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    A B E R T

    A s s o c i a o B r a s i l e i r a d e

    E m i s s o r a s d e R d i o e

    T e l e v i s o

    + 5 5 6 1 2 1 0 4 - 4 6 0 0

    !"#$%&'" )*+,-Essa cartilha tem por objetivo levar informaes sobre

    os recursos de acessibilidade s emissoras de televiso

    de todo o Brasil.

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    SUMRIO

    1. Introduo e resumo da legislao

    a. Legenda Oculta

    b. Audiodescrio

    c. Dublagem

    d. LIBRAS

    e. Excees exemplificadas

    2. Fornecedores do Servio

    3. Portaria 310/2006 modificada pela portaria 188/2010 do Ministrio das

    Comunicaes.

    4. Norma NBR 15290 da ABNT

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    CARTILHA ABERT SOBRE

    RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

    So quatro os recursos a serem disponibilizados pelas emissoras de radiodifuso de sons e imagens (veranexo):

    1. Legenda oculta(closed caption): transcrio em lngua portuguesa do udio do programa. Inclusoespecial de deficientes auditivos.

    2. Audiodescrio: descrio verbal de outras caractersticas do programa que no podem ser

    percebidas apenas pelo udio. Incluso especial de deficientes visuais.

    3. Dublagem:traduo em udio para o portugus do udio original em lngua estrangeira.

    4. LIBRAS (LInguagem BRAsileira de Sinais): janela adicional que visa traduzir em gestos o udio doprograma.

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    LEGENDA OCULTAEst em vigor desde 2008.

    A obrigao da insero da legenda oculta de cada geradora, no apenas da cabea de rede, pois aquela que ser fiscalizada. Para os casos de retransmissoras (RTV) a mesma obrigao j est em vigordesde junho de 2008; o incio da obrigao atrelado ao nmero de habitantes da cidade, mas o nmero dehoras do recurso atrelado a geradora cedente de programao.

    TABELA 1 - Legenda Oculta item 7.1tempo deprogramao com orecurso

    horrio compreendido entre (dirio)prazo mximo para implantao,at:

    2 horas 1 h das 8h s 14h e 1 h das 20h s 2h junho de 20084 horas 2 h das 8h s 14h e 2 h das 18h s 2h junho de 20096 horas 3 h das 8h s 14h e 3 h das 18h s 2h junho de 2010

    8 horas 4 h das 8h s 14h e 4 h das 18h s 2h junho de 201112 horas 6 h das 6h s 14h e 6 h das 18h s 2h junho de 2012 opo 1

    112 hs SEMANAISda programao total, sendo mximo de 2hs

    dirias entre 2h e 6h(madrugada). junho de 2012 opo 216 horas entre as 6h e 2h abril de 201420 horas da programao total abril de 201524 horas programao total junho de 2017

    TABELA 2 - Legenda Oculta item 9.1 para RTVs

    Populao da cidade superior a:prazo mximo para adaptao deequipamentos, at:

    1 milho de habitantes junho de 2008

    500 mil habitantes junho de 2010200 mil habitantes junho de 2012100 mil habitantes junho de 2014Demais cidades junho de 2016

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    AUDIODESCRIOEntrou em vigor a partir de 1 de julho de 2011, com duas horas semanais entre s 6h e s 2h (um filme porsemana) sempre com os prazos ligados a digitalizao da emissora (Tabela 3). As geradoras ainda nodigitalizadas devero prover o recurso (duas horas por semana) no prazo de doze meses a contar dadigitalizao da emissora (norma fala contar a partir do licenciamento, Abert impulsiona que seja contado apartir do licenciamento provisrio para evitar diferentes interpretaes) (Tabela4).

    TABELA 3 - Audiodescrio item 7.2.1 (cabea de rede digital)tempo de programaocom o recurso

    horrio compreendido entre (semanal) prazo para implantao, a partir de:

    2 horas Entre as 6h e as 2h julho de 20114 horas Entre as 6h e as 2h julho de 20136 horas Entre as 6h e as 2h julho de 20158 horas Entre as 6h e as 2h julho de 201712 horas Entre as 6h e as 2h julho de 2018

    16 horas Entre as 6h e as 2h julho de 201920 horas Entre as 6h e as 2h julho de 2020

    TABELA 4 - Audiodescrio item 7.2.2 (geradora cedente de programao, "cabea-de-rede", ainda nolicenciada para transmitir com tecnologia digital)tempo de programao como recurso

    horrio compreendido entre(semanal)

    prazo para implantao, a partir de:

    2 horas Entre as 6h e as 2h 12 meses da licena digital4 horas Entre as 6h e as 2h 36 meses da licena digital6 horas Entre as 6h e as 2h 60 meses da licena digital8 horas Entre as 6h e as 2h 84 meses da licena digital12 horas Entre as 6h e as 2h 96 meses da licena digital

    16 horas Entre as 6h e as 2h 108 meses da licena digital20 horas Entre as 6h e as 2h 120 meses da licena digital

    DUBLAGEMTraduzir os programas produzidos em lngua estrangeira, substituindo a locuo original por falas em lnguaportuguesa.

    J est em vigor desde 2008 (Tabela5). A obrigao da disponibilizao do recurso da geradora, no dacabea de rede, pois aquela que ser fiscalizada.

    TABELA 5 - Dublagem item 7.1tempo deprogramao com orecurso

    horrio compreendido entre (dirio) prazo para implantao, a partir de:

    2 horas 1 h das 8h s 14 e 1 h das das 20h s 2h junho de 20084 horas 2 h das 8h s 14 e 2 h das das 20h s 2h junho de 20096 horas 3 h das 8h s 14 e 3 h das das 20h s 2h junho de 20108 horas 4 h das 8h s 14 e 4 h das das 20h s 2h junho de 2011

    12 horas 6 h das 8h s 14 e 6 h das das 20h s 2h junho de 201216 horas entre as 6h e 2h abril de 2014

    20 horas da programao total abril de 201524 horas programao total junho de 2017

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    LIBRAS

    Inserir espao delimitado no vdeo (janela) onde as informaes so interpretadas pela LinguagemBrasileira de Sinais (Libras).

    A insero do recurso j est em vigor para todos programas poltico partidrios e campanhas institucionaisde governo. A responsabilidade de gravao e produo dos partidos polticos ou dos rgos do governo,aos quais se vinculem os programas. A televiso digital dever ter acionamento opcional deste recurso, itemque est sendo estudado pelo Frum de TV Digital.

    Vale lembrar que as obrigaes de acessibilidade so da emissora geradora quanto a fiscalizao, no dospartidos polticos e/ou dos respectivos rgos de governo, aos quais se vinculem os referidos programas.Deste modo, cabe as emissoras geradoras exigir desses a insero da janela de LIBRAS, sob pena deincorrerem em infrao de descumprimento das exigncias de acessibilidade, pelos fiscalizadores. Quandoa emissora receber um programa que no atende a norma, deve protestar imediatamente para a entidadeque lhe enviou, com cpia para a Justia Eleitoral.

    EXCEES EXEMPLIFICADAS

    No se obriga aos dispositivos da Norma: a veiculao indita ou a reprise de programas que tenham sido produzidos ou gravados antes da

    data de publicao desta Norma Complementar sem os recursos de acessibilidade aqui previstos; a veiculao, ao vivo, de competies esportivas realizadas em recintos com capacidade para

    acomodao de platia inferior a 5000 (cinco mil) pessoas; Programao de carter estritamente local com durao de at 30 (trinta) minutos.

    importante ressaltar que essas excees somente reduziro a obrigao da emissora quando ototal do tempo do bloco de programao for reduzido a tal ponto que no seja possvel cumprir aobrigao do bloco com o restante da programao.

    Exemplo para Legenda Oculta:

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    LISTA DE PRESTADORES DE SERVIO (Acessibilidade)

    A ABERT recomenda, para a prestao de servios de acessibilidade, uma lista, sempre passvel de adio

    de novo fornecedor, de modo a facilitar os contatos com o radiodifusor. A recomendao de fornecedorpela ABERT, no enseja garantia de prestao de servio ou de qualidade, tampouco a ABERTparticipa das negociaes comerciais para o provimento do mesmo.

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    !LISIJ O O OLO: Legenda Oculta

    AD: Audiodescrio

    1. Pr-gravado: Refere-se prestao de servio em que a emissora envia o material terceirizada bem antes de sua exibio. Os recursos de acessibilidade sero produzidos eentregues novamente a emissora para inclu-lo a linha de transmisso.

    !" Ao vivo: Refere-se prestao de servio em que a terceirizada disponibiliza pessoal,treinamento ou linha de comunicao externa para realizar a produo dos recursos aomesmo tempo em que o vdeo transmitido.

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    LISTAGEM ABERTA (se deseja participar envie um e-mail [email protected])

    ADOF Tradues e Servios Taquigrficos

    Legenda Oculta (ao vivo, ps-produo)Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)

    Legenda Oculta ou Closed Caption (CC): utiliza a tcnica da estenotipia para transcrio em tempo real doudio para o formato de legendas, tambm conhecida como Closed Caption (CC), para deficientesauditivos.

