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Relatório de Gestão e Contas 2015
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Relatório de Gestão e Contas 2015
Relatório de Gestão e Contas | 2015
Propriedade:Centro Hospitalar do AlgarveRua Leão Penedo - 8000-386 Faro
Tel: 289 891 100 | Fax: 289 891 159 [email protected]
www.chalgarve.min-saude.pt
Conceção gráfica/fotografiaGabinete de Comunicação
Publicação: Abril 2016Impressão: CHAlgarvePáginas do documento: 193Anexos: 77Total: 270 Tiragem: Versão digital
Abreviaturas e siglas
ACSS Administração Central do Sistema de Saúde INEM Instituto Nacional Emergência Médica
ARS Administração Regional Saúde LIC Lista Inscritos Cirurgia
AVC Acidente Vascular Cerebral MCDT Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica
CFIC Centro de Formação Investigação e Conhecimento OMS Organização Mundial de Saúde
CHAlgarve Centro Hospitalar do Algarve PMP Prazo Médio Pagamento
CHBA Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio POPH Programa Operacional Potencial Humano
CMVMC Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas RNCCI Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados
DGS Direcção-Geral da Saúde ROC Revisor Oficial de Contas
DGTF Direção Geral Tesouro Finanças SICA Sistema Informação p/ Contratualização e companhamento
E.P.E. Entidade Pública Empresarial SNS Serviço Nacional de Saúde
FASP – SNSFundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional Saúde
TC Tribunal de Contas
GDH Grupo de Diagnóstico Homogéneo UCISU Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência
IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.
Deliberação
Com fundamento no art.7º do decreto-lei n.º233/2005, de 29 de dezembro, apli-
cável “ex vi” do n.º2 do art.1º do decreto-lei n.º 180/2008, de 26 de agosto, o
Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. delibera por
unanimidade de votos dos seus membros aprovar o último Relatório de Gestão e
Contas do Centro Hospitalar do Algarve, referente ao período de 01 janeiro a 31
dezembro de 2015, e que é composto por 270 páginas.
Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o Centro
Hospitalar do Algarve, E.P.E. no uso das competências decorrentes dos diplomas
legais acima citados, apenas rubriquem as páginas deste documento referentes à
demonstração de resultados e à proposta de aplicação dos resultados.
Faro, aos 07 Março de 2016.
Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo
Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração
Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo
Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica
Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor
Conteúdo
Nota introdutória 7
Mensagem do Conselho de Administração 8
Capítulo 1 | Centro Hospitalar do Algarve 10
Contexto 11
Posicionamento estratégico 11
Análise do ambiente interno e externo (SWOT) 12
Breve análise conjuntural 14
Caraterização da região do Algarve 16
Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve 19
Constituição do Centro Hospitalar do Algarve 22
Hospital de Faro 22
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA) 23
Centro Hospitalar do Algarve 24
Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve 27
Conselho de Administração 27
Conselho Consultivo 27
Modelo Organizativo 28
Estrutura orgânica 30
Ano 2015 Destaques 32
Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos 34
Desafios do CHAlgarve Futuro 40
Orçamento 81
Indicadores de Eficiência e Qualidade 88
Capítulo 4 | Investimentos 92
Capítulo 5 | Evolução da atividade assistencial 96
Caracterização 97
Carteira de Serviços 98
Internamento 101
GDH’s Internamento 101
Número de partos e nacionalidade das mães 105
Intervenções em Bloco Convencional 107
Intervenções Cirúrgicas 107
Ambulatório 109
Serviços Domiciliários 115
Hospital de Dia 116
GDH’s médicos de Ambulatório 117
Acessibilidade 119
Lista de espera cirúrgica 134
Meios complementares de diagnóstico 136
Capítulo 6 | Análise económico-financeira 138
Análise económico-financeira 139
Resultados operacionais 144
Capítulo 2 | Recursos humanos 42
Distribuição dos recursos humanos
por grupos profissionais 43
Estrutura etária 44
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo 44
Habilitações literárias 45
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento 45
Formação 45
Formação de controlo de infeção hospitalar 46
Formação cofinanciada 47
Custos com a formação 47
Centro de Documentação 47
Formação pós-graduada internato médico 48
Unidade de investigação 49
Capítulo 3 | Gestão hospitalar 52
Desenvolvimento estratégico 53
Ações adotadas por cada um dos departamentos 54
Departamento de Emergência, Urgência
e Cuidados Intensivos 54
Departamento de Medicina 57
Departamento de Cirurgia 61
Departamento Materno-Infantil 62
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental 66
Serviços não departamentalizados 66
Serviços de Apoio à Prestação
de Cuidados de Saúde 69
Contrato programa 74
Princípio da unidade tesouraria do estado. 188
Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas. 189
Informação divulgada a 31/12/2014
no sítio do SEE (portal da DGTF) 189
Resumo 190
Demonstrações Financeiras e ABDR 194
Anexo ao Balanço e à demonstração de resultados 195
Mapas de Execução Orçamental (DGO) Receita 244
Mapas de Execução Orçamental (DGO) Despesa 248
Certificação legal de contas 254
Capítulo 7 | Aplicação de resultados 154
Capítulo 8 | Cumprimento das normas legais 156
Cumprimentos dos objetivos de gestão 157
Contrato programa 157
Grau de Cumprimento da atividade total 158
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS) 158
Orçamento 165
Despesa 168
Indicadores de Qualidade e Eficiência 172
Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores 177
Cumprimento das recomendações 178
Remunerações 178
Fiscalização 182
Suspensão do Pagamento
de Complemento de pensão 183
Da aplicação do disposto no artigo 32º 183
Da aplicação do disposto
no número 2 do artigo 16º 183
Elaboração e divulgação de relatório sobre
remunerações pagas a mulheres e homens. 184
Da Contratação Pública e Sistema Nacional
de Compras Públicas. 184
Elaboração e divulgação de Relatório Anual
sobre Prevenção da corrupção. 184
Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel. 184
Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa
ao Sistema Nacional de Compras Públicas. 185
Medidas de redução de gastos operacionais. 185
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Nota introdutória
Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, pela redação que
lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, o Centro Hospitalar
do Algarve, E.P.E., doravante apenas designado por Centro Hospitalar do Algarve,
com abreviatura de CHAlgarve, apresenta para o período de 1 de Janeiro a 31 de
Dezembro de 2015 os seguintes documentos:
1. Relatório de Gestão, elaborado em conformidade, designadamente, com o
disposto no artigo 13º-A do Decreto-Lei acima identificado;
2. Documentos de prestação de contas;
3. Relatório de Órgão de Fiscalização e a Certificação Legal de Contas.
Mensagem do Conselho de Administração
Hospital de Faro
O atual Conselho de Administração, a quem, por uma questão de calendário, incumbe apresentar o
Relatório de Gestão e as Contas do exercício de 2015, iniciou funções apenas há cerca de um mês e,
por isso, não tem qualquer responsabilidade no desempenho da gestão no exercício em apreciação.
O ano de 2015 foi o segundo ano completo de atividade do Centro Hospitalar, constituído em Julho
de 2013, mas continuou a ser ainda um exercício de ajustamento em termos organizacionais, uma
vez que o modelo de Centro Hospitalar ainda não está absolutamente consolidado: a dimensão re-
gional e uma visão integrada das unidades hospitalares ainda não estão completamente adquiridas
em todos os níveis da organização; algumas diferenças de cultura das unidades hospitalares, ainda
persistem, e a estrutura organizacional está também em fase de ajustamento. Significa isto que as
sinergias e complementaridades possíveis de atingir com a integração das unidades hospitalares,
não estão completamente adquiridas. Para tal, será necessário reforçar a coesão e a cooperação
internas e aprofundar o modelo organizacional.
Em termos de atividade assistencial assinala-se, nalgumas das principais linhas de produção, um ní-
vel de realização inferior ao previsto no contrato-programa negociado com a ARS Algarve, que não
será alheio à carência de recursos humanos médicos que se tem feito sentir de forma persistente nas
nossas unidades hospitalares, devido à dificuldade de atração e de fixação dos recursos humanos
mais diferenciados na região.
Em consequência deste nível de atividade os resultados líquidos do exercício, apesar de alguma
melhoria, mantiveram-se, ainda, num nível negativo, sendo certo que a sustentabilidade económica
e financeira que é necessário atingir passa por um crescimento da atividade assistencial e por obter
ganhos de eficiência de gestão, que permitam, simultaneamente, assegurar uma contenção de cus-
tos unitários.
Superar os constrangimentos identificados e consolidar o Centro Hospitalar do Algarve como uma
unidade de saúde referência, com uma cultura institucional sólida, alicerçada na partilha de um
quadro de valores comuns, que os utentes distingam pela qualidade, segurança e humanização dos
cuidados de saúde aí prestados, e onde os seus profissionais sintam que podem atingir o desenvol-
vimento pessoal e profissional a que legitimamente aspiram, e à qual todos se possam orgulhar de
pertencer, foi a missão que assumimos.
O desafio é grande, mas foi com muita determinação e confiança na disponibilidade e vontade de
toda uma equipa de profissionais dedicados e competentes, que mantêm um sólido compromisso
profissional com o SNS e com a região, para participar neste projeto, que assumimos a responsabi-
lidade de o liderar e concretizar a missão que nos propusemos levar a cabo.
A recente constituição do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve,
integrado pela Universidade do Algarve em consórcio com o CHAlgarve, e a aposta na investigação
e na criação de conhecimento que esta estrutura vai permitir, reforçam as nossas expetativas na
qualificação e diferenciação dos nossos profissionais e na melhoria da capacidade de captar e fixar o
talento, indispensáveis ao desenvolvimento e à sustentabilidade do nosso Centro Hospitalar.
A renovação e a mudança, com a participação de todos, são possíveis e indispensáveis, acreditamos!
Joaquim Ramalho
(Atual Presidente do Conselho de Administração do CHAlgarve)
Hospital de Portimão
Capítulo 1
Centro Hospitalar do Algarve
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ContextoO Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade
a 1 julho de 2013, data da criação da entidade, em
conformidade com o Decreto-Lei n.º69/2013, de 17 de
maio, que determinou a criação do Centro Hospitalar
do Algarve do Algarve, E.P.E por fusão e consequente
extinção do Hospital de Faro E.P.E e do Centro Hospitalar
do Algarve do Barlavento Algarvio, E.P.E.
Posicionamento estratégico
Missão
Caracteriza-se como unidade hospitalar de referência no
SNS na região, com funções diferenciadas na prestação
de cuidados de saúde, na formação pré e pós-graduada
e contínua, sustentadas na permanente atualização do
conhecimento científico e técnico dos seus profissionais.
Caracteriza-se como garante na segurança em saúde de
todos os que habitam ou visitam a região do Algarve e a
sua área de influência.
Visão
Consolidar-se como unidade de excelência no sistema
de saúde, com competência, saber e experiência, dotada
dos mais avançados recursos técnicos e terapêuticos,
vocacionada para a garantia da equidade e universalidade
do acesso e de assistência, com vista à elevada satisfação
dos doentes e dos profissionais.
Valores
Trabalho em prol de utente
Ter uma orientação clara para o doente, respondendo às
suas necessidades, de acordo com os melhores práticas
disponíveis.
Trabalho em equipa
A responsabilidade global na prestação de cuidados ao
doente cabe a um número crescente de profissionais, das
mais diversas áreas de saúde, que no seu conjunto garantam
a prestação de cuidados globais e eficientes. Um trabalho
de equipa eficaz produz um elevado desempenho dos
profissionais e dará um maior controlo sobre as decisões
de gestão favorecendo-se um clima organizacional mais
positivo, dinâmico e inovador.
Aposta na inovação
Ter um compromisso com a inovação, criando soluções
flexíveis que permitam assegurar a prestação de melhores
cuidados disponíveis.
Gestão participativa
Ser uma organização onde os colaboradores encontrem
espaço para a realização pessoal e profissional. Trata-se
de valorizar o papel da gestão enquanto instrumento de
realização da missão hospitalar, coerente com um elevado
grau de satisfação dos doentes.
Orientação para os resultados
Ter sempre presente a necessidade de criar valor económico
e social, assumindo um comportamento socialmente
responsável e coerente para todas as partes.
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Análise do ambiente interno e externo (SWOT)
Pontos Fortes
1. Potencial de desenvolvimento em algumas valências,
nomeadamente nos serviços de referência (hospital
de fim de linha);
2. Diferenciação e aposta na Cirurgia de Ambulatório;
3. Desenvolvimento de uma política de qualidade;
4. Equipa de gestão motivada para a mudança;
5. Consolidação em curso de uma nova cultura
organizacional, mais sensível ao custo e à
racionalização dos recursos;
6. Potencializar níveis de gestão intermédia, orientada
para a fixação de objetivos e responsabilização pelos
resultados, permitindo melhores práticas de gestão;
7. Melhoria da acessibilidade;
8. Cultura de proximidade na relação profissional/
utente;
9. Conhecimento do "negócio" saúde;
10. Qualidade técnico- profissional;
11. Processos de qualidade de certificação de serviços;
12. Implementação do grau deMedicina na Universidade
do Algarve.
Pontos Fracos
1. Infraestruturas dispersas e em alguns casos
subdimensionadas o que gera ineficiências;
2. Excesso de procura do Serviço de Urgência;
3. Atividade cirúrgica urgente com elevado peso na
atividade programada
4. Escassez de recursos médicos em algumas
especialidades e dificuldades na sua contratação,
dificultando o combate às listas de espera;
5. Número reduzido de quadros médios e superiores
com formação adequada para o desenvolvimento da
estratégia organizacional definida pelo Hospital.
6. Escassa possibilidade de diversificação de fontes de
financiamento extra-SNS;
7. Subfinanciamento da atividade SNS;
8. Equipamentos hospitalares obsoletos;
9. Articulação entre os cuidados de saúde primários e
os hospitalares ainda ineficiente;
10. Diversidade e dispersão dos sistemas de informação;
11. Prazo Médio de Recebimento.
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Oportunidades
1. Recente criação do Centro Hospitalar do Algarve,
aumenta a dimensão da estrutura, tornando-a na 5ª
maior do SNS;
2. Surgimento e aposta no desenvolvimento de
eficientes tecnologias de informação de apoio
à gestão clínica mas também de avaliação do
desempenho organizacional;
3. Acesso a mais e melhor informação por parte dos
utentes aumentando por esta via a sua exigência em
termos da qualidade dos serviços prestados;
4. Contratualização interna da atividade assistencial
fomenta práticas de gestão orientadas para os
resultados;
5. Reforma e reestruturação da Administração Pública
que pode ajudar a desenvolver um quadro normativo
mais ajustado às dinâmicas empresariais;
6. Consolidação da Rede Nacional de Cuidados
Continuados;
7. Crise económico-financeira aguça a necessidade de
mais ganhos de eficiência operacional.
Ameaças
1. Contexto económico em que o país se encontra
desfavorável, conjugado com os problemas associados
à Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde;
2. Desequilíbrio económico-financeiro – Resultados
líquidos negativos anos após ano;
3. Restrições orçamentais, sujeito ao Orçamento de
Estado e centralismo administrativo;
4. Níveis de envelhecimento, na região do Algarve,
acima da média nacional – prevalência de
doenças crónicas;
5. Exclusividade de fornecedores na área do
medicamento faz com que eles tenham mais poder
de negociação que o Hospital;
6. O Estado é quem define as regras de mercado, sendo
que simultaneamente é o principal cliente;
7. Insuficiente articulação entre os cuidados de saúde
primários / hospitalares / continuados;
8. Aumento significativo do número de doentes com
doenças transmissíveis destacando-se, de forma
particular, o HIV; aumento expressivo das doenças
do foro oncológico; aumento de doentes com
patologias incapacitantes como a Artrite Reumatoide;
Esclerose Múltipla;
9. Obrigatoriedade de dispensar medicamentos
gratuitamente versus financiamento para o
tratamento de determinadas patologias, onde o
Hospital tem pouca capacidade de intervenção;
10. Baixo grau de autonomia de gestão;
11. Restrições legais à contratação de Recursos
Humanos;
12. Fraca procura por partes dos profissionais de saúde
em exercer a sua atividade na região.
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Enquadramento económico
Em Portugal, a atividade económica deu sinais de uma
contínua recuperação, embora gradual. Depois de um
programa de assistência financeira e de um processo de
consolidação orçamental iniciado em 2011, as metas de
ajustamento fixadas foram, na sua maioria cumpridas. Em
2014, Portugal regressou aos mercados internacionais e,
em 2015, estabilizou o nível de atividade continuando a
trajetória de recuperação gradual iniciada no final de 2013.
Segundo o Banco de Portugal, as projeções para a
economia portuguesa apontam para a continuação da
recuperação gradual da atividade económica ao longo
do período 2015-2017. Esta evolução deverá traduzir-se
num crescimento médio anual do PIB de 1,6 por cento em
2015, seguido de crescimentos de 1,8 por cento em 2017,
o que configura um dinamismo da atividade próximo do
projetado pelo Banco Central Europeu (BCE) para a área
do euro1.
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos
homólogos, um aumento de 1,2% em volume no 4º
trimestre de 2015 (variação de 1,4% no trimestre anterior).
O contributo positivo da procura interna para a variação
homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, traduzindo, em
larga medida, a desaceleração do Investimento. A procura
externa líquida registou um contributo negativo de
magnitude inferior à observada no 3º trimestre, refletindo
a desaceleração das Importações de Bens e Serviços mais
intensa que a das Exportações de Bens e Serviços2.
Para o conjunto do ano 2015, o PIB registou um aumento
de 1,5% em volume, após uma taxa de 0,9% no ano
anterior, traduzindo um contributo menos negativo da
procura externa líquida.
1Banco de Portugal, “Boletim Económico Dezembro 2015”.
2INE – Informação à comunicação Social (12 Fevereiro/2016)
Para 2016, e segundo o relatório para Orçamento Estado
2016, prevê-se um crescimento do PIB de 1,8%, reflexo da
manutenção de um contributo positivo da procura interna,
conjugado com um contributo menos negativo da procura
externa líquida. Refere ainda este documento que a taxa
de desemprego deverá situar-se em 11,3% (-1 p.p. face ao
esperado para 2015 e -2,6 p.p. face a 2014).
No que diz respeito à área da saúde, os últimos dados
conhecidos são de 2014, sendo que a despesa corrente
em saúde aumentou 1,3%, após um decréscimo de 1,6%
observado em 2013, registando no entanto, uma taxa de
crescimento nominal inferior à do Produto Interno Bruto
(2,2%). Esta evolução foi determinada pelo aumento da
despesa corrente pública (0,7%) e privada (2,5%). Em 2013,
a despesa corrente pública e privada decresceu 0,3% e
4,1%, respetivamente3.
As condições macroeconómicas adversas em Portugal
acentuaram os problemas orçamentais no setor público, o
que tem conduzido a uma forte pressão sobre os gastos
do Estado com o Serviço Nacional de Saúde. No que se
refere ao CHAlgarve não podemos deixar de expressar
que, em resultado das adversidades orçamentais, existem
limitações ao exercício das competências que legalmente
estão atribuídas à gestão, com a prolificação de normas
legais impositivas da obtenção de pareceres prévios
vinculativos à prática de atos de gestão corrente, criando-
se assim um ambiente administrativo mais burocrático.
O ano de 2015, no que à área de saúde diz respeito
ficará marcado com a reclassificação de 45 Entidades
Públicas Empresariais do sector como Entidades Públicas
Reclassificadas (EPR) que passam a integrar o perímetro de
consolidação orçamental pública no Programa da Saúde,
com o objectivo de se obter uma transparência orçamental
das Contas Nacionais.
3INE - Conta Satélite da Saúde 2012-2014pe
Breve análise conjuntural
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Enquadramento de atividade de saúde
Para os próximos anos, um dos principais desafios
para o Sistema Nacional de Saúde prende-se com
o envelhecimento da população. A enorme pressão
demográfica, aliada a uma redução da taxa bruta de
mortalidade acentua a necessidade de repensar a oferta
de saúde direcionada ao segmento sénior. Segundo dados
do INE, 20,3% da população portuguesa tinha mais de
65 anos em 2014, sendo que a taxa de crescimento da
população foi de -1%, em 20141. Assim, fica claro que
o Serviço Nacional de Saúde terá, possivelmente, de
repensar a sua oferta por forma a adequá-la à procura. É
importante não esquecer que os doentes são a razão da
existência das unidades prestadoras de cuidados de saúde.
Outros desafios centrais há que enfrentar, designadamente
no que diz respeito ao crescimento das doenças crónicas de
longa duração, o que significa que a população portuguesa
vive mais tempo com problemas de saúde no fim de vida.
Os homens e as mulheres portuguesas têm em média, 6 e
6,6 anos de vida saudável depois dos 65 anos, enquanto
os noruegueses têm, respectivamente 15,9 e 15,4 anos. A
taxa de elevada morbilidade da população idosa é o maior
desafio financeiro que o país enfrenta na saúde.2
A diabetes tem especial impacto em Portugal, registando-
se a maior prevalência da europa, cerca de 14% e um custo
para o país de cerca de 0,8% do PIB. De acordo com o
estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado
pela Fundação Calouste Gulbenkian, mitigar o crescimento
da incidência de diabetes será um dos quatro desafios mais
importantes na saúde em Portugal para os próximos 5 anos.3
1 INE “ Estatísticas Demográficas”, 2014
2 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian
3 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian
De referir ainda, que às referidas doenças crónicas estão
habitualmente e previsivelmente associados elevados
custos de inovação terapêutica.
Por outro lado, em 2015, destacam-se alguns acontecimentos,
que pela sua relevância e exigência, colocaram uma pressão
acrescida no Sistema Nacional de Saúde:
Os hospitais SNS competem entre si, em diversos critérios
como a reputação, a excelência clínica, a tecnologia e a
satisfação dos clientes. A capacidade de recrutar médicos e
outros profissionais de saúde experientes, tais como médicos
e técnicos de elevada qualidade, é fundamental para a
capacidade de resposta às necessidades da população.
Transferência da gestão dos subsistemas de saúde públicos
para o Ministério da Saúde. A ADSE será uma entidade
autónoma, podendo contudo, existir gestão integrada
dos contratos com o sector convencionado, permitindo
ganhos de normalização e de escala.
O CHAlgarve, não é exceção ao enquadramento do SNS,
tendo-se verificado uma elevada pressão sobre a urgência
e simultaneamente uma elevada dificuldade na contratação
de recursos humanos qualificados, com especial relevância
da carreira médica.
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Indicadores demográficos
A forte concentração populacional registada na faixa
litoral, a sazonalidade e o reforço e diversificação da oferta
turística, são aspetos específicos da região do Algarve que
merecem especial atenção e que influem no contexto
sócio-demográfico da região.
Os resultados dos censos 2011 indicam que a população
residente no Algarve era de 450.993 habitantes, o que
significa que na última década a população aumentou
cerca de 14%. O crescimento demográfico registado
nesta década foi todavia inferior ao da passada, que se
registou nos 15,76%, quando comparado com a população
censitária de 2001 (395.218 habitantes).
No entanto, segundo o anuário estatístico da região
do Algarve – 2013, publicado pelo INE atualmente a
população do Algarve é de 442.358, estimativa provisória
da população residente, ou seja houve uma pequena
variação negativa da população residente. Para esta
evolução concorreram valores negativos quer da taxa
de crescimento natural quer da taxa de crescimento
migratória (tabela 1).
Caraterização da região do Algarve
População residente 2011* 2013 2014 Variação face a 2011
Portugal 10 541 840 10 427 301 10 374 822 -1,61%
Continente 10 028 234 9 918 548 9 869 783 -1,61%
Algarve 450 993 442 358 441 468 -2,16%
Tabela 1 Indicadores demográficos do Algarve - População residente
* Dados do Censos 2011 realizados em Portugal
Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014
Importa salientar o crescimento da população acima dos
65 anos. Podemos caracterizar a população do Algarve
como envelhecida uma vez que 20,64% da população tem
mais de 65 anos (contra os 19,84% de 2011), enquanto a
população jovem representa 15,21% (contra os 14,90% de
2011) (tabela 2).
Tendo por base a população prevista em 2014 (últimos
dados conhecidos), demonstramos os principais
indicadores demográficos na tabela 3 (página 17).
Apesar da taxa natalidade do Algarve estar a descer,
esta região continua a ser uma das regiões portuguesas
com maior natalidade, apresentando valores acima da
média nacional, confirmando dessa forma a crescente
importância da população migrante no Algarve e na sua
contribuição para o rejuvenescimento da população da
região.
É ainda de referir nesta breve caracterização da demografia
da região, que o Algarve é a principal região turística do
país, sendo que internacionalmente é conhecido como
destino de férias, pelas suas praias e sol (tabela 4).
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2011* 2013 2014 Variação face 2011 Variação em Portugal
0 a 14 anos 67 200 68 069 67 169 -0,05% -5,26%
15 a 64 anos 294 310 284 551 283 196 -3,92% -2,62%
65 e mais anos 89 483 89 738 91 103 1,78% 4,86%
Total 450 993 442 358 441 468 -2,16% -1,10%
Tabela 2 Indicadores demográficos do Algarve - Idade da população1.
* Dados do Censos 2011 realizados em Portugal.
Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.
Indicadores
Taxa
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cres
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dole
scên
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% ‰ n.º ‰
2013
Portugal - 0,57 7,9 10,2 136,0 3,1 33,9 10,6
Continente - 0,58 7,9 10,2 146,7 3,1 34,1 10,2
Algarve - 0,46 8,4 10,8 131,8 3,1 36,6 12,8
2014
Portugal - 0,50 7,9 10,1 141,3 3,0 34,3 9,3
Continente - 0,62 7,9 10,1 152,0 3,0 34,4 9,0
Algarve - 0,20 8,5 10,6 135,6 3,4 37,3 11,2
Tabela 3 Indicadores demográficos do Algarve - Densidade populacional (página 16).
Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.
Hóspedes (n.º)
Dormidas (n.º)
Taxa de ocupação (cama) (%)
Proveitos globais na hotelaria (€)
2015 3.697.027,00 16.618.306,00 46,80 758.416.718,00
2014 3.558.284,00 16.177.153,00 45,30 687.932.960,00
Variação face a 2013 (%) 19,86% 14,17% 7,59 26,51
Tabela 4 Resumo dos Principais Indicadores da atividade turistica do Algarve 2014 (página 16).
Fonte: INE - Destaque atividade turistica - Dezembro 2014.
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3)
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3)
Portugal 6,30 4,50 1,70 3,40
Algarve 5,60 3,50 1,00 2,60
Tabela 5 Indicadores de saúde - Profissionais de saúde, consultas e camas.
Fonte: INE, I.P., Estatística do Pessoal de Saúde,
Estatísticas dos Estabelecimentos de Saúde.
Nota: O número de médicos por 1.000 habitantes é resultante do local de residência.
O número de enfermeiros por 1.000 habitantes é apresentado por local de atividade.
‰
Taxa
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tum
ores
mal
igno
sPortugal 3,1 2,1 3,0 2,5
Algarve 2,8 2,8 2,7 2,6
Tabela 6 Indicadores de saúde - Mortalidade infantil
Indicadores de saúde
Destacam-se neste item, alguns indicadores de saúde que
contextualizam sucintamente a região do Algarve.1
No que se refere aos indicadores “Médicos/1000 habitantes”
e “Enfermeiros/1000 habitantes” os últimos dados
disponíveis mostram que o Algarve apresenta números
desfavoráveis quando comparado com a média nacional.
Esta escassez de recursos humanos, que se tem vindo
a acentuar nos últimos anos, no que respeita ao
grupo de pessoal médico, constitui um dos principais
constrangimentos à melhoria da acessibilidade dos
cidadãos à prestação de cuidados de saúde especializados.
A mortalidade infantil é reconhecidamente um indicador
da condição de vida e de saúde de uma população, sendo
que o Algarve apresenta claramente um melhor resultado
que a média nacional. Referente à mortalidade perinatal,
cuja evolução é considerada um indicador sensível da
adequação da assistência obstétrica e neonatal e do
impacto de programas de intervenção, o CHAlgarve
apresenta valores em linha com a média nacional.
Assim, em termos resumidos é de destacar:
• População algarvia mais envelhecida que a média do
país;
• Menor disponibilidade de profissionais de saúde
relativamente à média do continente.
Conclui-se então que, a manter-se este quadro, o Algarve
é a região de saúde cujos recursos estão submetidos a
uma pressão crescente da procura.
1Publicação do INE – Região do Algarve em números, 2014
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Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve
O Centro Hospitalar do Algarve, com sede na cidade de
Faro, é atualmente a única instituição pública de cuidados
de saúde hospitalares da região do Algarve, é constituído
por 3 hospitais (Faro, Portimão e Lagos) e 4 Serviços de
Urgência Básica (SUB: Vila Real de Santo António, Loulé,
Albufeira e Lagos).
Presta assistência direta a toda a população do Algarve
abrangendo, de acordo com os dados dos Censos 2011,
uma população residente de 450.993 habitantes, número
que pode quadriplicar nos meses de verão.
A criação do Centro Hospitalar do Algarve teve como
principais objectivos:
• Reforçar a articulação da actividade assistencial dos
dois hospitais, promovendo complementaridade
entre eles, tendo em vista a melhoria da eficiência e
a racionalização dos escassos recursos disponíveis
na região, particularmente dos recursos humanos,
promovendo o acesso dos utentes a cuidados de saúde
de qualidade. Para tal, houve a necessidade de redefinir
a carteira de serviços, por forma a evitar a redundância
de serviços de apoio e rentabilizar a afetação de recursos
humanos nos 3 hospitais.
• Criar sinergias que permitissem uma redução
estrutural dos custos com os serviços de apoio técnico,
administrativo e de logística;
• Obter efeitos de escala na contratação de bens e
serviços, tendo em vista melhorar as condições de
fornecimento;
• Reduzir custos de exploração e assegurar a
sustentabilidade financeira do hospital.
Importa contudo mencionar que a execução dos objectivos
supramencionados são condicionados por particularidades
muito específicas que este Centro Hospitalar do Algarve
apresenta, nomeadamente:
• Distância das entidades de referência, localizadas na
Grande Lisboa (ida e volta ronda os 600Kms).
• Distância entre as três unidades hospitalares que
compõem o CHAlgarve: Faro/Portimão: 70Kms; Faro/
Lagos: 90Kms; Portimão/Lagos: 20 Kms.
• Custo de estrutura da capacidade instalada para dar
resposta nas urgências (Faro: Urgência Polivalente e
Portimão: Urgência Médico-Cirúrgica) por força do
aumento de fluxos relacionados com a particularidade
da região do Algarve ser essencialmente uma região
turística.
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Algarve Portugal
Algarve / Portugal
N.º %
2012
Hospitais 9 229 3,9
Centros de saúde (Po)
16 387 4,1
2013
Hospitais:
Oficiais 4 119 3,4
Privados 6 107 5,6
Farmácias 114 2 867 4,0
Postos farmacêuticos móveis
4 180 2,2
2014
Farmácias 110 2 889 3,8
Postos farmacêuticos móveis
7 196 3,6
Tabela 7 Rede de cuidados de saúde no Algarve
Fonte: INE, I.P., Algarve em números 2105
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Barlavento
1. Aljejur
2. Monchique
3. Silves
4. Vila do Bispo
5. Lagos
6. Portimão
7. Lagoa
Hospitais:
Hospital de Faro
Hospital de Portimão
Hospital de Lagos
Serviços de Urgência Básica:
Lagos
Albufeira
Loulé
Vila Real de Santo António
Municípios
Serviços de Urgência Básica Hospitais
Centro Hospitalar do Algarve
Sotavento
8. Albufeira
9. Loulé
10. Tavira
11. Alcoutim
12. Faro
13. São Brás de Alportel
14. Olhão
15. Castro Marim
16. VIla Real de Santo António
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Hospital de Faro
Construído para substituir o antigo Hospital da Santa Casa
da Misericórdia, o Hospital de Faro iniciou a sua atividade
a 4 de Dezembro de 1979, após publicação do seu quadro
orgânico de pessoal.
Ao longo dos anos, muitas foram as adaptações de
estrutura e de organização que sofreu, permitindo dessa
forma melhorar e alterar a sua capacidade de resposta
assistencial, com acréscimo significativo dos níveis de
complexidade, diferenciação técnica e de especialização
dos serviços.
Foi requalificado por despacho de Sua Excelência o Senhor
Secretário de Estado da Saúde, de 22 de janeiro de 2008,
como hospital central.
Posteriormente, através do decreto-lei nº 180/2008, de 26
de agosto, o Hospital de Faro foi transformado em Entidade
Pública Empresarial (E.P.E.), enquadrando-se nos estatutos
aprovados pelo decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro.
De acordo com o seu estatuto que apresenta um amplo
leque de oferta de serviços, destacam-se:
• Serviço de Urgência Polivalente que engloba
a Urgência Geral, a Urgência de Ginecologia e
Obstetrícia e a Urgência Pediátrica;
• Internamento organizado por especialidades clínicas,
em conformidade com as normas definidas pelas
redes de referenciação hospitalar;
• Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e
Pediátricos, de Cuidados Intermédios e Intensivos
Polivalentes bem como de uma unidade dedicada à
prestação de Cuidados Intensivos Coronários;
• Modernas Unidades de Eletrofisiologia e
Hemodinâmica e ainda uma Unidade de Acidentes
Vasculares Cerebrais (AVC) para o tratamento das
doenças cardiovasculares;
• Área centralizada de Consultas Externas e uma
moderna Unidade de Cirurgia de Ambulatório, ambas
localizadas em edifício autónomo com heliporto, a
funcionar desde 2004.
No início do ano de 2007, através da celebração de protocolo
com a ARS Algarve, o Hospital de Faro assumiu, no âmbito
da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI), a gestão de uma Unidade de Convalescença,
sedeada em Loulé, a 20 quilómetros de Faro.
Em 2011, foi celebrado um acordo entre a ARS Algarve e
o Hospital de Faro, tendo como objetivo a deslocalização
da Unidade de Convalescença de Loulé para o 4º piso
do edifício das consultas externas, a partir do dia 30 de
janeiro de 2012.
No entanto, concluiu-se não ser vocação do hospital público
gerir uma Unidade de Convalescença com as especificações
determinadas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados,
e a ARS Algarve opta pela não renovação do acordo, após o
término da sua vigência (31 de Agosto de 2012).
O Hospital de Faro apresentou disponibilidade para reabrir
a Unidade de Convalescença de Loulé, em termos similares
ao anterior acordo, verificando-se a sua reabertura no 2º
trimestre de 2013.
Constituição do Centro Hospitalar do Algarve
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Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio era constituido
por dois hospitais: Portimão e Lagos.
Hospital de Portimão.
A primeira referência conhecida sobre um hospital em
portimão é relativo ao séc. XVIII, como Hospital de São
Nicolau, a funcionar no colégio dos jesuítas, gerido pela
Santa Casa da Misericórdia.
Em 1973 é inaugurado o Hospital Distrital de Portimão,
contruído pelo estado em terreno doado à Santa Casa da
Misericórdia, contudo em 1975 o hospital é nacionalizado.
Em 1999, entra em funcionamento o Hospital do Barlavento
Algarvio (HBA), constituido pelo ministério da Saúde. Em
2002 o HBA muda de designação jurídica para Sociedade
Anónima (S.A.), de capitais exclusivamente públicos.
Hospital de Lagos.O primeiro hospital de Lagos remonta ao século XV., No inicio do século XVI foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Lagos onde funcionou também um hospital que foi nacionalizado em 1983 e caracterizado
como hospital distrital.
Fusão para Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)
O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio foi criado em
2004, com designação jurídica de Sociedade Anónima (S.A.),
integrando os hospitais distritais de Lagos e Portimão.
Em 31 de dezembro de 2005, a figura jurídica do CHBA
é novamente alterada, passando a designar-se Centro
Hospital do Barlavento Algarvio, Entidade Pública
Empresarial (E.P.E.).
O CHBA foi equiparado a hospital distrital pelo
Serviço Nacional de Saúde, era constituído por
diversas especialidades médicas e essencialmente,
prestava assistência programada de consulta externa,
internamento (com e sem cirurgia), cirurgia de
ambulatório, hospital de dia, meios complementares de
diagnóstico e terapêutica e atendimento de urgência
(médico-cirúrgica), tendo sido previligiada a prestação
de cuidados em regime de ambulatório.
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Centro Hospitalar do Algarve
O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade
a 1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-
lei número 69/2013 de 17 de maio, que determinou a
criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E por fusão
e consequente extinção do Hospital de Faro, E.P.E e do
Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E.
Competências
O CHAlgarve integra todas as valências que existiam no
Hospital de Faro e no CHBA, tendo sido efetuada uma
reavaliação das valências existentes nas unidades por
forma a garantir os melhores cuidados de saúde a todos
os utentes.
O ano de 2014 marca o primeiro ano completo de
funcionamento do Centro Hospitalar do Algarve, tendo
sido implementado de forma gradual um processo de
reorganização dos serviços, dos quais destacamos:
• Fusão dos serviços não clínicos comuns às duas
instituições e adequação das estruturas internas
à nova realidade administrativa, eliminando
redundâncias organizativas;
• Integração na responsabilidade do CHAlgarve de
todos os serviços de urgências básicas (SUB) de toda
a região do Algarve: SUB de Loulé; SUB de Albufeira
e a SUB de Vila Real de Santo António.
O ano de 2015 consubstanciou-se na consolidação e
aperfeiçoamento de dinâmicas inerentes ao processo
de fusão das duas unidades hospitalares, com vista a
uma maior rentabilização dos recursos existentes. Como
seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou alguns
desafios e dificuldades que foi necessário enfrentar,
nomeadamente a nível de novos procedimentos, novos
circuitos e novas interacções entre serviços, originando a
tomada de medidas com vista à maximização de sinergias
Processo de Fusão
O processo de fusão resultou de uma análise às unidades
hospitalares da região do Algarve, donde resultou a
identificação de debilidades no domínio dos recursos humanos
médicos e ao seu estrangulamento financeiro, decorrente de
resultados de exploração sistematicamente negativos.
Ao nível assistencial, a constituição da unidade hospitalar
não tem como objectivo diminuir a capacidade existente,
pretende-se sim potencializar os recursos existentes
e contribuir para a reversão da tendência de quebra da
actividade assistencial verificada em 2012, promovendo
uma maior articulação entre os serviços, coordenando a
utilização dos recursos disponíveis e assegurando uma
efectiva integração da prestação de cuidados. Não sendo
a resposta desejável nem necessária para comutar a
falta de recursos com que a região se confronta, permite
coordenar e articular a oferta assistencial de forma a
assegurar uma melhor cobertura assistencial nas áreas
carenciadas de recursos médicos.
Em termos financeiros importa mencionar, de forma
resumida, a situação que esteve na origem do CHAlgarve:
1. No final de 2012 os dois hospitais encontravam-
se numa situação de falência técnica com capitais
próprios fortemente negativos: CHBA: -€51.370.652,77
e Hospital de Faro: -€36.291.279,76, totalizando
-€87.661.932,53. À data da extinção das duas unidades
que agora compõem o CHA (Junho de 2013), a
situação era idêntica., agravando-se em cerca de 4
MEUR no final do ano de 2013.
2. A Dívida Líquida a Pagar a Terceiros (saldo entre
dívida a pagar e a receber de Terceiros) totalizava, em
31.12.2012, €140.509.997,10, sendo a responsabilidade
do CHBA de €56.712.175,30 e a do Hospital de Faro
de €83.797.821,80. Apesar destes valores continuarem
a ser extremamente elevados é de assinalar que em
2012, a divida agregada registou uma diminuição
de € 32.907.956,6 (€4.932.446,5 correspondentes
ao pagamento de dívida do C HBA e €27.975.510,0
correspondentes ao pagamento de dívida do HF),
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em consequência do processo de regularização
extraordinária de dívida vencida dos hospitais. Em
30 de Junho de 2013, data de extinção das duas
Instituições Hospitalares, o cenário da divida era
o seguinte: CHBA: 55,8 MEUR e HF: 91,1 MEUR ,
totalizando ainda cerca de 146, 9MEUR de dívida a
terceiros. A situação do CHAlgarve a 31 de dezembro
de 2013, no que se refere aos capitais próprios é de
112,5MEUR, verificando-se uma melhoria;
3. A situação decorre, fundamentalmente, dos
prejuízos acumulados decorrentes de uma
exploração sistematicamente deficitária, desde a sua
empresarialização – o CHBA em 2004 e o Hospital de
Faro em 2008. No caso particular do Hospital de Faro a
situação foi ainda agravada pela insuficiente dotação
de capitais próprios à data da sua transformação em
Entidade Pública Empresarial (EPE) – o hospital iniciou
a sua atividade como E.P.E. já numa situação de falência
técnica, registando no final desse exercício capitais
próprios de -€40.479.808,75, em consequência de
prejuízos transitados no montante de -€49.980.842,14,
não cobertos pela entrada de capital estatutário no
momento da constituição da empresa pública.
4. O deficit de exploração anual médio agregado
(medido pelos Resultados Operacionais), no período
de 2009-2012, foi da ordem de 26,4 MEUR – Hospital
de Faro: 15,2 MEUR e CHBA: 11,2 MEUR, sendo que
este último recebeu anualmente, em média, 17,4
MEUR a título de convergência (o Hospital de Faro
apenas em 2012 foi apoiado com uma verba de
convergência de 4 MEUR). Sem a atribuição de
qualquer verba de convergência o deficit médio anual
agregado das unidades hospitalares da região seria
aproximadamente de 44,8 MEUR, dos quais cerca de
28,6 MEUR da responsabilidade do CHBA;
5. Face à situação insustentável em que se encontravam
os dois hospitais, na contratualização efetuada, para
o exercício de 2012, foi proposto pela ARS e acordado,
um Plano de Ajustamento com o Conselho de
Administração de cada um dos hospitais, com medidas
de contenção de custos claramente identificadas e
valorizadas, tendo em vista atingir o equilíbrio de
exploração – EBITDA nulo – num horizonte de 2 anos
(Hospital de Faro) e 3 anos (CHBA), sendo que, para
este Centro Hospitalar do Algarve atingir tal objetivo
necessitaria, ainda, da atribuição de uma verba de
convergência da ordem de 10,6 MEUR em 2014;
6. Os planos de ajustamento contratados foram
cumpridos, em termos gerais, sendo que as metas
acordadas, para 2012, no que respeita aos Resultados
Operacionais e valor do EBITDA, foram superadas,
em virtude das medidas de contenção tomadas
pelas respetivas administrações e de um conjunto
de medidas governamentais na área da aquisição de
bens e serviços e das remunerações do pessoal;
7. Analisando os resultados obtidos em 2012, constata-
se uma melhoria muito significativa em ambos os
hospitais, concluindo-se: Os Resultados Operacionais
agregados, em 2012, traduziram-se em perdas de
exploração da ordem de 14,2 MEUR (CHBA – 5,6 MEUR;
Hospital de Faro – 8,6 MEUR), contra 34,6 MEUR, em
2011, o que representa uma melhoria de 20,4 MEUR
(CHBA – 10,1 MEUR; Hospital de Faro – 10,3 MEUR);
O EBIDTA agregado foi de -€ 4.681.761,65 (CHBA
-€2.665.344,54 ; Hospital de Faro -€2.016.417,11), com
uma melhoria de 22 MEUR (CHBA 10,3M €; Hospital de
Faro 11,7 MEUR), face aos -€26.727.208,61 registados
em 2011; Os resultados líquidos do exercício
registaram também uma melhoria, relativamente a
2011,da ordem de 22,3 MEUR - CHBA com 10,8 MEUR
e o Hospital de Faro com 11,5 MEUR. A situação a 30 de
Junho de 2013 foi: Resultados Operacionais na ordem
dos 11,3 MEUR negativos (CHBA-5,4MEUR e Hospital
de Faro – -5,9 MEUR), enquanto o EBITDA agregado
foi de -7,2MEUR (CHBA – 3,7MEUR e Hospital de Faro
3,5MEUR), mantendo-se a tendência de melhoria que
se iniciou em 2012;
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8. Contudo, não podemos deixar de assinalar que estes
resultados, apesar de traduzirem uma melhoria muito
significativa, relativamente aos anos anteriores, só
foram possíveis através da atribuição de uma verba
de convergência da ordem de 20,3 MEUR (o que
representou um acréscimo de 2,8 MEUR, relativamente
a 2011, e de 1,8 MEUR por comparação com a média
do período 2009/2012). Sem o financiamento de
convergência os resultados operacionais agregados
dos dois hospitais continuariam a traduzir-se num
elevado prejuízo de exploração.
9. Significa isto, que para a instituição atingir um
equilíbrio de exploração, sem a atribuição de qualquer
verba de convergência, é necessário obter ainda,
ganhos adicionais de produtividade e eficiência dos
recursos.
10. Assim, em nosso entender, a sustentabilidade
financeira dos dois hospitais passa pela continuidade
da aplicação dos Planos de Ajustamento
contratualizados e pelo reforço das medidas de
gestão tendentes à melhoria da eficiência na utilização
dos recursos disponíveis, promovendo o aumento da
produtividade dos recursos humanos, a redução de
custos e o aumento dos proveitos operacionais, mas
também, pela racionalização dos custos de estrutura.
Com efeito, é necessária uma reestruturação mais
profunda, que permita reduzir o peso dos custos de
estrutura e melhorar a adequação das equipas médicas
à carteira de serviços, não será possível equilibrar os
resultados de exploração – só os ganhos de eficiência
decorrentes das medidas de gestão corrente, serão,
na nossa perspetiva, insuficientes;
11. Assim, e apesar dos progressos já realizados em 2012,
na redução dos custos operacionais e, consequente
melhoria dos resultados, o equilíbrio da exploração e
a eliminação da verba de convergência, especialmente
no CHBA, afigura-se-nos um objetivo longínquo
e de improvável realização. De facto, sem a verba
de convergência, os resultados operacionais desta
unidade hospitalar, em 2012, traduzir-se-iam num
prejuízo da ordem de 21,8 milhões €, representando
32% dos proveitos operacionais do exercício.
Em síntese, tendo em conta a situação económica e
financeira dos dois hospitais e, ainda, a necessidade de
reforçar o quadro de pessoal médico para dar resposta
às necessidades de cuidados de saúde da população ,
em diversas especialidades, é nossa convicção que, uma
melhoria significativa e sustentada da situação económica
e financeira dos hospitais da região terá que passar por
uma reorganização que permita potenciar a utilização
dos recursos afectos e uma redução significativa dos
encargos estruturais. Com a estrutura existente não
será possível, em nosso entender, assegurar o equilíbrio
económico-financeiro dos hospitais da região apenas com
o financiamento pela produção realizada.
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Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve
Conselho de Administração
O Conselho de Ministros aprovou a nomeação do Conselho
de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, nova
unidade de saúde que resultou da fusão do Centro
Hospitalar do Barlavento Algarvio, com o Hospital de Faro.
A Resolução nº17-A/2013, da Presidência do Conselho de
Ministros, foi publicada em Diário da República, na sexta-
feira, 19 de julho, produzindo efeitos no dia seguinte à sua
publicação.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do
Algarve é composto por:
• Presidente
Dr. Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes.
• Vogal Executivo
Dr.ª Graça Maria Palma Pereira.
• Vogal Executivo
Dr.ª Patrícia Isabel Silvestre Ataíde.
• Diretora Clínica
Dr.ª Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho.
• Enfermeiro Diretor
Enf.º José Fernando Vieira dos Santos.
Foi ouvida, nos termos do n.º 3 do artigo 13.º do decreto-
lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado e republicado
pelo decreto-lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, a Comissão
de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública,
que se pronunciou favoravelmente sobre as nomeações
dos cinco elementos deste Conselho de Administração.
Conselho Consultivo
Por despacho número 13476/2014 de 06 de Novembro é
nomeado o presidente do conselho consultivo do Centro
Hospitalar do Algarve, E. P. E., o Dr. Sebastião Francisco
Seruca Emídio.
Revisor oficial de contas
Fazendo parte dos Órgãos Sociais, o Fiscal Único é o
responsável pelo controlo da legalidade, a regularidade e
da boa gestão financeira e patrimonial da Instituição.
Nomeado pelo despacho nº 1623/2013, de 08 de agosto
do Ministério das Finanças (2013 – 2015), e constituído por
um Fiscal Único efetivo e um suplente, abaixo designados:
Fiscal Único:
• António Andrade Gonçalves & Associados, SROC
n.º243, representada pelo Dr. António Andrade
Gonçalves, ROC n.º948 – Efetivo.
• Rosa Lopes Mendes & Associados, SROC n.º116
representada pelo Dr. José Jesus Gonçalves Mendes,
ROC n.º833 – Suplente.
Os Órgãos Sociais, atrás mencionados, constituem-se
como garantia da existência de condições imprescindíveis
à efetiva segregação das funções de Administração,
Execução e de Fiscalização.
Nos termos dos estatutos dos hospitais E.P.E. aprovados
pelo decreto-lei nº 244/2012 de 9 novembro, que altera
e república o decreto-lei 233/2005 de 29 de dezembro, o
Centro Hospitalar do Algarve conta ainda com um Auditor
Interno designado pelo Conselho de Administração.
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O país vive uma grave crise económico-financeira com
particular incidência nos meios disponibilizados às
entidades públicas prestadoras de serviços, entre as quais
as de saúde. Neste contexto, têm as administrações dos
hospitais específicas responsabilidades em garantir uma
organização eficiente que maximize a utilização dos
bens públicos e que garanta aos portugueses, mesmo no
período difícil que se vive, os cuidados de saúde a que têm
direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação
que não podem ser beliscadas pelas carências financeiras.
Foi entendimento do Conselho de Administração do Centro
Hospitalar do Algarve, tendo em vista a melhoria contínua
dos cuidados prestados pelo hospital, a sua cada vez
maior eficiência e a assunção das suas responsabilidades
enquanto hospital central e de referência para toda a
região do Algarve, proceder à reorganização interna nos
termos que a seguir se definem.
A unidade sistémica da organização do hospital é o
serviço clínico que constitui por tal facto um centro de
responsabilidade. Cada serviço clínico é dirigido por um
diretor de serviço, nos termos da lei, responsável por toda
a atividade do serviço, por um enfermeiro chefe com as
atribuições que a lei igualmente lhe confere e, quando for
o caso, por um técnico superior de tecnologias de saúde.
Foram criadas estruturas de coordenação entre serviços
(departamentos), com necessidades ou problemáticas
afins, que promovem a otimização da sua partilha no
interesse comum, e uma estrutura vertical de organização
e direção de toda a área de urgência. Cada departamento
é coordenado por um diretor de departamento escolhido
de entre médicos com currículo adequado e referência
dos seus pares nas respetivas áreas. Igualmente cada
departamento contará com um enfermeiro supervisor
ou enfermeiro chefe e um administrador hospitalar da
respectiva carreira.
A departamentalização dos serviços do Hospital de Faro
foi decidida por deliberação do Conselho de Administração
no início do ano de 2012, tendo sido publicitada através da
ordem de serviço nº1/12 de 17 de janeiro e tendo por base o
nº1 do artº9 do decreto-lei nº 233/2005 de 29 de dezembro.
Já no decorrer do ano de 2013 foi criado o Centro
Hospitalar do Algarve cuja organização foi definida pela
ordem de serviço nº12/13 de 13 de agosto que refere o
modelo a implementar tendo em atenção o modelo de
governação clínica em que os órgãos executivos de decisão
diagnóstica e terapêutica, e a seu tempo centros de custos
e responsabilidade, são os serviços clínicos liderados
por um diretor médico, um enfermeiro ou técnico de
diagnóstico e terapêutica, um administrador hospitalar ou
técnico superior da área económica. Os serviços clínicos
organizam-se em departamentos, na continuação, da
decisão do Conselho de Administração publicitada na
ordem de serviço referida (ano 2012).
Assim, com a designação de departamento, foram criados
os seguintes:
Departamento de
Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Integram este departamento os serviços de:
• Urgência Geral – Polivalente; Médico-Cirúrgica e Básica
• Medicina Intensiva - Inclui a Unidade de Cuidados
Intermédios do Serviço de Urgência; a Unidade
de Cuidados Intensivos Polivalente e a Sala de
Reanimação.
Departamento de Medicina
Coordena os serviços da área médica, sendo particularmente
responsável pelo fluxo de doentes no hospital, garantindo,
enquanto internados ou em convalescença, o seu correto
acompanhamento clínico.
Integram este departamento os serviços de:
• Medicina 1.
• Medicina 2.
• Medicina 3.
• Medicina 4.
Modelo Organizativo
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• Cardiologia.
• Dermatologia.
• Gastrenterologia.
• Nefrologia.
• Neurologia.
• Oncologia.
• Pneumologia.
• Infecciologia.
• Hematologia Clinica.
Departamento de Cirurgia
Coordena os serviços da área cirúrgica, sendo responsável
pela utilização dos Blocos Operatórios, maximização
da atividade em cirurgia de ambulatório e a utilização
judiciosa de meios. Tal coordenação será realizada em
permanente articulação com a direção do serviço de
Anestesiologia.
Integram este departamento os serviços:
• Cirurgia 1.
• Cirurgia 2.
• Cirurgia 3.
• Cirurgia Plástica e Reconstrutiva.
• Estomatologia.
• Ginecologia.
• Neurocirurgia.
• Oftalmologia.
• Ortopedia 1.
• Ortopedia 2.
• Otorrinolaringologia.
• Urologia.
Departamento Materno-Infantil
Coordena os serviços e unidades que asseguram a
qualidade da assistência à mulher enquanto mãe e à
criança nas mais variadas idades, do nascimento aos 18
anos, nomeadamente os serviços de Pediatria e Obstetrícia.
Integram este departamento os serviços:
• Pediatria.
• Obstetrícia (unidade de Faro).
• Obstetrícia/Ginecologia (Unidade de Portimão).
• Urgência Obstetrícia/Ginecologia.
• Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatais.
Departamento Psiquiatria e Saúde Mental
Integram este departamento os serviços:
• Psiquiatria 1
• Psiquiatria 2
• Serviço Domiciliário
• Unidade de Psicologia
Serviços não departamentalizados
Por último, foram ainda agregados um conjunto de
serviços que interagem com os serviços integrados nos
departamentos acima referidos, sendo que estes serviços
possuem também a mesma estrutura e coordenação
departamental, tal como os departamentos já mencionados.
Os serviços não departamentalizados são:
• Anatomia Patológica.
• Anestesiologia 1.
• Anestesiologia 2.
• Imagiologia.
• Imuno-hemoterapia.
• Medicina Física e Reabilitação.
