Caro aluno, Comentada USP 2020... · 2020. 7. 29. · Quadro 2. Datas importantes dos editais de...
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Caro aluno, Comentada USP 2020... · 2020. 7. 29. · Quadro 2. Datas importantes dos editais de seleção USP de 2017 a 2020. ANO DE INGRESSO DATA DATA EDITAL INSCRIÇÃO PROVA 1ª
Caro aluno,
Ter se formado em uma faculdade reconhecida e possuir boas
experiências em diferentes estágios não é mais garantia para
uma carreira de sucesso. Hoje, o mercado está muito
concorrido
em várias áreas da saúde. Isso acontece pela grande
disponibili-
dade de profissionais com diplomas, porém com pouca experiên-
cia prática.
As residências têm sido uma excelente alternativa para a
capa-
citação profissional e inserção no mercado de trabalho,
disponi-
bilizando uma remuneração mensal, maior que a média do mer-
cado, além de possibilitarem intenso domínio da prática
clínica.
Muitos de vocês se questionam, se vale a pena fazer
Residência.
Com a grande concorrência no mercado de trabalho que se inse-
re, anualmente, as Residências têm sido uma ótima alternativa
para primeiro emprego que lhe permite estudar e se
especializar
ao mesmo tempo.
Dados do Conselho Federal de Nutrição mostram que todos os
anos, aproximadamente 6 mil novos profissionais da área da
Nu-
trição se cadastram nos seus respectivos Conselhos Regionais,
enquanto quase dois mil técnicos em Nutrição estão entrando
no mercado de trabalho anualmente.
4
Residência Multiprofissional USP
Educação, os Programas de Residência da USP têm carga horária
total mínima de 5.760 horas, com atividades teóricas e
práticas.
Os Programas de Residência da USP têm sido foco de busca
pelos nutricionistas de todo o país, apresentando maior
procu-
ra para a Residência em Nutrição Clínica e Gastroenterologia e
a
Nutrição Clínica em Cardiopneumologia (Tabela 1).
Quadro 1. Quantidade de vagas e inscritos nos Programas de
Residência Multiprofissional USP. com vagas para nutricionista, no
período de 2017 à 2019.
PROGRAMA VAGAS INSCRITOS CONCORRÊNCIA 2017
SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E ATENÇÃO HOSPITALAR
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE: ATENÇÃO INTEGRAL
À SAÚDE (FMRP):
2 34 17
(FMUSP/INCOR):
2 12 6
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE: NUTRIÇÃO
CLÍNICA EM
CARDIOPNEUMOLOGIA (FMUSP)
5 193 38,6
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE: NUTRIÇÃO
CLÍNICA EM
GASTROENTEROLOGIA (FMUSP)
FÍSICA INCAPACITANTE (IMREA/FMUSP)
1 3 3
SAÚDE COLETIVA E ATENÇÃO PRIMÁRIA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE (FMRP)
2 39 19,5
(FMUSP/INCOR)
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE: NUTRIÇÃO
CLÍNICA EM
CARDIOPNEUMOLOGIA (FMUSP)
5 244 48,8
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE: NUTRIÇÃO
CLÍNICA EM
GASTROENTEROLOGIA (FMUSP)
PROFISSIONAL DA SAÚDE: NUTRIÇÃO 5 221 44,2
NUTRIÇÃO CLÍNICA EM GASTROENTEROLOGIA: ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE:
NUTRIÇÃO
4 215 53,75
2 73 36,5
2 91 45,5
O edital de seleção da USP é um dos primeiros a ser lançado todos
os anos, compreendendo os meses de julho ou agosto, com aplica- ção
das provas em setembro ou outubro do mesmo ano (Questão 2). Embora
tenha mudado em alguns pontos importantes, como a inclusão de
questões de interpretação de texto e alteração no nú- mero de
questões de conhecimentos gerais e específicos, a aborda- gem das
perguntas não varia muito de um ano para o outro, sendo importante
fazer a resolução das provas anteriores.
Quadro 2. Datas importantes dos editais de seleção USP de 2017 a
2020.
ANO DE INGRESSO
11/09 25/09 26 A 28/09 TOTAL: 30 QUESTÕES SUS: 15
ESPECÍFICO: 15 DISSERTATIVA: 5
03/09 08/10 09 A 11/10 TOTAL: 30 QUESTÕES SUS: 15
ESPECÍFICA: 15 DISSERTATIVA: 5
02/09 30/09 ANÁLISE DOCUMENTOS
TEXTO: 10 SUS: 10
07/08 01/09 JUNTO
TEXTO: 07 SUS: 08
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Apesar de ser um foco de procura nacional, as provas específi- cas
de Nutrição são consideradas fáceis, uma vez que as pergun- tas
tendem a ser diretas, sem pegadinhas não fugindo do exigido nos
editais. Vale a pena reforçar que, ao longo dos últimos anos, houve
mudanças no número de questões e nas etapas seletivas (Quadro 2).
Um dos diferenciais da prova USP são as questões dis- sertativas.
Sempre seguem a linha de envolver um caso clínico, cobrando
conhecimento em fisiopatologia, dietoterapia, avalia- ção
nutricional e especialmente saúde pública.
Para as questões objetivas, um levantamento feito das questões
utilizadas nas provas dos últimos três anos (2018 a 2020), mostra
uma predominância nos conhecimentos de Saúde Pública, fisio-
patologia e dietoterapia, seguidos de Avaliação Nutricional e Ma-
terno Infantil (Figura 1).
Figura 1. Disciplinas mais prevalentes nas questões objetivas de
nutrição dos exames de 2018 a 2020.
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4
6
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LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 01 A 03
A proposta do trabalho em equipe tem sido veiculada como estratégia
para enfrentar o intenso processo de especialização na área da
saúde. Esse processo tende a aprofundar verticalmente o
conhecimento e a in- tervenção em aspectos individualizados das
necessidades de saúde, sem contemplar simultaneamente a articulação
das ações e dos saberes.
Na literatura consultada sobre equipe de saúde, observou–se que são
relativamente raras as definições de equipe. O levantamento bi-
bliográfico (bases de dados Medline e Lilacs) mostrou predominância
da abordagem estritamente técnica, em que o trabalho de cada área
profissional é apreendido como conjunto de atribuições, tarefas ou
atividades. Nesse enfoque, a noção de equipe multiprofissional é
to- mada como uma realidade dada, uma vez que existem profissionais
de diferentes áreas atuando conjuntamente, e a articulação dos tra-
balhos especializados não é problematizada.
Fortuna & Mishima apud Fortuna (1999) identificam três concep-
ções distintas sobre trabalho em equipe, cada uma delas destacando
os resultados, as relações e a interdisciplinaridade. Nos estudos
que ressaltam os resultados, a equipe é concebida como recurso para
au- mento da produtividade e da racionalização dos serviços. Os
estudos que destacam as relações tomam como referência conceitos da
psi- cologia, analisando as equipes principalmente com base nas
relações interpessoais e nos processos psíquicos. Na vertente da
interdiscipli- naridade estão os trabalhos que trazem para
discussão a articulação dos saberes e a divisão do trabalho, ou
seja, a especialização do traba- lho em saúde. Nessa linha
encontram–se, entre outros, os estudos de Campos, que vêm
produzindo reflexão acerca das equipes de saúde como base principal
de organização dos serviços de saúde.
[...] Peduzzi M. “Equipe multiprofissional de saúde: conceito e
tipologia”. Re- vista Saúde Pública. 2001. 35 (1): 103-109. ISSN
0034-8910.
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EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
1. (FUVEST – USP – 2020) De acordo com o texto, o intenso processo
de especialização na área da saúde tem como tendência a:
Generalização do conhecimento de uma área e a possibilidade de
atuação em conjunto com outras áreas na saúde.
Individualização da ação dos profissionais e a discussão sobre a
arti- culação entre ações e saberes de diversas áreas da
equipe.
Diferenciação das ações entre as áreas de conhecimento e o detalha-
mento das possibilidades de elo entre os profissionais.
Particularização de atividades na área da saúde e a consolidação de
conhecimentos individualizados no trabalho.
Discriminação de aspectos individualizados de profissionais da saú-
de e a relação de conhecimentos de diferentes áreas envolvidas na
equipe.
GRAU DE DIFICULDADE: DIFÍCIL
DICA DO AUTOR: Em questões de interpretação de texto, o candidato
deve buscar, na leitura, as relações de sentido entre as sentenças.
