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UEM Isolamento e identificação da Caseína 2015 1 Chilengue, Sérgio Tomás Fernando M.C.Q.Alimentos RESUMO A solubilidade das proteínas está na dependência de vários factores, entre os quais destaca-se a presença de cargas eléctricas em radicais de aminoácidos das cadeias peptídicas. O processo de isolamento e identificação da caseína pelo método de precipitação no ponto isoeléctrico onde o pH é aproximadamente 4,6 e a 20ºC, é bastante aplicável em amostras de leite, usando como agente precipitante ácido acético a 10% e éter dietílico-etanol 1:1 para a remoção de gorduras presente na amostra. A presente aula laboratorial teve como objectivo principal o isolamento e identificação da caseína no leite fresco (ULTARMEL), onde inicialmente determinou- se a percentagem da caseína presente no leite fresco e por fim fez-se a análise química da caseína de forma a evidenciar os testes que são positivos e negativos na proteína. A massa da caseína presente na amostra é cerca de 1.61g que corresponde a 3.23%, e o restante faz parte de outras substâncias presentes no leite. Comparu-se o valor obtido experimentalmente com valor fornecido pela literatura, e fez-se a devida conclusão.

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    Chilengue, Srgio Toms Fernando M.C.Q.Alimentos

    RESUMO

    A solubilidade das protenas est na dependncia de vrios factores, entre os quais destaca-se a

    presena de cargas elctricas em radicais de aminocidos das cadeias peptdicas. O processo de

    isolamento e identificao da casena pelo mtodo de precipitao no ponto isoelctrico onde o pH

    aproximadamente 4,6 e a 20C, bastante aplicvel em amostras de leite, usando como agente

    precipitante cido actico a 10% e ter dietlico-etanol 1:1 para a remoo de gorduras presente na

    amostra.

    A presente aula laboratorial teve como objectivo principal o isolamento e identificao da casena

    no leite fresco (ULTARMEL), onde inicialmente determinou- se a percentagem da casena presente

    no leite fresco e por fim fez-se a anlise qumica da casena de forma a evidenciar os testes que

    so positivos e negativos na protena.

    A massa da casena presente na amostra cerca de 1.61g que corresponde a 3.23%, e o restante

    faz parte de outras substncias presentes no leite.

    Comparu-se o valor obtido experimentalmente com valor fornecido pela literatura, e fez-se a

    devida concluso.

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    NDICE

    RESUMO ........................................................................................................................................ 1

    1. INTRODUO ....................................................................................................................... 3

    1.1. OBJECTIVOS...................................................................................................................... 7

    1.1.1. Gerais ............................................................................................................................... 7

    2. PARTE EXPERIMENTAL ..................................................................................................... 8

    2.1. Materiais e equipamentos .................................................................................................... 8

    3. PROCEDIMENTOS ................................................................................................................ 9

    3.1. Isolamento e Identificao Da Casena ................................................................................ 9

    3.2. Anlise qumica da casena .................................................................................................. 9

    4. RESULTADOS E INTERPRETAO ................................................................................ 10

    4.1. Isolamento e Identificao Da Casena .............................................................................. 10

    Anlise qumica da casena ........................................................................................................... 11

    5. CONCLUSO ....................................................................................................................... 14

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.......................................................................................... 15

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    1. INTRODUO

    O leite um alimento de elevado valor biolgico, podendo ser fonte de boa parte das necessidades

    dirias de protenas, que tm papel fundamental no organismo humano. (Palma et. All.)

    O leite de vacas contm aproximadamente 3,5% de protenas, das quais 2,9% representado pela

    casena e 0,6% pelas protenas do soro do leite. Assim, as casenas representam cerca de 80% do

    total de protenas do leite bovino, as protenas do soro representam de 15 a 20%, enquanto que as

    protenas da membranas dos glbulos de gordura podem chegar prximo de 5% do total. (Filho et

    all, 2009).

    A casena um grupo de fosfoprotenas especficas do leite as quais se precipitam com acidificao

    a pH 4,6 a 20C, enquanto o restante das protenas do leite que no sofrem precipitao so

    chamadas colectivamente de protenas do soro, e so classificadas de acordo com a semelhana de

    suas estruturas primrias (sequncia de aminocidos), nas seguintes famlias: -S1, -S2, e k-

    casenas, representando aproximadamente 80% das protenas totais do leite.

