais dispositivos necessários, que serão utilizados durante a execução dos ensaios. Todos os instrumentos de precisão e demais aparelhagens necessários à realização dos ensaios e testes deverão ter as precisões exigidas pelas normas e aferidas em Institutos Oficiais, com tempo decorrido entre a data da aferição e o teste inferior a seis meses. Com relação às instalações, estas deverão estar de acordo com o Projeto Executivo. Caso existam diferenças / restrições / pendências, os sistemas, equipamentos, componentes, acessórios e instalações deverão ser prontamente reparados ou substituídos pela CONTRATADA, sem ônus à INFRAERO, incluindo-se os custos de reparo, embalagens, transportes, seguros, serviços, novos ensaios, etc. O prazo para a reparação e solução das pendências e restrições será determinado pela COMISSÃO DO COMISSIONAMENTO. No caso dos itens das PSQ´S que não forem projetados e fabricados especificamente para este empreendimento, ao fim dos procedimentos de comissionamento realizado com êxito, será emitido o CAD - Certificado de Aceitação Definitiva. Este Certificado será emitido definitivamente pela comissão de recebimento mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes. No caso de itens das PSQ`S que forem projetados e fabricados especificamente para este empreendimento, como por exemplo: o SOFTWARE APLICATIVO SITIA INTEGRAÇÃO, alem do fim do comissionamento realizado com êxito, deverá ser previsto um tempo de 90 dias de bom funcionamento, ao término do qual será emitido o CAI - Certificado de Aceitação Inicial. Este certificado será também condição para emissão do CAD destes itens específicos.

18.1.16.4 PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DO CAI

Após o comissionamento, será iniciado um período de avaliação de 3 (três) meses ou 2.160,00 (dois mil cento sessenta) horas de funcionamento, o que expirar por último somente para os itens específicos. Durante este período serão apropriadas: As horas de funcionamento.

As horas de indisponibilidade, imputáveis aos itens do Fornecimento.

As horas de indisponibilidade imputáveis a causas externas aos itens do Fornecimento.

18.1.16.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Durante o período de avaliação serão considerados os seguintes critérios:

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A indisponibilidade total ou funcionamento degradado do sistema não poderá ultrapassar 50 (cinqüenta) horas.

O número de intervenções para sanar indisponibilidade total ou funcionamento degradado do sistema não poderá ultrapassar 5 (cinco).

18.1.16.6 AVALIAÇÕES SUCESSIVAS

A ultrapassagem dos limites estabelecidos no item anterior implicará em iniciar um novo período de avaliação e assim sucessivamente, até que os critérios estabelecidos sejam plenamente alcançados.

18.1.17 CONTABILIZAÇÃO DO TEMPO

Na apropriação de horas em que item especifico estiver em condição de defeito, não será considerado o tempo gasto pela EMPRESA CONTRATADA para o deslocamento até o local do item defeituoso instalado, até o limite de 12 (doze) horas corridas, a partir da data / horário da informação de ocorrência do defeito, por parte da INFRAERO. Após o término com êxito do comissionamento e de emissão do CAI, será emitido o CAD correspondente.

18.1.18 GARANTIAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que a EMPRESA CONSTRUTORA deverá garantir sobre os itens de seu Fornecimento: Que todos os materiais, equipamentos, componentes e acessórios serão

novos, de alto grau de qualidade (inclusive os serviços) em conformidade com os padrões normativos internacionais aplicáveis e que entrarão em operação em plenas condições de funcionamento.

Cobertura, durante um ano a contar da data da emissão do CAD (Certificado de Aceitação Definitiva) sobre quaisquer defeitos provenientes de erros e/ou omissões, mesmo aqueles decorrentes de erros de concepção de projeto, matéria-prima, fabricação, inspeção, ensaios, embalagem, transportes, manuseios, montagem, comissionamento, treinamentos, etc., excluindo-se, todavia, danos ou defeitos decorrentes do desgaste de uso anormal e influências externas de terceiros não imputáveis à EMPRESA CONSTRUTORA.

Assistência técnica de boa qualidade, fornecimento de peças de reposição e tempo de resposta satisfatório, durante e após o período de garantia, por um período de, no mínimo, 07 (sete) anos.

Fornecimento de qualquer peça ou parte de equipamento e/ou componente do sistema que vier a apresentar defeito ou equipamentos adicionais compatíveis para expansões do sistema, deverão ser fornecidos no prazo máximo de 2(dois) meses, contados a partir do comunicado da INFRAERO

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18.1.19 OPERAÇÃO INICIAL ASSISTIDA

A CONTRATADA deverá indicar nestes TR´s que após a emissão do CAP, haverá um período de operação assistida de duração em dias corridos conforme previsto nas PSQ´S, nas ETE´S e nos ORÇ`S, com pessoal devidamente habilitado para assessorar a equipe operacional da INFRAERO, período em que será assistido e supervisionado pela EMPRESA CONSTRUTORA, não excluindo, entretanto, o estabelecido no item garantias.

