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- CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES DE PALMEIRAS EXÓTICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO. RANCISMAR FRANCISCO ALVES AGUIAR Engenheiro Agrônomo Orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio Rochelle Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de são Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Agronomia, Área de Concentração: Fitotecnia. p I R A e I e A B A Estado de são Paulo - Brasil dezembro - 1988

- CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES ... · especie Collinia elegans Lilbm. 10. Médias, desvio padrão das médias, intervalos de confiança e coeficientes de

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  • - CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES

    DE PALMEIRAS EXÓTICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO.

    F-RANCISMAR FRANCISCO ALVES AGUIAR

    Engenheiro Agrônomo

    Orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio Rochelle

    Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de são Paulo, para obtenção do titulo de Mestre em Agronomia, Área de Concentração: Fitotecnia.

    p I R A e I e A B A Estado de são Paulo - Brasil

    dezembro - 1988

  • Agui�r, Francismar Francisco Alves A282c Caracterização morfológica das principais

    espécies de palmeiras exóticas na cidade de são Paulo. Piracicaba, 1988.

    p. ilus.

    Diss. (Mestre) - ESALQ Bibliografia.

    1. Palmeira - Caracterização - são Paulo(Cidade) 2. Palmeira - Morfologia - são Paulo (Cidade) 3. Palmeira exótica - são Paulo (Cidade) I. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

    CDD 584.5

  • CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS PRINCIPAIS ESPtCIES

    DE PALMEIRAS EXÓTICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO.

    FRANCISMAR FRANCISCO--ALVES AGUIAR-

    Aprovada em: 28.03.1989

    Comissão Julgadora:

    Prof. Dr. Salim Simão

    Prof. Dr. Luiz Antonio Rochelle

    Prof. Dr. Walter Radmés Accorsi

    ESALQ/USP

    ESALQ/USP

    ESALQ/USP

    Prof.Dr. LU�ELLE

    Orientador

  • "Qualquer ciência, inclusive a Botânica, tem

    seu principio, mas não tem fim. E qualquer obra humana es-

    tá sujeita a erros e falhas."

    G. Bondar (1964).

  • DEDICATORIA

    Ao meu pai, Esaú;

    a minha mãe, Nanosa;

    a minha esposa, Lidia;

    aos meus fiLhos, Marcus Vinicius e Janaina;

    aos coLegas Engenheiros Agrônomos

    e Arquitetos Paisagistas;

    as Prefeituras Municipais;

    aos Viveiristas,

    dedico este trabaLho.

  • AGRADECIMENTOS

    Ao Prof. Dr. Luiz Antonio Rochelle, pela orientação e

    amizade.

    À Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da

    Universidade de são Paulo pela oportunidade

    para a realização do curso.

    oferecida

    Ao Instituto de Botânica da Secretaria do Meio Ambiente

    do Estado de são Paulo, pela autorização e apoio

    concedida.

    , a nos

    À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino

    Superior (CAPES) pela bolsa oferecida no transcorrer do

    curso.

    Ao Prof. Dr. Décio Barbim, Chefe do Departamento de Ma-

    temática e Estatística da ESALQ - USP, pelo planejamento

    e interpretação dos cálculos mensurados.

    À Pesquisadora Científica Mizué Kirizawa do Instituto de

    Botânica pela identificação das especies e pelas biblio-

    grafia.s.

    À Srª Carmen Sylvia Zocchio Fidalgo, Chefe da Seção de

    Ilustração Botânica, pelas ilustrações.

  • À Srª Silvana Vintecinco, bibliotecária do Instituto de

    Botânica, pela revisão bibliográfica desta disseratação.

    Às Senhoras Mary Ester Simões Silva e Jandeira Sebalho,

    do Setor de Fotografia do Instituto de Botânica, pela

    parte fotográfica no campo e no laboratório.

    À Pesquisadora Cientifica Sandra Farto Botelho Trufem,

    da Assistênica Técnica de Programação do Instituto de

    Botânica, pelas sugestões na leitura critica dos manus-

    critos.

    À Srª Ana Maria Fonseca De Lorenzi, pela datilografia do

    texto.

    Aos funcionários da Seção de Sementes e Melhoramento Ve-

    getal do Instituto de Botânica, Uiape Ferreira e Efigê-

    nio Damásio Silva, pela colaboração na coleta de

    rial botânico no campo.

    Aos Ten. Cel. Carlos José Schimit, Comandante do

    mate-

    Corpo

    de Bombeiros de são Paulo e Ten. Casa Grande, Comandante

    do Posto Campos Elisios, pela atenção e colaboração na

    coleta de dados e material botânico das espécies Roysto-

    nea regia no Instituto de Botânica e Roystonea oleracea

    na Praça Ramos de Azevedo.

    Ao Dr. Roberto Sazaki, Diretor da Divisão DEPAVE II e ao

    Sr. José Joaquim de Calasan, administrador do Parque, p~

    la autorização para coleta de material botânico no Par-

    que Ibirapuera, na cidade de são Paulo.

    Ao Dr. Hanna Gharib, Administrador Regional da sé, pela

    autorização para coleta de material botânico na

    Ramos de Azevedo, na cidade de são Paulo.

    Praça

  • Aos funcionários do Instituto Florestal, Pesquisador Ci-

    entifico Francisco José do Nascimento Kronka e o coletor

    de sementes Benedito Lopes da Silva, pela colaboração na·

    coleta de material botânico na Praça Ramos de Azevedo.

    Aos funcionários da Seção de Ornamentai.s, do Instituto

    de Botânica, pela colaboração e amizade.

    Ao Pesquisador Cientifico Eduardo Luis Martins Catharino,

    pela idéia e auxilio na elaboração da chave de identifi-

    cação das espécies abordadas.

    Ao colega Engenheiro Agrônomo Soey Kanashiro, pela parte

    de cálculos mensurados e computação dos dados.

    A todos que de alguma forma contribuiram para a realiza-

    ção deste trabalho, os meus agradecimentos.

  • SUMARIO

    LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SíMBOLOS ....... . AP~NDICES •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

    RESUMO •••••••••••••••••••• ,. •••••••••••••••••••••

    SUMMARY •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

    L

    2.

    3.

    INTRODUÇÃO

    REVISÃO DE

    MATERIAL E

    .................................... LITERATURA ••••••••••••••••••••••••

    , METODOS •••••••••••••••••••••••••••

    3.1. Material ..............•..............•..

    3.1.1. Espécies estudadas .............. .

    3.1.2. Características gerais das áreas

    Página

    x

    Xll

    XlV

    XVl

    XVlll

    XXl

    1

    4

    17

    17

    17

    onde foi realizado o trabalho .... 18

    3.1.2.1. Jardim Botânico ........ .

    3.1.2.2. Parque Ibirapuera ...... .

    3.1.2.3. Praça Ramos de Azevedo .. ,

    3.2. Metodos •••••••••••••••••••••••••••••••••

    3.2.1. Amostragem ••.......•...•...•..•..

    3.2.2. Procedimento de coleta de dados

    3.2.2.1. Altura Média da planta

    18

    19

    20

    20

    20

    21

    (m) ••••••••••••••••••••• 21

    3.2.2.2. Características do Estipe 21

    3.2.2.2.1. Altura Média

  • do Estipe .•..

    3.2.2.2.2. Diâmetro Médio

    do Estipe (m).

    3.2.2.2.3. Distância Mé-

    dia entre os

    Página

    21

    22

    Anéis (em) 22

    3.2.2.3. Caraeterlstieas do Palmi-

    to ..................... .

    3.2.2.3.1. Comprimento M~

    dio do Palmito

    ( em) •.••••••.

