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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA 33 REUNIÃO ORDINÁRIA —2 DEZEMBRO 2016

CASTELO BRANCO DE CÂMARA MUNICIPAL ATA · O Senhor Presidente iniciou o período antes da ordem do día, dando a palavra ao Senhor Vereador Eng. João Paulo Benquerença que deu

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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N° 33

REUNIÃO ORDINÁRIA —2 DEZEMBRO 2016

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

ATA N.°33

Aos dois dias do mês de dezembro de dois mil e dezasseis, na sala de reuniões privadas dos Paços do

Município, por convocação ordinária, reuniu a Câmara Municipal sob a Presidência do Excelentíssimo

Senhor Presidente, Dr. Luís Manuel dos Santos Correia) estando presentes o Senhor Vice-Presidente

Arnaldo Jorge Pacheco Brâs e os Senhores Vereadores, Dra. Maria José Barata Baptista, Eng. João Nuno

Marques Carvalhinho, Dr. Fernando Manuel Raposo, Dra. Maria Teresa Rodrigues Martins, Dr. Jorge

Manuel Carrega Pio, Eng. Paulo Alexandre Martins Moradias e Eng. João Paulo Martins Infante Pereira

Benquerença.

A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Dr, Francisco

José Alveirinho Correia.

ABERTURA DE REUNIÃO

Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9 horas, passando a Câmara Municipal a

tratar dos assuntos constantes da ordem de trabalhos.

— PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente iniciou o período antes da ordem do día, dando a palavra ao Senhor Vereador

Eng. João Paulo Benquerença que deu conhecimento, ao Senhor Presidente, da sua preocupação

motivada por, nas redes sociais, “andar a circular” uma petição contra a Câmara Municipal de Castelo

Branco, em que se lê que o Município anda a “querer matar os animais, acusando-nos a todos de sermos

uns assassinos”. O Senhor Presidente explicou que toda essa situação surgiu depois da revogação do

protocolo de Câmara Municipal de Castelo Branco com a APPAE — Associação de Proteção e Apoio ao

Animal Errante e da Câmara Municipal ter decidido assegurar pelos seus próprios meios a gestão dos

serviços de promoção do bem-estar dos animas de companhia — assegurados, através do referido

protocolo, por aquela associação. O Senhor Vice-Presidente, Senhor Arnaldo Brás, tomou a palavra e

i acrescentou o esclarecimento de que o protocolo foi denunciado pela própria APPAE — Associação de

Proteção e Apoio ao Animal Errante e não pelo Município.

Não havendo outros pedidos para intervir, o Senhor Presidente deu por encerrado o período de antes

da ordem do dia e conduziu os trabalhos da reunião da Câmara Municipal para o período da ordem do dia.

II — PER1ODO DA ORDEM DO DIA

Ponto 1—APROVAÇÃO DEATA

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 1/30

CAMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Foi presente para discussão e aprovação a ata da reunião ordinária do dia 18 de novembro de 2016

(Ata n.° 32) que, posta a votação, foi aprovada por unanimidade.

Ponto 2— TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL

2.1. Transferências Correntes

2.1.1. Associação Social Recreativa e Cultural de Vale da Torre

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de € 500,00, à Associação Social Recreativa e Cultural de Vale da Torre, como apoio financeiro

destinado à dinamização das Oficinas de Tecelagem 1, li e lii promovidas em Vale da Torre.

2.1.2, Associação HiscultEduca—Associação de Estudos Histórico-Culturais, Educativos e

Patrimoniais de Castelo Branco

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de €350,00, à Associação HiscultEduca — Associação de Estudos Histórico-Culturais, Educativos

e Patrimoniais de Castelo Branco, como apoio financeiro para a realização do IV Colóquio PEC, sobre

Faria de Vasconcelos nos Meandros da Educação Integral e da Nova Escola: Do Passado ao Futuro, a

realizar no dia 7 de dezembro de 2016.

2.1.3. Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsidio de € 2,756,61, à Associação Recreativa e Cultural do Bairro do Valongo, conforme estipula a

Cláusula 4 do protocolo celebrado em 18 de abril de 2013.

2.1.4. ACICB — Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, transferir a verba

de € 35.000,00, para a ACICB - Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, destinada à

comparticipação da iniciativa Natal com o Comércio de Proximidade — Dezembro 2016, mediante

assinatura de protocolo.

2.1.5. Associação Juvenil Guardiões da Luz

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um

subsídio de € 5.000,00, à Associação Juvenil Guardiões da Luz, como apoio financeiro à organização da

IV Feira das Sopas, a ser realizada nos dias 3 e 4 de dezembro, em Escalos de Cima.

2.2. Transferências de Capital

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 2/30

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2.2.1. Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, atribuir um subsidio

de € 70.00000 à Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, como apoio financeiro destinado a

comparticipar os custos com a elaboração do projeto de construção de uma Unidade de Demências da

Santa Casa da Misericórdia, mediante assinatura de protocolo.

Ponto 3 — CONTRATAÇÃO PÚBLIcA

3.1. Liberação de Cauções

3.1.1. Construção de Pista de Atletismo na Zona de Lazer de Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6830, de 22/11/2016, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Construção de Pista de

Atletismo na Zona de Lazer de Castelo Branco, adjudicada à empresa Construtora Jerónimo Reis &

Afonso, Lda. Da informação consta o seguinte texto: “Depois de ser realizada a vistoria para efeitos do n.°

2 do artigo 3,° do Decreto-Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto, para a 2Y liberação de caução, no dia 25 de

outubro de 2016, concluiu-se que se encontram cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do

adjudicatário, pelo que se deverá proceder à liberação das cauções prestadas conforme previsto nos

artigos 3.°e 4.° do mencionado diploma e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer

outro titulo, na percentagem de 30% da caução total da obra” (€73.761,78), no valor de €22.128,53.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a 2, liberação da caução prestada,

conforme previsto nos artigos 3,° e 4.° do Decreto-Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto e serem restituidas, à

empresa Construtora Jerónimo Reis & Afonso, Lda, as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro

título na percentagem de 30% da caução total da empreitada de Construção de Pista de Atletismo na Zona

de Lazer de Castelo Branco, no valor de €22.128,53.

3.1.2. Construção da Piscina de São Vicente da Beira

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6831, de 22/11/2016, da Divisão de Obras,

Equipamentos e Infraestmturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Construção da Piscina

de São Vicente da Beira, adjudicada à empresa Construtora Jerónimo Reis & Afonso, Lda. Da informação

consta o seguinte texto: “Depois de ser realizada a vistoria para efeitos do nY 2 do artigo 3? do Decreto-

Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto, para a 3? liberação de caução, no dia 25 de outubro de 2016, concluiu-

se que se encontram cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário, pelo que se

deverá proceder à liberação das cauções prestadas conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do mencionado

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diploma e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro título, na percentagem

de 15% da caução total da obra” (€34.049,85), no valor de €5.107,48.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a 3,a liberação da caução prestada,

conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do Decreto-Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto e serem restituidas, à

empresa Construtora Jerónimo Reis & Afonso, Lda, as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro

título na percentagem de 15% da caução total da empreitada de Construção da Piscina de São Vicente da

Beira, no valorde€ 5.107,48.

3.1.3. Requalificação de Edifício Sito no Largo de Santo António Para Instalação da Sede da

Junta de Freguesia de Alcains

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6933, de 28/11/2016, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestruturas, relativa à liberação de cauções da empreitada de Requalificação de

Edificio Sito no Largo de Santo António Para Instalação da Sede da Junta de Freguesia de Alcains,

adjudicada à empresa Congevia — Construção de Vias de Comunicação, Lda. Da informação consta o

seguinte texto: “Depois de ser realizada a vistoria para efeitos do ri,0 2 do artigo 3,° do Decreto-Lei n.°

190/2012, de 22 de agosto, para a 1Y liberação de caução, no dia 13 de outubro de 2016, concluiu-se que

se encontram cumpridas todas as obrigações contratuais por parte do adjudicatário, pelo que se deverá

proceder à liberação das cauções prestadas conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do mencionado

diploma e serem restituidas as quantias retidas como garantia ou a qualquer outro titulo, na percentagem

de 90% da caução total da obra” (€49.652,46), no valor de €44.687,21,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a 1 •B liberação da caução prestada,

conforme previsto nos artigos 3.° e 4.° do Decreto-Lei n.° 190/2012, de 22 de agosto e serem restituidas, à

empresa Congevia — Construção de Vias de Comunicação, Lda, as quantias retidas como garantia ou a

qualquer outro título na percentagem de 90% da caução total da empreitada de Requalificação de Edifício

Sito no Largo de Santo António Para Instalação da Sede da Junta de Freguesia de Alcains, no valor de €

44.687,21.

3.2. Adaptação de Edifício Municipal Para Centro de Criatividade. Redução de Valor de Garantia

Bancária de Adiantamento

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6944, de 28/11/2016, da Divisão de Obras,

Equipamentos e lnfraestwturas, concernente à redução do valor de garantia bancária de adiantamento,

requerido pela empresa Constrope — Congevia, Engenharia e Construção, SA, adjudicatária da empreitada

de Adaptação de Edifício Municipal Para Centro de Criatividade. Da informação consta a seguinte

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4j)CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO 4

proposta: “Deverá promover-se à redução do valor da garantia bancária relativa ao adiantamento de 20%

do valor da empreitada — € 277.450,57 (+IVA) — aprovada em reunião do Órgão Executivo de 3 de junho,

referente aos autos de 1 a 8 sendo que nesta data essa redução é de €105.600,93.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a redução do valor da garantia bancária

relativa ao adiantamento de 20% do valor da empreitada — € 277.450,57, IVA incluído à taxa legal —

aprovada em reunião do Órgão Executivo de 3 de junho, referente aos autos de 1 a 8 sendo que nesta

data essa redução é de €105.600,93.

