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Relatório de Gestão e Contas 2015

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Relatório de Gestão e Contas 2015

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Relatório de Gestão e Contas | 2015

Propriedade:Centro Hospitalar do AlgarveRua Leão Penedo - 8000-386 Faro

Tel: 289 891 100 | Fax: 289 891 159 [email protected]

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Conceção gráfica/fotografiaGabinete de Comunicação

Publicação: Abril 2016Impressão: CHAlgarvePáginas do documento: 193Anexos: 77Total: 270 Tiragem: Versão digital

Abreviaturas e siglas

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde INEM Instituto Nacional Emergência Médica

ARS Administração Regional Saúde LIC Lista Inscritos Cirurgia

AVC Acidente Vascular Cerebral MCDT Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica

CFIC Centro de Formação Investigação e Conhecimento OMS Organização Mundial de Saúde

CHAlgarve Centro Hospitalar do Algarve PMP Prazo Médio Pagamento

CHBA Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio POPH Programa Operacional Potencial Humano

CMVMC Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas RNCCI Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados

DGS Direcção-Geral da Saúde ROC Revisor Oficial de Contas

DGTF Direção Geral Tesouro Finanças SICA Sistema Informação p/ Contratualização e companhamento

E.P.E. Entidade Pública Empresarial SNS Serviço Nacional de Saúde

FASP – SNSFundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional Saúde

TC Tribunal de Contas

GDH Grupo de Diagnóstico Homogéneo UCISU Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência

IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.

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Deliberação

Com fundamento no art.7º do decreto-lei n.º233/2005, de 29 de dezembro, apli-

cável “ex vi” do n.º2 do art.1º do decreto-lei n.º 180/2008, de 26 de agosto, o

Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. delibera por

unanimidade de votos dos seus membros aprovar o último Relatório de Gestão e

Contas do Centro Hospitalar do Algarve, referente ao período de 01 janeiro a 31

dezembro de 2015, e que é composto por 270 páginas.

Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o Centro

Hospitalar do Algarve, E.P.E. no uso das competências decorrentes dos diplomas

legais acima citados, apenas rubriquem as páginas deste documento referentes à

demonstração de resultados e à proposta de aplicação dos resultados.

Faro, aos 07 Março de 2016.

Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo

Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração

Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo

Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica

Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor

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Conteúdo

Nota introdutória 7

Mensagem do Conselho de Administração 8

Capítulo 1 | Centro Hospitalar do Algarve 10

Contexto 11

Posicionamento estratégico 11

Análise do ambiente interno e externo (SWOT) 12

Breve análise conjuntural 14

Caraterização da região do Algarve 16

Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve 19

Constituição do Centro Hospitalar do Algarve 22

Hospital de Faro 22

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA) 23

Centro Hospitalar do Algarve 24

Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve 27

Conselho de Administração 27

Conselho Consultivo 27

Modelo Organizativo 28

Estrutura orgânica 30

Ano 2015 Destaques 32

Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos 34

Desafios do CHAlgarve Futuro 40

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Orçamento 81

Indicadores de Eficiência e Qualidade 88

Capítulo 4 | Investimentos 92

Capítulo 5 | Evolução da atividade assistencial 96

Caracterização 97

Carteira de Serviços 98

Internamento 101

GDH’s Internamento 101

Número de partos e nacionalidade das mães 105

Intervenções em Bloco Convencional 107

Intervenções Cirúrgicas 107

Ambulatório 109

Serviços Domiciliários 115

Hospital de Dia 116

GDH’s médicos de Ambulatório 117

Acessibilidade 119

Lista de espera cirúrgica 134

Meios complementares de diagnóstico 136

Capítulo 6 | Análise económico-financeira 138

Análise económico-financeira 139

Resultados operacionais 144

Capítulo 2 | Recursos humanos 42

Distribuição dos recursos humanos

por grupos profissionais 43

Estrutura etária 44

Distribuição de efetivos por tipo de vínculo 44

Habilitações literárias 45

Centro de Formação, Investigação e Conhecimento 45

Formação 45

Formação de controlo de infeção hospitalar 46

Formação cofinanciada 47

Custos com a formação 47

Centro de Documentação 47

Formação pós-graduada internato médico 48

Unidade de investigação 49

Capítulo 3 | Gestão hospitalar 52

Desenvolvimento estratégico 53

Ações adotadas por cada um dos departamentos 54

Departamento de Emergência, Urgência

e Cuidados Intensivos 54

Departamento de Medicina 57

Departamento de Cirurgia 61

Departamento Materno-Infantil 62

Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental 66

Serviços não departamentalizados 66

Serviços de Apoio à Prestação

de Cuidados de Saúde 69

Contrato programa 74

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Princípio da unidade tesouraria do estado. 188

Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas. 189

Informação divulgada a 31/12/2014

no sítio do SEE (portal da DGTF) 189

Resumo 190

Demonstrações Financeiras e ABDR 194

Anexo ao Balanço e à demonstração de resultados 195

Mapas de Execução Orçamental (DGO) Receita 244

Mapas de Execução Orçamental (DGO) Despesa 248

Certificação legal de contas 254

Capítulo 7 | Aplicação de resultados 154

Capítulo 8 | Cumprimento das normas legais 156

Cumprimentos dos objetivos de gestão 157

Contrato programa 157

Grau de Cumprimento da atividade total 158

Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS) 158

Orçamento 165

Despesa 168

Indicadores de Qualidade e Eficiência 172

Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores 177

Cumprimento das recomendações 178

Remunerações 178

Fiscalização 182

Suspensão do Pagamento

de Complemento de pensão 183

Da aplicação do disposto no artigo 32º 183

Da aplicação do disposto

no número 2 do artigo 16º 183

Elaboração e divulgação de relatório sobre

remunerações pagas a mulheres e homens. 184

Da Contratação Pública e Sistema Nacional

de Compras Públicas. 184

Elaboração e divulgação de Relatório Anual

sobre Prevenção da corrupção. 184

Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel. 184

Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa

ao Sistema Nacional de Compras Públicas. 185

Medidas de redução de gastos operacionais. 185

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Nota introdutória

Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, pela redação que

lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, o Centro Hospitalar

do Algarve, E.P.E., doravante apenas designado por Centro Hospitalar do Algarve,

com abreviatura de CHAlgarve, apresenta para o período de 1 de Janeiro a 31 de

Dezembro de 2015 os seguintes documentos:

1. Relatório de Gestão, elaborado em conformidade, designadamente, com o

disposto no artigo 13º-A do Decreto-Lei acima identificado;

2. Documentos de prestação de contas;

3. Relatório de Órgão de Fiscalização e a Certificação Legal de Contas.

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Mensagem do Conselho de Administração

Hospital de Faro

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O atual Conselho de Administração, a quem, por uma questão de calendário, incumbe apresentar o

Relatório de Gestão e as Contas do exercício de 2015, iniciou funções apenas há cerca de um mês e,

por isso, não tem qualquer responsabilidade no desempenho da gestão no exercício em apreciação.

O ano de 2015 foi o segundo ano completo de atividade do Centro Hospitalar, constituído em Julho

de 2013, mas continuou a ser ainda um exercício de ajustamento em termos organizacionais, uma

vez que o modelo de Centro Hospitalar ainda não está absolutamente consolidado: a dimensão re-

gional e uma visão integrada das unidades hospitalares ainda não estão completamente adquiridas

em todos os níveis da organização; algumas diferenças de cultura das unidades hospitalares, ainda

persistem, e a estrutura organizacional está também em fase de ajustamento. Significa isto que as

sinergias e complementaridades possíveis de atingir com a integração das unidades hospitalares,

não estão completamente adquiridas. Para tal, será necessário reforçar a coesão e a cooperação

internas e aprofundar o modelo organizacional.

Em termos de atividade assistencial assinala-se, nalgumas das principais linhas de produção, um ní-

vel de realização inferior ao previsto no contrato-programa negociado com a ARS Algarve, que não

será alheio à carência de recursos humanos médicos que se tem feito sentir de forma persistente nas

nossas unidades hospitalares, devido à dificuldade de atração e de fixação dos recursos humanos

mais diferenciados na região.

Em consequência deste nível de atividade os resultados líquidos do exercício, apesar de alguma

melhoria, mantiveram-se, ainda, num nível negativo, sendo certo que a sustentabilidade económica

e financeira que é necessário atingir passa por um crescimento da atividade assistencial e por obter

ganhos de eficiência de gestão, que permitam, simultaneamente, assegurar uma contenção de cus-

tos unitários.

Superar os constrangimentos identificados e consolidar o Centro Hospitalar do Algarve como uma

unidade de saúde referência, com uma cultura institucional sólida, alicerçada na partilha de um

quadro de valores comuns, que os utentes distingam pela qualidade, segurança e humanização dos

cuidados de saúde aí prestados, e onde os seus profissionais sintam que podem atingir o desenvol-

vimento pessoal e profissional a que legitimamente aspiram, e à qual todos se possam orgulhar de

pertencer, foi a missão que assumimos.

O desafio é grande, mas foi com muita determinação e confiança na disponibilidade e vontade de

toda uma equipa de profissionais dedicados e competentes, que mantêm um sólido compromisso

profissional com o SNS e com a região, para participar neste projeto, que assumimos a responsabi-

lidade de o liderar e concretizar a missão que nos propusemos levar a cabo.

A recente constituição do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve,

integrado pela Universidade do Algarve em consórcio com o CHAlgarve, e a aposta na investigação

e na criação de conhecimento que esta estrutura vai permitir, reforçam as nossas expetativas na

qualificação e diferenciação dos nossos profissionais e na melhoria da capacidade de captar e fixar o

talento, indispensáveis ao desenvolvimento e à sustentabilidade do nosso Centro Hospitalar.

A renovação e a mudança, com a participação de todos, são possíveis e indispensáveis, acreditamos!

Joaquim Ramalho

(Atual Presidente do Conselho de Administração do CHAlgarve)

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Hospital de Portimão

Capítulo 1

Centro Hospitalar do Algarve

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ContextoO Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade

a 1 julho de 2013, data da criação da entidade, em

conformidade com o Decreto-Lei n.º69/2013, de 17 de

maio, que determinou a criação do Centro Hospitalar

do Algarve do Algarve, E.P.E por fusão e consequente

extinção do Hospital de Faro E.P.E e do Centro Hospitalar

do Algarve do Barlavento Algarvio, E.P.E.

Posicionamento estratégico

Missão

Caracteriza-se como unidade hospitalar de referência no

SNS na região, com funções diferenciadas na prestação

de cuidados de saúde, na formação pré e pós-graduada

e contínua, sustentadas na permanente atualização do

conhecimento científico e técnico dos seus profissionais.

Caracteriza-se como garante na segurança em saúde de

todos os que habitam ou visitam a região do Algarve e a

sua área de influência.

Visão

Consolidar-se como unidade de excelência no sistema

de saúde, com competência, saber e experiência, dotada

dos mais avançados recursos técnicos e terapêuticos,

vocacionada para a garantia da equidade e universalidade

do acesso e de assistência, com vista à elevada satisfação

dos doentes e dos profissionais.

Valores

Trabalho em prol de utente

Ter uma orientação clara para o doente, respondendo às

suas necessidades, de acordo com os melhores práticas

disponíveis.

Trabalho em equipa

A responsabilidade global na prestação de cuidados ao

doente cabe a um número crescente de profissionais, das

mais diversas áreas de saúde, que no seu conjunto garantam

a prestação de cuidados globais e eficientes. Um trabalho

de equipa eficaz produz um elevado desempenho dos

profissionais e dará um maior controlo sobre as decisões

de gestão favorecendo-se um clima organizacional mais

positivo, dinâmico e inovador.

Aposta na inovação

Ter um compromisso com a inovação, criando soluções

flexíveis que permitam assegurar a prestação de melhores

cuidados disponíveis.

Gestão participativa

Ser uma organização onde os colaboradores encontrem

espaço para a realização pessoal e profissional. Trata-se

de valorizar o papel da gestão enquanto instrumento de

realização da missão hospitalar, coerente com um elevado

grau de satisfação dos doentes.

Orientação para os resultados

Ter sempre presente a necessidade de criar valor económico

e social, assumindo um comportamento socialmente

responsável e coerente para todas as partes.

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Análise do ambiente interno e externo (SWOT)

Pontos Fortes

1. Potencial de desenvolvimento em algumas valências,

nomeadamente nos serviços de referência (hospital

de fim de linha);

2. Diferenciação e aposta na Cirurgia de Ambulatório;

3. Desenvolvimento de uma política de qualidade;

4. Equipa de gestão motivada para a mudança;

5. Consolidação em curso de uma nova cultura

organizacional, mais sensível ao custo e à

racionalização dos recursos;

6. Potencializar níveis de gestão intermédia, orientada

para a fixação de objetivos e responsabilização pelos

resultados, permitindo melhores práticas de gestão;

7. Melhoria da acessibilidade;

8. Cultura de proximidade na relação profissional/

utente;

9. Conhecimento do "negócio" saúde;

10. Qualidade técnico- profissional;

11. Processos de qualidade de certificação de serviços;

12. Implementação do grau deMedicina na Universidade

do Algarve.

Pontos Fracos

1. Infraestruturas dispersas e em alguns casos

subdimensionadas o que gera ineficiências;

2. Excesso de procura do Serviço de Urgência;

3. Atividade cirúrgica urgente com elevado peso na

atividade programada

4. Escassez de recursos médicos em algumas

especialidades e dificuldades na sua contratação,

dificultando o combate às listas de espera;

5. Número reduzido de quadros médios e superiores

com formação adequada para o desenvolvimento da

estratégia organizacional definida pelo Hospital.

6. Escassa possibilidade de diversificação de fontes de

financiamento extra-SNS;

7. Subfinanciamento da atividade SNS;

8. Equipamentos hospitalares obsoletos;

9. Articulação entre os cuidados de saúde primários e

os hospitalares ainda ineficiente;

10. Diversidade e dispersão dos sistemas de informação;

11. Prazo Médio de Recebimento.

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Oportunidades

1. Recente criação do Centro Hospitalar do Algarve,

aumenta a dimensão da estrutura, tornando-a na 5ª

maior do SNS;

2. Surgimento e aposta no desenvolvimento de

eficientes tecnologias de informação de apoio

à gestão clínica mas também de avaliação do

desempenho organizacional;

3. Acesso a mais e melhor informação por parte dos

utentes aumentando por esta via a sua exigência em

termos da qualidade dos serviços prestados;

4. Contratualização interna da atividade assistencial

fomenta práticas de gestão orientadas para os

resultados;

5. Reforma e reestruturação da Administração Pública

que pode ajudar a desenvolver um quadro normativo

mais ajustado às dinâmicas empresariais;

6. Consolidação da Rede Nacional de Cuidados

Continuados;

7. Crise económico-financeira aguça a necessidade de

mais ganhos de eficiência operacional.

Ameaças

1. Contexto económico em que o país se encontra

desfavorável, conjugado com os problemas associados

à Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde;

2. Desequilíbrio económico-financeiro – Resultados

líquidos negativos anos após ano;

3. Restrições orçamentais, sujeito ao Orçamento de

Estado e centralismo administrativo;

4. Níveis de envelhecimento, na região do Algarve,

acima da média nacional – prevalência de

doenças crónicas;

5. Exclusividade de fornecedores na área do

medicamento faz com que eles tenham mais poder

de negociação que o Hospital;

6. O Estado é quem define as regras de mercado, sendo

que simultaneamente é o principal cliente;

7. Insuficiente articulação entre os cuidados de saúde

primários / hospitalares / continuados;

8. Aumento significativo do número de doentes com

doenças transmissíveis destacando-se, de forma

particular, o HIV; aumento expressivo das doenças

do foro oncológico; aumento de doentes com

patologias incapacitantes como a Artrite Reumatoide;

Esclerose Múltipla;

9. Obrigatoriedade de dispensar medicamentos

gratuitamente versus financiamento para o

tratamento de determinadas patologias, onde o

Hospital tem pouca capacidade de intervenção;

10. Baixo grau de autonomia de gestão;

11. Restrições legais à contratação de Recursos

Humanos;

12. Fraca procura por partes dos profissionais de saúde

em exercer a sua atividade na região.

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Enquadramento económico

Em Portugal, a atividade económica deu sinais de uma

contínua recuperação, embora gradual. Depois de um

programa de assistência financeira e de um processo de

consolidação orçamental iniciado em 2011, as metas de

ajustamento fixadas foram, na sua maioria cumpridas. Em

2014, Portugal regressou aos mercados internacionais e,

em 2015, estabilizou o nível de atividade continuando a

trajetória de recuperação gradual iniciada no final de 2013.

Segundo o Banco de Portugal, as projeções para a

economia portuguesa apontam para a continuação da

recuperação gradual da atividade económica ao longo

do período 2015-2017. Esta evolução deverá traduzir-se

num crescimento médio anual do PIB de 1,6 por cento em

2015, seguido de crescimentos de 1,8 por cento em 2017,

o que configura um dinamismo da atividade próximo do

projetado pelo Banco Central Europeu (BCE) para a área

do euro1.

O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos

homólogos, um aumento de 1,2% em volume no 4º

trimestre de 2015 (variação de 1,4% no trimestre anterior).

O contributo positivo da procura interna para a variação

homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, traduzindo, em

larga medida, a desaceleração do Investimento. A procura

externa líquida registou um contributo negativo de

magnitude inferior à observada no 3º trimestre, refletindo

a desaceleração das Importações de Bens e Serviços mais

intensa que a das Exportações de Bens e Serviços2.

Para o conjunto do ano 2015, o PIB registou um aumento

de 1,5% em volume, após uma taxa de 0,9% no ano

anterior, traduzindo um contributo menos negativo da

procura externa líquida.

1Banco de Portugal, “Boletim Económico Dezembro 2015”.

2INE – Informação à comunicação Social (12 Fevereiro/2016)

Para 2016, e segundo o relatório para Orçamento Estado

2016, prevê-se um crescimento do PIB de 1,8%, reflexo da

manutenção de um contributo positivo da procura interna,

conjugado com um contributo menos negativo da procura

externa líquida. Refere ainda este documento que a taxa

de desemprego deverá situar-se em 11,3% (-1 p.p. face ao

esperado para 2015 e -2,6 p.p. face a 2014).

No que diz respeito à área da saúde, os últimos dados

conhecidos são de 2014, sendo que a despesa corrente

em saúde aumentou 1,3%, após um decréscimo de 1,6%

observado em 2013, registando no entanto, uma taxa de

crescimento nominal inferior à do Produto Interno Bruto

(2,2%). Esta evolução foi determinada pelo aumento da

despesa corrente pública (0,7%) e privada (2,5%). Em 2013,

a despesa corrente pública e privada decresceu 0,3% e

4,1%, respetivamente3.

As condições macroeconómicas adversas em Portugal

acentuaram os problemas orçamentais no setor público, o

que tem conduzido a uma forte pressão sobre os gastos

do Estado com o Serviço Nacional de Saúde. No que se

refere ao CHAlgarve não podemos deixar de expressar

que, em resultado das adversidades orçamentais, existem

limitações ao exercício das competências que legalmente

estão atribuídas à gestão, com a prolificação de normas

legais impositivas da obtenção de pareceres prévios

vinculativos à prática de atos de gestão corrente, criando-

se assim um ambiente administrativo mais burocrático.

O ano de 2015, no que à área de saúde diz respeito

ficará marcado com a reclassificação de 45 Entidades

Públicas Empresariais do sector como Entidades Públicas

Reclassificadas (EPR) que passam a integrar o perímetro de

consolidação orçamental pública no Programa da Saúde,

com o objectivo de se obter uma transparência orçamental

das Contas Nacionais.

3INE - Conta Satélite da Saúde 2012-2014pe

Breve análise conjuntural

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Enquadramento de atividade de saúde

Para os próximos anos, um dos principais desafios

para o Sistema Nacional de Saúde prende-se com

o envelhecimento da população. A enorme pressão

demográfica, aliada a uma redução da taxa bruta de

mortalidade acentua a necessidade de repensar a oferta

de saúde direcionada ao segmento sénior. Segundo dados

do INE, 20,3% da população portuguesa tinha mais de

65 anos em 2014, sendo que a taxa de crescimento da

população foi de -1%, em 20141. Assim, fica claro que

o Serviço Nacional de Saúde terá, possivelmente, de

repensar a sua oferta por forma a adequá-la à procura. É

importante não esquecer que os doentes são a razão da

existência das unidades prestadoras de cuidados de saúde.

Outros desafios centrais há que enfrentar, designadamente

no que diz respeito ao crescimento das doenças crónicas de

longa duração, o que significa que a população portuguesa

vive mais tempo com problemas de saúde no fim de vida.

Os homens e as mulheres portuguesas têm em média, 6 e

6,6 anos de vida saudável depois dos 65 anos, enquanto

os noruegueses têm, respectivamente 15,9 e 15,4 anos. A

taxa de elevada morbilidade da população idosa é o maior

desafio financeiro que o país enfrenta na saúde.2

A diabetes tem especial impacto em Portugal, registando-

se a maior prevalência da europa, cerca de 14% e um custo

para o país de cerca de 0,8% do PIB. De acordo com o

estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado

pela Fundação Calouste Gulbenkian, mitigar o crescimento

da incidência de diabetes será um dos quatro desafios mais

importantes na saúde em Portugal para os próximos 5 anos.3

1 INE “ Estatísticas Demográficas”, 2014

2 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian

3 Estudo sobre o futuro da saúde em Portugal, elaborado pela Fundação Calouste Gulbenkian

De referir ainda, que às referidas doenças crónicas estão

habitualmente e previsivelmente associados elevados

custos de inovação terapêutica.

Por outro lado, em 2015, destacam-se alguns acontecimentos,

que pela sua relevância e exigência, colocaram uma pressão

acrescida no Sistema Nacional de Saúde:

Os hospitais SNS competem entre si, em diversos critérios

como a reputação, a excelência clínica, a tecnologia e a

satisfação dos clientes. A capacidade de recrutar médicos e

outros profissionais de saúde experientes, tais como médicos

e técnicos de elevada qualidade, é fundamental para a

capacidade de resposta às necessidades da população.

Transferência da gestão dos subsistemas de saúde públicos

para o Ministério da Saúde. A ADSE será uma entidade

autónoma, podendo contudo, existir gestão integrada

dos contratos com o sector convencionado, permitindo

ganhos de normalização e de escala.

O CHAlgarve, não é exceção ao enquadramento do SNS,

tendo-se verificado uma elevada pressão sobre a urgência

e simultaneamente uma elevada dificuldade na contratação

de recursos humanos qualificados, com especial relevância

da carreira médica.

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Indicadores demográficos

A forte concentração populacional registada na faixa

litoral, a sazonalidade e o reforço e diversificação da oferta

turística, são aspetos específicos da região do Algarve que

merecem especial atenção e que influem no contexto

sócio-demográfico da região.

Os resultados dos censos 2011 indicam que a população

residente no Algarve era de 450.993 habitantes, o que

significa que na última década a população aumentou

cerca de 14%. O crescimento demográfico registado

nesta década foi todavia inferior ao da passada, que se

registou nos 15,76%, quando comparado com a população

censitária de 2001 (395.218 habitantes).

No entanto, segundo o anuário estatístico da região

do Algarve – 2013, publicado pelo INE atualmente a

população do Algarve é de 442.358, estimativa provisória

da população residente, ou seja houve uma pequena

variação negativa da população residente. Para esta

evolução concorreram valores negativos quer da taxa

de crescimento natural quer da taxa de crescimento

migratória (tabela 1).

