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CEJUR INFORMA Edição 243 de 29/01/2013 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS SUMÁRIO Notícias Nova ferramenta de pesquisa integrada facilita busca no site do STF STF suspende ordens de sequestro de verbas contra município de Cubatão Candidato aprovado dentro do cadastro de reserva tem direito à nomeação se surgirem novas vagas Investigação social em concurso público pode ir além dos antecedentes criminais Taxa Selic não pode cumular com correção monetária Conselhos profissionais devem pagar custas processuais Renda familiar mensal não é único meio para comprovar hipossuficiência junto ao INSS Doença preexistente omitida em seguro de vida não impede indenização se não foi causa direta da morte Investigação de paternidade pode ser reaberta se a sentença original não tiver se baseado em prova técnica

CCEEJJUURR IINNFFOORRMMAA - Prefeitura · Por fim, observa-se que, nessa fase, apenas o Colégio Recursal Central da Capital terá implantado o peticionamento eletrônico, sendo certo

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Page 1: CCEEJJUURR IINNFFOORRMMAA - Prefeitura · Por fim, observa-se que, nessa fase, apenas o Colégio Recursal Central da Capital terá implantado o peticionamento eletrônico, sendo certo

CC EE JJ UU RR II NN FF OO RR MM AA

Edição 243 de 29/01/2013

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS

SUMÁRIO

Notícias

Nova ferramenta de pesquisa integrada facilita busca no site do

STF

STF suspende ordens de sequestro de verbas contra município de

Cubatão

Candidato aprovado dentro do cadastro de reserva tem direito à

nomeação se surgirem novas vagas

Investigação social em concurso público pode ir além dos

antecedentes criminais

Taxa Selic não pode cumular com correção monetária

Conselhos profissionais devem pagar custas processuais

Renda familiar mensal não é único meio para comprovar

hipossuficiência junto ao INSS

Doença preexistente omitida em seguro de vida não impede

indenização se não foi causa direta da morte

Investigação de paternidade pode ser reaberta se a sentença

original não tiver se baseado em prova técnica

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DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de

21 de junho de 1993.

Clique aqui e acesse a íntegra

LEGISLAÇÃO

9º W O R K S H O P

“JULGADOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL” Capital”

Dias: 29, 30 e 31 de janeiro de 2013

Horário: das 14h30 às 16h30

Local: Plenário dos Conselheiros da OAB SP

(Praça da Sé, 385 - 2° andar)

Maiores informações e inscrições:

CLIQUE AQUI

ATIVIDADES ACADÊMICAS

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DECRETO Nº 7.891, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

Regulamenta a Lei no 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que dispõe sobre as

concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução

dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária, e a Medida Provisória nº 605, de 23

de janeiro de 2013, que altera a Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002, e dá outras

providências.

Clique aqui e acesse a íntegra

PORTARIA 70, DE 23 DE JANEIRO DE 2013 (D.O.C. 24.01.2013, p. 1)

ANTONIO DONATO, Secretário do Governo Municipal, no uso da competência que

lhe foi conferida pelo Decreto 53.692, de 08.01.2013,

RESOLVE: DESIGNAR: SECRETARIA MUNICIPAL DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS

1 – MARIA APARECIDA DOS ANJOS CARVALHO, RF 670.580.4, para exercer a

função de Procurador Diretor de Departamento, Ref. PRA-05, do Departamento de

Desapropriações, da Procuradoria Geral do Município, da Secretaria Municipal dos

Negócios Jurídicos.

2 – LEOPOLDO ROSSI AZEREDO TELO, RF 753.844.8, para exercer a função de

Procurador Assistente Jurídico, Ref. PRA-02, da Assistência Jurídica, do Gabinete do

Diretor, do Departamento de Desapropriações, da Procuradoria Geral do Município, da

Secretaria Municipal dos Negócios Jurídicos.

SECRETARIA DO GOVERNO MUNICIPAL, aos 23 de janeiro de 2013.