Ele- mentos de coesão são uma pista para identificar as ideias
defendidas pelo articulista. Fique atento, principalmente, aos
elementos que reto- mam ideias e/ou expressões. Alternativa A:
INCORRETA. Ao contrário do que propõe a alternativa, se- gundo o
texto, o trabalho em equipe é uma tendência contra a especiali-
zação, ou seja, a especialização não facilita o trabalho em
equipe.
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque a
espe- cialização, segundo o texto – 1º parágrafo – não contempla a
articulação de ações e de saberes, portanto não há discussão sobre
a articulação entre ações e saberes.
Alternativa C: INCORRETA. Outra vez, a alternativa é falsa por
colocar “possibilidades de elo entre os profissionais”. Basta reler
o primeiro pa- rágrafo, principalmente o final dele, para que haja
a percepção de que não há interação entre saberes e ações.
Alternativa D: CORRETA. Segundo o texto, o processo de
especialização tende a “aprofundar verticalmente o conhecimento e a
intervenção em aspectos individualizados das necessidades de
saúde”. Desse modo, fica clara a assertiva, pois há
particularização de atividades e consolidação de conhecimentos
individualizados.
10
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois não
haverá, com a especialização, relação de conhecimentos de
diferentes áreas, já que o referido processo tende a particularizar
tanto atividades quanto o próprio conhecimento.
2. (FUVEST – USP – 2020) O levantamento bibliográfico, sobre equipe
de saúde, referido no texto:
Aborda a equipe multiprofissional e as relações entre as especiali-
dades, observando a articulação entre os trabalhos especializados e
suas tarefas e atividades dos profissionais.
Evidencia uma abordagem que não problematiza a articulação entre as
especialidades, privilegiando a concepção tecnicista de aglomera-
do de atribuições, tarefas ou atividades.
Expõe uma noção a ser construída sobre a equipe multiprofissional,
problematizando a atuação dos profissionais de diferentes áreas que
atuam conjuntamente.
Expressa os achados de um conjunto numeroso de definições de
equipe, em que prevalecem concepções dialógicas sobre a atuação dos
profissionais especializados.
Manifesta a predominância de uma abordagem que discute a articu-
lação entre as áreas profissionais, observando suas atuações para
além da coexistência dessas áreas na equipe.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Algumas questões de interpretação de texto fazem
alusão a determinado parágrafo ou determinado trecho. Isso facilita
a feitura da questão, pois o candidato não precisa focar no todo, e
sim na parte do todo. Alternativa A: INCORRETA. No segundo
parágrafo, fica evidente que a arti- culação entre os trabalhos
especializados não é problematizada. Perce- be-se, portanto, que
não há observação da referida articulação e nem das relações entre
as especialidades. Isso torna a alternativa incorreta.
Alternativa B: CORRETA. A alternativa está correta, pois, segundo o
2º parágrafo, as definições de equipe de saúde trazem uma abordagem
es- tritamente técnica, resumindo trabalho em equipe a existência
de pro- fissionais de diferentes áreas, atuando conjuntamente. No
final do pará-
11
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
grafo, há a referência à falta de problematização acerca da
articulação dos trabalhos especializados.
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa é incorreta porque o texto
não traz uma noção a ser construída sobre a equipe
multiprofissional; ele traz a noção que existe, de certa forma,
criticando-a.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa é incorreta, haja vista que
o tex- to diz que “são relativamente raras as definições de
equipe”. Não há, por- tanto, “um conjunto numeroso de
definições”.
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa é incorreta porque o texto
colo- ca exatamente o oposto do que está colocado. Segundo o texto,
não há problematização da articulação entre as áreas.
3. (FUVEST – USP – 2020) Sobre as concepções de trabalho em equipe
citadas no texto, é correto afirmar que:
As concepções sobre o trabalho em equipe exploram os resultados, as
relações e a interdisciplinaridade de forma conjunta.
As visões sobre o trabalho em equipe possuem focos diferentes, dis-
tinguindo–se pela observação dos resultados, das relações e da
inter- disciplinaridade.
A noção de trabalho em equipe como base da organização dos serviços
de saúde tem como foco conceitos da psicologia e análises
interpessoais.
O conceito de equipe como recurso para a produtividade e
racionaliza- ção apoia–se na discussão sobre a articulação de
saberes e divisão do trabalho.
A abordagem interdisciplinar de equipe traz para a discussão o
apro- fundamento vertical do conhecimento e a especialização das
áreas de saúde.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Fique atento ao enunciado: ele traz pistas
importantes para a busca da alternativa VERDADEIRA. Observe que
esta questão faz referência às “concepções de trabalho em equipe
citadas no texto”. Cui- dado com as alternativas que extrapolam ou
limitam o texto.
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EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa A: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque,
segundo o 3º parágrafo, as concepções sobre o trabalho em equipe
destacam os resultados, as relações e a interdisciplinaridade. Há
equívoco no empre- go do termo “exploram” e na expressão “de forma
conjunta”.
Alternativa B: CORRETA. A alternativa está correta, pois o 3º
parágrafo traz três concepções distintas de trabalho em equipe, ou
seja, focos di- ferentes, focando em resultados, relações e
interdisciplinaridade.
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque faz
uma restrição. Segundo o texto, o trabalho em equipe destaca
resultados, relações e interdisciplinaridade. Os conceitos de
psicologia e análises interpessoais estão atrelados ao item
“relações”, mas não se relacionam com resultados e
interdisciplinaridade.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque não
está pautada nas ideias do texto. Observe que a discussão sobre a
articula- ção dos saberes e divisão do trabalho está atrelada à
vertente da inter- disciplinaridade, e não ao conceito de equipe
como recurso para a pro- dutividade.
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa é falsa porque o texto não
faz conexão entre a abordagem interdisciplinar e a discussão do
aprofunda- mento vertical do conhecimento e a especialização das
áreas de saúde, quando faz referência às três concepções distintas
sobre trabalho em equipe.
4. (FUVEST – USP – 2020) A prestação de serviços especializados no
SUS é problemática, pois a oferta é limitada e o setor privado
contratado muitas vezes dá preferência aos portadores de planos de
saúde privados. A atenção secundária é pouco regulamentada e os
procedimentos de média complexidade frequentemente são preteridos,
em favor dos pro- cedimentos de alto custo. O SUS é altamente
dependente de contratos com o setor privado, sobretudo no caso de
serviços de apoio diagnóstico e terapêutico; apenas 24,1% dos
tomógrafos e 13,4% dos aparelhos de ressonância magnética são
públicos e o acesso é desigual.
Paim J, et al. “O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e
desafios”. The Lancet [online], 09/05/2011.
Ao tratar da prestação de serviços especializados no SUS, o texto
enfoca, de modo mais evidente:
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O acesso. A qualidade. O custo. A técnica. A precarização.
GRAU DE DIFICULDADE: DIFÍCIL
DICA DO AUTOR: Algumas questões trazem alternativas que confun- dem
o candidato, por serem muito próximas das colocações feitas no
texto. Uma leitura criteriosa e a descoberta da intenção de quem
es- creve o texto podem ajudar bastante. Alternativa A: CORRETA. A
alternativa está correta, pois os diferentes aspectos trazidos no
texto direcionam para o último ponto: dificuldade de acesso.
Observe que há uma enumeração de questões: oferta limi- tada, setor
privado muitas vezes dá preferência aos planos de saúde, atenção
secundária pouco regulamentada, procedimentos de média complexidade
preteridos, dependência de contratos com o setor priva- do, poucos
aparelhos de ressonância são públicos, acesso desigual. Não há
enfoque a um único ponto.
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois não há
ênfa- se à questão da qualidade, e sim do acesso. Perceba que o
texto não fala sobre a qualidade dos procedimentos do SUS.
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois a
ênfase dada não está nos custos. Fala-se, por exemplo, em limitação
de oferta e em pouca disponibilidade para o público.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois há uma
aná- lise da questão técnica. Vale ressaltar, inclusive, que o
texto traz uma abordagem mais geral.
Alternativa E: INCORRETA. Apesar de gerar dúvidas, a alternativa é
incor- reta, pois o texto não enfoca na precarização, já que o
centro da questão não é a ineficiência, a insegurança ou a falta de
qualidade. Caso o candi- dato optasse por essa alternativa,
indiretamente estaria dizendo que a letra “B” também estaria
correta.