    3.2.2.3.2. Diâmetro Médio

    23

    23

    do Palmito(em) 23

    3.2.2.4. Caraeterlstieas das Folhas 23

    3.2.2.4.1. Diâmetro Médio

    da Copa (m) .•. 23

    3.2.2.4.2. Número Médio de

    Folhas por PIa!!

    ta (número).... 24

    3.2.2.4.3. Comprimento Mé-

    dio da Folha(m) 24

    3.2.2.4.4. Largura Média

    da Folha (m) .. 24

    3.2.2.4.5. Comprimento Mé-

    dio da Ráquis

    (m) 25

    3.2.2.4.6. Largura Média

    da Ráquis (em) 25

  • 3.2.2.4.7. Comprimento Mé-

    dio do Pec1010

    Página

    (em) ...•••.... 25

    3.2.2.4.8. Largura Média

    do Pee1010 (em) 25

    3.2.2.4.9. Comprimento Mé-

    dio da Bainha

    Foliar (em) ... 26

    3.2.2.4.10.Largura Média

    da Bainha (em) 26

    3.2.2.4.11.Número Médio de

    Fo11010s ou Se~

    mentos por Fo-

    lha (número) .. 26

    3.2.2.4.12.Comprimento Mé-

    dio do Fo11010

    ou Segmento

    (em) .......•.. 26

    3.2.2.4.13.Largura Média

    do Fo11010 ou

    Segmento (em) . 26

    3.2.2.4.14.Distâneia Média

    entre os F0110-

    los (em) 27

    3.2.2.5. Caraeter1stieas do Fruto. 27

    3.2.2.5.1. Diâmetro Médio

    dos Frutos (em) 27

    3.2.2.5.2. Comprimento Mé-

  • Página

    dio dos Frutos

    (cm) 27

    3.2.3. Documentação Fotográfica e Desenhos

    Originais do Material Estudado ••.• 27

    3.2.4. Chave de Identificação das Espécies

    Estudadas .••••.•••••.•••••...•..•• 28

    3.2.5. Cálculos dos Dados Mensurados •.•.. 28

    3.2.6. Sinópse dos caracteres das Espécies

    Estudadas •........................ 28

    4. RESULTADOS E DISCUSSAO .•....•..••.••.•..•..... 30

    4.1. Apresentação dos Resultados •.•..••.••.•.. 30

    4.1.1. Dados quantitativos .....•.••.•.... 30

    4.1.2. Dados qualitativos................ 43

    4.1.2.1. Ficha Fenológica das Onze

    Espécies Estudadas, mostr~

    da na Tabela 12 ••••..•... 43 ,

    4.1.2.2. Sinopse .....•.••.••..•..• 45

    4.1.2.3. Chave de Identificação das

    Espécies

    4.1.2.4. Documentação fotográfica e

    desenhos originais ilustr~

    47

    ti vo s .•..........•....... 51

    4.1.3. Discussão Complementar ..•...••.... 51

    5 • CONCLUSOES. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS •.••.•...•.......... 65

    APÊNDICES ...........................•....•.... 70

  • LISTA DE FIGURAS

    1. Chrysalidocarpus lutescens - a. Aspecto geral

    da planta; b. inflorescência; c. fruto .....•.

    2. Archontophoenix cunninghamiana - a. Aspecto ge

    ral da planta; b. inflorescência; c. fruto.

    3. Rhapis excelsa - a. Aspecto geral da planta;

    b. estipe com bainhas e fibras aderentes; c.

    inflorescência; d. folha; e. fruto. • ...•.....

    4. Phoenix canariensis - a. Aspecto geral da pl~

    ta; b. estipe; c. peciolo com fibras e espi-

    nhos; d. fruto .............................. .

    5. phoenix roebelenii - a. Aspecto geral da plan-

    ta; b. estipe; c. inflorescência; d. peciolo

    com fibras e espinhos; e. cacho com frutos e

    espata; f. fruto. . .......................... .

    6. Roystonea oleracea - a. Aspecto geral da plan-

    ta; b. ramo da inflorescência; c. espata in-

    terna; d. espata externa; e. corte transversal

    do peciolo; f. corte transversal da parte me-

    diana da folha; g. fruto •....................

    x

    Página

    52

    53

    54

    55

    56

    57

  • 7. Roystonea regia - a. Aspecto geral da planta;

    b. espata externa e interna; c. inflorescência;

    d. ramo da inflorescência; e. corte transver-

    sal do peciolo; f. corte transversal da parte

    mediana da folha; g. fruto ................. .

    8. Livistona chinensis - a. Aspecto geral da

    ~lanta; b. folha; c. inflorescência; d. cacho

    com frutos; e. fruto.

    9. Collinia elegans - a. Aspecto geral da plan-

    ta; b. folha e inflorescência; c. cacho com

    frutos; d. fruto ........................... .

    10. Sabal palmetto - a. Aspecto geral da planta;

    b. folha; c. ráquis; d. estipe; e. fruto; f.

    "" inflorescencia. . ........................... .

    11. 'Sabal minar - a. Aspecto geral da planta; b.

    caule subterrâneo; c. fruto. . .............. .

    xi

    Página

    58

    59

    60

    61

    62

  • LISTA DE TABELAS

    1. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variação da ,

    Xll

    Página

    especie ChrysaLidocarpus Lutescens Wendl. 31

    2. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variação da

    espéCie Archontophoenix cunninghamiana Wendl.

    & D rude. . ................................. .

    3. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variação da ,

    especie Rhapis exceLsa (T.H.R.) Henry ex

    Rehder.

    4. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variação da ,

    especie Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud.

    5. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da ,

    especie Phoenix roebeLenii Obrien ......... .

    6. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da

    32

    33

    34

    35

  • especie Roystonea oleracea (Jacq.) O.F. Cook.

    7. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da ,

    especie Roystonea regia (H.B.K.) O.F. Cook ..

    8. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da ,

    especie Livistona chinensis R. Br ........ .

    9. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da ,

    especie Collinia elegans Lilbm.

    10. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da

    espécie Sabal palmetto (Walter) Lodd. ex

    Schul tz . . ................................. .

    11. Médias, desvio padrão das médias, intervalos

    de confiança e coeficientes de variaçao da

    espécie Sabal minor Pers . ................. .

    ~2. Ficha fenológica das espécies estudadas .... ,

    13. Sinopse ................................... .

    Xll.:)..

    Página

    36

    37

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    40

    41

    44

    46

  • -LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SIMBOLOS

    abro = abril

    ago. = agosto

    cm = cent1.metro

    DAP = Diâmetro altura do peito DEPAVE = Departamento de parques e Áreas Verdes dez. = dezembro

    fev. = fevereiro

    Fig. = figura

    jan. = janeiro

    jul. = julho

    jun. = junho

    m = metro

    mar. = março

    novo = novembro

    out. = outubro

    PMSP = Prefeitura Municipal de são Paulo

    SP = são Paulo

    set. = setembro

    Tab. = tabela

    o = floração I = maturação

    xiv

  • xv

    i = floração e maturação

    > = maior < = menor

  • -APENDICES

    APÊNDICE 1. Fichas de coleta de dados de campo.

    APÊNDICE 2. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Chrysa~idocar-

    pus ~utescens Wendl . •..•....••..•

    APÊNDICE 3. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Archontophoenix

    cunninghamiana Wendl. & Drude . ...

    APÊNDICE 4. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Rhapis exce~sa

    (T.H.R.) Henry ex Rehder.

    APÊNDICE 5. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Phoenix cana-

    riensis Hort. ex Chabaud . ....... .

    APÊNDICE 6. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Phoenix roebe-

    ~enii Obrien.

    APÊNDICE 7. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Roystonea o~e-

    racea (Jacq.) O.F. Cook . ......... .

    XVl

    Página

    70

    75

    76

    77

    78

    79

    80

  • APÊNDICE 8. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Royatonea re-

    gia (H.B.K.) O.F. Cook . .•.........

    APÊNDICE 9. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie Liviatona chi-

    nensis R. Br. . .................. .

    APÊNDICE 10. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie CoLLinia eLe-

    gana Lilbm.

    APÊNDICE 11. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie SabaL paLmetto

    (Walter) Lodd. ex Schultz.

    APÊNDICE 12. Dados morfológicos médios coletados

    no campo da espécie SabaL minor

    Pe rs . . ........................... .

