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PROJETO Cateterismo Intermitente Limpo Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto) 2015

Cateterismo Intermitente Limpo - quemcuida.com.br · Acidente Vascular encefálico (“derrame”) traumatismos Cranianos Doenças Degenerativas como Alzheimer, parkinson, esclerose

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projeto

Cateterismo Intermitente LimpoManual ilustrado

de orientação ao usuário (adulto)

2015

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AutoresGisela Maria Assisrogerio de Fraga

Colabores do Projeto Vidas SecasBruno de oliveira Nobile toninello | Médico residente em Urologia CHC-UFprDaniele Cristina dos reis Bobrowec | enfermeira especialista em terapia Intensiva adulto e Neonatal / enfermeira da Urologia CHC-UFpr Gilberto jose rodrigues | Médico residente em Urologia CHC-UFprGino pigatto Filho | Médico residente em Urologia CHC-UFprthiago Hota | Médico residente em Urologia CHC-UFprthomaz jefferson Massaneiro | enfermeiro estomaterapeutaVitor Brandani Garbelini | Médico residente em Urologia CHC-UFpr

CooperaçãoCarmem Mariana Ferreira | enfermeira estomaterapeutapriscila estefani Duarte Lagos | enfermeira estomaterapeuta

Projeto GráficoCtrl S Comunicação (www.ctrlscomunicacao.com.br)

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Assis, Gisela Maria Cateterismo intermitente limpo: manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto) / Gisela Maria Assis; rogerio de Fraga. - Curitiba: Universidade Federal do paraná - Hospital de Clínicas, 2015. 38p. ; il.; 30 cm. Inclui Bibliografias esta obra faz parte do projeto Vidas Secas desenvolvido no Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do paraná. ISBN

1 - Cateterismo urinário. I. Fraga, rogério de. II.título. III. projeto Vidas Secas ©

F848

NLM Wj 100

Bibliotecário Responsável: Lilia Maria Bitar Neves

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Sumário

Sobre os autores ..............................................................................................................................04

Apresentação .......................................................................................................................................05

Sistema Urinário ..............................................................................................................................06

Passo-a-passo ......................................................................................................................................11

escolha do local adequado para o realizar o cateterismo....................................................12

organização dos materiais necessários ..........................................................................................12

posicionamento para realização da técnica .................................................................................14

Higiene das Mãos .........................................................................................................................................15

Higiene do Meato Uretral .......................................................................................................................16

preparo do cateter .......................................................................................................................................18

Introdução do cateter ................................................................................................................................22

retirada do cateter ......................................................................................................................................26

observação das características da urina ........................................................................................26

reorganização do material .....................................................................................................................27

Frequência do cateterismo .................................................................................................27

Escolha do cateter ..........................................................................................................................28

Prevenção de complicações ..............................................................................................29

Diário Vesical ......................................................................................................................................30

Diário de Bordo .................................................................................................................................35

Referências ............................................................................................................................................38

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4 Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

Sobre os Autores

Gisela Maria Assis

» enfermeira pela pontifícia Universidade Católica do paraná

» estomaterapeuta titulada pela Associação Brasileira de estomaterapia

» Mestre em tecnologias em Saúde

» presidente Seccional da Associação Brasileira de estomaterapia - Seção pr

» Coordenadora da Comissão de Cuidados com a pele do CHC-UFpr

» Atua no gerenciamento de disfunções miccionais no ambulatório CHC-UFpr e Hospital Marcelino Champagnat

Rogerio de Fraga

» professor Adjunto Departamento de Cirurgia – Disciplina de Urologia CHC-UFpr

» professor permanente da pós-Graduação em Cirurgia no CHC-UFpr

» responsável pelos ambulatórios de Disfunção Miccional e Uroginecologia no CHC–UFpr

» pesquisador com ênfase em métodos quantitativos (estereologia) nas áreas de Anatomia, Urologia e Neurociência