Ponto 4 — SETOR EMPRESARIAL LOCAL

4.1. Albigec, EMISA

Os Senhores Vereadores Eng.João Carvalhinho e Dr.Jorge Pio abandonaram a sala de reuniões.

4.1.1. Proposta de Minuta de Contrato-Programa Para o Ano 2017

Pelo Senhor Presidente foram presentes, uma proposta de minuta do Contrato-Programa para o Ano

2017, “cumprindo as disposições legais e estatutárias, mormente do artigo 47.° da Lei n.° 50/2012, de 31

de agosto e do artigo 22.° dos Estatutos da Albigec — Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de

Lazer, EM/SA, aprovada em assembleia geral da empresa, na sua reunião de 09/11/2015 e o respetivo

Parecer Prévio do Fiscal Único — emitido em conformidade com o disposto na alinea c) do n.° 6 do artigo

25.° da mencionada lei —, para efeitos de apreciação pelo Executivo Municipal e posterior aprovação pela

Assembleia Municipal.” Os documentos são dados como reproduzidos ficando a fazer parte integrante

desta ata identificados como documentação n.° 1.

Após analisar a documentação, a Câmara Municipal deliberou, por maioria de sete votos a favor e

duas abstenções, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, remeter a proposta de

minuta do Contrato-Programa para o Ano 2017 e o respetivo Parecer Prévio do Fiscal Único, da Albigec —

Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, à Assembleia Municipal, para

apreciação e posterior aprovação.

Os Senhores Vereadores Eng.João Carvalhinho e Or. Jorge Pio regressaram à sala de reuniões.

4.1.2. Instrumentos de Gestão Previsional para o Ano 2017

Pelo Senhor Presidente foram presentes os Instrumentos de Gestão Previsional para 2017 da

empresa Albigec — Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, aprovadas em

Assembleia Geral da empresa, em 08/11/2016, que se dão como reproduzidos ficando a fazer parte

integrante desta ata identificados como documentação n.° 2,

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 5/30

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou remeter a documentação ao Senhor Presidente

da Assembleia Municipal.

4.1.3. Regulamentos Internos dos Complexos das Piscinas Municipais de Castelo Branco e

Alcains

Pelo Senhor Presidente foram presentes os regulamentos dos complexos das piscinas municipais de

Castelo Branco e Alcains, que se dão como reproduzidos ficando a fazer parte integrante desta ata

identificados como documentação n.° 3.

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou remeter a documentação ao Senhor Presidente

da Assembleia Municipal.

4.2. Terras da Beira Baixa, EM)SA

O Senhor Vereador Eng. João Carvalhinho abandonou a sala de reuniões.

4.2.1. Reversão da Venda de Dois Lotes de Terreno

Pelo Senhor Presidente foi presente uma ofício da Terras da Beira Baixa — Sociedade Desenvolvimento

Agro-Industrial Castelo Branco, EM/SA, exarado na sequência de deliberação unanime do seu Conselho

de Administração, tomada em reunião datada de 24 de outubro de 2016, propondo “à Câmara Municipal

de Castelo Branco a reversão da venda dos lotes de terreno da Área de Localização Empresarial de

Castelo Branco (ALECB), que a sociedade adquiriu para a instalação de uma central de embalamento de

azeite e do armazém de apoio. Aquela deliberação fundamenta-se na desistência do projeto candidatado

ao PRODER — que tinha por objeto a instalação de uma unidade de apoio à fileira do azeite — em

resultado de limitações orçamentais imponderáveis no momento da candidatura, e que determina o

desinteresse da sociedade nos dois lotes de terreno da ALECB, adquiridos à Câmara Municipal

exclusivamente para aquele fim e sujeitos a prazos de edificação. Naqueles termos, propõe-se à Câmara

Municipal a reversão da venda efetuada, titulada por uma escritura de compra e venda celebrada em

21/10/2011, respeitante aos lotes com o n.° 76 e n.° 171 da ALECB (respetivamente com as áreas de

3.771,45 m2 e 2.710,68 m2, inscritos na matriz predial urbana sob os arfigos 14830 e 14886, da freguesia

de Castelo Branco, e descritas na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob os n,°s

7825/20031021 e 9193120080821), com reembolso do valor pago (€ 6.48213), correspondente ao preço

de um euro por metro quadrado.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a reversão da venda dos lotes com os n.°s

76 e 171, da Área de Localização Empresarial de Castelo Branco, inscritos, respetivamente, na matriz

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4)CAMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

predial urbana sob os artigos 14830 e 14886, da freguesia de Castelo Branco e descritos na

Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob os n.°s 7825/20031021 e 9193/20080821 e

titulada por escritura de compra e venda, celebrada em 21/10/2011. Mais deliberou proceder ao

reembolso do valor pago de € 6.48213, correspondente ao preço de um euro por metro quadrado.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de distrate.

O Senhor Vereador Eng. João Cawalhinho regressou à sala de reuniões.

4.2.2. Relatório Trimestral de Execução Orçamental -3.° Trimestre de 2016

Pelo Senhor Presidente foi presente, para conhecimento, o Relatório Trimestral de Execução

Orçamental — 3.° Trimestre 2016, da Terras da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento Agro-

Industrial de Castelo Branco, EM/SA, que apresenta os saldos finais constantes do seguinte quadro:

1 Orçamento 2016 1 Tnmeslre Execuçao 2’ Tnmestre 1 Execuçao 3’ Tnmestre Execuçao

Saldo Final € 289.73889 € 198.797,12 f 6861% €206.577,41 71.30% € 22198784 7662%

A Câmara Municipal, lendo tomado conhecimento do Relatório Trimestral de Execução Orçamenta! —

3.° Trimestre 2016, da Terras da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial de Castelo

Branco, EM/SA, deliberou dar dele conhecimento ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal.

Ponto 5— URBANISMO E OBRAS PARTICuLARES

5.1. Declaração de Não Caducidade, Licenciamento de Obras de Edificação. Centro Cultural e

Recreativo de Salgueiro do Campo. Salgueiro do Campo

Pelo Senhor Presidente foi presente um processo de licenciamento de obras de edificação do

Departamento Técnico Operacional com o número de registo LE-EDI n.° 13/2015, de 23/02/2015, requerido

pelo Centro Cultural e Recreativo de Salgueiro do Campo, para proceder a obras de alteração em

edificação situada em Rua da Portela, n.° 6 — Salgueiro do Campo. Na listagem do roteiro do processo

processado no programa informático de Gestão e Seguimento de Processos (GSP) pode ler-se a seguinte

informação exarada pelos serviços, datada de 15/11/2016: “Relativamente ao assunto supracitado,

cumpre-me informar que o requerente foi notificado, nos termos do artigo 100.° do Código do

Procedimento Administrativo, para no prazo de dez dias se pronunciar por escrito relativamente à intenção

de declaração da caducidade do processo de licenciamento. Vem agora o requerente informar que

pretende levantar a licença de construção. Consideramos que na caducidade, a audiência prévia serve

para o promotor manifestar o seu interesse em proceder às obras ou não e a Cãmara Municipal averiguar

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1? 4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

se é de conceder uma nova oportunidade ao promotor da obra de a realizar e concluir se for esse o seu

interesse, e por outro lado, ponderar os interesses públicos envolvidos, nomeadamente, ponderar se, para

a prossecução dos mesmos, é mais importante sancionar a inércia do promotor, extinguindo o título, ou

incentivá-lo à concretização da operação urbanística através da reabilitação do titulo ou da prorrogação do

prazo. Face ao exposto consideramos que poderão ser concedidos vinte dias para proceder ao

licenciamento, no entanto, cabe no uso do seu poder discricionário, à Câmara Municipal a avaliação da

situação e optar pelo ora proposto, não declarando a caducidade ou entender que ainda assim, estão

preenchidos os requisitos legais, declarando-a”.

A Cãmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a não caducidade do processo de

licenciamento de obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 13/2015, de 23/02/2015,

requerido pelo Centro Cultural e Recreativo de Salgueiro do Campo, para proceder a obras de alteração

em edificação situada em Rua da Portela, n.° 6— Salgueiro do Campo.

5.2. Declaração de Caducidade. Licenciamento de Obras de Edificação. Rui Alexandre da Silva

Ribeiro Francisco. Alcains

Pelo Senhor Presidente foi presente um processo de licenciamento de obras de edificação do

Departamento Técnico Operacional com o número de registo LE-EDI n.° 53/2015, de 19/05/2015, requerido

por Rui Alexandre da Silva Ribeiro Francisco para proceder a obras de alteração em edificação situada em

Rua Conde de ldanha-a-Nova, n.° 9 — Alcains. Na listagem do roteiro do processo processado no

programa informático de Gestão e Seguimento de Processos (GSP) pode ler-se a seguinte informação

exarada pelos serviços, datada de 15/11/2016: “Através do ofício n.° 7889, de 20/09/2016 e nos termos do

artigo 100,0 do Código do Procedimento Administrativo (CPA), procedeu-se à audiência prévia dos

interessados no licenciamento aprovado na deliberação de 27/07/2015. Decorrido o período de audiência

prévia sem que o requerente se tenha pronunciado e não existindo razões para alteração do sentido de

decisão antes anunciada, propõe-se a declaração de caducidade do licenciamento”,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento

de obras de edificação do Departamento Técnico Operacional com o número de registo LE-EDI n.°

53/2015, de 19/05/201 5, requerido por Rui Alexandre da Silva Ribeiro Francisco para proceder a obras de

alteração em edificação situada em Rua Conde de Idanha-a-Nova, n.° 9— Alcains.

