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CETESBCOMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL
,. . . La.ls Noeueir. Oaroez
B I B L I O T E C A . - pinheiros
V. .P-- .FâÂŤ"ÂŤ-" .1
05409-900 - ^--' : "
KQEĂITORAKSEiTO DS RADIOftTJVIDAIIE
A5BIH37AL KO KUIildPIO DE ITU
JAESEIRO DE 199O
VOL 2 7 O 7
CETESB
CETESB - COMPANHIA ESTADUAL DE TECNOLOGIA AMBIENTAL
SETOR DE RADIOATIVIDADE AMBIENTAL
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE AMBIENTAL
NO MUNICĂPIO DE ITU
DL SffittĂ
RELATĂRIO NPRA 900Ă
JANEIRO DE Ă990
33-10-040/1
1=1CETESB
cm s à ⢠n C: ini:::i à sisNWfl mimtti i L! u '⢠_. < w. **
ĂNDICE
HISTĂRICO .-.:.â˘< ĂDESCRIĂĂO DO LOCAL '. â 2
MONITORAMENTO AMBIENTAL 3
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NO SOLO 3
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NA ĂGUA Ăł
DESCRIĂĂO DOS PIEZOMETROS Ăł
RESULTADOS DO MONITORAMENTO 7
Ă-ĂGUA SUPERFICIAL 7
riGUA DE NASCENTES 7
PIEZOMETROS E POĂO 8
CONCLUSĂES E RECOMENDAĂĂES Ă0
ANEXO i: TABELAS DE RESULTADOS 12
ANEXO 2s FIGURAS 2i
sgsCETESB
RESUMO
Sao descritor 05; resultados do mon i t oramento de rad i oat i v i dadeambiental real i sad o na região de influência cios depósitos dematerial radioativo (hidróxidos de urânio e tòrio), da NUCLEMONem Botuxim, m u n i c à p i o de Itij, Estado de Sao Paulo.
A evolução temporal cia concentração de: rådio 226 mostra que aexistência dos depósitos não tem produzido nenhum acrÊscimomensuråvel deste nucl fcleo nas åguas superficiais da região.
Quanto as ĂĄguas subterrâneas, ver i f iofif-se um aumento daconcentração de rĂĄdio 226 na ĂĄgua de um poço que serve como fontede abastecimento ao v i g i a dos depĂłsitos. A mĂĄxima concentraçãoobservada foi de 0,306 13 q/L (8,27 pCi/L), em marco de Ă9Q9r ape'sum per i'odo de chuvas intensas. Os nCveis deste nuclfdeo voltaramao normal a partir de setembro de Ă989. SĂŁo apresentadas algumashipĂłteses para a origem dessa contaminação.
Is!CETESB
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE AMBIENTALNO MUNICĂPIO DE ITU, SftO PAULO
I H I 2 3 - Ăi! ?: Ă?'';oiOG!j| [ 'SlllĂiilĂn-MMta
HISTĂRICO
A NUCLEMON, em sua planta industrial no bairro de Santo Amaro,mu n i c Ă p i o de SĂŁo Paulo, processa areias monazĂticas para aobtenção de compostos de terras raras e outras substânciasquĂmicas.
No ataque alcalino da monazita ĂŠ gerado um resĂduo sdlidodenominado "Torta II", que apresenta teores mĂŠdios de 20% emtĂłrio e 1% em urânio, aproximadamente. Fisicamente -trata-se deuma massa sĂłlida em forma de pd, corn nĂveis variĂĄveis de um idade.ContĂŠm hidrĂłxidos de tdrio e de -urânio misturados com uma f raçãode monazita nĂŁo atacada e outros elemp.xntos radioativos produzidosna desintegração das famĂlias naturais do urânio e do tdrio.
Estå previsto a mÊdio prazo, o benefi c iamento posterior da TortaII para retirar o urânio e o tdrio nela presentes, de elevadovalor estratÊgico. Por esse motivo, este material estå sendoarmazenado em depósitos påra sua póster i or uti l ização.
Por conter urânio, tdrio e seus produtos de decaimento, a TortaII Ê classificada como material radioativo de baixa atividade, Kportant.o, seu armazenamento deve cumprir uma sÊrie de requisitos,estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, CNEN,órgão' federal responsåvel pela fiscalização do materialrad i oat i vo.
A NUCLEMON começou a estocar a Torta II no SĂt.io SĂŁo Bento, -Bairro do Taquaral, estrada de Botuxim, no m u n i c Ă p i o de ltd!, .em1975. A localização do sĂtio ĂŠ mostrada na fig. i.
A partir de 1982, apĂłs completar a capacidade de armazenamentodos silos, a Torta II produzida pela NUCLEMON estĂĄ sendoarmazenada no Complexo MĂnero-Industr i ai do Planalto de Poços deCaldas, em Minas Gerais.
Em outubro de 1979, ĂĄ CETESB tomou conhecimento da existĂŞnciadesse depĂłsito em ltd, realizando uma primeira vistoria no localem 4/10/79, constatando uma sĂŠrie de irregular idades, que foramimediatamente comunicadas i\ CNEN. Estas i rregular i dades foram asseguintes:
-- Falta de segurança fĂsica contra a entrada de estranhos napropr i edade.
- Falta de sinalização identificando a presença de materialradioativo na årea.
- Possibilidade de acesso d i ret o ao material radioativo estocadonos s i l os. '
- ExistĂŞncia de 'tambores com restos de Torta II espalhados pelo
CETESB
terreno vizinho aos silos.
tendendo as exigências apresentadas, a Nuclemon tomou uma sÊriede providências para adequar o depósito as normas de segurançaexigidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A presença dos depĂłsitos contendo material radioativo em ltd, terngerado ao longo do tempo temores na população, quĂŞ tem semobilizado at i vĂŁmente para sua remoção do local. Nos dltimosanos, diversos estudos tem sido realizados na ĂĄrea, alguns apedido da Justiça, outros por uma ComissĂŁo Especial, criada pelaPortaria In term i n i st er i ai No 02, dos ministĂŠrios 'deDesenvolvimento Urbano e Meio Ambiente e das Minas e Energia, em3 de dezembro de Ă985, "incumbida de elaborar estudos quanto aprocedĂŞncia, depĂłsito e segurança dos resTduos sĂłlidos'industriais ens i l ados na Estância Turfstica de ltd", mas queencerrou suas at i v idades sem a t i n g i r plenamente seu objetivo.
A CETESB, desde 1979, vem acompanhando o problema, efetuandoperiodicamente mediçþes de radioati v idade no ambiente da região,com maior intensidade nas 'vizinhanças dos depósitos, masestendendo atÊ a cidade de ltd os seus levantamentos.
A ComissĂŁo Nacional de Energia Nuclear, CNEN, tambĂŠm efetuacoletas e anĂĄlises de amostras de ĂĄgua, ar, solo e sedimentos,mas com freqtĂĂŞnci a menor que a CETESB.
DESCRICĂŁO DO LOCAL.
0 terreno que a NUCLĂMON possui em ltd, tern uma ĂĄrea total deaproximadamente 300.000 m2."0 local ĂŠ atravessado pelo RibeirĂŁoMonjolioho, afluente do RibeirĂŁo Taquaral,que por sua vez servede manancial para o abastecimento piĂblico de ĂĄgua potĂĄvel acidade de Itd.