» Master Coach com ênfase em Coaching de Saúde

» Médico Urologista no Hospital Marcelino Champagnat

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este manual é parte de um projeto chamado Vidas Secas.

o projeto Vidas Secas foi idealizado e é coordenado

pela equipe do ambulatório de disfunções miccionais

do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade

Federal do paraná.

o objetivo do “Vidas Secas” é capacitar o maior número

de profissionais para lidar com problemas de perda ou reten-

ção urinária. Além de atividades educativas e assistenciais

para pessoas que apresentem esses problemas.

o cateterismo intermitente limpo é uma forma de esva-

ziar a bexiga quando alguma condição clínica impede que

isso aconteça espontaneamente da maneira adequada. ele

evita que o resíduo de urina que fica retido na bexiga cause

problemas como infecções urinárias e disfunções nos rins.

esse procedimento é simples e seguro, você mesmo pode

realizá-lo. Como é uma situação nova, sabemos que duvidas

poderão surgir, por isso desenvolvemos esse manual que ex-

plicará todos os passos.

Boa leitura!

Apresentação

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6 Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

o Sistema urinário se desenvolveu nos seres

humanos com a finalidade de oferecer um re-

servatório que pudesse acomodar a urina, até

que a pessoa se sentisse segura para eliminá-

-la. Historicamente, vemos que outras espé-

cies a utilizam para demarcar territórios ou

para identificar presas com medo. A relação e

o comando desta função sempre esteve asso-

ciada ao desenvolvimento do sistema nervo-

so e do sistema emocional.

Desta forma, o sistema urinário que co-

nhecemos hoje, deve ser capaz de armaze-

nar a urina até que a pessoa voluntariamente

escolha que deseja urinar. A este processo

chamamos de Micção. para realizar uma boa

Micção devemos ter os órgãos com boa for-

ma e funcionando bem. Caso isto não ocorra,

teremos uma situação chamada de Disfunção

Miccional (problemas no ato de urinar).

Com relação a sua forma anatômica, é im-

portante reconhecermos os órgãos envolvi-

dos neste sistema.

SistemaUrinário

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CAteterISMo INterMIteNte LIMpo

Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

o Número 1, corresponde ao Rim que é o Órgão responsável por filtrar o Sangue.

Após este processo, o produto desta filtração é a Urina que é conduzida até o

número 2, que se chama Ureter. os ureteres são canais por onde a urina passa

até ser conduzida para a Bexiga, representada pelo número 3. A Bexiga é o órgão

de Armazenamento da Urina. esta deve ser capaz de “segurar” até o momento

ideal de esvaziá-la.

2

1

3

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Há uma estrutura muito importante responsável por comandar o momento do

esvaziamento da bexiga ou da manutenção da urina em seu interior. É o músculo

chamado esfíncter Urinário, que funciona como se fosse uma válvula, abrindo ou

fechando de acordo com o comando da pessoa.

Falando em comando, é necessário entender como o cérebro comanda a Micção.

Quando a bexiga está enchendo existem células nervosas chamadas Neurônios,

que transmitem esta informação até a Medula espinhal e esta a envia para áreas

do cérebro que são capazes de identificar se a bexiga está muito ou pouco cheia.

Dentro do cérebro, há comunicação de muitas estruturas para definir o quanto a

pessoa está incomodada com esta situação. Numa destas áreas, ela toma a deci-

são: “Devo urinar agora, ou não?”

Bexiga

BexigaUretra

Feminina

Uretra

MasculinaesfincterUrinário

esfincterUrinário

próstata

A B

Ao decidir urinar, a bexiga se contrai e conduz a urina pela uretra até a parte

externa do corpo. Conforme podemos ver na figura abaixo, a uretra da mulher (A)

é mais curta, com 3 a 4 centímetros de comprimento e se abre dentro da vagina,

numa posição mais interna. e a uretra do Homem, na figura (B) é mais longa e tem

mais curvas, além de possuir um órgão chamado próstata, que envolve a uretra

logo abaixo da bexiga.