    APÊNDICE 13. Mapa do Jardim Botânico, vista ge-,

    ral da area. . .................... .

    APÊNDICE 14. Mapa do Parque Ibirapuera, vista g~ ,

    ral da area . •..•....•.............

    APÊNDICE 15. Fotografia da Praça Ramos de Azeve-

    do, vista geral da ~rea . ........•.

    APÊNDICE 16. Tipos de folhas: a. palmada; b. pi-

    nada.

    APÊNDICE 17. Tipos de paniculas e formas de fru-

    tos citados nesta dissertação.

    APÊNDICE 18. Convenções estabelecidas pelo au-

    to r . . ............................ .

    XVll

    P~gina

    81

    82

    83

    84

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    91

  • xyiii

    CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES

    DE PALMEIRAS EXÓTICAS NA CIDADE DE SÃO PAULO.

    RESUMO

    Autor: FRANCISMAR FRANCISCO ALVES AGUIAR

    Orientador: PROF. DR. LUIZ ANTONIO ROCHELLE

    Fora~ abordadas e caracterizadas através de

    estudo de seus caracteres morfológicos externos, ornamen-

    tais e fenológicos as seguintes espécies de palmeiras exó-

    ticas, dentre as mais frequentes em paisagismo na cidade

    de são Paulo:

    01. ChrysaLifocarpus Lutescens H. Wendland

    02. Archontophoenix cunnunghamiana Wendland et Drude

    03. Rhapis exceLsa (Thunberg) henry ex Rehder

    04. Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud.

    05. phoenix roebeLenii Obrien

    06. Roystonea oLeracea (Jacquin) O.F. Cook.

    07. Roystonea regia (H.B.K.) O.F. Cook

    08. Livistona chinensis (N.J. Jacquin) R. Brown

    09. CoLLinia eLegans Lilbm

    10. SabaL paLmetto (Walter) Lodd. ex Schultz

    11. SabaL minor Pers.

  • xix

    Os dados mensurados foram:

    01. Altura da Planta (m).

    02. Altura do Estipe (m).

    03. Diâmetro do Estipe (em).

    04. Distância entre Anéis (em).

    05. Comprimento do Palmito (em).

    06. Diâmetro' do Palmito (em).

    07. Diâmetro da Copa (m).

    08. Número de Folha por planta (número).

    09. Comprimento da Folha (m).

    10. Largura da Folha (m).

    11. Comprimento do Ráquis (m).

    12. Largura do Ráquis (em)

    13. Comprimento do peciolo (em).

    14. Largura do peciolo (em)

    15. Comprimento da Bainha Foliar (em).

    16. Largura da Bainha (em).

    17. Número de Segmentos por Folha (número).

    18. Comprimento do Segmento Foliar (em).

    19. Largura do Segmento (em).

    20. Distância entre Segmentos (em).

    21. Comprimento da Inflorescência (m).

    22. Comprimento da Espata (m).

    23. Diâmetro do Fruto (em).

    24. Comprimento do Fruto (em).

    Com os dados obtidos foram calculados média

    aritmética, desvio padrão da média, intervalo de confiança

    e coeficiente de variação.

    As espéCies foram ainda descritas quanto ao

    aspecto ornamental e ilustradas através de documentação fo-

  • xx

    tográfica e desenhos originais, mostrando, além do aspecto

    geral das plantas, detalhes peculiares de cada espécie. Ela

    borou-se uma chave de identificação de espécies com base

    nas caracteristicas morfológicas, e uma ficha com dados fe-

    nológicos. A pesquisa foi realizada no Jardim Botânico,

    Parque Ibirapuera e Praça Ramos de Azevedo, na cidade de

    são Paulo. Os dados de campo foram coletados em seis exem-

    plares de palmeiras de cada espécie estudada.

    Objetiva caracterizar morfologicamente cada

    espécie, visando uma contribuição à literatura e um melhor

    conhecimento das palmeiras cultivadas.

    Embora não tenha sido estudada a morfologia

    interna da flor, é provável que o uso conjunto dos

    tros adotados (dados quantitativos e qualitativos)

    A

    parame-

    possa

    auxiliar na caracterização e no reconhecimento das espécies

    no campo.

  • ,xxi

    _MORPHOLOGICAL CHARACTERIZATION OF THE MAIN EXOTIC PALM

    SPECIES IN THE CITY OF SÃO PAULO.

    Author: FRANCISMAR FRANCISCO ALVES AGUIAR

    Adviser: PROF. DR. LUIZ ANTONIO ROCHELLE

    gUMMARY

    Among the speeies of palms most frequently

    used for landseaping purposes in the eity of são Paulo, the

    following ones were studied in their externaI morphologieal,

    ornamental, and phenologieal eharaeteristies. The following

    data were taken:

    1. Plant height (m)

    2. Stipe height (m)

    3. Stipe diarneter (em)

    4. Distanee between rings (em)

    5. Palmetto length (em)

    6. Palmetto diarneter (em)

    7. Frond diameter (m)

    8. Number of leaves per plant (nr)

    9. Leaf length (m)

    10. Leaf diameter (m)

    11. Raehis lenght (m)

    12. Raehis breadth (em)

  • XXll

    13. Petiole length (em)

    14. Petiole breadth (em)

    15. Leaf sheath length (em)

    16. Leaf sheath breadth (em)

    17. Number of Begments per leaf (nr)

    18. Length of leaf segment (em)

    19. Breadth of leaf segment (em)

    20. Distance between segments (em)

    21. Length of inflorescence (m)

    22. Length of bract (m)

    23. Fruit diameter (em)

    24. Fruit length (em).

    With the data above obtained, arithmetie

    mean, mean standard deviation, eonfidence interval, and

    variation coeficient were calculated.

    The species were also deseribed in regard to

    their ornamental aspect, and illustrated through original

    photographs and line drawings as to show, basides the

    general plant aspect, details peculiar to each species. A

    key was prepared based on morphological characteristics for

    the identification of the species studied.

    The researeh was carried out at the são

    Paulo Botanical Garden, the Ibirapuera Municipal Park, and

    the Ramos de Azevedo Square, alI three loealities within

    the city of são Paulo. Field information was eollected

    from slx specimens of each and every paIm species studied.

    Through a morphological eharacterization of eaeh speeies

    studied, it was aimed at contributing to a better knowledge

    of the eultivated palms. In spite of having not studied

    the flower internaI morphology, it is very much probable

  • xxiii

    that the set of parameters presently adopted - including

    qualitative and quantitative data - will help both the

    characterization and the identification of the species in

    the field.

  • /

    1. I NTRODUÇAO

    As plantas ornamentais desempenham

    fundamental na paisagem tanto urbana, como rural.

    papel

    Além do aspecto estético por elas proporcio-

    nado, são também importantes amenizadoras do clima, impri-

    mindo ao ambiente onde se encontram, a sensação de calma e

    tranquilidade. Exercem ainda a sua verdadeira função natu-

    ral como renovadoras do ar atmosférico, através da fotos-

    síntese. Todos estes fatores juntos, contribuem para uma

    melhoria da qualidade de vida nos ambientes urbanos.

    Dentre as plantas mais utilizadas no paisa-

    gismo urbano de são Paulo, destacam-se as palmeiras, por

    suas características tipicamente associadas as regiões tro-

    picais.

    As palmeiras possuem alto valor ornamental e ~

    sao largamente utilizadas em ajardinamento e paisagismo.

    Além disso, destacam-se ainda pela importância "-

    economica,

    seja como fornecedoras de alimento para o homem como: pal-

    mito-doce, aça.i, coco-da-bahia, babaçu e "-

    tamara, ou como

    fornecedoras de produtos para indústria como: fibras,óleos,

    bebidas e ceras, ou mesmo como fonte de renda para vivei-

  • 2

    ristas. Também o caule e folhas de algumas ,

    especies -sao empregados em construções campestres e artesanatos como:

    chapéus, cestos, vassouras, tapetes, utensflios domésticos

    e arranjos florais.

