Cdigo de Normas TJ GO

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    CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA

    Estado de Gois

    CONSOLIDAO DOS ATOS NORMATIVOS1954 a 2013

    Goinia 2013

    JANEIRO/2013

  • N D I C E

    TTULO IDOS MAGISTRADOS

    Captulo I - Da Competncia...................................................................... arts. 1 a 3 Captulo II - Da Ausncia do Estado e do Pas.............................................................. art. 4 Captulo III - Da Ausncia do Magistrado da Comarca.................................................. art. 5Captulo IV - Da Residncia do Juiz de Direito na Sede da Comarca........................... art. 6Captulo V - Das Atribuies Administrativas..................................................................art. 7Captulo VI - Do Juiz de Paz................................................................................ arts. 8 a 9Captulo VII - Da Hierarquia...................................................................................arts. 10 a11Captulo VIII - Do Estgio Probatrio................................................................... arts. 12 a 17Captulo IX - Das Consultas ou Dvidas de Carter Administrativo ................... arts. 18 a 20Captulo X - Das Vestes Talares................................................................................... art. 21Captulo XI - Da Funo Correicional...................................................................arts. 22 a 23Captulo XII - Da Instruo da Correio Geral Ordinria....................................arts. 24 a 43Seo I - Pequeno Manual de Correies.................................................. arts. 33 a43

    Modelo 1 Portaria Instalando Correi - Modelo 2 Edital Correio

    - Modelo 3 Termo de Visita de Correio- Modelo 4 Provimento para Sanar Irregularidades- Modelo 5 Relatrio Geral da Correio- Modelo 6 Boletim Resumo- Modelo 7 Certido Advogado Dativo- Modelo 8 Mapa Mensal de Mandados Gratuitos- Modelo 9 Boletim Resumo (Correio Informatizada)- Modelo 10 Livro para Controle do Atos Praticados- Modelo 11 Mapa Estatstico das Escrivanias Cveis- Modelo 12 Mapa Estatstico das Escrivanias Criminais- Modelo 13 Ficha Individual de Desempenho de Servidores em Estgio Probatrio. Modelo 14 Boletim de Registro de Ato Cumprido BRAC (Mandado Gratuito).- Modelo 15 Certido de Publicao (Intimao Dirio)- Modelo 16 Relao dos Extratos- Modelo 17 Controle de Extratos (Por processo)- Modelo 18 Controle de Extratos (Processo por lote)

    - Do Regimento Interno da Diretoria do Foro - Criao de Conselhos da Comunidade..............................................................art. 43a

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  • Captulo XIII - Das novas formas de envio dos atos formais de comunicao da Corregedoria-Geral da Justia aos magistrados do primeiro grau de jurisdio do Poder Judicirio do Estado de Gois ................ arts. 43b a 43j

    TTULO IIDAS SERVENTIAS

    Captulo I - Do Horrio do Expediente Forense.................................................. art. 44 e 44aCaptulo II - Dos Livros........................................................................................ arts. 45 a 46Captulo III - Da Escriturao.............................................................................. arts. 47 a 49Captulo IV - Do Uso de Livros de Folhas Soltas pelas Escrivanias Judiciais..... arts. 50 a 59Captulo V - Da Concluso e Carga.................................................................... arts. 60 a 61Captulo VI - Das Serventias Oficializadas e No Oficializadas.......................... arts. 62 a 69Captulo VII - Da Assinatura................................................................................. arts. 70 a71Captulo VIII - Da Ordenao e Identificao de Assinaturas............................. arts. 72 a 81Captulo IX - Malote - Porte Postal...................................................................... arts. 82 a 85

    - Tabela de Valores................................................................. art. 85, pargrafo nicoCaptulo X - Da Certido...................................................................................... arts. 86 a 93Captulo XI - Da Homonmia................................................................................ arts. 94 a 96Captulo XII - Do Atestado................................................................................. arts. 97 a 102Captulo XIII - Do Exame de Sanidade Mental........................................... arts. 103 a 106 Captulo XIV - Do Uso de Aparelhos Fac Simile (FAX)................................ arts. 107 a 122Captulo XV - Da Sentena Condenatria....................................................... arts. 126 a 127

    Seo I Antecedentes Criminais............................................................... art. 128Captulo XVI Seo I -Da Estatstica............................................. .............. arts. 129 a 148

    Seo II -Do Sistema de Decises Monocrticas-SDM.............arts. 148a a 148e Seo III Da fluncia do prazo de concluso ao magistrado em seus afastamentos

    legais.......................................................................................................................arts. 148f/148iCaptulo XVII - Do Clculo da Correo Monetria..................................................... art. 149Captulo XVIII - Da Cobrana Judicial dos Dbitos FGTS............................ arts. 150 a 151Captulo XIX - Do Arquivo Morto................................................................................. art. 152Captulo XX - Da Publicao de Edital............................................................ arts. 153 a 154Captulo XXI - Da Forma de Substituio nas Serventias............................... arts. 155 a 160

    Seo I - Dos Notrios................................................................................. art. 155 Seo II - Dos Registradores.......................................................... arts. 156 a 158 Seo III - Das Serventias Judiciais Oficializadas ou no..... art. 159 (arts. 62/69)

    Seo IV - Da Obrigatoriedade na Indicao do Substituto....................... art. 160Captulo XXII Do Acesso de Advogados, Partes e Pessoas Estranhas ao Servio nas Dependncias Internas das Serventias....................................................................... art. 161

    TTULO III

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  • DOS SERVIDORES DA JUSTIACaptulo I - Dos Deveres e Atribuies...................................................................... arts. 162

    Captulo II - Da Residncia do Servidor da Justia......................................... arts. 163 a 166Captulo III - Dos Concursos do Poder Judicirio...................................................... arts. 167Captulo IV - Do Estgio Probatrio................................................................. arts. 168 a 171Captulo V - Dos Servios Judiciais................................................................. arts. 172 a 184da Distribuio de feitos nas turmas recursais................................................arts 184a/184cCaptulo VI - Do Oficial de Justia............................................................................ arts. 185Captulo VII - Do Depositrio Pblico.............................................................. arts. 186 a 189Captulo VIII - Das Frias e Afastamento Remunerado.................................. arts. 190 a 193Captulo IX - Da Sindicncia ....................................................................... arts. 193a a 193i

    TTULO IVDOS ATOS PROCESSUAIS

    Captulo I - Da Liminar em Mandado de Segurana....................................... arts. 194 a 195Captulo II - Da Presena do Ministrio Pblico.............................................. arts. 196 a 197Captulo III - Da Deciso em Pedido de Usucapio de Imveis Rurais Requerido por estrangeiros................................................................................................................. art. 198Captulo IV - Das Concordatas.................................................................................... art. 199Captulo V - Do Processo para Cobrana de Duplicatas e Triplicatas ..................... arts. 200Captulo VI - Da Ao de Alimentos e da Alienao por iniciativa do prprio exeqente no processo de execuo.................................................................................. arts. 201 a 202-jCaptulo VII - Do Alvar Judicial.................................................................................. art. 203Captulo VIII - Da Certido Negativa do DETRAN........................................... arts. 204 a 206Captulo IX - Do Julgamento de Prefeitos................................................................. arts. 207Captulo X - Da Priso Cautelar...................................................................... arts. 208 a 214

    Seo I Dos mandados de priso........................................................arts 214aCaptulo XI - Do Cumprimento de Pena....................................................... arts. 215 a 218 aCaptulo XII - Do Cumprimento de Pena no Regime Aberto e Perodo de Suspenso

    Condicional................................................................................. arts. 219 a 223Captulo XIII Das medidas de proteo vtima e testemunhas............... arts. 224 a 224dCaptulo XIV - Da Identificao Criminal......................................................... arts. 225 a 228

    Seo I Antecedentes Criminais............................................................... art. 229 Captulo XV - Da Pena de Multa e Fiana Criminal......................................... arts. 230 a 231Captulo XVI - Das Armas................................................................................ arts. 232 a 235Captulo XVII - Da Assistncia Judiciria.................................................................... art. 236Captulo XVIII - Do Recurso............................................................................ arts. 237 a 241Captulo XIX - Das Cartas............................................................................... arts. 242 a 247

    - Requisitos:. Mandados de Priso ...................................... art. 244, 1 e2

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  • . Nas demais Cartas Precatrias ..................... art. 244, 3 a 5

    . Rus Presos ............................................................ art. 244, 6Captulo XX - Da Precatria............................................................................ arts. 248 a 272

    Seo I - Rus Presos em Decorrncia de Carta Precatria.................... art. 272a Captulo XXI - Da Precatria do Juizado Especial...................................................... art. 273Captulo XXII - Da Rogatria....................................................................................... art. 274Captulo XXIII - Da Citao, Notificao, Intimao, Publicao de Edital....................................................................arts. 275 a 304

    Seo I - Da Citao................................................................................. arts. 275 a 287Seo II - Da Intimao............................................................................. arts. 288 a 294

    Subseo - Da Intimao do Advogado nas Comarcas do Interior - art. 294a a 294m Seo III - Da Notificao.......................................................................... arts. 295 a 296 Seo IV - Do Edital.................................................................................. arts. 297 a 304Seo V - Protocolo de Cooperao entre os Estados de Gois e Mato Grosso quanto

    prtica de atos processuais ............................................................................ arts. 304a a 304g

    Seo VI - Protocolo de Cooperao entre os Estados de Gois e Tocantins quanto prtica de atos processuais .......................................................... arts. 304h a 304l

    Seo VII - Protocolo de Cooperao entre os Estados de Gois e Distrito Federal quanto prtica de atos processuais..........................................arts. 304 m e 304 p

    Captulo XXIV - Da Expedio de Mandados, Ofcios e Designao de Audincias....................................................................................... arts. 305 a 328Seo I - Dos atos praticados pelas escrivanias judiciais..........arts.328a a 328bSeo II - Dos atos processuais praticados em lote em Execuo

    Fiscal...............................................................................................................arts.328c a 328fCaptulo XXV - Dos Depsitos Judiciais e Bens Apreendidos........................ arts. 329 a 338

    Seo I Dos Depsitos Judiciais................................... arts. 329 a337Seo II Dos Bens Apreendidos.............................. art. 338

    Seo III Da reteno do Imposto Sobre a Renda sobre Depsitos Judiciais........................................................arts.338a a 338j

    Captulo XXVI - Dos Peritos............................................................................ arts. 339 a 346Captulo XXVII - Dos Advogados..................................................................... arts. 347 a 355Captulo XXVIII - Da Competncia.................................................................. arts. 356 a 368

    Seo I - Da Competncia dos Juzes de Direito dos Juizados Especiais Cveis e Criminais da Comarca de Goinia.............................. arts. 356 a 360

    Seo II - Da Regionalizao.......................................................... arts. 361 a 368 Seo III - Da Competncia dos Juzes de Direito dos Juizados Especiais Cveis

    da Comarca de Anpolis .......................................... arts. 368a e 368b

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  • Captulo XXIX - Da delegao de competncia na execuo de medida scio-educativa de internao para o Juzo onde h entidade de internao de menor infrator arts. ............................................................................... 368c a 368e

    Captulo XXX Seo I- Da obrigatoriedade da informao do nmero do CPF ou CNPJ na protocolizao de petio inicial de qualquer ao judicial .............art. 368FSeo II Da competncia das novas Varas criadas pela Lei n

    16.435/2008...............................................................................................................art. 368HSeo III Do uso do despacho-mandado,..............................................