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EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
5. (FUVEST – USP – 2020) Na PNAD realizada em 1981, antes da
criação do SUS, 8% da população (9,2 milhões de pessoas) afirmavam
ter usado serviço de saúde nos últimos trinta dias, enquanto em
2008 14,2% da população (26,9 milhões de pessoas) relatavam uso de
serviços de saúde nos últimos quinze dias, o que representa um
aumento de 174% no uso de serviços de saúde. O número de pessoas
que busca a atenção básica aumentou cerca de 450%, entre 1981 e
2008. Esse aumento pode ser atribuído a um crescimento vultoso no
tamanho da força de trabalho do setor da saúde e do número de
unidades de atenção básica. Em 1998, 55% da população consultou um
médico, e esse número cresceu para 68% em 2008. Porém, esse número
ainda é baixo, quando comparado ao dos países mais desenvolvidos,
que varia de 68% nos EUA a mais de 80% em países como Alemanha,
França e Canadá. Em 2008, 76% das pessoas no grupo de renda mais
alta afirmaram ter consultado um médico, em comparação com 59% das
pessoas no grupo de renda mais baixa, o que mostra a exis- tência
de desigualdade socioeconômica no acesso à assistência médica. A
desigualdade não existe, todavia, entre pessoas que autoclassificam
seu estado de saúde como ruim, o que indica que indivíduos com
transtornos de saúde graves conseguem buscar o cuidado e receber
tratamento, inde- pendentemente de sua situação
socioeconômica.
Paim J, et al. “O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e
desafios”. The Lancet [online], 09/05/2011. Adaptado.
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
As informações demonstram que a desigualdade socioeconômica no
acesso à assistência médica está presente mesmo nos casos de
transtornos graves de saúde.
Os dados apresentados no texto indicam que o acesso aos serviços de
saúde no Brasil melhorou de forma considerável após a criação do
Sistema Único de Saúde.
Observa–se aumento de 174% no uso de serviços de saúde, com a cria-
ção do SUS, superando países mais desenvolvidos, que apresentam
taxas de 68% (EUA) e de 80% (Alemanha, França e Canadá).
Em 2008, 59% das pessoas de renda mais alta e 76% das pessoas de
renda mais baixa afirmaram ter consultado um médico, o que mostra
favorecimento aos usuários do SUS.
A desigualdade socioeconômica não existe no acesso à assistência
médica, já que o SUS proporcionou um aumento de 174% no uso de
serviços de saúde.
15
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
DICA DO AUTOR: Textos de linguagem denotativa (objetiva) e com da-
dos estatísticos são mais acessíveis no que diz respeito à
interpreta- ção de texto, pois são menos opinativos. Alternativa A:
INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois, no final do texto,
fica claro que “indivíduos com transtornos de saúde graves con-
seguem buscar o cuidado e receber tratamento, independentemente de
sua situação socioeconômica”.
Alternativa B: CORRETA. A alternativa está correta, pois, já no
primeiro período do texto, coloca-se que “antes da criação do SUS,
8% da popu- lação” haviam usado serviço de saúde nos últimos 30
dias, enquanto em 2008 esse percentual sobe para 14,2%.
Alternativa C: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois,
segundo o texto, o percentual da população brasileira que consultou
um médico, em 1998, é de 55%. O número aumentou, mas ainda é baixo,
quando se compara ao dos países mais desenvolvidos, que varia de
68% (EUA) a 80% (Alemanha, França e Canadá).
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque os
percen- tuais estão invertidos: 59% se referem às pessoas de renda
mais baixa e 76% se referem às pessoas de renda mais alta. Além
disso, o texto não relaciona esses percentuais ao SUS, e sim à
questão socioeconômica.
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois o
texto colo- ca a desigualdade socioeconômica como um fato que
interfere na saúde e no acesso a ela.
6. (FUVEST – USP – 2020) O início da Bioética se deu no começo da
década de 1970, com a publicação de duas obras muito importantes de
um pesqui- sador e professor norte–americano da área de oncologia,
Van Rensselaer Potter.
Van Potter estava preocupado com a dimensão que os avanços da ciên-
cia, principalmente no âmbito da biotecnologia, estavam adquirindo.
Assim, propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas
a pensar nas possíveis implicações (positivas ou negativas) dos
avanços da ciência so- bre a vida (humana ou, de maneira mais
ampla, de todos os seres vivos). Ele
16
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
sugeriu que se estabelecesse uma “ponte” entre duas culturas, a
científica e a humanística, guiado pela seguinte frase: “Nem tudo
que é cientificamente possível é eticamente aceitável”.
Um dos conceitos que definem a Bioética (“ética da vida”) é que
esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as
finalidades da inter- venção do homem sobre a vida, identificar os
valores de referência racio- nalmente proponíveis, denunciar os
riscos das possíveis aplicações”. (Leone; Privitera; Cunha,
2001)
Junqueira CR. Bioética: conceito, fundamentação e princípios.
Especialização em Saúde da Família. Unasus,
Universidade Federal de São Paulo. Pró-Reitoria de Extensão,
2010.
A proposição de Van Potter anunciada no texto tem como base:
A possibilidade de potencializar o desenvolvimento tecnológico. O
monitoramento do uso de material biológico em pesquisas
científicas. A discussão da relação entre o desenvolvimento
científico e a vida. O controle do desenvolvimento tecnológico e
científico da humanidade. A proibição de procedimentos invasivos em
pesquisas com seres
humanos.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
DICA DO AUTOR: Algumas questões cobram apenas a leitura atenta do
texto e a coleta de informações contidas nele. Esta questão se tor-
na fácil na medida em que propõe o seu entendimento do que foi
dito/ escrito. Alternativa A: INCORRETA. Van Potter não defende a
potencialização do desenvolvimento tecnológico, portanto não é a
base do texto.
Alternativa B: INCORRETA. Não há, no texto, correlação entre “Nem
tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável”
(proposição de Van Potter) e monitoramento do uso de material
biológico em pesquisas científicas.
Alternativa C: CORRETA. A alternativa está correta e é
autoexplicativa. Há uma conexão direta, no texto, entre a
proposição “Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente
aceitável” e a discussão da rela- ção entre desenvolvimento
científico e a vida. Esta é a defesa de todo o texto.
17
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa está incorreta porque o
texto não traz a ideia de Van Potter atrelada a “controle”, e sim a
ajudar as pes- soas a pensarem nas possíveis implicações dos
avanços da ciência so- bre a vida.
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa se constitui em uma
extrapola- ção, haja vista não haver qualquer alusão ao termo
“proibição”; propõe- -se uma reflexão.
7. (FUVEST – USP – 2020) De modo geral, quando se pensa em clínica,
imagina–se um médico prescrevendo um remédio ou solicitando um exa-
me para comprovar ou não a hipótese de o usuário ter uma
determinada doença. No entanto, a clínica precisa ser muito mais do
que isso, pois todos sabemos que as pessoas não se limitam às
expressões das doenças de que são portadoras. Alguns problemas como
a baixa adesão a tratamentos, os pacientes refratários (ou
“poliqueixosos”) e a dependência dos usuários dos serviços de
saúde, entre outros, evidenciam a complexidade dos sujeitos que
utilizam serviços de saúde e os limites da prática clínica centrada
na doença. É certo que o diagnóstico de uma doença sempre parte de
um prin- cípio universalizante, generalizável para todos, ou seja,
ele supõe alguma regularidade e produz uma igualdade que é apenas
parcialmente verdadeira, por exemplo: um alcoolista é um alcoolista
e um hipertenso é um hipertenso.
Brasil. Ministério da Saúde. “Clínica ampliada, equipe de
referência e projeto terapêutico singular”. Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. 2. Ed. Série B Textos Básicos de Saúde.
Brasília: Ministério da Saúde; 2007.
Deduz–se corretamente do texto que a clínica deve:
Possuir diagnósticos e intervenções com base em informações gene-
ralizáveis.
Centrar–se na saúde para o alcance do tratamento dos pacientes.
Considerar a multiplicidade de características dos usuários para
a
resolubilidade de seus casos. Observar os sujeitos tendo como
referência as expressões das doenças
de que são portadores. Interferir na baixa adesão a tratamentos e
na dependência dos pacien-
tes dos serviços de saúde.
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GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Em algumas leituras, o candidato pode perder a ideia
defendida no texto por conta de suas opiniões em relação ao tema
tra- tado. Vale ficar ligado para diferenciar o que o texto defende
e o que o leitor pensa a respeito do assunto. Alternativa A:
INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois o texto coloca que a
clínica precisa ser mais do que prescrever, solicitar exame ou com-
provar hipótese. Afirma ainda que o diagnóstico de uma doença
sempre parte de um princípio universalizante. Há, entretanto, a
demonstração de que é preciso observar “os limites da prática
clínica centrada na doença”.
Alternativa B: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois o
texto re- mete a um cuidado com o paciente em sua diversidade e
complexidade.