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - DEPTO PESSOAL EXPEDIENTES DE DESIGNAÇÃO/SUBSTITUIÇÃO

Conforme despacho exarado no E.D. n.º 003/2013-PGM e autorizado pela

Portaria nº 17/2013/URH-SNJ,

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603.161.7/1 – JOSE RUBENS ANDRADE FONSECA RODRIGUES – Procurador do

Município III, PRM 3E, efetivo, para exercer o cargo de Procurador Coordenador, PRA 3,

E.H.: 21.11.03.000.10.00.00-0, da Procuradoria Geral do Município/SNJ, em substituição a

– CARLOS EDUARDO GARCEZ MARINS, 670.650.9/1, Procurador do Município III, PRM

3E, efetivo, durante impedimento legal do titular por estar em férias, no período de

15/01/13 a 24/01/13, dentre servidores municipais titulares do cargo de Procurador do

Município.

TJ - PROVIMENTO CSM Nº 2.028 / 2013

Determina que o horário das 9 ás 11 horas será reservado, exclusivamente, para o

serviço interno de organização do expediente cartorário...

Clique aqui e acesse a íntegra

TJ - COMUNICADO Nº 255/2013

Dispõe sobre o peticionamento eletrônico.

A Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo comunica aos senhores

magistrados, promotores de justiça, defensores públicos, procuradores, advogados,

demais profissionais do direito e público em geral, que a partir do dia 28 de janeiro de 2013

o peticionamento eletrônico será implantado no Colégio Recursal Central da Capital

(Fórum João Mendes Jr.). Desde essa data, as ações originárias de competência do

Colégio Recursal Central da Capital poderão ser interpostas por peticionamento eletrônico

e os processos eletrônicos que tramitam no Juizado Especial Central (Vergueiro) serão

encaminhados eletronicamente, quando em grau de recurso, ao Colégio Recursal Central,

instância em que tramitarão também eletronicamente.

O peticionamento eletrônico para o Colégio Recursal Central será opcional no período

de 28/1/13 a 1º/2/13, tornando-se obrigatório (nos termos Resolução nº 551, de 31/8/11,

alterada pela Resolução nº 559, de 16/11/11) a partir de 4 de fevereiro de 2013.

Ressalta-se que os processos do Colégio Recursal Central que já tramitam fisicamente

continuarão no modelo de processo físico.

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Por fim, observa-se que, nessa fase, apenas o Colégio Recursal Central da Capital

terá implantado o peticionamento eletrônico, sendo certo que para todos os demais

Colégios Recursais existentes continuará vigente o peticionamento físico.

Clique aqui e acesse a íntegra

TJ - RESOLUÇÃO Nº 583/2012

Dispõe sobre honorários sucumbenciais e de honorários contratuais.

Clique aqui e acesse a íntegra

EMENTA Nº 11.605 - Direito civil. Interpretação da norma contida no art. 497,

II, do Código Civil, que proíbe a compra, pelos servidores públicos, em geral, dos

bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua

administração direta ou indireta. Considerações à luz da atuação judicial do Município

nos processos de heranças jacentes.

DEPARTAMENTO FISCAL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

ACÓRDÃO

Registro: 2012.0000516289

DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS –

PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –

JURISPRUDÊNCIA

ADMINISTRATIVA

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Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0046126-