    ,,,arts, 368i ao 368l.

    TTULO VDAS CUSTAS E EMOLUMENTOS, TAXA JUDICIRIA E DOS TRIBUTOS

    Captulo I Do Regimento de Custas e Emolumentos ........................................ arts. 369 a 427Seo I Das Disposies Gerais ................................................................. arts. 369 a 372Seo II Do Pagamento .............................................................................. arts. 373 a 387Seo III Da Contagem das Custa e dos Emolumentos ............................. arts. 388 a 403Seo IV - Das Isenes ............................................................................... arts. 404 a 406Seo V - Das Penalidades ............................................................................ arts. 407 a 411Seo VI - Das Reclamaes e Recursos ...................................................... arts. 412 a 414Seo VII Das Tabelas ................................................................................ arts. 415 a 426Seo VIII Das Disposies Finais .............................................................. arts. 427 a 434

    Captulo II Das Custas no Ajuizamento das Aes pelas Fazendas Pblicas, Autarquias e Fundaes ....................................................................................... arts. 435 a

    438Captulo III Do Valor dado Causa ................................................................... arts. 439 a 453Captulo IV Do Preparo de Recurso .............................................................................. art. 454Captulo V Da Cobrana de Custas no Ajuizamento da Reconveno ..............arts. 455 a 456Captulo VI Do Clculo de Emolumentos Referentes aos Contratos do Sistema Financeiro da

    Habitao ................................................................................................... art. 457Captulo VII Da Pena de Multa e do Recolhimento das Custas ........................ arts. 458 a 471Captulo VIII Da Cobrana de Custas na Prenotao e Abertura de Matrcula ............. art. 472Captulo IX Do Pagamento de Custas aos Oficiais de Justia .......................... arts. 473 a 476 Captulo X Do Reembolso das Despesas de Conduo dos Oficiais de Justia art. 477 a 482Captulo XI Dos Valores das Despesas de Conduo dos Oficiais de Justia - art. 483 a 496b

    Seo I No Cumprimento de Mandados Cveis ...................................... arts. 483 a 490 Seo II No Cumprimento de Mandados da Justia Gratuita ................ arts. 491 a 496b

    ANEXO I : TABELA DE LOCOMOO DE OFICIAL DE JUSTIA- Tabela I - Cveis:

    . Na Comarca de Goinia.......................................................... n 01

    . Na Comarca de Anpolis......................................................... n 02

    6

  • . Na Comarca de Aparecida de Goinia .................................... n 03 . Na Comarca de Trindade ......................................................... n 04 . Na Comarca de Luzinia ......................................................... n 05

    . Nas Demais Comarcas............................................................. n 06 - Tabela II - Justia gratuita:

    . Na Comarca de Goinia........................................................... n 07 . Na Comarca de Anpolis.......................................................... n 08

    . Na Comarca de Aparecida de Goinia .................................... n 09 . Na Comarca de Trindade ......................................................... n 10 . Na Comarca de Luzinia ......................................................... n 11

    . Nas Demais Comarcas............................................................ n 12 . Mapa Mensal de Mandados Gratuitos (Modelo 8)

    Captulo XII Da Taxa Judiciria e Custas ...................................................... arts. 496c a 497cSeo I - Do Protocolo de Intenes........................................................... arts. 496c a 496lSeo II - Da Iseno da Taxa Judiciria ................................................. arts. 496m a 496pSeo III Base de Clculo e Complementao da Taxa Judiciria .arts............ 497 a 497bSeo IV - Da Taxa Judiciria nos Embargos........................................................... art. 497c

    Captulo XIII - Dos Tributos............................................................................... arts. 497d a 497m Seo I - Das Disposies Gerais............................................................... arts. 497d a 497m

    ANEXO II : REGIMENTO DE CUSTAS, EMOLUMENTOS E TAXA JUDICIRIA - Tabela I - Atos da Secretaria do Tribunal de Justia................................... n s 01 a 14- Tabela II - Atos dos Juzes de Paz......................................................................... n 15- Tabela III - Atos dos Escrives do Cvel em Geral........................................ n s 16 a 38- Tabela IV - Atos dos Escrives do Crime................................................................ n 39- Tabela V - Atos dos Avaliadores e Peritos.................................................... n s 40 a 42- Tabela VI - Atos dos Intrpretes e Tradutores.............................................. n s 43 a 44- Tabela VII - Atos dos Distribuidores.............................................................. n s 45 a 46- Tabela VIII - Atos dos Partidores.................................................................. n s 47 a 48- Tabela IX - Atos dos Contadores.................................................................. n s 49 a 53- Tabela X - Atos dos Depositrios.................................................................. n s 54 a 55- Tabela XI - Atos dos Porteiros dos Auditrios............................................... n s 56 a 59- Tabela XII - Atos dos Oficiais de Justia....................................................... n s 60 a 62- Tabela XIII - Atos dos Tabelies Notas ........................................................ n s 63 a 73- Tabela XIV - Atos dos Oficiais de Registro de Imveis................................ n s 74 a 81

    - Tabela XV - Atos dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais ........ n s 82 a 83- Tabela XVI - Atos dos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Jurdicas, Ttulos e Documentos..................................................................... n s 84 a 92

    - Tabela XVII - Atos dos Tabelies de Protestos de Ttulos............................ n s 93 a 97- Tabela XVIII - Atos Comuns a Diversos Auxiliares da Justia ...................n s 98 a 105

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  • - Tabela XIX - Atos da Secretaria dos Juizados Especiais Cveis e Criminais...................................................................... n s 106 a 108

    - Do Valor da Taxa Judiciria (Anexo II Cdigo Tributrio do Estado de Gois)

    TTULO VIDO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

    Captulo I - Da Competncia do Oficial do Registro Civil................................ arts. 498 a 501Captulo II - Dos Livros Necessrios........................................................................... art. 502Captulo III - Dos Livros de Folhas Soltas....................................................... arts. 503 a 506Captulo IV - Da Escriturao.......................................................................... arts. 507 a 527Captulo V - Dos Atos do Registro Civil de Pessoas Naturais......................... arts. 528 a 529Captulo VI - Da Averbao............................................................................. arts. 530 a 533Captulo VII - Da Ordem do Servio................................................................ arts. 534 a 542Captulo VIII - Do Registro de Nascimento...................................................... arts. 543 a 556Captulo IX - Do Registro de Casamento.................................................................... art. 557

    Seo I - Do Oficial Competente para a Habilitao............................................. art. 557Seo II - Dos Requisitos para a Habilitao........................................................ art. 558Seo III - Da Certido para Prova de Idade........................................................ art. 559Seo IV - Da Petio para a Habilitao............................................................. art. 560Seo V - Do Consentimento para o Casamento................................................. art. 561Seo VI - Da Residncia dos Nubentes.............................................................. art. 562Seo VII - Das Despesas de Publicao de Edital.............................................. art. 563Seo VIII - Da Dispensa do Edital de Proclama.................................................. art. 564Seo IX - Do Ministrio Pblico........................................................................... art. 565Seo X - Do Prazo para Publicao do Edital de Proclama.................... arts. 566 a 570Seo XI - Da Celebrao do Casamento................................................ arts. 573 a 576Seo XII - Do Registro do Casamento Religioso com Efeito Civil...................... art. 577

    Captulo X - Do Registro de bito................................................................... arts. 578 a 595Seo I Disposies Preliminares................................................ arts. 578 a 579Seo II - Da Obrigao de Declarar o bito.................................. arts. 580 a 595

    Captulo XI - Da Gratuidade dos Registros de Nascimento, Casamento e bito................................................................................................ arts. 596 a 599

    Captulo XII - Do Registro de Brasileiros Nascidos Fora do Pas.................... arts. 600 a 601Captulo XIII - Da Comisso Estadual Judiciria de Adoo CEJA........................ art. 602 Captulo XIV - Da Realizao de Atos Fora do Recinto do Cartrio........................... art. 603Captulo XV-Da restaurao dos registros civis das pessoas naturais.........arts. 603B a 603f

    TTULO VII TABELIONATO DE NOTAS

    Captulo I - Dos Livros Notariais...................................................................... arts. 604 e 605

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  • Captulo II - Dos Livros Especiais.................................................................... arts. 606 a 610Captulo III - Do Sistema de Escriturao Mecnica....................................... arts. 611 a 627Captulo IV - Da Escolha do Tabelionato.................................................................... art. 628Captulo V - Da Competncia.......................................................................... arts. 629 a 630Captulo VI - Da Lavratura dos Atos Notariais............................................................. art. 631Da Escritura Declaratria de unio estvel.................................................arts. 631B ao 631lCaptulo VII - Das Assinaturas das Partes nos Atos Notariais........................ arts. 632 a 634Captulo VIII - Da Identificao de Assinaturas........................................................... art. 635Captulo IX - Do Desmembramento de Imveis Rurais................................... arts. 636 a 637Captulo X - Do Condomnio Vertical............................................................... arts. 638 a 640Captulo XI - Do Condomnio Horizontal.......................................................... arts. 641 a 642Captulo XII - Da Reproduo de Documentos............................................... arts. 643 a 646Captulo XIII - Da Chancela Mecnica............................................................ arts. 647 a 658Captulo XIV - Do Reconhecimento de Firmas................................................ arts. 659 a 665Captulo XV - Da Revogao de Mandato e Testamento................................ arts. 666 a 669Captulo XVI - Da Exigncia de Certido......................................................... arts. 670 a 683Captulo XVII - Do Parcelamento do Solo................................................................... art. 684Captulo XVIII Da Central de Testamento, Inventrio, Partilha e Divrcio Consensual......................................................................................................arts 684a/684d