18.1.20 PEÇAS SOBRESSALENTES

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que no escopo a ser licitado existirão 2 conjuntos de peças sobressalentes:

Peças sobressalentes que a INFRAERO comprará neste escopo de fornecimento, conforme item correspondente das PSQ´S.

Lista de peças para futura Manutenção.

Deverá ser solicitado no corpo do Edital de Licitação das obras e serviços que a EMPRESA LICITANTE deverá apresentar também, juntamente com a sua Proposta Técnico-Comercial, uma lista de peças sobressalentes, ferramentas e acessórios, com quantidades recomendadas com base no MTBF de cada equipamento e respectivos preços, para o atendimento das necessidades de manutenção por um período de 2 (dois) anos de funcionamento ininterrupto do sistema após o tempo de garantia. Na relação dos sobressalentes deverão constar os preços unitários de cada item, as especificações técnicas, nome do fabricante, sua codificação comercial, a composição dos respectivos preços unitários que formam um conjunto (‘TOOL KIT’ por exemplo). A INFRAERO poderá ou não adquirir total ou parcialmente as quantidades recomendadas. Portanto, o preço total destas peças sobressalentes não deverá fazer parte do preço global da sua Proposta.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá assumir um compromisso de garantir o fornecimento de peças sobressalentes por um período mínimo de 7(sete) anos contados a partir da instalação.

18.1.21 INFRAESTRUTURA

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que todo o fornecimento e serviços de infra-estrutura necessária para a implantação de todos os sistemas estão incluídos no escopo de fornecimento da EMPRESA CONSTRUTORA.

As instalações de infra-estrutura deverão propiciar, de forma rígida e integrada, todas as facilidades para instalação dos cabos e dos respectivos equipamentos deste sistema e atender os seguintes itens: A infra-estrutura será composta por perfilados, eletrodutos, caixas de

passagem em alumínio e metálicas galvanizadas a fogo por imersão para embutir e

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aparentes, aplicados com os respectivos acessórios padronizados e necessários à perfeita montagem mecânica entre os elementos, como curvas, derivações, buchas, reduções, junções, suportes, etc.

O conjunto de infra-estrutura será instalado em todos os locais onde existirão cabos do sistema, cujas peças serão instaladas nos shaft’s, nos entreforros, piso falso, aparentes e embutidos, de acordo o local da referida instalação e do respectivo acabamento. Deverão ser fornecidas e instaladas: uma rede de sinais; uma rede de aterramento e uma rede de energia para a completa instalação do escopo do sistema oferecido.

Todas as partes metálicas da infra-estrutura deverão ser aterradas à malha de terra geral do Aeroporto através de cordoalha de cobre nu.

Como cabo de energia deverá ser utilizado o cabo sintenax, com condutor formado de fios de cobre eletrolítico e isolação em dupla camada de composto termoplástico de PVC, do tipo tripolar, isolação de 06/1 KV, temperatura do condutor de 70ºC, com bitola do condutor não inferior a 2,5 mm².

Como cabo de aterramento deverá ser utilizado uma cordoalha de cobre nu, de têmpera meio dura, de bitola 6 mm², cuja função será equipotencializar toda a rede. Juntamente com esta cordoalha deverão ser fornecidos os conectores, tipo castanha, e os terminais, tipo compressão à endentação, para realizar a conexões com os pontos de terra presentes nos quadros de energia nos ambiente de instalação dos equipamentos do sistema.

18.1.22 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO INICIAL

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que a EMPRESA CONSTRUTORA deverá gerenciar, planejar e executar, as manutenções: preventiva, corretiva e preditiva dos itens e pelo período estipulado nas PSQ´s, ao preço estipulado nos ORÇ, a contar da emissão do CAP. Deverão ser incluídos neste item todos os custos necessários à execução de cada serviço como, por exemplo: a mão de obra, peças de reposição, instrumental, materiais necessários ao desempenho pleno do sistema. Este serviço deverá ser executado: Durante o horário comercial da INFRAERO: por uma equipe mínima da

EMPRESA CONSTRUTORA, dedicada exclusivamente e locada no Aeroporto, formada por 2 engenheiros e 4 técnicos de manutenção especialistas nos sistemas instalados que deverão responder imediatamente às solicitações da INFRAERO e reparar todos os problemas em no máximo 2(duas) horas, contadas a partir da hora da chamada da INFRAERO.

Nos demais horários, até 24 h/dia, durante 7 dias por semana: o atendimento e providências dos técnicos da EMPRESA CONSTRUTORA às chamadas da INFRAERO por telefone deverão ser imediatos, sendo que a critério da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, os técnicos da EMPRESA CONSTRUTORA deverão

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se deslocar até o Aeroporto em no máximo 1 hora e reparar o defeito em no máximo 3 horas, contadas a partir da hora da chamada da INFRAERO.

