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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Junho 2015 «Guidelines for safe harbour towage operations» - European Tugowners Association Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - Guidelines for safe harbour towage operations Das nossas estantes - Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo Revista do mês - Revista de Marinha Boletim Bibliográfico - maio de 2015 O que se passa por aqui - Novo Conselho de Administração da APL, S.A. Leis portuárias - Contraordenações portuárias Poesia pelo porto - Sidónio Muralha Ligações Interessantes - European Tugowners Association Foto Final Contactos Das nossas estantes… Revista do mês Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe. Ligação Interessante Boletim Bibliográfico Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). Nota: Estes artigos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo» - Nysse Arruda Navegabilidade do Rio Tejo” - Revista de Marinha Mais artigos selecionados: Focus on: air supported vessels - Maritime Journal - abril 2015 Desenvolvimento de um sistema de monitorização do meio marinho : um projeto português - Indústria e Ambiente - abril 2015 Lisbon: a new relationship with the river - AIVP-Association Internacionale Villes & Ports - abril 2015 O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Guidelines for safe harbour towage operations European Tugowners Association Brussels, 2015, 46 págs. Se gostou deste vai gostar: Technical-nautical port services in the EU - final report, Dynamar Consultancy, European Commission, 1999, 343 págs. Guidelines for protecting berthing structures from scour caused by ships [documento eletrónico], Maritime Navigation Commission, PIANC Secrétariat Général, 2015, 146 págs. O que se passa por aqui Se gostou deste vai gostar: 39270 - further tougher closer Volvo Ocean Race, Volvo Ocean Race, 2012, 190 págs. Vela olímpica portuguesa - 75 anos, Gabriel Lobo Fialho, Federação Portuguesa de Vela, 1999, 158 págs. Poesia pelo porto Sem título - Sidónio Muralha Novo Conselho de Administração da APL, S.A. Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo, Nysse Arruda, Nysse Arruda, [2012], 159 págs. Leis portuárias Portugal olha o mar e o desafia. É esta toda a força de uma raça cantada por Camões, nessa poesia maior que o sofrimento e a desgraça. Os séculos passaram como um dia. Um dia é como um século que passa. Mas Camões não passou e não podia, seja o tempo o que for, faça o que faça. Portugal olha o mar que lhe pertence, o mar que não o vence e que o convence, para lá de aventuras e revezes, ser sempre nosso, o mar das descobertas, das janelas rasgadas e abertas que Camões entregou aos portugueses. Regime das contraordenações por violação das normas constantes dos regulamentos de exploração e de funcionamento dos portos, a aplicar nas áreas de jurisdição das autoridades portuárias Este mês destacamos o manual “Guidelines for safe harbour towage operations”, publicado recentemente pela European Tugowners Association (ETA), sobre a segurança das operações de reboque num porto. O documento explora questões de segurança operacional dos rebocadores, e destina-se a todos os interessados, nomeadamente pilotos, capitães dos navios e seus oficiais das pontes de comando, e pessoal envolvido na operação de atracação de um navio. Tendo em conta os vários riscos que ameaçam a segurança das operações de reboque, muitos dos quais não controlados pelas várias pessoas envolvidas no reboque de um navio em porto, a ETA identificou um conjunto de orientação gerais, amplamente aplicáveis a todos os tipos de navios e portos. Após o desenvolvimento de várias considerações relativamente aos vários tipos de rebocadores, suas limitações e ao processo das operações de reboque em porto, as orientações gerais são apresentadas no final deste manual, de uma forma bastante concisa, através de uma lista do que deve e do que não deve ser feito pelos vários envolvidos durante todo o processo de reboque de um navio. Entre 25 de maio e 7 de junho o Porto de Lisboa recebeu, pela 2.ª vez, mais uma etapa da Volvo Ocean Race (VOR), a exigente regata que percorre mais de 39.000 milhas náuticas à volta do mundo. Aproveitamos que estes dias de festa e confraternização náutica na Doca de Pedrouços ainda estão frescos na nossa memória, para voltar atrás no tempo e recordar a primeira passagem da VOR por Lisboa, destacando a publicação Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo”, de Nysse Arruda, uma jornalista especializada na área da náutica de recreio e da vela. Este livro é como uma reportagem da VOR 2011-2012, onde, ao longo de quatro capítulos, ilustrados com belíssimas fotografias do dia-a-dia desta regata e dos seus participantes, se relatam os principais acontecimentos ocorridos nas viagens entre as várias etapas e nos locais de paragem, com especial destaque para Lisboa. A publicação dedica, ainda, alguns capítulos à apresentação das embarcações participantes e das respetivas tripulações, bem como aos resultados oficiais da competição. No entanto, é sempre enfatizado que a VOR não se trata apenas de uma mera competição desportiva, mas sim de um