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(45) 3097-4512 Pronto Atendimento 24h Cascavel, 27 de novembro de 2020 [email protected] Os bilhões estão aqui Ano XXIV - Nº 2.275 - R$ 3,00 Inquieto, o professor e pesquisador da Unio- este Jandir Ferrera de Lima está sempre vasculhando dados, esquadrinhando milhares de injunções econômicas produzidas pelo que se convencionou chamar de big data. O olhar dele desta vez foi para o dinheiro depositados nos cinco maiores bancos comerciais em Casca- vel, Toledo, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Palotina. A “garimpa- gem” do professor centrou-se nos intermináveis relatórios do Banco Central. A descoberta traz muitos cifrões, e consolida Cascavel como um dos municípios mais ricos do Brasil. Há muito dinheiro aqui. E a grana está nos bancões em maior medida (cerca de 70%), e nas cooperativas de crédito (30%). “A capital do Oeste tem muitos recursos financeiros disponí- veis e muita movimentação. A rainha do Oeste mantém sua majestade”, afirma o economista. “E esses recursos se ampliaram com o movi- mento do comércio exterior, que no primeiro semestre de 2020 fechou positivo para Casca- vel em um saldo de US$ 137 milhões. Só o giro internacional injetou mais de R$ 500 milhões na economia cascavelense na primeira metade do ano”, prossegue. O professor estima que até o Papai Noel des- cer das paredes do Copas Verdes, as exportações de Cascavel, principalmente de commodities para a China, injetarão R$ 1 bilhão na economia local. É dinheiro “vermelho”, direto dos cofres do líder comunista Xi Jinping, grana trans- formada aqui em Toyota Hilux zerinho ornada com adesivo do Bolsonaro. Cascavelense segurou o dinheiro, poupou milhões e aplicou bilhões no sistema financeiro, devido à insegurança da pandemia, segundo dados do Banco Central prospectados por especialista da Unioeste n A lavoura de “soja chinesa” em primeiro plano, e Cascavel ao fundo: há bilhões nos bancos da cidade à espera de um bom negócio, empreendimento ou imóvel “Porquinho” abarrotado l Lembram do porquinho do Banestado? Ele estaria abarrotado. Vale dar uma olhada na grana injetada na poupança no mês de maio de 2020, 30 dias após o “cheque da soja”, do leite, do frango e do peixe entrar na conta dos agricultores: R$ 1,37 bi l Exatamente isso: em apenas um mês, quase R$ 1,4 bilhão foram para a caderneta de poupança nas agências de Cascavel dos cinco maiores bancos comerciais: BB, Caixa, Itau, Bradesco e Santander. Note que se incluir nesta conta Sicoob, Sicredi, Cresol e coope- rativas médicas, esse número vai fácil para quase R$ 2 bi. l Mais dinheiro? Vamos lá: em depósitos a prazo (aplicações financeiras, mercado de ações etc), cascavelenses depositaram quase R$ 2 bilhões em maio deste ano, após a safra. E o comércio e serviços também ganharam com a “soja chinesa”: foram R$ 5 bilhões em movimentações financeiras em maio. l Afinal, por que razão tantos cascavelen- ses acorreram ao “porquinho” da poupança? O professor Jandir explica: “Podia dizer que falta espírito empreendedor para por esses recursos no setor produtivo, ou falta oportunidade de negócios, mas prefiro entender que foi a inse- gurança gerada pela epidemia”, diz. l Em tempo: o professor aponta cente- nas de apartamentos vazios em Cascavel como outro destino do dinheiro da “segurança”, o in- vestimento no mercado imobiliário ao invés da poupança a juros sofríveis. “O povo se protege ou na poupança ou no imóvel da mesma forma que o fazendeiro põe soja no silo para se pro- teger se o ambiente for de incerteza”, afirma. * Leia a sequência desta reportagem com o estudo na íntegra do professor da Unioeste nas páginas 10 e 11. Nery Cardoso

Cascavel, 27 de novembro de 2020 Os bilhões estão aqui · 2020. 11. 27. · Cascavel, 27 de novembro de 2020 [email protected] Os bilhões estão aqui Ano XXIV - Nº 2.275 -

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(45) 3097-4512

Pronto Atendimento24h

Cascavel, 27 de novembro de 2020

[email protected]

Os bilhões estão aquiAno XXIV - Nº 2.275 - R$ 3,00

Inquieto, o professor e pesquisador da Unio-este Jandir Ferrera de Lima está sempre vasculhando dados, esquadrinhando milhares de injunções econômicas produzidas pelo que se convencionou chamar de big data. O olhar dele desta vez foi para o dinheiro depositados nos cinco maiores bancos comerciais em Casca-vel, Toledo, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Palotina. A “garimpa-gem” do professor centrou-se nos intermináveis relatórios do Banco Central.

