CH2_cap2 Hidrostatica[1]

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  • Hidrosttica. Presso e empuxo

    Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Eng. Civil da FESP

    2-1

    2 HIDROSTTICA. PRESSO E EMPUXO

    O termo hidrosttica refere-se ao estudo de gua em repouso. Para a compreenso deste assunto, fundamental o conceito de presso resultante do peso da gua.

    Desta forma, ser abordado inicialmente neste captulo o clculo da presso na gua para diferentes profundidades. Em seguida, ser apresentada a determinao da fora de presso exercida pela gua em um objeto submerso, dando origem ao conceito de empuxo.

    2.1 Presso hidrosttica

    A presso definida como fora exercida por um fluido divida por rea unitria. Matematicamente, tem-se:

    AFp = (2.1)

    onde: p presso; F fora exercida pelo fluido; A rea unitria.

    Em qualquer superfcie submersa, h apenas fora (presso) normal, visto que as molculas de gua no resistem fora de cisalhamento.

    Como conseqncia da ausncia da fora de cisalhamento na gua, a presso em qualquer ponto na gua em repouso igual em todas as direes (Lei de Pascal). A Figura 2.1 mostra elementos infinitesimais da gua em vrias formas. Nos trs casos, a presso que atua na superfcie dos elementos tem a mesma magnitude.

    Figura 2.1 Presso da gua em repouso atuando em cada superfcie de elemento infinitesimal.

    2.2 Lei de Stevin: Presso devida a uma coluna lquida

    Imagina, no interior de um lquido em repouso, um prisma ideal (Figura 2.2).

    O somatrio de todas as foras que atuam neste prisma segundo a vertical igual a zero, ou

    0= yF (2.2)

    Desenvolvendo a equao acima, tem-se:

    0.... 21 =+ ApAhAp (2.3)

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    2-2

    Cancelando o termo A da Equao 2.3, obtm-se:

    hpp .12 = (2.4)

    A Equao 2.4 conhecida como Lei de Stevin, que se enuncia: A diferena de presso entre dois pontos da massa de um lquido em equilbrio igual diferena de profundidade multiplicada pelo peso especfico do lquido.

    2.4 Influncia da presso atmosfrica

    A presso na superfcie de um lquido exercida pelos gases que se encontram acima, geralmente presso atmosfrica.

    Figura 2.3

    Levando-se em conta a presso atmosfrica, tem-se:

    p1 = pa + .h (2.5)

    p2 = p1 + .h = pa + .(h + h) (2.6)

    A presso atmosfrica varia com a altitude, correspondendo a 10,33 m de coluna dgua ao nvel do mar. No caso de mercrio, a altura da coluna 13,6 vezes menor, ou seja, 0,76 m. Em muitos problemas referentes s presses nos lquidos, interessa conhecer somente a diferena de presses. Neste caso, a presso atmosfrica pode ser considerada igual a zero.

    2.5 Medidas de presso

    O dispositivo mais simples para medidas de presso o tubo piezomtrico ou piezmetro, que consiste em inserir um tubo transparente na canalizao ou recipiente onde se quer medir a presso.

    O lquido subir no tubo a uma altura h (Figura 2.4), correspondente presso interna. Outro dispositivo o tubo de U aplicado para medir presses muito pequenas ou demasiadamente grandes para os piezmetros.

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    2-3

    Figura 2.4 Figura 2.5

    No piezmetro da Figura 2.5, as presses absolutas seriam: em A, pa

    em B, pa + .h em C, pa + .h

    em D, pa + .h - .z

    2.6 Unidades utilizadas para presso

    A presso pode ser expressa em diferentes unidades. As mais utilizadas so: - Pascal (Pa = N/m2) no sistema SI; - kgf/m2 no sistema MKS*; kgf/cm2 , no sistema CGS; - mmHg; - metros de coluna dgua (m.c.a.); - atmosfera ou atmosfera tcnica; - bar.

    Existem seguintes relaes entre as unidades: 760 mmHg = 10,33 m.c.a. = 1 atmosfera 1 atmosfera tcnica = 10 m.c.a. = 1 kgf/cm2 = 104 kgf/m2 = 9,81 x 104 Pa 1 bar = 105 Pa

    2.7 Empuxo exercido por um lquido sobre uma superfcie plana imersa

    Em Hidrosttica, o conceito de empuxo aplicado, principalmente, nos projetos de comportas, registros, barragens, tanques, canalizaes, etc.

    Grandeza e direo do empuxo

    A Figura 2.6 mostra uma rea de forma irregular, situada em um plano que forma um ngulo com a superfcie do lquido. Para determinar o empuxo que atua em um dos lados

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    2-4

    desta figura, a rea total ser subdividida em elementos dA, localizada profundidade h e a uma distncia y da interseco O (medida na direo da superfcie AB).