    Embora o Brasil conte com um grande poten-

    cial de palmeiras nativas que poderiam ser utilizadas na . .

    ornamentação, atualmente, são mais difundidas as palmeiras

    exóticas. Isto deve-se ao fato dos primeiros viveiristas e

    paisagistas que se estabeleceram no Brasil serem europeus e

    por já conhecerem as plantas em seus pafses de origem, aqui

    passaram a multiplicá-las, em detrimento da potencialidade

    das espécies nativas.

    Apesar de sua larga difusão, são frequentes

    as dúvidas na identificação das espécies cultivadas.

    Dificilmente, os paisagistas ou mesmo vivei-

    ristas de plantas ornamentais sabem com segurança informar

    a seus clientes, quais as principais caracterfsticas morfo-

    lógicas e fenológicas das palmeiras com as quais trabalham.

    Isto tem dificultado a implantação de proje-

    tos paisagfsticos, ocasionando erros na execução do plane-

    jamento.

    Sendo assim, justifica-se a realização deste

    trabalho, que visa uma contribuição para o estudo da morfo-

    logia e fenologia e um melhor conhecimento das palmeiras

    ornamentais, podendo ser útil aos profissionais ligados as

    áreas de paisagismo, prefeituras, viveiristas como fonte de

    consulta para dissipar dúvidas quanto à identificação das ,

    especies no campo.

    Visando caracterizar diferentes especies de

    palmeiras exóticas desenvolveu-se a presente pesquisa, com

  • 3

    , onze especies dentre as mais utilizadas em parques e jar-

    dins na cidade de são Paulo, tendo como objetivo principal,

    evidenciar as características essenciais e peculiares de

    cada espécie estudada, sob o aspecto morfológico, ornamen-

    tal e fenológico.

  • 4

    2. REVISAO DE LITERATURA

    A palavra "palmeira" deriva do latim e sig-

    nifica IIpalma", designando principalmente uma das formas de

    folha desta planta, tipica das regiões tropicais e subtrop!

    cais.

    Pode-se conceituar "palmeiras" como todos os

    vegetais pertencentes à familia Palmae.

    Segundo JOLY (1976), "as palmeiras pertencem

    à ordem Principes, que contém uma única família, Palmae.

    Nesta família encontram-se representantes arbustivos e ar-

    bóreos especialmente (raros os casos de trepadeiras). Ti-

    picamente o caule é do tipo estipe não ramificado, com fo-

    lhas terminais, existindo também representantes acaules

    (com caule sUbterrâneo), com folhas que nascem ao nivel do

    chão (espécies de Diplothemium, Acanthococus entre outros).

    Folhas adultas são basicamente de dois tipos, palmadas ou

    penadas; peciolos longos, frequentemente com bainha invagi-

    nante e larga. Inflorescências paniculadas, axilares, pro-

    tegidas por uma ou mais brácteas grandes. Quando só há uma

    bráctea e esta é lenhosa, com a caracteristica forma de ca-

    noa, então é designada com o nome de "cimba".

  • 5

    Ainda de acordo com JOLY 91976), "as flores

    são pequenas, com perianto não vistoso, em duas ,

    series,

    trimero, unissexuais ou raramente hermafroditas. Quando

    unissexuais, geralmente na inflorescência, raro em plantas

    distintas (Phoenix). Flores masculinas com seis estames em

    geral. Flores femininas com ovário súpero, tricapelar,

    trilocular, com um óvulo em cada lóculo. Às vezes um ,

    so

    lóculo é fértil (Cocos). Fruto seco. Semente com anundan-

    te endosperma, em geral oleagiosa, às vezes com endosperma

    ruminado como nas conhecidas brejaúvas, carnaúbas e patis.

    Familia essencialmente tropical na sua distribuição, ocor-

    rendo em todo o mundo. o número de gêneros e , ,

    especies e

    aproximadamente 236 e 3.400, respectivamente".

    Conforme Takhtajan, 1980 e Cronquist, 1981

    citados por ALVES & DEMATTÊ (1987), as palmeiras atualmente

    são classificadas como se segue:

    REINO Vegetal

    DIVISÃO Magnoliophyta (=Angiospermae).

    CLASSE Liliopsida (= Monocotyledoneae).

    SUB-CLASSE Arecidae (= Espadiciflorae).

    SUPER-ORDEM Arecanae.

    ORDEM Arecales (= Principes).

    FAMÍLIA Arecaceae (= Palmae).

    SUB-FAMÍLIA Coryphoideae, Phoenicoideae, Borassoideae, Ca-

    rytoideae, Lepidocaryoideae, Arecoideae, Cocosoideae, Phy-

    telephantoideae e Nypoideae.

    BAILEY (1977) classificou as espécies com a

    seguinte nomenclatura:

    Archontophoenix cunninghamiana Wendl & Drude (Ptychospe~

    ma cunninghamiana Wendl. Loroma amethystina O.F. Cook.).

    CoLLinia eLegans Lilbm. (Chamaedorea eLegans Mart. Nean-

  • 6

    the beLLa O. F. Cook.);

    ChrysaLidocarpus Lutescens Wendl. (Areca Lutescens Bory);

    Livistona chinensis R. Br.;

    Phoenix canariensis Chabaud.;

    Phoenix Loureiri Kunth (P. roebeLenii O'Brien., P. humi-

    Lis varo Loureiri Becc.);

    Rhapis excelsa Henry (R. fLabeLLiformis Ait.);

    Roystonea oLeracea O. F. Cook (Oreodoxa oLeracea Mart.);

    Roystonea regia O. F. Cook (Oreodoxa regia HBK);

    SabaL minor Pers. (S. gLabra Sarg., S. Lousiana Bomhard);

    SabaL paLmetto Lodd.

    De acordo com SOUZA (1981), as mais signifi-

    cativas coleções de palmeiras, estão nos Jardins Botânicos

    do Rio de Janeiro, Singapura, Trindade, Cuba, Austrália,

    Java, Jamaica, Panamá e Ceilão.

    RIZZINI & MORS (1976), fazendo referências

    às palmeiras, comentaram: "é de notar-se, sendo esta a ter-

    ra das palmeiras, ou Pindorama, que prevalece o gosto pelas

    palmeiras alienigenas, tais corno Phoenix, ChrisaLidocarpus,

    Roystonea, SabaL, etc.".

    Conforme BONDAR (1939) "quase a totalidade

    de palmeiras que usamos na arborização urbana são exóticas

    e universalmente propagadas".

    A espécie CrysaLidocarpus lutescens ( areca-

    -bambú) encontra-se praticamente em quase todas as praças e

    jardins de são Paulo CHAVES (1967).

    CORRÊA (1974) verificou que as palmeiras

    -mais comuns nos Parques, Ruas e Jardins do Brasil sao as seguintes: Archontophoenix cunninghamiana Wendl & Drude;

    Livistona chinensis R. Br.; SabaL paLmetto Lodd.; Rhapis

  • 7

    excelsa (Thumb) Henry.; Chrysalidocarpus lutescens Wendl.;

    Roystonea regia Cook e Roystonea oleracea Cook.

    BLOSSFELD (1965) relaciona as palmeiras or-

    namentais mais cultivadas em são Paulo, dentre outras cita

    as esp~cies: Archontophoenix cunninghamiana Wendl.; Chamae-

    dorqa elegans Mart.; Chrysalidocarpus lutescens Wendl.;

    Livistona chinensis (Jacq.) B. R.; Roystonea oleracea

    (Jacq.) Cook.; Roystonea regia (H.B.K.) Cook.; Phoenix ca-

    mariensis Chab.; Phoenix roebelinii O'Brien e Rhapis ex-

    celsa Henry.

    Já SANTOS (1968) listou as plantas ornamen-

    tais mais cultivadas no pais tendo incluido entre outras as

    palmeiras Roystonea oleracea, Roystonea regia e Rhapis ex-

    celsa.