teste à força, coragem, perícia e perseverança de cada um dos seus participantes, onde o companheirismo e a vontade de superar os mais difíceis desafios são determinantes para o sucesso de cada equipa e da própria regata. Divulgamos, este mês, um artigo publicado no último número da Revista de Marinha intitulado “Navegabilidade do Rio Tejo”, onde se salienta a importância dos rios (em particular do Tejo) enquanto vias de comunicação e de transporte, fontes de energia, habitat de espécies únicas de fauna e flora aquáticas, e espaço de atividades de lazer e turismo. O artigo começa por fazer uma descrição geográfica do rio Tejo e das suas margens desde a nascente até à foz, fazendo, de seguida, uma viagem na história da navegabilidade deste rio, e das atividades exercidas ao longo das suas margens, desde os tempos antigos até ao início do século passado. Finalmente, o artigo centra-se na atualidade, destacando os projetos relacionados com o transporte de mercadorias por vial fluvial (nomeadamente o aprofundamento da Cala das Barcas para permitir a navegação de embarcações de média dimensão até Alhandra bem como o transporte fluvial de carga contentorizada até Castanheira do Ribatejo) e as suas vantagens económicas e ambientais. O artigo enfatiza, ainda, a importância económica do aproveitamento da navegabilidade dos rios, e especialmente do Tejo, para a prática de atividades de lazer, náutica de recreio e turismo, apresentando como caso de aproveitamento turístico de sucesso o caso do rio Douro. Em conclusão, o autor deste artigo destaca as vantagens económicas e ambientais do transporte fluvial (em relação ao rodoviário e ferroviário), defendendo a necessidade de investimento por parte das diversas entidades responsáveis e dos agentes económicos, de forma a tornar o rio Tejo navegável e a concretizar os projetos previstos. Fundada em Londres, no ano de 1963, a European Tugowners Association (ETA) é uma das mais antigas associações marítimas da Europa. Ao longo das décadas, esta associação tem vindo crescer e, hoje em dia, conta com mais de 80 membros oriundos de 21 países. A ETA tem como objetivo o de salvaguardar e promover os interesses dos proprietários e operadores dos rebocadores que servem os navios que escalam os portos da Europa. Esta associação é amplamente reconhecida como o porta-voz da indústria dos rebocadores; uma fonte de informação técnica e profissional para os seus membros; um promotor dos serviços prestados por esta indústria bem como da sua boa imagem; e ainda um elo de ligação entre os seus membros e outras associações da área marítimo-portuária. Rebocador Cabo Raso rebocando uma fragata na passagem da ponte giratória na Doca de Alcântara 07-04-1936 Acervo do CDI Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar, José Fanha e José Jorge Letria, Ed. Terra Mar, 2003, 280 págs. Um ilícito contraordenacional é, nos termos do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de outubro, diploma legal que instituiu o Regime Geral das Contraordenações e Coimas, e objeto de várias alterações, todo o facto ilícito e censurável que preencha um tipo legal no qual se comine uma coima. Este diploma legal confere efetividade ao Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, uma vez que regula o processo de contraordenação, propriamente dito, estabelecendo não só preceitos abstratos quanto aos factos considerados ilícitos de mera ordenação social, como determinando as regras para a tramitação do processo. O Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, vem, igualmente, conferir competência às Administrações Portuárias para a instrução dos respetivos processos contraordenacionais, bem como, estabelecer a moldura das coimas aplicáveis e sanções acessórias, e a repartição do produto das coimas entre as entidades intervenientes no processo e o Estado. Por Deliberação Social Unânime do dia 8 de junho de 2015, foram nomeados os Vogais Executivos do Conselho de Administração da APL, para concluir o mandato 2013-2015, a Dr.ª Ana Paula Rana Rodrigues e o Eng.º José João Roque de Pinho. O Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, veio dotar as Administrações Portuárias de instrumentos legais necessários para a prevenção e repressão dos ilícitos contraordenacionais, ou de mera ordenação social, nas áreas sob sua jurisdição. Neste diploma legal, que aqui é descrito, são enunciados os comportamentos que, adotados em área do domínio público sob jurisdição da APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A., podem indiciar a prática de um ilícito contraordenacional, passível de aplicação de coima e/ou sanção acessória. Ao longo dos seus 108 anos de história, foram vários os Conselhos de Administração que passaram pela APL. Apresentamos aqui os 22 presidentes (ou Administradores- Gerais) que geriram este organismo, bem como os anos de mandato de cada um. Poderá ficar a saber, entre outras curiosidades, que o 1.º Presidente da então EPL—Exploração do Porto de Lisboa foi o Conselheiro José de Mello e Sousa, e que o mandato mais longo foi o do Eng.º Salvador de Sá Nogueira, que se prolongou por 31 anos. Nota: Estes documentos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet).

