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© Michel Wattiaux, Universidad de Wisconsin 21 El Instituto Babcock para la Investigación y Desarrollo Internacional para la Industria Lechera Guía Técnica Lechera: Reproducción y Selección Genética CAPITULO 2 DETECCION DE CELO E INSEMINACION INTRODUCCION .................................................................................................... 23 DETECCION DE CELO ............................................................................................ 23 IMPORTANCIA DE LA DETECCION DE CELO.........................................................................................23 QUE ES EL CELO?................................................................................................................................23 SIGNOS DE CELO..................................................................................................................................24 Signos tempranos de celo.................................................................................................................24 Signo de celo el dejarse montar.........................................................................................................24 Signos tardíos de celo......................................................................................................................25 Post-estro (metaestro hemorrágico)...................................................................................................25 Eficiencia en la detección de celo......................................................................................................26 Patrones diarios en los signos de celo................................................................................................26 PROBLEMAS ASOCIADOS CON LA DETECCION DE CELO...................................................................28 Celos falsos en vacas preñadas.........................................................................................................28 Celo mudo.......................................................................................................................................28 Anestro............................................................................................................................................28 Quistes ováricos...............................................................................................................................28 Exactitud en la detección de celo.......................................................................................................29 INSEMINACION ARTIFICIAL (IA) ................................................................................ 30 MOMENTO OPTIMO PARA INSEMINAR UNA VACA EN CELO.................................................................30 VISION GENERAL DE LA TECNICA.........................................................................................................31 Almacenamiento del semen..............................................................................................................32 Descongelado del semen.................................................................................................................33 Inseminación....................................................................................................................................34 VACAS DE BAJA FERTILIDAD (VACAS REPETIDORAS).........................................................................34 OTRAS CAUSAS DE BAJOS PORCENTAJES DE PREÑEZ.....................................................................35 SERVICIO NATURAL .............................................................................................. 36 CUANDO UTILIZAR SERVICIO NATURAL................................................................................................36 EL TORO EN EL HATO...........................................................................................................................37 Alimentación....................................................................................................................................37 Instalaciones para el apareamiento.....................................................................................................37 Manejo del servicio natural.................................................................................................................37 RIESGOS ASOCIADOS CON LOS TOROS..............................................................................................37 Peligros para los humanos.................................................................................................................37 Transmisión de enfermedades venéreas............................................................................................38 Estrés calórico..................................................................................................................................38 RESUMEN ............................................................................................................ 39

celos capitulo 2

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© Michel Wattiaux, Universidad de Wisconsin 21

El Instituto Babcock para la Investigación y Desarrollo

Internacional para la Industria Lechera

Guía Técnica Lechera:Reproducción y

Selección Genética

CAPITULO 2

DETECCION DE CELO E INSEMINACION

INTRODUCCION . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23DETECCION DE CELO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

IMPORTANCIA DE LA DETECCION DE CELO.........................................................................................23QUE ES EL CELO?................................................................................................................................23SIGNOS DE CELO..................................................................................................................................24

Signos tempranos de celo.................................................................................................................24Signo de celo el dejarse montar.........................................................................................................24Signos tardíos de celo......................................................................................................................25Post-estro (metaestro hemorrágico)...................................................................................................25Eficiencia en la detección de celo......................................................................................................26Patrones diarios en los signos de celo................................................................................................26

PROBLEMAS ASOCIADOS CON LA DETECCION DE CELO...................................................................28Celos falsos en vacas preñadas.........................................................................................................28Celo mudo.......................................................................................................................................28Anestro............................................................................................................................................28Quistes ováricos...............................................................................................................................28Exactitud en la detección de celo.......................................................................................................29

INSEMINACION ARTIFICIAL ( IA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30MOMENTO OPTIMO PARA INSEMINAR UNA VACA EN CELO.................................................................30VISION GENERAL DE LA TECNICA.........................................................................................................31

Almacenamiento del semen..............................................................................................................32Descongelado del semen.................................................................................................................33Inseminación....................................................................................................................................34

VACAS DE BAJA FERTILIDAD (VACAS REPETIDORAS).........................................................................34OTRAS CAUSAS DE BAJOS PORCENTAJES DE PREÑEZ.....................................................................35

SERVICIO NATURAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36CUANDO UTILIZAR SERVICIO NATURAL................................................................................................36EL TORO EN EL HATO...........................................................................................................................37

Alimentación....................................................................................................................................37Instalaciones para el apareamiento.....................................................................................................37Manejo del servicio natural.................................................................................................................37

RIESGOS ASOCIADOS CON LOS TOROS..............................................................................................37Peligros para los humanos.................................................................................................................37Transmisión de enfermedades venéreas............................................................................................38Estrés calórico..................................................................................................................................38

RESUMEN. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .39

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Reproducción y Selección Genética

22 Guía Técnica Lechera

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

© Michel Wattiaux, Universidad de Wisconsin 23

INTRODUCCIONLa eficiencia en la reproducción es uno

de los aspectos mas críticos de un hatorentable. Muchos factores asociados con lareproducción como intervalo entrepartos, duración del período seco,servicios por preñez, edad al primer parto,nivel genético de las vacas, y porcentajede descarte también influencian larentabilidad del hato. Las pérdidaseconómicas de una reproducciónineficiente demorada poseen múltiplesfacetas:

1) La producción total de leche durantela vida de las vacas en el hato se vereducida debido a:• El pico de producción de leche no

ocurre frecuentemente;• Los períodos secos se extienden;

2) El número de terneros nacidos poraño decrece y como consecuencia:• Disminuye las oportunidades de

descartar vacas con bajaproducción de leche;

• Enlentece el progreso genético;3) Los costos directos de apareamiento y

honorarios veterinarios seincrementan.

DETECCION DE CELOIMPORTANCIA DE LA DETECCIONDE CELO

Las vacas con potencial de altaproducción de leche son las mas deseadas.De todas formas, es importante enfatizarque la reproducción posee un efectofundamental en el rendimiento durantela vida de la vaca. La producción totaldurante la vida de la vaca es determinadapor el rendimiento acumulado de cadalactancia. De manera de optimizar la vidaproductiva, una vaca debe concebir dentrode los 80 a 90 días luego del parto. Esto lepermitirá producir un nuevo ternero ycomenzar una nueva lactancia cada 12,5 a12,8 meses. Intervalos entre partos maslargos poseen un efecto negativo en la

producción de leche total en la vida de lavaca.