66.2011.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PREFEITURA

MUNICIPAL DE SÃO PAULO, são apelados JOSE ROBERTO KOPENHAGEN FELD

(E OUTROS(AS)), LEONARDO LAPA XAVIER, ANDERSON RODRIGUES

QUEIROZ SILVA, JORGE FRANCISCO VIEIRA, MARIO SERGIO ROCHA,

EDUARDO OLEA GRANITO, ROBERTO LUIS MACHADO BUENO, MARCOS

ANTONIO BARBOSA, MARCELO TANNURI DE OLIVEIRA, EUDE FRANÇA

PONTES, ERNESTO VICENTE CRENITH, DONATO LAURIA NETO, ALEX BRAGA

XIMENES, ROGERIO CERON DE OLIVEIRA, ALEX VICENTINI LELIS, SUZANA

MARIA SALGADO JONET, PAULA REIS PATRICIO, ANTONIA REGINA CORREA

LUZ, IZILDINHA DA CONCEIÇAO ANSELMO AFONSO MARQUES DE ARAUJO,

ALEXANDRE SERDOZ PEREIRA, MARCELO MAION, ANA LUCIA DE MOTTA

MAIA SAMPAIO, SAULO FERRAZ ALVES MEDEIROS, NICELMO DE ABREU

ANDRADE, MARCUS AURELIO PAGLIUSI GARRIDO, ROSIRIS DE FATIMA

GABRIEL RODRIGUES, JORGE LUIZ MONASTERIO TELLES FERREIRA,

JORGE TUPYNAMBA REIS TELLES FERREIRA FILHO, SOLANGE

MARTINS e FILIPE BRAND THOMAZ LELLES.

ACORDAM, em 6ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São

Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade

com o voto do Relator, que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmo. Desembargadores LEME DE

CAMPOS (Presidente sem voto), REINALDO MILUZZI E MARIA OLÍVIA ALVES.

São Paulo, 24 de setembro de 2012.

SIDNEY ROMANO DOS REIS

Relator

Apelação n. 0046126-66.2011.8.26.0053 voto nº 16.823

Apelante: Prefeitura Municipal de São Paulo

Apelado: José Roberto Kopenhagen Feld e outros

Comarca: São Paulo

Magistrado sentenciante: Kenichi Koyama

Apelação Cível Imposto de renda Incidência sobre o terço

constitucional de férias gozadas Ação visando à declaração de

inexigibilidade e restituição das diferenças não prescritas Sentença de

procedência Recurso voluntário da Prefeitura Provimento de rigor O

acréscimo de um terço sobre a remuneração de férias gozadas possui

natureza remuneratória, e não indenizatória, sujeitando-se, portanto, à

incidência do imposto de renda Precedentes do E. STJ e desta Corte R.

sentença reformada Recurso provido.

1. Trata-se de recurso voluntário interposto pela Prefeitura contra a r. sentença de

fls. 182/185, que julgou procedente a ação para declarar a inexigibilidade do imposto de

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renda incidente sobre o adicional constitucional de 1/3 sobre as férias, assim como para

condenar a apelante à restituição das diferenças não prescritas.

Alega a apelante, em razões de fls. 197/201, que a jurisprudência pátria tem

entendido que o terço constitucional tem natureza salarial se houve efetivo gozo das férias.

Tempestivo o recurso voluntário, foi o mesmo regularmente processado, com

apresentação das contrarrazões às fls. 216/223.

É o relatório.

2. O recurso merece provimento. Com efeito, já restou pacificado no C. Superior

Tribunal de Justiça que o terço constitucional de férias (remuneração que se acresce ao

salário na proporção de 1/3 quando do gozo das férias), previsto no artigo 7º, XVII, da CF,

possui natureza remuneratória, sujeitando-se à incidência do imposto de renda.

Nesse sentido:

O direito a um terço a mais do que o salário normal recebido pelos

servidores públicos do Distrito Federal, além de gozo de férias

remuneradas, assegurado pela Constituição Federal (art. 7º, inciso

XVII), não tem caráter indenizatório, mas constitui espécie de

remuneração sobre a qual incide o imposto de renda (...). (RMS

14048/DF rel. Ministro GARCIA VIEIRA DJ 04/11/2002 p. 146).

TRIBUTÁRIO - IMPOSTO DE RENDA - SERVIDORES

PÚBLICOS FEDERAIS TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS

GOZADAS - NATUREZA REMUNERATÓRIA IMPOSTO DE

RENDA - INCIDÊNCIA.

1. Os valores recebidos por servidores públicos federais a título de

terço constitucional de férias gozadas possuem natureza remuneratória,

por isso, sobre eles incide Imposto de Renda. Precedentes.

2. Recurso especial não provido. (Resp 1115996 / RS, rel. Ministra

ELIANA CALMON, T2, J. 01.10.2009)

Adotando igual posicionamento: Resp 763.086/PR, Rel. Min. ELIANA CALMON,

DJ 03.10.2005; e Resp 663.396/CE, Rel. Min. FRANCIULLI NETTO, DJ 14.03.2005.

