18
Avenida de São Domingos 7350-047 ELVAS Telefone +351 268 636 240 Fax +351 268 636 249 [email protected] Coordenadas Geográficas 38º 52’ 45,734’’ Norte 7º 52’ 33,857’’ Oeste Museu Militar de Elvas Museu Militar de Elvas - - Fonte de São José Fonte de São José - - 1767 1767 Foto MMElvas Museu Militar de Elvas Museu Militar de Elvas

Catalogo_MME2009-10-19

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Page 1: Catalogo_MME2009-10-19

Ave

nida

de

São

Dom

ingo

s 73

50-0

47 E

LVA

S

Tele

fone

+35

1 26

8 63

6 24

0 Fa

x

+35

1 26

8 63

6 24

9

mm

e@m

ail.e

xerc

ito.p

t C

oord

enad

as G

eogr

áfic

as

3

8º 5

2’ 4

5,73

4’’ N

orte

52’

33,

857’

’ Oes

te

Mus

eu M

ilita

r de

Elva

s M

useu

Mili

tar d

e El

vas

-- Fon

te d

e Sã

o Jo

Fon

te d

e Sã

o Jo

sé --

1767

176

7 Fo

to M

MEl

vas

Mu

seu

Mil

itar

de

Elv

asM

use

u M

ilit

ar d

e E

lvas

Page 2: Catalogo_MME2009-10-19

2

Des

criç

ão d

as A

rmas

do

Mus

eu

Por D

espa

cho

do G

ener

al Ch

efe

do E

stad

o M

aior d

o E

xérc

ito, d

e 10

de

Jane

iro d

e 20

08.

a. A

rmas

- E

scud

o - d

e ve

rmelh

o, u

ma

pala

de v

eiros

, lad

eada

de

dua

s esp

adas

de

ouro

. - E

lmo

mili

tar d

e pr

ata,

forr

ado

de v

erm

elho,

a tr

ês

quar

tos p

ara

a de

xtra

. - C

orre

ia de

ver

mel

ho p

erfil

ada

de o

iro.

- Paq

uife

e v

irol d

e ve

rmelh

o e

de p

rata

. - T

imbr

e : u

ma a

beta

rda

de p

rata

. - D

ivisa

: num

list

el de

pra

ta, o

ndul

ado,

sot

opos

to a

o es

cudo

, em

let

ras

de n

egro

, m

aiúsc

ulas

, de

est

ilo

elze

vir,

“C

OV

SAS

QV

E J

VN

TA

S SE

AC

HA

M R

AR

AM

EN

TE

b. S

imb

olog

ia

- O v

erm

elho

do c

ampo

lem

bra,

atra

vés d

a co

mpo

sição

arg

ilosa

do

solo

, o lo

cal

que

abrig

a o

Mus

eu M

ilita

r de

Elv

as.

- A p

ala d

e ve

iros,

com

a su

a ge

omet

ria si

nuso

idal,

ass

emel

ha-s

e ao

s arc

os d

o A

qued

uto

da A

mor

eira,

verd

adei

ra e

xpre

ssão

da

cida

de o

nde

o m

useu

est

á in

s-ta

lado.

- A

s esp

adas

, sím

bolo

s tra

dicio

nais

mili

tare

s, m

antê

m o

elo

às u

nida

des q

ue p

re-

cede

ram

o M

useu

Mili

tar d

e E

lvas

, o B

atalh

ão d

e Ca

çado

res 8

, pos

terio

rmen

te,

Regi

men

to d

e In

fant

aria

N.º

8 e

o Re

gim

ento

de

Lanc

eiro

s N.º

1.

- A a

beta

rda,

espé

cie o

rnito

lógi

ca lo

cal a

mea

çada

de

extin

ção,

exo

rta p

ara

a ne

cess

idad

e de

pre

serv

ação

do

Patri

món

io.

- A d

ivisa

“CO

VSA

S Q

VE

JVN

TAS

SE A

CHA

M R

ARA

ME

NTE

”, L

usíad

as, X

- 1

54, é

a a

firm

ação

do

ineq

uívo

co v

alor d

o di

vers

ifica

do a

cerv

o na

ciona

l do

Mus

eu M

ilita

r de

Elv

as, v

erda

deiro

“fe

rmen

to m

otiv

ador

” da

cul

tura

cas

trens

e. c.

Sig

nif

icad

o d

os e

smal

tes

- O o

uro,

met

al no

bre

por e

xcelê

ncia,

con

stân

cia e

sabe

doria

. - A

pra

ta, v

ener

ação

e fi

rmez

a. - O

ver

melh

o, v

alor e

firm

eza.

- O a

zul,

zelo

e p

erse

vera

nça.

3

5

Grá

fica

Linh

as d

e El

vas,

2004

OLI

VEI

RA

, G

ener

al A

. N

. R

amire

s de

, H

istó

ria

do E

xérc

ito P

ortu

guês

, 19

10—

1945

, Edi

ção

do E

stad

o-M

aior

do

Exér

cito

, Lis

boa,

199

5.

PAA

R,

Edw

in,

A C

idad

e R

evis

ta C

ultu

ral

de P

orta

legr

e, L

isbo

a Ed

içõe

s C

olib

ri, N

º 12

(Nov

a Sé

rie),

1998

.

PASS

OS

e SO

USA

, Cor

onel

Aní

bal d

e, A

rtel

hari

a e

Arte

lhei

ros

de E

lvas

, Ti

pogr

afia

Pro

gres

so, E

lvas

, 193

3.

Rev

ista

MO

NU

MEN

TOS

Nº2

8 In

stitu

to d

a H

abita

ção

e da

Rea

bilit

ação

U

rban

a, D

ezem

bro

2008

.

RO

DR

IGU

ES, J

orge

e M

ário

Per

eira

, Elv

as (

Cid

ade

e Vi

las

de P

ortu

gal)

Edito

rial P

rese

nça,

Lis

boa,

199

6.

VA

REL

A,

Aire

s, Su

cess

os q

ue h

ouve

nas

fro

ntei

ras

de E

lvas

, O

liven

ça

Cam

po M

aior

e O

ugue

la, T

ypog

rafia

pro

gres

so, E

lvas

, 190

1.

“O E

LVEN

SE”

Nº 1

838,

His

tóri

a de

Elv

as, d

e 22

de

Sete

mbr

o de

1898

.

“O E

LVEN

SE”

N.º

1834

, His

tóri

a de

Elv

as, d

e 8

de S

etem

bro

de 1

898.

VA

LAD

AS,

Jor

ge F

aro,

Jor

nal

Linh

as d

e El

vas,

A G

lori

osa

Bata

lha

das

Linh

as d

e El

vas,

Elva

s 195

4.

http

://w

ww

.exé

rcito

.pt/b

iblio

pack

http

://w

ww

.pan

oram

io.c

om/p

hoto

/219

8469

6

Page 3: Catalogo_MME2009-10-19

3

4

BA

RA

TA,

Man

uel

Them

udo

e N

uno

Seve

riano

Tei

xeira

, N

ova

His

tóri

a M

ilita

r de

Port

ugal

, Círc

ulo

de L

eito

res,

2004

.

CID

, Cap

itão

Ant

ónio

Jos

é do

Am

aral

Bal

ula,

Uni

dade

s de

Art

ilhar

ia s

ua

Evol

ução

, Sep

arat

a da

Rev

ista

de

Arti

lhar

ia, L

isbo

a, 1

957.

CID

, Cap

itão

Ant

ónio

Jos

é do

Am

aral

Bal

ula,

Uni

dade

s de

Cav

alar

ia s

ua

Evol

ução

, Sep

arat

a da

Rev

ista

de

Cav

alar

ia, L

isbo

a, 1

957.

CO

RR

EIA

, Fe

rnan

do M

anue

l R

odrig

ues

Bra

nco,

Elv

as n

a Id

ade

Méd

ia,

Uni

vers

idad

e N

ova

de L

isbo

a, L

isbo

a, 1

999.

FRA

NC

O, M

aria

Man

uel G

uerr

a, E

lvas

num

a pe

rspe

ctiv

a G

eogr

áfic

a, B

ar-

bosa

& X

avie

r Lim

itada

, BR

AG

A, 1

991.

GA

MA

, Eur

ico,

Sep

arat

a da

rev

ista

“O

cide

nte”

, Vol

umes

LX

I/LX

II,

Lis-

boa,

196

1/19

62.

LAV

AD

INH

O, D

omin

gos,

O F

orte

da

Gra

ça, t

ipog

rafia

Pro

gres

so E

lvas

, 19

29.

MA

RIN

HO

, Alb

erto

de

Oliv

eira

, A G

lori

osa

Bata

lha

das

Linh

as d

e El

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(Est

udo

e no

tas)

, Bar

bosa

e X

avie

r, Li

mita

da, B

raga

, 199

0.

MA

RTI

NS,

Gen

eral

Fer

reira

, H

istó

ria

do E

xérc

ito P

ortu

guês

, Ed

itoria

l In

quér

ito L

imita

da, L

isbo

a, 1

945.

MA

TOS;

Cap

itão

Virg

ílio

Vic

ente

de,

Equ

ipam

ento

s e

Arre

ios,

Esco

la C

en-

tral d

e Sa

rgen

tos,

Águ

eda,

194

9 –

1950

.

MA

TOS;

Cap

itão

Virg

ílio

Vic

ente

de,

Arm

as, E

scol

a C

entra

l de

Sarg

ento

s, Á

gued

a, 1

948

– 19

49.

O F

ALC

ÃO

, Bol

etim

do

Reg

imen

to d

e In

fant

aria

8, E

xem

plar

2 –

BIB

LIO

GR

AFI

A

3

Not

a de

Abe

rtur

a N

o m

omen

to e

m q

ue o

Mus

eu M

ilita

r de

Elv

as (M

ME)

abr

e as

sua

s po

r-ta

s ao

públ

ico,

con

firm

ando

a d

eter

min

ação

do

Exér

cito

Por

tugu

ês e

m m

an-

ter

uma

pres

ença

mili

tar

na c

idad

e qu

e, a

o lo

ngo

de m

uito

s sé

culo

s fo

i ape

-lid

ada

de “

Cha

ve d

o Re

ino”

, ser

á de

toda

a ju

stiç

a re

feri

r aq

uele

s qu

e, n

es-

te e

spaç

o, d

eram

todo

o s

eu s

aber

ao

serv

iço

da c

ausa

púb

lica

na d

efes

a da

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bera

nia

de P

ortu

gal.