Caraterização da região do Algarve

População residente 2011* 2013 2014 Variação face a 2011

Portugal 10 541 840 10 427 301 10 374 822 -1,61%

Continente 10 028 234 9 918 548 9 869 783 -1,61%

Algarve 450 993 442 358 441 468 -2,16%

Tabela 1 Indicadores demográficos do Algarve - População residente

* Dados do Censos 2011 realizados em Portugal

Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014

Importa salientar o crescimento da população acima dos

65 anos. Podemos caracterizar a população do Algarve

como envelhecida uma vez que 20,64% da população tem

mais de 65 anos (contra os 19,84% de 2011), enquanto a

população jovem representa 15,21% (contra os 14,90% de

2011) (tabela 2).

Tendo por base a população prevista em 2014 (últimos

dados conhecidos), demonstramos os principais

indicadores demográficos na tabela 3 (página 17).

Apesar da taxa natalidade do Algarve estar a descer,

esta região continua a ser uma das regiões portuguesas

com maior natalidade, apresentando valores acima da

média nacional, confirmando dessa forma a crescente

importância da população migrante no Algarve e na sua

contribuição para o rejuvenescimento da população da

região.

É ainda de referir nesta breve caracterização da demografia

da região, que o Algarve é a principal região turística do

país, sendo que internacionalmente é conhecido como

destino de férias, pelas suas praias e sol (tabela 4).

Page 19: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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1

2011* 2013 2014 Variação face 2011 Variação em Portugal

0 a 14 anos 67 200 68 069 67 169 -0,05% -5,26%

15 a 64 anos 294 310 284 551 283 196 -3,92% -2,62%

65 e mais anos 89 483 89 738 91 103 1,78% 4,86%

Total 450 993 442 358 441 468 -2,16% -1,10%

Tabela 2 Indicadores demográficos do Algarve - Idade da população1.

* Dados do Censos 2011 realizados em Portugal.

Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.

Indicadores

Taxa

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cres

cim

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Taxa

de

fecu

ndid

ade

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dole

scên

cia

% ‰ n.º ‰

2013

Portugal - 0,57 7,9 10,2 136,0 3,1 33,9 10,6

Continente - 0,58 7,9 10,2 146,7 3,1 34,1 10,2

Algarve - 0,46 8,4 10,8 131,8 3,1 36,6 12,8

2014

Portugal - 0,50 7,9 10,1 141,3 3,0 34,3 9,3

Continente - 0,62 7,9 10,1 152,0 3,0 34,4 9,0

Algarve - 0,20 8,5 10,6 135,6 3,4 37,3 11,2

Tabela 3 Indicadores demográficos do Algarve - Densidade populacional (página 16).

Fonte: INE - Estatísticas Demográficas 2014.

Hóspedes (n.º)

Dormidas (n.º)

Taxa de ocupação (cama) (%)

Proveitos globais na hotelaria (€)

2015 3.697.027,00 16.618.306,00 46,80 758.416.718,00

2014 3.558.284,00 16.177.153,00 45,30 687.932.960,00

Variação face a 2013 (%) 19,86% 14,17% 7,59 26,51

Tabela 4 Resumo dos Principais Indicadores da atividade turistica do Algarve 2014 (página 16).

Fonte: INE - Destaque atividade turistica - Dezembro 2014.

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(201

3)

Cam

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.000

ha

bita

ntes

(201

3)

Portugal 6,30 4,50 1,70 3,40

Algarve 5,60 3,50 1,00 2,60

Tabela 5 Indicadores de saúde - Profissionais de saúde, consultas e camas.

Fonte: INE, I.P., Estatística do Pessoal de Saúde,

Estatísticas dos Estabelecimentos de Saúde.

Nota: O número de médicos por 1.000 habitantes é resultante do local de residência.

O número de enfermeiros por 1.000 habitantes é apresentado por local de atividade.

Taxa

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009/

2013

)

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13)

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Taxa

de

mor

talid

ade

por

tum

ores

mal

igno

sPortugal 3,1 2,1 3,0 2,5

Algarve 2,8 2,8 2,7 2,6

Tabela 6 Indicadores de saúde - Mortalidade infantil

Indicadores de saúde

Destacam-se neste item, alguns indicadores de saúde que

contextualizam sucintamente a região do Algarve.1

No que se refere aos indicadores “Médicos/1000 habitantes”

e “Enfermeiros/1000 habitantes” os últimos dados

disponíveis mostram que o Algarve apresenta números

desfavoráveis quando comparado com a média nacional.

Esta escassez de recursos humanos, que se tem vindo

a acentuar nos últimos anos, no que respeita ao

grupo de pessoal médico, constitui um dos principais

constrangimentos à melhoria da acessibilidade dos

cidadãos à prestação de cuidados de saúde especializados.

A mortalidade infantil é reconhecidamente um indicador

da condição de vida e de saúde de uma população, sendo

que o Algarve apresenta claramente um melhor resultado

que a média nacional. Referente à mortalidade perinatal,

cuja evolução é considerada um indicador sensível da

adequação da assistência obstétrica e neonatal e do

impacto de programas de intervenção, o CHAlgarve

apresenta valores em linha com a média nacional.

Assim, em termos resumidos é de destacar:

• População algarvia mais envelhecida que a média do

país;

• Menor disponibilidade de profissionais de saúde

relativamente à média do continente.

Conclui-se então que, a manter-se este quadro, o Algarve

é a região de saúde cujos recursos estão submetidos a

uma pressão crescente da procura.

1Publicação do INE – Região do Algarve em números, 2014

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1

Enquadramento do Centro Hospitalar do Algarve

O Centro Hospitalar do Algarve, com sede na cidade de

Faro, é atualmente a única instituição pública de cuidados

de saúde hospitalares da região do Algarve, é constituído

por 3 hospitais (Faro, Portimão e Lagos) e 4 Serviços de

Urgência Básica (SUB: Vila Real de Santo António, Loulé,

Albufeira e Lagos).

Presta assistência direta a toda a população do Algarve

abrangendo, de acordo com os dados dos Censos 2011,

uma população residente de 450.993 habitantes, número

que pode quadriplicar nos meses de verão.

A criação do Centro Hospitalar do Algarve teve como

principais objectivos:

• Reforçar a articulação da actividade assistencial dos

dois hospitais, promovendo complementaridade

entre eles, tendo em vista a melhoria da eficiência e

a racionalização dos escassos recursos disponíveis

na região, particularmente dos recursos humanos,

promovendo o acesso dos utentes a cuidados de saúde

de qualidade. Para tal, houve a necessidade de redefinir

a carteira de serviços, por forma a evitar a redundância

de serviços de apoio e rentabilizar a afetação de recursos

humanos nos 3 hospitais.

• Criar sinergias que permitissem uma redução

estrutural dos custos com os serviços de apoio técnico,

administrativo e de logística;

• Obter efeitos de escala na contratação de bens e

serviços, tendo em vista melhorar as condições de

fornecimento;

• Reduzir custos de exploração e assegurar a

sustentabilidade financeira do hospital.

Importa contudo mencionar que a execução dos objectivos

supramencionados são condicionados por particularidades

muito específicas que este Centro Hospitalar do Algarve

apresenta, nomeadamente:

• Distância das entidades de referência, localizadas na

Grande Lisboa (ida e volta ronda os 600Kms).

• Distância entre as três unidades hospitalares que

compõem o CHAlgarve: Faro/Portimão: 70Kms; Faro/

Lagos: 90Kms; Portimão/Lagos: 20 Kms.

• Custo de estrutura da capacidade instalada para dar

resposta nas urgências (Faro: Urgência Polivalente e

Portimão: Urgência Médico-Cirúrgica) por força do

aumento de fluxos relacionados com a particularidade

da região do Algarve ser essencialmente uma região

turística.

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1

Algarve Portugal

Algarve / Portugal

N.º %

2012

Hospitais 9 229 3,9

Centros de saúde (Po)

16 387 4,1

2013

Hospitais:

Oficiais 4 119 3,4

Privados 6 107 5,6

Farmácias 114 2 867 4,0

Postos farmacêuticos móveis

4 180 2,2

2014

Farmácias 110 2 889 3,8

Postos farmacêuticos móveis

7 196 3,6

Tabela 7 Rede de cuidados de saúde no Algarve

Fonte: INE, I.P., Algarve em números 2105

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1

Barlavento

1. Aljejur

2. Monchique

3. Silves

4. Vila do Bispo

5. Lagos

6. Portimão

7. Lagoa

Hospitais:

Hospital de Faro

Hospital de Portimão

Hospital de Lagos

Serviços de Urgência Básica:

Lagos

Albufeira

Loulé

Vila Real de Santo António

Municípios

Serviços de Urgência Básica Hospitais

Centro Hospitalar do Algarve

Sotavento

8. Albufeira

9. Loulé

10. Tavira

11. Alcoutim

12. Faro

13. São Brás de Alportel

14. Olhão

15. Castro Marim

16. VIla Real de Santo António

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Hospital de Faro

Construído para substituir o antigo Hospital da Santa Casa

da Misericórdia, o Hospital de Faro iniciou a sua atividade

a 4 de Dezembro de 1979, após publicação do seu quadro

orgânico de pessoal.

Ao longo dos anos, muitas foram as adaptações de

estrutura e de organização que sofreu, permitindo dessa

forma melhorar e alterar a sua capacidade de resposta

assistencial, com acréscimo significativo dos níveis de

complexidade, diferenciação técnica e de especialização

dos serviços.

Foi requalificado por despacho de Sua Excelência o Senhor

Secretário de Estado da Saúde, de 22 de janeiro de 2008,

como hospital central.

Posteriormente, através do decreto-lei nº 180/2008, de 26

de agosto, o Hospital de Faro foi transformado em Entidade

Pública Empresarial (E.P.E.), enquadrando-se nos estatutos

aprovados pelo decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro.

De acordo com o seu estatuto que apresenta um amplo

leque de oferta de serviços, destacam-se:

• Serviço de Urgência Polivalente que engloba

a Urgência Geral, a Urgência de Ginecologia e

Obstetrícia e a Urgência Pediátrica;

• Internamento organizado por especialidades clínicas,

em conformidade com as normas definidas pelas

redes de referenciação hospitalar;

• Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e

Pediátricos, de Cuidados Intermédios e Intensivos

Polivalentes bem como de uma unidade dedicada à

prestação de Cuidados Intensivos Coronários;

• Modernas Unidades de Eletrofisiologia e

Hemodinâmica e ainda uma Unidade de Acidentes

Vasculares Cerebrais (AVC) para o tratamento das

doenças cardiovasculares;

• Área centralizada de Consultas Externas e uma

moderna Unidade de Cirurgia de Ambulatório, ambas

localizadas em edifício autónomo com heliporto, a

funcionar desde 2004.

No início do ano de 2007, através da celebração de protocolo

com a ARS Algarve, o Hospital de Faro assumiu, no âmbito

da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

(RNCCI), a gestão de uma Unidade de Convalescença,

sedeada em Loulé, a 20 quilómetros de Faro.

Em 2011, foi celebrado um acordo entre a ARS Algarve e

o Hospital de Faro, tendo como objetivo a deslocalização

da Unidade de Convalescença de Loulé para o 4º piso

do edifício das consultas externas, a partir do dia 30 de

janeiro de 2012.

No entanto, concluiu-se não ser vocação do hospital público

gerir uma Unidade de Convalescença com as especificações

determinadas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados,

e a ARS Algarve opta pela não renovação do acordo, após o

término da sua vigência (31 de Agosto de 2012).

O Hospital de Faro apresentou disponibilidade para reabrir

a Unidade de Convalescença de Loulé, em termos similares

ao anterior acordo, verificando-se a sua reabertura no 2º

trimestre de 2013.

Constituição do Centro Hospitalar do Algarve

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Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)

O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio era constituido

por dois hospitais: Portimão e Lagos.

Hospital de Portimão.

A primeira referência conhecida sobre um hospital em

portimão é relativo ao séc. XVIII, como Hospital de São

Nicolau, a funcionar no colégio dos jesuítas, gerido pela

Santa Casa da Misericórdia.

Em 1973 é inaugurado o Hospital Distrital de Portimão,

contruído pelo estado em terreno doado à Santa Casa da

Misericórdia, contudo em 1975 o hospital é nacionalizado.

Em 1999, entra em funcionamento o Hospital do Barlavento

Algarvio (HBA), constituido pelo ministério da Saúde. Em

2002 o HBA muda de designação jurídica para Sociedade

Anónima (S.A.), de capitais exclusivamente públicos.

Hospital de Lagos.O primeiro hospital de Lagos remonta ao século XV., No inicio do século XVI foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Lagos onde funcionou também um hospital que foi nacionalizado em 1983 e caracterizado

como hospital distrital.

Fusão para Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA)

O Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio foi criado em

2004, com designação jurídica de Sociedade Anónima (S.A.),

integrando os hospitais distritais de Lagos e Portimão.

Em 31 de dezembro de 2005, a figura jurídica do CHBA

é novamente alterada, passando a designar-se Centro

Hospital do Barlavento Algarvio, Entidade Pública

Empresarial (E.P.E.).

O CHBA foi equiparado a hospital distrital pelo

Serviço Nacional de Saúde, era constituído por

diversas especialidades médicas e essencialmente,

prestava assistência programada de consulta externa,

internamento (com e sem cirurgia), cirurgia de

ambulatório, hospital de dia, meios complementares de

diagnóstico e terapêutica e atendimento de urgência

(médico-cirúrgica), tendo sido previligiada a prestação

de cuidados em regime de ambulatório.

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Centro Hospitalar do Algarve

O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade

a 1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-

lei número 69/2013 de 17 de maio, que determinou a

criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E por fusão

e consequente extinção do Hospital de Faro, E.P.E e do

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E.

Competências

O CHAlgarve integra todas as valências que existiam no

Hospital de Faro e no CHBA, tendo sido efetuada uma

reavaliação das valências existentes nas unidades por

forma a garantir os melhores cuidados de saúde a todos

os utentes.

O ano de 2014 marca o primeiro ano completo de

funcionamento do Centro Hospitalar do Algarve, tendo

sido implementado de forma gradual um processo de

reorganização dos serviços, dos quais destacamos:

• Fusão dos serviços não clínicos comuns às duas

instituições e adequação das estruturas internas

à nova realidade administrativa, eliminando

redundâncias organizativas;

• Integração na responsabilidade do CHAlgarve de

todos os serviços de urgências básicas (SUB) de toda

a região do Algarve: SUB de Loulé; SUB de Albufeira

e a SUB de Vila Real de Santo António.

O ano de 2015 consubstanciou-se na consolidação e

aperfeiçoamento de dinâmicas inerentes ao processo

de fusão das duas unidades hospitalares, com vista a

uma maior rentabilização dos recursos existentes. Como

seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou alguns

desafios e dificuldades que foi necessário enfrentar,

nomeadamente a nível de novos procedimentos, novos

circuitos e novas interacções entre serviços, originando a

tomada de medidas com vista à maximização de sinergias

Processo de Fusão

O processo de fusão resultou de uma análise às unidades

hospitalares da região do Algarve, donde resultou a

identificação de debilidades no domínio dos recursos humanos

médicos e ao seu estrangulamento financeiro, decorrente de

resultados de exploração sistematicamente negativos.

Ao nível assistencial, a constituição da unidade hospitalar

não tem como objectivo diminuir a capacidade existente,

pretende-se sim potencializar os recursos existentes

e contribuir para a reversão da tendência de quebra da

actividade assistencial verificada em 2012, promovendo

uma maior articulação entre os serviços, coordenando a

utilização dos recursos disponíveis e assegurando uma

efectiva integração da prestação de cuidados. Não sendo

a resposta desejável nem necessária para comutar a

falta de recursos com que a região se confronta, permite

coordenar e articular a oferta assistencial de forma a

assegurar uma melhor cobertura assistencial nas áreas

carenciadas de recursos médicos.

Em termos financeiros importa mencionar, de forma

resumida, a situação que esteve na origem do CHAlgarve:

1. No final de 2012 os dois hospitais encontravam-

se numa situação de falência técnica com capitais

próprios fortemente negativos: CHBA: -€51.370.652,77

e Hospital de Faro: -€36.291.279,76, totalizando

-€87.661.932,53. À data da extinção das duas unidades

que agora compõem o CHA (Junho de 2013), a

situação era idêntica., agravando-se em cerca de 4

MEUR no final do ano de 2013.

2. A Dívida Líquida a Pagar a Terceiros (saldo entre

dívida a pagar e a receber de Terceiros) totalizava, em

31.12.2012, €140.509.997,10, sendo a responsabilidade

do CHBA de €56.712.175,30 e a do Hospital de Faro

de €83.797.821,80. Apesar destes valores continuarem

a ser extremamente elevados é de assinalar que em

2012, a divida agregada registou uma diminuição

de € 32.907.956,6 (€4.932.446,5 correspondentes

ao pagamento de dívida do C HBA e €27.975.510,0

correspondentes ao pagamento de dívida do HF),

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em consequência do processo de regularização

extraordinária de dívida vencida dos hospitais. Em

30 de Junho de 2013, data de extinção das duas

Instituições Hospitalares, o cenário da divida era

o seguinte: CHBA: 55,8 MEUR e HF: 91,1 MEUR ,

totalizando ainda cerca de 146, 9MEUR de dívida a

terceiros. A situação do CHAlgarve a 31 de dezembro

de 2013, no que se refere aos capitais próprios é de

112,5MEUR, verificando-se uma melhoria;

3. A situação decorre, fundamentalmente, dos

prejuízos acumulados decorrentes de uma

exploração sistematicamente deficitária, desde a sua

empresarialização – o CHBA em 2004 e o Hospital de

Faro em 2008. No caso particular do Hospital de Faro a

situação foi ainda agravada pela insuficiente dotação

de capitais próprios à data da sua transformação em

Entidade Pública Empresarial (EPE) – o hospital iniciou

a sua atividade como E.P.E. já numa situação de falência

técnica, registando no final desse exercício capitais

próprios de -€40.479.808,75, em consequência de

prejuízos transitados no montante de -€49.980.842,14,

não cobertos pela entrada de capital estatutário no

momento da constituição da empresa pública.

4. O deficit de exploração anual médio agregado

(medido pelos Resultados Operacionais), no período

de 2009-2012, foi da ordem de 26,4 MEUR – Hospital

de Faro: 15,2 MEUR e CHBA: 11,2 MEUR, sendo que

este último recebeu anualmente, em média, 17,4

MEUR a título de convergência (o Hospital de Faro

apenas em 2012 foi apoiado com uma verba de

convergência de 4 MEUR). Sem a atribuição de

qualquer verba de convergência o deficit médio anual

agregado das unidades hospitalares da região seria

aproximadamente de 44,8 MEUR, dos quais cerca de

28,6 MEUR da responsabilidade do CHBA;

5. Face à situação insustentável em que se encontravam

os dois hospitais, na contratualização efetuada, para

o exercício de 2012, foi proposto pela ARS e acordado,

um Plano de Ajustamento com o Conselho de

Administração de cada um dos hospitais, com medidas

de contenção de custos claramente identificadas e

valorizadas, tendo em vista atingir o equilíbrio de

exploração – EBITDA nulo – num horizonte de 2 anos

(Hospital de Faro) e 3 anos (CHBA), sendo que, para

este Centro Hospitalar do Algarve atingir tal objetivo

necessitaria, ainda, da atribuição de uma verba de

convergência da ordem de 10,6 MEUR em 2014;

6. Os planos de ajustamento contratados foram

cumpridos, em termos gerais, sendo que as metas

acordadas, para 2012, no que respeita aos Resultados

Operacionais e valor do EBITDA, foram superadas,

em virtude das medidas de contenção tomadas

pelas respetivas administrações e de um conjunto

de medidas governamentais na área da aquisição de

bens e serviços e das remunerações do pessoal;

7. Analisando os resultados obtidos em 2012, constata-

se uma melhoria muito significativa em ambos os

hospitais, concluindo-se: Os Resultados Operacionais

agregados, em 2012, traduziram-se em perdas de

exploração da ordem de 14,2 MEUR (CHBA – 5,6 MEUR;

Hospital de Faro – 8,6 MEUR), contra 34,6 MEUR, em

2011, o que representa uma melhoria de 20,4 MEUR

(CHBA – 10,1 MEUR; Hospital de Faro – 10,3 MEUR);

O EBIDTA agregado foi de -€ 4.681.761,65 (CHBA

-€2.665.344,54 ; Hospital de Faro -€2.016.417,11), com

uma melhoria de 22 MEUR (CHBA 10,3M €; Hospital de

Faro 11,7 MEUR), face aos -€26.727.208,61 registados

em 2011; Os resultados líquidos do exercício

registaram também uma melhoria, relativamente a

2011,da ordem de 22,3 MEUR - CHBA com 10,8 MEUR

e o Hospital de Faro com 11,5 MEUR. A situação a 30 de

Junho de 2013 foi: Resultados Operacionais na ordem

dos 11,3 MEUR negativos (CHBA-5,4MEUR e Hospital

de Faro – -5,9 MEUR), enquanto o EBITDA agregado

foi de -7,2MEUR (CHBA – 3,7MEUR e Hospital de Faro

3,5MEUR), mantendo-se a tendência de melhoria que

se iniciou em 2012;

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8. Contudo, não podemos deixar de assinalar que estes

resultados, apesar de traduzirem uma melhoria muito

significativa, relativamente aos anos anteriores, só

foram possíveis através da atribuição de uma verba

de convergência da ordem de 20,3 MEUR (o que

representou um acréscimo de 2,8 MEUR, relativamente

a 2011, e de 1,8 MEUR por comparação com a média

do período 2009/2012). Sem o financiamento de

convergência os resultados operacionais agregados

dos dois hospitais continuariam a traduzir-se num

elevado prejuízo de exploração.

9. Significa isto, que para a instituição atingir um

equilíbrio de exploração, sem a atribuição de qualquer

verba de convergência, é necessário obter ainda,

ganhos adicionais de produtividade e eficiência dos

recursos.

10. Assim, em nosso entender, a sustentabilidade

financeira dos dois hospitais passa pela continuidade

da aplicação dos Planos de Ajustamento

contratualizados e pelo reforço das medidas de

gestão tendentes à melhoria da eficiência na utilização

dos recursos disponíveis, promovendo o aumento da

produtividade dos recursos humanos, a redução de

custos e o aumento dos proveitos operacionais, mas

também, pela racionalização dos custos de estrutura.

Com efeito, é necessária uma reestruturação mais

profunda, que permita reduzir o peso dos custos de

estrutura e melhorar a adequação das equipas médicas

à carteira de serviços, não será possível equilibrar os

resultados de exploração – só os ganhos de eficiência

decorrentes das medidas de gestão corrente, serão,

na nossa perspetiva, insuficientes;

11. Assim, e apesar dos progressos já realizados em 2012,

na redução dos custos operacionais e, consequente

melhoria dos resultados, o equilíbrio da exploração e

a eliminação da verba de convergência, especialmente

no CHBA, afigura-se-nos um objetivo longínquo

e de improvável realização. De facto, sem a verba

de convergência, os resultados operacionais desta

unidade hospitalar, em 2012, traduzir-se-iam num

prejuízo da ordem de 21,8 milhões €, representando

32% dos proveitos operacionais do exercício.

Em síntese, tendo em conta a situação económica e

financeira dos dois hospitais e, ainda, a necessidade de

reforçar o quadro de pessoal médico para dar resposta

às necessidades de cuidados de saúde da população ,

em diversas especialidades, é nossa convicção que, uma

melhoria significativa e sustentada da situação económica

e financeira dos hospitais da região terá que passar por

uma reorganização que permita potenciar a utilização

dos recursos afectos e uma redução significativa dos

encargos estruturais. Com a estrutura existente não

será possível, em nosso entender, assegurar o equilíbrio

económico-financeiro dos hospitais da região apenas com

o financiamento pela produção realizada.