Carta Náutica - portodelisboa.pt · Guidelines for protecting berthing structures from scour caused by ships [documento eletrónico], Maritime Navigation Commission,

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Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Junho 2015

«Guidelines for safe harbour towage operations» - European Tugowners Association

Das últimas aquisições…

Neste número:

Das últimas

aquisições

- Guidelines for

safe harbour

towage operations

Das nossas

estantes

- Volvo Ocean Race

- a regata à volta

do mundo

Revista do mês

- Revista de

Marinha

Boletim

Bibliográfico

- maio de 2015

O que se passa

por aqui

- Novo Conselho de

Administração da

APL, S.A.

Leis portuárias

- Contraordenações

portuárias

Poesia pelo

porto

- Sidónio Muralha

Ligações

Interessantes

- European

Tugowners

Association

Foto Final

Contactos

Das nossas estantes…

Revista do mês

Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45.

Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa

Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook,

“Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for

ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI.

Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe.

Ligação Interessante

Boletim Bibliográfico

Foto Final

Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

Nota: Estes artigos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo» - Nysse Arruda

“Navegabilidade do Rio Tejo” - Revista de Marinha

Mais artigos selecionados:

Focus on: air supported vessels - Maritime Journal - abril 2015

Desenvolvimento de um sistema de monitorização do meio marinho : um projeto

português - Indústria e Ambiente - abril 2015

Lisbon: a new relationship with the river - AIVP-Association Internacionale Villes & Ports

- abril 2015

O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de

Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações

que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram,

igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a

forma de legislação ou de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através

da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser

visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a

que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os

leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode

requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que

pretenda.

Guidelines for safe harbour towage operations

European Tugowners Association

Brussels, 2015, 46 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Technical-nautical port services in the EU - final report, Dynamar Consultancy, European

Commission, 1999, 343 págs.

Guidelines for protecting berthing structures from scour caused by ships [documento

eletrónico], Maritime Navigation Commission, PIANC Secrétariat Général, 2015, 146

págs.

O que se passa por aqui

Se gostou deste vai gostar:

39270 - further tougher closer Volvo Ocean Race, Volvo Ocean Race, 2012, 190 págs.

Vela olímpica portuguesa - 75 anos, Gabriel Lobo Fialho, Federação Portuguesa de Vela,

1999, 158 págs.

Poesia pelo porto

Sem título - Sidónio Muralha

Novo Conselho de Administração da APL, S.A.

Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo,

Nysse Arruda,

Nysse Arruda, [2012], 159 págs.

Leis portuárias

Portugal olha o mar e o desafia.