• Patologia Clínica.
Estrutura orgânica
Conselho de Administração Conselho Consultivo
Fiscal Único
Departamento de Cirurgia
Serviço de Cirurgia Geral 1
Serviço de Cirurgia Geral 2
Serviço de Cirurgia Geral 3
Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva
Serviço de Estomatologia
Serviço de Ginecologia
Serviço de Neurocirurgia
Serviço de Oftalmologia
Serviço de Ortopedia 1
Serviço de Ortopedia 2
Serviço de Otorrinolaringologia
Serviço de Urologia
Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
Serviço de Urgência Polivalente
Serviço de Medicina Intensiva 1
Sala de Emergência/Reanimação (Sala de Diretos)
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 1
Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU) 1
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e Albufeira
Serviço de Urgência Médico Cirúrgicas
Serviço de Medicina Intensiva 2
Sala de Emergência/Reanimação
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 2
Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA)
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Portimão
Serviço de Urgência Básica
Departamento Materno-Infantil
Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal
Serviço de Obstetrícia
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia
Serviço de Pediatria
Departamento de Medicina
Serviço de Cardiologia
Unidade de Cuidados Intensivos Coronários
Unidade de Reabilitação Cardíaca
Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção
Serviço de Dermatologia
Serviço de Gastrenterologia
Serviço de Hematologia Clínica
Serviço de Doenças Infeciosas
Serviço de Medicina Interna 1
Unidade de Diabetologia
Unidade de Imunoalergologia
Serviço de Medicina Interna 2
Serviço de Medicina Interna 3
Unidade de Imunodeficiência
Serviço de Medicina Interna 4
Unidade de Imunodeficiência
Unidade de Diabetologia
Unidade de Doenças Auto Imunes
Unidade de Hipertensão Arterial
Serviço de Medicina Interna 5
Serviço de Medicina Interna 6 Serviço de Nefrologia
Serviço de Neurologia
Unidade de AVC
Serviço de Oncologia
Serviço de Pneumologia
Serviço de Reumatologia
Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Serviço de Psiquiatria 1
Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência;
Serviço de Psiquiatria 2
Unidade de Psicologia
Serviços Clínicos Departamentalizados
Serviço de Auditoria Interna
Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde
Serviço de Dietética e Nutrição
Serviço de Esterilização
Serviços Farmacêuticos
Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa
Serviços Logísticos de Cirurgia (Blocos Operatórios)
Serviço de Psicologia
Serviço Social e Gabinete do Cidadão
Núcleo de Transportes
Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral
Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento
Gabinete de Comunicação
Serviço de Aprovisionamento
Serviço de Contencioso e Apoio à Contratação
Serviços Gerais e Ambiente
Serviço de Gestão de Doentes
Serviço de Gestão Documental
Serviço de Gestão Financeira
Serviço de Gestão do Sistema de Faturação
Serviços Hoteleiros
Serviço de Informática
Serviço de Instalações e Equipamentos
Serviços Jurídicos e Assessoria Legal
Serviço de Saúde Ocupacional
Serviço de Codificação
Serviço de Gestão de Recursos Humanos
1. Comissões Técnicas
Comissão de Ética
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Comissão da Qualidade e Segurança do Doente
Comissão de Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos
Comissão de Coordenação Oncológica
Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez
Comissão para o Aleitamento Materno
Equipa de Gestão de Altas
Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
2. Órgãos Consultivos
Conselho Consultivo Geral
Conselhos Consultivos Setoriais
Departamento de Emergência,Urgência e Cuidados Intensivos
Departamento de Cirurgia
Departamento Materno/Infantil
Departamento de Medicina
Departamento de Psiquiatria
Serviços de Apoio Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos
Serviços Clínicos Não Departamentalizados
Serviço de Anatomia Patológica
Serviço de Anestesiologia 1
Serviço de Anestesiologia 2
Serviço de Cuidados Paliativos e Convalescença Hospitalar
Serviço de Imuno-hemoterapia
Serviço de Medicina Física e de Reabilitação
Serviço de Patologia Clínica
Serviço de Radiologia
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15-Dez-2015 Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima emociona na passagem pela Unidade de Faro 127
15-Dez-2015 CHAlgarve distinguido com prémio de «Excelência nas compras da Administração Pública» 85
04-Dez-2015 Projeto «Pequenos Pés, Grandes Passos» em destaque no Prémio Boas Práticas da Saúde 166
23-Nov-2015 Associação dos Amigos da Pediatria do Hospital de Faro lança 6ª Campanha «Ajude-nos a Ajudar» 274
20-Nov-2015 Associação dos Amigos de Pediatria do Hospital de Faro reedita agenda solidária 556
06-Nov-2015 Exposições, palestra e marcha marcam semana dedicada à prematuridade no CHAlgarve 217
02-Nov-2015 Conheça os campeões do Torneio Futsal Tranquilidade 464
26-Out-2015 Doenças Alérgicas em destaque na unidade de Portimão 108
16-Out-2015 Alimentação Saudável e Económica marca dia Mundial da Alimentação no CHAlgarve 192
09-Out-2015 Dia Europeu da Doação de Órgãos 131
06-Out-2015 Serviço de Dietética e Nutrição sugere composição de marmitas saudáveis 210
02-Out-2015 Harmonização Salarial dos Enfermeiros 825
29-Set-2015 CHAlgarve organiza workshop em contraceção de longa duração para médicos de família 172
24-Set-2015 Serviço Social do hospital de Faro dedica semana ao Idoso 164
04-Set-2015 Esclarecimento sobre comunicado do Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos 300
28-Ago-2015 Secretário de Estado da Saúde inauguração do internamento de Pediatria do Hospital de Faro 272
21-Ago-2015 Esclarecimento sobre casos de tuberculose em profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Algarve 315
30-Jul-2015 Abertas inscrições para Torneio de Futsal Tranquilidade 335
30-Jul-2015 Seven de Vilamoura oferece almofadas ao CHAlgarve 477
24-Jul-2015 Serviço de Sangue do CHAlgarve apela à dádiva no verão 403
22-Jul-2015 Maternidades do Centro Hospitalar do Algarve registam primeiros bebés no projeto “Nascer Utente” 303
21-Jul-2015 Projeto do CHAlgarve representa região algarvia no Prémios Boas Práticas em Saúde 229
21-Jul-2015 Escoteiros de Quelfes fazem donativo à Pediatria do CHAlgarve 202
07-Jul-2015 Exposição de quadros doados patente no 5º piso do edifício do ambulatório 241
02-Jul-2015 6º Simpósio de Diabetes do Algarve 1340
16-Jun-2015 Escoteiros de Quelfes organizam concerto solidário em prol da pediatria e oncologia do CHAlgarve 422
08-Jun-2015 Dê a mão às Crianças, caminhe pela Prevenção dos maus-tratos 288
Ano 2015 Destaques
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01-Jun-2015 Novas edições do Curso de Suporte Básico Pediátrico no CHAlgarve 334
28-Mai-2015 Ciclo de debates em Ortoprotesia 311
18-Mai-2015 «Bebés à descoberta dos sentidos» é o tema da 7ª Semana do Bebé de Olhão 384
13-Mai-2015 Fundação EDP apoia remodelação do internamento pediátrico no hospital de Faro 497
12-Mai-2015 Dermatologia do CHAlgarve promove rastreio para despiste do cancro cutâneo 463
07-Mai-2015 CHAlgarve sensibiliza visitantes para a higiene das mãos 335
27-Abr-2015 CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva 426
22-Abr-2015 CHAlgarve recebe oficina dedicada ao "Acesso à Informação de Saúde" 423
13-Abr-2015 Centro Hospitalar do Algarve assinalou Dia Mundial da Voz com rastreios gratuitos 286
10-Abr-2015 Assistentes Sociais da Saúde do Algarve unem esforços em prol dos utentes
10-Abr-2015 Médicos católicos promovem palestra sobre sexo, ideologia do género e homofobia 340
07-Abr-2015 Anestesiologia em destaque no CHAlgarve 315
07-Abr-2015 Jornadas de Pneumologia do Algarve para Medicina Familiar 366
23-Mar-2015 Rastreios e aconselhamento à população marcaram iniciativas do Dia Nacional do Doente com AVC 653
23-Mar-2015 Semana do Dador de Sangue 329
17-Mar-2015 Serviços Sociais do CHAlgarve assinalam Dia Mundial do Serviço Social com mensagem de reconhecimento
381
12-Mar-2015 CHAlgarve associou-se a corrida/caminhada pelo sono 298
06-Mar-2015 CHAlgarve promove 2º Curso de ORL para Médicos de Medicina Geral e Familiar 502
17-Fev-2015 Deputados do PSD visitaram CHAlgarve 436
12-Fev-2015 CHAlgarve assinalou Dia Mundial do Doente 451
28-Jan-2015 Ministro da Saúde confirma normalidade nas urgências do Algarve e elogia boa gestão do investimento 1059
27-Jan-2015 Farmácia de ambulatório do Hospital de Faro com novo espaço 855
16-Jan-2015 Centro Hospitalar do Algarve abre camas de retaguarda e prepara-se para pico gripal 767
09-Jan-2015 Crianças animam doentes e profissionais no Dia de Reis 416
08-Jan-2015 121 novos internos escolhem CHAlgarve para a sua formação 773
05-Jan-2015 Hospital de Faro posicionado entre os melhores em matéria de Qualidade 589
02-Jan-2015 Presidente da Delegação Regional do Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses visitou o CHAlgarve 726
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Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos
O ano de 2015, é o 3º ano de actividade do CHAlgarve. Dada
a conjuntura política do país, importa fazer uma sinopse
dos 3 anos de actividade do CHAlgarve. Para além dos
destaques de objectivos alcançados será efetuado neste
capitulo uma abordagem dos desafios que condicionarão
a actividade nos próximos anos.
Sinopse 2013-2015
Reforço de competências no serviço de urgência.
Até inicio do ano 2012 os hospitais do algarve eram notícia
nacional pelos piores motivos. O atendimento na urgência
estava em rutura, com utentes e profissionais a falarem em
caos nos corredores das unidades hospitalares, devido ao
elevado afluxo de utentes. As unidades hospitalares não
apresentavam capacidade, nem físicas nem técnicas para
dar resposta ás necessidades da população que recorre às
urgências, o que provoca várias horas de espera em macas.
Em 2012, e ainda no Hospital de Faro, com a adoção de
um novo modelo organizativo assente numa filosofia de
prestação de cuidados, muda-se de paradigma e a imagem
da instituição começou a transformar-se. A mudança foi
conseguida através de um conjunto de intervenções físicas
e organizativas transversais a toda a dinâmica hospitalar.
Passamos a mencionar as medidas mais relevantes, que
materializaram a mudança no funcionamento da urgência:
• O hospital passou a funcionar como um todo, com
o objectivo de minimizar o tempo máximo de
permanência na urgência. Atualmente os doentes não
permanecem mais de 12 horas nas urgências;
• Responsabilidade centrada no chefe de equipa,
através da criação de equipas dedicadas, coordenadas
de forma integrada, com a presença efectiva de
especialistas nas urgências;
• Gestão de camas integradas e em tempo real, através
da atualização permanente de camas disponíveis,
o que permite uma drenagem rápida e eficaz dos
doentes, agilizando o fluxo intra-hospitalar;
• Criação de uma nova área de decisão clinica, com
uma área de 560m2 em formato de open space, o
qual é composto com 24 camas, com possibilidade
de individualização e 9 postos de tratamento em
cadeirões. A criação deste espaço implicou um
investimento de cerca 600 mil euros
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Para consubstanciar a reorganização do serviço de
urgência foram ainda adotadas medidas estruturantes nos
seguintes serviços:
• Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes –
Relocalizada para uma área com cerca de 600m2, em
formato open-space, contíguo ao serviço de urgência.
A reorganização deste serviço passou pelo acréscimo
de 7 camas para doentes em situação crítica (de 9 para
16 camas); a criação de um quarto de isolamento de
pressão negativa e 6 postos de diálise para doentes
ventilados.
• Unidade de AVC – Deslocada para uma nova área
e duplicou a sua capacidade, de 5 para 10 camas.
A reorganização passou por uma nova gestão
e distribuição das camas (6 camas destinadas a
doentes agudos e a 4 doentes subagudos). Para
além disto, foi revisto o circuito do doente, com
acesso direto à imagiologia, para realização de meios
complementares de diagnóstico e terapêutica.
• Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de
Urgência - Foi alvo de obras de melhoria, dotando-o
com capacidade para 10 camas.
Relativamente à unidade de Portimão destaquemos as
seguintes medidas:
• Ampliação da sala de espera interna – amarelos e laranjas;
• Aumento da sua capacidade de acolhimento;
• Ampliação e optimização da sala de enfermagem de balcões, com a criação de um espaço de tratamento em cadeirões, permanentemente vigiado pela equipa
de enfermagem;
• Ampliação da área de decisão clinica em cerda de
90m2, com a criação de mais 8 espaços de tratamento
individualizados para doentes em maca;
Componente organizativa:
Tal como explicado no modelo organizativo, o Conselho
de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, tendo
em vista a melhoria contínua dos cuidados prestados
pelo hospital, a sua cada vez maior eficiência e a
assunção das suas responsabilidades enquanto hospital
central e de referência para toda a região do Algarve,
procedeu à reorganização interna, através da criação de
departamentos.
Ao nível da gestão hospitalar, o CHAlgarve criou, assim,
uma estrutura de gestão intermédia, que se materializou
na criação de departamentos. Esta decisão de gestão
estratégica do Conselho de Administração visou “uma
melhoria contínua dos cuidados prestados pelo hospital,
a sua cada vez maior eficiência e a assunção das suas
responsabilidades enquanto hospital central e de referência
para toda a região do Algarve” num quadro “de específicas
responsabilidades em garantir uma organização eficiente
que maximize a utilização dos bens públicos e que garanta
aos utentes, mesmo em período de situação económico-
financeira muito complexa, os cuidados de saúde a que têm
direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação”.
A departamentalização visou também a promoção de
um processo de reengenharia da gestão hospitalar do
CHAlgarve, reconhecendo a necessidade de alterar
a estrutura dos cuidados, de acordo com lógicas
assistenciais direcionadas para a globalização dos
cuidados, aproveitando sinergias e complementaridade
de funções e especialidades.
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Componente financeira:
Durante o triénio 2013-2015 foram desenvolvidas as
medidas necessárias que permitiram o CHAlgarve resolver
problemas crónicos, herdados do passado, como os
resultados de exploração negativos, e a dívida a terceiros em
elevados montantes, o que dificultava as negociações com
fornecedores e consequentemente e as tomadas de decisão.
A tabela 8 apresenta um resumo de indicadores, que
refletem todos os esforços realizados com o objectivo de
se alcançar a sustentabilidade do CHAlgarve.
Importante salientar que nos 3 anos de atividade o
CHAlgarve apresenta um EBTDA positivo, o que realça o
esforço que tem sido efetuado por parte da instituição
ao nível económico-financeiro. As principais medidas que
contribuíram para os resultados apresentados foram:
• Negociação do valor de negociações do contrato
programa para o ano de 2014 e 2015. No ano de
2014 o financiamento inicial atribuído pela tutela ao
CHAlgarve era de 166.001.947€, e o valor do contrato-
programa assinado foi de 179.736.444€. A este valor
negociado, no final do ano de 2014 foi efetuada uma
adenda ao CP no valor de 3.408.064€ referentes à
compensação do acréscimo do custo com pessoal,
resultante do acórdão do Tribunal Constitucional nº
413/2014 e 574/2014.
• Em 2015 o financiamento inicial era de 174.641.619,00€
e o valor do contrato programa assinado foi de
184.761.251€, após negociação com os serviços centrais.
• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitorização
mensal da execução orçamental permitiu que ao longo
do ano fossem identificados desvios para os quais
foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar
a despesa ao orçamento aprovado;
• Aplicação da Lei dos Compromissos, que vem salientar que
as entidades públicas apenas podem assumir compromissos
financeiros na medida dos fundos disponíveis.
Para além da necessidade de melhorar resultados
económicos, quando comparado com as Instituições
extintas, o Conselho de Administração tinha ainda o
desafio de conseguir resolver o elevado valor de divida a
terceiros, o qual limitava extremamente as negociações
com os fornecedores externos. Assim, o Órgão de Gestão
desenvolveu um conjunto de iniciativas que permitiu a
redução da divida a Fornecedores Externos em 62,68%, e
uma excelente recuperação no prazo médio de pagamento
a fornecedores, que passou de 595 dias para 129 dias.
Importa aqui referir, que os 129 dias é o prazo médio
de pagamento, sendo o Prazo médio de pagamento do
3º trimestre de 2015 de 90 dias, tal como a legislação
determina (ver tabelas 9 e 10).
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Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação face a 2014 (€)
Variação (%)
Resultados Operacionais -2.498.470,72 -5.542.765,78 -4.022.677,27 1.520.088,51 -60,84
Resultados Financeiros -738.422,24 5.349.298,46 63.592,16 -5.285.706,30 715,81
Resultados Correntes -3.236,892,96 -193.467,32 -3.959.085,11 -3.765.617,79 116,33
Resultados Antes de Impostos -3.094.917,58 -3.360.996,08 -3.460.759,72 -99.763,64 3,22
Resultado Líquido do Exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,39
Ebitda 1.969.631,52 2.519.449,93 2.759.848,45 240.398,52 12,21
Tabela 8 Resultados Económicos.
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação face a 2013 (€)
Variação (%)
Fornecedores externos 50.893.977,49 37.443.161,98 20.944.690,33 -29.949.287,16 -58,85
Perimeto Publico (inclui SNS) 12.473.791,34 3.695.479,37 2.701.719,28 -9.772.072,06 -78,34
Divida a Fornecedores 63.367.768,83 41.138.641,35 23.646.409,61 -39.721.359,22 -62,68
Financiamento (empréstimos) 69.554.423,19 204.943,55 174.520,65 -69.379.902,54 -99,75
Total Dívida 132.922.192,02 41.343.584,90 € 23.820.930,26 -109.101.261,76 -82,08
PMP 595,22 273,12 129,44 -465,78 -78,25
Tabela 9 Dívida a Terceiros.
Jul-Dez 2013 (€)
Ano 2014 (€)
Ano 2015 (€)
Variação face a 2014 (€)
Variação (%)
Contrato Programa - Total 92.627.060,08 183.144.507,82 184.761.251,08 1.616.743,26 1,75
Convergência 16.551.429,85 21.833.225,62 21.508.666,26 -324.559,36 -1,96
Financiamentos Extraordinários
Aumento do Capital Estatutário
Pagamento do FASP - 69.400.000,00 - -69.400.000,00 100,00%
Reforço de Capital Estatutário (fluxos pagamento de Dívida)
- 24.600.000,00 - -24.600.000,00 100,00%
Total Financiamento Extra (€) - 94.000.000,00 - -94.000.000,00 100,00 %
Tabela 10 Financiamento.
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Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€)Variação face a
2013 (€)Variação %
Ativo Líquido 614.666.756,7 522.383.059,2 509.594.223,2 -105.072.533,5 -17%
Passivo 706.267.175,7 523.321.722,5 514.944.754,7 -191.322.421 -27%
Fundos Próprios -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46 86.249.887,53 -94%
Resultado Líquido do Exercício -3.109.823,3 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -393110,44 13%
Tabela 11 Balanço.
As iniciativas desenvolvidas, traduzem-se nos seguintes
resultados:
• De 2011 a 2014 foram canalizadas verbas adicionais
de convergência, para reequilíbrio financeiro e
regularização de dívidas a fornecedores, das unidades
hospitalares na região do Algarve, para evitar o corte
do fornecimentos;
• Aumento de capital estatutário:
• Despacho número14181-A/2013 de 1 de
novembro: Em cumprimento das orientações
da Tutela, em 2014 foram efetuados diversos
aumentos de capital e perdão de juros nas
entidades E.P.E. do Ministério da Saúde,
por forma a regularizar o FASP. No que ao
CHAlgarve diz respeito o aumento do capital
foi de 69.400.000€, sendo o perdão de juros
de 5.371.641€, tendo sido este ultimo valor
contabilizado como um proveito extraordinário.
Apesar do referido despacho datar de 2013, o
mesmo apenas produziu efeitos materiais a 23
de janeiro de 2014.
• Despacho número 15476-B/2014 de 19 de
Dezembro: Determina mais um aumento do
capital no valor de 23.600.000€, condicionado
ao pagamento de dívida vencida contraída até
30 de setembro de 2014. No caso do CHAlgarve
o pagamento destina-se maioritariamente
para pagamento de divida de 2011, dado que
o Conselho de Administração deliberou pelo
não pagamento da mesma com capitais da
tesouraria corrente por forma a continuar a
cumprir a lei dos compromissos e pagamentos
em atraso.
Contudo, o CHAlgarve continua a apresentar resultados
líquidos negativos assim como os capitais próprios,
apesar de este ultimo indicador apresentar uma melhoria
significativa. Assim, o caminho da sustentabilidade
económica financeira não está consolidada, pelo que nos
próximos anos é ainda necessário obter ganhos de eficiência.
Este será o grande desafio dos próximos anos, aumentar
a actividade assistêncial sem que a despesa aumente na
mesma proporção.
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Investimentos
É importante mencionar alguns investimentos que foram
efectuados durante os 3 primeiros anos de actividade
do CHAlgarve:
• Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade
de Faro, que comporta não só a requalificação física
(investimento de cerca 600.000€) como reorganização
funcional;
• Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade de
Portimão, num investimento de cerca de 147.600€;
• Relocalização, adaptação e alargamento da Unidade
Cuidados Intensivos Polivalentes, assim como da Unidade
de Cuidados Intermédios e ainda da Unidade de AVC;
• Criação da Sala de Trauma do Serviço de Urgência
• Upgrade da Ressonância Magnética de Portimão:
cerca de 500.000€ (RM de última geração);
• Aquisição de Sistema e Equipamento de Navegação
que permite a Neurocirurgia de tumores cerebrais com
maior segurança para os Serviços de Neurocirurgia e
Otorrinolaringologia: cerca de 400.000€;
• Renovação total do parque de Gastrenterologia e
Hemodiálise;;
• Aquisição para substituição de equipamento obsoleto
nos Serviços de Radiologia, Oftalmologia, Urologia,
etc. (ecógrafos, monitores, etc.);
• Aquisição de ventiladores de última geração para a
Unidade de Cuidados Intensivos;
• Abertura de 27 camas no Hospital de Portimão;
• Requalificação e ampliação do Serviço de Urgência do
Hospital de Portimão;
• Relocalização da VMER;
• Implementação da TIP (Transporte Inter-hospitalar
Pediátrico). Apenas existiam 3 a nível nacional (Porto,
Coimbra e Lisboa);
• Adaptação e ampliação da Farmácia Hospitalar de
Ambulatório;
• Reforçada a frota do Serviço de Transportes por
forma a dar resposta à dispersão das várias unidades
hospitalares;
• Ativação do Plano de Contingência para a epidemia
do Ébola com a criação de 6 salas de isolamento;
• Aquisição do equipamento de Ressonância Magnética
da Unidade de Faro;
• Pintura do edifício central do Hospital de Faro;
• Remodelação e requalificação total do Serviço de
Pediatria, valorizado em 300.000€, sendo financiado
em 77% pela Fundação EDP.
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O Centro Hospitalar do Algarve resulta da fusão de duas
instituições que apresentavam historicamente resultados
deficitários do ponto de vista económico-financeiro, o
que é gerador de constrangimentos e condicionantes a
uma gestão mais eficaz, nomeadamente no que se refere
ao relacionamento com fornecedores, pela limitação da
capacidade negocial. Resumidamente, a explicação para
a insustentabilidade “crónica” da instituição assenta nos
elevados custos operacionais, em consequência, por um
lado, da dispersão das suas estruturas físicas, por outro,
da distância a que o mesmo se encontra dos centros de
referência mais próximos (cerca de 300km).
O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto
e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços e
atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindíveis
ao cumprimento da sua missão e às crescentes exigências de
diferenciação, necessárias na região, para tratar os problemas
de saúde da sua população de referência e dos visitantes,
enquanto principal estância de turismo de verão no país.
Por conseguinte, apresenta-se uma breve análise dos os
desafios que o Centro Hospitalar do Algarve enfrentará:
1. Carência de Recursos Humanos
No caso do Centro Hospitalar do Algarve importa notar
a sua distância a qualquer centro de maior diferenciação
gerador de custos significativos de transportes, a sua
inserção numa região em que a empregabilidade fora
da área da saúde é diminuta e praticamente exclusiva na
hotelaria e turismo, o que condiciona a atratividade de
profissionais principalmente os mais diferenciados e em
que a inexistência de um centro populacional de grande
dimensão com estruturas universitárias diferenciadas
mais agrava a carência de profissionais. Tal carência
com implicações a todos os níveis, desde os registos
à codificação foi seguramente um dos determinantes
de, apesar de uma robusta hospitalização privada
concorrencial com o hospital público, nunca ter havido
manifestações de interesse numa Parceria Público-
Privada que compreendesse a gestão dos hospitais do
Algarve. Certamente que um contexto geográfico com
tais características condicionaria a criação de estruturas
hospitalares de baixa diferenciação com evacuação
sistemática para centros de referência de todas as
patologias diferenciadas. Tal solução, eventualmente
equilibrável, com financiamento pela produção desde que
assegurada a referenciação dentro do SNS e a extinção de
indutores de procura, não é viável no Centro Hospitalar
do Algarve. A necessidade de assegurar uma urgência
altamente diferenciada, componente essencial do que
deve imperativamente ser garantido a uma região que
aposta na residência sénior com exigência de qualidade e
permite em períodos concretos de sazonalidade níveis de
segurança perante o acidente ou doença comparável aos
dos grandes centros.
Desafios do CHAlgarve Futuro
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2. Oferta Versus Procura
A carteira de serviços prestada deve ser coerente com as
necessidades da população. Nesta área haverá necessidade
de melhorar a cooperação entre as várias instituições de
saúde, com especial relevância com os cuidados primários,
por forma a garantir que na Região do Algarve exista uma
rede de cuidados de saúde que permita garantir equidade
e qualidade nos cuidados de saúde prestados.
É fundamental colocar o utente no centro de todas as
decisões que vierem a ser tomadas na área da gestão
hospitalar. É preciso não esquecer que os doentes, que são
a razão de existir do CHAlgarve, pelo que os profissionais
devem proporcionar não só a medicina tecnicamente
mais avançada, mas também o conforto físico e humano,
para que a Instituição não seja apenas uma referência na
diferenciação dos cuidados de saúde mas também na
humanização dos cuidados.
3. Financiamento
O modelo de financiamento conhecido é o aplicado para o
triénio 2013-2015, não se conhecendo á data da elaboração
do documento com o modelo de financiamento para o
ano 2016 e seguintes. Contudo, é urgente que se adapte
e clarifique a dotação financeira perante a realidade do
Centro Hospitalar do Algarve, sua missão, seus custos de
contexto e de estrutura, prefigurando o que se objetiva
e determina para uma unidade que se deve integrar de
forma harmoniosa no conjunto das que compõem o SNS.
De facto, a gestão e organização da Instituição tem sido
efectuada a partir do seu histórico ou pior, a sua missão
tem sido adaptada, não às necessidades identificadas e
estratégia definida para o país, mas condicionada a sua
existência e missão a um orçamento histórico decidido
sabe-se lá por quem e em que contexto ou simplesmente
fazê-lo depender de regras de financiamentos indutores
de desvios significativos, não é aceitável.
Há que assumir que um financiamento estritamente
baseado na produção não acomoda as diversidades
de situações vividas pelos diversos hospitais, pelo que
se torna imperioso para cada um encontrar o factor de
correção adequado com base em conhecimento empírico
e projeção de contexto.
4. Sustentabilidade económico financeira
Apesar de nos últimos anos, o CHAlgarve tem conseguido
obter um EBITDA positivo, a instituição continua a
apresentar resultados líquidos negativos, o que significa que
o caminho da sustentabilidade económica financeira não
está consolidado. O desafio dos próximos anos é aumentar
a actividade assistencial sem que haja um correspondente
aumentos dos custos. Este trajecto terá que ser efetuado
através da obtenção de ganhos de eficiência.
Sessão de recepção dos internos.
Capítulo 2Recursos humanos
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O Serviço de Recursos Humanos (SGRH) constitui
um departamento que se encontra hierarquicamente
dependente do Conselho de Administração.
O SGRH tem por objetivo alcançar a excelência nas suas
áreas de atuação e ser reconhecido pela sua competência e
profissionalismo. Garante a máxima qualidade, segurança
e celeridade na gestão e nos processos relativos aos
recursos humanos do CHAlgarve.
Os recursos humanos das instituições prestadoras de
cuidados de saúde representam uma despesa com pessoal
considerável, no total das despesas do Serviço Nacional
de Saúde, pelo que, torna-se cada vez mais premente a
definição e aplicação de um conjunto de políticas relativas
à gestão de recursos humanos, consideradas ferramentas
cruciais na gestão organizacional, nomeadamente nas
funções de auditoria, inspeção e fiscalização.
Todavia nos últimos anos, para além das alterações
significativas em termos de legislação introduzida na área,
essa gestão tem sido demarcada por fortes medidas de
contenção orçamental, impostas pela Lei do Orçamento de
Estado ora em vigor.
Distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais
Em 31 de dezembro de 2014, o Centro Hospitalar do
Algarve contava com um total de 3.965 trabalhadores,
repartidos pelos diversos grupos profissionais. O grupo
profissional de enfermagem concentra o maior número de
efetivos (1.405), seguindo-se os assistentes operacionais
(992), pessoal da carreira médica (384), assistentes técnicos
(451) e técnicos de diagnóstico e terapêutica (261). Os
restantes grupos profissionais reuniam, em conjunto, um
total de 472 trabalhadores.
Grupo Profissional número
Assistente operacional 1012
Assistente técnico 488
Conselho de administração 5
Outro pessoal 2
Enfermeiro 1448
Informático 23
Dirigente 17
Docente 2
Formação pré-carreira 246
Médico 410
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 266
Técnico Superior de Saúde 66
Técnico Superior 102
Total 4087
Tabela 12 Distribuição de trabalhadores por grupo profissional..
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Estrutura etária
Em termos da distribuição por faixas etárias, podemos
verificar que, no final de 2015, a maioria dos trabalhadores
(3345), se encontravam entre os 25 e os 54 anos de idade ,
o que representa 81,84% do total de efetivos.
A média de idades no ano 2015 foi de 40,64 anos.
Escalão Etário/Género
Mulheres Homens Total
menos de 20 1 7 8
20 a 24 29 94 123
25 a 29 135 451 586
30 a 34 202 612 814
35 a 39 155 440 595
40 a 44 110 361 471
45 a 49 89 350 439
50 a 54 90 350 440
55 a 59 94 288 382
60 a 64 56 132 188
65 a 69 15 22 37
70 ou mais 1 3 4
Total Geral 977 3110 4087
Tabela 13 Distribuição de trabalhadores por escalão etário e género.
Distribuição de efetivos por tipo de vínculo
Em 31 de dezembro de 2015 os trabalhadores em regime
de contrato de trabalho no ambito do código do trabalho
representa 59,19%. Os trabalhadores em Regime de Contrato
em Funções Públicas têm vindo a decrescer nos últimos
anos, representando cerca de 40.81% de trabalhadores.
O Centro Hospitalar do Algarve, EPE, tem vindo a
seguir uma politica de estabilização dos seus Recursos
Humanos, como se pode verificar pela tabela apenas 102
trabalhadores exercem funções com Contrato de Trabalho
a Termo, o que corresponde a 2,5%.
Tipo de Vínculo Total %
Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas
1668 40,81
Contrato por Tempo Indeterminado 1371 33,55
Contrato Trab. Funções Públicas a Termo Resolutivo
244 5,97
Comissão de Serviço Pública 4 0,10
Mobilidade Interna 18 0,44
Mobilidade Interna - Artº 22-A do SNS 9 0,22
Cedência de Interesse Público 14 0,34
Contr. Trab.Termo Resolutivo DL53/2015-Méd.Apos.
7 0,17
Interno (Outras Instituições) 1 0,02
Regime de Contrato de Trabalho no âmbito do código Trabalho
2419 59,19
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab., S/Termo 2314 56,62
Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab, C/Termo 102 2,50
Cedência Ocasional 2 0,05
Comissão de Serviço Privada 1 0,02
Total 4087 100,00
Tabela 14 Distribuição de trabalhadores por tipo de vínculo.
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Habilitações literárias
Relativamente às habilitações literárias dos trabalhadores
do Centro Hospitalar do Algarve, EPE conclui-se que
61,71% têm o nível de Ensino Superior e que apenas 10,13%
têm menos do que o 9º Ano. Para este facto contribui,
em muito, os grupos de Enfermagem, Médico, Técnico
Superior e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, que
pela especificidade da carreira, apenas podem ingressar
indivíduos com formação a nível do Ensino Superior.
Habilitações Literárias Total %
Menos de 4 anos escolaridade 26 0,64
4 anos de escolaridade 168 4,11
6 anos de escolaridade 220 5,38
9 anos de escolaridade 429 10,50
11 anos de escolaridade 129 3,16
12 anos de escolaridade 593 14,51
Bacharelato 303 7,41
Licenciatura 1931 47,25
Mestrado 283 6,92
Doutoramento 5 0,12
Total 4087 100,00
Tabela 15 Distribuição de trabalhadores por habilitação literária.
Centro de Formação, Investigação e Conhecimento
Formação
À semelhança de anos anteriores, em 2015, o Centro de
Formação, Investigação e Conhecimento (CFIC) do Centro
Hospitalar do Algarve, desenvolveu um plano de formação
abrangente que, sobretudo, procurou responder às
necessidades expressas no diagnóstico de necessidades
em áreas assistenciais estratégicas que se traduziram nos
resultados evidenciados nas tabelas abaixo.
Foram realizadas 62 ações de formação promovidas
internamente pelo CFIC, 39 no Hospital de Faro e 23 no
Hospital de Portimão.
Quanto ao número de participações verificou-se que no
Hospital de Faro tivemos a presença de 700 formandos,
destes 523 do sexo feminino e 177 do sexo masculino e
no Hospital de Portimão houve um total 475 formandos
sendo 369 do sexo feminino e 106 do sexo masculino, o
que corresponde a um total global de 1.175 colaboradores.
No que concerne ao indicador “volume de formação”
verifica-se que, em termos absolutos, o resultado do
corrente ano (13.061h), já se aproxima mais dos valores
de anos anteriores, facto que se justifica, por um lado pelo
aumento do número de participantes e por outro pelo
incremento das horas de formação.
Na tabela abaixo podemos analisar a variação (positiva)
dos últimos dois anos relativamente aos principais
indicadores da formação.
2014 2015 Δ%
Nº de Ações 43 62 4,41%
Horas de Formação 448 603 3,45%
Total de Formandos 818 1128 3,78%
Dias de Formação 80 146 8,25%
Volume Efetivo de Formação 8.345 13.061 5,65%
Tabela 16 Atividade formativa 2015
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A participação em atividades formativas repartiu-se pelos
vários grupos profissionais, no entanto e à semelhança de
anos anteriores, o grupo da enfermagem mantém-se no
topo. Em termos percentuais, no ano 2015 representaram
54,4% do total de formandos, ou seja mais de metade das
participações, seguido do grupo profissional de médicos
com 16%. Nos restantes grupos profissionais, verificou-
se que os assistentes operacionais obtiveram um valor
percentual de 14,8%.
Grupo profissionalN.º de Formandos CHAlgarve - Faro
% Total
H M
Dirigente 0 0 0 0
Médico 40 72 16% 112
Técnico Superior de Saúde 0 1 0,1% 1
Técnico Superior 4 11 2,1% 15
Informática 0 1 0,1% 1
Docente 0 2 0,2% 2
Enfermagem 91 290 54,4% 381
Técnico Diag. Terapêutica 11 7 2,5% 18
Assistente Técnico 11 52 9% 63
Assistente Operacional 19 85 14,8% 104
Outros 1 2 0,4 % 3
Total 177 523 700
Tabela 17 Número de participantes por categoria profissional/género
Enferm. Médicos AT´s AO´s TSS TS
386 36 11 4 5 2
Tabela 18 Número de participantes por categoria profissional
Formação de controlo de infeção hospitalar
A Comissão de Prevenção e Controlo de Infeção e
Resistência aos Antimicrobianos (CPCIRA) realiza diversas
atividades formativas de acordo com as orientações
do Plano Nacional de Controlo de Infeção (PNCI) e de
acordo com as normas e os objetivos visados pela Direção
Geral de Saúde (DGS). Integrada nos objetivos do Plano
Nacional de Saúde e do Programa Nacional de Prevenção
das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS),
constitui-se como elemento fundamental à abordagem
de uma problemática, que é unanimemente considerada
como geradora de elevados custos e condicionante ao
nível da qualidade na prestação de diversos serviços
hospitalares.
Visando uma melhoria efetiva da qualidade dos cuidados
prestados através de uma prestação técnica fundamentada,
minimizando ou mesmo eliminando os desvios existentes
em relação às recomendações, a CPCIRA mantém uma
temática que faz parte integrante do plano de formação
do CFIC. O projeto formativo para 2015 visou desenvolver
conhecimentos no âmbito das Infeções Associadas aos
Cuidados de Saúde e também, transmitir informação
necessária ao desenvolvimento dos procedimentos que
cumpram as recomendações do GCLPPCIRA, por parte dos
profissionais envolvidos na prestação de cuidados.
No ano em análise realizaram-se 11 ações de formação
de Prevenção e Controlo de Infeção Hospitalar (inicial
e periódica) que contaram com a presença de 163
participantes (Hospital de Faro, Portimão e SUB de Vila
Real de Stº António e Loulé, contribuindo dessa forma
com um volume efetivo de formação de 2.295 horas.
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Formação cofinanciadaConsiderando que até à data não houve candidaturas ao FSE, para cofinanciamento do Programa Portugal 2020, para a Região do Algarve, a formação realizada em 2015 foi suportada, totalmente, pelo Centro Hospitalar do Algarve.
Custos com a formação
O ano 2015 continuou sendo um ano de grande esforço
para manter a formação profissional ativa e fortalecer o
seu papel enquanto recurso privilegiado para a otimização
das competências dos profissionais de saúde do Centro
Hospitalar do Algarve.
Na impossibilidade de valorizar todas as áreas, as prioridades
formativas assentaram nas atividades de carácter técnico
e preventivo na saúde adotando-se uma política que, não
descurando a sua importância, a procurou ajustar à atual
situação económica e à contenção orçamental em vigor.
2013 (€) 2014 (€) 2015 (€)
Custos Diretos 525,00 13.456,65 -
Custos Indiretos 127.960,34 135.119,19 192.750,31
Total 128.485,34 148.575,84 192.750,31
Tabela 19 Custos com a formação
Centro de Documentação
O Centro de Documentação / Biblioteca do Centro
Hospitalar do Algarve, E.P.E. procura garantir a todos os
utentes internos (profissionais do Hospital) e externos
(estudantes e investigadores da área da saúde) o acesso
à informação pertinente e atualizada, para suporte do
seu desempenho e satisfação profissional, de modo
a assegurar a qualidade dos cuidados de saúde e
consequentemente a satisfação dos clientes/utentes
deste Hospital.
Procura ainda, facultar informação que promova a
formação contínua e a investigação em saúde e colabora
com outras instituições no âmbito do intercâmbio das
Bibliotecas, promovendo o acesso e divulgação da
informação na área da saúde a nível nacional.
Em 2015, o Centro Hospitalar do Algarve adquiriu uma
base de dados on-line, a UpToDate. Esta aquisição veio
apetrechar o Centro de Documentação e s Instituição em
geral de um mecanismo de acesso à informação clínica
mais recente, em diversas áreas da medicina (etiologia,
diagnóstico, tratamento, iterações medicamentosas, entre
outros…). Baseada na evidência científica e na permanente
revisão científica efetuada pelos pares transformou-se
numa enorme fonte de apoio à decisão clínica.
O Centro de Documentação recorre, também, à Pubmed/
Medline, Scielo, Scirus, Repositórios Científicos Nacionais
e Internacionais nas suas pesquisas de artigos científicos.
Refira-se que em 2015 foram efetuadas 1.600 pesquisas de
artigos científicos e pedidos 533 artigos. A demora média
de resposta corresponde a 48h.
Recorremos à colaboração doutras Instituições de Saúde
e Universidades com valências na área da Saúde, que se
encontram inscritas na APDIS - Associação Portuguesa de
Documentação e Informação de Saúde para intercâmbio
de artigos. Esta colaboração permitiu dar resposta a muitas
solicitações de artigos científicos, para apresentação de
trabalhos nas sessões clinicas, quer de profissionais, como
também de jovens médicos e estagiários que elegem o
CHAlgarve como destino e apoio à sua formação académica.
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Formação pós-graduada internato médico
O CHAlgarve devido ao elevado número de internos
que acolhe anualmente tem uma responsabilidade
acrescida, enquanto entidade que garante formação
médica (científica, técnica e prática) de qualidade às
futuras gerações médicas.
No ano transato foram colocados no CHAlgarve, 93 inter-
nos do ano comum e 32 internos de especialidade, isto é,
um total de 125 jovens médicos.
Neste contexto, o CFIC e a Direção do Internato Médico
dedicaram especial atenção à formação dos internos, quer
dos médicos do ano comum quer das especialidades.
Assim, em simbiose com a atividade assistencial no âm-
bito do internato médico da especialidade realizaram-se,
de forma regular, 53 sessões de formação clínica com o
objetivo de, por um lado, garantir uma abordagem alarga-
da de temas, e por outro, criar uma dinâmica que permita
contribuir para a formação de todos os médicos, incluindo
os do internato do ano comum.
ServiçoNúmero de Sessões de
Formação Clínica
Cardiologia 3
CCI 2
Gastrenterologia 1
Ginecologia/Obstetricia 9
Hematologia Clinica 1
MFR 4
Medicina Interna 9
Nefrologia 2
Oncologia Médica 3
Ortopedia 3
Patologia Clinica 2
Pediatria 4
Pneumologia 1
Psiquiatria 2
Radiologia 3
Saude Ocupacional 2
Serviço de Urgência 2
Urologia 1
Total de Sessões Clinicas 54
Tabela 20 Sessões de formação clínica na instituição
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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio
Cardiologia Shering Plough Farm Dr. Jorge Mimoso IMPROVE-IT (PO4103)
Resumo: Ensaio Clinico fase IIIb , em curso. Trata-se de Estudo Multicêntrico, de Dupla Ocultação e com Distribuição Aleatória para Avaliar o Benefício Clínico e a Segurança de Inegy (Ezetimiba/Sinvastatina) vs. Sinvastatina em Monoterapia em Doentes de Alto Risco com Síndrome Coronário Agudo (“IMProved Reduction of Outcomes: Vytorin Efficacy International Trial – IMPROVE-IT”).
CardiologiaEURObservational Research Programme (EORP)
Dr. Jorge MimosoAcute Coronary Syndrome (ACS)
Stemi Pilot registry
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico longitudinal prospetivo internacional , de doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio com supra de ST. O objetivo é que cada centro inclua pelo menos 30 pacientes em três meses consecutivos durante o ano de 2015.
CardiologiaSociedade Portuguesa de cardiologia
Dr. Jorge Mimoso Pre-Flair
Resumo: Estudo Observacional com o objetivo de demostrar que a administração de Levissomendano tem um impacto favorável na função renal 48 horas após o inicio da administração por perfusão do fármaco.
Cardiologia Synageva Biopharma Dr. Nuno Marques LAL-CSS01
Resumo: "Estudo para Identificação da Frequência da Deficiência de Lipase Ácida Lisossomal em Populações de Doentes em Risco.
CardiologiaBoehringer Ingelheim Unilfarma
Dr. Rui Candeias Estudo GLORIA-AF
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico, prospectivo, com o objectivo de investigar as características dos doentes que influenciam a escolha de tratamento antitrombótico na prevenção do AVC em doentes com fibrilhação auricular não-valvular (FA)
Unidade de investigação
O CHAlgarve dispõe de uma estrutura criada para
desenvolver uma política de incentivo ao crescimento de
projetos de investigação integrada do Centro de Formação,
a Unidade de Investigação.
Potenciar o conhecimento científico e tecnológico é um
objetivo sempre presente, fazer mais e melhor investigação,
promover mais e melhor inovação; estabelecer e dinamizar
parcerias com entidades de investigação, destacando-se
a Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve,
articulando saberes e experiências como instrumentos de
melhoria do próprio sistema de saúde.
Durante o ano de 2015 foram apoiados vários projetos
de investigação científica e ensaios clínicos e dada
continuidade a outros de anos anteriores na área de
Cardiologia, Gastrenterologia, Hematologia, Medicina
Física e de Reabilitação, neurologia, Nefrologia, Oncologia,
Oncológica, Radiologia e UCI, que constam na tabela 18.
Foram, igualmente rececionados e organizados vários
projetos de investigação de natureza académica, para
obtenção de graus de licenciaturas e mestrados da
Faculdade de Medicina do Porto, Faculdade de Medicina
de Lisboa, Universidade Católica do Porto, Escola Superior
de Saúde de Viseu, Escola Superior de Saúde de Beja,
Instituto Politécnico de Viseu, Universidade do Algarve.
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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio
Gastrenterologia EUROTRIALS Dr. Paulo Caldeira Estudo MK - 825902200
Resumo: Estudo exploratório, multicêntrico, não aleatorizado, aberto, prospetivo, intervencional, de braço único, para avaliar a correlação entre os níveis séricos de ST2 solúvel e a atividade clínica, endoscópica e histológica em doentes com colite ulcerosa moderada a grave a receber golimumab.
Hematologia EUROTRIALS Drª Ana Macedo PIANO I
Resumo: Estudo prospectivo, observacional (não interventivo) e multicênctrico de Nilotinib em doentes adultos com LMC ph+ recém-diagnosticada, em fase crónica: avaliação da efetividade, segurança e adesão á terapêutica num contexto clínico de “vida real”.
Hematologia EUROTRIALS Drª Ana Macedo PIANO II
Resumo: Estudo observacional, nacional e multicêntrico, que prevê a recolha de informação retrospectiva e prospectiva. Pretende-se estimar o nível de efectividade de nilotinide, avaliado pelo número de doentes que atingem resposta molecular major (RMM).
Medicina Física Reabilitação EUROTRIALS Drª Eduarda Afonso ULIS III (y-79-52120-206)
Resumo: Estudo internacional, multicêntrico, observacional, prospetivo, longitudinal de coorte para avaliar o impacto do tratamento integrado da espasticidade dos membros superiores incluindo a utilização de injeções de BoNT-A sobre a obtenção de objetivos centrados no doente na prática da vida real – ULIS III durante um período de 2 anos.
Nefrologia Dr. Pedro Leão Neves SONAR M11-352
Resumo: "Estudo Randomizado, Multinacional, Multicêntrico, em Dupla Ocultação, Paralelo e Controlado com Placebo dos Efeitos do Atrasentan nos Resultados Renais de Participantes com Diabetes Tipo 2 e Nefropatia .
Neurologia EUROTRIALS Dr. Carlos Basílio POSITIVE
Resumo: Estudo observacional, nacional, multicêntrico de coorte paralela prospectivo, que tem como objetivo primário determinar a adesão ao tratamento de doentes com Esclerose Múltipla (EM) tratados com fingolimod de 1ª linha.
Neurologia Biogen Idec Dr. Motassem LIBERATE
Resumo: Estudo observacional, multicêntrico e multinacional para recolha de informação sobre a segurança e para documentar a utilização farmacêutica de Fampyra em doentes com esclerose múltipla.
Oncologia Drª Amanda CarvalhoQuimioterapia neoadjuvante no cancro da bexiga: avaliação do protocolo dose-dense MVAC
Resumo: Estudo observacional e retrospetivo com o objetivo de avaliar taxas de resposta patológicas obtidas com o protocolo dd MVAC.
Pediatria EUROTRIALS Drª Maria João Virtuoso A4001031
Resumo: Ensaio aberto, multicêntrico, de dose múltipla, farmacocinético, de segurança e eficácia de maraviroc em combinação com uma terapia optimizada de antecedentes para o tratamento antiretroviral em crianças infectadas com o VIH com idades entre 2 - < 18 com tropismo para o CCR5.
Pediatria PAREXEL Drª Elsa RochaSegurança em doentes com hemofilia A grave no serviço de Pediatria
Resumo: Estudo não interventivo para avaliar o desenvolvimento clinicamente significativo de inibidores do FVIII em doentes com hemofilia A PUPs e idade < 6 anos após tratamento com ReFacto AF (primeiro grupo) assim como em doentes com hemofilia A de idade < 8 anos que atingiram 50 a 149 EDs e completaram a sua participação noutro estudo (B1831006) (segundo grupo)
Pneumologia CHIESI FARMACEUTICI S.P.A. Dr. Ulisses BritoEstudo TRIBUTE - CCD-05993AA1-08
Resumo:Ensaio Clínico Multicêntrico com o objectivo de demonstrar a superioridade de CHF 5993 pMDI sobre Ultibro na taxa de exacerbação moderada e grave da DPOC ao longo de 52 semanas de tratamento.
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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio
Radiologia (Portimão) Universidade de Múrcia Drª Anabela Magalhães Ribeiro
Projeto Investigação - Enfoque multidimencional de la Securidad del paciente en las instituciones de salud del setor publico en la region Algarve
Resumo: Projecto de Investigação com o objetivo de conhecer os fatores determinantes dos ambientes favoráveis à prática da segurança do doente em organizações de saúde do sector público da região do Algarve – Portugal.
ReumatologiaSociedade Portuguesa. de Reumatologia
Drª Graça Sequeira Projeto Rheuma SPACE
Resumo: Projecto de Investigação para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e do serviço assistencial prestados aos doentes pelos serviços de Reumatologia.
UCI CIDES - FMUP Dr. Daniel NuñezEstudo "Perfil epidemiológico e etiológico das infeções por fungos …"
Resumo: Estudo Observacional Prospetivo e consecutivo para elaborar o mapa epidemiológico dos fungos nos doentes críticos da região do Algarve.
UCIEuropean Society of Intensive Care Medicine
Dr. Andriy Krystopchuk Estudo "Abdominal Sepsis"
Resumo: Estudo Multinacional, Observacional e Prospetivo para investigar padrões de microbiologia e resistência a antibióticos relacionados com:
• Região geográfica• Proveniência dos utentes com IIA• Origem de IIA
Tabela 21 Ensaios clínicos
Inauguração da Farmácia de Ambulatório Hospitalar.
Capítulo 3Gestão hospitalar
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Desenvolvimento estratégico
A criação do CHAlgarve tem como principal objetivo a
reorganização dos serviços do Hospital de Faro e do
Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio.
Para tal, houve necessidade de definir a carteira de
serviços, por forma a evitar a redundância de serviços e
rentabilizar a afetação de recursos humanos e técnicos de
ambas as unidades. Dessa forma, iniciou-se, no segundo
semestre de 2013, a (re) organização do Centro Hospitalar
do Algarve, que se baseia num modelo atual, eficiente e
flexível de governação clínica.
Face aos fortes constrangimentos orçamentais, às
alterações da pirâmide demográfica e ao aumento
das doenças crónicas e oncológicas, o planeamento
assentou em aplicar as recomendações que contribuam
para a melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados,
consolidando o sistema integrado de gestão, para que
possam obter-se mais ganhos em saúde, num quadro de
sustentabilidade. O Conselho de Administração assume-se
como um elemento agregador e facilitador, mobilizando
todos para a tarefa coletiva de, com os meios físicos,
humanos e financeiros disponíveis, assegurar à população
que serve, assim como aos visitantes da região, enquanto
hospital de referência, os melhores cuidados diferenciados
de saúde.
Um Centro Hospitalar do Algarve moderno, apesar da sua
missão ser essencialmente a prestação de serviços clínicos
à população que serve é, por si mesmo, um centro de
formação e promoção do conhecimento, uma organização
complexa que gere avultados meios humanos e financeiros
procurando otimizá-los em torno da sua função primordial,
bem como um interveniente social relevante no contexto
regional em que se insere já que, como muitas vezes
acontece, e o Centro Hospitalar do Algarve não é exceção,
constitui-se como o maior empregador da região.
Na tomada de decisão da criação de departamentos
foram tidos como princípios orientadores a maior eficácia
e eficiência orientadas primariamente para o interesse
dos doentes e utentes do Centro Hospitalar do Algarve,
o estabelecimento de sólidas hierarquias funcionais
baseadas em competências adquiridas e demonstradas
pela trajetória profissional. Cada serviço, em plena
autonomia técnica, procura coordenar os espaços e
plataformas técnicas de uso comum.
Estas estruturas de coordenação reportam diretamente ao
Conselho de Administração tendo o encargo de permitir
um fluxo de informação que permita apoiar uma gestão
harmónica das Unidades Hospitalares e a tomada rápida
de decisões necessárias ao seu bom funcionamento.
Deste modo, o Centro Hospitalar do Algarve desenvolveu
um modelo de gestão alicerçado em grandes áreas
departamentais, os quais incorporam de forma gradual
novas modalidades de coordenação e estratégias de
gestão, assentes nos seguintes princípios:
• Desenvolvimento de uma gestão orientada para
resultados;
• Integração de uma gestão para os processos e
utentes, assente em critérios de qualidade, eficiência
e cooperação;
• Corresponsabilização dos profissionais;
• Trabalho multidisciplinar e em equipa, promotora da
motivação e empenho dos colaboradores;
• Partindo do modelo organizacional descrito no
organograma apresentado na página seguinte, a
incorporação destes novos conceitos de gestão clínica
continuou a ser implementada de forma progressiva,
de maneira que a sua adoção não provocasse ruturas
ou efeitos não-desejados para a organização.
O triénio de atividade do CHAlgarve foi caracterizado pela
entrada gradual de alterações ao nível da administração
hospitalar, tendo os responsáveis pelos departamentos
obtido substanciais vantagens que o CHAlgarve
protagonizou e a sua procura beneficiou. Durante o ano
de 2015 várias medidas foram proposta e adotadas pela
gestão intermédias, em concertação com o Conselho de
Administração, passando-se a destacar as mais relevantes.
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Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos
O Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados
Intensivos (DEUCI) do Centro Hospitalar do Algarve,
incorpora e coordena 2 unidades, Faro e Portimão/Lagos,
com a seguinte composição:
Unidade de Faro
1. Serviço de Medicina Intensiva 1 (SMI 1):
a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente
(UCIP);
b. Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de
Urgência (UCISU);
c. Sala de Reanimação (SR);
d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar
(EEMI).