    TTULO VIIIDO TABELIONATO DE PROTESTO DE TTULOS

    Captulo I - Do Tabelio ou seu Substituto.................................................................. art. 685 Captulo II - Dos Livros Obrigatrios........................................................................... art. 686Captulo III - Do Sistema de Escriturao Mecnica....................................... arts. 687 a 688Captulo IV - Da Competncia......................................................................... arts. 689 a 691Captulo V - Da Escriturao........................................................................... arts. 692 a 695Captulo VI - Da Intimao............................................................................... arts. 696 a 699Captulo VII - Do Pagamento de Ttulos em Cartrio.................................................. art. 700Captulo VIII - Da Desistncia e da Sustao de Protesto.............................. arts. 701 a 706Captulo IX - Das Informaes e das Certides do Protesto...................................... art. 707Captulo X - Da Homonmia............................................................................. arts. 708 a 709Captulo XI - Do Protesto de Letra de Cmbio Sem Aceite......................................... art. 710Captulo XII - Do Protesto da Duplicata........................................................... arts. 711 a 718Captulo XIII - Do Protesto de Ttulo Cujo Beneficirio Entidade Integrante do Sistema

    Financeiro Nacional................................................................. arts. 719 a 720Captulo XIV - Da Cobrana de Parcelas No Autorizadas......................................... art. 721Captulo XV - Do Cancelamento do Registro de Protesto............................... arts. 722 a 727Captulo XVI - Cheques Devolvidos pelos Bancos sem Pagamento, Sacado em Razo de

    Furto, Roubo ou Extravio............................................................................. art. 728

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  • TTULO IXDO REGISTRO DE IMVEIS

    Captulo I - Da Competncia do Oficial de Registro de Imveis...................... arts. 729 a 733Seo I - Dos Livros Obrigatrios............................................................... arts. 729 a 733

    Captulo II - Do Sistema de Escriturao Mecnica.................................................... art. 734Captulo III - Da Prtica dos Atos.................................................................... arts. 735 a 760Captulo IV - Do Parcelamento do Solo Urbano.............................................. arts. 761 a 764Captulo V - Do Fracionamento do Solo Rural................................................ arts. 765 a 768 Da regularizao fundiria...........................................................arts 768 a Captulo VI - Do Oficial de Registro de Imveis.......................................................... art. 769Captulo VII - Do Registro e Averbao Relativos a Cdula de Crdito Rural, Industrial e

    Comercial......................................................................................... arts. 770 a 773Captulo VIII - Do Cancelamento do Cadastro Rural....................................... arts. 774 a 776Captulo IX - Do Fracionamento de reas nos Imveis Rurais....................... arts. 777 a 779Captulo X - Da Aquisio de Imvel Rural por Estrangeiro............................ arts. 780 a 783Captulo XI - Do Usucapio de Imveis Rurais Requerido por Estrangeiro... arts. 784 a 785Captulo XII - Da Averbao........................................................................... arts. 786 a 797

    Seo I - Do Mandado de Averbao......................................................... arts. 786 a 794Seo II - Da Transcrio ou Averbao no Registro de Imveis.............. arts. 795 a 796Seo III - Da Averbao da rea de Reserva Legal, (Lei n 4.771, de 15.09.65, alterada

    pela Lei n 7.803, de 18.07.1980).......................................... art. 797Seo IV Da Averbao/notcia dos contratos relativos a imveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitao comumente chamados contratos de gaveta......................................................................................................arts;797a a 797c

    Captulo XIII - Da Notificao.......................................................................... arts. 798 a 799Captulo XIV - Do Registro Torrens................................................................ arts. 800 a 801

    Seo I - Do Processamento do Pedido.......................................... arts. 802 a 810Captulo XV - Do Condomnio Horizontal.................................................................... art. 811Captulo XVI - Do Condomnio Por Unidade Autnoma.............................................. art. 812Captulo XVII - Do Registro de Penhora, Arresto e Seqestro........................ arts. 812 a 817Captulo XVIII Da Certido.......................................................................... art. 818 e 818aCaptulo XIX - Do Georreferenciamento...................................................... art. 818b a 818 iCaptulo XX Dos atos registrais eferentes ao Programa Minha Casa Minha Vida ..arts. 818L a 818o

    TTULO XDOS REGISTROS PBLICOS

    Captulo I - Da Competncia..................................................................................... arts. 819Captulo II - Do Registro de Pessoas Jurdicas............................................... arts. 820 a 843

    Seo I - Dos Livros Obrigatrios............................................................... arts. 820 a 823

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  • Seo II - Da Escriturao.......................................................................... arts. 824 a 832Seo III - Das Assinaturas das Partes nos Atos Respectivos.................. arts. 833 a 834Seo IV - Da Alterao de Sociedade que Envolvam a Atividade Profissional de

    Odontologia................................................................. arts. 835 a 837Seo V Dos Conselhos.......................................................................... arts. 838 a 843

    SUBSEO I - Do Conselho Regional de Tcnicos de Administrao......................................................................... art. 838Subseo II - Do Conselho da Comunidade............. arts. 839 a 839k

    Subseo III - Do Conselho Regional de Contabilidade......... art. 840Subseo IV - Do Conselho Regional de Economistas Profissionais................................................................. art. 841 a 842Subseo V - Do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.............................................................................. art. 843

    Captulo III - Do Registro de Ttulos e Documentos........................................ arts. 844 a 876Seo I - Dos Livros Obrigatrios............................................................... arts. 844 a 847Seo II - Da Escriturao.......................................................................... arts. 848 a 854Seo III - Da Transcrio e da Averbao................................................ arts. 855 a 869Seo IV - Do Registro de Ato Sem Valor Econmico Expresso em Moeda

    Corrente...................................................................... arts. 870 a 871Seo V - Dos Contratos de Promessa de Compra e Venda de Produtos Derivados do

    Petrleo.................................................................................. art. 872Seo VI - Das Notificaes Feitas pelo Servio de Registro de Ttulos e

    Documentos............................................................................ art. 873Seo VII - Do Cancelamento.................................................................... arts. 874 a 876

    TTULO X I DO SELO DE FISCALIZAO E DO SELO DE CONTROLE Captulo I - Da identidade do selo.............................................................................. art. 877 Captulo II - Da implantao e desenvolvimento do sistema de selo de

    Fiscalizao............................................................................. arts.878 a 886 Seo I - Da aquisio do selo.........................................................................art. 878 Seo I I - Da obrigatoriedade de afixao do selo.................................arts.879 a 880 Seo I II - Do Livro de Movimento de Controle de Selos...................................art.881 Seo I V - Da forma de utilizao do selo........................................................ art.882 Seo V - Da proibio de cesso de selos.................................................... art. 883

    Seo VI - Do cadastro dos responsveis pelos pedidos e recebimento dos selos art. ........................................................................................... 884

    Seo VII - Da autenticao de documento.......................................................art.885 Seo VI II - Da certido em forma de relao...................................................art.886

    11

  • TTULO X II DO SELO DE FISCALIZAO E DO SELO DE AUTENTICIDADE DAS SERVENTIAS JUDICIAIS Captulo I- Da identidade do selo.........................................................................art. 887 Captulo II-Da implantao e desenvolvimento do sistema de selo de fiscalizao e do

    Sistema de autenticidade:Seo I Da aquisio do selo...........................................................art. 888Seo II Da obrigatoriedade de afixao do selo de fiscalizao e do selo de autenticidade........................................................................art. 889 a 894Seo III Do Livro de Movimento de Controle deSelos....................art.895Seo IV Da forma de utilizao do selo.........................................art. 896Seo V Da proibio de cesso de selos........................................art. 897Seo VI Do cadastro dos responsveis pelos pedidos e recebimentos dos selos.............................................................................................art. 898Seo VII Da certido em forma de relao....................................art. 899

    MODELOS DE VESTES TALARES ...........................................................pg. 220 a 218

    TTULO XIII DO SELO ELETRNICOArtigos 904 a 913...................................................................pg.243

    12

  • APRESENTAO

    A Consolidao dos Atos Normativos da Corregedoria-Geral da Justia do Estado de Gois, vem sendo editada desde 1988, por esforos dos ento Corregedores Gerais Desembargador Fenelon Teodoro Reis, que possibilitou o primeiro volume, em 1992 pelo Desembargador Homero Sabino de Freitas, mais tarde atravs de coletnea na Administrao do Desembargador Lafaiete Silveira e finalmente editada na gesto do Desembargador Joaquim Henrique de S, sendo a ltima no ano de 1998, no binio do Desembargador Joo Batista de Faria Filho.

    Sem pretenses outras, a no ser de implantar de forma irreversvel a consolidao permanentemente de todos esses atos, levando, aos que labutam diuturnamente nas serventias, tanto judiciais, como tambm nas extrajudiciais, uma contribuio para o melhor desempenho das atividades dos diversos auxiliares da justia.

    Registramos aos que, com seu trabalho e dedicao, realizaram a publicao importantssima desta nova Consolidao dos Atos Normativos, de 1954 a dezembro de 2001, os nossos agradecimentos.

    Goinia, 26 de dezembro de 2001.

    DESEMBARGADOR Jalles Ferreira da CostaCORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA

    Perodo de 2001 a 2002

    13

  • PROVIMENTO N 08/2001.

    Consolida as normas da Corregedoria-Geral da Justia, revoga os atos anteriores e d outras providncias.