Alternativa C: CORRETA. A alternativa está correta, pois o texto
foca exatamente nesse aspecto: considerar a multiplicidade de
característi- cas de que usa os serviços de saúde como facilitador
da resolubilidade de casos.
Alternativa D: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois o
texto propõe a observação das características do usuário/paciente
em suas vastas dimensões (não apenas as expressões das doenças)
para, então, construir as hipóteses e os diagnósticos.
Alternativa E: INCORRETA. A alternativa está incorreta, pois a
baixa ade- são a tratamentos e a dependência dos pacientes dos
serviços de saúde são colocados no texto para caracterização de
alguns tipos de usuários. Não há, entretanto, a ideia de que a
clínica deve interferir nisso. Associa- -se isso ao modo como o
clínico pode/deve atuar.
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CONHECIMENTOS GERAIS
8. (FUVEST-COREMU-USP-2020) Na organização do Sistema Único de
Saúde (SUS), a Região de Saúde é um espaço geográfico contínuo,
consti- tuído por grupos de municípios limítrofes, delimitado a
partir de identidades culturais, econômicas e sociais, com redes de
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a
finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução
de ações e serviços de saúde. Para ser instituída, uma Região de
Saúde deve conter, no mínimo, as seguintes ações e serviços:
Atenção primária; urgência e emergência; atenção ambulatorial es-
pecializada; atenção hospitalar; vigilância epidemiológica;
vigilância sa- nitária.
Atenção primária; atenção ambulatorial especializada; atenção hos-
pitalar; programa de imunização; atenção psicossocial; unidade
coro- nariana.
Atenção primária; vigilância em saúde; atenção psicossocial;
atenção ambulatorial especializada; urgência e emergência; atenção
hospitalar.
Urgência e emergência; atenção primária; vigilância em saúde;
atenção psicossocial; sistema de informação em saúde; atenção
hospitalar.
Prevenção e promoção da saúde; atenção primária; atenção ambula-
torial especializada; urgência e emergência; atenção hospitalar;
cen- tral de regulação de vagas.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
DICA DO AUTOR: Ver Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011.
Alternativa A: INCORRETA. A região deve ter ações e serviços de
vigilân- cia em saúde, que englobem: vigilância epidemiológica,
ambiental, sani- tária e saúde do trabalhador.
Alternativa B: INCORRETA. O Programa de imunização é vinculado à
aten- ção primária em saúde; assim como as unidades coronarianas
estão re- lacionadas à atenção hospitalar.
Alternativa C: CORRETA. A alternativa apresenta os incisos I a V,
do art. 5º, do decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011.
Alternativa D: INCORRETA. Os sistemas de informação em saúde
são
20
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
instrumentos (da vigilância em saúde), que têm como objetivo o
forne- cimento de informações para análise e melhor compreensão de
impor- tantes problemas de saúde da população, subsidiando a tomada
de de- cisões nos níveis municipal, estadual e federal.
Alternativa E: INCORRETA. As ações de prevenção e promoção da saúde
estão relacionadas à atenção primária, e central de regulação de
vagas e objetiva gerenciar o acesso às áreas hospitalar e
ambulatorial, de forma a ajudar a oferta às necessidades
imediatas da população.
9. (FUVEST-COREMU-USP-2020) Antônio tem um plano de saúde pri-
vado, benefício fornecido pela empresa na qual trabalha. A caminho
do trabalho, Antônio é atropelado, sofrendo um grave acidente. Ele
é resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e
atendido no pronto–socorro de um hospital público mais próximo.
Esse atendimento é respaldado por qual princípio constitucional do
Sistema Único de Saúde (SUS)?
Equidade. Integralidade. Reciprocidade. Universalidade.
Ressarcimento.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
DICA DO AUTOR: Ver Lei 8.080/90.
Alternativa A: INCORRETA. A equidade é um princípio que visa a
diminuir as desigualdades, considerando as necessidades do cidadão
aplicáveis em cada caso, investindo onde há mais necessidade.
Alternativa B: INCORRETA. O princípio da integralidade, considera
que as pessoas devem ser tratadas como um todo indivisível e como
tal, devem ser atendidas em suas necessidades, de modo que esse
princípio esteja relacionado a um conjunto articulado e contínuo de
ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação,
para que seja assegu- rada a atuação em diferentes áreas e níveis
de complexidade.
21
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa C: INCORRETA. Não se refere a um princípio do
SUS.
Alternativa D: CORRETA. O acesso aos serviços de saúde é universal
a todo cidadão em todos os níveis de assistência.
Alternativa E: INCORRETA. Não é princípio do SUS.
10. (FUVEST-COREMU-USP-2020) Atualizada em 2017, a Política
Nacional de Atenção Básica (PNAB), no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS), estabelece parâmetros mínimos de alcance,
infraestrutura e funciona- mento dos serviços. Acerca da PNAB, é
correto afirmar:
A Equipe de Saúde da Família é composta, no mínimo, por enfermeiro,
auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de
saúde.
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e
vulnerabili- dade social, recomenda–se a cobertura de 100% da
população, com número máximo de 750 pessoas por agente comunitário
de saúde.
As Unidades Básicas de Saúde devem funcionar com carga horária
mínima de 30 horas semanais, no mínimo cinco dias da semana.
A população adscrita por equipe de Atenção Básica/Saúde da Famí-
lia deve ser de 3.000 a 4.500 pessoas.
Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf–
AB) são serviços com unidades físicas independentes e especiais, de
livre acesso para atendimento individual ou coletivo.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Ver PNAB (2017).
Alternativa A: INCORRETA. A ESF deve ser composta, no mínimo, por
médi- co, preferencialmente da especialidade medicina de família e
comunida- de, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde
da família; au- xiliar e/ou técnico de enfermagem e agente
comunitári o de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe, o
agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde
bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde
da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.
Alternativa B: CORRETA. O número de ACS, por equipe, deverá ser
defini- do de acordo com base populacional, critérios demográficos,
epidemio- lógicos e socioeconômicos, de acordo com definição
local.
22
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa C: INCORRETA. Há a obrigatoriedade de carga horária de
40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde
mem- bros da ESF .
Alternativa D: INCORRETA. A população adscrita por equipe de
Atenção Bá- sica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) deve ser de
2.000 a 3.500 pessoas.
Alternativa E: INCORRETA. Os Nasf-AB configuram-se como equipes
multiprofissionais que atuam de forma integrada com os demais
servi- ços da rede. Essa atuação integrada permite realizar
discussões de ca- sos clínicos; o atendimento compartilhado entre
profissionais, tanto na Unidade de Saúde quanto nas visitas
domiciliares e possibilita a cons- trução conjunta de projetos
terapêuticos de forma a ampliar e qualificar as intervenções no
território e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde
também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de
prevenção e promoção da saúde.
11. (FUVEST-COREMU-USP-2020) A Bioética (“ética da vida”) é um cam-
po do conhecimento que aborda as possíveis implicações, positivas
ou negativas, dos avanços da ciência, assim como trata dos limites
e das finalidades da intervenção do homem sobre a vida. Qual das
alternativas a seguir NÃO apresenta um fundamento ou um princípio
da Bioética?
Beneficência. Justiça. Confidencialidade. Autonomia. Respeito pela
pessoa humana.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
Alternativa A: CORRETA. O Princípio da Beneficência é o que
estabelece que o bem deve sempre ser realizado.
Alternativa B: INCORRETA. O princípio da justiça requer o
agir com equi- dade, isto é, com o reconhecimento das diferenças,
das necessidades e do direito de cada um. Normalmente, esse
princípio é interpretado, por meio da visão da
justiça distributiva para o nivelamento das diferenças.
23
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa C: CORRETA. A confidencialidade é um ramo da Bioética.
É um dos pilares fundamentais para a sustentação de uma relação
profis- sional de saúde-paciente/cliente produtiva e de confiança.
A garantia da preservação do segredo das informações, além de uma
obrigação legal contida no Código Penal e na maioria dos Códigos de
Ética profissional é um dever profissional e também das
instituições.
Alternativa D: INCORRETA. O princípio da autonomia refere-se ao
respei- to à vontade do paciente. Segundo esse princípio, ao
paciente deve ser dado o poder de tomar as decisões relacionadas ao
seu tratamento.
Alternativa E: INCORRETA. O Princípio do Respeito à Pessoa é
composto por algumas características, tais como a privacidade, a
veracidade e a autonomia.
12. (FUVEST-COREMU-USP-2020) Sobre o financiamento do sistema de
saúde brasileiro, é correto afirmar:
Dentre os principais itens que compõem os gastos em saúde, a maior
des- pesa pública federal com saúde refere-se à assistência
farmacêutica.
