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Castelo de Vide InformAÇÃO - Abril 2012
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AÇÃOCastelo de Vide InformAÇÃONewslett er 3 - Abril 2012 Páscoa: Cada vez mais uma festa muito paraalém da sua dimensão religiosa
Telenovela “Louco Amor” estreia já este mês
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Tema central
Atualidades
Caderno: Biblioteca Municipal
Evocação ao dia do pai
Valores da nossa terra
Rostos do serviço público
Opinião técnica pag. 22-24
pag. 26 - 27
pag. 20-21
pag. 18-19
pag. 4-5
pag. 6-13
pag. 14-15
pag. 16-17
Propriedade: Município de Castelo de Vide | Rua Bartolomeu Álvares da Santa, 7320 Castelo de Vide Diretor: Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide NIPC: 506 796 035
e-mail: [email protected] Tel.: 245 908 220 Expedição: Eletrónica
Escolaridade:
Sem escolaridade - 6
1º Ciclo - 162º Ciclo - 143º Ciclo - 26
Nível Secundário - 30
Ensino Superior - 18
TOTAL - 110
Género:
Homens - 51
Mulheres - 59
TOTAL - 110
Enquadramento Municipal:
Contrato Emprego Inserção + - 11
Contrato Emprego Inserção - 13
Programa Vida Emprego - 1
Castelo de Vide em números Proteção Social
Benefi ciários do rendimento social de inser-ção por 1000 habitantes em idade ativa por município na região Alentejo - 2010
Fonte Ministério da Solidariedade e da Se-gurança Social - Instituto de Informática, I. P.
Desemprego no mês de fevereiro
Deliberaçoes da câmara
SumárioSumário
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Tema Central
Tema central por António Pita
A Páscoa de Castelo de Vide é a festa!
É a grande festa dos castelo-viden-ses, dos que vivem na terra e da-
queles que noutros tempos tiveram de partir para ganhar o pão mas que jamais se esqueceram do sabor do sarapatel genuíno.
É, também, a festa dos amigos de Castelo de Vide e dos castelo-viden-ses, que marcam na agenda familiar, de um ano para o outro, o compro-misso do reencontro na noite da ale-luia no ano seguinte.
É, igualmente, festa porque é uma verdadeira oportunidade de negó-cio para aqueles que não desistem, e resistindo aos tempos difíceis en-contram nela um estímulo e um au-xílio financeiro para equilibrar as suas contas.
Mas a Páscoa é hoje muito mais do que a festa exclusiva dos castelo-videnses e das suas instituições. Na verdade, a Páscoa de Castelo de Vide atingiu hoje um nível de popularida-de que vai muito para além da mera
dimensão religiosa, familiar e de tradição. Ela também já é a festa de muitos forasteiros, das redondezas ou de longe, que entram na vivên-cia da comunidade local através do programa religioso, dos rituais, dos momentos culturais, ou pela simples partilha do espírito festivo.
A Páscoa de Castelo de Vide é assim a festa, consolidada no exterior com patamares de reconhecida identida-de e singularidade, graças ao cres-cente mediatismo que gradualmen-te tem vido a conquistar. Resultado de um esforço dos castelo-videnses e das instituições locais num claro exemplo de cidadania e de união co-munitária em prol de um desiderato comum: CASTELO DE VIDE!
Fica agora a enorme responsabilida-de de manter a fasquia da elevada marca de qualidade e de excelência que a imagem desta festa impõe as-segurando assim a sua continuidade.
PARABÉNS CASTELO DE VIDE E BOAS FESTAS
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Sociedade
Atualidades
Homenagem pública ao advogado Aires Ricardo Mendonça
No ano que comemora 82 anos de vida e cerca de meio século
ligado, profissionalmente, à Justiça Aires Ricardo Mendonça irá receber homenagem pública promovida pela Autarquia no próximo dia 7 de Abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Em jeito de justo preito, este ato pre-tende, ainda que de modo simples e despretensioso, reconhecer a he-rança de convivência, o exemplo do profissional, o carácter de humildade e generosidade que muitas e muitas pessoas reconhecem a este ilustre ad-vogado que durante décadas chegou a ser o único na nossa praça.
Lamentavelmente, os homens e as Instituições reconhecem tarde de-mais, isto é, a título póstumo, os ho-
mens que engrandecem o escol hu-mano das suas comunidades.Querendo contrariar-se este mau há-bito, aqui fica o convite aberto a to-dos aqueles que queiram felicitar pes-soalmente este castelo-vidense de adoção que marcou várias gerações.
Dia 22 e 23 de Março
André Conchinha, jovem castelo-vidense de 18 anos, no passado mês de março representou a juventude portuguesa no Parlamento Europeu em Estrasburgo.
Esta nomeação deveu-se à sua vito-riosa participação, no transato ano, na sessão nacional do concurso “Euro Escolas” que teve lugar na capital. Tendo sido inicialmente porta-voz do distrito de Portalegre, participou na sessão nacional do Parlamento de Jovens na Assembleia da República, a qual foi constituída por “deputados” de todos os quadrantes políticos.
Já em Estrasburgo integrou uma co-missão com representação dos dife-rentes Estados europeus, que deba-teu o futuro da educação no “velho continente”.
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Turismo
Reportagem Histórica
São 3 minutos de televisão que constituem uma reportagem his-
tórica para a nossa terra. Histórica porque não será fácil juntar nova-mente num só dia e momento, cinco “Monstros” dos ecrans portugueses: Rui de Carvalho, Simone de Oliveira, José Raposo, Nicolau Breyner e Tozé Martinho, com um discurso tão po-sitivo e publicitário para Castelo de Vide.
As reportagens falam por si e clique na imagem e conclua você mesmo.
Castelo de vide no “The Washing-ton Post”
Uma das grandes referências jorna-lísticas do mundo, o diário america-no “The Washington Post”, colocou on-line uma votação sobre quinze destinos europeus. As viagens favo-ritas ao velho continente incluem Paris, Praga, Veneza, Atenas, Ames-terdão, Londres, Dublin, entre outros óbvios destinos, que fi guram habi-tualmente nas montras das agências turísticas.
Mas esta notícia não seria “notícia” não fora o facto de Castelo de Vide ser um dos locais referenciados, sen-do exibida uma foto fantástica tirada sobre a vila a partir do cimo da torre de menagem.
Independentemente do resultado da votação, importa sobretudo rele-
var esta distinção, que constitui mui-to mais do que uma curiosidade, sig-nifi cando sobretudo uma referência de prestígio.
Christine Dell’ Amore é a jornalista responsável por este destaque mun-
dial, a qual depois de um “tour” por Portugal, realizado no ano passado e do qual publicou uma notícia sobre o Alentejo, teceu os maiores elogios no seu diário de viagem.
Obrigado Christine!
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Modernização administrativa
Castelo de Vide na vanguarda tec-nológica
Nota: este texto inclui terminologia técnica em língua inglesa.
Nos últimos dois anos a plataforma informática municipal sofreu altera-ções muito significativas, o que per-mitiu celerizar a resposta aos muní-cipes, aumentar níveis de qualidade e adaptar os mecanismos aos novos desafios que vão surgindo.
Para que se entenda um pouco des-te importante trabalho, decidimos passar em revista algumas da altera-ções ocorridas nos últimos dois anos.
1. Servidores
Há cerca de dois anos existia um servidor e um sistema operativo antiquados e cujas plataformas não permitiam atualizações porque a tecnologia usada passou a ser dife-rente. O planeamento de recursos era servido por 9 aplicações, a que, recentemente se juntaram mais 4, a saber: - urbanismo, obras municipais, transportes escolares e concursos. Foram ainda atualizadas as aplica-ções de águas e atas.