    Audiodescrio: descrio clara e objetiva de expresses corporais, informaes sobre o ambiente, figurino,efeitos especiais, mudanas de tempo, alm da leitura de crditos, ttulos e qualquer outra informaocontida na tela, para deficientes visuais.

    Atendemos todo o territrio nacional.+55 (61) 3244-2775+55 (61) 9966-5827

    [email protected]

    Cinema Falado

    Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)

    Formao de roteiristas e treinamento de atores para locuo. Estdio prprio. Experincia em AD gravada:dezenas de vdeos institucionais, trinta DVDs da Programadora Brasil (MinC), transmisso de banda sonorade AD para fones em sala de cinema e gravao de AD para Programa Assim Vivemos. AD ao vivoensaiada para teatro e festivais de cinema. AD ao vivo simultnea em eventos: Red Bull X-Fighters World

    Tour 2011 Braslia (maio 2011) e AD em Ingls no Tum Tum P Mundial Universitrio de Batucada, Rio deJaneiro (junho 2011).

    Atendemos em todo o Brasil.Graciela Pozzobon+55 (21) 3259-3416+55 (21) [email protected]

    CPL SOLUES EM ACESSIBILIDADE

    Audiodescrio (ps-produo)Legenda Oculta (ao vivo, ps-produo)

    O CPL a produtora pioneira no Brasil na produo do closed caption offline, utilizado em programasgravados, tendo produzido em 1998 o primeiro programa da televiso brasileira a fazer uso dessatecnologia inovadora, o TELECURSO 2000 Verso Legendada. Em 2007, passou a oferecer ao mercadoo recurso da AUDIODESCRIO. E em 2010, em parceria com a FAPERJ, FINEP e MCT, desenvolveu umsistema de CLOSED CAPTION (atravs do Reconhecimento de Voz) para programas Ao Vivo.

    Atendemos: Todo o Brasil+55 21 [email protected]

    www.cpl.com.br

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    DREI MARC PRODUES LTDA

    Legenda Oculta (ao vivo e ps-produo)Dublagem

    Audiodescrio (ao vivo e ps-produo)

    A Drei Marc uma produtora de vdeo com mais de 20 anos de atuao no mercado, especializada nosservios de Legendagem e Dublagem e que desde 2003 vem prestando servios que envolvem recursos deacessibilidade, especialmente Closed Captions e Audiodescrio. Fundada e administrada por profissionaisde TV, com mais de 25 anos de know-how no audiovisual, a Drei Marc possui ilhas de finalizao nosambientes linear e no-linear, com a mais absoluta qualidade e nos mais variados formatos.

    Atendemos todo o BrasilEduardo Leite+55 (21) [email protected]/ www.dreimarc.com.br

    IGUALE COMUNICAO DE ACESSIBILIDADE

    Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)Legenda Oculta (ps-produo)LIBRAS (ps-produo, ao vivo)

    IGUALE, empresa com foco nos recursos de acessibilidade e produtora de AUDIODESCRIO,CLOSED/OPEN CAPTION, LIBRAS e Acessibilidade WEB, com muitos trabalhos realizados para omercado audiovisual do roteiro a finalizao - Mais de 150 filmes com audiodescrio e legendas;Produo de audiodescrio para srie de TVs no Canad; Pioneira na audiodescrio para filmespublicitrios, com transmisso por algumas emissoras em 2008; Audiodescrio e legendas acessveis em

    peas de Teatro, dentre outros.

    Atendemos: Todo o Brasil e Exterior.Mauricio Santana+55 (11) 3511-1136+55 (11) 7895-5895ID 55*120*[email protected]/[email protected]

    ____________________________________________________________________________

    KONSONANT Servios e Consultoria

    Legenda Oculta (ps-produo, ao vivo)

    Realizamos a legenda oculta atravs da estenotipia.Com esta tcnica realizamos tambm a transcrio de udios e vdeos:

    Transcrio em Tempo Real remoto (sem a presena do nosso profissional no local) oupresencial (com nosso profissional no local)

    Transcrio de udios e vdeos - Fazemos a transcrio literal, o que mantm a fidedignidade e osigilo do material transcrito e entregamos o texto editado e revisado.

    Atendemos: Norte, Nordeste e Centro-OesteMarcello Ziller+55 (61) 3051-5757 / +55 (61) 8160-3355

    [email protected]/www.konsonant.com.br

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    Lavoro Produes

    Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)

    AD ao vivo ensaiada (com roteiro) no Festival Assim Vivemos desde 2003. O dilogo com as pessoas comdeficincia visual fez a diferena na criao da nossa tcnica. Roteiro objetivo, coeso e preciso. Locuoneutra (mas no montona), articulao vocal limpa e variao de tom de acordo com a cena descrita. Jrealizamos 500 horas de AD em produtos divulgados e exibidos publicamente. AD e voice-over tambm emespanhol e ingls. Na AD ao vivo simultnea, destaque para o Desfile das Escolas de Samba do Rio deJaneiro em 2011.

    Atendemos em todo o Brasil.Lara Pozzobon+55 (21) 2235-5255+55 (21) 2542-1662+55 (21) [email protected]/ www.audiodescricao.com.br

    MIDIACE

    Audiodescrio (ps-produo)

    A MIDIACE uma das pioneiras no pas a prestar servios de audiodescrio. Nossa equipe formada porespecialistas na rea da produo do roteiro audiodescritivo, estando apta a audiodescrever qualquergnero audiovisual. Para a gravao e mixagem da audodescrio, mantemos parceria com os principaisestdios de dublagem do pais, oferecendo o que h de mais moderno no que se refere ao tratamento deudio e de servios de narrao.

    Atendemos em todo o Brasil+55 31 [email protected]

    Mil Palavras Acessibilidade Cultural

    Audiodescrio (ps-produo e ao vivo)

    A Mil Palavras Acessibilidade Cultural oferece todas as etapas de produo da audiodescrio: roteiro,narrao, gravao, edio e mixagem, dedicando cuidados especiais ao apuro tcnico, esttica naelaborao do roteiro e sensibilidade na narrao. Para tanto, conta com um grupo de colaboradoresespecializado coordenado por profissionais de reconhecida capacidade e experincia e se utiliza deestdios e equipamentos da mais alta qualidade.

    Atendemos a todo o Brasil.Letcia SchwartzGabriel Bohrer SchmittMil Palavras Acessibilidade CulturalPorto Alegre RS51 3023 [email protected]

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    Milonga DWM

    Legenda Oculta (ao vivo, ps-produo)Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)

    Aluguel de Closed Caption: o sistema insere os dados de closed caption no formato Roll up e Pop on,via arquivos texto e utiliza reconhecimento de voz para enviar os dados para o encoder, com possibilidadede captura de dados do TP por interface serial ou IP.Servio de Audiodescrio:Criao e insero do udio ao vivo e/ou pr-gravado. Toda a roteirizao realizada remotamente e entregue por vdeo em baixa para referencia com TC aparente, envio do vdeo porFTP, com udio j mixado em stereo.

    Atendemos todo o Brasil+55 (21) 3553.3463ID: 98*[email protected]://www.milongadwm.com.br

    PHONETIC SOFTWARE

    Legenda Oculta (ao vivo, ps-produo)udiodescrio (ao vivo, ps-produo)DublagemLIBRAS (ps-produo)

    A Phonetic Software a nica empresa brasileira que possui tecnologia 100% nacional para insero delegenda oculta, apresentando uma soluo completa de software e hardware denominada Phonetic StenoDigital System que permite a captura de falas e dilogos em tempo real. Atua na prestao de servios,

    comercializao de licenas de uso e treinamento presencial e/ou a distncia de sua ferramenta. Soluoindita em todo mundo. Utiliza o sistema de Estenografia Digital e o nico teclado fontico existente nomercado.

    Atendemos todo o BrasilProfessor Rogrio Mascarenhas+55 (61) 3551-1986+55 (61) [email protected]

    Radioativa Produtora

    Audiodescrio(ao vivo, ps-produo)

    A Radioativa uma produtora de udio sediada em Porto Alegre/RS que atua no mercado nacional h maisde 15 anos. Hoje, seu foco voltado para, alm do udio publicitrio e da produo de contedo sonoropara diversas mdias, projetos do ncleo de audiodescrio e dublagem, constitudo por experientesroteiristas, narradores, dubladores, consultores com deficincia visual e tcnicos de udio. Estdios comtecnologia de ponta e profissionais com reconhecida expertise garantem a alta qualidade da audiodescrioproduzida pela Radioativa.

    Atendemos a todo o Brasil

    +55 (51) [email protected] www.radioativaprodutora.com.br

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    Som da Luz A Imagem que Voc Ouve

    Audiodescrio (ao vivo e ps-produo)

    O Som da Luz atende ao mercado de produo audiovisual executando projetos completos deaudiodescrio. Sua equipe domina todas as etapas do processo: pesquisa, roteiro, reviso, narrao,direo, gravao, edio, mixagem e encoding. Tambm est preparada para realizar a audiodescrio aovivo de eventos e de espetculos cnicos. Um variado banco de vozes garante o timbre perfeito para cadaproduto. Seu portfolio inclui a AD de mais de 400 vdeos na rea da educao e de aproximadamente umadezena de filmes em curta metragem.