En muchas explotaciones lecheras, lainseminación artificial ha reemplazadobásicamente el uso de toros. A pesar deello, muchos productores encuentran masconveniente el uso de toros en ciertasvacas y en ciertas situaciones donde no esposible realizar un buen trabajo dedetección de celo e inseminación artificial.

En programas de apareamiento que sebasan en inseminación artificial, la precisay eficiente detección del celo es esencialpara un buen manejo reproductivo y unhato lechero rentable. Una adecuadadetección de celo es crítica de manera de:

• Inseminar novillas a los 15 meses deedad;

• Mantener un intervalo entre partosde entre 12,5 y 12,8 meses;

• Maximizar el progreso genéticoutilizando toros genéticamentesuperiores.

QUE ES EL CELO?

El celo o estro es el período deaceptación del apareamiento (receptividadsexual) que normalmente ocurre ennovillas púberes no preñadas y en vacasno preñadas. Este período de receptividadpuede durar de seis a 30 horas y ocurre, enpromedio, cada 21 días. De todas maneras,el intervalo entre dos celos o el cicloestral, puede durar de 18 a 24 días. Elcruzamiento natural entre un toro y unavaca puede ocurrir solo cuando la vacaestá en celo. La preñez puede ocurrir porcruzamiento natural o inseminaciónartificial realizados al poco tiempo definalizado el celo.

Una vaca en celo posee altos niveles deestrógeno en su sangre. El estrógeno esuna hormona producida en cantidadescrecientes al final del ciclo estral por losfolículos en crecimiento en el ovario.Algunas de las funciones de losestrógenos son:

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Reproducción y Selección Genética

24 Guía Técnica Lechera

• Colaborar en los pasos finales deldesarrollo de un óvulo en el ovario;

• Preparar el tracto reproductivo parauna posible preñez;

• Alterar el sistema nervioso de lavaca y cambiar su conducta paramanifestar los signos físicos de celo.

SIGNOS DE CELOLa detección de celo en bovinos es tanto

un arte como una ciencia y requiere deuna aguda observación. La mayoría de lasvacas poseen un patrón decomportamiento similar que cambiagradualmente desde el comienzo hasta elfinal del celo. Un conocimiento de estoscambios graduales puede ser utilizadopara determinar si la vaca está alcomienzo, en la mitad o al final delperíodo de celo. Algunas vacas puedenmostrar signos extremos de celo, otraspueden exhibir solo cambios mínimos deconducta. Además, sistemas deconfinamiento (pasturas, establos, bretes)y clima, pueden alterar la intensidad en laque los animales muestran signos de celo.

Signos tempranos de celoLa vaca muestra signos de nerviosismo

e inquietud. La vaca camina y semantiene activa mientras otras estánacostadas tranquilamente. Muchas vacasbalan mas frecuentemente antes dealcanzar el período de dejarse montar. Silos animales están en pasturas, la vacaque está entrando en celo puede dejar elhato, caminar a lo largo de la cerca ocorrer con su cola en el aire.

A medida que la vaca está entrando encelo, ella puede arrugar su nariz ycontraer su labio al tiempo que intentaolfatear o lamer el area genital de otrasvacas. Una vaca entrando en celo puedeponer su cabeza en la espalda o cadera deotra vaca como si se apoyara en unintento de montarla.

Eventualmente, una vaca entrando encelo intentará montar a otra vaca. Estogenerará una reacción en esta última, quetratará de escaparse, a menos que seencuentre en el medio de su período decelo ella misma. A pesar de que una vacaentrando en celo intenta montar otrasvacas, ella no se dejará montar.

Un incremento en el flujo sanguíneodurante este período puede causar unaligera inflamación y enrojecimiento de lavulva.

Signo de celo el dejarse montar

Los signos tempranos de celo continúan,pero la vaca ahora permanece quieta aúncuando es montada por una compañeradel hato. Esto se conoce como "dejarsemontar" y es el mejor indicador delperíodo fértil de una vaca. Una vacaaceptará un toro para servicio naturaldurante este período. Algunas vacaspueden caminar y alejarse por el peso deltoro (u otras vacas pesadas que montan).De todas formas, una vaca debeconsiderarse que se deja montar cuandono evita la monta inicial y cuando no se

Las interacciones entre vacascambian dramáticamente durante

el estro.

Figura 2.1: La vaca de la derecha en estafoto está en celo; ella se queda inmóvilcuando es montada.

El mejor indicador de que una vacaestá en celo es cuando ella

permanece quieta y permite sermontada por una compañera del

hato o un toro.

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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da vuelta o intenta topar al animal que lamonta.

La duración de este período varíaconsiderablemente entre vacas y entrenovillas, con un rango de 6 a 30 horas yun promedio de duración de 16 horas.Además, la duración del celo de una vacapuede ser muy diferente de un ciclo estralal siguiente. La frecuencia de la actividadde monta puede variar también. Bajatemperatura ambiente y la presencia deotras vacas en celo incrementan laactividad de monta. Alta temperatura

ambiental puede limitar esta actividad.Animales con malas patas o pezuñas, yaquellos que se apoyan en plano inclinadoo piso resbaladizo puede que sean reaciosa montar.

Un moco que se parece a la clara dehuevo es secretado por el cervix y lavagina, y puede fluir desde la vulva. Estemoco es detectado frecuentemente en lacola de la vaca. Algunas veces, vacas quese encuentran en los corrales, poseen uncharco de este moco claro en las rejillasposteriores del corrol.

A pesar de que algunas vacas continúanmostrando signos de nerviosismo, otrasse vuelven mas amistosas, se dejanamarrar y conducir fácilmente en lamedida que son alejadas de las demásvacas.

La ingesta de alimentos puedeencontrarse reducida durante el celo. Lavaca puede también encontrarse nerviosadurante el ordeño, generalmente unarutina tranquila. Esto puede interferir conla bajada normal de la leche y causarintentos inusuales de remover el equipode ordeño. Una caída en la producciónpuede indicar celo en algunas vacas,mientras que la producción de otraspuede permanecer sin cambios.

Signos tardíos de celo

Luego de que las vacas pasan el pico decelo no se dejan montar, pero continúanmostrando la mayoría de los signostempranos de celo. El pelo en la base de lacola se encuentra erizado o arrancado, unindicador de que la vaca ha aceptadomontas previas.

Post-estro (metaestrohemorrágico)

El metaestro hemorrágico es unadescarga sanguinolenta desde el tractoreproductivo que se puede detectar en lavulva. Esto ocurre generalmente uno atres días luego de que la vaca se dejamontar, sin tener en cuenta si la vaca ha

Tabla 2.1: Signos de estro en vacaslecheras

DEJARSE MONTAR• Queda inmovil cuando esta montada.• Signos asociados con el celo temprano

y el tardío.