    Figura 2.6

    A fora dF agindo em dA ser:

    dAsenydAhdF == . (2.7)

    O empuxo total (resultante) pode ser obtido fazendo a integral de dF em relao rea: dAhF

    A= = dAsenyA . (2.8)

    onde e so constantes. Portanto, pode-se escrever:

    dAysenFA

    = . (2.9)

    Sabe-se que o centro de gravidade ( y ) pode ser calcula pela frmula AydAy

    A= (2.10)

    Substituindo a Equao 2.10 na 2.9, tem-se: senyAF .=

    (2.11) E, finalmente, tem-se:

    AhF = (2.12)

    onde: - peso especfico do lquido; h - profundidade do C.G. da superfcie; A - rea da superfcie plana.

    A equao acima indica que a fora total devida presso hidrosttica em qualquer superfcie plana submersa igual ao produto da rea da superfcie pela presso que atua no centro de gravidade da superfcie plana.

    A resultante das presses no est aplicada no centro de gravidade da figura, porm um pouco abaixo, num ponto que se denomina centro de presso (CP), conforme mostra a Figura 2.7.

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    2-5

    Figura 2.7

    Determinao do centro de presso

    A posio do centro de presso pode ser determinada aplicando-se o teorema dos momentos, apresentada a seguir:

    = AP dFyyF (2.13)

    dAsenydF = . (2.14)

    dAysendAysenyFA AP ==

    22 (2.15)

    yAI

    yA

    dAysenyA

    dAyseny xAAP

    =

    =

    =

    22

    .

    (2.16)

    Pelo teorema dos eixos paralelos, tem-se: 2

    0 yAII x += (2.17) Substituindo Ix na Equao 2.16:

    yyA

    IyA

    yAIyA

    IyA

    yAIyA

    Iy xP +

    =

    ++

    =

    +=

    =0

    200

    20

    (2.18)

    Rearranjando os termos, tem-se, finalmente:

    yAI

    yyP

    += 0 (2.19)

    onde: yp - distncia entre a superfcie livre do lquido e o centro de presso da rea, na direo da placa AB;

    Io - momento de inrcia em relao ao eixo-interseco; y - distncia entre a superfcie livre do lquido e o CG da

    rea, na direo da rea AB.

    Quando a superfcie plana cruza a superfcie livre do fluido (Figura 2.8), o valor de yP pode obtido da seguinte forma:

    yy p 32

    = (2.20)

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    2.7 Empuxo exercido por um lquido sobre superfcies curvas

    Para determinar o empuxo exercido sobre superfcies curvas, mais conveniente, quase sempre, separar a fora resultante em componentes horizontal e vertical.

    Considerando a barragem com paramento curvo, esquematizada nas figuras 2.9 e 2.10.

    Figura 2.9

    Figura 2.10

    A fora horizontal pode ser calculada aplicando na superfcie plana ab, a Equao 2.12, j introduzida no item 2.7:

    AhFH ..= (2.21) onde: A - rea do plano que passa pelos pontos ab (normal folha).

    A fora vertical pode ser obtida calculando o peso do lquido no volume abc:

    FV = W = .Vabc (2.22) Determina-se a resultante R pela equao:

    22 WFR += (2.23)

    Momento de inrcia (I0) Apresenta-se a seguir o momento de inrcia de retngulo e crculo que so as sees mais frequentes nas obras de Engenharia Hidrulica.

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    2-7

    EXERCCIOS-EXEMPLOS 2.1 Conhecida a presso absoluta de 5.430 kgf/m2, entrada de uma bomba centrfuga,

    pede-se a presso efetiva em kgf/cm2, em atmosfricas tcnicas e em metros de coluna dgua, sabendo-se que a presso atmosfrica local vale 720 mmHg.

    Soluo: pe = pabs - patm

    1 atm. tc. = 10 m.c.a. = 1 kgf/cm2 = 104 kgf/m2 pabs = 5.430 kgf/m2 patm = 720 mmHg

    a) 760 mmHg - 10,33 m.c.a. 720 - x x = 9,786 m.c.a.

    10.000 kgf/m2 - 10 m.c.a. y - 9,786 y = 9.786 kgf/m2

    pe = 5.430 9.786 pe = - 4.356 kgf/m2

    b) 1 kgf/cm2 - 10.000 kgf/m2 x - 5.430 kgf/m2 x = 0,543 pabs = 0,543 kgf/cm2

    760 mmHg - 10,33 m.c.a. 720 - y y = 9,786 m.c.a.

    1 kgf/cm2 - 10 m.c.a. z - 9,786 z = 0,9786 kgf/cm2

    pe = 0,543 0,9786 = -0,436 pe = - 0,436 kgf/cm2

    c) 10.000 kgf/m2 - 1 atm. tec. 5.430 - a a = 0,543 pabs = 0,543 atm. tec.