A descoberta traz muitos cifrões, e consolida Cascavel como um dos municípios mais ricos do Brasil. Há muito dinheiro aqui. E a grana está nos bancões em maior medida (cerca de 70%), e nas cooperativas de crédito (30%). “A capital do Oeste tem muitos recursos financeiros disponí-veis e muita movimentação. A rainha do Oeste mantém sua majestade”, afirma o economista. “E esses recursos se ampliaram com o movi-mento do comércio exterior, que no primeiro semestre de 2020 fechou positivo para Casca-vel em um saldo de US$ 137 milhões. Só o giro internacional injetou mais de R$ 500 milhões na economia cascavelense na primeira metade do ano”, prossegue.

O professor estima que até o Papai Noel des-cer das paredes do Copas Verdes, as exportações de Cascavel, principalmente de commodities para a China, injetarão R$ 1 bilhão na economia local. É dinheiro “vermelho”, direto dos cofres do líder comunista Xi Jinping, grana trans-formada aqui em Toyota Hilux zerinho ornada com adesivo do Bolsonaro.

Cascavelense segurou o dinheiro, poupou milhões e aplicou bilhões no sistema financeiro, devido à insegurança da pandemia, segundo dados do Banco Central prospectados por especialista da Unioeste

n A lavoura de “soja chinesa” em primeiro plano, e Cascavel ao fundo: há bilhões nos bancos da cidade à espera de um bom negócio, empreendimento ou imóvel

“Porquinho” abarrotadol Lembram do porquinho do Banestado?

Ele estaria abarrotado. Vale dar uma olhada na grana injetada na poupança no mês de maio de 2020, 30 dias após o “cheque da soja”, do leite, do frango e do peixe entrar na conta dos agricultores: R$ 1,37 bil Exatamente isso: em apenas um mês,

quase R$ 1,4 bilhão foram para a caderneta de poupança nas agências de Cascavel dos cinco maiores bancos comerciais: BB, Caixa, Itau, Bradesco e Santander. Note que se incluir nesta conta Sicoob, Sicredi, Cresol e coope-rativas médicas, esse número vai fácil para quase R$ 2 bi.l Mais dinheiro? Vamos lá: em depósitos

a prazo (aplicações financeiras, mercado de ações etc), cascavelenses depositaram quase R$ 2 bilhões em maio deste ano, após a safra.

E o comércio e serviços também ganharam com a “soja chinesa”: foram R$ 5 bilhões em movimentações financeiras em maio.l Afinal, por que razão tantos cascavelen-

ses acorreram ao “porquinho” da poupança? O professor Jandir explica: “Podia dizer que falta espírito empreendedor para por esses recursos no setor produtivo, ou falta oportunidade de negócios, mas prefiro entender que foi a inse-gurança gerada pela epidemia”, diz.

l Em tempo: o professor aponta cente-nas de apartamentos vazios em Cascavel como outro destino do dinheiro da “segurança”, o in-vestimento no mercado imobiliário ao invés da poupança a juros sofríveis. “O povo se protege ou na poupança ou no imóvel da mesma forma que o fazendeiro põe soja no silo para se pro-teger se o ambiente for de incerteza”, afirma.* Leia a sequência desta reportagem com o estudo na íntegra do professor da Unioeste nas páginas 10 e 11.

Nery

Car

doso

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02 l [email protected] 27 de novembro de 2020

APETITE VORAZ

Clipping News Agência de Notícias CNPJ 73.205.239/0001-71

F. 45 3037-5020 - 45 99113-1313Rua Souza Naves 3896 - 2° andar - centro

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Para os assinantes Egidio Techio, Jandir Ferreira

Lima, Armando Marcon, Roberto Luiz Talini, João Destro, Paulo Fornazari, Iris Guindani, Luis

Olanyk e Salesio Lopes.