Do total de gastos do sistema de saúde brasileiro, a soma de gastos
púbi- cos, considerando as três esferas do Sistema Único de Saúde –
SUS (mu- nicípios, Estados e União), é menor que a soma de gastos
privados (gastos com planos de saúde, compra de medicamentos e
desembolso direto).
O financiamento do SUS melhorou, significativamente, a partir de
1997, quando foi criado um tributo especificamente para financiar a
saúde (a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira –
CPMF), com destinação total para a expansão dos serviços públicos
de saúde.
Os indivíduos e famílias são os maiores financiadores do mercado de
planos e seguros de saúde privados no Brasil.
Por lei, para a Saúde, os municípios devem disponibilizar,
obrigatoria- mente, 12% de suas receitas (arrecadação de impostos),
os Estados devem aplicar, no mínimo, 15% de suas receitas, e a
União deve destinar, no mínimo, 10% de sua Receita Corrente
Bruta.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
Alternativa A: INCORRETA. O principal gasto do governo com saúde
ainda é com a assistência ambulatorial e hospitalar.
24
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa B: CORRETA. O Brasil, apesar de ter por mandato
constitucio- nal um sistema público de saúde de acesso universal,
apresenta o gasto privado em saúde superior ao gasto público.
Alternativa C: INCORRETA. A CMPF foi criada pela Lei nº 9.311/1996,
com vigência entre 1997 e 2007, quando sua prorrogação foi vetada
pelo Congresso Nacional. Inicialmente, destinava-se integralmente à
Saúde, mas, posteriormente foi compartilhada com a Previdência e
com outros programas sociais.
Alternativa D: INCORRETA. Além dos indivíduos e famílias, empresas
também financiam o mercado de planos e seguros de saúde. Mas, são
os incentivos financeiros do Estado que mais chamam a atenção neste
contexto.
Alternativa E: INCORRETA. De acordo com a Lei complementar nº 141,
de 13 de janeiro de 2012, municípios e Distrito Federal devem
aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos em
ações e serviços públicos de saúde cabendo aos estados 12%. No caso
da União, o montante aplicado deve corresponder ao valor empenhado
no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual relativo
à variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano antecedente ao da
lei orçamentária anual.
13. (FUVEST-COREMU-USP-2020) No Brasil, as mudanças nas taxas de
mortalidade e morbidade estão relacionadas, entre outros fatores, a
transições demográficas, epidemiológicas e nutricionais. Quais são,
atualmente, as principais causas de morte no Brasil, considerando
taxas nacionais de mortalidade?
Doenças do aparelho circulatório, câncer e causas externas. Câncer,
doenças do aparelho circulatório e doenças infecciosas. Doenças do
aparelho circulatório, doenças infecciosas e homicídios. Diabetes,
hipertensão e câncer. Doenças crônicas não transmissíveis,
homicídios e Alzheimer e outras de-
mências.
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa A: CORRETA. No Brasil, as principais causas de morte,
já são as doenças não transmissíveis, com destaque para as doenças
do apa- relho cardiovascular, os diversos tipos de câncer e as
causas externas, entre as quais, as mais significativas são a
violência e os acidentes de trânsito.
Alternativa B: INCORRETA. Embora as doenças infecciosas sejam ainda
importantes, há no Brasil, um crescimento significativo e
preocupante em relação às doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT).
Alternativa C: INCORRETA. Apesar das altas taxas de mortalidade
pelas doenças citadas, não se pode esquecer da mortalidade por
causas ex- ternas, que apresentam um número impressionante.
Alternativa D: INCORRETA. O Brasil é considerado um país de renda
mé- dia alta, e apenas os países de baixa renda ainda têm um
percentual maior de mortes por doenças infecciosas.
Alternativa E: INCORRETA. Apesar do crescente aumento dos casos de
Alzheimer e outras demências no Brasil, estes ainda não configuram
as principais causas de morte no país, mas chamam a atenção pelo
impacto que causam ao sistema de saúde.
14. (FUVEST-COREMU-USP-2020) A Atenção Primária em Saúde (APS)
pressupõe:
1) o acompanhamento e a continuidade da relação de cuidado, com
cons- trução de vínculo entre profissionais e usuários ao longo do
tempo, de modo permanente e consistente;
2) o acompanhamento e a organização do fluxo dos usuários, entre os
diversos serviços, estruturas e pontos da rede de saúde, de forma
contínua e integrada.
Assinale as diretrizes/atributos da APS correspondentes às
descrições nos itens 1 e 2, respectivamente:
Horizontalidade (1) e Territorialização (2). Resolutividade (1) e
Ordenação da Rede (2). Equidade (1) e Descentralização (2).
26
Longitudinalidade (1) e Coordenação do Cuidado (2). Continuidade
(1) e Integralidade (2).
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
Alternativa A: INCORRETA. Horizontalidade consiste na articulação
ou fusão de unidades e serviços de saúde de mesma natureza ou
especia- lidade, é utilizada para otimizar a escala de atividades,
ampliar a cober- tura e a eficiência econômica na provisão de ações
e serviços de saúde, por meio de ganhos de escala (redução dos
custos médios totais em re- lação ao volume produzido) e escopo
(aumento do rol de ações da uni- dade).O processo de
territorialização significa organizar os serviços de acordo com o
território, ou seja, conhecer o território e a partir das suas
necessidades organizar os serviços. Envolve a compreensão
sobre os papéis das configurações territoriais na produção de
vulnerabilidades sociais que prejudicam ou potencializam a saúde e
as condições de vida sociais e individuais.
Alternativa B: INCORRETA. Resolutividade é a capacidade de dar uma
so- lução aos problemas do usuário do serviço de saúde de forma
adequada, no local mais próximo de sua residência ou encaminhando-o
aonde suas necessidades possam ser atendidas conforme o nível de
complexida- de. Em relação à ordenação das Redes de Atenção à Saúde
pela APS, pressupõe-se que o planejamento do uso dos recursos
financeiros, da necessidade de formação profissional e das ações e
serviços que con- formam as RAS seja programado, estruturado,
disposto, organizado, estabelecido, portanto, ordenado, a partir
das necessidades de saúde da população.
Alternativa C: INCORRETA. Por Equidade, entende-se o princípio da
jus- tiça social, que busca diminuir desigualdades. Por
Descentralização entende-se que, a partir do conceito
constitucional do comando único, cada esfera do governo é autônoma
e soberana em suas decisões e ati- vidades, respeitando os
princípios gerais e a participação da sociedade. Nesse sentido, a
autoridade sanitária do SUS é exercida nos 3 níveis de governo: na
União, pelo ministro da saúde; nos estados, pelos secretá- rios
estaduais de saúde; e, nos municípios, pelos secretários municipais
de saúde.
Alternativa D: CORRETA. A longitudinalidade trata do acompanhamento
do paciente ao longo do tempo por profissionais da equipe de APS, e
é
27
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
considerada característica central desse nível assistencial.
A coorde- nação do cuidado significa estabelecer conexões de modo a
alcançar o objetivo maior de prover/atender às necessidades e
preferências dos usuários na oferta de cuidados em saúde, com
elevado valor, qualidade e continuidade.
Alternativa E: INCORRETA. O termo continuidade é, muitas vezes,
utiliza- do com significado semelhante ao de longitudinalidade. Já
por Integra- lidade têm-se a garantia do fornecimento de um
conjunto articulado e contínuo de ações e serviços (preventivos,
curativos e coletivos), exigi- dos em cada caso para todos os
níveis de complexidade de assistência.
15. (FUVEST-COREMU-USP-2020) No início do século XX, a Saúde Pú-
blica no Brasil foi marcada pelo combate a doenças e epidemias, com
campanhas coercitivas que geravam descontentamento da população.
Isso levou à Revolta da Vacina, em 1904, episódio de resistência a
uma campanha de vacinação obrigatória liderada pelo sanitarista
Oswaldo Cruz, então Diretor Geral de Saúde Pública. Essa campanha
contestada era destinada a combater qual doença da época?
Peste bubônica. Sarampo. Varíola. Rubéola. Febre amarela.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
Alternativa A: INCORRETA. A peste bubônica se deu no século XIV, e
dizi- mou um terço da população europeia.
Alternativa B: INCORRETA. A vacina contra o sarampo foi introduzida
no Brasil na década de 1960.
Alternativa C: CORRETA. A Revolta da vacina, foi uma rebelião
popular, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, em novembro de 1904.