De fato, no caso de férias gozadas, o terço constitucional previsto no art. 7º, inciso

XVII, não se caracteriza como verba indenizatória, tornando-se, portanto, passível de

incidência do imposto de renda.

Esta Egrégia Corte já teve a oportunidade de se manifestar em casos análogos,

sedimentando o entendimento já pacificado pelo E. STJ, como se observa abaixo:

Servidores Estaduais ativos. Imposto de Renda e Contribuição

previdenciária, incidentes sobre o terço constitucional de férias.

Sentença de parcial procedência, declarando a inexigibilidade com a

consequente repetição da contribuição previdenciária. Recursos da

Fazenda do Estado e das autoras buscando a inversão do julgado na

parte que sucumbiram. Inadmissibilidade. A incidência de

contribuição previdenciária, sobre o terço de férias, até o advento da

Lei Complementar Estadual nº 1.012/2007, contrariava o regime

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constitucional vigente a partir da Emenda Constitucional nº 41/2003,

tendo razão as autoras, portanto, em seu reclamo. Repetição do

indébito que não deve observar o prazo de dez anos, aplicando-se o

disposto na Lei Complementar 118/2005, uma vez que a ação foi

ajuizada somente em junho de 2010. Precedentes do E. STF. O terço

constitucional de férias possui natureza remuneratória, constituindo,

assim, fato gerador do imposto de renda, consoante os termos do artigo

43 do Código Tributário Nacional. Precedentes do C. STJ. Recurso

oficial parcialmente provido, para determinar que os juros de mora

devem incidir a partir do trânsito em julgado (Súmula nº 188 do STJ),

desprovido os voluntários. (Apelação 0018244-66.2010.8.26.0053,

Rel. Des. Aroldo Viotti, j. 06/08/2012)

SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. Agentes Fiscais de Rendas.

Ação visando à declaração da ilegalidade da incidência de contribuição

previdenciária e imposto de renda sobre o terço constitucional de

férias. Sentença que julgou procedente o pedido. Preliminares

arguidas. Ilegitimidade passiva e inépcia da petição inicial. Rejeição -

Reforma parcial necessária - Impossibilidade da incidência apenas em

relação à contribuição previdenciária, posto que tal verba possui

natureza indenizatória, que não se incorpora aos vencimentos. O terço

constitucional pago referente a férias usufruídas possui natureza

jurídica de remuneração, nele podendo incidir imposto de renda. Juros

moratórios na repetição de indébito são devidos a partir do trânsito em

julgado da sentença. Súmula 188 do STJ - Precedentes do Superior

Tribunal de Justiça - Apelo parcialmente provido. (apelação 0009875-

20.2009.8.26.0053, rel. Des. Rebouças de Carvalho, j. 13.06.2012)

REPETIÇÃO DE INDÉBITO. Contribuição previdenciária e imposto

de renda incidentes sobre o terço constitucional de férias.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Não incidência sobre as

parcelas não incorporáveis à remuneração do servidor. Restituição

devida. IMPOSTO DE RENDA. Verba de caráter remuneratório.

Incidência legítima. Sentença de procedência. Recurso parcialmente

provido. (apelação 0007490-65.2010.8.26.0053, rel. Des. Reinaldo

Miluzzi, j. 20.06.2011)

Destarte, era o caso de improcedência da ação, motivo pelo qual deve ser reformada

a r. sentença apelada, com a inversão dos ônus da sucumbência, com os quais deverão arcar

os autores, fixando-se honorários advocatícios em 10% do valor dado à causa.

3. Ante todo o exposto, pelo meu voto, dou provimento ao recurso.

SIDNEY ROMANO DOS REIS

Relator

____________________

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE SÃO PAULO

FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES

3ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

SENTENÇA

Processo nº: 0047826-77.2011.8.26.0053

Classe - Assunto Mandado de Segurança - Organização Político-administrativa

/Administração Pública

Impetrante: Federação dos Hosp., Clínicas, Casas de Saúde, Lab. de Pesquisas e

Análises Clínicas e Demais Est. de Serv. Saúde/SP

Impetrado: Diretor do Departamento de Rendas Mobiliárias da Secretaria de Finanças

e Desenvolvimento Economico do Município de SP

Juiz(a) de Direito: Dr(a). Luis Manuel Fonseca Pires

Vistos.