    Actualmente existem vrios mtodos de determinao de protenas, dentre quais destacam se os

    mtodos espectrofotomtricos, mtodo de precipitao, mtodo de Biureto, mtodo de Kjeldahl e

    mtodo por Biureto (analise por grupos).

    Mtodo de Kjeldahl

    O procedimento do mtodo baseia-se no aquecimento da amostra com cido sulfrico para

    digesto at que o carbono e hidrognio sejam oxidados. O nitrognio da protena reduzido e

    transformado em sulfato de amnia. Adiciona-se NaOH concentrado e aquece-se para a liberao

    da amnia dentro de um volume conhecido de urna soluo de cido brico, formando borato de

    amnia. O borato de amnia formado dosado com uma soluo cida (HCI) padronizada. Depois

    titular o cido que no reagiu com a amnia, com uma soluo bsica padronizada (NaOH). As

    suas vantagens so: boa reprodutibilidade e preciso, mtodo universal e pelo facto de determinar

    quantidades muito pequenas. As desvantagens devem se pelo facto de no determinar apenas

    protenas, determinando assim toda quantidade de nitrognio presente na amostra que pode ser de

    aminocidos e outros componentes que possam ter nitrognio, tambm por ser um mtodo

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    demorado (leva no mnimo 2h de operao), utiliza reagentes txicos e tambm pelo facto de usar

    vrios graus de converso. (Vicenzi)

    Este mtodo consiste em 3 etapas:

    1. Digesto da amostra

    2. Neutralizao e destilao

    3. Titulao

    Esquema 1: Reaces envolvidas nas etapas do mtodo de Kjeldahl

    Precipitao pela acidificao

    Precipitao pela acidificao com cido orgnico ou mineral ocorre a pH 4,6 (ponto Isoelctrico),

    a 20C, seguido de centrifugao para a obteno da casena isoelctrica e de soro cido. A casena

    isoelctrica poder ser transformada em caseinato pela ressolubilizao em solues de vrios

    tipos de base e desidratada em spraydryer. (Sgarbieri, 2005)

    Mtodo de biureto

    Baseado na observao de que substncias contendo duas ou mais ligaes peptdicas formam um

    complexo de cor roxa com sais de cobre em solues alcalinas.

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    Este mtodo tem as seguintes vantagens: Ser bastante especfico por no apresentar problemas de

    interferentes. simples, rpido e barato. Por envolver uma reao com a ligao peptdica, o

    mtodo determina protena, ao contrrio do mtodo de Kjeldahl que determina N total.

    Porm ele tem duas desvantagens que so: A necessidade de uma curva de calibrao tomada com

    um padro conhecido de protena, por exemplo, uma protena determinada por Kjeldahl. A cor

    formada no complexo no idntica para todas as protenas, porm os desvios causados so

    menores do que em outros mtodos colorimtricos.

    Esquema 2: Reaco de formao de Biureto

    Esquema 3: Representao da interaco ligao peptdica e Cu2+

    Testes para o reconhecimento de protenas

    I. Teste da ninidrina

    O teste da ninidrina um teste geralmente usado na identificao de aminocidos, podendo ser

    usado de forma qualitativa, em geral para detectar a presena de aminocidos ou de uma forma

    quantitativa. Esta reaco usada na deteco de aminocidos por ser caracterstica da funo

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    amina primria. A ninidrina um poderoso agente oxidante que reage com - aminocidos, entre

    pH 4 e 8, originando um composto prpura-violeta, que no apresenta sempre a mesma intensidade

    de colorao. Os aminocidos prolina e hidroxiprolina so excepes pois apresentam colorao

    amarela (Filho et all, 2009).

    II. Teste de xantoprotena

    um teste geralmente usado na identificao da tirosina e triptofano, ou protenas que contenham

    estes aminocidos baseados na reaco de nitrao dos anis aromticos pelo cido ntrico

    concentrado. Esta reaco caracterstica de grupos R benznicos. Sendo assim, os aminocidos

    que possuem uma estrutura com anis aromticos formam derivados nitrosos com colorao

    amarela quando sujeitos ao aquecimento com cido ntrico concentrado (Filho et all, 2009).

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    1.1.OBJECTIVOS

    1.1.1. Gerais

    Determinar a quantidade da casena em percentagem por massa na amostra de leite fresco

    ULTRAMEL.

    1.1.2. Especficos

    Isolar e identificar experimentalmente a casena na amostra de leite fresco ULTRAMEL.