Ponto 6— SERviços MUNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO

Decisões de Aplicação de Coimas em Processos de Contraordenação

6.1. Processo Contraordenação n.° 1012016. Arguido: Daniel Luís Salgueiro Mortágua

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 8/30

1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 10/2016, instruído pelos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguido Daniel Luis Salgueiro Mortágua, para

efeitos de aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 909 do Regulamento dos Serviços

de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco,

que estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenaçâo competem aos SMCB,

sendo da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respetivas coimas”. No

presente processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 129 e cominado na alínea b) do n.°

1 do artigo 899, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de

Águas Residuais do Município de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 17/10/2016 e

aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 18110/2016,

seguidamente transcrita: “Processo de contraordenação n.° 10/2016. Por despacho da Sra. Administradora

dos Serviços Municipalizado de Castelo Branco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.°

10/2016, contra o Senhor Daniel Luís Salgueiro Mortágua, com residência na Rua Ruivo Godinho, n.° 23,1.0 A, 6000-255 Castelo Branco, que praticou os seguintes atos: Foi verificado que: ‘Na instalação n.°

13456, foi encontrada uma ligação direta, no local do contador, esta instalação não tem contrato de

fornecimento de água.’ Nos termos do qual vem V. Ex.a indiciado da prática da infração prevista no

estipulado na alinea c) do artigo 12.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e

Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2.

Série n.° 108, de 5 de junho de 2013, ‘Compete designadamente aos utilizadores: c) Não fazer uso

indevido ou danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de

águas residuais urbanas;’ Constituindo uma contraordenação prevista na alinea b) do n.° 3 do artigo 89.°

‘Constitui contraordenação, punível com coima de €250,00 a €1.500,00, no caso de pessoas singulares,

e de € 1.250,00 a €22.000,00 no caso de pessoas coletivas a prática dos seguintes atos ou omissões por

parte dos proprietários de edifícios abrangidos por sistemas públicos ou dos utilizadores dos serviços: b) A

alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do contador ou dos medidores; (Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 14 de abril de 2016, o arguido não apresentou

qualquer defesa escrita. Assim sendo: 1. Quanto à matéria alegada pelo arguido respeitante à impugnação

dos factos: 1 - Pelo processo de leituras estes Serviços detetaram, que a instalação nY 13456 não possuía

contrato de fornecimento de água. 2 - O mesmo local, possuía uma ligação direta, no local do contador,

desta forma o imóvel estava abastecido com água indevidamente. 3 - Pelo exposto, consideram os SMCB

como provados todos os factos constantes do auto de vistoria n.° 10/2016. O arguido cometeu com a sua

conduta um fato ilicito censurável, prevendo o resultado ilícito da sua conduta como possível, não tomou

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4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

as devidas precauções para o evitar, atuando de forma descuidada e leviana. A sua atuação ficou-se ao

nível da negligência. Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima de € 1.50000. Remete-se a

presente proposta à Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, para efeitos de

submissão ao Conselho de Administração e deliberação pelo Sr. Vereador com competência delegada

para instrução dos processos de contraordenação e aplicação da respetiva coima por despacho do Sr.

Presidente datado 22 de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá o arguido ser

notificado: de que a decisão se torna definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada no prazo

de 20 dias após o seu conhecimento pelo arguido (artigo 599 do Decreto-Lei n.° 433/82, de 27 de

outubro); Em caso de impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o arguido e

o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, aplicar a Daniel Luís Salgueiro Mortágua, arguido no processo de contraordenação nY

10/2016, a coima de € 1.500,00, prevista na alinea b) do n.° 1 do artigo 89°, por violação da alínea c) do

artigo 12D, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais do Município de Castelo Branco.

6.2. Processo Contraordenação n.° 2812016. Arguido: João José Marques Barata

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 28/2016, instruído pelos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguido João Josê Marques Barata, para efeitos de

aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento dos Serviços de

i Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco, que

estipula que °a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação competem aos SMCB, sendo

da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respetivas coimas”. No presente

processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 12.° e cominado na alínea b) do n.° 3 do

artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais do Município de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 18/10/2016 e

aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 02/11/2016,

i seguidamente transcrita: ‘Processo de contraordenação n.° 28/2016, Por despacho da Sra. Administradora

dos Serviços Municipalizado de Castelo Branco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.°

28/2016, contra o arguido João José Marques Barata, com sede na Estrada Nacional 18, Fartancha Lage

Geraldes, 6005-118 Alcains, foi instaurado o processo contraordenacional, porquanto, ‘Aos 25 dias do mès

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 10/30

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

de agosto, do corrente ano de 2016, pelas 11:09H eu António Gouveia, funcionário da empresa Zonáguas,

Lda, empresa que presta serviços para as Serviços Municipahzados de Castelo Branco, constatei, por

inspeção no local, Estrada Nacional 18, Fartancha Lage Geraldes, 6005-118 Alcains, ter o Sr.(a), João

José Marques Barata, com residência em, Estrada Nacional 18, Apartado 88, 6005-000 Alcains, cometido

a(s) seguinte(s) infração(ões): Ao se efetuar uma fiscalização ao cliente n.° 43702, no dia 25/08/2016,

constatou-se que o cliente tinha violado os selos de fecho de água, a água foi novamente suspensa e o

selo de fecho foi novamente colocado, a água encontrava-se suspensa por falta de pagamento desde o

dia 07/04/2016, na leitura de dia 07/05/2016 apresentava um consumo de 3027 m3, aquando da

fiscalização a leitura era de 3352 m3’. Pelo que ficou V. Ex.a indiciado da prática da infração prevista na

alínea c) do artigo 12,° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento

de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2. Série n.° 108,

de 5 de junho de 2013, que refere: ‘Compete designadamente aos utilizadores: c) Não fazer uso indevido

• ou danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas

residuais urbanas; (..j;’. Comportamento que vem punido nos termos da alínea b) do n.° 3 do artigo 89.°

do referido regulamento, que assim refere: ‘Constitui contraordenação, punível com coima de € 250,00 a €

1.500,00, no caso de pessoas singulares, e de € 1.250,00 a €22.000,00 no caso de pessoas coletivas a

prática dos seguintes atos ou omissões por parte dos proprietários de edificios abrangidos por sistemas

• públicos ou dos utilizadores dos serviços: b) A alteração da instalação da caixa do contador e a violação

dos selos do contador ou dos medidores; (...)‘. Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de

30 de agosto de 2016, o arguido não apresentou qualquer defesa escrita. Velamos: 1. Pelo processo de

leituras, estes Serviços detetaram que o fornecimento de água estava suspenso relativamente a este

cliente, mas o contador apresentava os seguintes consumos: em 07/04/2016 (data de fecho de água); em

07/05/2016 (selo violado e torneira aberta) — leitura era: 3027; em 24/06/2016 — o cliente pagou as faturas

em atraso mas não pagou o valor correspondente ao restabelecimento da água; em 25/08/2016 (selo

violado e torneira aberta) - leitura era: 3352; em 07/10/2016 (retirada do contador) - leitura era: 3353. 2.

Desta forma fica mais do que provado que após os SMCB terem efetuado a suspensão do fornecimento

de água por falta de pagamento, o cliente, sem ter pago o valor correspondente, violou os selos de fecho

de água, procedendo a consumos, mais do que urna vez. 3. Segundo o artigo 579 do Regulamento dos

Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo

Branco: ‘Responsabilidade pelo Contador. 1. O contador fica à guarda e fiscalização imediata do utilizador,

o qual deve comunicar aos SMCB todas as anomalias que verificar, nomeadamente não abastecimento de

água, abastecimento sem contagem, contagem deficiente, rotura e deficiências na selagem, entre outro.

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 11/30

4CAMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

(...)‘. Assim sendo: 1. Pelo exposto, consideram os SMCB como provados todos os factos constantes do

auto de vistoria n.° 28/2016. O arguido cometeu com a sua conduta um fato ilícito censurável, prevendo o

resultado ilícito da sua conduta como possivel, não tomou as devidas precauções para o evitar, atuando

de forma descuidada e leviana. A sua atuação ficou-se ao nível da negligência. Assim, proponho a

aplicação ao arguido a coima de € 250,00. Remete-se a presente proposta à Sra. Administradora dos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, para efeitos de submissão ao Conselho de Administração e

deliberação pelo Sr. Vereador com competência delegada para instrução dos processos de

contraordenação e aplicação da respetiva coima por despacho do Sr. Presidente datado 22 de outubro de

2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá o arguido ser notificado: De que a decisão se toma

definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada no prazo de 20 dias após o seu conhecimento

pelo arguido (artigo 59.° do Decreto-Lei n.° 433/82, de 27 de outubro); Em caso de impugnação judicial o

Tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o arguido e o Ministério Púbhco não se oponham,

mediante simples despacho.”