Caso a EMPRESA CONSTRUTORA deixe de tomar as providências necessárias à correção dos problemas ou reposição de equipamentos, componentes, acessórios etc., dentro do prazo estabelecido, a INFRAERO poderá, a seu critério substituir / corrigir tais itens do fornecimento, debitando-se os custos totais dos valores dos serviços contratados junto à EMPRESA CONSTRUTORA. Entretanto, permanecerá a EMPRESA CONSTRUTORA como responsável para todos os fins, pelo perfeito desempenho do sistema, equipamentos e componentes, não se alterando ou diminuindo a responsabilidade e garantia geral pelo Fornecimento.

18.1.23 PROJETO DE COMO CONSTRUÍDO “AS BUILTS”

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que após o Comissionamento e antes da emissão do CAD – Certificado de Aceitação Definitiva, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá finalizar a elaboração, aprovação e entrega a INFRAERO de um Projeto Completo do “Como Construído” de todo o Escopo de Fornecimento. Estes projetos deverão ser elaborados ao longo de toda a execução dos serviços / instalações e durante o comissionamento, caracterizando as modificações do PE que foram necessárias para a execução total da obra e instalações em campo, devido a interferências, eventos supervenientes, etc.

18.1.24 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA CONTRATUAL

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s, que: Todos os documentos deverão ser produzidos com o uso de programas de

informática e gravados em meio magnético, de modo tal que seja possível sua leitura e modificação através dos programas de informática da INFRAERO.

Para a edição de textos o programa padrão é o “Word 2000”, da Microsoft (para ambiente “Windows”, da Microsoft) ou WRITER, da BROffice.

Para a edição de planilhas o programa padrão é o “Excel 2000”, da Microsoft (para ambiente “Windows”, da Microsoft) ou CALC, da BROffice.

Para a produção de desenhos (CAD) os programas-padrão são o “Microstation v7 à v8-2004” ou “Autocad 2000 a 2008”. Independentemente do sistema utilizado para execução dos desenhos, deverão ser fornecidos os arquivos eletrônicos nas versões “dwg” e/ou “dgn”, além dos arquivos de plotagem. Para os documentos produzidos em dwg deverá ser indicado, em cada desenho, as configurações adotados (penas, textos, etc).

Para a produção de orçamentos de obras e serviços de engenharia, o programa padrão é o “Volare 8.0”, da Pini Sistemas (para ambiente “Windows”, da Microsoft).

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Para o planejamento de atividades, o programa padrão é o “MS-Project 98”, da Microsoft (para ambiente “Windows”, da Microsoft).

A EMPRESA CONSTRUTORA será responsável pela execução de todos os serviços técnicos profissionais especializados listados nas PSQ`S.

A codificação de documentos técnicos de engenharia deverá ser feita de acordo com o MAGES – Manual de Gestão de Engenharia, cujo texto encontra-se referente à codificação encontra-se a seguir:

I - DA FINALIDADE O presente Manual estabelece sistema de classificação de documentos de planejamento e projetos de engenharia, para fins de controle e arquivo, com base em codificação que permitirá posterior microfilmagem e processamento através do computador. Por este motivo, recomenda-se a cuidadosa classificação dos documentos, consultando-se, em caso de dúvidas, a Superintendência de Empreendimentos de Engenharia (DEEP), responsável pelo controle final e arquivo da documentação. II - DA CODIFICAÇÃO O sistema de classificação obedecerá à codificação compreendendo dígitos alfabéticos e numéricos, relativos aos seguintes grupos identificadores: 1º GRUPO - Relativo à localização da obra, compreendendo os seguintes subgrupos:

§ a) Sítio da Obra, composto por 2 letras indicativas da dependência da INFRAERO, conforme Anexo II, do subgrupo seguinte por um ponto (.).

§ b) Área do Sítio, composto por 2 dígitos numéricos, conforme Anexo III, separado do grupo seguinte por uma barra (/); não havendo discriminação específica desse sítio, serão utilizados os dígitos zero - zero (00).

2º GRUPO - Relativo às funções e atividades técnicas, compreendendo os seguintes subgrupos:

§ Especialidade/subespecialidade, composto por 3 dígitos numéricos, conforme Anexo IV, separado do subgrupo seguinte por um ponto (.); havendo mais de uma especialidade serão utilizados os dígitos 000 (GERAL).

§ Tipo/especificação do documento, composto por 2 dígitos numéricos, conforme Anexo V, separado do grupo seguinte por uma barra (/); não havendo discriminação específica desse documento serão utilizados os dígitos zero - zero (00).

3º GRUPO - Relativo ao número seqüencial de registro do documento, específico a cada dependência, não renovada anualmente, composta por 5 dígitos numéricos, iniciados em 00001, separados do grupo seguinte por uma barra (/). 4º GRUPO - Relativo às revisões sofridas pelo documento, composto por 2 dígitos numéricos, a partir de 01 a edição inicial receberá os dígitos zero - zero (00).