Dentro do terreno, as piscinas ou silos contendo o materialradioativo, ocupam uma pequena årea na parte mais alta 'doterreno, próxima a estrada, isolada do resto da propriedade comuma cerca alta de arame farpado,mourþes de concreto e portþesfechados com cadeado. Essa årea se encontra bem sinalizada, complacas indi.cando a presença de material radioativo em seu1 nter i or.
Ao todo, sĂŁo sete silos contendo Torta II, agrupados em doispatamares diferentes, com quatro silos no superior e trĂŞs noinferior. Segundo informaçþes da NUCLĂMON, a quantidade dematerial estocado nos silos (-f de 35500 toneladas, aproximadamente.
Ap(5s completar sua capacidade em Ă982, todos os silos foramselados com cobertura de lajes de concreto, permanecendo assimatĂŠ 1988, quando foi adicionada uma proteção adicional por cimadas lajes, com telhado de fibrocimento.
Ao longo dos dl t i mĂłs anos, muito tem sido discutido quanto anatureza do material construtivo dos silos. A NUCLĂMON tem
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CETESB
afirmado em diversos documentos, que as piscinas smo de concretoarmado, impermeabilizadas. Quando a CETESB realizou a primeiravistoria em 1979, ocasiĂŁo em que os silos ainda estavam abertos,verificou que as paredes visĂveis naquela oportunidade eram, dĂŞfato, de concreto, com espessura m (-5 d i a de 27 cm. Restam ddvidasquanto. A estanque idade das piscinas ĂŠ tambĂŠm um. tema muitodiscutido. Na opiniĂŁo da CETESB, concreto armado dessa espessuraĂŠ capaz de conter satisfatoriamente um produto sĂłlido ou ate"pastoso, como ĂŠ o caso da Torta II. Entretanto, ĂŠ comum oconcreto apresentar poros e pequenas fissuras por onde lĂquidospoderiam percolar. Assim sendo, se por qualquer motivo existisseĂĄgua livre dentro dos silos, e nĂŁo apenas umidade, esta poderiapercolar, escapando dos silos. O material armazenado nos silos,inspeccionado pela CETESB em 1979, continha apenas umidade, e deamostras retiradas de seu interior, nĂŁo escorria ĂĄgua nenhuma porgravidade. ⢠â˘
MONITORAMENTO AMBIENTALB l B L l O T t C
O monitoramento ambiental na ĂĄrea de influĂŞncia dos depĂłsitos daNUCLEMON em ltd, foi iniciado, pela CETESB em 1979, e consistiuini c i a l m e n t e na medição das taxas de radiação enÂť diversos locais.Estes resultados foram apresentados ern relatĂłrios anteriores. Asmediçþes foram abandonadas em 1987, porque os valores obtidos aolongo do tempo eram baixos, bem prĂłximos aos da radiação natural,nĂŁo apresentando s e n s i b i l i d a d e suficiente para fins de detecçãode 'eventuais vazamentos de radioati v idade dos depĂłsitos, que ĂŠ oobjetivo do monitoramento. A partir de 1988, a CNEN implantou umarede'de dosĂmetros termolumi n iscentes em torno dos depĂłsitos, queapresentam grandes vantagens para a medição das taxas deradiação, quando comparadas com o mĂŠtodo que- vinha sendoutilizado pela CETESB, por integrarem os resultados ao longo do.tempo.
Mediçþes de radĂłnio 222,(produto de decaimento do rĂĄdio 226) nasĂĄguas superficiais, de nascente e do poço existentes no sĂtio,foram realizadas entre 1983 e 1987, sendo abandonadas tamb<-5m apartir dessa data, por nmo apresentarem sensibilidade1 suficiente.
Posteriormente, a CNEN i n i c i o u um programa de mediçþes periĂłdicasdos nĂveis de radĂłnio e de seus descendentes na atmosfera, naĂĄrea dos depĂłsitos, o que continua sendo realizado ato hoje. Oobjetivo dessa medição ĂŠ o de assegurar que a concentração degases e aerossĂłis radioativos que podem emanar dos silos atravĂŠsdas lajes de cobertura, encontram-se dentro dos valorespermitidos pela legislação ern vigor.
O parâmetro que tem se mostrado mais sensĂvel para omon i toramento de -rad l oat i v i dade na -ĂĄrea de influĂŞncia dosdepĂłsitos de Torta II ĂŠ o rĂĄdio 226. Este isĂłtopo radioativo ĂŠ umdos produtos do decaimento do urânio 238. No processamentoquĂmico da areia monazĂtica, na etapa.de precipitação ĂĄcida doshidrĂłxidos de tdrio e urânio (formação da Torta II), o rĂĄdio 226
3
3 3 -'Q -O40/ l
CETESB
que se encontrava presente no minÊrio, fica na solução, sendoposteriormente separado das terras raras junto com outroselementos radioativos, na forma de Torta de Mesotdrio. Napratica, apesar de que a Torta II, no instante de sua fabricação-deveria estar livre de rådio 226, uma parte deste material, assimcomo de outros radionuclTdeos presentes, podern ficar adsorvidosna Torta II.
A partir do instante da separação da Torta II, o urânio nelapresente começa a gerar, por decaimento, novo rådio 226, entreoutros elementos radioativos. Assim sendo, o rådio 226 presentena Torta II em Botuxim, pode ter duas orfgenss
a- contaminação a partir de solução, no processo de precipitaçãodos hidróxidos de tdrio e urânio;
b-produção contTnua na Torta II, por decaimento do urânio 238 ede seus descendentes
Este segundo processo fas com que a concentração de rådio 226 naTorta II cresça continuamente ao longo do tempo.
Em relatĂłrio elaborado pelo Dr.' Jose* Goldenberg, do Instituto deFTsica da DSP em Ă4.08.80, na qualidade de Perito de Justiça,constam resultados de anĂĄlise de rĂĄdio 226, na massa da Torta IIestocada em It u, efetuados indiretamente a partir da concentraçãode bismuto 2Ă4. O valor mtfdio'de rĂĄdio 226, apresentado para seteamostras, foi de 0,4ĂnCi/g. No mesmo laudo informa-se que oconteiĂdo de urânio 238 nessas amostras ĂŠ de cerca de 2.7. em massa.
<
Assumindo uma concentração de urânio 238 de 2.7. em peso nasamostras e considerando a h i patese de separação completa do rĂĄdio226 por ocasiĂŁo da preci p j tacĂŁo da Torta II, ĂŠ possTvel calcularas concentraçþes destes nuclĂdeos que se encontrariam presentesna Torta II estocada em Botuxim, em função do tempo transcorridodesde sua separação qufmica,!
ap<5s Ă ano:apds 5 anos:apds Ă0 anos:no equ i lfbr i o:
226/g226/g
0,003 nCiRa0,014 nCiRa0,023 nCiRa6,68 nCiRaap r ox i ma'd amen t e)
Ăł/g (a ser a t i n g i d o apds 8000 anos.
O valor mtĂdio da concentração de Ra 226, medido pelo Instituto deFTsica da DSP, nessas amostras foi de 0,41 nCi/g ou seja, umnĂvel MU i to superior ao que seria alcançado, inclusive apds Ă0anos da formação da Torta II. O material foi armazenado emBotuxim entre Ă 975 e Ă98Ă, ou seja, por ocasiĂŁo da amostragem,ele tinha como mĂĄximo 5 anos dentro dos silos.