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 90.0 do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, aplicar a João José Marques Barata, arguido no processo de contraordenação n.°

28/2016, a coima de € 250,00, prevista na alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, por violação da alínea c) do

artigo 12°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais do Municipio de Castelo Branco.

6.3, Processo Contraordenação n.° 29/2016. Arguida: Tânia Silveira Ganhão

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 29/2016, instruído pelos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguida Tãnia Silveira Ganhão, para efeitos de

aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento dos Serviços de

Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, que

estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação competem aos SMCB, sendo

da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respetivas coimas”. No presente

processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 12.° e cominado na alínea b) do n.° 3 do

artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais do Município de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 18/10/2016 e

aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 02/11/2016,

seguidamente transcrita: Processo de contraordenaçâo n.° 29/2016. Por despacho da Sra, Administradora

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 12/30

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANC6” Z4

dos Serviços Municipalizado de Castelo Branco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.°

29/2016, contra a arguida Tânia Silveira Canhão, com sede na Urbanização Dr. Beirão, Lote 10, n.° 19, 1.°

A, 6000-140 Castelo Branco, foi instaurado o processo contraordenacional, porquanto, ‘Aos 25 dias do

mês de agosto, do corrente ano de 2016, pelas 14:10 H eu Bartolomeu Serra dos Santos, funcionário

destes Serviços Municipalizados, constatei, por inspeção no local, Urbanização Dr. Beirão, Lote 10, n.° 19,1.0 A, 6000-140 Castelo Branco, ter o Sr.(a) Tânia Silveira Canhão, com residência em, Urbanização Dr.

Beirão, Lote 10, n.° 19, 1.° A, 6000-140 Castelo Branco, cometido a(s) seguinte(s) infração(ões): Ao se

efetuar a reabertura ao cliente n.° 637726, constatou-se que o mesmo violou o selo de fecho de água por

falta de pagamento (fecho por falta de pagamento efetuado a 24/08/2016), a água encontrava-se aberta.’

Pelo que ficou V. Ex.a indiciado da prática da infração prevista na alínea c) do artigo 12.° do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2. Série n.° 108, de 5 de junho de 2013, que refere:

‘Compete designadamente aos utilizadores: c) Não fazer uso indevido ou danificar qualquer componente

dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas residuais urbanas; (...);‘ comportamento

que vem punido nos termos da alínea b) do n.° 3 do artigo 89.° do referido regulamento, que assim refere:

‘Constitui contraordenação, punível com coima de € 250,00 a € 1.500,00, no caso de pessoas singulares,

e de € 1.250,00 a € 22.000,00 no caso de pessoas coletivas a prática dos seguintes atos ou omissões por

parte dos proprietários de edifícios abrangidos por sistemas públicos ou dos utilizadores dos serviços: b) A

alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do contador ou dos medidores; (.4’.Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 30 de agosto de 2016, a arguida não

apresentou qualquer defesa escrita. Vejamos: 1 - Pelo processo destes Serviços de reaberturas de água,

após o pagamento dos valores correspondentes, depararam-se com o selo de fecho de água, violado e a

água aberta. 2 - Segundo o artigo 57.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e

Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco: ‘Responsabilidade pelo Contador. 1. O

contador fica á guarda e fiscalização imediata do utilizador, o qual deve comunicar aos SMCB todas as

anomalias que verificar, nomeadamente não abastecimento de água, abastecimento sem contagem,

contagem deficiente, rotura e deficiências na selagem, entre outro. ( Assim sendo: 1. Pelo exposto,

consideram os SMCB como provados todos os factos constantes do auto de vistoria n.° 29/2016. O

arguido cometeu com a sua conduta um fato ilícito censurável, prevendo o resultado ilícito da sua conduta

como possível, não tomou as devidas precauções para o evitar, atuando de forma descuidada e leviana. A

sua atuação ficou-se ao nível da negligência. Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima de €

250,00, Remete-se a presente proposta à Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 13/30

CAMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Branco, para efeitos de submissão ao Conselho de Administração e deliberação pelo Sr. Vereador com

competência delegada para instrução dos processos de contraordenação e aplicação da respetiva coima

por despacho do Sr. Presidente datado 22 de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá

o arguido ser notificado: De que a decisão se torna definitiva e exequivel se não for judicialmente

impugnada no prazo de 20 dias após o seu conhecimento pelo arguido (artigo 59.° do Decreto-Lei n.°

433/82, de 27 de outubro); Em caso de impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou,

caso o arguido e o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, aplicar a Tânia Silveira Ganhão, arguida no processo de contraordenação n.° 29/2016, a

coima de €250,00, prevista na alínea b) do n.° 3 do artigo 89.0, por violação da alínea c) do artigo 12°, do

Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do

Municipio de Castelo Branco.

6.4. Processo Contraordenação n.° 3012016. Arguida: Fernanda Palmira Almeida Campos Dâmaso

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 30/2016, instruído pelos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguida Fernanda Palmira Almeida Campos

Dâmaso, para efeitos de aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de

Castelo Branco, que estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação

competem aos SMCB, sendo da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das

respetivas coimas”, No presente processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 12.° e

cominado na alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de

Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, consta a proposta de decisão,

tomada em 28/10/2016 e aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços

Municipalizados, de 02/11/2016, seguidamente transcrita: “Processo de contraordenação n.° 30/2016. Por

despacho da Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, fundamentado na

Informação/Auto de Vistoria n.° 30/2016, contra a arguida Fernanda Palmira Almeida Campos Dãmaso,

com sede na Rua Nossa Sra. do Valongo, n.° 10, r/c, 6000-377 Castelo Branco, foi instaurado o processo

contraordenacional, porquanto, ‘Aos 5 dias do mês de setembro, do corrente ano de 2016, pelas 12:01 H

eu Bartolomeu Serra dos Santos, funcionário destes Serviços Municipalizados, constatei, por inspeção no

local, Rua Nossa Sra. do Valongo, n.° 10, rfc, 6000-377 Castelo Branco, ter o Sr.(a) Fernanda Palmira

Ata n°33/2016, de2de Dezembro Página 14/30

4)CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Almeida Campos Dámaso, com residência em, Rua Nossa Sra. do Valongo, n,° 10, r/c, 6000-377 Castelo

Branco, cometido a(s) seguinte(s) infração(ões): Após comunicação com o piquete no dia 03/09/2016

(sábado), por falta de água no cliente n.° 4727, efetuou-se uma fiscalização onde se verificou que os selos

de fecho de água por falta de pagamento se encontravam violados e a água encontrava-se aberta, o

funcionário fechou novamente a água e colocou novos selos de fecho de água, tal como é ilustrado nas

fotografias anexas ao auto,’ Pelo que ficou V. Ex.a indiciado da prática da infração prevista na alínea c) do

artigo 12.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais da Município de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2, Série n,° 108, de 5 de

junho de 2013, que refere: Compete designadamente aos utilizadores: o) Não fazer uso indevido ou

danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas residuais

urbanas; (..j;’ comportamento que vem punido nos termos da alínea b) do nY 3 do artigo 899 do referido

regulamento, que assim refere: Constitui contraordenação, punível com coima de €250,00 a € 1.500,00,

no caso de pessoas singulares, e de € 1.250,00 a €22.000,00 no caso de pessoas coletivas a prática dos

seguintes atos ou omissões por parte dos proprietários de edificios abrangidos por sistemas públicos ou

dos utilizadores dos serviços: b) A alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do

contador ou dos medidores; (...)‘. Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 7 de

setembro de 2016, a arguida não apresentou qualquer defesa escrita. Vejamos: 1 - Segundo o artigo 57.°

do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do

Município de Castelo Branco: ‘Responsabilidade pelo Contador. 1. O contador fica à guarda e fiscalização

imediata do utilizador, o qual deve comunicar aos SMCB todas as anomalias que verificar, nomeadamente

não abastecimento de água, abastecimento sem contagem, contagem deficiente, rotura e deficiências na

selagem, entre outro. ( Assim sendo: 1. Pelo exposto, consideramos SMCB como provados todos os

factos constantes do auto de vistoria n.° 30/2016. O arguido cometeu com a sua conduta um fato ilícito

censurável, prevendo o resultado ilícito da sua conduta como possível, não tomou as devidas precauções

para o evitar, atuando de forma descuidada e leviana. A sua atuação ficou-se ao nível da negligência.

Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima de € 250,00. Remete-se a presente proposta á Sra.

Administradora dos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, para efeitos de submissão ao Conselho

de Administração e deliberação pelo Sr. Vereador com competência delegada para instrução dos

processos de contraordenação e aplicação da respetiva coima por despacho do Sr. Presidente datado 22

de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada, deverá o arguido ser notificado: De que a decisão

se toma definitiva e exequível se não for judicialmente impugnada no prazo de 20 dias após o seu

conhecimento pelo arguido (artigo 59.° do Decreto-Lei n.° 433)82, de 27 de outubro); Em caso de

Ata n,° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 15/30

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou, caso o arguido e o Ministério Público

não se oponham, mediante simples despacho”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 90.0 do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, aplicar a Fernanda Palmira Almeida Campos Dâmaso. arguida no processo de

contraordenação n.° 30/2016, a coima de € 25000, prevista na alínea b) do n.° 3 do artigo 69°, por

violação da alínea c) do artigo 120, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e

Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco.

