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1 CARTILHA DE ORIENTAÇÃO TURISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR Um jeito simples de conviver

Cartilha sobre Turismo e Agricultura Familiar fileÉ por isso que preparamos esta cartilha ... aproveitar o potencial que o turismo na agricultura familiar oferece para melhorar a

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CARTILHA DE ORIENTAÇÃO

TURISMO NA AGRICULTURA FAMILIAR

Um jeito simples de conviver

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A população rural enfrenta sempre enormes desafi os

para se manter no campo. Às vezes, tem de lidar com problemas econômicos – como quando a safra é boa, mas o valor dos produtos fi ca abaixo do esperado; ou quando boa parte da renda acaba sendo usada no transporte da produção para longas distâncias. Outras vezes, é o clima que não ajuda: ou chove demais ou de menos, acontecem geadas, chuvas de granizo, vendavais...

Pois é, trabalhar no campo não é nada fácil. Mas quem é ligado à terra é nela que quer fi car. O importante, então, é encontrar uma maneira de enfrentar os desafi os, melhorar a renda no campo e buscar alternativas para as difi culdades que aparecerem.

Uma das formas de melhorar a renda da população do campo é o turismo na agricultura familiar – ou seja, a visita organizada de turistas a uma propriedade ou a uma comunidade rural que mantêm suas características de produção e de modo de vida sem serem afetadas por essa visitação.

É por isso que preparamos esta cartilha – queremos ajudar com algumas idéias de como aproveitar o potencial que o turismo na agricultura familiar oferece para melhorar a vida no campo. Também vamos orientar sobre como a população rural pode conseguir créditos do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – com juros menores para tocar diversos empreendimentos ligados ao turismo rural. Vamos ainda tirar algumas dúvidas comuns de quem quer começar a explorar o potencial turístico da sua região.

Esperamos que vocês possam se benefi ciar dessas idéias e orientações para que o turismo na agricultura familiar se transforme em uma verdadeira possibilidade de aumento de renda em suas comunidades.

Devancyr Apparecido RomãoAgenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira

menos, acontecem geadas, chuvas de granizo, vendavais...

Como melhorar a vida no campo

EXPEDIENTE

Equipe Técnica: Devancyr Pacu Romão, Fernando Cesar Santos Figueiredo, Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de Carvalho e Sérgio Gomes Vassimon

Edição de Texto: jornalista responsável Marli Belloni (MTb: 16. 861)

Projeto gráfi co e diagramação: Carmem Machado

Fotos: Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de Carvalho e Tamires Kopp

Tiragem: 1.000 exemplares

Idealização do projeto: Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira

Material de divulgação produzido sob orientação da OSCIP Associação Terceira Via – Cooperação e Desenvolvimento

Permitida a reprodução deste material, desde que citada a fonte.

Agradecimentos: Arnoldo Anacleto de Campos, Ednei Bueno do Nascimento, Gabrielle Andrade, Walter Bianchini e participantes da Ofi cina Pronaf Turismo Rural – Augus-to Sharmam, Beatriz Santa Rita, Carolina Tedesco, Edilson Adão de Abreu, Edison Rodrigues do Nascimento, Edson Issao Sasamoto, Eulívia de Jesus Rosa, Felipe Augusto Kanai Santana, Geraldo Carneiro, Júlio Gonçalves, Marcio Luiz Alves, Maria do Socorro, Mario Cavallari Neto, Nestor Scharmam, Ricardo Tonet, Rodrigo da Silva, Rogério José de Sena, Rudney E. de Camargo, Selma Xavier Pontes e Valdecir Aparecido Silva.

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O turismo na agricultura familiar já é uma realidade no Brasil

S egundo dados do Ministério do Desenvol-vimento Agrário, no início da década de 1990 surgem os primeiros projetos de

assistência técnica e extensão rural que incluem o turismo na força de trabalho da agricultura familiar. Desde então, a proposta do turismo – com a oferta de atividades ligadas ao lazer, ao esporte, à cultura, à culinária típica, à hospedagem e às técnicas pro-dutivas tradicionais – vem gerando uma comple-mentação signifi cativa da renda familiar.

Como o turismo ajuda a melhorar a renda?