Atualmente está instalado um ser-vidor de grande qualidade e com grande possibilidade de expansão, que utiliza um sistema operativo atu-al e que agrega uma base de dados com grande capacidade de armaze-namento e segurança. E é precisa-mente este hardware e este software que vai permitir, a breve prazo, insta-lar as aplicações de workflow (fluxos de trabalho), isto é, possibilidade de integração entre todas as aplicações dos serviços municipais, com a pos-sibilidade de atendimento em multi-plataforma, respondendo às solicita-ções dos munícipes por telefone, fax, e-mail, ou “até”, presencialmente!
Já com o gestor documental agrega-do a outro sistema de worflow (va-
lência desmaterialização e arquivo) passar-se-á a utilizar apenas supor-tes digitais na condução dos pro-cessos mais comuns, nos diferentes serviços municipais.
2. Parque informático
Neste capítulo podemos dizer que o futuro é hoje, porque a reforma já terminou. Digamos que há cerca de dois anos o parque informático municipal estava obsoleto. A segu-rança era insuficiente, os utilizadores não tinham defesas pessoais, dada a inexistência de palavras passe, o sis-tema era vulnerável a ataques e a ví-rus, e não gerava backups, pelo que era fácil perder-se informação.
Hoje em dia os diferentes serviços estão ligados em rede, existe gestão de conteúdos e um diretório ativo que gere as permissões e os acessos. Toda a instalação de software está centralizada e a política de acessos está bem definida em função das ne-cessidades dos diferentes serviços.
Existem backups diários, que passam por um sistema de antivírus próprio, e que são guardados num cofre. Todos estes conteúdos estão protegidos por várias firewalls que para além de impedirem ataques ao sistema vin-do do exterior, também permitem hierarquizar níveis de acesso para os próprios utilizadores do sistema.
A interligação entre os diferentes edifícios municipais foi assegurada de duas formas. Nos locais onde existe maior número de utilizado-res, a ligação foi efetuada através do sistema de fibra ótica, nos restantes utilizou-se a tecnologia wimax (an-tenas wi-fi), sistema mais económico e que permitiu a criação de duas redes distintas, uma para os serviços munici-
pais, devidamen-te pro-
tegida, outra que foi partilhada em sinal aberto, para disponibilizar em zonas públicas e que até é acessível a partir de casas particulares desde que tenham cobertura de rede.
Todas estas alterações permitiram reduzir substancialmente os custos fixos com ligações “avulsas” de inter-net e telefone, já que agora há me-nos sistemas pagos e até as ligações telefónicas funcionam por IP (VOIP - voice over internet protocol).
No futuro próximo, a equi-pa da secção de informática do Município de Castelo de Vide - que tem vindo, com em-penho, a operacionalizar todas estas alterações - tem novos de-safios, que passarão pela imple-mentação do CRM (customer relationship management), a criação do balcão único de atendimento, a estruturação de front e back office, a des-materialização do atendi-mento, a implementação dos serviços online, e a implementação dos ser-viços de reclamação/sugestão, de capital importância para to-das as instituições que se preocupem em satisfazer cada vez melhor os seus públicos; muníci-pes, fornecedo-res, investidores, entre outros.
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Desporto
Inauguração do Skate Park marca-da para 9 de Abril
Está praticamente concluído o novo parque de skates e patins
de Castelo de Vide.
Localizado no interior do Estádio Mu-nicipal Manuel Rodrigues, esta estru-tura é a primeira do género no distri-to de Portalegre, procurando-se com mais este equipamento diversificar a oferta desportiva para a juventu-de castelo-vidense e dos concelhos vizinhos, até porque a prática destes desportos (patins, skates e bicicletas bmx), está em franca ascensão em todo o território nacional, “pelo que acreditamos que também nesta re-gião a aposta possa vir a ter sucesso”, adiantou o vereador Daniel Carreiras da Silva.
Trata-se de um parque com um con-junto de rampas construídas em ma-deira, alumínio e skate lite, materiais que segundo os especialistas são os ideais para a prática destes despor-tos, já que garantem durabilidade e previnem lesões, ao contrário do que acontece quando as rampas são construídas em betão. Estas rampas são usadas para executar manobras “radicais” até onde a criatividade e a perícia deixar.
A inauguração do parque está agen-dada para o dia 9 de Abril (dia do mu-nicípio), pelas 11H00, altura em que alguns praticantes (mais experientes) executarão uma demonstração.
Castelo de Vide foi o palco do ar-ranque na 30ª Volta ao Alentejo em bicicleta
Castelo de Vide voltou a receber a “Alentejana”, alcunha por que é co-nhecida a prova de ciclismo que anu-almente percorre a região do Alentejo.
Castelo de Vide recebeu, precisamen-te, o início da 30ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola Costa Azul no passa-do dia 22 de Março, com o Presidente
da Câmara, António Ribeiro, a cortar, simbolicamente, a fita da partida.
Durante quatro dias percorreram-se 676,7 quilómetros com o colorido do pelotão repartido pelas diversas regiões do alto, baixo e litoral alente-jano. A prova terminou em Grândola com a vitória a sorrir ao russo Alexey Kunshin, da equipa Lokosphinx, que apesar de ter sido terceiro a cruzar a meta de Grândola, acabou por ga-nhar a prova, depois do recurso ao desempate por pontos.
O diretor da Prova, Joaquim Gomes (Lagos Sports), na apresentação da 30ª Volta ao Alentejo tinha afirma-do: “no conjunto das três últimas edições, e neste ano de muitas difi-culdades, temos o maior número de equipas participantes, 20 ao todo e mais 4 estrangeiras que em 2011, e por outro lado, conseguimos que a “Alentejana” abranja uma mancha muito alargada da região.
A 30ª Volta ao Alentejo Crédito Agrí-cola Costa Azul foi uma organização conjunta da Lagos Sports e Comuni-dade Intermunicipal do Alentejo Cen-tral (CIMAC) com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola Costa Azul e dos Mu-nicípios de Castelo de Vide, Redondo, Portel, Santiago do Cacém, Odemira, Ourique, Mértola e Grândola.
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Jogos Campeonato Distrital 2011/ 12
Benjamins ”C” - S. C. Estrela vs A. D. Castelo de Vide - 21 de abri - 10H30- A. D. Castelo de Vide vs F. C. Crato - 28 de abril - 10H30Infantis “C” - A. D. Castelo de Vide vs G. D. Arenense - 21de abril - 10H30- G. F. “Os Gavionenses” vs A. D. Castelo de Vide - 21 de abril - 10H30
Iniciados- S. C. Campomaiorense vs A. D. Castelo de Vide - 1 de abril - 10H30- A. D. Castelo de Vide vs S. C. Estrela - 15 de abril - 10H30 Séniores futsalMeia final da Taça da Associação de Futebol de Portalegre - A. C. D. Póvoa e Meadas vs S. C. Campomaiorense - 14 de abril - 18H00
Agenda desportiva - Abril
dia 7 - 9H30 - Caminhada - partida junto ao pelourinho, PR-2-Percurso pe-destre da torrinha-13,2Km- dificuldade média.
dia 6 e 7 - 10H00 - Torneio de Ténis Masters 500 - ATP - Courts de ténis municipais.
dia 21 - 15H00 - Atletismo - Torneio Olímpico Jovem - Estádio municipal Organização AADP-apoio CMCV
Regresso das Férias Desportivas fez-se com “casa cheia”
As férias desportivas, uma organiza-ção do Município de Castelo de Vide durante os períodos de interrupção escolar, voltou a ter lugar este mês de abril, entre os dias 26 e 30 de março. A iniciativa foi promovida pelo gabi-nete de desporto municipal e duran-te uma semana, os 30 participantes tiveram oportunidade de jogar bas-quete, andebol, voleibol, ténis, nata-ção ou matraquilhos, e experimentar atividades como a equitação ou o paintball.
