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Centros Interescolares de Línguas

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Origem

O primeiro Centro Interescolar de Línguas (CIL) surgiu em 1975, como resultado de um projeto iniciado pela professora Nilce do Val Galante, que a partir de uma vivência ao visitar escolas públicas de línguas nos EUA, teve a iniciativa de propor à então Fundação Educacional do DF um sistema de ensino de Língua Estrangeira Moderna que pudesse propiciar um processo de aprendizagem efetivo de idiomas aos alunos de escolas públicas do Distrito Federal.

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Para que isso se tornasse realidade, era necessário reduzir o número de alunos por sala e trabalhar com material didático adequado que promovesse a aprendizagem de LEM nas quatro habilidades que permitem a formação de falantes de idiomas estrangeiros:

Compreensão oralProdução oral

LeituraEscrita

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SementesCriado pela resolução nº 40 do Conselho Diretor da Fundação Educacional do DF, hoje Secretaria de Estado de Educação, o CIL 01 de Brasília foi o primeiro a ser inaugurado.

O êxito dessa primeira experiência inovadora inspirou a criação de outros 7 CIL, cujos idealizadores seguiram os mesmos passos trilhados pela professora Nilce Galante, dando início às suas atividades como parte de modestos projetos que foram ganhando força e visibilidade ao longo de quase 40 anos de existência deste modelo de ensino de LEM, tornando-se escolas de referência no ensino público de línguas no Brasil .

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8 escolas em 7 Regionais

CIL 01 de Brasília – 1975 CIL de Ceilândia – 1985 CIL de Taguatinga – 1986CIL do Gama – 1987 CIL de Sobradinho – 1987 CIL do Guará – 1995 CIL 02 de Brasília – 1998 CIL de Brazlândia - 1998

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EvoluçãoApesar de terem evoluído como escolas independentes de outras instituições de ensino às quais, ao princípio, se ligavam, alguns CIL ainda carecem de espaços físicos adequados, em alguns casos ocupando salas de outras escolas, em situações bem precárias.

CIL do Guará

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Outros CIL conseguiram reformar espaços que lhes foram cedidos ou mesmo construir prédios bem adaptados a sua proposta de trabalho, porém com recursos advindos de suas Associações de Pais e Mestres e por meio de projetos que permitiram oferecer a suas comunidades escolares espaços condizentes com suas demandas.

CIL de Sobradinho 6

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Entretanto, em 2014 será inaugurado o primeiro edifício especialmente desenhado para um CIL e totalmente construído com recursos públicos. Este pode vir a ser um modelo de espaço físico para outros CIL que também esperam por uma sede definitiva adequada ao ensino de qualidade que vêm oferecendo a suas comunidades.

Projeto do edifício do CIL de Taguatinga

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Novas propostas pedagógicas

Hoje os CIL passam por uma reestruturação que visa a fortalecê-los como uma rede de escolas públicas de línguas, com uma Matriz Curricular única e Orientações Pedagógicas que atendam às demandas de suas comunidades escolares. Estes documentos vêm sendo elaborados com a participação democrática dos educadores de cada CIL, por meio de discussões em cada unidade e nas comissões encarregadas de coordenar essa desafiadora e complexa tarefa. Espera-se que este trabalho, iniciado em 2012, seja finalizado com a publicação dos referidos documentos até o fim de 2014

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Como parte desta reestruturação, um novo modelo de atendimento a estudantes vem sendo pilotado em 2 CIL (Sobradinho e Brazlândia). Nesta proposta, a carga horária das aulas no diurno passa de 100 minutos para 80 minutos, igualando-a às aulas do noturno. Os 20 minutos retirados de cada aula geram um período residual de 60 minutos, nos quais os professores oferecem Cursos de Formação Complementar – CFC, que complementam a carga de regência destes profissionais.

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A ideia da criação de cursos livres de caráter complementar (Cursos de Formação Complementar) surgiu da necessidade de atender a uma demanda das comunidades escolares por horários que facilitem a chegada e a saída dos estudantes, principalmente nos períodos que se chocam com o horário de almoço, onde verificam-se altos índices de evasão e reprovação. Como os CFC ocupam exatamente esses horários considerados problemáticos – sendo a participação nesses cursos opcional e de natureza semipresencial –, tem-se comprovado uma maior permanência de alunos nos horários regulares dos cursos, dentro de uma carga horária mais condizente com o processo de aprendizagem de LEM.

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Além de atender à referida demanda das comunidades escolares, a criação dos CFC deu maior espaço aos projetos que os CIL já realizam, pois esses cursos livres abordam temas como gastronomia, teatro, música, dança, literatura, cultura geral, entre outros.

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Voltados para os alunos já matriculados nos CIL, mas também para ex-alunos interessados, os CFC propiciam oportunidades de aprofundamento e prática dos conhecimentos adquiridos nos cursos regulares, auxiliando, portanto, na melhoria dos índices de aprovação dos alunos que deles participam.

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A pilotagem deste novo modelo de atendimento entra em seu segundo ano de funcionamento nos CIL de Brazlândia e Sobradinho e será estendida em 2014 a outros dois CIL, em Ceilândia e no Guará.Esta experiência inovadora compreende ainda a implantação de traços da Matriz Curricular que está sendo construída, a qual se encontra alinhada com os princípios do ensino por ciclos e com um processo de avaliação formativa e processual.

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O futuroCom um número impressionante de 35.000 alunos atendidos semestralmente, os CIL se projetam cada vez mais como referência no ensino de LEM no Brasil, inspirando projetos como as Salas de Vivência para Aprendizagem de Línguas, que o MEC deseja ver implantado em todo o país para atender às necessidades de uma aprendizagem efetiva de línguas que preparará ainda mais nossos jovens para as relações nos mundos do trabalho e acadêmico.

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Porém, os CIL ainda estão longe do atendimento ideal, pois somente uma pequena parcela de nossos alunos de escolas públicas conseguem chegar até eles. As Salas de Vivência podem ser uma excelente alternativa, pois trazem para as escolas regulares o modelo de ensino de LEM dos CIL, com salas equipadas e turmas menores, com o fim de se propiciar o ambiente ideal de aprendizagem de línguas, tal qual acontece nos CIL.

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E novos CIL devem ser construídos, pois somente 7 Regionais contam com estas escolas que hoje oferecem Espanhol, Francês e Inglês como cursos oficiais de LEM, mas também Alemão no CIL 01 de Brasília por meio de um termo de cooperação entre o Instituto Goethe e a SEDF, assim como o Japonês nos CIL de Ceilândia, Gama, Taguatinga e Sobradinho em caráter experimental, como projeto de curso a ser oficializado como componente curricular dessas escolas.

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Gerência das Escolas de Natureza EspecialGNESP

[email protected](61) 3901-3267

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