Quando um turista chega à comunidade, ele precisa de uma série de serviços e produtos para poder conhecer aquela região. Veja só de quanta coisa ele precisa, e como isso pode signifi car novos empregos e mais renda no campo:

Hospedagem – seja em um hotel, pousada na cidade ou na própria propriedade rural;

Alimentação – em restaurantes ou na proprie-dade rural;

Monitores para levá-lo aos locais mais interes-santes, como cachoeiras, rios, lagos, pontos de observação da paisagem e dos animais nati-vos;

Instrutores para a prática de esportes típicos (cavalgada, rapel, canoagem, exploração de trilhas ecológicas);

Orientadores para as atividades ligadas à agropecuária e que podem ser atraentes para o turismo (colheita de frutas, ordenha, lida com animais, produção de bebidas típicas como aguardente, licor de frutas; produção de pães, doces, queijos, rapadura ou farinha, produção de artesanato com materiais típicos, como fi bra de bananeira, argila, entre outros);

Monitores especializados nas atrações culturais da região e patrimônio histórico (museus, igrejas, casas históricas e comunidades tradicionais).

Monitores para atividades com estudantes que visitam o campo, trazidos pelas escolas da cidade.Além de todas essas atividades, o turista tam-

bém pode comprar produtos típicos da comuni-dade, como doces caseiros, conservas, bebidas, queijos, mel, artesanato, frutas e legumes...

Dessa maneira, o turismo na agricultura fa-miliar pode gerar trabalho e renda para todos os membros adultos da família e contribuir para o fortalecimento da economia rural.

A atividade turística na agricultura familiar – embora ainda recente – vem ganhando espaço e crescendo no meio rural.

O turismo fortalece a agricultura familiar

Uma das principais características da agricultura familiar é sua rica diversidade cultural, que alia as principais matrizes que formaram a nossa identidade nacional: da tradição indígena, africana e européia.

Existe ainda uma correlação muito forte entre a agricultura familiar e a conservação do ambiente e o desenvolvimento sustentável. E essas são importan-tes atrações para o turismo na agricultura familiar

Atrativos não faltam para os turistas, entre eles as atividades rurais típicas, os eventos culturais e religiosos e o modo de vida rústico. O turis-mo na agricultura familiar tem vocação para preservar toda essa herança cultural e assegu-rar a continuidade das tradições para as próximas gerações.

E mais! Compartilhando seu modo de vida com o tu-rista, as famílias que vivem no campo passam a va-lorizar ainda mais seu patrimônio.

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O turismo na agricultura familiar no Vale do Ribeira

É visível a vocação para o turismo na região do Vale do Ribeira. Só para relembrar, veja uma peque-na lista dos principais atrativos:

Possui uma das maiores áreas de Mata Atlântica preservada;

É o mais rico ecossistema brasileiro; Tem zona costeira rica e diversifi cada; Possui montanhas, grutas, cavernas e cachoei-ras;

É palco de culturas tradicionais, quilombolas, caipiras, caiçaras e indígenas

Tem um histórico de ocupação rico e diversi-fi cado, com manifestações populares, festas e religiosidade expressivas.O objetivo maior da promoção das atividades tu-

rísticas na agricultura familiar no Vale do Ribeira é o desenvolvimento rural sustentável. Para isso, o turis-mo deverá estar integrado aos arranjos produtivos locais – às formas já estabelecidas de produção rural, agrícola ou agropecuária. Com o turismo se prevê agregação de renda e geração de postos de trabalho no meio rural, com conseqüente melhoria das con-dições de vida.

Ações do governoPara apoiar as atividades de turismo no meio rural,

o governo, por meio do Ministério do Desenvolvimen-to Agrário – MDA e do Ministério do Turismo, criou o

Programa Nacional de Turismo na Agricultura Familiar. O objetivo do Programa é trabalhar de forma integrada, utilizando toda atividade tu-rística no meio rural para proporcionar retorno fi nanceiro e melhores condições de vida aos produtores, famílias e comunidades rurais.

Nesse processo, surge a noção do tu-rismo na agricultura familiar como “a ati-vidade turística que ocorre na unidade de produção dos agricultores familiares que mantêm as atividades econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valori-zar, respeitar e compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e serviços de qualidade e proporcio-nando bem estar aos envolvidos”. 1

cartilha acidentes de consumoconsumoconsumoconsumo

Alguns princípios de conduta são defendidos para o turismo na agricultura familiar:

Ser um turismo ambientalmente correto e socialmente justo;

Oferecer produtos locais;

Valorizar e resgatar o artesanato regional, a cultura da família do campo e os eventos típicos do meio rural.

