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Trabalho apresentado à Disciplina de Cinema I, Curso de Jornalismo da Unifra-RS.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS JORNALISMO CINEMA I
Carmen Miranda o Brasil nunca mais foi o mesmo... tão pouco o cinema
Carolina Oliveira Edilaine Avila Marcos Borba Thales Oliveira
o Nascida em Portugal, emigrou para o Brasil e foi criada na Lapa carioca, que, nas décadas de 1910 e 1920, era um caldeirão cultural.
o A partir de suas experiências nas rodas boêmias, suas favoritas, criou um personagem que seria uma representação do século XX.
o Carmen Miranda foi a primeira artista multimídia do país. Talentosa, transitou com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.
o Transformou-se num ícone das massas. Pioneira, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia e dos cassinos brasileiros.
o Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sorridente e tímida.
o Eternizou os mais importantes compositores de seu tempo.
o Investiu na gravação de marchinhas de carnaval e samba, que tratava de cantar à sua maneira, muitas vezes trocando a letra das músicas, acrescentando uma bossa própria, um jeito de sublinhar as palavras com seus erres vibrantes.
o Alguns dizem que foi a mais nacionalista e quem mais demonstrou amar o Brasil.
o Ela vivia rodeada pela família e amigos. Não teve filhos, casou-se
apenas uma vez, com David Sebastian.
o Protagonista de uma carreira
meteórica, conseguiu uma projeção internacional como nenhum outro
artista brasileiro alcançou.
o Percorreu, primeiro, a Argentina e outros países da América Latina e
depois EUA e Europa.
o É, até hoje, a única latino-americana a gravar seus pés e mãos na calçada da fama em Los Angeles.
o Nos EUA, cantou em português e, como todo mito, foi alvo de polêmicas e controvérsias.
o No cinema americano, teve a imagem atrelada à caricatura da
mulher latina, ciumenta, irritada, de sotaque carregado e exagerado.
o No Brasil, acusavam-na de acentuar os estereótipos do país, rebuscar os gestos, de “americanizar-se”.
o Massacrada por inúmeros compromissos de trabalho, por pílulas para dormir e para acordar, pela engrenagem de Hollywood, morreu no dia 5 de agosto de 1955, após a gravação de um programa de televisão em Los Angeles, com apenas 46 anos.
CRONOLOGIA
9 de fevereiro de 1909 Nasce Maria do Carmo Miranda da Cunha. 17 de dezembro de 1909 A família da pequena notável desembarca no Brasil.
1929 Carmen canta num festival, organizado pelo baiano Anibal Duarte, no Instituto Nacional de Música no centro do RJ
4 de dezembro de 1929 Grava seu primeiro disco na Víctor
Fevereiro de 1930 Lança "Tá hi", consagrando-a nacionalmente durante o ano.
CRONOLOGIA
19 de junho de 1930 Promove o seu próprio festival, o "Festival Carmen Miranda", no Teatro Lírico (RJ). 6 de março de 1933 Estreia seu primeiro filme, "A Voz do Carnaval", no Cine Odeon.
4 de fevereiro de 1935 Estreia do filme "Alô, Alô Brasil" no Cine Alhambra, o primeiro filme brasileiro com som direto na película.
8 de julho de 1935 Estreia do filme "Estudantes", no Cine Alhambra.
CRONOLOGIA
20 de janeiro de 1936 Estreia do filme "Alô, Alô Carnaval" no Cine Alhambra. 4 de janeiro de 1939 Canta para 200 mil pessoas na "Feira de Amostras", no concurso oficial de músicas carnavalescas é a mais ovacionada.
10 de fevereiro de 1939 Estreia o filme "Banana da Terra", no Cine Metro-Passeio. Sua estreia nacional como "baiana".
27 de fevereiro de 1939 Grava com o compositor e cantor baiano Dorival Caymmi "O
Que É Que a Baiana Tem".
CRONOLOGIA
16 de junho de 1939 Carmen estreia em Nova York com o "Bando da Lua", revolucionando a Broadway, a "Feira Mundial" e toda Nova York.
1941 a 1953 Atua em mais 13 filmes em Hollywood.
5 de agosto de 1955 Morre em Los Angeles, aos 46 anos, de um colapso cardíaco.
25 de março de 1941 Imprime suas mãos e sapatos no cimento da calçada do Teatro Chinês de Los Angeles, primeira e única sul-americana a receber tal honraria.
FILMOGRAFIA Brasileiros o O carnaval cantado no Rio (1933)
o A voz do carnaval (1933)
o Estudantes (1935)
o Alô, alô, Brasil (1935)
o Alô, alô, carnaval (1936)
o Banana da terra (1938)
o Laranja da China (1939)
FILMOGRAFIA Americanos
o Serenata (1940)
o Uma noite no Rio (1941)
o Aconteceu em Havana (1941)
o Minha secretária brasileira (1942)
o Entre a loura e a morena (1943)
o Quatro moças num jeep (1944)
o Alegria, rapazes (1944) o Sonhos de estrela (1945)
o Se eu fosse feliz (1946)
o Copacabana (1947)
o O príncipe encantado (1948)
o Romance carioca (1950)
o Morrendo de medo (1953)