    Segundo SOUZA (1976), "são Paulo ~ o reposi-

    tório de maior número de palmeiras exóticas, fato que , e

    atribuido às correntes imigratórias dirigidas para este Es-

    tado" . , ,

    SOUZA (1977) considera que o numero de espe-

    cies exóticas cultivadas nos Parques e Jardins do Estado de

    são Paulo supera várias vezes o das esp~cies nativas.

    HOEHNE et alii (1941) e INSTITUTO DE BOTÂNI-

    CA DE SÃO PAULO (1980), no Index Seminum relacionam as pal-

    meiras da coleção do Jardim Botânico de são Paulo, dentre

    outras foram citadas as esp~cies: Archontophoenix cunnin-

    ghamiana H. Wendl & Drude; Chrysalidocarpus lutescens H.

    Wendl.; Livistona chinensis R. Br.; Phoenix canariensis

    Hort. ex Chabaud.; Roystonea oleracea O. F. Cook.; Roysto-

    nea regia O. F. Cook.; Chamaedorea elegans Mart. e Rhapis

    excelsa (Thunb.) Henry.

  • 8

    Conforme o trabalho CONHEÇA o verde (1988 )

    no Parque Ibirapuera em são Paulo constam dentre outras as

    seguintes espéCies da família Palmae: Archontophoenix cun-

    ninghamiana (H. Wendl.) H. Wendl. & Drude.; ChrysaLidocar-

    pus Lutescens H. Wendl.; Livistona chinensis (Jacq.) R.

    Brown ex Martius.; Phoenix canariensis Hort. ex Chabaud.;

    phoenix roebeLenii O'Brien.; Rhapis exceLsa (Thun) A. Henry

    ex Rehder.; Roystonea oLeracea (Jacq.) o. F. Cook.; Roysto-nea regia (H.B.K.) o. F. Cook.; SabaL paLmetto (Walt. Lodd ex Schult. et Schult. f.).

    De acordo com HOEHNE et alii (1941) as pal-

    meiras "em geral são plantas muito úteis ao homem tanto pe-

    lo seu valor ornamental, como comercial e industrial".

    De acordo com BONDAR (1964), o homem primi-

    tivo tomou conhecimento das palmeiras, devido às suas múl-

    tiplas utilidades. Cita ainda, que as palmeiras oferecem

    um manancial inesgotável no que se refere à ornamentação.

    Seus atrativos, segundo o autor, residem na estética das

    folhas, nas particularidades do crescimento e, parcialmen-

    te, nas flores e frutos. são raros parques e jardins que

    -nao possuem a palmeirinha (ChrysaLidocarpus Lutescens; pal-meiras africanas e asiáticas dos gêneros Phoenix~ Livisto-

    na~ Caryota e outros). Porém poucas espéCies nativas -sao utilizadas nos logradouros públicos, "é coisa tão comum que

    ninguem planta", conclui o autor.

    O valor ornamental das palmeiras para os eu-,

    ropeus tem levado os botânicos a procurarem especies de re

    giões temperadas para introduzi-las e adaptá-las ao

    da Europa (ALVES & DEMATTÊ, 1987).

    clima

    Segundo SOUZA (1977), além de plantas orna-

  • 9

    mentais, as palmeiras apresentam outras utilizações, forne-

    cem alimento; fibras, ceras, celulose, amido, açúcar, vinho

    e óleo para vários fins, entre os quais o de dendê, essen-

    cial nas Siderurgias para têmperas de aços utilizados em

    veiculos motorizados.

    No trabalho PLANTAS E FLORES (1977) a Abril

    Cultural dedicou dois capitulos às palmeiras, as quais fo-

    ram abordadas sob o aspecto· ornamental e importância econô-

    mica. Drescreveu-se as caracteristicas da familia, tendo ,

    sido citadas como sendo as mais cultivadas no pais, dentre

    outras, as seguintes espécies: Roystonea oleracea; Roysto-

    nea regia; Chrysalidocarpus lutescens; Phoenix canariensis;

    Phoenix roebelenii; Sabal minor; Archontophoenix cunningha-

    miana; Rhapis excelsa; Chamaedorea elegans e Livistona chi-

    nensis.

    Segundo ainda PLANTAS E FLORES (1977), cada , ,

    especie possui seus proprios ornamentos como o tronco com

    desenhos anelados, sutis variações no formato das folhas ou

    cachos de frutos diversificados.

    Embora toda palmeira tenha palmito, somente

    em algumas espécies ele é visivel. Algumas palmeiras apre-

    sentam cicatrizes ou anéis deixados pela queda das folhas, ,

    que decoram ° caule. Em outras especies as bainhas folia-res permanecem presas ao caule. Algumas apresentam ° caule envolto por fibras, que são formadas pelos tecidos das bai-

    nhas foliares. Há espécies que apresentam espinhos no cau-

    le ou nos peciolos.

    FERRI (1969) define estipe como caule quase

    cilindrico, não ramificado, caracteristico especialmente

    das palmeiras.

  • 10

    , SOUZA (s.d.), atraves do trabalho "considera

    ções gerais sÔbre palmeiras", cita algumas caracterlsticas

    do tronco, folhas, inflorescência e frutos, e relaciona as

    principais palmeiras cultivadas no Estado de são Paulo, es-

    tando incluldas nessa relação, dez das onze espécies abor-

    dadas nesta dissertação, não estando incluida apenas a Sa-

    bal. minoro

    A inflorescência geralmente é volumosa, nas

    cores branca, creme-amarelada e rosa-lilás, protegida por

    uma ou mais brácteas ou espatas. Os frutos são conhecidos

    por cocos ou coquinhos que são bagas ou drupas de tamanhos,

    formas e cores variadas, possuindo polpa suculenta, às ve-

    zes comestlvel.

    Conforme ALVES & DEMATTÊ (1987) a inflores-

    cência das palmeiras é um cacho com numerosas flores cons-

    tituldo por um eixo central que pode ser simples, sem rami-

    ficações, ou mais comumente, com vários e diferentes eixos

    secundários.

    De acordo com FERNANDES (1984), as palmeiras

    paisagisticamente, são valiosos elementos na ornamentação

    de parques, jardins, ruas e residências. Com este traba-

    lho, pretende o autor, auxiliar botânicos e paisagistas vol

    tados para o cultivo de palmeiras nativas do Estado do Rio

    de Janeiro, bem como das exóticas. O material e métodos

    utilizados pelo autor foi baseado em herbários e na litera-

    tura correlata. ,

    De todas as arvores tropicais, as palmeiras

    constituem pelo aspecto exótico, um verdadeiro marco de

    identificação da flora tropical. Seu valor artístico para

    a jardinagem é extraordinário; sem palmeiras, nenhum jardim

  • 11

    tropical seria completo e perfeito (BLOSSFELD, 1965).

    Segundo SCHULTZ (1984), as plantas perten-

    centes à familia Palmae são tão semelhantes entre si, que

    diversos povos do mundo inventaram um têrmo popular de sig-

    nificação idêntica "palmeira" para designar todas as plan-

    tas desta familia.

    Já SOUZA (1957), verificou que "não são ra-

    ras as confusões, passando por palmeiras muitas plantas que

    nenhum parentesco tem com elas". Acontece comumente com as

    plantas pertencentes aos gêneros Cycas, CarLudovica, Curcu-

    Ligo e muitas outras, todas ornamentais.

    Segundo Bondar, citado por SOUZA (1980 ),

    "há muito mais-nomes do que espécies de palmeiras".

    De acordo com SOUZA (1957a) existem diversas

    especies de palmeiras que apresentam aspectos peculiares

    que ajudam na caracterização da espécie ou gênero. Assim,

    Washingtonia fiLifera apresenta filamentos nas folhas e es-

    tas quando secam não se desprendem, ficando penduradas ao ,

    redor do caule formando uma "saia" de palhas. A especie

    Hyphaene thebaica apresenta numerosas ramificações ou ga-

    lhos. No gênero CaLamus ocorrem espécies de hábito trepa-

    dor. Já outras especies emitem raizes aéreas como a Socra-

    tea durissima, a VerschaffeLtia spLendida e a Iriartea

    exorrhiza. ,

    A especie Cyrtostachys renda, nativa da Ma-

    láia caracteriza-se por apresentar o palmito, peciolo e rá-, ,

    quis totalmente coloridos de vermelho. Ja a especie Zombia

    antiLLarum, apresenta o tronco totalmente revestido por

    fibras com anéis espinescentes.