O momento alto - segundo os par-ticipantes - parece ter sido precisa-mente o paintball, numa parceria entre a Câmara Municipal e a empre-sa de organização de eventos local Além-mais, de Rui Moura, momento que certamente se repetirá em futu-ras edições.
Outros parceiros importantes para a organização destas férias desportivas foram a Biblioteca Municipal Laranjo Coelho, Picadeiro da Amieira e a Fun-dação Nossa Senhora da Esperança, instituição que os jovens visitaram numa das tardes e que serviu para, também localmente, se assinalar o ano Europeu do Envelhecimento Ati-vo e da Solidariedade entre Gerações.
Caminhada em Póvoa e Meadas “com direito” a duas inaugurações
Realizou-se no passado dia 18 de Março uma caminhada que juntou cerca de 80 pessoas. O percurso fez-se entre Póvoa e Meadas, de onde o grupo saiu pelas 10H00 e a albufeira com o mesmo nome, e serviu para inaugurar o parque de auto carava-nas que recentemente foi construído neste local.
Mais tarde, o grupo estreou o novo circuito de manutenção da Albufei-ra de Póvoa e Meadas, cujo percurso tem cerca de 2000m e seis estações de exercícios, e cujo propósito é per-mitir às populações a prática de ativi-dade física em ambiente de natureza.
A atividade terminou com um almo-ço convívio oferecido pelas Juntas de Freguesia de S. Tiago e S. João e em ambiente de festa.
Os Amigos do Poli e JM Bar con-quistaram o Torneio de Futsal 2012
Só na última jornada se ficaram a conhecer os vencedores da edição 2012 do torneio de Futsal Não fede-rados, organizado pelo Gabinete de Desporto Municipal e apoio da Casa do Povo de Castelo de Vide.
No escalão veteranos, a vitória sor-riu à equipa do JM Bar, que obteve 9 pontos e só contabilizou vitórias, seguindo-se, em 2º lugar, a Associa-ção Desportiva de Póvoa e Meadas, em 3º lugar o Núcleo do Sportinguis-ta de Castelo de Vide e, em último, a Casa do Benfica de Castelo de Vide, todos com 5 pontos, tendo havido, neste caso, a necessidade de recor-rer à diferença de golos para apurar a respetiva classificação. No escalão dos nascidos em 1982 e depois, sa-grou-se vencedora a equipa dos ami-gos do Poli, que no derradeiro “em-bate” derrotou a equipa do Bairro dos Índios por 4-3. A classificação deste escalão ficou assim alinhada: 1º os Amigos do Poli - 9 pontos; 2º - O Bair-ro dos Índios - 7pontos 3º - Ekosiuve-nis - 5 pontos; 4º- Os Esquilos - 3pon-tos. No dia 30 de março, teve lugar uma jornada convívio entre os dois escalões a que se seguiu a entrega dos prémios.
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Ambiente
Refl orestação da Serra de São Paulo 18 de Março
A serra de São Paulo em Castelo de Vide foi no passado dia 18 de
Março, o palco de mais uma campa-
nha de refl orestação, organizada pelo Município de Castelo de Vide em par-ceria com diversa entidades portu-guesas e de Espanha. A ação em cau-sa contou com a presença de cerca de 130 voluntários, de vários pontos do país e ainda da vizinha Espanha, e visou a refl orestação de cerca de 3 hectares onde se pretendia plantar, aproximadamente, 3000 mil árvores.
A plantação iniciou-se por volta das 9h30 tendo terminado cerca das 11h30, sendo que os voluntários que disponibilizaram um pouco do seu tempo para participar nesta ação, partiram com a certeza que tinham prestado um pequeno contributo na recuperação e valorização ambiental e paisagística daquele local.
Comemoração do Dia Mundial da Árvore e da Floresta 21 de Março
O Gabinete Técnico Florestal do Mu-nicipio de Castelo de Vide, comemo-rou, uma vez mais, o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, desenvolvendo uma ação de sensibilização com os alunos da Escola EB1 e Jardim de In-fância de Póvoa e Meadas.
A ação teve lugar na paisagem des-lumbrante da Albufeira de Póvoa e Meadas, local onde as crianças foram desafi adas a interpretar a natureza que os rodeava, durante num pe-queno passeio que percorreu a orla da referida Albufeira.
Seguidamente, cada criança foi con-vidada a plantar uma árvore, tendo-se na totalidade plantado cerca de
duas dezenas de Azinheiras (Quercus rotundifolia) numa zona próxima do recém inaugurado Parque de Cara-vanismo.
Foi um fi nal de manhã diferente para
as crianças daquela escola as quais tiveram a oportunidade de conviver, saudavelmente, com a natureza, ao mesmo tempo que tomavam um primeiro contato com o ecossistema local.
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Limpar Portugal 24 de Março
Realizou-se no passado dia 24 de Março mais uma edição da inicia-tiva “LIMPAR PORTUGAL”, a qual se desenvolveu, simultaneamente, em toda a Europa e contou mais uma vez com o sentido de voluntariado e civismo da população de Castelo de Vide que aderiu em bom número a esta iniciativa.
No concelho de Castelo de Vide esta ação contou com a organização da Associação Juvenil Ekosiuvenis a qual teve o apoio do Município.
A ação iniciou-se cerca das 8h30 e prolongou-se até perto das 13h00, tendo contado com a presença de cerca de 40 voluntários, de todas as classes etárias, os quais foram divididos em três grupos e distri-buídos por outras tantas estradas do
concelho, onde procederam à recolha dos resíduos existentes na berma das estradas.
A ação que visou também alertar,
sensibilizar e desencorajar todos aqueles que ainda têm o hábito de lançar lixo pela janela dos carros, cul-minou com a recolha de cerca de 1 tonelada de resíduos.
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Livro do mês:
“ Papá, por favor apanha-me a lua” de Eric Carle
“Antes de se deitar, a Mónica olhou pela janela e viu a lua. A lua parecia estar tão perto. Queria tanto brincar com a lua, pensou a Mónica. E tentou apanhá-la. Porém, por mais que se es-ticasse, não conseguia tocar-lhe.”
Poema do mês
Abril está todo catitoE vem com o seu apito,Pronto para comandar.Já estão todos na fi laPois ninguém quer faltar.As fl ores são as primeirasPois querem mostrarAs suas belas pétalasQue estão a desabrochar.Os animais estão a acordarE as árvores a apresentarAs novas amigasPara poderem ir brincar.Mas quem está a chegarÉ a doce Páscoa,Que nos trazBelas cestasCheias de amêndoasPara nos adoçar.
Andrea Pequito
Hora do Conto
2 de abril - 10.30hDia Internacional do Livro InfantilFeira do Livro
“O sapo e o canto do melro”, de Max Velthuijs.
“Um belo dia o sapo encontra no chão um melro imóvel. Preocupado, pergunta o que será. De modo sua-ve e simples, os amigos começam a compreender o signifi cado da morte e a beleza da vida.”