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Órgãos sociais do Centro Hospitalar do Algarve

Conselho de Administração

O Conselho de Ministros aprovou a nomeação do Conselho

de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, nova

unidade de saúde que resultou da fusão do Centro

Hospitalar do Barlavento Algarvio, com o Hospital de Faro.

A Resolução nº17-A/2013, da Presidência do Conselho de

Ministros, foi publicada em Diário da República, na sexta-

feira, 19 de julho, produzindo efeitos no dia seguinte à sua

publicação.

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do

Algarve é composto por:

• Presidente

Dr. Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes.

• Vogal Executivo

Dr.ª Graça Maria Palma Pereira.

• Vogal Executivo

Dr.ª Patrícia Isabel Silvestre Ataíde.

• Diretora Clínica

Dr.ª Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho.

• Enfermeiro Diretor

Enf.º José Fernando Vieira dos Santos.

Foi ouvida, nos termos do n.º 3 do artigo 13.º do decreto-

lei n.º 71/2007, de 27 de março, alterado e republicado

pelo decreto-lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, a Comissão

de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública,

que se pronunciou favoravelmente sobre as nomeações

dos cinco elementos deste Conselho de Administração.

Conselho Consultivo

Por despacho número 13476/2014 de 06 de Novembro é

nomeado o presidente do conselho consultivo do Centro

Hospitalar do Algarve, E. P. E., o Dr. Sebastião Francisco

Seruca Emídio.

Revisor oficial de contas

Fazendo parte dos Órgãos Sociais, o Fiscal Único é o

responsável pelo controlo da legalidade, a regularidade e

da boa gestão financeira e patrimonial da Instituição.

Nomeado pelo despacho nº 1623/2013, de 08 de agosto

do Ministério das Finanças (2013 – 2015), e constituído por

um Fiscal Único efetivo e um suplente, abaixo designados:

Fiscal Único:

• António Andrade Gonçalves & Associados, SROC

n.º243, representada pelo Dr. António Andrade

Gonçalves, ROC n.º948 – Efetivo.

• Rosa Lopes Mendes & Associados, SROC n.º116

representada pelo Dr. José Jesus Gonçalves Mendes,

ROC n.º833 – Suplente.

Os Órgãos Sociais, atrás mencionados, constituem-se

como garantia da existência de condições imprescindíveis

à efetiva segregação das funções de Administração,

Execução e de Fiscalização.

Nos termos dos estatutos dos hospitais E.P.E. aprovados

pelo decreto-lei nº 244/2012 de 9 novembro, que altera

e república o decreto-lei 233/2005 de 29 de dezembro, o

Centro Hospitalar do Algarve conta ainda com um Auditor

Interno designado pelo Conselho de Administração.

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O país vive uma grave crise económico-financeira com

particular incidência nos meios disponibilizados às

entidades públicas prestadoras de serviços, entre as quais

as de saúde. Neste contexto, têm as administrações dos

hospitais específicas responsabilidades em garantir uma

organização eficiente que maximize a utilização dos

bens públicos e que garanta aos portugueses, mesmo no

período difícil que se vive, os cuidados de saúde a que têm

direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação

que não podem ser beliscadas pelas carências financeiras.

Foi entendimento do Conselho de Administração do Centro

Hospitalar do Algarve, tendo em vista a melhoria contínua

dos cuidados prestados pelo hospital, a sua cada vez

maior eficiência e a assunção das suas responsabilidades

enquanto hospital central e de referência para toda a

região do Algarve, proceder à reorganização interna nos

termos que a seguir se definem.

A unidade sistémica da organização do hospital é o

serviço clínico que constitui por tal facto um centro de

responsabilidade. Cada serviço clínico é dirigido por um

diretor de serviço, nos termos da lei, responsável por toda

a atividade do serviço, por um enfermeiro chefe com as

atribuições que a lei igualmente lhe confere e, quando for

o caso, por um técnico superior de tecnologias de saúde.

Foram criadas estruturas de coordenação entre serviços

(departamentos), com necessidades ou problemáticas

afins, que promovem a otimização da sua partilha no

interesse comum, e uma estrutura vertical de organização

e direção de toda a área de urgência. Cada departamento

é coordenado por um diretor de departamento escolhido

de entre médicos com currículo adequado e referência

dos seus pares nas respetivas áreas. Igualmente cada

departamento contará com um enfermeiro supervisor

ou enfermeiro chefe e um administrador hospitalar da

respectiva carreira.

A departamentalização dos serviços do Hospital de Faro

foi decidida por deliberação do Conselho de Administração

no início do ano de 2012, tendo sido publicitada através da

ordem de serviço nº1/12 de 17 de janeiro e tendo por base o

nº1 do artº9 do decreto-lei nº 233/2005 de 29 de dezembro.

Já no decorrer do ano de 2013 foi criado o Centro

Hospitalar do Algarve cuja organização foi definida pela

ordem de serviço nº12/13 de 13 de agosto que refere o

modelo a implementar tendo em atenção o modelo de

governação clínica em que os órgãos executivos de decisão

diagnóstica e terapêutica, e a seu tempo centros de custos

e responsabilidade, são os serviços clínicos liderados

por um diretor médico, um enfermeiro ou técnico de

diagnóstico e terapêutica, um administrador hospitalar ou

técnico superior da área económica. Os serviços clínicos

organizam-se em departamentos, na continuação, da

decisão do Conselho de Administração publicitada na

ordem de serviço referida (ano 2012).

Assim, com a designação de departamento, foram criados

os seguintes:

Departamento de

Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos

Integram este departamento os serviços de:

• Urgência Geral – Polivalente; Médico-Cirúrgica e Básica

• Medicina Intensiva - Inclui a Unidade de Cuidados

Intermédios do Serviço de Urgência; a Unidade

de Cuidados Intensivos Polivalente e a Sala de

Reanimação.

Departamento de Medicina

Coordena os serviços da área médica, sendo particularmente

responsável pelo fluxo de doentes no hospital, garantindo,

enquanto internados ou em convalescença, o seu correto

acompanhamento clínico.

Integram este departamento os serviços de:

• Medicina 1.

• Medicina 2.

• Medicina 3.

• Medicina 4.

Modelo Organizativo

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• Cardiologia.

• Dermatologia.

• Gastrenterologia.

• Nefrologia.

• Neurologia.

• Oncologia.

• Pneumologia.

• Infecciologia.

• Hematologia Clinica.

Departamento de Cirurgia

Coordena os serviços da área cirúrgica, sendo responsável

pela utilização dos Blocos Operatórios, maximização

da atividade em cirurgia de ambulatório e a utilização

judiciosa de meios. Tal coordenação será realizada em

permanente articulação com a direção do serviço de

Anestesiologia.

Integram este departamento os serviços:

• Cirurgia 1.

• Cirurgia 2.

• Cirurgia 3.

• Cirurgia Plástica e Reconstrutiva.

• Estomatologia.

• Ginecologia.

• Neurocirurgia.

• Oftalmologia.

• Ortopedia 1.

• Ortopedia 2.

• Otorrinolaringologia.

• Urologia.

Departamento Materno-Infantil

Coordena os serviços e unidades que asseguram a

qualidade da assistência à mulher enquanto mãe e à

criança nas mais variadas idades, do nascimento aos 18

anos, nomeadamente os serviços de Pediatria e Obstetrícia.

Integram este departamento os serviços:

• Pediatria.

• Obstetrícia (unidade de Faro).

• Obstetrícia/Ginecologia (Unidade de Portimão).

• Urgência Obstetrícia/Ginecologia.

• Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatais.

Departamento Psiquiatria e Saúde Mental

Integram este departamento os serviços:

• Psiquiatria 1

• Psiquiatria 2

• Serviço Domiciliário

• Unidade de Psicologia

Serviços não departamentalizados

Por último, foram ainda agregados um conjunto de

serviços que interagem com os serviços integrados nos

departamentos acima referidos, sendo que estes serviços

possuem também a mesma estrutura e coordenação

departamental, tal como os departamentos já mencionados.

Os serviços não departamentalizados são:

• Anatomia Patológica.

• Anestesiologia 1.

• Anestesiologia 2.

• Imagiologia.

• Imuno-hemoterapia.

• Medicina Física e Reabilitação.

• Patologia Clínica.

Page 32: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Estrutura orgânica

Conselho de Administração Conselho Consultivo

Fiscal Único

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia Geral 1

Serviço de Cirurgia Geral 2

Serviço de Cirurgia Geral 3

Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva

Serviço de Estomatologia

Serviço de Ginecologia

Serviço de Neurocirurgia

Serviço de Oftalmologia

Serviço de Ortopedia 1

Serviço de Ortopedia 2

Serviço de Otorrinolaringologia

Serviço de Urologia

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço de Urgência Polivalente

Serviço de Medicina Intensiva 1

Sala de Emergência/Reanimação (Sala de Diretos)

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 1

Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU) 1

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Faro e Albufeira

Serviço de Urgência Médico Cirúrgicas

Serviço de Medicina Intensiva 2

Sala de Emergência/Reanimação

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP) 2

Unidade de Internamento de Doentes Agudos (UIDA)

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) - Portimão

Serviço de Urgência Básica

Departamento Materno-Infantil

Serviço de Medicina Intensiva Pediátrica e Neonatal

Serviço de Obstetrícia

Serviço de Obstetrícia/Ginecologia

Serviço de Pediatria

Departamento de Medicina

Serviço de Cardiologia

Unidade de Cuidados Intensivos Coronários

Unidade de Reabilitação Cardíaca

Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção

Serviço de Dermatologia

Serviço de Gastrenterologia

Serviço de Hematologia Clínica

Serviço de Doenças Infeciosas

Serviço de Medicina Interna 1

Unidade de Diabetologia

Unidade de Imunoalergologia

Serviço de Medicina Interna 2

Serviço de Medicina Interna 3

Unidade de Imunodeficiência

Serviço de Medicina Interna 4

Unidade de Imunodeficiência

Unidade de Diabetologia

Unidade de Doenças Auto Imunes

Unidade de Hipertensão Arterial

Serviço de Medicina Interna 5

Serviço de Medicina Interna 6 Serviço de Nefrologia

Serviço de Neurologia

Unidade de AVC

Serviço de Oncologia

Serviço de Pneumologia

Serviço de Reumatologia

Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Serviço de Psiquiatria 1

Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência;

Serviço de Psiquiatria 2

Unidade de Psicologia

Serviços Clínicos Departamentalizados

Serviço de Auditoria Interna

Page 33: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Serviços de apoio à prestação de cuidados de saúde

Serviço de Dietética e Nutrição

Serviço de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa

Serviços Logísticos de Cirurgia (Blocos Operatórios)

Serviço de Psicologia

Serviço Social e Gabinete do Cidadão

Núcleo de Transportes

Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral

Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento

Gabinete de Comunicação

Serviço de Aprovisionamento

Serviço de Contencioso e Apoio à Contratação

Serviços Gerais e Ambiente

Serviço de Gestão de Doentes

Serviço de Gestão Documental

Serviço de Gestão Financeira

Serviço de Gestão do Sistema de Faturação

Serviços Hoteleiros

Serviço de Informática

Serviço de Instalações e Equipamentos

Serviços Jurídicos e Assessoria Legal

Serviço de Saúde Ocupacional

Serviço de Codificação

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

1. Comissões Técnicas

Comissão de Ética

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão da Qualidade e Segurança do Doente

Comissão de Prevenção e Controlo da Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos

Comissão de Coordenação Oncológica

Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez

Comissão para o Aleitamento Materno

Equipa de Gestão de Altas

Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco

2. Órgãos Consultivos

Conselho Consultivo Geral

Conselhos Consultivos Setoriais

Departamento de Emergência,Urgência e Cuidados Intensivos

Departamento de Cirurgia

Departamento Materno/Infantil

Departamento de Medicina

Departamento de Psiquiatria

Serviços de Apoio Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos

Serviços Clínicos Não Departamentalizados

Serviço de Anatomia Patológica

Serviço de Anestesiologia 1

Serviço de Anestesiologia 2

Serviço de Cuidados Paliativos e Convalescença Hospitalar

Serviço de Imuno-hemoterapia

Serviço de Medicina Física e de Reabilitação

Serviço de Patologia Clínica

Serviço de Radiologia

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Data de publicação

Título Nº visualizações

15-Dez-2015 Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima emociona na passagem pela Unidade de Faro 127

15-Dez-2015 CHAlgarve distinguido com prémio de «Excelência nas compras da Administração Pública» 85

04-Dez-2015 Projeto «Pequenos Pés, Grandes Passos» em destaque no Prémio Boas Práticas da Saúde 166

23-Nov-2015 Associação dos Amigos da Pediatria do Hospital de Faro lança 6ª Campanha «Ajude-nos a Ajudar» 274

20-Nov-2015 Associação dos Amigos de Pediatria do Hospital de Faro reedita agenda solidária 556

06-Nov-2015 Exposições, palestra e marcha marcam semana dedicada à prematuridade no CHAlgarve 217

02-Nov-2015 Conheça os campeões do Torneio Futsal Tranquilidade 464

26-Out-2015 Doenças Alérgicas em destaque na unidade de Portimão 108

16-Out-2015 Alimentação Saudável e Económica marca dia Mundial da Alimentação no CHAlgarve 192

09-Out-2015 Dia Europeu da Doação de Órgãos 131

06-Out-2015 Serviço de Dietética e Nutrição sugere composição de marmitas saudáveis 210

02-Out-2015 Harmonização Salarial dos Enfermeiros 825

29-Set-2015 CHAlgarve organiza workshop em contraceção de longa duração para médicos de família 172

24-Set-2015 Serviço Social do hospital de Faro dedica semana ao Idoso 164

04-Set-2015 Esclarecimento sobre comunicado do Conselho Distrital do Algarve da Ordem dos Médicos 300

28-Ago-2015 Secretário de Estado da Saúde inauguração do internamento de Pediatria do Hospital de Faro 272

21-Ago-2015 Esclarecimento sobre casos de tuberculose em profissionais de saúde do Centro Hospitalar do Algarve 315

30-Jul-2015 Abertas inscrições para Torneio de Futsal Tranquilidade 335

30-Jul-2015 Seven de Vilamoura oferece almofadas ao CHAlgarve 477

24-Jul-2015 Serviço de Sangue do CHAlgarve apela à dádiva no verão 403

22-Jul-2015 Maternidades do Centro Hospitalar do Algarve registam primeiros bebés no projeto “Nascer Utente” 303

21-Jul-2015 Projeto do CHAlgarve representa região algarvia no Prémios Boas Práticas em Saúde 229

21-Jul-2015 Escoteiros de Quelfes fazem donativo à Pediatria do CHAlgarve 202

07-Jul-2015 Exposição de quadros doados patente no 5º piso do edifício do ambulatório 241

02-Jul-2015 6º Simpósio de Diabetes do Algarve 1340

16-Jun-2015 Escoteiros de Quelfes organizam concerto solidário em prol da pediatria e oncologia do CHAlgarve 422

08-Jun-2015 Dê a mão às Crianças, caminhe pela Prevenção dos maus-tratos 288

Ano 2015 Destaques

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Data de publicação

Título Nº visualizações

01-Jun-2015 Novas edições do Curso de Suporte Básico Pediátrico no CHAlgarve 334

28-Mai-2015 Ciclo de debates em Ortoprotesia 311

18-Mai-2015 «Bebés à descoberta dos sentidos» é o tema da 7ª Semana do Bebé de Olhão 384

13-Mai-2015 Fundação EDP apoia remodelação do internamento pediátrico no hospital de Faro 497

12-Mai-2015 Dermatologia do CHAlgarve promove rastreio para despiste do cancro cutâneo 463

07-Mai-2015 CHAlgarve sensibiliza visitantes para a higiene das mãos 335

27-Abr-2015 CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva 426

22-Abr-2015 CHAlgarve recebe oficina dedicada ao "Acesso à Informação de Saúde" 423

13-Abr-2015 Centro Hospitalar do Algarve assinalou Dia Mundial da Voz com rastreios gratuitos 286

10-Abr-2015 Assistentes Sociais da Saúde do Algarve unem esforços em prol dos utentes

10-Abr-2015 Médicos católicos promovem palestra sobre sexo, ideologia do género e homofobia 340

07-Abr-2015 Anestesiologia em destaque no CHAlgarve 315

07-Abr-2015 Jornadas de Pneumologia do Algarve para Medicina Familiar 366

23-Mar-2015 Rastreios e aconselhamento à população marcaram iniciativas do Dia Nacional do Doente com AVC 653

23-Mar-2015 Semana do Dador de Sangue 329

17-Mar-2015 Serviços Sociais do CHAlgarve assinalam Dia Mundial do Serviço Social com mensagem de reconhecimento

381

12-Mar-2015 CHAlgarve associou-se a corrida/caminhada pelo sono 298

06-Mar-2015 CHAlgarve promove 2º Curso de ORL para Médicos de Medicina Geral e Familiar 502

17-Fev-2015 Deputados do PSD visitaram CHAlgarve 436

12-Fev-2015 CHAlgarve assinalou Dia Mundial do Doente 451

28-Jan-2015 Ministro da Saúde confirma normalidade nas urgências do Algarve e elogia boa gestão do investimento 1059

27-Jan-2015 Farmácia de ambulatório do Hospital de Faro com novo espaço 855

16-Jan-2015 Centro Hospitalar do Algarve abre camas de retaguarda e prepara-se para pico gripal 767

09-Jan-2015 Crianças animam doentes e profissionais no Dia de Reis 416

08-Jan-2015 121 novos internos escolhem CHAlgarve para a sua formação 773

05-Jan-2015 Hospital de Faro posicionado entre os melhores em matéria de Qualidade 589

02-Jan-2015 Presidente da Delegação Regional do Sul da Ordem dos Psicólogos Portugueses visitou o CHAlgarve 726

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Centro Hospitalar do Algarve - 3 Anos

O ano de 2015, é o 3º ano de actividade do CHAlgarve. Dada

a conjuntura política do país, importa fazer uma sinopse

dos 3 anos de actividade do CHAlgarve. Para além dos

destaques de objectivos alcançados será efetuado neste

capitulo uma abordagem dos desafios que condicionarão

a actividade nos próximos anos.

Sinopse 2013-2015

Reforço de competências no serviço de urgência.

Até inicio do ano 2012 os hospitais do algarve eram notícia

nacional pelos piores motivos. O atendimento na urgência

estava em rutura, com utentes e profissionais a falarem em

caos nos corredores das unidades hospitalares, devido ao

elevado afluxo de utentes. As unidades hospitalares não

apresentavam capacidade, nem físicas nem técnicas para

dar resposta ás necessidades da população que recorre às

urgências, o que provoca várias horas de espera em macas.

Em 2012, e ainda no Hospital de Faro, com a adoção de

um novo modelo organizativo assente numa filosofia de

prestação de cuidados, muda-se de paradigma e a imagem

da instituição começou a transformar-se. A mudança foi

conseguida através de um conjunto de intervenções físicas

e organizativas transversais a toda a dinâmica hospitalar.

Passamos a mencionar as medidas mais relevantes, que

materializaram a mudança no funcionamento da urgência:

• O hospital passou a funcionar como um todo, com

o objectivo de minimizar o tempo máximo de

permanência na urgência. Atualmente os doentes não

permanecem mais de 12 horas nas urgências;

• Responsabilidade centrada no chefe de equipa,

através da criação de equipas dedicadas, coordenadas

de forma integrada, com a presença efectiva de

especialistas nas urgências;

• Gestão de camas integradas e em tempo real, através

da atualização permanente de camas disponíveis,

o que permite uma drenagem rápida e eficaz dos

doentes, agilizando o fluxo intra-hospitalar;

• Criação de uma nova área de decisão clinica, com

uma área de 560m2 em formato de open space, o

qual é composto com 24 camas, com possibilidade

de individualização e 9 postos de tratamento em

cadeirões. A criação deste espaço implicou um

investimento de cerca 600 mil euros

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Para consubstanciar a reorganização do serviço de

urgência foram ainda adotadas medidas estruturantes nos

seguintes serviços:

• Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes –

Relocalizada para uma área com cerca de 600m2, em

formato open-space, contíguo ao serviço de urgência.

A reorganização deste serviço passou pelo acréscimo

de 7 camas para doentes em situação crítica (de 9 para

16 camas); a criação de um quarto de isolamento de

pressão negativa e 6 postos de diálise para doentes

ventilados.

• Unidade de AVC – Deslocada para uma nova área

e duplicou a sua capacidade, de 5 para 10 camas.

A reorganização passou por uma nova gestão

e distribuição das camas (6 camas destinadas a

doentes agudos e a 4 doentes subagudos). Para

além disto, foi revisto o circuito do doente, com

acesso direto à imagiologia, para realização de meios

complementares de diagnóstico e terapêutica.

• Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de

Urgência - Foi alvo de obras de melhoria, dotando-o

com capacidade para 10 camas.

Relativamente à unidade de Portimão destaquemos as

seguintes medidas:

• Ampliação da sala de espera interna – amarelos e laranjas;

• Aumento da sua capacidade de acolhimento;

• Ampliação e optimização da sala de enfermagem de balcões, com a criação de um espaço de tratamento em cadeirões, permanentemente vigiado pela equipa

de enfermagem;

• Ampliação da área de decisão clinica em cerda de

90m2, com a criação de mais 8 espaços de tratamento

individualizados para doentes em maca;

Componente organizativa:

Tal como explicado no modelo organizativo, o Conselho

de Administração do Centro Hospitalar do Algarve, tendo

em vista a melhoria contínua dos cuidados prestados

pelo hospital, a sua cada vez maior eficiência e a

assunção das suas responsabilidades enquanto hospital

central e de referência para toda a região do Algarve,

procedeu à reorganização interna, através da criação de

departamentos.

Ao nível da gestão hospitalar, o CHAlgarve criou, assim,

uma estrutura de gestão intermédia, que se materializou

na criação de departamentos. Esta decisão de gestão

estratégica do Conselho de Administração visou “uma

melhoria contínua dos cuidados prestados pelo hospital,

a sua cada vez maior eficiência e a assunção das suas

responsabilidades enquanto hospital central e de referência

para toda a região do Algarve” num quadro “de específicas

responsabilidades em garantir uma organização eficiente

que maximize a utilização dos bens públicos e que garanta

aos utentes, mesmo em período de situação económico-

financeira muito complexa, os cuidados de saúde a que têm

direito e as condições técnicas e éticas da sua prestação”.

A departamentalização visou também a promoção de

um processo de reengenharia da gestão hospitalar do

CHAlgarve, reconhecendo a necessidade de alterar

a estrutura dos cuidados, de acordo com lógicas

assistenciais direcionadas para a globalização dos

cuidados, aproveitando sinergias e complementaridade

de funções e especialidades.

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Componente financeira:

Durante o triénio 2013-2015 foram desenvolvidas as

medidas necessárias que permitiram o CHAlgarve resolver

problemas crónicos, herdados do passado, como os

resultados de exploração negativos, e a dívida a terceiros em

elevados montantes, o que dificultava as negociações com

fornecedores e consequentemente e as tomadas de decisão.

A tabela 8 apresenta um resumo de indicadores, que

refletem todos os esforços realizados com o objectivo de

se alcançar a sustentabilidade do CHAlgarve.

Importante salientar que nos 3 anos de atividade o

CHAlgarve apresenta um EBTDA positivo, o que realça o

esforço que tem sido efetuado por parte da instituição

ao nível económico-financeiro. As principais medidas que

contribuíram para os resultados apresentados foram:

• Negociação do valor de negociações do contrato

programa para o ano de 2014 e 2015. No ano de

2014 o financiamento inicial atribuído pela tutela ao

CHAlgarve era de 166.001.947€, e o valor do contrato-

programa assinado foi de 179.736.444€. A este valor

negociado, no final do ano de 2014 foi efetuada uma

adenda ao CP no valor de 3.408.064€ referentes à

compensação do acréscimo do custo com pessoal,

resultante do acórdão do Tribunal Constitucional nº

413/2014 e 574/2014.