CELO TEMPRANO Y TARDIO• Balidos como los de un toro.• Signos generales de nerviosismo.• Corridas hacia adelante como si

estuviese atacando. La posición decabeza a cabeza con otra vaca se vefrecuentemente.

• Golpes o empujones contra loscostados de otras vacas.

• Olfateo de la vulva o la orina de otrosanimales acompañado algunas vecespor inversión de los orificios nasales.

• Vacas que se colocan en un círculo,aquella en celo intenta descansar subarbilla en la espalda de la otra. Estopuede conducir o no a la actividad demonta.

• Vulva rosada e inflamadadescargando un moco claro.

SIGNOS SECUNDARIOS1

• Disminución del apetito y producciónde leche.

• Animales sucios (estiercol en losflancos).

• Raspaduras y posible pérdida de pelosen la base de la cola.

1 Signos cuya ocurrencia depende de situacionesparticulares

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26 Guía Técnica Lechera

sido servida, si concibió o no. Si el celo noha sido detectado, pero el metaestrohemorrágico ocurre, es demasiado tardepara servir la vaca. En este caso, el día desangrado debe de anotarse debido a que elpróximo celo ocurrirá en 18 o 20 días.

Eficiencia en la detección de celoDependiendo del tipo de explotación y

construcciones, algunos de los signos quefueron descritos anteriormente puedenser mas fáciles de detectar que otros. Porejemplo, la actividad de monta es masfácil de detectar en un establo en el que lasvacas se encuentran libres, pero escompletamente inhibida cuando las vacasse encuentran atadas en corrales. Factoresque inhiben la expresión de los signos decelo son aquellos que causanincomodidad e inseguridad. Esto incluyealtas temperaturas y humedad, viento,lluvia, nieve; condiciones que causan

resbalones, caídas, dolor de pezuñas, ypequeños lugares de confinamiento.

El signo de celo más seguro puede serobservado en la aceptación de la vaca dedejarse montar por otros animales.Algunos cambios de conducta no sonespecíficos del celo. Disminución de laproducción de leche y apetito pueden sercausados por muchas otras causas. Por lotanto, en situaciones donde la actividadde monta es difícil de observar, signosindirectos como los descritosanteriormente deben considerarse einterpretarse juntos. Además, es necesarioposeer buenos registros de la actividad deestros para poder anticipar el próximoperíodo de celo.

Patrones diarios en los signos deceloEl comienzo de la actividad de celo sigue

diferentes patrones, con actividad

Figura 2.2: Las vacas expresan signos de celo principalmente durante la noche.

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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máxima durante el atardecer, a lo largo dela noche y al amanecer. Los resultados denumerosos trabajos de investigacióndemuestran que la actividad de monta esla más baja durante el día, y la mas altadurante la noche. En realidad, cerca del70% de la actividad de monta se desarrollaentre las 7:00 p.m. y las 7:00 a.m.(Figura 2.2).

Un cuarenta porciento de las vacas encelo pueden ser detectadas montandootras vacas entre las 7:00 y las 8:00 de lamañana (Figura 2.3). De todas formas, lasposibilidades de detectar vacas en celo seencuentran drásticamente reducidascuando las vacas son observadas durantelas horas del medio día. Menos del 10% delas vacas son observadas por primera vezen celo entre la 1:00 y las 2:00 de la tarde.Aún así, al atardecer y durante la noche,

las posibilidades de detección mejorannuevamente. El lapso de tiempo en el quelas vacas muestran actividad de montavaría de 3 a 30 horas. Por lo tanto, algunasvacas con celos cortos pueden entrar encelo durante las primeras horas de lanoche y no mostrar signos de celo a lamañana siguiente. De manera de detectarmas del 90% del estro en el hato, las vacasdeben ser observadas cuidadosamente enlas primeras horas de la mañana, lasúltimas horas de la tarde, y a intervalos decuatro a cinco horas durante el día.

De manera de detectar mas del90% del estro en el hato, las vacas

deben ser observadascuidadosamente en las primerashoras de la mañana, las últimas

horas de la tarde, y a intervalos decuatro a cinco horas durante el día.

Figura 2.3: Las primeras horas de la mañana y las últimas horas de la tarde son losmejores momentos para identificar vacas en celo (Adaptado de Sreenan, J. and M. Diskin.Breeding the dairy herd. 1992. Teagasc.19 Sandymount Ave, Ballsbridge, Dublin, 4.Ireland.)

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Reproducción y Selección Genética

28 Guía Técnica Lechera

PROBLEMAS ASOCIADOS CON LADETECCION DE CELO

En muchas explotaciones lecheras, ladetección de celo es una tarea difícil querequiere de la combinación de muchosfactores para ser exitosa. El celo puede nodetectarse en las vacas por las siguientesrazones:

• La vaca está preñada;• La vaca ha parido y el ciclo estral no

ha comenzado aún;• La vaca se encuentra en anestro

debido a una mala nutrición,infección, o debido a complicacionesluego del parto;

• La vaca posee quistes ováricos;• La vaca tiene períodos de estro pero

no es montada por otras vacas (celosmudos);

• El productor lechero es incapaz dedetectar una vaca cuando está encelo.

Los problemas asociados con ladetección de celo pueden reducir lasganancias significativamente. Llevarregistros precisos de los eventos (fecha departo, fecha del primer celo luego delparto, etc.) es esencial para monitorear elestado reproductivo de las vacas. Lasvacas que no han sido detectadas en celoluego de 60 días de paridas deben serexaminadas por el veterinario. Una vezque la vaca ha tenido un ciclo, ella estaránuevamente en celo cada 21 días hastaque se produzca la concepción. Por lotanto, una lista de las vacas que entraránen celo es extremadamente importante yaque:

• Anticipa el celo mejorando el nivelde detección;

• Identifica vacas que podrían tenerproblemas reproductivos.

Celos falsos en vacas preñadas

Normalmente las vacas preñadas nodemuestran signos de celo. Un cuerpolúteo activo secreta progesterona, que es

requerida para mantener la preñez einhibir el ciclo estral. De todas formas,cerca del 5% de las vacas y las novillaspreñadas van a permanecer inmóvilescuando son montadas por suscompañeras. Si los registros indican que lavaca ha sido servida y diagnosticadapreñada, el celo falso debe ser anotado,pero la vaca no debe servirse. Si la pipetade inseminación se pasa a través delcervix de una vaca preñada, un abortopuede llegar a producirse.