Sem

rec

uar

mui

to n

o te

mpo

, ref

iro

Mou

zinh

o de

Alb

uque

rque

que

, com

o C

apitã

o, p

artiu

des

te “

Qua

rtel

do

Cas

arão

” em

189

4 co

man

dand

o um

Es

quad

rão

de 3

00 m

ilita

res,

para

as

cam

panh

as a

fric

anas

em

Moç

ambi

que,

on

de se

cob

riu

de g

lóri

a.

As su

as v

irtu

des f

oram

pos

tas à

pro

va e

pes

aram

, com

cer

teza

, na

deci

são

de E

l-Rei

Dom

Car

los

quan

do o

esc

olhe

u pa

ra a

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pre

cept

or d

o se

u fil

ho,

o Pr

ínci

pe D

. Luí

s Fili

pe.

Um

a da

s pri

mei

ras d

ecis

ões d

e M

ouzi

nho

foi e

scre

ver u

ma

cart

a ao

Prí

n-ci

pe o

nde

rele

va, d

e m

anei

ra b

rilh

ante

, alg

uns e

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plos

da

His

tóri

a de

Por

-tu

gal,

refe

rind

o a

dado

pas

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…es

te R

eino

é o

bra

de so

ldad

os”

Po

dem

os a

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ar q

ue a

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ade

de E

lvas

é o

exe

mpl

o pe

rfei

to p

ara

corr

o-bo

rar

o qu

e M

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nho

de A

lbuq

uerq

ue e

scre

veu

na s

ua C

arta

. Que

mel

hor

espa

ço p

oder

ia se

r esc

olhi

do p

ara

a in

stal

ação

de

um m

useu

mili

tar?

N

ão e

sque

cem

os ta

mbé

m q

ue fo

i nes

te Q

uart

el q

ue se

apr

onta

ram

mui

tos

infa

ntes

, cav

alei

ros

e ar

tilhe

iros

, par

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ilhar

es d

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ndut

ores

de

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uras

que

ain

da h

oje

circ

ulam

por

ess

e Po

rtug

al.

Com

mai

s de

duz

ento

s e

cinq

uent

a an

os d

e hi

stór

ia (

a su

a co

nstr

ução

da

ta d

e 17

67),

o “Q

uart

el d

o C

asar

ão”

albe

rgou

div

ersa

s un

idad

es m

ilita

-re

s:

-Ent

re 1

767

e 19

75 R

egim

ento

s de

Cav

alar

ia e

de

Lanc

eiro

s;

-Ent

re 1

975

e 20

06, R

egim

ento

s de

Infa

ntar

ia;

-Ent

re 1

838

e 19

38, t

ropa

s de

Art

ilhar

ia, a

quar

tela

das

no C

onve

n-to

de

São

Dom

ingo

s (q

ue ig

ualm

ente

inte

gra

o co

njun

to d

as in

sta-

laçõ

es a

trib

uída

s ao

Mus

eu M

ilita

r de

Elva

s);

Page 4: Catalogo_MME2009-10-19

4

-A p

artir

da

déca

da d

e ci

nque

nta

do s

éc. X

X, e

em

sim

ultâ

-ne

o co

m a

s un

idad

es q

ue a

qui s

e en

cont

rava

m a

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tela

-da

s m

ante

ve e

m fu

ncio

nam

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um

Cen

tro

de I

nstr

ução

de

Con

du-

ção

Auto

. Fr

uto

da r

eest

rutu

raçã

o do

Exé

rcito

, no

ano

de 2

006,

foi e

xtin

to o

Reg

i-m

ento

de

Infa

ntar

ia n

º 8 (ú

ltim

a un

idad

e m

ilita

r qu

e oc

upou

as

inst

alaç

ões)

e,

no

mes

mo

espa

ço fí

sico

, est

á a

ser

cria

do u

m m

useu

que

per

mite

mos

trar

pa

rte

do a

cerv

o m

useo

lógi

co e

pat

rim

onia

l do

Exér

cito

Por

tugu

ês, n

as te

má-

ticas

mus

eoló

gica

s de:

- H

istó

ria

do S

ervi

ço d

e Sa

úde

do E

xérc

ito

- Via

tura

s do

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cito

-H

ipom

óvei

s e A

rrei

os M

ilita

res n

o Ex

érci

to

Foi i

gual

men

te d

ecid

ido

cria

r dua

s áre

as d

e es

tudo

e in

vest

igaç

ão:

- Cen

tro

de e

stud

os so

bre

a Fo

rtifi

caçã

o de

Elv

as

- Cen

tro

de In

terp

reta

ção

sobr

e a

Gue

rra

do U

ltram

ar P

ortu

guês

Fa

ce à

dim

ensã

o do

s es

paço

s a

mus

eogr

afar

e à

dis

pers

ão d

o ac

ervo

pa

trim

onia

l, ho

uve

nece

ssid

ade

de le

var

a ef

eito

as

obra

s de

ada

ptaç

ão d

as

inst

alaç

ões,

reco

lher

, tra

nspo

rtar

, inv

enta

riar

, e r

esta

urar

as

peça

s m

useo

ló-

gica

s, te

ndo

em v

ista

abr

ir o

MM

E no

mai

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to p

erío

do d

e te

mpo

pos

síve

l. Po

rque

se

cons

ider

a im

port

ante

mos

trar

alg

um d

o tr

abal

ho já

rea

lizad

o,

foi d

ecid

ido

faze

r a

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tura

púb

lica,

num

a pr

imei

ra fa

se, a

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s co

m p

arte

da

s te

mát

icas

mus

eoló

gica

s já

dis

poní

veis

e é

ass

im q

ue h

oje

vos

dam

os a

co

nhec

er a

col

ecçã

o ho

spita

lar

da H

istó

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do S

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ço d

e Sa

úde

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rte

do

acer

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os H

ipom

óvei

s e

Arre

ios

Mili

tare

s, re

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ando

par

a m

ais

tard

e a

tem

átic

a da

s Vi

atur

as d

o Ex

érci

to e

a a

bert

ura

dos

Cen

tros

de

Estu

dos

e In

vest

igaç

ão.

Que

a v

ossa

vis

ita s

eja

prov

eito

sa e

com

a c

olab

oraç

ão d

e to

dos

prom

ete-

mos

mel

hora

r, es

pera

ndo

cont

ribu

ir d

e m

anei

ra o

bjec

tiva

para

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ultu

ra

naci

onal

e e

m p

artic

ular

val

oriz

ar a

regi

ão a

lent

ejan

a e

a ci

dade

de

Elva

s. O

Dir

ecto

r Jo

sé M

anue

l de

Pina

Ara

gão

Vara

ndas

C

oron

el

3

3

pois

foi

nel

e qu

e o

Gen

eral

Pat

ton,

com

an-

dant

e do

terc

eiro

exé

rcito

al

iado

dur

ante

a s

egun

da

guer

ra m

undi

al (

1939

—19

45) d

ecla

rou

vitó

ria.

Entro

u ao

se

rviç

o do

Ex

érci

to

Portu

guês

em

19

52, t

endo

-se

man

tido

até

1987

. Ig

ualm

ente

pré

-pos

icio

nado

s est

ão já

: - C

arro

de

com

bate

M24

“C

haffe

e”;

- Aut

o O

bus S

exto

n, e

m re

paro

“Sh

erm

an”;

- C

arro

de

Com

bate

M4A

1 “S

herm

an”;

- V

iatu

ra A

uto

Blin

dada

de

Rec

onhe

cim

ento

Sal

adin

- V

iatu

ra A

uto

TG B

erlie

t-Tra

mag

al 6

x6 G

BC

8K

T

Car

ro d

e C

omba

te M

47 “

Patto

n” -

Foto

MM

Elva

s

Page 5: Catalogo_MME2009-10-19

3

2 Es

ta c

olec

ção

foi

inic

iativ

a do

ten

ente

-cor

onel

Sal

guei

ro M

aia,

que

se

dedi

cou

à re

colh

a e

clas

sific

ação

de

viat

uras

e c

arro

s de

com

bate

, a p

artir

do

final

da

déca

da d

e 19

70, o

s qu

ais

reun

iu n

a Es

cola

Pra

tica

de C

aval

aria

, em

Sa

ntar

ém, t

otal

izan

do v

inte

e se

is v

iatu

ras d

e di

vers

os ti

pos e

mar

cas.

A c

olec

ção

a ex

por n

este

Mus

eu, c

onte

mpl

a, a

lém

des

tas

viat

uras

, mui

tas

outra

s oriu

ndas

de

dive

rsas

Uni

dade

s do

Exer

cito

. As p

eças

mus

eoló

gica

s exp

osta

s nes

te m

omen

to sã

o:

- O

car

ro d

e co

mba

te M

5A1

“Stu

art”

en

trada

do

m

useu

), fa

bric

ado

nos

Esta

-do

s U

nido

s da

Am

éric

a, c

om

uma

guar

niçã

o de

qu

atro

ho

men

s. C

omo

arm

amen

to

prin

cipa

l di

spõe

de

um

ca

nhão

de

37

m

m

e trê

s m

etra

lhad

oras

lige

iras d

e ca

li-br

e 7,

62 m

m.

-

O c

arro

de

com

bate

M47

“Pa

tton”

, fab

ricad

o no

s Es

tado

s U

nido

s da

A

mér

ica,

com

um

a gu

arni

ção

cinc

o ho

men

s.