• Em 2015 o financiamento inicial era de 174.641.619,00€

e o valor do contrato programa assinado foi de

184.761.251€, após negociação com os serviços centrais.

• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitorização

mensal da execução orçamental permitiu que ao longo

do ano fossem identificados desvios para os quais

foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar

a despesa ao orçamento aprovado;

• Aplicação da Lei dos Compromissos, que vem salientar que

as entidades públicas apenas podem assumir compromissos

financeiros na medida dos fundos disponíveis.

Para além da necessidade de melhorar resultados

económicos, quando comparado com as Instituições

extintas, o Conselho de Administração tinha ainda o

desafio de conseguir resolver o elevado valor de divida a

terceiros, o qual limitava extremamente as negociações

com os fornecedores externos. Assim, o Órgão de Gestão

desenvolveu um conjunto de iniciativas que permitiu a

redução da divida a Fornecedores Externos em 62,68%, e

uma excelente recuperação no prazo médio de pagamento

a fornecedores, que passou de 595 dias para 129 dias.

Importa aqui referir, que os 129 dias é o prazo médio

de pagamento, sendo o Prazo médio de pagamento do

3º trimestre de 2015 de 90 dias, tal como a legislação

determina (ver tabelas 9 e 10).

Page 39: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Jul-Dez 2013 (€)

Ano 2014 (€)

Ano 2015 (€)

Variação face a 2014 (€)

Variação (%)

Resultados Operacionais -2.498.470,72 -5.542.765,78 -4.022.677,27 1.520.088,51 -60,84

Resultados Financeiros -738.422,24 5.349.298,46 63.592,16 -5.285.706,30 715,81

Resultados Correntes -3.236,892,96 -193.467,32 -3.959.085,11 -3.765.617,79 116,33

Resultados Antes de Impostos -3.094.917,58 -3.360.996,08 -3.460.759,72 -99.763,64 3,22

Resultado Líquido do Exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,39

Ebitda 1.969.631,52 2.519.449,93 2.759.848,45 240.398,52 12,21

Tabela 8 Resultados Económicos.

Jul-Dez 2013 (€)

Ano 2014 (€)

Ano 2015 (€)

Variação face a 2013 (€)

Variação (%)

Fornecedores externos 50.893.977,49 37.443.161,98 20.944.690,33 -29.949.287,16 -58,85

Perimeto Publico (inclui SNS) 12.473.791,34 3.695.479,37 2.701.719,28 -9.772.072,06 -78,34

Divida a Fornecedores 63.367.768,83 41.138.641,35 23.646.409,61 -39.721.359,22 -62,68

Financiamento (empréstimos) 69.554.423,19 204.943,55 174.520,65 -69.379.902,54 -99,75

Total Dívida 132.922.192,02 41.343.584,90 € 23.820.930,26 -109.101.261,76 -82,08

PMP 595,22 273,12 129,44 -465,78 -78,25

Tabela 9 Dívida a Terceiros.

Jul-Dez 2013 (€)

Ano 2014 (€)

Ano 2015 (€)

Variação face a 2014 (€)

Variação (%)

Contrato Programa - Total 92.627.060,08 183.144.507,82 184.761.251,08 1.616.743,26 1,75

Convergência 16.551.429,85 21.833.225,62 21.508.666,26 -324.559,36 -1,96

Financiamentos Extraordinários

Aumento do Capital Estatutário

Pagamento do FASP - 69.400.000,00 - -69.400.000,00 100,00%

Reforço de Capital Estatutário (fluxos pagamento de Dívida)

- 24.600.000,00 - -24.600.000,00 100,00%

Total Financiamento Extra (€) - 94.000.000,00 - -94.000.000,00 100,00 %

Tabela 10 Financiamento.

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Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€)Variação face a

2013 (€)Variação %

Ativo Líquido 614.666.756,7 522.383.059,2 509.594.223,2 -105.072.533,5 -17%

Passivo 706.267.175,7 523.321.722,5 514.944.754,7 -191.322.421 -27%

Fundos Próprios -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46 86.249.887,53 -94%

Resultado Líquido do Exercício -3.109.823,3 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -393110,44 13%

Tabela 11 Balanço.

As iniciativas desenvolvidas, traduzem-se nos seguintes

resultados:

• De 2011 a 2014 foram canalizadas verbas adicionais

de convergência, para reequilíbrio financeiro e

regularização de dívidas a fornecedores, das unidades

hospitalares na região do Algarve, para evitar o corte

do fornecimentos;

• Aumento de capital estatutário:

• Despacho número14181-A/2013 de 1 de

novembro: Em cumprimento das orientações

da Tutela, em 2014 foram efetuados diversos

aumentos de capital e perdão de juros nas

entidades E.P.E. do Ministério da Saúde,

por forma a regularizar o FASP. No que ao

CHAlgarve diz respeito o aumento do capital

foi de 69.400.000€, sendo o perdão de juros

de 5.371.641€, tendo sido este ultimo valor

contabilizado como um proveito extraordinário.

Apesar do referido despacho datar de 2013, o

mesmo apenas produziu efeitos materiais a 23

de janeiro de 2014.

• Despacho número 15476-B/2014 de 19 de

Dezembro: Determina mais um aumento do

capital no valor de 23.600.000€, condicionado

ao pagamento de dívida vencida contraída até

30 de setembro de 2014. No caso do CHAlgarve

o pagamento destina-se maioritariamente

para pagamento de divida de 2011, dado que

o Conselho de Administração deliberou pelo

não pagamento da mesma com capitais da

tesouraria corrente por forma a continuar a

cumprir a lei dos compromissos e pagamentos

em atraso.

Contudo, o CHAlgarve continua a apresentar resultados

líquidos negativos assim como os capitais próprios,

apesar de este ultimo indicador apresentar uma melhoria

significativa. Assim, o caminho da sustentabilidade

económica financeira não está consolidada, pelo que nos

próximos anos é ainda necessário obter ganhos de eficiência.

Este será o grande desafio dos próximos anos, aumentar

a actividade assistêncial sem que a despesa aumente na

mesma proporção.

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Investimentos

É importante mencionar alguns investimentos que foram

efectuados durante os 3 primeiros anos de actividade

do CHAlgarve:

• Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade

de Faro, que comporta não só a requalificação física

(investimento de cerca 600.000€) como reorganização

funcional;

• Requalificação do Serviço de Urgência na Unidade de

Portimão, num investimento de cerca de 147.600€;

• Relocalização, adaptação e alargamento da Unidade

Cuidados Intensivos Polivalentes, assim como da Unidade

de Cuidados Intermédios e ainda da Unidade de AVC;

• Criação da Sala de Trauma do Serviço de Urgência

• Upgrade da Ressonância Magnética de Portimão:

cerca de 500.000€ (RM de última geração);

• Aquisição de Sistema e Equipamento de Navegação

que permite a Neurocirurgia de tumores cerebrais com

maior segurança para os Serviços de Neurocirurgia e

Otorrinolaringologia: cerca de 400.000€;

• Renovação total do parque de Gastrenterologia e

Hemodiálise;;

• Aquisição para substituição de equipamento obsoleto

nos Serviços de Radiologia, Oftalmologia, Urologia,

etc. (ecógrafos, monitores, etc.);

• Aquisição de ventiladores de última geração para a

Unidade de Cuidados Intensivos;

• Abertura de 27 camas no Hospital de Portimão;

• Requalificação e ampliação do Serviço de Urgência do

Hospital de Portimão;

• Relocalização da VMER;

• Implementação da TIP (Transporte Inter-hospitalar

Pediátrico). Apenas existiam 3 a nível nacional (Porto,

Coimbra e Lisboa);

• Adaptação e ampliação da Farmácia Hospitalar de

Ambulatório;

• Reforçada a frota do Serviço de Transportes por

forma a dar resposta à dispersão das várias unidades

hospitalares;

• Ativação do Plano de Contingência para a epidemia

do Ébola com a criação de 6 salas de isolamento;

• Aquisição do equipamento de Ressonância Magnética

da Unidade de Faro;

• Pintura do edifício central do Hospital de Faro;

• Remodelação e requalificação total do Serviço de

Pediatria, valorizado em 300.000€, sendo financiado

em 77% pela Fundação EDP.

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O Centro Hospitalar do Algarve resulta da fusão de duas

instituições que apresentavam historicamente resultados

deficitários do ponto de vista económico-financeiro, o

que é gerador de constrangimentos e condicionantes a

uma gestão mais eficaz, nomeadamente no que se refere

ao relacionamento com fornecedores, pela limitação da

capacidade negocial. Resumidamente, a explicação para

a insustentabilidade “crónica” da instituição assenta nos

elevados custos operacionais, em consequência, por um

lado, da dispersão das suas estruturas físicas, por outro,

da distância a que o mesmo se encontra dos centros de

referência mais próximos (cerca de 300km).

O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto

e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços e

atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindíveis

ao cumprimento da sua missão e às crescentes exigências de

diferenciação, necessárias na região, para tratar os problemas

de saúde da sua população de referência e dos visitantes,

enquanto principal estância de turismo de verão no país.

Por conseguinte, apresenta-se uma breve análise dos os

desafios que o Centro Hospitalar do Algarve enfrentará:

1. Carência de Recursos Humanos

No caso do Centro Hospitalar do Algarve importa notar

a sua distância a qualquer centro de maior diferenciação

gerador de custos significativos de transportes, a sua

inserção numa região em que a empregabilidade fora

da área da saúde é diminuta e praticamente exclusiva na

hotelaria e turismo, o que condiciona a atratividade de

profissionais principalmente os mais diferenciados e em

que a inexistência de um centro populacional de grande

dimensão com estruturas universitárias diferenciadas

mais agrava a carência de profissionais. Tal carência

com implicações a todos os níveis, desde os registos

à codificação foi seguramente um dos determinantes

de, apesar de uma robusta hospitalização privada

concorrencial com o hospital público, nunca ter havido

manifestações de interesse numa Parceria Público-

Privada que compreendesse a gestão dos hospitais do

Algarve. Certamente que um contexto geográfico com

tais características condicionaria a criação de estruturas

hospitalares de baixa diferenciação com evacuação

sistemática para centros de referência de todas as

patologias diferenciadas. Tal solução, eventualmente

equilibrável, com financiamento pela produção desde que

assegurada a referenciação dentro do SNS e a extinção de

indutores de procura, não é viável no Centro Hospitalar

do Algarve. A necessidade de assegurar uma urgência

altamente diferenciada, componente essencial do que

deve imperativamente ser garantido a uma região que

aposta na residência sénior com exigência de qualidade e

permite em períodos concretos de sazonalidade níveis de

segurança perante o acidente ou doença comparável aos

dos grandes centros.

Desafios do CHAlgarve Futuro

Page 43: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2. Oferta Versus Procura

A carteira de serviços prestada deve ser coerente com as

necessidades da população. Nesta área haverá necessidade

de melhorar a cooperação entre as várias instituições de

saúde, com especial relevância com os cuidados primários,

por forma a garantir que na Região do Algarve exista uma

rede de cuidados de saúde que permita garantir equidade

e qualidade nos cuidados de saúde prestados.

É fundamental colocar o utente no centro de todas as

decisões que vierem a ser tomadas na área da gestão

hospitalar. É preciso não esquecer que os doentes, que são

a razão de existir do CHAlgarve, pelo que os profissionais

devem proporcionar não só a medicina tecnicamente

mais avançada, mas também o conforto físico e humano,

para que a Instituição não seja apenas uma referência na

diferenciação dos cuidados de saúde mas também na

humanização dos cuidados.

3. Financiamento

O modelo de financiamento conhecido é o aplicado para o

triénio 2013-2015, não se conhecendo á data da elaboração

do documento com o modelo de financiamento para o

ano 2016 e seguintes. Contudo, é urgente que se adapte

e clarifique a dotação financeira perante a realidade do

Centro Hospitalar do Algarve, sua missão, seus custos de

contexto e de estrutura, prefigurando o que se objetiva

e determina para uma unidade que se deve integrar de

forma harmoniosa no conjunto das que compõem o SNS.

De facto, a gestão e organização da Instituição tem sido

efectuada a partir do seu histórico ou pior, a sua missão

tem sido adaptada, não às necessidades identificadas e

estratégia definida para o país, mas condicionada a sua

existência e missão a um orçamento histórico decidido

sabe-se lá por quem e em que contexto ou simplesmente

fazê-lo depender de regras de financiamentos indutores

de desvios significativos, não é aceitável.

Há que assumir que um financiamento estritamente

baseado na produção não acomoda as diversidades

de situações vividas pelos diversos hospitais, pelo que

se torna imperioso para cada um encontrar o factor de

correção adequado com base em conhecimento empírico

e projeção de contexto.

4. Sustentabilidade económico financeira

Apesar de nos últimos anos, o CHAlgarve tem conseguido

obter um EBITDA positivo, a instituição continua a

apresentar resultados líquidos negativos, o que significa que

o caminho da sustentabilidade económica financeira não

está consolidado. O desafio dos próximos anos é aumentar

a actividade assistencial sem que haja um correspondente

aumentos dos custos. Este trajecto terá que ser efetuado

através da obtenção de ganhos de eficiência.

Page 44: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Sessão de recepção dos internos.

Capítulo 2Recursos humanos

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O Serviço de Recursos Humanos (SGRH) constitui

um departamento que se encontra hierarquicamente

dependente do Conselho de Administração.

O SGRH tem por objetivo alcançar a excelência nas suas

áreas de atuação e ser reconhecido pela sua competência e

profissionalismo. Garante a máxima qualidade, segurança

e celeridade na gestão e nos processos relativos aos

recursos humanos do CHAlgarve.

Os recursos humanos das instituições prestadoras de

cuidados de saúde representam uma despesa com pessoal

considerável, no total das despesas do Serviço Nacional

de Saúde, pelo que, torna-se cada vez mais premente a

definição e aplicação de um conjunto de políticas relativas

à gestão de recursos humanos, consideradas ferramentas

cruciais na gestão organizacional, nomeadamente nas

funções de auditoria, inspeção e fiscalização.

Todavia nos últimos anos, para além das alterações

significativas em termos de legislação introduzida na área,

essa gestão tem sido demarcada por fortes medidas de

contenção orçamental, impostas pela Lei do Orçamento de

Estado ora em vigor.

Distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais

Em 31 de dezembro de 2014, o Centro Hospitalar do

Algarve contava com um total de 3.965 trabalhadores,

repartidos pelos diversos grupos profissionais. O grupo

profissional de enfermagem concentra o maior número de

efetivos (1.405), seguindo-se os assistentes operacionais

(992), pessoal da carreira médica (384), assistentes técnicos

(451) e técnicos de diagnóstico e terapêutica (261). Os

restantes grupos profissionais reuniam, em conjunto, um

total de 472 trabalhadores.

Grupo Profissional número

Assistente operacional 1012

Assistente técnico 488

Conselho de administração 5

Outro pessoal 2

Enfermeiro 1448

Informático 23

Dirigente 17

Docente 2

Formação pré-carreira 246

Médico 410

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 266

Técnico Superior de Saúde 66

Técnico Superior 102

Total 4087

Tabela 12 Distribuição de trabalhadores por grupo profissional..

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Estrutura etária

Em termos da distribuição por faixas etárias, podemos

verificar que, no final de 2015, a maioria dos trabalhadores

(3345), se encontravam entre os 25 e os 54 anos de idade ,

o que representa 81,84% do total de efetivos.

A média de idades no ano 2015 foi de 40,64 anos.

Escalão Etário/Género

Mulheres Homens Total

menos de 20 1 7 8

20 a 24 29 94 123

25 a 29 135 451 586

30 a 34 202 612 814

35 a 39 155 440 595

40 a 44 110 361 471

45 a 49 89 350 439

50 a 54 90 350 440

55 a 59 94 288 382

60 a 64 56 132 188

65 a 69 15 22 37

70 ou mais 1 3 4

Total Geral 977 3110 4087

Tabela 13 Distribuição de trabalhadores por escalão etário e género.

Distribuição de efetivos por tipo de vínculo

Em 31 de dezembro de 2015 os trabalhadores em regime

de contrato de trabalho no ambito do código do trabalho

representa 59,19%. Os trabalhadores em Regime de Contrato

em Funções Públicas têm vindo a decrescer nos últimos

anos, representando cerca de 40.81% de trabalhadores.

O Centro Hospitalar do Algarve, EPE, tem vindo a

seguir uma politica de estabilização dos seus Recursos

Humanos, como se pode verificar pela tabela apenas 102

trabalhadores exercem funções com Contrato de Trabalho

a Termo, o que corresponde a 2,5%.

Tipo de Vínculo Total %

Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas

1668 40,81

Contrato por Tempo Indeterminado 1371 33,55

Contrato Trab. Funções Públicas a Termo Resolutivo

244 5,97

Comissão de Serviço Pública 4 0,10

Mobilidade Interna 18 0,44

Mobilidade Interna - Artº 22-A do SNS 9 0,22

Cedência de Interesse Público 14 0,34

Contr. Trab.Termo Resolutivo DL53/2015-Méd.Apos.

7 0,17

Interno (Outras Instituições) 1 0,02

Regime de Contrato de Trabalho no âmbito do código Trabalho

2419 59,19

Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab., S/Termo 2314 56,62

Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab, C/Termo 102 2,50

Cedência Ocasional 2 0,05

Comissão de Serviço Privada 1 0,02

Total 4087 100,00

Tabela 14 Distribuição de trabalhadores por tipo de vínculo.

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Habilitações literárias

Relativamente às habilitações literárias dos trabalhadores

do Centro Hospitalar do Algarve, EPE conclui-se que

61,71% têm o nível de Ensino Superior e que apenas 10,13%

têm menos do que o 9º Ano. Para este facto contribui,

em muito, os grupos de Enfermagem, Médico, Técnico

Superior e Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, que

pela especificidade da carreira, apenas podem ingressar

indivíduos com formação a nível do Ensino Superior.

Habilitações Literárias Total %

Menos de 4 anos escolaridade 26 0,64

4 anos de escolaridade 168 4,11

6 anos de escolaridade 220 5,38

9 anos de escolaridade 429 10,50

11 anos de escolaridade 129 3,16

12 anos de escolaridade 593 14,51

Bacharelato 303 7,41

Licenciatura 1931 47,25

Mestrado 283 6,92

Doutoramento 5 0,12

Total 4087 100,00

Tabela 15 Distribuição de trabalhadores por habilitação literária.

Centro de Formação, Investigação e Conhecimento

Formação

À semelhança de anos anteriores, em 2015, o Centro de

Formação, Investigação e Conhecimento (CFIC) do Centro

Hospitalar do Algarve, desenvolveu um plano de formação

abrangente que, sobretudo, procurou responder às

necessidades expressas no diagnóstico de necessidades

em áreas assistenciais estratégicas que se traduziram nos

resultados evidenciados nas tabelas abaixo.

Foram realizadas 62 ações de formação promovidas

internamente pelo CFIC, 39 no Hospital de Faro e 23 no

Hospital de Portimão.

Quanto ao número de participações verificou-se que no

Hospital de Faro tivemos a presença de 700 formandos,

destes 523 do sexo feminino e 177 do sexo masculino e

no Hospital de Portimão houve um total 475 formandos

sendo 369 do sexo feminino e 106 do sexo masculino, o

que corresponde a um total global de 1.175 colaboradores.

No que concerne ao indicador “volume de formação”

verifica-se que, em termos absolutos, o resultado do

corrente ano (13.061h), já se aproxima mais dos valores

de anos anteriores, facto que se justifica, por um lado pelo

aumento do número de participantes e por outro pelo

incremento das horas de formação.

Na tabela abaixo podemos analisar a variação (positiva)

dos últimos dois anos relativamente aos principais

indicadores da formação.

2014 2015 Δ%

Nº de Ações 43 62 4,41%

Horas de Formação 448 603 3,45%

Total de Formandos 818 1128 3,78%

Dias de Formação 80 146 8,25%

Volume Efetivo de Formação 8.345 13.061 5,65%

Tabela 16 Atividade formativa 2015

Page 48: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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A participação em atividades formativas repartiu-se pelos

vários grupos profissionais, no entanto e à semelhança de

anos anteriores, o grupo da enfermagem mantém-se no

topo. Em termos percentuais, no ano 2015 representaram

54,4% do total de formandos, ou seja mais de metade das

participações, seguido do grupo profissional de médicos

com 16%. Nos restantes grupos profissionais, verificou-

se que os assistentes operacionais obtiveram um valor

percentual de 14,8%.

Grupo profissionalN.º de Formandos CHAlgarve - Faro

% Total

H M

Dirigente 0 0 0 0

Médico 40 72 16% 112

Técnico Superior de Saúde 0 1 0,1% 1

Técnico Superior 4 11 2,1% 15

Informática 0 1 0,1% 1

Docente 0 2 0,2% 2

Enfermagem 91 290 54,4% 381

Técnico Diag. Terapêutica 11 7 2,5% 18

Assistente Técnico 11 52 9% 63

Assistente Operacional 19 85 14,8% 104

Outros 1 2 0,4 % 3

Total 177 523 700

Tabela 17 Número de participantes por categoria profissional/género

Enferm. Médicos AT´s AO´s TSS TS

386 36 11 4 5 2

Tabela 18 Número de participantes por categoria profissional

Formação de controlo de infeção hospitalar

A Comissão de Prevenção e Controlo de Infeção e

Resistência aos Antimicrobianos (CPCIRA) realiza diversas

atividades formativas de acordo com as orientações

do Plano Nacional de Controlo de Infeção (PNCI) e de

acordo com as normas e os objetivos visados pela Direção

Geral de Saúde (DGS). Integrada nos objetivos do Plano

Nacional de Saúde e do Programa Nacional de Prevenção

das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS),

constitui-se como elemento fundamental à abordagem

de uma problemática, que é unanimemente considerada

como geradora de elevados custos e condicionante ao

nível da qualidade na prestação de diversos serviços

hospitalares.

Visando uma melhoria efetiva da qualidade dos cuidados

prestados através de uma prestação técnica fundamentada,

minimizando ou mesmo eliminando os desvios existentes

em relação às recomendações, a CPCIRA mantém uma

temática que faz parte integrante do plano de formação

do CFIC. O projeto formativo para 2015 visou desenvolver

conhecimentos no âmbito das Infeções Associadas aos

Cuidados de Saúde e também, transmitir informação

necessária ao desenvolvimento dos procedimentos que

cumpram as recomendações do GCLPPCIRA, por parte dos

profissionais envolvidos na prestação de cuidados.

No ano em análise realizaram-se 11 ações de formação

de Prevenção e Controlo de Infeção Hospitalar (inicial

e periódica) que contaram com a presença de 163

participantes (Hospital de Faro, Portimão e SUB de Vila

Real de Stº António e Loulé, contribuindo dessa forma

com um volume efetivo de formação de 2.295 horas.

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Formação cofinanciadaConsiderando que até à data não houve candidaturas ao FSE, para cofinanciamento do Programa Portugal 2020, para a Região do Algarve, a formação realizada em 2015 foi suportada, totalmente, pelo Centro Hospitalar do Algarve.

Custos com a formação

O ano 2015 continuou sendo um ano de grande esforço

para manter a formação profissional ativa e fortalecer o

seu papel enquanto recurso privilegiado para a otimização

das competências dos profissionais de saúde do Centro

Hospitalar do Algarve.

Na impossibilidade de valorizar todas as áreas, as prioridades

formativas assentaram nas atividades de carácter técnico

e preventivo na saúde adotando-se uma política que, não

descurando a sua importância, a procurou ajustar à atual

situação económica e à contenção orçamental em vigor.