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Os códigos que deverão ser usados e as opções existentes encontram-se detalhadas e especificadas no MAGES CÁP-08 - Documentação técnica FÓRMULA DE CODIFICAÇÃO:

18.1.25 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO

DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

A CONTRATADA deverá solicitar através destes TR´s, que a EMPRESA CONSTRUTORA atenda aos seguintes requisitos: Todos os documentos técnicos a serem elaborados, tais como os anteprojetos,

estudos, Memórias de Cálculo, Planilhas de Serviços e Materiais, relatórios, desenhos gerais, Especificações Técnicas, na emissão preliminar ou final, deverão ser submetidos à aprovação da INFRAERO.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá encaminhar os documentos para aprovação em 02 (vias) vias impressas em plotter jato de tinta, para os desenhos e no caso da documentação em textos, formato A4, devidamente impressos e encadernados, também em 03 (três) vias. Estes documentos também deverão ser encaminhados em mídia magnética em formato padrão a ser acordado com a FISCALIZAÇÃO.

Estes documentos deverão apresentar carimbos, padrões e formatos de acordo com o MAGES, Capítulo 9 e a Norma Interna 21.02 da INFRAERO.

A INFRAERO devolverá uma das vias enquadrada em uma das seguintes hipóteses:

APROVADO. APROVADO COM RESTRIÇÕES. REPROVADO.

18.1.25.1 DOCUMENTO “APROVADO COM RESTRIÇÕES”

Documento considerado “Não liberado para fabricação, instalação ou uso”, contendo as modificações a serem introduzidas. Neste caso, a empresa construtora, após proceder às correções solicitadas, deverá reencaminhar a documentação para nova apreciação da INFRAERO, conforme estabelecido no subitem anterior.

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18.1.25.2 DOCUMENTO “REPROVADO”

Documento considerado “Não aprovado”, devendo a empresa construtora reapresentar a documentação, para nova apreciação da INFRAERO, conforme estabelecido no subitem anterior.

18.1.26 PRAZOS NA TRAMITAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

A entrega da documentação técnica deverá ser baseada em um cronograma de entrega, apresentado pela EMITENTE e aprovado previamente pela INFRAERO. Os prazos para análise, aprovação e correções, contados a partir da data do protocolo na INFRAERO, serão: Análise e emissão de parecer pela INFRAERO: 10(dez) dias úteis em geral,

exceto para os conjuntos completos dos PE`S que serão de 20 (vinte) dias úteis.

Documento “Aprovado com Restrições”: a EMPRESA CONSTRUTORA terá 10(dez) dias úteis em geral para apresentar a documentação com as alterações solicitadas pela INFRAERO, exceto para os conjuntos completos dos PE`S que serão de 20 (vinte) dias.

Documento “Reprovado”: a EMPRESA CONSTRUTORA terá 10 (dez) dias úteis ( 20 dias para os PE completos) para apresentar o novo documento para apreciação e aprovação da INFRAERO.

Caso a EMPRESA CONSTRUTORA não concordar com as alterações solicitadas pela INFRAERO, a re-emissão do documento deverá ser acompanhada de um Relatório Justificativo, com embasamento técnico e/ou legal, considerando, portanto, o documento “Liberado para Execução”, desde que aceito pela INFRAERO.

18.1.27 EMISSÃO DA DOCUMENTAÇÃO

A emissão inicial do documento deverá ser considerada como revisão 0 (zero). Quaisquer outras alterações oriundas de comentários INFRAERO e/ou erros, omissões ou acréscimos de informações, serão motivos para uma nova revisão. As revisões serão identificadas numericamente, devendo as mesmas ser assinaladas através de um envoltório, com a indicação do número de revisão. A cada nova revisão, os envoltórios da revisão anterior deverão ser eliminados, afim de não prejudicar a compreensão do projeto. O campo da revisão deverá conter um breve descritivo das modificações efetuadas e/ou referência do documento INFRAERO que apresenta os comentários. O documento emitido pela EMPRESA CONSTRUTORA não deverá conter nenhuma nota / observação de reserva ou propriedade / exclusividade do projeto, bem como, qualquer outro timbre / logomarca que não aqueles especificamente permitidos pela INFRAERO. Toda documentação emitida pela EMPRESA CONSTRUTORA deverá conter, no final de cada página, os dizeres: “PROPRIEDADE DA INFRAERO”, e não deverá fazer qualquer referência à EMPRESA CONSTRUTORA.

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Toda e qualquer documentação apresentada para análise deverá conter, obrigatoriamente, o carimbo da INFRAERO com seu preenchimento dentro das normas previstas. Caso a documentação apresentada não esteja nas condições acima especificadas, a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO devolverá a mesma sem realizar a análise, devendo a EMPRESA CONSTRUTORA reapresentá-la obedecendo ao subitem anterior.