    Identificar a casena pela anlise qumica, usando vrios testes qumicos.

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    2. PARTE EXPERIMENTAL

    2.1.Materiais e equipamentos

    Para a determinao da casena, foram utilizado os materiais e equipamentos listados na tabela 1:

    Tabela 1: Materiais, equipamento, reagentes e amostra analisada

    Materiais

    Vareta de vidro Balo de erlenmeyer de 150 mL. Esptula

    Pina Papis de filtro (Whatman, 150mm , cat

    1113150)

    Tubos de ensaio

    Equipamentos

    Balana analtica (Denver Instrument, XL-610; Max= 610g, e

    =0.01g)

    Termmetro

    Manta elctrica (electromantle, 300W, 50/60Hz, serie 10072015)

    Reagentes

    Albumina 2% Gelatina 2% Acido actico 10%

    Leite fresco NaOH 10% ter dietilico-cetona 1:1

    CuSO4 HNO3 (conc) Etanol 95%

    Ninidrina Pb2+ como Pb(NO3)2 Leite fresco (Ultramel)

    Hg2+ como HgCl2 Na+ como NaNO3

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    3. PROCEDIMENTOS

    3.1.Isolamento e Identificao Da Casena

    1. Em um Erlenmeyer de 250 mL, introduziu-se 50g de leite fresco Ultramel 125 mL de gua

    destilada, aqueceu-se o frasco em banho de gua e agitou-se a soluo com uma vareta de

    vidro;

    2. Quando a temperatura do banho alcanou 40c, valor lido com ajuda do termmetro,

    removeu-se o frasco do banho e adicionou-se uma certa quantidade de cido actico 10%

    agitando, necessrio para a formao do precipitado. Evitou-se o acrscimo de excesso de

    cido actico, de modo a evitar a hidrlise da lactose que resultaria em galactose e glucose;

    3. Filtrou-se o precipitado a vcuo e lavou-se com pequeno volume de gua. Em seguida

    transferiu-se para um frasco vazio;

    4. Adicionou-se 25mL de etanol 95% ao frasco, aps a agitao da mistura por 5 minutos,

    deixou-se o precipitado em repouso e em seguida decantou-se o lquido, o qual contm as

    gorduras e albuminas para um Bquer;

    5. Ao resduo adicionou-se 25 mL da mistura de ter dietlico-etanol 1:1 e aps a agitao da

    mistura resultante por 5 minutos, colectou-se o slido por filtrao a vcuo e transferiu-se

    para um papel de filtro previamente pesado numa balana analtica, o qual deixou-se a

    secar ao ar durante 2 dias. E depois pesou-se a casena seca

    3.2.Anlise qumica da casena

    a. Teste de Biureto

    Colocou-se 15 gotas de cada uma das seguintes substncias em cinco tubos de ensaios limpos e

    rotulados:

    Gelatina 2%

    Albumina 2%

    Casena isolada (1- 100mg/mL H2O)

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    Em cada um dos tubos adicionaram-se 5 gotas de NaOH 10% e 2 goras de soluo de CuSO4 com

    agitao.

    b. Teste de ies de metais pesados

    Colocou-se 2 mL de leite em 3 tubos de ensaio rotulados. Adicionaram-se algumas gotas de cada

    uma das solues dos seguintes ies, na seguinte ordem:

    Pb2+ como Pb(NO3)2 no tubo 1.

    Hg2+como HgCl2 no tubo 2.

    Na+como NaNO3 no tubo 3.

    c. Teste de xantoprotena

    Colocou-se 15 gotas de cada uma das seguintes substncias em cinco tubos de ensaios limpos e

    rotulados:

    Gelatina 2%

    Albumina 2%

    Casena isolada (1- 100mg/mL H2O)

    A cada um dos tubos, adicionaram-se 10 gotas de HNO3 concentrado com agitao. Aqueceu-se

    os tubos em banho de gua quente.