Trata-se de mandado de segurança coletivo no qual a impetrante objetiva o

reconhecimento de que o fato gerador do ISS na relação entre as operadoras de plano de

saúde e as prestadoras de serviço dê-se somente no momento da apresentação e aprovação

das contas do prestador de serviços à empresa gestora dos planos de saúde inclusive sendo

este o momento para a emissão da nota fiscal e não o momento da prestação de serviços;

diz ainda que muitas vezes as contas apresentadas pelos prestadores à operadora são pagas

em parte, o que exige a emissão de nova nota fiscal, e outra vez o recolhimento do tributo, o

que gera bitributação.

O pedido liminar foi indeferido (fls. 52).

Houve interposição de agravo de instrumento (fls. 55-56).

A autoridade impetrada prestou informações (fls. 87-100). O Ministério Público

não se manifestou (fls. 104-107).

É o relatório. Decido.

A autoridade impetrada não é nem pode ser parte no mandado de segurança se

fosse, deveria ser representada por advogado, o único que goza da capacidade

postulatória.

Se a autoridade apontada como coatora detém, ou não, capacidade para a prática do

ato imputado como ilegal, ainda assim a autoridade impetrada não compõe o pólo passivo.

Como ensina com propriedade Sérgio Ferraz:

Pólo passivo, sim, a ser individualizado, sob as penas da lei, na inicial,

é a pessoa jurídica a que vinculado funcionalmente o coator (ou, como

litisconsortes passivos necessários, terceiros postos em xeque pela

iniciativa de desconstituição do ato)1.

Como assevera em seguida o mesmo jurista, os seguintes argumentos devem ser

considerados: a) a autoridade impetrada não presenta ou representa a respectiva pessoa

1 Mandado de Segurança, p. 86-87.

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jurídica; b) a autoridade impetrada não presta informações como órgão da pessoa jurídica, e

sim como agente administrativo, logo, as informações da autoridade não representam

defesa do ato impugnado2.

O sujeito passivo no mandado de segurança, portanto, apenas pode ser a pessoa

jurídica que suportará os efeitos da eventual concessão da ordem.

Neste sentido, além do entendimento citado de Sérgio Ferraz, é ainda a doutrina de

Celso Bastos3, e igualmente Lúcia Valle Figueiredo:

sempre que houver concessão de ordem, quem efetivamente suportará os

ônus, os incômodos, dessa concessão será sujeito passivo do mandado

de segurança. (...) De há muito modificamos posição anterior, para

adotar a daqueles que enfatizam ser parte a pessoa de direito público e

não, apenas, litisconsorte passivo necessário. A autoridade coatora teria

apenas o dever de informar4.

Em realidade, então, quando a pessoa jurídica de direito público postula para

ingressar como litisconsorte em verdade não há esta qualificação jurídica porque se a

autoridade coatora não é parte então a pessoa jurídica de direito público não concorre no

pólo passivo, mas é a própria parte passiva da relação jurídica processual.

Enfático a respeito é Sérgio Ferraz ao dizer que

(...) 'sujeito passivo, no mandado de segurança, é a pessoa jurídica

que vai suportar os efeitos defluentes da ação'. Ela sequer é

litisconsorte necessária da autoridade coatora, eis que esta, pelos

motivos já antes expostos, 'não é parte' (...)5.

Portanto, afasto a tese de ilegitimidade de parte porque parte é a pessoa jurídica

que eventualmente suportará os efeitos da ordem.

As demais preliminares confundem-se com o mérito se há o direito reclamado, e

como tal serão tratadas.

Cuida o mérito em saber se em razão da especificidade do serviço prestado é

legítimo exigir como ocorrência do fato gerador do ISS outro momento a apresentação e a

aprovação das contas pelas operadoras de plano de saúde que não a efetiva prestação do

serviço por parte dos seus associados.