    O Desembargador Jalles Ferreira da Costa, Corregedor-Geral da Justia, usando de suas atribuies legais e,

    considerando que ao longo dos anos tornou-se indispensveis a sistematizao e ordenamento desses atos,

    considerando, propcia a oportunidade para facilitar a consulta e pesquisa das normas judiciais e extrajudiciais, de aplicao constante, principalmente, pela modernidade, incluindo na rede mundial de computadores - internet,

    RESOLVE:

    I - Consolidar todos os atos e normas de servio da Corregedoria-Geral da Justia em um nico Ato, cuja vigncia se dar a partir de sua publicao.

    II - Ficam revogados os Provimentos de 1997 a dezembro de 2001, bem como sem efeito os Ofcios-circulares e demais atos que foram objeto desta Consolidao.

    III A Consolidao dos Atos Normativos CAN, com nova redao, aps entrar em vigor, ser disponibilizada via internet, no site da Corregedoria / Tribunal de Justia e, atualizada on line atravs da Inspetoria da Corregedoria, com aprovao final pelo Corregedor-Geral.

    Cumpra-se, publique-se e registre-se.Goinia, 26 de dezembro de 2001.

    DESEMBARGADOR Jalles Ferreira da CostaCORREGEDOR-GERAL DA JUSTIA

    14

  • TTULO I DOS MAGISTRADOS

    CAPTULO I Da Competncia

    Art. 1 - Compete ao Juiz de Direito ou a seu Substituto:I - nos Juizados Especiais, a competncia ditada pela Lei que dispe sobre a

    criao dos Juizados Especiais Cveis e Criminais do Estado de Gois; a) como membro de turma julgadora, participar dos julgamentos dos recursos interpostos, observada a legislao especfica e o Decreto Judicirio n 603/96, quanto aos critrios a serem adotados nos casos de aposentadorias, promoes, frias, licenas, falecimentos, impedimentos e suspeies; e b) exercer as atribuies que lhe forem conferidas pelo Regimento Interno do Tribunal de Justia.

    II - No Juzo da Fazenda Pblica Estadual, processar e julgar: a) as causas em que o Estado de Gois, suas autarquias, empresas pblicas e fundaes por ele mantidas, forem autores, rus, assistentes, intervenientes ou oponentes, e as que lhes forem conexas ou acessrias; b) os mandados de segurana contra atos das autoridades estaduais, inclusive os administradores e representantes de autarquias e pessoas naturais ou jurdicas com funo delegada do poder pblico estadual, somente no que entender com essa funo, ressalvados os mandados de segurana sujeitos jurisdio do Tribunal. c) as aes populares, quando fundadas na alegao de que o ato lesivo ao patrimnio do Estado de Gois, de suas autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista ou de fundaes por ele institudas, de instituio ou entidade mantida ou subvencionadas pelos cofres pblicos estaduais, ou pela receita da empresa incorporadora ao patrimnio do Estado; d) exercer a jurisdio voluntria nos casos em que o Estado de Gois, suas autarquias, empresas pblicas e fundaes por ele criadas forem interessadas 1.

    e) nas comarcas com mais de uma vara cvel, sero distribudas entre elas as causas em que forem partes instituio de previdncia social e segurado, processadas e julgadas na Justia Estadual por fora do disposto no 3 do art. 109 da Constituio Federal. Ficam mantidas as distribuies j efetivadas, proibida a redistribuio e permitida a compensao especfica.2

    III - no Juzo da Fazenda Pblica Municipal, processar e julgar: a) as causas de jurisdio contenciosa, inclusive as trabalhistas, em local onde no houver Vara do Trabalho, causas em que o municpio integrante da comarca, suas autarquias,

    1 . Ofcio-Circular n 018/98 e Provimento n 38/98.2 . Resoluo n 01/2006, de 15.03.2006, do Conselho Superior da Magistratura.

    15

  • empresas pblicas, sociedade de economia mista e fundaes por ele institudas forem autores, rus, assistentes ou terceiros intervenientes, e as que lhes forem conexas ou acessrias; b) os mandados de segurana, os habeas-data e os mandados de injuno, contra atos de autoridades municipais em geral, inclusive dos administradores ou representantes de autarquias municipais, empresas pblicas, sociedades de economia mista e das pessoas fsicas ou jurdicas que exeram funo delegada pelo Poder Municipal, no que concerne a esse desempenho; e c) as aes populares, quando fundadas na alegao de que o ato lesivo ao patrimnio de municpio, de suas autarquias, empresas pblicas, sociedade de economia mista ou de fundaes por ele institudas, de instituio ou entidade mantida ou subvencionada pelos cofres pblicos municipais, ou pela receita de empresa incorporada ao seu patrimnio.

    IV - no Juzo de Famlia, Sucesses e Cvel, processar e julgar as causas de jurisdio contenciosa ou voluntria que versarem matria de famlia e sucesses, em geral, e os processos cveis, exceto os da competncia de outras varas especializadas, em que pelo menos uma das partes for beneficiria da assistncia judiciria.3

    V - no Juzo de Registros Pblicos, processar e julgar: a) as causas que versarem sobre registros pblicos; b) as causas que tiverem por objeto questo relativa ao registro de loteamento e venda a prestaes de imvel loteado; c) os pedidos de Registro Torrens; e d) as dvidas dos oficiais de registro quanto prtica de atos de seu ofcio;

    VI - no Juizado Especial, processar e julgar as causas previstas na legislao pertinente.

    VII - no Juizado da Infncia e da Juventude, processar e julgar: a) as causas previstas no Estatuto da Criana e do Adolescente e na legislao complementar; e b) as questes cveis em geral, Inclusive as pertinentes a registro pblico, desde que concernentes soluo de situao irregular em que se encontre a criana ou o adolescente interessado.

    VIII - no Juzo Criminal, processar e julgar: a) as aes penais, de qualquer natureza, por infraes praticadas no territrio da respectiva comarca, exceto quando: 1 - o acusado tiver foro privilegiado; 2 - a competncia for expressamente atribuda a outrem; e 3 - tratar-se de crime doloso contra a vida, no que diz respeito apenas ao julgamento. Art. 2 - Havendo concorrncia entre competncias de Juzos Cveis estabelecidas na Lei, o conflito resolver-se- com observncia das seguintes regras:

    3 . Lei n 13.644/2000, art. 34, pargrafo nico.

    16

  • I - a competncia definida em razo da matria prefere a qualquer outra;II - entre as competncias fixadas em razo da matria, observar-se- a

    preferncia na seguinte ordem:a) crianas e adolescentes em situao irregular, inclusive no que concerne a

    registro pblico;b) famlia, entidade familiar e sucesses;c) falncias, concordatas e insolvncia civil; ed) registros pblicos.III - entre as competncias resultantes da condio das pessoas, atender-se- a

    seguinte escala de preferncia:a) Fazenda Estadual; eb) Fazenda Municipal.

    Art. 3 - O juiz de direito ou o juiz substituto que, por motivo ntimo, se declarar suspeito, comunicar ao Conselho da Magistratura as causas que determinaram o seu procedimento.4

    CAPTULO IIDA AUSNCIA DO ESTADO E DO PAS

    Art. 4 - defeso ao magistrado ausentar-se do Estado de Gois e do Pas, mesmo em gozo de frias, sem a autorizao prvia da Egrgia Presidncia do Tribunal de Justia.5

    CAPTULO IIIDA AUSNCIA DO MAGISTRADO DA COMARCA

    Art. 5 - Sujeitar-se- o magistrado s penalidades legais, se se ausentar da Comarca, nos dias teis da semana, sem a necessria autorizao.6

    Art. 5 a - Aos juzes de direito permitido o exerccio de um (01) cargo de magistrio superior, tanto no setor pblico, quanto privado, desde que haja correlao de matrias e compatibilidade de horrios, sendo vedado em qualquer hiptese o desempenho de funo de direo administrativa ou tcnica de estabelecimento de ensino.7

    Art. 5 b - do conhecimento do Conselho Superior da Magistratura, o expressivo nmero de juzes que se dedica ao magistrio nas Universidades sediadas nesta capital e no interior do Estado, alm de, em inmeras unidades isoladas de Ensino Superior, abandonando, por longos perodos, suas atividades judicantes, com evidente prejuzo prestao jurisdicional, fato que caracteriza indubitavelmente, descumprimento de seu dever funcional,

    4 . Regimento Interno do Tribunal de Justia, art. 21, IV. 5 . Ofcio-Circular n 006/96, da Presidncia do Tribunal de Justia de Gois e Regimento Interno do TJ, art. 16, XXI.6 . Ofcio-Circular n 006/96, da Presidncia do Tribunal de Justia de Gois e Regimento Interno do TJ, art. 21, I, a.7 . Provimento n08/2004, de 20.10.2004.

    17

  • inclusive de permanecer e residir na sede da comarca, relativamente aos juzes do interior do Estado.8

    Art. 5 c; 5 d Revogados pelo Provimento n 02/2007.Art. 5 e - Ao juiz vedado ausentar-se do exerccio de suas funes no perodo

    compreendido entre 8:00 e 18:00 horas, tempo reservado exclusivamente as suas atividades judicantes.

    Art. 5 f - defeso ao juiz ser proprietrio de estabelecimento de ensino, os falados "Cursinhos Preparatrios", o que poder configurar frontal violao ao disposto no art. 95, pargrafo nico, CF e arts. 26, 1, 2 parte, e 36, I e II, da L.C. n 35/79, sujeitando-se o infrator ao processo respectivo.

    Art. 5 g - A Corregedoria no admite descumprimento vedao constitucional e a prtica de funes paralelas incompatveis que venham a comprometer o pleno exerccio da jurisdio, tornando cada vez mais morosa a prestao jurisdicional.9

    Art. 5 h O magistrado sempre obrigado a receber advogados em seu gabinete de trabalho, a qualquer momento durante o expediente forense, independentemente da urgncia do assunto e independentemente de estar em meio elaborao de qualquer despacho, deciso ou sentena, ou mesmo em meio a uma reunio de trabalho.10

    CAPTULO IVDA RESIDNCIA DO JUIZ DE DIREITO NA SEDE DA COMARCA 11

    Art. 6 - vedado ao juiz residir fora da sede da respectiva comarca, salvo prvia autorizao do rgo Especial do Tribunal de Justia nos seguintes casos excepcionais, desde que no causem prejuzo prestao jurisdicional:

    I - impossibilidade de residncia condigna, em local adequado, com garantia razovel de segurana pessoal e familiar;

    II - existncia, somente em comarca contgua ou em outro centro urbano prximo, de residncia apropriada e que permita a presena, em curto espao de tempo, do juiz no seu local de trabalho;

    III - os imveis, em pequeno nmero, oferecidos a locao na sede da comarca pertencerem a pessoas denunciadas por prticas criminosas ou improbidade administrativa ou a pessoas que figurem como parte em aes em curso na comarca.

