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NTRODUÇÃO1DA SEPARAÇÃO DOS PODERES1.1 – Dos estudos clássicos à aplicação atual da teoria1.2 – Das atribuições do Poder Judiciário1.3 – O Poder Executivo e a indicação dos membros dos órgãos colegiados do Poder Judiciário2EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS2.1 – A Constituição Federal e a necessária garantia da eficácia de suas normas2.2 – Colmatação de Lacunas da Lei e limites da atividade interpretativa do Judiciário2.3 – As normas constitucionais e seu caráter eminentemente político3 ATIVISMO JUDICIAL3.1 – Da inconstitucionalidade por omissão e inércia do Poder Público3.2 – O Supremo Tribunal Federal e a defesa da Constituição Federal3.3 – Limites ao ativismo judicial e a perpetuação do Estado Democrático de DireitoCONCLUSÕES
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA –
PROPPEC
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS – CEJURPS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA – PPCJ
CURSO DE MESTRADO ACADÊMICO EM CIÊNCIA JURÍDICA – CMCJ
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO
A JURISDIÇÃO E O PROCESSO, COMO MECANISMOS
DE ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS
A CONCREÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
CARLOS ROBERTO CLAUDINO DOS SANTOS
Itajaí-SC
2011
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA –
PROPPEC
CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS – CEJURPS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIA JURÍDICA – PPCJ
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA – CMCJ
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTOS DO DIREITO POSITIVO
A JURISDIÇÃO E O PROCESSO, COMO MECANISMOS DE
ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS A
CONCREÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO
CARLOS ROBERTO CLAUDINO DOS SANTOS
Dissertação submetida ao Curso de Mestrado em
Ciência Jurídica da Universidade do Vale do Itajaí
– UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do
Título de Mestre em Ciência Jurídica.
Orientador: Professor Doutor Josemar Sidinei Soares
Itajaí - SC 2011
AGRADECIMENTO
A Deus, que me concedeu a vida e guia meus passos.
A minha família, especialmente a minha irmã Patricia, pelo incentivo ao
desenvolvimento intelectual.
A minha namorada Ana Carolina, pelo incentivo, paciência e compreensão pelas
horas roubadas de nosso lazer
Ao Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí – UNIDAVI,
em especial a Pró-reitora de ensino Niladir Butzke, por todo o apoio e pela
possibilidade de cursar o Mestrado em Ciência Jurídica.
Ao meu Orientador, Professor Doutor Josemar Soares, pela orientação e
conhecimentos transmitidos.
Aos anteriores Orientadores, Dr. Moacyr Motta da Silva e Dra. Maria da Graça dos
Santos Dias, pela atenção e delicadeza proporcionada.
Ao Professor Doutor Paulo Márcio Cruz, Coordenador do Mestrado em Ciência
Jurídica do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica da
UNIVALI, pelo apoio.
Aos Professores do Mestrado em Ciência Jurídica e do MADAS em Alicante.
Aos funcionários do Mestrado em Ciência Jurídica, em especial a Jaqueline Moretti
Quintero pela simpatia e colaboração.
Aos meus colegas de Mestrado em Ciência Jurídica, notadamente Daniel Mayerle
pela importante convivência acadêmica e por ser um verdadeiro parceiro e amigo
nesta caminhada.
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Dina e Carlito, pelo amparo e estímulo fundamentais em todas as
etapas da minha vida.
As minhas filhas, Eduarda e Carolina, razão da minha existência.
Um povo sem pão, sem terra e sem fraternidade; uma sociedade sem justiça, sem
pátria e sem família - eis aí a extrema privação de valores, acompanhada da
suprema negação de princípios, configurando o perfil silencioso de uma ditadura
constitucional que desampara as instituições, posterga a tradição federativa e
republicana, infelicita a Nação, flagela o universo social e corrompe, com o apoio das
elites reacionárias e dos corpos privilegiados, um sistema de poder do qual a Nação
se acha materialmente desapossada.