2013 (€) 2014 (€) 2015 (€)

Custos Diretos 525,00 13.456,65 -

Custos Indiretos 127.960,34 135.119,19 192.750,31

Total 128.485,34 148.575,84 192.750,31

Tabela 19 Custos com a formação

Centro de Documentação

O Centro de Documentação / Biblioteca do Centro

Hospitalar do Algarve, E.P.E. procura garantir a todos os

utentes internos (profissionais do Hospital) e externos

(estudantes e investigadores da área da saúde) o acesso

à informação pertinente e atualizada, para suporte do

seu desempenho e satisfação profissional, de modo

a assegurar a qualidade dos cuidados de saúde e

consequentemente a satisfação dos clientes/utentes

deste Hospital.

Procura ainda, facultar informação que promova a

formação contínua e a investigação em saúde e colabora

com outras instituições no âmbito do intercâmbio das

Bibliotecas, promovendo o acesso e divulgação da

informação na área da saúde a nível nacional.

Em 2015, o Centro Hospitalar do Algarve adquiriu uma

base de dados on-line, a UpToDate. Esta aquisição veio

apetrechar o Centro de Documentação e s Instituição em

geral de um mecanismo de acesso à informação clínica

mais recente, em diversas áreas da medicina (etiologia,

diagnóstico, tratamento, iterações medicamentosas, entre

outros…). Baseada na evidência científica e na permanente

revisão científica efetuada pelos pares transformou-se

numa enorme fonte de apoio à decisão clínica.

O Centro de Documentação recorre, também, à Pubmed/

Medline, Scielo, Scirus, Repositórios Científicos Nacionais

e Internacionais nas suas pesquisas de artigos científicos.

Refira-se que em 2015 foram efetuadas 1.600 pesquisas de

artigos científicos e pedidos 533 artigos. A demora média

de resposta corresponde a 48h.

Recorremos à colaboração doutras Instituições de Saúde

e Universidades com valências na área da Saúde, que se

encontram inscritas na APDIS - Associação Portuguesa de

Documentação e Informação de Saúde para intercâmbio

de artigos. Esta colaboração permitiu dar resposta a muitas

solicitações de artigos científicos, para apresentação de

trabalhos nas sessões clinicas, quer de profissionais, como

também de jovens médicos e estagiários que elegem o

CHAlgarve como destino e apoio à sua formação académica.

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Formação pós-graduada internato médico

O CHAlgarve devido ao elevado número de internos

que acolhe anualmente tem uma responsabilidade

acrescida, enquanto entidade que garante formação

médica (científica, técnica e prática) de qualidade às

futuras gerações médicas.

No ano transato foram colocados no CHAlgarve, 93 inter-

nos do ano comum e 32 internos de especialidade, isto é,

um total de 125 jovens médicos.

Neste contexto, o CFIC e a Direção do Internato Médico

dedicaram especial atenção à formação dos internos, quer

dos médicos do ano comum quer das especialidades.

Assim, em simbiose com a atividade assistencial no âm-

bito do internato médico da especialidade realizaram-se,

de forma regular, 53 sessões de formação clínica com o

objetivo de, por um lado, garantir uma abordagem alarga-

da de temas, e por outro, criar uma dinâmica que permita

contribuir para a formação de todos os médicos, incluindo

os do internato do ano comum.

ServiçoNúmero de Sessões de

Formação Clínica

Cardiologia 3

CCI 2

Gastrenterologia 1

Ginecologia/Obstetricia 9

Hematologia Clinica 1

MFR 4

Medicina Interna 9

Nefrologia 2

Oncologia Médica 3

Ortopedia 3

Patologia Clinica 2

Pediatria 4

Pneumologia 1

Psiquiatria 2

Radiologia 3

Saude Ocupacional 2

Serviço de Urgência 2

Urologia 1

Total de Sessões Clinicas 54

Tabela 20 Sessões de formação clínica na instituição

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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio

Cardiologia Shering Plough Farm Dr. Jorge Mimoso IMPROVE-IT (PO4103)

Resumo: Ensaio Clinico fase IIIb , em curso. Trata-se de Estudo Multicêntrico, de Dupla Ocultação e com Distribuição Aleatória para Avaliar o Benefício Clínico e a Segurança de Inegy (Ezetimiba/Sinvastatina) vs. Sinvastatina em Monoterapia em Doentes de Alto Risco com Síndrome Coronário Agudo (“IMProved Reduction of Outcomes: Vytorin Efficacy International Trial – IMPROVE-IT”).

CardiologiaEURObservational Research Programme (EORP)

Dr. Jorge MimosoAcute Coronary Syndrome (ACS)

Stemi Pilot registry

Resumo: Estudo observacional, multicêntrico longitudinal prospetivo internacional , de doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio com supra de ST. O objetivo é que cada centro inclua pelo menos 30 pacientes em três meses consecutivos durante o ano de 2015.

CardiologiaSociedade Portuguesa de cardiologia

Dr. Jorge Mimoso Pre-Flair

Resumo: Estudo Observacional com o objetivo de demostrar que a administração de Levissomendano tem um impacto favorável na função renal 48 horas após o inicio da administração por perfusão do fármaco.

Cardiologia Synageva Biopharma Dr. Nuno Marques LAL-CSS01

Resumo: "Estudo para Identificação da Frequência da Deficiência de Lipase Ácida Lisossomal em Populações de Doentes em Risco.

CardiologiaBoehringer Ingelheim Unilfarma

Dr. Rui Candeias Estudo GLORIA-AF

Resumo: Estudo observacional, multicêntrico, prospectivo, com o objectivo de investigar as características dos doentes que influenciam a escolha de tratamento antitrombótico na prevenção do AVC em doentes com fibrilhação auricular não-valvular (FA)

Unidade de investigação

O CHAlgarve dispõe de uma estrutura criada para

desenvolver uma política de incentivo ao crescimento de

projetos de investigação integrada do Centro de Formação,

a Unidade de Investigação.

Potenciar o conhecimento científico e tecnológico é um

objetivo sempre presente, fazer mais e melhor investigação,

promover mais e melhor inovação; estabelecer e dinamizar

parcerias com entidades de investigação, destacando-se

a Faculdade de Medicina da Universidade do Algarve,

articulando saberes e experiências como instrumentos de

melhoria do próprio sistema de saúde.

Durante o ano de 2015 foram apoiados vários projetos

de investigação científica e ensaios clínicos e dada

continuidade a outros de anos anteriores na área de

Cardiologia, Gastrenterologia, Hematologia, Medicina

Física e de Reabilitação, neurologia, Nefrologia, Oncologia,

Oncológica, Radiologia e UCI, que constam na tabela 18.

Foram, igualmente rececionados e organizados vários

projetos de investigação de natureza académica, para

obtenção de graus de licenciaturas e mestrados da

Faculdade de Medicina do Porto, Faculdade de Medicina

de Lisboa, Universidade Católica do Porto, Escola Superior

de Saúde de Viseu, Escola Superior de Saúde de Beja,

Instituto Politécnico de Viseu, Universidade do Algarve.

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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio

Gastrenterologia EUROTRIALS Dr. Paulo Caldeira Estudo MK - 825902200

Resumo: Estudo exploratório, multicêntrico, não aleatorizado, aberto, prospetivo, intervencional, de braço único, para avaliar a correlação entre os níveis séricos de ST2 solúvel e a atividade clínica, endoscópica e histológica em doentes com colite ulcerosa moderada a grave a receber golimumab.

Hematologia EUROTRIALS Drª Ana Macedo PIANO I

Resumo: Estudo prospectivo, observacional (não interventivo) e multicênctrico de Nilotinib em doentes adultos com LMC ph+ recém-diagnosticada, em fase crónica: avaliação da efetividade, segurança e adesão á terapêutica num contexto clínico de “vida real”.

Hematologia EUROTRIALS Drª Ana Macedo PIANO II

Resumo: Estudo observacional, nacional e multicêntrico, que prevê a recolha de informação retrospectiva e prospectiva. Pretende-se estimar o nível de efectividade de nilotinide, avaliado pelo número de doentes que atingem resposta molecular major (RMM).

Medicina Física Reabilitação EUROTRIALS Drª Eduarda Afonso ULIS III (y-79-52120-206)

Resumo: Estudo internacional, multicêntrico, observacional, prospetivo, longitudinal de coorte para avaliar o impacto do tratamento integrado da espasticidade dos membros superiores incluindo a utilização de injeções de BoNT-A sobre a obtenção de objetivos centrados no doente na prática da vida real – ULIS III durante um período de 2 anos.

Nefrologia Dr. Pedro Leão Neves SONAR M11-352

Resumo: "Estudo Randomizado, Multinacional, Multicêntrico, em Dupla Ocultação, Paralelo e Controlado com Placebo dos Efeitos do Atrasentan nos Resultados Renais de Participantes com Diabetes Tipo 2 e Nefropatia .

Neurologia EUROTRIALS Dr. Carlos Basílio POSITIVE

Resumo: Estudo observacional, nacional, multicêntrico de coorte paralela prospectivo, que tem como objetivo primário determinar a adesão ao tratamento de doentes com Esclerose Múltipla (EM) tratados com fingolimod de 1ª linha.

Neurologia Biogen Idec Dr. Motassem LIBERATE

Resumo: Estudo observacional, multicêntrico e multinacional para recolha de informação sobre a segurança e para documentar a utilização farmacêutica de Fampyra em doentes com esclerose múltipla.

Oncologia Drª Amanda CarvalhoQuimioterapia neoadjuvante no cancro da bexiga: avaliação do protocolo dose-dense MVAC

Resumo: Estudo observacional e retrospetivo com o objetivo de avaliar taxas de resposta patológicas obtidas com o protocolo dd MVAC.

Pediatria EUROTRIALS Drª Maria João Virtuoso A4001031

Resumo: Ensaio aberto, multicêntrico, de dose múltipla, farmacocinético, de segurança e eficácia de maraviroc em combinação com uma terapia optimizada de antecedentes para o tratamento antiretroviral em crianças infectadas com o VIH com idades entre 2 - < 18 com tropismo para o CCR5.

Pediatria PAREXEL Drª Elsa RochaSegurança em doentes com hemofilia A grave no serviço de Pediatria

Resumo: Estudo não interventivo para avaliar o desenvolvimento clinicamente significativo de inibidores do FVIII em doentes com hemofilia A PUPs e idade < 6 anos após tratamento com ReFacto AF (primeiro grupo) assim como em doentes com hemofilia A de idade < 8 anos que atingiram 50 a 149 EDs e completaram a sua participação noutro estudo (B1831006) (segundo grupo)

Pneumologia CHIESI FARMACEUTICI S.P.A. Dr. Ulisses BritoEstudo TRIBUTE - CCD-05993AA1-08

Resumo:Ensaio Clínico Multicêntrico com o objectivo de demonstrar a superioridade de CHF 5993 pMDI sobre Ultibro na taxa de exacerbação moderada e grave da DPOC ao longo de 52 semanas de tratamento.

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Serviço Responsável Promotor Investigador Principal Identificação do Ensaio

Radiologia (Portimão) Universidade de Múrcia Drª Anabela Magalhães Ribeiro

Projeto Investigação - Enfoque multidimencional de la Securidad del paciente en las instituciones de salud del setor publico en la region Algarve

Resumo: Projecto de Investigação com o objetivo de conhecer os fatores determinantes dos ambientes favoráveis à prática da segurança do doente em organizações de saúde do sector público da região do Algarve – Portugal.

ReumatologiaSociedade Portuguesa. de Reumatologia

Drª Graça Sequeira Projeto Rheuma SPACE

Resumo: Projecto de Investigação para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e do serviço assistencial prestados aos doentes pelos serviços de Reumatologia.

UCI CIDES - FMUP Dr. Daniel NuñezEstudo "Perfil epidemiológico e etiológico das infeções por fungos …"

Resumo: Estudo Observacional Prospetivo e consecutivo para elaborar o mapa epidemiológico dos fungos nos doentes críticos da região do Algarve.

UCIEuropean Society of Intensive Care Medicine

Dr. Andriy Krystopchuk Estudo "Abdominal Sepsis"

Resumo: Estudo Multinacional, Observacional e Prospetivo para investigar padrões de microbiologia e resistência a antibióticos relacionados com:

• Região geográfica• Proveniência dos utentes com IIA• Origem de IIA

Tabela 21 Ensaios clínicos

Page 54: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Inauguração da Farmácia de Ambulatório Hospitalar.

Capítulo 3Gestão hospitalar

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Desenvolvimento estratégico

A criação do CHAlgarve tem como principal objetivo a

reorganização dos serviços do Hospital de Faro e do

Centro Hospitalar do Algarve do Barlavento Algarvio.

Para tal, houve necessidade de definir a carteira de

serviços, por forma a evitar a redundância de serviços e

rentabilizar a afetação de recursos humanos e técnicos de

ambas as unidades. Dessa forma, iniciou-se, no segundo

semestre de 2013, a (re) organização do Centro Hospitalar

do Algarve, que se baseia num modelo atual, eficiente e

flexível de governação clínica.

Face aos fortes constrangimentos orçamentais, às

alterações da pirâmide demográfica e ao aumento

das doenças crónicas e oncológicas, o planeamento

assentou em aplicar as recomendações que contribuam

para a melhoria do acesso e da qualidade dos cuidados,

consolidando o sistema integrado de gestão, para que

possam obter-se mais ganhos em saúde, num quadro de

sustentabilidade. O Conselho de Administração assume-se

como um elemento agregador e facilitador, mobilizando

todos para a tarefa coletiva de, com os meios físicos,

humanos e financeiros disponíveis, assegurar à população

que serve, assim como aos visitantes da região, enquanto

hospital de referência, os melhores cuidados diferenciados

de saúde.

Um Centro Hospitalar do Algarve moderno, apesar da sua

missão ser essencialmente a prestação de serviços clínicos

à população que serve é, por si mesmo, um centro de

formação e promoção do conhecimento, uma organização

complexa que gere avultados meios humanos e financeiros

procurando otimizá-los em torno da sua função primordial,

bem como um interveniente social relevante no contexto

regional em que se insere já que, como muitas vezes

acontece, e o Centro Hospitalar do Algarve não é exceção,

constitui-se como o maior empregador da região.

Na tomada de decisão da criação de departamentos

foram tidos como princípios orientadores a maior eficácia

e eficiência orientadas primariamente para o interesse

dos doentes e utentes do Centro Hospitalar do Algarve,

o estabelecimento de sólidas hierarquias funcionais

baseadas em competências adquiridas e demonstradas

pela trajetória profissional. Cada serviço, em plena

autonomia técnica, procura coordenar os espaços e

plataformas técnicas de uso comum.

Estas estruturas de coordenação reportam diretamente ao

Conselho de Administração tendo o encargo de permitir

um fluxo de informação que permita apoiar uma gestão

harmónica das Unidades Hospitalares e a tomada rápida

de decisões necessárias ao seu bom funcionamento.

Deste modo, o Centro Hospitalar do Algarve desenvolveu

um modelo de gestão alicerçado em grandes áreas

departamentais, os quais incorporam de forma gradual

novas modalidades de coordenação e estratégias de

gestão, assentes nos seguintes princípios:

• Desenvolvimento de uma gestão orientada para

resultados;

• Integração de uma gestão para os processos e

utentes, assente em critérios de qualidade, eficiência

e cooperação;

• Corresponsabilização dos profissionais;

• Trabalho multidisciplinar e em equipa, promotora da

motivação e empenho dos colaboradores;

• Partindo do modelo organizacional descrito no

organograma apresentado na página seguinte, a

incorporação destes novos conceitos de gestão clínica

continuou a ser implementada de forma progressiva,

de maneira que a sua adoção não provocasse ruturas

ou efeitos não-desejados para a organização.

O triénio de atividade do CHAlgarve foi caracterizado pela

entrada gradual de alterações ao nível da administração

hospitalar, tendo os responsáveis pelos departamentos

obtido substanciais vantagens que o CHAlgarve

protagonizou e a sua procura beneficiou. Durante o ano

de 2015 várias medidas foram proposta e adotadas pela

gestão intermédias, em concertação com o Conselho de

Administração, passando-se a destacar as mais relevantes.

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Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos

O Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados

Intensivos (DEUCI) do Centro Hospitalar do Algarve,

incorpora e coordena 2 unidades, Faro e Portimão/Lagos,

com a seguinte composição:

Unidade de Faro

1. Serviço de Medicina Intensiva 1 (SMI 1):

a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

(UCIP);

b. Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de

Urgência (UCISU);

c. Sala de Reanimação (SR);

d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar

(EEMI).

2. Urgência Geral

a. Serviço de Urgência Polivalente (SUP) de Faro;

b. Serviços de Urgência Básica (SUB):

i. Albufeira;

ii. Loulé;

iii. Vila Real de Santo António.

c. Viatura Médica de Emergência e Reanimação

(VMER):

i. Faro;

ii. Albufeira.

Ações adotadas por cada um dos departamentos.

Unidade de Portimão/Lagos

1. Serviço de Medicina Intensiva 2 (SMI 2):

a. Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes

(UCIP);

b. Unidade de Internamento de Doentes Agudos

(UIDA);

c. Sala de Reanimação (SR);

d. Equipa de Emergência Médica Intra-Hospitalar

(EEMI).

2. Urgência Geral

a. Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) de

Portimão;

b. Serviço de Urgência Básica (SUB) de Lagos;

c. Viatura Médica de Emergência e Reanimação

(VMER) de Portimão.

A gestão do DEUCI é assegurada pelo seu Diretor, dois

Enfermeiros-Chefes (um em Faro e outro em Portimão)

e um Administrador, que dispõem de uma equipa de

coordenação e secretariado constituída por 1 Técnica

Superior, 1 Coordenadora Técnica e 2 Assistentes Técnicas,

em Faro, e 1 Coordenadora Técnica e 1 Assistente Técnica,

em Portimão. O Diretor do DEUCI conta ainda com o apoio

de dois Adjuntos, um na coordenação do SUP de Faro e

outro na coordenação do SUMC de Portimão.

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Relativamente ao ano de 2015, é de destacar:

Medicina Intensiva

1. Em janeiro, a atribuição, pelo Colégio da

subespecialidade de Medicina Intensiva da Ordem dos

Médicos, do nível C (parcial) à capacidade formativa

do conjunto dos dois serviços de Medicina Intensiva 1

(Faro) e 2 (Portimão). Esta classificação significa que o

DEUCI tem a possibilidade de formar, em simultâneo,

4 (quatro) sub-especialistas em Medicina Intensiva e

que, ao fim do 2.º ano de treino, esses profissionais

ficarão capacitados a obter a respetiva titulação. Com

esta classificação o DEUCI possui ainda a capacidade

de ministrar estágios aos Internos da Formação

Específica das várias especialidades onde exista

um período definido para tirocínio em Cuidados

Intensivos. Em simultâneo, o DEUCI poderá acomodar

8 (oito) destes Internos: 5 (cinco) em Faro, 3 (três)

em Portimão. O DEUCI tem recebido ainda Internos

e Estudantes de outros Hospitais ou Universidades

(a nível nacional e internacional) para estágios nas

valências de Medicina Intensiva e de Urgência.

2. A continuação da aposta na implementação de

protocolos de atuação para os grandes grupos de

patologias e áreas de intervenção, no SMI 1, o que

tem reforçado a segurança nos procedimentos

efetuados e permitido uma maior eficiência clínica e

racionalização de custos do Serviço.

3. A criação, em outubro, da Equipa de Emergência Médica

Intra-Hospitalar (EEMI), na unidade hospitalar de Faro,

atendendo à necessidade de se otimizar a qualidade

e a rapidez dos cuidados prestados em termos de

emergência intra-hospitalar, e cuja missão consiste

em assegurar a resposta imediata em situações de

significativa deterioração fisiológica aguda e/ou em

contexto de paragem cardiorrespiratória, 24 por dia,

365 dias por ano. Constituída por dois elementos

– 1 médico e 1 enfermeiro – com competências em

abordagem avançada de via aérea, técnicas de

reanimação e formação em emergência, a equipa é

acionada através de uma chamada de emergência

para um número interno que toca na UCIP e responde

a activações dentro do hospital para consultoria em

relação ao doente crítico, sempre que solicitado pelo

Médico Assistente responsável pelo doente, bem

como a ativações para qualquer pessoa no recinto

do hospital, onde se incluem doentes, utentes ou

visitas, de acordo com os sinais de alerta definidos.

A redução da mortalidade hospitalar e da morbilidade

dos doentes internados representam o outcome mais

perceptível e relevante referido na literatura baseada

na evidência empírica da implementação destas

equipas. A literatura refere ainda como resultados

da implementação destas equipas: i. A redução dos

eventos adversos no pós-operatório; ii. A redução das

admissões urgentes na UCI; iii. A redução da morte

no pós-operatório; iv. A redução de tempo médio de

internamento em doentes cirúrgicos; v. A redução

do número de transferências para unidades com

cuidados diferenciados.

Indicadores assistenciais:

1. Faro

• Diminuição do número de doentes saídos na UCIP

(476 contra 501 em 2014) e na UCISU (847 contra 930

em 2014).

• Aumento do número de dias de internamento e da

taxa de mortalidade na UCIP face a 2014, em virtude

do aumento da gravidade dos doentes tratados: 41%

de doentes cirúrgicos urgentes, que são doentes

graves que prolongam o tempo de internamento e

agravam o indicador de mortalidade.

• Redução do número de dias de internamento na

UCISU comparativamente com 2014.

• Redução da taxa de mortalidade (em 2 pontos

percentuais) na UCISU face ao ano anterior.

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2. Portimão

• Diminuição do número de doentes saídos na UCI (368

contra 389 em 2014) e na UIDA (918 contra 1.051 em 2014).

• Diminuição do número de dias de internamento na

UCI comparativamente com o ano anterior.

• Redução da taxa de mortalidade (de um ponto

percentual) na UIDA, face a 2014, situando-se nos 6%.

Urgência Geral

• Em maio, a aprovação do Regulamento do Serviço de

Urgência do CHA, que define as linhas orientadoras

fundamentais da organização e funcionamento do

Serviço.

• Elaboração e aprovação dos circuitos de gestão e

encaminhamento de doentes em todos os Serviços

de Urgência do CHA.

• Realização do Curso de formação de enfermeiros no

âmbito da Triagem de Manchester.

• Integração das especialidades de ORL e Oftalmologia

no espaço físico do SUP de Faro.

• O esforço levado a cabo em conjunto com o Serviço

de Radiologia no sentido de uma maior racionalização

na prescrição de Ressonâncias Magnéticas no SUP de

Faro, o que se traduziu numa redução substancial do

número destes exames.

• Avaliação positiva de todos os Serviços de Urgência

na auditoria periódica realizada pelo Grupo Português

de Triagem.

• Aprovação do protocolo de atuação referente à

definição e normalização da metodologia para a

auscultação da opinião de utentes e profissionais

sobre o Sistema de Triagem de Manchester, conforme

determina o protocolo estabelecido com o Grupo

Português de Triagem.

• Aprovação de uma norma de procedimento para informação aos utentes sobre os tempos de espera para atendimento nos Serviços de Urgência, conforme determina o protocolo estabelecido com o Grupo Português de Triagem.

• Normalização da equipa médica dos balcões médico-cirúrgicos no SUMC de Portimão.

• Reforço da equipa de Assistentes Operacionais no SUMC de Portimão.

• Em 6 de janeiro do corrente foram conhecidos os resultados do acompanhamento do inventário do Armazém do SUP de Faro pelo Serviço de Auditoria Interna, que enfatizam as boas regras de funcionamento praticadas no Serviço no que respeita à gestão, acondicionamento e reposição do stock e à monitorização dos consumos.