    Pargrafo nico - A residncia fora da sede da comarca, sem autorizao, caracterizar infrao funcional, sujeita a procedimento administrativo disciplinar". 12

    8 . Provimento n 08/2004., de 20.10.20049 . Provimento n 08/2004, de 20/10/200410.Conselho Nacional de Justia-PP1465-Conselheiro Marcus Faver11 Resoluo n 7 do rgo Especial, de 27.06.07.12. Constituio Estadual, art. 48, 4, LOMAN, art. 35, n V (Ver Provimento n 01/2000, de 02.10.2000, do Conselho Superior da Magistratura) e art. 93, n VII da Constituio Federal.

    18

  • CAPTULO VDAS ATRIBUIES ADMINISTRATIVAS

    Art. 7 - So atribuies administrativas do Juiz de Direito ou Substituto:1 - como Diretor do Foro:

    I - superintender a administrao e a poltica do frum, promovendo, inclusive, a priso em flagrante de infratores, sem prejuzo de igual atribuio dos demais Juzes de Direito, onde houver, para manter a ordem nas audincias, sesses do Tribunal do Jri e onde deva presidir a realizao de atos;

    II - elaborar o Regimento da Diretoria do Foro, submetendo-o aprovao do Corregedor-Geral da Justia (Modelo de Regimento);

    III - praticar os atos cuja execuo lhe for delegada pelo Presidente do Tribunal de Justia; IV - requisitar ao Tribunal de Justia o material permanente e de consumo que deva ser empregado nos servios da comarca;

    V - aplicar, de acordo com suas finalidades, os recursos financeiros que forem entregues sua administrao;

    VI - preparar o inventrio dos bens sob a administrao da Diretoria do Foro, o respectivo balano financeiro e a prestao de contas, quando houver aplicao de recursos financeiros, entregando-os a quem de direito, no momento oportuno;

    VII - supervisionar, organizar e operacionalizar os servios gerais, de material, de transporte, de pessoal, bem como administrar a biblioteca do frum;

    VIII - baixar instrues, disciplinando o funcionamento da Diretoria do Foro e das serventias da comarca, sem prejuzo da atribuio do Corregedor-Geral da Justia;

    IX - abrir e presidir os concursos pblicos para provimento dos cargos do foro judicial e extrajudicial da comarca, na forma da lei;

    X - informar ao Corregedor-Geral da Justia as deficincias dos prdios que servem ao Poder Judicirio local;

    XI - conceder aos servidores de sua rea de jurisdio as licenas previstas como de sua competncia;

    XII - opinar sobre pedidos de licena de servidores para tratar de interesses particulares, bem como de licena prmio;

    XIII - encaminhar Corregedoria-Geral da Justia a ficha individual, devidamente preenchida com as informaes destinadas avaliao do estgio probatrio de serventurios da Justia sob sua jurisdio;

    XIV - aprovar as escalas de frias dos servidores com exerccio no foro, encaminhando cpia tanto ao Tribunal de Justia quanto a Corregedoria-Geral de Justia para anotaes;

    XV - velar para que se mantenham atualizados os assentamentos funcionais dos juzes de paz, serventurios e servidores da comarca;

    19

  • XVI - examinar a proposta de admisso de escreventes para as serventias judiciais no oficializadas, verificando a idoneidade moral e a capacidade dos candidatos propostos pelo titular;

    XVII - instaurar e presidir sindicncias e processos administrativos contra servidores que lhe so subordinados, impondo-lhes as sanes disciplinares de sua competncia;

    XVIII - requisitar autoridade policial a fora necessria manuteno da ordem no frum ou em rgo do Poder Judicirio, a fim de garantir o cumprimento de suas determinaes ou de assegurar a realizao de diligncia judicial;

    XIX - fiscalizar a regularidade da escriturao e nos momentos oportunos, os livros usados pela Diretoria do Foro, cujos dados, se registrados eletronicamente, sero guardados no computador, e cujas folhas sero encadernadas quando completado o nmero de duzentas;

    XX - velar para que no falte ao Frum a Bandeira Nacional, devidamente conservada, a fim de ser hasteada e arriada nos dias previstos na legislao especfica; 13

    XXI - apresentar, at o dia 10 de cada ms, Corregedoria-Geral da Justia os mapas estatsticos do movimento forense da comarca, relativos ao ms anterior, observadas as instrues pertinentes. Onde houver processamento eletrnico de dados fornecer os mapas estatsticos do movimento forense a qualquer tempo, a critrio do Corregedor-Geral da Justia; 14

    XXII - apresentar ao Presidente do Tribunal de Justia, at o ltimo dia de fevereiro, relatrio dos servios executados na comarca no ano anterior, acompanhado de estatsticas analticas e das sugestes de medidas capazes de aprimorar os servios judicirios;

    XXIII - conhecer de reclamao e decidi-la, quando formulada fora de processo judicial em tramitao contra a contagem e cobrana de custas ou emolumentos indevidos, vista do Regimento de Custas;

    XXIV - prestar as informaes que lhe forem solicitadas por rgos ou autoridades judicirias, para a instruo de processos ou para o esclarecimento de fatos juridicamente relevantes;

    XXV - promover a lotao dos oficiais de justia e dos escreventes oficializados;XXVI - inspecionar distrito judicirio integrante da comarca;XXVII - determinar o afastamento do exerccio de servidor da comarca que

    completar a idade limite para aposentadoria compulsria, comunicando o fato ao Presidente do Tribunal de Justia;15

    13 . Lei n 5.700, de 01.09.1971.14 . Loman, art. 39.15 .Ofcio-Circular n 037/2004, de 29.04.2004. Com referncia aos Tabelies e Oficiais Registradores deve o Magistrado abster de determinar a vacncia dos cargos cujos titulares atinjam a idade de 70 anos, at deciso definitiva do STF na ADIN n 2602, ou a renovao da medida cautelar respectiva.

    20

  • XXVIII - instalar serventias judicial e extrajudicial criada por lei, desmembrada ou desanexada, dando posse ao titular, ou designando pessoa legalmente autorizada para o exerccio das funes dela decorrentes, at o provimento efetivo;

    XXIX - determinar e fiscalizar a transferncia dos arquivos relativos s serventias desmembradas ou desanexadas, assim como dos livros, autos e documentos de interesse exclusivo da comarca criada;

    XXX - solicitar o pronunciamento da Corregedoria-Geral da Justia em caso de dvidas sobre matria administrativa; e

    XXXI - nomear juiz de paz, quando for o caso. 2 - Como Juiz de Direito ou Substituto:I - fiscalizar a regularidade da escriturao e nos momentos oportunos, os livros

    usados pelas serventias do foro judicial; havendo processamento eletrnico, as folhas soltas sero encadernadas ao completar o nmero de duzentas;

    II - conhecer das faltas e irregularidades praticadas por servidores que lhe so diretamente subordinados, impondo-lhes, se for o caso, as sanes disciplinares cabveis, fazendo a devida comunicao Corregedoria-Geral e ao Presidente do Tribunal de Justia, acompanhada de cpia do ato que deu abertura ao respectivo procedimento administrativo, bem assim da sentena, e de outras peas que o Diretor entender convenientes verificao do estrito cumprimento ao disposto no 1, do artigo 134, do Cdigo de Organizao Judiciria; 16

    III - resolver dvidas suscitadas pelos seus subordinados;IV - realizar correies permanentes, ordinrias e extraordinrias, nos servios

    das serventias que lhe so subordinadas, observados o Regimento e as Instrues da Corregedoria-Geral da Justia;

    V - requisitar autoridade competente a fora policial necessria para o cumprimento de suas determinaes;

    VI - prender em flagrante quem praticar infrao penal em sua presena e determinar a necessria autuao pela autoridade policial;

    VII - apresentar ao Diretor do Foro, at o dia 5 de cada ms, os mapas estatsticos do movimento de sua vara relativa ao ms anterior, observadas as instrues baixadas pela Corregedoria-Geral da Justia;

    VIII - solicitar o pronunciamento da Corregedoria-Geral da Justia em caso de dvidas ou divergncias em matria administrativa; e

    IX - exercer outras atribuies administrativas, de interesse dos servios forenses, que no forem conferidas expressamente ao Diretor do Foro ou a outro juiz de direito da comarca.

    3 - Como Juiz da Infncia e da Juventude:

    16. Ofcio-Circular n 064/97 e Provimento n 23/97.

    21

  • I - exercer pessoalmente ou por intermdio de auxiliares, as atribuies administrativas conferidas pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e pela legislao complementar, solicitando, se for o caso, a colaborao de outras autoridades e requisitando o auxlio de fora policial;

    II - designar, por tempo determinado, pessoa idnea para desempenhar as funes de comissrio de vigilncia da criana e do adolescente, a ttulo gratuito e sem vnculo empregatcio, onde no houver comissrio efetivo, ou houver em quantidade insuficiente, a critrio da Corregedoria-Geral da Justia;

    III - representar s autoridades competentes sobre as medidas necessrias ao resguardo da segurana, do bem-estar e da formao moral da criana e do adolescente;

    IV - participar mediante autorizao do Presidente do Tribunal de Justia, de rgos assistenciais ou consultivos, relativos a crianas e adolescentes; e

    V - elaborar o Regimento do Juizado da Infncia e da Juventude, submetendo-o aprovao do Conselho Superior da Magistratura.17

    CAPTULO VIDO JUIZ DE PAZ

    Art. 8 - Em cada Distrito Judicirio haver um Juizado de Paz composto de cidados eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de 4 (quatro) anos, remunerados pelos cofres pblicos.18

    Art. 9 - Terminado o mandato do Juiz de Paz, as funes deste devem cessar.