Paulo Bonavides
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte
ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do
Itajaí, a coordenação do Curso de Mestrado em Ciência Jurídica, a Banca
Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
Itajaí - SC, 2011.
Carlos Roberto Claudino dos Santos
Mestrando
PÁGINA DE APROVAÇÃO
SERÁ ENTREGUE PELA SECRETARIA DO CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIA JURÍDICA DA UNIVALI APÓS A DEFESA EM BANCA.
ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CRFB/88 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
CF Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
CC/2002 Código Civil Brasileiro de 2002
CPC Código de Processo Civil
ROL DE CATEGORIAS
Ação: “Entre os direitos públicos subjetivos, caracteriza-se [a ação] mais
especificamente como um direito cívico, por ter como objeto uma prestação
positiva por parte do Estado (obrigação de dare, facere, praestare): a facultas
agendi do indivíduo é substituída pela facultas exigendi. [...] Trata-se de direito ao
provimento jurisdicional, qualquer que seja a natureza deste – favorável ou
desfavorável, justo ou injusto – e, portanto, direito de natureza abstrata”.1
Ativismo: “A ideia de ativismo judicial está associada a uma participação mais
ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins constitucionais,
com maior interferência no espaço de atuação dos outros dois Poderes. A postura
ativista se manifesta por meio de diferentes condutas, que incluem: (i) a aplicação
direta da Constituição a situações não expressamente contempladas em seu texto
e independentemente de manifestação do legislador ordinário; (ii) a declaração de
inconstitucionalidade de atos normativos emanados do legislador, com base em
critérios menos rígidos que os de patente e ostensiva violação da Constituição;
(iii) a imposição de condutas ou de abstenções ao Poder Público, notadamente
em matéria de políticas públicas.”2.
Bem Comum: “1.Fim político subordinado à moral que pretensamente pode ser
alcançado pelos cidadãos, desde que estejam unidos por sentimentos de
solidariedade. Para que funcionem as estratégias montadas para a obtenção
desse fim, é indispensável a existência, na Sociedade em questão, de um mínimo
de consenso sobre valores sociais como Solidarismo (V.). 2. Diz-se também dos
fatores propiciados pelo Estado com vistas ao bem-estar social (V.).”3.
Constituição: A lei magna na organização político-jurídica da Sociedade,
contendo princípios e normas ordenadores dos fundamentos de validade da
11
CINTRA, Antonio Carlos Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. p 255-256. 2 BARROSO, Luís Roberto. Ano do STF: Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade
Democrática. Revista Consultor Jurídico, dez. 2008. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2008-dez-22/judicializacao_ativismo_legitimidade_democratica>. Acesso: 13 nov. 2011. p. 6. 3 MELO, Osvaldo Ferreira de. Dicionário de Política Jurídica. Florianópolis: OAB-SC, 2000. p.
55.
legislação nacional e do organismo estatal, e instituidores de direitos e deveres
dos cidadãos.
Democracia: “A democracia avançada é assim, - e nesse sentido ela vai também
um bom pedaço além da estrutura de meros textos – um nível de exigências,
aquém do qual não se pode ficar – e isso tendo em consideração a maneira pela
qual as pessoas devem ser genericamente tratadas nesse sistema de poder-
violência [Gewalt] organizados (denominado ‘Estado’): não como subpessoas
[Unter-Menschen] não como súditos [Untertanen], também não no caso de grupos
isolados de pessoas, mas como membros do Soberano, do “povo” que legitima no
sentido mais profundo a totalidade desse Estado. Essa democracia é portanto
também um status negativus democrático e um status positivus democrático.