Celo mudo

El celo mudo es la existencia deovulación sin la conducta del celo. Elprimer celo luego de la pubertad ennovillas es generalmente un celo mudo.En las vacas, la primera ovulación luegodel parto es seguida por un celo corto (10 a15 días). Con frecuencia, las primerasovulaciones no están asociadas con lossignos de celo. Aún así, los signos de celose expresan generalmente cuando unaovulación ocurre 25 a 40 días luego delparto. Los celos mudos se producen muyrara vez, o nunca, luego de que un estroha sido observado. Una vez que las vacashan expresado signos de celo, ellascontinuarán haciéndolo en los ciclossiguientes. Celos mudos no deben deconfundirse con fallas en la detección decelo.

Anestro

El anestro es la ausencia del estro. Unainadecuada nutrición asi como unainfección uterina severa luego del partoson dos importantes causas de anestro envacas. Además, un parto difícil (distocia) ouna placenta retenida pueden demorar elretorno a las actividades ováricasnormales.

Quistes ováricos

Algunas veces, el desarrollo de unfolículo en la superficie del ovario no secontinúa con la ovulación. El folículo

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maduro permanece adherido al ovario.Las causas exactas de esta enfermedadovárica son aún desconocidas, pero losinvestigadores han identificado dosformas de quistes ováricos, quistes deparedes delgadas (folicular) y de paredesgruesas (luteal).

Las vacas con quistes foliculares puedentener períodos prolongados de actividadde celo. Esta condición ocurrefrecuentemente luego de que el cicloestral normal ha vuelto a comenzar. Unainyección de la hormona llamada GnRHes un tratamiento efectivo para estacondición. GnRH produce una liberaciónde LH que a su vez esta puede producir laruptura del quiste folicular (verCapítulo 1 Apéndice).

En contraste con las vacas con quistesfoliculares, vacas con quistes luteales nomuestran signos de celo. Esta condición esdifícil de diagnosticar y parece resultar deun desarrollo parcial de la pared foliculardentro del cuerpo lúteo. Es mas común enel comienzo del período que sigue alparto. Actualmente, el mejor tratamientoes el uso de prostaglandinas para inducirla regresión del tejido luteal.

Del 30 al 71% de las vacas con quistesováricos se recuperan espontáneamente(sin tratamiento). De todas formas, quistesque involucionan espontáneamente sonseguidos, algunas veces, por la formaciónde otro quiste. Los quistes deben de seridentificados con palpación rectal ytratados adecuadamente ya que, cuandopasan inadvertidos, alargan el intervalo

entre partos. Las vacas deben sospecharseque están afectadas por quistes ováricoscuando:

• No retornan al celo entre 30 a 60 díasluego de paridas;

• Muestran signos de celocontinuamente o en forma errática.

Para estas vacas, debe consultarse unveterinario entrenado para diagnosticar yposiblemente tratar esta condición.

Quistes ováricos inadvertidostienden a demorar el apareamiento

e incrementar el intervalo entrepartos de la vaca.

Exactitud en la detección de celo

Luego de 60 días del parto, algunas vacaspueden no ser observadas en celodebido a:

• Los ovarios de la vaca no estánfuncionando correctamente y la vacase encuentra en anestro;

• El productor falla en ver una vacaque se encuentra en estro.

A menos que se utilice una cámara devideo, es casi imposible detectar todos loscelos. Trabajos de investigación handemostrado que en algunas vacas, todoslos signos de celo se producen entre las9:00 p.m. y 6:00 a.m. De todas formas, lamayoría de las vacas van a mostraralgunos signos de celo a la luz del día,especialmente temprano en la mañana oa la última hora del atardecer.

Recomendaciones prácticas:

La detección de celo se puede facilitar agrupando todas las vacas de comienzo delactancia para incrementar las posibilidades de formar un grupo sexualmente activo.Cuando un hato es libre de moverse por diferentes lugares en los alrededores de laexplotación lechera (pasturas, sala de ordeño, comederos, etc.), el productor debe prestaratención a los lugares específicos y/o momentos del día donde los signos de celo sonexhibidos mayormente en su explotación. Finalmente, para hatos en los que las vacas seencuentran confinadas, es una buena idea la de poseer un área de ejercicio donde lasvacas se puedan mover libremente durante unas horas temprano y a la última hora deldía, mientras a una persona se le asigna la tarea de observar las vacas en celo.

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Reproducción y Selección Genética

30 Guía Técnica Lechera

Alojamiento de los animales

Lugares de alojamiento que permitenuna fácil y frecuente observación visualdel hato durante buena parte del día,hacen la detección de celo más fácil.Establos en los que los animales seencuentran sueltos es un ejemplo de estetipo de alojamiento. Además, la presenciade un toro ubicado en un corral separadopero a la vista y en proximidad de lasvacas puede ayudar a detectar celo. Porotro lado, en los hatos en los que las vacasse encuentran atadas la mayor parte deldía, o en hatos en los que las pasturasestán lejos de la observación visual, ladetección de celo puede ser masproblemática.

Tamaño del hato—Grupo sexualmente activo

Cuando mas de una vaca está en celo almismo tiempo, se forma un gruposexualmente activo. Cuanto mas grandees el hato, mayores son las posibilidadesde que existan muchas vacas en celo almismo tiempo. Las posibilidades dedetectar vacas en celo se incrementanconsiderablemente cuando un gruposexualmente activo se forma (Tabla 2.2).Cuando tres vacas están en celo al mismotiempo, la duración de cada período dedejarse montar se extiende. De todasformas, se necesitan solo dos vacas en celoal mismo tiempo para triplicar laactividad de monta.

INSEMINACION ARTIFICIAL (IA)La inseminación artificial es una técnica

por medio de la cual el semen esintroducido artificialmente por un técnicoen el tracto genital de una hembra en elmomento de receptividad sexual, en unintento por producir una preñez.

Científicos rusos comenzaron con lainseminación artificial en caballos a finesdel siglo XIX. En la primera parte del sigloXX, productores daneses fueron losprimeros en utilizar esta técnica a granescala en vacas lecheras. Eldescubrimiento en 1949 de que el semende toro podía congelarse, almacenarse ypermanecer viable, fue un pasofundamental para aumentar las ventajasdel uso de la inseminación artificial.