Para explicar a maior concentração de rådio 226Torta II podem ser postuladas algumas hipdteses:
observada na
a- o material analisado poderia ter sido fabricado bem antes de
.J
CETESB
1975, e armazenado previamente em outro local intermediĂĄrio.Deve ser lembrado que a NUCLEMON vem produzindo Torta II desdea ciscada de 50.
b- contaminação da Torta II por adsorção do rĂĄdio 226, no momentoda sua separação no processo industrial. Esta parece ser ahipdtese mais viĂĄvel, embora i m p l i q u e na retenção de 6% dorĂĄdio total presente no processo. Esta hipĂłtese , entretantopode ser testada no futuro, analisando a concentração de rĂĄdio226 em Torta II rec<-Ăm separada na usina da NUCLEMON.
Com referĂŞncia ao rĂĄdio 228, produzido na desintegração do tdrio232, ele se encontra em concentração muito mais elevada que orĂĄdio 226, na Torta II. Sua concentração atual deve ser da ordemde Ă5 n C i / g n a Torta II, contra aproximadamente 0,40nCi/g derĂĄdio 226.
O rĂĄdio, t an t o. o 226 como o 228, .no p H em que se encontra a Torta.II, ĂŠ solĂşvel em ĂĄgua. Assim sendo, qualquer vazamento de lĂquidodos s fios para o terreno adjacente, conterĂĄ esses elementosradioativos. Caso o vazamento seja pequeno,o rĂĄdio ficarĂĄ retidona terra, nas imediaçþes do local do vazamento, adsorvido naargila do terreno. A ĂĄgua de chuva, ao infiltrar-se na terra, irĂĄcarregando este material at<-ÂŁ a t i n g i r o lençol freĂĄtico, a -partirde onde essa contaminação radioativa acompanharĂĄ a movimentaçãoda ĂĄgua subterrânea, mas com velocidade menor, em virtude dainteração que o rĂĄdio sofre com os componentes do subsolo.
Aparentemente, como "o rĂĄdio 228 se encontra na Torta II emconcentração quase 40 vezes superior ao rĂĄdio 226, ele seria omelhor^ parâmetro a ser estudado na ĂĄgua. Entretanto, ametodologia analĂtica para este dl t i mo ĂŠ bem mais simples esensĂvel que p?.ra o rĂĄdio 228. Ă por este motivo a CETESB vemefetuando o acompanhamento das concentraçþes desse nuclĂdeo .nomeio ambiente em It u, desde Ă983. Pretende-se no futuro, efetuartambĂŠm anĂĄlises de rĂĄdio .228 nas amostras.
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NO SOLO
No segundo semestre de Ă989, foi realizado um monitoramento dosnĂveis de rad i oat i v i da-de na superfĂcie do terreno proximo aosdepdsitos cia Torta II. Este mon i torament o foi necessĂĄrio, vistoque por ocasiĂŁo da vistoria de Ă979, existiam espalhados peloterreno, em volta dos silos, restos de Torta II caĂdos dostambores. Posteriormente, houve movimentação da terra paramelhorar as condiçþes do local e para paisagismo. Assim sendo,esses resĂduos poderiam ter sido deslocados para outros locais.
O monitoramento fo i .real izado com um detector de Nal (Tl), de 2"por 2", com alta sensibilidade para radiação gama, tendo sidodetectadas algumas åreas contaminadas com Torta II, conformemostrado nas Figs. 2 e 3. Esse monitoramento não permite conhecero volume total de material contaminado, visto tratar-se apenas de
ipEWMw/iniB
CETESB
uma medição superficial. Para se conhecer com maior precisĂŁo aextensĂŁo desta contaminação seria necessĂĄria a execução cie furosnessa ĂĄrea, quantificando o nfvel de contaminação em função daprofundidade. Em virtude da orĂgem do material e dos. locais emque se encontra, trata-se aparentemente de uma contaminação dacamada superficial do solo, passĂvel de ser removidamecanicamente para sua limpeza definitiva, ou de ser i'solada paraevitar sua dispersĂŁo futura.
MONITORAMENTO DE RADIOATIVIDADE NA AGUA
A primeira rede de moni toramento estabelecida pela CETESB em1983 constava de seis pontos de coleta de amostras de ĂĄgua:
Ponto i- Cdrrego Monjolinho, a montante do Sftio da NUCLEMON;
Ponto 2- Cdrrego Monjolinho no-terreno da NUCLEMON;
Ponto 3- tfgua de um pequeno cdrrego, afluente do Monjolinho,que nasce no terreno da NUCLEMON, prĂłximoaos depĂłsitos da Torta II?
Ponto 4- Cdrrego Monjolinho, a jusante do Sftio da NUCLEMON;
Ponto 5- Captação de ågua de abastecimento , SAAE, Itu;
Ponto ó- Poço que abastece a casa do v i g i a da NUCLEMON.
A partir de Ă988, a rede de monitoramento foi ampliada, porrecomendação da CNEN, com a perfuração de alguns piezĂ´metros emâ˘volta dos silos com Torta II'T e a inclusĂŁo de novos pontos decoleta de ĂĄgua superficial.
Os novos pontos de amostragem, incluĂdos a partir de Ă983 sĂŁo osseguintes!
Ponto 7- No SAAE, ĂĄgua tratada, distribuĂda a população de Itu;
Ponto 3- Cdrrego Monjolinho, no caminho do Camping Santa FĂŠ <ajusante do ponto 4 >?
Ponto 9--.Agua de Nascente, fora do Sftio da NUCLEMON;
Ponto ĂO-RibeirĂŁo Campininha, em outra vertente;
Pontos i.t'a Ă5-PiezĂ´metros em volta do depdsito.
Nas figuras 4, 5 e 6, pode ser observada a localização .relativadestes pontos de amostragem.
i
DESCRICĂŁO DOS PIEZĂMETROS
A perfuração dos poços a serem -u t i l izados como piezômetros, em
CETESB
B t B L ; -⢠⢠-- C ¹
volta da ĂĄrea dos depĂłsitos foi feita pela NUCLEMON. Alocal i nação exata dos piezĂ´metros consta na Fig.Ăł. O objetivo foialcançar o lençol de ĂĄgua por baixo dos depĂłsitos, para permitirsua amostragem. .Na prĂĄtica, entretanto, os p iezĂ´metros ĂĂ e 12permaneceram secos a maior parte do tempo; a perfuração dopiezòmetro Na Ă6 parou apds a t i n g i r rocha dura, sem t.er alcançadoo nĂvel do lençol freĂĄtico. Os piezĂ´metros mimero 13, 14 e emparticular o 15, foram perfurados a profundidades maiores donecessĂĄrio, at i n g i n d o aquĂferos inferiores, possivelmenteconfinados e com maior pressĂŁo, o que i n v i a b i l i z a seu uso para omoni toramento previsto, porque a ĂĄgua que estĂĄ sendo amostradaneles, nĂŁo ĂŠ a que poderia receber os eventuais vazamentos dossilos. Assim sendo, a rede de piezòmetros implantada nĂŁo atingeplenamente seu objetivo.