    Atendemos todo o BrasilJos do Patrocnio 527/0551 3086052751 [email protected]/ www.somdaluz.net

    Steno do Brasil

    Legenda Oculta (ps-produo, ao vivo)

    Prestao de servios de Closed Caption (Legenda Oculta) atravs da ESTENOTIPIACOMPUTADORIZADA, visando atender a programao AO VIVO e PR-GRAVADA das televises,cinemas, teatro e etc.

    Atendemos todos os Estados do BrasilAlexandre de Almeida

    +55 (61) 3964-0904+55 (61) 3051-5753+55 (61) 9249-0942+55 (11) [email protected]

    Steno Mobi

    Audiodescrio (ps-produo)Legenda Oculta (ps-produo)

    A Steno Mobi uma empresa do Grupo Steno do Brasil, que foi em criada em 2008 com foco naAudiodescrio e Closed Caption pr-gravado. Trabalha com algumas emissoras e principais produtoras dopas.

    Atendemos a todo o BrasilRafael Parlatore+55 (11) 3743-9016+55 (11) [email protected]

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    STN CAPTION

    Legenda Oculta (ao vivo, ps-produo)

    STNCaption realiza inseres de legenda em programas pr-gravados e em tempo real atravs daestenotipia, que h mais de 20 anos utilizada nos Estados Unidos e Europa, sendo a forma mais eficaz deproduzir legendas com at 98% de acertos. Nossos profissionais so altamente capacitados na estenotipia,bem como nas novas regras da ortografia, primando sempre pela qualidade na insero de legendas.

    Atendemos: todo o BrasilNeusa ou Teresa+55 (11) 4083-8994+55 (11) [email protected]

    STUDIO GABIA

    Audiodescrio (ps-produo)Dublagem

    Trabalhamos com Dublagem h 15 anos e udiodescrio Gravado iniciamos o projeto em 2009 eatualmente estamos envolvidos em vrios projetos, entre eles: -Chico Xavier o Filme / - Chico Xavier serieTV / -Muppets em NY / -Annie / -Broder / -T Chovendo Hambrguer, entre outros. (Incluindo a elaborao

    da produo do roteiro audiodescritivo, alm da gravao e mixagem.)Atendemos Todas as regies.Ronaldo Gabia - Diretor+55 11 3266-3136 / [email protected]@terra.com.br

    Tagarelas Produes

    Audiodescrio (ao vivo, ps-produo)LIBRAS (ao vivo, ps-produo)

    A Tagarelas Produes coordena o desenvolvimento de solues de acessibilidade para uma variada gamade produtos audiovisuais, editoriais e eventos. Sua rede de parceiros focados em qualidade tcnica eartstica, que inclui consultores com deficincia sensorial, assegura a produo de recursos deacessibilidade plena, com nfase em audiodescrio e LIBRAS. Seu diferencial o comprometimento como cliente e o profundo entendimento das peculiaridades de cada projeto, garantindo produtos rigorosamenteadequados ao pblico-alvo.

    Atendemos a todo o Brasil.+55 51 3217 4837+55 51 8118 [email protected]

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    TRAMAD Traduo, Mdia e Audiodescrio

    Audiodescrio (ao vivo e ps-produo)Legenda Oculta (ps-produo).

    O TRAMAD um grupo de formao de audiodescritores e legendistas e de estudos e elaborao deroteiros de audiodescrio (AD) para o pblico com deficincia visual e intelectual e legendas para surdos eensurdecidos (LSE). O grupo, formado em 2004 por membros certificados na rea, coordenado pela Dra.Eliana Franco, docente da Universidade Federal da Bahia e especialista em acessibilidade em traduoaudiovisual. Atualmente, o grupo presta consultoria Voice-Versa Audiovisual, empresa de renome na rea.

    Atendemos em todo o Brasil atravs da parceria com a Voice-Versa Audiovisual+55 (71) 8705-5596+55 (71) 9983-5696www.tramad.com.br

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    VER COM PALAVRAS

    Audiodescrio (ps-produo, ao vivo)

    Consultoria e prestao de servios de audiodescrio que incluem: capacitao de audiodescritores,preparao de equipes para implementao local do recurso, elaborao de manuais tcnicos, elaboraode roteiros para diferentes gneros de produtos audiovisuais, locuo, gravao e finalizao do produto.

    Lvia Maria Villela de Mello MottaTel: 11 [email protected]@vercompalavras.com.brhttp://www.vercompalavras.com.br

    VERBATIM

    Legenda Oculta (ao vivo)

    Somos uma equipe de estenotipistas especializados em TRANSCRIO EM TEMPO REAL.

    CLOSED CAPTION ou legenda oculta, um sistema de transmisso de legendas daquilo que estsendo falado na TV.O principal beneficirio deste sistema ainda o deficiente auditivo que pode acompanhar as transmisses.

    Atendemos todo BrasilMariana Cruz+55 (61) [email protected]

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    Vez da Voz

    Audiodescrio (ps-produo, ao vivo)

    LIBRAS (ps-produo, ao vivo)

    Criada em 2004, a Vez da Voz uma OSCIP que luta pela incluso da pessoa com deficincia. Comrepresentantes em So Paulo e Campinas, possui equipe com intrpretes de LIBRAS, audiodescritora,editor, cinegrafista e webdesigner, que criam formatos inclusivos para a mdia. A Vez da Voz tambm pioneira na produo do primeiro telejornal inclusivo com legenda, Libras e audiodescrio. A Vez da Vozexiste para dar voz para quem no tem vez. Na internet, os vdeos so semanais e gratuitos para download.

    Atendemos: Estado de So PauloCludia Cotes+55 11 76678267+55 19 91130404Bell Machado+55 19 25113330+55 19 [email protected]@gmail.com www.vezdavoz.com.br

    VOICE-VERSA AUDIOVISUAL

    Audiodescrio (ps-produo/ao vivo)Legenda Oculta (ps-produo)

    Dublagem

    Com slida experincia no mercado de audiovisual nacional e internacional, trabalhamos com grandesredes e distribuidores. Temos registro na ANCINE, e somos associados a ABPI-TV, BTVP, ABCA e NATPE.Nossa empresa tem seu maior foco na audiodescrio e legenda oculta, mas tambm prestamos serviosde ps-produo de UDIO (programas gravados), Locuo, Narrao, Voice-Over, Recriao de M&E,Foley, Mixagem, Edio de udio e Legenda.

    Atendemos: Regio Sudeste - outras regies, mediante consulta.+55 [email protected]

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    LEGISLAO SOBRE ACESSIBILIDADE:

    FONTE:http://www.mc.gov.br/documentacao-sobre-acessibilidade-consulta-publica

    Lei n 10.098, de 19/12/2000 Estabelece normas e critrios bsicos para a promoo da acessibilidadedas pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    PORTARIAS: Portaria N 310, de 27/06/2006 Portaria que aprova a Norma 001/2006 - Recursos de acessibilidade,para pessoas com deficincia, na programao veiculada nos servios de radiodifuso de sons e imagense de retransmisso de televiso.

    Portaria n 466 de 30/07/2008 Concede o prazo de noventa dias, para que as exploradoras de servio deradiodifuso de sons e imagens e de servio de retransmisso de televiso (RTV) passem a veicular,recurso de acessibilidade.

    Portaria n 661 de 14/08/2008 Submeter a comentrios pblicos temas relativos promoo daacessibilidade atravs da udio-descrio no servio de radiodifuso de sons e imagens e servio deretransmisso de televiso. (publicada no DOU de 15.10.2008).

    Portaria n 188 de 24/03/2010 Alterao da Norma 001/2006 - Recursos de acessibilidade, para pessoascom deficincia, na programao veiculada nos servios de radiodifuso de sons e imagens e deretransmisso de televiso. (publicada no DOU de 25.03.2010).

    NORMA: Norma N 001/2006, de 27/06/2006 Norma 001/2006 - Recursos de acessibilidade, para pessoas comdeficincia, na programao veiculada nos servios de radiodifuso de sons e imagens e de retransmissode televiso.

    NORMA ABNT para TV Digital:

    As normas da ABNT encontram-se organizadas no site do frum SBTVD. Recursos de acessibilidade sotratados como carter opcional na norma para receptores como pode ser observado no site.

    http://www.forumsbtvd.org.br/materias.asp?id=112

    A Norma NBR 15290 sobre acessibilidade encontra-se disponibilizada ao final deste documento.

    OBSERVAO IMPORTANTE PARA ESTAES COM DOWNLINK (RECEPO SATLITEPROFISSIONAL):

    Como equipamentos receptores no so homologveis pela ANATEL as equipes tcnicas devem ficaratentas aos receptores de sinais via satlite recebidos da cabea de rede. Foram reportados que existemequipamentos analgicos que no permitem a passagem de Legenda Oculta (Closed Caption). Issosignifica que apesar do sinal chegar com o recurso, ao passar pelo sistema de recepo o sinal perde ainformao que deveria ser colocada na transmisso analgica.