MOMENTO OPTIMO PARAINSEMINAR UNA VACA EN CELO

La coordinación de los tiempos esimportante para maximizar lasposibilidades delograr una preñez. Lainseminación conduce a la preñez solo siel óvulo y el espermatozoide seencuentran "en el lugar adecuado y en elmomento oportuno". El óvulo es liberadodel ovario 10 a 14 horas luego del final delperíodo de dejarse montar y puedesobrevivir sin fertilizarse por solo 6 a 12horas. Una vez que los espermatozoidesse depositan en el tracto reproductivo,sobreviven cerca de 24 horas.

Cuando se utiliza inseminaciónartificial, los mejores índices de concep-ción se obtienen si la vaca es inseminada12 a 18 horas luego de que el período de

Tabla 2.2: Influencia del número de vacasen celo al mismo tiempo en la conductasexual1

Número devacas en

celo

Duracióndel celo(horas)

Numero demontas

1 7.5 112 7.8 373 10.1 53

1 Hurnick et al., 1975. Applied Animal Ethnology2:55-68.

Una recomendación muy común esla regla "mañana-tarde": vacas que

son observadas en celo en lamañana se inseminan en la tarde,vacas que son observadas en celo

en la tarde se inseminan en lamañana siguiente.

Page 11: celos capitulo 2

Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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dejarse montar a comenzado (Figura 2.4).Cuando el momento en que la vacacomienza a dejarse montar no es cono-cido, uno debería intentar inseminar alfinal de que la vaca se deja montar.

El índice de preñez disminuye cuandolas vacas son inseminadas demasiadotemprano o demasiado tarde. El comienzodel período de dejarse montar es dema-siado temprano para inseminar. Por otrolado, es probablemente demasiado tardeinseminar cuando dicho período hapasado hace mas de ocho horas.

Durante muchos años existió la creenciade que la relación entre momento deinseminar y dejarse montar era un factorcrítico que determinaría el índice depreñez. Investigaciones recientes por otrolado, indican que el porcentaje de preñezno decrese cuando las inseminaciones serealizan a un tiempo determinado del díasin tener en cuenta el número de horasque la vaca estuvo en celo. El porcentajemas alto de preñez fue logrado cuando lasvacas fueron inseminadas por la mañanaentre las 8 y las 11 a.m.

VISION GENERAL DE LA TECNICA

El siguiente resumen es un intento pordar un entendimiento general de latécnica utilizada para inseminaciónartificial, pero no debe tomarse como unaguía para llevarla a cabo. Solamente untécnico que posee un entrenamientoespecial debe realizar la inseminaciónartificial. La clave para una exitosainseminación artificial se basa en unentendimiento de todos los pasosinvolucrados en el procedimiento. Unbuen entrenamiento y reentrenamientoregular es necesario para mantenerbuenos niveles de éxito. Algunos de loscomponentes críticos de una buenatécnica de inseminación artificial son:

• Adecuado almacenamiento delsemen;

• Habilidad en detectar anormalidadescomo infecciones leves y saber tomarlas medidas correctas;

• La inseminación artificial proveela oportunidad de elegir torosprobados para transmitir rasgosdeseables en una población devacas.

• La inseminación artificial eliminalos costos y el peligro demantener el/los toros en laexplotación.

• La inseminación artificialminimiza el riesgo de obtenerdescendencia con caracteresindeseables.

• La inseminación artificial proveela oportunidad de probar torosjóvenes. Por lo tanto el méritogenético de un toro probado esconocido con cierto grado deconfianza, aquel del toro de laexplotación lechera es siempredesconocido.

• La inseminación artificialincrementa enormemente lasposibilidades de elegir diferentestoros.

• La inseminación artificialminimiza el riesgo de diseminarenfermedades sexualmentetransmisibles.

• Los beneficios de lainseminación artificial sonacumulativos sobre muchasgeneraciones de vacas. El valorgenético de las vacas seincrementa rápidamente con elpaso del tiempo como resultadode la intensa selección de unageneración a la otra.

• La inseminación artificialrequiere un gran grado decooperación entre los criadores,el técnico, los centros deinseminación, y las asociacionesde criadores.

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Reproducción y Selección Genética

32 Guía Técnica Lechera

• Adecuado descongelado ypreparación de la pajuela quecontiene el semen;

• Técnica correcta para colocar elsemen en el lugar adecuado en eltracto reproductivo de la vaca.

Almacenamiento del semen

La mayor parte del semen es envasadoen pajuelas plásticas de 0.5 mililitros yalmacenadas en tanques de nitrógenolíquido. El tanque de almacenamiento quese utiliza en la explotación lechera essimilar a grandes termos. Debe sermanejado con mucho cuidado,controlado regularmente por pérdidas ycompletado con nitrógeno regularmente.

Nunca debe dejarse sin nitrógeno. Aúncortos e imprevistos descongelamientospueden matar los espermatozoides.

El semen congelado está vivo y semantendrá vivo sólo si se encuentra enlas condiciones correctas. Debe sermantenido en nitrógeno líquido (-196° C).A pesar de que el semen se mantendrácongelado en la medida que lastemperaturas sean inferiores a 0°C, losespermatozoides se dañarán y seránmenos fértiles cuando la temperatura seincrementa por arriba de -100°C a -73°C.Cuando se retira una pajuela del tanque,el canastillo que contiene el semen debemantenerse siempre lo mas bajo posibleen el cuello del termo para minimizar los

Figura 2.4: Momento de inseminar relacionado con el estro en las vacas lecheras

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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cambios de temperatura. Si luego de 10segundos la pajuela deseada no esidentificada, bajando el canastillo haciaadentro del termo por 10 a 15 segundos seprevienen los aumentos de temperatura.La temperatura de una pajuela que seretira del tanque y se coloca a temperaturaambiente se incrementará de -196°C a-100°C, la temperatura crítica en la quecomienza al daño, a los 15 a 20 segundos.

El tanque de refrigeradoLos tanques de nitrógeno líquido son

en realidad grandes botellas de vacíocon un sistema de aislamiento muyeficiente (Figura 2.5). Un tanque internoque contiene el nitrógeno líquido seencuentra suspendido del tanqueexterno por el cuello.

El nitrógeno líquido enfría la cámarainterna mediante un lento hervor yliberando el gas nitrógeno. La tapa seencuentra especialmente diseñada parapermitir el escape del gas en formasegura. Si el tanque se encontraracerrado herméticamente, podríaexplotar. El nitrógeno líquido en sí

mismo no es ni explosivo ni tóxico; detodas formas, puede producircongelamiento si toma contacto con lapiel. Dependiendo de su capacidad, eltanque de refrigerado deberá serrellenado cada cuatro a nueve meses.