18.1.28 ESCOPO DOS SERVIÇOS A CARGO DA EMPRESA CONSTRUTORA

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que a EMPRESA CONSTRUTORA será responsável por: Mobilizar e desmobilizar mão-de-obra e equipamentos para a prestação de

todos os serviços listados na Planilha de Serviços e Quantidades da licitação.

Realizar todos os serviços técnicos profissionais especializados listados na Planilha de Serviços e Quantidades da licitação.

Executar, com o emprego de mão-de-obra apropriada, fornecendo material adequado e utilizando os equipamentos mais indicados, todos os serviços listados na Planilha de Serviços e Quantidades da licitação, em conformidade com o Projeto Executivo.

Os preços unitários da EMPRESA CONSTRUTORA deverão corresponder a serviços prontos, considerando incluídas todas e quaisquer despesas diretas e indiretas sobre eles incidentes, entre as quais: Emprego de mão-de-obra apropriada, especializada ou não.

Transporte de pessoal.

Impostos e encargos sociais trabalhistas em geral.

18.1.29 ATRIBUIÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: À FISCALIZAÇÃO caberá emitir as Ordens de Serviço à EMPRESA CONSTRUTORA, para execução dos serviços indicados na licitação. As Ordens de Serviço indicarão: Os tipos de serviços autorizados.

Os setores físicos em que se situam.

A data de início, os horários e o prazo de execução dos serviços.

O preço global a ser pago, mediante estimativa ou, sempre que possível planilha de preços unitários.

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O Cronograma Financeiro das medições correspondentes.

As Ordens de Serviço serão emitidas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias consecutivos da data de início. A FISCALIZAÇÃO terá, também, as atribuições de: Representar a INFRAERO junto aos representantes da EMPRESA

CONSTRUTORA no trato dos assuntos pertinentes à execução dos serviços objeto do Contrato.

Analisar e aprovar a programação trimestral de atividades elaborada mensalmente pela EMPRESA CONSTRUTORA.

Acompanhar, analisar e aprovar o “Como Construído” e demais elementos técnicos elaborados sob a responsabilidade da EMPRESA CONSTRUTORA.

Acompanhar, permanente e ininterruptamente, a execução de todos os serviços, supervisionando e fiscalizando os trabalhos da EMPRESA CONSTRUTORA, de forma a assegurar que esta cumpra o que estabelece o Contrato, e os demais documentos integrantes deste, especialmente os desenhos e especificações.

Dirimir as dúvidas da EMPRESA CONSTRUTORA que porventura surjam durante a execução dos serviços, com relação a qualquer aspecto ligado ao objeto do Contrato.

Acompanhar a EMPRESA CONSTRUTORA na medição dos serviços executados e aceitos, analisando e aprovando os Boletins de Medição que estejam corretos e autorizando a EMPRESA CONSTRUTORA a apresentar as faturas correspondentes para pagamento.

Aceitar, para fins de pagamento, os serviços bem executados e rejeitar serviços que não estejam de acordo com o projeto, exigindo da EMPRESA CONSTRUTORA a substituição ou refazimento daquilo que for rejeitado.

Conferir e atestar a exatidão das faturas correspondentes às medições de serviços executados, encaminhando-as para pagamento.

Analisar novos preços unitários propostos pela EMPRESA CONSTRUTORA A, quando necessários, emitindo parecer para aprovação pela INFRAERO.

Determinar o afastamento de pessoal da EMPRESA CONSTRUTORA mobilizado para a execução dos serviços, em caso de conduta imprópria, a seu exclusivo critério.

18.1.30 LIGAÇÕES ENTRE EMPRESA CONSTRUTORA E FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: A PROJETISTA deverá fornecer todas as informações de interesse para execução dos serviços que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário conhecer ou analisar.

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Em todas as ocasiões em que for requisitada, a EMPRESA CONSTRUTORA, através de seu representante, deverá apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO nos escritórios desta ou no local das obras, de modo que nenhuma operação possa ser retardada ou suspensa devido à sua ausência. Cabe à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à EMPRESA CONSTRUTORA os ônus ocasionados pelo não-atendimento da convocação. A FISCALIZAÇÃO terá, a qualquer tempo, livre acesso a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. Procedimentos operacionais referentes à troca de informações técnicas e demais assuntos de interesse de ambas as partes deverão ser objeto de acordo entre as partes.

18.1.31 DIVERGÊNCIAS ENTRE DOCUMENTOS DO PROJETO DE

ENGENHARIA

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos do Projeto de Engenharia, fica estabelecido, salvo orientação em contrário da FISCALIZAÇÃO, que: Em caso de divergência entre as especificações de serviços e os desenhos do

projeto, prevalecerão sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre os desenhos de escala diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala (por exemplo: prevalecerá o desenho em escala 1:5 sobre o desenho em escala de 1:100).

Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre as mais recentes.

18.1.32 LICENÇAS E FRANQUIAS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: É a EMPRESA CONSTRUTORA A obrigada a obter as licenças e franquias

necessárias a execução dos serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes às obras e à Segurança Pública.