Com

o ar

mam

ento

prin

cipa

l dis

põe

de u

m c

anhã

o 90

mm

e tr

ês m

etra

lha-

dora

s (d

uas

pesa

das

- Bro

wni

ng d

e ca

libre

12,

7 m

m e

um

a lig

eira

de

calib

re

7,62

mm

). É

um d

os c

arro

s de

com

bate

mai

s em

blem

átic

os a

nív

el m

undi

al,

VIA

TU

RA

S D

O E

RC

ITO

Car

ro d

e C

omba

te M

5A1

Stua

rt -

Foto

MM

Elva

s

5

FIC

HA

TÉC

NIC

AFI

CH

A T

ÉCN

ICA

FIC

HA

TÉC

NIC

A

DIR

EC

TO

R

Cor

onel

José

Man

uel d

e Pi

na A

ragã

o V

aran

das

SUB

DIR

EC

TO

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Tene

nte-

coro

nel J

osé

Alb

ino

Gal

heta

Rib

eiro

CO

NSE

LH

EIR

OS

CIE

NT

ÍFIC

OS

Prof

. Dou

tor A

rlind

o Pe

stan

a da

Silv

a e

Frei

tas S

ena

Prof

. Dou

tora

Mar

ia d

a C

once

ição

Vaz

Ser

ra P

onte

s Cab

rita

Cor

onel

João

José

A. C

ruz

Aze

vedo

Tene

nte-

coro

nel M

édic

o N

uno

Ant

ónio

Mar

tins C

anas

Men

des

RE

DA

ÃO

Se

rviç

os M

useo

lógi

cos

FOT

OG

RA

FIA

Sa

rgen

to-c

hefe

João

Ant

ónio

de

Mat

os B

arre

to

Sarg

ento

-aju

dant

e M

anue

l Joã

o R

odrig

ues M

artin

s

DE

SIG

N G

FIC

O

Sarg

ento

-che

fe Jo

ão A

ntón

io d

e M

atos

Bar

reto

INV

EST

IGA

ÇÃ

O

Tene

nte-

coro

nel J

osé

Alb

ino

Gal

heta

Rib

eiro

Sarg

ento

-aju

dant

e M

anue

l Joã

o R

odrig

ues M

artin

s

EN

DE

RE

ÇO

S A

veni

da d

e Sã

o D

omin

gos

Apa

rtado

253

7350

-047

ELV

AS

EX

EC

ÃO

GR

ÁFI

CA

M

useu

Mili

tar d

e El

vas

Page 6: Catalogo_MME2009-10-19

6

Lege

nda

gráf

ica

do M

useu

1

2 3

4

5

12

13

9 10

11

6

7

14

17

16

15

8

1 -

Entr

ada

do M

useu

(Mei

o Ba

luar

te

de S

ão D

omin

gos)

2 -

Bilh

etei

ra

3 -

Col

ecçã

o de

Arr

eios

4

- C

olec

ção

Hos

pita

lar

do S

ervi

ço d

e Sa

úde

5

- H

ipom

óvei

s

6 -

Pila

stra

Vis

igót

ica

7

- Ja

rdim

e c

laus

tro

8

- M

ural

ha F

erna

ndin

a

9 -

Font

e de

São

Jos

é

10 -

Para

da D

. Nun

o Ál

vare

s Per

eira

11

- Ba

talh

as d

a In

fant

aria

12

- Pa

rada

Mou

zinh

o de

Alb

uque

rque

13

- Ba

talh

as d

a C

aval

aria

14

- C

aval

eiro

do

Balu

arte

do

Cas

arão

15

- C

asam

ata

16 -

Obr

a-co

roa

17 -

Balu

arte

da

Port

a Ve

lha

Foto MMElvas

3

1

Esse

n na

Ale

man

ha

(dur

ante

du

zent

os

anos

a

mai

or fu

ndiç

ão d

e ar

mas

do

mun

do).

- Pe

ça S

chne

ider

Can

et 7

5

mm

e a

rmão

par

a tra

nspo

rte

de

mun

içõe

s. Pe

ças

de

fabr

ico

Fran

cês

do

ano

1917

que

par

ticip

aram

com

o co

rpo

expe

dici

onár

io P

or-

tugu

ês n

a pr

imei

ra G

uerr

a M

undi

al (1

914-

1918

).

Esta

peç

a, f

oi a

prim

eira

com

um

sis

tem

a de

rec

uo h

idrá

ulic

o, e

vita

ndo

que

entre

cad

a di

spar

o fo

sse

reap

onta

da a

arm

a, p

erm

itind

o as

sim

que

o

núm

ero

de

disp

aros

po

r

min

uto

pass

asse

de

oito

par

a

vint

e.

Arm

ão d

a Pe

ça A

.E. (

M.K

.) de

90

mm

- Fo

to M

MEl

vas

Peça

Sch

neid

er C

anet

75

mm

- Fo

to M

MEl

vas

Page 7: Catalogo_MME2009-10-19

3

0

lenh

a er

am re

colh

idas

na

gave

ta e

xist

ente

na

parte

infe

rior d

a câ

ma-

ra. Ti

nha

com

o pa

rticu

larid

ade

a po

ssib

ilida

de d

e po

der

conf

ecci

onar

a a

li-m

enta

ção

dura

nte

o m

ovim

ento

de

uma

posi

ção

para

out

ra.

HIP

OM

ÓV

EIS

Sa

la d

os H

ipom

óvei

s

Esta

s pe

ças

expõ

em-s

e nu

ma

sala

de s

ingu

lar b

elez

a e

impo

rtânc

ia h

istó

-

rica,

poi

s co

mo

pano

de

fund

o, o

vis

i-

tant

e po

de o

bser

var

parte

da

mur

alha

fern

andi

na d

o Sé

c. X

IV,

rest

aura

da e

expo

sta

segu

ndo

a su

a tra

ça o

rigin

al.

Esta

sala

cuj

a fu

nção

inic

ial f

oi a

de

cava

lariç

a, d

os R

egim

ento

s de

Cav

ala-

ria, s

ofre

ndo

post

erio

rmen

te a

dapt

açõe

s a

case

rnas

par

a al

ojam

ento

de

tropa

.

Foi r

esta

urad

a pa

ra e

xpos

ição

de

peça

s re

laci

onad

as c

om a

sua

funç

ão

inic

ial,

pois

to

das

as

peça

s ex

post

as f

oram

reb

ocad

as

por c

aval

os.

Des

taca

m-s

e ne

sta

sala

:

- U

ma

peça

Kru

pp d

e 90

mm

fabr

icad

a em

187

8, n

a fá

bric

a de

Pe

ça A

.E. (

M.K

.) 90

mm

Mod

elo/

1878

Fo

to M

MEl

vas

Peça

Can

et e

m fe

rro

de 7

5 m

m d

o an

o 18

90

Foto

MM

Elva

s

7

Índi

ce

Her

áldi

ca

2

Not

a de

Abe

rtura

3

Fich

a Té

cnic

a 4

Lege

nda

gráf

ica

do M

useu

6

Sínt

ese

dos C

onse

lhei

ros C

ient

ífico

s

Prof

. Dou

tor A

rlind

o Pe

stan

a da

Silv

a e

Frei

tas S

ena

8

Ten-

cor.

Méd

ico

Nun

o A

ntón

io M

artin

s C

anas

Men

des

12

Espa

ços d

o M

useu

16

His

tória

do

Serv

iço

de S

aúde

do

Exér

cito

20

Hip

omóv

eis e

Arr

eios

Mili

tare

s no

Exér

cito

26

Via

tura

s do

Exér

cito

32

34

Bib

liogr

afia

Page 8: Catalogo_MME2009-10-19

8

Prof

. Dou

tor

Arl

indo

Pes

tana

Sen

a (*

)

Des

de a

épo

ca m

edie

val

que

Elva

s, pr

imei

ro c

omo

vila

e d

epoi

s co

mo

cida

de,

se c

onso

lidou

com

o um

esp

aço

terr

itoria

l fu

ndam

enta

l na

def

esa

e

afirm

ação

da

sobe

rani

a po

rtugu

esa.

Nos

prim

eiro

s te

mpo

s da

rec

onqu

ista

cris

tã, o

s exé

rcito

s que

cor

riam

as t

erra

s de

Entre

Tej

o e

Gua

dian

a er

am c

ons-

tituí

dos

por

forç

as d

e ge

nte

da p

eque

na n

obre

za (

ou m

esm

o nã

o no

bre)

que

,

no te

mpo

das

Gue

rras

da

Inde

pend

ênci

a (1

383-

1385

), se

enc

ontra

vam

ref

or-

çada

s po

r milí

cias

recr

utad

as p

elos

con

celh

os, d

e or

igem

soc

ial d

istin

ta e

que

inte

grav

am o

s be

stei

ros

e os

aqu

antia

dos

e qu

e, n

o se

u to

do, c

onst

ituía

m a

s

milí

cias

que

ope

rara

m c

om b

ande

iras

e of

icia

is p

rópr

ios.

Na

époc

a m

oder

na,

as tr

opas

con

celh

ias

corr

espo

ndia

m à

s or

dena

nças

a q

ue s

e re

fere

a le

i de

D.

Seba

stiã

o, d

e 15

70, n

o qu

al a

s fu

nçõe

s de

com

ando

per

tenc

iam

a u

m c

apitã

o

de c

aval

aria

ou

infa

ntar

ia, s

ob c

oman

do d

e um

gen

eral

de

prov

ínci

a. M

as o

recr

utam

ento

sub

sidi

ado

pela

s ob

ras

pias

, no

iníc

io d

o sé

c. X

VII

, não

impe

-

dia

o re

crut

amen

to f

orça

do d

os p

assa

ntes

, do

s de

tidos

nos

cár

cere

s e

dos

vadi

os.