Representa ela um nexo necessário, um nexo legitimador com a organização da
liberdade e da igualdade. Isso não é direito natural idealista; isso se acha
incorporado no texto das constituições das quais falamos. Democracia significa
direito positivo – o direito de cada pessoa.”.4
Direitos Fundamentais: “Faculdade de proteção que a norma atribui à pessoa
no que se refere à sua vida, a sua liberdade, à igualdade, a sua participação
política ou social, ou a qualquer outro aspecto fundamental que afete o seu
desenvolvimento integral como pessoa, em uma comunidade de homens livres,
exigindo o respeito aos demais homens, dos grupos sociais e do Estado, e com
possibilidade de pôr em marcha o aparato coativo do Estado em caso de
infração.”5.
Direitos Humanos/Direitos do Homem: “Diversas expressões foram utilizadas
através dos tempos para designar o fenômeno dos direitos humanos, e diversas
também foram suas justificações. Na nossa opinião três são expressões as
corretas para serem usadas atualmente: direitos humanos, direitos fundamentais
e direitos do homem. Respaldando nossa opinião no consenso geral existente na
doutrina especializada no sentido de que os termos direitos humanos e direitos do
4 MÜLLER, Friedrich Müller. Quem é o Povo? A questão fundamental da democracia. 3. ed.
São Paulo: Max Limonad, 2003. p 115. 5 PECES-BARBA apud TAVARES, Andre Ramos. Curso de Direito Constitucional. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. p. 433.
homem se utilizam quando fazemos referência àqueles direitos positivados nas
declarações e convenções internacionais, e o termo direitos fundamentais para
aqueles direitos que aparecem positivados ou garantidos no ordenamento jurídico
de um Estado.”6.
Estado: “Jacques Maritain diz que o Estado não é um homem ou um grupo de
homens, mas um conjunto de instituições combinadas que têm a finalidade de
manter a lei, fomentar o bem comum e a ordem pública e administrar os negócios
públicos. Também para Cesar Pasold, trata-se de um instrumento criado pela
Sociedade em favor do Bem Comum ou Interesse Coletivo. [...] O Estado é uma
criação da Sociedade com vistas a um determinado fim, qual seja, o de garantir
uma vida harmônica no seio dessa mesma sociedade.”7
Estado Democrático de Direito: “[...] entendido como aquele que intervém nos
domínio econômicos, social e cultural, obedecidos os parâmetros mínimo de
cidadania política, justiça, representatividade, legalidade e legitimidade.”8.
Garantismo: “[...] garantismo designa un modelo normativo de derecho:
precisamente, por lo que respecta al derecho penal, el modelo de estricta
legalidad próprio del estado de derecho, que el plano epistemológico se
caracteriza como un sistema cognoscitivo o de poder mínimo, en el plano político
como una técnica de tutela capaz de minimizar la violencia y de maximizar La
libertad y el plano jurídico como un sistema de vínculos impuestos a La potestad
punitiva del estado garantía de los derechos de los ciudadanos.”9.
Judicialização: “Judicialização significa que algumas questões de larga
repercussão política ou social estão sendo decididas por órgãos do Poder
Judiciário, e não pelas instâncias políticas tradicionais: o Congresso Nacional e o
6 GARCIA, Marcos Leite. Efetividade dos Direitos Fundamentais: Notas a partir da visão integral
do conceito segundo Gregorio Peces-Barba. In: VALE, Juliano Keller do; MARCELINO JUNIOR, Cesar (Org.). Reflexões da Pós-Modernidade: Estado, Direito e Constituição. Florianópolis: Conceito, 2008. p. 189-209. p. 190. 7 BRANDÃO, Paulo de Tarso. Terceiro Setor: Uma Expressão Equivocada. Disponível em:
<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/32821-40692-1-PB.pdf>. Acesso em 02 set. 2010. 8 CRUZ, Paulo Márcio. Política, Poder, ideologia & Estado Contemporâneo. Curitiba: Juruá,
2002. p 125. 9FERRAJOLI, Luigi. Derechos y garantias: La ley del más débil. Madrid: Trotta, 1999. p. 851-852.