    OBSERVAO: RECEPO DE TELEVISO POR PARABLICA NA BANDA C (TVRO)

    Devem ficar atentos a reclamaes vindas de telespectadores que utilizam parablica. Nem todos os

    fabricantes possuem equipamentos que permitem a passagem do recurso (tanto analgico como digital).

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    Legislao de RadiodifusoPORTARIA N 310, DE 27 DE JUNHO DE 2006

    O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAES, no uso das atribuies que lhe confere o art. 87,pargrafo nico, inciso II da Constituio, e CONSIDERANDO os comentrios recebidos em decorrncia deconsulta e audincia pblica realizada pela Portaria n 476, de 1 de novembro de 2005, publicada no DirioOficial da Unio de 3 de novembro de 2005 e Portaria n 1, de 4 de janeiro de 2006, publicada no DirioOficial de Unio de 4 de janeiro de 2006 CONSIDERANDO o disposto no art. 53 do Decreto n 5296, de 2de dezembro de 2004, resolve:

    Art. 1 Aprovar a Norma Complementar n 01/2006 Recursos de acessibilidade, para pessoas comdeficincia, na programao veiculada nos servios de radiodifuso de sons e imagens e de retransmissode televiso.

    Art. 2 Esta a Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

    HLIO COSTA

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    ANEXO

    NORMA COMPLEMENTAR N 01 /2006 (Portaria n 310/2006 com as alteraes introduzidas pela Portarian 188/2010) - Recursos de acessibilidade, para pessoas com deficincia, na programao veiculada nosservios de radiodifuso de sons e imagens e de retransmisso de televiso.

    OBJETIVO

    Esta Norma tem por objetivo complementar as disposies relativas ao servio de radiodifuso de sons eimagens e ao servio de retransmisso de televiso, ancilar ao servio de radiodifuso de sons e imagens,visando tornar a programao transmitida ou retransmitida acessvel para pessoas com deficincia,conforme disposto na Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e no Decreto no 5.296, de 2 de dezembrode 2004, alterado pelo Decreto no 5.645, de 28 de dezembro de 2005.

    REFERNCIAS BSICAS

    2.1. Constituio Federal.

    2.2. Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Cdigo Brasileiro de Telecomunicaes.

    2.3 Decreto-lei no 236, de 28 de fevereiro de 1967, que modifica e complementa a Lei no 4.117, de 1962.

    2.4 Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispe sobre a Poltica Nacional para a Integrao daPessoa Portadora de Deficincia e consolida as Normas de proteo.

    2.5 Lei no 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas que especifica.

    2.6 Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para apromoo da acessibilidade das pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida.

    2.7 Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - LIBRAS.2.8 Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963, que aprova o Regulamento dos Servios deRadiodifuso.

    2.9 Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de1989.

    2.10 Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembrode 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

    2.11 Decreto no 5.371, de 17 de fevereiro de 2005, que aprova o Regulamento do Servio deRetransmisso de Televiso e do Servio de Repetio de Televiso, ancilares ao Servio de Radiodifuso

    de Sons e Imagens.

    2.12 Decreto no 5.645, de 28 de dezembro de 2005, que altera o art. 53 do Decreto no5.296, de 2004.

    2.13 Instruo Normativa no 1, de 2 de dezembro de 2005, da Secretaria de Comunicao Institucional daSecretaria Geral da Presidncia da Repblica, que regulamenta o art. 57 do Decreto no 5.296, de 2004.

    2.14 Norma Brasileira ABNT NBR 15290:2005, que dispe sobre Acessibilidade em Comunicao naTeleviso.

    DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma, devem ser consideradas as seguintes definies:

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    3.1. Acessibilidade: a condio para utilizao, com segurana e autonomia, dos servios, dispositivos,sistemas e meios de comunicao e informao, por pessoa com deficincia auditiva, visual ou intelectual.

    3.2. Legenda Oculta: corresponde a transcrio, em lngua portuguesa, dos dilogos, efeitos sonoros, sonsdo ambiente e demais informaes que no poderiam ser percebidos ou compreendidos por pessoas comdeficincia auditiva.

    3.3. udio-descrio: corresponde a uma locuo, em lngua portuguesa, sobreposta ao som original doprograma, destinada a descrever imagens, sons, textos e demais informaes que no poderiam serpercebidos ou compreendidos por pessoas com deficincia visual. (alterado pela Portaria 188/2010)3.3. Audiodescrio: a narrao, em lngua portuguesa, integrada ao som original da obra audiovisual,contendo descries de sons e elementos visuais e quaisquer informaes adicionais que sejam relevantespara possibilitar a melhor compreenso desta por pessoas com deficincia visual e intelectual." (NR)"

    3.4. Dublagem: traduo de programa originalmente falado em lngua estrangeira, com a substituio dalocuo original por falas em lngua portuguesa, sincronizadas no tempo, entonao, movimento dos lbiosdos personagens em cena, etc. (NBR 15290).

    3.5. Campanhas institucionais - campanhas educativas e culturais destinadas divulgao dos direitos edeveres do cidado.

    3.6. Informativos de utilidade pblica - qualquer informao que tenha a finalidade de proteger a vida, asade, a segurana e a propriedade.

    3.7. Janela de LIBRAS: espao delimitado no vdeo onde as informaes so interpretadas na LnguaBrasileira de Sinais (LIBRAS).

    ABRANGNCIA

    4.1. Ficam sujeitas ao cumprimento do disposto nesta Norma as pessoas jurdicas que detenham

    concesso ou permisso ou para explorar o servio de radiodifuso de sons e imagens e as pessoasjurdicas que detenham permisso ou autorizao para explorar o servio de retransmisso de televiso,ancilar ao servio de radiodifuso de sons e imagens.

    4.2. Inclui-se na obrigatoriedade de cumprimento do disposto nesta Norma as pessoas jurdicas referidas nosubitem 4.1. que transmitirem ou retransmitirem programao que, mesmo tendo sido produzida em outrospases, seja editada, traduzida ou sofra qualquer adaptao considerada necessria para sua transmissoou retransmisso com boa qualidade de percepo e compreenso pelo pblico brasileiro.

    RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

    5.1 A programao veiculada pelas estaes transmissoras ou retransmissoras dos servios deradiodifuso de sons e imagens dever conter:

    a) Legenda Oculta, em lngua Portuguesa, devendo ser transmitida atravs da linha 21 do Intervalo deApagamento Vertical (VBI);

    b) Audiodescrio, em lngua Portuguesa, devendo ser transmitida atravs do Programa Secundrio deudio (SAP), sempre que o programa for exclusivamente falado em Portugus; e

    c) Dublagem, em lngua Portuguesa, dos programas veiculados em lngua estrangeira, no todo ou em parte,devendo ser transmitida atravs do Programa Secundrio de udio (SAP) juntamente com a audiodescriodefinida na alnea b, de modo a permitir a compreenso dos dilogos e contedos audiovisuais por pessoascom deficincia visual e pessoas que no consigam ou no tenham fluncia para leitura das legendas detraduo.

    5.2 A programao de carter oficial dever ser veiculada pelas pessoas jurdicas que detenham concessopara explorar o servio de radiodifuso de sons e imagens e as pessoas jurdicas que detenham permissoou autorizao para explorar ou executar o servio de retransmisso de televiso, ancilar ao servio de

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    radiodifuso de sons e imagens, de acordo com a Instruo Normativa no 1, de 2 de dezembro de 2005, daSecretaria Geral da Presidncia da Repblica.

    5.3 Os programas que compem a propaganda poltico-partidria e eleitoral, bem assim campanhasinstitucionais e informativos de utilidade pblica veiculados pelas pessoas jurdicas concessionrias doservio de radiodifuso de sons e imagem, bem como as pessoas jurdicas que possuem permisso ouautorizao para executar o servio de retransmisso de televiso, devero conter janela com intrprete deLIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais), cuja produo e ou gravao ficaro ao encargo e sob aresponsabilidade dos Partidos Polticos e ou dos respectivos rgos de Governo aos quais se vinculem osreferidos programas, sem prejuzo do cumprimento do disposto no subitem 5.1.

    5.4 Sem prejuzo do cumprimento do disposto no subitem 5.1, o projeto de desenvolvimento eimplementao da televiso digital no Brasil dever:

    5.4.1 permitir o acionamento opcional da janela com intrprete de LIBRAS, para os espectadores quenecessitarem deste recurso, de modo a possibilitar sua veiculao em toda a programao;

    5.4.2. permitir a insero de locuo, em Portugus, destinada a possibilitar que pessoas com deficinciavisual e pessoas com deficincia intelectual selecionem as opes desejadas em menus e demais recursosinterativos, com autonomia.