El tanque debe encontrarse ubicado enun área bien ventilada. Además, debeser protegido de la corrosiónmanteniéndolo en un área seca, libre deagua y productos químicos. Es mejormantener el tanque en una plataformade madera elevada en lugar de cemento.El tanque debe almacenarse en lugaresen los que pueda ser visto diariamente.Congelamientos alrededor del cuelloindican que la aislación se ha perdido yque el nitrógeno líquido se estáevaporando rápidamente. En este caso,una varilla de madera debe usarse paramedir la altura del nitrógeno líquidoque aún permanece en el termo. Si aúnexiste nitrógeno en el tanque, el semenprobablemente se encuentra en buenestado pero debe de ser transferido a untanque sano inmediatamente. Si eltanque ha perdido todo su nitrógeno

líquido, es probable que elsemen ya no se encuentraviable. Esta rara peropotencial catástrofe puedeevitarse simplementechequeando el nivel denitrógeno e inspeccionando elcuello del tanque regular-mente. Finalmente, siemprerecuerde que el semen en eltanque representa unainversión que debe de serprotegida ya que mantiene elfuturo del hato.

Descongelado del semenUn rápido descongelado es

importante para preservar lafertilidad del semen. Losmateriales congelados sedescongelan mas rápido cuandose sumergen en agua queFigura 2.5: Tanque de refrigerado de nitrógeno líquido

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Reproducción y Selección Genética

34 Guía Técnica Lechera

cuando se dejan al aire. El semen se debedescongelar en termos con agua atemperaturas de entre 32°C a 35°C durante30 a 40 segundos. Es extremadamenteimportante usar termómetros exactos. Laexactitud del termómetro debe checarseregularmente. Si el agua está demasiadocaliente, existe el peligro real de matar alos espermatozoides. Normalmente cercadel 40% de los espermatozoidessobreviven al proceso de congelado-descongelado. De todas formas, cuando lapajuela se descongela en el aire en lugardel agua, el porcentaje de sobrevivencia esmenor al 30% debido a que eldescongelado es demasiado lento ycristales de hielo se forman en el interiordel espermatozoide.

InseminaciónLa inseminación artificial requiere de

un conocimiento preciso del tracto genitalde la vaca y de un adecuado entrena-miento. Un técnico hábil será siempreconciente de la necesidad de un alto nivelde higiene durante todo el proceso paraminimizar las riesgos de infeccionesbacterianas. En contraste, una personapoco hábil puede fallar en inseminar unavaca adecuadamente, y su falta de higieneo técnica pueden causar infecciones odaños en el tracto reproductivo de la vaca.

Durante un apareamiento natural, elsemen es depositado por el toro en lavagina de la vaca. En contraste, duranteinseminación artificial, la pajuela debe serpasada a través del cervix para depositar elsemen en el cuerpo uterino. Para realizaresto, el técnico inserta cuidadosamente subrazo dentro del recto. Es importanteevitar un excesivo movimiento paraprevenir la rápida entrada de aire dentrodel recto que produciría su "abalona-miento," haciendo la manipulación deltracto reproductivo mucho mas difícil. Elcervix se ubica recorriendo el piso delrecto a medida que el brazo se muevehacia adelante.

La habilidad del inseminador consisteen como manipular el cervix. Debe sersostenido firme pero suavemente ysostenido por debajo en lugar de apretadodesde arriba. Una vez que se ubica lamano y se puede controlar elmovimiento del cervix, la pipeta deinseminación se inserta suavemente en lavagina y en la abertura del cervix. Unmovimiento suave de ambos, la punta dela pipeta y el cervix, son generalmentenecesarios para que la pipeta progreseatravez del cervix. Cuando la punta de lapipeta es palpada al final del cervix, eltécnico debe depositar el semen dentro delcuerpo del útero. Se debe tener cuidado deno insertar la pipeta dentro de un cuernouterino ya que la preñez se verádisminuída a causa de ello.

VACAS DE BAJA FERTILIDAD(VACAS REPETIDORAS)

Algunas vacas, llamadas vacas repeti-doras, no conciben aún después de tres omas servicios. El ciclo estral es regular yasociado con signos normales de celo, porpalpación rectal no se detectan anor-malidades en el ovario y no poseendescargas anormales. En hatos de fertili-dad normal, solamente cerca del 9 al 12%de las vacas pueden requerir mas de tresservicios antes de quedar preñadas. LaTabla 2.3 muestra que existe una estrecharelación entre el promedio de concepcióndel hato y el número de vacas repetidorasen el hato. Un índice de concepción pordebajo del promedio se asocia con un altonúmero de vacas no preñadas luego demas de tres servicios.

Mas del 90% de las vacas debenrequerir menos de tres servicios

para concebir.

La baja fertilidad en algunas vacas esdifícil de explicar. Cuando existennovillas lecheras de reposición, general-mente se recomienda que vacas que nohan concebido luego de tres o cuatroservicios sean descartadas.

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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De todas formas, cuando estas vacas sonmantenidas en el hato, pueden sertratadas con la hormona GnRH en elmomento del servicio para aumentar lasposibilidades de preñez. Por medio de unefecto hormonal indirecto, se cree que laGnRH fortalece el cuerpo lúteo quesecreta progesterona, la hormonanecesaria para mantener la preñez. Deesta forma, GnRH puede disminuir elíndice de muerte embrionaria en laprimera parte de la preñez. GnRHproduce mejores resultados cuando seinyecta en el tercer servicio comparadocon el primero o segundo servicio.Algunos investigadores sugieren utilizarGnRH en el tercer y subsiguientesservicios en vacas que son, en todoaquello que se puede detectar,reproductivamente sanas.

OTRAS CAUSAS DE BAJOSPORCENTAJES DE PREÑEZ

A pesar de que algunas vacas poseenrealmente baja fertilidad, existen muchasrazones por las fallas en la concepciónluego de tres o mas servicios. Como seindicó previamente, vacas de bajafertilidad son del 9 al 12% del hato, perocuando mas del 15% de las vacasnecesitan tres servicios o mas para quedarpreñadas, probablemente existe otroproblema reproductivo que debe seridentificado. Un número de factores queen sí mismos pueden tener efectosmínimos, colectivamente pueden resultaren problemas mayores en el hato. Lamejor estrategia es analizar todo elprograma reproductivo con la ayuda delveterinario y del inseminador. Lasposibles causas de los bajos índices depreñez pueden ubicarse en diferentesgrupos:

1) Problemas relacionados a ladetección de celo:

• No inseminar una vaca que estabaen celo;

• Inseminar vacas que no están encelo;

• Momento inadecuado deinseminación en relación con elcomienzo del período de dejarsemontar;

• Errores en la identificación de losanimales lo que conduce a errores enel registro de datos.