2. Urgência Geral
a. Serviço de Urgência Polivalente (SUP) de Faro;
b. Serviços de Urgência Básica (SUB):
i. Albufeira;
ii. Loulé;
iii. Vila Real de Santo António.
c. Viatura Médica de Emergência e Reanimação
(VMER):
i. Faro;
ii. Albufeira.
Ações adotadas por cada um dos departamentos.
Unidade de Portimão/Lagos
1. Serviço de Medicina Intensiva 2 (SMI 2):
a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes
(UCIP);
b. Unidade de Internamento de Doentes Agudos
(UIDA);
c. Sala de Reanimação (SR);
d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar
(EEMI).
2. Urgência Geral
a. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) de
Portimão;
b. Serviço de Urgência Básica (SUB) de Lagos;
c. Viatura Médica de Emergência e Reanimação
(VMER) de Portimão.
A gestão do DEUCI é assegurada pelo seu Diretor, dois
Enfermeiros-Chefes (um em Faro e outro em Portimão)
e um Administrador, que dispõem de uma equipa de
coordenação e secretariado constituída por 1 Técnica
Superior, 1 Coordenadora Técnica e 2 Assistentes Técnicas,
em Faro, e 1 Coordenadora Técnica e 1 Assistente Técnica,
em Portimão. O Diretor do DEUCI conta ainda com o apoio
de dois Adjuntos, um na coordenação do SUP de Faro e
outro na coordenação do SUMC de Portimão.
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Relativamente ao ano de 2015, é de destacar:
Medicina Intensiva
1. Em janeiro, a atribuição, pelo Colégio da
subespecialidade de Medicina Intensiva da Ordem dos
Médicos, do nível C (parcial) à capacidade formativa
do conjunto dos dois serviços de Medicina Intensiva 1
(Faro) e 2 (Portimão). Esta classificação significa que o
DEUCI tem a possibilidade de formar, em simultâneo,
4 (quatro) sub-especialistas em Medicina Intensiva e
que, ao fim do 2.º ano de treino, esses profissionais
ficarão capacitados a obter a respetiva titulação. Com
esta classificação o DEUCI possui ainda a capacidade
de ministrar estágios aos Internos da Formação
Específica das várias especialidades onde exista
um período definido para tirocínio em Cuidados
Intensivos. Em simultâneo, o DEUCI poderá acomodar
8 (oito) destes Internos: 5 (cinco) em Faro, 3 (três)
em Portimão. O DEUCI tem recebido ainda Internos
e Estudantes de outros Hospitais ou Universidades
(a nível nacional e internacional) para estágios nas
valências de Medicina Intensiva e de Urgência.
2. A continuação da aposta na implementação de
protocolos de atuação para os grandes grupos de
patologias e áreas de intervenção, no SMI 1, o que
tem reforçado a segurança nos procedimentos
efetuados e permitido uma maior eficiência clínica e
racionalização de custos do Serviço.
3. A criação, em outubro, da Equipa de Emergência Médica
Intra-Hospitalar (EEMI), na unidade hospitalar de Faro,
atendendo à necessidade de se otimizar a qualidade
e a rapidez dos cuidados prestados em termos de
emergência intra-hospitalar, e cuja missão consiste
em assegurar a resposta imediata em situações de
significativa deterioração fisiológica aguda e/ou em
contexto de paragem cardiorrespiratória, 24 por dia,
365 dias por ano. Constituída por dois elementos
– 1 médico e 1 enfermeiro – com competências em
abordagem avançada de via aérea, técnicas de
reanimação e formação em emergência, a equipa é
acionada através de uma chamada de emergência
para um número interno que toca na UCIP e responde
a activações dentro do hospital para consultoria em
relação ao doente crítico, sempre que solicitado pelo
Médico Assistente responsável pelo doente, bem
como a ativações para qualquer pessoa no recinto
do hospital, onde se incluem doentes, utentes ou
visitas, de acordo com os sinais de alerta definidos.
A redução da mortalidade hospitalar e da morbilidade
dos doentes internados representam o outcome mais
perceptível e relevante referido na literatura baseada
na evidência empírica da implementação destas
equipas. A literatura refere ainda como resultados
da implementação destas equipas: i. A redução dos
eventos adversos no pós-operatório; ii. A redução das
admissões urgentes na UCI; iii. A redução da morte
no pós-operatório; iv. A redução de tempo médio de
internamento em doentes cirúrgicos; v. A redução
do número de transferências para unidades com
cuidados diferenciados.
Indicadores assistenciais:
1. Faro
• Diminuição do número de doentes saídos na UCIP
(476 contra 501 em 2014) e na UCISU (847 contra 930
em 2014).
• Aumento do número de dias de internamento e da
taxa de mortalidade na UCIP face a 2014, em virtude
do aumento da gravidade dos doentes tratados: 41%
de doentes cirúrgicos urgentes, que são doentes
graves que prolongam o tempo de internamento e
agravam o indicador de mortalidade.
• Redução do número de dias de internamento na
UCISU comparativamente com 2014.
• Redução da taxa de mortalidade (em 2 pontos
percentuais) na UCISU face ao ano anterior.
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2. Portimão
• Diminuição do número de doentes saídos na UCI (368
contra 389 em 2014) e na UIDA (918 contra 1.051 em 2014).
• Diminuição do número de dias de internamento na
UCI comparativamente com o ano anterior.
• Redução da taxa de mortalidade (de um ponto
percentual) na UIDA, face a 2014, situando-se nos 6%.
Urgência Geral
• Em maio, a aprovação do Regulamento do Serviço de
Urgência do CHA, que define as linhas orientadoras
fundamentais da organização e funcionamento do
Serviço.
• Elaboração e aprovação dos circuitos de gestão e
encaminhamento de doentes em todos os Serviços
de Urgência do CHA.
• Realização do Curso de formação de enfermeiros no
âmbito da Triagem de Manchester.
• Integração das especialidades de ORL e Oftalmologia
no espaço físico do SUP de Faro.
• O esforço levado a cabo em conjunto com o Serviço
de Radiologia no sentido de uma maior racionalização
na prescrição de Ressonâncias Magnéticas no SUP de
Faro, o que se traduziu numa redução substancial do
número destes exames.
• Avaliação positiva de todos os Serviços de Urgência
na auditoria periódica realizada pelo Grupo Português
de Triagem.
• Aprovação do protocolo de atuação referente à
definição e normalização da metodologia para a
auscultação da opinião de utentes e profissionais
sobre o Sistema de Triagem de Manchester, conforme
determina o protocolo estabelecido com o Grupo
Português de Triagem.
• Aprovação de uma norma de procedimento para informação aos utentes sobre os tempos de espera para atendimento nos Serviços de Urgência, conforme determina o protocolo estabelecido com o Grupo Português de Triagem.
• Normalização da equipa médica dos balcões médico-cirúrgicos no SUMC de Portimão.
• Reforço da equipa de Assistentes Operacionais no SUMC de Portimão.
• Em 6 de janeiro do corrente foram conhecidos os resultados do acompanhamento do inventário do Armazém do SUP de Faro pelo Serviço de Auditoria Interna, que enfatizam as boas regras de funcionamento praticadas no Serviço no que respeita à gestão, acondicionamento e reposição do stock e à monitorização dos consumos.
• Melhoria significativa na triagem de resíduos do SUP de Faro com impacto na produção de resíduos não perigosos e resíduos perigosos deste Serviço.
• Realização da 2.ª edição do Curso de Abordagem ao Doente no Serviço de Urgência no SUP de Faro, destinado principalmente à formação dos internos na abordagem inicial dos doentes observados no serviço de urgência. Este curso tem contribuído para a valorização profissional dos internos e, simultaneamente, para a qualidade do atendimento prestado no Serviço de Urgência.
• Os SUB do Sotavento (Albufeira, Loulé e VRSA) foram integrados no CHA em agosto de 2014, ficando sob a coordenação funcional do SUP de Faro. No entanto, só a partir de março de 2015 foi possível a compatibilização de registos ao nível informático em virtude das diferentes aplicações informáticas em uso nestes serviços até então. Relativamente a estes Serviços e para além da definição do circuito de encaminhamento do doente, já referido, é de realçar o reforço e estabilização das equipas de Enfermagem e de Assistentes Operacionais, com impacto positivo em
termos assistenciais e ao nível dos custos com horas
extraordinárias.
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Destaques assistenciais:
1. Faro
• A taxa de doentes que geram internamento no SUP de
Faro mantém-se nos 14% desde 2013.
• A taxa de mortalidade no SUP de Faro permanece
inalterada nos últimos 3 anos, situando-se nos 0.5%.
• O número total de ativações das VMER de Faro e
Albufeira aumentou em 17% (3.392 ativações face
a 2.895 em 2014) e a taxa de operacionalidade das
VMER ronda os 99%, conforme números oficiais
disponibilizados pelo INEM.
2. Portimão/Lagos
• A taxa de doentes que geram internamento mantém-
se nos 12% desde 2013.
• Os tempos de espera para primeira observação
médica em Portimão estão dentro dos Tempos
Recomendados, havendo margem para melhoria
no grau de prioridade muito urgente (com um
desvio de 13 min face ao tempo recomendado).
Comparativamente com o ano anterior, os tempos de
espera para primeira observação médica diminuíram
nos graus de prioridade muito urgente, urgente e
pouco urgente.
• O tempo médio do episódio de urgência diminuiu no
SUMC de Portimão e Lagos face a 2014, rondando as
5h30m no primeiro e as 3h15m no segundo.
• No SUB de Lagos os tempos de espera para primeira
observação médica diminuíram face ao ano anterior,
continuando dentro dos tempos recomendados.
• A taxa de mortalidade no SUMC de Portimão permanece
nos 0.2%, à semelhança dos 2 anos anteriores.
• O número total de ativações da VMER de Portimão
aumentou 7% em 2015 (1.533 ativações face a 1.436 em
2014) e a taxa de operacionalidade das VMER ronda os 99%,
conforme números oficiais disponibilizados pelo INEM.
Departamento de Medicina
O Departamento de Medicina tem como missão atingir
os objectivos definidos pelo Conselho de Administração,
funcionando como entidade de Gestão Intermédia, mais
próxima dos Serviços Prestadores e que faz a “ponte”
entre estes e o órgão máximo do Hospital, o seu Conselho
de Administração.
O ano de 2015 consubstanciou-se, fundamentalmente, na
consolidação e aperfeiçoamento das dinâmicas inerentes
ao processo de fusão de 2 unidades hospitalares com
vista a uma maior rentabilização dos recursos existentes.
Como seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou-
nos alguns desafios e dificuldades que tivemos que
enfrentar, nomeadamente a nível de novos procedimentos,
novos circuitos e novas interacções entre serviços, o que
significou a tomada de medidas com vista a uma sinergia
dos recursos humanos e materiais. É nesta perspectiva
que se passarão a referir os factos, as atividades e medidas
mais importantes ocorridas ao longo do ano de 2015 no
Departamento de Medicina.
Composição e lotação
O Departamento de Medicina era, inicialmente,
composto por 11 Serviços, aos quais correspondiam 224
camas (Cardiologia, Dermatologia, Gastroenterologia,
Infecciologia, Medicina Interna 1, Medicina Interna 2,
Medicina Interna 3, Nefrologia, Neurologia, Oncologia
Médica e Pneumologia).
No decorrer do ano de 2013, por força da criação do
Centro Hospitalar do Algarve ocorreram várias alterações
na lotação e nas instalações físicas de alguns Serviços, o
que fez com que o Departamento atingisse no final do
ano uma lotação de 344 camas, sendo constituído por 11
Serviços com camas de internamento e mais dois Serviços
sem internamento (Dermatologia e Hematologia).
Já em 2014, o nº de camas voltou a ser atualizado, passando
para 380 camas, o que corresponde a um aumento de
36 camas relativamente a 2013. Este aumento deveu-
se à alteração do nº de camas nos Serviços de Medicina
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da Unidade Portimão. Por outro lado, foram atribuídas
4 camas de internamento ao serviço de Hematologia
(Unidade de Faro), as quais foram compensadas pela
diminuição do mesmo nº no Departamento de Medicina.
Este Departamento, enquanto unidade de Internamento
foi extinto (6 camas), passando as restantes 2 camas a
integrar o Serviço de Infecciologia.
Em 2015 não houve alteração da lotação dos Serviços que
compõem o Departamento de Medicina relativamente ao
ano de 2014.
A dimensão e a complexidade do Departamento de
Medicina traduzem-se noutros factores a considerar:
• Consolidação e uniformização de procedimentos
da Consulta Externa dos 3 pólos (Faro, Portimão e
Lagos) no Departamento de Medicina. Este Serviço
é constituído por 19 grupos de especialidade, 74
subespecialidades em Faro, 44 subespecialidades em
Portimão e 6 em Lagos;
• Integração de 24 Hospitais de Dia;
• Consolidação do Serviço de Internamento de
Hematologia Clínica;
• Consolidação da Unidade de AVC no Departamento
de Medicina (6 camas);
• Consolidação do Serviço de Gastrenterologia de
Portimão no Departamento de Medicina (6 camas);
Órgãosdegestão,chefiaserecursoshumanos
Nos termos da supra citada O.S. nº12/13 de 13 de Agosto,
o Departamento de Medicina é coordenado por um
Director de Departamento (médico), contando, ainda com
dois Enfermeiros Supervisores (um para Faro e outro para
Portimão e Lagos) , um e um Administrador Hospitalar da
respectiva carreira. O Departamento de Medicina tem a
sua equipa completa, integrando os 4 elementos supra-
citados.
Para além dos elementos referidos, os Serviços integrantes
do Departamento são assessorados por 5 Técnicos
Superiores (3 em Faro e 2 em Portimão/Lagos), embora
de forma partilhada com outras áreas do Hospital. Existem,
ainda, 4 Coordenadoras. Duas da Consulta Externa (1 em
Faro, outra em Portimão /Lagos) e 2 no Internamento
e Hospitais de Dia (1 em Faro e outra em Portimão/
Lagos) .Por outro lado, cada Serviço é dirigido pelo
respectivo Director e na área de enfermagem pela Chefia
correspondente.
Ainda a nível dos Recursos Humanos, apesar do significativo
nº de camas, o nº de médicos manteve-se mais ao menos
igual a 2014, não tendo havido reforço do mesmo, apesar
de ter sido aberto Concurso para admissão de médicos
de várias especialidades, antes se verificando algumas
saídas, sobretudo nas Medicinas Internas, o que causou
alguma perturbação no funcionamento destes Serviços. Já
quanto ao nível dos enfermeiros, houve o recrutamento
de alguns elementos para colmatar algumas necessidades
dos Serviços. Quanto aos assistentes operacionais e
assistentes técnicos, só com o reforço das equipas será
possível assegurar a qualidade dos cuidados prestados,
uma vez que se verificaram várias saídas, já que durante o
ano de 2015 o Departamento viu-se desfalcado de alguns
elementos, não substituídos, ao contrário do verificado
noutros Departamentos.
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Organização e funcionamento do departamento
O órgão de Gestão do Departamento submeteu à
aprovação do Conselho de Administração do Hospital de
Faro um Regulamento Interno do mesmo, onde constam as
linhas orientadoras fundamentais do seu funcionamento,
nomeadamente a sua Missão, Princípios Orientadores,
Âmbito de Actuação, Composição e Competências do
Órgão de Gestão, Directores e Chefias. Com a criação do
Centro Hospitalar do Algarve, espera-se a aprovação do
Regulamento Interno da Instituição (documento que já
foi submetido a apreciação dos diversos colaboradores
internos do Hospital) para que o Departamento possa
submeter o seu próprio Regulamento à apreciação do
órgão de Gestão.
A Direcção do Departamento procurou ter um
relacionamento dinâmico com todos os Directores de
Serviço e Chefias de Enfermagem, promovendo reuniões
frequentes e sistemáticas com os mesmos, quer de carácter
mais formal, mas também, outras, de índole mais informal.
Esta proximidade teve como objectivo um conhecimento
tão aproximado quanto possível dos assuntos dos
diversos Serviços, na perspectiva da sua solução imediata
dentro das competências e possibilidades da Direcção ou,
no caso de tal não ser possível, transmiti-las ao Conselho
de Administração para que este tomasse as decisões
competentes visando, em última análise, a prestação de
cuidados de saúde ao utente da melhor qualidade possível,
dentro de um contexto de maximização de eficiência
e eficácia de todos recursos existentes. Também, em
sentido contrário, a Direcção procurou transmitir a todas
Chefias dos Serviços as decisões e princípios orientadores
estipulados pelo Conselho de Administração ou pela
Tutela para os Serviços em causa, de forma a que estes
fossem cumpridos Incluem-se neste âmbito, entre outras,
a elaboração do Plano de Desempenho do Departamento
para 2016, de acordo com os recursos existentes
(humanos e equipamentos), os limites financeiros afectos
ao Departamento e as metas de produção do contrato
programa do Hospital. O Plano foi objecto de discussão
com os Directores de Serviço, com a Direção Clínica e a
Direção do Departamento de Produção.
Outras atividades
Para além de algumas acções já referidas e tendo em
conta todo o exercício diário que compete aos actores
do Departamento, são de relevar algumas atividades
(medidas) que tiveram lugar durante 2015:
• Reestruturação dos Centros de Custo;
• Levantamento e confirmação da estrutura dos
recursos humanos disponíveis nos Serviços;
• Expurgo das listas de espera das Consultas Externas
com vista à sua aproximação à realidade efectiva e
ao cumprimento das regras da Consulta a Tempo e
Horas;
• Recuperação e inscrição dos doentes em programa de
tratamento de doentes portadores de HIV, situação
bem conseguida no 2º semestre de 2015;
• Consolidação de um programa com vista ao
apuramento por cada doente do seu custo em episódio
de internamento (Serviços piloto – Cardiologia e
Gastroenterologia);
• Elaboração de Relatórios de Gestão trimestrais
relativos a cada Serviço e posterior análise com as
respectivas Chefias;
• Elaboração de Relatórios de Produção mensais
relativos a cada Serviço com a respectiva divulgação
junto dos Directores dos mesmos, do C.A.;
• Estudo de prevalência de Úlceras por Pressão
no Hospital com vista a uma monitorização
epidemiológica e uma diminuição da demora média.
• Uniformização de procedimentos das 3 Unidades
Hospitalares que compõem o CHA, adoptando
aqueles que se revelarem os melhores,
• Aperfeiçoamento dos registos dos actos médicos e
de enfermagem de forma a beneficiar a respectiva
facturação;
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• Promoção da colaboração entre os profissionais das 3
Unidades que compõem o CHA;
• Promoção da realização sistemática de auditorias
clínicas ao nível do Departamento e acompanhar a
sua execução,
• Implementação da complementaridade de
áreas específicas das Especialidades Médicas no
Internamento e Ambulatório, promovendo reuniões
sempre que se julgue útil e necessário,
• Compatibilização das atividades dos Serviços que
integram o Departamento de forma a obter a maior
eficiência na utilização da capacidade instalada,
nomeadamente na gestão de camas e na partilha de
informação de instalações e equipamentos;
Formação
Os Serviços do Departamento de Medicina colaboram
activamente na formação dos seus trabalhadores e, também
na formação de futuros profissionais, nomeadamente na
área da medicina e de enfermagem. Assim, são de destacar:
• Formação dirigida a enfermeiros no âmbito da
formação contínua em Serviço;
• Formação multidisciplinar na área da hipertensão
(HTA);
• Formação prática de estudantes de enfermagem em
colaboração com as Escolas de Enfermagem;
• Formação prática de estudantes de medicina das
Faculdades de Medicina da Universidade do Algarve
e da Universidade Clássica de Lisboa e, também, de
Universidades estrangeiras;
• Estágios pós- graduados em Medicina e Enfermagem;
• Colaboração com a Associação Nacional de Estudantes
de Medicina para curtos estágios de Verão aos alunos
de várias Faculdades do País (CEMEF´s).
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Departamento de Cirurgia
O ano de 2015 traduziu-se num ano de seguimento na
consolidação das estratégias traçadas pelo Departamento
Cirúrgico no Algarve, iniciadas em julho de 2013, aquando
da fusão das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão
com Lagos.
O Departamento Cirúrgico reparte-se entre Faro e
Portimão, com uma capacidade instalada de 2 Blocos
Centrais e 2 Unidades de Cirurgia de Ambulatório, tendo-
se assistido entre 2014 e 2015 a uma quebra da atividade
cirúrgica de 4% de doentes intervencionados, menos
581 doentes, dada a carência crescente de médicos de
Anestesiologia a que se assiste no Algarve desde 2013.
A consequência direta desta carência de tempos
operatórios disponibilizados pela Anestesia às
especialidades cirúrgicas inseridas no CHAlgarve foi o
crescimento da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e o
aumento da atividade cirúrgica realizada no exterior ao
abrigo do SIGIC, pelos Hospitais Convencionados, que
se mantém desde 2014, em cerca de 3.000 doentes/ano,
cerca de 4 Milhões de euros.
A renovação de todo o instrumental cirúrgico impõe-se
como medida urgente e integrada num plano a curto
prazo, nas duas Unidades Hospitalares, dado o fim de
vida útil do mesmo, atualmente, devendo o investimento
para 2016 contemplar o mesmo, uma vez que em 2015
foi nulo. Acautelar-se-ão assim quebras de produção
cirúrgica futuras e eventuais baixas de produtividade com
equipamentos obsoletos.
Expandir a Cirurgia de Ambulatório, tinha como meta
atingir em 2015 os 70% do total das cirurgias. Este era
um dos propósitos do documento desenvolvido pelo
Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar a nível nacional.
Esta medida foi acompanhada e monitorizada pelo
Departamento Cirúrgico através de um conjunto de linhas
de atuação que visaram a progressiva ambulatorização
dos cuidados de forma a reduzir o peso do internamento
no conjunto dos cuidados hospitalares, gerando em
simultâneo eficiência e qualidade. O CHA atingiu, em
2015, a meta dos 78% no indicador “Percentagem
de cirurgias realizadas em ambulatório no total de
cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos
ambulatorizáveis (%)”, demonstrando o esforço que tem
vindo a ser desenvolvido pela instituição no âmbito da
ambulatorização da atividade cirúrgica. Este esforço
de ambulatorização desenvolvido tanto na Unidade de
Faro como na Unidade de Portimão, manifestou-se na
redução efetiva de 13% para 10%, nos episódios cirúrgicos
potencialmente eleitos como ambulatorizáveis e resolvidos
em Bloco Central entre 2014 e 2015.
A contratualização interna, foi utili¬zada como uma
ferramenta de gestão indispensável para atingir metas
definidas e assumidas no Contrato Programa 2015 entre
a nossa Instituição e a Tutela, permitin¬do transpor para
o interior da organização e, conse¬quentemente, para
os diferentes níveis de gestão do hospital, as obrigações
assumidas. Neste sentido, cite-se a recomendação
formulada pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar,
constante do seu Relatório Final: “A criação de estruturas
de gestão intermédia com conteúdo funcional e autonomia
real, configurando uma intenção séria de descentralização
efetiva, poderá contribuir decisivamente para colocar a
responsabilidade nas áreas nevrálgicas do hospital, onde
se processa e decide a qualidade dos cuidados prestados
e onde, simultaneamente, se gera o essencial da despesa e
do desperdício”. Perante a adoção de sistemas prospetivos
de financiamento hospitalar a contratualização interna
no departamento cirúrgico pretendeu garantir, em
conjunto com a Direção de Produção e o Conselho de
Administração, um compromisso de alinhamento, por
parte da componente clínica cirúrgica da nossa Instituição,
com os objetivos de produção e qualidade do Contrato
Programa, tendo conduzido a uma satisfatória taxa de
cumprimento na área cirúrgica, nalgumas áreas, apenas
impedida noutras áreas pela forte carência de clínicos na
área de Anestesiologia fundamentalmente. Assim, metas
como o peso dos episódios cirúrgicos resolvidos no exterior
no total da atividade programada não foram alcançados
dados os escassos tempos operatórios disponibilizados
pela anestesia aos serviços cirúrgicos, apesar dos mesmos
atingirem taxas de ocupação dos Blocos razoáveis,
indicativo de melhor utilização dos mesmos.
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A contratualização interna conduziu à definição de um painel
de indicadores avaliados trimestralmente, sensibilizando e
envolvendo a área clínica para a importância dos mesmos,
tendo sido um sucesso alcançado neste departamento.
Pela necessidade de se atingirem níveis adequados de
cumprimento de taxas de acessibilidade na consulta a
tempo e horas, provenientes dos cuidados de saúde
primários, foram agilizadas, pelos Diretores de Serviços
Cirúrgicos, reuniões, ações de formação e normas de
referenciação, aos cuidados primários, por especialidade,
que permitiram melhorar a referenciação atualmente
existente e alcançar o indicador do peso das primeiras
consultas no total das mesmas para o CHA, neste
departamento.
No que respeita à Lista de Inscritos para Cirurgia, foi
implementada com efeitos positivos, uma monitorização
semanal e trimestral, elaborada pela UHGIC, em
concordância com a Direção Clínica, dando cumprimento
ao disposto na alínea r) do artigo 56º da Portaria 179/2014
de 11 de Setembro, onde foram monitorizados os
episódios de prioridade III “Muito Prioritário” /IV “Urgência
Diferida” e com diagnósticos de neoplasia maligna, no
sentido de serem rigorosamente cumpridas as regras de
agendamento.
Departamento Materno-Infantil
O Departamento Materno-Infantil (DMI) tem como
responsabilidade, a coordenação dos serviços e unidades
em O Departamento Materno-Infantil é coordenado pela
equipa nomeada aquando da criação do Centro Hospitalar
do Algarve, EPE, e segue o mesmo modelo organizativo e
estrutura orgânica então definida, o que de certa forma
possibilita a estabilidade indispensável à continuidade dos
objetivos e planos estratégicos delineados.
Para além da premente uniformização contínua dos
procedimentos clínicos e administrativos entre unidades
hospitalares, a meta prioritária estabelecida para o ano
de 2015 pelo Departamento, destinou-se à melhoria
do acesso do utente às consultas médicas hospitalares.
Efetuou-se o acompanhamento exaustivo de todos os
circuitos e procedimentos adotados em cada uma das
unidades hospitalares, com vista à identificação das
eventuais desconformidades te aplicação das medidas
corretivas a ser adotadas. O ponto de partida foram os
desvios detetados entre o número de consultas previstas
e o número de consultas realizadas. Procurou-se ajustar e
rentabilizar a oferta desta atividade clínica às necessidades
reais dos utentes, e por outro lado, diminuir o tempo
de resposta dos nossos serviços, cumprindo os TMRG
previstos na lei.
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Pediatria
Foi no decorrer deste ano que o serviço de internamento
de Pediatria de Faro alcançou um dos seus mais desejados
objetivos e proposto já em anos transatos – a requalificação
da estrutura física da enfermaria, na procura de uma maior
humanização na prestação dos cuidados às crianças e
adolescentes.
Indicadores assistenciais a destacar:
Faro
• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de
7,6%, conseguindo assim alcançar o objetivo a que o
DMI se propôs para 2015 (8%).
• A percentagem das Primeiras consultas aumentou de
25,7% para 28%. A taxa de referenciação pelos CSP teve
um acréscimo de 2%, embora o número de consultas
realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na
triagem, tenha diminuído de 97% para 92%. Este facto
ficou a dever-se à recuperação da Lista de Espera
efetuada durante o ano, principalmente dos pedidos
mais antigos, sendo que estes valores reportam à
média e não à mediana do tempo de resposta (na
1º trimestre resposta em 46 dias; já no 4º trimestre,
resposta em 21 dias). Como reflexo da reorganização
realizada nesta área de produção, atualmente a Lista
de Espera para as consultas do Grupo de Pediatria
é de 125, enquanto em 2014 era de 310 (pedidos
internos incluídos).
Portimão
• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de
5% conseguindo assim alcançar o objetivo a que o
DMI se propôs para 2015 (8%).
• A percentagem de Primeiras consultas aumentou
substancialmente – de 20 para 27%, com uma taxa de
referenciação pelos CSP aumentada em 9% - passou
de 19% para 27%. Verificou-se uma diminuição do
número de consultas realizadas dentro do TMRG, para
a prioridade na triagem, justificada pelos mesmos
motivos já referidos anteriormente. No 1º trimestre
o tempo médio de resposta aos pedidos foi de 59
dias; já no 4º trimestre, reduzido para 17 dias. Foram
superados os objetivos propostos para a redução da
Lista de Espera para o Grupo de Pediatria: em 2014,
tínhamos 206 utentes, já atualmente confirmam-se
54. Importa referir que foram aqui considerados o
número de pedidos para Cardiologia Pediátrica, que
contamos dar resposta em 2016.
O DMI também se dedicou à melhoria de outros
indicadores de desempenho, nomeadamente, do peso
das consultas externas com registo de alta no total de
consultas, que quase duplicou na unidade de Faro (3,9%
para 8,7%) e aumentou na unidade de Portimão de 6,4%
para 8,8%.
A área do Neuro desenvolvimento tem sido uma das
principais fragilidades, em termos de resposta para
acesso à consulta. Procedeu-se à restruturação da
dinâmica e organização da equipa clínica, e adotou-
se uma nova metodologia de trabalho em ambas as
unidades hospitalares. Está já em funcionamento a nova
especialidade de consulta de Neurologia Pediátrica no
polo de Portimão.
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Serviço de Urgência de Pediatria
A Urgência Pediátrica de Faro foi, durante o ano, alvo de
serviço piloto para a implementação do novo módulo de
Urgência do SI SClínico, ainda em desenvolvimento. Foram
minuciosamente validados todos os circuitos do doente e
procedimentos no serviço.
Indicadores assistenciais:
• No ano de 2015 o serviço de urgência de Pediatria, na
unidade de Faro, teve um total de 41.968 atendimentos
verificando-se um ligeiro aumento de cerca de 1%
relativamente ao ano anterior. Destas admissões ao
serviço, 3,5% geraram episódios de internamento. A
média de permanência no Serviço de Urgência foi de
02h19m, e nos casos em que os doentes precisaram
de ficar em observação, de 15h19m. Apesar de este
valor ter aumentado relativamente a 2014, manteve-
se dentro dos padrões de referência.
• Na unidade de Portimão salienta-se em 2015 um
aumento significativo do número de atendimentos
em 6% (31.517) relativamente ao ano anterior. A
percentagem de doentes que geraram internamento
foi, à semelhança de Faro, de 3%, e que se manteve
relativamente a 2014. A média de permanência dos
doentes no serviço de Urgência foi de 01h41m.
Obstetrícia
No ano corrente, o CHAlgarve, aderiu e implementou o
projeto «Nascer Utente», que permite inscrever os recém-
nascidos no SNS, antes da alta hospitalar. Ao optar por
este registo, os bebés ficam também automaticamente
inscritos no CS e associados ao médico de família da mãe.
A inscrição é feita, após o registo do recém-nascido no IRN,
logo no serviço, sem que os pais tenham de se dirigir a um
registo notarial.
Indicadores assistenciais
• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de
1% em Faro e de 5% em Portimão, indicador este que
o DMI pretende melhorar a curto prazo.
• Relativamente à taxa de cesarianas, a UH de Faro
superou o objetivo proposto para o ano (25%); porém,
a UH de Portimão registou uma taxa de 27%, não
prevista e superior ao ano anterior. O recurso a este
método aumentou no último trimestre do ano, quer
por fatores de índole patológicos, quer por fatores
associados à instabilidade da equipa de Urgência
(Pediátrica e Obstétrica).
• Sobre as consultas, a informação aqui reportada não
inclui a produção ou indicadores relativos aos programas
específicos (Protocolo II e IG até às 10 semanas). Na
UH de Faro, no total de consultas realizadas, verificou-
se uma redução de 7% relativamente ao ano anterior,
embora a percentagem das Primeiras consultas tenha
aumentado ligeiramente (de 40% para 41%). Na UH
de Portimão, confirmou-se um aumento de 23% no
total de consultas realizadas, contudo a percentagem
das Primeiras consultas decresceu em 6%.
A taxa de referenciação pelos CSP aumentou em
ambas as unidades comparativamente ao ano de 2014,
10% em Faro e 8% em Portimão, resultando num
total de 73% e 64% respetivamente, em consultas
referenciadas via CTH. O número de consultas
realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na
triagem, é de aproximadamente 100% em ambos os
serviços – o tempo médio de resposta é de 22 dias.
A Lista de Espera para o Grupo de Obstetrícia é de
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13 em Portimão e de 106 em Faro. Esta última reflete
a falta de capacidade de resposta para assegurar
as consultas realizadas às 38 semanas de gravidez,
consequência da escassez de recursos humanos,
agravada no último trimestre do ano em análise.
Ginecologia
• No respeitante à LIC, procedeu-se à verificação
e validação do circuito praticado no serviço.
Foram identificadas algumas desconformidades
administrativas relativamente aos procedimentos
estabelecidos nas regras do SIGIC. Em consequência,
foi efetuada a revisão minuciosa de todas as inscrições
em LIC, atualização de contactos e expurgo da mesma.
A equipa alterou o seu método de acompanhamento
destas utentes, desde logo com a programação
atempada da consulta de reavaliação (pré-operatória
ou pré-transferência) aos 70% do TMRG.
• Quanto ao número total de consultas não sofreu
alteração significativa de um ano para o outro,
assim como a percentagem de Primeiras consultas
realizadas – manteve-se nos 37%, cumprindo o
objetivo proposto pelo serviço. No respeitante à
taxa de referenciação pelos CSP, registou-se um
ligeiro aumento para os 42%. O número de consultas
realizadas dentro do TMRG, para a prioridade
na triagem, é de aproximadamente 100%, o que
representa uma melhoria comparativamente ao ano
anterior (97%). Outro dos objetivos cumpridos pelo
serviço, foi a redução do tempo médio de resposta –
no 1º trimestre do ano, o número de dias era 22, e no
último trimestre do ano conseguiu-se reduzir para 19.
A Lista de Espera para o Grupo de Ginecologia da UH
de Portimão é de 7 pedidos e o peso das consultas
com registo de alta aumentou de 4% para 7,5%.
Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia
• Enquanto, no Hospital de Faro, o número de
atendimentos (10.839) se manteve sem grandes
oscilações relativamente ao ano anterior, já na UH
de Portimão, registou um aumento de 7%. Quanto
ao número de episódios que geraram internamento,
as percentagens foram bastante semelhantes em
ambas as unidades: 23% em Faro e 22% em Portimão,
mantendo a tendência de 2014. Os doentes atendidos
nos dois serviços permaneceram em média 02h19m.
Neonatologia
No CHAlgarve o acesso à consulta de Neonatologia tem
sido efetuado por referenciação interna, mantendo uma
Lista de Espera praticamente inexistente. As consultas têm
sido realizadas no prazo adequado às diversas fases do
Recém-nascido.
Na UH Faro, e comparativamente ao ano anterior, houve
um aumento de 33% no número total de consultas
realizadas, com um acréscimo de 2% no que respeita
às primeiras (22% para 24%). Contudo, no Hospital de
Portimão, os números totais de consultas realizadas foram
drasticamente reduzidos em cerca de 50%, resultante da
ausência prolongada por doença de uma das médicas
responsáveis por esta especialidade. Como consequência,
o número de utentes sem seguimento aumentou bastante.
Identificado o problema, o DMI colocou em prática uma
estratégia de recuperação destes utentes, conseguido,
no entanto assegurar o acesso às primeiras consultas em
tempo.
O peso das consultas externas com registo de alta
aumentou em 3% em ambas as unidades, embora, em
valores absolutos, em menor número na unidade de Faro –
inerente aos diagnósticos tratados em cuidados intensivos
ao recém-nascido em estado crítico.
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Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental
Para o ano de 2015 o DPSM, traçou um conjunto de
objetivos sendo que alguns se materializaram na
contratualização interna de determinadas linhas de
atividade. A execução das metas definidas não foi a mais
desejada, havendo linhas bastante abaixo do expectável,
desvios estes justificados por:
1. Dotação insuficiente de especialistas de Psiquiatria e
Saúde Mental
2. Imprevisibilidade da atividade clínica, sendo que na
psiquiatria uma parte significativa é condicionada pelo
atendimento urgente. Isto torna qualquer exercício de
projeção sujeito a margens de erro muito grandes,
sendo que a Psiquiatria por ser um Departamento
mais pequeno (em profissionais e volume) fica mais
suscetível a alterações.
Serviços não departamentalizados
Os serviços não departamentalizados, incluem serviços de
natureza distinta que se distinguem pelas suas funções e
o papel que desempenham na atividade clinica do Centro
Hospitalar do Algarve.
Integram:
• Os serviços de Imuno-hemoterapia, Patologia Clinica,
Imagiologia e de Anatomia Patológica, na área de
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;
• O serviço de Medicina Física e de Reabilitação;
• Os serviços de anestesiologia;
• Duas unidades de cuidados paliativos;
• Uma unidade de internamento de convalescença.
Os serviços de Meios Complementares de Diagnostico e
Terapêutica desenvolvem a sua atividade nas três unidades
hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Algarve,
com exceção do Serviço de Anatomia Patológica que não
está disponível na Unidade Hospitalar de Lagos, atendendo
ao nível de diferenciação deste hospital.
Estes serviços dispõem de uma Direção única e
desenvolvem a sua atividade de forma complementar e
integrada.
Serviço de Imuno-hemoterapia
Durante o ano 2015 a atividade do SIH do Centro Hospitalar
do Algarve quer na Unidade Hospitalar de Faro como de
Portimão foi muito semelhante a anos anteriores.
De salientar, a certificação de todo o serviço pela NP EN
ISO 9001:2008, processo que sedimentou a uniformização
dos procedimentos. O serviço dispõe de Plano de Controlo
de Qualidade devidamente implementado. Os relatórios
das auditorias internas e externas, confirmam os bons
resultados, á semelhança de anos anteriores.
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A promoção da dádiva de sangue continuou a ser uma das
prioridades e contribuiu para a autossuficiência no que
respeita às necessidades de componentes sanguíneos.
Um aspeto crítico refere-se às exíguas instalações do serviço,
no Hospital de Faro, que impedem o desenvolvimento da
atividade em todas as áreas.
Relativamente aos indicadores de produção, salienta-se o
aumento considerável do número de doentes candidatos
a flebotomias terapêuticas referenciados pelos outros
serviços hospitalares.
Serviço de Anestesiologia
Os dois serviços do Centro Hospitalar do Algarve são
autónomos, com direções de serviço distintas.
A especialidade de anestesiologia é uma das mais
carenciadas em pessoal médico, situação que se agravou
no ano em análise, com sérios reflexos na atividade
programada em Bloco Operatório, nas duas unidades
hospitalares.
Decorrente desta situação, há a referir também a
diminuição do número de consultas externas.
Serviço de Radiologia
O serviço aumentou o número de exames realizados,
designadamente tomografia (TAC) ressonância e ecografia,
apesar do deficit de médicos de radiologia, o que só foi
possível com a conjugação esforços e o trabalho em
equipas integradas.
A realização de um maior número de exames, não se
traduziu, contudo, na diminuição do número de exames
que são requisitados a entidades externas, por falta de
capacidade de resposta em tempo clinicamente oportuno,
devido á pressão da procura interna.
Nesta área, de requisição externa, que adquire expressão
preponderante na unidade hospitalar de Faro, procedeu-
se á reorganização de todo o processo de registo
administrativo no sistema informático SONHO e à
racionalização do envio dos pedidos de exame para as
entidades externas contratualizadas, com resultados que
possibilitaram pela primeira vez efetuar a gestão da lista
de espera, respetiva.
Foi dado continuidade, ao desenvolvimento de novas
técnicas de radiologia de intervenção, nomeadamente na
área Osteoarticular.
De igual forma, manteve-se o apoio ao Rastreio do
Cancro da Mama do Algarve sendo o serviço responsável
pelas consultas de aferição e pela realização dos exames
inerentes a este processo.
Registou-se uma melhoria no funcionamento da área de
ressonância magnética da unidade hospitalar de Faro, após
se ter concluído o processo de transição da sua gestão, que
passou a ser interna, em finais de 2014 e com a aquisição do
equipamento por parte do CHAlgarve em 2015.
Desenvolveu-se a imagiologia pediátrica que se traduziu
na reorganização desta área funcional e possibilitou a
realização de grande parte de exames solicitados por esta
especialidade clinica.
Serviço de Patologia Clínica
Com o objetivo de melhorar a gestão de stocks de
reagentes, foi criado um armazém avançado que permitiu
efetuar o registo de todos os produtos no sistema GHAF
e efetivar os consumos em tempo real, garantindo desta
forma uma avaliação mais precisa das existências.
Foi dado continuidade ao processo de uniformização de
reagentes e outros produtos farmacêuticos assim como
do equipamento, inerente á atividade do serviço, nas três
unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar
do Algarve.
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No global, por comparação com o ano anterior, registou-se
a realização de um maior número de análises que se situou
nos 12%. Este movimento foi acompanhado de um aumento
no consumo de reagentes que se traduziu em 10.5%.
Serviço de Anatomia Patológica
O nível de diferenciação do serviço é idêntico, nas duas
unidades hospitalares.
Houve um aumento geral do número de exames e técnicas
especiais realizadas na Unidade Hospitalar de Faro, que
esteve na origem do aumento do custo com reagentes
e outro material de consumo clinico e de tratamento.
Acresce, a deslocação dos testes HPV que eram realizados
na Unidade Hospitalar de Portimão que passaram a ser
realizados em Faro. A conjugação destes dois fatores
esteve na origem do aumento do custo com reagentes e
outro material de consumo clinico e de tratamento.
No apoio à gestão do serviço, há a referir a criação de um
arquivo no Laboratório de Anatomia Patológica de Faro,
que constituiu uma mais-valia, pela organização e pela
facilidade de acesso aos documentos, e produtos.
Medicina Física e Reabilitação (MFR)
Este serviço tem uma Direção única e dispõe de uma
extensão na Unidade Hospitalar de Lagos.
Existe internamento apenas na Unidade Hospitalar de Faro.
Em ambulatório, registou-se o aumento do número de
consultas, maioritariamente subsequentes, que traduzem
o acompanhamento que é feito das agudizações dos
doentes crónicos.
Foi dada continuidade à definição de procedimentos que
visam gerir de forma mais eficiente a permanência do doente
no serviço de MFR, quando em regime de ambulatório e
reforçado o controlo na gestão dos pedidos de transporte.
No final do ano iniciou-se o processo que visa a criação
de agenda de doentes em tratamento no Hospital de Faro,
mantendo-se como um dos objetivos a prosseguir pelo
serviço. O serviço de MFR iniciou em 2015 um processo
de Acreditação pelo Modelo Nacional de Acreditação
em Saúde, ACSA (Agencia de Qualidade Sanitária de
Andaluzia), metodologia proposta pelo Departamento de
Qualidade na Saúde da Direção Geral da Saúde.
A Direção de Serviço nomeou um grupo de trabalho
para uma reflexão da atividade tendo como objetivo o
diagnóstico interno do serviço, ponto de partida para a
implementação de áreas e melhoria. Em 2015 o trabalho
teve como foco essa reflexão e foi iniciada a análise e a
integração nas atividades de referenciais dos padrões
de desempenho, expressos nos standards do Manual de
Apoio da DGS.
Foram iniciados projetos de conceção de qualidade que incluem
mudanças organizacionais significativas, cuja conclusão deve
ocorrer em maio de 2016, data de conclusão do processo
de Acreditação deste Serviço. Foi elaborado o Manual de
Qualidade de Serviço tendo como base a metodologia QM
(European Foundation for Quality Management).»EF
Unidade de Convalescença de Loulé
Faz parte da Rede Nacional de Cuidados Integrados
e presta cuidados em regime de internamento, que
respondem às necessidades de convalescença a pessoas
em situação de dependência, conforme critérios que se
encontram definidos, em legislação própria.
A prestação destes cuidados é assegurada de forma
permanente por equipas médica e de enfermagem e conta
também com o apoio de fisioterapia e psicológico e social.
Dispõe de uma lotação de 20 camas e em 2015 teve
um ligeiro aumento da taxa de ocupação e diminuição
da demora média por comparação com o ano de 2014,
cumprindo assim os objetivos estipulados para esta
unidade. Este movimento foi acompanhado de uma
redução de custos com material de consumo.
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Salienta-se o trabalho de equipa que envolve todos os
grupos profissionais e as boas práticas nomeadamente no
se refere à sinalização atempada de todos os casos sociais
que permite o devido encaminhamento dos doentes.
Cuidados Paliativos
Existem duas unidades de cuidados paliativos que se
distinguem pela sua organização interna por vários
fatores, mas principalmente pela proveniência dos doentes
internados.
A unidade localizada no Hospital de Portimão tem uma
lotação de 10 camas e está integrada na Rede Nacional
de Cuidados Continuados Integrados. Registou um ligeiro
decréscimo no número de doentes internados que se
refletiu de igual forma nos custos com os materiais de
consumo.
Ao nível do ambulatório, houve um aumento do número de
consultas médicas, nomeadamente de primeiras consultas.
A variação 2015/2014 foi de 15,20 % no total de consultas.
A Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Faro é
um dos serviços de internamento deste hospital. Dispõe
de uma lotação física de 4 camas.
O número de doentes internados também desceu
ligeiramente e a demora média não sofreu alterações
significativas.
A taxa de ocupação superou os 100%, dada a possibilidade
de serem ocupadas camas de outras especialidades.
Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde
Serviços Farmacêuticos
Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares têm por objeto o
conjunto de atividades farmacêuticas, exercidas em orga-
nismos hospitalares ou serviços a eles ligados, que são de-
signados por “atividades de Farmácia Hospitalar” (Manual
da Farmácia Hospitalar – Conselho Executivo da Farmácia
Hospitalar – Ministério da Saúde).
Estes serviços são departamentos com autonomia técnica
e científica (Decreto Lei número 44 204 de 2 de fevereiro
de 1962), sujeitos à orientação geral dos Órgãos de Admi-
nistração dos Hospitais, perante os quais respondem pelos
resultados do seu exercício.
Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares são o serviço que,
nos hospitais, assegura a terapêutica medicamentosa aos
doentes, garantindo a qualidade, eficácia e segurança dos
medicamentos, integra as equipas de cuidados de saúde e
promove ações de investigação científica e de ensino.
Funções dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares
De entre muitas das funções atribuídas a estes serviços
destacam-se pela sua importância:
• A seleção e aquisição de medicamentos, produtos far-
macêuticos e dispositivos médicos, em cumprimento
com a legislação em vigor;
• O aprovisionamento, armazenamento e distribuição
dos medicamentos experimentais e os dispositivos
utilizados para a sua administração, bem como os
demais medicamentos já autorizados, eventualmente
necessários ou complementares à realização dos en-
saios clínicos;
• A produção de medicamentos, estéreis e não estéreis;
• A análise de matérias-primas e produtos acabados;
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• A distribuição de medicamentos e outros produtos de
saúde de modo a garantir a eficácia e eficiência dos
mesmos e dando cumprimento à prescrição médica,
quer a doentes em regime de internamento ou em
regime de ambulatório;
• A participação em Comissões Técnicas (Farmácia e Te-
rapêutica, PPCIRA, Nutrição Clinica, Ética, entre outras);
• A Farmácia Clínica, Farmacocinética, Farmacovigilân-
cia e a prestação de Cuidados Farmacêuticos;
• A colaboração na elaboração de protocolos terapêuticos;
• A participação nos Ensaios Clínicos;
• A colaboração na prescrição de Nutrição Parentérica
e sua preparação;
• A Informação de Medicamentos;
• O desenvolvimento de ações de formação.
Política de utilização do medicamento no CHAlgarve:
Com a publicação do Despacho número 2061-C/2013, de
1 de fevereiro de 2013, torna-se obrigatória a utilização
do Formulário Nacional de Medicamentos (FNM) e a ob-
servância dos protocolos de utilização de medicamentos
elaborados pela Comissão Nacional de Farmácia e Tera-
pêutica (CNFT).
A Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital (CFT)
tem um importante papel na garantia de qualidade, con-
trolo de custos e monitorização do plano terapêutico.
O Despacho nº 1083/2004, de 1 de dezembro de 2003,
regulamenta as CFT dos hospitais do sector público ad-
ministrativo integrados na rede de prestação de cuidados
de saúde. Este regulamento visa enquadrar a composição,
competências e modo de funcionamento das CFT.
Enquadrado em muitas das tarefas que lhe são atribuídas
e que sofreram algumas alterações com a criação da CNFT,
compete-lha atuar como órgão de ligação entre os servi-
ços de ação médica e os serviços farmacêuticos, dar cum-
primento à utilização do FNM e apreciar com cada serviço
hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente
lhe são submetidas.
Compete à CFT analisar e emitir pareceres sobre a utiliza-
ção de medicamentos que, apesar de incluídos no FNM,
apresentam elevado valor económico, bem como os que
apesar de terem aprovação para patologias específicas,
não existe suporte legal para que os serviços farmacêuti-
cos possam proceder à sua dispensa a doentes em regime
de ambulatório, sendo necessária uma aprovação conco-
mitante pelo Conselho de Administração.
Consumo de medicamentos no ano de 2015
A inovação terapêutica nos últimos anos, e a evolução dos
tratamentos permitiram que patologias consideradas mui-
to graves passassem a ser consideradas patologias cróni-
cas com um aumento da esperança e qualidade de vida
dos doentes. Esta evolução, previsivelmente encontra-se
associada a um aumento considerável dos custos com saú-
de, nomeadamente com medicamentos.
O consumo com medicamentos e outros produtos farma-
cêuticos (rubricas financeiras 11C; 11S, 19) teve uma evolu-
ção ao comparar os anos de 2014 e 2015, o que se coaduna
com a evolução das terapêuticas e a melhoria de resulta-
dos terapêuticos inerentes às mesmas:
Ano Valor económico (€) Acréscimo %
Consumos 2014 36.981.835,93
Consumos 2015 42.099.992,37 13.84%
Tabela 22 Evolução no consumo de medicamentos: 2014 - 2015
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Da análise dos consumos no ano de 2015, nomeada-
mente os consumos dos TOP20, salienta-se que os me-
dicamentos englobados nesta avaliação correspondem a
49,4%, dos consumos totais correspondendo a um valor
de 20.805.600,57€, sendo que aos maiores valores econó-
micos estão diretamente relacionados com tratamentos
dispensados a doentes em regime de ambulatório, no-
meadamente Indivíduos afetados pelo VIH, doentes com
Hepatite C, doentes com doença Gaucher, doentes com
Esclerose Múltipla (EM), doentes com Doença de Crohn ou
Colite Ulcerosa, doentes com patologia oncológica, do-
entes com Artrite Reumatoide, Espondilite anquilosante,
Artrite psoriática, Artrite idiopática juvenil poliarticular e
Psoríase em placas e ainda doentes insuficientes renais em
programa de diálise peritoneal.
De salientar, que todas as patologias descritas e que cor-
respondem a um valor elevado dos custos com medica-
mentos correspondem a regimes de comparticipação de
dispensa gratuita ao nível da farmácia hospitalar, ou nas
situações de medicamentos que são administrados aos
doentes em regime de hospital de dia, sendo fármacos de
uso exclusivo hospitalar.
Núcleo dos Transportes
O Plano de Atividades de 2015 do Núcleo de Transportes
teve como objetivo primário aumentar a eficiência do ser-
viço, nomeadamente através da rentabilização dos recur-
sos humanos e recursos materiais disponíveis, no sentido
da diminuição dos encargos que este Serviço representa
para o Centro Hospitalar do Algarve, especialmente na
Área do Transporte de Doentes.
Neste sentido, estabeleceram-se como objetivos essen-
ciais, o cumprimento do orçamento disponível e a dimi-
nuição da percentagem de transportes “à chamada”, atra-
vés da maximização e rentabilização do contrato com a
empresa de avença e da utilização da Frota do CHAlgarve.
Para se alcançarem os objetivos propostos foram definidas
algumas intervenções consideradas prioritárias:
• Durante o ano 2015, o NT conseguiu concluir a infor-
matização da prescrição de Transporte de Doentes
nos SUB de Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo Antó-
nio. Estas intervenções de informatização permitiram
alcançar o objetivo de uniformização de procedimen-
tos administrativos e registos de controlo da atividade.
• Foi efetuada uma atualização do simulador de preços
com base na consulta de mercado realizada às Enti-
dades Transportadoras no início de 2015. Esta ferra-
menta permitiu aos colaboradores do Núcleo saber
em qualquer momento, quais as entidades transpor-
tadoras que apresentavam preços mais vantajosos de
acordo com os requisitos do pedido de transporte.
Transporte de Doentes
Analisando a área respeitante ao transporte de doentes
verificou-se que, o número de pedidos de transporte au-
mentou cerca de 18% face a 2014 e o respetivo custo au-
mentou cerca de 4% (+ 56.536€). Esta variação do volume
da faturação deveu-se à necessidade do acréscimo do
número de ambulâncias de avença, face ao ano anterior,
por motivo da integração dos SUB no CHALGARVE e na
sequência da não substituição de s ambulâncias da frota
interna por inviabilidade nas respetivas reparações, o que
originou um aumento do valor do contrato.
Apesar disso, verificou-se uma redução dos pedidos efetua-
dos à chamada representando este transporte apenas 20%
do total de pedidos, sendo os restantes, distribuídos pela
avença e frota, em cerca de 70% e 10%, respetivamente.
De referir ainda que, o volume de faturação com o trans-
porte à chamada reduziu cerca de 17% face ao ano anterior,
devendo-se este facto à consulta de mercado realizada às
Entidades Transportadoras no início de 2015, permitindo
aos colaboradores do Núcleo saber em qualquer momen-
to, quais as entidades transportadoras que apresentavam
preços mais vantajosos de acordo com os requisitos do
pedido de transporte.
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Apesar do ligeiro aumento do total da faturação pelos
motivos já referidos, reduziu-se o preço médio por trans-
porte em 12%, sendo possível cumprir o orçamento inicial
atribuído ao Núcleo, designadamente no que se refere ao
transporte de doentes à chamada, gastando-se menos 40%
do inicialmente previsto, o que comprova a rentabilização
dos meios existentes e a análise criteriosa das entidades a
recorrer quando não existe disponibilidade da avença (ver
tabela 23).