É esta toda a força de uma raça

cantada por Camões, nessa poesia

maior que o sofrimento e a desgraça.

Os séculos passaram como um dia.

Um dia é como um século que passa.

Mas Camões não passou e não podia,

seja o tempo o que for, faça o que faça.

Portugal olha o mar que lhe pertence,

o mar que não o vence e que o convence,

para lá de aventuras e revezes,

ser sempre nosso, o mar das descobertas,

das janelas rasgadas e abertas

que Camões entregou aos portugueses.

Regime das contraordenações por violação das normas constantes dos

regulamentos de exploração e de funcionamento dos portos, a aplicar nas

áreas de jurisdição das autoridades portuárias

Este mês destacamos o manual “Guidelines for safe harbour towage

operations”, publicado recentemente pela European Tugowners

Association (ETA), sobre a segurança das operações de reboque num

porto.

O documento explora questões de segurança operacional dos

rebocadores, e destina-se a todos os interessados, nomeadamente

pilotos, capitães dos navios e seus oficiais das pontes de comando, e

pessoal envolvido na operação de atracação de um navio.

Tendo em conta os vários riscos que ameaçam a segurança das operações de reboque,

muitos dos quais não controlados pelas várias pessoas envolvidas no reboque de um

navio em porto, a ETA identificou um conjunto de orientação gerais, amplamente

aplicáveis a todos os tipos de navios e portos. Após o desenvolvimento de várias

considerações relativamente aos vários tipos de rebocadores, suas limitações e ao

processo das operações de reboque em porto, as orientações gerais são apresentadas no

final deste manual, de uma forma bastante concisa, através de uma lista do que deve e

do que não deve ser feito pelos vários envolvidos durante todo o processo de reboque de

um navio.

Entre 25 de maio e 7 de junho o Porto de Lisboa recebeu, pela 2.ª vez, mais uma etapa

da Volvo Ocean Race (VOR), a exigente regata que percorre mais de 39.000 milhas

náuticas à volta do mundo. Aproveitamos que estes dias de festa e confraternização

náutica na Doca de Pedrouços ainda estão frescos na nossa memória, para voltar atrás

no tempo e recordar a primeira passagem da VOR por Lisboa, destacando a publicação

“Volvo Ocean Race - a regata à volta do mundo”, de Nysse Arruda, uma jornalista

especializada na área da náutica de recreio e da vela. Este livro é como uma reportagem

da VOR 2011-2012, onde, ao longo de quatro capítulos, ilustrados com belíssimas

fotografias do dia-a-dia desta regata e dos seus participantes, se relatam os principais

acontecimentos ocorridos nas viagens entre as várias etapas e nos locais de paragem,

com especial destaque para Lisboa.

A publicação dedica, ainda, alguns capítulos à apresentação das

embarcações participantes e das respetivas tripulações, bem como

aos resultados oficiais da competição. No entanto, é sempre

enfatizado que a VOR não se trata apenas de uma mera competição

desportiva, mas sim de um teste à força, coragem, perícia e

perseverança de cada um dos seus participantes, onde o

companheirismo e a vontade de superar os mais difíceis desafios são

determinantes para o sucesso de cada equipa e da própria regata.

Divulgamos, este mês, um artigo publicado no último número da

Revista de Marinha intitulado “Navegabilidade do Rio Tejo”, onde se

salienta a importância dos rios (em particular do Tejo) enquanto vias

de comunicação e de transporte, fontes de energia, habitat de

espécies únicas de fauna e flora aquáticas, e espaço de atividades de

lazer e turismo. O artigo começa por fazer uma descrição geográfica

do rio Tejo e das suas margens desde a nascente até à foz, fazendo,

de seguida, uma viagem na história da navegabilidade deste rio, e

das atividades exercidas ao longo das suas margens, desde os

tempos antigos até ao início do século passado.