A CETESB efetuou o nivelamento topogrĂĄfico da- boca dospiezòmetros, a fim de conhecer o nĂvel relativo do lençolfreĂĄtico nas-amostragens. Os resultados, considerando a boca dopiezòmetro No 10, o mais alto no terreno, como referĂŞncia(NĂvel=100m, arbitrĂĄrio), constam na tabela I Em geral, o n fvĂŞlP i ezonu^tr i co acompanha a declividade do terreno. O n Ăvel de ĂĄguado piesòmetro NQ 15 ĂŠ sempre mais alto que o que corresponderiacom base nos outros piezòmetros, evidenciando a entrada de ĂĄgua apressĂŁo, vinda de maior profundidade.
RESULTADOS DO MONITORAMENTO
Os .resultados das anålises de rådio 226, nos diversos pontos darode de moni toramento, desde 1983 , encontram-se na tabela II, ena fdrma de diagrama de barras nas figuras 7 a 22.Para aavaliação dos resultados, os pontos de amostragem serão agrupadosem três categorias: ågua superficial, ågua de nascentes e åguasubterrânea (p iezômetros .e poço do vigia).
ĂĄgua Superficial
Todos as amostras de ĂĄgua superficial tem apresentado ao longo doper Todo de amostragem, concentraçþes de rĂĄdio 226 que podem serconsiderados normais para este tipo de ĂĄgua. As flutuaçþespresentes ao longo do tempo sĂŁo consequĂŞncia dos baixos nĂveisobservados, prĂłximos ao l i m i t e de detecção do mĂŠtodo analĂticout i l i zadoÂŤ.
As amostras dos pontos de ndmero i,2 e 4, que correspondem aocĂłrrego Monjolinho, antes do sĂtio da NUCLEMON, dentro do sĂtio ea jusante dele, respect i vĂŁmente,ser i am as que deveriam acusaralguma diferença, caso a presença da Torta II estivessecontribuindo com nĂveis significativos de contaminação das ĂĄguassuperficiais. Os resultados obtidos, mostram sem di.Ăvida algumaque a concentração-de 'rĂĄdio 226 nas ĂĄguas do cĂłrrego, nĂŁo sofrenenhum acrĂŠscimo mensurĂĄvel ao passar prĂłximo ao depĂłsito daNUCLEMON.
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CETESB
Agua de Nascentes
Um ponto de importância no monitoramento, ĂŠ o cie nrĂmero 3, ĂĄguade um cĂłrrego que nasce dentro do terreno da NUCLEMON, proximoaos depĂłsitos, em uma das direçþes possfveis de escoamento dolençol subterrâneo. As amostras de ĂĄgua deste cĂłrrego,apresentaram um ligeiro aumento na concentração de rĂĄdio 226,,sig n i f i c a t i v o ao n f vĂŞ l de confiança de 95 '/Ă, nos meses de junhode Ă988 e junho, julho e agosto de 1989. Os valores medidosnesses meses, embora ainda muito baixos, indicam a presença deuma contribuição adicional de rĂĄdio 226, provavelmenteproveniente da ĂĄrea dos silos. Ainda assim, estes valores sĂŁomenores que alguns dos medidos no Ponto 9, tambĂŠm uma nascente,mas local izada-em um sftio vi ninho, bem longe da ĂĄrea dos silos,e que certamente nĂŁo pode .receber nehuma contribuição dessafonte, sendo por tanto o rĂĄdio 226 deste ponto, de origemnatural.
Pfezômetros e poço
A anĂĄlise da ĂĄgua dos piezĂ´metros na ĂĄrea externa dos depĂłsitos,começou em outubro de Ă988, para os pie-zĂ´metros 13 a Ă5, vistoque os de m.Ămero 11 e 12 encontravam-se secos na ocasiĂŁo,passando a t'er ĂĄgua em quantidade suficiente para sua coleta,apenas em março de Ă989, apds o per Todo de chuvas. Assim sendo,ondmero de dados existentes ainda ĂŠ pequeno. Entretanto, verifica-se que todos os valores de rĂĄdio 226 medidos atĂŠ* hoje sĂŁo baixos,especialmente os localizados em direção ao cĂłrrego Monjolinho.
Os piezĂ´metros 11 e Ă2 mostram sistematicamente concentraçþes'maiores que as dos outros, fato este que deverĂĄ ser .melhorestudado.
O ponto que tem mostrado alteraçþes mais significativas em termosde aumento da concentração de rådio 226, Ê o Na 6, poço situadojunto a casa do v i g i a , utilizado como fonte de ågua potåvel epara irrigação. Ate" março de 1988, a ågua do poço apresentava umcomportamento normal, com uma concentração me'dia de 1,0 pCi/L. Emjunho desse mesmo ano, foi medido um valor de 3,22 pCi/L,
superior. aos anteriores. A amostragemde 1988, voltou a apresentar um valor dentroser considerada normal, dentro do l i m i t e 'deLamentavelmente, nĂŁo foi possĂvel efetuardezembro daquele ano, em virtude das fortes
s.i gn i f i cat i'vamenteseguinte, em outubroda faixa que poderiaconfiança de 957..coleta de amostras emchuvas que começaram a cair na ocasião.
Em março de i'989 verificou-se um novo aumento, acusando o maiorvalor registrado at(-5 hoje: 8,27 pCi/L. Nova amostragem realizadaem maio, mostrou que, embora o nĂvel anterior tivesse caido ametade, ainda era supe-rior ao normal. A partir desse momento, aĂĄgua deste poço começou a ser monitorada semanalmente pelaCETESB. Em julho o valor jĂĄ tin h a regredido a uma faixa maisprĂłxima dos valores histĂłricos anteriores, tendo-se estabilizadonovamente prĂłximo a ĂpCi/L, a partir de setembro desse ano.
B
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â˘sSCETESB
Para explicar o aumento da concentração de rådio 226 observado noPonto 6, (Poço da casa do vig i a ) , podem ser postuladas diversash i
a) contaminação superficial com Torta II, no terreno prĂłximodos silos. Em 1979, constatou-se a presença deste material,espalhado sobre o terreno. Esta ĂĄrea foi posteriormentenivelada para jardinagem, sendo retirado parte do solo comtratar de esteira e jogado para fora da ĂĄrea cercada. Issoexplica a presença de algumas ĂĄreas contaminadas em volta, dacerca. Essa movimentação de terra foi feita, aparentemente, noi n i c i o de Ă988. A remoção e movimentação desses restos de TortaII misturados com a terra, em tĂpoca de chuvas, poderia terfacilitado a infiltração de rĂĄdio 226 ate" o lençol freĂĄtico.Esta hipĂłtese, entretanto, nĂŁo parece muito viĂĄvel, visto que avelocidade de 'percolação das ĂĄguas subterrâneas ĂŠ em geral,muito pequena e nĂŁo daria tempo de aparecer contaminação' comessa origem 'no ponto Ăł, a 150 'm de distância, poucos meses apĂłso evento, a 'menos da existĂŞncia de fraturas no subsolo queacelerassem o processo?
b) contaminação do poço por material particĂşlado vindo de fora,contendo restos de Torta II. Para testĂĄ-la, foi esvaziado opoço vĂĄr i as vezes, medindo a concentração de rĂĄdio 226 na ĂĄguaapÂŤ5s retornar ao n T vĂŞ l normal. Os resultados indicaram que nĂŁo<ĂŠ essa -a causa do aumento da rad i oat i v i dade na ĂĄgua, visto queas alteraçþes nos nĂveis de rĂĄdio 226 foram pequenas apdstrocar a ĂĄgua do poço; .