Aquele abraço

Cascavel lál O engenheiro agrô-

nomo Daniel Roberto Galafassi (na foto, à dir.), de família pioneira de Cas-cavel, foi eleito para o Con-selho Federal do Paraná, modalidade agronomia, do Sistema Confea/Crea/Mu-tua. A posse aconteceu no último dia 10, em Brasília.

Duas decisões importantes marcaram a Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta segunda-feira (23) pela Coope-rativa Agroindustrial Lar em Medianeira.

Além de aprovarem a compra do tradicional abatedouro Gran-jeiro, em Rolândia, que já vem sendo operado oficialmente pela empresa desde setembro sob a forma de arrendamento, os as-sociados autorizaram a diretoria presidida pelo agrônomo Irineo da Costa Rodrigues a seguir com as tratativas para adquirir, parcial ou totalmente, a unidade industrial de aves da coirmã Co-pagril, instalada em Marechal Cândido Rondon, juntamente com uma fábrica de rações loca-lizada em Entre Rios do Oeste.

Caminhando para fechar o

“Alemanha invadida”Lar autorizada a “engolir” unidade de aves da Copagril e a expandir território para a “Alemanha do Oeste”

ano com quatro plantas de pro-dução de carne de frango (as outras duas estão em Cascavel e Matelândia), a Lar também ampliou fortemente nos últimos meses seus investimentos na área de grãos no Mato Grosso do Sul.

Um deles materializou-se na incorporação, reforma e moder-nização de um portentoso com-plexo industrial em Caarapó que será inaugurado neste sábado, 28. É esperada na cerimônia a presença da ministra da Agri-cultura, a sul-mato-grossense Tereza Cristina, que, por sinal, é uma ilustre cooperada da Lar.

Em tempo: o texto acima foi extraído do blog do jornalis-ta Caio Gottlieb. Na sequência, Lar e Copagril emitiram nota conjunta, falando em intercoo-peração. Na prática, a Lar agora é a nova dona dos principais ati-vos da cooperativa rondonense.

Curtinhasl O “mando” político do PT

de Cascavel e região migrou do professor Lemos, agora ofi-cialmente morando em Curitiba, para a família Porto (Paulo e Lilian).l Os caciques estrelados

acreditam que - com o perdão do trocadilho - a sigla estará em um porto seguro com o ex-candidato a prefeito que vislumbra uma cadeira na Assembleia, quando 2022 chegar.l Duka Siliprandi, dife-

rente do que escrevemos aqui, não zoou do “mi-mi-mi” da opo-sição ao Paranhos na eleição deste ano. O que ele quis dizer, no texto reproduzido na versão revista do Pitoco, foi “mini-mi-di” da oposição. Está registrado.

24 É LOGO ALIl Mal as urnas esfriaram,

e os postulantes já voltam os olhares para os calendários de 2022 e 2024. Em um primeiro olhar, a disputa por cadeiras na Assembleia já surge congestio-nada. Para Câmara Federal ain-da restam vagas na “UTI”.

l Mas os olhares mais agu-çados já miram 24. Na leitura de que Paranhos é herdeiro de Paranhos, ou seja, não tem padrinhos políticos nem com-promissos firmados para sua distante sucessão, 24 passa a ser território em disputa, sem favoritos, navegando na onda da “volta dos que não foram”.

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27 de novembro de 2020 04 l [email protected]

SEGUNDO MANDATO

Rua Rio Grande do Sul, 640 Rua Carlos Gomes, 2979 Rua Rui Barbosa, 550

Televendas: (45) 2101-0500

Logo após as eleições o pre-feito Leonaldo Paranhos de-sativou por algumas horas seu aparelho celular e embarcou para São Paulo e Brasília. Foi estabelecer tratativas com com-panhias aéreas e checar pessoal-mente os trâmites para homolo-gação do aeroporto de Cascavel pela Anac e Aeronáutica.

Segundo ele, a ofensiva foi bem sucedida, e no próximo dia 30, ou no início de dezembro, o ministro da Infraestrutura, Tar-cisio Freitas, estará em Casca-vel para o ato de homologação.

