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Cartas de Marquês de Montalvão

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Cartas de Marquês de Montalvão.

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  • C A R T A S

    QVEESCREVEO O M A R Q V E Z DE M O N T A L V A M SEN"

    do VifoRey do Etado do Brafil, ao Conde de Na f. fau,que gouernaua as armas em Pernambuco

    dandolhe auib dafeliee acclamao de iiaMageftade o Senhor Rcy D

    Joo o IV.reftes feus Reynos de Portugal, repofta do

    Conde de Nalu.

    CM QTTRA CARTA VE O MARICffAL feufilhs trwxeparafe aprefentar to ela *fuA Magefae.

    i Io,*

    M L I S B O A. Com todas as licenas ntcejsarias,

    NaOfficina de Domingos Lopez Roa.Anno de 164

  • H E'G V hua Carauela de Lis-boa com auif, que no Reyno de Portugal flcaua jurado^ reconhe cido por verdadeiro Rey, & Snor delle clRey Dom Ioo o IV Du-que que foy de Bragana, neto da freniima enhoraDona Cathpri-

    iia^rllha do Infante Dom Duarte,a quem tocua o direito do Reyno por morte delRey Dom Henrique o Cardeal leu Ti,tomando Deos por inlrumento para reftituir a ia Mageftade pol defte feu Reyno,a afflico, que os vaflalos t delle padecido dam juftia da tirania, c que cro gouernados por algus miniftros, & acodindo Deos aoremedio,para molrar,que vinha de fua mo,daoppref tirou o poder,dipondo de tal maneira o ereito defta obra^que em todo o Reyno no ouue diferena de vonta-dc,nem contradio alga, &: auendo nelle treze fortale-s^om predio Caftclhano, todas e entregaro m vio-lencia,nem golpe de epada,&:de(laiiauidade, & de ou-tros mais eficafes teftemunhos e preme bem,qe o in-tento foy grande poder de Deos,que em nada acha reil-tenciaycom que nos fica jufta conflana,quc de fer,gu do continua iufauor,coneruanio a lua Mageftade feli-cemte em u Imperio,& em fa decedcia, efte Rey-. lio em fua liberdade,naquella antiga paz com que nv pre f coneruou com os Prncipes de Europa a que Cia Mageftade j tinha mdado Embaxadores, & princip|l-jntcaOlda^Fraa,nglaterra,&^

    A i d^iia;

  • dema~daraVExc.*fta*iioua^ asrezoes,&couasdeeftima,quejdsu onfifcrttfe llcel/eipeito particularmente & efgeraa de, que $k Reyno,& os Illuftriimos Eftados. . G)land% tenhV a-.quel a paz,&i vnio com que mpr e trataro^coieip.o xiendoi com to recprocos benefcios, & com.tao ytil comercio,como ns podemos lembrar todos, os que 911/ ,-uimoy as felicidades dos tempos pafados, m que eu terei

    . dobrado interel, podendo moftrr melhor a correpai-denciadas obrigaes em que V Exc. me tem poftp, f quam verdadeiros fa os propotos que tenho de o rui cm tudo o que fe orferecerem os tempos,& eu pude pre-tender as occafios,& fe defta pref nre fefulta alga pUr

    , ianque V.Exc. queira mandarme^em tudo o que tiucr lu-gar,me achara V.Exc.difpofto aoferuir como denota qup

    . Deoj guarde,&c.

    REPOSTA DO CONDE DE NASS AJT ao Marcvue^de Montalua,com o parabm da

    ac ciam a co defua Mageftade.,

    g O V a V.Exc.os parabs da noua, que me mm* R dou, & quanto polo lha ajudo a feftejar,, cofri y particulares defejos, de qfua Mageftade elRey.