Ano 2014 (€) 2015 (€) Variação 2014/2015 (%)
Doentes transportados 28.264 33.417 18%
Faturação 1.343.816,75 1.400.352,78 4%
Preço médio do transporte 47,55 41,91 -12%
Tabela 23 Transporte de Doentes
2014 2015 Var.2014/2015 % 2014/2015
Transporte de Colaboradores 5.538 6.757 1.219 22%
Transporte de Materiais/Docs 12.248 12.845 597 5%
Tabela 24 Transporte de Pessoal e Colaboradores
Transporte de Pessoal e Materiais
Relativamente ao transporte de pessoal e de materiais, ve-
rificou-se um aumento da circulação dos profissionais en-
tre as Unidades do Centro Hospitalar do Algarve em cerca
de 22%, acontecendo o mesmo no transporte de materiais,
onde também se verificou uma subida, na ordem dos 5%
(ver tabela 24).
Analisando o conjunto das três áreas, verifica-se um au-
mento no número de transportes em geral, sendo mais
acentuado no transporte de doentes e pessoal e menos
expressivo no transporte de materiais, que estabilizou.
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Medidas Tomadas no Âmbito da Frota Automóvel
Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do
Algarve, deve-se destacar o aumento significativo de uti-
lização das viaturas ligeiras e de mercadorias, que tem
implicado um aumento da necessidade de manutenção e
reparação das mesmas. A gestão do número de viaturas
disponíveis por vezes é bastante complicada pelo número
excessivo de pedidos programados em simultâneo, bem
como dos pedidos urgentes que surgem a qualquer mo-
mento e têm necessidade imediata de resposta.
Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço de
redução de custos associados à frota automóvel, não ten-
do sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-se
o número das mesmas de 19 para 17 face ao ano de 2014.
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Contrato programa
A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a
celebração do respetivo contrato programa traduziu-se
num forte desafio, uma vez que as regras superiormente
definidas obrigaram por um lado, à continuidade
de garantia de idêntico nível de cuidados em áreas
consideradas como prioritárias, e por outro lado, o
cumprimento rigoroso dos níveis de redução de
despesa. Assim, o orçamento foi um elemento fulcral na
definição dos objetivos anuais, com vista ao crescimento
progressivo e sustentável, que serviu de linha orientadora
para o processo de tomada de decisões.
O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes
vertentes:
• Atividade total e produção SNS;
• Orçamento;
• Indicadores de qualidade e eficiência.
Grau de Cumprimento da atividade total
Nos quadros 28, 29 e 30, é apresentada a avaliação
da execução do plano estratégico, relativo à atividade
assistencial prevista para o ano 2015.
De um modo geral, não foram atingidas as metas definidas,
verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção,
desvios muito próximos do contratualizado, e noutras,
foram atingidas e superadas.
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)
Nos quadros seguintes, estão identificadas as linhas
de produção contratualizadas no âmbito do Contrato
Programa de 2015 e a produção realizada, apresentando a
Taxa de Execução respetiva por linha de produção.
No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da
produção contratualizada, teria sido necessário realizar
mais 34.291 consultas para atingir integralmente o objetivo
anual. A taxa de execução é, contudo, menos favorável ao
nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as Consultas
Subsequentes são de 93%, reflexo das dificuldades
sentidas, nesta fase de integração e harmonização de
procedimentos nas unidades hospitalares que compõem
o Centro Hospitalar do Algarve.
No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram
quase cabalmente o objetivo anual apresentando, com
uma taxa de execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos
atingiram 83% do contratualizado, diferenciando-
se substancialmente os Cirúrgicos Programados dos
Cirúrgicos Urgentes, quanto ao seu desempenho: 76% e
94%, respetivamente, que como já foi referido, representa
a não possibilidade de produção cirúrgica pela conhecida
carência de anestesistas (ver tabela 25).
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Quanto ao internamento de doentes crónicos de Psiquiatria
embora, derivada diretamente, da procura e, estando
a decorrer um processo de internamento no exterior,
era expectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%.
Todavia, o processo de transferência foi mais moroso, por
via, do cumprimento das novas regras estipuladas nesta
matéria pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/
ACSS de 31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/
DPS/ACSS de 29/12/2014) - (ver tabela 24).
O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-
dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.
Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-
ferenciada), a taxa de execução superou em 4% face ao
contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta
de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuida-
dos mais diferenciados.
O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho
satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemote-
rapia e Hospital Dia Base, com 98% e 99%, respetivamente.
O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da pro-
dução contratualizada, com uma taxa de execução de 102%.
Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória nas
taxas de execução entre os Médicos e os Cirúrgicos. Os pri-
meiros aproximam-se da meta anual com um cumprimento de
92%, enquanto os Cirúrgicos ficam-se pelos 77%, decorrente
da fraca capacidade cirúrgica, pela carência de anestesistas.
Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH –
SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o
valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução
muito próximas dos 100%.
Com um desempenho de 100%, está o número de Con-
sultas de Apoio à Fertilidade embora o número de Indu-
ções da Ovulação tenha ficado aquém do previsto, 85%
(ver tabela 26).
Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-
mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemen-
te excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste
valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-
mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,
em linha vertical, para o efeito (ver tabela 27).
Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-
mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemen-
te excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste
valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-
mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,
em linha vertical, para o efeito.
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CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas 324 699 321 148 295 605 286 858 91% 89%
Primeiras Consultas 102 936 101 586 85 351 81 740 83% 80%
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH
32 940 32 940 30 011 30 011 91% 91%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real
2 249 2 249 1 282 1 270 57% 56%
Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade
355 353 236 236 66% 67%
Primeiras Consultas (sem majoração de preço)
67 392 66 044 53 822 50 223 80% 76%
Consultas Subsequentes 221 763 219 562 210 254 205 117 95% 93%
Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real
116 116 121 121 104% 104%
Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade
2 305 2 298 1 516 1 500 66% 65%
Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)
219 342 217 148 208 617 203 496 95% 94%
Internamento
Doentes Saídos - Agudos
GDH Médicos 23 910 23 444 23 742 23 181 99% 99%
GDH Cirúrgicos 12 188 11 954 10 284 9 980 84% 83%
GDH Cirúrgicos Programados (Total) 7 195 7 123 5 455 5 419 76% 76%
GDH Cirúrgicos Programados 7 195 7 123 5 455 5 419 76% 76%
GDH Cirúrgicos - Urgentes 4 993 4 831 4 829 4 561 97% 94%
Doentes Tratados Residentes/Crónicos
Psiquiatria-No Hospital 3 3 3 3 100% 100%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 2 2 1 1 50% 50%
Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos
Psiquiatria-No Hospital 1 095 1 095 1 095 1 095 100% 100%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 275 275 105 105 38% 38%
Urgência
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CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Total de Atendimentos 354 327 325 264 350 414 323 714 99% 100%
Total de Atendimentos SU Polivalente 126 877 116 078 129 565 120 493 102% 104%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95 041 88 694 93 210 86 722 98% 98%
Total de Atendimentos SU Básica 132 409 120 492 127 639 116 499 96% 97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339 865 312 119 326 243 300 977 96% 96%
Total Atendimentos SU Polivalente 118 828 108 857 114 661 106 528 96% 98%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88 628 82 770 84 110 78 112 95% 94%
Total de Atendimentos SU Básica 132 409 120 492 127 472 116 337 96% 97%
Hospital de Dia
Hematologia 900 900 729 726 81% 81%
Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)
9 670 9 670 8 594 8 589 89% 89%
Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)
20 939 20 833 20 672 20 611 99% 99%
Serviços Domiciliários
Total de Domicílios 3 365 3 300 3 364 3 364 100% 102%
GDH Ambulatório
GDH Médicos 14 092 13 897 12 849 12 788 91% 92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7 384 7 311 5 691 5 610 77% 77%
GDH Cirúrgicos 7 384 7 311 5 691 5 610 77% 77%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33 33 100%
Sessões de Radioncologia
Tratamentos Simples 16 100 16 100 14 206 14 206 88% 88%
Programas de Saúde
Diagnóstico Pré-Natal
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%
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CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
VIH/Sida - Total de Doentes 1 500 1 500 1 478 1 478 99% 99%
VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)
120 120 120 120 100% 100%
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)
1 380 1 380 1 358 1 358 98% 98%
IG até 10 Semanas
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
1 167 1 167 1 037 1 037 89% 89%
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.
4 4 2 2 50% 50%
Telemonitorização DPOC
Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%
N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)
15 15 15 15 100% 100%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento
6 6 6 6 100% 100%
Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
1 1 1 1 100% 100%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%
N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%
Medicamentos
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
3 000 000 3 000 000 10 457 752 10 457 485 349% 349%
Tabela 25 Contrato Programa
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CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Urgência
Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%
Total de Atendimentos SU Polivalente 126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120 492 127.639 116.499 96% 97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%
Total Atendimentos SU Polivalente 118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%
Hospital de Dia
Hematologia 900 900 729 726 81% 81%
Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)
9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%
Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia sem Quimio+Outros)
20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%
Serviços Domiciliários
Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%
GDH Ambulatório
GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33 33 100%
Sessões de Radioncologia
Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%
Tabela 26 Contrato Programa
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CONTRATO PROGRAMA 2015
CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Programas de Saúde
Diagnóstico Pré-Natal
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%
VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%
VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) 120 120 120 120 100% 100%
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) 1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%
IG até 10 Semanas
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.
4 4 2 2 50% 50%
Telemonitorização DPOC
Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%
N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)
15 15 15 15 100% 100%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento
6 6 6 6 100% 100%
Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
1 1 1 1 100% 100%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%
N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%
Medicamentos
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%
Tabela 27 Contrato Programa
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Orçamento
O Centro Hospitalar do Algarve por força do seu estatuto
e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços/
atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-
veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-
gências de diferenciação, necessária para tratar, na região,
os problemas de saúde da sua população de referência e
dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de
verão do país.
Pelo exposto, o Conselho de Administração quando teve
conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro
Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma
tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAl-
garve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,
os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando
o que se objetiva e determina para uma entidade que se
deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das insti-
tuições que compõem o SNS.
De facto, não é possível limitar a organização da institui-
ção a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a
sua missão não, às necessidades identificadas e à estra-
tégia definida para o país, mas condicionar a sua existên-
cia a financiamentos indutores e desvios significativos. Há
que assumir que o financiamento estritamente baseado
na produção não acomoda as diversidades de situações
vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna
imperioso encontrar o fator de correção adequado com
base no conhecimento empírico e projeção de contexto.
As razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-
monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-
lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do
modelo atual, das quais destacamos:
• Assegurar uma urgência altamente diferenciada, com-
ponente essencial e imperativa a garantir numa região
que aposta na residência sénior com exigência de
qualidade e permite em períodos concretos de sazo-
nalidade, níveis de segurança perante o acidente ou
doença, comparável aos dos grandes centros;
• Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-
te residente/visitante (chegando a atingir cerca de
1.500.000). Esta medida destina-se essencialmente a
financiar os custos de contexto que apresentam parti-
cularidades muito específicas do CHAlgarve;
• Distância entre o CHAlgarve e as entidades de refe-
rência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os
600KMs);
• Distância entre as três unidades que compõem o
CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90
Km; Portimão-Lagos = 20 Km;
• Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da
região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de
130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-
dos como segunda residência, não constam da esta-
tística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do
Algarve é distribuída da seguinte forma:
• Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;
• Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;
• Durante 4 meses: Cerca de 1.000.000 habitantes;
• Média 700.000/mês.
• Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacio-
nal em matéria de financiamento dos hospitais do
SNS. Segundo alguns estudos a média anual da des-
pesa pública por região (incluindo o saldo negativo
dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale
do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando anali-
sado em função do número de residentes por região,
verifica-se que o financiamento público per capita
médio anual ultrapassa os 1.000 € nas ARS de Lisboa
e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos
850 € nas ARS do Norte e do Algarve.
Desta forma, entendeu o Conselho de Administração iniciar
um processo de negociações do contrato programa para o
ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído
pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o va-
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lor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€.
Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguin-
te forma:
• Valorização da produção: 154.005.516,06€;
• Incentivos institucionais: 9.238.062,55€;
• Verba de convergência: 21.517.672,47€;
Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto
em contrato programa:
RUBRICAS Orçamento 2015
(€) Execução 2015
(€) Desvio
(€)%
Total Custos 203.525.761,19 196.561.671,53 -6.964.089,66 -3,42%
Total Proveitos 198.027.600,44 193.058.734,79 -4.968.865,65 -2,51%
Resultado Líquido do Exercicio 5.498.160,75 -3.502.936,74 1.995.224,01 -36,29%
Resultados Operacionais -4.175.363,25 -5.289.456,68 -1.114.093,43 26,68%
Resultado Operacional (EBITDA) 4.236.110,73 2.759.848,45 -1.476.262,28 -34,85%
Tabela 28 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa
Nota: Resultados Antes Calculo Estimativa de Impostos
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Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar que o Contrato Programa de 2015 está assinado em SNC, em coerência com as orientações recebidas pelos depar-tamentos de contratualização das entidades que monitori-zam a execução dos mesmos. Contudo, à data os registos continuam a ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho do ano é apresentado em POCMS. Assim, para que fosse possível medir a execução do orçamento, os valores apre-sentados na coluna do orçamento são dados do Contrato Programa assinado convertido em POCMS, sendo que na-turalmente só o total dos custos e proveitos são coerentes com a versão assinada.
É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresen-tar resultados líquidos negativos.
Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os valores executados estão claramente abaixo do esperado, sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-to do esperado.
Principais medidas que contribuíram para os resultados apresentados:
• Negociação do valor de negociações do contrato programa para o ano de 2015, sendo que o financia-mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€
• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-zação mensal da execução orçamental permitiu que ao longo do ano fossem identificados desvios para os quais foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
• Aplicação rigorosa da Lei dos Compromissos e Paga-mentos em Atraso, que vem evidenciar a necessidade das entidades públicas apenas assumirem compro-missos financeiros na medida dos fundos disponíveis;
• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a
indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
Despesa
Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%
(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa
ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-
cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e
Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar
de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-
dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-
partida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00,
limitando assim a capacidade do CHAlgarve de assumir
compromissos nos termos da legislação em vigor.
Ao nível da despesa operacional destacamosos resultado-
sapresentados na tabela 29).
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RUBRICAS Orçamento
2015 (€) Realizado 2015
(€) Desvio
(€) %
616-Matérias de consumo 52.83€7.111,80 50.222.686,53 - 2.614.425,27 -4,95%
6161 6161-Produtos Farmacêuticos 42.747.826,00 41.245.582,79 - 1.502.243,21 -3,51%
61611 61611-Medicamentos 39.002.728,86 37.381.759,71 -1.620.969,15 -4,16%
61612 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 3.745.097,14 3.863.823,08 118.725,94 3,17%
6162 6162-Material consumo clínico 9.476.167,47 8.235.403,72 -1.240.763,75 -13,09%
Outros Consumos
6163 6163-Produtos alimentares 1.132,92 2.478,36 1.345,44 118,76%
6164 6164-Material consumo hoteleiro 341.882,77 416.244,88 74.362,11 21,75%
6165 6165-Material consumo administrativo 221.255,68 249.806,27 28.550,59 12,90%
6166 6166-Material manutenção e conservação 48.846,96 72.982,32 24.135,36 49,41%
6169 6169-Outro material de consumo - 188,19 188,19 100,00%
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 32.145.706,62 29.680.626,02 -2.465.080,60 -7,67%
621 621 - Subcontratos
6218 6218-Trabalhos executados no exterior 9.188.680,38 8.347.785,87 -840.894,51 -9,15%
62181 62181-Em entidades do M. Saúde 3.772.575,55 4.327.584,92 555.009,37 14,71%
62189 62189-Em outras entidades 5.416.104,83 4.020.200,95 -1.395.903,88 -25,77%
6219 6219-Outros subcontratos - - - 0,00%
622 622-Fornecimentos e serviços 22.957.026,24 21.332.840,15 -1.624.186,09 -7,07%
6221 6221-Fornecimentos e serviços I 5.180.899,55 4.969.605,15 -211.294,40 -4,08%
6222 6222-Fornecimentos e serviços II 3.169.726,47 2.476.953,46 -692.773,01 -21,86%
6223 6223-Fornecimentos e serviços III 14.218.400,22 13.751.793,16 -466.607,06 -3,28%
6229 6229- Outros FSE 388.000,00 134.488,38 -253.511,62 -65,34%
64-Custos com o pessoal 107.209.891,74 104.562.574,60 -2.647.317,14 -2,47%
641 641-Remunerações dos orgãos directivos 383.260,23 326.075,74 - 57.184,49 -14,92%
642 642-Remunerações de pessoal 84.129.502,10 84.506.103,64 376.601,54 0,45%
6421 6421-Remunerações base do pessoal 63.653.205,85 58.196.092,32 -5.457.113,53 -8,57%
6422 6422-Suplementos de remunerações 8.975.127,29 15.893.357,93 6.918.230,64 77,08%
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RUBRICAS Orçamento
2015 (€) Realizado 2015
(€) Desvio
(€) %
6423 6423-Prestações sociais directas 85.249,58 172.873,59 87.624,01 102,79%
6424 6424-Subsídios de férias e de Natal 11.415.919,38 10.243.779,80 -1.172.139,58 -10,27%
643 643-Pensões 118.049,94 111.773,46 -6.276,48 -5,32%
645 645-Encargos sobre remunerações 22.178.928,18 18.735.456,20 - 3.443.471,98 -15,53%
646 646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 283.537,96 286.671,77 3.133,81 1,11%
647 647-Encargos sociais voluntários 116.613,33 192.180,92 75.567,59 64,80%
648 648-Outros custos com pessoal 116.613,33 364.425,99 247.812,66 212,51%
649 649-Estágios Profissionais - 39.886,88 39.886,88 100,00%
65 65-Outros custos e perdas operacionais 66.835,35 41.353,91 - 25.481,44 -38,13%
TOTAL 192.259.545,51 184.507.241,06 - 7.752.304,45 -4,03%
66 66-Amortizações do exercício 6.187.964,61 5.199.809,29 - 988.155,32 -15,97%
67 67-Provisões do exercício 2.223.509,37 2.849.495,84 625.986,47 28,15%
68 68-Custos e perdas financeiras 21.519,33 51.383,28 29.863,95 138,78%
69 69-Custos e perdas extraordinários 1.963.531,27 3.911.565,04 1.948.033,77 99,21%
6 TOTAL Geral 203.525.761,19 196.561.671,53 - 6.964.089,66 -3,42%
71 71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 - 21.279.341,53 -10,94%
711 711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%
712 712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 - 21.305.765,06 -10,95%
7121 7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 - 19.219.279,28 -10,40%
7122 7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 - 2.086.485,78 -21,39%
73 73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 - 258.289,35 -17,01%
74 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%
76 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%
78 78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%
79 79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 5.676.669,84 5.099.668,22 883,82%
7 TOTAL Geral 198.027.600,44 193.058.734,79 - 4.968.865,65 -2,51%
Tabela 29 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa.
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Medicamentos
• Reforço e otimização das competências da Comissão
de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-
ticas adotadas;
• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos
fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
Material Consumo Clínico:
• Redução de stocks existentes em armazém para níveis
ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-
cesso de armazenamento.
• Controlo na introdução de novos produtos, garantido
que os mesmos são objeto de uma correta avaliação
técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-
grama a substituição de outros.
Transporte de Doentes.
• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de
transportes dos doentes em situação de tratamento
em ambulatório.
• Atualização do simulador de preços com base na con-
sulta ao mercado realizado às entidades de transporte
de doentes, para se avaliar o custo no momento de
ativar o transporte á chamada.
Fornecimento Serviços Externos
• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-
ção de trabalhos especializados, salvo em situações
excecionais de caráter urgente e inadiável, suscetíveis
de comprometer a eficácia do desempenho operacio-
nal do Hospital.
Proveitos
Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15%
(6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmente
verificado a nível de proveitos financeiros e extraordinários
(ver tabela 29).
A não execução dos proveitos estimados está estritamente
relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS, já
acima analisada a execução. O valor especializado referen-
te à atividade assistencial apresenta uma variação negativa
de 10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve
foi inferior ao programado em sede de CP. Aliás os valo-
res económicos são coerentes com o capítulo da atividade
SNS, em que não foram possíveis taxas de execução supe-
riores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução
baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitá-
rios elevados.
Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indi-
cadores de qualidade e eficiência (analise a seguir) onde
apenas os indicadores económico financeiros são cumpri-
dos, havendo desvios significativos nos relacionados com a
atividade assistencial, esperando-se que a taxa de execução
fique localizada entre 65% e 70%, havendo também aqui
um desvio desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.
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RUBRICAS Orçamento 2015
(€) Execução 2015
(€) Desvio
(€)%
71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 -21.279.341,53 -10,94%
711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%
712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 -21.305.765,06 -10,95%
7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 -19.219.279,28 -10,40%
7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 -2.086.485,78 -21,39%
73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 -258.289,35 -17,01%
74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%
78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%
79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 4.409.890,43 3.832.888,81 664,28%
Total Geral 198.027.600,44 191.791.955,38 -6.235.645,06 -3,15%
Tabela 30 Proveitos
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Indicadores de Eficiência e Qualidade
Os indicadores de eficiência são definidos da seguinte forma:
• Os objetivos de desempenho nacionais e os de
desempenho económico-financeiro são definidos pela
metodologia de elaboração dos Contratos Programas;
• Os objetivos de desempenho regional são definidos
pela AS Algarve.
Qualquer dos indicadores são negociados com a AS
Algarve, havendo como referência as metas nacionais
divulgadas pela ACSS, sendo que para o ano de 2015 o
CHAlgarve tentou negociar junto da AS Algarve indicadores
relacionados com a atividade assistencial mais coerentes
com a realidade desta instituição (a atividade assistencial é
fortemente condicionada pela falta de recursos humanos
especializados na carreira médica), não tendo tido sucesso
nas referidas negociações. Esta situação condiciona a
obtenção de um índice mais satisfatório, como passamos
a explicar.
Objetivos de desempenho nacionais
No que respeita aos indicadores de Eficiência e Qualidade,
apresentados no quadro 31, verifica-se que em termos
globais, ao nível dos objetivos nacionais (60%), foi atingido
um Índice de Desempenho de 42,6%, dos já apurados pela
ACSS (faltam avaliar, um indicador relacionado com o
acesso e dois com o desempenho assistencial).
Nos objetivos de Acesso, observa-se que dos cinco
objetivos, quatro já estão apurados e apenas um revela
um grau de cumprimento inferior a 50%: o indicador -
Peso das consultas externas com registo de alta no total
de consultas externas (%), apenas foi conseguido em 7,3%,
sendo a meta destes objetivos, 15%.
Porém, nos dados de Benchmarking, apresentados pela
ACSS, respeitante ao mês de novembro, apenas foi
conseguido a nível nacional 10,4%, o que nos coloca numa
posição mais gratificante face às outras instituições do SNS.
Os restantes indicadores de Acesso apresentam graus
de cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e
comparativamente com o ano transato, observam-se
melhorias visíveis.
Nos objetivos de desempenho assistencial, que
correspondem a 25%, faltam ainda apreciar dois
indicadores por parte da ACSS (Percentagem do consumo
de embalagens de medicamentos genéricos, no total de
embalagens de medicamentos (%) e Taxa de registo de
utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” –
Indicador referente à cirurgia segura (%).
Dos indicadores avaliados, atingimos 12,5 % do Indicie
de Desempenho, com forte probabilidade de atingirmos
os 18,5%, correspondente a uma avaliação positiva dos
indicadores em falta.
De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias
realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis
(%)”, ultrapassou significativamente a meta, com um grau
de cumprimento de 105,7%.
Comparando com 2014, são observados resultados
menos favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço
de reorganização, harmonização de metodologias de
trabalho, conjugado com a carência de recursos humanos
cirúrgicos e em especial, de anestesistas que, condicionou
toda a atividade e produção hospitalar, acrescido com a
falta de respostas, por parte da RNCC (tabela 31).
Osobjetivosdedesempenhoeconómico-financeiro
Ao nível de desempenho económico-financeiro o
CHAlgarve conseguiu atingir um índice de desempenho
superior ao contratado, apesar de haver um indicador
não atingido, mas colmatado pela superação dos outros
três. Estes resultados só foram conseguidos através de
uma monitorização rigorosa da evolução da execução do
Orçamento (tabela 32).
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Objectivos
Peso Relativo
Indicador (%)
2015
Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Objectivos Nacionais 60
Acesso 15 8,3
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)
3 32,5 29,0 89,2 89,2 2,7
Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)
3 71,0 63,3 89,2 89,2 2,7
Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)
3 15,0 7,3 48,7 0,0 0,0
Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)
3 72,0
Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰)
3 110,56 106,93 96,7 96,7 2,9
Desempenho Assistencial 25 12,5
Demora média (dias) 4 8,20 9,65 82,3 82,3 3,3
Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) 4 7,0 7,2 97,1 97,1 3,9
Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)
4 1,7 3,3 5,9 0,0 0,0
Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)
4 35,0 18,4 52,6 52,6 2,1
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)
3 74,0 78,2 105,7 105,7 3,2
Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)
3 50,0
Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%)
3 100,0
Tabela 31 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho nacional.
Objectivos
Peso Relativo
Indicador (%)
2015
Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Desempenho económico-financeiro 20 20,9
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados), no Total de Custos com Pessoal (%)
5 12,0 17,10 57,5 57,5 3
Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€)
5 688.190,15 2.759.848,45 350,4 120,0 6,0
Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)
5 0,00 -17.492.231,74 1 .936 .078 .400. 200,0 120,0 6,0
Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)
5 6,0 8,9% 190,0 120,0 6,0
Tabela 32 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.
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Os objetivos de desempenho regionais
Relativamente aos objetivos regionais, que abrangem cin-
co indicadores que correspondem a 40% do peso relativo,
não podemos deixar de referir que as metas definidas pela
ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores relaciona-
dos com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e utópicas,
face ao conhecimento que esta entidade detinha, sobre
as dificuldades existentes em matéria de recursos huma-
nos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas e, em
especial, no que respeita à carência de anestesistas. To-
davia, não se verificou qualquer ponderação na definição
das suas metas.
Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não
conseguiu atingir três dos cinco indicadores, relacionados
com a atividade cirúrgica, sendo assim, duramente penali-
zado financeiramente.
Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a
Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1as consul-
tas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total
de 1as consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapas-
sado em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador
“Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no
CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no
Hospital na especialidade de ortopedia (%), conseguimos
realizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que nos parece
bastante satisfatório e gratificante, face ao esforço contur-
bado por parte desta especialidade.
Ao compararmos com o período homólogo, observa-se
um resultado positivo muito significativo, traduzindo o
esforço e empenho de todos os profissionais envolvidos,
apesar de não se ter verificado a unificação dos sistemas
informáticos (particularmente, do SONHO), que poderia
ter sido um contributo da Tutela, nesta fase de transição
complexa de mudança de paradigma.
Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,
sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-
ta, que se aproxime dos 70%. Assim sendo, e tendo em
consideração os constrangimentos e estrangulamentos já
referidos, poderemos inferir a eficiência dos serviços e da
Instituição no seu todo (tabela 33).
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Objectivos
Peso Relativo
Indicador (%)
2015
Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Objectivos Regionais Algarve 40 15,4
Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)
8 3,0
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)
8 17,0
Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)
8 18,0
Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%)
8 33,0 35,2 106,7 106,7 8,5
Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)
8 25,0 21,6 86,4 86,4 6,9
Índice de Desempenho Global 58,0
Valor Incentivos Contratados (€) 9.238.143,2
Valor Incentivos Realizados (€) 5.358.123,1
Tabela 33 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.
Comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue.
Capítulo 4Investimentos
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O ano de 2015 foi marcado pela forte negociação do valor
do contrato programa atribuído ao CHAlgarve, uma vez
que o valor inicialmente previsto era manifestamente in-
suficiente para a manutenção e crescimento da atividade
normal da instituição e o inevitável e urgente investimento
em recursos técnicos e humanos. Assim, julgou o Conselho
de Administração ser imprescindível efetuar uma demons-
tração junto da tutela relativamente às reais necessidades
de financiamento para uma instituição com as característi-
cas específicas que apresenta o CHAlgarve. Esta negocia-
ção foi bem-sucedida, uma vez que o contrato assinado
tem um reforço de cerca 10M€ relativamente ao inicial-
mente previsto.
No entanto, apesar do CP ser assinado em meados de ju-
nho de 2015, o CHAlgarve terminou o ano com a mesma
tranche que tinha antes de assinar o CP, ou seja em termos
de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo
conseguido na assinatura do CP não se materializou. Esta
situação criou sérias limitações na gestão operacional da
Instituição, uma vez que sem o reforço conseguido a ca-
pacidade de assumir compromissos ficou limitada ao exer-
cício de atividade operacional, tendo que prescindir dos
investimentos previstos e essenciais no desenvolvimento
das competências que o CHAlgarve tem que garantir.
Apesar do acima exposto, foi ainda possível efetuar al-
guns investimentos inadiáveis e prioritários, no total de
1.505.674,35€€, redistribuídos conforme demonstrado na
tabela 34. Assim como, serão destacados os principais in-
vestimentos realizados em 2015 na tabela 35.
Objetivos atingidos correspondentes aos investimentos
efetuados:
• Aquisição RM da unidade de Faro, que até 2015 era
subcontratada: reforço das competências técnicas do
CHAlgarve, dotando esta unidade hospitalar Faro de ca-
pacidade para a realização de exames diferenciados da
área da imagiologia, com vantagens claras para o utente.
• Aquisição de aparelho de anestesia para a Imagiolo-
gia: Reforço das competências técnicas do CHAlgarve
dotando-o de capacidade para a realização de exa-
mes diferenciados da área da imagiologia, com vanta-
gens claras para o utente.
• Modernização dos sistemas de informação: assegu-
rar maior fiabilidade na informação; adequar a capa-
cidade instalada dos SI às necessidades da Instituição;
diminuir os custos de manutenção das aplicações atu-
almente existentes;
• Aquisição de equipamento médico de substitui-
ção: manter competências já adquiridas e que são
essenciais para um Centro Hospitalar do Algarve de
referência.
Saliente-se que para que seja possível o CHAlgarve desen-
volver todas as suas competências e simultaneamente ma-
ximizar as já adquiridas, é necessário efetuar investimentos
avultados nos próximos anos.
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Conta Designação Julho a Dez
2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) %
4231 Médico Cirurgico 320.110,84 1.263.185,31 580.160,78 -683.024,53 -117,73%
4232 De imagiologia - 651.764,70 310.886,94 -340.877,76 -109,65%
4233 De Laboratório - 14.532,45 134.494,41 119.961,96 89,19%
4234 Mobiliário hospitalar 28.918,03 143.011,66 150.315,15 7.303,49 4,86%
4235 De desinfecção e esterilização - 22.140,00 42.099,70 19.959,70 47,41%
4236 De hotelaria 4.546,33 27.264,09 4.735,26 -22.528,83 -475,77%
4239 Outros 7.579,51 31.273,67 50.922,91 19.649,24 38,59%
424 Equipamento de Transporte 74.950,02 62.281,60 - -62.281,60 -
425 Ferramentas e Utensilios 6.662,48 - - - -
4261 Equipamento Administrativo 9.653,06 3.194,48 3.107,27 -87,21 -2,81%
426211 Eq. Sist. Informaticos - Hardware 9.531,38 233.859,74 61.077,28 -172.782,46 -282,89%
426221 Eq. Sist. Informaticos - Software 123.387,44 40.363,07 105.242,40 64.879,33 61,65%
429 Outras Imob. Corporeas - 28.070,65 6.328,35 -21.742,30 -343,57%
445 Imobilizado em Curso 800,48 55.080,13 56.303,90 - -
TOTAL Investimento 586.139,57 2.576.021,55 1.505.674,35 -1.070.347,20 -71,09%
Tabela 34 Resumo dos investimentos realizados em 2015.
Nota: Os valores Inclui os Donativos. A diferença para o balancete está relacionada com os investimentos em curso/investimentos em edificios
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Principais Investimentos realizados em 2015
Aquisição/Upgrade de equipamento de Imagiologia 333.601,35 €
Reforço de Competencias da Anatomia Patologia 110.611,03 €
Substituição de mobiliário hoteleiro (camas. Macas e colchões) 135.697,26 €
Sistemas de Informação (substituição/renovação) 137.973,22 €
Aquisição de equipamento badico de substituição
Departamento Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos 34.240,74 €
Departamento de Medicina 112.008,15 €
Departamento de Cirurgia 127.513,11 €
Departamento Materno Infantil 76.447,38 €
Serviços Não Departamentalizados 34.440,00 €
Tabela 35 Principais investimentos realizados em 2015.
Entregua de televisão no Serviço de Pediatria
Capítulo 5Evolução da atividade assistencial
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Caracterização
O Centro Hospitalar do Algarve comporta três unidades
hospitalares (Faro, Portimão e Lagos) e, ainda, quatro Ser-
viços de Urgência Básica (Albufeira, Loulé, Vila Real de Sto.
António e Lagos).
Reúne na sua carteira de serviços, presente no quadro 1,
competências técnicas de elevada qualidade, quer técni-
co-científicos, quer materiais, quer no âmbito de recursos
humanos, no sentido de garantir os melhores cuidados de
saúde da população.
A atividade neste período reflete a prossecução da reor-
ganização e consolidação dos processos de uniformiza-
ção e de reestruturação, iniciados no segundo semestre
de 2013, aquando da criação do Centro Hospitalar do
Algarve EPE, assente num modelo atual de governação
clínica, eficiente e flexível.
Este novo paradigma de governação clínica, centrado no
utente, traduziu-se numa conjugação de sinergias que con-
tribuíram para uma maior eficácia, eficiência e efetividade.
Todavia, e apesar de todos os esforços desenvolvidos por
todos os intervenientes neste processo construtivo, a ati-
vidade assistencial realizada, ficou aquém das expectati-
vas, devendo-se, essencialmente, a dois fatores:
• Fatores externos, diretamente relacionados com a
carência de recursos humanos médicos, a qual não
foi possível obter a resposta necessária por parte da
Tutela, nomeadamente, nas especialidades de Anes-
tesiologia, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia e Pe-
diatria e, por outro lado, a resposta insuficiente por
parte da RNCC, que originou o protelamento de altas
clínicas, que por sua vez, se refletiu na demora média
dos serviços e, consequentemente, no mesmo indica-
dor do Centro Hospitalar do Algarve;
• Fatores internos, relacionados com os Sistemas de In-
formação Hospitalar que, apesar das insistências jun-
to da SPMS no que respeita à unificação, estas ainda
não se materializaram, traduzindo-se inevitavelmente,
em perdas de eficiência.
A apreciação global evolutiva da atividade clínica é apre-
sentada pelas grandes áreas funcionais que caraterizam a
Produção Hospitalar, nomeadamente, Internamento, Ati-
vidade Cirúrgica, Partos, Consulta Externa, Programas de
Saúde Sexual e Reprodutiva, Urgência, Hospital de Dia e
Meios Complementares de Diagnóstico.
Os dados apresentados referentes ao ano de 2015 cons-
tam do report efetuado no SICA, datado de 21 de janeiro.
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INTERNAMENTO
Cardiologia
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e
Estética
Dermato-Venereologia
Doenças Infecciosas (Infecciologia)
Estomatologia
Gastroenterologia
Ginecologia
Ginecologia - Obstetrícia
Hematologia Clínica
Medicina Física e Reabilitação
Medicina Interna
Nefrologia
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Pneumologia
Urologia
U. Cuidados Intermédios
U.C.I. Coronários
U.C.I. Pediatria
U.C.I. Polivalente
Carteira de Serviços
U.C.I. Recém Nascidos
Agudos
Residentes
Berçário
Cuidados Paliativos na Rede
CONSULTA
Anestesiologia
Cardiologia
Cardiologia Pediátrica
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e
Estética
Dermato-Venereologia
Estomatologia
Gastroenterologia
Genética Médica
Ginecologia
Hematologia Clínica
Imuno-alergologia
Imuno-Hemoterapia
Medicina do Trabalho
Medicina Física e Reabilitação
Medicina Interna
Nefrologia
Neurocirurgia
Neurologia
Obstetrícia
Oftalmologia
Oncologia Médica
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Pneumologia
Psiquiatria
Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Radioterapia
Reumatologia
Urologia
Apoio à Fertilidade
Arritmologia
Asma
Cardiologia de Intervenção/Pace-
maker
Cefaleias
Coagulação
Cuidados Paliativos
Demência
Desenvolvimento
Diabetologia
Diagnóstico Pré-Natal
Dislipidemias
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
Doenças Autoimunes
Doenças Cerebrovasculares
Doenças do Movimento
Doenças Inflamatórias do Intestino
Doenças Metabólicas
Doenças Neurológicas Degenerativas
E Desmielinizantes
Epilepsia
Gastrenterologia Pediátrica
Gravidez de Risco
Hematologia Pediátrica
Hemato-Oncologia
Hepatologia
Hipertensão Arterial
Imuno Alergologia Pediátrica
Interrupção Voluntária Da Gravidez
Medicina da Dor
Medicina do Adolescente
Medicina do Viajante
Medicina Física e Reabilitação
Pediátrica
Medicina Intensiva
Nefrologia Pediátrica
Neonatologia
Neurocirurgia Pediátrica
Neuropediatria
Obesidade
Oftalmologia Pediátrica
Ortopedia Pediátrica
Patologia do Sono
Pé Diabético
Planeamento Familiar
Proctologia
Rastreio
Reumatologia Pediátrica
Senologia
Tabagismo
Serviço de Urgência
1. Polivalente
Serviço de Urgência
Serviço de Urgência Pediátrica
Neurocirugia 24H/24H
Pneumologia Com Endoscopias
24H/24H
Psiquiatria 24H/24H
Gastrenterologia (Com Endoscopias)
Imagiologia com Resposta de Angio-
grafia Digital e Ressonância Magnéti-
ca 24H/24H
Patologia Clínica com Resposta de
Toxicologia
Via Verde Coronária (com Cardiolo-
gia de Intervenção)
Via Verde Acidente Vascular Cerebral
(AVC)
Via Verde Sépsis
Via Verde Trauma
Capacidade de Realização de Diálise
Urgente 24H/24H
Unidade De Cuidados Intensivos
Polivalente
Unidade de Cuidados Intermédios
Meios Extra Hospitalares - Viatura
Médica de Emergência e Reanimação
(VMER)
Meios Extra Hospitalares - Ambu-
lância de Suporte Imediato De Vida
(SIV)
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2. Médico - Cirúrgica
Serviço de Urgência
Serviço de Urgência Pediátrica
Medicina Interna 24H/24H
Cirurgia Geral 24H/24H
Ortopedia 24H/24H
Imuno-Hemoterapia 24H/24H
Anestesiologia 24H/24H
Bloco Operatório 24H/24H
Imagiologia 24H/24H (Radiologia
Convencional, Ecografia Simples,
TAC)
Patologia Clínica (Assegurando os
Exames Básicos 24H/24H)
Apoio da Especialidade de Cardio-
logia
Apoio da Especialidade de Neurologia
Apoio da Especialidade de Oftalmologia
Apoio da Especialidade de Otorrino-
laringologia
Apoio da Especialidade de Urologia
Unidade De Cuidados Intensivos
Polivalente
Unidade de Cuidados Intermédios
Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC)
Meios Extra Hospitalares - Viatura
Médica de Emergência e Reanimação
(VMER)
Meios Extra Hospitalares -
Ambulância de Suporte Imediato de
Vida (SIV)
3. Básica
Serviço de Urgência
Meios Extra Hospitalares -
Ambulância de Suporte Imediato de
Vida (SIV)
Hospital de Dia
Hematologia
Imuno-Hemoterapia
Psiquiatria (Adultos e Infância e
Adolescência)
SMC (Adultos e Infância e
Adolescência)
Base (Pediatria+Pneumologia+Oncol
ogia s/ Quimio+Outros)
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InternamentoEsta linha de atividade foi objeto de grande reorganiza-
ção, pela necessidade de reajustamento das lotações dos
vários serviços, de forma a acomodar todos os doentes
condignamente em camas. Assim, as camas atribuídas às
várias especialidades foram utilizadas em função da pro-
cura, independentemente se o doente se encontrasse à
responsabilidade de especialidade médica ou cirúrgica,
sendo a principal preocupação garantir a prestação de
cuidados de saúde com a qualidade e dignidade devida.
O aumento de 22 camas reflete as necessidades face à
procura que se fez sentir, tendo em conta, nomeadamente,
o envelhecimento da população e a falta de apoios sociais
na região do Algarve.
No ano 2015, verifica-se uma ligeira diminuição do nú-
mero de doentes saídos do internamento face ao ano de
2014 (-0,41%), essencialmente justificada pela quebra nas
especialidades de U.C.I. Pediatria, Cirurgia Plástica e de
Medicina Física e Reabilitação.
A grande descida registada na especialidade U.C.I. Pedia-
tria (-66,3%), é resultante do processo de harmonização
de registos efetuado no Hospital de Portimão.
A redução do número de doentes saídos na especialidade
Cirurgia Plástica foi consequência da redução de tempos
operatórios, por falta de especialistas de Anestesia.
De salientar o acréscimo face ao período homólogo
(+4,3%) de doentes saídos das especialidades médicas,
também, de algum modo, traduzido pela impossibilidade
de produção dos serviços cirúrgicos, condicionado pela
oferta de tempos operatórios cirúrgicos, assistindo-se, as-
sim, a um aumento da taxa de ocupação, passando esta
de 84,7% para 86,4%.
Quanto à demora média, há um agravamento da demora
média para 9,65 dias (9,18 dias em 2014), que se deve es-
sencialmente, ao aumento da demora média dos cuidados
intermédios e intensivos (+4,78 dias). Estes serviços pres-
tam atividades mais especializadas e o grau de severidade
dos doentes internados tem aumentado concomitante-
mente com a falta de capacidade produtiva das especiali-
dades cirúrgicas (ver tabela 34).
GDH’s Internamento
Na tabela 36, observa-se o total de episódios codificados
de acordo com o novo agrupador de GDH’s All Patient Re-
fined DRG (APR 30), implementado em 2015, pela ACSS.
Este agrupador permite uma caraterização da produção
hospitalar, subdividindo em 4 níveis de severidade e 4 ní-
veis de risco de mortalidade (1 – menor; 2 - moderado; 3
– major e 4 – extremo).
Os níveis de severidade identificam a complexidade das
patologias envolvidas e, por conseguinte, está diretamen-
te relacionado com a necessidade de consumo de recursos
necessários para prestação de cuidados.
No ano de 2015, registaram-se 33.304 episódios de Inter-
namento no CHAlgarve (com base nas aplicações WEBG-
DH, das duas Unidades Hospitalares, incluindo episódios
com menos de 24 horas).
Os dados apresentados foram extraídos da Webgdh em
03/03/2015.
À data, encontravam-se codificados 99,9% do total de epi-
sódios de internamento.
Os episódios de internamento codificados do Hospital de
Faro representam cerca de 63% e os do Hospital de Porti-
mão 37% do total dos episódios gerados.
Os GDH’s Cirúrgicos correspondem a cerca de 26% do to-
tal dos GDH’s codificados.
Os GDH´s Médicos revelam maior concentração nos níveis
de severidade mais elevados, correspondendo mais de
47,6% a tes GDH’s, dos níveis 2, 3 e 4 (ver tabela 37).
Na tabela 38, apresentamos os 25 GDH’s mais frequen-
tes no ano 2015 que correspondem a 54% dos episódios
codificados pertencentes às três unidades hospitalares do
Centro Hospitalar do Algarve.
Analisando os níveis de severidade, possível com o APR 30,
verifica-se que os GDH’s 720, 144, 139 e 194, apresentam
um somatório de níveis de severidade 3 e 4 (bastante ele-
vados), nomeadamente, o primeiro com 63,1%, o segundo
com cerca 30%, o terceiro com cerca de 29% e o quarto
com 28%, que traduzem necessidades de cuidados de saú-
de de alta complexidade.
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INTERNAMENTO 2015 2014 Variação
Lotação 911 889 2,47%
Total Doentes saídos (s/ Berçário) 29.804 29.927 -0,41%
Total Doentes saídos - Especialidades Médicas 14.314 13.724 4,30%
Total Doentes saídos - Especialidades Cirúrgicas 14.286 14.449 -1,13%
Total Doentes saídos - UCI e UC Intermédios 1.204 1.754 -31,36%
Total Dias de Internamento 287.463 274.698 4,65%
Total Dias de Internamento - Especialidades Médicas 162.386 154.266 5,26%
Total Dias de Internamento - Especialidades Cirúrgicas 104.559 98.923 5,70%
Total Dias de Internamento -UCI e UC Intermédios 20.518 21.509 -4,61%
Demora Média 9,65 9,18 0,47
Demora Média - Especialidades Médicas 11,34 11,24 0,10
Demora Média - Especialidades Cirúrgicas 7,32 6,85 0,47
Demora Média - UCI e UC Intermédios 17,04 12,26 4,78
Taxa de Ocupação 86,45% 84,66% 2,11%
Taxa de Ocupação - Especialidades Médicas 94,86% 97,61% -2,82%
Taxa de Ocupação - Especialidades Cirúrgicas 79,79% 73,65% 8,34%
Taxa de Ocupação - UCI e UC Intermédios 67,73% 66,96% 1,15%
Tabela 36 Internamento
INTERNAMENTO - 2015
CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE Nível de Severidade
GDH T Designação N.º Epis.% Total
Codificados1 2 3 4
"Total Geral de todos os episódios codificados (inclui episódios com menos de 24horas)"
33 261 100,00% 56,93% 30,55% 10,45% 2,07%
GDH's Cirúrgicos 8 561 25,74% 70,10% 23,12% 4,60% 2,18%
GDH's Médicos 24 700 74,26% 52,37% 33,13% 12,47% 2,03%
Tabela 37 GDH Internamento 2015
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Os 25 GDH's mais frequentes no InternamentoNível de Severidade
1 2 3 4
640 MRecém-nascido, peso ao nascer > 2499g, normal ou com outros problemas
3.260 9,80% 91,13% 6,20% 2,67% 0,00%
560 M Parto vaginal 2.677 8,05% 82,52% 16,40% 1,08% 0,00%
139 M Outras pneumonias 1.711 5,14% 17,65% 53,24% 25,42% 3,68%
540 C Parto por cesariana 928 2,79% 69,40% 26,29% 4,20% 0,11%
194 M Insuficiência cardíaca 895 2,69% 18,55% 54,08% 23,46% 3,91%
463 M Infeções do rim e/ou vias urinárias 867 2,61% 23,76% 51,33% 21,57% 3,34%
45 MAcidente vascular cerebral e/ou oclusão pré-cerebral com enfarte
848 2,55% 21,46% 58,37% 18,04% 2,12%
144 MSinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios
640 1,92% 15,94% 53,75% 27,97% 2,34%
284 M Perturbações da vesicula e/ou vias biliares 502 1,51% 63,75% 31,67% 3,19% 1,39%
263 C Colecistectomia laparoscópica 444 1,33% 85,81% 12,39% 0,23% 1,58%
225 C Apendicectomia 420 1,26% 74,76% 24,29% 0,48% 0,48%
308 CProcedimentos na anca e/ou fémur por traumatismo exceto substituição da articulação
415 1,25% 55,18% 37,83% 6,99% 0,00%
221 CProcedimentos major no intestino delgado e/ou no intestino grosso
399 1,20% 38,10% 37,84% 14,79% 9,27%
315 C Procedimentos no ombro, braço e/ou antebraço 377 1,13% 68,17% 31,56% 0,27% 0,00%
190 M Enfarte agudo do miocárdio 371 1,12% 34,50% 51,21% 11,32% 2,96%
249 MGastrenterite não bacteriana, nauseas e/ou vómitos
361 1,09% 69,53% 27,15% 3,05% 0,28%
313 C Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé 323 0,97% 69,04% 26,63% 4,33% 0,00%
301 C Substituição da articulação da anca 322 0,97% 81,37% 13,66% 4,35% 0,62%
862 MOutra continuação de cuidados e/ou convalescença
321 0,97% 49,84% 35,20% 13,40% 1,56%
446 C Procedimentos uretrais e/ou transuretrais 318 0,96% 70,75% 27,67% 1,57% 0,00%
254 M Outros diagnósticos do aparelho digestivo 314 0,94% 62,74% 27,71% 8,60% 0,96%
174 CProcedimentos cardiovasculares percutâneos com enfarte agudo do miocárdio
299 0,90% 62,21% 30,43% 6,35% 1,00%
468 MOutros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias
293 0,88% 51,88% 36,86% 10,92% 0,34%
566 M Outros diagnósticos anteparto 293 0,88% 65,19% 34,13% 0,68% 0,00%
720 M Septicemia e/ou infeções disseminadas 293 0,88% 5,12% 31,74% 47,78% 15,36%
Total Geral 17.891 53,79% 58,27% 30,21% 9,93% 1,59%
GDH's Cirúrgicos 4.245 23,73% 67,68% 26,78% 4,31% 1,22%
GDH's Médicos 13.646 76,27% 55,34% 31,28% 11,67% 1,71%
Tabela 38 Os 25 GDH mais frequentes no internamento 2015.
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Na tabela 39, é apresentada uma análise comparativa dos
GDH de 2015 com o período homólogo, tendo em consi-
deração os níveis de severidade e de mortalidade obser-
vados, obtidos através do agrupador de GDH’s All Patient
Refined DRG (APR).
Assim, poderemos inferir claramente, que há um aumento
significativo de GDH’s, dos níveis de severidade 2, 3 e 4,
comparativamente com o ano anterior, correspondendo a
um somatório de 43,1% em 2015 e, em 2014, a 29,6%, o
SEVERIDADE
NiveisQuantidade Episódios
Diferença2014 2015
N.º % N.º % N.º %
1 23.605 70,4% 18.936 56,9% -4 .69 -13,5%
2 6.238 18,6% 10.162 30,6% 3.924 11,9%
3 2.913 8,7% 3.475 10,4% 562 1,8%
4 773 2,3% 688 2,1% -85 -0,2%
33.532 33 261 -271
RISCOS DE MORTALIDADE
NiveisQuantidade Episódios
Diferença2014 2015
N.º % N.º % N.º %
1 19.531 58,2% 23.093 69,4% 3.562 11,2%
2 9.842 29,4% 6.394 19,2% -3.448 -10,1%
3 3.479 10,4% 2.945 8,9% -534 -1,5%
4 677 2,0% 829 2,5% 152 0,5%
33.532 33.261 -271
Tabela 39 Análise compartaiva de níveis de severidade e de riscos de mortaliade dos episódios de internamento
Nota: Dados do internamento de 2015, retirados da Webgdh em 03/03/2015..
que confirma um aumento de complexidade dos doentes
tratados e, por conseguinte, a necessidade de acréscimo
de consumo de recursos.
Relativamente ao risco de mortalidade, observa-se um li-
geiro aumento no nível de maior risco (nível 4) de 0,5%,
comparativamente com o ano anterior.
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Número de partos e nacionalidade das mães
O número de partos registados no CHAlgarve contraria a
tendência nacional, que se tem vindo a sentir nos últimos anos.
Entre 2015 e 2014 verificou-se uma variação positiva de
cerca de 7,8% no número de partos.
O número médio de partos por dia foi de 10 partos.
É de salientar que apesar dos constrangimentos pela
carência de especialistas das áreas de Obstetrícia/
Ginecologia e Pediatria, foram conjugados os esforços no
sentido de dar resposta ao aumento da procura, que se
traduziu em mais 265 partos, comparativamente com o
período homólogo.
Assistiu-se ainda, em 2015 a uma diminuição na taxa de
cesarianas (-1,18 p.p.).
De acordo com a informação de benchmarking de
hospitais do SNS, publicada pela ACSS, o CHAlgarve com
uma taxa de cesarianas de 25,7%, é o terceiro hospital
com a taxa mais reduzida do grupo em que é comparável
(grupo D), apresentando a nível nacional o décimo melhor
desempenho.
BLOCO DE PARTOS 2015 2014 Var. 15/14
Total de Partos 3.670 3.405 7,8%
Partos Eutócicos 2.241 2.048 9,5%
Partos Por Cesariana 945 917 3,2%
Partos com recurso a ventosas 359 342 5,0%
Partos com recurso a fórceps 125 98 27,6%
% Partos por cesariana 25,8% 26,9% 0,3
Nº partos por dia 10 9 1
Tabela 40 Número de partos e nacionalidade das mães.
Na tabela 41 são apresentadas as 30 nacionalidades mais
frequentes das mães das crianças nascidas no Centro Hos-
pitalar do Algarve, sendo o universo de 59 países.
Verifica-se que as mães portuguesas são responsáveis por
83% dos partos ocorridos.
Considerando as diferentes nacionalidades, observa-se
uma constância dos valores face ao período homólogo,
com ligeiras oscilações. Fora desta constatação, estão as
mães de Cabo Verde, que aumentaram em 61%, face ao
ano anterior.
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País 2014 2015 Var. 15/14
ALEMANHA 10 13 30%
ANGOLA 6 9 50%
ARGELIA 5 5 0%
BIELO RUSSIA 2 3 50%
BRASIL 136 137 1%
BULGARIA 19 18 -5%
CABO VERDE 28 45 61%
CHINA 26 12 -54%
ESPANHA 6 9 50%
FRANCA 11 9 -18%
GUINE BISSAU 14 17 21%
HOLANDA 5 5 0%
INDIA 9 19 111%
INGLATERRA 16 14 -13%
IRLANDA 5 4 -20%
ITALIA 1 3 200%
MARROCOS 20 16 -20%
MOLDOVA 11 6 -45%
NEPAL 4 6 50%
POLONIA 6 5 -17%
PORTUGAL 2 830 3 059 8%
REINO UNIDO 10 17 70%
REPUBLICA DA GUINE 2 3 50%
REPUBLICA DA MOLDOVA 35 39 11%
ROMENIA 100 97 -3%
RUSSIA 8 8 0%
SENEGAL 5 5 0%
SUECIA 1 3 200%
UCRANIA 67 71 6%
VENEZUELA 1 5 400%
Tabela 41 Nacionalidade das mães face ao número de nascimentos.
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Intervenções em Bloco Convencional
A elevada carência de anestesistas, que persistiu em 2015,
continuou a condicionar fortemente o desempenho da ati-
vidade cirúrgica do CH Algarve, registando-se uma dimi-
nuição de 9,1% na atividade programada relativamente ao
período homólogo e um crescimento de 5,0% na atividade
urgente, espelhado na tabela 42.
A falta de anestesistas condiciona a oferta e a disponibili-
dade de tempos operatório, levando a que haja um eleva-
do número de cancelamentos de intervenções agendadas,
que se reflete na diminuição da atividade cirúrgica pro-
gramada e impede que haja um maior aproveitamento da
capacidade instalada em bloco operatório (ver tabela 41).