    CAPTULO VIIDA HIERARQUIA

    Art. 10 - O Juiz de Direito, nas Comarcas com mais de uma Vara, quando peticionar sobre qualquer assunto, Presidncia do Tribunal ou Corregedoria-Geral da Justia, dever faz-lo atravs do dirigente da Comarca, o Diretor do Foro.19

    Art. 11 - Juiz Substituto, e no Juiz de Direito, a denominao correta dos integrantes do quadro da magistratura antes de concludo o estgio probatrio, conforme determina o artigo 93, I, da Constituio Federal.20

    CAPTULO VIIIDO ESTGIO PROBATRIO21

    Art. 12 O processo de vitaliciamento dos juzes que, aprovados em concurso, ingressam na magistratura de carreira, ser dirigido por um relator, integrante do rgo

    17 . Lei n 9.129/81, art. 30, VII, b, 6.18 . Lei n 9.129/81, art. 32/34 e CF, art. 98.19 . Ofcios-Circulares n 06/91 e 07/91.20 . Ofcio-Circular n 037/90. 21 . Resoluo n 05, de 08.02.2006, do rgo Especial

    22

  • Especial, a quem se reportar o Coordenador do Vitaliciamento e, em caso de necessidade, os integrantes do Corpo de Conselho.

    Art. 13 Publicado o ato de nomeao do magistrado, proceder-se distribuio do seu processo de vitaliciamento, observadas as regras regimentais pertinentes.

    Art. 14 - O relator sorteado far imediata comunicao ao Diretor da Escola Superior da Magistratura ESMEG, que, mediante convnio, dirigir a primeira etapa do processo de vitaliciamento, podendo-se, excepcionalmente, adotar outras frmulas de acompanhamento das atividades forenses dos vitaliciandos. 22

    1 - A ESMEG, no perodo matutino, ministrar aulas tericas voltadas ao desenvolvimento da atividade judicial, durante o tempo estabelecido pela Presidncia do Tribunal de Justia.

    2 - No perodo vespertino, os vitaliciandos atuaro como auxiliares junto s varas judiciais e juizados especiais da Comarca de Goinia ou de outras em que, como auxiliares ou como respondentes, puderem desenvolver atividades prticas, a critrio da Presidncia do Tribunal de Justia.

    3 - Ao final desse perodo, a ESMEG elaborar relatrios individuais acerca do comportamento pessoal e funcional, do desempenho acadmico e da atuao prtica no exerccio da funo jurisdicional de cada um dos interessados, oferecendo outras informaes que julgarem oportunas, encerrando-se, assim, essa etapa do processo. 23

    Art. 15 O rgo Especial designar, dentre os desembargadores em atividade que no o integrem:

    I o Coordenador do Vitaliciamento, que orientar e coordenar o respectivo processo, com atribuio no perodo indicado, podendo ser dispensado por solicitao pessoal ou por deciso da maioria do rgo Especial;

    II um Corpo de Conselheiros, tendo como membros natos o Presidente do Tribunal de Justia, que o presidir, e o Corregedor-Geral da Justia, com a finalidade de analisar e aconselhar a atuao dos vitaliciandos, procedendo anlise das sentenas proferidas e prestando a orientao que for solicitada para o desenvolvimento do exerccio funcional, relatando mensalmente suas concluses Corregedoria-Geral da Justia e ao Coordenador do Vitaliciamento.

    Pargrafo nico: O Corpo de Conselheiros ser composto pelos seus membros natos, pelo Coordenador do Vitaliciamento e um representante da Associao dos Magistrados do Estado de Gois ASMEGO.

    Art. 16 So atribuies do Coordenador do Vitaliciamento:I propor ao rgo Especial os integrantes do Corpo de Conselheiros;

    22 . Resoluo n 8 do rgo Especial, de 27.06.07.23. Resoluo n 8 do rgo Especial, de 27.06.07.

    23

  • II em conjunto e como auxiliar do relator do processo, estabelecer os critrios de superviso e de orientao do estgio, instruindo cada processo com os elementos necessrios ao julgamento final;

    III indicar ao Corregedor-Geral da Justia o juiz corregedor que se incumbir da superviso do trabalho dos vitaliciandos;

    IV coordenar os rgos e atividades participantes do processo de vitaliciamento, estabelecendo critrios de avaliao peridica dos requisitos de interesse;

    V identificar e avaliar eventuais faltas ou irregularidades praticadas por vitaliciando, comunicando ao respectivo relator as que apresentarem relevncia;

    VI promover reunies peridicas com os vitaliciandos e seus orientadores para apreciar o desempenho qualitativo e quantitativo dos interessados, colhendo suas sugestes acerca do contexto vivenciado.

    1 - O Coordenador, por iniciativa prpria ou mediante proposta do orientador, poder recomendar ao vitaliciando a realizao de cursos especiais, de curta durao, com o escopo de suprir deficincias especficas em reas de interesse funcional.

    2 - A Corregedoria-Geral da Justia encaminhar ao Coordenador, mensalmente, cpias dos relatrios de produtividade e da atuao do vitaliciando no que concerne sua atuao funcional e lhe parecer relevante, as quais integraro os respectivos processos de vitaliciamento.

    3 - Ao iniciar-se o 18 (dcimo-oitavo) ms de efetivo exerccio das atividades funcionais, o rgo prprio realizar no juzo em que o vitaliciando haja exercido a judicatura por mais tempo, como substituto ou como auxiliar, e, se necessrio, em outras unidades judicirias em que tenha atuado, devendo o respectivo relatrio, com suas concluses, integrar o processo de vitaliciamento, tudo dentro do prazo mximo de 60 (sessenta) dias.

    I - Simultaneamente, colher-se-o informaes dos magistrados com quem o vitaliciando haja atuado, como substituto ou auxiliar, acerca de seu desempenho pessoal e funcional, resumidamente indicadas no relatrio a que se refere este pargrafo.

    II O relatrio ser instrudo com cpia da folha funcional do vitaliciando, na qual estaro consignadas todas as anotaes pertinentes.

    Art. 17 At o final do 20 (vigsimo) ms do estgio, o Coordenador de Vitaliciamento encaminhar, a cada relator, relatrio circunstanciado da atuao do vitaliciando, analisando os elementos a que se referem os artigos anteriores e avaliando, dentre outros reputados de interesse, os seguintes requisitos:

    I COMPETNCIA TCNICO-JURDICA: Conhecimentos, processos e tcnicas de interesse para o desempenho das funes do cargo. Capacidade de aplicar os conhecimentos tcnico-profissionais s situaes concretas tratadas nos processos;

    II DEDICAO FUNCIONAL: Assiduidade, pontualidade, persistncia e interesse no desempenho das funes do cargo. Cumprimento dos prazos processuais e diligncia na superao dos obstculos encontrados para a concluso de seus trabalhos, nas reas judicial e administrativa;

    24

  • III APTIDO INTERPESSOAL: Capacidade de se comunicar, de motivar e de liderar pessoas, interagindo intra e inter grupos:

    IV CAPACIDADE DE PLANEJAMENTO, ORGANIZAO E CONTROLE: Eficincia no planejamento e na organizao do seu prprio trabalho e no controle das serventias e unidades administrativas que lhe so subordinadas (funo correicional permanente);

    V IDONEIDADE E DIGNIDADE: Postura pessoal e funcional conformes com os rigorosos padres ticos e morais, alm de apresentao e comportamento pblico compatveis com o cargo ocupado;

    VI INTERESSE ACADMICO: Desempenho satisfatrio nos cursos freqentes, atribuindo-se a este item valor menor que o dos demais.

    1 - Recebido e analisado o processo, o relator o submeter ao julgamento do rgo Especial, que poder declarar o vitaliciamento ou, reputando insatisfatrio o estgio, fixar prazo para a defesa do vitaliciando, decidindo, ao final, quanto sua exonerao.

    I Antes de concludo o julgamento, devero ser considerados os fatos e circunstncias que forem oficialmente trazidos ao processo de vitaliciamento.

    II Todas as etapas do processo devero estar concludas dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) meses do efetivo exerccio no cargo, excludas, portanto, as parcelas de tempo em que o magistrado se tenha afastado do desempenho de suas funes.

    CAPTULO IXDA CONSULTAS OU DVIDAS DE CARTER ADMINISTRATIVO

    Art. 18 - O Juiz de Direito somente deve encaminhar consulta ou dvida de carter administrativo a esta Corregedoria quando, aps esgotados os seus recursos, tambm padea de dvida, ou receie adotar orientao conflitante com outra vigente em outros juzos ou baixada por este rgo Correicional.24

    Art. 19 - No deve o Juiz de Direito realizar, nas Comarcas de que so titulares audincias relativas a processo de Comarca substituda, fazendo-as nesta prpria, com o seu oportuno deslocamento para o foro competente.25

    Art. 20 - O juiz, nomeado, promovido, removido ou remanejado, s pode entrar no exerccio de sua nova funo devidamente munido da publicao oficial do respectivo ato.26

    CAPTULO XDAS VESTES TALARES

    Art. 21 - obrigatrio o uso de vestes talares (modelos anexos) durante os atos e sesses solenes do Juzo, tais como: sesses do Tribunal do Jri, casamentos, audincias e similares.

    Pargrafo nico - entende-se como vestes talares:

    24 . Ofcio-Circular n 01/79.25 . Provimento n 03/83.26 . Ofcio-Circular n 44/86.

    25

  • a - do Juiz de Direito: beca, com arminho na gola e nos punhos, e faixa branca larga; b - do juiz de paz: capa preta, gola ornada com arminho; c - do jurado: capa preta, de gola ornada com renda branca; d - do Escrivo e do Oficial de Registro Civil: capa preta; e e - do oficial de justia e do porteiro dos auditrios: meia capa preta.27

    CAPTULO XIDA FUNO CORREICIONAL

    Art. 22 - A funo correicional consiste na fiscalizao das serventias judiciais e extrajudiciais, ou seus servios auxiliares, bem como dos presdios. exercida em todo o Estado pelo Corregedor-Geral da Justia, e, nos limites de suas atribuies, pelos Juzes de Direito.