Afora o que estava pendente, que ações darão corpo ao segun-do mandato? Paranhos prometeu menos na campanha deste ano, se comparada aos compromissos assumidos na anterior. Em en-trevista por telefone ao Pitoco, concedida na última terça-feira, o prefeito não quis apontar uma ação específica que irá marcar o “segundo tempo” do jogo.

Preferiu falar em “continui-dade de ações”. Neste contexto, deixou claro que um dos pontos mais explorados na campanha eleitoral, a saúde, estará em re-levo na sua agenda pessoal.

O voo do reeleitoParanhos mostra as credenciais para o segundo mandato: continuidade, apostas no dinheiro do Palácio Iguaçu e de Itaipu, e mudanças na equipe

Disse também que o progra-ma de modernização da ilumina-ção em pública será acelerado, de 15 mil pontos instalados até então, para 40 mil pontos.

E acenou para a roça. Falou em mais 154 quilômetros de pa-vimentação na zona rural. Para tanto, esteve com o governador Ratinho Júnior e a cúpula de Itaipu no último fim de semana. Foi a hidrelétrica que bancou o asfalto na roça, projeto que ren-deu imagens bastante exploradas no processo eleitoral.

n Paranhos fala em dar continuidade às ações que vem desen-volvendo até aqui. Mas admite que a saúde, um dos temas mais explorados na campanha, estará em relevo na agenda

Telefone mudol Não se deve mesmo espe-

rar muitas mesuras após um pro-cesso eleitoral, ainda que em ne-nhum momento o debate tenha esquentado mesmo para valer.l Mas nas democracias só-

lidas dos países mais civilizados é praxe ligar para o vencedor, parabenizá-lo e desejar um bom governo, mesmo que a sinceri-dade não seja um fator muito convincente nessas mensagens.

REFORMA NO TIMEl O prefeito foi questiona-

do também a respeito do time que irá compor para o segundo mandato. Ele disse que “natu-ralmente” haverá mudanças, e que todos os secretários serão convidados a deixar os cargos à disposição na segunda quin-zena de dezembro. “Alguns vão ficar, outros serão remaneja-dos ou substituídos”, disse o prefeito.l Provocado sobre a ari-

dez pós-eleitoral nos EUA, onde Trump se recusa a admitir a derrota, Paranhos disse que en-viou sinais já no dia da reeleição. “Acabou a eleição, agora é todos por Cascavel”, disse.

l E o eleitor valoriza as pes-soas que reconhecem a derrota e dignificam o processo democrá-tico. Até a última quarta-feira, quase dez dias após a eleição, apenas o deputado Márcio Pa-checo havia ligado para parabe-nizar o reeleito.l Entre os aliados, uma das

primeiras ligações ao 99932.7505 (número que Paranhos faz ques-tão de divulgar) foi do gover-nador Ratinho Junior, cidadão que tem muitos planos para seu

campeão de votos casca-velense.

n Atitude de político civilizado e primeiro-mundista: o deputado Pacheco telefonou para Paranhos, o vencedor

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27 de novembro de 2020 06 l [email protected]

ELEIÇÕES 2020

Em um momento que a ques-tão racial ganha relevância no debate nacional, impulsionada pela morte de um homem ne-gro no Carrefour, em Porto Ale-gre, os vereadores eleitos afro--descendentes formam a maior bancada da história em Cascavel.

Beth Leal, policial Ma-dril, Josia de Souza e Cidão da Telepar irão compor a le-gislatura 2021/2024. Vale dizer, os negros também estiveram no centro do debate na eleição pre-sidencial dos EUA.

Esquadrinhados os resulta-dos das urnas no “Grande Irmão do Norte”, obteve-se o seguinte dado: mais de 90% dos negros votaram no democrata Joe Bi-den, desempenho decisivo para a vitória apertada em estados onde Trump havia levado em 2016.

As semelhanças entre a ban-cada eleita em Cascavel e o com-ponente racial dos EUA, neste quesito em particular, parecem muito tênues.

Explica-se: não há ativismo

“Bancada Black”Cascavel elege a maior representação afro-brasileira da história; nossos negros na política, no entanto, não são militantes como os norte-americanos

Jairo Eduardo - editor do Pitoco militante no perfil dos eleitos aqui, diferente da vice de Biden, adepta da causa identitária.