Intervenções Cirúrgicas
Na tabela 43, é apresentada a atividade cirúrgica por es-
pecialidades, onde se constata que a nível da atividade
convencional, há uma diminuição no número de doentes
intervencionados em quase todas as especialidades, com
exceção da Ginecologia que aumentou 9,2% face a 2014, o
que representou mais 54 doentes.
As especialidades de Urologia, Ortopedia e Otorrinolarin-
gologia foram as que mais contribuíram para o aumento
da atividade cirúrgica urgente, apresentando acréscimos
de 12,3%, 11,6% e 8,2% respetivamente.
A falta de médicos nalgumas especialidades, condicionado
pela carência extrema de anestesistas, levou a um aumen-
to das cirurgias urgentes, resultante de situações cada vez
mais complicadas e imperativas do ato cirúrgico urgente,
impossibilitando dessa forma a resposta aos doentes ins-
critos em lista de espera.
Este dilema vê-se refletido nos dados de benchmarking
dos hospitais do SNS, publicado pela ACSS, sobre os rácios
de produção e de eficiência, onde o Centro Hospitalar do
Algarve é o segundo Hospital do grupo com melhor de-
sempenho no que diz respeito a intervenções cirúrgicas ur-
gentes, com 4.187 intervenções, muito acima da média de
intervenções cirúrgicas do grupo D, onde está enquadrado.
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BLOCO OPERATORIO 2014 2015 Var. 15/14
Número de salas 16 16 0
TOTAL DE CIRURGIAS 14 144 13 618 -3,7%
Programada Convencional 5 063 4 600 -9,1%
Cirurgia do Ambulatório 5 093 4 830 -5,2%
Total Cirurgia Programada 10 156 9 430 -7,1%
Cirurgia Urgente 3 988 4 187 5,0%
% Ambulatorização Cirurgica 50,1 51,2 1,1 p.p.
% GDH Amb. Cir p/ Proced. Ambulatorizáveis 73,2 78,2 5,0 p.p.
Tabela 42 Intervenções em Bloco Convencional.
Especialidades Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatória Cirurgia Urgente Total
2014 2015 % 2014 2015 % 2014 2015 % 2014 2015 %
Cirurgia Geral 1.720 1.586 -8% 1.340 974 -27% 1.576 1.662 5% 4.636 4.222 -9%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética
92 48 -48% 318 306 -4% 11 5 -55% 421 359 -15%
Dermato-Venereologia 0 0 159 150 -6% 0 0 159 150 -6%
Estomatologia 9 4 -56% 42 30 -29% 3 1 -67% 54 35 -35%
Ginecologia 589 643 9% 774 714 -8% 394 360 -9% 1.757 1.717 -2%
Neurocirurgia 260 233 -10% 0 0 72 60 -17% 332 293 -12%
Obstetrícia 2 1 -50% 0 0 927 977 5% 929 978 5%
Oftalmologia 3 4 33% 1.476 1.640 11% 0 1 1.479 1.645 11%
Ortopedia 1.605 1.351 -16% 400 416 4% 683 762 12% 2.688 2.529 -6%
Otorrinolaringologia 285 257 -10% 487 531 9% 85 92 8% 857 880 3%
Urologia 492 472 -4% 69 60 -13% 235 264 12% 796 796 0%
Outras 6 1 -83% 28 10 -64% 2 3 50% 36 14 -61%
TOTAL 5.063 4.600 -9% 5.093 4.831 -5% 3.988 4.187 5% 14.144 13.618 -4%
Tabela 43 Intervenções Cirurgicas
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Ambulatório
Na área do Ambulatório, é abordada a produção realizada
no âmbito da Cirurgia do Ambulatório, Consultas Externas,
Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva, Serviços
Domiciliários e Hospital de Dia.
Cirurgia do Ambulatório
Quanto à Cirurgia de Ambulatório, no quadro 9, não
obstante a orientação estratégica para este tipo de cirurgia,
registou também uma diminuição na sua atividade
cirúrgica programada (-5,1%) apresentando, no entanto,
um aumento do seu peso no total da atividade cirúrgica
eletiva (+ 1,08 p.p.).
No que concerne ao número de doentes intervencionados,
em cirurgia de ambulatório por serviço, destaca-
se a evolução positiva nos serviços de Oftalmologia,
Otorrinolaringologia e Ortopedia, explicada pela afetação
de mais médicos a esta atividade.
É de realçar, ainda, o indicador de percentagem de cirurgias
realizadas em ambulatório (GDH) por procedimentos
ambulatorizáveis, que regista uma melhoria no desempenho
em 5,0 p.p.
GDH’s de Cirurgia do Ambulatório
A codificação em GDH da atividade cirúrgica realizada na
Cirurgia do Ambulatório do ano de 2015, apresentado no
Quadro 10, tendo por base, o novo agrupador de GDH’s
(APR 30), revela que dos 3.837 episódios cirúrgicos, cerca
de 86% enquadram-se no nível de severidade 1 e, 14% no
nível de severidade 2.
À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravam-
se ainda por codificar 5% dos episódios totais gerados.
Dos episódios de ambulatório cirúrgico, codificados com
GDH cirúrgico, 60% são da responsabilidade da unidade
hospitalar de Faro e 40%, são do Hospital de Portimão (ver
tabela 44).
Na tabela 45, são apresentados os 25 GDH’s mais
frequentes no Ambulatório Cirúrgico, que correspondem
a 98% dos episódios codificados.
De salientar que, cerca de 40% destes episódios,
enquadram-se em GDH’s que, na sua totalidade, se
encaixaram no nível de severidade 1.
De ressalvar ainda, que apenas o GDH 73, “Procedimentos
no olho exceto órbita”, representa 42% de todos os
episódios de GDH Cirúrgicos codificados.
Em 2015, o CHAlgarve realizou um total de 294.053
consultas médicas, o que representa uma diminuição de
1,61 % face a igual período de 2014.
Nível de Severidade
GDH T Designação N.º Epis. % Total Codificados 1 2
Total Geral de todos os episódios com GDH Cirúrgico 3 837 100,00% 86,00% 14,00%
Tabela 44 Ambulatório cirúrgico - 2015
Fonte: WEBGDH
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Os 25 GDH's mais frequentes no Ambulatório CirúrgicoNível de Severidade
1 2
73 C Procedimentos no olho exceto órbita 1.623 42,30% 73,63% 26,37%
97 C Procedimentos nas amigdalas e adenoides 372 9,70% 98,66% 1,34%
361 C Enxerto de pele por diagnósticos de pele e/ou tecido subcutâneo 347 9,04% 99,71% 0,29%
26 C Outros procedimentos no sistema nervoso e procedimentos relacionados 184 4,80% 96,20% 3,80%
98 C Outros procedimentos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta 150 3,91% 96,67% 3,33%
513 CProcedimentos no útero e/ou anexos por doença não maligna exceto mioma uterino
114 2,97% 94,74% 5,26%
364 COutros procedimentos na pele, tecido subcutâneo e procedimentos relacionados
106 2,76% 99,06% 0,94%
175 CProcedimentos cardiovasculares percutâneos sem enfarte agudo do miocárdio
100 2,61% 64,00% 36,00%
228 C Procedimentos para hérnia inguinal, femoral e/ou umbilical 98 2,55% 93,88% 6,12%
316 C Procedimentos na mão e/ou punho 86 2,24% 100,00% 0,00%
313 C Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé 85 2,22% 96,47% 3,53%
180 C Outros procedimentos no aparelho circulatório 79 2,06% 100,00% 0,00%
177 C Revisão de pacemaker e/ou desfibrilhador cardíaco exceto substituição 78 2,03% 76,92% 23,08%
363 C Procedimentos na mama exceto mastectomia 75 1,95% 100,00% 0,00%
444 C Procedimentos para dispositivo de acesso à diálise renal 47 1,22% 89,36% 10,64%
518 COutros procedimentos do aparelho reprodutor feminino e/ou outros procedimentos relacionados
38 0,99% 97,37% 2,63%
481 C Procedimentos no pénis 36 0,94% 100,00% 0,00%
320 COutros procedimentos no sistema musculo-esquelético e/ou tecido conjuntivo
30 0,78% 100,00% 0,00%
226 C Procedimentos no ânus 29 0,76% 100,00% 0,00%
483 C Procedimentos nos testículos e/ou escroto 21 0,55% 100,00% 0,00%
446 C Procedimentos uretrais e/ou transuretrais 14 0,36% 71,43% 28,57%
317 C Procedimentos no tendão, musculo e/ou outros tecidos moles 13 0,34% 100,00% 0,00%
519 C Procedimentos no útero e/ou anexos por mioma uterino 13 0,34% 92,31% 7,69%
517 C Dilatação e/ou curetagem por diagnósticos não obstétricos 13 0,34% 100,00% 0,00%
227 C Procedimentos para hérnia exceto inguinal, femoral e/ou umbilical 11 0,29% 100,00% 0,00%
Total Geral 3.762 98,05% 85,99% 14,01%
Tabela 45 Os 25 GDH mais frequentes no ambulatório cirúrgico 2015.
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Este decréscimo verificado deve-se, principalmente à
descida no número de primeiras consultas, que registaram
uma diminuição de 2,1% face ao período homólogo.
Nas consultas subsequentes, o decréscimo é inferior,
apresentando uma variação negativa de 1,41%.
Em virtude deste comportamento, o rácio de primeiras
consultas médicas face ao respetivo total, indicador
primordial de acessibilidade, registou uma ligeira descida
situando-se agora nos 29,0%, ainda assim, acima da média
nacional (28,8%).
A carência de médicos especialistas em especialidades
cirúrgicas, acrescida ao condicionamento pela falta de
anestesistas, traduziu-se num impacto negativo também
na área das consultas externas.
Todavia, e usando como fonte a ACSS, referente à produção
e rácios de eficiência, constata-se que o rácio de primeiras
consultas realizadas e registadas na Consulta a Tempo e
Horas, apresenta um desempenho acima da média, com
35,1%, sendo a média nacional de 32,1% (dados referentes
ao Acumulado de Novembro de 2015).
Analisando a evolução da Consulta Externa, apresentado
no quadro 13, constata-se que são as especialidades mé-
dicas que contribuíram para o decréscimo da realização de
CONSULTA EXTERNA 2014 2015 Var. 15/14
TOTAL DE CONSULTAS 349.041 344.751 -1,2%
TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS 298.857 294.053 -1,6%
Primeiras Consultas Médicas 86.999 85.190 -2,1%
Consultas Subsequentes Médicas 211.858 208.863 -1,4%
% 1as. Consultas no Total Consultas Médicas 29,1 29,0 0,1
% 1as. Consultas realizadas e registadas na CTH 29,4 35,2 5,8
% 1as. Consultas realizadas em Tempo Adequado 66,2 63,3 -2,9
% Consultas Externas com registo de Alta 5,1 7,3 2,2
Tabela 46 Consulta externa
Nota. Não inclui as consultas de Medicina do Trabalho.
consultas, apresentando uma diminuição de 2,5% face ao
ano transato (menos 4.844 consultas).
Destacam-se as especialidades de Hematologia com me-
nos 3.720 consultas, que poderá ser justificado pela recen-
te criação da unidade de internamento desta especialida-
de ocorrido no final do ano transato, implicando por isso,
uma redistribuição das atividades asseguradas por estes
profissionais e a Dermatologia com menos 3743 consultas,
originado pela saída de um profissional.
Relativamente às especialidades cirúrgicas, o número total
de consultas estabilizou registando uma variação positiva,
pouco significativa, (0,04%), à conta do esforço da especiali-
dade de Oftalmologia, com um acréscimo de 23,3% corres-
pondendo a mais 3.404 consultas, seguida da especialidade
Neurocirurgia, com um aumento de 11,0% (+257 consultas).
No que diz respeito, às primeiras consultas realizadas, é de
destacar, nas especialidades médicas, a evolução positiva de
Genética Médica (151,9%), de Doenças Autoimunes (75,4%),
da Reumatologia (74,3%), da Imuno-Alergologia (69,5%),
da Hepatologia (57,6%), da Neurologia Pediátrica (29,5%)
e da Diabetologia (25,6%). Estas especialidades são as que
apresentam acréscimos mais significativos cuja explicação
assenta sobretudo, na contratação de mais especialistas.
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Primeiras Consultas
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Total Consultas Médicas
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Total Consultas Médicas
Primeiras Consultas
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Total Consultas Médicas
Anestesiologia 4.657 466 5.123 3.721 503 4.224 -20,1% 7,9% -17,55%
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia 2.425 4.542 6.967 2.830 4.836 7.666 16,7% 6,5% 10,03%
Cardiologia Pediátrica 226 315 541 245 266 511 8,4% -15,6% -5,55%
Cirurgia Cardio-Torácica
Cirurgia Geral 8.928 11.482 20.410 8.572 12.579 21.151 -4,0% 9,6% 3,63%
Cirurgia Maxilo-Facial
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética 709 1.328 2.037 589 1.067 1.656 -16,9% -19,7% -18,70%
Dermato-Venereologia 4.861 8.288 13.149 4.000 5.406 9.406 -17,7% -34,8% -28,47%
Diabetologia 761 6.678 7.439 956 6.122 7.078 25,6% -8,3% -4,85%
Total - Infecciologia 895 5.689 6.584 728 6.213 6.941 -18,7% 9,2% 5,42%
Infecciologia - Doentes com VIH/Sida (TARC) 231 5.365 5.596 195 5.690 5.885 -15,6% 6,1% 5,16%
Infecciologia - Outros Doentes 664 324 988 533 523 1.056 -19,7% 61,4% 6,88%
Doenças Autoimunes 183 1.787 1.970 321 1.869 2.190 75,4% 4,6% 11,17%
Dor 381 2.984 3.365 454 2.461 2.915 19,2% -17,5% -13,37%
Endocrinologia e Nutrição 280 534 814
Estomatologia 1.417 1.124 2.541 1.390 1.033 2.423 -1,9% -8,1% -4,64%
Gastroenterologia 3.985 8.850 12.835 2.976 7.367 10.343 -25,3% -16,8% -19,42%
Genética Médica 102 182 284 257 142 399 152,0% -22,0% 40,49%
Ginecologia 3.748 7.936 11.684 3.794 7.806 11.600 1,2% -1,6% -0,72%
Hematologia Clínica 901 6.547 7.448 470 3.258 3.728 -47,8% -50,2% -49,95%
Hemofilia
Hepatologia 434 1.942 2.376 684 2.703 3.387 57,6% 39,2% 42,55%
Hipertensão 227 1.169 1.396 181 1.129 1.310 -20,3% -3,4% -6,16%
Imuno-alergologia 443 1.488 1.931 751 2.364 3.115 69,5% 58,9% 61,32%
Imuno-hemoterapia 1.975 14.253 16.228 1.748 13.538 15.286 -11,5% -5,0% -5,80%
Imunologia 0 0 0
Medicina Física e Reabilitação 3.958 6.552 10.510 3.976 7.619 11.595 0,5% 16,3% 10,32%
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Primeiras Consultas
Consultas Subse-
quentes
Total Consultas Médicas
Primeiras Consultas
Consultas Subse-
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Total Consultas Médicas
Primeiras Consultas
Consultas Subse-
quentes
Total Consultas Médicas
Medicina Interna 4.066 11.033 15.099 3.997 11.648 15.645 -1,7% 5,6% 3,62%
Medicina Tropical 0 0 0
Nefrologia 1.013 4.471 5.484 1.090 5.036 6.126 7,6% 12,6% 11,71%
Neonatologia 317 878 1.195 297 640 937 -6,3% -27,1% -21,59%
Neurologia Pediátrica 312 1.614 1.926 404 1.791 2.195 29,5% 11,0% 13,97%
Neurocirurgia 946 1.390 2.336 1.196 1.397 2.593 26,4% 0,5% 11,00%
Neuroftalmologia
Neurologia 1.794 3.442 5.236 1.852 3.925 5.777 3,2% 14,0% 10,33%
Obstetrícia 4.130 5.277 9.407 3.421 4.635 8.056 -17,2% -12,2% -14,36%
Oftalmologia 5.575 9.068 14.643 8.174 9.873 18.047 46,6% 8,9% 23,25%
Oncologia Médica 1.861 17.290 19.151 2.062 15.635 17.697 10,8% -9,6% -7,59%
Ortopedia 7.984 9.672 17.656 6.633 9.568 16.201 -16,9% -1,1% -8,24%
Otorrinolaringologia 6.545 8.034 14.579 5.380 8.188 13.568 -17,8% 1,9% -6,93%
Pancreatologia 75 139 214 67 168 235 -10,7% 20,9% 9,81%
Pediatria 2.757 8.693 11.450 3.000 7 603 10 603 8,8% -12,5% -7,40%
Pneumologia 2.309 8.703 11.012 2.382 9 382 11 764 3,2% 7,8% 6,83%
Psiquiatria Total 1.367 13.110 14.477 1.299 11 979 13 278 -5,0% -8,6% -8,28%
Na Instituição 1.061 10.591 11.652 1 011 9 293 10 304 -4,7% -12,3% -11,57%
Psiquiatria (Inst) 1.061 10.591 11.652 1.011 9 293 10 304 -4,7% -12,3% -11,57%
Consulta Multidisciplinar (Inst) 0 0 0
Saúde Mental na Comunidade 234 1.471 1.705 236 1.516 1.752 0,9% 3,1% 2,76%
SMC - Psiquiatria 234 1.471 1.705 236 1.516 1.752 0,9% 3,1% 2,76%
Consulta Multidisciplinar (SMC)
Psiquiatria da Infância e Adolescência 72 1.048 1.120 52 1.170 1.222 -27,8% 11,6% 9,11%
Psiquiatria da Infância eAdolescência (Inst) 72 1.048 1.120 52 1.170 1.222 -27,8% 11,6% 9,11%
Consulta Multidisciplinar (Inst)
Radioterapia 1.020 546 1.566 784 369 1.153 -23,1% -32,4% -26,37%
Reumatologia 257 2.262 2.519 448 2.579 3.027 74,3% 14,0% 20,17%
Senologia 1.520 5.156 6.676 1.751 4.781 6.532 15,2% -7,3% -2,16%
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Urologia 1.863 5.360 7.223 1.773 5.514 7.287 -4,8% 2,9% 0,89%
Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) 99 1.113 1.212 161 1.391 1.552 62,6% 25,0% 28,05%
Outras 72 2.118 2.190 257 5.337 5.594 256,9% 152,0% 155,43%
Consultas de Pessoal não Médico na Comunidade - Psiquiatria e Saúde Mental
88 695 783 127 1 152 1 279 44,3% 65,8% 63,35%
Psicologia 1.371 7.714 9.085 1.087 9.175 10.262 -20,7% 18,9% 12,96%
Psicoterapia 0
Apoio Nutricional e Dietética 1.266 4.045 5.311 1.302 3.563 4.865 2,8% -11,9% -8,40%
Outras consultas por pessoal não médico 8.393 25.400 33.793 8.427 24.313 32.740 0,4% -4,3% -3,12%
Total Consultas Médicas 87.098 212.971 300.069 85.351 210.254 295.605 -2,0% -1,3% -1,49%
Total Consultas por Pessoal não Médico 11.118 37.854 48.972 10.943 38.203 49.146 -1,6% 0,9% 0,36%
TOTAL 98.216 250.825 349.041 96.294 248.457 344.751 -2,0% -0,9% -1,23%
Tabela 47 Consulta externa - especialidades.
Também nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia,
responsáveis pelos Programas de Saúde Sexual e Repro-
dutiva, a capacidade produtiva ficou comprometida por
carência de recursos médicos.
Assim, todos estes Programas, identificados na tabela 48
apresentaram resultados inferiores comparativamente
com o ano transato:
• No Protocolo II, a redução foi pouco significativa, me-
nos de 1%;
• A IG Medicamentosa, embora apresentada diminui-
ção de -6,7%, também, reflexo da procura;
• O Apoio à Fertilidade, com decréscimo mais acentua-
do, é justificado especialmente pela carência de recur-
sos médicos nesta vertente.
2014 2015 Var. 15/14
PROTOCOLO II
Quantidade 771 765 -0,8%
IG MEDICAMENTOSA - até 10 semanas
Quantidade 1.112 1.037 -6,7%
Total de Consultas 2.732 2.717 -0,5%
APOIO à FERTILIDADE
Primeiras consultas 163 128 -21,5%
Total de Consultas 726 591 -18,6%
Nº de Induções Ováricas
127 68 -46,5%
Tabela 48 Programas de saúde sexual e reprodutiva.
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Serviços Domiciliários
Também, nesta linha de produção, o condicionamento
pela falta de especialistas ficou comprometida.
Houve um decréscimo de 16% nas visitas domiciliárias em
2015, traduzindo-se num acompanhamento de menos
20% de doentes comparativamente com o ano anterior.
2014 2015
Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)
4.019 1.030 3.364 827
Tabela 49 Programas de saúde sexual e reprodutiva.
Fonte: SICA
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A atividade do Hospital de Dia de Imuno-hemoterapia au-
mentou significativamente a produção face ao ano ante-
rior, apresentando um acréscimo de 161,8 %, sobretudo
como resultado da abertura do Hospital de Dia de Imuno-
hemoterapia na Unidade Hospitalar de Faro.
Relativamente ao Hospital de Dia de Infeciologia, em que
se verifica uma grande diminuição das sessões a Doentes
com VIH/Sida (TARC) (-93,4%), resulta da reorganização
interna dos serviços.
HOSPITAL DE DIA 2014 2015 Var. 15/14
Nº Sessões de Hematologia 3.901 729 -81%
Nº Sessões de Jmuno-hemoterapia 367 961 162%
Nº Sessões de Infecciologia 6.187 478 -92%
Nº Sessões de Psiquiatria 8.291 8.594 4%
Nº Sessões de Pediatria 1.759 2.116 20%
Nº Sessões de Pneumologia 995 799 -20%
Nº Sessões de Oncologia Médica 6.440 5.308 -18%
Nº SessõesOutras Especialidades 9.160 12.449 36%
TOTAL 37.100 31.434 -15%
Tabela 50 Atividade desenvolvida em Hospital de Dia.
Fonte: SICA
Hospital de Dia
Em 2015, a atividade desenvolvida em regime de Hospital
de Dia apresentada na tabela 50, teve um decréscimo de
15,3% no número de sessões face a 2014, sendo que tal re-
sulta, em grande parte, da harmonização dos procedimen-
tos de registo da atividade nas três unidades hospitalares,
em particular no que toca à atividade Hospital de Dia de
Hematologia.
Ainda assim, verifica-se que o número de sessões de psi-
quiatria realizadas, está acima da média do número de
sessões realizadas por hospitais similares, posicionando-
se no segundo lugar do grupo D, segundo os dados de
benchmarking publicados pela ACSS, (valores acumulados
a novembro de 2015).
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GDH’s médicos de Ambulatório
À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravam-
se ainda por codificar 203 episódios de Ambulatório.
Os episódios de Ambulatório, codificados com GDH Médi-
co, 76% reportam-se à Unidade Hospitalar de Faro e a 26%
à Unidade de Portimão.
Os 25 GDH’s identificados na tabela 51 representam, apro-
ximadamente, 100% de todos os GDH’s codificados com
GDH Médico, nas duas Unidades Hospitalares.
Analisando o nível de severidade, atualmente, possível
com a utilização do novo agrupador (APR 30), verifica-se
que, dos 15.094 episódios codificados, 65% apresentam
nível de severidade 1 e 34% nível de severidade 2.
O GDH 693, que correspondem aos episódios que envol-
vem tratamentos de quimioterapia e tratamentos com tera-
pêuticas monoclonais em doentes oncológicos, representa
cerca de 77% de todos os GDH’s médicos codificados.
De realçar que dos 134 episódios que geraram GDH 144,
cerca de 3,4%, apresentam nível de severidade 3.
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Nível de Severidade
GDH T Designação N.º Epis.% Total Co-dificados
1 2 3
Total Geral de todos os episódios com GDH Médico 15.094 100,00% 65,89% 34,08% 0,03%
693 M Quimioterapia 11.550 76,52% 56,29% 43,71% 0,00%
468 M Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias 1.585 10,50% 100,00% 0,00% 0,00%
115 M Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face 477 3,16% 100,00% 0,00% 0,00%
532 MPerturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino
449 2,97% 95,77% 4,23% 0,00%
385 M Outras perturbações da pele, tecido subcutâneo e/ou mama 237 1,57% 98,31% 1,69% 0,00%
862 M Outra continuação de cuidados e/ou convalescença 198 1,31% 94,44% 5,56% 0,00%
191 MCateterização cardíaca com perturbações circulatórias exceto doença isquémica cardíaca
134 0,89% 87,31% 8,96% 3,73%
144 M Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios 116 0,77% 99,14% 0,86% 0,00%
192 M Cateterização cardíaca para doença isquémica cardíaca 115 0,76% 67,83% 32,17% 0,00%
501 MDiagnósticos do aparelho reprodutor masculino exceto doenças malignas
107 0,71% 99,07% 0,93% 0,00%
114 M Perturbações dentárias e/ou orais e/ou lesões traumáticas 35 0,23% 91,43% 8,57% 0,00%
240 M Doenças malignas do aparelho digestivo 22 0,15% 100,00% 0,00% 0,00%
351 MOutros diagnósticos do aparelho osteomuscular e/ou do tecido conjuntivo
12 0,08% 100,00% 0,00% 0,00%
82 M Perturbações no olho exceto infeções major 10 0,07% 70,00% 30,00% 0,00%
383 M Celulite e/ou outras infeções bacterianas da pele 10 0,07% 100,00% 0,00% 0,00%
861 MSinais, sintomas e/ou outros fatores com influência no estado de saúde
8 0,05% 100,00% 0,00% 0,00%
347 MOutras perturbações do dorso e/ou pescoço fraturas e/ou lesões traumáticas
5 0,03% 100,00% 0,00% 0,00%
136 M Doenças malignas respiratórias 4 0,03% 75,00% 25,00% 0,00%
530 M Doenças malignas do aparelho reprodutor feminino 3 0,02% 100,00% 0,00% 0,00%
143 MOutros diagnósticos respiratórios exceto sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor
2 0,01% 50,00% 50,00% 0,00%
254 M Outros diagnósticos do aparelho digestivo 2 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%
465 MCálculos urinários e/ou obstrução adquirida das vias urinárias superiores
2 0,01% 0,00% 100,00% 0,00%
48 M Perturbações dos nervos cranianos, periféricos e autónomos 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%
110 M Doenças malignas do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%
113 M Infeções das vias respiratórias superiores 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%
Total Geral 15.086 99,95% 65,88% 34,09% 0,03%
Tabela 51 GDH médicos de ambulatório.
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AcessibilidadeServiços de Urgência
O Serviço de Urgência do CHAlgarve é composto por uma
Urgência Polivalente, existente no Hospital de Faro, por
uma Urgência Médico-cirúrgica no Hospital de Portimão,
e pelos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Hospital de
Lagos, em Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António.
De acordo com os dados de produção e rácios de
eficiência da urgência, publicados pela ACSS, o CHAlgarve
foi, durante o ano 2015, o hospital com maior número de
atendimentos de urgência no grupo de hospitais similares
(Grupo D) e, simultaneamente, a nível nacional.
Em 2015, a atividade de Serviço de Urgência registou
um acréscimo significativo de 23,4% face ao período
homólogo, a que correspondem a mais 66.485 de doentes
atendidos (tabela 52 e 53).
A gestão dos Serviços de Urgência Básica (SUB) de
Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António, assumida
a 1 de agosto de 2014 pelo Centro Hospitalar do Algarve,
contribuiu significativamente para o grande aumento do
número de doentes atendidos.
Por esse mesmo motivo, a média diária subiu para 960 de
doentes atendidos a que corresponde a mais 182 doentes
atendidos por dia.
Apesar da melhoria da capacidade de resposta, constata-
se, no entanto, que a procura é fruto de uma pior resposta
dos cuidados de saúde primários, visto que a taxa de
doentes internados pela urgência registou uma descida
de 1,4 p.p., situando-se agora nos 6,9%, e a percentagem
de doentes triados com prioridade verde, azul e branco
aumentou em 5,5 p.p. face a 2014.
Nos gráficos 1 e 2 observam-se o comportamento dos
Serviços de Urgência por tipo, durante os meses dos anos
2015 e 2014.
Como é habitual, nota-se um pico significativo de aumen-
to de atendimentos de urgências nos meses de verão.
Interessa destacar que, sendo os recursos humanos já es-
cassos para assegurar todas as necessidades de cuidados
de saúde e face aos tempos de espera recomendados, não
foi possível o reforço necessário no sentido de apoiar o es-
forço que os profissionais já se encontravam a desenvolver.
Assim, no gráfico 3, referente ao Serviço de Urgência Po-
livalente, localizada na Unidade Hospitalar de Faro, para
além do aumento visível nos meses de verão, destacam-
se também os meses de novembro e dezembro, com um
acréscimo rondando os mais 1.000 atendimentos em 2015.
No gráfico 4, respeitante ao Serviço de Urgência Médico-
Cirúrgica, localizada na Unidade Hospitalar de Portimão,
é observável um incremento da procura nos meses de
fevereiro, março e novembro de 2015.
O gráfico 5 reflete os atendimentos de Urgência Básica, lo-
calizadas na Unidade Hospitalar de Lagos e nos Centros
de Saúde de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António.
É de relembrar que as três últimas unidades de Urgência
Básica, apenas foram integradas no Centro Hospitalar do
Algarve a partir de 1 de agosto.
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URGÊNCIAS 2015 2014 Var. 15/14
Número de Urgências 350.414 283.929 23,4%
Média de urgências por dia 960 778 23,4%
% Atendimentos urgentes com Internamento
6,90% 8,30% -1,40%
% Atendimentos e Prioridade verde/azul/branco
40% 34,50% 5,50%
Tabela 52 Atividade do Serviço de Urgência.
Fonte: SICA
Nota: os dados de 2014 incluem as SUB, apenas, a partir de agosto.
Nº de Atendimentos Total – Urgência Nº de Atendimentos – Urgência (Sem Internamento)
2014 2015 2014 2015
SU - Polivalente 126.989 129.565 112.662 114.661
SU - Médico/Cirúrgica 88.391 93.210 79.384 84.110
SU - Básica 68.549 127.639 68.361 127.472
Total Tipos Urgência 283.929 350.414 260.407 326.243
Tabela 53 Atividade do Serviço de Urgência - Atendimentos.
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Branco
Gráfico 1 Triagem de Manchester -Atendimentos 2014
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Branco
Gráfico 2 Triagem de Manchester -Atendimentos 2015
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
7974
7087 74796968
7638 7561
89279353
7395 73907558 7880
7453
62876792 6473
73117419
85108936
74207581
6775
7448
Gráfico 4 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico
2015 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico
2014 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
10464 10350 9848 10152 10587
12858
100379153
83459840
1662 1386 1509 1479 1629 17352111
15768
1130410535
903710394
11757
14248
Gráfico 5 Serviço de Urgência Básica
2015 Serviço de Urgência Básica
2014 Serviço de Urgência Básica
10529
11711
997610660
1023810740
10442
11743 11734
10068 10513
11211
11454
1020810578
10089
1084510441
1095111468
1028010671
977910225
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Gráfico 3 Serviço de Urgência Polivalente
2015 Serviço de Urgência Polivalente
2014 Serviço de Urgência Polivalente
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Consulta a Tempo e Horas
Apresenta-se na tabela 54, o TMRG referente às Unidades
Hospitalar de Portimão e Lagos.
Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015
não revelou grande capacidade de resposta nalgumas es-
pecialidades, sobejamente já mencionadas como as mais
carenciadas no Centro Hospitalar do Algarve, como é o
caso da Anestesiologia, Oftalmologia, Obstetrícia, Pedia-
tria, Psiquiatria e Urologia.
Algumas das especialidades identificadas como não ten-
do conseguido resposta enquadrada nos TMRG’s, relacio-
nam-se com reorganização interna da especialidade, ten-
do iniciado a atividade de consulta, também, em Portimão,
nomeadamente, a Cardiologia, Hematologia Clinica e a
Imuno-Alergologia.
De referir que em 2015, houve um incremento de 524 consultas.
Apresenta-se na tabela 55, os TMRG referente ao Hospi-
tal de Faro.
Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015
também nesta Unidade Hospitalar, não se conseguiu ga-
rantir uma resposta atempada nalgumas especialidades,
reflexo das carências já referidas como as mais sentidas no
Centro Hospitalar do Algarve.
Todavia, é de realçar que foram satisfeitos mais 3.945 pedidos
de consulta em 2015, comparativamente com o ano anterior.
Na tabela 56, extraído do ADW, em 29 de janeiro do cor-
rente ano, referente ao ex-Centro Hospitalar do Algarve do
Barlavento Algarvio, analisa o tempo médio de resposta
ao pedido, em cada trimestre do ano de 2015 e, ainda, as
consultas realizadas dentro e fora do tempo recomendado.
De um modo geral, verifica-se que houve um esforço por
parte dos profissionais das especialidades identificadas,
no sentido de obter os melhores resultados e tentar dar a
resposta atempada face às variadas situações requisitadas.
Em termos globais, foram satisfeitos 64% dos pedidos
dentro do TMRG.
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2014 2015
Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
´ Muito prioritário 2 14,5 Anestesiologia -
DorMuito prioritário 1 64,0
Prioritário 4 103,6 Prioritário 2 29,3
Normal 9 173,9 Normal 10 288,8
Total 15 133,9 Total 13 231,6
Cardiologia Prioritário 2 55,8 Cardiologia Prioritário 0 0,0
Normal 53 27,4 Normal 129 36,4
Total 55 28,4 Total 129 36,4
Cirurgia Geral Muito prioritário 28 9,5 Cirurgia Geral Muito prioritário 39 12,9
Prioritário 77 25,4 Prioritário 69 18,7
Normal 1.993 30,8 Normal 1.792 16,9
Total 2.098 30,3 Total 1.900 16,9
Dermato-
VenerologiaMuito prioritário 529 42,1 Dermato-
VenerologiaMuito prioritário 458 81,8
Prioritário 239 340,0 Prioritário 16 463,3
Normal 68 688,9 Normal 3 687,7
Total 836 179,9 Total 477 98,5
Doenças Infeciosas Muito prioritário 5 48,2 Dermatologia
- rastreio
teledermatológico
Muito prioritário 41 19,4
Prioritário 4 9,4 Prioritário 7 15,3
Total 9 31,0 Normal 0 0,0
Gastrenterologia Muito prioritário 70 26,8 Total 48 18,8
Prioritário 164 84,5 Doenças
InfecciosasMuito prioritário 2 28,5
Normal 117 419,0 Prioritário 6 71,4
Total 351 184,5 Normal 2 16,6
Ginecologia Muito prioritário 5 29,3 Total 10 51,9
Prioritário 79 40,6 Gastrenterologia Muito prioritário 55 34,1
Normal 547 50,8 Prioritário 105 103,4
Total 631 49,4 Normal 73 330,8
Hematologia
ClínicaMuito prioritário 1 2,7 Total 233 158,3
Prioritário 4 27,2 Ginecologia Muito prioritário 2 10,9
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Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Hematologia
Clínica
(continuação)
Normal 2 53,0 Ginecologia
(continuação)Prioritário 85 22,1
Total 7 31,1 Normal 557 32,1
Imuno-
hemoterapiaMuito prioritário 1 12,8 Total 644 30,7
Prioritário 4 24,6Hematologia
ClínicaMuito prioritário 0 0,0
Normal 11 33,2 Prioritário 14 32,8
Total 16 29,8 Normal 11 51,0
Imunoalergologia Normal 1 46,0 Total 25 40,8
Total 1 46,0 Imuno-
hemoterapiaMuito prioritário
Medicina Física e
de Reabilitação -
Fisiatria
Prioritário 1 253,1 Prioritário 2 17,8
Normal 219 59,5 Normal 31 60,8
Total 220 60,4 Total 33 58,2
Medicina interna Muito prioritário 17 16,9 Imunoalergologia Muito prioritário 10 209,4
Prioritário 113 37,8 Prioritário 18 174,8
Normal 403 55,0 Normal 38 178,4
Total 533 50,2 Total 66 182,1
Neurologia Prioritário 27 54,0 Medicina Física e
de Reabilitação -
Fisiatria
Prioritário 0 0,0
Normal 192 322,9 Normal 234 55,0
Total 219 289,7 Total 234 55,0
Obstetrícia Muito prioritário 2 20,9 Medicina interna Muito prioritário 5 56,5
Prioritário 37 18,1 Prioritário 138 42,9
Normal 538 23,4 Normal 427 73,1
Total 577 23,0 Total 570 65,7
Oftalmologia Muito prioritário 1 32,8 Neurologia Prioritário 13 22,9
Prioritário 42 57,4 Normal 165 89,4
Normal 1.740 252,9 Total 178 84,6
Total 1.783 248,2 Obstetrícia Muito prioritário 19 14,1
Ortopedia Muito prioritário 4 49,8 Prioritário 70 15,2
Prioritário 36 109,2 Normal 637 27,0
Normal 887 137,5 Total 726 25,5
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Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última
especialidade do
pedido
Nível de prioridade
atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Ortopedia
(continuação)Total 927 136,0
OftalmologiaMuito prioritário 1 23,7
Otorrinolaringologia Muito prioritário 5 32,8 Prioritário 126 77,2
Otorrinolaringologia
(continuação)Prioritário 127 28,3 Oftalmologia
(continuação)Normal 2.530 278,3
Normal 1.370 47,1 Total 2.657 268,7
Total 1.502 45,5 Ortopedia Muito prioritário 6 33,2
Pediatria Muito prioritário 13 44,4 Prioritário 38 61,5
Prioritário 53 48,1 Normal 717 118,2
Normal 99 216,1 Total 761 114,7
Total 165 148,6 Otorrinolaringologia Muito prioritário 4 24,2
Pneumologia Muito prioritário 17 46,5 Prioritário 138 32,1
Prioritário 36 94,0 Normal 1.380 38,5
Normal 114 159,3 Total 1.522 37,9
Total 167 133,7 Pediatria Muito prioritário 19 56,2
Psiquiatria -
Consulta GeralMuito prioritário 16 59,2 Prioritário 61 66,4
Prioritário 77 75,3 Normal 235 249,8
Normal 156 130,9 Total 315 202,6
Total 249 109,1 Pneumologia Muito prioritário 19 54,3
Urologia Muito prioritário 39 39,6 Prioritário 47 134,5
Prioritário 161 510,2 Normal 81 289,0
Normal 63 1.098,7 Total 147 209,3
Total 263 581,4 Psiquiatria -
Consulta GeralMuito prioritário 11 51,0
Total 10.624 121,9 Prioritário 60 120,6
10.624 121,9 Normal 99 130,7
Total 170 122,0
Urologia Muito prioritário 32 62,2
Prioritário 76 79,1
Normal 182 995,9
Total 290 652,6
Total 11.148
Tabela 54 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Portimão e Lagos.
Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016
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Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Anestesiologia - Dor
Muito prioritário 1 5,9Anestesiologia
- Dor Muito prioritário 0 0,0
Prioritário 1 16,0 Prioritário 0 0,0
Normal 44 61,0 Normal 41 43,6
Total 46 58,9 Total 41 43,6
Cardiologia Muito prioritário 3 36,9Cardiologia
Prioritário 4 25,6
Prioritário 7 33,4 Normal 412 33,0
Normal 300 51,3 Total 416 33,0
Total 310 50,8Cirurgia Geral
Muito prioritário 77 28,4
Cirurgia Geral Muito prioritário 63 32,8 Prioritário 187 31,6
Prioritário 223 31,1 Normal 2.317 64,5
Normal 1.986 69,4 Total 2.581 61,1
Total 2.272 64,6Cirurgia Plástica Reconstrutiva Muito prioritário 3 29,5
Cirurgia Geral - Obesidade
Normal 1 210,2 Prioritário 21 160,2
Total 1 210,2 Normal 85 163,7
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
Muito prioritário 2 26,4 Total 109 159,3
Prioritário 10 81,4Dermato-Venerologia Muito prioritário 59 68,0
Normal 130 105,3 Prioritário 137 180,7
Total 142 102,5 Normal 150 150,6
Dermato-Venerologia
Muito prioritário 70 74,1 Total 346 148,5
Prioritário 190 240,2Dermatologia
- rastreio teledermatológico
Muito prioritário 30 34,8
Normal 157 367,9 Prioritário 47 26,1
Total 417 260,4 Normal 79 39,6
Doenças Infeciosas
Muito prioritário 8 48,6 Total 156 34,6
Prioritário 5 51,5Doenças Infecciosas Muito prioritário 6 29,3
Normal 1 93,1 Prioritário 20 43,8
Total 14 52,8 Normal 0 0,0
Estomatologia Muito prioritário 2 48,5 Total 26 40,4
Prioritário 226 62,5Endocrinologia
Muito prioritário 1 50,1
Normal 215 285,6 Prioritário 4 46,8
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Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Estomatologia (continuação)
Total 443 170,7Endocrinologia (continuação) Normal 35 96,1
Gastrenterologia Muito prioritário 9 51,1 Total 40 90,0
Prioritário 119 52,4Estomatologia
Muito prioritário 2 9,8
Normal 551 90,4 Prioritário 213 50,3
Total 679 83,2 Normal 196 455,5
Ginecologia Prioritário 363 25,3 Total 411 243,3
Normal 745 297,1Gastrenterologia
Muito prioritário 20 51,1
Total 1.108 208,0 Prioritário 72 34,2
Ginecologia - Apoio à Fertilidade
Prioritário 4 74,4 Normal 623 42,9
Normal 72 73,0 Total 715 42,3
Total 76 73,1Ginecologia
Muito prioritário 6 17,3
Imunoalergologia Muito prioritário 1 77,9 Prioritário 457 32,0
Prioritário 11 54,8 Normal 756 272,8
Normal 128 140,1 Total 1.219 181,3
Total 140 132,9Ginecologia
- Apoio à Fertilidade
Prioritário 28 37,4
Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria
Muito prioritário 4 25,2 Normal 59 191,6
Prioritário 25 194,8 Total 87 141,9
Normal 179 102,0Imunoalergologia
Muito prioritário 1 31,7
Total 208 111,7 Prioritário 20 55,2
Medicina interna Muito prioritário 22 34,5 Normal 229 58,1
Prioritário 129 63,8 Total 250 57,7
Normal 449 100,0Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria
Prioritário 16 48,0
Total 600 89,8 Normal 258 52,8
Nefrologia Muito prioritário 2 81,5 Total 274 52,6
Prioritário 25 78,4Medicina interna
Muito prioritário 62 105,7
Normal 359 97,9 Prioritário 212 69,8
Total 386 96,6 Normal 587 106,9
Neurocirurgia Muito prioritário 28 303,7 Total 861 97,7
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Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Prioritário 12 438,7Nefrologia
Muito prioritário 7 42,8
Normal 257 811,1 Prioritário 45 55,3
Total 297 748,2 Normal 381 83,3
Neurologia Prioritário 38 228,8Nefrologia (continuação) Total 433 79,7
Normal 187 164,0Neurocirurgia
Muito prioritário 8 118,1
Total 225 174,9 Prioritário 2 24,3
Obstetrícia Muito prioritário 39 16,4 Normal 568 841,2
Prioritário 75 19,5 Total 578 828,3
Normal 2.257 45,1Neurologia
Muito prioritário 5 42,2
Total 2.371 43,8 Prioritário 137 146,8
Oftalmologia Muito prioritário 1 34,6 Normal 446 145,4
Prioritário 14 354,1 Total 588 144,9
Normal 1.095 692,8Obstetrícia Sem prioridade
atribuída0 0,0
Total 1.110 687,9 Muito prioritário 75 13,5
Ortopedia Muito prioritário 3 174,8 Prioritário 234 24,0
Prioritário 61 291,7 Normal 2.241 40,6
Normal 601 691,2 Total 2.550 38,2
Total 665 652,3Oftalmologia
Muito prioritário 0 0,0
Otorrinolaringologia Muito prioritário 9 28,4 Prioritário 37 436,0
Prioritário 117 75,8 Normal 3.313 684,0
Normal 1.489 153,5 Total 3.350 681,3
Total 1.615 147,2Ortopedia
Muito prioritário 8 236,6
Pediatria Muito prioritário 1 3,9 Prioritário 78 253,6
Prioritário 3 17,9 Normal 586 819,5
Normal 524 59,1 Total 672 746,9
Total 528 58,8Otorrinolaringologia
Muito prioritário 8 56,5
Pneumologia Prioritário 11 19,7 Prioritário 41 49,2
Normal 375 38,4 Normal 968 79,0
Total 386 37,8 Total 1.017 77,7
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2014 2015
Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Última especialidade do pedido
Nível de prioridade atribuída na triagem
Consultas realizadas
Tempo médio de resposta ao pedido (dias)
Psiquiatria - Consulta Geral
Prioritário 65 74,7Pediatria
Muito prioritário 7 46,4
Normal 221 183,8 Prioritário 37 37,8
Total 286 159,0 Normal 542 71,5
Reumatologia Muito prioritário 1 19,0 Total 586 69,0
Reumatologia (continuação)
Prioritário 3 107,7Pneumologia
Muito prioritário 0 0,0
Normal 81 262,1 Prioritário 17 16,2
Total 85 253,8 Normal 502 58,0
Urologia Muito prioritário 190 81,9 Total 519 56,6
Prioritário 187 99,7Psiquiatria -
Consulta Geral Muito prioritário 1 96,9
Normal 131 730,9 Prioritário 93 70,3
Total 508 255,8 Normal 204 139,6
Total 14.918 189,9 Total 298 117,8
14.918 189,9Reumatologia
Muito prioritário 5 306,3
Prioritário 2 217,7
Normal 228 379,1
Total 235 376,1
UrologiaMuito prioritário 225 113,0
Prioritário 165 169,1
Normal 115 577,8
Total 505 237,2
Total18.863
Tabela 55 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Faro
Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016
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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas
fora do tempo
% de Consultas realizadas fora do
tempo
Tempo médio de resposta ao pedido
(dias)
Anestesiologia - Dor 1º T 2015 1 0 0% 15,0
2º T 2015 2 2 100% 3,8
3º T 2015 5 4 80% 20,3
4º T 2015 5 1 20% 14,0
Total 13 7 54% 15,3
Cardiologia 1º T 2015 38 0 0% 31,0
2º T 2015 29 0 0% 39,0
3º T 2015 38 0 0% 19,6
4º T 2015 24 3 13% 13,3
Total 129 3 2% 27,4
Cirurgia Geral 1º T 2015 509 1 0% 14,6
2º T 2015 503 2 0% 14,1
3º T 2015 442 0 0% 14,1
4º T 2015 446 1 0% 12,2
Total 1.900 4 0% 13,8
Dermato-Venerologia 1º T 2015 68 62 91% 52,2
2º T 2015 141 134 95% 45,8
3º T 2015 120 119 99% 27,5
4º T 2015 148 146 99% 31,5
Total 477 461 97% 39,8
Dermatologia - rastreio teledermatológico
2º T 2015 8 1 13% 22,5
3º T 2015 20 5 25% 21,1
4º T 2015 20 0 0% 5,3
Total 48 6 13% 13,2
Doenças Infeciosas 1º T 2015 3 0 0% 3,2
2º T 2015 3 0 0% 16,7
3º T 2015 3 1 33% 20,0
4º T 2015 1 1 100% 0,0
Total 10 2 20% 12,7
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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas
fora do tempo
% de Consultas realizadas fora do
tempo
Tempo médio de resposta ao pedido
(dias)
Gastrenterologia 1º T 2015 57 25 44% 48,4
2º T 2015 61 31 51% 37,4
3º T 2015 82 43 52% 29,8
4º T 2015 37 32 86% 16,2
Total 237 131 55% 36,0
Ginecologia 1º T 2015 191 0 0% 22,9
2º T 2015 157 0 0% 20,1
3º T 2015 149 2 1% 20,5
4º T 2015 147 1 1% 19,5
Total 644 3 0% 20,9
Hematologia Clínica 1º T 2015 7 0 0% 20,6
2º T 2015 5 0 0% 22,3
3º T 2015 5 1 20% 46,5
Hematologia Clínica (continuação)
4º T 2015 8 0 0% 20,4
Total 25 1 4% 26,8
Imuno-hemoterapia 1º T 2015 8 0 0% 18,3
2º T 2015 6 2 33% 27,0
3º T 2015 5 0 0% 38,9
4º T 2015 14 0 0% 6,8
Total 33 2 6% 23,0
Imunoalergologia 1º T 2015 2 0 0% 137,3
3º T 2015 24 20 83% 51,6
4º T 2015 44 32 73% 7,7
Total 70 52 74% 57,1
Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria
1º T 2015 60 0 0% 31,9
2º T 2015 58 3 5% 29,7
3º T 2015 61 3 5% 32,7
4º T 2015 55 0 0% 18,5
Total 234 6 3% 29,3
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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas
fora do tempo
% de Consultas realizadas fora do
tempo
Tempo médio de resposta ao pedido
(dias)
Medicina interna 1º T 2015 105 8 8% 46,5
2º T 2015 162 8 5% 37,1
3º T 2015 176 14 8% 31,0
4º T 2015 127 15 12% 23,3
Total 570 45 8% 35,8
Neurologia 1º T 2015 54 22 41% 27,9
2º T 2015 27 1 4% 28,9
3º T 2015 58 1 2% 31,7
4º T 2015 39 1 3% 13,1
Total 178 25 14% 27,0
Obstetrícia 1º T 2015 183 0 0% 21,1
2º T 2015 188 3 2% 21,4
3º T 2015 176 0 0% 21,6
4º T 2015 179 4 2% 13,9
Total 726 7 1% 19,8
Oftalmologia 1º T 2015 633 622 98% 73,9
2º T 2015 653 631 97% 61,2
3º T 2015 620 606 98% 43,4
4º T 2015 751 732 97% 22,2
Total 2.657 2.591 98% 56,7
Ortopedia 1º T 2015 190 20 11% 51,0
2º T 2015 197 13 7% 63,1
3º T 2015 160 22 14% 49,6
4º T 2015 214 106 50% 13,7
Total 761 161 21% 48,9
Otorrinolaringologia 1º T 2015 342 4 1% 28,2
2º T 2015 465 1 0% 26,4
3º T 2015 454 2 0% 15,9
4º T 2015 261 0 0% 21,2
Total 1.522 7 0% 23,6
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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas
fora do tempo
% de Consultas realizadas fora do
tempo
Tempo médio de resposta ao pedido
(dias)
Pediatria 1º T 2015 41 12 29% 59,2
2º T 2015 88 33 38% 51,2
3º T 2015 84 30 36% 39,7
4º T 2015 102 37 36% 17,0
Total 315 112 36% 43,2
Pneumologia 1º T 2015 46 36 78% 23,7
2º T 2015 29 14 48% 63,9
3º T 2015 37 27 73% 33,5
4º T 2015 35 34 97% 19,8
Total 147 111 76% 37,4
Psiquiatria - Consulta Geral
1º T 2015 88 22 25% 47,0
2º T 2015 12 4 33% 94,5
3º T 2015 29 20 69% 47,8
4º T 2015 42 33 79% 9,7
Total 171 79 46% 50,5
Urologia 1º T 2015 52 43 83% 49,6
2º T 2015 76 73 96% 27,4
3º T 2015 65 64 98% 44,6
4º T 2015 97 71 73% 13,1
Total 290 251 87% 33,1
TotalUH BA 11.157 4.067 36% 38,2
Tabela 56 Tempo Médio de Resposta - CHBA.
Fonte: ADW em 29 de janeiro de 2016.
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Lista de espera cirúrgicaIndicadores
A tabela 57 apresenta os principais indicadores da lista de
espera para Cirurgia em 31 de dezembro de 2015 e de 2014.
Assim, é-nos dado a observar que em 2015, encontravam-
se inscritos mais episódios para Cirurgia do que em 2014
(mais 1.426 episódios).
A média de tempo de espera subiu ligeiramente, compara-
tivamente com 2014, mantendo-se semelhantes nas duas
Unidades Hospitalares.
Conforme já salientado, por várias vezes, a capacidade
produtiva cirúrgica do Centro Hospitalar do Algarve, ficou
seriamente comprometida por não se concretizarem as
tentativas de contratação de especialistas, nomeadamen-
te de anestesistas.
Este estrangulamento condicionou a resposta atempada,
quer no que respeita aos episódios em LIC > a 100% do
tempo de espera, quer nos episódios com TE > a 9 meses,
independentemente da prioridade.
em 31 dez de 2014 em 31 dez de 2015
Indicadores CHAlgarve Faro Portimão CHAlgarve Faro Portimão
Episódios em LIC 7.511 4.119 3.392 8.937 5.926 3.011
Média de espera em meses 5,2 5,0 5,3 5,6 5,5 5,6
Episódios em LIC >100% TE 902 588 314 1.496 1.107 389
Episódios em LIC c/ TE >9 meses (independentemente da prioridade)
771 505 266 605 440 165
Cancelados/Expurgos 3.084 1.487 1.597 2.964 1.470 1.494
Totaloperados em Atividade Programada 10.240 6.610 3.636 9.430 5.888 3.542
Tabela 57 Lista de Espera para Cirúrgia.
Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.
SIGIC Transferidos e Operados em HD, por especialidade
Na tabela 58 apresenta-se um quadro resumo dos episó-
dios cirúrgicos inscritos em LIC, que foram transferidos e
operados nos Hospitais de Destino em consonância com
as regras do SIGIC, decorrente da falta de resposta dos
serviços cirúrgicos, por extrema carência de anestesistas.
Comparando com 2014, verifica-se que o número de episó-
dios cirúrgicos transferidos e operados nos HD em 2015 é mui-
to semelhante. Apenas, as especialidades de Cirurgia Geral e
de Oftalmologia ultrapassaram os valores do ano transato.
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EspecialidadesEpisódios transferidos Operados HD
2014 2015 Var. 15/14 2014 2015 Var. 15/14
Cirurgia Geral 1.288 1.295 0,5% 1.253 1.294 3,3%
Cirurgia Plástica 6 4 -33,3% 6 5 -16,7%
Ginecologia 276 135 -51,1% 254 147 -42,1%
Estomatologia 1 3 200,0% 1 3 200,0%
Neurocirurgia 17 9 -47,1% 17 7 -58,8%
Oftalmologia 864 977 13,1% 865 909 5,1%
Ortopedia 561 573 2,1% 572 534 -6,6%
ORL 118 122 3,4% 125 125 0,0%
Senologia 2 0 -100,0% 2 0 -100,0%
UTCO 0 1 - 0 1 -
Urologia 102 93 -8,8% 110 92 -16,4%
Total 3.235 3.212 -0,7% 3.205 3.117 -2,7%
Tabela 58 SIGiC - Transferidos e Operados em HD, por especialidade.
Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.
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Meios complementares de diagnóstico Realizados dentro do CHAlgarve
Os MCDT`s realizados no Centro Hospitalar do Algarve re-
gistaram um aumento global de 13%, face ao ano 2014
(tabela 59).
Se individualizarmos as Análises Clínicas, verifica-se um
aumento de 12% sendo, portanto, da mesma ordem de
grandeza de outros Exames (quando individualizados),
que aumentaram 13,9%.
Merece referência o aumento de 33.671 exames de Radio-
logia (+13%), assim como o que se verificou em Outros de
mais 32%, tendo estes últimos realizado mais 132.271 exa-
mes face ao período homólogo.
Requisitados ao Exterior
Os MCDT`s requisitados ao Exterior apresentam uma redu-
ção de 17% (tabela 60).
De destacar os exames/análises de Imuno-hemoterapia,
Medicina Nuclear e Urologia que registam um ligeiro cres-
cimento comparando com 2014 e, que reflete a inexistên-
cia destas valências.
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Especialidades 2015 2014 Var. 15/14
Análises Clínicas 2.532.513 2.261.096 12%
Anatomia Patológica 43.158 44.416 -3%
Cardiologia 58.952 58.341 1%
Dermatologia 817 1.150 -29%
Gastrenterologia 15.593 15.849 -2%
Ginecologia 4.512 4.752 -5%
Imuno-hemoterapia 70.657 61.539 15%
Medicina Física e Reabilitação
263.599 270.625 -3%
Neurologia 6.368 6.644 -4%
Obstetrícia 5.181 3.884 33%
Oftalmologia 10.423 5.987 74%
Otorrinolaringologia 12.572 11.308 11%
Pneumologia 16.234 15.155 7%
Psiquiatria (Total) 45.660 51.009 -10%
Radiologia 292.355 258.684 13%
Reumatologia 1.034 1.285 -20%
Urologia 49.236 41.805 18%
Outros (Total) 549.177 416.906 32%
Total 3.978.041 3.530.435 13%
Tabela 59 MCDT Realizados no Centro Hospitalar do Algarve.
Especialidades 2014 2015Var.
15/14
Análises Clínicas 2.525 2.406 -5%
Anatomia Patológica 255 211 -17%
Cardiologia 244 237 -3%
Gastrenterologia 26 0 -100%
Imuno-hemoterapia 2 8 300%
Medicina Física e Reabilitação 6 0 -100%
Medicina Nuclear 1.280 1.392 9%
Neurologia 6 0 -100%
Obstetrícia 0 1 -
Oftalmologia 2 0 -100%
Otorrinolaringologia 1 0 -100%
Pneumologia 7 1 -86%
Psiquiatria (Total) 3 0 -100%
Radiologia 6.076 6.795 12%
Radioncologia 16.551 11.570 -30%
Urologia 14 16 14%
Outros (Total) 1.082 723 -33%
Total 28.080 23.360 -17%
Tabela 60 MCDT realizados no Exterior.
Dia Internacional do Idoso
Capítulo 6Análise económico-financeira
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Análise económico-financeira
Comecemos a análise deste capítulo com o destaque para
os fatores que influenciaram os resultados obtidos em 2015.
Financiamento do CHAlgarve para 2015
Tal como já referido ao longo deste documento, o finan-
ciamento do CHAlgarve tem sido um aspeto que o órgão
de gestão durante o triénio 2013-2015 tentou melhorar,
apresentando argumentos junto da tutela para que o fi-
nanciamento hospitalar da região do Algarve seja refor-
çado, tendo, tanto em 2014 como em 2015, conseguido
contratos programas de valor superior ao atribuído inicial-
mente pelo Ministério de Saúde. Para o Conselho de Ad-
ministração era absolutamente necessário inverter a ten-
dência de prejuízos sistemáticos que colocavam a gestão
numa situação de crise permanente e consequentemen-
te, promovia um clima de instabilidade e conflitualidade
interna prejudicando a prestação de cuidados de saúde
à população. Era também ambição do Órgão de Gestão
conseguir a realização de alguns projetos de investimen-
tos considerados essenciais para fomentar o aumento da
atividade assistencial.
No caso concreto do ano 2015, a negociação do valor
do contrato programa passou de um financiamento ini-
cial atribuído pela tutela ao CHAlgarve de 174.641.619,00€
para um valor do contrato programa assinado de
184.761.251,08€. Este reforço era essencial para o CHAl-
garve cumprir a sua missão, sem o qual não seria possível
assegurar à população um nível de prestação de cuidados
de saúde, em conformidade com a sua carteira de serviços
e garantir o equilíbrio de exploração. Contudo, e apesar do
CP ter sido assinado em junho, o CHAlgarve não chegou
a receber o reforço negociado por parte da tutela, uma
vez que a tranche recebida por adiantamento do CP nunca
chegou a ser atualizada. Esta situação acabou por limitar
todo o desempenho de 2015. Apesar deste contratempo a
opção foi sempre enquadrar a despesa dentro dos valores
recebidos por forma a não acrescentar dívida, meta que
conseguiu às custas da não realização de investimentos
essenciais ao desenvolvimento estratégico do CHAlgarve.
Medidas Gestionárias (internas)
O CHAlgarve manteve a política definida em anos transatos
no que se refere à autorização de despesa, ou seja, a
gestão orçamental continuou a ser um fator decisivo no
momento da tomada de decisão. Esta medida estratégica
permitiu:
• Cumprimento do Contrato Programa em termos de
resultados operacionais, não ultrapassando a orça-
mento previsto;
• Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamen-
tos em Atraso;
• EBITDA positiva, em cumprimento do exigido pelo
Ministério da Saúde.
Criaçãodelinhadefinanciamentoparatratamento de utentes com hepatite c – programa monitorizado a nivel da tutela
Em meados do ano 2015 foi criado um programa específi-
co para o tratamento da patologia Hepatite C. O Ministério
de Saúde negociou junto do fornecedor que é detentor do
medicamento exclusivo para o tratamento desta patologia,
obtendo condições especiais, mas não divulgadas, ao que
se conhece por exigência do fornecedor. Dado tratar-se de
um procedimento a nível nacional é criado um programa
de financiamento para que os hospitais tenham condições
de tesouraria que permita ao utente receber o tratamento
sem que os hospitais aumentassem a dívida a fornecedores.
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Alteração do estatuto jurídico do CHAlgarve de EPE para EPR
A 1 de Janeiro de 2015, o CHAlgarve, à semelhança de to-
das as Entidades Publicas Empresariais (EPE) do SNS, pas-
sou a ser classificada como Entidade Publica Reclassificada
(EPR), ou seja, passamos a integrar o perímetro público,
integrando as contas do Estado. Esta alteração obrigou o
CHAlgarve a cumprir na íntegra a Lei do Orçamento do
Estado, nos termos definidos no referido normativo legal.
Esta alteração jurídica torna o processo de negociação de
orçamentos mais burocrático, com regras mais rígidas e
administrativas, retirando quase na totalidade a autono-
mia financeira que a Instituição detinha.
Mencionados os factos, segue-se a análise dos resultados
obtidos (ver tabela 56).
Na análise e comparação do ano 2015, com o exercício do
ano transato, podemos constatar uma melhoria ao nível
dos resultados operacionais (1.520.088,51€) e ainda uma
ligeira melhoria do EBITDA (240.398,52€).
Pela análise da tabela resumo verifica-se que o CHAlgar-
ve, à semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA
positivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da
Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório,
os resultados líquidos continuam negativos, em linha com
o atingido em 2013 e 2014.
Pela análise da tabela 61 verifica-se que o CHAlgarve, à
semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA po-
sitivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da
Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório,
os resultados líquidos continuam negativos, em linha com
o atingido em 2013 e 2014 (ver gráfico 6).
Apresenta-se ainda a demonstração de resultados, onde
se pode avaliar de forma genérica as variações face a 2014
e ainda a execução do orçamento.
Destaque-se o acréscimo dos custos operacionais em
1.389.177,97€ (+0,73%), em resultado de crescimento da
despesa em todas as rubricas económicas, à exceção
dos fornecimentos e serviços externos. Em contraparti-
da, temos um acréscimo de proveitos operacionais de
2.909.266,48€ (+1,53%) (ver tabela 58).
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Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€)Variação face a
2014 (€)Variação %
Resultados Operacionais: -2.498.470,72 € -5.542.765,78 € -5.289.456,68 € 253.309,10 € -4,57%
Resultados Financeiros: -738.422,24 € 5.349.298,46 € 63.592,16 € -5.285.706,30 € -98,81%
Resultados Correntes: -3.236.892,96 € -193.467,32 € -5.225.864,52 € -5.032.397,20 € 2601,16%
Resultados Antes de Impostos: -3.094.917,58 € -3.360.996,08 € -3.460.759,72 € -99.763,64 € 2,97%
Resultado Líquido do Exercício: -3.109.823,30 € -3.397.658,23 € -3.502.933,74 € -105.275,51 € 3,10%
Ebitda 1.969.631,52 € 2.519.449,93 € 2.759.848,45 € 240.398,52 9,54%
Tabela 61 Resulta económicos
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-6.000.000,00 €
-4.000.000,00 €
-2.000.000,00 €
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2.000.000,00 €
4.000.000,00 €
6.000.000,00 €
Jul-Dez 2013 Ano 2014 Ano 2015
Gráfico 6 Resultados económicos
Resultados operacionais
Resultados financeiros
Resultados correntes
Resultados antes de impostos
Resultado líquido do exercício
EBITDA
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Conta Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação (%) Orçamento 2015 (€) Execução (%)
CUSTOS E PERDAS
61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 23.307.966,44 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83 52.837.111,80 95,05
62 Fornecimentos e serviços externos 14.000.334,11 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22 32.145.706,62 92,33
Sub-Total 37.308.300,55 79.672.967,41 79.903.312,55 230.345,14 0,29 84.982.818,42 94,02
Custos com pessoal
641+642 Remunerações 42.603.591,35 81.963.760,62 84.832.179,38 2.868.418,76 3,50 84.512.762,33 100,38
643/644 645/646 647/648
Encargos Sociais 9.334.504,78 20.154.086,90 19.730.395,22 -423.691,68 -2,10 22.697.129,41 86,93
Sub-Total 51.938.096,13 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39 107.209.891,74 97,53
66 Amortizações e ajustamentos do exercício 2.960.330,20 5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63 6.187.964,61 84,03
67 Provisões 1.507.772,04 2.371.582,68 2.849.495,84 477.913,16 20,15 2.223.509,37 128,15
65 Outros custos e perdas operacionais 53.175,77 47.558,17 41.353,91 -6.204,26 -13,05 66.835,35 61,87
(A) ..................................... 93.767.674,69 189.900.588,81 192.556.549,19 2.655.960,38 1,40 200.671.019,49 95,96
68 Juros e custos similares: 754.463,83 55.482,33 51.383,28 -4.099,05 -7,39 21.519,33 238,78
(C) ..................................... 94.522.138,52 189.956.071,14 192.607.932,47 2.651.861,33 1,40 200.692.538,82 95,97
69 Custos e perdas extraordinários 455.436,68 11.187.546,04 3.911.565,04 -7.275.981,00 -65,04 1.963.531,27 199,21
(E) ..................................... 94.977.575,20 201.143.617,18 196.519.497,51 -4.624.119,67 -2,30 202.656.070,09 96,97
86 Imposto sobre o rendimento do exercício 14.905,72 36.662,15 42.174,02 5.511,87 15,03
(G) ..................................... 94.992.480,92 201.180.279,33 196.561.671,53 -4.618.607,80 -2,30 202.656.070,09 96,99
88 Resultado líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10 -5.498.160,75 63,71
Total Geral 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.737,79 -4.723.883,31 -2,39 203.525.761,19 94,86
PROVEITOS E GANHOS
71 + 72 Vendas e Prestações de serviços 87.328.090,62 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 -0,28 194.526.875,49 89,06
74 Transf. e Subs. Correntes Obtidos 59.860,32 391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48 148.931,66 353,26
73 + 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 3.881.253,03 10.237.276,91 13.493.438,82 3.256.161,91 31,81 2.689.540,19 501,70
(B) ..................................... 91.269.203,97 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58 197.365.347,34 94,88
78 Juros e proveitos similares 16.041,59 5.404.780,79 114.975,44 -5.289.805,35 -97,87 85.251,48 134,87
(D) ..................................... 91.285.245,56 189.762.603,82 187.382.064,95 -2.380.538,87 -1,25 197.450.598,82 94,90
79 Proveitos e ganhos extraordinários 597.412,06 8.020.017,28 5.676.669,84 -2.343.347,44 -29,22 577.001,62 983,82
(F) ..................................... 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.734,79 -4.723.886,31 -2,39 198.027.600,44 97,49
Tabela 62 Demonstração comparativa de resultados por naturezas.
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Conta Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação (%) Orçamento 2015 (€) Execução (%)
CUSTOS E PERDAS
61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 23.307.966,44 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83 52.837.111,80 95,05
62 Fornecimentos e serviços externos 14.000.334,11 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22 32.145.706,62 92,33
Sub-Total 37.308.300,55 79.672.967,41 79.903.312,55 230.345,14 0,29 84.982.818,42 94,02
Custos com pessoal
641+642 Remunerações 42.603.591,35 81.963.760,62 84.832.179,38 2.868.418,76 3,50 84.512.762,33 100,38
643/644 645/646 647/648
Encargos Sociais 9.334.504,78 20.154.086,90 19.730.395,22 -423.691,68 -2,10 22.697.129,41 86,93
Sub-Total 51.938.096,13 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39 107.209.891,74 97,53
66 Amortizações e ajustamentos do exercício 2.960.330,20 5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63 6.187.964,61 84,03
67 Provisões 1.507.772,04 2.371.582,68 2.849.495,84 477.913,16 20,15 2.223.509,37 128,15
65 Outros custos e perdas operacionais 53.175,77 47.558,17 41.353,91 -6.204,26 -13,05 66.835,35 61,87
(A) ..................................... 93.767.674,69 189.900.588,81 192.556.549,19 2.655.960,38 1,40 200.671.019,49 95,96
68 Juros e custos similares: 754.463,83 55.482,33 51.383,28 -4.099,05 -7,39 21.519,33 238,78
(C) ..................................... 94.522.138,52 189.956.071,14 192.607.932,47 2.651.861,33 1,40 200.692.538,82 95,97
69 Custos e perdas extraordinários 455.436,68 11.187.546,04 3.911.565,04 -7.275.981,00 -65,04 1.963.531,27 199,21
(E) ..................................... 94.977.575,20 201.143.617,18 196.519.497,51 -4.624.119,67 -2,30 202.656.070,09 96,97
86 Imposto sobre o rendimento do exercício 14.905,72 36.662,15 42.174,02 5.511,87 15,03
(G) ..................................... 94.992.480,92 201.180.279,33 196.561.671,53 -4.618.607,80 -2,30 202.656.070,09 96,99
88 Resultado líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10 -5.498.160,75 63,71
Total Geral 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.737,79 -4.723.883,31 -2,39 203.525.761,19 94,86
PROVEITOS E GANHOS
71 + 72 Vendas e Prestações de serviços 87.328.090,62 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 -0,28 194.526.875,49 89,06
74 Transf. e Subs. Correntes Obtidos 59.860,32 391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48 148.931,66 353,26
73 + 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 3.881.253,03 10.237.276,91 13.493.438,82 3.256.161,91 31,81 2.689.540,19 501,70
(B) ..................................... 91.269.203,97 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58 197.365.347,34 94,88
78 Juros e proveitos similares 16.041,59 5.404.780,79 114.975,44 -5.289.805,35 -97,87 85.251,48 134,87
(D) ..................................... 91.285.245,56 189.762.603,82 187.382.064,95 -2.380.538,87 -1,25 197.450.598,82 94,90
79 Proveitos e ganhos extraordinários 597.412,06 8.020.017,28 5.676.669,84 -2.343.347,44 -29,22 577.001,62 983,82
(F) ..................................... 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.734,79 -4.723.886,31 -2,39 198.027.600,44 97,49
Tabela 62 Demonstração comparativa de resultados por naturezas.
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Resultados operacionais
Proveitos operacionais
Os proveitos operacionais situaram-se nos 187.267.089,51€,
sendo que 92,5% dos mesmos resulta da venda e presta-
ção de serviços. Este indicador é claramente melhor que o
alcançado no ano transato, sendo que o acréscimo foi atin-
gido através da rubrica outros proveitos e ganho operacio-
nais, onde se encontra registado os proveitos resultantes
do Financiamento do Tratamento da Hepatite C (tabela 63).
Os proveitos são na sua maioria sustentados pelo valor
da faturação ao SNS, suportada em sede de contrato pro-
grama. Com base na produção registada no SICA, e em
cumprimento com novas regras de faturação do contrato
programa, foi emitida uma fatura de 164.572.101,81€, es-
tando apenas por emitir a fatura referente ao valor dos
incentivos correspondentes aos indicadores de qualidade
e eficiência, dado ainda ser desconhecida a avaliação do
cumprimento dos mesmos. No entanto, o valor encontra-
se especializado.
A redução verificada ao nível das vendas e prestações de
serviços, quando comparado com o contrato programa,
resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível
da atividade SNS (contrato programa), por diversas restri-
ções, já amplamente identificadas nos capítulos próprios c
Os proveitos extra contrato programa são de 16.690.247,04€,
o que representa cerca de 8,9% do total dos proveitos
operacionais. De realçar o acréscimo verificado na cobran-
ça das taxas moderadoras, em resultado da integração das
SUB’s de Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira (ver
tabela 64)
Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Orçamento 2015 (€) Execução
Vendas e Prestações de serviços 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 194.526.875,49 89,06%
Proveitos suplementares 1.094.595,10 1.260.297,81 165.702,71 1.518.587,16 82,99%
Transf. e Subs. Correntes Obtidos 391.234,31 526.116,73 134.882,42 148.931,66 353,26%
Outros proveitos e ganhos operacionais 9.142.681,81 12.233.141,01 3.090.459,20 1.170.953,03 1044,72%
Total Geral 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 197.365.347,34 € 94,88%
Tabela 63 Proveitos operacionais
Custos Operacionais
Os custos operacionais situaram-se nos 191.289.766,78€,
representando 97,97% dos custos totais.
Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam-se os
custos com pessoal e os CMVMC, que assumiram 54,66% e
26,25 %, respetivamente, do total dos custos operacionais.
Refira-se que os custos com pessoal e os CMVMC repre-
sentam no seu conjunto cerca de 81%, sendo que os FSE
também têm um peso significativo na Instituição, devido
essencialmente à necessidade de contratar serviços mé-
dicos em regime de prestação de serviços para colmatar
carência de especialistas (tabela 65).
Ao nível da execução do orçamento, e pela análise da ta-
bela percebe-se que a execução é de 95,33%, ou seja, o va-
lor do orçamento foi suficiente para acomodar a despesa
operacional realizada.
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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação % Orçamento
2015 (€)Execução
VENDAS -PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
197.782.621,10 191.791.955,38 -5.990.665,72 -3,03% 198.027.600,44 96,85%
VENDAS 26.985,51 38.187,04 11.201,53 41,51% 11.763,51 324,62%
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 173.702.326,30 173.209.346,92 -492.979,38 -0,28% 194.515.111,98 89,05%
VENDAS -PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - CP
165.972.762,79 165.543.585,49 -429.177,30 -0,26% 184.762.864,77 89,60%
OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS
7.729.563,51 7.665.761,43 -63.802,08 -0,83% 9.752.247,21 78,61%
TAXAS MODERADORAS 2.257.125,56 3.470.396,09 1.213.270,53 53,75% 1.518.587,16 228,53%
PROVEITOS SUPLEMENTARES 1.094.595,10 1.260.297,81 165.702,71 15,14% 148.931,66 846,23%
TRANSF SUBSID CORRENTES OBTIDO
391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48% 1.170.953,03 44,93%
OUTROS PROVEITOSGANHOS OPERACIONAIS
9.142.681,81 12.233.141,01 3.090.459,20 33,80% 85.251,48 14349,48%
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
568.142,70 4.293.306,69 3.725.163,99 655,67%
REEMBOLSOS 8.569.999,58 7.926.151,08 -643.848,50 -7,51%
OUTROS 4.539,53 13.683,24 9.143,71 201,42%
Tabela 64 Proveitos extra contrato programa.
Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento
2015 (€)Execução
Custo das Merc. Vendidas e das Mat. Consumidas
49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83% 52.837.111,80 95,05%
Fornecimentos e Serviços Externos 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22% 32.145.706,62 92,33%
Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 107.209.891,74 97,53%
Amortizações do Imob. Corpóreo e Incorpóreo
5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63% 6.187.964,61 84,03%
Provisões do exercício 2.371.582,68 2.849.495,84 € 477.913,16 € 20,15% 2.223.509,37 € 128,15%
Outros Custos e Perdas Operacionais
47.558,17 41.353,91 € -6.204,26 € -13,05% 66.835,35 € 61,87%
Total Geral 189.900.588,81 192.556.546,19 € 2.655.957,38 € 1,4% 200.671.019,49 € 95,96%
Tabela 65 Custos operacionais.
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Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Os CMVMC apresentam um acréscimo de despesa de
903.057,62€, o que equivale a uma taxa de variação positi-
va de 1,83% (tabela 66).
Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento
2015 (€)Execução
Produtos Farmacêuticos 40.010.585,37 41.245.582,79 1.234.997,42 3,09% 42.747.826,00 96,49%
Medicamentos 36.299.991,49 37.381.759,71 1.081.768,22 2,98% 39.002.728,86 95,84%
Reagentes e Produtos de Diagnostico Rapido
3.177.956,27 3.413.555,67 235.599,40 7,41% 3.745.097,14 91,15%
Outros Produtos Farmacêuticos 532.637,61 450.267,41 -82.370,20 -15,46%
Material de Consumo Clinico 8.696.467,95 8.235.403,72 -461.064,23 -5,30% 9.476.167,47 86,91%
Material de Penso 345.798,51 326.714,16 -19.084,35 -5,52%
Material de Artigos Cirurgicos 693.395,85 623.841,48 -69.554,37 -10,03%
Material Clinico de Tratamento 2.358.147,05 2.314.954,67 -43.192,38 -1,83%
Material de Electromedecina 164.430,96 172.732,51 8.301,55 5,05%
Material de Laboratório 205.074,98 222.688,88 17.613,90 8,59%
Material de Proteses 1.802.509,71 1.680.293,12 -122.216,59 -6,78%
Material de Osteosintese 734.099,42 474.954,45 -259.144,97 -35,30%
Outro 2.393.011,47 2.419.224,45 26.212,98 1,10%
Produtos Alimentares 1.220,06 2.478,36 1.258,30 103,13% 1.132,92 218,76%
Material de Consumo Hoteleiro 360.494,72 416.244,88 55.750,16 15,46% 341.882,77 121,75%
Material de Consumo Administrativo
205.049,02 249.806,27 44.757,25 21,83% 221.255,68 112,90%
Material de Manutenção e Conservação
45.811,79 72.982,32 27.170,53 59,31% 48.846,96 149,41%
Outro material de consumo 0,00 188,19 188,19 100,00% -
Total Geral 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83% 52.837.111,80 95,05%
Tabela 66 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
A despesa com produtos farmacêuticos tem um peso sig-
nificativo no CMVMC (82%), sendo que não será alheia a
esta situação a inovação medicamentosa que nos últimos
anos se tem verificado, essencialmente no tratamento
dos doentes Hepatite C, de VIH e doenças oncológicas.
O ano de 2015 apresenta um crescimento de despesa de
1.234.997,42€ (+3,09%), quando comparado com o ano de
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2014, sendo este crescimento de despesa em larga medi-
da justificado pelo facto do SNS começar a disponibilizar
totalmente gratuito o tratamento da patologia Hepatite c.
Os custos com material de consumo clínico representam
16% dos CMVMC, sendo o material clínico de tratamento;
outro material de consumo clínico e as próteses, os que
maior peso relativo apresentam dentro das várias rubricas
que compõem esta despesa, 28,1%; 29,4% e 20,04%, res-
petivamente. Em termos homólogos, esta despesa dimi-
nuiu em resultado, essencialmente da redução da ativida-
de cirúrgica por carência extrema de médicos anestesistas.
Os resultados globais alcançados resultam, também, da
adoção de medidas gestionárias, já referidas em capítulos
anteriores, sobretudo no capítulo gestão hospitalar.
Fornecimento e serviços externos
Os fornecimentos e serviços externos apresentaram em
2015, um custo no valor de 29.680.626,02€, sendo que esta
despesa ficou claramente abaixo da despesa estimada. Em
comparação com o período homólogo, esta rubrica apre-
senta uma redução de despesa de 672.712,48€ (-2,22%), o
qual é obtido através da redução verificada na subcontra-
tação da atividade (tabela 66).
Os subcontratos, conjuntamente com os FSE III represen-
tam cerca de 74,5% desta despesa.
Ao nível do acréscimo de despesa nesta rubrica destacam-
se os FSE II, em resultado dos custos com honorários pa-
gos a profissionais, essencialmente da carreira médica.
Os FSE III atingiram o montante de 13.751.793,16€, sendo
que isoladamente representam 46%. É nesta rubrica que se
incluem os trabalhos especializados, os quais representam
59% dos gastos (8.134.421,33€). Os elevados custos com
os trabalhos especializados resultam, em larga medida, da
contratação de serviços médicos através de empresas de
prestação de serviço, por forma a garantir a prestação dos
cuidados de saúde resultantes da missão do CHAlgarve no
enquadramento do SNS. Esta é a forma encontrada para
combater a falta de recursos médicos com que esta insti-
tuição se depara constantemente, sendo urgente encon-
trar uma solução que mitigue esta situação que provoca
sérias limitações no planeamento da atividade assistencial,
entre outros aspetos.
A outra rubrica que representa um peso significativo na es-
trutura dos FSE é a rubrica referente aos Subcontratos, sen-
do que os mesmos representam 28%. Os custos com esta
rubrica resultam essencialmente das seguintes variáveis:
• SIGIC transferido para o Exterior, por limitações inter-
nas, amplamente referidas ao longo do documento;
• Radioterapia, dada que o CHAlgarve não dispõe de
recursos e meios técnicos para efetuar este tratamen-
to aos utentes;
• Transporte de doentes.
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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento
2015 (€)Execução
Subcontratos 10.359.484,83 8.347.785,87 -2.011.698,96 -19,42% 9.188.680,38 90,85%
Realizados em entidades MS 5.864.801,74 4.327.584,92 -1.537.216,82 -26,21% 3.772.575,55 114,71%
Outras Entidades 4.494.683,09 4.020.200,95 -474.482,14 -10,56% 5.416.104,83 74,23%
Outros Subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 - 0,00%
FSE I 4.735.160,69 4.969.605,15 234.444,46 4,95% 5.180.899,55 95,92%
Electricidade 1.767.503,14 1.884.746,96 117.243,82 6,63%
Combustiveis 1.766.945,67 1.746.978,92 -19.966,75 -1,13%
Água 1.024.313,34 1.124.641,74 100.328,40 9,79%
Outros fluidos 11.646,69 11.390,67 -256,02 -2,20%
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
17.820,62 44.863,35 27.042,73 151,75%
Livros e documentação técnica 5.480,30 146,00 -5.334,30 -97,34%
Material de escritório 2.818,24 1.027,56 -1.790,68 -63,54%
Rendas e alugueres 138.632,69 155.809,95 17.177,26 12,39%
FSE II 1.644.351,09 2.476.953,46 832.602,37 50,63% 3.169.726,47 78,14%
Despesas de representação 102,50 0,00 -102,50 -100,00%
Comunicação 304.779,30 235.013,06 -69.766,24 -22,89%
Seguros 11.520,58 14.956,81 3.436,23 29,83%
Transportes de mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00%
Deslocações e estadias 49.516,69 69.775,37 20.258,68 40,91%
Honorários 1.278.432,02 2.157.132,72 878.700,70 68,73%
FSE III 13.409.703,04 13.751.793,16 342.090,12 2,55% 14.218.400,22 96,72%
Contencioso e notariado 41.920,25 35.561,99 -6.358,26 -15,17%
Conservação e reparação 3.950.375,37 3.856.148,23 -94.227,14 -2,39%
Publicidade e propaganda 34.237,08 30.185,06 -4.052,02 -11,84%
Limpeza, higiene e conforto 697.154,43 718.871,31 21.716,88 3,12%
Vigilância e segurança 931.200,46 976.605,24 45.404,78 4,88%
Trabalhos especializados 7.754.815,45 8.134.421,33 379.605,88 4,90%
Serviços Tecnicos Recursos Humanos 3.062.645,87 3.485.080,00 422.434,13 13,79%
Outros fornecimentos e serviços 204.638,85 134.488,38 -70.150,47 -34,28% 388.000,00 34,66%
Total Geral 30.353.338,50 29680.626,02 -672.712,48 -2,22% 32.145.706,62 92,33%
Tabela 66 Fornecimento de Serviços Externos.
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Custos com Pessoal
Os custos com pessoal, tal como já foi referido, é a ru-
brica com maior peso relativo, à semelhança de anos an-
teriores. A despesa realizada apresenta um acréscimo de
2.444.727,08€ (+2,39%), devido essencialmente à reposição
nos salários de 20%, referentes aos cortes efetuados em
2012 (tabela 67).
Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento
2015 (€)Execução
Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%
Remunerações dos Órgãos Diretivos 330.794,11 326.075,74 -4.718,37 -1,43% 383.260,23 85%
Remunerações Base do Pessoal 81.632.966,51 84.506.103,64 2.873.137,13 3,52% 63.653.205,85 133%
Suplementos de Remunerações 15.653.625,45 15.893.357,93 239.732,48 1,53% 8.975.127,29 177%
Horas Extraordinárias 7.242.579,34 6.222.341,47 -1.020.237,87 -14,09%
Prevenções 918.468,40 1.204.603,46 286.135,06 31,15%
Noites e Suplementos 2.699.669,35 3.443.003,68 743.334,33 27,53%
Subsídio de Turno 2.699.669,35 3.458.885,56
Abono Para Falhas 31.292,33 37.495,98 6.203,65 19,82%
Subsídio de Refeição 3.479.029,72 3.575.581,91 96.552,19 2,78%
Ajudas de Custo 36.533,08 61.067,23 24.534,15 67,16%
Outros Suplementos 1.246.053,23 1.333.382,32 87.329,09 7,01%
Prestações Sociais Diretas 177.884,70 172.873,59 -5.011,11 -2,82% 85.249,58 203%
Subsídio de Férias e Natal 10.134.509,80 10.243.779,80 109.270,00 1,08% 11.415.919,38 90%
Pensões 327.312,01 111.773,46 -215.538,55 -65,85% 118.049,94 95%
Encargos S/Remunerações 18.365.877,21 18.735.456,20 369.578,99 2,01% 22.178.928,18 84%
Seguros de Acidentes de Trabalho 221.471,02 286.671,77 65.200,75 29,44% 283.537,96 101%
Encargos Sociais 133.601,46 192.180,92 58.579,46 43,85% 116.613,33 165%
Outros Custos Com Pessoal 1.098.597,22 364.425,99 -734.171,23 -66,83% 869.691,10 42%
Estágios profissionais 7.227,98 39.886,88 32.658,90 -
Total de custos com pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%
Tabela 67 Custos com pessoal.
Ao avaliarmos os custos com pessoal ajustados, verifica-
mos que estes aumentaram face ao período homólogo,
mantendo assim com um elevado peso sobre os proveitos
operacionais (tabela 64).
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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento
2015 (€)Execução
Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%
Honorários 1.278.432,02 2.157.132,72 878.700,70 68,73% 2.834.846,04 76%
Serviços Técnicos Recursos Humanos
3.062.645,87 3.485.080,00 422.434,13 13,79% 2.877.754,34 121%
Custos com Pessoal Ajustados
106.458.925,41 110.204.787,32 3.745.861,91 3,52% 113.792.183,22 97%
Proveitos Operacionais 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58% 1.170.953,03 15993%
% custos com pessoal no total dos proveitos operacionais
57,75% 58,85% 1,10% 9717,91% 0,61%
Tabela 68 Peso dos custos com pessoal nos proveitos operacionais.
Estrutura do balanço
O decréscimo registado no ativo decorre da alteração dos
registos das faturas referentes aos Contratos-Programa,
que passaram a ser efetuados no cumprimento dos pro-
cedimentos identificados pela circular normativa da ACSS,
número 14/2012/UOFC_UOGF de 10/02/2012 – “impli-
cações contabilísticas do contrato-programa”. Assim, os
acréscimos de proveitos foram reduzidos pela contabili-
zação das faturas referentes aos Contratos-Programa de
2011 e 2012, referentes às Instituições extintas. Contudo,
é de realçar que estes registos implicaram um aumento
na conta de clientes e devedores, pois apenas o Contrato-
Programa de 2010 se encontra encerrado pela ACSS, as
faturas referentes a 2011 e 2012 encontram-se registadas
como em dívida, apesar de ter sido recebido o adianta-
mento em tranches mensais, referentes aos valores dos
Contratos-Programa (tabela 69 e tabela 70).
Relativamente ao passivo, destaque-se a redução verificada na dívida a fornecedores. A variação de -17,5 milhões de euros em Fornecedores e Credores reflete o esforço desenvolvido ao longo do exercício de 2015 do CHAlgarve em cumprir as suas responsabilidades em tempo adequado. Com este esforço, o prazo médio de pagamento foi de 129 dias, indicador significativamente inferior ao de 2013 que se situava nos 355 dias. O prazo acalçado em 2015 não foi melhor, porque muita da divida vencida de 2011 apenas foi liquidada neste ano, influenciando o prazo médio de pagamento, sendo que o CHAlgarve terminou o ano de 2015 a pagar aos fornecedores externos nos prazos acordados entre partes, sendo o prazo médio perto dos 90 dias.
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Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %
Activo Liquido 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24 -12.788.835,95 -2,45%
Passivo 706.267.175,69 523.321.722,50 514.944.754,70 -8.376.967,80 -1,60%
Capital Próprios -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46 -4.411.868,15 470,02%
Resultado Líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10%
Tabela 69 Estrutura do balanço.
Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação( €) Variação %
Estrutura do Activo
Imobilizado Líquido 71.579.099,83 68.535.170,30 64.929.596,51 -3.605.573,79 -5,26%
Investimentos Financeiros 0,00 13.455,90 56.300,45 42.844,55 318,41%
Existências Líquidas 4.008.051,27 5.659.788,22 7.663.245,29 2.003.457,07 35,40%
Clientes e Devedores 20.497.484,81 205.746.591,34 238.200.912,68 32.454.321,34 15,77%
Estado 532.211,94 1.720.548,11 323.817,07 -1.396.731,04 -81,18%
Disponibilidades 3.483.840,37 22.204.682,31 1.479.873,92 -20.724.808,39 -93,34%
Acréscimos Proveitos 514.563.667,63 218.502.823,01 196.940.477,32 -21.562.345,69 -9,87%
Custos diferidos 2.400,85 0,00 0,00 0,00 0,00%
Total Activo Líquido 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24 -12.788.835,95 -2,45%
Estrutura do Passivo
Adiantamento Clientes 550.037.761,19 452.300.275,63 458.587.739,10 6.287.463,47 1,39%
Fornecedores e Credores 130.365.990,62 41.362.662,17 23.864.411,94 -17.498.250,23 -42,30%
Estado 3.278.255,14 2.593.905,87 1.504.348,66 -1.089.557,21 -42,00%
Provisões 2.920.841,91 3.823.201,13 4.047.726,56 224.525,43 5,87%
Acréscimo de Custos 12.814.620,04 16.886.966,88 20.926.291,91 4.039.325,03 23,92%
Proveitos Diferidos 6.849.706,79 6.354.710,82 6.014.236,53 -340.474,29 -5,36%
Total Passivo 706.267.175,69 523.321.722,50 514.944.754,70 -8.376.967,80 -1,60%
Tabela 70 Estrutura do passivo eestrutura do passivo.
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Indicadoreseconómico-financeiros
Este capítulo apresenta a análise de alguns dos indicado-
res mais significativos para a gestão e que permitem dar
uma visão geral da situação económica e financeira, à data
do encerramento das contas (ver tabela 71).
O rácio da autonomia financeira indica o grau de indepen-
dência do Centro Hospitalar do Algarve em relação aos
seus credores. A instituição tem uma autonomia financeira
abaixo dos valores considerados razoáveis.
O rácio de solvabilidade, calculado para apurar a capaci-
dade que o CHAlgarve tem para fazer face aos seus com-
promissos a médio e longo prazo é negativo, o que ilustra
a vulnerabilidade da instituição, e a dependência dos cre-
dores. No entanto, refira-se que apesar de negativo está
muito próximo do um, o que significa uma melhoria face
ao ano 2013, mas uma degradação face ao ano transato.
O rácio de liquidez demonstra a capacidade financeira da
instituição face aos compromissos, indica em que medida
as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circu-
lantes mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pa-
gamento dos passivos circulantes exigíveis. O CHAlgarve
apresenta uma melhoria neste indicador. Continua inferior
à unidade (1), o que se torna preocupante, na medida em
que o mesmo não deveria ser inferior a 1,3.
No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por
si, tirar conclusões determinantes sobre a verdadeira li-
quidez da instituição. Assim, para completar e melhorar a
informação dada pelo indicador em apreço é usual ana-
lisar o valor do rácio de liquidez reduzida. Este indicador
pretende medir a capacidade de cumprimento dos com-
promissos de curto prazo, não considerando a totalidade
do ativo circulante, mas apenas a parte deste que não diz
respeito às existências. A lógica subjacente refere que as
existências não se transformam em meios líquidos tão ra-
pidamente como os restantes ativos circulantes. Os valores
aceitáveis para este rácio situam-se entre 0,9 e 1,1, deno-
tando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver da
unidade, o que não se verifica no caso do CHAlgarve, uma
vez que esse rácio apresenta um valor 0,51.
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Código Designação Jul-Dez 2013 () Ano 2014 () Ano 2015 ()
AF Activo Fixo (Imobilizado Líquido) 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24
CP Capital Próprio (Total Fundo Patrimonial) -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46
PC Passivo Corrente (Curto Prazo) 683.682.006,95 496.256.843,67 483.956.499,70
EDV Endividamento 114,90% 100,18% 101,05%
ATF Autonomia Financeira -14,90% -0,18% 0,00%
LQG Liquidez Geral 4,17% 47,42% 51,18%
LQR Liquidez Reduzida 3,59% 46,28% 49,59%
LQI Liquidez Imediata 0,51% 4,47% 0,31%
ST Solvabilidade Total -12,97% -0,18% -1,04%
Tabela 71 Indicadores económico-finaceiros.
Dia Mundial da Alimentação - Workshop de Marmitas Saudáveis.
Capítulo 7Aplicação de resultados
Apl
icaç
ão d
e re
sulta
dos
Capí
tulo
7Re
lató
rio d
e G
estã
o e
Cont
as 2
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Proposta de aplicação de resultados
O resultado líquido, para o período de janeiro a dezembro de 2015, apresenta-se
negativo em -3.502.933,74€ (três milhões, quinhentos e dois mil, novecentos e
trinta e três euros e setenta e quatro cêntimos), resultante dos seguintes valores:
• Resultado Operacional: -5.289.456,68€
• Resultados Financeiros: 63.592,16 €
• Resultados Correntes: -5.225.864,52€
• Resultados Antes de Impostos: -3.460.759,72 €
Propõe assim o Conselho de Administração que o resultado líquido do exercício
transite para o período seguinte, na conta de resultados transitados.
Faro, ao 02 março de 2016.
Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo
Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração
Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo
Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica
Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor
Requalificação da fachada do edifício principal do Hospital de Faro
Capítulo 8Cumprimento das normas legais
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O presente capítulo foi elaborado em coerência com o ofí-
cio circular da Direção Geral do Tesouro e Finanças, núme-
ro 714 de 16 fevereiro 2016, que determina que o relatório
de gestão e contas a elaborar deve integrar um capitulo
individualizado, convenientemente fundamentado, relati-
vo à divulgação do cumprimento das orientações legais,
nos moldes dos termos solicitados.
Assim, passamos a transcrever o anexo I do referido ofício,
com os respetivos apêndices 1 e 2.
Cumprimentos
dos objetivos de gestão
(Artigo 38º do Decreto Lei número 133/2013, de 3 de outubro
O tema foi já analisado no capítulo Gestão Hospitalar,
onde é mencionado o cumprimento do Contrato Progra-
ma – documento oficial onde, são materializadas as metas
a atingir em termos de atividade e orçamento. Contudo,
em cumprimento com o ofício identificado na introdução
deste capítulo, passamos a transcrever o já referido:
Contrato programa
A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a cele-
bração do respetivo contrato programa traduziu-se num
forte desafio, uma vez que as regras superiormente defi-
nidas obrigaram por um lado, à continuidade de garantia
de idêntico nível de cuidados em áreas consideradas como
prioritárias, e por outro lado, o cumprimento rigoroso dos
níveis de redução de despesa. Assim, o orçamento foi um
elemento fulcral na definição dos objetivos anuais, com
vista ao crescimento progressivo e sustentável, que ser-
viu de linha orientadora para o processo de tomada de
decisões.
O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes
vertentes:
• Atividade total e produção SNS;
• Orçamento;
• Indicadores de qualidade e eficiência.
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Grau de Cumprimento da atividade total
Nas tabelas 72, 73 e 74, é apresentada a avaliação da exe-
cução do plano estratégico, relativo à atividade assisten-
cial prevista para o ano 2015.
De um modo geral, não foram atingidas as metas defini-
das, verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção,
desvios muito próximos do contratualizado, e noutras, fo-
ram atingidas e/ou mesmo superadas.
Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)
As tabelas seguintes identificam as linhas de produção
contratualizadas no âmbito do Contrato Programa de 2015
e a produção realizada, apresentando a Taxa de Execução
respetiva por linha de produção.
Globalmente a produção realizada obteve um desempe-
nho satisfatório, considerando que algumas linhas de pro-
dução atingiram o objetivo estabelecido, enquanto nou-
tras as Taxas de Execução se encontram próximas do seu
cumprimento.
No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da
produção contratualizada. Teria sido necessário realizar
mais 34.291 consultas para atingir integralmente o obje-
tivo anual. A Taxa de Execução é, contudo, menos favo-
rável ao nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as
Consultas Subsequentes são de 93%, reflexo das dificulda-
des sentidas, nesta fase de integração e harmonização de
procedimentos nas unidades hospitalares que compõem o
Centro Hospitalar do Algarve.
No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram
quase cabalmente o objetivo anual, apresentando uma
Taxa de Execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos atingiram
83% do contratualizado, diferenciando-se substancial-
mente os Cirúrgicos Programados dos Cirúrgicos Urgentes,
quanto ao seu desempenho: 76% e 94%, respetivamente,
que como já foi referido, representa a não possibilidade de
produção cirúrgica por carência de anestesistas.
Quanto ao internamento de doentes crónicos de Psiquia-
tria, embora derivada diretamente da procura e, estando a
decorrer um processo de internamento no exterior, era ex-
pectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%. Todavia,
o processo de transferência foi mais moroso, por via, do
cumprimento das novas regras estipuladas nesta matéria
pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/ACSS de
31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/DPS/ACSS
de 29/12/2014).
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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
Cumprimento
2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas 324.699 321.148 295.605 286.858 91% 89%
Primeiras Consultas 102.936 101.586 85.351 81.740 83% 80%
Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH
32.940 32.940 30.011 30.011 91% 91%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real
2.249 2.249 1.282 1.270 57% 56%
Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade
355 353 236 236 66% 67%
Primeiras Consultas (sem majoração de preço)
67.392 66.044 53.822 50.223 80% 76%
Consultas Subsequentes 221.763 219.562 210.254 205.117 95% 93%
Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real
116 116 121 121 104% 104%
Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade
2.305 2.298 1.516 1.500 66% 65%
Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)
219.342 217.148 208.617 203.496 95% 94%
Internamento
Doentes Saídos - Agudos
GDH Médicos 23.910 23.444 23.742 23.181 99% 99%
GDH Cirúrgicos 12.188 11.954 10.284 9.980 84% 83%
GDH Cirúrgicos Programados (Total) 7.195 7.123 5.455 5.419 76% 76%
GDH Cirúrgicos Programados 7.195 7.123 5.455 5.419 76% 76%
GDH Cirúrgicos - Urgentes 4.993 4.831 4.829 4.561 97% 94%
Doentes Tratados Residentes/Crónicos
Psiquiatria-No Hospital 3 3 3 3 100% 100%
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 2 2 1 1 50% 50%
Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos
Psiquiatria-No Hospital 1.095 1.095 1.095 1.095 100% 100%
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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
Cumprimento
2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 275 275 105 105 38% 38%
Urgência
Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%
Total de Atendimentos SU Polivalente 126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.639 116.499 96% 97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%
Total Atendimentos SU Polivalente 118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%
Hospital de Dia
Hematologia 900 900 729 726 81% 81%
Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)
9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%
Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)
20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%
Serviços Domiciliários
Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%
GDH Ambulatório
GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33 33 100%
Sessões de Radioncologia
Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%
Programas de Saúde
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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
Cumprimento
2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%
VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%
VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)
120 120 120 120 100% 100%
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)
1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%
IG até 10 Semanas
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.
4 4 2 2 50% 50%
Telemonitorização DPOC
Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%
N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)
15 15 15 15 100% 100%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento
6 6 6 6 100% 100%
Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento
1 1 1 1 100% 100%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%
N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%
Medicamentos
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%
Tabela 72 Contrato programa - internamento.
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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
Cumprimento
2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total Produção SNSProdução
TotalProdução SNS Produção Total Produção SNS
Urgência
Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%
Total de Atendimentos SU Polivalente
126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.639 116.499 96% 97%
N.º de Atendimentos (sem Internamento)
339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%
Total Atendimentos SU Polivalente
118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%
Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica
88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%
Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%
Hospital de Dia
Hematologia 900 900 729 726 81% 81%
Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)
9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%
Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)
20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%
Serviços Domiciliários
Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%
GDH Ambulatório
GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%
GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total)
7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal
33 33 100%
Sessões de Radioncologia
Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%
Tabela 73 Contrato programa - internamento. psiquiatria
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O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-
dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.
Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-
ferenciada), a Taxa de Execução superou em 4% face ao
contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta
de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuida-
dos mais diferenciados.
O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho
satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemote-
rapia e Hospital dia Base, com 98% e 99%, respetivamente.
O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da pro-
dução contratualizada, com uma Taxa de Execução de 102%.
Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória
nas Taxas de Execução entre os Médicos e os Cirúrgicos.
Os primeiros aproximam-se da meta anual com um cum-
primento de 92%, enquanto os Cirúrgicos se ficam pelos
77%, decorrente da fraca capacidade cirúrgica, por carên-
cia de anestesistas.
Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH –
SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o
valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução
muito próximas dos 100%.
Com um desempenho de 100%, está o número de Consultas
de Apoio à Fertilidade embora o número de Induções da Ovu-
lação tenha ficado aquém do previsto, 85% (ver tabela 70).
Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-
mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparente-
mente, excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que,
neste valor estão considerados 7.572.906,50 sujeitos ao
financiamento específico para a Hepatite C, definido pelo
ACSS, em linha vertical, para o efeito.
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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%
Cumprimento%
Cumprimento
2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Produção Total
Produção SNS
Programas de Saúde
Diagnóstico Pré-Natal
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%
VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%
VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) 120 120 120 120 100% 100%
VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) 1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%
IG até 10 Semanas
IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.
1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%
IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. 4 4 2 2 50% 50%
Telemonitorização DPOC
Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%
N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)
15 15 15 15 100% 100%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento
6 6 6 6 100% 100%
Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento 1 1 1 1 100% 100%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%
N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%
Medicamentos
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)
3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%
Tabela 74 Contrato programa - ambulatório.
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Orçamento
O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto
e da sua situação periférica, é obrigado a manter serviços/
atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-
veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-
gências de diferenciação, necessárias para tratar na região
os problemas de saúde da sua população de referência e
dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de
verão do país.
Pelo exposto, este Conselho de Administração, ao tomar
conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro
Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma
tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAl-
garve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,
os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando
o que se objetiva e determina para uma entidade que se
deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das insti-
tuições que compõem o SNS.
De facto, não é possível limitar a organização da institui-
ção a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a
sua missão, não às necessidades identificadas e estraté-
gia definida para o país, mas condicionar a sua existência
a financiamentos redutores de desvios significativos. Há
que assumir que o financiamento estritamente baseado
na produção não acomoda as diversidades de situações
vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna
imperioso encontrar-se o fator de correção adequado com
base em conhecimento empírico e projeção de contexto.
As razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-
monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-
lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do
modelo atual, das quais se destacam:
• Assegurar uma urgência altamente diferenciada, com-
ponente essencial e imperativa a garantir, numa re-
gião que aposta na residência sénior com exigência
de qualidade e permite em períodos concretos de sa-
zonalidade, níveis de segurança perante o acidente ou
doença, comparável aos dos grandes centros;
• Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-
te residente/visitante (chegando a atingir cerca de
1.000.000). Esta medida destina-se essencialmente a
financiar os custos de contexto que apresentam parti-
cularidades muito específicas do CHAlgarve;
• Distância entre o CHAlgarve e as entidades de refe-
rência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os
600KMs);
• Distância entre as três unidades que compõem o
CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90
Km; Portimão-Lagos = 20 Km;
• Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da
região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de
130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-
dos como segunda residência, não constam da esta-
tística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do
Algarve é distribuída da seguinte forma:
• Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;
• Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;
• Durante 4 meses: Cerca de 1.500.000 habitantes;
• Média 866.000/mês.
• Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacio-
nal em matéria de financiamento dos hospitais do
SNS. Segundo alguns estudos a média anual da des-
pesa pública por região (incluindo o saldo negativo
dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale
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do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando anali-
sado em função do número de residentes por região,
verifica-se que o financiamento público per capita
médio anual ultrapassa os 1.000 nas ARS de Lisboa
e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos
850 nas ARS do Norte e do Algarve.
Desta forma, entendeu o Conselho de Administração ini-
ciar um processo de negociações do Contrato Programa
para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atri-
buído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00, e o
valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08.
Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguin-
te forma:
• Valorização da produção: 154.005.516,06;
• Incentivos institucionais: 9.238.062,55;
• Verba de convergência: 21.517.672,47;
Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto
em contrato programa:
RUBRICAS Orçamento 2015
(€) Execução 2015
(€) Desvio
(€)%
Total Custos 203.525.761,19 196.561.671,53 -6.964.089,66 -3,42%
Total Proveitos 198.027.600,44 193.058.734,79 -4.968.865,65 -2,51%
Resultado Líquido do Exercicio 5.498.160,75 -3.502.936,74 1.995.224,01 -36,29%
Resultados Operacionais -4.175.363,25 -5.289.456,68 -1.114.093,43 26,68%
Resultado Operacional (EBITDA) 4.236.110,73 2.759.848,45 -1.476.262,28 -34,85%
Tabela 75 Contrato programa - cumprimento do orçamento.
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Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar
que o CP de 2015 está assinado em SNC, em coerência
com as orientações recebidas pelos departamentos de
contratualização das entidades que monitorizam a execu-
ção dos mesmos. Contudo, à data os registos continuam a
ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho do ano é em
POCMS. Assim, para que se medisse a execução do orça-
mento os valores apresentados na coluna do orçamento
são dados do CP assinado convertido em POCMS, sendo
que naturalmente só o total dos custos e proveitos são
coerentes com a versão assinada.
É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo
o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o
esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao
nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresen-
tar resultados líquidos negativos.
Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os
valores executados estão claramente abaixo do esperado,
sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-
to do esperado.
Principais medidas que contribuíram para os resultados
apresentados:
• Negociação do valor de negociações do contrato
programa para o ano de 2015, sendo que o financia-
mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era
de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa
assinado foi de 184.761.251,08€
• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-
zação mensal da execução orçamental permitiu que
ao longo do ano fossem identificados desvios para os
quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
• Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em
Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-
vamente à assunção de compromissos financeiros na
medida dos fundos disponíveis;
• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a
Indústria Farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
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Despesa
Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%
(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa
ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-
cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e
Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar
de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-
dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-
partida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00,
limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir
compromissos nos termos da legislação em vigor.