A própria impetrante admite que são inúmeras as glosas praticadas pelo setor,

alguns contratos entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços prevêem

regras para o procedimento de glosa, mas outros sequer as mencionam. Reconhece que são

mais de trezentas as hipóteses disciplinadas entre as glosas possíveis, e que é comum as

operadoras de planos de saúde levarem meses em análise das contas apresentadas.

O problema, à evidência, não é de relação jurídico-tributária, mas de direito

privado, da relação jurídica existente entre as operadoras de planos de saúde e seus

associados que prestam serviço.

2 Op. cit., p. 88.

3 Citado por Sérgio Ferraz, op. cit., p. 92.

4 Mandado de segurança, 3ª ed., p. 50-51.

5 Op. cit., p. 89.

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Não é o Estado que deve se ajustar às operadoras de saúde, mas o inverso. Os

“efeitos nefastos” da glosa que exigem regulamentação (fls. 7) dizem respeito ao trâmite

privado entre as operadoras e os efetivos prestadores de serviço.

Não se pode, diante da dificuldade prática enfrentada, desprezar a expressa previsão

do art. 1º da Lei Complementar n° 116/03 e do art. 1º da Lei Municipal n° 13.701/03 que

estipulam como fato gerador do ISS a prestação do serviço, o que justifica, portanto, a

emissão de nota fiscal por ocasião de sua realização, nos termos do art. 1º da Lei Municipal

n° 14.097/05.

Se há explícita previsão legal o que cumpre o princípio da legalidade então a

desconsideração destas normas só se justificaria se fossem inconstitucionais, e não porque

incômodas ou inconvenientes a algum determinado grupo econômico.

A burocratização do trâmite das operadoras de plano de saúde pois não há regras

claras sobre as glosas de serviços, levam-se meses à apreciação das contas, para o

pagamento com glosas exigem novas notas fiscais revela a necessidade premente de

modificação da relação jurídica entre as operadoras e os seus associados, e não, por

conveniência, com o fisco.

Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e, por consequência,

DENEGO A SEGURANÇA.

P.R.I.

São Paulo, 04 de julho de 2012.

LUIS MANUEL FONSECA PIRES

Juiz de Direito

DEPARTAMENTO JUDICIAL

PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Despacho

Agravo de Instrumento Processo nº 0152007-60.2012.8.26.0000

Relator(a): ANA LUIZA LIARTE

Órgão Julgador: 4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO

Trata-se de agravo de instrumento interposto pela PREFEITURA MUNICIPAL DE

SÃO PAULO contra decisão que concedeu liminarmente o medicamento pleiteado pelo ora

agravado. Defende não ser possível a imposição de multa diária contra a Fazenda Pública,

além de se insurgir contra o atestado apresentado pelo o ora recorrido, o qual se encontraria

desatualizado.

Presentes os requisitos legais, concedo efeito suspensivo ao recurso.

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Veja que, de fato, a prescrição médica juntada pelo impetrante encontra-se

desatualizada (fls. 25). Note que a receita é datada de 17 de janeiro de 2011, enquanto que o

mandado de segurança foi proposto apenas cerca de um ano e meio depois, no dia 26 de

agosto de 2012.

Como se não bastasse, constata-se do referido receituário que o tratamento deveria

durar 6 semanas, mostrando-se, assim, impossível concluir, por ora, se o tratamento ainda é

indispensável para a vida/saúde do ora agravado ou se é ainda esse medicamento o mais

eficaz para o combate do mal que o acomete.

À parte contrária.

Int.

São Paulo, 24 de julho de 2012.

ANA LUIZA LIARTE

Relator

____________________

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMARCA DE SÃO PAULO

12ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA

DECISÃO

Mandado de Segurança nº 0040310-69.2012.8.26.0053

Impetrante: Marcio Cesar Lopes da Silva

Impetrado: Comandante da Guarda Civil Metropolitana - Prefeitura Municipal de São

Paulo e outros

MM. Juiz(a) de Direito: Silvia Maria Meirelles Novaes de Andrade

Vistos.