    10.000 kgf/m2 - 1 atm. tec. 9.786 - b b = 0,9786 atm. tec.

    pe = 0,543 0,9786 = -0,436 pe = - 0,436 atm. tec.

    d) 10.000 kgf/m2 - 10 m.c.a. 5.430 - c c = 5,43 pabs = 5,43 m.c.a.

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    10.000 kgf/m2 - 10 m.c.a. 9.786 - d d = 9,786 m.c.a.

    pe = 5,43 9,786 = -4,36 pe = - 4,36 m.c.a.

    2.2 Uma caixa dgua de 800 litros mede 1,00 x 1,00 x 0,80 m. Determinar o empuxo que atua em uma de suas paredes laterais e o seu ponto de aplicao (utilizar sistema MKS*). Soluo: F = . h .A = 1.000 kgf/m3 h = 0,40 m A = 0,80 x 1,00 = 0,80 m2 F = 1.000 x 0,40 x 0,80 = 320 kgf Centro de presso:

    yAI

    yyP

    += 0

    433

    0 m 043,012)8,0(00,1

    12=

    =

    =

    dbI

    =

    +=

    4,08,0043,04,0Py 0,534 m

    2.3 Calcular os mdulos e as linhas de ao das componentes do empuxo que age sobre a comporta cilndrica da figura, de 3,28 m de comprimento (utilizar sistema MKS*). Soluo: FH = . h .A = 1.000 kgf/m3

    m 98,0296,1

    ==h

    A = 1,96 x 3,28 = 6,43 m2 FH = 1.000 x 0,98 x 6,43 = 6.300 kgf EV = .V

    ( ) ( ) 322 m 896,928,396,141

    41

    === pipi LRV

    EV = 1.000 x 9,896 = 9.896 kgf Clculo das linhas de ao:

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    96,132

    32

    == Ry = 1,31 m

    00 =M

    6.300 x 1,31 = 9.896 . x x = 0,83 m

    2.4 A superfcie mostrada, com dobradia ao longo de A, tem 5 m de largura (b = 5 m). Determinar a fora resultante F da gua sobre a superfcie inclinada, o ponto de sua aplicao e o esforo na dobradia (utilizar SI). Soluo:

    F = . h .A = 9.810 N/m3

    m 0,35,00,4210,2300,4

    210,2 0 =+=+= senh

    A = 4,0 x 5,0 = 20,0 m2 F = 9.810 x 3,0 x 20,0 = 588.600 N ou 588,6 kN

    Clculo do ponto de presso:

    yAI

    yyP

    += 0

    m 00,450,00,2

    300,2

    ==

    =

    senx

    y = 4,0 + 2,0 = 6,0 m

    433

    0 m 7,26120,40,5

    12=

    =

    =

    dbI

    m 22,60,60,20

    7,260,6 =

    +=Py , ou seja, o centro de presso est a 2,22 m da dobradia, no ponto A.

    Clculo da fora no ponto A:

    0= OM

    F x 1,78 = FA x 4,0

    588 x 1,78 = FA x 4,00 FA = 262 kN

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    2-10

    EXERCCIOS PROPOSTOS

    I. Aplicao da Lei de Stevin

    E2.1 Submerso em um lago, um mergulhador constata que a presso absoluta no medidor que se encontra no seu pulso corresponde a 1,6 x 105 N/m2. Um barmetro indica ser a presso atmosfrica local 1 x 105 N/m2. Considere a massa especfica da gua sendo 103 kg/m3 e a acelerao da gravidade, 10 m/s2. Determine a que profundidade, em relao superfcie, o mergulhador se encontra. Resp.: 6,0 m

    E2.2 As paredes externas de um submarino podem suportar uma diferena de presso mxima de 10 atm. Considerando que uma atm equivale a 105 N/m2, que a massa especfica da gua do mar 103 kg/m3 e que o interior do submarino mantm presso de uma atm, qual a profundidade mxima que pode ser alcanada por esse submarino ? Resp.: 100 m

    E2.3 Um recipiente cilndrico contm 3 lquidos imiscveis de peso especfico d, 2d e 3d, respectivamente, como mostra a figura ao lado. A presso no ponto A indicado na figura vale 1,1.p0, onde p0 a presso atmosfrica no local. Determine a presso no ponto B, em funo de p0. Resp.: pB = 2,4. p0

    E2.4 A figura representa um tubo em U contendo gua, aberto em uma das extremidades e, na outra, ligado a um recipiente que contm um determinado gs. Sabendo que patm = 105 N/m2, g = 10 m/s2, gua = 103 kg/m3 e a presso do gs 1% maior que a presso atmosfrica (patm), determine o valor do desnvel h em metros. Resp.: 0,10 m

    E2.5 O organismo humano pode ser submetido, sem conseqncias danosas, a uma presso de no mximo 4 x 105 N/m2 e a uma taxa de variao de presso de no mximo 104 N/m2 por segundo. Nessas condies: a) qual a mxima profundidade recomendada a um mergulhador ? adote presso

    atmosfrica igual a 105 N/m2. b) Qual a mxima velocidade de movimentao na vertical recomendada para um

    mergulhador ?