    CARACTERSTICAS

    A produo e veiculao dos recursos de acessibilidade objeto desta Norma devero ser realizados comobservncia dos critrios e requisitos tcnicos especificados na ABNT NBR 15290:2005 - Acessibilidade emComunicao na Televiso, editada pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    PRAZOS

    7.1. Os recursos de acessibilidade objeto desta Norma devero ser veiculados na programao exibida

    pelas pessoas jurdicas que detenham concesso para explorar o servio de radiodifuso de sons eimagens e pelas pessoas jurdicas que detenham permisso ou autorizao para explorar o servio deretransmisso de televiso, ancilarao servio de radiodifuso de sons e imagens, de acordo com o seguinte cronograma: (alterado pelaPortaria 188/2010)7.1. Os recursos de acessibilidade de que tratam as alneas "a" e "c" do subitem 5.1 desta Norma deveroser veiculados na programao exibida pelas exploradoras do servio de radiodifuso de sons e imagens edo servio de retransmisso de televiso (RTV) de acordo com o seguinte cronograma:

    a) no mnimo, uma hora, na programao veiculada no horrio compreendido entre 8 (oito) e 14 (quatorze)horas, e uma hora na programao veiculada no horrio compreendido entre 20 (vinte) e 2 (duas) horas,dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contado a partir da data de publicao desta Norma;

    b) no mnimo, duas horas, na programao veiculada no horrio compreendido entre 8 (oito) e 14 (quatorze)horas, e duas horas na programao veiculada no horrio compreendido entre 18 (dezoito) e 2 (duas)horas, dentro do prazo de 36 (trinta e seis) meses, contado a partir da data de publicao desta Norma;

    c) no mnimo, trs horas, na programao veiculada no horrio compreendido entre 8 (oito) e 14 (quatorze)horas, e trs horas na programao veiculada no horrio compreendido entre 18 (dezoito) e 2 (duas) horas,dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) meses, contado a partir da data de publicao desta Norma;

    d) no mnimo, quatro horas, na programao veiculada no horrio compreendido entre 8 (oito) e 14(quatorze) horas, e quatro horas na programao veiculada no horrio compreendido entre 18 (dezoito) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 60 (sessenta) meses, contado a partir da data de publicao desta Norma;

    e) no mnimo, seis horas, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 14 (quatorze)

    horas, e seis horas na programao veiculada no horrio compreendido entre 18 (dezoito) e 2 (duas) horas,dentro do prazo de 72 (setenta e dois) meses, contado a partir da data de publicao desta Norma; e

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    f) no mnimo, dezesseis horas, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2 (duas)horas, dentro do prazo de 94 (noventa e quatro) meses, contado a partir da data de publicao destaNorma.

    g) no mnimo, vinte horas, na programao diria total, dentro do prazo de 106 (cento e seis) meses,contado a partir da data de publicao desta Norma.

    h) a totalidade da programao diria, dentro do prazo de 132 (cento e trinta e dois) meses, contado a partirda data de publicao desta Norma.

    7.2 O recurso de acessibilidade de que trata a alnea "b" do subitem 5.1 desta Norma dever ser veiculadona programao exibida pelas exploradoras do servio de radiodifuso de sons e imagens e do servio deretransmisso de televiso (RTV) de acordo com o cronograma constante dos subitens 7.2.1 e 7.2.2.(includo pela Portaria 188/2010)

    7.2.1 Quando se tratar de geradora cedente de programao ("cabea-de-rede") licenciada para transmitircom tecnologia digital:

    a) no mnimo, duas horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 12 (doze) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    b) no mnimo, quatro horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 36 (trinta e seis) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    c) no mnimo, seis horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 60 (sessenta) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    d) no mnimo, oito horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 84 (oitenta e quatro meses) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    e) no mnimo, doze horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 96 (noventa e seis) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    f) no mnimo, dezesseis horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis)e 2 (duas) horas, dentro do prazo de 108 (cento e oito) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    g) no mnimo, vinte horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 120 (cento e vinte) meses, a contar de 1o de julho de 2010;

    7.2.2. Quando se tratar de geradora cedente de programao ("cabea-de-rede") ainda no licenciada paratransmitir com tecnologia digital:

    a) no mnimo, duas horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2

    (duas) horas, dentro do prazo de 12 (doze) meses, a contar da data de expedio da respectiva licenapara funcionamento de estao digital;

    b) no mnimo, quatro horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de expedio da respectivalicena para funcionamento de estao digital;

    c) no mnimo, seis horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 60 (sessenta) meses, a contar da data de expedio da respectiva licenapara funcionamento de estao digital;

    d) no mnimo, oito horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 84 (oitenta e quatro meses) meses, a contar da data de expedio da

    respectiva licena para funcionamento de estao digital;

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    e) no mnimo, doze horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 96 (noventa e seis) meses, a contar da data de expedio da respectivalicena para funcionamento de estao digital;

    f) no mnimo, dezesseis horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis)e 2 (duas) horas, dentro do prazo de 108 (cento e oito) meses, a contar da data de expedio da respectivalicena para funcionamento de estao digital;

    g) no mnimo, vinte horas semanais, na programao veiculada no horrio compreendido entre 6 (seis) e 2(duas) horas, dentro do prazo de 120 (cento e vinte) meses, a contar da data de expedio da respectivalicena para funcionamento de estao digital;e

    7.3. No caso de afiliada ou retransmissora: na data de inicio da transmisso ou retransmisso comtecnologia digital observada, poca, quanto veiculao dos recursos de acessibilidade de que trata osubitem 5.1, a mesma proporo de horas e o mesmo horrio estabelecido para a geradora cedente daprogramao." (NR) (includo pela Portaria 188/2010)

    EXCEES8.1 No se obriga aos dispositivos desta Norma:

    a veiculao indita ou a reprise de programas que tenham sido produzidos ou gravados antes dadata de publicao desta Norma Complementar sem os recursos de acessibilidade aqui previstos;

    a veiculao, ao vivo, de competies esportivas realizadas em recintos com capacidade paraacomodao de platia inferior a 5000 (cinco mil) pessoas;

    Programao de carter estritamente local com durao de at 30 (trinta) minutos.

    EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSO E/OU RETRANSMISSO

    9.1 As estaes transmissoras ou retransmissoras que no comportarem a Linha 21 do Intervalo de

    Apagamento Vertical (VBI) e/ou o Programa Secundrio de udio (SAP), devero ser adaptadas ousubstitudas de acordo com o seguinte cronograma:

    9.1.1 No prazo de 2 (dois) anos, contado a partir da publicao desta Norma, para as estaestransmissoras ou retransmissoras localizadas em cidades com populao superior a 1.000.000 (um milho)de habitantes.

    9.1.2 No prazo de 4 (quatro) anos, contado a partir da publicao desta Norma, para as estaestransmissoras ou retransmissoras localizadas em cidades com populao superior a 500.000 (quinhentosmil) habitantes.

    9.1.3 No prazo de 6 (seis) anos, contado a partir da publicao desta Norma, para as estaestransmissoras ou retransmissoras localizadas em cidades com populao superior a 200.000 (duzentos mil)

    habitantes.

    9.1.4 No prazo de 8 (oito) anos, contado a partir da publicao desta Norma, para as estaestransmissoras ou retransmissoras localizadas em cidades com populao superior a 100.000 (cem mil)habitantes.

    9.1.5 No prazo de 10 (dez) anos, contado a partir da publicao desta Norma, para asestaes transmissoras ou retransmissoras localizadas nas demais cidades do Brasil.

    9.2 Nas localidades em que as estaes transmissoras ou retransmissoras forem substitudas para permitira transmisso e/ou retransmisso em sistema digital, as novas estaes j devem comportar os recursos deacessibilidade definidos nesta Norma.

    9.3 Cumpridas as disposies deste item, os prazos definidos no item 7 sero contados a partir da data deexpedio da licena de funcionamento do equipamento substitudo, exceto quando se tratar de veiculao

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    de programas originados de outras geradoras e que j contenham os recursos de acessibilidade objetodesta.

    10. RESPONSABILIDADE

    10.1 - As emissoras de radiodifuso de sons e imagens e as retransmissoras de televiso so responsveispela produo e veiculao dos recursos de acessibilidade definidos no subitem 5.1 em todos os programasdos quais sejam detentoras dos direitos autorais.

    10.2 - Cabe a cada pessoa jurdica detentora de concesso para executar o servio de Radiodifuso deSons e Imagens e permisso ou autorizao para executar o servio de retransmisso de televiso, aintransfervel e exclusiva responsabilidade pela implementao dos meios necessrios para que aprogramao veiculada contenha os recursos de acessibilidade previstos nesta Norma.

    11. PENALIDADES

    11.1 O descumprimento das disposies contidas nesta Norma sujeita as pessoas jurdicas que detenham

    concesso ou autorizao para explorar o servio de radiodifuso de sons e imagens e as pessoas jurdicasque detenham permisso ou autorizao para explorar o servio de retransmisso de televiso, ancilar aoservio de radiodifuso de sons e imagens, s penalidades prescritas no Cdigo Brasileiro deTelecomunicaes.