Cuida-se de pedido de reconsideração de decisão que concedeu a liminar para o fim

de impedir a remoção de ofício de Guarda Civil Metropolitano, dentro do período de três

meses antes das eleições.

Ao que se apura dos autos, e pela documentação juntada com o pedido, verifica-se

que a remoção do impetrante não decorreu de ato de perseguição política, mas sim, da

necessidade premente de garantir a segurança pública nos parques municipais, diante da

suspensão dos serviços prestados pelas empresas de segurança privada.

Por outro lado, a atuação da Guarda Civil Metropolitana, no âmbito do Município

de São Paulo, equipara-se à atuação das polícias militares, dos policiais civis e dos agentes

penitenciários dos Estados, logicamente guardadas as devidas proporções e limitações

constitucionais.

Desse modo, possível, ao menos em uma análise perfunctória e preliminar da

questão, verificar que tal atividade enquadra-se na hipótese de exceção contida no art. 73,

inciso V, alínea “e”, da Lei n. 9.504/97 (Lei das Eleições), razão pela qual se torna possível

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a remoção ex officio do GCM por absoluta necessidade do serviço e para o fim de atender

ao interesse público, durante o período eleitoral, tal como ocorreu no caso.

Assim sendo, tendo melhor conhecimento da questão aqui tratada,

RECONSIDERO a decisão de fls. 26/27, cassando a liminar concedida.

Expeça-se o necessário.

Após, aguarde-se a vinda das informações, ao MP e tornem conclusos.

Int.

São Paulo, 17 de setembro de 2012.

SILVIA MARIA MEIRELLES NOVAES DE ANDRADE

Juíza de Direito

Nova ferramenta de pesquisa integrada facilita busca no site

do STF

Desenvolvida pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Supremo Tribunal

Federal, uma nova modalidade de pesquisa de conteúdo está disponível na

página eletrônica da Corte. O objetivo do serviço é facilitar a busca por informações

sobre quaisquer temas de interesse do usuário, publicados no site.

Fonte: STF

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STF suspende ordens de sequestro de verbas contra

município de Cubatão

Uma decisão do ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da presidência do

Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu duas ordens de sequestro de rendas

expedidas contra o Município de Cubatão (SP) relativas a pagamento de precatórios.

As ordens de sequestro foram proferidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-

NOTÍCIAS

Page 14: CCEEJJUURR IINNFFOORRMMAA - Prefeitura · Por fim, observa-se que, nessa fase, apenas o Colégio Recursal Central da Capital terá implantado o peticionamento eletrônico, sendo certo

SP), cobrando dívidas no valor de R$ 82 mil e R$ 4,8 mil. O município alegou ao STF

que as decisões criam risco de efeito multiplicador e ameaçam a economia pública.

Fonte: STF

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Candidato aprovado dentro do cadastro de reserva tem

direito à nomeação se surgirem novas vagas

A aprovação de candidato em concurso público dentro do cadastro de reservas, mesmo

que fora do número de vagas inicialmente previsto no edital, garante o direito subjetivo

à nomeação se houver o surgimento de novas vagas, dentro do prazo de validade do

concurso. A decisão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao

julgar recurso de um candidato na Bahia, que prestou concurso público para soldado da

Polícia Militar do estado. O ministro Mauro Campbell Marques disse que a

administração pública deve convocar os candidatos que compõem o cadastro de

reserva, uma vez que eles já foram aprovados por mérito e têm o direito de assumir o

cargo pleiteado.

Fonte: STJ

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Investigação social em concurso público pode ir além dos

antecedentes criminais

A investigação social exigida em edital de concurso público não se resume a verificar se

o candidato cometeu infrações penais. Serve também para analisar a conduta moral e

social ao longo da vida. Com esse fundamento, a Sexta Turma do Superior Tribunal de

Justiça (STJ) negou o recurso de candidato em concurso da Polícia Militar (PM) da

Rondônia, que pretendia garantir sua participação no curso de formação.