Hora do Conto
24 de abril - 10.30hCentro Paroquial de Assistência
“O que sabe a lua?” de Michael Grejniec
“Há já muito tempo que os animais desejavam averiguar a que sabia a Lua. Seria doce ou salgada?Só queriam provar um pedacito” .
Seção infanto-juvenil
~Exposiçoes/Atelies
Caderno: Biblioteca Municipal Laranjo Coelho
Sem leitura não se pode escrever. Tampouco sem emoção, pois a literatura não é, cer-tamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem.
Provérbio
Em abril águas mil coadas por um funil.
Exposição de artesanato Castelo-videnses
Durante o corrente mês, poderá ser observado um acervo bastante rico e diversifi cado de objetos únicos con-cebidos à luz da arte e engenho po-pulares. Os expositores apresentam peças feitas em cortiça e madeira, em técnica infl uenciada pela arte pastoril de três artesãos castelo-videnses
-Páscoa
De 2 a 5 de abril- Colorir ovinhos da Páscoa- Construir coelhinhos de molas- Jogo “À descoberta dos ovinhos da Páscoa”
Dia Mundial da Astronomia 8 de abril
Dia 9 de abril- Construção de um Sistema SolarDia Mundial do Livro
O Dia Mundial do Livro é comemo-rado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril.
Dia 21 de abril No âmbito das Comemorações do Dia Mundial do Livro, a Biblioteca leva a efeito a iniciativa “dormir com os livros” que consiste em levar crian-ças (com idades compreendidas en-tre os 5 e os dez anos) a passar uma noite na Biblioteca Municipal.(Inscrições na Biblioteca limitadas a
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Multimédia
Caderno: Biblioteca Municipal Laranjo Coelho
Curiosidades literárias
Top DVD´S - Os 10 + mês de fevereiro
1 - O visitante 2 - A janela secreta ; O motel ; O suspeito zero 3 - Pippi das meias altas: Pippi chega à villa Kunterbunt 4 - Em nome do rei 5 - Homem no arame 6 - Segredos e mentiras 7 - O quarto anjo 8 - Linha de passe 9 - Homicídio em Hollywood10 - Possuídos
A biblioteca tem um variado leque de
15 participantes)
Dia 23 de AbrilNo âmbito das comemorações do Dia Mundial do Livro, a Biblioteca Municipal Laranjo Coelho, à seme-lhança dos anos transatos, vai estar, no dia 23 de abril, com as portas abertas das 9h às 23h.
XXVIII Feira do Livro
De 30 de março a 15 de abrilIgreja de São João
Horário:Das 10h às 12h e das 14h às 18hDia 8 de abril – Domingo de Páscoa Encerrado
Mário Lino da Conceição Silva, natu-ral de Caldas da Rainha, escreveu em 2005, sob o título “José Tanganho na volta a Portugal”, a história da primei-ra volta a Portugal a cavalo que teve lugar no longínquo ano de 1925.
Esta prova de elevada resistência para homens e para cavalos foi pro-movida pelo Diário de Notícias, que teve o seu fi nal em Lisboa a 4 de No-vembro daquele ano, e onde se con-sagrou campeão José Tanganho, um
civil entre ofi ciais de cavalaria, com cujo cavalo “Favorito” tiveram honras de heróis nacionais.
José Tanganho para além de ser aco-lhido numa apoteótica receção nas Caldas da Rainha, sua terra natal, rece-beu das mãos do então presidente da Câmara Municipal Dr. José Saudade e Silva (avô da nossa concidadã e De-legada de de Saúde Drª Margarida Saudade e Silva) 100 libras em ouro.
Mas a curiosidade vai muito para além desta relação de parentesco, porquanto Castelo de Vide fazia parte do circuito hípico na etapa que ligava Elvas à nossa notável vila com passa-gem pela cidade de Portalegre.De acordo com os relatos jornalísticos que diariamente difundiam a prova José Tanganho entrou na vila isolado, no dia 18 de Outubro, tendo recebi-do numa carinhosa manifestação de apoio e admiração por parte da enor-me multidão que o aguardava.
Pela mesma fonte, sabemos também que enquanto a Câmara Municipal de Castelo de Vide oferecia ao valen-te cavaleiro “uma rica cigarreira de prata pela vitória na etapa, as Filar-mónicas União Artísticas e Frederico Laranjo promoviam animação musi-cal junto ao local de chegada”.O livro que comemora o 30ª aniver-sário daquela epopeia hípica apre-senta uma fotografi a com a entrada de 3 concorrentes cavaleiros em Castelo de Vide, porém analisando a imagem percebe-se que houve um registo errado do repórter Anselmo Franco que confundiu a localidade.
A Comissão castelo-vidense que re-cebeu os cavaleiros era presidida pelo Ten. Brás Antunes coadjuvado por An-tónio Repenicado, Eleutério Manso, Pedro Canário, João Fausto, Dr. Mexia, João Casimiro e Carlos Pereira.
No dia seguinte, os cavaleiros partiram às 4.50h da manhã na etapa que ter-minou em Castelo Branco com passa-gem por Nisa e V. Velha de Rodão.
DVD´S e CD´S.1 300 DVD´S de todos os géneros, 15 000 mil monografi as, 300 CD-ROM e ainda 500 CD´S de vários estilos music-ais esperam por ti. Aparece e escolhe.
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âCristina Panasco é uma mulher castelo-vidense, cujo destino e com-petencia levaram-na a atravessar o Atlântico para trabalhar no Banco Mundial, que tem sede no maior país do mndo. Sem perder as raízes com a sua terra, abriu-nos as portas da sua intimidade e revelou-nos a sua pemanente ligação umbilical com a sua origem.
Valores da nossa terra
- Como chegou ao Banco Mundial?
- Trabalho arduo, iniciativa e vontade permanente de aprender.
- A viagem memorável foi?
- Sul da França com a minha mãe – campos de alfazema, Cézanne, Gor-ges duVerdon, ...
- O País preferido é ? Porque….
- Portugal. Porque... Além de belissímo e pleno de potencialidades, é o meu país.
-A figura pública que mais admira?Nelson Mandela. Simboliza liberda-de, respeito, tolerância e sabedoria política.
- América é?- Um continente imenso e diverso que tristemente não tenho tempo para explorar como gostaria!
- E Castelo de Vide?
A minha casa. A Padaria da Maria Jú-lia, o Café do Daniel, os caracóis do “Chalana”, o carnaval...
- E os Castelo-videnses são?
- Os meus parentes! Hi!Hi!Hi! Muita gente boa.
- O melhor sabor português é?
- O da cozinha castelovidense em Se-mana Santa, claro: cravinho e hortelã
no Sarapatel...
- Sabor português é?
Vinho tinto encorpado e sol do Alentejo!
- Saudade é sinónimo de….
Amar. Só tem saudades quem ama.
- Uma proposta para Castelo de Vide?
-Valorização dos seus cidadãos e suas capacidades e valores. Criar oportunidades e não dependencias e planear para o futuro.
- Oceano Atlântico:
- Como dizia Chico Burque: tanto mar, tanto mar! Magnífico.
- África:
-O meu local de trabalho há 8 anos. Um continente a que se pede dema-siada transformação em espaços de tempo demasiado curtos. Mulheres espantosas que mantem a economia africana local viva.
- Obama:
-Inteligente e sensato mas ... mudar é complicado ...
- Crise:
- Difícil mas não eterna. Já faltou mais para a termos p’ra trás das costas.
Curriculum vitae
Cristina Isabel Panasco Santos nasceu em Castelo de Vide a 26 de Março de 1969 e é especialista em políticas de educação. Vive em Washington, DC, e trabalha no Banco Mundial. A Doutora. Cristina Santos é licencia-da em Física, mestre em Sociologia da
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Valores da nossa terra
Educação e doutorada em Educação Internacional Comparada. Estudou em Portugal, Suécia e Inglaterra.