c) infiltração proveniente do material estocado dentro dossi Ids. Como foi discutido anteriormente, as paredes de concretodos silos, são capazes de reter a Torta II,' sem vazamentos parao exterior, desde que o material se mantenha sem- ågua livre.Entretanto, segundo in-formaçoes da NUCLEMON, em 1983 ocorreuuma infiltração de ågua de chuva em um dos silos, o de NQ7rat ravc-£s da laje de concreto, o que provocou a extravasão deågua contaminada para o terreno adjacente, chegando a escorrerem direção å casa do v i g i a . Aparentemente, o volume- dessaextravasão não foi muito grande, mas poderia ser a responsåvelpela contaminação do lençol subterrâneo, visto que essa åguaacabou infiltrando-se no terrenou
d) não pode ser descartada a possibilidade de que tenha ficadotambÊm ågua dentro do silo, l i x i v i a n d o o material neleexistente, e infiltrando-se atravÊs de poros ou fissuras dasparedes .e do fundo do silo, alcançando eventualmente o lençolsubterrâneo-
e-) arraste de material contaminado do terreno próximo dos silospor escoamento superficial da ågua de chuva, e que em virtudeda topografia do'terr'eno, alcançaria rapidamente a årea prdxinraa casa do v i g i a , onde poderia ficar retido, inf i l trando-senesse local para o lençol subterrâneo e contaminando o poço.
9
CETESB
A CETESB estå aguardando os resultados do monitoramento a serrealizado no primeiro semestre de .1990, para verificar se ocorrenovo aumento da concentração de rådio 226 no Ponto ó, durante eapcSs a ÊVoca das chuva.s, o que caracterizaria a continuidade dafonte de contaminação.
A legislação brasileira nĂŁo estabelece ainda concentração mĂĄximapermissTvel para rĂĄdio 226 em ĂĄgua potĂĄvel. Outros paTses,entretanto, jĂĄ incluem esse parâmetro. Assim sendo, o significadodo valor de 8,27 pCi/L de rĂĄdio 226 medido em março de Ă989, nopoço da residĂŞncia do v i g i a , serĂĄ avaliado a lua da legislaçãodos Estados Unidos da AmĂŠVica e do CanadĂĄ. .
A Environmental Protection Agency - EPA, dos Estados Unidos daAmĂŠrica, em seu documento "National Ănterim Primary Dri n k i n gWater Regulations", de Ă976, estabelece que a soma dasconcentraçþes de rĂĄdio 226 e 223, nĂŁo deve ultrapassar de- 5 .pCi/Lpara ĂĄgua potĂĄvel.Esse valor encontra-se em revisĂŁo eprovavelmente'deverĂĄ ser aumentado.
No CanadĂĄ, os critĂŠVios de qualidade para ĂĄgua potĂĄvel,elaborados em Ă987, estabelecem um l i m i t e de 27 pCi/L para rĂĄdio226.
Coni referênc.ia ao padrão americano, certamente ele seriaultrapassado no ponto 6, porque sabe-se que a concentração derådio 228 nessa ågua, embora não tenha sido medida, Ê superior ado rådio 226. Assim sendo, esse padrão deve ter sido ultrapassadodurante alguns meses nesse local.
Jå em termos do padrão canadense, verifTca-se que essa ågua, em-termos de concentração de rådio 226, seria considerada apta paraconsumo humano no Canadå.
CONCLUSĂES E RECOMENDAĂĂES
1) A anĂĄlise, dos dados do monitoramento de radioati v idadeambiental, mostra que as ĂĄguas superficiais da regiĂŁo, desdeaquelas que poderiam receber qualquer contribuição decontaminação radioativa ao atravessarem a ĂĄrea dos depĂłsitos daNUCLEMON, at<ÂŁ a captação da ĂĄgua de abastecimento da cidade deIt J, e inclusive, da .prĂłpria ĂĄgua tratada, nĂŁo mostram nenhumsinal de contaminação radioativa. As variaçþes de concentração derĂĄdio 226 observadas ao longo do tempo, de carater aleatĂłrio, sĂŁoconsequĂŞncia dos baixos nĂveis presentes, e nĂŁo se caracterizamem aumentos .reai s. A anĂĄlise estatĂstica dos resultados para ĂĄguasuperficial, nĂŁo tem mostrado nenhuma tendĂŞncia de aumento dosnĂveis de rĂĄdio 226 ao longo do tempo.
2) Os valores mais elevados de rådio 226 verificados de março ajulho de .1989 no ponto .4 (poço da residência do v i g i a ) , levantama possibilidade da existência de contaminação do lençolsubterrâneo com material radioativo, proveniente da årea dos.silos, e que alcança o poço na (Êpoca de chuvas.
10
!3 -iO-040/l
CETESB
3) A partir de setembro de 1989, os valores de concentração derådio 226 no Ponto 6, voltaram ao normal. à necessårio aguardaros resultados do monitoramento a ser realizado durante e apôs a(fpoca de chuvas de 1990, visto quê, sd no caso da contaminaçãonão aparecer novamente nesse local, poderå o episódio ser dadopor encerrado.
4) As concentraçþes de rĂĄdio 226 de ata 3,27 pCi/L observadas nopoço da residĂŞncia do v i g i a , nĂŁo representaram risco a sadde daspessoas que beberam dessa ĂĄgua. Por um lado, deve ser levado emconsideração que tem sido um episĂłdio de curta duração, e por.outro lado, deve-se lembrar que essa ĂĄgua seria considerada aptapara consumo humano ao longo de toda a vida.no CanadĂĄ, paĂs ondea preocupação com a sadde e a segurança da população ĂŠ exemplar.
5) E! necessĂĄrio desenvolver 'estudos complementares paraidentificar a fonte de contaminação da ĂĄgua do poço, e emparticular , se a mesma ĂŠ de dentro ou de fora dos silos,especialmente no caso de ocorrer novo aumento de rĂĄdio 226 nacĂpoca de chuva.
6) DeverĂŁo ser tomadas medidas que venham garantir o isolamentodo material contaminado detectado na superfĂcie ⢠do terreno,impedindo a sua lavagem e eventual dispersĂŁo pela ĂĄgua de chuva.
7) Deverå ser feita urna inspeçãó visual do conteddo do silo emque houve infiltração da ågua de chuva, retirando amostras dediversas profundidades para póster i.or anålise.
SĂŁo Paulo, 22 de Janeiro de 1990
li
33 -10-040/1
CETESB
à ' f s à ⢠:u nr
o i i-. jiio t; o T E c
A N E X O
T A B E L A S
.1.2
33 - IO-010 / I
CETESB ^
TABELA l: NĂVEL DE AGUA NOS PIEZOHETR03
DAUTrt
11121314156
WTtlCl n A TCQDCUfi
(METROS)
i9ÂŤ,ee96,4288,7889,9585,6772,53
15/08/88
SECOSECO73,5962,4265,17-
DATA
11/10/89
79,2377,8773,5461,8272,5155,76
27/19/85'
78,4878,8373,4561,8572,4455,47
Os nĂveis das bocas dos piezoaetros foras amarrados topograficasente ado piezoietro No 11, tonado arbitrariaaente coso 160,90.