Dento do Programa Nacional de Turismo na Agricultura Familiar, existe ainda a Rede-traf – Rede de Turismo na Agricultura Fami-liar, formada por instituições governamentais, não-governamentais e agricultores familiares organizados que tem a proposta de fomentar, fortalecer e promover o turismo como alterna-

tiva de desenvolvimento e melhoria da qua-lidade de vida dos agricultores familiares. O programa oferece instrumentos como crédito para investimento, capacitação, assistência técnica e extensão rural.

No Vale do Ribeira, duas ações da Redetraf já estão em andamento:

O Circuito de Turismo Rural na Agricultura Familiar

de Cananéia, que reúne famílias de agricultores e comunidades que oferecem o que tem de melhor aos visitantes: sua deliciosa comida caseira, seus produtos artesanais e agroecológi-cos, além do contato com o modo de vida peculiar

da área.

O Circuito de Ca-minhada Anda Brasil – que promove os circuitos Caiçara e Quilombola. Esses circuitos estimulam caminhadas de turismo ecológico, em regiões preservadas de mata nativa e de cultura

diferenciada por todo o Brasil, incluindo as áreas caiçaras e qui-lombolas de Cananéia e Eldorado.

melhor aos visitantes: sua deliciosa comida caseira, seus produtos artesanais e agroecológi-cos, além do contato com o modo de vida peculiar

da área.

já estão em andamento:

da área.

minhada Anda Brasil – que promove os circuitos Caiçara e Quilombola. Esses circuitos estimulam caminhadas de turismo ecológico, em regiões

diferenciada por todo o Brasil,

da área.

1 Conceito elaborado durante a Ofi cina Regional de Turismo Rural na Agricultura Familiar, em Belo Horizonte – MG (2003).

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Crédito para desenvolver o turismo na agricultura familiar

O turismo traz investimentos para o campo e dá oportunidade às famí-lias divulgarem suas habilidades,

além de gerar renda e emprego. Mas é importante que a propriedade rural

e as pessoas estejam preparadas para receber bem o turista. Afi nal, se ele fi car satisfeito com a visita, certamente voltará e trará amigos para também conhecer a região.

Preste atenção nestas dicas:

Mantenha as características originais da região: Quanto mais conservada estiver a natureza ou quanto mais hou-ver elementos históricos conservados na propriedade, maior o interesse turístico.

Proteja o ambiente. Um dos atrativos para os turistas é conhecer a natureza. Então, é importante preservar rios, fl ora e fauna. Não destrua as matas ciliares que protegem os rios e olhos d’água. Não mate animais; não polua os rios; não faça queimadas que prejudiquem a mata. Mantenha os latões de lixo bem fechado e, se não houver coleta de lixo na pro-priedade, descarte o lixo longe da casa e das atrações turísticas.

Cuide da segurança nas atividades de visitação. Se houver animais bravos, eles devem fi car presos e trancados du-rante a estada das visitas. Conserte cercas quebradas, retire pontas que possam ma-chucar as crianças e cuide da iluminação externa também, para evitar acidentes nos passeios de noite.

Prepare a casa para os turistas. Delimite espaços para as visitas – por exemplo, a sala, os banheiros e os quar-tos (identifi que as portas dos quartos dos visitantes com uma cor diferente das dos moradores, por exemplo, para que ninguém se confunda). Explique se os turistas poderão ou não usar a cozinha e outras dependências. Ou então, construa chalés pouco afastados da casa princi-pal, para acomodar as visitas. A área de recepção ao turista deve ser organizada, limpa e agradável.

Mantenha a propriedade em bom estado de conservação. Isso vale tanto as instalações internas (por exemplo, ba-nheiros limpos e com tudo funcionando), até as áreas de visitação, como galpões, cercados de animais, caminhos para che-gar à horta ou ao pomar.

Faça propaganda. Imprima folhetos com mapas de localização de sua pro-priedade, coloque placas nas estradas próximas, faça cartõezinhos com o núme-

Ao pensar em transformar a propriedade rural para receber

o turismo, o agricultor deve levar em conta que os hábitos

dos visitantes podem ser diferentes dos seus, como horários

de acordar e de dormir, por exemplo.

O turismo vai interferir na atividade agrícola típica, mas não

deve atrapalhar na lida do campo. Se necessário, contrate

jovens da região para ajudar nas atividades com o turista e

faça cursos para aprender a administrar essa nova atividade

(lidar com os custos, estabelecer a capacidade ideal de

lotação, cobrar preço justo, fazer estoques).

ro de telefone e uma pequena descrição (com uma foto) dos principais atrativos locais. O turista precisa saber como chegar na propriedade e pode levar esses folhetos para distribuir aos amigos.