Começou a sua carreira como profes-sora, em Portugal, foi depois investi-gadora, em Inglaterra, e mais recen-temente começou a desenvolver a sua atividade no desenvolvimento de políticas de educação em países em
vias de desenvolvimento.
Foi conselheira do diretor do gabine-te regional de educação em África da Unesco (Breda), no Senegal e líder de projeto no Departamento de Educa-ção Regional de África, onde , a par-tir de Washington DC, coordena um cluster de 14 países do sul e do este de África.
Ao longo da sua carreira, a Doutora. Cristina Santos desenvolveu compe-tências interpessoais, multiculturais e de gestão, sempre com o objetivo de ajudar as populações dos países em vias de desenvolvimento, tais como Angola, Lesoto ou Guiné Equatorial.
É uma castelo-vidense sem a qual, o mundo, era, provavelmente, um sítio pior.
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Nome: José Manuel Bica Penhasco
Função na CMCV: Assistente técnico na Secção de
Arqueologia
Ao serviço desde: 1987
Clube: Sport Lisboa e Benfi ca
Hobbies: Passear, explorar paisagens e
percursos, ouvir música e Fotografi a
Defeito: Teimoso
Qualidade: Honestidade, contestatário
Prato: Favas à Portuguesa
Bebida: Tinto Alentejano
Música: Variada, mas Jim Morrison...
é Jim Morrison !
Viagem adiada: África
Maior aventura: Por em sentido um governador civil
Primeiro projeto: Escavação da anta do Pai Anes
Último projeto: Criação do percurso pedonal
Castelo de Vide - Marvão
Projeto de vida pro� ssional:Criação do Grupo de Arqueologia
de Castelo de Vide
Entrevista flash a título postumo
Rostos do serviço público
Bica Penhasco, fundador do GACV em 1981, desen-volveu toda a sua atividade profissional ao longo de 31 anos em prol da defesa, conservação, divulgação, investigação e promoção do património cultural, muito particularmente do históri-co-arqueológico, deixando marcas de uma dedicação extrema a este serviço.
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Pro memoriaHomo toti es Moritur Quoti es Amitti t Suos
Sempre Presentena Seção de Arqueologia da CMCV
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Ser Pai
Ser Pai!
Por: Maria José Miranda - Técnica su-perior municipal.
Ser pai é, acima de tudo, não es-perar recompensas. Mas ficar feliz
caso essas recompensas algum dia cheguem. É saber fazer o necessário, por cima e por dentro da incompre-ensão. É aprender a tolerância com os outros e exercitar a dura intolerân-cia, compreendendo com os próprios erros.
Ser pai é aprender, errando, na hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, colaborante, deixado para depois, porque está consciente que é “porto seguro”. É falar no mo-mento certo, preciso ….. É ter cora-gem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É saber viver as fraquezas, para ser exemplo para o fi-lho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar.
Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar. É saber que a experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo.
Ser pai é aguentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários e tantas vezes desneces-sários, protegendo-os sem que estes percebam, para que consigam des-cobrir e trilhar os próprios caminhos.Ser pai é: saber e calar. Fazer e guar-dar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem de-monstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tropeção, jamais transferin-do aos filhos o que, a alma lhe corrói.
Ser pai é ser bom e ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota da sua imperfeição, o seu lado fraco, aban-donado e órfão.Ser pai é aprender e aceitar a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem de-monstrar, e esperar o tempo de co-lher, ainda que não seja em vida.Ser pai é aprender a sufocar a necessi-dade da carícia e compreensão, saber chorar, quando as lágrimas brotam.
Ser pai é saber receber raiva, incom-preensão, antagonismo, atraso men-tal, inveja, projecção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofen-der; de insistir sem mediação, certe-za, balanço, apoio, ponte, mão que abre a gaiola (a casa dos pais é uma gaiola, onde os filhos permanecem enquanto não têm “asas”) amor que não prende, fundamento, e tranqui-lidade.
Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo do silêncio. O máximo do convívio no máximo da solidão. Ser pai é colher os frutos da vitória quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessi-ta para viver. Ser pai é quem se anula na “obra” que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.
O dia do pai é um dia especial para os pais e muitas vezes, mais do que prendas materiais uma simples pa-lavra, mensagem , telefonema …. é capaz de lhe tocar o coração.
Todos ao pais se devem rever na parábola do filho pródigo “revela o coração de um pai que ama o filho simplesmente porque é filho e não um coração que ama o filho apenas quando este trabalha e cumpre as re-gras”. O que nos ensina esta parábola é que o que estava em questão não era o trabalho e as leis … era relacio-namento Pai-Filho.O Pai tem a responsabilidade e o dever de “ser Pai”, em todas as circunstâncias, seja no meio de múltiplas tarefas ou na falta de condições materiais.
É imprescindível “criar um bom ambiente para que os filhos cresçam em harmonia e feli-cidade”; é impor-tante dar tempo aos filhos, para os ouvir e os acolher no seu dia-a-dia, numa relação de proximidade e não apenas com a preo-cupação de dar coi-sas. O carinho passa pelo tempo que se lhes dedica.
Quantas vezes nós, filhos, paramos e refletimos, procu-rando colocarmo-nos no lugar do nosso Pai? Não querendo nem podendo generalizar, o olhar o nosso pai biológico. Con-sidero que somos e temos muito
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do que foi ou é o nosso pai, do que ele significa para nós desde o dia em que nascemos.
Pessoalmente, sinto-me uma filha com sorte, pois tive um pai presen-te, que sempre me deu bons exem-plos e que dedicou toda a sua vida à família. Sou mãe, de filhos já cresci-dos, e quantas vezes dou comigo a pensar se eduquei e estou a educar os meus filhos nas mesmas condi-ções em que fui educada pelo meu Pai …. E penso que isso não acon-teceu, porque, para o meu Pai já foi um desafio diferente daquele que o meu avô teve com os seus filhos, e, para mim, também o foi e será. Estou consciente que os tempos mudam e, como pessoas diferentes
e irrepetíveis que somos, tam-
bém mudam as relações entre Pais e Filhos.
Olhando a sociedade e a con-juntura que nos rodeia, cheia de assi-
metrias e con-
tradições, deixo aqui
um desafio aos filhos de hoje,
aos pais da minha geração, para que vi-
vam o vosso dia-a-dia na esperança da construção
de um futuro melhor para os nosso filhos. Uma esperança alicerçada, construída sobre
uma relação assente nos bons valores e no tes-
temunho e exemplo que nos
foram transmitidos pelos nossos Pais. Saibamos pôr de parte o individua-lismo, o relativismo, o materialismo e outros “ismos”, colocando no centro das nossas vidas não o ter, mas o ser.Estou certa que se cada pai der o seu melhor na educação dos seus fi-lhos, certamente teremos um futuro mais risonho. Muito provavelmente a sociedade está, como está, porque muitos pais dedicaram ao trabalho, também por necessidade, muitas das horas que deveriam passar com os filhos. Trabalharam horas e dias extras, satisfazendo as exigências dos nossos mercados de trabalho, muitas vezes sem a devida recompensa, e, muitos atravessando, hoje, dificulda-des inesperadas.
Perante esta realidade não será de perguntar se valeu a pena? Será que conhecem verdadeiramente os seus filhos? Será que construíram uma relação paternal alicerçada no amor, elo de união entre toda a família?