3 3 - I O - 0 4 0 / I
35SCETESB
TABELA II: RESULTADOS DO HONITORAHENTO
PONTO l CORR. HONJOLINO, MONTANTE DEPOSITO
NUMERO
inÂŁ.
3456789101112131415lĂĄ
DATA
DEZ83JUN84SET85HARB6HAR86JUN8ĂHARB8JUN88OUT88HAR89HAI89JUN89JULB9AGOB9SET89OUT89
CONC.pCi/L
-0.040.650.046. 600.100.200.000.090.0B0.ĂĂ0.090.080.25-0.010.020.18
DE Ra 226Bq/L
-0.0010.0020.0010.0020.0040.0070.000
0.0030.0030.0040.0030.0030.009-0.00(10.0010.007
DESVIOPCi/L
0.090.100.030.070.090.10
ÂŤ.050.070.060.070.050.060.080.060.060.07
PADRĂOBq/L
0.0030.0040.0030.0030.0030.0040.0030.0030.0020.0030.0020.0020.0030.0020.0020.003
PONTO 2 CĂRREGO HONJOLINO, NO DEPOSITO
NUHERO
123456T/
8910111213141516
DATA
OEZ83JUNB4SET85KARB6SET8ĂHAK88JUNS8OUTBBHflR89HAI89JUN8?JUL89AG089SET89OUT89NOVB9
CONC.PCi/L
0.02-0.0Ă0.020.05-0.04-0.00
0.650.240.020.040.120.14-0.020.090.120.08
DE Ra 22iBq/L
0.601-9. m0.0610.002-0.001-0.6Ă20.0020.0690.00S
0.0020.064Ă flftCâ˘Vvu
-0.001
0.0030.0049.003
DESVIOpCi/L
0.100.080.670.076.070.6a0. 07e. ie0.660.ÂŤĂ´0.050.070.050.670.050.0ĂĄ
PADRĂOBq/L
0.0046.0030.0030.0030.0030.0020.0030.0040.0020.0020.0020.0636.0626.0636.0026.062
33-10-040/1
â˘
TABELA II (CONTINUAĂĂO)
CETESB
PONTO 3. NASCENTE HO DEPOSITO j
NUMERO
12341
5678918111213141516
DATA
DEZB3JUNB4SET85MAR86JUN863ET86HAR88JUN88OUT8BHAR89JUNB9JUL89AG089SET89OUT89NOV89
CONC. DEpCi/L
6.66-8.626.64ÂŤ.656.84-ÂŤ.639.666.186.646.696.239.239.269.889.949.91
Ra 226Bq/L
9.988-6.6816.6616.8828.681-8.8916.6929.9979.9919.9968.6698.6998.6076.8636.6616.866
ÂŤÂŤ ____.Âť.Âť_ ÂŤ i
DESVIO PADRĂOPCi/L Bq/L
l
8.12 9.6646.68 9.9636.88 6.6638.97 6.6936.68 8.6839.98 6.9939.97 9.9939.95 9.9829.96 9.9829.96 9.9929.97 9.6636.67 8.6636.67 6.6638.96 9.9929.66 9.6826.65 9.682
PONTO 4 CĂRREGO
NUHEROl
1234r
67891611121314
V53-10-040/1
HONJOLINO,
DATA
DEZB3JUN84SETB5JUN86SETBèHAR83JUN88OUTB8HAR89JUNB9JUL89AG039SET89OUT89
REPRESA A JUSANTE
CONC. DE Ra 226pCi/L
6.6Ă8.619.946.11-8.666.64e.2e6.646.878.218.116.186.866.12
Bq/L
6.6638.6999.9919.864-6.8628.6819.9979.8616.8639.9989.9949.8C76.6626.664
DO DEPOSITO
DESVIO PADRĂOPCi/L Bq/L
6.11 6.8848.16 8.8848.63 8.8836.69 8.8639.97 9.9639.97 9.9939.98 9.9938.96 9.6929.95 9.6629.67 6.6639.87 9.6839.87 8.6939.96 9.9629.98 8.663
J
CETESB
TABELA II: (CONTINUAĂĂO)
PONTO 5 CAPTAĂĂO DE AGUA EH ITU
NUKERO
i234'5Ă7a9
iflU12131415
DATA
DEZ83JUN84HAR86mmJUN86SETB6HAR88JUN88OUT88HAR89JUNB9JUL89A6089SETB9OUT89
CONC. DEPCi/L
0.11e.e2a.ie0.026. ÂŤ89.130.990.12e. 20-0.65 â˘ÂŤ.ÂŤ50.11e. is8.67e. 16
Ra 226Bq/L
9.6949.eei0.0049.9910.0039.9959.9999.6949.997-8.9029.8826.9949.99a9.8939.006
DESVIOPCi/L
0.110.090.070.070.690.140.060.070.070.658.069.070.059.068.07
PADRĂOBq/L
0.0040.6030.0630.0030.0830.0950.0020.6630.0030.0020.0620.0030.0020.0020.003
PONTO 6 POĂO
NUMERO
1 _
12345678910U12131415li17
v
DO VIGIA DO
DATA
DEZ83JUN84SET85HAR86HAR86JUN8ĂSET86HAR88JUN88OUT88HAR89HAI89JUNB9JUL89AGOB9SET89OUT89
DEPOSITO (HEDIA HENSAL)
CONC. DEpCi/L
2.31e. 38e. 85e. sei.001.218.639.953.221.898.274.042.6?1.31i.331.241.14
Ra 226Bq/L
0.0856.0140.0310.0199.9378.6459.0310.0358.1190.0670.3060.149Ă´. 1630.9670.0499.6460.042
DESVIOPCi/L
0.320.170.186.128.189.180.260.128.210.180.402.070.400.1C0.3ĂŞ0.260.00
PADRĂOBq/L
0.0120.0060.0070.0949.9676.0070.9160.0040.0080.0070.0158.0770.0159.0040.0110.0070.000
J33-10-040/1
SsSCETESB
] 3 . '.;: c- :;T/'- t s3 ! t u I ~, ⢠£ C
TABELA II:(CONTINUACAO)
PONTO 7 AGUA TRATADA EH ITU
RO
i23456789
DATA
HAR88JUN88OUT88HAR89JUN89JUL89AG089SET89OUTB9
CONC.PCi/L
-6.836.176.63-6.668.636.666.636.876.63
DE Ra 226Bq/L
-6.6616.6666.681-8.8826.6616.6666.6818.6638.661
DESVIOPCi/L
8.668.678.656.669.868.656.666.866.66
PADRĂOBq/L
6.6826.8638.8826.6826.8628.8626.6628.6626.862
PONTO 8 CĂRREGO HONJOLIHO, CAMPING SANTA FE
NUHERO
i23456789
DATA
HAR88JUN88OUT8BHAR89JUN8?JUL89AG089SET89OUT89
CONC. DEpCi/L
8.658.16ÂŤ.14ÂŤ.68ÂŤ. 196.286.178.128.67
Ra 226Bq/L
8.6626.6668.6656.8886.0676.687ÂŤ.6666.6646.663
DESVIOpCi/L
6.676.650.678.668.876.679.676.858.67
PADRĂOBq/L
6.6638.6820.0036.8828.6836.8636.6636.6826.663
PONTO 9 NASCENTE LONGE DO SITIO, A JUSANTE
NUHERO
i23456789
DATA
HAR83JUN88OUT88HAR8?JUN89JUL89AG089SET89OUT8?