Cative o turista desde a primeira vez. A simpatia e o jeito simples são uma das principais atrações para quem vive na cidade. Por isso, programe atividades como con-versar ao pé da foguei-ra ou de um fogão a lenha, leve o turista para conhecer aspec-tos da vida rural, como solidariedade entre vizinhos nos mutirões que a comunidade realiza, ou apresente a ele os costumes, cren-ças, causos e histórias de gente da região.

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Quem fi nancia o turismo rural?O agricultor que quiser adequar sua pro-

priedade rural ao turismo, pode contar com créditos do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Criado pelo governo federal em 1995, o Pronaf visa atender o pequeno produtor rural de forma diferenciada, com apoio fi nanceiro ao desen-volvimento de suas atividades agropecuárias e não agropecuárias, exploradas com a força de seu trabalho e o de sua família. Financia também associações e cooperativas de pro-dutores rurais.

Para acessar os créditos do Pronaf, os agri-cultores são enquadrados em diversos grupos, que levam em conta a renda bruta anual da família, o percentual da atividade rural nessa renda, o tamanho e gestão da propriedade e a quantidade de empregados. Para cada grupo existe um conjunto de linhas de crédito, com condições de acesso e valores diferenciados, respeitando a capacidade de endividamento da família com as alternativas de fi nanciamen-to de sua produção. O fi nanciamento para o turismo da agricultura familiar está contempla-do em seis grupos diferentes – veja detalhes na tabela na página 15.

Como acessar o crédito?O primeiro passo para obter recursos do

Pronaf é preencher a Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP. Esse documento é obrigató-rio para acessar o crédito, pois informa a que grupo a família agricultora pertence.

Para o preenchimento da DAP o agricultor ou a agricultora que chefi a a família (ou am-bos se quiserem assumir a gestão do crédito em conjunto) devem se dirigir a uma entida-de emitente, autorizada pelo governo a emitir essa declaração. No Vale do Ribeira, as enti-dades autorizadas a emitir a DAP são as Casas de Agricultura dos Municípios e a CATI – Coor-denadoria de Assistência Técnica Integrada ou entidades cadastradas junto ao MDA.

Importante: A DAP deve ser fornecida gratuitamente e tem validade de seis anos para quem integra os grupos B, C. D e E.

De posse da DAP, o agricultor deverá elabo-rar uma proposta de crédito a ser apresentada ao banco fi nanciador. As Casas de Agricultura dos Municípios e a CATI são novamente as entidades que podem ajudar nesse projeto.

O crédito para o turismo na agricultura familiar pode

aumentar em até 50% os recursos destinados a cada grupo.

Assim, agricultores do grupo C, que poderiam retirar até R$

6 mil podem chegar a R$ 9 mil. Já os agricultores inseridos

no grupo E, que teriam um limite de 36 mil, podem retirar

até R$ 54 mil se destinarem esses recursos ao turismo.

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Agências do Banco do Brasil no Vale do Ribeira:Atendimento ao público: das 10h00 às 15h00

APIAÍAgência: 3637-4 - APIAIEndereço: Rua Gabriel Ribeiro dos Santos, 75 – CentroCEP 18320-000Telefones: (15) 35521176 / 35521503 / 35521775 Fax: (15) 35521007 CAJATIAgência 4671-X - CAJATIEndereço: Praça da Bíblia, 90 – Centro – CEP 11950-000Telefone: (13) 3854 1112 Fax: (13) 3854 3550

IGUAPEAgência: 4656-6 - IGUAPEEndereço: Praça da Basílica 145 – CentroCEP 11920-000Telefone: (13) 3841 2989Fax: (13) 3841 1668

JACUPIRANGAAgência: 2193-8 - JACUPIRANGA Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 251 – Centro CEP 11940-000Telefones: (13) 864 216 / 97199257Fax: (13) 38641529

JUQUIÁAgência: 2228-4 - JUQUIÁEndereço: Rua Martins Coelho 231 – CentroCEP 11800-000Telefone: (13) 3844 1168Fax: (13) 3844 1313

MIRACATUAgência: 2302-7 - MIRACATUEndereço: Avenida da Saudade, 100 – CentroCEP 11850-000Telefone: (13) 3847 1711 Fax: (13) 3847 1714