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Caso decida que vai urinar, o cérebro envia informações através dos Neurônios

que fazem o caminho de volta a bexiga e esfíncter. Quando a pessoa decide que

vai urinar, o cérebro manda a Bexiga contrair para expulsar o seu conteúdo e man-

da o esfíncter urinário relaxar, para permitir a passagem. A pessoa deve ser capaz

de eliminar todo o conteúdo, ou ficar com um resíduo mínimo após esta ação.

Caso a pessoa decida que não vai urinar, o cérebro envia a ordem para o

esfíncter urinário contrair mais, e a bexiga relaxar. Quando isto acontece, há

possibilidade de adiar o momento de esvaziamento.

É muito importante que a bexiga e o esfíncter urinários trabalhem em harmo-

nia permitindo a boa Micção. A bexiga tem como capacidade entre 350 a 500 ml,

então alguém que se hidrate satisfatoriamente, vai produzir urina suficiente para

4 a 6 idas ao banheiro, por dia.

Assim, para termos uma boa função neste sistema, é necessário sua integridade

anatômica e funcional. Algumas situações podem alterar seu funcionamento, e passa

a ser imprescindível atuar de forma a proteger a saúde desta pessoa.

Se a bexiga não esvaziar de forma adequada, a urina estagnada pode produ-

zir infecção, e esta subir pelos ureteres até os rins. Muitas ocorrências como esta

podem levar a perda da função renal e haver necessidade de tratamentos mais

complexos, como hemodiálise ou transplante renal.

Algumas Doenças no sistema nervoso podem afetar diretamente o bom funcio-

namento do sistema urinário, conforme alguns exemplos no quadro abaixo.

Acidente Vascular encefálico (“derrame”)

traumatismos Cranianos

Doenças Degenerativas como Alzheimer, parkinson, esclerose Múltipla, tumores

traumatismos na Medula espinhal

(Acidentes automobilísticos

Ferimentos com arma de fogo

Ferimentos com arma branca

Fraturas de coluna)

Infecções, Doenças Vasculares

tumores

esclerose Múltipla

Doenças Degenerativas

Córtexcerebral

MedulaEspinhal

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Muitas destas doenças podem afetar a comunicação entre a bexiga e o Cére-

bro, dificultando o controle do ato de urinar. por exemplo, se uma pessoa tem

uma lesão na medula, a bexiga pode encher e tentar avisar ao cérebro que está

plena, mas ao chegar no nível da lesão esta mensagem não consegue chegar até

o destino final, assim, a própria medula envia um reflexo para que a bexiga se

contraia e esvazie. Se esta contração for muito intensa, pode ocorrer escape de

urina num quadro que chamamos de Incontinência Urinária.

Quando ocorrem problemas neurológicos, a bexiga pode modificar seu com-

portamento para dois padrões básicos, ou ela fica mais espástica (como no exem-

plo acima) e tem contrações de forma involuntária, ou ela fica flácida e não conse-

gue contrair, sendo que neste caso, há necessidade de ajuda-la no esvaziamento.

o Grande objetivo do tratamento das disfunções miccionais é manter a Qua-

lidade de Vida e proteger a função dos rins. Assim, quando encontramos a situ-

ação de dificuldade de esvaziamento, a tendência é usar recursos de auxilio a

esta manobra, sendo a principal delas o auto cateterismo intermitente limpo. Um

procedimento que pode ser realizado pela própria pessoa, ou até auxiliado por

alguém, caso seja necessário. A idéia desta técnica é promover o esvaziamento

da bexiga, de forma eficiente e que mantenha a pressão dentro do sistema uri-

nário em níveis saudáveis.

Nas pessoas em que o problema neurológico produz a espasticidade da be-

xiga, atualmente chamada de Hiperatividade da Bexiga, os tratamentos médicos

incluem estratégias para reduzir os espasmos e “transformá-la” numa bexiga flá-

cida, sendo então indicado o auto cateterismo intermitente.