CONC.pCi/L
-8.696. 202.228.126.648.226.316.266.60
DE Ra 22ĂłBQ/L
-8.003ÂŤ.ÂŤ166.6688.6046.6616.6636.6116.8676.660
DESVIOPCi/L
⢠8.C58.036.688.076.668.886.688.898.86
PADRĂOBq/L
6.6628.8636.6638.6638.6828.6838.6836.6838.662
J3 -10-040/1
CETESB
TABELA II:(CONTINUAĂĂO)
PONTO 16 RIBEIRĂO CAHPININHA
NUMERO DATA COHC. DE Ra 226 DESVIO PADRĂOpCi/L Bq/L pCi/L Bq/L
1 JUN88 6.13 6.665 6.66 6.8622 OUT8B 6.61 6.666 6.66 6.6623 HAR39 6.66 6.862 8.66 6.8824 JUN89 6.21 6.668 6.67 6.6635 JULB9 6.18 8.864 6.87 8.8636 AG089 6.24 6.669 6.87 6.6637 SETB9 8.65 8.862 6.86 6.6628 OUT89 6.22 8.663 6.68 6.683
PONTO 11 PIEZOMETRO (AGUA
NUMERO
1234567
DATA
HAR8?HAIB9JUN89JUL89AG089SETB9OUT89
SUBTERRĂNEA)
CONC. DEpCi/L
8.681.431.662.151.921.611.87
Ra 226Bq/L
6.8256.8536.6596.6868.6716.8666.669
DESVIOpCi/L
6.168.156.166.198.266.186.18
PADRĂOBq/L
6.6848.6866.6668.8876.6678.6676.667
PONTO 12 PIEZOHETRO (AGUA
NUHERO
iÂŁ
34567
DATA
HARB9HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89
SUBTERRĂNEA)
CONC. DEpCi/L
2. 413. 062.202.492.432.802.39
Ra 226Bq/L
6.8898.1138.8318.8926.69(18.6746.633
DESVIOPCi/L
0.176.2Ă6. 156.216.238.186.22
PADRĂOBq/L
6.6868.8676.6666.6686.6696.8676.868
33 -10-040/1
CETESB
TABELA II:(CONTINUAĂĂO)
PONTO 13
NUHERO
123456789
PONTO 14
NUHERO
i2345678
PONTO 15
NUHERO
it3t.c
67
8
PIEZOHETRO (AGUA
DATA
OUT88HAR89HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89NOV89
PIEZOHETRO (AGUA
DATA
OUT88KAR89HAI89JUN89JUL89AG089SETB9OUT89
PIEZOHETRO (AGUA
OATA
OUT88HAR89HAI89JUN89JUL89AG089SET89OUT89
SUBTERRĂNEA)
COHC. DE Ra 226PCi/L Bq/L
6.76 8.6288.56 8.6218.34 6.6138.42 6.6166.53 6.6266.47 6.6173.37 8.8146.44 6.6166.22 6.688
SUBTERRĂNEA)
CONC. DE Ra 226PCi/L Bq/L
8.75 8.6288.36 8.8116.42 8.6168.47 8.8178.18 6.6876.34 6.6136.53 6.8269.21 8.668
SUBTERRĂNEA)
CONC. OE Ra 226PCi/L Bq/L
6.28 8.6188.24 8.6896.24 8.8698.21 8.6118.32 6.8128.34 8.8138.44 6.6166.25 9.689
DESVIOpCi/L
6.116.166.696.696.696.696.686.696.63
DESVIOpCi/L
6.116.696.686.898.876.186.188.89
DESVIOPCi/L
6.066.836. 67e. 606.836.696.118.68
PADRĂOBq/L
6.6648.8846.6638.6638.8636.6636.6636.6638.883
PADRĂOBq/L
6.8646.8836.6636.8836.6836.8648.6646.863
PADRĂOBq/L
8.8826.6636.8836.6838.6836.6638.8648.663
3 3 - 1 0 - 0 0 0 / 1
â˘
f
PONTO 6- POĂO
NUMERO
i2345â78918ii1213141516171819202122
, 2324252627282939313233343530373839
V33-10-040/1
TABELA II :
ÂĽ
(CONTINUAĂĂO)
DO VIGIA. (VALORES DIĂRIOS)
DATA
14/03/8821/06/8897/10/8809/03/8903/05/8922/05/8923/05/8924/05/8926/05/8902/06/8909/06/8916/06/8921/06/8923/06/8930/06/8907/07/8914/07/8921/07/8928/07/8904/08/8911/08/8918/08/8925/08/8931/08/8901/09/8908/09/8915/09/8922/09/8929/99/8906/10/8913/10/8920/10/8927/10/8903/11/8910/11/8917/11/8924/11/8927/11/3901/12/89
CONC. DEPCĂ/L
0.953.221.303.277.654.103.372.073.162.582.852.922.122.922.721.771.701.821.941.68i.401.200.991.461.281.201.441.06i. 161.120.971.291.131.099.660.760.690.9B0.93
Ra 226Bq/L
0.0350.1190.0670.3060.2839.1520.1250.0779.1170.0950.1050.1080.0780.1080.1010.0650.0630.0670.0720.0620.0520.9440.0370.0540.0470.0449.0530.0399.0430.0410.9360.0480.9420,0400.0240.0289.0260.0360.034
DESVIOpCi/L
0.120.210.180.400.420.300.230.170.290.190.250.210.150.260.260.160.170.160.179.180.170.150.120.150.150.130.170.129.130.110.110.170.199.179.149.110.11
0.120.14
PADRĂOBq/L
9.0040.0080.9079.9150.0160.0110.0090.0060.0110.0070,0090.0080.0060.0100.0100.0060.0060.0060.9060.0070.0060.0060.0040.0060.0060.0050.0969.9049.0650.0040.9940.0060.9070.0060.9050.9940.0048.0049.995
J
CETESB
A N E X O 2
F I G U R A S
21
J3 - IO-040 / I
SOROCABA
SITIO BOTUXIM
FIGURA i-MACROLOCALIZAĂĂODOSĂTIO BOTOXIM
ĂREA DOS SILOS
CERCA
AREAEXTERNA
S E C T I O N 1
I S E C T I O N 2 !
S E C T I O N S
FIGURA : 2 CONTAMINAĂĂO SUPERFICIAL JUNTO A CERCA
DE ISOLAMENTO DOS SILOS , CANTO NORTE.
OBS. - OS VALORES QUE APARECEM NAS CURVAS CORRESPONDEMĂRESPOSTA ( Cpm x JO3) DE UM CINTĂLADOR DE Nal(TI),
2" x 2" ENCOSTADO NA SUPERFĂCIE DO TERRENO.
AREA DOS SIUOS
CERCA
AREA EXTERNA
S E C T I O N 1
S E C T l O Ni
S E C T I O N 3
FIGURA = 3 CONTAMINAĂĂO SUPERFICIAL JUNTO A CERCADE ISOLAMENTO DOS SILOS,CANTO OESTE.
OBS. - OS VALORES QUE APARECEM NAS CURVAS CORRESPONDEMĂ RESPOSTA (Cpm x IO3) DE UM CINTĂLADOR DE Na I (T l ) ,
2"x2" ENCOSTADO NA SUPERFĂCIE DO TERRENO.