    Segundo TOLEDO (1944), na sistemática de pal

  • 12

    meiras tudo tem importância, principalmente porque, com es-

    tas plantas, ao contrário da maioria de outras, quase nunca

    se pode colocar na amostra nem sequer uma folha, bainha, e~

    pata ou infloresc~ncia inteiras. Conforme ainda TOLEDO

    (1944), as anotações ou dados importantes e indispensáveis

    são os seguintes: 1) localidade, se é cultivada ou nativa,

    utilidades, nome vulgar; 2) altura total, se , e acaule ou

    não, se é entouceirada ou solitário; 3) altura do espique,

    diâmetro na base e no ápice, sua configuração, cicatrizes

    foliares e revestimento; 4) dimensões das bainhas, -se sao tubulosas ou dilaceradas nas margens, etc.; 5) número apro-

    ximado das folhas e dimensões; 6) pec1010s, comprimento e

    forma, revestimento, etc.; 7) número, dimensões, distribui-

    ção fasciculada ou concina das p1nulas, dimensões, formas e

    revestimento destas; 8) idem com refer~ncia aos

    das folhas flabeliformes; 9) dimensões, forma,

    segmentos

    estrutura e

    revestimento das espatas; 10) idem com refer~ncia à espádi-

    cé e número dos ramos flor1feros, se são estes simples ou

    também ramificados; 11) flores e frutos que nunca devem fal

    tar, são completados com anotações sobre tempo de apareci-

    mento e colorido; 12) terreno e tipo de vegetação em que

    vive a planta. Enfim, no estudo das palmeiras não se dis-

    pensa nem mesmo o histórico de um individuo, quando isso

    seja possivel. Neste trabalho o autor se propôs a caracte-

    rizar as palmeiras cultivadas em são Paulo.

    McCURRACH (1960) sugere que "na tentativa de

    identificar espécies de palmeiras é necessário olhar para

    certas características particulares, como dimensões dos cau

    les, peciolos, folhas, foliolos, espatas e outras partes".

    De acordo com BLOSSFELD (1965), embora seja

  • 13

    difícil classificar palmeiras, não é muito trabalhoso dis-

    tinguir as poucas espécies cultivadas pela observação de

    certos caracteres significativos. O autor considera que os

    principais caracteres das palmeiras sob o ponto de vista

    -ornamental sao a forma das folhas, que podem ser pinadas ou flabeladas e o tipo do caule pode ser completamente liso,

    cilíndrico ou barrigudo, com anéis, ou anéis espinescentes,

    que pode ser coberto de saliências triangulares, formadas

    por remanescências dos pecíolos que não se desprendem.

    De acordo com SOUZA (1962) "o nível de co-,

    nhecimento geral a respeito de palmeiras e muito baixo, ,

    quando confrontado com o de arvores ou de outras plantas

    ornamentais" .

    Ainda segundo SOUZA (1962), "uma serie de

    fatores contribuem para isso, dentre eles, o fato dos vi-

    veiristas não cultivarem grande número de espécies; a difí-

    cil obtenção de sementes de espécies dignas de serem culti-

    vadas; a falta de coleções particulares ou oficiais; outro

    fator relacionado pelo autor, reside na falta de livros de

    divulgação ao alcance do público".

    O autor conclui que são raros os botânicos

    especializados no ramo das palmeiras.

    Segundo MONTENEGRO (1983), em trabalhos de

    paisagismo e importante que o técnico saiba reconhecer uma

    planta por suas características. Para isso, necessário se

    faz que ele, observe cuidadosamente suas diversas partes

    macroscopicas, tais como: altura e forma da planta; tipos,

    forma, tamanho e coloração das folhas, flores e frutos.

    Conforme o mesmo autor, o paisagista, conhe-

    cendo as plantas ornamentais desta maneira, é capaz de, sob

  • 14

    o aspecto decorativo, classificá-las em grupos que lhe fa-

    cilite o trabalho.

    Ainda de acordo com MONTENEGRO (1983), entre

    as árvores tropicais nada se compara em elegância e beleza

    com as palmeiras. Elas possuem uma grande variação em for-,

    ma. Seu estipe, muito espesso ou fino, com ou sem aneis,

    com ou sem espinhos, recoberto ou não de fibras ou com bai-

    nhas permanentes, apresentam no topo uma coroa de folhas.

    Quanto às folhas, as partes mais ornamentais das palmeiras,

    apresentam dois tipos: em forma de leque ou flabeladas e

    pinadas, semelhante a penas. Variações as mais exóticas

    ainda ocorrem com relação aos tipos de folhas, estipes e

    inflorescência, conclui o autor.

    McCURRACH (1960) e REITZ (1974) apresentaram

    quadros com as principais caracteristicas morfológicas e

    diferenças entre quatro espécies do gênero Roystonea (R. re-

    gia, R. borinquena, R. elata e R. oleracea). Além dos nomes vulgares e fi;

    cientificos, são descritos os caracteres do estipe, folha,

    peciolo, foliolos, inflorescências e frutos. Já, para ou-

    tros gêneros, além da descrição botânica das plantas, REITZ

    (1974) utiliza chaves de espécies para chegar a identifica-

    ção da planta.

    No trabalho "Palmeiras do Brasil", de POLAND

    (1945) são descritas 23 espécies nativas, através dos carac

    teres morfológicos de maior visibilidade e fácil acesso,sem

    à descrição da complexa estrutura floral das palmeiras.

    De acordo com GALEANO & BERNAL (1988), a

    identificação das palmeiras no campo e em herbário -nao , e tarefa fácil para quem não é um especialista. A determina-

    ção genérica mediante as chaves disponiveis geralmente é de

  • 15

    caráter local e requer material muito complexo, incluindo

    usualmente flores e frutos. Todavia, o material disponível

    na maioria das vezes não é completo. Sendo assim, a utili-

    dade de tais chaves é na prática, muito reduzida.

    Os autores acima apresentam uma chave eficaz

    e de fácil uso para determinação dos gêneros de palmeiras

    da Colômbia, através de caracteres morfológicos de quase

    todos os órgãos da planta. Tal chave teve como base, se-

    gundo os autores, num extenso trabalho de campo e estudo de

    literatura correlata, seguindo modelo proposto por Leenhouts

    (1966).

    Segundo ainda GALEANO & BERNAL (1988), uma

    chave semelhante foi publicada por Duke (1965) para gêneros

    de palmeiras do mundo.

    Para usar a chave, conforme os autores, po-

    de-se entrar com qualquer dado, dependendo das informações

    disponíveis. ,

    BROWN (1982) descreve a especie SabaL paL-

    metto como apresentando as seguintes caracteristicas: fo-

    lhas costa-palmada, bases das folhas persistentes e inflo-

    rescência interfoliar do tipo panicula.

    Denterghem (1878) citado por ALVES & DEMATTÊ

    (1987) fornece uma descrição botânica detalhada das palmei-

    raso

    Segundo ALVES & DEMATTÊ (1987), o A genero

    Phoenix pode ser reconhecido entre as outras palmeiras de

    folhas pinadas pelas pinas fortemente espinhosas na

    basal do limbo.

    ~

    porçao

    Segundo ainda os mesmos autores, as palmei-

    ras formam um grupo à parte de plantas com caracteres mor-

  • 16

    fológicos e anatômicos que podem distingui-las de qualquer

    outro vegetal.

    SHIMOYA (1977) e RAWITSCHER (1979) afirmaram

    que "a morfologia externa dos limbos mostra diferenças ex-

    traordinárias, podendo, se necessário cada espécie de plan-

    ta ser reconhecida pelas folhas".

    RAWITSCHER (1979) cita ainda que "os frag-

    mentos e as impressões fósseis de folhas deixadas em cama-

    das geológicas mais recentes podem ser classificadas quanto

    ao gênero e não raramente - a espécie".