Em m

eado

s do

séc

. XV

II, a

que

stão

da

mob

iliza

ção

gera

l er

a “t

esta

da”

pela

prim

eira

vez

. A d

emog

rafia

e o

iníc

io d

a “i

deia

” de

um

ser

viço

mili

tar

obrig

atór

io e

stav

am já

subj

acen

tes,

mas

a p

robl

emát

ica

man

teve

-se

já n

a ép

o-

ca c

onte

mpo

râne

a, q

uand

o os

qua

ntita

tivos

dem

ográ

ficos

est

avam

long

e do

núm

ero

de r

ecru

tado

s. N

o te

atro

bél

ico

do C

erco

(16

58)

e da

Bat

alha

das

Linh

as (

1659

), ev

olui

u en

tão

a “n

ação

em

arm

as”,

num

a ép

oca

em q

ue o

País

, pre

para

ndo

a su

a de

fesa

, alis

tava

nos

seu

s “e

xérc

itos”

todo

s os

hom

ens

válid

os d

os 1

6 ao

s 60

ano

s. A

cam

inho

de

mea

dos

do s

éc. X

VII

I, pe

la L

ei d

e

1764

, o

recr

utam

ento

tor

nava

-se

uma

real

idad

e re

gula

r e

públ

ica,

com

as

2

9

Nes

ta s

ala

obse

rvam

os u

m c

onju

nto

de a

rrei

os d

e el

evad

o te

cnic

ism

o e

dupl

a fu

ncio

nalid

ade,

poi

s co

ntem

plam

os a

rrei

os c

om a

s fu

nçõe

s si

mul

tâ-

neas

de

trans

porte

de

carg

a a

dors

o e

tracç

ão.

Com

o pe

ça c

entra

l, de

stac

a-se

a c

ompo

siçã

o de

sei

s ar

reio

s pa

ra c

arga

a

dors

o e

tracç

ão d

e um

car

ro d

e m

uniç

ões

e um

a pe

ça d

e A

rtilh

aria

, sen

do

que

todo

s os

arr

eios

são

dife

rent

es, p

ara

cum

prir

a su

a m

issã

o es

peci

fica

de

trans

porte

a d

orso

, da

guar

niçã

o e

da “

Pala

men

ta”

que

com

põe

o eq

uipa

-m

ento

com

plet

o.

Sa

la d

e In

tend

ênci

a N

esta

sal

a ex

põe-

se u

ma

peça

de

rara

e s

ingu

lar

bele

za,

uma

cozi

nha

roda

da, q

ue fo

i ado

ptad

a pe

lo E

xérc

ito P

ortu

guês

em

194

8.

C

omo

o vi

sita

nte

pode

obs

er-

var,

é co

mpo

sta

por

duas

pa

nela

s de

pr

essã

o e

três

pane

las

sem

sis

tem

a de

pre

s-sã

o.

O

aque

cim

ento

si

mul

tâne

o de

stes

cin

co r

ecip

ient

es e

ra

feito

por

com

bust

ão d

e le

nha

que

ardi

a na

câm

ara

de c

om-

bust

ão lo

caliz

ada

cent

ralm

en-

te e

á q

ual s

e ac

ede

pela

par

te

post

erio

r da

coz

inha

, as

cin

zas

resu

ltant

es d

o pr

oces

so d

e co

mbu

stão

da

Coz

inha

com

resp

ectiv

o ar

reio

- Fo

to M

MEl

vas

Page 9: Catalogo_MME2009-10-19

2

8

- A

lgun

s ac

essó

rios

que

com

-põ

em o

s arr

eios

de

mon

tada

. Sa

la d

e A

rrei

os d

a C

aval

aria

N

esta

sala

con

tem

plam

os o

s arr

eios

util

i-za

dos

na a

rma

de C

aval

aria

, des

taca

ndo-

se o

arr

eio

de b

aste

do

séc.

XIX

. Po

dem

os o

bser

var

tam

bém

a e

volu

ção

que

tiver

am o

s ar

reio

s de

mon

tada

do

séc.

XIX

ao

séc.

XX

, ten

do s

ido

redu

-zi

das

sign

ifica

tivam

ente

as

dim

ensõ

es

e o

peso

dos

arr

eios

, e

aum

enta

do o

co

nfor

to p

ara

o ca

vale

iro.

S

ala

de A

rrei

os d

a A

rtilh

aria

Arre

io d

e ba

ste

- Fot

o M

MEl

vas

Sela

de

mon

tar d

e ca

vala

ria

- Fot

o M

MEl

vas

Arre

ios d

e tr

ansp

orte

de

carg

a a

dors

o e

trac

ção

- Fot

o M

MEl

vas

9

limita

ções

con

junt

urai

s da

pró

pria

épo

ca. V

ivia

-se

a ép

oca

do C

onde

de L

ippe

que

lanç

ava

as b

ases

par

a a

form

ação

de

um e

xérc

ito m

oder

no, c

om

um re

gula

men

to p

rópr

io e

org

aniz

ado,

que

est

rutu

rava

a d

isci

plin

a, o

ser

viço

,

a in

stru

ção,

a ju

stiç

a, o

pag

amen

to e

o re

crut

amen

to.

Mas

a P

raça

mili

tar a

balu

arta

da d

e El

vas,

dos

gove

rnad

ores

da

nobr

eza

de

Portu

gal,

desd

e a

époc

a se

isce

ntis

ta, g

izad

a po

r Jua

n Sc

ierm

ans

ou C

osm

an-

der,

em 1

643,

com

os

seus

set

es b

alua

rtes,

quat

ro m

eios

-bal

uarte

s e

um

rede

nte,

era

ago

ra c

onfr

onta

da c

om o

s “v

ento

s de

mod

erni

zaçã

o”, i

nstit

uído

s

pelo

con

de g

erm

ânic

o, t

orna

ndo

o es

paço

mili

tar

elve

nse

num

a m

áqui

na d

e gu

erra

inex

pugn

ável

, com

a p

lani

ficaç

ão e

edi

fica-

ção

do F

orte

da

Gra

ça e

com

as

prim

eira

s

obra

s de

ref

erên

cia

de o

cupa

ção

e pe

rma-

nênc

ia m

ilita

r -

os “

Qua

rtéis

do

Cas

arão

”,

inic

iada

s em

176

7, s

ob a

dire

cção

do

Enge

-

nhei

ro –

gen

eral

Val

leré

, per

ante

a q

uest

ão p

robl

emát

ica

de e

stac

iona

men

to

mili

tar q

ue se

torn

ará

evid

ente

na

cent

úria

segu

inte

.

Toda

via,

as

últim

as d

écad

as d

o fin

al d

e se

tece

ntos

e a

prim

eira

de

1800

fora

m m

arca

das

por

nova

s am

eaça

s qu

e nã

o vi

nham

ape

nas

de E

span

ha,

com

o fo

i qu

ase

uma

evid

ênci

a ao

lon

go d

a no

ssa

His

tória

, m

as d

a Fr

ança

impe

rial,

num

a co

njun

tura

pol

itica

inte

rnac

iona

l que

env

olvi

a um

out

ro p

ro-

tago

nist

a, a

Ingl

ater

ra. E

foi n

este

con

text

o de

am

eaça

bél

ica

que

a ci

dade

de

Elva

s nã

o só

refo

rçou

a s

ua p

osiç

ão d

e “s

entin

ela

de fr

onte

ira”

com

o se

tor-

nou

até

ao f

im d

o sé

c. X

X c

omo

uma

plac

a op

erac

iona

l de

esta

cion

amen

to

mili

tar d

o Ex

érci

to P

ortu

guês

.

Fort

e da

Gra

ça -

Foto

RI8

Page 10: Catalogo_MME2009-10-19

1

0 N

a ve

rdad

e,

em

vésp

eras

da

s in

vasõ

es

fran

cesa

s o

espa

ço

abal

uarta

do e

lven

se c

once

ntra

va n

os s

eus

pano

s de

mur

alha

s a

prin

cipa

l

reta

guar

da d

o ex

érci

to d

e lin

ha e

stac

iona

do n

a ra

ia, c

onst

ituíd

a po

r ce

rca

de

21.6

00 e

fect

ivos

de

infa

ntar

ia e

9.6

00 d

e ca

vala

ria,

cuja

ope

raci

onal

idad

e

teór

ica

e pr

átic

a ju

stifi

cou,

a p

artir

de

entã

o, a

pre

senç

a ef

ectiv

a do

Exé

rcito

Portu

guês

, apó

s a

guer

ra c

ivil

que

mar

cou

a ép

oca

liber

al e

ntre

183

1-18

34. E

seria

nes

te q

uadr

o de

est

abili

dade

pol

ítica

e d

e pa

z, c

entra

da n

a un

idad

e do

Exér

cito

Por

tugu

ês, q

ue o

Gov

erno

da

Reg

ener

ação

legi

slav

a no

sen

tido

de

mod

erni

zar o

s seu

s equ

ipam

ento

s e a

prá

tica

e fo

rmaç

ão d

o se

rviç

o de

arm

as.

O C

onve

nto

e a

Hos

peda

ria d

a Ig

reja

de

São

Dom

ingo

s in

corp

orav

a-se

, a

parti

r de

mea

dos

do s

éc.

XIX

, ap

ós a

ext

inçã

o da

s O

rden

s re

ligio

sas,

em

1834

, na

funç

ão m

ilita

r to

rnan

do-s

e um

a

estru

tura

func

iona

l no

proc

esso

de

mili

ta-

rizaç

ão d

a ci

dade

de

Elva

s qu

e co

nhec

eu

perío

dos á

ureo

s em

mom

ento

s de

esta

cio-

nam

ento

do

Exér

cito

Por

tugu

ês, d

e ap

oio

a ce

nário

s de

gue

rra

a lo

nga

dist

ânci

a,

com

o as

cam

panh

as d

e Á

fric

a em

fin

ais

de

oito

cent

os

ou

a G

uerr

a C

olon

ial

(196

0-19

75),

mar

cand

o o

quot

idia

no d

as g

eraç

ões

que

vive

ram

ess

es p

erío

-

dos,

em q

ue o

s m

ilita

res

cons

tituí

ram

um

a re

ferê

ncia

par

a os

filh

os d

e El

vas

que

enco

ntra

ram

, des

de e

ntão

, na

inst

ituiç

ão m

ilita

r um

a op

ção

de v

ida

de

serv

irem

as a

rmas

do

Exér

cito

Por

tugu

ês.