FIGURA 4- LOCALIZAĂĂO GERAL DOSPONTOS DE AMOSTRAGEM
.EGEND A â˘â˘
PONTO DE AMOSTRAGEM
RODOVIA PAVIMENTADA FEDERAL
RODOVIA PAVIMENTADA ESTADUAL
ACESSO NĂO PAVIMENTADO .
ESTRADA OE FERRO
IQOOm
ESCALA l-SO.OOO
o . 1000 zooo socoÂť
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FIGURA 5 - LOCALIZAĂĂO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DE AGUA PRĂXIMOS AOS SĂLOS,NO SĂTIO BOTUXIM.
PONTO2
FONTE : RELATĂRIO DA NUCLEMON
FIGURA 6 - LOCAĂĂO EXPEDITA DOS PIEZOMETROS
SĂTIO BOTUXIM - NUCLEBRĂS -mi -SP
PONTO14 Qâi7mâ,
NT-80,95NA-61,82
50m
I8mMATO
PONTO\2
NT-96,42' O-l5m âNA- 77,87 j
I5m
MANGUEIRASl
EM METROS
PONTO O
NT-85,67NA-72,51
48m
24m
PONTO O NT -9 1, 45-76,99
I9m
3 DEPĂSITOS DE TORTA II
4 DEPĂSITOS DE TORTA II
-E2ml
PROFUNDIDADE DO FURO
F 11 - 22.00m
F 12 - Ă7 .<0m
F 13 - 25.50m
F 14 - 33. OOm
F 15 - 44. OOm
F 16 - 14. OOm
I3m
O NT-100NA-79,23
PONTOH
SEDE
PORTĂO
NT ⢠NĂVEL DO TERRENONA ⢠NĂVEL D'AGUA NO PIEZĂMETRONF ⢠NĂVEL DO FUNDO
ESCALA-1HDOO
O 5 10 15 20 30 40 50
FONTE: RELATĂRIO DA NUCLEMON
Oa
CONC. DE Ra 226 - PONTO 1CĂRREGO MONJOLINHO.MONTANTE DO DEPOSITO
0.
0.4 -
o â˘'J--
0.1 -
za.EZ83
-0.2 -1âT-
1
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JUN86
1AR86
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JUNSĂ
MAR 88
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MAR89
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MAI89JUN89
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OUT8 J
SET89
AG089
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FIGURA
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10 11 12
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14 15
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CONC. DE Ra 226 - PONTO 20.6 -
0.15 -
o.-t- -
0.5 -
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0.1 -
1
0 -
-0.1 -
-0.2 -
CĂRREGO
MAR36EZ8.5 SE f 85 p~ /
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JUN84
i i i r â˘1 2 2 4
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MONJOLINHO, NO DEPOSITO
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JUL89JUN89 pâ ,-
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S 9 10
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11
i
12
i
13 14 15
OV8
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T
16
3
FIGURA 8
oĂ´AO
CONC. DE Ra 226 - PONTO 3NASCENTE NO DEPOSITO
0.6
_\yQ.
0.5 -
0.4 -
0.3 -
0.2 -
0.1 -
JUN88
SET85MARfi6JUN86MAR88
EZ83
JUN89JUL89
OUT88
MAR89
AG089
SETS 9
OUT89NOVB
JUN84 SET86
-0.1 -
-0.2
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
FIGURA 9
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0.3 â˘â˘-
.jxr. \i.<--a.
[0.1 -
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.1.
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111
CONC. DE Ra 226 - PONTO 4CĂRREGO MONJOLINO, REPRESA A JUSANTE
JUN83 ^ " *"rrâr-i A no R9
' X" y S â˘
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JIJNS6 /y â˘'''/' JUL89 /V'' OU78:
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/xSET86
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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
FIGURA 10
i
i
IT
80
J
0.6
CONC. DE Ra 226 - PONTO 5CAPTAĂĂO DE AGUA EM ITU
0.5 -
0.4 -
0.3 -
_\Qa
0.2 -
>EZ83
OUT8B
SETS ĂMAR86
JUN88
0.1 -
JUN84
O
JUN86
MAR86MAR88
AG089 OUTS
JUL89
JUN89SET89
-O.t -MAR89
-0.2 l \
3 4 5 6 7 8 9
FIGURA 11
10 II 12 13 14 15
10
CONC. DE Ra 226 - PONTO 6POĂO NA RESIDĂNCIA DO VIGIA DO DEPOSITO
_
OQ.
9 -
a -
7 -
6 -
5 -
4 -
3 -
M AR 89
JUN88
EZ83
2 -
1 -
O
JUN84
EZL
SET85MAR86
MAR8Ă1UN86SET8#iAR88
OUT88
WAI89
JUN89
JUL89
AG0893ET89OUT8
rAYAY/ /AYA8
FIGURA 12
10l l l 1 l l l
11 12 13 14 15 16 17 â˘si:
CETESB
i0.9-
0.8 -
0.7 -
0.6-
0.5-
0.3 -
0.2 -
0.1 -
O
-O.1 -
-0.2
CONC. DE Ra 226 - PONTO 7AGUA DISTRIBUĂDA A POPULAĂĂO DE ITU
JUN88
QUTB8 JUN89SET89
JULTO WA.MAR89
4 S
FIGURA 13
0.8 -
0.7 -
0.6-
0.5-
0.4 -
0.3 -
0.2 -
0.1 -
O
-O.1 -
-0.2
777
CONC. DE Ra 226 - PONTO 8CĂRREGO MONJOUNO, PROX. CAMPING STA FE
ÂŤ08,
3ET89
X/-/
3 4 5 6
FIGURA 14
a o
CONC. DE Ra 226 - PONTO 9â
0.9 -
0.8 -
0.7 -
0.6 -
0.5 -
u °'4 "Ua0.3 -
0.2 -
0.1 -
â0.1 -
-0.2 -
//////
MARflft
'1
NASCENTE LONGE DO SITIO. A
JUN88
y/j%/ / ///
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2
OUTÂť
1
3
UAR89
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JUSANTE
JUL89
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1
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CONC. DE Ra 226 - PONT010RIBEIRĂO CAMPININHA
1 â
0.9 -
0.0 -
0.7 -
0.6 -
0.5 -
0.3 -
0.2 -
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' / / / , . . . . r / / ,A ' S / / / / / ' s // f //./l ' ///
i i i i i i i t1 2 3 4 5 6 7 8
FIO URA 16
CETESB
_
l
4 -
3 -
2-
1 -MARB0
CONC. DE Ra 226 - PONT011PIEZOUETRO (ACUA SUBTERRĂNEA)
MAISÂťJUN89
JULS9
AQOBS
SETÂť
3 4
FIQURA 17
oirrea
CONC. DE Ra 226 - PONT012PIEZQUrTRO (AGUA SUBTCSSANEA)
CETESB
4 -
3 -
2 -
1 - OUT88
CONC. DE Ra 226 - PONT013PIEZOMETRO (AGUA SUBTERRĂNEA)
MARQ9JUN69 JUL8S> serĂĄÂť OUT89
5
FIGURA 19
NOV89
fTTTlO
CONC. DE Ra 226 - PONT014PIEZOMETRO (AGUA SUBTERRĂNEA)
4 -
3 -
2 -
1 - OUTfiâ
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3ET89AG089r , /X//V77\ '//s P777
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