    11.2 - A pena ser imposta de acordo com a infrao cometida, considerados os seguintes fatores:a) gravidade da falta;b) antecedentes da entidade faltosa; ec) reincidncia especfica.

    11.3 Antes de decidir pela aplicao de qualquer penalidade, o Ministrio das Comunicaes notificar ainteressada para exercer o direito de defesa, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, contado do recebimento danotificao.

    11.4 A repetio da falta, no perodo decorrido entre o recebimento da notificao e a tomada de deciso,ser considerada como reincidncia

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    NORMABRASILEIRA

    ABNT NBR 15290

    Primeira edio31.10.2005

    Vlida a partir de 30.11.2005

    ACESSIBILIDADE EM COMUNICAO NA TELEVISO

    Accessibility in tv captions

    Palavras-chave: Acessibilidade. Comunicao. Televiso.

    Descriptors: Accessibility. Television. Comunication.

    ICS 33.160.25

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    ABNT 2005Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicaopode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sempermisso por escrito pela ABNT.

    Sede da ABNT

    Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar20031-901 - Rio de Janeiro - RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

    Impresso no Brasil

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    SUMRIO

    Prefcio......................................................................................................................1 Objetivo ..................................................................................................................2 Referncias normativas ... ....................................................................................3 Definies e abreviaturas .....................................................................................4 Diretrizes para a legenda oculta em texto - CC ...................................................4.1 Caractersticas gerais .......................................................................................4.1.1 Abreviaturas ...................................................................................................4.1.2 Acertos ........................................................................................................ ...4.1.3 Alinhamentos .................................................................................................4.1.4 Caracteres .....................................................................................................4.1.5 Fundo/tarja ....................................................................................................4.1.6 Nmero de linhas ........................................................................................4.1.7 Posicionamento ..........................................................................................4.1.8 Sinais e smbolos ........................................................................................4.1.9 Sincronia .......................................................................................................

    4.2 Caractersticas do sistema de CC pr-gravado ...............................................4.2.1 Dilogos ........................................................................................................4.2.2 Efeitos sonoros ............................................................................................4.2.3 Fala e rudos ..................................................................................................4.2.4 Identificao dos falantes ...........................................................................4.2.5 Itlico ............................................................................................................4.2.6 Msica ...........................................................................................................4.2.7 Onomatopias .............................................................................................4.2.8 Tempo de exposio ....................................................................................5 Diretrizes para os sistemas CC e SAP ................................................................5.1 Televisores .....................................................................................................5.2 Dispositivo decodificador ...............................................................................5.2.1 Geral ...............................................................................................................

    5.2.2 Tipologia e fontes ........................................................................................5.3 Identificao .....................................................................................................5.4 Linha 21 e 284 ..................................................................................................5.5 Programa secundrio de udio (SAP) ...........................................................5.6 Retransmissoras ..............................................................................................5.7 Tabela de caracteres para produo e reproduo ......................................6 Diretrizes para o udio com a descrio de imagens e sons .........................6.1 Caractersticas gerais para a descrio em udio de imagens e sons .......6.2 Compatibilidade ................................................................................................6.3 Diferenciao ....................................................................................................7 Diretrizes para a janela de LIBRAS ....................................................................7.1 Caractersticas gerais da janela de LIBRAS .......................................................7.1.1 Estdio .................................................................................................................

    7.1.2 Janela ...................................................................................................................7.1.3 Recorte ou wipe ..................................................................................................7.1.4 Requisitos para a interpretao e visualizao da LIBRAS.............................8 Diretrizes para a produo de fitas VHS e DVD .....................................................8.1 Produo de fitas VHS.......................................................................................8.2 Produo de DVD ...............................................................................................

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    PREFCIO

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. AsNormas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dosOrganismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias(ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setoresenvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 15290 foi elaborada no Comit Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40), pelaComisso de Estudo de Acessibilidade em Comunicao (CE-40:000.03). O Projeto circulou em ConsultaNacional conforme Edital n 04, de 29.04.2005, com o nmero de Projeto 40:000.03-003.

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    ACESSIBILIDADE EM COMUNICAO NA TELEVISO

    1 Objetivo1.1 Esta Norma estabelece diretrizes gerais a serem observadas para acessibilidade em comunicao nateleviso, consideradas as diversas condies de percepo e cognio, com ou sem a ajuda de sistemaassistivo ou outro que complemente necessidades individuais.

    1.2 Para ser considerada acessvel, a programao televisiva deve atender ao disposto nesta Norma.

    As diretrizes desta Norma so aplicveis a todas as emissoras e programadoras, pblicas ou privadas, emtransmisses nas freqncias de UHF, VHF, a cabo, por satlite, atravs de protocolo IP, bem como atravsdos protocolos e freqncias especficos da TV digital. Aplicam-se tambm aos contedos distribudos emDVD e fitas VHS, bem como aos novos formatos de mdia e de transmisso que venham a serimplementados durante a vigncia desta Norma.

    1.3 Esta Norma segue preceitos do Desenho Universal e visa, principalmente:a) viabilizar maior quantidade possvel de pessoas, independentemente de idade, limitao de percepoou cognio, o acesso programao televisiva;

    b) dar acesso informao e ao entretenimento proporcionados pela TV pessoas com deficinciaauditiva, visual ou cognitiva;

    c) facilitar a surdos, estrangeiros residentes no pas e pessoas semi-analfabetas a aquisio da lnguaportuguesa escrita;

    d) possibilitar o exerccio da cidadania aos usurios da Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

    e) permitir a pessoas cegas ou com baixa viso o acesso s mensagens transmitidas de formaessencialmente visual;

    f) permitir a pessoas que no possam ler as legendas abertas (de traduo) o acesso programaotransmitida em lngua estrangeira;

    g) possibilitar o acesso informao em reas de uso pblico ou coletivo com alto nvel de rudo (bares,aeroportos, saguo de hotis etc.);

    h) desenvolver a comunicao, assegurando os direitos do cidado estabelecidos pela ConstituioFederal.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem

    prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Comotoda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta queverifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNTpossui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil

    Lei Federal n 8078 de 11.09.1990 Cdigo de Defesa do Consumidor

    Lei Federal n 10.098 de 19.12.2000, regulamentada pelo Decreto n 5.296, de 03.12.2004

    Lei n 7.853 de 24.10.89, regulamentada pelo Decreto n 3.298, de 20.12.1999

    Resoluo TSE n 14.550, de 01.09.1994 dispe sobre a Propaganda Eleitoral Gratuita na TV comutilizao de intrprete da lngua de sinais

    ABNT NBR 9050:2004 Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos

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    ANSI/EIA 608:1994 (analgica) Recommended Practice for Line 21 Data Service - American NationalStandard - Electronic Industries Association

    3 Definies e abreviaturasPara os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies e abreviaturas:

    3.1 acessibilidade: Possibilidade e condio de alcance para utilizao do meio fsico, meios decomunicao, produtos e servios, por pessoa com deficincia.

    3.2 barreiras comunicao: Qualquer entrave ou obstculo que dificulte ou impossibilite a expresso ou orecebimento de mensagens por intermdio dos meios ou sistemas de comunicao, sendo ou no demassa (Lei Federal n 10.098/00).

    3.3 CC (closed caption): Legenda oculta em texto que aparece opcionalmente na tela do televisor, a partirdo acionamento do dispositivo decodificador, interno ou perifrico. Disponvel somente em televisores quepossuam decodificador. Concebida originalmente para surdos.

    3.4 CC ao vivo (legenda oculta ao vivo): Legenda produzida em tempo real, ou seja, no mesmo instanteemque o programa est sendo exibido. utilizada em programas de auditrio, jornalsticos, esportivos etc.

    3.5 CC pr-gravada (legenda oculta pr-gravada): Legenda produzida aps o programa pronto e gravado.

    utilizada em filmes, novelas, desenhos animados, comerciais etc.

    3.6 codificador de closed caption (encoder): Dispositivo eletrnico que insere as informaes de CC nalinha 21 do VBI do vdeo do programa que ser transmitido pela emissora.

    3.7 decodificador de closed caption (decoder): Dispositivo que reconhece e transforma em legenda de texto,na tela do televisor, as informaes de CC contidas no VBI (linha 21) do sinal do vdeo. Pode ser interno,embutido no televisor, ou perifrico.

    3.8 decodificador de SAP: Dispositivo que reconhece e transmite os sinais do programa secundrio de

    udio, quando acionada a tecla SAP.

    3.9 deficincia: Perda ou anormalidade de uma estrutura ou funo psicolgica, fisiolgica ou anatmicaque gere impossibilidade ou dificuldade para o desempenho de atividade, dentro do padro consideradonormal para o ser humano.

    3.10 descrio em udio de imagens e sons: Narrao descritiva em voz de sons e elementos visuais-chave movimentos, vesturio, gestos, expresses faciais, mudanas de cena, textos e imagens que apareamna tela, sons ou rudos no literais desapercebidos ou incompreensveis sem o uso da viso.