    Dados: = 103 kg/m3, g = 10 m/s2. Resp.: a) 30m; b) 1 m/s.

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    Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Eng. Civil da FESP

    2-11

    E2.6 Dado o manmetro de tubo mltiplo conforme mostrado na figura, determine a diferena de presso pA pB (utilizar sistema MKS*). A densidade relativa () do leo 0,8 e a do mercrio 13,6.

    E2.7 O manmetro metlico da figura assinala uma presso de -508 mmHg. Sabendo-se que as superfcies dgua, nos dois reservatrios, encontram-se mesma cota, calcular o desnvel que apresenta o mercrio no manmetro diferencial. Resp.: h = 0,548 m

    II. Hidrosttica superfcie plana

    E2.8 Calcular o empuxo e a posio do centro de presso de uma comporta vertical, circular, com um metro de raio, cujo centro acha-se a 2,5 metros da superfcie da gua.

    Resp.: F = 7.854 kgf; yp = 2,6 m

    E2.9 A figura mostra uma comporta em forma de diedro retangular, articulada no eixo que passa por B. Dependendo da cota H do nvel dgua, a comporta abre-se automaticamente, girando no sentido horrio. Determinar o valor de H, para o qual a comporta se abre, e a distribuio de presso em AB e em BC. Resp.: a) H > 1,73 m b) Distrib. triangular em AB ( de 0 a 1730 kgf/m2); c) Distr. uniforme em BC ( 1730 kgf/m2).

    E2.10 A vlvula borboleta mostrada na figura consta de uma placa plana circular articulada em torno do eixo horizontal que passa por B. Conhecidas as cotas da figura, determinar a fora F aplicada na haste de acionamento capaz de manter fechada a vlvula. Considerar ausncia de atritos e desprezar o peso prprio da haste AB.

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    Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Eng. Civil da FESP

    2-12

    Resp.: F = 6.627 kgf

    E2.11 O porto retangular AB da figura ao lado tem 1,5 m de largura (b) e 3,0 m de comprimento (L) e possui dobradias ao longo de B. Desprezando o peso do porto, calcular a fora por unidade de largura exercida contra o batente ao longo de A.

    Resp.: F = 10.125 kgf; yp = 4,67 m ou 1,67 m do ponto A; FA = 4.489 kgf

    E2.12 O porto mostrado na figura possui dobradias em H e tem 2 m de largura normal ao plano do digrama. calcular a fora requerida em A para manter o porto fechado.

    Resp.: F = 6.000 kgf; yp = 3,11 m; FA = 3.330 kgf

    E2.13 O porto retangular AB mostrado na figura possui 2 m de largura. Calcular a fora por unidade de largura exercida contra o batente A. Supor desprezvel a massa do porto.

    II. Hidrosttica superfcie curva

    E2.14 Uma calota hemisfrica cobre um tanque como mostra a figura. Enche-se com gasolina ( = 720 kgf/m3) a calota e o tanque, at que o manmetro metlico assinale uma presso de 0,56 kgf/cm2. Calcular a fora que atuar no conjunto de parafusos que prende a calota ao tanque. Desprezar o peso da calota.

    Resp.: Esforo total nos parafusos = 17.849 kgf

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    Elaborado pelo Prof. Paulo T. Nakayama para o curso de Eng. Civil da FESP

    2-13

    E2.15 A figura da direita mostra a seo transversal de um dique de concreto. Determine a resultante das foras de presso exercidas pela gua sobre a face BC do dique, por unidade de comprimento. Dados: = 9,81 kN/m3 rea sob a parbola do tipo y = k.x2:

    3abA =

    E2.16 Uma comporta de vertedouro, com a forma de arco semicircular, tem b m de largura. Determine a magnitude dos esforos horizontal e vertical e a linha de ao do esforo resultante atuando sobre a comporta, para b = 3,0 m e R = 2,0 m. Dado: = 9,81 kN/m3.

    E2.17 O tanque mostrado na figura est cheio de gua at uma profundidade de 3,05 m. Determinar as magnitudes e as linhas de atuao dos componentes vertical e horizontal da fora resultante da gua sobre a parte curva do fundo do tanque. Dado: = 9,81 kN/m3.

    E2.18 O dique mostrado na figura construdo com concreto e utilizado para reter um brao de mar que apresenta profundidade igual a 7,2 m. Determine a fora resultante que a gua do mar exerce sobre a superfcie do dique por unidade de comprimento. Dado: da gua do mar = 1025 kg/m3; g = 9,81 m/s2.