Finalmente, o artigo centra-se na atualidade, destacando os projetos relacionados com o

transporte de mercadorias por vial fluvial (nomeadamente o aprofundamento da Cala das

Barcas para permitir a navegação de embarcações de média dimensão até Alhandra bem

como o transporte fluvial de carga contentorizada até Castanheira do Ribatejo) e as suas

vantagens económicas e ambientais. O artigo enfatiza, ainda, a importância económica

do aproveitamento da navegabilidade dos rios, e especialmente do Tejo, para a prática

de atividades de lazer, náutica de recreio e turismo, apresentando como caso de

aproveitamento turístico de sucesso o caso do rio Douro.

Em conclusão, o autor deste artigo destaca as vantagens económicas e ambientais do

transporte fluvial (em relação ao rodoviário e ferroviário), defendendo a necessidade de

investimento por parte das diversas entidades responsáveis e dos agentes económicos,

de forma a tornar o rio Tejo navegável e a concretizar os projetos previstos.

Fundada em Londres, no ano de 1963, a European Tugowners

Association (ETA) é uma das mais antigas associações

marítimas da Europa. Ao longo das décadas, esta associação

tem vindo crescer e, hoje em dia, conta com mais de 80

membros oriundos de 21 países.

A ETA tem como objetivo o de salvaguardar e promover os interesses dos proprietários e

operadores dos rebocadores que servem os navios que escalam os portos da Europa. Esta

associação é amplamente reconhecida como o porta-voz da indústria dos rebocadores;

uma fonte de informação técnica e profissional para os seus membros; um promotor dos

serviços prestados por esta indústria bem como da sua boa imagem; e ainda um elo de

ligação entre os seus membros e outras associações da área marítimo-portuária.

Rebocador Cabo Raso rebocando uma fragata na passagem

da ponte giratória na Doca de Alcântara

07-04-1936

Acervo do CDI

Cem Poemas Portugueses sobre Portugal e o Mar,

José Fanha e José Jorge Letria,

Ed. Terra Mar, 2003, 280 págs.

Um ilícito contraordenacional é, nos termos do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de outubro,

diploma legal que instituiu o Regime Geral das Contraordenações e Coimas, e objeto de

várias alterações, todo o facto ilícito e censurável que preencha um tipo legal no qual se

comine uma coima.

Este diploma legal confere efetividade ao Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, uma

vez que regula o processo de contraordenação, propriamente dito, estabelecendo não só

preceitos abstratos quanto aos factos considerados ilícitos de mera ordenação social,

como determinando as regras para a tramitação do processo.

O Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, vem, igualmente, conferir competência às

Administrações Portuárias para a instrução dos respetivos processos contraordenacionais,

bem como, estabelecer a moldura das coimas aplicáveis e sanções acessórias, e a

repartição do produto das coimas entre as entidades intervenientes no processo e o

Estado.

Por Deliberação Social Unânime do dia 8 de junho de 2015, foram nomeados os Vogais

Executivos do Conselho de Administração da APL, para concluir o mandato 2013-2015, a

Dr.ª Ana Paula Rana Rodrigues e o Eng.º José João Roque de Pinho.

O Decreto-Lei n.º 49/2002, de 2 de março, veio dotar as Administrações

Portuárias de instrumentos legais necessários para a prevenção e

repressão dos ilícitos contraordenacionais, ou de mera ordenação social,

nas áreas sob sua jurisdição.

Neste diploma legal, que aqui é descrito, são enunciados os

comportamentos que, adotados em área do domínio público sob

jurisdição da APL – Administração do Porto de Lisboa, S.A., podem

indiciar a prática de um ilícito contraordenacional, passível de aplicação

de coima e/ou sanção acessória.

Ao longo dos seus 108 anos de história, foram vários os

Conselhos de Administração que passaram pela APL.

Apresentamos aqui os 22 presidentes (ou Administradores-

Gerais) que geriram este organismo, bem como os anos de

mandato de cada um. Poderá ficar a saber, entre outras

curiosidades, que o 1.º Presidente da então EPL—Exploração do

Porto de Lisboa foi o Conselheiro José de Mello e Sousa, e que o

mandato mais longo foi o do Eng.º Salvador de Sá Nogueira, que

se prolongou por 31 anos.

Nota: Estes documentos encontram-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).