PERUÍBEAgência: 2436-8 - PERUIBE Endereço: Avenida Padre Anchieta, 1200 – Centro CEP 11750-000Telefone: (13) 34557878 Fax: (13) 34533848

REGISTROAgência: 0492-8 - REGISTROEndereço: Rua José Antonio de Campos, 113 – Centro CEP 11900-000 Telefones: (13) 3821 6011 / 3821 6012 / 3821 6013 / 3821 6014Fax: (13) 38212064 SETE BARRAS Agência: 2686-7 - SETE BARRAS Endereço: Rua Júlio Prestes, 883 – Centro CEP 11910-000Telefone: (13) 3872 1364 Fax: (13) 3872 1363

Endereços úteisSe você quiser tirar alguma dúvida sobre como funciona a liberação de crédito do Pronaf, ligue 0800 728 7000 (ligação gratuita, das 9 às 18 horas) ou acesse o site do Ministério do Desenvolvimento Agrário: www.mda.gov.br/saf.

Também pode entrar em contato com a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Estado de São Paulo: Rua Dr. Brasílio Machado, 203, 2o andar – Santa Cecília – São Paulo – SP – CEP 01230-906; e-mail [email protected].

Telefone (11) 3832 8585.

O agente fi nanceiro que pode liberar o crédito no Vale do Ribeira é principalmente o Banco do Brasil – veja a relação das agências no Vale na página 13. No banco, o agricultor deve apresentar os seguintes documentos:

DAP corretamente preenchida;

Proposta para a utilização do crédito;

Documentos pessoais: carteira de identidade, CPF e certidão de casamento, se for o caso;

Documentos do imóvel: se for proprie-tário, na DAP deve constar a informação de propriedade do imóvel; se for arren-datário, comodatário, parceiro, meeiro ou similar, deve apresen-tar contrato de arren-damento, comodato, meação ou parceria e/ou Carta de anu-ência; se for posseiro, na DAP deve constar a informação de que o (a) produtor (a) tem posse mansa e pacífi ca do imóvel há mais de dois anos, as-sinada por duas testemunhas.

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NOTAS: Quanto às garantias – consulte o Banco, pois há casos em que são exigidas garantias, apenas garantia pessoal do (a) produtor (a). Mais informações: procure a Emater ou o banco mais próximo.

1. Nos casos dos custeios agrícolas é obrigatória a adesão ao PROAGRO MAIS; para o Grupo E, pode-se optar entre o Proagro e o Proagaro Mais.

2. 0 (a) produtor (a) somente fará jus ao bônus se pagar as par-celas do fi nanciamento em dia.

3. Os limites de crédito de custeio podem ser elevados em 30% quando destinados as lavouras de arroz, feijão, mandioca, milho e trigo.

4. Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bo-vinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura, avi-cultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindústrias; sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção.

5. Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bo-vinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura e em projetos de infra-estrutura hídrica, inclusive aquelas atividades relacionadas com projetos de irrigação e demais estruturas pro-dutivas que visem dar segurança hídrica ao empreendimento; avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria ou integração com agroindustrias; sistemas agroecológicos ou or-gânicos de produção; atividades relacionadas com o turismo rural; aquisição de máquinas, tratores e implementos agrícolas, veículos utilitários, embarcações, equipamentos de irrigação, equipamen-tos de armazenagem e outros bens dessa natureza destinados especifi camente à agropecuária, exceto veículos de passeio.

GRUPO

PRONAF B

PRONAF C

PRONAF D

PRONAF E

PRONAF Agroindústria

PRONAF Mulher

PRONAF Jovem

PÚBLICO

Agricultores (as) familiares com renda bruta anual de até R$ 3 mil

Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$3 mil e até R$16 mil

Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$16 mil e até R$45 mil

Agricultores (as) familiares com renda bruta anual acima de R$ 45 mil e até R$ 80 mil

Produtores (as) familiares, cooperativas e associações que desejam benefi ciar ou industrializar a produção

Mulheres agricultoras independentemente do estado civil

Jovens agricultores (as) familiares, entre 16 a 25 anos, que cursaram ou estejam em centros de formação por alternância, escolas agricotécnicas de nível médio e/ou cursos profi ssionais voltados para atividades agropecuárias

MODALIDADE

Investimento e custeio

Investimento (5) e Custeio (1)(3)(4)

Investimento (5) e Custeio (1)(3)(4)

Investimento (5) e Custeio (1)

Investimento

Investimento (uma única operação de crédito)