Ao nível da despesa operacional destacamos:
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RUBRICAS Orçamento
2015 (€) Realizado 2015
(€) Desvio
(€) %
616-Matérias de consumo 52.83€7.111,80 50.222.686,53 - 2.614.425,27 -4,95%
6161 6161-Produtos Farmacêuticos 42.747.826,00 41.245.582,79 - 1.502.243,21 -3,51%
61611 61611-Medicamentos 39.002.728,86 37.381.759,71 -1.620.969,15 -4,16%
61612 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 3.745.097,14 3.863.823,08 118.725,94 3,17%
6162 6162-Material consumo clínico 9.476.167,47 8.235.403,72 -1.240.763,75 -13,09%
Outros Consumos
6163 6163-Produtos alimentares 1.132,92 2.478,36 1.345,44 118,76%
6164 6164-Material consumo hoteleiro 341.882,77 416.244,88 74.362,11 21,75%
6165 6165-Material consumo administrativo 221.255,68 249.806,27 28.550,59 12,90%
6166 6166-Material manutenção e conservação 48.846,96 72.982,32 24.135,36 49,41%
6169 6169-Outro material de consumo - 188,19 188,19 100,00%
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 32.145.706,62 29.680.626,02 -2.465.080,60 -7,67%
621 621 - Subcontratos
6218 6218-Trabalhos executados no exterior 9.188.680,38 8.347.785,87 -840.894,51 -9,15%
62181 62181-Em entidades do M. Saúde 3.772.575,55 4.327.584,92 555.009,37 14,71%
62189 62189-Em outras entidades 5.416.104,83 4.020.200,95 -1.395.903,88 -25,77%
6219 6219-Outros subcontratos - - - 0,00%
622 622-Fornecimentos e serviços 22.957.026,24 21.332.840,15 -1.624.186,09 -7,07%
6221 6221-Fornecimentos e serviços I 5.180.899,55 4.969.605,15 -211.294,40 -4,08%
6222 6222-Fornecimentos e serviços II 3.169.726,47 2.476.953,46 -692.773,01 -21,86%
6223 6223-Fornecimentos e serviços III 14.218.400,22 13.751.793,16 -466.607,06 -3,28%
6229 6229- Outros FSE 388.000,00 134.488,38 -253.511,62 -65,34%
64-Custos com o pessoal 107.209.891,74 104.562.574,60 -2.647.317,14 -2,47%
641 641-Remunerações dos orgãos directivos 383.260,23 326.075,74 - 57.184,49 -14,92%
642 642-Remunerações de pessoal 84.129.502,10 84.506.103,64 376.601,54 0,45%
6421 6421-Remunerações base do pessoal 63.653.205,85 58.196.092,32 -5.457.113,53 -8,57%
6422 6422-Suplementos de remunerações 8.975.127,29 15.893.357,93 6.918.230,64 77,08%
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RUBRICAS Orçamento
2015 (€) Realizado 2015
(€) Desvio
(€) %
6423 6423-Prestações sociais directas 85.249,58 172.873,59 87.624,01 102,79%
6424 6424-Subsídios de férias e de Natal 11.415.919,38 10.243.779,80 -1.172.139,58 -10,27%
643 643-Pensões 118.049,94 111.773,46 -6.276,48 -5,32%
645 645-Encargos sobre remunerações 22.178.928,18 18.735.456,20 - 3.443.471,98 -15,53%
646 646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 283.537,96 286.671,77 3.133,81 1,11%
647 647-Encargos sociais voluntários 116.613,33 192.180,92 75.567,59 64,80%
648 648-Outros custos com pessoal 116.613,33 364.425,99 247.812,66 212,51%
649 649-Estágios Profissionais - 39.886,88 39.886,88 100,00%
65 65-Outros custos e perdas operacionais 66.835,35 41.353,91 - 25.481,44 -38,13%
TOTAL 192.259.545,51 184.507.241,06 - 7.752.304,45 -4,03%
66 66-Amortizações do exercício 6.187.964,61 5.199.809,29 - 988.155,32 -15,97%
67 67-Provisões do exercício 2.223.509,37 2.849.495,84 625.986,47 28,15%
68 68-Custos e perdas financeiras 21.519,33 51.383,28 29.863,95 138,78%
69 69-Custos e perdas extraordinários 1.963.531,27 3.911.565,04 1.948.033,77 99,21%
6 TOTAL Geral 203.525.761,19 196.561.671,53 - 6.964.089,66 -3,42%
71 71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 - 21.279.341,53 -10,94%
711 711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%
712 712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 - 21.305.765,06 -10,95%
7121 7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 - 19.219.279,28 -10,40%
7122 7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 - 2.086.485,78 -21,39%
73 73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 - 258.289,35 -17,01%
74 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%
76 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%
78 78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%
79 79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 5.676.669,84 5.099.668,22 883,82%
7 TOTAL Geral 198.027.600,44 193.058.734,79 - 4.968.865,65 -2,51%
Tabela 76 Cumprimento das obrigações legais.
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Medicamentos
• Reforço e otimização das competências da Comissão
de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-
ticas adotadas;
• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos
fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
Material Consumo Clínico:
• Redução de stocks existentes em armazém para níveis
ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-
cesso de armazenamento;
• Controlo na introdução de novos produtos, garantido
que os mesmos são objeto de uma correta avaliação
técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-
grama a substituição de outros.
Transporte de Doentes.
• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de
transportes dos doentes em situação de tratamento
em ambulatório;
• Atualização do simulador de preços com base na con-
sulta ao mercado realizado às entidades de transporte
de doentes, para avaliar o custo no momento de ativar
o transporte á chamada.
Fornecimento Serviços Externos
• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-
ção de trabalhos especializados, salvo em situações
excecionais de caráter urgente e inadiável.,
Proveitos
Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15%
(6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmen-
te verificado a nível de proveitos financeiros e extraordiná-
rios (ver tabela 72).
A não execução dos proveitos estimados está estritamente
relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS,
já acima analisada. O valor especializado referente à ati-
vidade assistencial apresenta uma variação negativa de
10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve foi
inferior ao programado em sede de CP. Aliás, os valores
económicos são coerentes com o capítulo da atividade
SNS, não existindo praticamente taxas de execução supe-
riores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução
baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitá-
rios elevados.
Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indi-
cadores de qualidade e eficiência (análise a seguir) onde
apenas os indicadores económico financeiros são cumpri-
dos, havendo desvios significativos nos relacionados com
a atividade assistencial, sendo de esperar uma taxa de exe-
cução entre 65% e 70%, existindo também aqui um desvio
desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.
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Indicadores de Qualidade e Eficiência
Objetivos de Desempenho Nacionais
No que respeita aos Indicadores de Eficiência e Qualidade
(apresentados no quadro 31), verifica-se que ao nível dos
objetivos nacionais (60%) já apurados pela ACSS (faltam
ainda avaliar, um indicador relacionado com o acesso e
dois com o desempenho assistencial), em termos globais,
o Índice de Desempenho foi de 42,6%.
Nos Objetivos de Acesso, observa-se que, dos cinco, qua-
tro já se encontram apurados e apenas um revela um grau
de cumprimento inferior a 50%: o indicador - Peso das
consultas externas com registo de alta no total de con-
sultas externas (%), apenas foi conseguido 7,3%, quando a
meta a atingir seria 15%.
Porém, nos dados de benchmarking apresentados pela ACSS,
respeitante ao mês de novembro, apenas foi conseguido a
nível nacional 10,4%, o que coloca a Instituição numa posição
mais gratificante face às outras instituições do SNS.
Os restantes Indicadores de Acesso apresentam graus de
cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e compa-
rativamente com o ano transato, observam-se melhorias
visíveis.
Nos Objetivos de Desempenho Assistencial, que corres-
pondem a 25%, faltam ainda apreciar dois indicadores por
parte da ACSS (Percentagem do consumo de embalagens
de medicamentos genéricos, no total de embalagens de
medicamentos (%) e Taxa de registo de utilização da “Lista
de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referen-
te à cirurgia segura (%).
Dos indicadores avaliados, foram atingidos 12,5% corres-
pondentes ao Índice de Desempenho, com forte proba-
bilidade de serem atingidos os 18,5%, referentes a uma
avaliação positiva dos indicadores em falta.
De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias rea-
lizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas
(GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)”, ultra-
passou significativamente a meta, com um grau de cum-
primento de 105,7%.
Comparando com 2014, são observados resultados menos
favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço de re-
organização, harmonização de metodologias de trabalho,
conjugado com a carência de recursos humanos cirúrgicos
e em especial, de anestesistas que condicionou toda a ati-
vidade e produção hospitalar, acrescido à falta de respos-
tas, por parte da RNCC (ver tabela 77).
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Objectivos
Peso Relativo
Indicador (%)
2015 2015
Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Objectivos Nacionais 60
Acesso 15 8,3
Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)
3 32,5 29,0 89,2 89,2 2,7
Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)
3 71,0 63,3 89,2 89,2 2,7
Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)
3 15,0 7,3 48,7 0,0 0,0
Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)
3 72,0
Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰)
3 110,56 106,93 96,7 96,7 2,9
Desempenho Assistencial 25 12,5
Demora média (dias) 4 8,20 9,65 82,3 82,3 3,3
Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) 4 7,0 7,2 97,1 97,1 3,9
Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)
4 1,7 3,3 5,9 0,0 0,0
Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)
4 35,0 18,4 52,6 52,6 2,1
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)
3 74,0 78,2 105,7 105,7 3,2
Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)
3 50,0
Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%)
3 100,0
Tabela 77 Índice de Desempenho - Objetivosde desempenho nacionais.
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Os Objetivos de Desempenho Económico-Financeiro.
Ao nível de desempenho económico-financeiro o CHAlgar-
ve conseguiu atingir um índice de desempenho superior ao
contratado, apesar de haver um indicador não atingido, mas
colmatado pela superação dos outros três. Estes resultados
apenas foram conseguidos pela existência de uma monito-
rização rigorosa da evolução da execução do Orçamento.
ObjectivosPeso Relativo Indicador (%)
2015 2015
Meta RealGrau de Cumprimento
(%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Desempenho económico-financeiro 20 20,9
Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados), no Total de Custos com Pessoal (%)
5 12,0 17,10 57,5 57,5 3
Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€)
5 688 190,15 2.759.848,45 350,4 120,0 6,0
Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)
5 0,00 -17.492.231,74 1.936.078.400.200,0 120,0 6,0
Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)
5 6,0 8,9% 190,0 120,0 6,0
Tabela 78 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.
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Os Objetivos de Desempenho Regionais
Relativamente aos objetivos regionais, estes abrangem
cinco indicadores que correspondem a 40% do peso re-
lativo, não podemos deixar de referir que as metas defini-
das pela ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores
relacionados com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e
utópicas, face ao conhecimento que essa entidade detinha
sobre as dificuldades existentes em matéria de recursos
humanos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas
e, em especial, no que respeita à carência de anestesistas.
Todavia, não se verificou qualquer ponderação na defini-
ção das suas metas.
Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não
conseguiu atingir três dos cinco indicadores relacionados
com a atividade cirúrgica, sendo dessa forma, duramente
penalizado financeiramente.
Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a
Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1ªs consul-
tas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total
de 1ªs consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapassa-
do em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador
“Percentagem de 1ªs consultas realizadas e registadas no
CTH relativamente ao total de 1ªs consultas realizadas no
Hospital na especialidade de ortopedia (%), foi possível re-
alizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que parece bastan-
te satisfatório e gratificante, face ao esforço conturbado
por parte desta especialidade. Estas metas apenas foram
conseguidas após uma organização da consulta externa a
qual se materializou após uma ordem de serviço de abril,
divulgada pelo Conselho de Administração com vista a
uma melhor organização da consulta externa.
Em comparação com o período homólogo, verifica-se um
resultado positivo muito significativo, traduzindo o esfor-
ço e empenho de todos os profissionais envolvidos, apesar
de não ter sido concretizada a unificação dos sistemas in-
formáticos (particularmente, do SONHO).
Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,
sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-
ta, uma aproximação dos 70%. Assim sendo, e tendo em
consideração os constrangimentos e estrangulamentos já
referidos, pode-se inferir que existiu eficiência nos servi-
ços envolvidos.
ObjectivosPeso Relativo
Indicador (%)
2015 2015
Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
Grau de Cumprimento Ajustado (%)
Índice de Desempenho
Objectivos Regionais Algarve 40 15,4
Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)
8 3,0
Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)
8 17,0
Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)
8 18,0
Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%)
8 33,0 35,2 106,7 106,7 8,5
Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)
8 25,0 21,6 86,4 86,4 6,9
Tabela 79 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.
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Risco Financeiro e do cumprimento
Limites máximos de acréscimo de endividamento definidospara2015.Leinúmero83-C,de31deDe-zembro, apurados nos termos das orientações do OficioCircularqueemanaasinstruçõesparaaela-boração dos IPG-2015.
Neste âmbito de ação podemos referir que o CHAlgarve,
enquanto entidade pública de carácter empresarial, tem
regras apertadas e diversos constrangimentos do ponto
de vista eminentemente financeiro, pelo que não recorreu
a qualquer tipo de financiamento.
Assim, quer em 2014 quer em 2015 não houve qualquer
acréscimo de endividamento.
Anos 2015 2014 2013
Encargos Financeiros (€) 17.364,4 17.711,2 22.446,9
Taxa Média de Financiamento (%)
Tabela 80 Encargos financeiros
Passivo Remunerado (€) Valores (€) Variação 15/14
2015 2014 2013 Valor %
Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) 174.520,7 204.943,6 237.491,2 -30.422,9 -17,4%
…dos quais concedidos pela DGTF 0,0 0,0 69.316.932,0 0,0 0,0%
Aumentos de Capital por dotação 0 94.000.000 0 -94.000.000,0 0,0%
Aumentos de Capital por conversão créditos
Endividamento Ajustado
Tabela 81 Passivo remunerado
Contudo, importa mencionar a “herança” recebida pelo
CHAlgarve das instituições extintas:
• O FASP-SNS, - Fundo de Apoio ao Sistema de Paga-
mentos do Serviço Nacional de Saúde. Este Fundo
tinha por objeto o apoio ao sistema de pagamentos
aos fornecedores das instituições e serviços do Servi-
ço Nacional de Saúde, pelo que era um fator de Risco
Financeiro do Centro Hospitalar do Algarve. Refira-se
a publicação do Despacho número14181-A/2013, de
1 de novembro, que determina o aumento de capital
e o perdão de juros nas entidades EPE do Ministério
da Saúde, por forma a regularizar o FASP. No que ao
CHAlgarve diz respeito o aumento do capital estatu-
tário representou 69.400.000€, e o perdão de juros
5.371.641€, sendo este ultimo valor contabilizado
como um proveito extraordinário. Apesar de este des-
pacho ser de 2013, o mesmo apenas produziu efeitos
materiais a 23 de janeiro de 2014.
• Do extinto CHBA, um empréstimo bancário existente
na Caixa Geral de Depósitos, dado a conhecer ao Ins-
tituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Publico, I.P.
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Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores
RCM 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do Despacho n.º 9870/2009, de 13 abril e divulgação dos atrasos nos pagamentos conforme definidosno dl Número 65-a/2011, de 17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição.
A tabela abaixo apresenta o cálculo do Prazo Médio de
Pagamento (PMP) ponderado:
PMP 2015 2014Variação 15/14
Valor %
Prazo(dias) 129,4 257,53 128,1 49,7%
Tabela 82 Cálculo do prazo médio de pagamento.
Dívidas Vencidas (€) Valor (€) Valor das Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)
0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias >360 dias
Aq. de Bens e Serviços
218.770 1.505.879 -248.789 58.937 692.390
Aq. de Capital 91.934 0 392 2.884 20.897
Total 310.704 1.505.879 -248.397 61.821 713.287
Tabela 83 Dívidas vencidas.
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Os resultados obtidos resultam dos seguintes factos:
• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitoriza-
ção quinzenal da execução orçamental permitiu que
ao longo do ano fossem identificados desvios para os
quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
• Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamen-
tos em Atraso, que condiciona a assunção de compro-
missos financeiros na medida dos fundos disponíveis;
• Despacho número 15476-B/2014, de 19 de dezem-
bro, que determina o aumento do capital estatutário
de 24.600.000€: O referido aumento de capital esta-
tutário está condicionado ao pagamento de dívida
vencida, contraída até 30 de setembro de 2014. No
caso do CHAlgarve o pagamento é maioritariamente
para dívida referente ao ano de 2011, de acordo com
deliberação do Conselho de Administração, que es-
tabeleceu o não pagamento da dívida contraída até
31/12/2011 com verbas dos anos económicos seguin-
tes, por forma a manter o cumprimento da Lei dos
Compromissos e Pagamentos em Atraso, uma vez que
a tesouraria corrente apenas permite cumprir o pa-
gamento dos compromissos assumidos no ano eco-
nómico. Contudo, a gestão desse reforço de capital
não é efetuada diretamente pelo CHAlgarve, sendo
a tutela que define os critérios e/ou fornecedores a
pagar, informando apenas que os pagamentos seriam
efetuados em 3 fases. Em 2014 foi executada a Fase I,
no montante de 3.987.999,65€. Durante o ano de 2015
decorreram mais duas fases por forma a regularizar
dívida vencida, tendo sido regularizada toda a dívida
de fornecedores externos.
Cumprimento das recomendações
(Recomendações emitidas pela aprovação do Rela-tório de Gestão e Contas de 2013).
O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade a
1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-lei nú-
mero69/2013, de 17 de maio, que determinou a criação
do Centro Hospitalar do Algarve por fusão e consequente
extinção do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do
Algarve do Barlavento Algarvio. Facto que levou ao tardio
encerramento da contabilidade e consequente elaboração
do respetivo Relatório de Gestão de 2013, desconhecen-
do-se à data o despacho de aprovação do mesmo.
Relativamente ao ano de 2014, também não é conhecido o
despacho de aprovação.
Remunerações
Conselho de Administração
a. Não atribuição de prémios de gestão, nos termos do
art.º 41 da lei 83-C/2013. O CHAlgarve não atribuiu
qualquer prémio de gestão referente ao ano econó-
mico de 2015.
b. Aplicação das orientações relativas às remunerações,
vigentes em 2015
O CHAlgarve aplicou as orientações emanadas pela Lei 83-
C/2013, de 31 de dezembro.
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Mandato Cargo Nome Designação OPRLO
(Início - Fim) Forma (1) Data[Identificação
Entidade]Pagadora(O/D)
2013-2015 PresidentePedro Manuel Mendes Henriques Nunes
R. nº17-A/2013 19-07-2013 na na
2013-2015 Vogal ExecutivoPatricia Isabel Silvestre Ataide
R. nº17-A/2014 19-07-2013 na na
2013-2015 Vogal Executivo Graça Maria Palma Pereira R. nº17-A/2015 19-07-2013 na na
2013-2015 Diretor ClinicoMaria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
R. nº17-A/2016 19-07-2013 na na
2013-2015 Enfermeiro DiretorJosé Fernando Vieira dos Santos
R. nº17-A/2017 19-07-2013 na na
Tabela 84 Remunerações Conselho de Administração
Legenda: (1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D)
Nota: OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem O/D: Origem/Destino;
Membro do CA (Nome)
Acumulação de Funções
Entidade Função Regime
[identificar] [identificar] [Público / Privado]
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes na na na
Patricia Isabel Silvestre Ataide na na na
Graça Maria Palma Pereira na na na
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho na na na
José Fernando Vieira dos Santos na na na
Tabela 85 Acumulação de funções dos elementos do Conselho de Administração.
Membro do CA (Nome) Estatuto do Gestor Público
Fixado Classificação Valores mensais Bruto €
[S/N] [A/B/C] Remuneração BaseDespesas
Representação
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes S B 4.864,33 1.945,73
Patricia Isabel Silvestre Ataide S B 3.891,46 1.556,59
Graça Maria Palma Pereira S B 3.891,46 1.556,59
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho S B 3.891,46 1.556,59
José Fernando Vieira dos Santos S B 3.891,46 1.556,59
Tabela 86 Estatuto do Gestor Públio (EGP).
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Membro do CA (Nome) Remuneração Anual (€)
Variável Fixa ** Bruto (1)
Reduções Remuneratórias
(2)
Reversão remuneratória
(3)
Valorfina (4) = (1)-(2)+(3)
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 81720,68 91449,33 13260,336 1737,64 79926,634
Patricia Isabel Silvestre Ataide 65376,64 73159,56 10552,02 1378,88 63986,42
Graça Maria Palma Pereira 65376,64 73159,56 10554,84 1378,88 63983,6
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 65376,64 73159,56 10083,8 1378,88 64454,64
José Fernando Vieira dos Santos 65376,64 73159,56 10552 1378,88 63986,44
Tabela 87 Remuneração anual.
Notas: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência
* Indicar os motivos subjacentes a este procedimento pertencentes a nos anteriores
** Incluir a remuneração + despesas de representação (sem reduções)
Membro do CA (Nome)
Benefícios Sociais (€)
Subsídio de Refeição
Regime de Proteção Social
Seguro de Saúde
Seguro de Vida
Outros
Valor / DiaMontante pagoAno
Identificar Valor Identificar Valor
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
4,27 939,4CGA e ADSE
19021,83
Patricia Isabel Silvestre Ataide
4,27 900,97 Seg. Social 13877,43
Graça Maria Palma Pereira
4,27 977,83 Seg. Social 15187,71
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
4,27 977,83CGA e ADSE
15029,97
José Fernando Vieira dos Santos
4,27 965,02CGA e ADSE
15196,79
Tabela 88 Beneficios sociais.
Membro do CA (Nome) Gastos com Comunicações Móveis (€)
Plafond Mensal Definido
Valor Anual Observações
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 80 762,83
Patricia Isabel Silvestre Ataide 80 368,26
Graça Maria Palma Pereira 80 652,64
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 80 431,16
José Fernando Vieira dos Santos 80 539,77
Tabela 89 Gastos com comunicações móveis.
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Membro do CA(Nome)
Encargos com Viaturas
Viatura atribuída
Celebração de contrato
Valor de referência da viatura
Modalidade (1)
Ano Inicio Ano TermoValor da Renda Mensal
Gasto Anual com Rendas
Nº Prestações Contratuais
Remanescentes
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
[S/N] [S/N] [€] [identificar] [€] [€] [€]
Patricia Isabel Silvestre Ataide
- - - - - - - - -
Graça Maria Palma Pereira
- - - - - - - - -
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
- - - - - - - - -
José Fernando Vieira dos Santos
- - - - - - - - -
Tabela 90 Encargos com viaturas.
Legenda: (1) aquisição; ALD; Leasing ou outra
O CHAlgarve tem viaturas (aquisição) atribuídas ao CA, para utilização em
serviço, não havendo nenhuma estritamente afeta a cada elemento do CA.
Membro do CA (Nome)
Plafond Mensal definido para combustível
Gastos anuais associados a Viaturas (€)
Combustível Portagens Outras Reparações Seguro Observações
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
3.536,32 € 2790,81 1947,27 528,56 Matricula 52-JF-33
José Fernando Vieira dos Santos
2.506,32 € 1948 204,66 680,84 Matricula 83-PF-33
Restantes Menbros 2.480,00 € 1380 5711,27 294,03 Matricula 94-32-ST*
Tabela 91 Gastos anuais associados a viaturas.
Nota: * - A utilização desta viatura é partilhada por dois elementos do CA.
Não foi comunicado plafond mensal atribuido a cada elemento do CA.
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Membro do CA (Nome) Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€)
Deslocações em Serviço
Custo com Alojamento
Ajudas de custo
Outras Gasto total com
viagens (Σ)
Identficar Valor
Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 359,16
Patricia Isabel Silvestre Ataide 75,04
Graça Maria Palma Pereira 83,32
Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 54,21
José Fernando Vieira dos Santos 128,99
Tabela 92 Gastos anuais associados a deslocações em serviço.
No preenchimento das tabelas destacamos:
• A não atribuição de Prémios;
• Nenhum elemento do Conselho de Administração tem acumulação de funções.
Fiscalização
Aplicações das orientações relativas às remunerações vigentes em 2015.
Fiscal Único
Mandato Cargo Identificação SROC/ROC Designação Nº de Mandatos exercidos
na sociedade
Nº de anos de funções
exercidas na entidade
Início-Fim NomeNúmero
inscrição na OROC
Nº de registo
na CMVM
Forma (1) Data Contratada
2013-2015 EfetivoAntónio Andrade
Gonçalves & AssociadosROC 948 n.a.
Despacho n. 1623/2013-SET
06-08-2013 sim n.a. 3
2013-2015 SuplenteRosa Lopes Mendes &
Associados, SROC n.º116 n.a.
Despacho n. 1623/2013-SET
07-08-2013 n.a. 3
Nota: Deve ser identificada o efetivo (SROC e ROC) e suplente (SROC e ROC)
Legenda: (1) indicar AG/DUE/Despacho (D)
NomeRemuneração Anual 2015 (€)
Bruta ReduçõesRemuneratórias Reversão
Remuneratória Valor final
-1 -2 -3 (4)=(1)-(2)+(3)
António Joaquim Andrade Gonçalves 17.011,15€ 4.252,79€ 12.758,36€
Tabela 93 Fiscal único
Nota: A este valor acresce ajudas de custo que à data de elaboração do Relatório Societário eram 1935,70€, sendo
que faltam faturar as ajudas de custo dos trabalhos de encerramento do ano 2015.
As remunerações do Órgão de Fiscalização cumprem as orientações emanadas.
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Auditor Externo
Aplicações das orientações relativas às remunera-ções vigentes em 2015.
Não aplicável. A estrutura dos Órgão Socais do CHAlgarve
não contempla o Auditor Externo.
Segundo o artigo 5º do anexo II ao Decreto-Lei número
233/05, de 29 de dezembro (alterado e republicado pelo
Decreto-Lei número 244/2012, de 9 de novembro), onde
se define o estatuto dos Hospitais EPE, são órgãos do Cen-
tro Hospitalar do Algarve E. P. E.:
a) O Conselho de Administração;
b) O Fiscal Único;
c) O Conselho Consultivo.
Trabalhadores:
Confirmaraaplicaçãodasorientaçõesrelativasàsremunerações vigentes em 2015
Relativamente aos restantes profissionais confirma-se:
• O cumprimento da Lei do Orçamento de Estado – Lei
82-B/2014, de 31 de dezembro.
Suspensão do Pagamento de Complemento de pensão
(Cumprimento do artigo 78º da Lei 82-B/2014 de 31 de dezembro).
Não aplicável.
Da aplicação do disposto no artigo 32º
Estatuto de Gestor Público (EGP), conforme repu-blicado pelo Decreto-Lei número8/2012, de 18 de janeiro.
a. Utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por gestores públicos.
Não foram utilizados cartões de crédito e outros instru-
mentos de pagamento por Gestores Públicos tendo por
objeto a realização despesas ao serviço da empresa.
b. Ao reembolso a gestores públicos de quais-quer despesas que caim no âmbito do con-ceito de despesas de representação pessoal.
Não foi realizado qualquer reembolso referente a despe-
sas no âmbito do conceito de despesas de representação
pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.
Da aplicação do disposto no número 2 do artigo 16º
(Decreto-Lei número 133/2013 de 3 de outubro – Proibição da Despesa não documentadas).
O CHAlgarve registou nas suas contas o valor de 703,90€
de despesas não documentadas, referentes a fundos de
maneio do Serviço Social, para dar apoio a utentes com
carência económica. Estas despesas referem-se a paga-
mentos de bilhetes de transporte público por forma a pos-
sibilitar a respetiva deslocação para o domicílio, alimenta-
ção e aquisição medicamentos.
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Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens.
(Conforme determina o número 2 da Resolução do Conselho Ministros número 18/2014 de 7 Março).
As remunerações pagas a mulheres e homens são as previs-
tas em Decreto-Lei das próprias carreiras, obedecendo às
tabelas em vigor, não havendo assim qualquer discrimina-
ção ou diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.
Da Contratação Pública e Sistema Nacional de Compras Públicas.
Da Contratação Pública:
Ao CHAlgarve é aplicável a legislação nacional e comunitá-
ria que regula justamente a matéria da contratação pública.
Assim sendo, todas as regras e princípios que disciplinam
essa mencionada contratação pública foram estritamente
observados em 2015, sendo o Código dos Contratos Públi-
cos (aprovado pelo Decreto-lei número18/2008, de 29 de
janeiro, com as alterações subsequente), foi integralmente
aplicado nesta entidade pública empresarial.
Importa ainda salientar que todos os contratos cujo valor
legalmente determina a competente e a obrigatória fisca-
lização prévia do Tribunal de Contas, foram devidamente
chancelados pelo supremo órgão de fiscalização da des-
pesa pública do nosso País, i.e., obtiveram o visto ou a de-
claração de conformidade do reputado Tribunal.
Resta-nos ainda aludir que, o CHAlgarve recorreu à infor-
mação dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e
aos respetivos Acordos-Quadro previamente à aquisição,
entre outros, de medicamentos e de material de consumo
clínico, e efetuou as compras pelo catálogo disponibiliza-
do. Tudo isto, no sentido de beneficiar das mais-valias que
pudessem concorrer para uma melhoria dos resultados
desta Instituição em matéria de aquisições públicas e, con-
comitantemente, no integral cumprimento das determina-
ções legais e superiores.
Importa referir que o CHAlgarve, em 2015 foi distinguido
com Prémio de «Excelência nas Compras da Administração
Pública». A distinção destaca as boas práticas dos hospi-
tais públicos algarvios em matéria de transparência e rigor
dos procedimentos de compras, nomeadamente no que
se refere aos princípios da igualdade e concorrência. O
CHAlgarve foi premiado por ser, de entre todas as entida-
des públicas (não apenas do SNS), aquela que convida um
maior número de fornecedores a responder a concursos
na plataforma Vortal (plataforma eletrónica de contrata-
ção pública e empresarial).
Elaboração e divulgação de Relatório Anual sobre Prevenção da corrupção.
O CHAlgarve aprovou em 2015 o plano de prevenção de
riscos de corrupção e infrações conexas. Em 2015 ainda
não foi elaborado o relatório anual.
Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel.
(Relativamente às orientações previstas número 4 do artigo 61 da Lei número 82-B/2014, de 31 de de-zembro, complementados com os despachos núme-ro 1182/13_SET, de 12 de junho e despacho número 1668/13-SET, de 6 de setembro).
O órgão de gestão optou pela compra de viaturas para
possibilitar a circulação de profissionais entre as unidades
devido à distância que separa as três unidades que com-
põem o CHA: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90 Km;
Portimão-Lagos = 20 Km.
A opção pela compra das referidas viaturas deve-se essen-
cialmente à distância entre as unidades que, nos termos da
legislação em vigor, permitiria aos funcionários receber aju-
das de custo e deslocações. Dado que a circulação de pro-
fissionais é essencial para garantir as competências técnicas
em todas as unidades, deliberou o Conselho de Administra-
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ção a aquisição das viaturas, por um lado, para evitar o pa-
gamento de ajudas de custo e deslocação de funcionários, e
por outro, diminuir os elevados custos de manutenção das
viaturas existentes, dada a sua antiguidade.
Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do
Algarve, destaca-se o aumento significativo de utilização
das viaturas ligeiras e de mercadorias, que implicou um
aumento da necessidade de manutenção e reparação das
mesmas. A gestão do número de viaturas disponíveis por
vezes é bastante complicada pelo número excessivo de
pedidos programados em simultâneo, bem como dos pe-
didos urgentes que surgem a qualquer momento e exigem
resposta imediata.
Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço
de redução de custos associados à frota automóvel, não
tendo sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-
se dessa forma número das mesmas de 19 para 17, face ao
ano de 2014.
Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas.
O CHAlgarve recorreu à informação dos Serviços Partilha-
dos do Ministério da Saúde e aos respetivos Acordos-Qua-
dro previamente à aquisição, entre outros, de medicamen-
tos e de material de consumo clinico, e efetuou as compras
através do catálogo disponibilizado. Tudo isto, no sentido
de beneficiar das mais-valias que pudessem concorrer para
uma melhoria dos resultados desta Instituição em matéria
de aquisições públicas e, concomitantemente, no integral
cumprimento das determinações legais e superiores.
Medidas de redução de gastos operacionais.
É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo
o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o
esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao
nível económico-financeiro.
Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos, os
valores executados estão claramente abaixo do esperado,
sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-
to do esperado.
Principais medidas estratégicas que contribuíram para os
resultados apresentados:
• Negociação do valor de negociações do Contrato
Programa para o ano de 2015, sendo que o financia-
mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era
de 174.641.619,00€, e o valor do Contrato Programa
assinado foi de 184.761.251,08€;
• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-
zação mensal da execução orçamental permitiu que
ao longo do ano fossem identificados desvios para os
quais foram adotadas medidas corretivas por forma a
ajustar a despesa ao orçamento aprovado;
• Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em
Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-
vamente à assunção de compromissos financeiros na
medida dos fundos disponíveis;
• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a
indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.
Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%
(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa
ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-
cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e
Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar
de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-
dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-
partida do Contrato Programa se ficou nos 174.641.619,00,
limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir
compromissos nos termos da legislação em vigor.
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PRC Meta 2015 Exec. (€) 2014 Exec. (€) 2013 Exec. (€) 2012 Exec. (€) 2011 Exec. (€) 2010 Exec. (€)∆ Absol.
Var. % ∆ Absol.
Var. % 2015/2014 (€) 2015/2010 (€)
CMVMC - 50.222.686,53 49.319.628,91 - n.a n.a n.a 903.057,62 2% n.a n.a
FSE - 29.680.626,02 30.353.338,50 - n.a n.a n.a - 672.712,48 -2% n.a n.a
Gastos com o pessoal - 104.562.574,60 102.117.847,52 - n.a n.a n.a 2.444.727,08 2% n.a n.a
Total - 184.465.887,15 181.790.814,93 - n.a n.a n.a 2.675.072,22 1% n.a n.a
Volume de negócios - 187.267.089,51 184.357.823,03 - n.a n.a n.a 2.909.266,48 2% n.a n.a
Peso dos Gastos/VN - 0,99 0,99 - n.a n.a n.a - 0,00 0% n.a n.a
comunicações em linha com 2014 235.013,06 175.416,95 - n.a n.a n.a 59.596,11 34% n.a n.a
Deslocações/Estadas em linha com 2014 69.850,87 49.516,69 - n.a n.a n.a 20.334,18 41% n.a n.a
Ajudas de custo em linha com 2014 61.067,23 36.533,08 - n.a n.a n.a 24.534,15 67% n.a n.a
N.º Trabalhadores - 4.065,00 3.960,00 - n.a n.a n.a 105,00 3% n.a n.a
N.º Efetivos - 4.087,00 3.983,00 - n.a n.a n.a 104,00 3% n.a n.a
N.º Cargos de Direção - 22,00 23,00 - n.a n.a n.a -1,00 -4% n.a n.a
N.º Efetivos/Cargos Direção
- 184,77 172,17 - n.a n.a - 12,60 7% n.a n.a
Viaturas - - - - n.a n.a - - #DIV/0! n.a n.a
N.º de viaturas menor que 2014 17,00 19,00 - n.a n.a n.a - 2,00 -11% n.a n.a
Gastos com as viaturas menor que 2014 156.717,05 119.606,90 - n.a n.a n.a 37.110,15 31% n.a n.a
Tabela 94 PRC
Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013.
Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos economicos completos, para terem comparabilidade.
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PRC Meta 2015 Exec. (€) 2014 Exec. (€) 2013 Exec. (€) 2012 Exec. (€) 2011 Exec. (€) 2010 Exec. (€)∆ Absol.
Var. % ∆ Absol.
Var. % 2015/2014 (€) 2015/2010 (€)
CMVMC - 50.222.686,53 49.319.628,91 - n.a n.a n.a 903.057,62 2% n.a n.a
FSE - 29.680.626,02 30.353.338,50 - n.a n.a n.a - 672.712,48 -2% n.a n.a
Gastos com o pessoal - 104.562.574,60 102.117.847,52 - n.a n.a n.a 2.444.727,08 2% n.a n.a
Total - 184.465.887,15 181.790.814,93 - n.a n.a n.a 2.675.072,22 1% n.a n.a
Volume de negócios - 187.267.089,51 184.357.823,03 - n.a n.a n.a 2.909.266,48 2% n.a n.a
Peso dos Gastos/VN - 0,99 0,99 - n.a n.a n.a - 0,00 0% n.a n.a
comunicações em linha com 2014 235.013,06 175.416,95 - n.a n.a n.a 59.596,11 34% n.a n.a
Deslocações/Estadas em linha com 2014 69.850,87 49.516,69 - n.a n.a n.a 20.334,18 41% n.a n.a
Ajudas de custo em linha com 2014 61.067,23 36.533,08 - n.a n.a n.a 24.534,15 67% n.a n.a
N.º Trabalhadores - 4.065,00 3.960,00 - n.a n.a n.a 105,00 3% n.a n.a
N.º Efetivos - 4.087,00 3.983,00 - n.a n.a n.a 104,00 3% n.a n.a
N.º Cargos de Direção - 22,00 23,00 - n.a n.a n.a -1,00 -4% n.a n.a
N.º Efetivos/Cargos Direção
- 184,77 172,17 - n.a n.a - 12,60 7% n.a n.a
Viaturas - - - - n.a n.a - - #DIV/0! n.a n.a
N.º de viaturas menor que 2014 17,00 19,00 - n.a n.a n.a - 2,00 -11% n.a n.a
Gastos com as viaturas menor que 2014 156.717,05 119.606,90 - n.a n.a n.a 37.110,15 31% n.a n.a
Tabela 94 PRC
Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013.
Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos economicos completos, para terem comparabilidade.
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Ao nível da despesa operacional destacamos:
Medicamentos
• Reforço e otimização das competências da Comissão
de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-
ticas adotadas;
• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos
fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.
Material Consumo Clínico:
• Redução de stocks existentes em armazém para níveis
ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-
cesso de armazenamento.
• Controlo na introdução de novos produtos, garantido
que os mesmos são objeto de uma correta avaliação
técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-
grama a substituição de outros.
Transporte de Doentes.
• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de
transportes dos doentes em situação de tratamento
em ambulatório.
• Atualização do simulador de preços com base na con-
sulta ao mercado realizado às entidades de transporte
de doentes, para se avaliar o custo no momento de
ativar o transporte á chamada.
Fornecimento Serviços Externos
• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-
ção de trabalhos especializados, salvo em situações
excecionais de caráter urgente e inadiável.
Princípio da unidade tesouraria do estado.
(Conforme previsto no artigo 123º da Lei número 83-C/2013 de 31 de dezembro).
O CHAlgarve, para o período em análise não efetuou qual-quer aplicação financeira.
Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetu-ados por recurso aos serviços bancários disponibilizados pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Públi-co, I. P. (IGCP, I. P.).
Assim, o CHAlgarve atuou da seguinte forma:
• Para recebimento de verbas de clientes/entidades ex-ternas, via transferência bancária, é indicado sempre o NIB/IBAN das contas abertas no IGCP;
• Os montantes recebidos em numerário/cheque, pro-venientes da cobrança das taxas moderadoras e de faturas emitidas, são entregues na Tesouraria diaria-mente e depositados de imediato na conta do IGCP, através de depósito externo;
Pese embora, as ações acima descriminadas existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Cen-tro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancá-rias comerciais, a saber:
• Caixa Geral de Depósitos: Devido ao empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Al-garve do Barlavento Algarvio. Dado que o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, foi efetuado um pedido de exceção da unidade de tesou-raria para a conta em causa, não existindo, à data do presente documento, qualquer resposta ao pedido.
• Caixa Geral de Depósitos para: Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas mode-radoras. O IGCP não presta o serviço necessário nem oferece qualquer solução, por forma a evitar o levan-tamento dos valores por funcionários.
• Santander Totta e Novo Banco: Utilização de Termi-nais de Pagamento Automático (TPA). O CHAlgarve já efetuou o procedimento e assinou os protocolos com o IGCP para a transferência dos terminais, no entanto
aguarda a regularização da situação por parte do IGCP.
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Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.
À data da elaboração do presente documento não foi efe-
tuada qualquer auditoria pelo Tribunal de Contas.
Informação a constar no Site do SEE Divulgação Comentários
S/N/N.A. Data Atualização
Estatutos s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
Caracterização da Empresa s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
Função de tutela e accionista s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
Modelo de Governo / Membros dos Órgãos Sociais
31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
- Identificação dos órgãos Sociais s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
- Estatuto Remuenratório Fixado s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais
s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
- Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração
s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
- Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais
s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
Esforço Financeiro Público s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.
Ficha SínteseApós aprovação do Relatório e contas de 2015reportaremos a informação
Informação Financeira histórica e atualApós aprovação do Relatório e contas de 2015reportaremos a informação
Princípios de Bom governo sEsta Informação é abordada no Relatório do Governo Sociétário, o qual é remetido para a DGTF.
- Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita
- Transações relevantes com entidades relacionadas
- Outras transações
- Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios:EconómicoSocialAmbiental
- Avaliação do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo
- Código de ética
Tabela 95 Informação a constar no sítio do SEE.
Informação divulgada a 31/12/2014 no sítio do SEE (portal da DGTF)
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Resumo
Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A.
Objectivos de Gestão / Planos de Actividade e Orçamento
N.A.
O CHALgarve, desenvolve a sua atividade tendo presente essencialmente os seguintes documentos:
1 - Contrato Programa, que define metas orçamentais; assistenciais e indicadores de qualidade e eficiência. Contudo, dada que a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., só teve efeitos a 1 de julho de 2013,não temos ainda o documento
2 - Lei do Orçamento do Estado
Gestão do Risco Financeiro S 0%Em 2014 não o CHAlgarve não contraíu qualquer emprestimo
Limites de Crescimento do Endividamento S -17%Em 20145apenas suportou juros de mora referente a um emprstimo efetuado na CGD pelo o extinto CHBA.
Evolução do PMP a fornecedores S -128
Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears")
S 1.522.262,00 €
do valor em divida 1,272,678 refere-se a divida ao Estado.comparado com o exercídio de 2013, verificou-se uma redução de: 18 646 289€
Recomendações do acionista na última aprovação de contas
N.A.Ainda não temos conhecimento da aprovação das contas de 2014.
Remunerações
Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 41.º da Lei 83-C/2013
S 0 € RH
Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2014
Reduções S 55.003,00 € Redução do Conselho de Administração
Reverções S 7.253,16 € Reverções do Conselho de Administração
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013
N.A.
Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes em 2014
2.990.941,76 € RH
Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias , nos termos do art.º 39º da Lei 83-C/2013
S foi cumprido o determinado na Lei
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Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A.
Complementos de Reforma - n.º 3 do artigo 78º da lei n.º 82-B/2014
N.A.
Artigo 32º do EGP
Utilização de cartões de crédito S
Reembolso de despesas de representação pessoal
S
Despesas Não doCumentadas n.º 2 do artigo 16º do DL n.º 133/2013
N
O Halgarve tem registado nas suas contas um valor de 703,9€, as quais se refere a apois socias a utentes com carencia económica, como compra de medicamentos; transportes para casa; alimentação, entre outro
Promoção da Igualdade Salarial entre mulheres e homens - n.º 2 da RCM n.º 18/2014
S
Contratação Pública
Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa
S Aplica-se a Lei da contratação Publica
Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas
N.A.
Contratos submetidos a visto prévio do TC S 51 Todos tiveram visto
Prevenção da Corrupção - n.º 1 do DL n.º 133/2014
N
Auditorias do Tribunal de Contas (b) N.A.O CHAlgarve em 2015 não teve auditorias efetuadas pelo TC
Parque AutomóvelRedução como indicava a legislação para 2014
N.º de Viaturas S -2
Gastos com Viaturas N 37.110,15 €
Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61.º da Lei nº 83-C/2013)
2.675.072,22 €
Os Gastos Operacionais aumentaram essencialmente por duas questões: reposição salarial de 20% dos cortes efetuados em 2011; O Estado passou pagar o tratamento da patologia - Hepatite C.
Redução de Trabalhadores (artigo 60.º da Lei n.º 83-C/2013)
N.A a Hosp. E.P.E. RH
Nº de trabalhadores 105,00
Volume de Negócios / n.º trabalhadores -486,84
Nº de cargos dirigentes 1,00
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Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação
Justificação / Referência ao ponto do Relatório
S/N/N.A.
Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 123.º da Lei 83-C/2013)
S
Disponibilidades Centralizadas no IGCP 95%
O Chalgarve desenvolve a sua atividade movimentando essencialmente as contas do ICGCP. contudo a 31/12/2015 existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais, a saber:
• Tem uma conta na Caixa Geral de Depósitos com um empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Como o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, pediu excepção da unidade de tesouraria para a conta em causa, mas á data da elaboração deste documento ainda não obtivemos resposta;
• Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas moderadoras, serviços não prestados pelo IGCP, nem oferece qualquer solução para a resolução da situação, a não ser o levantamento, o que implica transporte de valores por funcionários, não sendo uma solução adequada;
• Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA), sendo que à data de elaboração do presente documento, já temos os protocolos que o IGCP nos enviou assinados, aguardamos que este terminais passem para a rede do IGCP.
Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado
S
(a) Indicar cada objetivo de gestão da empresa.
(b) Deverão ser indicadas também recomendações resultantes de auditorias transversais ao sector de atividade e/ou SEE
Tabela 96 Resumo
Campanha de sensibilização para a lavagem das mãos
Demonstrações Financeiras e ABDR
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Balanço analítico
Demonstração de resultados por natureza
Demonstração dos fluxos de caixa
Ativo Imobilizado
Amortizações e Provisões
Provisões acumuladas
Descontos e retenções
Demonstração CMVMC
Demonstração de Resultados Financeiros
Demonstração de Resultados extraordinários
Despesas com pessoal
Decomposição das dividas de clientes
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8.2.7 - Amortizações e Provisões
2015Ano: Período De:1Página:
7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:
Todos os valores são em EUR.
Saldo FinalAbatesReforçosSaldo Inicial
DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:4851 Terrenos e recursos naturais4852 Edifícios 20.861.562,25 2.159.380,80 23.020.943,05
4853 O. Construções e Infra-Estr. 4.279,30 3.307,44 7.586,74
4855 Bens do património hist,artíst4859 Outros bens de domínio público
23.028.529,792.162.688,2420.865.841,55
DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS:4831 Despesas de instalação4832 Despesas investigação e desenv4833 Propriedade Industrial
DE IMOBILIZ. CORPÓREAS:4821 Terrenos recursos naturais4822 Edifícios e outras construções 283.824,41 71.514,96 355.339,37
4823 Equipamento Básico 52.147.041,54 2.447.574,00 183.508,78 54.411.106,76
4824 Equipamento de transporte 456.814,30 25.524,11 21.982,47 460.355,94
4825 Ferramentas e utensilios 88.119,14 2.271,98 90.391,12
4826 Equipamento Administrativo 16.597.983,98 485.106,99 129.158,12 16.953.932,85
4827 Taras e vasilhame 66.813,81 66.813,81
4829 Outras imobilizações corpóreas 24.441,66 5.129,01 29.570,67
72.367.510,52334.649,373.037.121,0569.665.038,8495.396.040,31334.649,375.199.809,2990.530.880,39TOTAL GERAL:
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8.2.31 - Provisões Acumuladas
2015Ano: Período De:1Página:
7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:
Todos os valores são em EUR.
Saldo FinalReduçãoAumentoSaldo Inicial
19 Provisões p/a Aplic. Tesour.291 Provisões p/a Cobr. Duvid. 5.597.620,92 1.091.341,43 219.633,96 6.469.328,39
292 Provisões p/a Riscos e Encargos 3.823.201,13 1.758.154,41 1.533.628,98 4.047.726,56
39 Provisões p/a Deprec. Exist.49 Provisões p/a Invest. Financ.
10.517.054,951.753.262,942.849.495,849.420.822,05
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7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES
Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro
U.M.: EUR
DE:RECEITA
DesignaçãoMov.
JaneiroMov.
FevereiroMov.Abril
Mov.Maio
Contas Saldo Inicial
Mov.MarçoCódigo
Adiantamento de Clientes 14.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.618.564,00452.300.275,63219
Adiantamento a Fornecedores 0,000,000,000,000,00-68.958,72229
IRS - Trabalho Dependente 1.237.345,001.204.432,731.254.272,271.243.564,001.265.492,001.220.302,942421
IRS - Trabalho Independente 27.489,7731.935,5423.073,5029.618,7929.379,9533.877,232422
IRS - Capitais 0,000,000,000,000,000,002423
IRS - Prediais 0,00391,440,00312,501.198,461.896,002424
IRS - Sobre outros Rendimentos 0,000,000,000,000,00-31.000,472429
1.264.834,771.236.759,711.277.345,771.273.495,291.296.070,411.225.075,70Total da conta 2.4.2
IVA - A Pagar - De Op. Gerais 0,000,000,000,000,0010.140,3024361
IVA - A recuperar 0,000,000,000,000,000,002437
0,000,000,000,000,0010.140,30Total da conta 2.4.3
Imposto de Selo 0,000,000,000,000,000,002441
Outros Impostos 0,000,000,000,000,007,482449
A.D.S.E. 95.581,5195.647,1096.371,5195.771,9394.224,551.882,232451
Caixa Geral Aposentações 300.879,88300.867,65309.167,93307.171,61308.998,821.337,252452
Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral 379.281,22375.754,27374.664,21373.041,86376.468,59186,792453
Cofres da Previdência 478,61360,46471,93498,61471,9374,9724581
Outras 81,4881,4881,4881,4881,4824,3724589
776.302,70772.710,96780.757,06776.565,49780.245,373.505,61Total da conta 2.4.5
Outras Tributações 0,094.828,940,00-213,652.779,140,00249
2.041.137,562.014.299,612.058.102,832.049.847,132.079.094,921.238.729,09TOTAL DA CONTA 2.4
Adiantamentos a Fornec. Imob. 0,000,000,000,000,00-24.066,002619
Adiantamentos aos Orgãos Direct. 0,000,000,000,000,000,002623
Adiantamentos a Pessoal 0,000,000,000,000,00-9.092,192624
Sindicatos 12.943,0713.028,9113.138,3512.887,9512.894,22-785,60263
Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro 0,000,000,000,000,000,00264
Cauções a Fornecedores 0,000,000,000,000,00-1.130,0026832
Adiantamentos a Doentes 0,000,000,000,000,000,0026833
Utentes c/ Valores em prescrição 0,000,000,000,000,000,0026852
Cauções de Fornecedores 3.600,000,000,0010.472,000,00204,8826882
Sentenças Judiciais 18.833,2620.273,8519.596,9219.784,8618.566,894.459,54268911
Descontos p/Companhias Seguros 166,62166,62169,22165,33165,3327,20268912
Serviços Sociais 0,000,000,000,000,00193,56268913
Ordens 4.212,004.176,004.149,004.122,003.969,00-8,00268914
Associações culturais e recreativas 458,00460,00463,00488,00479,00-1,00268915
Subsídio creche jardim infância 0,000,000,000,000,000,00268916
Reposição Vencimentos 3.082,276.414,414.405,195.648,479.357,23317,24268917
Centro Recuper. Paralisia Cerebral 0,000,000,000,000,000,00268918
Outros 4.238,988.225,8911.863,1410.595,292.200,3723.583,80268919
34.591,1339.716,7740.646,4751.275,9534.737,8227.647,22Total da conta 2.6.8
16.292.856,8116.271.230,3416.316.072,7016.318.196,0816.745.290,96453.463.749,43TOTAL
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7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES
Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro
U.M.: EUR
DE:RECEITA
Mov.Julho
Mov.Junho
Contas
DesignaçãoCódigoMov.
AgostoMov.
SetembroMov.
OutubroMov.
Novembro
14.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,05Adiantamento de Clientes219
0,000,000,000,000,000,00Adiantamento a Fornecedores229
1.263.223,001.322.787,001.242.963,001.279.857,001.267.052,002.124.479,00IRS - Trabalho Dependente2421
32.355,1136.606,6532.624,7228.864,9124.438,4929.089,05IRS - Trabalho Independente2422
0,000,000,000,000,000,00IRS - Capitais2423
0,000,000,000,000,000,00IRS - Prediais2424
0,000,000,000,000,000,00IRS - Sobre outros Rendimentos2429
1.295.578,111.359.393,651.275.587,721.308.721,911.291.490,492.153.568,05Total da conta 2.4.2
0,000,000,000,000,000,00IVA - A Pagar - De Op. Gerais24361
0,000,000,000,000,000,00IVA - A recuperar2437
0,000,000,000,000,000,00Total da conta 2.4.3
0,000,000,000,000,000,00Imposto de Selo2441
0,000,000,000,000,000,00Outros Impostos2449
94.620,2393.921,3492.527,3595.724,0394.722,75183.186,42A.D.S.E.2451
304.889,30309.912,87305.493,65308.962,89309.311,53549.390,56Caixa Geral Aposentações2452
386.593,92397.309,42379.960,72761.709,68384.747,46679.915,68Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral2453
354,14356,22356,22356,22443,72450,60Cofres da Previdência24581
81,4881,4881,4881,4881,48156,69Outras24589
786.539,07801.581,33778.419,421.166.834,30789.306,941.413.099,95Total da conta 2.4.5
461,32445,771.781,270,00854,171.147,20Outras Tributações249
2.082.578,502.161.420,752.055.788,412.475.556,212.081.651,603.567.815,20TOTAL DA CONTA 2.4
0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Fornec. Imob.2619
0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos aos Orgãos Direct.2623
0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Pessoal2624
13.119,7612.939,6112.653,4512.737,9312.889,3416.177,38Sindicatos263
0,000,000,000,000,000,00Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro264
0,000,000,000,000,000,00Cauções a Fornecedores26832
0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Doentes26833
0,000,000,000,000,000,00Utentes c/ Valores em prescrição26852
0,000,000,000,000,000,00Cauções de Fornecedores26882
19.488,9718.688,8117.083,5418.088,1024.345,3543.211,71Sentenças Judiciais268911
163,32165,10165,10165,10165,10166,62Descontos p/Companhias Seguros268912
87,5087,5087,5087,500,000,00Serviços Sociais268913
4.365,004.302,004.293,004.257,004.248,004.239,00Ordens268914
442,00446,00450,00450,00451,00455,00Associações culturais e recreativas268915
0,000,000,000,000,000,00Subsídio creche jardim infância268916
2.124,752.761,371.265,851.089,094.770,769.569,68Reposição Vencimentos268917
0,000,000,000,000,000,00Centro Recuper. Paralisia Cerebral268918
6.775,0215.233,393.664,915.553,6216.707,536.474,92Outros268919
33.446,5641.684,1727.009,9029.690,4150.687,7464.116,93Total da conta 2.6.8
16.333.329,8716.420.229,5816.299.636,8116.722.169,6016.349.413,7317.852.294,56TOTAL
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7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES
Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro
U.M.: EUR
DE:RECEITA
Entregasdo ExercícioTotal Saldo
FinalDesignaçãoMov.
DezembroContas
Código458.587.739,10164.577.136,08623.164.875,1814.204.185,05Adiantamento de Clientes219
-85.094,3216.135,60-68.958,720,00Adiantamento a Fornecedores229
1.244.467,1315.942.179,8117.186.646,941.260.877,00IRS - Trabalho Dependente2421
29.745,12358.661,18388.406,3029.052,59IRS - Trabalho Independente2422
0,000,000,000,00IRS - Capitais2423
1.896,001.902,403.798,400,00IRS - Prediais2424
-31.000,470,00-31.000,470,00IRS - Sobre outros Rendimentos2429
1.245.107,7816.302.743,3917.547.851,171.289.929,59Total da conta 2.4.2
-370.819,26380.959,5610.140,300,00IVA - A Pagar - De Op. Gerais24361
0,000,000,000,00IVA - A recuperar2437
-370.819,26380.959,5610.140,300,00Total da conta 2.4.3
0,000,000,000,00Imposto de Selo2441
7,480,007,480,00Outros Impostos2449
2.815,211.225.136,121.227.951,3393.770,38A.D.S.E.2451
292,933.919.385,193.919.678,12303.294,18Caixa Geral Aposentações2452
381.019,914.872.137,375.253.157,28383.523,46Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral2453
74,974.952,805.027,77354,14Cofres da Previdência24581
24,371.052,971.077,3481,48Outras24589
384.227,3910.022.664,4510.406.891,84781.023,64Total da conta 2.4.5
0,0012.491,4212.491,42407,17Outras Tributações249
1.258.523,3926.718.858,8227.977.382,212.071.360,40TOTAL DA CONTA 2.4
-24.066,000,00-24.066,000,00Adiantamentos a Fornec. Imob.2619
0,000,000,000,00Adiantamentos aos Orgãos Direct.2623
-9.092,190,00-9.092,190,00Adiantamentos a Pessoal2624
-832,35158.382,64157.550,2912.925,92Sindicatos263
0,000,000,000,00Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro264
-1.130,000,00-1.130,000,00Cauções a Fornecedores26832
0,000,000,000,00Adiantamentos a Doentes26833
0,000,000,000,00Utentes c/ Valores em prescrição26852
14.276,880,0014.276,880,00Cauções de Fornecedores26882
5.024,14254.874,81259.898,9517.477,15Sentenças Judiciais268911
27,201.986,782.013,98163,32Descontos p/Companhias Seguros268912
193,56437,50631,0687,50Serviços Sociais268913
-8,0050.697,0050.689,004.365,00Ordens268914
-1,005.481,005.480,00439,00Associações culturais e recreativas268915
0,000,000,000,00Subsídio creche jardim infância268916
317,2452.660,9152.978,152.171,84Reposição Vencimentos268917
0,000,000,000,00Centro Recuper. Paralisia Cerebral268918
23.584,3794.789,40118.373,773.256,91Outros268919
42.284,39460.927,40503.211,7927.960,72Total da conta 2.6.8
459.769.462,02191.931.440,54651.700.902,5616.316.432,09TOTAL
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8.2.33 - Dem. Custo Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas
2015Ano: Período De:1Página:
7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:
Todos os valores são em EUR.