• Melhoria significativa na triagem de resíduos do SUP de Faro com impacto na produção de resíduos não perigosos e resíduos perigosos deste Serviço.

• Realização da 2.ª edição do Curso de Abordagem ao Doente no Serviço de Urgência no SUP de Faro, destinado principalmente à formação dos internos na abordagem inicial dos doentes observados no serviço de urgência. Este curso tem contribuído para a valorização profissional dos internos e, simultaneamente, para a qualidade do atendimento prestado no Serviço de Urgência.

• Os SUB do Sotavento (Albufeira, Loulé e VRSA) foram integrados no CHA em agosto de 2014, ficando sob a coordenação funcional do SUP de Faro. No entanto, só a partir de março de 2015 foi possível a compatibilização de registos ao nível informático em virtude das diferentes aplicações informáticas em uso nestes serviços até então. Relativamente a estes Serviços e para além da definição do circuito de encaminhamento do doente, já referido, é de realçar o reforço e estabilização das equipas de Enfermagem e de Assistentes Operacionais, com impacto positivo em

termos assistenciais e ao nível dos custos com horas

extraordinárias.

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Destaques assistenciais:

1. Faro

• A taxa de doentes que geram internamento no SUP de

Faro mantém-se nos 14% desde 2013.

• A taxa de mortalidade no SUP de Faro permanece

inalterada nos últimos 3 anos, situando-se nos 0.5%.

• O número total de ativações das VMER de Faro e

Albufeira aumentou em 17% (3.392 ativações face

a 2.895 em 2014) e a taxa de operacionalidade das

VMER ronda os 99%, conforme números oficiais

disponibilizados pelo INEM.

2. Portimão/Lagos

• A taxa de doentes que geram internamento mantém-

se nos 12% desde 2013.

• Os tempos de espera para primeira observação

médica em Portimão estão dentro dos Tempos

Recomendados, havendo margem para melhoria

no grau de prioridade muito urgente (com um

desvio de 13 min face ao tempo recomendado).

Comparativamente com o ano anterior, os tempos de

espera para primeira observação médica diminuíram

nos graus de prioridade muito urgente, urgente e

pouco urgente.

• O tempo médio do episódio de urgência diminuiu no

SUMC de Portimão e Lagos face a 2014, rondando as

5h30m no primeiro e as 3h15m no segundo.

• No SUB de Lagos os tempos de espera para primeira

observação médica diminuíram face ao ano anterior,

continuando dentro dos tempos recomendados.

• A taxa de mortalidade no SUMC de Portimão permanece

nos 0.2%, à semelhança dos 2 anos anteriores.

• O número total de ativações da VMER de Portimão

aumentou 7% em 2015 (1.533 ativações face a 1.436 em

2014) e a taxa de operacionalidade das VMER ronda os 99%,

conforme números oficiais disponibilizados pelo INEM.

Departamento de Medicina

O Departamento de Medicina tem como missão atingir

os objectivos definidos pelo Conselho de Administração,

funcionando como entidade de Gestão Intermédia, mais

próxima dos Serviços Prestadores e que faz a “ponte”

entre estes e o órgão máximo do Hospital, o seu Conselho

de Administração.

O ano de 2015 consubstanciou-se, fundamentalmente, na

consolidação e aperfeiçoamento das dinâmicas inerentes

ao processo de fusão de 2 unidades hospitalares com

vista a uma maior rentabilização dos recursos existentes.

Como seria de esperar, a criação do CHAlgarve colocou-

nos alguns desafios e dificuldades que tivemos que

enfrentar, nomeadamente a nível de novos procedimentos,

novos circuitos e novas interacções entre serviços, o que

significou a tomada de medidas com vista a uma sinergia

dos recursos humanos e materiais. É nesta perspectiva

que se passarão a referir os factos, as atividades e medidas

mais importantes ocorridas ao longo do ano de 2015 no

Departamento de Medicina.

Composição e lotação

O Departamento de Medicina era, inicialmente,

composto por 11 Serviços, aos quais correspondiam 224

camas (Cardiologia, Dermatologia, Gastroenterologia,

Infecciologia, Medicina Interna 1, Medicina Interna 2,

Medicina Interna 3, Nefrologia, Neurologia, Oncologia

Médica e Pneumologia).

No decorrer do ano de 2013, por força da criação do

Centro Hospitalar do Algarve ocorreram várias alterações

na lotação e nas instalações físicas de alguns Serviços, o

que fez com que o Departamento atingisse no final do

ano uma lotação de 344 camas, sendo constituído por 11

Serviços com camas de internamento e mais dois Serviços

sem internamento (Dermatologia e Hematologia).

Já em 2014, o nº de camas voltou a ser atualizado, passando

para 380 camas, o que corresponde a um aumento de

36 camas relativamente a 2013. Este aumento deveu-

se à alteração do nº de camas nos Serviços de Medicina

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da Unidade Portimão. Por outro lado, foram atribuídas

4 camas de internamento ao serviço de Hematologia

(Unidade de Faro), as quais foram compensadas pela

diminuição do mesmo nº no Departamento de Medicina.

Este Departamento, enquanto unidade de Internamento

foi extinto (6 camas), passando as restantes 2 camas a

integrar o Serviço de Infecciologia.

Em 2015 não houve alteração da lotação dos Serviços que

compõem o Departamento de Medicina relativamente ao

ano de 2014.

A dimensão e a complexidade do Departamento de

Medicina traduzem-se noutros factores a considerar:

• Consolidação e uniformização de procedimentos

da Consulta Externa dos 3 pólos (Faro, Portimão e

Lagos) no Departamento de Medicina. Este Serviço

é constituído por 19 grupos de especialidade, 74

subespecialidades em Faro, 44 subespecialidades em

Portimão e 6 em Lagos;

• Integração de 24 Hospitais de Dia;

• Consolidação do Serviço de Internamento de

Hematologia Clínica;

• Consolidação da Unidade de AVC no Departamento

de Medicina (6 camas);

• Consolidação do Serviço de Gastrenterologia de

Portimão no Departamento de Medicina (6 camas);

Órgãosdegestão,chefiaserecursoshumanos

Nos termos da supra citada O.S. nº12/13 de 13 de Agosto,

o Departamento de Medicina é coordenado por um

Director de Departamento (médico), contando, ainda com

dois Enfermeiros Supervisores (um para Faro e outro para

Portimão e Lagos) , um e um Administrador Hospitalar da

respectiva carreira. O Departamento de Medicina tem a

sua equipa completa, integrando os 4 elementos supra-

citados.

Para além dos elementos referidos, os Serviços integrantes

do Departamento são assessorados por 5 Técnicos

Superiores (3 em Faro e 2 em Portimão/Lagos), embora

de forma partilhada com outras áreas do Hospital. Existem,

ainda, 4 Coordenadoras. Duas da Consulta Externa (1 em

Faro, outra em Portimão /Lagos) e 2 no Internamento

e Hospitais de Dia (1 em Faro e outra em Portimão/

Lagos) .Por outro lado, cada Serviço é dirigido pelo

respectivo Director e na área de enfermagem pela Chefia

correspondente.

Ainda a nível dos Recursos Humanos, apesar do significativo

nº de camas, o nº de médicos manteve-se mais ao menos

igual a 2014, não tendo havido reforço do mesmo, apesar

de ter sido aberto Concurso para admissão de médicos

de várias especialidades, antes se verificando algumas

saídas, sobretudo nas Medicinas Internas, o que causou

alguma perturbação no funcionamento destes Serviços. Já

quanto ao nível dos enfermeiros, houve o recrutamento

de alguns elementos para colmatar algumas necessidades

dos Serviços. Quanto aos assistentes operacionais e

assistentes técnicos, só com o reforço das equipas será

possível assegurar a qualidade dos cuidados prestados,

uma vez que se verificaram várias saídas, já que durante o

ano de 2015 o Departamento viu-se desfalcado de alguns

elementos, não substituídos, ao contrário do verificado

noutros Departamentos.

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Organização e funcionamento do departamento

O órgão de Gestão do Departamento submeteu à

aprovação do Conselho de Administração do Hospital de

Faro um Regulamento Interno do mesmo, onde constam as

linhas orientadoras fundamentais do seu funcionamento,

nomeadamente a sua Missão, Princípios Orientadores,

Âmbito de Actuação, Composição e Competências do

Órgão de Gestão, Directores e Chefias. Com a criação do

Centro Hospitalar do Algarve, espera-se a aprovação do

Regulamento Interno da Instituição (documento que já

foi submetido a apreciação dos diversos colaboradores

internos do Hospital) para que o Departamento possa

submeter o seu próprio Regulamento à apreciação do

órgão de Gestão.

A Direcção do Departamento procurou ter um

relacionamento dinâmico com todos os Directores de

Serviço e Chefias de Enfermagem, promovendo reuniões

frequentes e sistemáticas com os mesmos, quer de carácter

mais formal, mas também, outras, de índole mais informal.

Esta proximidade teve como objectivo um conhecimento

tão aproximado quanto possível dos assuntos dos

diversos Serviços, na perspectiva da sua solução imediata

dentro das competências e possibilidades da Direcção ou,

no caso de tal não ser possível, transmiti-las ao Conselho

de Administração para que este tomasse as decisões

competentes visando, em última análise, a prestação de

cuidados de saúde ao utente da melhor qualidade possível,

dentro de um contexto de maximização de eficiência

e eficácia de todos recursos existentes. Também, em

sentido contrário, a Direcção procurou transmitir a todas

Chefias dos Serviços as decisões e princípios orientadores

estipulados pelo Conselho de Administração ou pela

Tutela para os Serviços em causa, de forma a que estes

fossem cumpridos Incluem-se neste âmbito, entre outras,

a elaboração do Plano de Desempenho do Departamento

para 2016, de acordo com os recursos existentes

(humanos e equipamentos), os limites financeiros afectos

ao Departamento e as metas de produção do contrato

programa do Hospital. O Plano foi objecto de discussão

com os Directores de Serviço, com a Direção Clínica e a

Direção do Departamento de Produção.

Outras atividades

Para além de algumas acções já referidas e tendo em

conta todo o exercício diário que compete aos actores

do Departamento, são de relevar algumas atividades

(medidas) que tiveram lugar durante 2015:

• Reestruturação dos Centros de Custo;

• Levantamento e confirmação da estrutura dos

recursos humanos disponíveis nos Serviços;

• Expurgo das listas de espera das Consultas Externas

com vista à sua aproximação à realidade efectiva e

ao cumprimento das regras da Consulta a Tempo e

Horas;

• Recuperação e inscrição dos doentes em programa de

tratamento de doentes portadores de HIV, situação

bem conseguida no 2º semestre de 2015;

• Consolidação de um programa com vista ao

apuramento por cada doente do seu custo em episódio

de internamento (Serviços piloto – Cardiologia e

Gastroenterologia);

• Elaboração de Relatórios de Gestão trimestrais

relativos a cada Serviço e posterior análise com as

respectivas Chefias;

• Elaboração de Relatórios de Produção mensais

relativos a cada Serviço com a respectiva divulgação

junto dos Directores dos mesmos, do C.A.;

• Estudo de prevalência de Úlceras por Pressão

no Hospital com vista a uma monitorização

epidemiológica e uma diminuição da demora média.

• Uniformização de procedimentos das 3 Unidades

Hospitalares que compõem o CHA, adoptando

aqueles que se revelarem os melhores,

• Aperfeiçoamento dos registos dos actos médicos e

de enfermagem de forma a beneficiar a respectiva

facturação;

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• Promoção da colaboração entre os profissionais das 3

Unidades que compõem o CHA;

• Promoção da realização sistemática de auditorias

clínicas ao nível do Departamento e acompanhar a

sua execução,

• Implementação da complementaridade de

áreas específicas das Especialidades Médicas no

Internamento e Ambulatório, promovendo reuniões

sempre que se julgue útil e necessário,

• Compatibilização das atividades dos Serviços que

integram o Departamento de forma a obter a maior

eficiência na utilização da capacidade instalada,

nomeadamente na gestão de camas e na partilha de

informação de instalações e equipamentos;

Formação

Os Serviços do Departamento de Medicina colaboram

activamente na formação dos seus trabalhadores e, também

na formação de futuros profissionais, nomeadamente na

área da medicina e de enfermagem. Assim, são de destacar:

• Formação dirigida a enfermeiros no âmbito da

formação contínua em Serviço;

• Formação multidisciplinar na área da hipertensão

(HTA);

• Formação prática de estudantes de enfermagem em

colaboração com as Escolas de Enfermagem;

• Formação prática de estudantes de medicina das

Faculdades de Medicina da Universidade do Algarve

e da Universidade Clássica de Lisboa e, também, de

Universidades estrangeiras;

• Estágios pós- graduados em Medicina e Enfermagem;

• Colaboração com a Associação Nacional de Estudantes

de Medicina para curtos estágios de Verão aos alunos

de várias Faculdades do País (CEMEF´s).

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Departamento de Cirurgia

O ano de 2015 traduziu-se num ano de seguimento na

consolidação das estratégias traçadas pelo Departamento

Cirúrgico no Algarve, iniciadas em julho de 2013, aquando

da fusão das Unidades Hospitalares de Faro e de Portimão

com Lagos.

O Departamento Cirúrgico reparte-se entre Faro e

Portimão, com uma capacidade instalada de 2 Blocos

Centrais e 2 Unidades de Cirurgia de Ambulatório, tendo-

se assistido entre 2014 e 2015 a uma quebra da atividade

cirúrgica de 4% de doentes intervencionados, menos

581 doentes, dada a carência crescente de médicos de

Anestesiologia a que se assiste no Algarve desde 2013.

A consequência direta desta carência de tempos

operatórios disponibilizados pela Anestesia às

especialidades cirúrgicas inseridas no CHAlgarve foi o

crescimento da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e o

aumento da atividade cirúrgica realizada no exterior ao

abrigo do SIGIC, pelos Hospitais Convencionados, que

se mantém desde 2014, em cerca de 3.000 doentes/ano,

cerca de 4 Milhões de euros.

A renovação de todo o instrumental cirúrgico impõe-se

como medida urgente e integrada num plano a curto

prazo, nas duas Unidades Hospitalares, dado o fim de

vida útil do mesmo, atualmente, devendo o investimento

para 2016 contemplar o mesmo, uma vez que em 2015

foi nulo. Acautelar-se-ão assim quebras de produção

cirúrgica futuras e eventuais baixas de produtividade com

equipamentos obsoletos.

Expandir a Cirurgia de Ambulatório, tinha como meta

atingir em 2015 os 70% do total das cirurgias. Este era

um dos propósitos do documento desenvolvido pelo

Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar a nível nacional.

Esta medida foi acompanhada e monitorizada pelo

Departamento Cirúrgico através de um conjunto de linhas

de atuação que visaram a progressiva ambulatorização

dos cuidados de forma a reduzir o peso do internamento

no conjunto dos cuidados hospitalares, gerando em

simultâneo eficiência e qualidade. O CHA atingiu, em

2015, a meta dos 78% no indicador “Percentagem

de cirurgias realizadas em ambulatório no total de

cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos

ambulatorizáveis (%)”, demonstrando o esforço que tem

vindo a ser desenvolvido pela instituição no âmbito da

ambulatorização da atividade cirúrgica. Este esforço

de ambulatorização desenvolvido tanto na Unidade de

Faro como na Unidade de Portimão, manifestou-se na

redução efetiva de 13% para 10%, nos episódios cirúrgicos

potencialmente eleitos como ambulatorizáveis e resolvidos

em Bloco Central entre 2014 e 2015.

A contratualização interna, foi utili¬zada como uma

ferramenta de gestão indispensável para atingir metas

definidas e assumidas no Contrato Programa 2015 entre

a nossa Instituição e a Tutela, permitin¬do transpor para

o interior da organização e, conse¬quentemente, para

os diferentes níveis de gestão do hospital, as obrigações

assumidas. Neste sentido, cite-se a recomendação

formulada pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar,

constante do seu Relatório Final: “A criação de estruturas

de gestão intermédia com conteúdo funcional e autonomia

real, configurando uma intenção séria de descentralização

efetiva, poderá contribuir decisivamente para colocar a

responsabilidade nas áreas nevrálgicas do hospital, onde

se processa e decide a qualidade dos cuidados prestados

e onde, simultaneamente, se gera o essencial da despesa e

do desperdício”. Perante a adoção de sistemas prospetivos

de financiamento hospitalar a contratualização interna

no departamento cirúrgico pretendeu garantir, em

conjunto com a Direção de Produção e o Conselho de

Administração, um compromisso de alinhamento, por

parte da componente clínica cirúrgica da nossa Instituição,

com os objetivos de produção e qualidade do Contrato

Programa, tendo conduzido a uma satisfatória taxa de

cumprimento na área cirúrgica, nalgumas áreas, apenas

impedida noutras áreas pela forte carência de clínicos na

área de Anestesiologia fundamentalmente. Assim, metas

como o peso dos episódios cirúrgicos resolvidos no exterior

no total da atividade programada não foram alcançados

dados os escassos tempos operatórios disponibilizados

pela anestesia aos serviços cirúrgicos, apesar dos mesmos

atingirem taxas de ocupação dos Blocos razoáveis,

indicativo de melhor utilização dos mesmos.

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A contratualização interna conduziu à definição de um painel

de indicadores avaliados trimestralmente, sensibilizando e

envolvendo a área clínica para a importância dos mesmos,

tendo sido um sucesso alcançado neste departamento.

Pela necessidade de se atingirem níveis adequados de

cumprimento de taxas de acessibilidade na consulta a

tempo e horas, provenientes dos cuidados de saúde

primários, foram agilizadas, pelos Diretores de Serviços

Cirúrgicos, reuniões, ações de formação e normas de

referenciação, aos cuidados primários, por especialidade,

que permitiram melhorar a referenciação atualmente

existente e alcançar o indicador do peso das primeiras

consultas no total das mesmas para o CHA, neste

departamento.

No que respeita à Lista de Inscritos para Cirurgia, foi

implementada com efeitos positivos, uma monitorização

semanal e trimestral, elaborada pela UHGIC, em

concordância com a Direção Clínica, dando cumprimento

ao disposto na alínea r) do artigo 56º da Portaria 179/2014

de 11 de Setembro, onde foram monitorizados os

episódios de prioridade III “Muito Prioritário” /IV “Urgência

Diferida” e com diagnósticos de neoplasia maligna, no

sentido de serem rigorosamente cumpridas as regras de

agendamento.

Departamento Materno-Infantil

O Departamento Materno-Infantil (DMI) tem como

responsabilidade, a coordenação dos serviços e unidades

em O Departamento Materno-Infantil é coordenado pela

equipa nomeada aquando da criação do Centro Hospitalar

do Algarve, EPE, e segue o mesmo modelo organizativo e

estrutura orgânica então definida, o que de certa forma

possibilita a estabilidade indispensável à continuidade dos

objetivos e planos estratégicos delineados.

Para além da premente uniformização contínua dos

procedimentos clínicos e administrativos entre unidades

hospitalares, a meta prioritária estabelecida para o ano

de 2015 pelo Departamento, destinou-se à melhoria

do acesso do utente às consultas médicas hospitalares.

Efetuou-se o acompanhamento exaustivo de todos os

circuitos e procedimentos adotados em cada uma das

unidades hospitalares, com vista à identificação das

eventuais desconformidades te aplicação das medidas

corretivas a ser adotadas. O ponto de partida foram os

desvios detetados entre o número de consultas previstas

e o número de consultas realizadas. Procurou-se ajustar e

rentabilizar a oferta desta atividade clínica às necessidades

reais dos utentes, e por outro lado, diminuir o tempo

de resposta dos nossos serviços, cumprindo os TMRG

previstos na lei.

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Pediatria

Foi no decorrer deste ano que o serviço de internamento

de Pediatria de Faro alcançou um dos seus mais desejados

objetivos e proposto já em anos transatos – a requalificação

da estrutura física da enfermaria, na procura de uma maior

humanização na prestação dos cuidados às crianças e

adolescentes.

Indicadores assistenciais a destacar:

Faro

• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de

7,6%, conseguindo assim alcançar o objetivo a que o

DMI se propôs para 2015 (8%).

• A percentagem das Primeiras consultas aumentou de

25,7% para 28%. A taxa de referenciação pelos CSP teve

um acréscimo de 2%, embora o número de consultas

realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na

triagem, tenha diminuído de 97% para 92%. Este facto

ficou a dever-se à recuperação da Lista de Espera

efetuada durante o ano, principalmente dos pedidos

mais antigos, sendo que estes valores reportam à

média e não à mediana do tempo de resposta (na

1º trimestre resposta em 46 dias; já no 4º trimestre,

resposta em 21 dias). Como reflexo da reorganização

realizada nesta área de produção, atualmente a Lista

de Espera para as consultas do Grupo de Pediatria

é de 125, enquanto em 2014 era de 310 (pedidos

internos incluídos).

Portimão

• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de

5% conseguindo assim alcançar o objetivo a que o

DMI se propôs para 2015 (8%).

• A percentagem de Primeiras consultas aumentou

substancialmente – de 20 para 27%, com uma taxa de

referenciação pelos CSP aumentada em 9% - passou

de 19% para 27%. Verificou-se uma diminuição do

número de consultas realizadas dentro do TMRG, para

a prioridade na triagem, justificada pelos mesmos

motivos já referidos anteriormente. No 1º trimestre

o tempo médio de resposta aos pedidos foi de 59

dias; já no 4º trimestre, reduzido para 17 dias. Foram

superados os objetivos propostos para a redução da

Lista de Espera para o Grupo de Pediatria: em 2014,

tínhamos 206 utentes, já atualmente confirmam-se

54. Importa referir que foram aqui considerados o

número de pedidos para Cardiologia Pediátrica, que

contamos dar resposta em 2016.

O DMI também se dedicou à melhoria de outros

indicadores de desempenho, nomeadamente, do peso

das consultas externas com registo de alta no total de

consultas, que quase duplicou na unidade de Faro (3,9%

para 8,7%) e aumentou na unidade de Portimão de 6,4%

para 8,8%.

A área do Neuro desenvolvimento tem sido uma das

principais fragilidades, em termos de resposta para

acesso à consulta. Procedeu-se à restruturação da

dinâmica e organização da equipa clínica, e adotou-

se uma nova metodologia de trabalho em ambas as

unidades hospitalares. Está já em funcionamento a nova

especialidade de consulta de Neurologia Pediátrica no

polo de Portimão.

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Serviço de Urgência de Pediatria

A Urgência Pediátrica de Faro foi, durante o ano, alvo de

serviço piloto para a implementação do novo módulo de

Urgência do SI SClínico, ainda em desenvolvimento. Foram

minuciosamente validados todos os circuitos do doente e

procedimentos no serviço.

Indicadores assistenciais:

• No ano de 2015 o serviço de urgência de Pediatria, na

unidade de Faro, teve um total de 41.968 atendimentos

verificando-se um ligeiro aumento de cerca de 1%

relativamente ao ano anterior. Destas admissões ao

serviço, 3,5% geraram episódios de internamento. A

média de permanência no Serviço de Urgência foi de

02h19m, e nos casos em que os doentes precisaram

de ficar em observação, de 15h19m. Apesar de este

valor ter aumentado relativamente a 2014, manteve-

se dentro dos padrões de referência.

• Na unidade de Portimão salienta-se em 2015 um

aumento significativo do número de atendimentos

em 6% (31.517) relativamente ao ano anterior. A

percentagem de doentes que geraram internamento

foi, à semelhança de Faro, de 3%, e que se manteve

relativamente a 2014. A média de permanência dos

doentes no serviço de Urgência foi de 01h41m.