A concluir faço um “apelo” a todos os pais para que nunca se esqueçam que são pilares fundamentais da nossa sociedade, e que reconheçam a importância da sua missão.Também me atrevo a lançar um ape-lo aos filhos para que não deixem passar o este “Dia” em que, relem-brando a importância da sua missão, comemoramos e festejamos os nos-sos pais, para agradecer todo o amor e dedicação que têm tido nas nossa vidas. Pois os nossos Pais sempre foram fiéis aos compromissos assu-midos no acolhimento, instrução, educação e amparo dos seus filhos, que muito agradecemos e jamais es-queceremos.
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Obras
Opinião técnica
REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS
Por: Luís Pedro, Arq. - Técnico superior municipal.
Os exemplos que se seguem respeitam na generalidade um
conjunto de orientações que a se-guir se transcrevem:
• Compatibilização com os materiais e sistemas construtivos existentes optando por intervenções pouco in-trusivas;
• Reversibilidade na intervenção que permite retomar a forma inicial sem grande esforço de construção civil e distinguir o acrescento;
• Aligeirar as cargas do edifício de
Reforços construtivos e reabilitação de elementos construtivos:
1) FundaçõesAs soluções mais comuns no reforço ao nível das fundações são:a) Reforço das fundações com adossa-mento de sapatas armadas (é executa-da uma sapata exterior e uma sapata interior que são unidas por ferros à fun-dação da parede tradicional);
* - O IPPAR (DRE) considera que embora o prolongamento do tempo de vida da estru-tura seja sempre um objectivo primordial, afirma que o princípio da intervenção míni-ma tem como fim a redução da intervenção contemporânea, reduzindo assim também o “ruído”, introduzido no percurso histórico do edifício.
c) Colocação de vigas de fundação em betão armado com betão cicló-
forma a minorar os efeitos das inter-venções preservando a longevidade do imóvel;
• Contenção na intervenção e manu-tenção dos materiais existentes com in-tervenções cirúrgicas minimalistas que visam prolongar o seu tempo de vida.*
Nestas circunstâncias as estruturas em betão armado estão excluídas deste tipo de intervenções a não ser que se tratem de estruturas com-pletamente independentes. Repor-tamo-nos a soluções que ganham maior cabimento no caso em que fi-camos reduzidos à “casca” do edifício e todo o miolo é refeito ou no caso de intervenções pontuais e locali-zadas em que a introdução de um novo sistema construtivo não afecta o edifício.
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pico (procede-se à abertura de uma vala na base da parede que é execu-tada por troços. A viga de fundação é feita por etapas após escoramento do teto e da parede. São colocados ferros a ligar os vários troços da viga).
Casos particulares:
Problema - aparecimento de rachas nas paredes que assinalam a tendên-cia para as fundações abrirem ou se separarem e que são provocadas por cedência do terreno (movimentos horizontais dos terrenos originados por argilas expansivas ou pela proxi-midade de taludes não consolidados).
Solução - Para o travamento de fun-dações fragilizadas deve proceder-se à abertura de uma vala no terreno, em redor dos alicerces do edifício junto à parede exterior (1). A vala perimetral é travada transversalmente com a abertura de valas perpendiculares, no interior do imóvel, trespassando inclusive os caboucos existentes, para posterior introdução de vigas em betão armado (2), cuja colocação é antecedida pelo derramamento de 5 cm de betão de limpeza de fck 150 k/cm2 na base das valas (3). Após o po-sicionamento das vigas há que haver o cuidado de sobrepor corretamente os ferros das armaduras nas entregas entre a viga de fundação e os trava-mentos (4) betonando posteriormen-te o conjunto (5).
Problema - aparecimento de fendas nas paredes e nos tabiques (assenta-mentos diferenciais motivados por sobrecarga, fundações insuficientes ou até mesmo falta de fundações, decomposição das fundações, defi-ciências do terreno).
Solução - Para reforçar os alicerces com valas de recalçamento proce-der-se-á à realização de escavações pontuais ao longo das paredes afe-tadas para recalçamento com betão * nos dois lados do paramento (2). As esquinas da escavação são escora-das 15 cm acima da base da parede que se pretende apoiar (3). Betona-se deixando a betonagem 15 cm abaixo da base original da parede (4). Repete-se a operação onde for ne-cessário (5).
Problema - Aparecimento de fendas nas paredes e nos tabiques (assenta-mentos diferenciais).
* Segundo o IPPAR (DRE), considera-se que, principalmente em edifícios com ele-mentos decorativos de valor, até a uma al-tura que poderá atingir alguns metros, de-verá recomendar-se o aproveitamento da escavação para a execução do reforço, para instalar drenos que, diminuindo a pressão de capilaridade nas paredes, impossibili-tam a ascensão da água transportando sais, provenientes do cimento “Portland”, que iriam degradar os revestimentos existen-tes. Estes drenos, se tiverem arejamento, atingirão melhor os objectivos. Em casos especiais, como situações de elevado nível freático, poderá ser necessário a criação de barreiras químicas, conseguidas através de injecções, na alvenaria, ou barreiras elec-trostáticas, conseguidas com a introdução de eléctrodos nas paredes.
Solução – semelhante à de cima. A vala é preenchida no fundo com um betão de limpeza (10 cm) (4), que recebe a colocação de armaduras deixando-as dobradas com o objec-tivo de ligá-las com as armaduras da sapata seguinte após o seu endirei-tamento, unindo sucessivamente as armaduras (5). A esta operação segue-se a betonagem da vala (6) e sucessivamente opta-se pela mesma solução noutros pontos (7). A distân-cia entre poços de recalçamento e o ritmo de escavações poderá variar segundo a largura da parede, segun-do a sua rigidez e segundo o tipo e resistência da argamassa utilizada na parede e sobretudo segundo a capa-cidade de consistência e coesão do próprio terreno.
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Problema – Existência de gretas nas paredes e muros de contenção ou existência de muros desaprumados em contacto com o terreno. Deslo-cação ou cedência de muro moti-vada por impulsos do terreno que provocam a sua deformação. Ten-dência do muro a deslocar-se por escorregamento sobre o terreno em pendente. Falta de alicerces.
Solução – Para se fazer a ancoragem de paredes e muros com micro es-tacas constroem-se contrafortes de betão* cujas dimensões e distân-cias são determinadas por cálculo (1). Se a qualidade do muro não oferece qualquer garantia devem construir-se vigas de betão armado entre os contrafortes (2). Perfuram-se os contrafortes, o muro e o terre-no até ultrapassar com segurança a zona de deslizamento deste último, introduzindo de seguida a manga de injeção no orifício (3). Introduzir a ar-madura no seu interior (4). Injectar a argamassa de maneira que se forme um bolbo no extremo da armadura (5). Realizar a ancoragem entre a ar-madura das estacas e os contrafortes com atarraxamento manual ou me-cânico (6).
* De acordo com o IPPAR (DRE), sugere-se que, neste caso em que a instabilidade é originada pelos impulsos das terras conti-das, existem várias outras possibilidades de estabilização, devendo-se, sempre que possível, começar pela drenagem do tar-doz do muro, reduzindo assim os impul-sos hidrostáticos, que são sempre os mais gravosos. Poder-se-á depois proceder à construção de gigantes em alvenaria ou à ancoragem de vigas metálicas, encosta-das ao muro. No caso da instabilidade ser devida ao deslizamento do talude, deverá proceder-se à estabilização, podendo para isso recorrer-se, por exemplo, à execução de muros de betão armado, a jusante, no limite da superfície de deslizamento, ou à execução do sistema “TECCO” para a esta-bilização de taludes (rede de varões me-tálicos pregada ao terreno, recorrendo a micro-estacas ou ancoragem tradicional), que poderá ser posteriormente tapado por terra vegetal. Poder-se-á ainda proceder ao melhoramento do solo, procedendo a injecções de caldas, que irão melhorar a coesão do solo, aumentando o seu ângulo de atrito, reduzindo assim o risco de desli-zamentos.