6.5. Processo Contraordenação n.° 32/2016. Arguido: Fernando Rodrigues

Pelo Senhor Presidente foi presente o Processo de Contraordenação n.° 32/2016, instruido pelos

Serviços Municipalizados de Castelo Branco, em que é arguido Fernando Rodrigues, para efeitos de

aplicação da respetiva coima, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento dos Serviços de

Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de Castelo Branco, que

estipula que “a fiscalização e a instrução dos processos de contraordenação competem aos SMCB, sendo

da competência da Câmara Municipal de Castelo Branco a aplicação das respetivas coimas”. No presente

processo, fundamentado pela violação da alínea c) do artigo 12.° e cominado na alínea b) do n.° 3 do

artigo 89°, do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Residuais do Municipio de Castelo Branco, consta a proposta de decisão, tomada em 28/10/2016 e

aprovada em reunião do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, de 02/11/2016,

seguidamente transcrita: “Processo de contraordenação n.° 32/2016. Por despacho da Sra. Administradora

dos Serviços Municipalizado de Castelo Branco, fundamentado na Informação/Auto de Vistoria n.°

32/2016, contra o arguido Fernando Rodrigues, com residência na Travessa Cunha e Castro, n.° 3, 6000-

379 Castelo Branco, foi instaurado o processo contraordenacional, porquanto, ‘Aos 12 dias do mês de

outubro, do corrente ano de 2016, pelas 15:08 H eu Jorge do Rosário, funcionário destes Serviços

Municipalizados, constatei, por inspeção no local, Travessa Cunha e Castro n.° 3, 1.° esq., 6000-379

Castelo Branco, ter o Sr.(a) Fernando Rodrigues, com residência em, Travessa Cunha e Castro, n.° 3, 1.°

esq., 6000-379 Castelo Branco, cometido a(s) seguinte(s) infração(ões): ‘A água foi suspensa por falta de

pagamento ao cliente n.° 4915, a 27/06/2016, no dia 12/10/2016 foi efetuada uma fiscalização onde foi

constatado que o cliente tinha violado o selo de suspensão de água por falta de pagamento e encontrava

i se com a água aberta.’ Pelo que ficou V. Ex.a indiciado da prática da infração prevista na alínea c) do

artigo 12.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas

Ata a 33/2016, de 2 de Dezembro Página 16/30

4’CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Residuais do Município de Castelo Branco, publicado em Diário da República, 2.2 Série n,° 108, de 5 de

junho de 2013, que refere: Compete designadamente aos utilizadores: e) Não fazer uso indevido ou

danificar qualquer componente dos sistemas públicos de abastecimento de água e/ou de águas residuais

urbanas; (..j;’ comportamento que vem punido nos termos da alínea b) do n.° 3 do artigo 89.° do referido

regulamento, que assim refere: ‘Constitui contraordenação, punível com coima de € 250,00 a € 1.500,00,

no caso de pessoas singulares, e de €1.250,00 a €22.000,00 no caso de pessoas coletivas a prática dos

seguintes atos ou omissões por parte dos proprietários de edificios abrangidos por sistemas públicos ou

dos utilizadores dos serviços: b) A alteração da instalação da caixa do contador e a violação dos selos do

contador ou dos medidores; (.,.)‘. Devidamente notificado para o efeito, por carta registada de 13 de

outubro de 2016, o arguido apresentou a seguinte defesa escrita: ‘Acuso a receção do VI oficio em

referência, que muito me surpreendeu, pois desconhecia que a água estava cortada. Todos os meses

tenho pago a fatura da água como se nada tivesse acontecido. A casa em causa encontra-se desabitada

desde o inicio do ano, razão pela qual não necessita de água, só não mandei retirar o cantador por achar

que a casa poderia vir a ser ocupada, o que não aconteceu. Não violei o selo do contador, nem sei quem o

poderá ter feito, Acontece que o posicionamento do contador está invertido com o 2.° andar conforme

fotografia em anexo. Este andar também se encontra desabitado, mas foi alvo de uma intervenção, em

virtude de uma fuga de água, Terá havido necessidade de fechar a água, será que não terão reparado e

mexido no contador errado? O posicionamento dos contadores poderá induzir em erro. A zona onde se

encontram os contadores está aberta e acessível a qualquer pessoa, uma vez que se trata de uma

passagem. Sou uma pessoa séria e nunca faria uma coisa dessas. Agradeço tenham em consideraçâo o

que exponho e não me culpem do que quer que seja, pois não cometi a falta que me estão a querer

apontar.’ Vejamos, 1. Quanto à matéria alegada pelo arguido respeitante à impugnação dos factos: 1. A

água foi suspensa a 27/06/2016, por falta de pagamento da fatura n.° 30124622 com o valor de € 17,19,

fatura esta cuja data imite de pagamento era: 17/05/2016, após envio do aviso de corte ainda poderia

pagar até: 21/06/2016, o que não aconteceu. A fatura foi liquidada a 28/06/2016. 2. Pelo processo de

leituras, estes Serviços detetaram que o fornecimento de água estava suspenso relativamente a este

cliente, mas o contador apresentava os seguintes consumos: em 27/06/2016 (data de fecho de água) —

leitura era: 4582; em 12/10/2016 (selo violado e torneira aberta) — leitura era: 4585. 3. Desta forma fica

mais do que provado que após os SMCB terem efetuado a suspensão do fornecimento de água por falta

de pagamento, o cliente, sem ter pago o valor correspondente, violou os selos de fecho de água,

1 procedendo a consumos; 4. Segundo o artigo 57.° do Regulamento dos Serviços de Abastecimento

Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Municipio de Castelo Branco: ‘Responsabilidade

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 17/30

4,CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

pelo Contador. 1. O contador fica à guarda e fiscalização imediata do utilizador, o qual deve comunicar aos

SMCB todas as anomalias que verificar, nomeadamente não abastecimento de água, abastecimento sem

contagem, contagem deficiente, rotura e deficiências na selagem, entre outro. (...)‘. Assim sendo: 1 - Pelo

exposto, consideram os SMCB como provados todos os factos constantes do auto de vistoria n,° 32/2016.

O arguido cometeu com a sua conduta um fato licito censurável, prevendo o resultado ilícito da sua

conduta como possivel, não tomou as devidas precauções para o evitar, atuando de forma descuidada e

leviana. A sua atuação ficou-se ao nivel da negligência. Assim, proponho a aplicação ao arguido a coima

de € 250,00. Remete-se a presente proposta à Sra. Administradora dos Serviços Municipalizados de

Castelo Branco, para efeitos de submissão ao Conselho de Administração e deliberação pelo Sr. Vereador

com competência delegada para instrução dos processos de contraordenação e aplicação da respetiva

coima por despacho do Sr. Presidente datado 22 de outubro de 2013. Em caso da proposta ser aprovada,

deverá o arguido ser notificado: De que a decisão se torna definitiva e exequivel se não for judicialmente

impugnada no prazo de 20 dias após o seu conhecimento pelo arguido (artigo 59.° do Decreto-Lei n.°

433/82, de 27 de outubro); Em caso de impugnação judicial o Tribunal pode decidir mediante audiência ou,

caso o arguido e o Ministério Público não se oponham, mediante simples despacho”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do n.° 1 do artigo 90.° do Regulamento

dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do Município de

Castelo Branco, aplicar a Fernando Rodrigues, arguido no processo de contraordenação n.° 32/2016, a

coima de €250,00, prevista na alínea b) do n.° 3 do artigo 89°, por violação da alínea c) do artigo 12°, do

Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e Saneamento de Águas Residuais do

Municipio de Castelo Branco.

Ponto 7 — PATRIMÓNIO

7.1. Aquisição de Imóveis

7.1.1. Prédio Urbano. Rua da Fonte da Borrega sln, em Lousa

Pelo Senhor Presidente foram presentes, a informação n.° 28, de 28/11/2016, do Diretor do

Departamento Técnico Operacional e um relatório de avaliação, para a eventual aquisição de um prédio

urbano situado na Rua da Fonte da Borrega s/n, em Lousa, averbado em nome de João Luis Lameiras

Pires — Cabeça de Casal da Herança de e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 200, da União de

Freguesias de Escalos de Cima e Lousa, com o objetivo de nele se implementar uma zona para os

contentores de residuos urbanos, justificada, também, pela centralidade do local. Consiste em um prédio

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 18130

4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

de rés-do-chão destinado a habitação, com uma superfície coberta de 40 m2. Na informação é proposta a

aquisição do prédio, livre de quaisquer ónus ou encargos, pelo valor de € 2.50000,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a aquisição do prédio urbano Rua da Fonte

da Borrega s/n, em Lousa, averbado em nome de João Luís Lameiras Pires — Cabeça de Casal da

Herança de e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 200, da União de Freguesias de Escalos de

Cima e Lousa, pelo montante de €2.500,00, livre de quaisquer ónus ou encargos.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de compra e venda.