A população contestava contra a vacina antivaríola.
Alternativa D: INCORRETA. A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba
e rubéola) foi implantada gradativamente no Brasil entre os anos de
1992
28
até o ano 2000.
Alternativa E: INCORRETA. A vacina da febre amarela é
produzida no Brasil desde 1937, pelo
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-
-Manguinhos.
29
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
16. (FUVEST – USP – 2020) A obesidade é uma doença metabólica crô-
nica e multifatorial na qual, além dos fatores nutricionais, os
aspectos genéticos, metabólicos, psicossociais, culturais, entre
outros, atuam em sua origem e manutenção. A respeito da obesidade,
é correto afirmar que:
apesar de o Índice de Massa Corpórea (IMC) ser clinicamente limita-
do para o diagnóstico da obesidade, em geral, para adultos
aceita-se que o peso de menor risco relacionado à obesidade
corresponde a um IMC entre 18,5 e 25 kg/m², e até 27 kg/m² para
indivíduos com mais de 60 anos.
as medidas das pregas cutâneas (PC) são úteis para determinar os
depósitos de gordura subcutânea. As PC devem ser usadas para de-
finir o valor total de gordura corporal ou classificar a obesidade
entre obesos mórbidos.
a distribuição regional de gordura com maior concentração visceral,
na obesidade identificada como periférica, ginoide ou ginecoide, é
a condição em que se verifica maior risco cardiovascular e
metabólico.
a abordagem cognitiva comportamental para o paciente com obesi-
dade se propõe a definir estratégias para auxiliar no controle de
peso e prevenção de recidivas; essa abordagem tem se mostrado como
a menos eficiente no tratamento da obesidade.
o objetivo racional da intervenção dietética é reduzir a gordura
cor- poral para um nível tal que seja acompanhado de melhora no
estado de saúde ou de redução de riscos de complicações associados
à obe- sidade. Recomenda-se inicialmente redução de 15 a 30% de
peso ini- cial, que resulta em melhora metabólica
significativa.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Uma das medidas mais utilizadas na prática clínica
para classificação do estado nutricional é o índice de massa
corporal (IMC) ou índice de Quetelet, o qual consiste em peso (kg)
dividido pela estatura (m²), porém apresenta limitações já que não
discrimina teci- do adiposo e muscular, portanto deve ser utilizado
em conjunto com outros parâmetros antropométricos a fim de realizar
um diagnóstico nutricional mais preciso.
30
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa A: CORRETA. Os parâmetros indicados pelo
Ministério da Saúde para avaliar o estado nutricional de pessoas
com idade entre 20 a 59 anos são o Índice de Massa Corporal (IMC) e
o perímetro da cintura ou circunferência da cintura. O resultado do
cálculo do IMC deve ser ana- lisado de acordo com a classificação
da Organização Mundial de Saú- de (OMS): Baixo peso (< 18,5);
Peso adequado (≥ 18,5 e < 25); Sobrepeso (≥ 25 e < 30) e
Obesidade (≥ 30). Para a população idosa com idade igual ou
superior a 60 anos, além do IMC, é fundamental avaliar o perímetro
ou circunferência da panturrilha, pois esse perímetro é mais
sensível para avaliar a massa muscular. A classificação da OMS para
o IMC difere da população adulta, pois leva em consideração as
mudanças na com- posição corporal que ocorrem com o envelhecimento:
Baixo peso (≤ 22); Peso adequado (> 22 e < 27) e Sobrepeso (≥
27). Alternativa B: INCORRETA. A avaliação do percentual de gordura
por do- bras cutâneas é uma técnica duplamente indireta de
avaliação da com- posição corporal que pode ser afetada pela
habilidade do avaliador, o tipo de adipômetro, a compressão do
tecido adiposo e a hidratação do paciente. Porém apesar de ser
amplamente utilizada para a avaliação da composição corporal, essa
técnica não é aconselhável para aferir o grau de adiposidade em
obesos, devido à limitação máxima de abertura do adipômetro e em
razão da gordura subcutânea não ser facilmente sepa- rada do
músculo. Isso compromete a exatidão da medida e subestima o total
de gordura corporal. Alternativa C: INCORRETA. A alternativa
descreve perfeitamente a distri- buição de gordura conhecida como
obesidade androide, que se asseme- lha à figura de uma maçã,
associada a maiores riscos de complicações metabólicas. Alternativa
D: INCORRETA. A terapia cognitivo-comportamental tem apresentado
resultados positivos na perda e manutenção de peso nos tratamentos
para obesidade, já que a maioria apresenta dificuldades para
prevenir o reganho de peso e manter as mudanças comportamen- tais.
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a Associação Brasileira para
Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso -2018) a
obesidade é uma doença crônica que tende a recorrer após a perda de
peso e o su- cesso em longo prazo depende de constante vigilância
na adequação do nível de atividade física e de controle da ingestão
de alimento, além de outros fatores, como apoio social, familiar e
automonitorização. As metas de perda de peso devem ser realistas,
porém significativas. Uma meta inicial de perda de 5% a 10% do peso
inicial em 6 meses é factível.
31
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
17. (FUVEST – USP – 2020) As necessidades energéticas de um
indivíduo podem ser medidas ou estimadas por fórmulas. Assinale a
alternativa correta:
Para a medida do gasto energético por calorimetria direta, o
indivíduo permanece confinado por 24 horas em uma câmara
metabólica.
A calorimetria indireta apresenta boa acurácia para a medida de
gasto energético (5 a 10% de erro).
A calorimetria direta também apresenta boa acurácia para a medida
de gasto energético (2 a 5% de erro).
A calorimetria direta e a indireta têm custos similares. Na prática
clínica, recomenda - se o uso da calorimetria direta sempre
que disponível.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Os métodos mais eficazes utilizados para a medida do
gasto energético são a calorimetria
direta e indireta. O gasto ener- gético ainda pode ser
estimado através de fórmulas preditivas
Alternativa A: CORRETA. A calorimetria direta requer uma câmara
alta- mente sofisticada, que permite a medida do calor sensível
liberado pelo organismo, além do vapor de água liberado pela
respiração e pela pele . Para a avaliação do gasto energético
diário (GED), o avaliado deve perma- necer em uma câmara
metabólica por período igual ou superior a 24 horas. Alternativa B:
INCORRETA. A calorimetria indireta tem boa acurácia: 2 a 5% de
erro. Alternativa C: INCORRETA. A calorimetria direta tem maior
acurácia: 1 a 2% de erro. Alternativa D: INCORRETA. A calorimetria
indireta tem um custo menor do que a calorimetria direta, sendo
assim mais utilizada Alternativa E: INCORRETA. A calorimetria
direta, apesar de ser o método com maior acurácia, tem elevado
custo, não é acessível e requer profis- sionais bem treinados, o
que faz que este método fique basicamente restrito ao meio
acadêmico. A calorimetria indireta é o método calori- métrico mais
utilizado, tanto em pesquisas quanto na prática clínica, de- vido a
sua praticidade e menor custo.
32
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
18. (FUVEST – USP – 2020) O diabete melito é considerado uma doença
crônica não transmissível que ocorre quando o pâncreas não produz
insu- lina suficiente ou quando há resistência à ação desse
hormônio, quadro denominado resistência à insulina, que é o
hormônio que regula as taxas de glicose no sangue. Quanto ao manejo
nutricional no paciente com diabete melito, é correto afirmar
que:
o plano alimentar do indivíduo com diabete melito deve seguir um
modelo generalizado, uma vez que as recomendações nutricionais são
semelhantes às da população em geral.
dietas cetogênicas ou jejum intermitente são aconselháveis, podendo
repercutir benefícios à saúde dos indivíduos com diabete.
a Associação Americana de Diabete não recomenda dietas como a do
Mediterrâneo para indivíduos com diabetes devido à escassez de
resultados positivos.
o carboidrato é o principal nutriente que eleva as concentrações de
glicose; recomenda?se a ingestão diária de 45 a 60% do valor ener-
gético total de carboidratos.
aconselha-se o consumo de 60 a 100 g de fibras, sendo a
recomendação mínima de 28 g de fibra para cada 1000 kcal.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: Diabetes Melitos é uma síndrome metabólica crônica
de origem múltipla que pode ser causada pela produção insuficiente
ou má absorção de insulina (hormônio que regula a glicose no
sangue). É ca- racterizada por altas taxas de glicemia de modo
permanente.