Obstetrícia

No ano corrente, o CHAlgarve, aderiu e implementou o

projeto «Nascer Utente», que permite inscrever os recém-

nascidos no SNS, antes da alta hospitalar. Ao optar por

este registo, os bebés ficam também automaticamente

inscritos no CS e associados ao médico de família da mãe.

A inscrição é feita, após o registo do recém-nascido no IRN,

logo no serviço, sem que os pais tenham de se dirigir a um

registo notarial.

Indicadores assistenciais

• A percentagem de Reinternamentos a 30 dias foi de

1% em Faro e de 5% em Portimão, indicador este que

o DMI pretende melhorar a curto prazo.

• Relativamente à taxa de cesarianas, a UH de Faro

superou o objetivo proposto para o ano (25%); porém,

a UH de Portimão registou uma taxa de 27%, não

prevista e superior ao ano anterior. O recurso a este

método aumentou no último trimestre do ano, quer

por fatores de índole patológicos, quer por fatores

associados à instabilidade da equipa de Urgência

(Pediátrica e Obstétrica).

• Sobre as consultas, a informação aqui reportada não

inclui a produção ou indicadores relativos aos programas

específicos (Protocolo II e IG até às 10 semanas). Na

UH de Faro, no total de consultas realizadas, verificou-

se uma redução de 7% relativamente ao ano anterior,

embora a percentagem das Primeiras consultas tenha

aumentado ligeiramente (de 40% para 41%). Na UH

de Portimão, confirmou-se um aumento de 23% no

total de consultas realizadas, contudo a percentagem

das Primeiras consultas decresceu em 6%.

A taxa de referenciação pelos CSP aumentou em

ambas as unidades comparativamente ao ano de 2014,

10% em Faro e 8% em Portimão, resultando num

total de 73% e 64% respetivamente, em consultas

referenciadas via CTH. O número de consultas

realizadas dentro do TMRG, para a prioridade na

triagem, é de aproximadamente 100% em ambos os

serviços – o tempo médio de resposta é de 22 dias.

A Lista de Espera para o Grupo de Obstetrícia é de

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13 em Portimão e de 106 em Faro. Esta última reflete

a falta de capacidade de resposta para assegurar

as consultas realizadas às 38 semanas de gravidez,

consequência da escassez de recursos humanos,

agravada no último trimestre do ano em análise.

Ginecologia

• No respeitante à LIC, procedeu-se à verificação

e validação do circuito praticado no serviço.

Foram identificadas algumas desconformidades

administrativas relativamente aos procedimentos

estabelecidos nas regras do SIGIC. Em consequência,

foi efetuada a revisão minuciosa de todas as inscrições

em LIC, atualização de contactos e expurgo da mesma.

A equipa alterou o seu método de acompanhamento

destas utentes, desde logo com a programação

atempada da consulta de reavaliação (pré-operatória

ou pré-transferência) aos 70% do TMRG.

• Quanto ao número total de consultas não sofreu

alteração significativa de um ano para o outro,

assim como a percentagem de Primeiras consultas

realizadas – manteve-se nos 37%, cumprindo o

objetivo proposto pelo serviço. No respeitante à

taxa de referenciação pelos CSP, registou-se um

ligeiro aumento para os 42%. O número de consultas

realizadas dentro do TMRG, para a prioridade

na triagem, é de aproximadamente 100%, o que

representa uma melhoria comparativamente ao ano

anterior (97%). Outro dos objetivos cumpridos pelo

serviço, foi a redução do tempo médio de resposta –

no 1º trimestre do ano, o número de dias era 22, e no

último trimestre do ano conseguiu-se reduzir para 19.

A Lista de Espera para o Grupo de Ginecologia da UH

de Portimão é de 7 pedidos e o peso das consultas

com registo de alta aumentou de 4% para 7,5%.

Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia

• Enquanto, no Hospital de Faro, o número de

atendimentos (10.839) se manteve sem grandes

oscilações relativamente ao ano anterior, já na UH

de Portimão, registou um aumento de 7%. Quanto

ao número de episódios que geraram internamento,

as percentagens foram bastante semelhantes em

ambas as unidades: 23% em Faro e 22% em Portimão,

mantendo a tendência de 2014. Os doentes atendidos

nos dois serviços permaneceram em média 02h19m.

Neonatologia

No CHAlgarve o acesso à consulta de Neonatologia tem

sido efetuado por referenciação interna, mantendo uma

Lista de Espera praticamente inexistente. As consultas têm

sido realizadas no prazo adequado às diversas fases do

Recém-nascido.

Na UH Faro, e comparativamente ao ano anterior, houve

um aumento de 33% no número total de consultas

realizadas, com um acréscimo de 2% no que respeita

às primeiras (22% para 24%). Contudo, no Hospital de

Portimão, os números totais de consultas realizadas foram

drasticamente reduzidos em cerca de 50%, resultante da

ausência prolongada por doença de uma das médicas

responsáveis por esta especialidade. Como consequência,

o número de utentes sem seguimento aumentou bastante.

Identificado o problema, o DMI colocou em prática uma

estratégia de recuperação destes utentes, conseguido,

no entanto assegurar o acesso às primeiras consultas em

tempo.

O peso das consultas externas com registo de alta

aumentou em 3% em ambas as unidades, embora, em

valores absolutos, em menor número na unidade de Faro –

inerente aos diagnósticos tratados em cuidados intensivos

ao recém-nascido em estado crítico.

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Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Para o ano de 2015 o DPSM, traçou um conjunto de

objetivos sendo que alguns se materializaram na

contratualização interna de determinadas linhas de

atividade. A execução das metas definidas não foi a mais

desejada, havendo linhas bastante abaixo do expectável,

desvios estes justificados por:

1. Dotação insuficiente de especialistas de Psiquiatria e

Saúde Mental

2. Imprevisibilidade da atividade clínica, sendo que na

psiquiatria uma parte significativa é condicionada pelo

atendimento urgente. Isto torna qualquer exercício de

projeção sujeito a margens de erro muito grandes,

sendo que a Psiquiatria por ser um Departamento

mais pequeno (em profissionais e volume) fica mais

suscetível a alterações.

Serviços não departamentalizados

Os serviços não departamentalizados, incluem serviços de

natureza distinta que se distinguem pelas suas funções e

o papel que desempenham na atividade clinica do Centro

Hospitalar do Algarve.

Integram:

• Os serviços de Imuno-hemoterapia, Patologia Clinica,

Imagiologia e de Anatomia Patológica, na área de

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;

• O serviço de Medicina Física e de Reabilitação;

• Os serviços de anestesiologia;

• Duas unidades de cuidados paliativos;

• Uma unidade de internamento de convalescença.

Os serviços de Meios Complementares de Diagnostico e

Terapêutica desenvolvem a sua atividade nas três unidades

hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Algarve,

com exceção do Serviço de Anatomia Patológica que não

está disponível na Unidade Hospitalar de Lagos, atendendo

ao nível de diferenciação deste hospital.

Estes serviços dispõem de uma Direção única e

desenvolvem a sua atividade de forma complementar e

integrada.

Serviço de Imuno-hemoterapia

Durante o ano 2015 a atividade do SIH do Centro Hospitalar

do Algarve quer na Unidade Hospitalar de Faro como de

Portimão foi muito semelhante a anos anteriores.

De salientar, a certificação de todo o serviço pela NP EN

ISO 9001:2008, processo que sedimentou a uniformização

dos procedimentos. O serviço dispõe de Plano de Controlo

de Qualidade devidamente implementado. Os relatórios

das auditorias internas e externas, confirmam os bons

resultados, á semelhança de anos anteriores.

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A promoção da dádiva de sangue continuou a ser uma das

prioridades e contribuiu para a autossuficiência no que

respeita às necessidades de componentes sanguíneos.

Um aspeto crítico refere-se às exíguas instalações do serviço,

no Hospital de Faro, que impedem o desenvolvimento da

atividade em todas as áreas.

Relativamente aos indicadores de produção, salienta-se o

aumento considerável do número de doentes candidatos

a flebotomias terapêuticas referenciados pelos outros

serviços hospitalares.

Serviço de Anestesiologia

Os dois serviços do Centro Hospitalar do Algarve são

autónomos, com direções de serviço distintas.

A especialidade de anestesiologia é uma das mais

carenciadas em pessoal médico, situação que se agravou

no ano em análise, com sérios reflexos na atividade

programada em Bloco Operatório, nas duas unidades

hospitalares.

Decorrente desta situação, há a referir também a

diminuição do número de consultas externas.

Serviço de Radiologia

O serviço aumentou o número de exames realizados,

designadamente tomografia (TAC) ressonância e ecografia,

apesar do deficit de médicos de radiologia, o que só foi

possível com a conjugação esforços e o trabalho em

equipas integradas.

A realização de um maior número de exames, não se

traduziu, contudo, na diminuição do número de exames

que são requisitados a entidades externas, por falta de

capacidade de resposta em tempo clinicamente oportuno,

devido á pressão da procura interna.

Nesta área, de requisição externa, que adquire expressão

preponderante na unidade hospitalar de Faro, procedeu-

se á reorganização de todo o processo de registo

administrativo no sistema informático SONHO e à

racionalização do envio dos pedidos de exame para as

entidades externas contratualizadas, com resultados que

possibilitaram pela primeira vez efetuar a gestão da lista

de espera, respetiva.

Foi dado continuidade, ao desenvolvimento de novas

técnicas de radiologia de intervenção, nomeadamente na

área Osteoarticular.

De igual forma, manteve-se o apoio ao Rastreio do

Cancro da Mama do Algarve sendo o serviço responsável

pelas consultas de aferição e pela realização dos exames

inerentes a este processo.

Registou-se uma melhoria no funcionamento da área de

ressonância magnética da unidade hospitalar de Faro, após

se ter concluído o processo de transição da sua gestão, que

passou a ser interna, em finais de 2014 e com a aquisição do

equipamento por parte do CHAlgarve em 2015.

Desenvolveu-se a imagiologia pediátrica que se traduziu

na reorganização desta área funcional e possibilitou a

realização de grande parte de exames solicitados por esta

especialidade clinica.

Serviço de Patologia Clínica

Com o objetivo de melhorar a gestão de stocks de

reagentes, foi criado um armazém avançado que permitiu

efetuar o registo de todos os produtos no sistema GHAF

e efetivar os consumos em tempo real, garantindo desta

forma uma avaliação mais precisa das existências.

Foi dado continuidade ao processo de uniformização de

reagentes e outros produtos farmacêuticos assim como

do equipamento, inerente á atividade do serviço, nas três

unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar

do Algarve.

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No global, por comparação com o ano anterior, registou-se

a realização de um maior número de análises que se situou

nos 12%. Este movimento foi acompanhado de um aumento

no consumo de reagentes que se traduziu em 10.5%.

Serviço de Anatomia Patológica

O nível de diferenciação do serviço é idêntico, nas duas

unidades hospitalares.

Houve um aumento geral do número de exames e técnicas

especiais realizadas na Unidade Hospitalar de Faro, que

esteve na origem do aumento do custo com reagentes

e outro material de consumo clinico e de tratamento.

Acresce, a deslocação dos testes HPV que eram realizados

na Unidade Hospitalar de Portimão que passaram a ser

realizados em Faro. A conjugação destes dois fatores

esteve na origem do aumento do custo com reagentes e

outro material de consumo clinico e de tratamento.

No apoio à gestão do serviço, há a referir a criação de um

arquivo no Laboratório de Anatomia Patológica de Faro,

que constituiu uma mais-valia, pela organização e pela

facilidade de acesso aos documentos, e produtos.

Medicina Física e Reabilitação (MFR)

Este serviço tem uma Direção única e dispõe de uma

extensão na Unidade Hospitalar de Lagos.

Existe internamento apenas na Unidade Hospitalar de Faro.

Em ambulatório, registou-se o aumento do número de

consultas, maioritariamente subsequentes, que traduzem

o acompanhamento que é feito das agudizações dos

doentes crónicos.

Foi dada continuidade à definição de procedimentos que

visam gerir de forma mais eficiente a permanência do doente

no serviço de MFR, quando em regime de ambulatório e

reforçado o controlo na gestão dos pedidos de transporte.

No final do ano iniciou-se o processo que visa a criação

de agenda de doentes em tratamento no Hospital de Faro,

mantendo-se como um dos objetivos a prosseguir pelo

serviço. O serviço de MFR iniciou em 2015 um processo

de Acreditação pelo Modelo Nacional de Acreditação

em Saúde, ACSA (Agencia de Qualidade Sanitária de

Andaluzia), metodologia proposta pelo Departamento de

Qualidade na Saúde da Direção Geral da Saúde.

A Direção de Serviço nomeou um grupo de trabalho

para uma reflexão da atividade tendo como objetivo o

diagnóstico interno do serviço, ponto de partida para a

implementação de áreas e melhoria. Em 2015 o trabalho

teve como foco essa reflexão e foi iniciada a análise e a

integração nas atividades de referenciais dos padrões

de desempenho, expressos nos standards do Manual de

Apoio da DGS.

Foram iniciados projetos de conceção de qualidade que incluem

mudanças organizacionais significativas, cuja conclusão deve

ocorrer em maio de 2016, data de conclusão do processo

de Acreditação deste Serviço. Foi elaborado o Manual de

Qualidade de Serviço tendo como base a metodologia QM

(European Foundation for Quality Management).»EF

Unidade de Convalescença de Loulé

Faz parte da Rede Nacional de Cuidados Integrados

e presta cuidados em regime de internamento, que

respondem às necessidades de convalescença a pessoas

em situação de dependência, conforme critérios que se

encontram definidos, em legislação própria.

A prestação destes cuidados é assegurada de forma

permanente por equipas médica e de enfermagem e conta

também com o apoio de fisioterapia e psicológico e social.

Dispõe de uma lotação de 20 camas e em 2015 teve

um ligeiro aumento da taxa de ocupação e diminuição

da demora média por comparação com o ano de 2014,

cumprindo assim os objetivos estipulados para esta

unidade. Este movimento foi acompanhado de uma

redução de custos com material de consumo.

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Salienta-se o trabalho de equipa que envolve todos os

grupos profissionais e as boas práticas nomeadamente no

se refere à sinalização atempada de todos os casos sociais

que permite o devido encaminhamento dos doentes.

Cuidados Paliativos

Existem duas unidades de cuidados paliativos que se

distinguem pela sua organização interna por vários

fatores, mas principalmente pela proveniência dos doentes

internados.

A unidade localizada no Hospital de Portimão tem uma

lotação de 10 camas e está integrada na Rede Nacional

de Cuidados Continuados Integrados. Registou um ligeiro

decréscimo no número de doentes internados que se

refletiu de igual forma nos custos com os materiais de

consumo.

Ao nível do ambulatório, houve um aumento do número de

consultas médicas, nomeadamente de primeiras consultas.

A variação 2015/2014 foi de 15,20 % no total de consultas.

A Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Faro é

um dos serviços de internamento deste hospital. Dispõe

de uma lotação física de 4 camas.

O número de doentes internados também desceu

ligeiramente e a demora média não sofreu alterações

significativas.

A taxa de ocupação superou os 100%, dada a possibilidade

de serem ocupadas camas de outras especialidades.

Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde

Serviços Farmacêuticos

Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares têm por objeto o

conjunto de atividades farmacêuticas, exercidas em orga-

nismos hospitalares ou serviços a eles ligados, que são de-

signados por “atividades de Farmácia Hospitalar” (Manual

da Farmácia Hospitalar – Conselho Executivo da Farmácia

Hospitalar – Ministério da Saúde).

Estes serviços são departamentos com autonomia técnica

e científica (Decreto Lei número 44 204 de 2 de fevereiro

de 1962), sujeitos à orientação geral dos Órgãos de Admi-

nistração dos Hospitais, perante os quais respondem pelos

resultados do seu exercício.

Os Serviços Farmacêuticos Hospitalares são o serviço que,

nos hospitais, assegura a terapêutica medicamentosa aos

doentes, garantindo a qualidade, eficácia e segurança dos

medicamentos, integra as equipas de cuidados de saúde e

promove ações de investigação científica e de ensino.

Funções dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares

De entre muitas das funções atribuídas a estes serviços

destacam-se pela sua importância:

• A seleção e aquisição de medicamentos, produtos far-

macêuticos e dispositivos médicos, em cumprimento

com a legislação em vigor;

• O aprovisionamento, armazenamento e distribuição

dos medicamentos experimentais e os dispositivos

utilizados para a sua administração, bem como os

demais medicamentos já autorizados, eventualmente

necessários ou complementares à realização dos en-

saios clínicos;

• A produção de medicamentos, estéreis e não estéreis;

• A análise de matérias-primas e produtos acabados;

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• A distribuição de medicamentos e outros produtos de

saúde de modo a garantir a eficácia e eficiência dos

mesmos e dando cumprimento à prescrição médica,

quer a doentes em regime de internamento ou em

regime de ambulatório;

• A participação em Comissões Técnicas (Farmácia e Te-

rapêutica, PPCIRA, Nutrição Clinica, Ética, entre outras);

• A Farmácia Clínica, Farmacocinética, Farmacovigilân-

cia e a prestação de Cuidados Farmacêuticos;

• A colaboração na elaboração de protocolos terapêuticos;

• A participação nos Ensaios Clínicos;

• A colaboração na prescrição de Nutrição Parentérica

e sua preparação;

• A Informação de Medicamentos;

• O desenvolvimento de ações de formação.

Política de utilização do medicamento no CHAlgarve:

Com a publicação do Despacho número 2061-C/2013, de

1 de fevereiro de 2013, torna-se obrigatória a utilização

do Formulário Nacional de Medicamentos (FNM) e a ob-

servância dos protocolos de utilização de medicamentos

elaborados pela Comissão Nacional de Farmácia e Tera-

pêutica (CNFT).

A Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital (CFT)

tem um importante papel na garantia de qualidade, con-

trolo de custos e monitorização do plano terapêutico.

O Despacho nº 1083/2004, de 1 de dezembro de 2003,

regulamenta as CFT dos hospitais do sector público ad-

ministrativo integrados na rede de prestação de cuidados

de saúde. Este regulamento visa enquadrar a composição,

competências e modo de funcionamento das CFT.

Enquadrado em muitas das tarefas que lhe são atribuídas

e que sofreram algumas alterações com a criação da CNFT,

compete-lha atuar como órgão de ligação entre os servi-

ços de ação médica e os serviços farmacêuticos, dar cum-

primento à utilização do FNM e apreciar com cada serviço

hospitalar os custos da terapêutica que periodicamente

lhe são submetidas.

Compete à CFT analisar e emitir pareceres sobre a utiliza-

ção de medicamentos que, apesar de incluídos no FNM,

apresentam elevado valor económico, bem como os que

apesar de terem aprovação para patologias específicas,

não existe suporte legal para que os serviços farmacêuti-

cos possam proceder à sua dispensa a doentes em regime

de ambulatório, sendo necessária uma aprovação conco-

mitante pelo Conselho de Administração.

Consumo de medicamentos no ano de 2015

A inovação terapêutica nos últimos anos, e a evolução dos

tratamentos permitiram que patologias consideradas mui-

to graves passassem a ser consideradas patologias cróni-

cas com um aumento da esperança e qualidade de vida

dos doentes. Esta evolução, previsivelmente encontra-se

associada a um aumento considerável dos custos com saú-

de, nomeadamente com medicamentos.

O consumo com medicamentos e outros produtos farma-

cêuticos (rubricas financeiras 11C; 11S, 19) teve uma evolu-

ção ao comparar os anos de 2014 e 2015, o que se coaduna

com a evolução das terapêuticas e a melhoria de resulta-

dos terapêuticos inerentes às mesmas:

Ano Valor económico (€) Acréscimo %

Consumos 2014 36.981.835,93

Consumos 2015 42.099.992,37 13.84%

Tabela 22 Evolução no consumo de medicamentos: 2014 - 2015

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Da análise dos consumos no ano de 2015, nomeada-

mente os consumos dos TOP20, salienta-se que os me-

dicamentos englobados nesta avaliação correspondem a

49,4%, dos consumos totais correspondendo a um valor

de 20.805.600,57€, sendo que aos maiores valores econó-

micos estão diretamente relacionados com tratamentos

dispensados a doentes em regime de ambulatório, no-

meadamente Indivíduos afetados pelo VIH, doentes com

Hepatite C, doentes com doença Gaucher, doentes com

Esclerose Múltipla (EM), doentes com Doença de Crohn ou

Colite Ulcerosa, doentes com patologia oncológica, do-

entes com Artrite Reumatoide, Espondilite anquilosante,

Artrite psoriática, Artrite idiopática juvenil poliarticular e

Psoríase em placas e ainda doentes insuficientes renais em

programa de diálise peritoneal.

De salientar, que todas as patologias descritas e que cor-

respondem a um valor elevado dos custos com medica-

mentos correspondem a regimes de comparticipação de

dispensa gratuita ao nível da farmácia hospitalar, ou nas

situações de medicamentos que são administrados aos

doentes em regime de hospital de dia, sendo fármacos de

uso exclusivo hospitalar.

Núcleo dos Transportes

O Plano de Atividades de 2015 do Núcleo de Transportes

teve como objetivo primário aumentar a eficiência do ser-

viço, nomeadamente através da rentabilização dos recur-

sos humanos e recursos materiais disponíveis, no sentido

da diminuição dos encargos que este Serviço representa

para o Centro Hospitalar do Algarve, especialmente na

Área do Transporte de Doentes.

Neste sentido, estabeleceram-se como objetivos essen-

ciais, o cumprimento do orçamento disponível e a dimi-

nuição da percentagem de transportes “à chamada”, atra-

vés da maximização e rentabilização do contrato com a

empresa de avença e da utilização da Frota do CHAlgarve.

Para se alcançarem os objetivos propostos foram definidas

algumas intervenções consideradas prioritárias:

• Durante o ano 2015, o NT conseguiu concluir a infor-

matização da prescrição de Transporte de Doentes

nos SUB de Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo Antó-

nio. Estas intervenções de informatização permitiram

alcançar o objetivo de uniformização de procedimen-

tos administrativos e registos de controlo da atividade.

• Foi efetuada uma atualização do simulador de preços

com base na consulta de mercado realizada às Enti-

dades Transportadoras no início de 2015. Esta ferra-

menta permitiu aos colaboradores do Núcleo saber

em qualquer momento, quais as entidades transpor-

tadoras que apresentavam preços mais vantajosos de

acordo com os requisitos do pedido de transporte.

Transporte de Doentes

Analisando a área respeitante ao transporte de doentes

verificou-se que, o número de pedidos de transporte au-

mentou cerca de 18% face a 2014 e o respetivo custo au-

mentou cerca de 4% (+ 56.536€). Esta variação do volume

da faturação deveu-se à necessidade do acréscimo do

número de ambulâncias de avença, face ao ano anterior,

por motivo da integração dos SUB no CHALGARVE e na

sequência da não substituição de s ambulâncias da frota

interna por inviabilidade nas respetivas reparações, o que

originou um aumento do valor do contrato.

Apesar disso, verificou-se uma redução dos pedidos efetua-

dos à chamada representando este transporte apenas 20%

do total de pedidos, sendo os restantes, distribuídos pela

avença e frota, em cerca de 70% e 10%, respetivamente.

De referir ainda que, o volume de faturação com o trans-

porte à chamada reduziu cerca de 17% face ao ano anterior,

devendo-se este facto à consulta de mercado realizada às

Entidades Transportadoras no início de 2015, permitindo

aos colaboradores do Núcleo saber em qualquer momen-

to, quais as entidades transportadoras que apresentavam

preços mais vantajosos de acordo com os requisitos do

pedido de transporte.