    Dom Ioa o IV. de Portugal perman^a; p)f fhes fceulsem fua decehdncia napof l i a f i^e^o -Aque Deos nol Senhor foy feruido reftituilo neftes io s tampos Jiurando ao Reyho da tirania que padecia, &

    tor-:

  • -totnando a ua antiga liberdade,^ nhorio natural Com tanto .defj efperaua a certe deita nm

    t por ine aur;cregado auia couf de hum mes, par carta quc tiue de Inglaterra pilndo por aly a vitima nao-vinda de Qlandaparaejjeporto, qelhearrm3aV. Exc.meinto Xiitiyfeu deuedor pella vontade,& fauor, com q ma quiz certificar,Delia me nace o memo conhecimento,que aV. Exc.de auer fido deftino executado do poder- diujno, o qual deuemos eperar,que com tais princpios no aja de faltar nos meyos da paz entre aqelleReyno,& os Princi-pesde Europa,em cuja eperana me acho to interel-do,que lhe no concedo a V.Exellencia ventagcm alga por Pon:uguez,nefte defejo,& nelles efpero defempenhar jme da muita parte 4os que a repondencia de V.Exc.tem ;Ieuant?adp err meu aiiimoparauruio.

    Os delegados defta nola parte,que vo a tratar das c jueniencias da guerra,eftauo auiadps,&o eftopara par-Vsfi. fppotoque no Reyno vejo mudana, me parece^ /io deue efa alterar alga coufa,antes difpomiais lliaui-jlade nos meyos das conueniencias da guerra, pello q no trrcj de emendar peftilo, & noas propoilos, amda ,qtj* da:j&risdio,qie hoje corre liefta Bahia, na qual a con-r fere Deos feices hrios, & a V..Exc.corrx taro nobilim> -H10? pogre]bs,& augmentocomo ia illuftre .pefla\v. iee: * ,Iyauricia 11,, de Maro de i 41.,

    A 3 DA

  • T) a fia mio t

    MAndoaV.Exc.neftebarco noue Marinheiros?' &dou5 paflgeirosPortugues,q aqui tenho pri fioneiros, pcrq entendo, qnifo dou gofto a Vt Exc. eftimareiaueroutras occaios de uer* uioem que pofa darlh,como dcfjo, cuja peflba Dcos guarde muytos annos.Mauricie Conde de Nalu.

    COPIA DA CARTA QFE 0 MARQJfEZ de Montalu'yque trouxe o Manchai feu filhopdra,

    com ellafe aprefentar afia Mageftade.^

    M mandar aos reaes ps de V. Magefc tade aoMarichal Dom Fernando meu filho,cntretenho o gofto, com que qui-era em prena de V.> Mageftade mo-ftrar o reconhecimento, que lhe deuo, &a obedincia

    0 que lhe confeffocom os empenho^a que me leua o Amor natural, & a fnuyta mer c,que V-Mageftade me faz,& fez fmprc; mas j

  • ranoruio de V Mageftade nas occaos, que ncfte Ryiio fe orerecetern,que folgue V.Migeft adc de lhe fa-ier ahonra,&: mcrc,que de ua grandeza dcne mos eipc-rar. Nolb Senhor guarde a Real pfoa de V. Mageftade como Chfiftndadeha mifter^&c.Bahia z6. de Feuerei-rode 1641.

    E M L I S B O A.

    Com todas as licenas necejfarsl

    Na Officinade Domingos Lopez itofa. Anno de 164V

    ImpreJIoa cidade JOpmmgos A^Mre^Liurejro.

  • Filas Cartas efta eonfornies com eu original , Em Sa Domingos de Lisboa. 4.de Feuereiro de 142,,

    O Doutor Fr.Ignacio GaluZo.

    Vifto eftarem conformes com fu origirialpod coi> rer eftas Cartas. Lisboa, 4.de Feuereiro de 1641. Fr. louo de Fafconcellos. Pedro da Sylua.StbadO Cfar

    Francijco Cardofo do Torneo.

    Taxa eftas cattas em 4. reis em papeLLisbia 4. de Ee-ucreirode 1(341.

    Cejar. Coelho.

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