    Art. 23 - A funo correicional de carter permanente e se exteriorizar das seguintes formas:

    I geral ordinria que consiste na fiscalizao global do servio forense, cujo procedimento obedecer s normas preestabelecidas pela Corregedoria-Geral da Justia28; e

    II - extraordinria, geral ou parcial, que consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a qualquer momento pela Corregedoria-Geral da Justia.

    CAPTULO XIIDA INSTRUO DA CORREIO GERAL ORDINRIA29

    Art. 24 - A Correio Geral Ordinria, presidida pelo Juiz de Direito e Diretor do Foro, o qual, nas comarcas com mais de uma Vara, ser auxiliado pelos demais Magistrados, perde o carter de anualidade e da obrigatoriedade, passando a ser realizada mediante determinao do Corregedor-Geral da Justia, quando este assim entender necessria, ressalvando o disposto no art. 31, inciso II, n 4, da Lei n 9.129, de 22/12/1981-Cdigo de Organizao Judiciria do Estado de Gois.30

    1 Nas Comarcas informatizadas pelo Sistema de Primeiro Grau SPG, a correio ter procedimento diverso: 31

    a) Caber ao Diretor do Foro apenas a emisso pelo SPG de todos os relatrios das escrivanias, independentemente de publicao de edital ou de qualquer outra providncia, os quais devero ser impressos no decorrer do perodo estipulado para a realizao da correio;

    b) Os relatrios obrigatrios previstos na letra anterior constaro, especificamente, de fases processuais com prazos j vencidos, tais como: quantitativo de processos em andamento, a serem conclusos ao juiz, conclusos ao juiz para

    27 . Ofcio-Circular n 16/86.28 . Provimento, 05/2004, de 08.09.2004.29 . Alterado pelo Provimento n 03/2001, de 16.05.2001.30 . Provimento, 05/2004, de 08.09.2004.31 . Provimento n 001/2002, de 17.04.2002.

    26

  • despacho, deciso ou sentena, com carga ao advogado, ao promotor, aguardando devoluo de mandados, autos suspensos e outros;

    c) Ao trmino dos procedimentos, juntamente com os relatrios devero ser encaminhados Corregedoria-Geral da Justia os boletins resumos (modelo n 9) de cada serventia;

    d) Todos os relatrios devero ser totalizados por fase;e) Durante os trabalhos correicionais o expediente forense ser normal,

    permanecendo as escrivanias abertas para atendimento aos interessados. 2 - Nas demais comarcas a correio ordinria ser feita de modo tradicional, como

    prev este captulo. 3 - As normas aqui previstas aplicam-se apenas s serventias judiciais, devendo a

    correio geral ordinria ser realizada, normalmente, nas extrajudiciais.Art. 25 De conformidade com o movimento da Comarca, o Juiz avaliar o nmero de

    dias que sero gastos com a correio, e marc-los-, em sua agenda, no assinalando audincias para essas datas, posto que, durante esses dias, sua atuao processual ser restrita aos atos realmente inadiveis.

    Art. 26 Dever baixar Portaria, com antecedncia de quinze (15) dias, designando dia e horrio para a sua abertura e encerramento, nela determinando a expedio de Edital, que ser amplamente divulgado.

    Art. 27 Ser designado um Secretrio, determinando ainda que os processos estejam nas escrivanias vinte e quatro horas antes de incio da correio.

    Art. 28 Sero convidados para participar dos trabalhos correicionais os representantes do Ministrio Pblico e da OAB, assim como as principais autoridades locais.

    Art. 29 O perodo definido pelo Juiz Diretor do Foro, dever ser comunicado Corregedoria, para efeito de controle da Correio Geral Ordinria.32

    Art. 30 No tempo assinalado ser procedida a inspeo tanto nas sedes quanto nos distritos, observando-se o seguinte roteiro:

    Cartrios Judiciaisa O escrivo apresentar ao Juiz, para exame, os livros obrigatrios e os

    ttulos de nomeaes dos servidores;b Todos os processos em andamento devero ser levados ao

    conhecimento do Juiz, separados por fase e ofertado o quantitativo de cada fase, podendo, para tanto, ser utilizado o sistema de informatizao;

    c O escrivo mencionar a data da carga, bem como a finalidade desta, nos autos que se encontram em poder do Juiz, do representante do Ministrio Pblico, do advogado, do perito, do contador e do curador especial. Mencionar, tambm, a data do ltimo ato praticado nos autos relacionados, como: aguardando concluso, providncia da escrivania, devoluo de mandados e de precatrias;

    32 . Provimento n 03/2003, de 28.03.2003.

    27

  • d De posse de todos esses dados o Juiz dever confer-los e tomar as medidas cabveis para a agilizao, providenciando o saneamento necessrio; e,

    e - As escrivanias ficaro abertas durante os trabalhos correicionais para atendimento aos interessados. Na hiptese de haver reclamao quanto perda de prazos judiciais, caber ao Juiz apreci-la, casusticamente, quanto sua devoluo.

    II Cartrios Extrajudiciaisa) Alm dos ttulos de nomeaes e designaes, o Juiz far a verificao

    de todos os livros e registros e examinar a regularidade dos atos praticados, dando especial ateno ao controle de numerrios e recolhimentos das taxas e emolumentos.

    III Cartrios do Contador, Distribuidor e Partidor; Depositrio Pblico; Avaliador; Portaria dos Auditrios e Secretaria Do Juzo:

    Inspeo no local pelo Juiz Diretor do Foro.Art. 31 O resultado da correio constar de sucinto relatrio, que ser elaborado

    pelo Juiz presidente dos trabalhos correicionais, devendo ser enviado Corregedoria-Geral da Justia, arquivando-se cpias em pasta prpria na serventia e na secretaria do juzo.

    I O relatrio somente dever ser encaminhado aps providenciada a regularizao das falhas que forem detectadas pelo Juiz.

    II Dever mencionar no relatrio, as serventias vagas e as providncias tomadas.

    III Junto com o relatrio devero ser encaminhados os boletins resumos (modelo n 6)33, de cada serventia.

    Art. 32 A sistematizao correicional presentemente modificada dar-se- sem prejuzo das correies permanentes e extraordinrias.

    Seo IPequeno Manual de Correies

    Art. 33 - Roteiro de inspeo para correio geral:I - Solenidade de Abertura:a) O Juiz expor, em resumo, as finalidades da correio; e,b) Franquear a palavra s autoridades, advogados e demais pessoas

    presentes, para o oferecimento de sugestes ou apresentao de reclamao. Art. 34 A Correio se dar, com verificao, in loco, de todos os processos e/ou

    livros, nesta ordem:a) Portaria dos Auditrios;b) Cartrio do Depositrio Pblico e Avaliador;c) Cartrio do Contador, Distribuidor e Partidor;

    33 . Provimento n 11/2003, de 26.11.2003.

    28

  • d) Escrivania (s) do Crime;e) Escrivania (s) das Fazendas Pblicas e dos Registros Pblicos;f) Escrivanias Cveis e da Infncia e Juventude;g) Servios de Registro de Imveis;h) Servios de Registro de Pessoas Jurdicas, Ttulos, Documentos e

    Protestos;i) Servios de Registro Civil das Pessoas Naturais; e, j) Servios de Notas.

    Art. 35 Primeiro sero inspecionadas as serventias da sede da comarca; depois, as dos distritos.

    Art. 36 Examinar e visar os ttulos de nomeao ou de designao do pessoal da serventia.

    Art. 37 Examinar os seguintes livros da escrivania:34

    1 - Escrivanias e Juizados Especiais Cveis: a suprimido.

    b - Livro de registro de termos de audincias: uso do sistema de folhas soltas. Encardenar ao completar 200 folhas.

    c - suprimido35.d - Livro de carga ao juiz: o controle das cargas feito pelo SPG. Havendo

    necessidade deve-se emitir relatrio prprio, dispensada a sua encadernao.e - Livro de carga para promotor: o mesmo sistema do livro de carga ao juiz.f Livro de carga para advogado: autorizado o sistema de folhas soltas. Lanar a

    carga de cada processo retirado da escrivania, e a devida baixa por ocasio da devoluo. Na carga devem constar o n da OAB do advogado, o telefone e o nome legvel. As folhas sero guardadas em pasta tipo AZ, at completar duzentas (200) folhas, quando devero ser encadernadas, formando-se o livro de folhas soltas.

    g - suprimido.h - suprimido.I Livro de Remessa ao Tribunal: devero ser anotadas em livro prprio as cargas

    dos processos remetidos aos Tribunais Superiores. Ao Tribunal de Justia deste Estado, ser adotada a carga eletrnica.

    Art. 37 a Revogado. 2- Escrivanias e Juizados Especiais Criminais:

    a - suprimido. b - suprimido.

    34. Portaria n 19/2010, de 21.10.2010.35. Provimento n 12/2010, de 21/06/2010.

    29

  • c - Livro de remessas ao Tribunal: devero ser anotadas em livro prprio as cargas dos processos remetidos aos Tribunais Superiores. Ao Tribunal de Justia deste Estado, ser adotada a carga eletrnica.

    d - Livro de carga ao Juiz: o controle de cargas feito pelo SPG. Havendo necessidade, emitir relatrio prprio, dispensada a encadernao. e - Livro de carga ao Promotor: o mesmo sistema do livro de carga ao Juiz.

    f - Livro de carga aos Advogados: autorizado o sistema de folhas soltas. Lanar a carga de cada processo retirado da escrivania, e a devida baixa por ocasio da devoluo. Na carga devem constar o n da OAB do advogado, o telefone e o nome legvel. As folhas sero guardadas em pasta tipo AZ, at completar duzentas (200), quando devero ser encadernadas, formando-se o livro de folhas soltas.

    g - Livro de carga de Inquritos e documentos: as cargas devero ser feitas manualmente.

    h - suprimido. i - Livro de Registro de armas, de objetos e valores: uso de sistema de folhas

    soltas. j suprimido. k) Livros de alistamento e reviso de jurados: uso do sistema de folhas soltas. l) Livro de sorteio de Jurados e atas de sesso do Jri: uso do sistema de folhas

    soltas. m) Livro de registro de termo de audincias: uso de sistema de folhas soltas. n) suprimido. o) Livro de audincias admonitrias: uso do sistema de folhas soltas.Art. 37 b Revogado.3 Portaria dos Auditrios:a) Livro de registro de entrega de documentos .b) Livro de Protocolo de correspondncia.c) Livro de registro de feriados e suspenso de expediente forense.4 Protocolo Judicial:a) suprimido.b) suprimido.c) suprimido.5 Deposito Judicial:a) Livro de registro de bens depositados: uso do sistema de folhas soltas.Art. 37 c Os Livros de Registro de mandados de Avaliao expedidos pelo Juiz e de

    registro de cumprimento de mandado pelo Avaliador, foram abolidos, no sendo mais obrigatrio o seu uso.