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Os resultados do Município de Cas-telo de Vide no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2010
Por: José Carvalho - Técnico supe-rior municipal.
O Anuário Financeiro dos Muni-cípios Portugueses relativo ao
exercício de 2010 foi apresentado no passado dia 28 de fevereiro no Cen-tro de Congressos de Lisboa, durante a conferência “A Reforma Administra-tiva”, promovida pela Ordem de Téc-nicos Oficiais de Contas e pela TSF.
À semelhança do que tem aconte-cido desde 2003, o Anuário Finan-ceiro dos Municípios Portugueses apresenta uma análise económica e financeira das contas das autarquias locais, a nível nacional, para o exercí-cio económico em estudo.
O Município de Castelo de Vide enquadra-se na tipologia de “Muni-cípios de pequena dimensão”, man-tendo a posição 289 em termos de número de habitantes e, à seme-lhança de anos transatos, apresenta índices económico-financeiros ex-tremamente positivos.
Após uma breve análise do docu-mento verifica-se que os recursos financeiros dos municípios de pe-quena dimensão dependem, es-sencialmente, das transferências recebidas através do FEF as quais representaram neste período, em média, 66,2% das receitas totais. O peso médio dos recursos próprios nas receitas totais foi de apenas 25,4% traduzindo uma independên-cia financeira muito reduzida, nesta categoria de municípios, sendo que o Município de Castelo de Vide não foge à regra.
No ano de 2010, o Município ocupa a 18º posição global e 2º posição ao nível do distrito (Em 14º lugar en-contra-se o Município de Elvas com 86,0%), no respeita ao maior grau de execução da receita cobrada em rela-ção à receita prevista, com uma exe-cução orçamental de 83,7%, o que vem comprovar o rigor e exatidão da elaboração do orçamento municipal da receita e consequentemente da respetiva previsão de despesa.
Outros rácios bastante positivos são os relacionados com o endivida-mento no qual o município ocupa a 4º posição a nível nacional e 1º, ao nível do distrito, no que respeita ao menor passivo exigível (dívidas) com o valor de 1.350.556 €, enquanto que é o 6º município com menor endi-vidamento líquido (673.432 €) com uma variação de -69% entre 2006 e 2010, sendo que Marvão ocupa a 2ª posição com 292.209 €. O peso da dí-vida bancária de médio e longo pra-zo do município apenas representa 24,2% do valor da receita recebida no ano n-1, ocupando a 18º posição do ranking. Já no que respeita ao ín-dice de dívidas a fornecedores rela-tivamente à receita do ano anterior, ocupamos a 15ª posição com 2,6 %.
Segundo o quadro 4.06 do Anuário, o Município de Castelo de Vide é um dos 28 municípios que durante o triénio 2008-2010 não recorrem a empréstimos bancários de médio e longo prazo, à semelhança dos Mu-nicípios do Crato, Elvas, Fronteira e Ponte de Sor;
O Município ocupa a 17ª posição global e 2ª ao nível do distrito (Ar-ronches ocupa a 5ª posição) no que respeita aos municípios com maiores resultados por habitante.
O único aspeto menos positivo apre-sentado no presente anuário, está relacionado com o peso das despe-sas com pessoal nas despesas totais, na qual o município se encontra em 3º lugar a nível nacional com 52,6%, destacando-se que o Município de
Campo Maior ocupa a 1º posição com 54,5%. Convêm referir que esta percentagem, em 2011, baixou signi-ficativamente para os 44,6%.
Neste anuário é também apresen-tado um ranking global dos muni-cípios, elaborado com base em 15 indicadores que foram identificados como sendo os que melhor permi-tem avaliar a gestão financeira, eco-nómica, patrimonial e orçamental dos municípios. Os indicadores con-siderados são as dívidas a terceiros por habitante, a liquidez, o endivi-damento líquido por habitante, o resultado operacional por habitante, o peso dos custos com pessoal nos custos operacionais, a diminuição das dividas de curto prazo, a dimi-nuição dos passivos financeiros, o grau de execução da receita liqui-dada relativamente às despesas comprometidas, o prazo médio de pagamentos, o saldo primário na ótica dos compromissos, o índice de endividamento líquido, a diminuição do endividamento líquido, o peso das dívidas a instituições de crédito nas receitas n-1, o peso das dívidas a fornecedores nas receitas n-1 e o grau de execução da receita cobrada relativamente à despesa paga.
Com base nestes pressupostos, o Município de Castelo de Vide, ocupa a honrosa 3ª posição do ranking glo-bal dos melhores municípios de pe-quena dimensão, em termos de efi-ciência financeira, superando assim, a também destacada 14ª posição verificada no ano anterior. Indepen-dentemente do nível de dimensão, com os 159 pontos atribuídos, o mu-nicípio obteve a 10º posição a nível nacional, a 1ª posição ao nível do distrito e acabando mesmo por ser o melhor classificado dos municípios situados a sul do Tejo.
Para consultar o Anuário Finan-ceiro dos Municípios Portugueses 2010, o mesmo encontra-se dispo-nível em http://pt.calameo.com/read/0003249816b2f96adb5b6
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Principais deliberaçoes da câmara
Reunião de 7 de Março
PROJECTO DE REGULAMENTO MUNI-CIPAL SOBRE O EXERCÍCIO DAS AC-TIVIDADES DIVERSAS DO MUNICÍPIO DE CASTELO DE VIDE: Deliberado, por unanimidade, aprovar o projeto de regulamento municipal sobre o exercício das atividades diversas no Município de Castelo de Vide e sub-metê-lo a inquérito público, pelo prazo de 30 dias, para recolha de su-gestões e no âmbito da audiência de interessados consultar a GNR, a As-sociação Comercial de Portalegre, a Associação Comercial e Empresarial do Nordeste Alentejano e as Juntas de Freguesia do Concelho.
PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICI-PAL DE HORÁRIOS E FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO MUNICÍPIO DE CASTELO DE VIDE: Deliberado, por unanimidade, apro-var o projeto de regulamento muni-cipal sobre o exercício das ativida-des diversas no Município de Castelo de Vide e submete-lo a inquérito público, pelo prazo de 30 dias, para recolha de sugestões e no âmbito da audiência de interessados, consultar a ACT, GNR, ACO, DECO, AHRESP;ERT, ACENA e Juntas de Freguesia do Concelho.
PROJECTO DO REGULAMENTO MUNI-CIPAL SOBRE A VENDA AMBULANTE DO MUNICÍPIO DE CASTELO DE VIDE: Deliberado, por unanimidade, apro-var o projeto de regulamento muni-cipal sobre o exercício das ativida-des diversas no Município de Castelo de Vide, submetê-lo a inquérito público, pelo prazo de 30 dias, para recolha de sugestões e no âmbito da audiência de interessados, consultar a GNR, a Associação Comercial de Portalegre, a Associação Comercial e Empresarial do Nordeste Alentejano e as Juntas de Freguesia do Conce-lho.OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA – JO-AQUIM MANUEL DIAS CARVALHO
- PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA CO-LOCAÇÃO DE TOLDO NA ESPLANADA DO RESTAURANTE ALENTEJANO: Deli-berado, por unanimidade, notifi car o requerente da intenção de indeferi-mento do pedido, para, no prazo de 10 dias úteis, dizer por escrito, o que se lhe oferecer sobre o processo.