Algumas condições não neurológicas podem gerar obstrução da uretra, como

o aumento excessivo da próstata nos homens, ou pós-cirurgias anti-incontinên-

cia de esforço nas mulheres, e estas situações podem descompensar o funcio-

namento da bexiga. em alguns casos selecionados, a equipe de assistência deve

ponderar a indicação deste procedimento.

Uma vez decidido com a equipe de saúde que o auto cateterismo é uma opção

viável, deve-se partir para a etapa de aprendizagem e capacitação da técnica.

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Passo-a-passo

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Vá até o local onde vocêirá fazer o cateterismo

A melhor opção é fazer o cateterismo próximo a uma pia onde você possa lavar

as mãos depois de ter exposto a região genital (baixado as roupas íntimas).

Se não houver possibilidade de realizar o cateterismo próximo a uma pia, a se-

gunda opção é realizá-lo próximo a um vaso sanitário. Neste caso, você precisará

ter no seu material um frasquinho de sabonete líquido ou detergente e uma gar-

rafinha de água para lavar as mãos.

Se não pode se aproximar de uma pia ou vaso sanitário, identifique um local

onde possa escoar a água que você usar para lavar as mãos. Se o local em que

está é um cômodo de sua casa, uma bacia ou outro recipiente pode ser útil.

Organize o material necessário para o cateterismo ao alcance de suas mãos

ter uma mochila, bolsa

ou frasqueira com um

compartimento exclusivo

para o seu material de

cateterismo pode te

ajudar neste momento.

Neste caso, basta abrir o

compartimento antes de

lavar as mãos.

Depois de estar posicionado no local onde você fará o cateterismo, é hora de

deixar todo o material de forma que você consiga pegá-lo facilmente.

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Se estiver

realizando o

cateterismo

na cama, pode

espalhar o

material do seu

lado ou em cima

de uma mesa de

cabeceira.

Cateter e calibre indicado pelo seu médico ou enfermeiro;

Lidocaína gel ou gel de uso íntimo (se o seu cateter não for

hidrofílico ou pré lubrificado);

Sabonete (se for lavar as mãos longe de uma pia, o ideal é ter um

frasco de sabonete líquido);

toalha ou papel toalha;

Gaze ou lenço umedecido sem álcool;

recipiente para escoar a urina (se não realizar o cateterismo

próximo ao vaso sanitário);

Garrafinha de água (necessário somente se não conseguir realizar

o cateterismo próximo a uma pia);

espelho (para mulheres que precisem visualizar o orifício de

introdução do cateter).

o material necessário vai depender do tipo de cateter que você utiliza e do local

aonde vai se cateterizar.

Material

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Exponha a região genital

para mulheres é necessário

que a roupa seja retirada o

suficiente para permitir uma boa

abertura das pernas.

para os homens

basta que o pênis

esteja exposto.

Depois de ter o material ao alcance

das suas mãos, é hora de baixar as

calças para visualizar o orifício por

onde irá passar o cateter.

Mulheres que conseguem

localizar bem a uretra apenas

com o toque dos dedos, não tem

a necessidade de expor as pernas

a ponto de conseguir afastá-las.

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A higiene das mãos é um passo importante

para evitar infecção urinária, pois uma

limpeza bem feita retira das mãos

bactérias que carregamos quando pegamos

nos objetos e superfícies.

Lave as mãos

Seque com uma toalha

limpa ou papel toalha.

Depois de esfregar bem

todos os cantinhos das

mãos enxágue com água

corrente na pia ou com a

água da garrafinha.

para lavar as mãos, molhe-as

com um pouco de água, coloque

um pouco de sabão no centro

de uma das mãos em concha

e depois espalhe esse sabão

por toda a superfície das mãos,

lembrando-se de esfregar as

palmas, os dorsos, o espaço entre

os dedos, os polegares, as pontas

dos dedos e os punhos.