    4. RESULTADOS E INTERPRETAO

    4.1.Isolamento e Identificao Da Casena

    Clculo do teor da casena

    Dados

    Peso da amostra W1 = 50.09g

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    Peso do papel de filtro vazio W2 = 3.70g

    Peso do papel de filtro com a casena seca W3=5.32g

    Frmula e resoluo

    % =3 2

    1 100

    % =5,32 3,70

    50,09100% = 3.23%

    A partir do resultado obtido pode se considerar que em 50.09g da amostra de leite analisada,

    existem 3.23% da casena e 97.77% de outros coinstituentes como carbohidratos, sais minerais

    lpidos fibras e outros nutrientes. Tambm pode se constatar que em 50.09 gramas, cerca 1.61

    gramas corresponde a casena e 48.39 gramas de outros nutrientes. De acordo com Nicolini, 2008,

    a quantidade de casena no leite fresco deve ser de 3%, porm o valor obtido da casena (3.23%),

    pode ser explicado pelo facto de ocorrido erro durante a pesagem da casena.

    Anlise qumica da casena

    1. Teste de biureto

    Soluo testada Cor Observada Resultado

    Gelatina Azul carregado Negativo

    Albumina

    Prpura-violeta Positivo

    Casena isolada Azul Negativo

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    2. Teste de ies de metais pesados

    Soluo testada Observao Resultado

    Pb(NO3)2 Formao do precipitado Positivo

    HgCl2 Formao do precipitado Positivo

    NaNO3 No formou precipitado Negativo

    3. Teste de xantoprotena

    Soluo testada Cor Observada Resultado

    Gelatina Incolor Negativo

    Albumina

    Amarelo claro Positivo

    Casena isolada Precipitado amarelo Positivo

    No teste de biureto, a soluo da albumina inicialmente possua uma cor turva, e aps a adio da

    soluo de sulfato de cobre a soluo apresentou uma nova colorao prpura-violeta que mostra

    a presena de protenas com uma sequncia de aminocidos, e que possui grupos solveis em

    solues salinas.

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    No teste de ies de metais pesados, no primeiro tubo onde continha a soluo de Pb(NO3)2, ocorre

    a formao de precipitado, e na soluo Hg(NO3)2 h formao de precipitado gelatino, o que

    mostra a presena de metais pesados e na soluo NaNO3 no houve a formao de precipitado,

    mostra-nos ausncia de metais leves como o sdio.

    No teste de xantoprotena, com a adio do HNO3 no houve mudana nenhuma, posteriormente

    aquecidos os tubos de ensaio ocorrera mudanas de cor em dois tubos de ensaio contendo solues

    de albumina e casena que houve tambm a formao de precipitado. A colorao das solues

    mostrou-nos a presena de aminocidos com anis aromticos a citar: triptofano, histidina,

    perolina, fenilalanina e hidroxipirolina.

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    5. CONCLUSO

    Neste trabalho laboratorial, foi possvel isolar a casena do leite fresco, 3.23% foi o valor obtido e

    mostra se satisfatrio, pois a quantidade da casinha no leite fresco deve ser 3% ou aproximado. O

    mtodo usado no especfico para o isolamento da casena, pois neste processo pode se isolar

    algumas protenas com caractersticas similares a da casena bem com algumas gorduras.

    Com relao ao teste de anlise qumica da casena conclui-se que possvel determinar a presena

    de metais pesados no leite fresco, de protenas e presena de aminocidos com anis aromticos

    em soluo com o auxlio de alguns testes qumicos conhecidas, bem como a natureza de alguns

    aminocidos presentes nestas protenas. possvel identificar as protenas como molculas

    carregadas e reconhecer os factores ligados a solubilidade das protenas em gua.

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Filho, F. R.; Freitas, W. R.; Lima, R. S.; Da Silva, M. S.; Lima, R. T.; Souza, H. B.; Lima,

    V. A. (2009). Avaliao do Teor de Casena e Albumina no Leite de Vacas da Raa

    Girolanda. Revista Brasileira deTecnologia Agroindustrial. ISSN: 1981-3686. Vol.. 03

    (01). 42-48pp.

    Palma,J.K., Andrade. A.A., Marsico. E. T., Semaan. F. S., Marques. F. F., Netto. A. D. P.,

    Comparao entre mtodos clssicos para determinao de protenas em soro de leite

    bovino. Sociedade Brasileira de Qumica (SBQ).

    Nicolini, C.(2008). Leite em p. Tese de Bacharelado em Qumica de Alimentos da

    Universidade Federal de Pelotas.

    Sgarbieri, V. C. (2005). Review: Structural and Physicochemical Properties of Milk

    Proteins. Brazilian Journal Food Technology. Vol.8 (01). 43-56pp

    Vicenzi, R. Apostila de Bromatologia. Brasil. pp 28-31.