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO DE VIDE – PEDIDO DE ISEN-ÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS – OBRAS DE REMODELAÇÃO E TRANS-FORMAÇÃO DO ANTIGO HOSPITAL PARA LAR DE TERCEIRA IDADE – LAR DE SANTO AMARO:Deliberado, por unanimidade, isentar a Santa Casa da Misericórdia de Cas-telo de Vide, do pagamento de taxas referentes às obras de remodelação e transformação do antigo Hospital para lar de terceira idade, denomina-do lar de Santo Amaro.
FARMÁCIA FREIXEDAS – TRANSFERÊN-CIA DAS INSTALAÇÕES DA RUA BAR-TOLOMEU ÁLVARES DA SANTA PARA A RUA DE OLIVENÇA:Deliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável para a transferência da Farmácia Freixedas, da Rua Barto-lomeu Álvares da Santa, n.º 92, para a Rua de Olivença, n.º 42, em Castelo de Vide
CONTRATO DE PUBLICIDADE – RÁ-DIO PORTALEGRE – AJUSTE DIRECTO – EMISSÃO DE PARECER: Deliberado, por unanimidade, emitir parecer fa-vorável, para que se proceda à con-tratação da Empresa Rádio Portale-gre, com sede em Portalegre, tendo em vista a criação de espaços radio-fónicos destinados a promover e tor-nar públicos a arte, cultura, história e manifestações de interesse turístico, pelo período de um ano.
REPAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO MUNICIPAL MIL E SETE, ENTRE PÓ-VOA E MEADAS E A ESTRADA MU-NICIPAL QUINHENTOS E VINTE E CINCO - UM (TANQUE DAS LAVADEI-
RAS) E REPAVIMENTAÇÃO DO TROÇO DA ESTRADA MUNICIPAL QUINHENTOS E VINTE E CINCO ENTRE PÓVOA E MEA-DAS E O LIMITE DO CONCELHO DE NISA (MONTALVÃO) – CONCURSO PÚBLICO – RELATÓRIO FINAL – ADJUDICAÇÃO Deliberado, por unanimidade, ad-judicar a empreitada de repavimen-tação do Caminho Municipal mil e sete, entre Póvoa e Meadas e a Es-trada Municipal quinhentos e vinte e cinco - um (Tanque das Lavadeiras) e Repavimentação do Troço da Estrada Municipal quinhentos e vinte e cin-co entre Póvoa e Meadas e o limite do Concelho de Nisa (Montalvão), ao concorrente Socongo – Sociedade de Construções Gouveias, Limitada, pelo valor de duzentos e dezasse-te mil duzentos e dezassete euros e oitenta e cinco cêntimos, ao qual acresce o valor do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
TORNEIO DE FUTSAL- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA SEGURO DE ACIDEN-TES PESSOAIS - AJUSTE DIRECTO – EMISSÃO DE PARECERDeliberado, por unanimidade, emitir parecer favorável para que se pro-ceda à contratação para um seguro de acidentes pessoais para os partici-pantes no torneio de futsal que se vai realizar nos dias 9,16, 23 e 30 de Mar-ço corrente, no pavilhão municipal.
CONCURSO PÚBLICO EMPREITADA DA OBRA DE “ALARGAMENTO E BENEFI-CIAÇÃO DO TROÇO DO CAMINHO MU-NICIPAL MIL E SEIS, ENTRE A ESTRADA MUNICIPAL QUINHENTOS E VINTE E CINCO E O CRUZAMENTO COM O CA-MINHO MUNICIPAL MIL E SEIS, TRAÇO, UM (ALAGADORES) E PAVIMENTAÇÃO DO CAMINHO MUNICIPAL DE ACESSO AO MENIR DA MEADA Deliberado, por unanimidade, apro-var o erro detetado no artigo 1.4.1,da lista de quantidades do concurso no que se refere ao incremento de 5% de cimento a misturar na camada granular com caraterísticas de base, em alargamentos e que, de acordo com o número três do artigo 61.ºdo
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Código dos Contratos Públicos, o prazo fi xado para apresentação das propostas seja prorrogado até às 17,00 horas do dia 12 de Março do corrente ano, tendo em considera-ção que o prazo esteve suspenso desde do dia 5 do mesmo mês.
Reunião de 21 de Março
ACORDO DE COLABORAÇÃO CELA-BRADO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO DE VIDE E A PLURAL EN-TERTAINMENT PORTUGAL, SA - “TELE-NOVELA LOUCO AMOR” Deliberado, por unanimidade dos membros pre-sentes , ratifi car o acordo de colabo-ração outorgado entre a Câmara Municipal de Castelo de Vide e a So-ciedade Anónima PLURAL Entertain-ment Portugal –, Empresa a quem a TVI adjudicou a produção da tele-novela “Louco Amor” que vai ser, par-cialmente, rodada no concelho de Castelo de Vide.
MINI-MERCADO DO BAIRRO DA BOA-VISTA – CONTRATO DE ARRENDAMEN-TO COMERCIAL: Deliberado, por una-nimidade dos membros presentes, aceitar o pedido, da Firma Manuel Ferreira da Silva – Indústrias de Pa-nifi cação e Pastelaria, Lda para reso-lução do contrato de arrendamento comercial outorgado entre este Mu-nicípio e a referida Firma.
BARRAGEM DE PÓVOA E MEADAS – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PARA VALORIZAÇÃO DO ESPAÇO ENVOLVEN-TE – AJUSTE DIRECTO:Deliberado, por unanimidade dos membros presentes, emitir parecer favorável, para que o Município con-trate a Empresa Arquipaisagem, Lda, com sede em Portalegre, por ajuste direto, para efetuar o levantamento topográfi co para valorização do es-paço envolvente à Barragem de Pó-voa e Meadas.
PROJETO DE SEGURANÇA E SAÚDE DA EMPREITADA DE REPAVIMENTAÇÃO
DO CAMINHO MUNICIPAL MIL E SETE, ENTRE PÓVOA E MEADAS E A ESTRA-DA MUNICIPAL QUINHENTOS E VINTE E CINCO – UM (TANQUE DAS LAVADEI-RAS) E REPAVIMENTAÇÃO DO TROÇO DA ESTRADA MUNICIPAL QUINHEN-TOS E VINTE E CINCO ENTRE PÓVOA E MEADAS E O LIMITE DO CONCELHO DE NISA (MONTALVÃO) – APROVAÇÃO:Deliberado, aprovar o projeto de se-gurança e saúde da empreitada de repavimentação do CM 1007, entre Póvoa e Meadas e a CM 525-1 (Tan-que das Lavadeiras) e repavimenta-ção do troço da EM 525 entre Póvoa e Meadas e o limite do concelho de Nisa (Montalvão). Também foi deli-berado nomear como coordenador de segurança em obra e fi scal da em-preitada o Eng.º José Fernando Dias.
PÁSCOA 2012 – FÉRIAS DESPORTIVAS- CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SER-VIÇOS PARA SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS – AJUSTE DIRETO:Deliberado, por unanimidade dos membros presentes, emitir pare-cer favorável para que o Município proceda à contratação da segura-dora Fidelidade Mundial, por ajuste direto, de um seguro de acidentes pessoais para os participantes nas férias desportivas, estando prevista a participação de 25 jovens, com ida-des compreendidas entre os 8 e os 15 anos.
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