    LOPES (1981) agrupou as palmeiras quanto ao

    porte (baixo, médio e alto); quanto à folha (pinada e flab~

    lada); quanto ao diâmetro do caule (fino, médio e grosso) e

    ainda quanto a superfície do estipe (lisa, áspera

    anel) .

    e com

    SOUZA (1980), afirma que: "No Brasil perma-

    nece em aberto uma quantidade considerável de trabalhos vi-

    sando melhor conhecimento das palmeiras, sob todos os pon-

    tos de vistas desde a identificação botânica até a sua ex-

    ploração econômica e emprego paisagístico".

  • 17

    3, MATERIAL E METODOS

    3.1. Material

    3.1.1.1. Espécies estudadas

    o material botânico utilizado neste estudo

    constitui-se de onze espécies de palmeiras ornamentais exó-

    ticas cultivadas no Jardim Botânico de são Paulo, Parque

    Ibirapuera e Praça Ramos de Azevedo na cidade de são Paulo.

    Foram estudadas as seguintes espécies:

    01. Areca-bambú, Chrysalidocarpus lutescens Wendl.

    02. Seafórtia, Archontophoenix cunninghamiana Wendl & Dru-

    de.

    03. Ráphis, Rhapis excelsa (T.H.R.) Henry ex Rehder.

    04. Tamareira-das canárias, Phoenix canariensis Hort. ex

    Chabaud.

    -05. Palmeira robeline ou Tamareira ana, Phoenix roebelenii O'Brien.

    06. Palmeira-imperial, Roystonea oleracea (Jacq.) O.F.

    Cook.

  • 18

    07. Palmeira-real, Roystonea regia (H.B.K.) O.F. Cook.

    08. Falsa latânia ou livistona-da-china, Livistona chinen-

    sis R. Br.

    09. Chamaedorea ou cana-de vibora, CaLLinia eLegans Mart.

    10. Palmeto ou Palmeira-couve, SabaL paLmetto (Walter)

    Lodd ex Schultz.

    11. Sabal anã, SabaL minar Pers.

    Para escolha das espécies em estudo levou-se

    em conta os seguintes critérios: a) serem as espécies mais

    cultivadas na cidade de são Paulo, conforme consenso entre

    diversos autores da literatura consultada; b) ocorrerem em

    maior frequência nos locais de estudo; c) adotou-se o sis-

    tema de classificação de ENGLER'S (1964).

    3.1.2. Características gerais das áreas onde foi realizado

    o trabalho

    3.1.2.1. Jardim Botânico

    O Jardim Botânico constitui a área de visi-

    tação pública do Instituto de Botânica da Secretaria do

    Meio Ambiente do Estado de são Paulo. Está localizado no

    Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, Bairro Água Funda,

    na cidade de são Paulo. O Instituto de Botânica ocupa uma

    área de 1.620.000m2 , incluindo área de serviços, reserva

    biológica e Jardim Botânico. Sua localização geográfica

    conforme INSTITUTO DE BOTÂNICA (1980) é a seguinte:

    23039'07" de Latitude Sul e 46

    037'22" de Longitude Oeste de

    Greenwich com altitude média de 798 metros. O clima segun-

  • 19

    do SANTOS & FUNARI (1976) e de acordo com classificação de

    Thornthwaite (1948) é B3B'3rs2a'.

    A temperatura média anual conforme INSTITUTO ", , o ' o'

    DE BOTANICA (1980) e de 18,5 C, com maximas de 35 C e mini-o

    mas de -1,2 C. , "'\r

    A pluviosidade média anual no período 1968 LL·

    a 1977 foi de 1.378mm.

    O Jardim Botânico tem como principais fina-

    lidades a educação e o lazer. Constitui-se uma das últimas

    reservas nativa e área verde da cidade de são Paulo, sendo

    visitado anualmente por cerca de 130.000 pessoas em média.

    3.1.2.2. Parque Ibirapuera

    -O Parque Ibirapuera teve a concepçao de ar-quitetos como Oscar Niemeyer entre outros. Foi inaugurado

    em 1954, durante as comemorações do IV Centenário de são

    Paulo, sendo o projeto considerado símbolo de uma nova era

    de urbanismo no país. Criado com uma função social e re-

    creativa, para ser essencialmente um centro de lazer, pas-

    sou a ter também uma importante função administrativa com a

    instalação de várias repartições públicas como o Departame~

    to Estadual de Trânsito (DETRAN), o Palácio 9 de Julho (As-

    sembléia Legislativa) e o Gabinete do Prefeito. ,

    O Parque Ibirapuera e considerado um local ,

    permanente de cultura e lazer, cujas areas ajardinadas, pa-

    vimentadas e construídas distribuem-se num total de

    1.584.000m2 •. No Parque está instalado o viveiro Manequinho

    Lopes destinado ao cultivo de plantas nativas e exóticas, a

    serem utilizadas na arborização urbana. A área dos quatro

  • 20

    lagos interligados correspondem a aproximadamente 157.000m2 •

    É um dos logradouros públicos mais procurados pela popula-

    ção paulistana, constituindo-se, assim, em uma das mais im-,

    portantes areas verdes da cidade.

    O Parque Ibirapuera está situado no Bairro

    Ibirapuera, entre as Avenidas Pedro Álvares Cabral, Rubens

    Berta, IV Centenário, República do Libano e Rua Manoel da

    Nóbrega.

    3.1.2.3. Praça Ramos de Azevedo

    A Praça Ramos de Azevedo está situada no cen

    tro comercial de são Paulo, entre o Teatro Municipal, via-

    duto do chá e Vale do Anhangabaú. Dentre as plantas orna-

    mentais cultivadas na área, destacam-se pela imponência as

    palmeiras imperiais. são cerca de 22 palmeiras distribui-

    das em forma de um grande semi-circulo em volta da Praça.

    3.2. Métodos

    3.2.1. Amostragem

    , Para cada especie de palmeira estudada, fo-

    ram avaliados seis exemplares, que constituiram as repeti-

    ções, os quais foram amostrados seguindo-se os seguintes

    critérios: a) considerou-se plantas adultas, aquelas em fIo

    ração e ou frutificação; b) dentre as adultas, foram consi-

    deradas aquelas cujas alturas ocorriam em maior frequência

  • 21

    nos locais onde foram amostradas, evitando-se desta forma,

    as alturas extremas.

    A metodologia constituiu-se na coleta de da-

    dos dos caracteres morfológicos mensuráveis, no registro

    dos aspectos ornamentais e de suas características fenológ!

    cas observadas, conforme os itens constantes nas fichas de

    campo modelos I, 11 e 111 (Apêndice 1), além de coleta de

    material botânico para herbário.

    Coletou-se material botânico das 11 espécies

    em estudo, o qual foi herborizado, depositado e identifica-

    do no Herbário Científico do Estado "Maria Eneyda Pacheco

    Kauffan Fidalgo" do Instituto de Botânica de são Paulo.

    As avaliações constituíram de mensurações e

    observações das características morfológicas e ornamentais

    da parte aérea da planta e da fenologia.

    3.2.2. Procedimento de·coleta de dados

    3.2.2.1. Altura Média da Planta (m)

    A altura da planta foi avaliada através de

    medidas tornadas a partir da superficie do solo até a parte

    mais alta da planta com auxilio de um hipsômetro.

    3.2.2.2. Características do Estipe

    3.2.2.2.1. Altura Média do Estipe (m)

  • 22

    Altura do estipe foi avaliada através de me-

    didas tomadas a partir da superficie do solo até o ponto de

    inserção das folhas basais, com auxilio de um hipsômetro.

    3.2.2.2.2. Diâmetro Médio do Estipe (m)

    o diâmetro do estipe foi avaliado com auxi-

    lio de uma suta (compasso florestal) à altura 1,30m (DAP);

    quando se tratava de planta de pequeno porte, o diâmetro

    foi tomado na parte mediana do estipe.