Mat. Primas,Subs. e de ConsumoMercadorias
5.659.788,22Existências IniciaisEI3652.226.143,60Compras312\3167.663.245,29Existências FinaisEF36
50.222.686,53Custos no Exercício61
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8.2.37 - Demonstração dos Resultados Financeiros
2015Ano: Período De:1Página:
8. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:
Todos os valores são em EUR.
Ano N-1Ano N
CUSTOS E PERDAS37.658,4033.986,86Juros suportados681
Amortizações de invest. em imóveis683Provisões p/a aplicações financeiras684
112,6932,06Diferenças de câmbio desfavorá685Perdas alien. aplic. tesouraria687
17.711,2417.364,36O. Custos e perdas Financ.6885.349.298,4663.592,16Resultados Financeiros (+/-).
5.404.780,79114.975,44A
PROVEITOS E GANHOS11.665,6812.783,41Juros Obtidos781
Rendimentos de Imóveis78323,19518,42Diferença de câmbio favoráveis785
5.392.561,45101.631,61Descontos p/pagamento obtidos78642,00Ganhos alien. aplic. tesouraria787
530,47O. Proveitos e Ganhos Financ.788
5.404.780,79114.975,44B
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8.2.38 - Demonstração dos Resultados Extraordinários
2015Ano: Período De:1Página:
7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:
Todos os valores são em EUR.
Ano N-1Ano N
CUSTOS E PERDAS19,39Transf. de Capital Concedidas691
174,202.130,00Dívidas Incobráveis692Perdas em Exixtências693
4.485,709.845,41Perdas em Imobilizações6944.704,0610.840,58Multas e Penalidades695
Aumentos Amortiz. e Provisões69611.166.243,693.620.142,74Correções Relat. Exerc. Anter.697
11.938,39268.586,92O. Custos e Perdas Extraord.698-3.167.528,761.765.104,80Resultados Extraordinários (+/-).
8.020.017,285.676.669,84A
PROVEITOS E GANHOSRecuperação de dívidas792Ganhos em Existênicas793
24.809,5010.471,80Ganhos em Imobilizações794Benef. e Penalidades Contratuais795
433.027,941.714.146,78Reduções Amortiz. e Provisões7961.395.683,733.414.591,55Correções Relat. Exerc. Anter.7976.166.496,11537.459,71O. Proveitos e Ganhos Extraord.798
8.020.017,285.676.669,84B
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Remunerações dos Orgãos Directiv
641
326.075,74
326.075,74
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Remunerações Base
6411
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídios de Férias e de Natal
6412
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Suplementos de Remunerações
6413
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Prestações Sociais Directas
6414
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outras Remunerações
6419
0,00
326.075,74
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
326.075,74
Total da conta 641
Remunerações do Pessoal
642
Remunerações Base do Pessoal
6421
206.968,32
24.197.607,14
0,00
12.811,24
0,00
25.746,81
178.935,42
2.664.143,64
2.192.544,55
1.010.534,99
1.943.296,22
8.083.342,63
7.879.283,32
RCTFP - Por tempo indeterminado
64211
0,00
4.847.951,31
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.847.951,31
Pessoal com contrato termo resol
64212
284.623,78
28.433.191,45
0,00
1.020,82
0,00
15.102,63
168.108,22
3.888.077,21
2.138.536,72
1.814.895,40
1.698.082,08
11.574.920,87
6.849.823,72
Pessoal com regime contrato ind.
64213
105.124,20
717.342,42
0,00
1.574,76
0,00
0,00
0,00
24.789,00
83.789,97
2.753,91
17.555,29
276.813,45
204.941,84
Pessoal em Qualquer Outra Situaç
64214
19.782.000,19
58.196.092,32
0,00
15.406,82
0,00
40.849,44
347.043,64
6.577.009,85
4.414.871,24
2.828.184,30
3.658.933,59
19.935.076,95
596.716,30
Total da conta 6421
Suplementos de Remunerações
6422
Trabalho Extraordinário
64221
0,00
6.222.341,47
0,00
10.187,86
0,00
0,00
35,76
102.176,40
40.270,50
102.267,64
123.069,73
979.342,12
4.864.991,46
Horas Extraordinárias
642211
0,00
1.204.603,46
0,00
0,00
0,00
0,00
105.765,52
107.077,71
11.646,35
179.836,73
39.783,20
119.950,41
640.543,54
Prevenções
642212
5.505.535,00
7.426.944,93
0,00
10.187,86
0,00
0,00
105.801,28
209.254,11
51.916,85
282.104,37
162.852,93
1.099.292,53
0,00
Total da conta 64221
Trabalho em Regime de Turnos
64222
0,00
3.443.003,68
0,00
0,00
0,00
217,39
0,00
643.340,45
94.770,36
10.408,26
178.104,02
2.115.036,12
401.127,08
Noites e Suplementos
642221
0,00
15.881,88
15.881,88
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio de Turno
642222
401.127,08
3.458.885,56
15.881,88
0,00
0,00
217,39
0,00
643.340,45
94.770,36
10.408,26
178.104,02
2.115.036,12
0,00
Total da conta 64222
0,00
37.495,98
37.495,98
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Abono para Falhas
64223
0,00
3.575.581,91
3.575.581,91
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio de Refeição
64224
0,00
61.067,23
61.067,23
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Ajudas de Custo
64225
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Vestuário e Artigos Pessoais
64226
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Alimentação e Alojamento
64227
0,00
1.333.382,32
1.333.382,32
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outros Suplementos
64228
5.906.662,08
15.893.357,93
5.023.409,32
10.187,86
0,00
217,39
105.801,28
852.594,56
146.687,21
292.512,63
340.956,95
3.214.328,65
0,00
Total da conta 6422
7. M
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Prestações Sociais Directas
6423
0,00
66.998,69
66.998,69
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio Familiar a Crianças e J
64231
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio Mensal Vitalício
64232
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio de Funeral
64233
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Compartic. nos Encargos c/ a Saú
64234
0,00
92.259,84
92.259,84
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Serviços Sociais
64235
0,00
13.615,06
13.615,06
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outras Prestações Sociais
64239
0,00
172.873,59
172.873,59
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total da conta 6423
5.300.348,22
10.243.779,80
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.943.431,58
Subsídio de Férias e de Natal
6424
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Prémios de Desempenho
6425
0,00
111.773,46
111.773,46
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Pensões
643
Encargos sobre Remunerações
645
0,00
12.119,28
12.119,28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Assistência na Doença dos Funcio
6451
0,00
8.347.212,67
8.347.212,67
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Segurança Social Funcionários Pú
6452
0,00
10.376.124,25
10.376.124,25
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Segurança Social - Regime Geral
6453
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outros Encargos sobre Remuneraçõ
6458
0,00
18.735.456,20
18.735.456,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total da conta 645
0,00
286.671,77
286.671,77
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Seguros de Acid. Trab. e Doenças
646
0,00
192.180,92
192.180,92
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Encargos Sociais Voluntários
647
Outros Custos com o Pessoal
648
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Despesas de Saúde
6481
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Seguros de Saúde
6482
0,00
5.530,38
5.530,38
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Custos Aperfeiçoamento, Colóquio
6483
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Prémios de Actualização Permanen
6484
0,00
11.425,08
11.425,08
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Indemnizações por Despedimentos
6485
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Subsídio e Subsid. Social Desemp
6486
0,00
347.470,53
347.470,53
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Outros Custos com Pessoal
6489
0,00
364.425,99
364.425,99
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total da conta 648
Estágios Profissionais
649
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39.886,88
39.886,88
0,00
0,00
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0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Bolsa de Estágio/Subsid. Refeiçã
6491
0,00
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0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
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Nota Prévia
As notas que se seguem estão ordenadas de acordo com
o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde
(POCMS), as notas omitidas devem entender-se como não
aplicáveis à entidade.
1. Caracterização da entidade
1.1 Identificação
Designação: Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.
Número de Identificação: 510 745 997
Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000 - 386 Faro.
O Centro Hospitalar do Algarve EPE foi criado no dia 1 de
julho de 2013, por força da publicação do Decreto-Lei nú-
mero 69/2013, de 17 de maio, pela fusão do Centro Hospi-
talar do Algarve do Barlavento Algarvio EPE e do Hospital
de Faro EPE, extinguindo-se por conseguinte as referidas
entidades das quais sucederam todos os direitos e obriga-
ções conforme referido no diploma da sua criação, sendo
que à data de 31 de dezembro de 2015 encontram-se em
funcionamento com três Unidades Hospitalares e quatro
Serviços de Urgência Básica (SUB).
O objeto social e único é a prestação de serviços de saúde,
nos termos dos seus Estatutos e no respeito pelas normas
que o regem, encontrando-se integrado no Serviço Na-
cional de Saúde.
Os montantes encontram-se expressos em euros, salvo
indicação em contrário.
1.2 Legislação
O Centro Hospitalar do Algarve é uma pessoa coletiva de
direito público de natureza empresarial, dotada de auto-
nomia financeira e patrimonial inserida no Perímetro das
Administrações Públicas, constituindo uma entidade do
sector público empresarial mas que, por força da Lei de
Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no
Sistema Europeu de Contas Nacionais, é objeto de reclassi-
ficação para o âmbito das administrações públicas, sendo
as suas contas relevantes para efeitos de apuramento dos
agregados das contas públicas.
Por imposição legal foi efetuado o encerramento das con-
tas em 31 de dezembro de 2015, tendo como objetivo co-
nhecer a situação económica e financeira da instituição à
data e que ora se apresenta.
As Demonstrações Financeiras apresentadas foram prepa-
radas de harmonia com os princípios contabilísticos de-
finidos pelo POCMS – Plano Oficial de Contabilidade do
Ministério da Saúde (Ministério das Finanças e Ministério
da Saúde, 2000).
Ao nível do registo e organização contabilística é de evi-
denciar que o sistema informático do Centro Hospitalar do
Algarve está construído segundo as definições do referido
POCMS, aprovado pela Portaria número 898/2000, de 28
de setembro (Ministério das Finanças e Ministério da Saú-
de, 2000), destacando-se o detalhe da classe 1, que reflete
a origem e o destino dos fluxos financeiros.
O regime jurídico aplicável ao Centro Hospitalar do Algar-
ve é o seguinte:
• Decreto-Lei número 69/2013, de 17 de maio - Diploma
Criador;
• Decreto-Lei número 233/2005, de 29 de dezembro
- Estatutos;
• Decreto-Lei número 558/1999, de 17 de dezembro,
com as alterações introduzidas e o Decreto-Lei núme-
ro 300/2007, de 23 de agosto - Regime Jurídico do
Sector Empresarial do Estado e das Empresas Públicas;
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• Lei número 27/2002, de 8 de novembro - Regime Jurí-
dico de Gestão Hospitalar;
• Decreto-Lei número 188/2003, de 20 de agosto - Re-
gulamentação da Lei de Gestão Hospitalar;
• Decreto-Lei número 11/1993, de 15 de janeiro - Esta-
tuto do Serviço Nacional de Saúde;
• Lei número 48/1990, de 2 de agosto - Lei de Bases
da Saúde;
• Lei número 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos Com-
promissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA);
• Decreto-Lei número 127/2012, de 21 de junho - Alte-
rações introduzidas à Lei número 8/2012.
Normas especiais cuja aplicação decorra do seu objeto so-
cial e do regulamento interno.
1.3 Estrutura Organizacional Efetiva
(ver Modelo de Governo)
1.4 Discrição Sumária das Atividades
Desenvolvendo como atividade única a prestação de ser-
viços de saúde, o Centro Hospitalar do Algarve presta a
assistência aos seus utentes, através de um Serviço de Ur-
gência Geral que engloba a Urgência Polivalente (Faro), a
Urgência Médico-Cirúrgica (Portimão), as Urgências Bási-
cas (Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António), a
Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (Portimão e Faro) e
a Urgência Pediátrica. Conta com vários serviços de Inter-
namento organizados por especialidades clínicas, corres-
pondendo as respetivas lotações aos rácios definidos pela
rede de referência hospitalar e com a Consulta Externa e o
Hospital de Dia, ambos organizados também por especia-
lidades. A entidade desenvolve ainda atividades através de
Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos,
de Cuidados Intensivos Polivalente e de Cuidados Intensi-
vos Coronários.
1.5 Recursos Humanos - Identificação dos respon-sáveis pela direção da entidade
Os responsáveis do Centro Hospitalar do Algarve, EPE à
data de 31 dezembro de 2015 são:
• Mestre Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes
(Presidente do Conselho de Administração);
• Dra. Graça Maria Palma Pereira
(Vogal Executiva do Conselho de Administração);
• Dra. Patrícia Isabel Silvestre Ataíde
(Vogal Executiva do Conselho de Administração);
• Dra. Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho
(Diretora Clínica);
• Dr. José Fernando Vieira dos Santos
(Enfermeiro Diretor).
Quanto a remunerações, os referidos membros, foi-lhes
atribuído um rendimento efetivo de 336.337,73€ conforme
capitulo VIII deste relatório.
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A entidade apresentava a 31 de dezembro de 2015, 4.087
funcionários, sendo responsável pela Gestão de Recursos
Humanos à referida data, a Dra. Rita Carvalho.
1.6 Organização Contabilística.
a. É utilizado o Manual de Procedimentos Administrati-
vos e Contabilísticos - Contabilidade Geral / Orçamen-
tal / Analítica.
b. São utilizados os livros obrigatórios previstos na legis-
lação comercial.
c. A organização do arquivo dos documentos de supor-
te segue a sequência numérica das Autorizações de
Pagamento por rúbricas.
d. O sistema informático utilizado no que se refere à
contabilidade é a aplicação Microsoft Dynamics NAV
fornecida pela Glintt, existindo lançamentos que são
efetuados por ligações automáticas de outras aplica-
ções, tais como: da aplicação GHAF - Farmácia e Lo-
gística, do SONHO - Aplicação de Gestão de Doentes
e do RHV - Aplicação dos Recursos Humanos.
e. Não existe descentralização contabilística, a conta-
bilidade encontra-se centralizada nas instalações do
Centro Hospitalar do Algarve (na Sede - Edifício da
Administração em Faro), na dependência do Departa-
mento Financeiro.
1.7 Outra Informação considerada relevante.
Não existe qualquer outra informação de relevo que deva
ser enunciada.
2. Notas ao Balanço e às Demonstrações Financeiras
2.1 Situações Derrogadas nas Demonstrações Fi-nanceiras.
A derrogação do princípio de especialização no que se re-
fere ao registo das taxas moderadoras, desde o ato em que
ocorrem versus o momento do seu recebimento deve-se à
enorme dificuldade, motivada pelo sistema de informação
utilizada na gestão de doentes (SONHO), na obtenção de
dados que possibilitem de forma sustentada, o cálculo dos
montantes em dívida no final de cada período.
Contudo estão a decorrer esforços no sentido de solucio-
nar tal dificuldade na cobrança e registo de dívidas (a rece-
ber) das taxas moderadoras.
2.2 Indicação e comentário das contas do Balanço e das Demonstrações dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com o exercício anterior.
As Demonstrações Financeiras foram preparadas no pres-
suposto da continuidade das operações, a partir dos regis-
tos da Entidade, os quais se encontram de acordo com os
princípios do POCMS e instruções da ACSS.
2.3 Critérios Valorimétricos utilizados relativamen-te às várias rúbricas do Balanço e da Demonstra-ção de Resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designada-mente amortizações e provisões.
As Demonstrações Financeiras apresentadas foram ela-
boradas com o objetivo de obter uma imagem verdadeira
e apropriada da situação financeira e dos resultados das
operações da Instituição e obedecem aos Princípios Con-
tabilísticos Geralmente Aceites, designadamente: da Enti-
dade Contabilística; da Continuidade; da Consistência; da
Especialização; do Custo Histórico; da Prudência; da Mate-
rialidade e da Não Compensação.
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Os critérios valorimétricos de cálculo utilizados foram os
seguintes:
Imobilizações Incorpóreas
Não existe qualquer valor desta natureza.
Imobilizações Corpóreas
Os bens do ativo imobilizado corpóreo figuram pelo seu
custo de aquisição, com exceção dos Terrenos e Edifícios da
Unidade de Faro que foram inscritos pelo valor de mercado
com base na avaliação efetuada por uma empresa especia-
lizada e independente, em conformidade com a legislação
aplicável (Portaria número 671/2000, de 17 de abril - CIBE),
contudo os Edifícios e Terrenos transferidos da Unidade de
Portimão para o Centro Hospitalar do Algarve, continuam
pelo valor de aquisição por decisão superior e derivado ao
elevado custo associado à mesma avaliação.
Em 2010 o Hospital de Faro procedeu à relevação contabi-
lística do valor dos imóveis de domínio público (proprieda-
de do Estado e bens ao serviço dos cidadãos que apoiam
a instituição na prestação dos seus serviços), com base na
avaliação efetuada por uma empresa especializada e inde-
pendente: a American Appraisal.
Para além do referido, os ativos do imobilizado obtido a
título gratuito são valorizados através da aplicação do cri-
tério do preço de mercado.
É política do Centro Hospitalar do Algarve calcular as rein-
tegrações sobre o valor do custo de aquisição, de modo a
reintegrar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil
pelo método das quotas constantes por duodécimos, apli-
cando as taxas máximas permitidas e constantes do De-
creto Regulamentar número 2/1990, de 12 janeiro, e da
Portaria número 671/2000, de 17 abril, sendo que, no caso
dos edifícios da Unidade de Faro a taxa aplicada será da
vida útil remanescente do bem, proposta pela empresa
que procedeu à avaliação dos imóveis em 2010.
Mediante o exposto e cumprindo a legislação em vigor, o
aumento das amortizações resultante de reavaliações de
imobilizado só são aceites fiscalmente quando, ao abrigo
de legislação de carácter fiscal, assim e perante tal fac-
to o impacto do aumento das amortizações resultante da
reavaliação dos edifícios não é aceite fiscalmente sendo
acrescido no quadro 7 da modelo 22 do IRC.
Existências
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão valo-
rizadas ao custo de aquisição, com o acréscimo das respe-
tivas despesas adicionais de compra, sendo que o método
de custeio das saídas de armazém utilizado é o método do
custo médio ponderado. Importa salientar que os créditos
APIFARMA afetaram o custo dos medicamentos de uma
forma global, mas não influenciaram o custo unitário dos
medicamentos consumidos em armazéns do referido ano,
não cumprindo os princípios contabilísticos em vigor, con-
tudo a justificação deve-se à dificuldade em afetar os des-
contos recebidos ao custo unitário dos respetivos artigos.
Dívidas de e a Terceiros
As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas importân-
cias constantes dos documentos que as titulam.
Impostos sobre o Rendimento do Exercício
A estimativa do IRC atende ao número 1 do artigo 87.º do
referido imposto e das tributações autónomas conforme o
preconizado no artigo 88.º do mesmo código.
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Acréscimos e Diferimentos
Com exceção do registo das taxas moderadoras, o Centro
Hospitalar do Algarve regista os seus proveitos e custos,
de acordo com o princípio da especialização dos exercícios,
pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à me-
dida que são gerados, independentemente do momento
em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e os correspondentes pro-
veitos e custos gerados são registados nas rúbricas “Acrés-
cimos e Diferimentos”.
Subsídios
Os subsídios atribuídos ao Centro Hospitalar do Algar-
ve, no âmbito de projetos de investimentos, são regista-
dos como proveitos diferidos na rubrica de “Acréscimos
e Diferimentos” e reconhecidos nas Demonstrações de
Resultados, proporcionalmente às amortizações das Imo-
bilizações Corpóreas subsidiadas, com exceção do finan-
ciamento atribuído pela ARS Algarve, I.P., para a criação
de Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos da
Unidade de Faro no âmbito da implementação da Rede
Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
Tal facto deve-se à incerteza quanto à forma contabilística
de registo do referido subsídio já que o objeto da obra foi
alterado aguardando indicações do reajustamento quanto
aos efeitos do referido projeto.
Provisões
De acordo com a Portaria número 898/2000, de 28 de se-
tembro, a constituição de provisões deve respeitar apenas
a situações a que estejam associados riscos em que não
se trate apenas de uma simples estimativa de um passivo
certo, a sua contabilização pretende registar perdas po-
tenciais e tem como objetivo corrigir o resultado de um
exercício e de um custo correspondente a riscos ou despe-
sas a pagar de ocorrência e de montante, em geral, incerto.
A constituição de provisões baseia-se no Princípio Con-
tabilístico da Especialização dos Exercícios e no Princípio
Contabilístico da Prudência.
Estabelece o primeiro Princípio que os proveitos e os
custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos
independentemente do seu recebimento ou pagamento,
devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos pe-
ríodos a que respeitam. Estabelece o segundo que é pos-
sível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer
as estimativas exigidas nas condições de incerteza, sem,
contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provi-
sões excessivas.
Face à definição de critérios objetivos de constituição ou
reforço das provisões definidas nos artigos 28.º-A e 39.º
do CIRC e à periodização do lucro tributável definido no
número 1 do artigo 18.º do mesmo Código, a constitui-
ção da provisão é obrigatória, para efeitos fiscais, pelo que,
quando o sujeito passivo não constitua provisão que, de
acordo com os critérios definidos, deveria ter sido cons-
tituída, originará a não-aceitação para efeitos fiscais, no
exercício em que se vier a efetivar, do custo ou perda não
objeto de provisão.
Foram constituídas as seguintes provisões de acordo com
o critério definido no ponto 2.7.1 do POCMS:
• Para Cobranças Duvidosas;
• Para Riscos e Encargos.
O montante de provisão para cobertura de dívidas em mora
há mais de um ano e cujo risco de incobrabilidade seja devi-
damente justificado, excetuando as dívidas sobre entidades
públicas, determinado de acordo com a mesma Portaria.
Quanto à Provisão para Outros Riscos e Encargos e me-
diante informação solicitada ao Gabinete Jurídico do Cen-
tro Hospitalar do Algarve, relativamente aos processos
judiciais em curso contra o mesmo, por factos que à data
de 31 de dezembro de 2015, as responsabilidades sejam
de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao
seu valor ou data de ocorrência constituídas segundo o
Código do IRC alínea a) número 1 do artigo 39.º, sendo
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que, nos processos com provável sentença a desfavor des-
ta entidade e segundo o referido Gabinete é no valor de
4.047.726,56 €, logo e cumprindo o princípio contabilísti-
co da prudência por precaução foi reforçada a provisão
existente em 1.758.154,41 € de forma a cobrir a totalidade
dos mesmos processos já que e durante o exercício foram
reduzidas as mesmas no valor de 1.533.628,98 €.
2.7 Movimentos ocorridos nas rúbricas do ativo imobilizado constante do balanço e nas respetivas amortizações e provisões, de acordo com os qua-dros seguintes (ver tabela anexo 1, 2 e 3).
(ver tabelas seguintes)
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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase
Abates (1) (€)Saldo Final (€)
Bens de Dominio Publico
451 Terrenos e Recursos Naturais 10.374.026,43 0,00 0,00 0,00 10.374.026,43
Complexo Hospitalar - Faro e PTM 9.209.651,43 0,00 0,00 0,00 9.209.651,43
Unidade de Psiquiatria - Faro 1.164.375,00 0,00 0,00 0,00 1.164.375,00
452 Edificios 64.509.969,84 0,00 43.511,25 1.892.681,40 66.446.162,49
Complexo Hospitalar - Faro e PTM 61.681.835,99 0,00 43.511,25 1.892.681,40 63.618.028,64
Unidade de Psiquiatria 2.828.133,85 0,00 0,00 0,00 2.828.133,85
453 Outras Construções e Infra-Estruturas
24.646,32 0,00 0,00 0,00 24.646,32
Complexo Hospitalar 24.646,32 0,00 0,00 0,00 24.646,32
Unidade de Psiquiatria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
445 Imobilizações em curso de bens de dominio publico
1.847.904,48 0,00 101.080,82 -1.892.681,40 56.303,90
Sub-Total 76.756.547,07 0,00 144.592,07 0,00 76.901.139,14
Imobilizações Incorpóreas
431 Despesas de Instalação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações Corpóreas
421 Terrenos e Recursos Naturais do Lar 1.227.600,00 0,00 0,00 0,00 1.227.600,00
422 Edifícios e Outras Construções do Lar 3.747.464,65 0,00 0,00 0,00 3.747.464,65
423 Equipamento Básico 58.957.001,91 0,00 1.283.408,90 -191.385,88 60.049.024,93
424 Equipamento de Transporte 616.263,03 0,00 0,00 -21.982,47 594.280,56
Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 36-41-AM
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Auto Radio 162,11 0,00 0,00 0,00 162,11
Mercedes-Benz Vito Matricula 32-70-PB
21.982,47 0,00 0,00 -21.982,47 0,00
Mercedes-Benz 313 CDI Matricula 14-83-RN
36.751,95 0,00 0,00 0,00 36.751,95
Auto Radio 211,90 0,00 0,00 0,00 211,90
Ford Transit 330 L Matricula 97-67-VL
36.340,24 0,00 0,00 0,00 36.340,24
Ford Transit 330 L Matricula 20-44-XU
30.881,71 0,00 0,00 0,00 30.881,71
Ford Transit 330 L Matricula 55-89-ZO
31.912,67 0,00 0,00 0,00 31.912,67
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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase
Abates (1) (€)Saldo Final (€)
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(cont.)
Citroen Jumper Fourgon Matricula 72-95-JQ
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Grande Reparação Matricula 55-89-ZO
4.795,64 0,00 0,00 0,00 4.795,64
Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-64
20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77
Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-66
20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03
33.350,01 0,00 0,00 0,00 33.350,01
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11
33.350,01 0,00 0,00 0,00 33.350,01
VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 0,00 0,00 0,00 38.906,24
Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 0,00 0,00 0,00 1.995,19
ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 0,00 0,00 0,00 1.995,19
Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 0,00 0,00 0,00 12.469,95
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 0,00 0,00 0,00 20.452,46
Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 0,00 0,00 0,00 51.222,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 0,00 0,00 0,00 47.828,40
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 17.159,01 0,00 0,00 0,00 17.159,01
Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33 27.500,00 0,00 0,00 0,00 27.500,00
Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 0,00 0,00 0,00 41.449,15
Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00
FordMatricula - 69-51-RL 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00
Peugeot Matricula - 17-IO-65 8.250,00 0,00 0,00 0,00 8.250,00
Outros Não especificados (ex carro porta cargas)
13.785,59 0,00 0,00 0,00 13.785,59
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33
27.288,60 0,00 0,00 0,00 27.288,60
Ford Transit Matricula - 30-PH-39 34.993,00 0,00 0,00 0,00 34.993,00
425 Ferramentas e Utensilios 98.623,26 0,00 0,00 0,00 98.623,26
426Equipamento Administrativo e Informático
17.539.252,66 0,00 169.751,59 -131.126,43 17.577.877,82
427 Taras e Vasilhame 66.813,81 0,00 0,00 0,00 66.813,81
429 Outras Imobilizações Corpóreas 56.484,30 0,00 6.328,35 0,00 62.812,65
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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase
Abates (1) (€)Saldo Final (€)
Sub-Total 82.309.503,62 0,00 1.459.488,84 -344.494,78 83.424.497,68
Imobilizações em Curso
442 Imobilizações em Curso de I.C. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sub-Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Investimentos Financeiros
415 Outras Aplicações Financeiras 13.455,90 0,00 42.844,55 0,00 56.300,45
Sub-Total 13.455,90 0,00 42.844,55 0,00 56.300,45
Total Geral 159.079.506,59 0,00 1.646.925,46 -344.494,78 160.381.937,27
Tabela Anexo 1
Nota: O valor que corresponde aos abates é de 344.494,78€
423 191.385,88 €424 21.982,47 €
4261 7.378,79 €
426211 123.747,64 €
426221 0,00 €
Total 344.494,78 €
Conta DesignaçãoAmortizações
Iniciais (€)Amortizações do Exercicio (€)
Abates (€)Amortizações
Acumuladas (€)
48 Imobilizações Corpóreas
4811 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00
4822 Edifícios e Outras Construções Lar 283.824,41 71.514,96 0,00 355.339,37
4823 Equipamento Básico 52.147.041,54 2.447.574,00 -183.508,78 54.411.106,76
4824 Equipamento de Transporte 456.814,30 25.524,11 -21.982,47 460.355,94
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM 0,00 0,00 0,00 0,00
Auto Radio 374,01 0,00 0,00 374,01
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 32-70-PB 21.982,47 0,00 -21.982,47 0,00
Mercedes - benz - 14-83-RN 36.751,95 0,00 0,00 36.751,95
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL 36.340,24 0,00 0,00 36.340,24
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU 30.881,71 0,00 0,00 30.881,71
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO 31.912,67 0,00 0,00 31.912,67
Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ 0,00 0,00 0,00 0,00
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO 3.197,44 599,52 0,00 3.796,96
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64 13.098,53 2.576,76 0,00 15.675,29
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66 13.098,53 2.576,76 0,00 15.675,29
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Conta DesignaçãoAmortizações
Iniciais (€)Amortizações do Exercicio (€)
Abates (€)Amortizações
Acumuladas (€)
4824
(cont.)
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03 3.890,88 3.335,04 0,00 7.225,92
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11 3.890,88 3.335,04 0,00 7.225,92
VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 0,00 0,00 38.906,24
Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00 0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 0,00 0,00 1.995,19
ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 0,00 0,00 1.995,19
Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 0,00 0,00 12.469,95
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00 0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 0,00 0,00 20.452,46
Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 0,00 0,00 51.222,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 0,00 0,00 47.828,40
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 15.437,26 1.721,75 0,00 17.159,01
Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00 0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33 13.960,15 3.437,52 0,00 17.397,67
Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 0,00 0,00 41.449,15
Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 0,00 0,00 1,00
FordMatricula - 69-51-RL 1,00 0,00 0,00 1,00
Peugeot Matricula - 17-IO-65 1.031,28 1.031,28 0,00 2.062,56
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33 568,52 3.411,12 0,00 3.979,64
Ford Transit Matricula - 30-PH-39 291,61 3.499,32 0,00 3.790,93
Outros Não especificados (ex carro porta cargas) 13.785,59 0,00 0,00 13.785,59
4825 Ferramentas e Utensilios 88.119,14 2.271,98 0,00 90.391,12
4826 Equipamento Administrativo e Informático 16.597.983,98 485.106,99 -129.158,12 16.953.932,85
4827 Taras e Vasilhame 66.813,81 0,00 0,00 66.813,81
4829 Outras Imobilizações Corpóreas 24.441,66 5.129,01 0,00 29.570,67
4831 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00
4832 Despesas Investig. Desenvolv. 0,00 0,00 0,00 0,00
4852 Edifícios 20.861.562,25 2.159.380,80 0,00 23.020.943,05
Complexo Hospitalar 20.810.339,90 2.159.380,80 0,00 22.969.720,70
Unidade de Psiquiatria 51.222,35 0,00 0,00 51.222,35
4853 Outras Construções e Infra-Estruturas 4.279,30 3.307,44 0,00 7.586,74
Total Geral 90.530.880,39 5.199.809,29 -334.649,37 95.396.040,31
Tabela Anexo 2
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Conta DesignaçãoActivo Bruto
Amortizações Acumuladas
Activo Liquido
Bens de Dominio Publico
451 Terrenos e Recursos Naturais 10.374.026,43 0,00 10.374.026,43
Complexo Hospitalar 9.209.651,43 0,00 9.209.651,43
Unidade de Psiquiatria 1.164.375,00 0,00 1.164.375,00
452 Edificios 66.446.162,49 23.020.943,05 43.425.219,44
Complexo Hospitalar 63.618.028,64 22.969.720,70 40.648.307,94
Unidade de Psiquiatria 2.828.133,85 51.222,35 2.776.911,50
453 Outras Construções e Infra-Estruturas 24.646,32 7.586,74 17.059,58
Complexo Hospitalar 24.646,32 7.586,74 17.059,58
Unidade de Psiquiatria 0,00 0,00 0,00
445 Imobilizações em curso de bens de dominio publico 56.303,90 0,00 56.303,90
Sub-Total 76.901.139,14 23.028.529,79 53.872.609,35
Imobilizações Incorpóreas
431 Despesas de Instalação 0,00 0,00 0,00
432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,00 0,00
Sub-Total 0,00 0,00 0,00
Imobilizações Corpóreas
421 Terrenos e Recursos Naturais do Lar 1.227.600,00 0,00 1.227.600,00
422 Edifícios e Outras Construções do Lar 3.747.464,65 355.339,37 3.392.125,28
423 Equipamento Básico 60.049.024,93 54.411.106,76 5.637.918,17
424 Equipamento de Transporte 594.280,56 460.355,94 133.924,62
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM 0,00 0,00 0,00
Auto Radio 374,01 374,01 0,00
Mercedes-Benz Vito - Matricula 32-70-PB 0,00 0,00 0,00
Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 14-83-RN 36.751,95 36.751,95 0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL 36.340,24 36.340,24 0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU 30.881,71 30.881,71 0,00
Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO 31.912,67 31.912,67 0,00
Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ 0,00 0,00 0,00
Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO 4.795,64 3.796,96 998,68
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64 20.613,77 15.675,29 4.938,48
Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66 20.613,77 15.675,29 4.938,48
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03 33.350,01 7.225,92 26.124,09
Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11 33.350,01 7.225,92 26.124,09
VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 38.906,24 0,00
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Conta DesignaçãoActivo Bruto
Amortizações Acumuladas
Activo Liquido
424 (cont)
Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00
Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 1.995,19 0,00
ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 1.995,19 0,00
Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 12.469,95 0,00
Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00
Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 20.452,46 0,00
Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 51.222,00 0,00
Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 47.828,40 0,00
Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 17.159,01 17.159,01 0,00
Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00
Volkswagen Matricula - 52-JF-33 27.500,00 17.397,67 10.102,33
Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 41.449,15 0,00
Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 1,00 0,00
FordMatricula - 69-51-RL 1,00 1,00 0,00
Peugeot Matricula - 17-IO-65 8.250,00 2.062,56 6.187,44
Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33 27.288,60 3.979,64 23.308,96
Ford Transit Matricula - 30-PH-39 34.993,00 3.790,93 31.202,07
Outros Não especificados (ex carro porta cargas) 13.785,59 13.785,59 0,00
425 Ferramentas e Utensilios 98.623,26 90.391,12 8.232,14
426 Equipamento Administrativo e Informático 17.577.877,82 16.953.932,85 623.944,97
427 Taras e Vasilhame 66.813,81 66.813,81 0,00
429 Outras Imobilizações Corpóreas 62.812,65 29.570,67 33.241,98
Sub-Total 83.424.497,68 72.367.510,52 11.056.987,16
Imobilizações em Curso
442 Imobilizações em Curso de I.C. 0,00 0,00 0,00
Sub-Total 0,00 0,00 0,00
Investimentos Financeiros
415 Outras Aplicações Financeiras 56.300,45 0,00 56.300,45
Sub-Total 56.300,45 0,00 56.300,45
Total Geral 160.381.937,27 95.396.040,31 64.985.896,96
Tabela Anexo 3
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2.8. Cada uma das rúbricas dos mapas atrás referi-dos foi desagregado, contudo foram evidenciadas as seguintes informações
Foram mantidas as políticas e critérios contabilísticos ine-
rentes ao reconhecimento e contabilização dos Imobiliza-
dos Corpóreos, à sua valorimetria, às bases de cálculo das
amortizações e à respetiva consistência com os exercícios
anteriores enquanto Hospital de Faro e Centro Hospitalar
do Algarve do Barlavento Algarvio.
Relativamente às contas de imobilizado, importa destacar
os seguintes aspetos:
• Os únicos edifícios de que o Centro Hospitalar do Al-
garve é proprietário é o Edifício do Lar situado em Faro,
assim como seis apartamentos situados em Lagos;
• O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo em
Faro e do Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado
na Estrada de Loulé, junto à Escola Superior de Saúde
de Faro, são para efeitos contabilísticos bens de Do-
mínio Público, propriedade do Estado assim como o
Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão sito no
Poço Seco, em Portimão;
• Quanto aos Abates temos um total de 344.494,78€ e
encontram-se subdivididos conforme demonstrado
na tabela anexo 4.
Rúbrica Abates Valor (€)
4231 Medico Cirurgico 89.104,52
4232 De Laboratorio 9.234,90
4233 De imagiologia 2.934,28
4234 Mobiliario Hospitalar 46.647,19
4236 De Hotelaria 42.464,99
4239 Outros 1.000,00
424 Equipamento de Transporte 21.982,47
4261 Equipamento Administrativo 7.378,79
426211Equipamento Informatico - Hardware
123.747,64
Total Geral 344.494,78
Tabela anexo 4
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2.11 Quadro discriminativo das Reavaliações
De referir que durante o ano de 2015, não foram efetuadas
reavaliações.
2.12 Imobilizado em Curso
Quanto às imobilizações em curso, os valores apresen-
tados nas Demonstrações Financeiras são no total de
56.303,90€ e são referentes às obras de deslocação dos
balneários na Unidade de Faro.
2.13 Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respetivos va-lores contabilísticos
Não existe qualquer valor desta natureza.
2.23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada Rubrica de dívidas de terceiros constantes do balanço
Da análise rigorosa e específica das contas correntes de
cada cliente, conclui-se que existiam dívidas de terceiros
que estavam em mora há mais de um ano e cujo risco de
incobrabilidade era devidamente justificado, pelo que à
data de 31 de dezembro de 2015, após análise detalha-
da das contas correntes dos devedores, procedeu-se à
transferência da conta 211 - Clientes C/C para a conta 218
- Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa de forma a refle-
tir o valor de 6.469.328,39 € das dívidas duvidosas.
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2.27 Valor das dívidas a Terceiros a mais de cinco anos .
Entidade Valor (€)
ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL SISTEMAS DE SAUDE, IP
353.506,48
ORTOIMPLANTE, SOC.DE ORTOPEDIA, SA. 50.460,63
IBERLIM - SOC. TÉCNICA DE LIMPEZAS, S.A. 17.748,09
FRESENIUS MEDICAL CARE PORTUGAL SA 14.893,74
COM - CENTRO ORGANIZACAO E MICROFILMAGEM, S.A.
14.100,72
SAUDECORDIA - HOSPITAL MISERICORDIA, UNIPESSOA, LD
7.920,00
VOXMANIA - IMPORT E EXPORT., LDA 3.494,26
COELIMA - INDUSTRIAS TEXTEIS, SA 3.151,23
AMBULANCIAS 111, S.A 2.352,28
SERGIO AUGUSTO SEQUEIRA DE MIRANDA 1.995,19
M.AUGUSTO SILVA & FILHOS, LDA. 1.596,59
TECNOMÉDICA - EQUIPAMENTOS MÉDICOS, LDA.
1.422,62
M.B.ORTOPEDIA, LDA. 1.211,46
AEMEDÊ - A. MATOS DUARTE & FILHOS,LDA. 477,00
DIVERSOS EXTERNOS 331,48
SERGIO SIMÃO ANTUNES DE CARVALHO 309,70
A.M. CUNHA, LDA. 292,46
PAPELMUNDE - SOCIEDADE MANUFACTURAS GRAFICAS, LDA.
214,60
F.V.C. - FABRICA VILAS CARREIRAS 183,77
CELPUR - TECNICA AMBIENTAL, LDA. 183,15
MISCO IBÉRIA COMPUTER SUPPLIES, S.A 133,70
PAULO FERREIRA - TRADING 103,49
ALGARCINE - EMPRESA CINEMAS, LDA 100,00
HOTEL ALGARVE CASINO 85,00
ASSOCIAÇAO PORT.ENGINEERING HOSP. 80,00
GALP-MARATECA 40,00
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ENFERMEIROS 37,50
SERVIR - ASSOCIACAO CATOLICA ENFERMEIROS PROFISSIONAIS
36,00
PROMECIR PROD.MÉDICO-CIRURGICOS,LDA. 24,00
MONTEIRO & FILHO LDA 10,00
Total Geral 476.495,14
Tabela anexo 5
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2.31 Desdobramento das contas de provisões acu-muladas, explicitando os movimentos ocorridos no exercício, de acordo com o quadro seguinte.
Para efeitos de constituição da Provisão para Cobrança
Duvidosa, consideram-se as dívidas de terceiros que es-
tejam em mora há mais de um ano e cujo risco de inco-
brabilidade seja devidamente justificado, tendo para esse
efeito considerado para o seu cálculo o valor constante da
conta 218 - Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa pelas
seguintes percentagens:
• Créditos em mora há mais de 12 meses e até 24 me-
ses - 50%;
• Créditos em mora há mais de 24 meses - 100%.
Ainda no que se refere às Provisões, é de esclarecer que fo-
ram constituídas Provisões para Outros Riscos e Encargos,
nomeadamente sobre processos judiciais intentados con-
tra o Centro Hospitalar do Algarve, uma vez que se afigura
provável que uma eventual condenação no pagamento
dos valores peticionados no valor de 4.047.726,56€.
Conta Designação Saldo Inicial (€) Aumentos (€) Redução (€) Saldo Final (€)
19 Provisões para aplicações tesouraria - - - -
291 Provisões para cobranças duvidosas 5.597.620,92 1.091.341,43 219.633,96 6.469.328,39
292 Provisões para riscos e encargos 3.823.201,13 1.758.154,41 1.533.628,98 4.047.726,56
39 Provisões para depreciação de existencias - - - -
49 Provisões para investimentos financeiros - - - -
Total Geral 9.420.822,05 2.849.495,84 1.753.262,94 10.517.054,95
Tabela anexo 6
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2.32 Explicitação e justificação dos movimentos ocor-ridos no exercício, em cada uma das contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial”, constantes no Balanço
Conta Designação Saldo Inicial (€) Transferências (€) Aumentos (€) Redução (€) Saldo Final (€)
511 Capital Social 154.434.888,00 - - - 154.434.888,00
56 Reservas de Reavaliação - - - - -
Sub-Total 154.434.888,00 - - - 154.434.888,00
Reservas
574 Reservas Livres - - - - -
575 Subsídios - - - - -
576 Doações 257.176,57 16.228,42 - 273.404,99
577 Transferência de Ativos -149.066.639,00 - - - -149.066.639,00
Unidade de Faro - 58.844.912,15 - - - - 58.844.912,15
Unidade de Portimão - 90.221.726,85 - - - - 90.221.726,85
Sub-Total -148.809.462,43 - 16.228,42 - -148.793.234,01
Resultados
59 Resultados Transitados -3.166.430,65 - -4.322.821,06 - -7.489.251,71
88 Resultados Liquidos do Exercício
-3.397.658,23 - -3.502.933,74 3.397.658,23 -3.502.933,74
Sub-Total -6.564.088,88 - -4.322.821,06 3.397.658,23 - 10.992.185,45
Total Geral -938.663,31 - -4.306.592,64 3.397.658,23 -5.350.531,46
Tabela anexo 7
O Capital Estatutário do Centro Hospitalar do Algarve é
constituído por uma dotação subscrita e integralmente
realizada pelo Estado de 154.434.888,00 €, devidamente
registado na rúbrica de Capital Social.
Na rubrica de Resultados Transitados, foi imputado o valor
correspondente a 925.162,83 €, decorrente do pagamento
de retroativos de despesas com o pessoal regularizado em
janeiro de 2016.
Quanto às Reservas, decorrem dos valores que deram
origem ao Centro Hospitalar do Algarve, provenientes do
Património do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do
Algarve do Barlavento Algarvio tal como se evidencia na
tabela seguinte.
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Conta Designação Faro (€) Portimão (€) Total (€)
511 Capital Social 22.422.097,00 38.012.791,00 60.434.888,00
56 Reservas de Reavaliação 42.466.225,74 - 42.466.225,74
Sub-Total 64.888.322,74 38.012.791,00 102.901.113,74
Reservas
574 Reservas Livres 6.006.155,75 - 6.006.155,75
575 Subsídios 4.725.877,74 - 4.725.877,74
576 Doações 1.430.071,19 941.332,50 2.371.403,69
577 Transferência de Ativos - 33.036,24 33.036,24
Sub-Total 12.162.104,68 974.368,74 13.136.473,42
Resultados
59 Resultados Transitados -113.209.896,27 -90.340.653,47 - 203.550.549,74
88 Resultados Líquidos -386.076,44 -724.259,03 - 1.110.335,47
Sub-Total -113.595.972,71 -91.064.912,50 -204.660.885,21
Total Geral -36.545.545,29 - 52.077.752,76 -88.623.298,05
Anulação de dividas Inter-Instituições
-122.730,14 131.183,09 8.452,95
577 Transferência de Ativos -58.844.912,15 -90.221.726,85 -149.066.639,00
Tabela anexo 8
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Contudo e tal como podemos verificar na tabela anterior
existia uma reserva de reavaliação existente no balanço
à data de 30/06/2013 no Hospital de Faro e refere-se à
avaliação dos imóveis em 2010 e divulgada no respetivo
relatório conforme tabela infra.
Designação Custos Históricos a) (€) Reavaliações b) (€)Valores Contabilisticos
Reavaliados (€)
Bens de Dominio Publico:
Terrenos e Recursos Naturais - 8.845.575,00 8.845.575,00
Edificios 4.014.659,04 33.703.200,00 37.717.859,04
Outras Construções e Infraestruturas - - -
Bens do Ptrimónio Histórico, Artistico e Cultural - - -
Outros Bens do Domínio Público - - -
Sub-Total 4.014.659,04 42.548.775,00 46.563.434,04
Imobilizações Corpóreas:
Terrenos e Recursos Naturais 90.485,85 1.137.114,15 1.227.600,00
Edifícios e Outras Construções 13.175.757,81 -9.567.357,81 3.608.400,00
Equipamento Básico 1.556.775,24 7.925.492,66 9.482.267,90
Equipamento de Transporte 21.833,54 46.495,92 68.329,46
Ferramentas e Utensilios 3.627,54 6.634,52 10.262,06
Equipamento Administrativo e Informático 1.507.414,34 376.231,17 1.883.645,51
Taras e Vasilhame 294,58 -294,58 -
Outras Imobilizações Corpóreas 15.609,99 -6.865,29 8.744,70
Sub-Total 16.371.798,89 -82.549,26 16.289.249,63
Investimentos Financeiras:
Investimentos em Imóveis - - -
Sub-Total - - -
Total Geral 20.386.457,93 42.466.225,74 62.852.683,67
Tabela anexo 9
a) Líquidos de Amortizações
b) Englobam as sucessivas Reavaliações
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2.33 Demonstração dos Custos das Matérias Consu-midas, de acordo com o mapa seguinte
Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)
36 Existências Iniciais 4.008.051,27 5.659.788,22
312+316 Compras 50.971.365,86 52.226.143,60
793+693 Regularizações de Existências - -
36 Existências Finais 5.659.788,22 7.663.245,29
61 Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 49.319.628,91 50.222.686,53
Tabela anexo 10
O custo das matérias consumidas foi no montante de
50.222.686,53 €, cuja demonstração é apresentada na ta-
bela 10. O saldo final das existências do exercício em 31
dezembro de 2015 é de 7.663.245,29 €, o qual engloba as
existências nos armazéns, farmácia, serviços clínicos, labo-
ratórios entre outros.
2.35 Vendas e Prestações de Serviços
Os proveitos gerados referem-se, essencialmente, a pres-
tações de serviços resultantes da atividade de saúde com
internamento, registando-se ainda, proveitos provenien-
tes da Venda de Energia e do Aluguer de Instalações, con-
tudo, sem grande relevância e registados estes últimos na
conta de Proveitos Suplementares.
Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)
711 Vendas 26.985,51 38.187,04
712 Prestações de Serviços 173.702.326,30 173.209.346,92
Total Geral 173.729.311,81 173.247.533,96
Tabela anexo 11
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2.37 Demonstração dos Resultados Financeiros
CUSTOS E PERDAS
Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)
681 Juros Suportados 37.658,40 33.986,86
685 Diferenças de Câmbios Desfavoráveis 112,69 32,06
688 Outros Custos e Perdas Financeiras 17.711,24 17.364,36
82 Resultados Financeiros 5.349.298,46 63.592,16
Total Geral 5.404.780,79 114.975,44
PROVEITOS E GANHOS
Conta Designação 2014 2015
781 Juros Obtidos 11.665,68 12.783,41
785 Diferenças de Câmbios Favoráveis 23,19 518,42
786 Descontos de P/Pagamento Obtidos 5.392.561,45 101.631,61
787 Ganho Alienação Aplicação Tesouraria 530,47 42,00
Total Geral 5.404.780,79 114.975,44
Tabela anexo 12
Em relação à tabela 12 e no ano de 2014, o montante cor-
respondente a Descontos de P/Pagamento Obtidos, refe-
rem-se maioritariamente aos créditos APIFARMA, contudo,
no ano de 2015 e de forma a imputar os referidos créditos
(4.318.722,18 €) no custo dos medicamentos foram colo-
cados na rúbrica de Custos das Matérias Consumidas, po-
rém não afetou o custo unitário dos respetivos artigos e a
justificação deve-se à dificuldade em afetar os descontos
aos artigos.
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2.38 Demonstração dos Resultados Extraordinários
CUSTOS E PERDAS
Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)
691 Transferencias de Capital Concedidas - 19,39
692 Dividas Incobráveis 174,20 2.130,00
693 Perdas em Existências - -
694 Perdas em Imobilizado 4.485,70 9.845,41
695 Multas e Penalidades 4.704,06 10.840,58
697 Correcções relativos a Exercícios Anteriores 11.166.243,69 3.620.142,74
698 Outros custos e Perdas Extraordinárias 11.938,39 268.586,92
84 Resultados Extraordinários -3.167.528,76 1.765.104,80
Total Geral 8.020.017,28 5.676.669,84
PROVEITOS E GANHOS
Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)
792 Recuperação de dívidas - -
793 Ganhos em Existências - -
794 Ganhos em Imobilizações 24.809,50 10.471,80
795 Benefícios de Penalidades Contratuais - -
796 Redução de Amortizações e Provisões 433.027,94 1.714.146,78
797 Correcções Relativas a exercícios Anteriores 1.395.683,73 3.414.591,55
798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 6.166.496,11 537.459,71
Total Geral 8.020.017,28 5.676.669,84
Tabela anexo 13
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Em relação aos Resultados Extraordinários, os valores mais
relevantes são referentes a:
• Correções relativos a Exercícios Anteriores em que os
valores mais relevantes no ano de 2014 são referentes
a anulação da especialização: das Taxas moderadoras
da Unidade de Portimão, especialização excessiva da
produção de 2010 e dos Incentivos de 2009. Contudo
no ano de 2015 são essencialmente de gastos de anos
anteriores que não foram contabilizados em 2014 por
desconhecimento dos mesmos, nomeadamente da
ARS Algarve (1.275.448,22€).
• Quanto à rúbrica Redução de Amortizações e Provi-
sões refere-se maioritariamente (1.494.512,82€) a re-
dução das provisões.
• Por último, no ano de 2014, no que se refere a rú-
brica 798 – Outros Proveitos e Ganhos Extraordiná-
rios o valor refere-se ao perdão dos juros no valor de
5.371.641,00 € situação que já não ocorreu em 2015.
2.39 Outras Informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira dos resultados.
No presente Relatório de Contas são feitos comentários,
dos quais é permitido extrair análise e apreciação porme-
norizada da situação económica e financeira do Centro
Hospitalar do Algarve, sendo de referir como nota final o
Saldo Ativo e Passivo da rubrica “24 - Estado e Outros En-
tes Públicos”, à data de 31 de dezembro de 2015, conforme
demonstra a tabela anexo 14.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais
estão sujeitas a revisão e a eventual correção por parte das
autoridades fiscais por um período de quatro anos, sendo
de dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as de-
clarações fiscais do exercício de 2015 podem vir a ser su-
jeitas a revisão, contudo não terão um efeito significativo
nas demonstrações financeiras entregues.
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Conta Designação Activo (€) Passivo (€)
Imposto sobre o Rendimento (I.R.C.)
2411 Pagamentos por Conta 238.764,73 -
2412 Retenções 221,37 -
2413 Imposto Estimado - 42.174,02
Sub-Total 238.986,10 42.174,02
Retenções Imposto S/Rendimento(I.R.S.)
2421 Trabalho Dependente - 1.246.447,13
2422 Trabalho Independente - 28.698,79
2423 Capitais - -
2424 Prediais - 1.896,00
2425 Pensões - 1.217,00
24291 Sobre outros Rendimentos - -
24299 Retenções ACSS 41.928,57 10.928,10
Sub-Total 41.928,57 1.289.187,02
Imposto sobre Valor Acrescentado(I.V.A.)
2436 Iva a Pagar - 128.143,98
Sub-Total - 128.143,98
Restantes Impostos
2449 Outros Impostos - 7,48
Sub-Total - 7,48
Contribuições para a Segurança Social
2451 ADSE - 1.376,42
2452 Caixa Geral de Aposentações - 292,93
2453 Segurança Social - 165,07
2458 Outras Contribuições - 99,34
Sub-Total - 1.933,76
TOTAL GERAL 280.914,67 1.461.446,26
Tabela anexo 14
Mapas de Execução Orçamental (DGO)
Receita
Exposição de Serigrafias no Hospital de Portimão
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CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva.
Mapas de Execução Orçamental (DGO)
Despesa
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Nova consulta de diabetes pediátrica em Portimão
Certificação legal de contas
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