Investimento (uma única operação de crédito)

FINALIDADE DO FINANCIAMENTO

Investimento para atividades agropecuárias e não-agropecuárias desenvolvidas no meio rural e custeio da mamona para o Programa Nacional do Biodiesel

Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos específi cos

Investimento e custeio para atividades agrope-cuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos

Investimento e custeio para atividades agrope-cuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de acordo com projetos

Investimento para implantação de pequenas e médias agroindústrias ou ampliação, recuperação e modernização de unidades agroindustriais

Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de interesse da mulher agricultora

Investimento e custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural de interesse do (a) jovem agricultor (a) rural

CREDITO/TETO

Até 1,5 mil por operação

Investimento: de R$ 1,5 mil até R$ 6 mil (até 3 operações)

Custeio: de R$ 500,00 até R$ 4 mil

Investimento: até R$ 18 mil

Custeio: até R$ 8 mil

Investimento: até R$ 36 mil

Custeio: até R$ 28 mil

Investimento: até R$ 18 mil

Grupo B: até 1,5 mil. Grupo C: até R$ 6 mil. Grupo D: até R$18 mil. Grupo E: até R$ 36 mil

Até R$ 6 mil

JUROS

1% a.a.

Investimento: 3% a.a.

Custeio: 4% a.a.

Investimento: 3% a.a.

Custeio: 4% a.a.

7,5% a.a.

3% a.a.

Grupo B: 1% aa. Grupos C e D: 3% a.a. Grupo E: 7,25% a.a.

1% a.a.

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (1)

De 25% aplicados em cada operação até o valor acumulado fi nanciado de R$ 4 mil

Investimento: R$ 700,00 por produtor (a); (até 2 operações)

Custeio: R$ 200,00 por produtor (a) (até 6 operações)

Não contempla

Não contempla

Não contempla

Grupo B: de 25% sobre cada parcela. Grupo C: R$ 700,00 por produtora.

Não contempla

PRAZO

Até 2 anos

Investimento: até 8 anos

Custeio: até 2 anos

Investimento: até 8 anos

Custeio: até 2 anos

Investimento: até 8 anos

Custeio: até 2 anos

Investimento: até 8 anos. Até 16 anos no FNE, FNO, FCO

Grupo B: até 2 anos. Grupos C, D e E: até 8 anos.

Até 10 anos

CARÊNCIA

Até 1 ano

Investimento: até 5 anos

Custeio: --

Investimento: até 5 anos

Custeio: --

Investimento: até 5 anos.

Custeio: --

Até 5 anos

Grupos C, D e E: até 5 anos

Até 5 anos

Investimento: até 8 anos

Investimento: até 5 anos.

Custeio: até 2 anos

Custeio: --

Investimento: de R$ 1,5 mil até R$ 6 mil (até 3 operações)

Investimento: 3% a.a.

Investimento: R$ 700,00 por produtor (a); (até 2 operações)

Investimento: até 8 anos

Investimento: até 5 anos

Custeio: de R$ 500,00 até R$ 4 mil

Custeio: 4% a.a.

Custeio: R$ 200,00 por produtor (a) (até 6 operações)

Custeio: até 2 anos

Custeio: --

Investimento: até R$ 18 mil

Investimento: 3% a.a.

Custeio: até R$ 8 mil

Custeio: 4% a.a.

Custeio: até R$ 28 mil

Investimento: até R$ 36 mil

Investimento: até 8 anos

Investimento: até 5 anos

Custeio: até 2 anos

Custeio: --

Condições do Crédito Rural do Pronaf – Modalidades

e Grupos

O turismo na agricultura familiar é uma atividade complementar à atividade agropecuária típica. A agricultura familiar tem

um papel fundamental na produção agrícola do país, que não pode ser desprezado:

40% de todos os alimentos produzidos no Brasil vêm da agricultura familiar. 49% do milho, 84% da mandioca, 52% do leite, 67% do

feijão, 59% dos suínos e 33% do café. As pequenas propriedades familiares são as que mais geram empregos no campo: nelas estão 7 de cada dez

trabalhadores rurais brasileiros.(Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário)

IDEALIZAÇÃO

www.redetraf.com.br

www.estradaimigrante.com.br

www.acolhida.com.br

Prefeituras Municipais de: Barra do TurvoCajati EldoradoJacupiranga Iporanga

PARCERIAS

FINANCIADOR

Terceira ViaCooperação e Desenvolvimento

REALIZAÇÃO