    3.11 desenho universal: Forma de conceber produtos, meios de comunicao, servios e ambientes paraserem utilizados por todas as pessoas, o maior tempo possvel, sem a necessidade de adaptao,beneficiando pessoas de todas as idades e capacidades. O conceito de desenho universal tem comopressupostos:

    a) equiparao nas possibilidades de uso;

    b) flexibilidade no uso;

    c) uso simples e intuitivo;

    d) captao da informao;

    e) tolerncia para o erro;

    f) dimenso e espao para o uso e interao.

    3.12 dublagem: Traduo de programa originalmente falado em lngua estrangeira, com a substituio dalocuo original por falas em portugus, sincronizadas (no tempo, entonao, movimento dos lbios das

    personagens em cena etc.).3.13 DVD (digital versatile disc): Aparelho ou mdia para reproduo ou gravao de udio e vdeo comrecursos que possibilitam a incluso de vrias trilhas de udio e legendas em vrios idiomas.

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    3.14 EDS (extended data services): Servio utilizado para transmisso de outros dados, alm do CC,podendo transmitir informaes do programa que est no ar, grade de programao, ttulo do filme,durao do filme etc.

    3.15 fitas VHS: Fitas magnticas onde so gravados sinais de vdeo e de udio, para reproduo no

    televisor.

    3.16 IP (internet protocol): Protocolo de internet.

    3.17 janela de LIBRAS: Espao delimitado no vdeo onde as informaes veiculadas na lngua portuguesaso interpretadas atravs de LIBRAS.

    3.18 legenda aberta (subtitling): Traduo escrita da lngua estrangeira falada no programa, destinada audincia que necessite da traduo. Quando disponvel aparece na tela do televisor, no necessita dedecodificador.

    3.19 LIBRAS: Lngua de natureza visual-espacial, com estrutura gramatical prpria, que constitui o sistemalingstico de comunidades surdas do Brasil.

    3.20 linha 21 ou 284: Linhas do sinal de vdeo utilizadas para transmitir as informaes do CC, entre outras,dinmicas ou estticas.

    3.21 pop-on (legenda instantnea): Legenda que aparece na tela de uma s vez, permanece por temposdeterminados de exposio, normalmente em sincronia com o udio, e em seguida desaparece ou substituda por outra legenda. utilizada no sistema de CC pr-gravada.

    3.22 roll-up (legenda em rolamento): Legenda que aparece na tela, linha por linha. medida que vai sendoproduzida, a linha de baixo sobe, dando lugar nova linha. utilizada no sistema de CC ao vivo.

    3.23 SAP (secondary audio program ou programa secundrio de udio): Segundo canal de udio para aprogramao, disponvel somente em televisores que possuam decodificador.

    3.24 TV: Redes televisivas.

    3.25 UHF: ultra high frequency ou freqncia ultra-alta.

    3.26 VBI: vertical blanked interval ou intervalo vertical de apagamento.

    3.27 VHF: very high frequency ou freqncia muito alta.

    3.28 VHS: video home system ou sistema de vdeo domstico.

    4 Diretrizes para a legenda oculta em texto - CC

    Recurso que pode ser utilizado em DVD, fitas VHS e programas de TV, pr-gravados ou ao vivo. Invisvelsem o acionamento do dispositivo decodificador.

    4.1 Caractersticas gerais

    Caractersticas dos sistemas de CC pr-gravada ou ao vivo produzida em tempo real, por sistema de

    transcrio eletrnica: estenotipia, software de reconhecimento de voz ou outro.4.1.1 Abreviaturas

    Nas abreviaturas deve ser adotada a nomenclatura padro usada para a lngua portuguesa.

    4.1.2 Acertos

    Os ndices de acertos requeridos para a produo da legenda oculta, nos sistemas CC ao vivo ou pr-gravado, so diferenciados:

    no sistema CC ao vivo, o texto das legendas deve ter no mnimo 98% de acerto;

    no sistema CC pr-gravada, o texto das legendas deve ter 100% de acerto.

    4.1.3 Alinhamentos

    Os alinhamentos requeridos para a produo da legenda oculta, nos sistemas CC ao vivo ou pr-gravado,so diferenciados:

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    no sistema CC ao vivo, as legendas devem ser alinhadas esquerda;

    no sistema CC pr-gravada, as legendas podem estar alinhadas na parte central da tela, esquerda ou direita, dependendo da posio do falante. Devem obedecer ao alinhamento que melhor informar aotelespectador.

    4.1.4 Caracteres

    Devem ser adotados caracteres na cor branca, por permitir maior eficcia na leitura.

    A tipologia deve dispor de todos os caracteres da lngua portuguesa, incluindo acentos (agudo, grave,circunflexo), cedilha, til e trema, e permitir palavras compostas e estrangeiras que utilizem as letras K, W eY. A fonte deve ser determinada pelo fabricante do circuito integrado para o decodificador, seja perifrico ouembutido no aparelho televisor.

    Os caracteres maisculos e minsculos, ou somente maisculos, devem estar centralizados em relao tarja, de modo a permitir a acentuao, a cedilha e a inscrio das letras G, J, P, Q e Y, sem que sejamalterados o tamanho e o alinhamento horizontal do caractere.

    Cada linha deve apresentar no mximo 32 caracteres.

    4.1.5 Fundo/tarja

    Nos sistemas CC ao vivo ou CC pr-gravado, deve ser adotada a tarja preta sob os caracteres,proporcionando timo contraste, facilitando a leitura e garantindo a visibilidade dos caracteres em qualquersituao.

    4.1.6 Nmero de linhas

    4.1.6.1 No sistema CC ao vivo, para otimizao de tempo de leitura sem prejudicar a imagem, podem serutilizadas at trs das linhas disponveis no display da legenda.

    4.1.6.2 No sistema CC pr-gravada, pode ser utilizado o nmero de linhas que melhor informar aotelespectador (uma, duas, trs ou quatro linhas), dependendo de situaes especficas, tais como:quantidade de caracteres, formatao da legenda, nmero de falantes em cena, posio dos falantes emcena etc.

    4.1.7 Posicionamento

    4.1.7.1 No sistema CC ao vivo, a legenda deve estar preferencialmente posicionada na parte inferior da telado televisor. Quando houver necessidade de insero de outros textos na parte inferior; a legenda deve serposicionada na parte superior da tela.

    4.1.7.2 No sistema CC pr-gravada, permite-se posicionar as legendas em diferentes nveis da tela (inferior,mdio ou superior), de acordo com situaes cnicas especficas, exposio de crditos ou letterings; alegenda deve estar posicionada prximo ao falante, para identificar a pessoa que est falando.

    4.1.8 Sinais e smbolos

    Sinais e smbolos devem ser reconhecidos pelos decodificadores e usados sempre que necessrio,conforme as situaes:

    a) aspas ( ) devem ser usadas para citaes, ttulos de livros, filmes, peas de teatro, palavras ditas deforma errada etc.;

    b) incio ( >> ) no sistema CC ao vivo, deve ser usado para informar a troca da pessoa que est falando;

    c) hfens ( -- ) devem ser usados para indicar a interrupo da fala;

    d) nota musical o smbolo da nota musical deve ser inserido no comeo de uma msica, fundo musical,voz cantada etc. e ficar por algum tempo, retornando tantas vezes quanto necessrio, at entrar o texto.

    4.1.9 Sincronia

    4.1.9.1 No sistema CC ao vivo, o operador ouve antes e depois envia o texto, logo pode ser tolerado umatraso mximo de quatro segundos.

    4.1.9.2 No sistema CC pr-gravada a legenda deve acompanhar o tempo exato do quadro ou cena (frame).

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    4.2 Caractersticas do sistema de CC pr-gravado

    O sistema CC pr-gravado permite, alm das caractersticas apresentadas em 4.1, incluir a transcrio desons no literais e recursos, como diferentes posicionamentos da legenda, informaes sobre o falante einformaes sobre personagens em off (fora da cena).

    4.2.1 Dilogos

    Quando utilizado o recurso de legendas mltiplas, isto , duas ou mais legendas aparecendo na mesmacena, com o mesmo tempo de exposio, visando otimizar o tempo de leitura, a legenda correspondente primeira fala deve estar posicionada mais alta na tela da TV, para que possa ser lida naturalmente emprimeiro lugar, sem comprometer o entendimento.

    4.2.2 Efeitos sonoros

    Devem ser transcritos e indicados entre colchetes todos os sons no literais, importantes para acompreenso do texto. Por exemplo: [Latidos], [Criana chorando], [Trovoadas], [Porta rangendo] etc.

    4.2.3 Fala e rudos

    Quando houver informaes simultneas de fala e sons no literais, a fala deve estar posicionada prximaao falante e o som no literal deve vir informado entre colchetes ( [ ] ).

    4.2.4 Identificao dos falantes

    Quando a situao cnica no permite a identificao sobre quem est falando, ou o personagem est forade cena (em off ), o nome do personagem ou algum tipo de informao que o identifique deve ser informadoentre colchetes. Ex.: [Joo]; [Menino]; [Policial] etc.

