Upload
cha-da-tarde
View
220
Download
4
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Essa é a primeira edição do Chá da Tarde, que hoje contém 24 páginas e está na sexta edição.
Citation preview
Conheçam a história de Dona Inês, uma senhora cozinheira com uma
vida repleta de tempero e superação.
Direto do forno
Receitas que marcam a vidaConheça a história das irmãs que conquistaram os maridos com suas
gostosas receitas
A história teve início em Caman-ducaia, Minas Gerais, com as irmãs Maria Spilak de 75 anos, Aparecida Zampa de 57 e Izildi-nha Simão, 59. O dom da culinária foi desco-berto muito cedo, como conta Maria, a primogênita: “Éramos uma família muito grande e, no início, cozinhar era uma necessi-dade. Eu e minhas irmãs não po-díamos deixar tudo para nossa mãe, então sempre ajudávamos a preparar as refeições”, diz.Com o tempo, a obrigação virou paixão. “Sempre quando tinha visita, era servida uma receita nova”, diz Aparecida. E assim as irmãs foram se destacando: “Era um orgulho quando elogiavam nossos quitutes”, completa.As irmãs foram crescendo, conheceram seus namorados (e futuros maridos), e contam que desenvolveram mais receitas nessa época: “Antigamente, para namorar não podia sair da sala, era junto com os irmãos olhan-do”, lembra Maria. Izilda ainda ressalta que para fugir desta rotina o “jeito era agradar pre-
parando um lanche especial“.Cada um dos namorados tinha seu prato favorito. “O Mário adorava rocambole de goiabada”, conta Izilda. Michael Zampa já gostava de arroz doce, preparado pela espo-sa Aparecida e ainda confessa: ”O Hermenegildo adorava o pudim de queijo que a Maria fazia”, fazendo referência ao marido de Maria, já falecido. Michael, aos risos, conclui de-clarando: “o amor que sinto pela Aparecida é enorme, mas tenho certeza que o arroz doce fez toda a diferença”.As irmãs revelam o seu segredo nos dizendo que cozinhar deve ir além da obrigação e as receitas devem ser feitas com amor: “Assim qualquer prato vai ser inesquecível, sem dúvida”, dizem.Maria finaliza dizendo que “ho-mem se conquista pelo estômago! Com o meu marido foi assim e com as minhas filhas e netas não está sendo diferente”.Essa é a história de amor das irmãs Ramos, que mistura paixão, tradi-ção e carinho com os sabores da culinária.
Aproveite com DonaMaria e conquiste seu amor pelo paladar.*As medidas são feitas com piresIngredientes1 Copo de leite3 Ovos (claras separadas)2 Pires de queijo minas ralado1 Pires de trigo2 Pires de açúcarModo de preparo:Separe a clara e a gema dos ovos.Bata as claras em neve e reserve.Bata o restante dos ingre-dientes e misture com as claras em neve por últi-mo.Cozinhe em banho-maria em fôrma caramelizada, por 50 minutos.Deixe esfriar, desenforme e sirva.
PUDIM DE QUEIJO
Foto por Daniela Ventura
Ano I - Edição I - Jornal dos estudantes de Jornalismo da FCAD
3
Equipe
Esta carta geralmente é escrita por um editor, porém aqui no Chá da Tarde alguns detalhes são diferentes, a começar por nossa apresentação.Aqui não temos editor, mas sim uma equipe que trabalhou junta e que com orgulho apresenta o primeiro número deste delicioso projeto.A edição foi feita especialmente para você que está em busca de novas receitas, informação e também histórias que emocionam.Aqui foi tudo pensado nos mínimos detalhes para o seu conforto. Desde a diagramação, com texto escrito em letras maiores, até a seleção dos te-mas, com reportagens e imagens que farão você se identificar.Neste Chá da Tarde vamos falar de uma paixão: a culinária. Você conhecerá pessoas que viram suas vidas mudarem gra¬ças a seus quitutes, verá mais a fundo a história da famosa culinarista Palmiri-nha Onofre e, para completar, vai aprender uma receita de pudim de queijo que promete conquis-tar seu coração (e estômago).
Com carinho, a equipe Chá da Tarde.
Carta da Equipe:
Stephen Hoffman Diana Locatelli
Daniela Ventura Carina Silveira
Jefferson Scofield Giovana Nava
Alex Mariano Débora Ferreira
Nos apresentamos com reverências a
vocês, leitores
Especial
Casada, 56 anos, mãe de três filhos, avó cuidadosa e que cria três de seus netos, Inês começou a ganhar a vida com a culinária em Londrina, no Paraná, em 1988, com a ajuda de algumas amigas. Três anos depois, mudou para Indaiatu-ba, interior de São Paulo onde, sozinha, continuou com o trabalho fazendo doces e salgados aos fins de semana.Em 1997, Dona Inês começou a trabalhar como cozinheira de família e continua no cargo até hoje, o que resumiu sua vida única e exclusivamente à cozinha: “Tudo na minha vida gira em torno da comida. Todos gostam, graças a Deus”, completa.Já em 2002, o trabalho passou a ficar mais pesado. Paralelamente, montou uma equipe de sete pessoas – churras-queira, garçonete, ajudantes de cozinha – na qual só trabalham mulheres e que atendem a festas e eventos: “É um ‘bara-to’ ter só mulheres na cozinha e coman-dando a churrasqueira”. E não para por aí, nossa “Palmirinha” do interior tem também o seu “Guinho”: (personagem que acompanha a culinarista Palmiri-nha) o neto Lucas, que ajuda e acompa-nha a avó durante todo o trabalho. O resultado de toda essa dedicação fez de Dona Inês uma vovó de sucesso, que
Minha cozinha, minha vida
aliou sua habilidade e gerou uma renda extra para a família.O Brasil está repleto de vovós, que como dona Inês, estão cheias de tempero, determinação e comida fresquinha.
“Tudo na minha vida é em torno da comida.
Todos sempre gostam, graças a
Deus”.
Foto
cap
a po
r Déb
ora
Andr
ades
Com uma história tão inspiradora quanto à de Palmirinha Onofre, nós do Chá da Tarde, conversamos com Dona Inês, uma senho¬ra com uma
vida repleta de tempero e superação
Andressa Kaam Alan Vianni
1 2