Poder Executivo — em cujo âmbito se encontram o presidente da República, seus
ministérios e a administração pública em geral. Como intuitivo, a judicialização
envolve uma transferência de poder para juízes e tribunais, com alterações
significativas na linguagem, na argumentação e no modo de participação da
sociedade. O fenômeno tem causas múltiplas. Algumas delas expressam uma
tendência mundial; outras estão diretamente relacionadas ao modelo institucional
brasileiro.”10.
Jurisdição: “A jurisdição consiste na atividade do juiz de julgar, ou seja “valorar
um fato passado como justo ou injusto, como lícito ou ilícito, segundo critério de
julgamento fornecido pelo direito vigente, enunciando a regra jurídica concreta
destinada a valer como disciplina do caso (fattispecie).”11,
“Jurisdição é uma função do Estado e mesmo monopólio estatal, já foi dito; resta
agora, a propósito, dizer que a jurisdição é, ao mesmo tempo, poder, função e
atividade. Como poder, é manifestação do poder estatal, conceituado como
capacidade de decidir imperativamente e impor decisões. Como função, expressa
o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos
interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo. E
como atividade ela é complexo de atos do juiz no processo, exercendo o poder e
cumprindo a função que a lei lhe comete.”12.
Jusnaturalismo: “1. Lato sensu,a teoria do Direito Natural. 2. Reivindicação, no
campo da Moral, da autonomia da Razão. 3. Os jusnaturalistas entendem que a
Política Jurídica seja esforço de adequação do Direito Positivo ao Direito Natural.
4. Diz-se também da abordagem metafísica do Direito em oposição ao
Positivismo ao Utilitarismo e ao Culturalismo.”13.
Justiça: “Significante notavelmente polissêmico, cujos principais significados, no
uso corrente, são: 1. A ordem nas relações humanas; 2. Conformidade da
10
BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática. p 2. 11
LIEBMANN, Enrico Túlio. Manual de direito processual civil. Rio de Janeiro: Forense, 1985. p. 40. 12
CINTRA, Antonio Carlos Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 20. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. p. 116. 13
MELO, Osvaldo Ferreira de. Dicionário de Política Jurídica. p. 55.
conduta a um sistema de normas morais e jurídicas; 3.Valor fundamental do
Direito e por isso objetivo permanente de toda ação político-jurídica; 4.Virtude da
norma jurídica ao estabelecer equilíbrio no conflito de interesses; 5.Aplicação do
princípio de igualdade na distribuição de direitos e deveres; [...]”14.
Justiça Social: “1. Concepção do que seja justo para todos 2. Um dos fins
buscados pelas estratégias de Política do Direito.”15.
Políticas Públicas: “Assim, políticas públicas no Brasil são todas aquelas
atividades desenvolvidas pelas formas de expressão do poder estatal tendentes à
realização dos objetivos insculpidos no art. 3º da Constituição Federal. Entre
estes objetivos destaca-se a efetividade dos direitos fundamentais, com especial
enfoque para a igualdade substancial: “construir uma sociedade livre, justa e
solidária” (inciso I), “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais” (inciso II) e “promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação” inciso IV). A garantia de “desenvolvimento nacional” (inciso II) é de
objetivo que, em última análise, subsidia a efetivação da igualdade substancial.”16.
Pós-modernismo/Pós-modernidade: “[...] a palavra pós-modernismo refere-se
em geral a uma forma de cultura contemporânea, enquanto o termo pós-
modernidade alude a um período histórico específico. Pós-modernidade é uma
linha de pensamento que questiona as noções clássicas de verdade, razão,
identidade e objetividade, a ideia de progresso ou emancipação universal, os
sistemas únicos, as grandes narrativas ou os fundamentos definitivos de
explicação. Contrariando essas normas do iluminismo, vê o mundo como
contingente, gratuito, diverso, instável, imprevisível, um conjunto de culturas ou
interpretações desunificadas gerando um certo grau de ceticismo em relação à
objetividade da verdade, da história e das normas, em relação às idiossincrasias e
a coerência de identidades. Maneira de ver, como sustentam alguns, baseia-se
em circunstâncias concretas: ela emerge da mudança histórica ocorrida no
14
MELO, Osvaldo Ferreira de. Dicionário de Política Jurídica. p. 56. 15
MELO, Osvaldo Ferreira de. Dicionário de Política Jurídica. p. 57. 16
CANELA JÚNIOR, Osvaldo. Controle judicial de politicas públicas. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 57-58.