    3.2.2.2.3. Distância Média entre os Anéis (cm)

    A distância média entre os anéis foi deter-

    minada com auxilio de uma régua, considerando-se seis anéis

    de cada exemplar, sendo três acima do DAP (1,30m) e três

    abaixo; quando se tratava de planta de pequeno porte, a

    distância entre anéis foi tomada na parte mediana do esti-

    pe.

    Além dessas mensurações foram feitas obser-

    vações quanto a: cor do estipe, presença de anéis, presença

    de fibras, remanescências de bainhas e peciolos e se o es-

    tipe era simples ou em touceiras.

  • 23

    3.2.2.3. Caracteristicas do Palmito

    3.2.2.3.1. Comprimento Médio do Palmito (cm)

    o comprimento do palmito foi avaliado com auxilio de uma fita métrica, através de medida tomada a

    partir da inserção da bainha foliar mais inferior até a ex-

    tremidade da mesma, que coincide com o inicio do peciolo.

    3.2.2.3.2. Diâmetro Médio do Palmito (cm)

    o diâmetro do palmito foi avaliado com auxi-

    lio de uma suta através de medidas tomadas na parte mediana

    do mesmo.

    Além dessas mensurações foram feitas obser-

    vações quanto a: cor do palmito e se esse era visivel ou

    -nao.

    3.2.2.4. Caracteristicas das Folhas

    3.2.2.4.1. Diâmetro Médio da Copa (m)

    o diâmetro da copa foi avaliado através da projeçao vertical da mesma sobre o solo, usando-se a média

    de duas medidas tomadas no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste

    respectivamente, com auxilio de uma fita métrica.

  • 24

    3.2.2.4.2. Número Médio de Folhas por Planta (número)

    , O numero de folha foi avaliado pela contagem

    de todas as folhas verdes da planta.

    3.2.2.4.3. Comprimento Médio da Folha (m)

    O comprimento da folha foi avaliado com au-

    xilio de uma fita métrica, medindo-se o comprimento total

    de 4 folhas, retiradas da porção mediana da copa, nas posi-

    -çoes Norte-Sul, Leste-Oeste. Para coleta de material botânico utilizou-se

    escadas, cinto de segurança e serrote de poda.

    3.2.2.4.4. Largura Média da Folha (m)

    A largura da folha foi tomada na parte me-

    diana do limbo foliar, de uma extremidade à outra dos fo-

    liolos, no sentido transversal à ráquis, com auxilio de uma

    fita métrica. Foram medidas quatro folhas por planta.

    3.2.2.4.5. Comprimento Médio da Ráquis (m)

    , O comprimento da raquis foi avaliado com au-

    xilio de uma fita métrica, desde o inicio da inserção do

    primerio par de foliolos até a inserção do último na ,

    ra-

    quis. Foram avaliadas ráquis de quatro folhas por planta.

  • 25

    3.2.2.4.6. Largura Média da Ráquis (cm)

    , A largura foi tomada na parte mediana da ra-

    , quis com auxilio de uma régua. Foram avaliadas raquis de

    quatro folhas por planta.

    3.2.2.4.7. Comprimento Médio do peciolo (cm)

    o comprimento do peciolo foi tomado medindo-

    sea partir da extremidade superior da bainha até a inser-

    ção do primeiro par de foliolos, com auxilio de uma fita

    métrica. Foram medidos quatro peciolos por planta.

    3.2.2.4.8. Largura Média do peciolo (cm)

    A largura foi medida na parte mediana do pe-

    ciolo com auxilio de uma régua. Foram medidos quatro pe-

    ciolos por planta.

    3.2.2.4.9. Comprimento Médio da Bainha Foliar (cm)

    o comprimento da bainha foliar foi medido

    desde a inserção da folha no estipe até onde se inicia o

    peciolo, com auxilio de uma fita métrica.

    quatro bainhas por planta.

    Foram medidas

  • 26

    3.2.2.4.10. Largura Média da Bainha (em)

    Foram avaliadas quatro bainhas por planta, e

    a medida da largura foi tomada na porção mediana da mesma,

    com auxilio de uma fita métrica.

    3.2.2.4.11. Número Médio de Follolos ou Segmentos por Fo-

    lha (número)

    Foram contados todos os foliolos da folha,

    avaliando-se quatro folhas por planta.

    3.2.2.4.12. Comprimento Médio do FOliolo ou Segmento (em)

    Foram avaliados dez foliolos por folha, de

    um total de quatro folhas por planta, tomados da parte me-

    diana da folha, medindo-se desde a inserção deste à ,

    raquis

    até sua extremidade, com auxilio de uma fita métrica.

    3.2.2.4.13. Largura Média do Foll010 ou Segmento (em)

    Foram avaliados dez follolos por folha, num

    total de quatro folhas por planta e a medida da largura foi

    tomada na porção mediana do foliolo.

  • 27

    3.2.2.4.14. Distância Media entre os Follolos (cm)

    A distância entre os follolos foi determina-

    da com auxIlio de uma régua, considerando-se dez intervalos

    por folha, num total de quatro folhas por planta. A medida

    foi tomada na parte mediana da folha, sendo 5 à direita e 5

    à esquerda da ráquis.

    3.2.2.5. CaracterIsticas do Fruto

    3.2.2.5.1. Diâmetro Médio dos Frutos (cm)

    3.2.2.5.2. Comprimento Médio dos Frutos (cm)

    o diâmetro e o comprimento dos frutos foram determinados com auxIlio de um paquImetro, tomando-se dez

    frutos maduros por planta, retirados da porção mediana do

    cacho.

    Foram também observadas a forma, a coloração

    dos frutos quando maduros, ,

    numero de frutos por inflo-

    rescência e a época de maturação.

    3.2.3. Documentação Fotográfica e Desenhos Originais do

    Material Estudado

    Para melhor caracterização morfológica das

  • 28

    , especies em estudo, foram feitas fotografias ilustrativas

    de cada uma delas mostrando o aspecto geral, além de fotos

    e ou ilustrações botânicas de partes da planta, chamando

    atenção para determinados detalhes típicos e característi-

    cos de cada espécie.

    3.2.4. Chave de Identificação das Espécies Estudadas

    A partir destas características, elaborou-se

    uma chave artificial, visando auxiliar na identificação das

    espécies estudadas nos três locais onde realizou-se o tra-

    balho.

    3.2.5. Cálculos dos Dados Mensurados

    -Os resultados das mensuraçoes foram submeti-dos aos seguintes cálculos; estimativa da média aritmética,

    desvio padrão da média, intervalo de confiança e coeficien-

    te de variação, conforme PIMENTEL GOMES (1984).

    3.2.6. Sinópse dos caracteres das Espécies Estudadas

    Como síntese do trabalho, elaborou-se uma

    tabela com as 11 espécies de palmeiras estudadas,

    mostrando-se as principais características morfológicas,

    ornamentais e fenológicas peculiares de cada, permitindo ao

  • 29

    leitor observar as diferenças existentes entre elas,facili-

    tando desta forma sua identificação.

  • 30

    4. RESULTADOS E DISCUSSAO

    4.1. Apresentação dos Resultados

    Os resultados obtidos a partir dos estudos

    realizados nesta pesquisa são apresentados sob dois aspec-

    tos: Dados quantitativos e Dados qualitativos.

    4.1.1. Dados quantitativos

    A partir dos caracteres morfológicos mensu-

    rados (Apêndices 2 a 12), calculou-se a estimativa da média

    aritmética (m), desvio padrão da média (s), intervalo de

    confiança (Ie) e coeficiente de variação (ev), os quais es-

    tão resumidos nas tabelas 1 a 11.

    De acordo com os valores dos coeficientes de

    variaçao calculados e expressos nas tabelas 1 a 11, pode-se

    verificar que, de um modo geral, eles estão abaixo de 20%,

    inclusive para a maioria dos dados eles foram bem menores,

    indicando provavelmente que não houve grande variação nos ,

    dados obtidos entre as plantas de uma mesma especie e den-

    tro da mesma planta. Estes resultados são concordantes com

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