MILITÂNCIA OPACA - O Pitoco “vasculhou” postagens nas redes sociais dos quatro vereadores da “Bancada Black”. A pesquisa ficou mais centrada no feriado recente – que, a propósito, não é celebrado em Cascavel: o Dia da Consciência Negra, 20 de novembro.

Entre os quatro eleitos, dois fizeram alusão à data no Face-book. Josia pôs uma frase: “en-quanto a cor da pele for mais im-portante que o brilho dos olhos, haverá guerra”.

Madril usou uma frase cé-lebre de outro negro icônico, o africano Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando ou-tra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”.

SEM CAUSA - Difícil saber se essas postagens partem da ini-ciativa do político, ou é coisa de

assessor ou terceirizados pagos para cuidar das redes para eles, como se fossem os ghost-writers do mundo digital.

De toda forma, nenhum deles

n Cidâo da Telepar e sua família multirracial: no dia da eleição, estava com as mãos frias e quieto, tenso, segundo revelou o filho João Vinicius, em postagem que celebrou a vitória do pai. Cidão não tem perfil de militante de causa identitária e não fez alusão ao Dia da Consciência Negra

Melanina na tabelal A primeira década dos anos 2000 mostrou uma alteração

significativa na “paleta de cores” étnica de Cascavel. Segundo o Censo do ano 2000 do IBGE, os cascavelenses que se decla-ravam “brancos” eram quase 80% da população e pretos eram apenas 2%.l Uma década depois, em 2010, últimos números disponíveis,

os brancos eram 70,4%, quase oito pontos percentuais a menos. O número de negros continuava inalterado, com um pequeno acréscimo, fechando em 2,5% da população.l O maior crescimento foi dos cascavelenses que se declara-

ram “pardos”, de 18,5% em 2000, para 26% em 2010.

mencionou, pelo menos no Face-book, até o fechamento desta edi-ção, o ruidoso episódio de Porto Alegre. A causa identidária, por-tanto, a militância negra, parece algo distante do perfil dos eleitos.

n Comunicadora, professora e doutora em Direito: Beth Leal agora na Câmara

n Policial Madril: citando o ativista e político sul-africano Nelson Mandela

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27 de novembro de 2020 [email protected] l 07

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TODO MÊS

1 MILHÃODE REAIS

PODE SER HAMBÚRGUER.

PODE SER PIZZA.SÓ NÃO PODE ESQUECER DEPEDIR CPFNA NOTA.

ELEIÇÕES 2020

“Aquela praça”l Há um monumento para a diversidade racial e étnica em Cas-

cavel. A propósito, a mais bela das praças. Cada rampa da Praça do Migrante aponta geograficamente para regiões do Brasil que enviaram migrantes para cá.l A rampa mais longa, a do Sul, trouxe majoritariamente gente

branca de olhos azuis e sobrenomes crivados de consoantes: gaúchos e catarinenses, descedentes de alemães, poloneses e italianos.l As rampas curtas apontam para as regiões brasileiras mais

“mestiçadas”, onde há mais presença de afro-descendentes. De fato, os negros são minoritários em Cascavel, mas a hegemonia branca vem diminuindo (veja no quadro do IBGE).

n Outra minoria étnica que não chega a 1% em Cas-cavel são os asiáticos, ou, como prescreve o IBGE, os “amarelos”. Eles são 0,78% dos cascavelenses, pelo Censo de 2010. Um deles, a propósito, o descendente de japoneses Jorge Tasaki (foto), foi homenageado em Foz do Iguaçu no último dia 24. O empresário agora é cidadão honorário na fronteira.

Julio

Szy

man

ski

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27 de novembro de 2020 08 l [email protected]

VIDA CORPORATIVA

O cliente sempre tem razão? Depende, segundo o palestrante cascavelense Itamar Vicente Ribeiro, da Máximo Treina-mentos, alguns clientes fazem por merecer uma demissão su-mária.

Para o professor, alguns clientes nunca estarão satisfei-tos, e irão sugar a sua energia e deixa-lo com raiva. Acompanhe na íntegra, o raciocínio do em-preendedor que demite cliente:

TIRA SUA PAZVocê deve demitir um cliente

quando ele esgotar sua energia e tirar a sua paz. Não importa

Demita seu cliente!“Ele vai sugar toda a sua energia. Ele vai reclamar. Pior: vai dar desculpas para não pagar seu preço”

o que você faça ou ofereça, ele nunca vai ficar satisfei-to. Não importa o quão bom você é, esse cliente sempre vai reclamar do seu trabalho, do seu preço, dos seus serviços.