7.1.2. Prédio Rústico. Barrocal, em Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foram presentes, a informação n.° 29, de 06/09/2016, do Diretor do

Departamento Técnico Operacional e um relatório de avaliação, para a eventual aquisição de um prédio

rústico situado dentro do perímetro urbano da cidade, na zona sul da estação de caminho de [erro, entre o

lugar conhecido como Barrocal e a Quinta da Carapalha, em Castelo Branco, averbado em nome de José

Custódio Antunes de Almeida e outros e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 33, secção AO, da

Freguesia de Castelo Branco. Apresenta uma área total de 2.994,00 m2 e, na informação é, a aquisição do

prédio, livre de quaisquer ónus ou encargos, pelo valor de €30.000,00.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a aquisição do prédio rústico situado dentro

do perimetro urbano da cidade, na zona sul da estação de caminho de ferro, entre o lugar conhecido como

Barrocal e a Quinta da Carapalha, em Castelo Branco, averbado em nome de José Custádio Antunes de

Almeida e outros e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 33, secção AO, da Freguesia de Castelo

Branco, pelo montante de €30.000,00, livre de quaisquer ánus ou encargos.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de compra e venda.

7.2. Minuta de Contrato de Comodato e Celebrar com a ACICB — Associação Comercial e

Empresarial da Beira Baixa. Cedência de Imóvel Municipal para Sua Sede

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de contrato de comodato a celebrar entre a Câmara

Municipal e a ACICB — Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, referente à cedéncia, a titulo

gratuito, de um edifício propriedade municipal, localizado no n.° 12 da Avenida Nuno Álvares, em Castelo

Branco, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2095 e descrito na Conservatória do Registo Predial

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 19/30

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

de Castelo Branco sob o número 1366, com o objetivo da associação instalar nele a sua sede, A minuta é

dada como reproduzida e ficará a fazer parte desta ata identificada como documentação n.° 4

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do contrato de comodato a celebrar

entre a Câmara Municipal e a ACICB — Associação Comercial e Empresarial da Beira Baixa, referente à

cedência, a titulo gratuito, de um edificio propriedade municipal, localizado no n.° 12 da Avenida Nuno

Álvares, em Castelo Branco, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo 2095 e descrito na

Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o número 1366, com o objetivo da associação

instalar nele a sua sede.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar o respetivo contrato de comodato.

7.3. Revisão de Valor de Renda de Loja do Campo Mártires da Pátria (Devesa). Fração 1. Estrela

Nevada, Lda

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6610, de 10/11/2016, do Diretor do Departamento

de Administração Geral, concernente a um requerimento para revisão de renda, apresentado pela firma

Estrela Nevada — Comércio de Produtos Alimentares, Lda, na qualidade de arrendatária da loja

identificada como Fração / do Campo Mártires da Pátria. Da informação presente constam os seguintes

considerando e parecer: “1. Na reunião do Órgão Executivo realizada em 05/07/2013, mediante hasta

pública, foi arrendada à firma Estrela Nevada, pelo valor de € 750,00, a fração em epigrafe e com o

horário de funcionamento de domingo a sábado, das 7h às 22 h. 2. Igualmente mediante deliberação do

Órgão Executivo tomada em 30/12/2013 e mediante pedido do arrendatário, foi autorizado o1

concessionário da fração 1 a funcionar até às 24 horas, mediante o pagamento da retribuição mensal de €

820,89. 3. Mediante oficio datado de 26/10/2016, vem novamente o arrendatário solicitar a redução de

horário para as 21 horas no Verão e, para as 20 horas no Inverno, com a correspondente redução do valor

de renda para € 750,00 mensais. 4. Em face do exposto a antecedentes, não se vê inconveniente no

deferimento do pedido agora apresentado, que consiste na redução da renda e do respetivo horário,

desde que, o arrendatário passe a proceder ao encerramento da fração, nos horários agora propostos”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a redução da renda requerida pela firma

Estrela Nevada — Comércio de Produtos Alimentares, Lda, condicionada à respetiva redução horária,

designadamente, a renda é fixada, a partir de 01/01/2017, no valor mensal de €750,00 correspondendo à

redução de horário para as 21:00 horas no Verão e 20:00 horas no Inverno.

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 20/30

1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO>,/

7.4. Doação de Imóvel. Rua Estreita n.° 6. Juncal do Campo

Pelo Senhor Presidente foi presente um ofício assinado por José Pires Afonso e lvone Mendes

Fernandes Afonso, casados no regime de união de bens, datado de 14/11/2016, manifestando o desejo de

doar, à União das Freguesias de Freixial e Juncal do Campo, o imóvel situado na Rua Estreita, n.° 6, em

Juncal do Campo, descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o n,° 511 e inscrito

na matriz sob o artigo 320, da União das Freguesias de Freixial e Juncal do Campo,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea j) do n.° 1 do artigo 33.° da Lei n.°

75/2013, de 12 de setembro, aceitar a doação, à União das Freguesias de Freixial e Juncal do Campo, do

imóvel sito na Rua Estreita, n.° 6, em Juncal do Campo, descrito na Conservatória do Registo Predial de

Castelo Branco sob o n,° 511 e inscrito na matriz sob o artigo 320, da União das Freguesias de Freixial e

Juncal do Campo, porJosé Pires Afonso e Ivone M. Fernandes Afonso, casados no regime de união de bens.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de cedência graciosa.

7.5. Minuta de Edital. Venda de Viatura Propriedade Municipal. VolvoS Modelo S80 2.4 D

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de edital, redigida nos termos da alinea cc) do n.° 1 do

artigo 33.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, para publicitar o procedimento de venda da viatura

marca Volvo 580 2.4 D - Preta, registada em propriedade plena do Município de Castelo Branco,

matriculada de 05/06/2007 e com 544981 km. Do edital consta, ainda, a seguinte informação: “Os

interessados poderão entregarem mão ou remeter as suas propostas para a Câmara Municipal de Castelo

Branco, com o endereço Paços do Municipio, 6000-458 Castelo Branco, em carta fechada com a

indicação no exterior de ‘Proposta para aquisição de viatura’. As propostas deverão dar entrada no

Município, até às 16h30m, do dia 15 de dezembro de 2016. As propostas deverão identificar o proponente,

o valor proposto para aquisição da viatura e ainda que se compromete liquidar o valor proposto no prazo

máximo de oito dias, após arrematação pela Câmara Municipal. Consideram-se excluídas as propostas

que não sejam apresentadas em cumprimento dos parágrafos anteriores. As propostas são abertas no

mesmo dia, 15 de dezembro de 2016, pelas l7hOOm, na sala de reuniões da Câmara Municipal de Castelo

Branco, podendo os interessados assistir ao ato público. A viatura poderá ser examinada nos Estaleiros

Municipais, sitos na Avenida do Empresário desta cidade, durante o seguinte horário, das YhOOm às

l2hOOm e das l4hOOm às 16h30m. A viatura serã arrematada á proposta de maior valor apresentada de

entre todos os proponentes. Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor, que vão ser

afixados nos lugares de estilo e num jornal local,”

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 21130

1iCÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANC

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta de edital concernente ao

procedimento de venda da viatura marca Volvo 580 2.4 D - Preta, registada em propriedade plena do

Municipio de Castelo Branco, matriculada em 05/06/2007 e com 544.981 km.

7.6. Minuta de Edital de Hasta Pública. Arrendamento do RIC Esquerdo — Fração A— Prédio sito

na Rua da Estrela n.° 6, em Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de edital, redigida nos termos da alínea dd) do nY 1

do artigo 33.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, para publicitar a arrematação em hasta pública do

arrendamento do rés do chão esquerdo da fração A, do prédio sito na Rua da Estrela n.° 6, em Castelo

Branco, com a área de 76,00 m2 e composta por um logradouro com a área de 30,52 m2, destinada a

serviços. Da minuta constam as seguintes condições de arrendamento: “1. O preço base de licitação do

arrendamento do imóvel é de cem euros; 2. O montante mínimo dos lances é de dez euros; 3. A renda

mensal da loja é de cento e oitenta euros; 4. O prazo de arrendamento é de um ano, renovável

automaticamente; 5. O arrematante terá de liquidar dois meses de renda adiantada; e 6. Não é permitida a

transmissão modis causa da arrematação”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta de edital que publicita a hasta

pública para arrematação do arrendamento do rés do chão esquerdo da fração A, do prédio sito na Rua da

Estrela n.° 6, em Castelo Branco.

7.7. Retificação do Edital n.° 5612016. Alienação de Dois Lotes de Terreno, Sitos em Quinta da

TorrelChaparral, em Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente o Edital n.° 56/2016, atinente à alienação de dois lotes de terreno,

sitos em Quinta da Torre/Chaparral, em Castelo Branco, autorizada por deliberação da Câmara Municipal

de 18/11/2016, para retificação da planta de localização constante do mesmo, cujas localizações de lotes

não estavam corretamente identificadas.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, retificar o Edital n.° 56/2016, atinente à alienação de

dois lotes de terreno, sitos em Quinta da Torre/Chaparral, em Castelo Branco, autorizada por deliberação

da Câmara Municipal de 18/11/2016, para retificação da planta de localização constante do mesmo, cujas

localizações de lotes não estavam corretamente identificadas.

7.8. Minuta de Protocolo a Celebrar com a Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal e a

AHRESP — Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal

Ata 33/2016, de 2 de Dezembro Página 22130

+CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal, a

Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal e a AHRESP — Associação de Hotelaria, Restauração e

Similares de Portugal, cujo objeto define as condições de cedência gratuita de dois espaços e pelo periodo

de um ano, respetivamente, com as áreas de 28 m2 e 23 m2, no edifício do Posto de Turismo de Castelo

Branco, localizado na Avenida Nuno Álvares, número 30, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo

número 2070, da freguesia e concelho de Castelo Branco. A minuta é dada como reproduzida, ficando a

fazer parte integrante desta ata identificada como documentação n.° 5.

A Càmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo a celebrar entre a

Câmara Municipal, a Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal e a AHRESP — Associação de

Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, cujo objeto define as condições de cedência gratuita de

dois espaços e pelo período de um ano, respetivamente, com as áreas de 28 m2 e 23 m2, no edifício do

Posto de Turismo de Castelo Branco, localizado na Avenida Nuno Álvares, número 30, inscrito na matriz

predial urbana sob o artigo número 2070, da freguesia e concelho de Castelo Branco,

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar o respetivo protocolo.

7.9. Minuta de Protocolo a Celebrar com a Associação do Conservatório Regional de Castelo

Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente uma minuta de protocolo a celebrar entre a Câmara Municipal e a

Associação do Conservatário Regional de Castelo Branco, cujo objeto define as condições de cedência

gratuita, pelo período de um ano renovável por igual período, do edifício do Conservatário Regional de

Castelo Branco, propriedade municipal, sito no Largo da Sé, freguesia e concelho de Castelo Branco,

inscrito na matriz predial urbana sob o artigo número 15341, da freguesia e concelho de Castelo Branco. A

minuta é dada como reproduzida, ficando a fazer parte integrante desta ata identificada como

documentação n.° 6.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo a celebrar entre a

Câmara Municipal e a Associação do Conservatário Regional de Castelo Branco, cujo objeto define as

condições de cedência gratuita, pelo período de um ano renovável por igual periodo, do edifício do

Conservatário Regional de Castelo Branco, propriedade municipal, sito no Largo da Sé, freguesia e

concelho de Castelo Branco, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo número 15341, da freguesia e

concelho de Castelo Branco.

Ata li.0 3312016, de 2 de Dezembro Página 23/30

4)CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar o respetivo protocolo.

7.10. Banco Popular Portugal, SA. Cedência de Espaço VerdelDesportivo Para Domínio Público

Pelo Senhor Presidente foram presentes, um requerimento redigido por Banco Popular Portugal, SA e

um auto de vistoria, referente ao processo n.° 8700/2016, para cedência de espaço verde/desportivo para

domínio público, localizado na zona envolvente ao edifício Jasmim, sito na Rua Eng. Vaz da Silva n.° 36,

em Castelo Branco, estando cumpridas as condições necessárias à aceitação do espaço por parte da

Câmara Municipal,

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aceitar a cedência do espaço verde/desportivo para

domínio público, localizado na zona envolvente ao edifício Jasmim, sito na Rua Eng. Vaz da Silva n.° 36,

em Castelo Branco, apresentada por requerimento do Banco Popular Portugal, SA, estando cumpridas as

condições necessárias à aceitação do espaço por parte da Câmara Municipal.

Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para

outorgar a respetiva escritura de cedência.

Ponto 8— DELIBERAÇÕES DIVERSAS

8.1. Criação de Um Novo Sistema Multimunicipal por Cisão do Sistema Multimunicipal de

Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo

Pelo Senhor Presidente foi presente o oficio n.° 3223, de 31/1012016, do Secretário de Estado do

Ambiente, concernente à criação do sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande

Lisboa e Oeste, criado no seguimento da cisão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de

saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, resultante da agregação de sistemas criado pelo Decreto-Lei n.°

94/2015, de 29 de maio e que, após a cisão, passará a denominar-se sistema multimunicipal de

abastecimento de água e de saneamento do Vale do Tejo. Constante do ofício identificado, faz-se a

seguinte transcrição: “Em consequência da cisão da sociedade Águas de Lisboa e Vate do Tejo, SA, e do

sistema multimunicipal por ela gerido, nos termos do decreto-lei: a) a sociedade Águas de Lisboa e Vale

do Tejo, SA, passa a adotar a denominação de Águas do Vale do Tejo, SA; b) é correspondentemente

reduzido, em (euro) 59.047.982,00, o capital social da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, SA, constituída

pelo Decreto-Lei n.° 94/201 5, de 29 de maio, agora com a denominação de Águas do Vale do Tejo, SA, o

qual passa a ser no montante de (euro) 108.759578,00, integralmente subscrito e realizado, nos termos

descdtos no Anexo IV ao decreto-lei; c) o sistema multimunicipal de abastecimento de água e de

Ata na 3312016, de 2 de Dezembro Página 24/30

1> 47

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

saneamento de Lisboa e Vale do Tejo passa a adotar a denominação de sistema multimunicipal de

abastecimento de água e de saneamento do Vale do Tejo. Nestas circunstâncias, solicita-se que a

Câmara Municipal emita parecer sobre: (i) a cisão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e

de saneamento de Lisboa e Vate do Tejo resultante da agregação de sistemas que foi criado pelo Decreto-

Lei n.° 94/2015, de 29 de maio (sistema este que, após a cisão, passa a adotar a denominação de sistema

multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Vale do Tejo, mediante a criação de um

novo sistema multimunicipal: o sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da Grande

Lisboa e Oeste; (U) a cisão da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, SA, com a constituição através do mesmo

decreto-lei da Águas do Tejo Atlântico, SA; e (iii) as consequentes alterações quer ao sistema

multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, quer à Águas de

Lisboa e Vale do Tejo, SA. constantes do projeto de decreto-lei em anexo. Face ao exposto, vimos solicitar

uma resposta favorável do Município no prazo de 10 dias e aproveitamos para informar que iremos

solicitar ao Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, SA a

convocatória de uma assembleia geral para o próximo dia 9 de dezembro. Manifestamos desde já a nossa

inteira disponibilidade para reunir com os Municípios, para quaisquer esclarecimentos”. Todos os

documentos presentes, impressos e em formato digital, são dados como reproduzidos ficando a fazer

parte integrante desta ata identificados como documentação n.° 7.

Questionado pelo Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias, o Senhor Presidente esclareceu que a

informação que possuía era praticamente igual à que os Senhores Vereadores possuiam, através dos

documentos entregues e que, quanto ao resto, lhe havia sido referido que a evolução tarifária se manteria.

Referindo-se à pergunta sobre a localização da sede, o Senhor Presidente disse sã ter a dizer “que não há

criação de uma nova sociedade e por isso este tema não se deve colocar... Vamos ver... Erro foi o que foi

feito no passado”.

A Câmara Municipal, depois de analisada a documentação presente a esta reunião deliberou, por

maioria de sete votos a favor e dois votos contra, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do

PSD, aprovar e responder favoravelmente á proposta de criação de um novo sistema multimunicipal por

cisão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo,

apresentada pelo Secretário de Estado do Ambiente, conforme estabelece o ofício nY 3223, de 31 de

outubro de 2016 daquele órgão do Governo Central.

Os Senhores Vereadores do PSD apresentaram a seguinte Declaração de Voto: “A alteração do

sistema actual, com a criação de mais 2 novas entidades, nada traz de relevante ou beneficio para a

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 25/30

*CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

nossa região, podendo no futuro próximo existir ainda a reversão das reduções de que o municipio

beneficiou com a anterior reorganização. Também a localização da sede deveria ser corrigida com esta

reversão, o que não acontece.”

8.2. Retificação de Protocolo Celebrado com a União dos Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6617, de 10/11/2016, do Diretordo Departamento

de Administração Geral, elaborada no seguimento da retificação solicitada em requerimento apresentado

por União de Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-lN, concernente à atribuição de apoio mediante a

celebração de protocolo entre a Câmara Municipal de Castelo Branco e a União de Sindicatos de Castelo

Branco/CGTP-lN. Da informação presente constam os seguintes considerandos e parecer: “1) Na

sequência da reunião do Órgão Executivo, realizada em 07/10/2016, foi deliberado transferir para União de

Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-lN a quantia de €60.000,00 para comparticipar as despesas relativas

às obras na sua sede. 2) De acordo com o oficio datado de 08/11/2016, vem a referida União de

Sindicatos solicitar uma retificação ao protocolo anteriormente referido, não só para que o apoio deliberado

passe a ser concedido à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — CGTP-IN, e que o mesmo

passe a destinar-se também à aquisição e/ou realização das obras na sua sede, uma vez que vai ser a

referida Confederação que irá proceder à aquisição do edificio e reahzação das obras de adaptação a

sede, 3) Em face do exposto, não se vê inconveniente em que o Órgão Executivo delibere no sentido do

deferimento das referidas solicitações, apresentadas pela União de Sindicatos de Castelo Branco/CGTP

IN, devendo proceder-se à retificação da respetiva minuta de protocolo”.

A Câmara Municipal deliberou, por maioria de sete votos a favor e duas abstenções, por parte dos

Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, aprovar a retificação ao protocolo celebrado com a União

de Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN para a transferência da quantia de € 60.000,00 destinada a

comparticipar as despesas relativas às obras na sua sede, de modo a que, em alternativa, o subsídio seja

concedido à Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — CGTP-lN e que o mesmo passe a

destinar-se também à aquisição e/ou realização das obras na sua sede — considerando ser esta

confederação que irà proceder à aquisição do edificio e realização das obras de adaptação.