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Limpe ao redor do orifício da uretra

De uma a duas vezes ao dia você deve fazer uma limpeza da região genital com

água e sabão. Fora isso, quando for fazer cada cateterismo, precisa limpar ao

redor do orifício da uretra, por onde irá introduzir o cateter, mas dessas vezes

pode limpar apenas com gaze molhada com água ou lenço umedecido.

Mulheres

Com o polegar e

o indicador de uma

das mãos afaste bem

os pequenos lábios.

Se estiver utilizando

espelho, poderá visualizar

o orifício da uretra.

Com a mão que estiver

livre pegue a gaze ou o

lenço umedecido e passe

ao redor do orifício com

movimentos circulares.

repita por duas ou

três vezes.

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CAteterISMo INterMIteNte LIMpo

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Homens

Com a mão que

estiver livre pegue

a gaze ou o lenço

umedecido e passe

ao redor do orifício

com movimentos

circulares.

repita por duas ou

três vezes.

Com o polegar e

o indicador de uma

das mãos puxe a

pele do prepúcio

que cobre a glande,

para que esta região

fique bem exposta.

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Prepare o cateter

preparar o cateter significa tirar ele da embalagem, passar o lubrificante quando

for necessário e deixar o cateter conectado ou direcionado ao local para onde a

urina deve sair.

Cateter convencional

Abra a embalagem

da forma indicada na

instrução;

Garrafinha plástica

Se você for utilizar uma garrafinha plástica, abra a tampinha do

cateter, coloque a ponta colorida dentro da área do gargalo da

garrafa e prenda com papel higiênico ou papel toalha dobrados

de forma a fazer uma rolha e fixar o cateter na garrafa.

prepare o frasco ou

coletor que você utilizará

para coletar a urina;

tire o cateter

da embalagem;

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passe o gel ou a lidocaína na ponta do cateter. Mulheres aproximada-

mente 05 cm e homens aproximadamente 10 cm.

Sacolinha coletora

Se você for utilizar a sacolinha coletora, abra a tampinha do

cateter, coloque a ponta colorida do cateter dentro da sacolinha

e puxe as linhas laterais para que ela feche ao redor do cateter.

Frasco

Se você for utilizar um frasco que não se conecte ao cateter,

basta verificar se o frasco está posicionado de forma a deixar

a urina escoar no lugar certo. Neste caso, passe o cateter com a

tampinha fechada.

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Cateter hidrofílico

retire a proteção da etiqueta

adesiva que fica em uma das

extremidades da embalagem;

Cole a embalagem na vertical,

em uma superfície limpa e seca,

próximo ao seu local de alcance

depois que estiver posicionado;

Abra a embalagem puxando o

anel em sua direção e então puxe

para baixo até expor a parte

colorida do cateter;

Desta maneira, usuários

que tem pouca destreza

manual também

conseguem abrir a

embalagem do produto.

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Se for usar bolsa coletora, verifique se o prendedor inferior está fechado, tire

a tampa do extensor e conecte no cateter, deixando a bolsa posicionada em um

local onde seja possível o cateter alcançar a uretra;

retire o cateter hidrofílico da embalagem que está pronto para ser usado.

Segure-o pelos 5cm iniciais do cateter que não possuem lubrificação, assim

terá firmeza e segurança durante a inserção, além de não tocar na região que

entrará em contato com a uretra.

Se não for usar bolsa

coletora, posicione o frasco

no local para onde a urina

irá escorrer quando o

cateter chegar à bexiga.

Observação

Se o cateter que você utiliza

é de um outro tipo, você deve

seguir orientações do fabricante

ou de um profissional de

saúde para prepará-lo para a

introdução na uretra.

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Introduza o cateter

Com uma das mãos posicione a região genital;

Afaste os pequenos lábios de forma a

enxergar o orifício da uretra no espelho

ou identificá-lo com o toque.