Na

vida

quo

tidia

na, a

pre

senç

a m

ilita

r cru

zava

-se,

em

tem

po d

e pa

z, c

om

a co

mun

idad

e lo

cal.

Ao

long

o da

seg

unda

met

ade

do s

éc. X

IX, o

s ci

rurg

iões

Vist

a do

Con

vent

o de

São

Dom

ingo

s Fo

to M

MEl

vas

2

7

gues

es, n

o sé

c. X

VII

, e n

ão te

ve

gran

des

alte

raçõ

es a

té a

os n

os-

sos

dias

, sen

do a

ctua

lmen

te m

uito

util

i-za

da

prin

cipa

lmen

te

pelo

s ca

vale

iros

taur

omáq

uico

s por

tugu

eses

.

Sala

de

Arr

eios

de

Infa

ntar

ia

N

esta

sal

a po

dem

ser

obs

erva

dos

os a

rrei

os e

spec

ífico

s util

izad

os p

ela

arm

a de

Infa

ntar

ia, e

des

taca

m-s

e os

ar

reio

s par

a tra

nspo

rte d

o M

orte

iro I

de 8

cm

(m

odel

o de

193

7) e

m c

on-

junt

o co

m o

arr

eio

para

tra

nspo

rte

das

mun

içõe

s pa

ra e

sta

arm

a de

tiro

curv

o.

- C

abeç

adas

esp

ecífi

cas

bem

com

o os

frei

os e

brid

ões n

elas

util

izad

os.

- D

ois

arre

ios

de

mon

tada

(u

tiliz

ados

ape

nas

para

tra

nspo

rte

do c

aval

eiro

).

Sela

por

tugu

esa

- Fot

o M

MEl

vas

Arre

io p

orta

mor

teir

o I d

e 8

cm -

Foto

MM

Elva

s

Arre

io d

e tr

ansp

orte

de

mun

içõe

s de

mor

teir

o Fo

to M

MEl

vas

Page 11: Catalogo_MME2009-10-19

2

6

AR

RE

IOS

MIL

ITA

RE

S Es

ta c

olec

ção

é co

mpo

sta

por

134

arre

ios,

esta

ndo

cons

ider

ada,

den

tro

dest

a te

mát

ica,

um

a da

s m

ais

impo

rtant

es d

a Eu

ropa

, não

pela

qua

ntid

ade

com

o pe

la d

iver

sida

de d

as p

eças

que

a c

ompõ

em.

À s

emel

hanç

a da

col

ecçã

o de

via

tura

s tá

ctic

as e

car

ros

de c

omba

te, t

am-

bém

est

a co

meç

ou p

or i

nici

ativ

a do

ten

ente

-cor

onel

Sal

guei

ro M

aia,

que

re

uniu

na

Esco

la P

ratic

a de

Cav

alar

ia, e

ntão

sed

iada

na

cida

de d

e Sa

ntar

ém,

sete

nta

e qu

atro

des

tes

arre

ios.

Os

rest

ante

s ch

egar

am a

est

e m

useu

vin

dos

do M

useu

Mili

tar

do P

orto

, da

Esco

la P

rátic

a de

Inf

anta

ria e

m M

afra

e d

o R

egim

ento

de

Infa

ntar

ia n

º 3 e

m B

eja.

Es

tes a

rrei

os e

ncon

tram

-se

expo

stos

em

cin

co sa

las:

Sala

do

Cav

alo

Nes

ta s

ala

o vi

sita

nte

enco

ntra

um

cav

alo

de m

adei

ra, e

m ta

man

ho n

atu-

ral,

fabr

icad

o na

s O

ficin

as

Ger

ais

de

Fard

amen

to

e Eq

uipa

men

to

do

Exér

cito

, em

Li

sboa

, no

pr

imei

ro

quar

tel

do

séc.

X

X.

Este

ca

valo

est

á eq

uipa

do c

om

um a

rrei

o pa

ra m

onta

da d

e of

icia

l ge

nera

l co

nfor

me

pode

ser

obs

erva

do n

a es

tre-

la d

a ca

beça

da q

ue o

equ

ipa.

-

Sela

por

tugu

esa

com

est

ri-bo

s de

cai

xa e

ado

rnos

de

prat

a. E

ste

mod

elo

de s

ela

foi

inve

ntad

o pe

los

portu

-

HIP

OM

ÓV

EIS

E A

RR

EIO

S M

ILIT

AR

ES

DO

EX

ÉR

CIT

O

Cav

alo

equi

pado

com

arr

eio

para

mon

tada

de

ofic

ial g

ener

al -

Foto

MM

Elva

s

1

1

mili

tare

s, en

tre o

s qu

ais

José

Des

idér

io P

ache

co, o

rgan

izav

am c

om

as a

utor

idad

es p

úblic

as e

civ

is,

as m

edid

as p

reve

ntiv

as f

ace

às a

mea

ças

epid

émic

as q

ue a

cól

era

mor

bus

entã

o de

term

inav

a. N

as in

icia

tivas

de

solid

a-

rieda

de, c

omo

a fu

nção

do

Asi

lo d

e In

fânc

ia D

esva

lida,

em

12

de O

utub

ro d

e

1851

, po

r in

icia

tiva

e ac

ção

do G

over

nado

r da

Pra

ça M

ilita

r, ge

nera

l Jo

Mar

ia B

aldi

, num

a ép

oca

em q

ue a

mis

éria

e a

pob

reza

coi

ncid

ia c

om o

aba

n-

dono

das

cria

nças

. Na

cultu

ra, d

esta

cara

m-s

e fig

uras

com

o o

Cap

itão

Vito

ri-

no d

e A

lmad

a qu

e de

ixou

à s

ua c

idad

e na

tal o

esb

oço

do s

eu te

stem

unho

his

-

tóric

o. N

a vi

da p

olíti

ca, d

esem

penh

aram

a fu

nção

de

Pres

iden

te d

e C

âmar

a o

tene

nte-

coro

nel

José

Joa

quim

Fer

reira

(19

05-1

908)

e o

maj

or J

oaqu

im d

e

Mel

o (1

928/

1931

) e

fora

m A

dmin

istra

dore

s do

Con

celh

o os

ten

ente

s Jo

Jáco

me

de S

anta

na S

ilva

(191

9) e

Joã

o M

igue

l Sim

ões

(192

2). E

m m

eado

s

do s

écul

o, a

“ci

dade

-qua

rtel”

era

um

dos

pól

os d

a ec

onom

ia l

ocal

e,

nos

finai

s do

séc

. XX

, a c

ompo

nent

e fo

rmat

iva

e pr

ofis

sion

al to

rnou

-se

um

dos

vect

ores

do

Reg

imen

to d

a In

fant

aria

8, h

erde

iro d

irect

o do

Bat

alhã

o de

Caç

ador

es n

º 8 (1

961-

1975

) e le

gítim

o e

hist

óric

o da

s for

ças

cont

empo

râne

as

esta

cion

adas

na

Praç

a M

ilita

r de

Elva

s, ta

is c

omo

o B

atal

hão

de C

açad

ores

1 ou

os

Reg

imen

tos

de In

fant

aria

nº 1

, nº 8

e n

º 17

que

se d

istin

guira

m v

ito-

riosa

men

te n

as C

ampa

nhas

Mili

tare

s da

Gue

rra

Peni

nsul

ar (1

807-

1814

).

Por ú

ltim

o, h

á qu

e sa

lient

ar o

s ref

lexo

s, da

s ref

orm

as m

ilita

res q

ue o

corr

e-

ram

nos

doi

s úl

timos

séc

ulos

, na

com

unid

ade

loca

l que

, des

de s

empr

e de

fen-

deu

a pe

rman

ênci

a m

ilita

r na

cida

de, h

oje

repr

esen

tada

pel

o M

useu

Mili

tar d

e

Elva

s.

(*) C

onse

lhei

ro C

ient

ífico

do

MM

E

Page 12: Catalogo_MME2009-10-19

1

2

Ten

ente

Cor

onel

Méd

ico

Nun

o C

anas

Men

des (

*)

Os

cuid

ados

de

saúd

e ac

ompa

nhar

am, d

esde

os

tem

pos

mai

s re

mot

os,

as fo

rças

mili

tare

s, se

mpr

e qu

e es

tas

eram

reun

idas

, que

r no

âmbi

to d

a se

gu-

ranç

a te

rrito

rial q

uer e

m e

xped

içõe

s m

ais

ou m

enos

long

ínqu

as. M

as a

s fo

r-

ças m

ilita

res r

euni

das a

pro

pósi

to d

e um

obj

ectiv

o, lo

go, e

ram

lice

ncia

das.

A

Gue

rra

da R

esta

uraç

ão v

em a

ltera

r pro

cedi

men

tos

e cr

iar o

Exé

rcito

Per

ma-

nent

e on

de s

urge

m a

fig

ura

do f

ísic

o e

do c

irurg

ião

mili

tar,

em m

eado

s do

séc.

XV

II.

No

terc

eiro

qua

rtel d

o sé

c. X

VII

I

era

já o

Ciru

rgiã

o-M

or d

o Ex

érci

to o

resp

onsá

vel

pela

nom

eaçã

o de

ciru

r-

giõe

s. Pa

ra g

aran

tir a

qua

lidad

e do

s

ciru

rgiõ

es i

ngre

ssad

os n

o Ex

érci

to,

cria

ram

-se

as A

ulas

de

Ana

tom

ia e

Ciru

rgia

dos

Hos

pita

is M

ilita

res

de

Alm

eida

, El

vas,

Tavi

ra

e C

have

s.