A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o item precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos governamentais, nas esferas federal, estadual e municipal, inclusive o Corpo de Bombeiros.

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É a EMPRESA CONSTRUTORA obrigada ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento das multas que sejam porventura impostas pelas autoridades, em razão do descumprimento das leis, regulamentos e posturas.

18.1.33 PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: A EMPRESA CONSTRUTORA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO, a programação dos serviços, expressa através de cronograma de atividades com vinculação de precedências (tipo "Critical Path Method" -- CPM), com informações físicas e financeiras.

18.1.34 PRESERVAÇÃO DE PROPRIEDADES ALHEIAS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: A EMPRESA CONSTRUTORA deverá tomar cuidado na execução dos

serviços, para evitar prejuízos, danos ou perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras propriedades de qualquer natureza.

A EMPRESA CONSTRUTORA será responsável por qualquer prejuízo, dano ou perda a propriedades que resulte de suas operações.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida, de maneira a readquirir condição tão boa quanto à anterior. A EMPRESA CONSTRUTORA executará reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela EMPRESA CONSTRUTORA, a INFRAERO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto seja executado por terceiros, caso em que as despesas daí advindas serão deduzidas dos pagamentos devidos à EMPRESA CONSTRUTORA.

EMPRESA CONSTRUTORA deve tomar o devido cuidado em localizar quaisquer construções, obras ou benfeitorias que possam afetar suas operações, quer constem ou não nos desenhos do Projeto de Engenharia fornecido na licitação.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá fazer previsão de seguros para garantia dos bens que possam ser afetados pelos serviços que vier a realizar.

A responsabilidade da EMPRESA CONSTRUTORA estende-se às ações praticadas por suas Empresas subcontratadas na execução de qualquer serviço.

18.1.35 COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATADOS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local dos serviços a cargo da EMPRESA CONSTRUTORA, que,

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nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a não provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles. Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes aos ocupados pela EMPRESA CONSTRUTORA, esta será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado nas atividades daquelas. Estes trabalhos serão comunicados pela FISCALIZAÇÃO à EMPRESA CONSTRUTORA em tempo útil, para que esta possa considerá-los no planejamento de suas ações.

18.1.36 INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: Caberá à EMPRESA CONSTRUTORA a responsabilidade pela construção,

operação, manutenção e limpeza do Canteiro de Obras aos serviços, bem como a segurança patrimonial dessas instalações e organização e manutenção do correspondente esquema de prevenção e combate a incêndios.

As instalações da EMPRESA CONSTRUTORA, relativas ao Canteiro de Obras e acampamento, ocuparão a área indicada pela FISCALIZAÇÃO.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá iniciar a instalação do Canteiro de Obras imediatamente após a emissão da Ordem de Serviço correspondente, estando este prazo incluído no prazo total do Contrato.

O Canteiro de Obras da EMPRESA CONSTRUTORA e as áreas de trabalho deverão ser construídos a partir dos projetos preparados pela CONTRATADA.

As instalações do Canteiro de Obras deverão ser construídas de forma a se obter edificações de bom aspecto e deverão conter somente as edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos.

Os despejos das pias e dos sanitários serão lançados no sistema de esgotos existente no local. Caso inexistente tal sistema, deverão ser instaladas fossas sépticas, adequadamente dimensionadas, com efluentes escoando para local adequado, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A água para as edificações do Canteiro de Obras será suprida a partir da rede local existente, se possível, ou então por meio de carros pipa, às expensas da EMPRESA CONSTRUTORA.

A energia elétrica e o telefone serão obtidos a partir das redes das concessionárias locais, cabendo à EMPRESA CONSTRUTORA todo o ônus decorrente das instalações e ligações necessárias.

A organização e gestão das cantinas, ou refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da EMPRESA CONSTRUTORA.

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A EMPRESA CONSTRUTORA será responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Estará obrigada a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve caberá à EMPRESA CONSTRUTORA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.

A EMPRESA CONSTRUTORA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistenciais, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidos aos empregados acidentados no canteiro.

A EMPRESA CONSTRUTORA está obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO.

Constituem-se encargos da EMPRESA CONSTRUTORA as despesas de suprimento de água, telefonia e eletricidade ao Canteiro de Obras da EMPRESA CONSTRUTORA.

18.1.37 ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: O armazenamento dos materiais fornecidos pela EMPRESA CONSTRUTORA,

assim como seu controle e guarda, será de sua responsabilidade exclusiva.

Todos os equipamentos a serem instalados, assim como os materiais adquiridos serão armazenados pela EMPRESA CONSTRUTORA em seu almoxarifado geral, cabendo a mesma prestar os seguintes serviços: descarga, recebimento, vistoria, registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de montagem, estando estes custos incluídos nos respectivos preços unitários.