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com as Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes (2017-2018) a abordagem nutricional não deve
ser apenas prescritiva, mas deve apresentar caráter subjetivo, de
olhar comportamental, colocando o indivíduo no centro do cuidado de
modo a adaptar as recomendações às preferências pessoais, em uma
decisão conjunta e dialógica. Alternativa B: INCORRETA. A questão
vai de encontro ao recomendável para população diabética, pois o
excesso de proteínas pode ser prejudi- cial e o jejum intermitente,
onde o indivíduo permanece mais tempo para se alimentar também pode
trazer prejuízos, principalmente se o pacien- te faz uso de
insulina.
33
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
Alternativa C: INCORRETA. Ao contrário do que determina a questão,
a Associação Americana de Diabetes indica a dieta mediterrânea por
ser rica em ácidos graxos monoinsaturados como alternativa de
substitui- ção das dietas ricas em carboidratos. Alternativa D:
CORRETA. A alternativa indica a porcentagem adequada de
carboidratos totais para indivíduos com Diabetes, segundo as Dire-
trizes da Sociedade Brasileira de Diabetes. É importante destacar
que a sacarose e alimentos contendo sacarose não são proibidos para
indiví- duos com diabetes, uma vez que não aumentam a glicemia mais
do que outros carboidratos, quando ingeridos em quantidades
equivalentes. Desse modo, a sacarose pode ser inserida no contexto
de uma alimen- tação saudável desde que que seja realizada em
substituição a outras fontes de carboidratos e compensada com doses
adicionais de insulina. Alternativa E: INCORRETA. Devido aos
efeitos benéficos do consumo de fibras as associações canadense e
americana de diabetes recomendam o aumento do consumo de fibras
para os indivíduos com diabetes para cerca de 30 a 50 gramas por
dia e a recomendação mínima de acordo com as calorias é de 14
gramas para cada 1.000 kcal.
19. (FUVEST – USP – 2020) A hipertensão arterial é definida como
uma entidade multigênica, de etiologia múltipla, de fisiopatogenia
multifatorial, caracterizada por elevação sustentada dos níveis
pressóricos ≥ 140/90 mmHg. O plano alimentar Dash (Dietary
Approaches to Stop Hypertension) recomenda de 7 a 8 porções/dia de
cereais e grãos; 4 a 5 porções/dia de hortaliças; 4 a 5 porções de
frutas/dia; 2 a 3 porções/dia de laticínios sem ou com pouca
gordura; 2 porções /dia ou menos de carnes; 4 a 5 porções/ semana
de oleaginosas e leguminosas; 2 a 3 porções/dia de gorduras e óleos
e 5 porções de doces/semana. A recomendação da ingestão diária de
sódio é de:
5 g. 10 g. 4 g. 2 g. 1 g.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
EBOOK NUTRIÇÃO USP 2020 SANAR
DICA DO AUTOR: A dieta DASH (Dietary Approach to Stop Hyperten-
sion) se baseia em um padrão rico em frutas, hortaliças, fibras,
minerais e laticínios com baixos teores de gordura, sendo
considerada um padrão alimentar saudável, preconizada para o
controle da hipertensão arterial.
RESOLUÇÃO: A recomendação diária de sal, de acordo com a dieta
DASH, é de 5g, o que corresponde a 2g de sódio.
RESPOSTA:
20. (FUVEST – USP – 2019) A Política Nacional de Alimentação e
Nutrição (PNAN) tem como propósito a melhoria das condições de
alimentação, nutrição e saúde da população brasileira. Analise as
afirmações sobre a PNAN.
I. A atenção nutricional compreende os cuidados relativos à
alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde,
prevenção, diag- nóstico e tratamento de agravos, devendo estar
associados às demais ações de atenção à saúde. II. A atenção
nutricional deve fazer parte do cuidado integral na Rede de Atenção
à Saúde (RAS), tendo a atenção terciária como coordenadora do
cuidado e ordenadora da rede. III. O processo de organização de
cuidados relativos à alimentação e nu- trição na RAS deverá ser
iniciado pelo diagnóstico da situação alimentar e nutricional da
população adscrita aos serviços e equipes de Atenção Básica.
Está correto apenas o que se afirma em:
I. II. III. I e II. I e III.
Alternativa A: INCORRETA. Segundo, a Política Nacional de
Alimentação e Nutrição (PNAN) – 1.ed, 1.reimp, Ministério da Saúde
– 2013 – pag.68 e 69 – Apresenta o termo; Atenção Nutricional –
Compreende os cuida-
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dos relativos à alimentação e nutrição voltados à promoção e
proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos,
que devem estar associados às demais ações de atenção à saúde do
SUS, para in- divíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a
conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de
cuidados. Alternativa B: INCORRETA. Diante a PNAN, pág. 26 – A
atenção nutricio- nal deve fazer parte do cuidado integral na Rede
de Atenção à Saúde (RAS), tendo a Atenção Básica como coordenadora
do cuidado e orde- nadora da rede. Alternativa C: INCORRETA.
Conforme a PNAN (2013), pág. 27 - O processo de organização de
cuidados relativos à alimentação e nutrição na RAS deverá ser
iniciado pelo diagnóstico da situação alimentar e nutricional da
população adscrita aos serviços e equipes de Atenção Básica. A vi-
gilância alimentar e nutricional possibilitará a constante
avaliação e or- ganização da atenção nutricional no SUS,
identificando prioridades de acordo com o perfil alimentar e
nutricional da população assistida. Alternativa D: INCORRETA. O
ítem I encontra-se correto - Tendo em vista a PNAN (2013) - Atenção
Nutricional – Compreende os cuidados relativos à alimentação e
nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, pre- venção,
diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar associa- dos
às demais ações de atenção à saúde do SUS, para indivíduos,
famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede
integrada, resolutiva e humanizada de cuidados. No entanto, o ítem
II está incorreto – Segundo a PNAN (2013) - A atenção nutricional
deve fazer parte do cui- dado integral na Rede de Atenção à Saúde
(RAS), tendo a Atenção Básica como coordenadora do cuidado e
ordenadora da rede. Alternativa E: CORRETA. A PNAN (2013), aborda -
Atenção Nutricional – Compreende os cuidados relativos à
alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde,
prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar
associados às demais ações de atenção à saú- de do SUS, para
indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação
de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuida- dos. O
ítem III também encontra-se correto. A PNAN (2013), apresenta - O
processo de organização de cuidados relativos à alimentação e nu-
trição na RAS deverá ser iniciado pelo diagnóstico da situação
alimentar e nutricional da população adscrita aos serviços e
equipes de Atenção Básica. A vigilância alimentar e nutricional
possibilitará a constante avaliação e organização da atenção
nutricional no SUS, identificando prioridades de acordo com o
perfil alimentar e nutricional da população assistida.
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21. (FUVEST – USP – 2020) Os primeiros anos de vida de uma criança,
especialmente os dois primeiros, são caracterizados por crescimento
ace- lerado e enormes aquisições no processo de desenvolvimento,
incluindo habilidades para receber, mastigar e digerir outros
alimentos além do leite materno, e no autocontrole do processo de
ingestão de alimentos, para atingir o padrão alimentar cultural do
adulto. O aleitamento materno, que deve ser a primeira prática
alimentar dos indivíduos, é necessário para a garantia da saúde e
do desenvolvimento adequado das crianças. O Brasil adota as
recomendações internacionais, aconselhando o aleitamento materno
exclusivo:
até o sexto mês e continuado até o primeiro ano de vida. até o
quarto mês e continuado até o segundo ano de vida. até o sexto mês
e continuado até o segundo ano de vida ou mais. até o quarto mês e
continuado até o primeiro ano de vida. até o sexto mês e continuado
até o terceiro ano de vida.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
Alternativa A: INCORRETA. O aleitamento materno exclusivo é
recomen- dado até o sexto mês e continuado por 2 anos ou mais.
Alternativa B: INCORRETA. O aleitamento materno exclusivo é
recomen- dado até o sexto mês de vida e não até o quarto mês,
devendo ser conti- nuado por dois anos ou mais. Alternativa C:
CORRETA. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Mi- nistério da
Saúde do Brasil, recomendam aleitamento materno por dois anos ou
mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Até os 6 meses de
idade, recomenda-se o aleitamento materno exclusivo, ou seja, até
essa idade, a criança deve tomar apenas leite materno e não deve
ser ofertado nenhum outro alimento complementar ou bebida. A partir
dos 6 meses de idade, é recomendado o aleitamento materno
complemen- tar como a introdução de frutas, verduras e outros
alimentos com manu- tenção do aleitamento materno. Alternativa D:
INCORRETA. O aleitamento materno exclusivo é recomen- dado até o
sexto mês de vida e não até o quarto mês, devendo ser conti- nuado
por dois anos ou mais. A recomendação do aleitamento materno não se
limita até o primeiro ano de vida. Alternativa E: INCORRETA. O
aleitamento materno exclusivo é recomen- dado até o sexto mês de
vida, porém não existe uma limitação de reco- mendação até o
terceiro ano de vida.