Cur

iosa

men

te e

m E

lvas

as

aula

s era

m

tam

bém

fre

quen

tada

s po

r ci

vis

que

se d

edic

avam

à p

rátic

a cl

ínic

a em

mei

o

rura

l. Com

as

inva

sões

fran

cesa

s, su

rgem

influ

ênci

as s

obre

nov

as d

ispo

siçõ

es

mili

tare

s e

sani

tária

s. A

s ev

oluç

ões

da m

edic

ina

prog

ridem

ver

tigin

osam

en-

te, l

ança

ndo

nova

s de

scob

erta

s ci

entíf

icas

, mai

or c

onhe

cim

ento

das

bot

icas

cada

vez

com

mai

s ite

ns n

os s

eus

form

ulár

ios

e no

s in

stru

men

tos

cirú

rgic

os,

diag

nóst

icos

e te

rapê

utic

os.

O E

xérc

ito P

ortu

guês

, no

iníc

io d

o sé

c. X

IX, e

ra c

onst

ituíd

o po

r ce

rca

Antig

o H

ospi

tal M

ilita

r de

Elva

s Fo

to M

MEl

vas

2

5

dest

aque

par

a o

apar

elho

de

dup

la f

unçã

o qu

e pe

rmiti

a qu

e o

paci

ente

, ao

ped

alar

, du

rant

e a

sua

sess

ão d

e re

abili

taçã

o, a

ccio

-na

sse

uma

serr

a de

vai

vém

e re

ali-

zass

e, s

imul

tane

amen

te, p

eque

nos

traba

lhos

de

carp

inta

ria.

- C

aixa

co

m

inst

rum

ento

s de

am

puta

ção,

ond

e se

des

taca

m a

se

rra

e o

mac

hado

. -

Um

in

tere

ssan

te

conj

unto

de

ut

ensí

lios

de

orto

pedi

a on

de

se

dest

acam

a s

erra

e a

s di

fere

ntes

fa

cas.

- Mos

truár

io d

e pl

acas

de

“She

rman

” (p

laca

s que

serv

em d

e ta

las n

as

inte

rven

ções

par

a su

jeiç

ão d

os o

ssos

, seg

uras

com

os v

ulga

rmen

te

desi

gnad

os p

araf

usos

) -

Com

plet

a ca

ixa

de a

nato

mia

e a

utóp

sia

equi

pada

com

ins

trum

enta

l pa

ra

corta

r, se

rrar

e

parti

r mem

bros

.

Cai

xa d

e an

atom

ia e

aut

ópsi

a - F

oto

MM

Elva

s

Apar

elho

de

reab

ilita

ção

mem

bros

infe

rior

es

Foto

MM

Elva

s

Page 13: Catalogo_MME2009-10-19

2

4

- Um

apa

relh

o de

an

este

sia

pré-

oper

atór

io e

rea

nim

ação

s-op

erat

ório

do

iníc

io

do sé

c. X

X;

- C

onju

nto

de t

rês

esfig

-no

man

ómet

ros

do i

nici

o do

séc

ulo

XX

(ap

arel

hos

para

med

icaç

ão d

a te

nsão

ar

teria

l);

- Cai

xa d

e an

este

sia

dota

-da

com

sist

ema

de o

xigé

nio

de e

mer

gênc

ia.

Um

a pe

ça d

e ca

pita

l im

portâ

ncia

no

sei

o m

édic

o: u

m a

pare

lho

de tr

ans-

fusõ

es s

angu

ínea

s m

anua

l, em

que

o

sang

ue

circ

ulav

a fo

rçad

o po

r um

a m

aniv

ela,

com

a e

xist

ênci

a de

um

con

-ta

got

as p

ara

afer

ição

da

quan

tidad

e da

tra

nsfu

são.

Sala

de

Ort

oped

ia

Nes

ta s

ala

sobr

essa

i, ao

cen

tro,

um

a m

esa

de o

pera

ções

de

trau

ma-

tolo

gia,

cu

jo a

spec

to b

izar

ro e

scon

de a

sua

ver

dade

ira

funç

ão q

ue

era

perm

itir

o al

inha

men

to ó

sseo

du

rant

e as

int

erve

nçõe

s ci

rúrg

icas

or

topé

dica

s, p

ara

não

deix

ar im

perf

eiçõ

es f

ísic

as a

o pa

cien

te.

Des

taca

m-s

e ai

nda

mol

des

e pr

ótes

es d

os m

embr

os in

ferio

res

e su

perio

-re

s, e

dois

apa

relh

os d

e re

abili

taçã

o do

s m

embr

os in

ferio

res,

com

esp

ecia

l

Apar

elho

de

anes

tesi

a - F

oto

MM

Elva

s

Mes

a de

ope

raçõ

es d

o pe

ríod

o de

195

0 Fo

to M

MEl

vas

1

3

de 4

0.00

0 ho

men

s e e

quip

ado

com

mai

s de

5.60

0 ca

valo

s. O

núm

ero

elev

ado

de s

olíp

edes

req

ueria

, po

r pa

rte d

a V

eter

inár

ia M

ilita

r, um

vas

to

lequ

e de

equ

ipam

ento

s in

disp

ensá

veis

à s

ua m

anut

ençã

o. U

ma

das

peça

s

dest

a co

lecç

ão m

useo

lógi

ca é

um

con

junt

o de

fer

radu

ras

orto

pédi

cas,

para

cava

los,

em e

xcel

ente

est

ado

de c

onse

rvaç

ão.

A á

rea

mus

eoló

gica

da

Saúd

e M

ilita

r, no

Mus

eu M

ilita

r de

Elv

as, e

stá

disp

osta

por

três

sal

as a

mpl

as q

ue re

únem

um

vas

to le

que

de o

bjec

tos,

retra

-

tos,

docu

men

tos,

inst

rum

ento

s ci

rúrg

icos

, in

stru

men

tos

de d

iagn

óstic

o e

tera

pêut

ica,

cai

xas

de b

otic

a, in

stru

men

tos

de o

ficin

a de

farm

ácia

, cai

xas

de

med

icam

ento

s, ap

arel

hos

de p

rodu

ção

de m

anip

ulad

os e

de

água

des

tilad

a,

obje

ctos

est

es q

ue fo

ram

sen

do g

uard

ados

ao

long

o do

s te

mpo

s e

mui

to b

em

pres

erva

dos,

mos

trand

o al

guns

um

asp

ecto

nov

o.

Com

o d

esen

volv

imen

to d

as e

spec

ialid

ades

méd

icas

, no

prim

eiro

qua

r-

tel d

o sé

c. X

X, s

urge

m in

stru

men

tais

liga

-

dos

à an

este

sia,

com

o os

mar

avilh

osos

apa

-

relh

os d

e an

este

sia

e to

do o

inst

rum

enta

l de

orig

em a

lem

ã, fr

ance

sa e

ingl

esa,

nom

eada

-

men

te a

s fa

mos

as m

ásca

ras

de O

mbr

edan

e

e de

Sch

imm

elbu

sch

para

adm

inis

trar o

éte

r

e o

clor

ofór

mio

.

Na

ofta

lmol

ogia

, sal

ient

am-s

e as

tabe

las

de

visã

o cr

omát

ica

da a

utor

ia d

e um

fun

dado

r

da

ofta

lmol

ogia

po

rtugu

esa,

o

Cor

onel

Méd

ico

Már

io M

outin

ho,

que

fund

ou o

Serv

iço

de O

ftalm

olog

ia d

o H

ospi

tal M

ili-

Tabe

la d

e Vi

são

Cro

mát

ica

Foto

MM

Elva

s

Page 14: Catalogo_MME2009-10-19

1

4

tar

Prin

cipa

l e c

ujo

cent

enár

io f

oi e

ste

ano

assi

nala

do e

m L

isbo

a e

Évor

a. I

nclu

i ain

da v

aria

do i

nstru

men

tal,

desd

e ar

maç

ões

de p

rova

, apa

re-

lhos

de

med

ição

do

cam

po v

isua

l,

apar

elho

s de

obs

erva

ção

e um

ele

va-

do n

úmer

o de

vas

os d

e vi

dro

para

lava

gem

ocu

lar

e ap

licaç

ão m

edic

a-

men

tosa

.

Na

ala

da c

irurg

ia e

xist

em in

stru

men

-

tos

cirú

rgic

os

na

sua

mai

oria

de

fabr

ico

ingl

ês, m

as o

utro

s fab

ricad

os e

m P

ortu

gal,

com

par

ticul

ar re

alce

par

a

caix

as d

e am

puta

ção

mui

to c

ompl

etas

e e

m e

stoj

os m

agní

ficos

com

var

iado

inst

rum

enta

l de

peça

s mui

to q

uerid

as p

ara

qual

-

quer

ciru

rgiã

o.

Tam

bém

na

área

da

fisio

tera

pia

e or

tope

-

dia

estã

o re

unid

as p

eças

que

con

stitu

em u

m

acer

vo a

ssin

aláv

el.

Na

pneu

mol

ogia

sal

ient

a-se

um

mag

nífic

o

apar

elho

de

dren

agem

tor

ácic

a de

pne

umot

ó-

rax.

Mas

mai

s ani

mad

or d

o qu

e de

scre

ver a

lgu-

mas

das

peç

as d

o M

useu

Mili

tar

de E

lvas

é,

sem

dúv

ida,

a c

riaçã

o de

um

a A

la d

edic

ada

à

Saúd

e M

ilita

r e

que

pode

ser

des

frut

ada

atra

-

vés d

a su

a vi

sita

.

Con

junt

o de

afa

stad

ores

- Fo

to M

MEl

vas

Pern

as a

rtifi

ciai

s - F

oto

MM

Elva

s

(*) C

onse

lhei

ro C

ient

ífico

do

MM

E

2

3

- Ta

bela

par

a a

anál

ise

da v

isão

cro

mát

ica,

da

auto

ria d

o C

oro-

nel

Méd

ico

Már

io M

outin

ho, f

unda

dor

do S

ervi

ço d

e O

ftal-

mol

ogia

do

Hos

pita

l Mili

tar P

rinci

pal n

o in

ício

do

séc.