No caso de serem adquiridos pela INFRAERO algum equipamento, fica a EMPRESA CONSTRUTORA obrigada aos mesmos procedimentos acima estabelecidos para os equipamentos e materiais por ela adquiridos, devendo os custos respectivos decorrentes do armazenamento ser Objeto de Negociação.

18.1.38 CONTROLE TECNOLÓGICO E GEOMÉTRICO

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: Todos os ensaios, testes e provas do controle tecnológico, aos quais devam

ser submetidos os materiais empregados nos serviços, quer no campo, quer em laboratório, serão realizados pela EMPRESA CONSTRUTORA, às suas expensas, acompanhados pela FISCALIZAÇÃO, que aprovará ou não os resultados.

Serão obedecidas as normas brasileiras e, na falta dessas, e a critério da FISCALIZAÇÃO, serão adotadas outras normas pertinentes.

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Caberá à EMPRESA CONSTRUTORA, sem ônus para a INFRAERO, a execução de todos os serviços topográficos auxiliares para locação, marcação e controle geométrico de todos os serviços.

Os serviços topográficos auxiliares serão acompanhados pela FISCALIZAÇÃO, à qual compete sua aprovação e aceitação.

18.1.39 ENSAIOS E INSPEÇÃO EM FÁBRICA DE EQUIPAMENTOS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: Todos os exames e ensaios de rotina dos equipamentos nas fábricas deverão

correr por conta da EMPRESA CONSTRUTORA, devendo ser previamente informada a FISCALIZAÇÃO, que poderá presenciá-los e analisar os seus resultados, quer seja no local da instalação ou nas dependências dos respectivos fabricantes.

Os ensaios executados em outras instituições, quando comprovadamente necessários, correrão por conta da EMPRESA CONSTRUTORA.

A FISCALIZAÇÃO poderá rejeitar qualquer equipamento, ou seus componentes, que não satisfaça as especificações.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO, quando do Teste de Recebimento em Fábrica, um relatório completo de todos os ensaios realizados durante a fabricação do equipamento.

Os testes de recebimento dos equipamentos deverão atender às exigências das Especificações e Normas. Quando aprovados pela FISCALIZAÇÃO, estarão os equipamentos liberados para embarque no local de origem.

As despesas decorrentes da rejeição de equipamentos, ou de seus componentes, pela FISCALIZAÇÃO, correrão inteiramente por conta da EMPRESA CONSTRUTORA, a qual será responsável pelos atrasos daí decorrentes.

18.1.40 GARANTIA DE QUALIDADE

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: A EMPRESA CONSTRUTORA deverá garantir que a mão-de-obra empregada

na execução dos serviços de fabricação e na instalação dos equipamentos e dos sistemas será de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo resultado, acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de fabricação compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada caso.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá garantir que serão prontamente reparados e substituídos, à sua própria custa, todos os serviços e equipamentos ou componentes de sistemas que acusarem defeitos ou quaisquer anormalidades no funcionamento, durante o período de garantia.

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Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de defeitos apresentados pelos serviços, equipamentos e componentes de sistemas fornecidos, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da EMPRESA CONSTRUTORA.

Todos os equipamentos e componentes de sistemas adquiridos e instalados pela EMPRESA CONSTRUTORA, ou por suas EMPRESAS subcontratadas, terão, obrigatoriamente, um período de garantia dos fabricantes, sendo a EMPRESA CONSTRUTORA co-responsável pelo cumprimento dessa garantia.

A EMPRESA CONSTRUTORA deve zelar pelas garantias dos fornecedores e quando for o caso, após aceitação do equipamento ou componente dos sistemas, encaminhar à INFRAERO os respectivos certificados.

18.1.41 DIÁRIO DE OBRAS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: O Diário de Obras é o livro, fornecido pela EMPRESA CONSTRUTORA, que deve ser mantido, permanentemente, em seu escritório de campo e onde serão anotadas, diariamente: As informações do andamento das obras e serviços.

As ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO.

Observações e comunicações da EMPRESA CONSTRUTORA.

As folhas do Diário serão numeradas seguidamente e deverão conter os nomes da EMPRESA CONSTRUTORA e da INFRAERO, o número do Contrato, o número do Diário e a data das anotações, e deverão ser rubricadas diariamente pela EMPRESA CONSTRUTORA e pela FISCALIZAÇÃO. O Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas, ficando a 1ª via em poder da EMPRESA CONSTRUTORA, a 2ª via com a FISCALIZAÇÃO. A 3ª via, que não será picotada, permanecerá no Diário. Serão empregadas folhas de papel-carbono, fornecidas pela EMPRESA CONSTRUTORA, para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas. A substituição do Diário totalmente preenchido deve ser rotineira, procedida pela EMPRESA CONSTRUTORA, às suas expensas e sob sua responsabilidade, cabendo à mesma sua guarda e conservação até sua entrega à FISCALIZAÇÃO. 18.1.42 NOVOS SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR que: Caberá à EMPRESA CONSTRUTORA apresentar proposta de preço para os

novos serviços, anexando sua planilha de composição analítica.