ENERGIA SUGADAEle vai sugar toda a

sua energia, o seu tempo e a sua paciência para

satisfazer os próprios desejos dele. Ele vai reclamar. Pior: vai dar desculpas para não pagar seu preço. Vai desqualificar o que você fez, vai distorcendo a ver-dade, confundir o combinado até

deixar você com raiva.

DEMITA-O!Então, demita ele

antes de perder a sua paz. Livre-se dele, por-que não tem nada que você possa fazer para agradá-lo. Sim, ele vai falar mal de você.

E na primeira es-quina que encontrar

vai trocar você por outro profis-sional que não irá fazer a meta-de do que você fazia.Demita ele! Porque se você continuar com ele, você não vai ter tempo de ofere-cer o seu melhor para outros que ficarão satisfeitos com você.

Os clientes que realmente gostam de você, do seu produto ou serviço vão se manter fiéis. Vão respeitá-lo. Admirá-lo. Falar bem de você e do seu trabalho. Vão te indicar, pagar o combi-nado e prosperar.

CLIENTES TÓXICOSVocê vai crescer muito mais

profissionalmente, quando se livrar de pessoas tóxicas, fúteis, falsas, arrogantes, mal-educa-das, ignorantes, egoístas, vene-nosas - sejam clientes, amigos, colegas de trabalho, conhecidos, familiares ou empregados.

Dê oportunidade para quem realmente te valoriza como ser humano, como profissional, para quem gosta de você pelo que você é. Pronto, falei!

n Itamar: “Você vai crescer muito mais profissionalmente, quando se livrar de pessoas tóxicas, fúteis, fal-sas, arrogantes, ignorantes...”

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Posicionando-se no mercado como uma empresa de energia com atua-ção em várias vertentes, como gestão de contratos, mercado livre, franquia, consultoria para investimentos, estudos de viabilidade e usinas de energia elétrica e solar, a inVolt tem como missão simplificar e gerar economia na vida de seus clientes. A inauguração oficial ocorreu na noite de sexta-feira, na rua Santa Catarina, 1284.

Com a energia presente no DNA da empresa, a inVolt garante qualidade e eficiência técnica com engenharia de ponta, oferecendo garantia de seus produtos e serviços. Além disso, conta com alguns dos melhores profissio-nais do mercado, referência no setor e no atendimento personalizado. É resultado da Ndalmina Construções, imprimindo na sociedade um modelo revolucionário na produção de energia limpa e sustentável. O engenheiro eletricista Yan Dalmina, um dos proprietários da empresa, decidiu investir na inVolt, ao perceber um mercado dominado por negócios meramente comerciais, sem o comprometimento técnico em que cada projeto exige, foi então que resolveu fazer a diferença no segmento.

A inVolt é uma das empresas do segmento que mais cresce no segmen-to, referência em um mercado cada vez mais concorrido. “Prezamos pela qualidade técnica e honestidade. Nossas promessas são realistas e nossos projetos visam segurança e rentabilidade, uma vez que você passará a ser um empresário do ramo de energia”, enfatiza Yan Dalmina.

Para o engenheiro eletricista, a inVolt superou há muito tempo o de-safio do empreendedorismo e assumiu uma nova postura, voltada à ener-gia geral, não apenas restrita à fotovoltaica: “Estamos nos posicionando como uma incorporadora de energia, viabilizando grandes investimentos aos nossos clientes, seja energia solar, CGH (Central Geradora Hídrica) ou PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas)”.

A vantagem da inVolt perante as demais empresas do ramo é o corpo técnico capacitado, composto por mestres e doutores na área de engenharia e gestão do setor elétrico brasileiro. “Queremos aproveitar nosso conhe-cimento e expertise para auxiliar nossos clientes em projeto de energia no geral, não apenas à solar”, comenta Yan, acrescentando que atualmente é possível identificar na região grandes empresas com consumo entre R$

inVolt revoluciona conceitode soluções energéticas

Vandré Dubiela - V10 Comunicação 200 mil e R$ 300 mil em energia todos os meses, além de desembolsar valores exorbitantes em impostos. Isso sem contar os problemas com efi-ciência energética, paralisando a produção e gerando prejuízos conside-ráveis às empresas.