XX

; -

Con

junt

o de

vas

os d

e vi

dro,

com

e s

em p

é pa

ra l

avag

em o

cula

r e

a

plic

ação

med

icam

ento

sa;

- Con

junt

o de

lãs

para

aná

lise

da v

isão

cro

mát

ica

(det

ecçã

o do

gra

u de

da

ltoni

smo

do p

acie

nte)

-

Um

ap

arel

ho

de

obse

rvaç

ão

ofta

lmol

ógic

a do

ini

cio

do s

éc.

XX

; - U

ma

inte

ress

ante

esc

ala

mét

rica

para

med

ição

da

acui

dade

vis

ual,

edita

da e

m P

aris

no

ano

1917

; -

Doi

s co

njun

tos

de d

iagn

óstic

o,

um d

os q

uais

ain

da c

ompl

eto;

- U

ma

com

plet

a co

lecç

ão d

e le

n-te

s de

ofta

lmol

ogia

, par

a de

tecç

ão

da g

radu

ação

do

paci

ente

.

Sala

de

Cir

urgi

a N

esta

sal

a co

mo

peça

cen

tral,

dest

aca-

se u

ma

mes

a de

ope

raçõ

es d

a dé

cada

de

50 d

o sé

culo

pas

sado

, pro

veni

ente

do

Cam

po M

ilita

r de

San

ta

Mar

garid

a.

Com

plem

enta

-se

esta

sala

com

: -

Doi

s co

njun

tos

de a

fast

ador

es d

e m

úscu

los

e ór

gãos

, em

cer

âmic

a e

em a

ço in

oxid

ável

; - U

m c

onju

nto

de tr

ês in

stru

men

tos d

e tra

cção

cra

nian

a;

- U

m a

pare

lho

para

Clis

ter,

gota

a g

ota,

par

a lim

peza

int

estin

al d

o pa

cien

te a

ntes

da

inte

rven

ção

cirú

rgic

a;

Con

junt

o de

lãs d

e an

ális

e cr

omát

ica

Foto

MM

Elva

s

Page 15: Catalogo_MME2009-10-19

2

2

cas e

con

fecç

ão m

edic

amen

tosa

. - M

icro

scóp

ios

mon

ocul

ares

da

prim

eira

met

ade

do s

éc. X

X, d

os q

uais

um

já d

otad

o co

m si

stem

a de

ilum

inaç

ão;

- Con

junt

o pa

ra e

fect

uar t

este

s de

pas

teur

izaç

ão e

um

apa

relh

o de

med

i-çã

o da

vel

ocid

ade

de se

dim

enta

ção;

-

Doi

s in

tere

ssan

tes

banh

os-m

aria

em

co

bre

para

est

erili

zaçã

o, u

m d

os q

uais

dota

do d

e si

stem

a te

rmo

regu

lado

r;

- D

uas

estu

fas

de c

obre

par

a in

cuba

ção

de

colh

eita

s. Sa

la d

e O

ftal

mol

ogia

Es

ta é

a s

ala

mai

s co

nhec

ida

da g

rand

e m

aior

ia d

os v

isita

ntes

, poi

s to

dos

aque

les

que

usam

ócu

los

já p

assa

ram

pel

a co

nsul

ta d

e of

talm

olog

ia,

e ne

la p

odem

os o

bser

var

a ev

oluç

ão d

as p

eças

ne

sta

espe

cial

idad

e.

Des

taca

-se:

-

Um

inte

ress

ante

apa

relh

o de

m

ediç

ão d

o ca

mpo

vis

ual,

que

perm

ite

anal

isar

a

ampl

itude

vis

ual

do p

acie

n-te

; -

Dife

rent

es t

abel

as d

e m

edi-

ção

e an

ális

e da

acu

idad

e vi

sual

, não

dire

cta,

com

o um

a in

tere

ssan

te

tabe

la

inve

rtida

, on

de

o pa

cien

te

obse

rva,

não

a t

abel

a, m

as

um e

spel

ho q

ue a

refle

cte;

Banh

o-m

aria

em

cob

re

Foto

MM

Elva

s

Apar

elho

de

med

ição

do

cam

po v

isua

l Fo

to M

MEl

vas

O

Mus

eu

Mili

tar

de

Elva

s fo

i cr

iado

pe

lo

Des

pach

o n.

º 12

.555

/200

6 de

24

de M

aio

de 2

006,

do

Min

istro

da

Def

esa

Nac

iona

l, pu

bli-

cado

no

Diá

rio d

a R

epúb

lica,

2.ª

série

, n.

º 115

, de

16 d

e Ju

nho

de 2

006.

E

SPA

ÇO

S D

O M

USE

U

Ocu

pa u

m q

uarto

da

mur

alha

sei

scen

tista

de

Elva

s, (s

éc. X

VII

) o c

laus

tro

e ja

rdim

do

clau

stro

do

antig

o co

nven

to d

e Sã

o D

omin

gos

(séc

. XII

I e X

IV)

e trê

s pa

rtes

das

quat

ro re

stan

tes,

da a

ntig

a m

ural

ha fe

rnan

-di

na (s

éc. X

IV).

Con

vent

o de

São

Dom

ingo

s O

Con

vent

o de

São

Dom

ingo

s er

gue-

se o

nde

outro

ra e

xis-

tia a

erm

ida

de N

ossa

Sen

hora

dos

Már

tires

, erg

uida

par

a da

r sep

ultu

ra a

os s

olda

dos

tom

bado

s na

con

quis

ta d

a en

tão

Vila

de

Elva

s ao

s Á

rabe

s, em

116

6, p

or D

. Afo

nso

Hen

ri-qu

es, o

u na

rec

onqu

ista

def

initi

va, p

or D

. San

cho

II, e

ntre

12

26 e

122

8.

A c

onst

ruçã

o do

con

vent

o in

icia

-se

em 1

267

e é

o te

mpl

o de

mai

ores

dim

ensõ

es d

a ci

dade

de

Elva

s, co

nstru

ído

em

três

nave

s e

um t

rans

epto

. O

cla

ustro

des

envo

lve-

se e

m

dois

pis

os, t

endo

sid

o o

piso

sup

erio

r util

izad

o pa

ra o

alo

ja-

men

to d

os fr

ades

em

vin

te e

nov

e ce

las,

o pi

so in

ferio

r uti-

lizad

o or

igin

alm

ente

com

o sa

la d

o ca

pítu

lo,

refe

itório

e

arre

cada

ções

div

ersa

s e c

omo

elem

ento

cen

tral u

m m

agní

fi-co

jard

im ro

dead

o po

r nov

e ar

cos

de v

olta

per

feita

em

cad

a la

do.

Em 1

834,

com

a e

xtin

ção

das o

rden

s rel

igio

sas,

o C

onve

nto

fica

devo

luto

, sen

do q

ue, e

m 1

836,

a C

âmar

a de

Elv

as s

oli-

cita

par

a qu

e ne

le f

osse

ins

tala

da u

ma

unid

ade

mili

tar,

situ

ação

que

vei

o a

acon

tece

r ,e

m 1

838,

com

a in

stal

ação

15

Pila

stra

vis

igót

ica

Foto

MM

Elva

s

Page 16: Catalogo_MME2009-10-19

1

6

do 2

º R

egim

ento

de

Arti

-lh

aria

. N

o do

con

text

o da

inv

estig

ação

ef

ectu

ada

nest

e m

useu

, nu

ma

das

jane

las

do c

onve

nto

foi e

ncon

trada

um

a pi

last

ra d

o pe

ríodo

vis

igót

ico,

co

nstit

uind

o-se

até

ao

mom

ento

a

peça

de

mai

or a

ntig

uida

de d

o ac

er-

vo.

Fora

m d

esco

-be

rtas

aind

a trê

s ca

rant

onha

s em

m

árm

ore

bran

co d

o pe

ríodo

med

ieva

l.

Mur

alha

Fer

nand

ina

Na

prim

eira

met

ade

de s

éc. X

IV c

om o

cre

scim

ento

da

popu

laçã

o da

ent

ão V

ila d

e El

vas,

as

mur

alha

s co

nstru

ídas

pe

los

Ára

bes

já n

ão d

avam

pro

tecç

ão

adeq

uada

às

ne

cess

idad

es

pelo

qu

e, e

m 1

340,

o R

ei D

. A

fons

o IV

lh

e m

ando

u co

nstru

ir no

va

mur

alha

, te

rmin

ada

em 1

369,

no r

eina

do d

e D

. Fe

rnan

do,

daí

ter

ficad

o co

nhec

ida

por

mur

alha

fe

rnan

dina

. Est

a no

va c

erca

tinh

a vi

nte

e du

as to

rres

e o

nze

porta

s. Es

ta n

ova

mur

alha

inte

grav

a no

seu

inte

rior e

spaç

os v

azio

s, o

que

perm

i-tiu

que

dur

ante

vár

ios

sécu

los

a ex

pans

ão u

rban

a se

des

se s

ob a

pro

tecç

ão

dos s

eus m

uros

.

Jard

im e

cla

ustr

o do

Con

vent

o de

São

Dom

ingo

s Fo

to M

MEl

vas

Mur

alha

Fer

nand

ina

- Cam

inho

de

Rond

a Fo

to M

MEl

vas

Car

anto

nha

Foto

MM

Elva

s

2

1

- Fo

rja (

apar

elho

par

a aq

ueci

men

-to

do

ferr

o pa

ra c

onfe

cção

das

fer-

radu

ras)

; - F

ole

(apa

relh

o pa

ra so

prar

na

forja

com

a

final

idad

e de

incr

emen

tar o

pod

er c

alor

ífi-

co d

o ca

rvão

de

pedr

a);

- Sa

co p

ara

forr

agem

(sa

co o

nde

se c

olo-

cava

a f

orra

gem

par

a al

imen

tar

o ca

valo

ou

mua

r);

- R

aspa

dore

s de

ca

scos

(o

bjec

tos

para

ef

ectu

ar o

des

bast

e no

s ca

scos

dos

cav

a-lo

s, an

tes d

os m

esm

os se

rem

ferr

ados

); -

Máq

uina

de

tosq

uiar

sol

íped

es (

inic

io s

écul

o X

X, p

ara

corta

r o

pelo

do

s ani

mai

s).