Ocidente para uma nova forma de capitalismo – para o mundo efêmero e
descentralizado da tecnologia, do consumismo e da indústria cultural, no qual as
indústrias de serviços, finanças e informação triunfam sobre a produção
tradicional, e a política clássica de classes cede terreno a uma série difusa de
"políticas de identidade". Pós–modernismo é um estilo de cultura que reflete um
pouco essa mudança memorável por meio de uma arte superficial, descentrada,
infundada, auto-reflexiva, divertida, caudatária, eclética e pluralista, que
obscurece as fronteiras entre a cultura ‘elitista’ e a cultura ‘popular’, bem como
entre a arte e a experiência cotidiana. O quão dominante ou disseminada se
mostra essa cultura – se tem acolhimento geral ou constitui apenas um campo
restrito da vida contemporânea – é objeto de controvérsia. Embora essa distinção
entre pós-modernismo e pós-modernidade me pareça últil, não lhe dediquei
especial atenção neste livro. Optei por adotar o termo mais trivial ‘pós-
modernismo’ para abranger as duas coisas, dada a evidente e estreita relação
entre elas.”17.
Povo: “Os constitucionalistas não hesitam. Povo, no sentido jurídico, não é o
mesmo que população no sentido demográfico. Povo é aquela parte da população
capaz de participar, através de eleições, do processo democrático, dentro de um
sistema variávelde limitações, que depende de cada país e de cada época.”18.
Processo: “[...] o processo, quer dizer, a concentração, num espaço de tempo e
lugar definidos, de um debate regulado pelo direito processual, devendo terminar
com uma decisão cercada de algumas garantias.”19.
17
DANTAS, Ivo. A pós-modernidade como novo paradigma e a teoria constitucional do processo. In: MOURA, Lenice S. Moreira De (Org.). O Novo constitucionalismo na era pós-positivista: homenagem a Paulo Bonavides. São Paulo: Saraiva, 2009. 441 p. 315/374 18
BONAVIDES, Paulo. Teoria Constitucional da Democracia Participativa. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 52. 19
GARAPON, Antoine. O juiz e a democracia: o guardião das promessas. Tradução de Maria Luiza de Carvalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2001. p.162.
SUMÁRIO
RESUMO .......................................................................................... XV
RESUMEN ....................................................................................... XVI
INTRODUÇÃO ................................................................................... 1
1 DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................................................... 6
1.1 CONCEITO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS .............................. 6
1.2 CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS .......... 10
1.3 GERAÇÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................ 22
1.4 COMPREENSÃO DA EXPRESSÃO FUNDAMENTAL .............. 30
2 A EVOLUÇÃO DO ESTADO, ESTADO DEMOCRATICO DE
DIREITO, A CONSTITUIÇÃO A DEMOCRACIA E O PROCESSO .. 34
2.1 PERSPECTIVAS HISTÓRICAS ................................................. 34
2.2 A DEMOCRACIA E A SEPARAÇÃO DOS PODERES .............. 48
2.3 A CONSTITUIÇÃO COMO NORMA DIRETORA ....................... 55
2.4 O CONSTITUCIONALISMO GARANTISTA E OS CRITÉRIOS DE
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA DA NORMA JURÍDICA ......... 59
3 POLITICAS PÚBLICAS, A JURISDIÇÃO E O PROCESSO COMO
MECANISMO DE CONCREÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
......................................................................................................... 66
3.1 DIREITOS FUNDAMENTAIS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS
DENTRO DE UMA PERSPETIVA CONSTITUCIONAL
DEMOCRÁTICA ............................................................................... 66
3.2 O PODER JUDICIÁRIO COMO INSTRUMENTO DE
EFETIVIDADE DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS .......................... 76
3.3 O MÍNIMO EXISTENCIAL E RESERVA DO POSSÍVEL ............ 95
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ 105
REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS ........................................ 114
RESUMO
Esta dissertação tem por objeto analisar a legitimidade da Jurisdição através do
seu mecanismo, o Processo, como instrumento disponibilizado ao cidadão
visando a elaboração de Políticas Públicas voltadas a concreção dos Direitos
Fundamentais no Estado Democrático de Direito. No Capitulo 1, efetuou-se uma
abordagem dos Direitos Fundamentais, perpassando pela conceituação,
características e gerações finalizando o capítulo, com a compreensão da
expressão Fundamental. No Capitulo 2 trata-se da evolução dos sistemas de
governo até o Estado Democrático de Direito, relacionando as características de
cada sistema com as formas de expressão do poder estatal e a sua relação com
os Direitos Fundamentais, com a Constituição e com a Democracia, trabalhou-se
a Democracia e a separação dos poderes, a Constituição como norma diretora,
finalizando com um abordagem sobre o Constitucionalismo Garantista. No
Capitulo 3 efetuou-se uma abordagem dos Direitos Fundamentais como objetivo
do Estado Democrático de Direito na perspectiva constitucional democrática e as
formas de intervenção do Poder Judiciário na formulação de Políticas Públicas
voltadas a concreção desses Direitos, onde foram trabalhados a legitimidade
democrática da Jurisdição, o Judicialismo e o Ativismo, as formas de limitação
desta intervenção como a Reserva do Possível, o princípio da Separação dos
Poderes, o cumprimento da sentença. A presente Dissertação está inserida na
Linha de Pesquisa Produção e Aplicação do Direito.
Palavras-chave: Constituição. Direitos Fundamentais. Estado Democrático de
Direito. Jurisdição. Políticas Públicas.
114
REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS
ABREU, Pedro Manoel. Processo e Democracia: O processo jurisdicional como um locus da democracia participativa e da cidadania inclusiva no estado democrático de direito. São Paulo: Conceito, 2011. AGRA, Walber de Moura. Curso de direito constitucional. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria Geral do Processo. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003. ASSEMBLÉIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos do Homem. 1948. Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm>. Acesso em 11 jan. 2011. ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 1789. Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html>. Acesso em: 29 dez. 2011. BARBOZA, Estefânia Maria de Queiroz. A Legitimidade Democrática da Jurisdição Constitucional na Realização dos Direitos Fundamentais Sociais. 184 f. Dissertação (Mestrado em Direito Econômico e Social) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2005. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. BONAVIDES, Paulo. Teoria Constitucional da Democracia Participativa. São Paulo: Malheiros, 2001. BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação da constituição. São Paulo: Saraiva, 1999. BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, Ativismo Judicial e Legitimidade Democrática. Revista Consultor Jurídico, 2008. Disponível em: <http://www.conjur.com.br/2008-dez-22/judicializacao_ativismo_legitimidade_democratica?pagina=18>. Acesso em: 13 nov. 2011. BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. BORTOLI, Adriano de. Garantismo jurídico, estado de direito e administração pública. In: CONSELHO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO, 16., 2007. Anais. Belo Horizonte: CONPEDI, 2007. Disponível em: <http://www.conpedi.org/manaus/arquivos/anais/bh/adriano_de_bortoli.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2011. BRANDÃO, Paulo de Tarso. Ações Constitucionais: novos direitos e acesso à justiça. Florianópolis: Habittus, 2001. BRANDÃO, Paulo de Tarso. Terceiro Setor: Uma Expressão Equivocada. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/32821-40692-1-PB.pdf>. Acesso em 02 set. 2010. BRASIL. Constituição (1988). Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em: 10 jan. 2011.
115
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