2) Problemas relacionados coninseminación natural o artificial:

• Un toro con baja fertilidad;• Técnicas de inseminación

inadecuadas.3) Factores de la vaca:• Metritis (infecciones en el útero);• Desórdenes hormonales;• Oviductos obstruídos;• Defectos anatómicos;• Muerte embrionaria precoz (la vaca

se preña pero la preñez no semantiene).

4) Nutrición: (ver Capítulo 4).

La identificación de las causas de altonúmero de servicios por preñez que sesubrayan (bajo índice de preñez) es difícil.Algunos aspectos de cualquiera de lascuatro categorías descritas anteriormentepueden contribuir a un pobre rendi-miento reproductivo. La eficacia de ciertasacciones o tratamientos pueden serminimizados si no se consideran todoslos factores que causan fallas en la

Tabla 2.3: Relación entre vaca repetidorae índice de concepción*Número de Concepción (% de vacas)

Preñeces Exito conmenos de 3servicios

Falla luego de3 servicios

70 97 360 94 650 88 1240 78 2230 66 34

* Brunner, M. A. 1988. “Repeat Breeding” in DairyIntegrated Reproductive Management. Ed. E.R.Jordan. Cooperative Extension Service, WestVirginia University.

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Reproducción y Selección Genética

36 Guía Técnica Lechera

concepción. Un completo y exaustivosistema de registros es esencial paradeterminar los progresos y para corregirfactores específicos. El productor debeutilizar registros reproductivos paramonitorear constantemente el rendi-miento del hato y para monitorearcambios sutiles antes de que se trans-formen en una problema reproductivo yeconómico importante.

SERVICIO NATURALEl uso de servicio natural permanece

generalizado aún en áreas donde lainseminación artificial ha probado sermuy efectiva. Muchos productores creenque los porcentajes de preñez son masaltos cuando un toro es utilizado enservicio natural comparado con el uso deinseminación artificial. De todas formas,cuando la detección de celo es exacta y lainseminación artificial es ejecutadacorrectamente, inseminación artificial yservicio natural brindan el mismo éxitoen el apareamiento. En ambas situaciones,un exacto sistema de registro de datos escrítico para monitorear y detectarproblemas lo mas temprano posible.

CUANDO UTILIZAR SERVICIONATURAL

El funcionamiento de la reproducciónen el hato tiene un impacto inmediato enla rentabilidad de la explotación lechera.Por otro lado, las mejoras debido alprogreso genético conseguidas a través dela inseminación artificial se acumulancon el paso del tiempo y ejercen efectosbeneficiosos a largo plazo.

El uso de servicio natural parece serparadójico considerando las ventajasgenéticas de la inseminación artificial. Detodas formas, existen tres situacionesimportantes en las que el uso de elapareamiento natural en el hato lecheropodría estar indicado:

• El personal no desea, o no está,adecuadamente entrenado pararealizar las tareas asociadas con ladetección de celo y la técnica deinseminación artificial conduciendoa resultados reproductivosextremadamente pobres;

• Cuando la ganancia genética a largoplazo es menor o no importante;

• Cuando las condiciones locales noproveen la infraestructura parainseminación artificial (acceso asemen, nitrógeno líquido, buenascomunicaciones, etc.).

Dada la importancia de la detección decelo y de las adecuadas técnicas deinseminación para que la inseminaciónsea exitosa, la ausencia del personaladecuado para que realice las tareasadecuadamente, puede justificar el uso deservicio natural. A pesar de que el uso dela inseminación artificial se encuentraampliamente generalizado, muchosproductores utilizan una combinación deinseminación artificial y servicio naturalen sus hatos. El toro continúa siendoutilizado en los hatos lecheros debido aque existe un vínculo muy fuerte entrereproducción y producción. Vacas que soninseminadas oportunamente poseerán lagran mayoría de sus días en altaproducción. En otras palabras, unareproducción exitosa y oportunamaximiza la vida productiva de la vaca.Con frecuencia, el toro es utilizadocuando la vaca retorna al celo luego detres o cuatro inseminaciones fallidas. Enestos casos, lograr que la vaca se preñe,pasa a ser la prioridad más importante.No se sabe si la presencia del toroestimula el funcionamiento reproductivode la vaca, pero esto sí ha sido demostradoen ovejas.

En algunos casos, la ganancia genética alargo plazo es de baja o ningunaimportancia. Por ejemplo, en aquellasexplotaciones en las que las novillas dereposición no son criadas y se compran de

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Capítulo 2: Detección de Celo e Inseminación

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acuerdo a las necesidades, no existeninguna razón para el uso deinseminación artificial. En estos casos, elprogreso genético debe de mantenersecomprando novillas a criadores que estánutilizando inseminación artificial contoros probados. El uso del toro para vacasque no tengan futuro genético einseminación artificial en vacasseleccionadas como madres para la nuevageneración de novillas, puede conducir abuenos rendimientos reproductivoscombinados con un continuo progresogenético en el hato.

EL TORO EN EL HATOEl toro de servicio natural puede ser

criado en la explotación, prestado ocomprado. Nótese que cada vez que untoro es traído dentro del campo, el riesgode introducción de enfermedades seincrementa. La habilidad del toro paradetectar y servir vacas en celo depende desu líbido, calidad seminal y capacidad deservicio. Todos los toros debeninspeccionarse en su estado físico yreproductivo por un veterinarioentrenado. Los toros jovenes son menospeligrosos para los humanos, poseen maslíbido y tienen menos posibilidades depadecer enfermedades relacionadas con laedad. De todas maneras, un toro joven nodebe utilizarse antes de que complete supubertad (generalmente a los 12 meses enregiones de clima moderado y 14 mesesen regiones de clima tropical).

AlimentaciónUn toro debe alimentarse evitando la

obesidad (muy gordo) o emaciación (muydelgado). La ración de una vaca lechera esgeneralmente demasiado rica en calcio yproteína para ser utilizada por un toro.Un exceso en calcio y proteína puedeconducir a problemas de patas comolaminitis.

Instalaciones para elapareamiento

Los toros no deben tener una grandiferencia de tamaño con las vacas delhato. Además, el servicio no debepermitirse en superficies húmedas,resbaladizas o inestables. La tierra seca esla mejor superficie para minimizar elriesgo de daños físicos y para mantener laconfianza del toro (es decir, para prevenirque se transforme en un toro tímido).Además, poco espacio para el cortejo,excesiva distracción como gente, perros, yruidos excesivos pueden inhibir la libidodel toro.