Sala

de

Farm

ácia

N

esta

sal

a po

dem

ser

apr

ecia

das

as p

eças

ind

ispe

nsáv

eis

para

equ

ipar

um

labo

rató

rio:

- D

uas

Aut

ocla

ves,

uma

de c

uba

verti

cal

e ou

tra d

e cu

ba h

oriz

onta

l (e

stes

apa

relh

os tê

m a

fina

lidad

e de

est

erili

-za

r os

ins

trum

ento

s m

édic

os,

para

evi

tar

prop

agaç

ões i

nfec

cios

as);

- U

m c

urio

so c

onju

nto

para

efe

ctua

r te

stes

à

urin

a;

- D

uas

bala

nças

de

prec

isão

par

a pe

sage

m d

e co

mpo

nent

es, u

ma

das q

uais

já c

om si

stem

a de

ilum

inaç

ão;

- Um

exp

osito

r con

tend

o vá

rias p

eças

de

vidr

o de

vár

ias

entra

das

e fr

asco

s co

nten

do v

aria

-do

s pr

odut

os q

uím

icos

par

a re

acçõ

es q

uím

i-

Forj

a co

m v

entil

ador

mec

ânic

o Fo

to M

MEl

vas

Auto

clav

e - F

oto

MM

Elva

s

Page 17: Catalogo_MME2009-10-19

2

0

HIS

RIA

DO

SE

RV

IÇO

DE

SA

ÚD

E D

O E

RC

ITO

Es

ta c

olec

ção

teve

iníc

io n

a Es

cola

do

Serv

iço

de S

aúde

Mili

tar,

ante

-rio

rmen

te lo

caliz

ada

no P

alác

io B

ensa

úde

em L

isbo

a, e

sub

divi

de-s

e em

três

gr

ande

s ár

eas:

vet

erin

ária

, far

mác

ia e

med

icin

a. A

áre

a de

med

icin

a co

m-

pree

nde

aind

a do

is g

rand

es te

mas

: hos

pita

lar e

cam

panh

a.

TE

MA

HO

SPIT

AL

AR

A

par

te h

ospi

tala

r su

bdiv

ide-

se e

m v

ária

s es

peci

alid

ades

, ta

is c

omo:

of

talm

olog

ia, c

irurg

ia e

orto

pedi

a.

Ass

im, o

vis

itant

e po

de c

onte

mpl

ar 7

5 da

s 64

0 pe

ças

que

com

põem

est

a co

lecç

ão.

Sala

da

Vet

erin

ária

N

esta

sala

pod

em se

r adm

irada

s as s

egui

ntes

peç

as:

- C

olec

ção

de f

erra

dura

s pa

ra c

orre

cção

de

casc

os (

conj

unto

de

vint

e e

cinc

o fe

rrad

uras

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pédi

-ca

s pa

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corr

ecçã

o do

s pr

oble

mas

nos

cas

cos

dos

quad

rúpe

des)

; -

Arr

eio

de t

rans

porte

de

ferid

os

(arr

eio

dota

do

com

dua

s ca

deira

s a

dor-

so d

e um

mua

r par

a tra

ns-

porte

de

ferid

os);

- C

olei

ra

de

rosá

rio

(col

eira

par

a im

obili

zaçã

o do

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scoç

o do

ca

valo

, pa

ra re

cupe

raçã

o de

lesõ

es n

o pe

scoç

o do

ani

mal

);

TE

TIC

AS

MU

SEO

GIC

AS

Ferr

adur

as d

e co

rrec

ção

de c

asco

s - F

oto

MM

Elva

s

1

7

Che

gado

s ao

séc

. X

VII

e

com

a n

eces

sida

de i

mpe

-rio

sa d

e co

nstru

ção

de u

ma

nova

ce

rca,

fac

e às

res

triçõ

es o

rçam

en-

tais

do

perío

do p

ós R

esta

uraç

ão d

a In

depe

ndên

cia

de

1640

, a

nova

m

ural

ha

seis

cent

ista

as

sent

ou,

quas

e na

tot

alid

ade,

sob

re a

ant

e-rio

r ce

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fern

andi

na,

rest

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ap

enas

qua

tro e

lem

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s in

divi

-du

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ados

, trê

s do

s qu

ais

nest

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useu

, um

pan

o de

mur

alha

, um

a to

rre

já d

esca

ract

eriz

ada

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a da

s on

ze

Porta

s (a

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Vel

ha).

Con

tinua

ndo

os p

rincí

pios

de

inve

stig

ação

des

te M

useu

, ef

ectu

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auro

de

um p

ano

de m

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ha b

asta

nte

desc

arac

teriz

ado,

per

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assi

m

não

só a

sua

leitu

ra o

rigin

al c

omo

tam

bém

os u

sos p

oste

riore

s.

Mur

alha

Sei

scen

tista

A

pós

a re

stau

raçã

o da

ind

epen

dênc

ia,

uma

das

prim

eira

s m

edid

as d

o no

vo m

onar

ca,

D.

João

IV

, fo

i a d

e no

mea

r Con

selh

os d

e G

uerr

a e

a re

cons

tru-

ção

ou c

onst

ruçã

o de

nov

as m

ural

has,

prin

cipa

l-m

ente

ao

long

o da

linh

a de

fro

ntei

ra, d

esde

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en-

ça a

Vila

Rea

l de

Sant

o A

ntón

io.

Elva

s nã

o fu

giu

à re

gra

e o

cons

elho

de

Gue

rra

deci

diu-

se p

ela

cons

truçã

o de

um

nov

o re

duto

de

fens

ivo.

Em

164

2, a

cor

oa p

ortu

gues

a co

ntra

ta J

an S

cier

-m

ans,

mai

s co

nhec

ido,

em

Por

tuga

l, po

r Jo

ão P

as-

João

Pas

caci

o C

osm

ande

r ( a

utor

des

conh

ecid

o)

Rest

auro

de

pano

de

mur

alha

fern

andi

na

Foto

MM

Elva

s

Page 18: Catalogo_MME2009-10-19

1

8

caci

o C

osm

ande

r pa

ra o

rgan

izar

as

forti

ficaç

ões

da r

aia

alen

teja

na.

Apó

s fo

rtific

ar C

ampo

Mai

or e

O

liven

ça,

em

1643

, su

rge

em

Elva

s, on

de j

á se

enc

ontra

vam

o

Con

de d

e V

imio

so e

Mat

hias

de

Alb

uque

rque

, e é

de

acor

do c

om o

pr

imei

ro s

iste

ma

hola

ndês

de

for-

tific

ar q

ue c

onst

roem

est

a m

agní

-fic

a ob

ra d

e fo

rtific

ação

mili

tar.

Em 1

650,

Nic

olau

de

Lang

res

acre

scen

ta-lh

e um

a ob

ra-c

oroa

.

Com

o d

ecor

rer

dos

vint

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oito

ano

s da

s G

uerr

as d

a R

es-

taur

ação

(1

640–

1668

) e

em

virtu

de d

e El

vas

ter u

ma

posi

-çã

o es

traté

gica

des

taca

da n

a de

fesa

do

re

ino,

ho

uve

a ne

cess

idad

e de

lhe

aum

enta

r os

efe

ctiv

os m

ilita

res

cheg

an-

do a

atin

gir n

este

per

íodo

os 1

6.00

0 ho

men

s. Ta

l au

men

to d

e m

ilita

res,

levo

u à

nece

ssid

ade

de c

onst

ruçã

o de

nov

os q

uarté

is e

, em

176

7, s

ob o

tra

ço d

o en

tão

brig

adei

ro G

uilh

erm

e de

Val

leré

, dá-

se in

ício

à c

onst

ruçã

o do

“Q

uarte

l do

Cas

arão

”, n

as

duas

co

rtina

s ad

jace

ntes

ao

ba

luar

te

do

mes

mo

nom

e. É

ass

im q

ue n

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terio

r da

mur

alha

sur

gem

qu

aren

ta e

oito

Cas

erna

s par

a al

ojar

720

mili

tare

s.

Vist

a da

Obr

a-co

roa

da M

ural

ha S

eisc

entis

ta

Foto

MM

Elva

s

Brig

adei

ro G

uilh

erm

e de

Val

leré

Plan

ta d

e um

a da

s cas

erna

s do

casa

rão

1825

Fo

to M

MEl

vas

Foto Biblioteca Nacional de Lisboa

1

9

Inse

rido

no f

utur

o C

entro

de

Estu

dos

da H

istó

ria d

a Fo

rtifi-

caçã

o de

Elv

as,

na S

ala

“Lim

popo

” nu

ma

das

pelh

eira

s an

terio

rmen

te

enta

ipad

as,

fora

m

enco

ntra

dos

dois

im

porta

ntes

ves

tígio

s.

Um

doc

umen

to m

anus

crito

do

sold

ado

n.º 2

52 d

o R

egim

ento

de

Cav

alar

ia N

.º 1,

Jos

é C

orre

ia d

e So

usa,

que

em

17

de J

anei

ro d

e 19

34,

tapo

u a

“pel

heira

” on

de e

ncon

trám

os o

tes

tem

unho

, be

m c

omo

o tin

teiro

que

con

tinha

a ti

nta

com

que

o d

ocum

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edig

ido.

N

o se

guim

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das

inve

stig

açõe

s nes

ta m

ural

ha, e

fect

uara

m-s

e pe

squi

sas

num

a ca

sam

ata,

sob

o b

alua

rte d

o ca

sarã

o, t

endo

sid

o en

cont

rada

s du

as

mun

içõe

s de

ferr

o fu

ndid

o, (c

alib

re 7

,5 c

m e

5 c

m) e

um

pol

vorin

ho.

Test

emun

ho e

scri

to -

Foto

MM

Elva

s

Cas

amat

a so

b o

balu

arte

do

casa

rão

Fo

to M

MEl

vas

Mun

içõe

s em

Fer

ro

Foto

MM

Elva

s

Polv

orin

ho -

Foto

MM

Elva

s