Mulheres

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Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

Com a mão

dominante pegue o

cateter previamente

preparado e introduza

devagar pela uretra;

Quando voltar

urina pelo cateter,

pare de introduzir e

espere a urina sair por

completo.

Quando a urina

parar de sair,

introduza mais um

a dois centímetros,

caso venha urina

novamente, espere ela

parar de sair.

Introdução do cateter convencional

Introdução do cateter hidrofílico

AtENçãO!NUNCA force a

passagem do cateter

se estiver muito

difícil de introduzi-lo.

procure um serviço

de saúde.

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Com a glande exposta segure

o pênis posicionando-o de forma

perpendicular ao abdômen.

Introduza o cateter

Com uma das mãos posicione a região genital;

Homens

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Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

Com a mão dominante

pegue o cateter

previamente preparado

e introduza devagar pela

uretra;

Quando voltar urina pelo

cateter, pare de introduzir

e espere a urina sair por

completo.

Quando a urina parar

de sair, introduza mais um

a dois centímetros, caso

venha urina novamente,

espere ela parar de sair.

o cateter por encontrar

resistência para passar pela

curvatura da próstata, na

uretra. Neste caso, baixe

o pênis, diminuindo sua

angulação inicial e continue

introduzindo com cuidado.

AtENçãO!

NUNCA force a

passagem do cateter

se estiver muito

difícil de introduzi-lo.

procure um serviço

de saúde.

Introdução do cateter convencional

Introdução do cateter hidrofílico

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Retire o cateter

Quando a urina parar de escoar para o recipiente coletor, retire o cateter de-

vagar, parando sempre que aparecer nova drenagem de urina.

Levante o cateter pela sua ponta para terminar de drenar a urina que ficou

dentro dele para o frasco coletor e não pingar em suas roupas.

Observe a urina

É importante que você se habitue a observar as características da sua urina

quando faz o cateterismo, pois quando essas características estiverem alte-

radas, você pode estar com uma infecção urinária e precisará procurar um

profissional de saúde.

As características importantes a serem observadas são: cheiro, cor e aspec-

to. o cheiro da urina pode estar normal ou com um cheiro ruim, mais forte do

que o normal.

A cor esperada é um amarelo claro. Se ela estiver amarelo escuro, laranjada,

amarronzada são alterações que podem indicar problemas ou indicar que você

está bebendo pouca água. tente aumentar a quantidade ingerida e ver se a urina

se torna mais clara.

o aspecto esperado é uma urina transparente e sem depósitos. presença de

depósitos (conteúdo parecido com farinha), presença de sangue ou urina turva

podem indicar infecção.

tenha o hábito de anotar o dia em que sua urina apresentou alguma alteração.

essa informação será útil em suas consultas.

Use o diário de bordo presente nas últimas páginas desse manual para regis-

trar essas informações.

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Reorganize seu material

Depois de terminar o cateterismo é hora de organizar seu material.

jogue no lixo os materiais descartáveis (cateter e gaze ou lenço umedecido);

Feche os frascos de produtos (sabonete, água, lidocaína ou gel);

jogue a urina e lave o frasco, saco coletor ou bolsa com água e sabão e seque;

Anote as características da urina quando estiver alterada;

Guarde seu material.

Frequência de cateterismos ao dia

o número de cateterismo a ser realizado diariamente não é igual para todas as

pessoas. ele depende de quanto cabe de urina na sua bexiga, quanto sobra na sua

bexiga depois de você urinar (para quem urina no vaso sanitário ou fralda antes

de passar o cateter), quanto a sua bexiga contrai para esvaziar a urina, entre

outras informações importantes.

para que o profissional que te ensinou a fazer o cateterismo saiba de quanto em

quanto tempo você precisa fazê-lo, ele precisa que você preencha com bastante

cuidado, a ficha chamada “diário vesical”, que está no fim deste manual. Nele você

vai anotar quanto saiu de urina todas as vezes que passar o cateter, quanto bebeu

de líquido no intervalo entre os cateterismos e se perdeu urina neste intervalo.

