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CASAS MORTAS, CASAS VIVAS

Casas Vivas, Casas Mortas

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Page 1: Casas Vivas, Casas Mortas

CASAS MORTAS, CASAS VIVAS

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Sua casa é viva ou morta? A pergunta soa estranha, com

certeza. E você logo responderá que casa é algo inanimado.

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A casa é feita de pedras, tijolos, madeira, portanto, não tem vida.

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Entretanto, casas existem que são mortas. Você as adentra e sente em todos os cômodos a

inexistência de vida. Sim, dentro delas habitam pessoas, famílias

inteiras.

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Mas são aquelas casas em que quase tudo é proibido. Tudo tem que estar tão arrumado, ajeitado, sempre, que não se pode sentar

no sofá porque se está arriscando sujar o revestimento novo e caro.

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Casas em que o quarto das crianças é impecável. Todos os bichinhos de pelúcia, por ordem de cor e tamanho, repousam nas

prateleiras.

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Essas casas são frias. Pequenas ou imensas, carecem do calor da descontração, da luz da liberdade e da iluminada possibilidade de dentro delas se respirar, cantar,

viver.

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Por isso mesmo parecem mortas.

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As casas vivas já demonstram, desde o jardim, que nelas existe

vibração e alegria.

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No gramado, a bola quieta fala da existência de muitos folguedos. A bicicleta, meio deitada, perto da garagem, diz que pernas infantis até há pouco a movimentaram

com vigor.

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Em todos os cômodos se reflete a vida. No sofá, um ursinho de

pelúcia denuncia a presença de um pequenino irrequieto que

carrega a sua preciosidade por todos os cantos.

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Na saleta, livros, cadernos e lápis dizem dos estudos que se repetem durante horas. O

dicionário aberto, um marcador de páginas assinalando uma

mensagem preciosa falam de pesquisa e leitura atenciosa.

Page 13: Casas Vivas, Casas Mortas

A cozinha exala a mensagem de que ali, a qualquer momento,

pode chegar alguém e se servir de um copo d’água, um café, um

pedaço de pão.

Page 14: Casas Vivas, Casas Mortas

Os quartos traduzem a presença dos moradores. Cores alegres

nas cortinas, janelas abertas para que o sol entre em abundância.

Page 15: Casas Vivas, Casas Mortas

Os travesseiros um pouco desajeitados deixam notar que as crianças os jogam, vez ou outra,

umas contra as outras, em alegres brincadeiras.

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Enfim, as casas vivas são aquelas em que as pessoas podem viver com liberdade. O que não quer

dizer com desordem.

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As casas vivas são aquelas nas quais os seus moradores já

descobriram que elas foram feitas para morar, mas sobretudo para

se viver.

Page 18: Casas Vivas, Casas Mortas

O desapego às coisas terrenas inicia nas pequeninas coisas.

Page 19: Casas Vivas, Casas Mortas

Se estabelecemos, em nosso lar, rígidas regras de comportamento

para que tudo esteja sempre impecável, como se pessoas ali

não vivessem, estamos demonstrando que o mais

importante são as coisas, não as pessoas.

Page 20: Casas Vivas, Casas Mortas

Manter o asseio, a ordem é correto. Escravizar-se a detalhes,

temer por estragos significa exagerado apego a coisas que,

em última análise, somente existem em função das pessoas.

Page 21: Casas Vivas, Casas Mortas

Transforme sua casa, pequena, de madeira, uma mansão, num

lugar agradável de se retornar, de se viver, de se conviver com a família, os amigos, os amores.

Page 22: Casas Vivas, Casas Mortas

Coloque sinais de vida em todos os aposentos. Disponha flores

nas janelas para que quem passe, possa dizer: Esta é uma casa

viva. É um lar.

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Fonte: Site “Momento Espírita”Formatação: [email protected]

PENSEMOS NISSO!!!