    6 Contadoria, Distribuio e Partidoria: a) Livro de carga de processos s escrivanias.

    30

  • b) Livro de registro de guias: as guias de recolhimento judicial e simplificada devem ser guardadas organizadamente e arquivadas em pasta tipo AZ.

    c) suprimido.d) suprimido.e) Livro de registro de partilha de bens: uso do sistema de folhas soltas.7 Secretaria do juzo:a) Livro de registro de portaria: formar o livro de folhas soltas, com as prprias

    portarias encadernadas.b) Livro de registro de material de consumo: uso do sistema de folhas soltas.Art. 37 d Revogado.

    Art. 37 e Revogado. Art. 37 f Revogado. II suprimido

    III - Registro de Imveis: a - Livro de protocolo;

    b - Livro de registro geral;c - Livro de registro auxiliar;d - Livro de indicador real;e - Livro de indicador pessoal;f - Livro de registro de aquisio de imveis rurais por estrangeiros; e,g - Livro de registro de comunicaes relativas a diretores e ex-administradores de

    sociedade em regime de interveno ou de liquidao extrajudicial.IV - Tabelionatos:

    a - Livro I - Transmisses;b - Livro II - Contratos;c - Livro III - Testamentos;d - Livro IV - Procuraes;e - Livro V - Registro de Procuraes;f - Livro VI - Registro de reconhecimento de firmas, se no houver fichrio; e,g - Livro VII - Anotaes testamentrias de que trata o artigo 1.874 do Novo Cdigo

    Civil, destinado ao lanamento de nota do lugar, dia, ms e ano em que o testamento cerrado foi aprovado e entregue, bem assim indicando o nome, qualificao e endereo da pessoa fsica ou jurdica, ou mesmo casa bancria, qual se deu a entrega aps a aprovao, por ordem do testador, proibido o acesso ao seu contedo.36

    1 - Nas comarcas com maior movimento os livros obrigatrios dos notrios sero: a - Livro I - Compra e Venda;

    b - Livro II - Transmisses diversas;c - Livro III - Hipotecas e quitaes;

    36 . Ofcio-Circular n 047/97 e Provimento n 18/97.

    31

  • d - Livro IV - Sociedades;e - Livro V - Substabelecimentos; ef - Livro VI - Contrato de formao de condomnio sobre propriedade horizontal.V - Registro de Ttulos e Documentos:

    a - Livro A - protocolo para apontamentos de todos os ttulos, documentos e papis;b - Livro B - trasladao de ttulos e documentos;c - Livro C - inscrio por extrao, de ttulos, e documentos, a fim de surtirem efeitos

    em relao a terceiros e autenticao de data; e,d - Livro D - indicador pessoal, substituvel pelo sistema de fichas, quando autorizado.VI - Registro Civil das Pessoas Jurdicas:

    a - Livro A (300 folhas) - inscrio de contratos, atos constitutivos, estatutos etc. (art. 116, I, da Lei 6.015/73); e

    b - Livro B (150 folhas) - matrcula das oficinas impressoras, jornais, peridicos, empresas de radiodifuso e agncias de notcias (art. 116, II, da Lei 6.015/73).

    VII - Protestos: a - Livro de apontamentos;

    b - Livro de registro de protestos; ec - Livro de Depsito de Valores para controle e lanamento de valores recebidos.37

    VIII - Registro Civil das Pessoas Naturais: a - A - de registro de nascimento;

    b - B - de registro de casamento;c - B Auxiliar - de registro de casamento religioso para efeitos civis;d - C - de registro de bitos;e - C Auxiliar - de registro de natimortos;f - D - de registro de proclamas; e,g - E - para registro de emancipaes, de interdies, de sentenas declaratrias de

    ausncia e das que deferirem a legitimao adotiva, bem como as opes de nacionalidade.38

    Art. 38 Incumbe ainda inspecionar todos os autos em tramitao na escrivania.Art. 39 Verificar se a percepo ou o recolhimento das custas est de acordo com o

    disposto no Ttulo V desta Consolidao.Art. 40 Nos livros e processos, aps o ltimo ato neles praticado, o juiz dar o visto,

    de conformidade com as instrues deste Ttulo.Art. 41 Finda a correio, lavrar-se- termo, no livro prprio da serventia, dele

    extraindo duas cpias, que sero utilizadas de conformidade com o disposto tambm neste Ttulo.

    Art. 42 Na solenidade de encerramento o Juiz far:I - um resumo dos trabalhos, mencionando, em sntese, as irregularidades encontradas

    e as providncias determinadas;

    37 . Provimento n 043/98, de 17/12/98.38 . Lei n 6.015/73, art. 32, 4 e 5.

    32

  • II - Conceder a palavra ao representante do Ministrio Pblico; ao da OAB, e a quem mais dela quiser fazer uso; e,

    III - Declarar encerrada a correio e determinar que cpias de todos os atos (inclusive dos termos das solenidades de abertura e de encerramento) sejam autuadas e permaneam na secretaria do Juzo, para acompanhamento da satisfao das providncias determinadas.

    Art. 43 Fazem parte desta Consolidao, ao final, os modelos de portaria, edital, termo de visita, provimento, relatrio geral e boletim resumo, visando o bom andamento da Correio Geral Ordinria.

    Art. 43a incumbncia do Magistrado incentivar a criao e ampliao dos Conselhos das Comunidades em todas as comarcas do Estado, de modo a possibilitar o fomento de polticas pblicas, difundindo a cultura de humanizao das penas alternativas e assistncia aos egressos do crcere, atravs de uma parceria com a sociedade civil, visando a reduo dos altos ndices de criminalidade existentes. 39

    Captulo XIIIDas novas formas de envio dos atos formais de comunicao da Corregedoria-Geral da Justia

    aos magistrados do primeiro grau de jurisdio do Poder Judicirio do Estado de Gois 40

    Art. 43b - So atos formais de comunicao da Corregedoria-Geral da Justia aos magistrados do primeiro grau de jurisdio do Poder Judicirio do Estado de Gois: os Provimentos; os Ofcios-Circulares e os Ofcios.

    Art. 43c Dentre os atos formais de comunicao, apenas os ofcios sero enumerados pela Diviso encarregada de sua redao/expedio na Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 43d A partir do dia 1 de dezembro de 2008, inclusive, o envio dos atos formais de comunicao da Corregedoria-Geral da Justia aos magistrados do primeiro grau de jurisdio do Poder Judicirio do Estado de Gois ser realizado exclusivamente pelos e-mails institucionais criados para cada magistrado (constantes da relao em anexo), salvo se, em virtude de lei, for estabelecida outra forma de envio dos atos formais de comunicao, no ficando prejudicadas as publicaes de Provimentos e Ofcios-Circulares realizadas na pgina da Corregedoria-Geral da Justia, no stio deste Tribunal, pela Diviso Normativa deste rgo Correicional.

    Art. 43e Os Provimentos e os Ofcios-Circulares, ainda que dirigidos apenas aos Diretores de Foros, sero enviados a todos os magistrados do primeiro grau do Poder Judicirio do Estado de Gois, na forma do inciso anterior.

    Art. 43f Considerar-se-o lidos, inclusive para o incio da contagem do prazo porventura fixado para resposta ou para outra providncia determinada, os atos formais de

    39. Ofcio-circular n 05/2006, de 21.02.2006 40 . Provimento n 12/2008, de 18.11.2008.

    33

  • comunicao quando decorridas 72 (setenta e duas) horas do horrio do seu envio aos seus destinatrios.

    Art. 43g Para contagem das horas na aplicao do inciso anterior, sero considerados os horrios registrados nos e-mails remetentes dos atos formais de comunicao na Corregedoria-Geral da Justia.

    Art. 43h Em decorrncia do disposto no inciso V, dever o magistrado criar rotina de acesso dirio ao seu e-mail institucional.

    Art. 43i Os ofcios com contedos sigilosos relativos aos procedimentos disciplinares envolvendo os magistrados do primeiro grau tambm sero enviados pelos e-mails institucionais dos respectivos juzes, inclusive para solicitar-lhes informaes, razo pela qual as senhas de acesso a tais e-mails tero carter personalssimo, ficando cada magistrado responsvel por mant-las em segredo, podendo alter-las normalmente quando entenderem necessrio.

    Art. 43j - Nenhum magistrado do primeiro grau poder se escusar do cumprimento de providncias normatizadas nos Provimentos ou solicitadas por meio dos Ofcios-Circulares, ou dos Ofcios, sob a alegao de que no tomou conhecimento desses atos formais de comunicao.

    CAPTULO XIV 41

    Da realizao das inspees nos estabelecimentos penaisArt. 43 k Todos os estabelecimentos penais do Estado devero ser inspecionados,

    pessoal e mensalmente, pelos magistrados designados, os quais encaminharo Corregedoria, at o dia 05 do ms subsequente ao que foi realizada a inspeo, os relatrios contendo todas as informaes acerca do disposto no art. 2 da Resoluo do CNJ 47/2007, sem prejuzo de outras informaes e das imediatas providncias que devero ser adotadas para assegurar o adequado funcionamento do estabelecimento penal.

    1 Para cada estabelecimento penal ser feito um relatrio de inspeo. 2 Considerando que todas as comarcas contam com acesso Internet, o envio

    dos relatrios ser realizado exclusivamente atravs do Sistema desenvolvido e disponibilizado pela Corregedoria Nacional de Justia (Cadastro Nacional de Inspees nos Estabelecimentos Penais).

    Dos Estabelecimentos PenaisAr