8.3. Proposta de Publicitação do Procedimento e Participação Procedimental Tendo em Vista a

Elaboração do Projeto de Regulamento da Atividade de Transporte Público de Aluguer em

Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros no Município de Castelo Branco

Pelo Senhor Presidente foi presente uma proposta de publicitação do procedimento e participação

procedimental tendo em vista a elaboração do projeto de Regulamento da Atividade de Transporte Público

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 26/30

1 jCAMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

de Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros no Município de Castelo Branco. Pelo

Senhor Presidente é proposto “que a Câmara Municipal delibere: a) a abertura do procedimento tendente

à elaboração do Regulamento da Atividade de Transporte Público de Aluguer em Veiculos Automóveis

Ligeiros de Passageiros no Município de Castelo Branco, cujo objeto, não se afastando do atualmente em

vigor, visa essencialmente o acompanhamento das novas realidades demográficas e territoriais,

salvaguardando a qualidade de vida dos cidadãos, sem se afastar da prática usual na área do Município;

b) que a publicitação da iniciativa procedimental se efetue no sítio institucional do Município, devendo os

interessados constituir-se como tal, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da publicação do aviso, com

vista à apresentação dos seus contributos para a elaboração do Regulamento; c) que a apresentação dos

contributos para a elaboração do regulamento deve ser feita por escrito e dirigida ao Presidente da

Câmara Municipal de Castelo Branco”. A proposta é dada como reproduzida, ficando a fazer parte

integrante desta ata identificada como documentação n.° 8.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a abertura do procedimento tendente á

elaboração do Regulamento da Atividade de Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis

Ligeiros de Passageiros no Município de Castelo Branco e determinar que a publicitação da iniciativa

procedimental se efetue no sitio institucional do Município e que a apresentação dos contributos seja

dirigida, por escrito, ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

8.4. Procedimento de Aprovação do Projeto de Regulamento Habitar Castelo Branco —

Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Edifícios Habitacionais

Pelo Senhor Presidente foram presentes, uma proposta e um projeto de regulamento municipal,

referentes ao procedimento de aprovação do Projeto de Regulamento Habitar Castelo Branco — Programa

Municipal de Apoio á Realização de Obras em Edificios Habitacionais, Pelo Senhor Presidente é proposto

“que a Câmara Municipal delibere: a) a aprovação do Regulamento Habitar Castelo Branco — Programa

Municipal de Apoio à Realização de Obras em Ediflcios Habitacionais, cujo objeto visa proporcionar a

regeneração e a revitalização fisica, econômica e social das zonas urbanas onde se realizem intervenções

em edifícios; b) e, uma vez que se trata de regulamento que não contém disposições que afetem de modo

direto e imediato direitos ou interesses legalmente protegidos dos cidadãos, proceder á consulta pública

prevista no artigo 1O1.° do CPA, para posterior remessa à Assembleia Municipal para aprovação”. Todos

os documentos presentes são dados como reproduzidos, ficando a fazer parte integrante desta ata

identificados como documentação n.° 9.

Ata n.° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 27/30

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Projeto de Regulamento Municipal Habitar

Castelo Branco — Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Edifícios Habitacionais e o

procedimento de consulta pública prevista no artigo 101,0 do Código do Procedimento Administrativo, para

posterior remessa á Assembleia Municipal para aprovação.

8.5. Procedimento de Aprovação do Projeto de Regulamento Habitar Castelo Branco Solidário —

Pragrama Municipal de Apoio à Realiza çâo de Obras em Habitações Degradados

Pelo Senhor Presidente foram presentes, uma proposta e um projeto de regulamento municipai,

referentes ao procedimento de aprovação do Projeto de Regulamento Habitar Castelo Branco Solidário —

Programa Municipal de Apoio á Realização de Obras em Habitações Degradados. Pelo Senhor Presidente

é proposto ‘que a Câmara Municipal delibere: a) a aprovação do Regulamento Habitar Castelo Branco

Solidário — Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Habitações Degradadas, cujo objeto

visa proporcionar uma habitação condigna e em consequência melhorar a qualidade de vida dos

munícipes; b) e, uma vez que se trata de regulamento que não contém disposições que afetem de modo

direto e imediato direitos ou interesses legalmente protegidos dos cidadãos, proceder à consulta pública

prevista no artigo 101.° do CPA, para posterior remessa à Assembleia Municipal para aprovação”. Todos

os documentos presentes são dados como reproduzidos, ficando a fazer parte integrante desta ata

identificados como documentação n.° 10.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar o Projeto de Regulamento Municipal Habitar

Castelo Branco Solidário — Programa Municipal de Apoio à Realização de Obras em Habitações

Degradadas e o procedimento de consulta pública prevista no artigo 101.° do Código do Procedimento

Administrativo, para posterior remessa à Assembleia Municipal para aprovação.

8.6. Lei das Comunicações Eletrónicas. Fixação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem

Para o Ano de 2017

Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 6833, de 22/11/2016, do Departamento de

Administração Geral, do seguinte teor: “1. A Lei n.° 5/2004, de 10 de fevereiro, estabeleceu o regime

jurídico aplicável às redes e serviços de comunicações eletrónicas e aos recursos conexos e, no seu artigo

106°, fixou uma Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) que é determinada com base na

aplicação de um percentual sobre a faturação mensal emitida pelas empresas que oferecem redes e

serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público, em local fixo, para os clientes finais na área

do correspondente Município. 2. O valor percentual da TMDP é aprovado anualmente pela Câmara e

Assembleia Municipais até ao fim do mês de dezembro do ano anterior a que se destina a sua vigência e

Ata n.° 3312016, de 2 de Dezembro Página 28/30

4)CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO J4)

não pode exceder os 025%. 3. Relativamente ao ano de 2016, foram os seguintes valores recebidos da

TMDP, até 21 de novembro: Cabovisão, € 1711,10; MEO, € 13.882,22; Oni Telecom, €88,76; NOS, €

1.003,66; GoWireless, € 2,07; e Vodafone Portugal, €70,54 — totalizando o valor de € 16.758,35. 4) Em

face do exposto, deverão a Câmara e Assembleia Municipais, aprovar a taxa percentual para o ano 2017,

a qual não poderá ultrapassar os 0,25%”.

A Câmara Municipal deliberou, por maioria de sete votos a favor e dois votos contra, por parte dos

Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, nos termos do artigo 106.° da Lei n.° 5/2004, de 10 de

fevereiro, aprovar a taxa municipal de direitos de passagem a aplicar sobre cada fatura emitida pelas

empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessiveis ao público, em local

fixo, para todos os clientes finais, no percentual de 0,25%, para que vigore na área do Município de

Castelo Branco durante o ano de 2017.

Mais deliberou, submeter a deliberação da Câmara Municipal à aprovação da Assembleia Municipal,

sendo que a taxa aprovada não pode ultrapassar os 025% - alinea b) do n.° 2 do artigo 106.° da Lei n.°

5/2004, de 10 de fevereiro.

8.7. Constituição de Hipoteca. Lote L-3e da ALECB. Madeiras Pé da Serra, Lda

Pelo SenhorPresidente foi presente a informação n.° 10003, de 29/11/2016, do Diretor do Departamento

de Administração Geral, relativa à constituição de uma hipoteca sobre o Lote-3e da Área de Localização

Empresarial de Castelo Branco, requerida pela firma Madeiras Pé da Serra, Lda. Da informação consta o

seguinte texto: “1. Mediante oficio dirigido, em 23/11/2016, ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, vem a

firma em epígrafe solicitar autorização para a hipoteca do lote n.° L-3e que possui na Área de Localização

Empresarial de Castelo Branco, ao Banco BIC. 2. Com efeito, a Câmara Municipal de Castelo Branco

transmitiu à firma Madeiras Pé da Serra, Lda, conforme deliberação do Órgão Executivo de 04/11/201 6, o

lote n.° L-3e sito na Área de Localização Empresarial de Castelo Branco. 3. Considerando que a Câmara

Municipal poderá renunciar ao direito de preferência e ao direito de reversão e que tal disposição,

pressupõe, a autorização da hipoteca pelo Órgão Executivo que, para o efeito, deverá deliberar nesse

sentido, permitindo assim a hipoteca sobre o terreno e pavilhâo, benfeitorias e melhoramentos das futuras

instalações, reconhecendo-se a subsistência da hipoteca, mesmo em caso de reversão”.

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a firma Madeiras Pé da Serra, Lda,

proprietária do Lote-3e da Área de Localização Empresarial de Castelo Branco por transmissão autorizada

por deliberação da Câmara Municipal de 04/11/2016, a constituir uma hipoteca sobre o terreno e pavilhão,

Ata n,° 33/2016, de 2 de Dezembro Página 29/30

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO

benfeitorias e melhoramentos das futuras instalações no lote em causa, reconhecendo a subsistência da

hipoteca, mesmo em caso de reversão,

Ponto 9 — PAGAMENTOS

Comparticipação de Medicamentos

Por proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, nos termos do

respetivo regulamento, liquidar e pagar as despesas de reembolso dos medicamentos, que totalizam o

montante de € 4009,52. O mapa com os valores é dado como reproduzido, ficando a fazer parte

integrante desta ata identificado como documentação n.° 11.

Ponto 10— DIÁRIo DE TESOURARIA

Pelo Senhor Presidente foi dado conhecimento do Resumo Diário de Tesouraria do dia anterior;

Operações Orçamentais €30.824.767,48

Operações Não Orçamentais € 388.947,70

A Câmara Municipal tomou conhecimento.

APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA

De acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara

Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações

produzirem efeitos imediatos.

CONcLUSÃO DE ATA

E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, eram 10 horas

e 15 minutos, da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim,

Francisco José Alveirinho Correia, que a secreta

O Presidente da Câmara

_______________

O Secretário

Ata n.° 33/201 6, de 2 de Dezembro Página 30/30