No início você realizará de quatro a seis cateterismos por dia, o profissional

decidirá isso de acordo com problema que levou você a precisar deste pro-

cedimento. Depois que vocês avaliarem juntos o diário vesical, esse intervalo

pode ser ajustado.

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Escolha do cateter

o cateter para cateterismo intermitente limpo é um tubo transparente com orifí-

cios em uma extremidade e um conector em outra.

A ponta que tem os orifícios vai pela uretra até dentro da bexiga e a ponta com

o conector drena a urina da bexiga para um recipiente.

o cateter não pode ser tão fino a ponto de a urina sair tão lentamente, nem tão

grosso a ponto de colocar você em risco de machucar a uretra, por passar o ca-

teter várias vezes ao dia.

o calibre do cateter varia entre 08 e 12 Fr (medida utilizada para cateteres) para

adultos, porém utilize apenas o calibre indicado pelo seu médico ou enfermeira,

pois ele é o ideal no seu caso.

o cateter uretral simples vem enrolado em uma embalagem individual e exige o

uso de um gel lubrificante para sua introdução na uretra.

existem cateteres de tecnologias mais avançadas, que vem prontos para uso,

facilitando o procedimento. os cateteres pré-lubrificados possuem um gel lubri-

ficante que envolve o cateter e os cateteres hidrofílicos possuem uma superfície

que em contato com líquido se torna altamente escorregadia.

os cateteres hidrofílicos, além de facilitar o procedimento, reduzem o risco de lesões

uretrais e infecção urinária. podem ser usados por qualquer pessoa que precise de

cateterismo, mas em alguns casos eles são indispensáveis, por exemplo: pessoas

com próstata aumentada, com a uretra estreitada, com dificuldade manual para fa-

zer o procedimento com o gel lubrificante, entre outras.

A escolha do cateter ideal deve ser feita em parceria entre você e seu médico

ou enfermeiro.

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Prevenção de complicações

o cateterismo intermitente limpo é a forma mais simples e segura para esvaziar

a bexiga que não está esvaziando corretamente. Assim ele pode evitar complica-

ções que o resíduo de urina poderia causar. porém, deve ser realizado de manei-

ra cuidadosa, caso contrário, pode resultar em infecções urinárias ou lesões na

uretra (canal de passagem da urina).

Para prevenir as infecções três cuidados devem ser observados:

realizar o cateterismo na frequência indicada;

Ingerir líquido adequadamente;

realizar a técnica corretamente.

Para prevenir as lesões na uretra os cuidados a serem seguidos são:

Lubrificar bem o cateter antes de introduzir na uretra; se o cateter utilizado

for hidrofílico ele possui um revestimento de polímero que facilita o deslize pela

uretra não necessitando de lubrificação adicional.

Nunca forçar a passagem do cateter se encontrar resistência na hora da

introdução.

É muito importante que você anote em seu diário se a urina estiver escura,

com cheiro forte, turva ou com depósito. Caso isso aconteça, não pare de fazer

o cateterismo. Aumente a quantidade de água que está bebendo e observe. Se

continuar procure o serviço de saúde.

Se tiver dificuldade em introduzir o cateter ou perceber sangue no cateter ou na

urina, aumente a quantidade de lubrificante, passe o cateter com mais cuidado.

Se o problema continuar você deve procurar o serviço de saúde.

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Diário Vesical

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Diário Vesical

Data Horário Volume Característica Ingestão Perda Observação

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Diário Vesical

Data Horário Volume Característica Ingestão Perda Observação

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Diário Vesical

Data Horário Volume Característica Ingestão Perda Observação

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Diário Vesical

Data Horário Volume Característica Ingestão Perda Observação

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Data Horário Ocorrência

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Diário de Bordo

Data Horário Ocorrência

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Data Horário Ocorrência

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Data Horário Ocorrência

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39Manual ilustrado de orientação ao usuário (adulto)

Referências

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