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A FISCALIZAÇÃO analisará, em até 30 (trinta) dias, a proposta, após o que encaminhará para análise e aprovação da INFRAERO, se considerada aceitável, ou apresentará contraproposta à EMPRESA CONSTRUTORA, se considerada inaceitável.

O INFRAERO, em até 30 (trinta) dias após o recebimento do parecer da FISCALIZAÇÃO, se manifestará quanto à sua aprovação ou não.

Nenhum serviço novo deverá ser executado sem o prévio ajuste de preço.

18.1.43 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA deverá indicar através desse TR as rotinas de medição, os critérios de quantificação e o padrão do boletim, conforme a seguir:

18.1.43.1 ROTINA DE MEDIÇÃO

O período de medição dos serviços será o seguinte: Em caso de medições mensais: do dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de

competência da medição.

Em caso de medições não-mensais: de tal forma que no dia 25 de cada mês encerre-se um período.

O Boletim de Medição deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO, para verificação e aceitação preliminar, no primeiro dia útil depois de encerrado o período de medição. A FISCALIZAÇÃO, no prazo de dois dias úteis, a partir da data de apresentação do Boletim de Medição, verificará e informará à EMPRESA CONSTRUTORA: A aceitação preliminar da medição; ou

As correções que deverão ser realizadas no Boletim de Medição, com as correspondentes justificativas.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá proceder às correções apontadas pela FISCALIZAÇÃO no Boletim de Medição, reapresentando-o juntamente com o documento de cobrança correspondente, de mesmo valor. Serão restituídos à EMPRESA CONSTRUTORA caso não incorporem as correções exigidas pela FISCALIZAÇÃO, o Boletim de Medição e os documentos de cobrança. A FISCALIZAÇÃO realizará, ao longo do período subsequente, a verificação definitiva do Boletim de Medição. Apenas os serviços aprovados pela FISCALIZAÇÃO poderão ser incluídos na medição. Se a FISCALIZAÇÃO recusar algum serviço, a EMPRESA CONSTRUTORA deverá refazê-lo às suas expensas.

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Não haverá medição para qualquer tarefa oriunda ou necessária para a execução das medições.

18.1.43.2 CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO DA MEDIÇÃO

A quantificação dos serviços estará, sempre, vinculada à documentação dos Projetos Executivos. Os critérios de quantificação para medição dos serviços serão os indicados no respectivo Memorial que acompanha a Planilha de Serviços e Quantidades da licitação.

18.1.43.3 PADRÃO DO BOLETIM DE MEDIÇÃO

O Boletim de Medição deverá conter, além das colunas da Planilha de Serviços e Quantidades, as seguintes colunas extras: Quantidade Acumulada Até a Medição Anterior; e

Preço Total Acumulado Até a Medição Anterior.

O Boletim de Medição deverá conter todos os serviços presentes na Planilha de Serviços e Quantidades, mesmo aqueles que não tenham quantidade medida no período. O Boletim de Medição deverá ser apresentado em formato A4 ou A3 e ter, em cada folha: Código do Contrato.

Aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Número da folha.

Período de referência da Medição.

A EMPRESA CONSTRUTORA deverá anexar ao Boletim de Medição as memórias de cálculo da quantificação, obrigatoriamente acompanhadas de cópias dos desenhos dos projetos executivos de engenharia com a indicação dos elementos executados. 18.1.44 DADOS OBRIGATÓRIOS NAS FATURAS

A CONTRATADA deverá indicar através destes TR´s que: A EMPRESA CONSTRUTORA deverá discriminar, em cada fatura, o valor dos serviços para cada benfeitoria, com o respectivo número de tombo patrimonial -- dado que será fornecido pela FISCALIZAÇÃO -- e, para cada benfeitoria, separadamente, quanto se refere a:

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Os Serviços Técnicos Profissionais Especializados (elaboração de projetos executivos, por exemplo) deverão ser indicados, nas faturas, globalmente, indistintamente das benfeitorias.

19. MANUAL DE COMISSIONAMENTO

19.1 MANUAL DE COMISSIONAMENTO

A CONTRATADA deverá elaborar este manual para permitir que a Comissão de Recebimento constate que todos os serviços contratados foram prestados com a qualidade especificada. Tomando como base este manual, a Comissão de Recebimento aceitará a emissão do CAD – Certificado de Aceitação Definitiva. Este documento deverá: Abranger, citar e itemizar, em planilhas Excel e Calc, todos e cada um dos

itens das PSQ´s.

Numerar da mesma forma que nas PSQ`S, cada teste a ser realizado, na 1ª coluna da planilha.

Descrever na 2ª coluna da planilha, o serviços a ser comissionado e sua referencias as ETE´s.

Prever duas colunas com espaços em branco para serem preenchidos durante o COMISSIONAMENTO; o primeiro espaço em branco será destinado à anotação dos resultados e no segundo espaço em branco serão anotados os comentários.