Manejo del servicio naturalUn toro ubicado en un grupo de

hembras realizará ambas cosas, ladetección de celo y el servicio. El principalinconveniente de esta metodología es lafalta de datos precisos y confiables acercade las fechas de servicio. Los registrospueden ser mas exactos cuando la vaca encelo es presentada al toro; de todas formas,en este caso, el toro solo realiza el servicioy el productor es aún responsable de ladetección de celo. Un posible arreglo es elde tener al toro en un corral cerca de lasvacas, la conducta de las vacas o del toropueden ser una ayuda en la detección decelo.

RIESGOS ASOCIADOS CON LOSTOROS

Peligros para los humanos

Tener un toro en la explotación espeligroso ya que puede ser la causa de

El servicio natural se justificacuando:• El progreso genético no posee

mayor importancia;• Detección de celo y eficiencia en

la inseminación son bajas,produciendo niveles de eficienciareproductiva extremadamentebajos;

• Las condiciones locales nopermiten una inseminaciónartificial eficiente.

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Reproducción y Selección Genética

38 Guía Técnica Lechera

accidentes fatales. Los productores que sontemerosos, que no son concientes delpeligro, o que no están familiarizados conel manejo de un toro deben seraconsejados para no tener un toro en lafinca. Cuando el toro es traído a laexplotación, es fundamental tenercorrales fuertes y seguros, y estarconstantemente alerta del peligro.

Transmisión de enfermedadesvenéreas

Varias enfermedades venéreas sonimportantes en los bovinos. Dos de lasmás importantes son vibriosis (ocampilobacteriosis) y tricomoniasis. Enambos casos, el agente infeccioso se ubicaentre el pene y el prepucio del toro. Lasinfecciones crónicas son mas comunes enanimales mas viejos. No se presentansignos clínicos ya que los organismos noentran al cuerpo del toro. Comoresultado, el toro parece no desarrollarimmunidad contra estos agentes. De todasformas, los organismos se transmitenfácilmente al tracto reproductivo de lahembra durante servicio natural ypueden llegar a causar una infertilidadtemporal. Luego de una infecciónproducida por el microorganismo de lavibriosis, la vaca no concibe, pero puedellegar a desarrollar inmunidad contra elmismo. Toma aproximadamente cuatro

meses volver a recuperar la funciónreproductiva normal. Vacas preñadas quese infectan pueden abortar, especialmenteen el segundo trimestre. Un diagnósticopositivo en una vaca indica una infecciónen el hato o en un grupo de vacas.

En el caso de tricomoniasis, la infecciónno previene la concepción y el desarrollodel feto; de todas formas, una infección delas membranas fetales resultageneralmente en aborto hacia el final delprimer trimestre. Si el aborto no esdetectado, la vaca se clasifica como infértily el intervalo entre partos se incrementaen 90 a 100 días.

Vacas infectadas por un toro queposee una enfermedad venérea

pueden llegar a ser infértiles por unperíodo de cerca de cuatro meses;o concebir pero sufrir una muerte

embrionaria precoz.

Es posible prevenir estas enfermedadesvenéreas con vacunas que se handesarrollado recientemente, pero lainfección en el hato puede ser eliminadasolamente con un riguroso plan decuarentena desarrollado con la ayuda delveterinario.

Estrés calórico

Las altas temperaturas afectan lafertilidad del toro; de todas formas, lasuceptibilidad al estrés calórico varía entre

El uso del toro en la explotaciónlechera tiene sus desventajas ypresenta problemas:• Los toros lecheros son peligrosos

y son la causa de numerososaccidentes y muertes en lasexplotaciones. La seguridaddebe de ser, todo el tiempo, lomas importante.

• Una adecuada alimentación yconfinamiento para el toro escostosa.

• El riesgo de propagación deciertas enfermedades es mayorque cuando se utilizainseminación artificial.

Figura 2.6: Toros agresivos son un peligroconstante para la seguridad del personalde la explotación.

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razas. Cuando toros criados en áreas declima moderado son llevados a regionestropicales, su fertilidad es especialmentebaja durante los meses calurosos delverano, y su líbido puede tambiénreducirse. Por otro lado, toros cebu que sehan aclimatado, no son afectados por elestrés calórico. El proveer un área

sombreada durante los meses de calurososdel verano reduce el efecto negativo delcalor. Debido al tiempo que le toma elespermatozoide para desarrollarse en eltoro, la reducción de la fertilidad ocurreuno a dos meses luego del período deestrés, y la recuperación lleva tambiénuno a dos meses.

RESUMENLas interacciónes de las vacas entre sí cambian drásticamente durante el estro.

De manera de detectar más de 90% de los celos en el hato, las vacas deben ser observadascuidadosamente a horas tempranas de la mañana, últimas horas de la tarde, y a intervalosde 4 a 5 horas durante el día.

Mas del 90% de las vacas deben requerir menos de tres servicios para concebir.

Las ventajas en el uso de inseminación artificial son:• Proveer la oportunidad de elegir toros que se encuentran probados para transmitir un

rasgo deseable en una población de vacas lecheras;• Eliminar el costo y el peligro de mantener el/los toro/s en la explotación lechera;• Minimizar el riesgo de generar descendencia con alteraciones indeseables;• Proveer la oportunidad de probar toros a corta edad;• Minimizar el riesgo de enfermedades sexualmente transmisibles;• Poseer efecto acumulativo luego de varias generaciones de vacas; el valor genético de

las vacas se incrementa con el paso del tiempo como resultado de una selección intensade una generación a la otra.

El servicio natural se justifica cuando:• El progreso genético no es de mayor importancia;• Se desea mantener un adecuado porcentaje de preñez en el hato cuando la detección de

celo y la eficiencia de inseminación son pobres llevando a bajos niveles reproductivos;• Cuando las condiciones locales no permiten una eficiente inseminación artificial.

El uso del toro en la explotación lechera tiene sus desventajas y presenta problemas:• Los toros lecheros son peligrosos y son la causa de numerosos acidentes y muertes en

las explotaciones. La seguridad debe de ser, todo el tiempo, lo más importante;• Una adecuada alimentación y confinamiento para el toro son costosos;• El riesgo de propagación de ciertas enfermedades es mayor que cuando se utiliza

inseminación artificial.• Vacas infectadas por un toro que posee una enfermedad venérea pueden:

—Llegar a ser infértiles por un período de cerca de cuatro meses;—Concebir pero sufrir muerte embrionaria precoz.

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