Fonte: STJ

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Taxa Selic não pode cumular com correção monetária

Por maioria de votos, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu

parcialmente recurso da Brasil Telecom S/A contra decisão do próprio tribunal em uma

ação de indenização. A Turma afastou a aplicação de correção monetária no mesmo

período de incidência da taxa Selic.

A empresa de telecomunicações foi condenada a indenizar uma empresa comercial

pela não entrega das ações. Como essa entrega era impossível, foi fixada indenização

com base no valor das ações na Bolsa de Valores, com correção monetária a partir do

pregão na data do trânsito em julgado da condenação e juros de mora desde a citação.

A Selic foi a taxa de juros adotada. Essa foi a decisão da Segunda Seção que, por

maioria de votos, acompanhou o relator.

Fonte: STJ

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Conselhos profissionais devem pagar custas processuais

As entidades fiscalizadoras de exercício profissional não estão isentas do pagamento

de custas processuais. A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

entende que essas entidades não têm direito à isenção prevista no artigo 4º da Lei

9.289/96.

Com esse entendimento, a Turma negou agravo contra decisão monocrática (individual)

do ministro Castro Meira, que declarou deserto recurso do Conselho Regional de

Enfermagem do Rio de Janeiro – COREN/RJ, por falta de pagamento das custas e do

porte de remessa e retorno do recurso. Isso acarreta falha no preparo do processo.

De acordo com a Súmula 187 do STJ, “É deserto o recurso interposto para o Superior

Tribunal de Justiça quando o recorrente não recolhe, na origem, a importância das

despesas de remessa e retorno dos autos”.

Fonte: STJ

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Renda familiar mensal não é único meio para comprovar

hipossuficiência junto ao INSS

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido para

reformular decisão do Tribunal Regional da Terceira Região (TRF3), que negou a uma

mulher o benefício do amparo assistencial aos hipossuficientes.

A jurisprudência do STJ dispõe que é possível ao idoso e ao deficiente físico

demonstrar a condição de hipossuficiência por outros meios que não apenas a renda

familiar mensal – estabelecida pela lei em um quarto do salário mínimo.

Entretanto, segundo o TRF3, a parte não comprovou os requisitos necessários para a

concessão do benefício. A idosa, no caso, é casada com um aposentado e o casal

mora em casa própria com um neto. Além disso, contava com o apoio financeiro dos

filhos. O STJ não analisou o mérito do recurso, por envolver matéria de prova, não pode

ser analisada pela Corte Superior.

Fonte: STJ

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Doença preexistente omitida em seguro de vida não impede

indenização se não foi causa direta da morte

A omissão de informações sobre doença preexistente, por parte do segurado, quando

da assinatura do contrato, só isentará a seguradora de pagar a indenização em caso de

morte se esta decorrer diretamente da doença omitida. Se a causa direta da morte for

outra, e mesmo que a doença preexistente tenha contribuído para ela ao fragilizar o

estado de saúde do segurado, a indenização será devida.

Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu

razão a uma recorrente do Rio Grande do Sul, beneficiária de seguro de vida

contratado com a União Novo Hamburgo Seguros S/A, e reformou decisão da Justiça

gaúcha que havia afastado a cobertura securitária em razão de suposta má-fé do

segurado ao omitir a existência de doença anterior.

O segurado celebrou contrato com a seguradora em 1999. Em agosto de 2000, ele

morreu em consequência de insuficiência respiratória, embolia pulmonar e infecção

respiratória, após sofrer acidente que lhe causou fratura no fêmur.

Fonte: STJ

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Investigação de paternidade pode ser reaberta se a sentença

original não tiver se baseado em prova técnica

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) admite o ajuizamento de nova

ação de investigação de paternidade, quando o pedido foi julgado improcedente por

falta de prova, mas não foi excluída a possibilidade de vínculo genético. Diante disso, a

Quarta Turma do STJ determinou o processamento de uma ação proposta por mulher

nascida em 1939.

Originalmente, a ação foi julgada improcedente com base apenas em provas

testemunhais de parentes e amigos do investigado e no comportamento da genitora.

Contudo, o processo também contém depoimentos que apontam fortes indícios da

paternidade.

Fonte: STF

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