O diretor Comercial da inVolt, Elvis Lima Pestana, traça um merca-do com grandes oportunidades. “Quando o assunto é energia, o que nos move é oferecer ao cliente algo diferente. Estamos lançando algo jamais visto no setor: a franquia de usinas, que visa um empreendimento onde identificamos investidores, onde ele não precisa fazer uma ginástica para contratar funcionários e nem dispender o tempo para o treinamento da equipe, abrir ou fechar a loja, para poder ter uma receita recorrente”. Ainda em relação à franquia, a usina é alimentada pelo sol, a inVolt se encarre-ga da gestão energética, com forte atuação em três esferas: engenharia, viabilidade econômico-financeira e segurança jurídica.

AGRONEGÓCIO - Além da área industrial e comercial, a inVolt conta com uma campanha voltado para o agronegócio. “Uma das particulari-dades da engenharia, que o mercado não conhece, é a questão da TRN (Tarifa Rural Noturna), com mais de 11 mil produtores beneficiados em todo o Paraná”. No campo, a economia com a energia por meio de placas fotovoltaicas pode chegar a 95%. No meio urbano, dentro do mercado ca-tivo, vai permear de 85% a 90%. Já para a média e alta tensão, a redução na conta de energia gira em torno de 80%.

l Inauguração da inVolt contou com a presença de autoridades e convidados l Yan Dalmina e Elvis Pestana, da inVolt

l Profissionais da inVolt possuem a expertise necessária para oferecer os melhores produtos aos seus consumidores

INFORME ESPECIAL

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27 de novembro de 2020 10 l [email protected]

Dados do Banco Central do Brasil, sobre as movi-mentações financeiras nos cinco maiores bancos co-merciais do Oeste do Para-ná, lançaram uma luz sobre a liquidez dos principais municípios da região, entre janeiro e maio desse ano.

Somente em Toledo, no mês de janeiro de 2020, as operações de crédito realizadas no município giraram em tor-no de R$ 1,6 bilhões. Em maio, esse volume ficou em R$ 1,5 bi-lhão, representando uma queda de -3,2%, em relação ao inicio do ano. Apesar dessa queda, os

depósitos em caderneta de pou-pança aumentaram de R$ 516 milhões para R$ 551 milhões em maio, perfazendo um aumento de 6,84%. Já os financiamentos imobiliários cresceram 2,88% no período, o que ampliou o mon-tante para R$ 758 milhões.

O movimento no mercado imobiliário parecer ser bem re-siliente frente às incertezas da economia. Para a população re-gional, os imóveis são reserva de valor num cenário econômico turbulento. Além dos conser-vadores, que buscam refúgio e proteção na caderneta de pou-pança e nos imóveis, também houve aqueles mais arrojados e as aplicações financeiras e de-mais depósitos a prazo saltaram de R$ 403 milhões para R$ 467 milhões. Um aumento em mais de 10%. Os dados demonstra-ram que a população toledana resolveu ampliar suas reservas financeiras e diversificar ativos.

Já na capital do Oeste do Paraná, Cascavel, em maio os depósitos em caderneta de pou-pança chegaram a R$ 1,3 bilhão, uma expansão de 8% em relação ao mês de janeiro. Mas a vedete em Cascavel foram as operações de crédito, que saltaram de R$ 4,4 bilhões para um pouco mais de R$ 5 bilhões, um aumento de

13%. Os números ficam mais exu-berantes nos depósitos a prazo, que cresceram 35% no período e fecharam maio com R$ 1,9 bilhão.

A capital do Oeste tem mui-tos recursos financeiros dispo-níveis e muita movimentação. A rainha do Oeste mantém sua majestade. E esses recursos se ampliaram com o movimento do comércio exterior, que no pri-meiro semestre de 2020 fechou positivo para Cascavel em um saldo de US$ 137 milhões. Só o giro internacional injetou mais de R$ 500 milhões na economia cascavelense.