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22. (FUVEST – USP – 2020) A vigilância alimentar e nutricional
(VAN) é fundamental para a organização da linha de cuidado às
pessoas com sobrepeso e obesidade. A VAN possibilita a
estratificação de risco por meio do índice de massa corpórea (IMC),
que deve ser analisado com ou- tros aspectos, como a presença ou
ausência de comorbidades, para que os profissionais de saúde possam
definir ações e estratégias de cuidado. Assim, um indivíduo do sexo
masculino, 45 anos, peso igual a 97 kg, altura igual a 173 cm, com
IMC igual a 32,4 kg/m2, é classificado com:
sobrepeso. pré–obesidade. obesidade classe I. obesidade classe II.
obesidade classe III.
GRAU DE DIFICULDADE: FÁCIL
DICA DO AUTOR: O índice de massa corporal (IMC) é uma medida reco-
mendada internacionalmente para avaliação do estado nutricional de
adolescentes, adultos e idosos e permite estimar a massa corporal e
o ris- co progressivo de desenvolvimento de doenças crônicas
não-transmissí- veis associadas ao sobrepeso e à obesidade. O IMC é
calculado dividindo o peso em quilogramas pela altura ao quadrado
em metros (kg/m2). De acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS), o índice de massa corpórea (IMC) em adultos deve ser
analisado de acordo com a seguinte classificação: Baixo peso (<
18,5 kg/m2); Peso adequado (≥ 18,5 e < 25 kg/ m2); Sobrepeso (≥
25 e < 30 kg/m2); Obesidade grau I (≥ 30 e < 35kg/m2);
Obesidade grau II (≥ 35 e < 40kg/m2) e obesidade grau III ((≥
40kg/m2). Alternativa A: INCORRETA. O IMC de que indica sobrepeso
é: ≥ 25 e < 30 kg/m2. Alternativa B: INCORRETA. A classificação
de pré-obesidade correspon- de ao sobrepeso e o IMC indicativo de
sobrepeso é: ≥ 25 e < 30 kg/m2. Alternativa C: CORRETA. Como o
paciente em questão apresenta IMC de 32,4kg/m2, o mesmo apresenta
obesidade grau I (≥ 30 e < 35kg/m2). Alternativa D: INCORRETA. O
IMC de que indica obesidade grau II é≥ 35 e < 40kg/m2. Logo, o
paciente não apresenta obesidade grau II.
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Alternativa E: INCORRETA. O IMC de que indica obesidade grau III é
≥ 40kg/ m2). Logo, o paciente em questão não apresenta obesidade
grau III.
23. (FUVEST – USP – 2020) A avaliação do estado nutricional e do
ganho de peso gestacional na Atenção Básica consiste na aferição de
peso e da altura e no cálculo da semana gestacional, o que permite
a classificação do índice de massa corporal (IMC) por semana
gestacional. Com base no IMC pré–gestacional, é possível conhecer o
estado nutricional atual e acompanhar o ganho de peso até o final
da gestação. Assinale a alterna- tiva correta sobre a recomendação
de ganho de peso durante a gestação:
Gestantes de baixo peso deverão ganhar entre 11,5 e 16 kg durante
toda a gestação.
Gestantes com IMC adequado devem ganhar, até o fim da gestação, 18
kg durante toda a gestação.
Gestantes com sobrepeso devem ganhar entre 7 e 11,5 kg, e as obesas
devem apresentar ganho entre 5 e 9,0 kg.
Gestantes de baixo peso deverão ganhar 20 kg durante toda a
gestação. Gestantes com sobrepeso deverão ganhar, aproximadamente,
15 kg,
e as obesas devem apresentar ganho em torno de 10 kg.
GRAU DE DIFICULDADE : INTERMEDIÁRIO
Alternativa A: INCORRETA. O recomendado para o ganho de peso total
para a gestante com baixo peso é de 12,5 e 18,0 kg. Alternativa B:
INCORRETA. As gestantes com peso adequado deverão ganhar durante
toda a gestação 11,5 e 16,0 kg. Alternativa C: CORRETA. As
gestantes com sobrepeso e obesidade deve- rão ter um ganho de peso
inferior as gestantes com peso adequado para evitar possíveis
complicações no parto, com isso, deverão ser progra- mado um ganho
de peso total para gestantes com sobrepeso entre 7,0 e 11,5 kg e
para gestantes obesas entre 5 a 9,0 kg. Alternativa D: INCORRETA.
As gestantes com baixo peso deverão ganhar até 18,0 kg durante toda
gestação. Alternativa E: INCORRETA. Gestantes com sobrepeso deverão
ganhar até 11,5 kg total e as obesas um ganho total de até 9,0
kg.
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24. (FUVEST – USP – 2020) Uma nova metodologia de gestão de
trabalho interprofissional em saúde, adotada em alguns programas do
Ministério da Saúde, é o apoio matricial. Analise as três
afirmações em relação ao apoio matricial:
I. O apoio matricial em saúde objetiva assegurar retaguarda
especializada a equipes e profissionais encarregados da atenção a
problemas de saúde. II. O apoio matricial pretende assegurar maior
eficiência e eficácia ao trabalho em saúde, mas também investir na
construção de autonomia dos usuários. III. O apoio matricial em
conjunto com a equipe de referência objetiva ampliar as
possibilidades de se realizar clínica ampliada e integração
dialógica entre distintas especialidades.
Está correto o que se afirma em:
I, apenas. II, apenas. III, apenas. I e II apenas. I, II e
III.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
DICA DO AUTOR: O conceito de apoio matricial (AM) e equipe de refe-
rência (ER) vem se desenvolvendo desde o final da década de 1980.
Es- ses arranjos organizacionais surgiram como forma de superar a
raciona- lidade gerencial tradicionalmente verticalizada,
compartimentalizada e produtora de processo de trabalho fragmentado
e alienante para o trabalhador, produzindo novas formas de
abordagem para a gestão da clínica. Tais arranjos favorecem a
criação de um modelo de atendimento mais singularizado,
potencializando o trabalho interdisciplinar e o siste- ma de
referenciamento.
RESOLUÇÃO: As afirmações do I, II e III estão corretas. O apoio
matri- cial em saúde objetiva assegurar retaguarda especializada a
equipes e profissionais encarregados da atenção a problemas de
saúde. Trata-se de uma metodologia de trabalho complementar àquela
prevista em sis- temas hierarquizados, a saber: mecanismos de
referência e contrarrefe- rência, protocolos e centros de
regulação. Depende da construção com-
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partilhada de diretrizes clínicas e sanitárias entre os componentes
de uma equipe de referência e os especialistas que oferecem apoio
matri- cial. Essa metodologia objetiva assegurar maior eficácia e
eficiência ao trabalho em saúde e investir na construção de
autonomia dos usuários. Sua utilização como instrumento concreto e
cotidiano pressupõe cer- to grau de reforma ou de transformação do
modo como se organizam e funcionam serviços e sistemas de
saúde. O apoio matricial e equipe de referência são, ao mesmo
tempo, arranjos organizacionais e uma metodologia para a gestão do
trabalho em saúde, objetivando ampliar as possibilidades de
realizar-se clínica ampliada e integração dialógica entre distintas
especialidades e profissões.
RESPOSTA:
25. (FUVEST – USP – 2020) A principal manifestação clínica da
doença arterial coronariana é o infarto agudo do miocárdio (IAM),
caracterizado clinicamente por dor precordial retroesternal em
aperto, pressão ou quei- mação de forte intensidade. A dor pode ser
acompanhada por sudorese, dispneia, palpitação, náuseas ou vômitos
e sensação de desfalecimento. Alguns dos fatores de risco para IAM
são:
história familiar; idade maior que 50 anos para os homens e maior
que 60 anos para mulheres; sexo masculino.
história familiar; idade maior que 60 anos para os homens e maior
que 50 anos para mulheres; sexo masculino.
história familiar; idade maior que 45 anos para os homens e maior
que 55 anos para mulheres; sexo masculino.
história familiar; idade maior que 55 anos para os homens e maior
que 45 anos para mulheres; sexo masculino.
história familiar; idade maior que 45 anos para os homens e maior
que 55 anos para mulheres; sexo feminino.
GRAU DE DIFICULDADE: INTERMEDIÁRIO
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