    4.2.5 Itlico

    Deve ser usado o itlico para indicar falas fora de cena (em off), narrao, enfatizar entonao e parapalavras em outra lngua.

    4.2.6 Msica

    O smbolo da nota musical deve ser usado para diferenciar a msica da palavra falada:

    a) a informao sobre a msica (se fundo musical, rock, msica romntica ou de suspense, se cantadaetc.) deve vir entre notas musicais;

    b) no caso de transcrio da letra da msica, duas notas musicais seguidas, ao final da transcrio, devemindicar seu trmino;

    c) sempre que possvel, a letra da msica deve ser transcrita.

    4.2.7 Onomatopias

    O uso da informao literal do som (latidos) deve ter preferncia em relao ao uso da onomatopia (au-au).

    Programas e filmes infantis ou cmicos podem fazer uso de onomatopias.

    4.2.8 Tempo de exposio

    O tempo de exposio depende de fatores relacionados velocidade da fala, quantidade de palavras, decortes de cena etc. Deve ser garantido que recursos de otimizao do tempo (edio cuidadosa eaproveitamento de tempo inicial e final) sejam usados em benefcio da leitura. Recomenda-se a seguinteexposio:

    a) legendas de uma linha completa devem ser expostas por 2 s e tempo mximo de exposio de 3 s;

    b) legendas de duas linhas devem ser expostas por 3 s;

    c) legendas de trs linhas devem ser expostas por 4,5 s a 5 s;

    d) legendas para o pblico infantil o tempo de exposio deve ser de 3 s a 4 s por linha completa. Paraesse pblico especfico, as frases devem ser simples e concisas.

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    5 Diretrizes para os sistemas CC e SAP

    Para que sejam garantidas as condies de acessibilidade, as especificaes dos sistemas e equipamentos

    devem atender s recomendaes de 5.1 a 5.7.5.1 Televisores

    Para que sejam considerados acessveis, os aparelhos devem dispor de decodificador interno de CC e deSAP.

    5.2 Dispositivo decodificador

    5.2.1 Geral

    Os dispositivos decodificadores de CC devem ter disponveis todos os caracteres mencionados em 4.1.4,em fonte que permita clareza e fcil leitura, conforme requisitos da ABNT NBR 9050, sem que sejamalterados o tamanho e o alinhamento horizontal do caractere, permitindo inclusive o uso de palavrascompostas.

    5.2.2 Tipologia e fontes

    a) largura = 2/3 da altura;

    b) espessura do trao = 1/7 da altura (caractere claro sobre fundo escuro);

    c) distncia entre letras = 1/5 da altura;

    d) distncia entre palavras = 2/3 da altura;

    e) intervalo entre linhas = 1/5 da altura1);

    f) altura da letra minscula = 2/3 da altura da letra maiscula.

    5.3 Identificao

    5.3.1 A identificao dos recursos disponveis e das caractersticas da programao deve constar nasgrades de programao, divulgadas de forma sonora, impressa e digital:

    a) CC legenda oculta;

    b) DUB dublado;

    c) LSB janela de LIBRAS;

    d) DIS udio com a descrio de imagens e sons;

    e) ORG som original.

    1) A parte inferior dos caracteres da linha superior precisa estar ao menos a uma espessura de traodistante da parte superior do caractere mais alto da linha de baixo.

    5.3.2 Quando a divulgao for feita durante a exibio do programa, deve ser includa identificao visualpara CC ou LSB e sonora para DIS ou DUB, informadas no incio de cada bloco do programa. 5.4 Linha 21e 284

    As linhas 21 e 284 do intervalo vertical de apagamento (VBI) devem ser utilizadas para transmisso de CC.

    5.5 Programa secundrio de udio (SAP)

    O programa secundrio de udio (SAP) deve ser utilizado para a transmisso:

    a) do som no qual o programa foi originalmente produzido, sempre que o mesmo for transmitido de formadublada, pelo canal principal de udio;

    b) do udio com a descrio de imagens e sons, quando o programa produzido for originalmente emportugus;

    c) da dublagem, sempre que o programa transmitido for em lngua estrangeira.

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    5.6 Retransmissoras

    As retransmissoras de TV devem garantir que a legenda oculta e o contedo sonoro transmitido atravs doSAP sejam retransmitidos em conformidade com o sinal emitido pela matriz, ou cabea de rede.

    5.7 Tabela de caracteres para produo e reproduoA tabela de caracteres de legenda das linhas 21 e 284, determinada pelo padro do equipamento, deveatender a 4.1.4.

    6 Diretrizes para o udio com a descrio de imagens e sons

    Para que sejam garantidas as condies de acessibilidade, a descrio de imagens e sons deve atenderaos requisitos de 6.1 a 6.3.

    6.1 Caractersticas gerais para a descrio em udio de imagens e sons

    A descrio em udio de imagens e sons deve transmitir de forma sucinta o que no pode ser entendido

    sem a viso. Devem ser evitados monotonia e exageros.6.2 Compatibilidade

    A descrio deve ser compatvel com o programa:

    a) a narrao deve ser objetiva na programao para adultos e mais potica em programas infantis;

    b) em filmes de poca devem ser fornecidas informaes que facilitem a compreenso do programa;

    c) a descrio subjetiva deve ser evitada.

    6.3 Diferenciao

    No SAP, a descrio em udio de imagens e sons deve estar diferenciada do som do programa. Parapermitir melhor compreenso do programa, sempre que possvel, a descrio deve aproveitar as pausas

    naturais entre os dilogos.

    7 Diretrizes para a janela de LIBRAS

    7.1 Caractersticas gerais da janela de LIBRAS

    7.1.1 Estdio

    O local onde ser gravada a imagem do intrprete da LIBRAS deve ter:

    a) espao suficiente para que o intrprete no fique colado ao fundo, evitando desta forma o aparecimentode sombras;

    b) iluminao suficiente e adequada para que a cmera de vdeo possa captar, com qualidade, o intrpretee o fundo;

    c) cmera de vdeo apoiada ou fixada sobre trip fixo;

    d) marcao no solo para delimitar o espao de movimentao do intrprete.

    7.1.2 Janela

    Na janela com intrprete da LIBRAS:

    a) os contrastes devem ser ntidos, quer em cores, quer em preto e branco;

    b) deve haver contraste entre o pano de fundo e os elementos do intrprete;

    c) o foco deve abranger toda a movimentao e gesticulao do intrprete;

    d) a iluminao adequada deve evitar o aparecimento de sombras nos olhos e/ou seu ofuscamento.

    7.1.3 Recorte ou wipe

  • 7/26/2019 Cart Ilha a Cess i Bili Dade

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    Associao Brasileira de Emissoras de Rdio e Televiso

    ACESSIBILIDADE

    Quando a imagem do intrprete da LIBRAS estiver no recorte:

    a) a altura da janela deve ser no mnimo metade da altura da tela do televisor;

    b) a largura da janela deve ocupar no mnimo a quarta parte da largura da tela do televisor;

    c) sempre que possvel, o recorte deve estar localizado de modo a no ser encoberto pela tarja preta dalegenda oculta;

    d) quando houver necessidade de deslocamento do recorte na tela do televisor, deve haver continuidade naimagem da janela.

    7.1.4 Requisitos para a interpretao e visualizao da LIBRAS

    Para a boa visualizao da interpretao, devem ser atendidas as seguintes condies:

    a) a vestimenta, a pele e o cabelo do intrprete devem ser contrastantes entre si e entre o fundo. Devem serevitados fundo e vestimenta em tons prximos ao tom da pele do intrprete;

    b) na transmisso de telejornais e outros programas, com o intrprete da LIBRAS em cena, devem ser

    tomadas medidas para a boa visualizao da LIBRAS;c) no recorte no devem ser includas ou sobrepostas quaisquer outras imagens.

    8 Diretrizes para a produo de fitas VHS e DVD

    8.1 Produo de fitas VHS

    Devem ser produzidas cpias especficas de fitas VHS com as seguintes opes:

    a) som original em portugus ou lngua estrangeira, com CC na lngua portuguesa;

    b) som original em portugus com janela de LIBRAS;

    c) som original em portugus com descrio em udio de imagens e sons;d) dublada para o portugus, com CC na lngua portuguesa;

    e) dublada para o portugus e janela com intrprete da LIBRAS;

    f) dublada para o portugus, com descrio em udio de imagens e sons.

    8.2 Produo de DVD

    8.2.1 Devem ser produzidos DVD contendo os seguintes recursos:

    a) idioma original

    b) dublagem da lngua estrangeira para o portugus;

    c) CC no idioma original;d) CC na lngua portuguesa;

    e) descrio em udio de imagens e sons, na lngua portuguesa;

    f) janela com intrprete da LIBRAS.

    8.2.2 Os DVD devem possuir suporte de voz para permitir que pessoas com deficincia visual ou dificuldadede leitura possam navegar atravs dos menus com autonomia.

    8.2.3 Devem ser preservadas as caractersticas dos efeitos estreo e estreo digital, bem como a qualidadedo udio, quando o espectador optar por acompanhar o programa com a descrio em udio de imagens esons.