Nesse quesito, Palotina ga-nhou da capital do Oeste e con-seguiu fechar um saldo positivo na balança comercial de US$191 milhões no primeiro semestre de 2020. Em Toledo, o saldo do comércio exterior ficou negati-vo em US$ 46 milhões. Mas em Palotina, diferente dos municí-pios citados, ocorreu a redução nos depósitos em caderneta de

ECONOMIA

O Oeste e seu capital financeiroPalotina, por força da C.Vale, é a única da região a bater Cascavel na balança comercial internacional

Jandir Ferrera de Lima*

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27 de novembro de 2020 [email protected] l 11

BUSCANDO VOTOS - O presidente da Câmara de Cascavel, Alecio Spin-dola, reuniu em café da manhã os vereadores eleitos no dia 15. Ele continua atrás de votos. Desta vez para reeleger-se no comando do Legislativo. Há outros interessados, entre eles, os vereadores Mazutti e Romulo Quintino.

poupança e nas operações de crédito. Os depósitos em cader-neta de poupança se reduziram em -10% entre janeiro e maio fe-chando num montante de R$105 milhões. E as operações de crédi-to se retraíram em - 35%, caindo de R$ 855 milhões em janeiro para R$5 36 milhões em maio. Os financiamentos imobiliários reduziram-se em -12% no perí-odo. Já os depósitos a prazo au-mentaram em 85% e fecharam em R$230 milhões em maio.

A população palotinense reduziu sua movimentação e ampliou sua participação em outros ativos financeiros. Apa-rentemente, é o município me-nos conservador em termos de aplicações financeiras no Oeste do Paraná, mas o mais blindado com as movimentações do co-mercio exterior.

Os aumentos nos depósitos da caderneta de poupança tam-bém ocorreram em Marechal Cândido Rondon e Foz do

Iguaçu. Em Foz, o município que mais sentiu os efeitos da pandemia no mercado de traba-lho, os depósitos em caderneta de poupança aumentaram 4,6% entre janeiro e maio de 2020. No mesmo período as operações de credito se reduziram em -3,61%. Os depósitos a prazo pratica-mente ficaram estáveis no perí-odo em R$2 bilhões. O saldo da balança comercial de Foz no pri-meiro semestre de 2020 foi po-sitiva em apenas US$ 2 milhões.

Esses números refletem ape-nas a posição financeira dos cin-co principais bancos comerciais (Banco do Brasil, Bradesco, Cai-xa, Itaú, Santander) e não se re-ferem aos bancos digitais ou as cooperativas de crédito. Ou seja, em termos de capital financeiro disponível, os principais municí-pios do Oeste ainda têm liquidez. Resta agora manter o dinamismo e se resguardar para as próximas ondas da crise econômica.

EC0NOMIA

*Jandir Ferrera de Lima é economista e professor da Unioeste. O artigo foi publi-cado originalmente na revista da Caciopar)

Ele falou“16 de novembro, um dia após a vitória expressiva

do prefeito Paranhos, bus-camos através da oração, dobrando o joelho, o con-forto para nossas decep-

ções. Porém, reza o primei-ro artigo da Constituição, todo o poder emana do

povo. Somos respeitosos a isso; desta forma, parabeni-zamos o prefeito Paranhos, e que a população receba um

trabalho digno e honrado de seus governantes.”l Deputado Evandro Roman, em vídeo gravado por ele próprio enquan-

to se exercitava na esteira de sua residência, no bairro Parque Verde

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27 de novembro de 2020 12 l [email protected]

ENSAIO

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Os flamboyants

Fotografias de flamboyants vermelhos — que coisa mais ro-mântica! Árvores em chamas, incendiadas! Cada apaixonado é um flamboyant vermelho!

As palavras que devem ser ditas, devem ser ditas agora. Os atos que devem ser feitos, devem ser feitos agora. Quem acha que vai viver muito tempo fica dei-xando tudo para depois.

A vida ainda não começou... vai começar depois da constru-ção da casa, depois da educação dos filhos, depois da segurança financeira, depois da aposenta-doria…

As flores dos flamboyants, dentro de poucos dias, terão caí-do. Assim é a vida. É preciso viver enquanto a chama do amor está queimando…

Rubem Alves - escritor

n A foto é do cascavelense Ju-lio Szymanski, captada na rua Afonso Pena com Londrina. Ali 11 árvores foram plantadas em 1981, na residência da família Sarolli, por sugestão da deco-radora Beatriz Machado