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Apesar do ligeiro aumento do total da faturação pelos

motivos já referidos, reduziu-se o preço médio por trans-

porte em 12%, sendo possível cumprir o orçamento inicial

atribuído ao Núcleo, designadamente no que se refere ao

transporte de doentes à chamada, gastando-se menos 40%

do inicialmente previsto, o que comprova a rentabilização

dos meios existentes e a análise criteriosa das entidades a

recorrer quando não existe disponibilidade da avença (ver

tabela 23).

Ano 2014 (€) 2015 (€) Variação 2014/2015 (%)

Doentes transportados 28.264 33.417 18%

Faturação 1.343.816,75 1.400.352,78 4%

Preço médio do transporte 47,55 41,91 -12%

Tabela 23 Transporte de Doentes

2014 2015 Var.2014/2015 % 2014/2015

Transporte de Colaboradores 5.538 6.757 1.219 22%

Transporte de Materiais/Docs 12.248 12.845 597 5%

Tabela 24 Transporte de Pessoal e Colaboradores

Transporte de Pessoal e Materiais

Relativamente ao transporte de pessoal e de materiais, ve-

rificou-se um aumento da circulação dos profissionais en-

tre as Unidades do Centro Hospitalar do Algarve em cerca

de 22%, acontecendo o mesmo no transporte de materiais,

onde também se verificou uma subida, na ordem dos 5%

(ver tabela 24).

Analisando o conjunto das três áreas, verifica-se um au-

mento no número de transportes em geral, sendo mais

acentuado no transporte de doentes e pessoal e menos

expressivo no transporte de materiais, que estabilizou.

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Medidas Tomadas no Âmbito da Frota Automóvel

Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do

Algarve, deve-se destacar o aumento significativo de uti-

lização das viaturas ligeiras e de mercadorias, que tem

implicado um aumento da necessidade de manutenção e

reparação das mesmas. A gestão do número de viaturas

disponíveis por vezes é bastante complicada pelo número

excessivo de pedidos programados em simultâneo, bem

como dos pedidos urgentes que surgem a qualquer mo-

mento e têm necessidade imediata de resposta.

Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço de

redução de custos associados à frota automóvel, não ten-

do sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-se

o número das mesmas de 19 para 17 face ao ano de 2014.

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Contrato programa

A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a

celebração do respetivo contrato programa traduziu-se

num forte desafio, uma vez que as regras superiormente

definidas obrigaram por um lado, à continuidade

de garantia de idêntico nível de cuidados em áreas

consideradas como prioritárias, e por outro lado, o

cumprimento rigoroso dos níveis de redução de

despesa. Assim, o orçamento foi um elemento fulcral na

definição dos objetivos anuais, com vista ao crescimento

progressivo e sustentável, que serviu de linha orientadora

para o processo de tomada de decisões.

O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes

vertentes:

• Atividade total e produção SNS;

• Orçamento;

• Indicadores de qualidade e eficiência.

Grau de Cumprimento da atividade total

Nos quadros 28, 29 e 30, é apresentada a avaliação

da execução do plano estratégico, relativo à atividade

assistencial prevista para o ano 2015.

De um modo geral, não foram atingidas as metas definidas,

verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção,

desvios muito próximos do contratualizado, e noutras,

foram atingidas e superadas.

Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)

Nos quadros seguintes, estão identificadas as linhas

de produção contratualizadas no âmbito do Contrato

Programa de 2015 e a produção realizada, apresentando a

Taxa de Execução respetiva por linha de produção.

No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da

produção contratualizada, teria sido necessário realizar

mais 34.291 consultas para atingir integralmente o objetivo

anual. A taxa de execução é, contudo, menos favorável ao

nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as Consultas

Subsequentes são de 93%, reflexo das dificuldades

sentidas, nesta fase de integração e harmonização de

procedimentos nas unidades hospitalares que compõem

o Centro Hospitalar do Algarve.

No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram

quase cabalmente o objetivo anual apresentando, com

uma taxa de execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos

atingiram 83% do contratualizado, diferenciando-

se substancialmente os Cirúrgicos Programados dos

Cirúrgicos Urgentes, quanto ao seu desempenho: 76% e

94%, respetivamente, que como já foi referido, representa

a não possibilidade de produção cirúrgica pela conhecida

carência de anestesistas (ver tabela 25).

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Quanto ao internamento de doentes crónicos de Psiquiatria

embora, derivada diretamente, da procura e, estando

a decorrer um processo de internamento no exterior,

era expectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%.

Todavia, o processo de transferência foi mais moroso, por

via, do cumprimento das novas regras estipuladas nesta

matéria pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/

ACSS de 31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/

DPS/ACSS de 29/12/2014) - (ver tabela 24).

O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-

dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.

Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-

ferenciada), a taxa de execução superou em 4% face ao

contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta

de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuida-

dos mais diferenciados.

O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho

satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemote-

rapia e Hospital Dia Base, com 98% e 99%, respetivamente.

O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da pro-

dução contratualizada, com uma taxa de execução de 102%.

Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória nas

taxas de execução entre os Médicos e os Cirúrgicos. Os pri-

meiros aproximam-se da meta anual com um cumprimento de

92%, enquanto os Cirúrgicos ficam-se pelos 77%, decorrente

da fraca capacidade cirúrgica, pela carência de anestesistas.

Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH –

SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o

valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução

muito próximas dos 100%.

Com um desempenho de 100%, está o número de Con-

sultas de Apoio à Fertilidade embora o número de Indu-

ções da Ovulação tenha ficado aquém do previsto, 85%

(ver tabela 26).

Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-

mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemen-

te excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste

valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-

mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,

em linha vertical, para o efeito (ver tabela 27).

Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-

mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparentemen-

te excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que neste

valor estão considerados 7.572.906,50€ sujeitos a financia-

mento específico para a Hepatite C, definido pelo ACSS,

em linha vertical, para o efeito.

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CONTRATO PROGRAMA 2015

CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas 324 699 321 148 295 605 286 858 91% 89%

Primeiras Consultas 102 936 101 586 85 351 81 740 83% 80%

Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH

32 940 32 940 30 011 30 011 91% 91%

Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real

2 249 2 249 1 282 1 270 57% 56%

Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade

355 353 236 236 66% 67%

Primeiras Consultas (sem majoração de preço)

67 392 66 044 53 822 50 223 80% 76%

Consultas Subsequentes 221 763 219 562 210 254 205 117 95% 93%

Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real

116 116 121 121 104% 104%

Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade

2 305 2 298 1 516 1 500 66% 65%

Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)

219 342 217 148 208 617 203 496 95% 94%

Internamento

Doentes Saídos - Agudos

GDH Médicos 23 910 23 444 23 742 23 181 99% 99%

GDH Cirúrgicos 12 188 11 954 10 284 9 980 84% 83%

GDH Cirúrgicos Programados (Total) 7 195 7 123 5 455 5 419 76% 76%

GDH Cirúrgicos Programados 7 195 7 123 5 455 5 419 76% 76%

GDH Cirúrgicos - Urgentes 4 993 4 831 4 829 4 561 97% 94%

Doentes Tratados Residentes/Crónicos

Psiquiatria-No Hospital 3 3 3 3 100% 100%

Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 2 2 1 1 50% 50%

Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos

Psiquiatria-No Hospital 1 095 1 095 1 095 1 095 100% 100%

Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 275 275 105 105 38% 38%

Urgência

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CONTRATO PROGRAMA 2015

CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Total de Atendimentos 354 327 325 264 350 414 323 714 99% 100%

Total de Atendimentos SU Polivalente 126 877 116 078 129 565 120 493 102% 104%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95 041 88 694 93 210 86 722 98% 98%

Total de Atendimentos SU Básica 132 409 120 492 127 639 116 499 96% 97%

N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339 865 312 119 326 243 300 977 96% 96%

Total Atendimentos SU Polivalente 118 828 108 857 114 661 106 528 96% 98%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88 628 82 770 84 110 78 112 95% 94%

Total de Atendimentos SU Básica 132 409 120 492 127 472 116 337 96% 97%

Hospital de Dia

Hematologia 900 900 729 726 81% 81%

Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

9 670 9 670 8 594 8 589 89% 89%

Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)

20 939 20 833 20 672 20 611 99% 99%

Serviços Domiciliários

Total de Domicílios 3 365 3 300 3 364 3 364 100% 102%

GDH Ambulatório

GDH Médicos 14 092 13 897 12 849 12 788 91% 92%

GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7 384 7 311 5 691 5 610 77% 77%

GDH Cirúrgicos 7 384 7 311 5 691 5 610 77% 77%

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal

33 33 100%

Sessões de Radioncologia

Tratamentos Simples 16 100 16 100 14 206 14 206 88% 88%

Programas de Saúde

Diagnóstico Pré-Natal

Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%

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CONTRATO PROGRAMA 2015

CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

VIH/Sida - Total de Doentes 1 500 1 500 1 478 1 478 99% 99%

VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)

120 120 120 120 100% 100%

VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)

1 380 1 380 1 358 1 358 98% 98%

IG até 10 Semanas

IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.

1 167 1 167 1 037 1 037 89% 89%

IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.

4 4 2 2 50% 50%

Telemonitorização DPOC

Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%

N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)

15 15 15 15 100% 100%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento

6 6 6 6 100% 100%

Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento

1 1 1 1 100% 100%

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%

N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%

Medicamentos

Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)

3 000 000 3 000 000 10 457 752 10 457 485 349% 349%

Tabela 25 Contrato Programa

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CONTRATO PROGRAMA 2015

CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Urgência

Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%

Total de Atendimentos SU Polivalente 126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120 492 127.639 116.499 96% 97%

N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%

Total Atendimentos SU Polivalente 118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%

Hospital de Dia

Hematologia 900 900 729 726 81% 81%

Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%

Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia sem Quimio+Outros)

20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%

Serviços Domiciliários

Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%

GDH Ambulatório

GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%

GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal

33 33 100%

Sessões de Radioncologia

Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%

Tabela 26 Contrato Programa

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CONTRATO PROGRAMA 2015

CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

CumprimentoDecember 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Programas de Saúde

Diagnóstico Pré-Natal

Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%

VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%

VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) 120 120 120 120 100% 100%

VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) 1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%

IG até 10 Semanas

IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.

1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%

IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.

4 4 2 2 50% 50%

Telemonitorização DPOC

Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%

N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)

15 15 15 15 100% 100%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento

6 6 6 6 100% 100%

Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento

1 1 1 1 100% 100%

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%

N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%

Medicamentos

Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)

3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%

Tabela 27 Contrato Programa

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Orçamento

O Centro Hospitalar do Algarve por força do seu estatuto

e da sua situação periférica é obrigado a manter serviços/

atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-

veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-

gências de diferenciação, necessária para tratar, na região,

os problemas de saúde da sua população de referência e

dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de

verão do país.

Pelo exposto, o Conselho de Administração quando teve

conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro

Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma

tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAl-

garve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,

os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando

o que se objetiva e determina para uma entidade que se

deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das insti-

tuições que compõem o SNS.

De facto, não é possível limitar a organização da institui-

ção a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a

sua missão não, às necessidades identificadas e à estra-

tégia definida para o país, mas condicionar a sua existên-

cia a financiamentos indutores e desvios significativos. Há

que assumir que o financiamento estritamente baseado

na produção não acomoda as diversidades de situações

vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna

imperioso encontrar o fator de correção adequado com

base no conhecimento empírico e projeção de contexto.

As razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-

monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-

lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do

modelo atual, das quais destacamos:

• Assegurar uma urgência altamente diferenciada, com-

ponente essencial e imperativa a garantir numa região

que aposta na residência sénior com exigência de

qualidade e permite em períodos concretos de sazo-

nalidade, níveis de segurança perante o acidente ou

doença, comparável aos dos grandes centros;

• Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-

te residente/visitante (chegando a atingir cerca de

1.500.000). Esta medida destina-se essencialmente a

financiar os custos de contexto que apresentam parti-

cularidades muito específicas do CHAlgarve;

• Distância entre o CHAlgarve e as entidades de refe-

rência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os

600KMs);

• Distância entre as três unidades que compõem o

CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90

Km; Portimão-Lagos = 20 Km;

• Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da

região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de

130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-

dos como segunda residência, não constam da esta-

tística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do

Algarve é distribuída da seguinte forma:

• Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;

• Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;

• Durante 4 meses: Cerca de 1.000.000 habitantes;

• Média 700.000/mês.

• Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacio-

nal em matéria de financiamento dos hospitais do

SNS. Segundo alguns estudos a média anual da des-

pesa pública por região (incluindo o saldo negativo

dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale

do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando anali-

sado em função do número de residentes por região,

verifica-se que o financiamento público per capita

médio anual ultrapassa os 1.000 € nas ARS de Lisboa

e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos

850 € nas ARS do Norte e do Algarve.

Desta forma, entendeu o Conselho de Administração iniciar

um processo de negociações do contrato programa para o

ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atribuído

pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o va-

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lor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€.

Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguin-

te forma:

• Valorização da produção: 154.005.516,06€;

• Incentivos institucionais: 9.238.062,55€;

• Verba de convergência: 21.517.672,47€;

Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto

em contrato programa:

RUBRICAS Orçamento 2015

(€) Execução 2015

(€) Desvio

(€)%

Total Custos 203.525.761,19 196.561.671,53 -6.964.089,66 -3,42%

Total Proveitos 198.027.600,44 193.058.734,79 -4.968.865,65 -2,51%

Resultado Líquido do Exercicio 5.498.160,75 -3.502.936,74 1.995.224,01 -36,29%

Resultados Operacionais -4.175.363,25 -5.289.456,68 -1.114.093,43 26,68%

Resultado Operacional (EBITDA) 4.236.110,73 2.759.848,45 -1.476.262,28 -34,85%

Tabela 28 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa

Nota: Resultados Antes Calculo Estimativa de Impostos

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Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar que o Contrato Programa de 2015 está assinado em SNC, em coerência com as orientações recebidas pelos depar-tamentos de contratualização das entidades que monitori-zam a execução dos mesmos. Contudo, à data os registos continuam a ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho do ano é apresentado em POCMS. Assim, para que fosse possível medir a execução do orçamento, os valores apre-sentados na coluna do orçamento são dados do Contrato Programa assinado convertido em POCMS, sendo que na-turalmente só o total dos custos e proveitos são coerentes com a versão assinada.

É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresen-tar resultados líquidos negativos.

Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os valores executados estão claramente abaixo do esperado, sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-to do esperado.

Principais medidas que contribuíram para os resultados apresentados:

• Negociação do valor de negociações do contrato programa para o ano de 2015, sendo que o financia-mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08€

• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-zação mensal da execução orçamental permitiu que ao longo do ano fossem identificados desvios para os quais foram adotadas medidas corretivas por forma a ajustar a despesa ao orçamento aprovado;

• Aplicação rigorosa da Lei dos Compromissos e Paga-mentos em Atraso, que vem evidenciar a necessidade das entidades públicas apenas assumirem compro-missos financeiros na medida dos fundos disponíveis;

• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a

indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.

Despesa

Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%

(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa

ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-

cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e

Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar

de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-

dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-

partida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00,

limitando assim a capacidade do CHAlgarve de assumir

compromissos nos termos da legislação em vigor.

Ao nível da despesa operacional destacamosos resultado-

sapresentados na tabela 29).

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RUBRICAS Orçamento

2015 (€) Realizado 2015

(€) Desvio

(€) %

616-Matérias de consumo 52.83€7.111,80 50.222.686,53 - 2.614.425,27 -4,95%

6161 6161-Produtos Farmacêuticos 42.747.826,00 41.245.582,79 - 1.502.243,21 -3,51%

61611 61611-Medicamentos 39.002.728,86 37.381.759,71 -1.620.969,15 -4,16%

61612 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 3.745.097,14 3.863.823,08 118.725,94 3,17%

6162 6162-Material consumo clínico 9.476.167,47 8.235.403,72 -1.240.763,75 -13,09%

Outros Consumos

6163 6163-Produtos alimentares 1.132,92 2.478,36 1.345,44 118,76%

6164 6164-Material consumo hoteleiro 341.882,77 416.244,88 74.362,11 21,75%

6165 6165-Material consumo administrativo 221.255,68 249.806,27 28.550,59 12,90%

6166 6166-Material manutenção e conservação 48.846,96 72.982,32 24.135,36 49,41%

6169 6169-Outro material de consumo - 188,19 188,19 100,00%

62 - Fornecimentos e Serviços Externos 32.145.706,62 29.680.626,02 -2.465.080,60 -7,67%

621 621 - Subcontratos

6218 6218-Trabalhos executados no exterior 9.188.680,38 8.347.785,87 -840.894,51 -9,15%

62181 62181-Em entidades do M. Saúde 3.772.575,55 4.327.584,92 555.009,37 14,71%

62189 62189-Em outras entidades 5.416.104,83 4.020.200,95 -1.395.903,88 -25,77%

6219 6219-Outros subcontratos - - - 0,00%

622 622-Fornecimentos e serviços 22.957.026,24 21.332.840,15 -1.624.186,09 -7,07%

6221 6221-Fornecimentos e serviços I 5.180.899,55 4.969.605,15 -211.294,40 -4,08%

6222 6222-Fornecimentos e serviços II 3.169.726,47 2.476.953,46 -692.773,01 -21,86%

6223 6223-Fornecimentos e serviços III 14.218.400,22 13.751.793,16 -466.607,06 -3,28%

6229 6229- Outros FSE 388.000,00 134.488,38 -253.511,62 -65,34%

64-Custos com o pessoal 107.209.891,74 104.562.574,60 -2.647.317,14 -2,47%

641 641-Remunerações dos orgãos directivos 383.260,23 326.075,74 - 57.184,49 -14,92%

642 642-Remunerações de pessoal 84.129.502,10 84.506.103,64 376.601,54 0,45%

6421 6421-Remunerações base do pessoal 63.653.205,85 58.196.092,32 -5.457.113,53 -8,57%

6422 6422-Suplementos de remunerações 8.975.127,29 15.893.357,93 6.918.230,64 77,08%

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RUBRICAS Orçamento

2015 (€) Realizado 2015

(€) Desvio

(€) %

6423 6423-Prestações sociais directas 85.249,58 172.873,59 87.624,01 102,79%

6424 6424-Subsídios de férias e de Natal 11.415.919,38 10.243.779,80 -1.172.139,58 -10,27%

643 643-Pensões 118.049,94 111.773,46 -6.276,48 -5,32%

645 645-Encargos sobre remunerações 22.178.928,18 18.735.456,20 - 3.443.471,98 -15,53%

646 646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 283.537,96 286.671,77 3.133,81 1,11%

647 647-Encargos sociais voluntários 116.613,33 192.180,92 75.567,59 64,80%

648 648-Outros custos com pessoal 116.613,33 364.425,99 247.812,66 212,51%

649 649-Estágios Profissionais - 39.886,88 39.886,88 100,00%

65 65-Outros custos e perdas operacionais 66.835,35 41.353,91 - 25.481,44 -38,13%

TOTAL 192.259.545,51 184.507.241,06 - 7.752.304,45 -4,03%

66 66-Amortizações do exercício 6.187.964,61 5.199.809,29 - 988.155,32 -15,97%

67 67-Provisões do exercício 2.223.509,37 2.849.495,84 625.986,47 28,15%

68 68-Custos e perdas financeiras 21.519,33 51.383,28 29.863,95 138,78%

69 69-Custos e perdas extraordinários 1.963.531,27 3.911.565,04 1.948.033,77 99,21%

6 TOTAL Geral 203.525.761,19 196.561.671,53 - 6.964.089,66 -3,42%

71 71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 - 21.279.341,53 -10,94%

711 711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%

712 712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 - 21.305.765,06 -10,95%

7121 7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 - 19.219.279,28 -10,40%

7122 7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 - 2.086.485,78 -21,39%

73 73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 - 258.289,35 -17,01%

74 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%

76 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%

78 78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%

79 79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 5.676.669,84 5.099.668,22 883,82%

7 TOTAL Geral 198.027.600,44 193.058.734,79 - 4.968.865,65 -2,51%

Tabela 29 Cumprimento do orçamento do Contrato Programa.

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Medicamentos

• Reforço e otimização das competências da Comissão

de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-

ticas adotadas;

• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos

fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.

Material Consumo Clínico:

• Redução de stocks existentes em armazém para níveis

ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-

cesso de armazenamento.

• Controlo na introdução de novos produtos, garantido

que os mesmos são objeto de uma correta avaliação

técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-

grama a substituição de outros.

Transporte de Doentes.

• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de

transportes dos doentes em situação de tratamento

em ambulatório.

• Atualização do simulador de preços com base na con-

sulta ao mercado realizado às entidades de transporte

de doentes, para se avaliar o custo no momento de

ativar o transporte á chamada.

Fornecimento Serviços Externos

• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-

ção de trabalhos especializados, salvo em situações

excecionais de caráter urgente e inadiável, suscetíveis

de comprometer a eficácia do desempenho operacio-

nal do Hospital.

Proveitos

Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15%

(6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmente

verificado a nível de proveitos financeiros e extraordinários

(ver tabela 29).

A não execução dos proveitos estimados está estritamente

relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS, já

acima analisada a execução. O valor especializado referen-

te à atividade assistencial apresenta uma variação negativa

de 10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve

foi inferior ao programado em sede de CP. Aliás os valo-

res económicos são coerentes com o capítulo da atividade

SNS, em que não foram possíveis taxas de execução supe-

riores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução

baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitá-

rios elevados.

Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indi-

cadores de qualidade e eficiência (analise a seguir) onde

apenas os indicadores económico financeiros são cumpri-

dos, havendo desvios significativos nos relacionados com a

atividade assistencial, esperando-se que a taxa de execução

fique localizada entre 65% e 70%, havendo também aqui

um desvio desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.

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RUBRICAS Orçamento 2015

(€) Execução 2015

(€) Desvio

(€)%

71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 -21.279.341,53 -10,94%

711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%

712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 -21.305.765,06 -10,95%

7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 -19.219.279,28 -10,40%

7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 -2.086.485,78 -21,39%

73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 -258.289,35 -17,01%

74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%

76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%

78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%

79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 4.409.890,43 3.832.888,81 664,28%

Total Geral 198.027.600,44 191.791.955,38 -6.235.645,06 -3,15%

Tabela 30 Proveitos

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Indicadores de Eficiência e Qualidade

Os indicadores de eficiência são definidos da seguinte forma:

• Os objetivos de desempenho nacionais e os de

desempenho económico-financeiro são definidos pela

metodologia de elaboração dos Contratos Programas;

• Os objetivos de desempenho regional são definidos

pela AS Algarve.

Qualquer dos indicadores são negociados com a AS

Algarve, havendo como referência as metas nacionais

divulgadas pela ACSS, sendo que para o ano de 2015 o

CHAlgarve tentou negociar junto da AS Algarve indicadores

relacionados com a atividade assistencial mais coerentes

com a realidade desta instituição (a atividade assistencial é

fortemente condicionada pela falta de recursos humanos

especializados na carreira médica), não tendo tido sucesso

nas referidas negociações. Esta situação condiciona a

obtenção de um índice mais satisfatório, como passamos

a explicar.

Objetivos de desempenho nacionais

No que respeita aos indicadores de Eficiência e Qualidade,

apresentados no quadro 31, verifica-se que em termos

globais, ao nível dos objetivos nacionais (60%), foi atingido

um Índice de Desempenho de 42,6%, dos já apurados pela

ACSS (faltam avaliar, um indicador relacionado com o

acesso e dois com o desempenho assistencial).

Nos objetivos de Acesso, observa-se que dos cinco

objetivos, quatro já estão apurados e apenas um revela

um grau de cumprimento inferior a 50%: o indicador -

Peso das consultas externas com registo de alta no total

de consultas externas (%), apenas foi conseguido em 7,3%,

sendo a meta destes objetivos, 15%.

Porém, nos dados de Benchmarking, apresentados pela

ACSS, respeitante ao mês de novembro, apenas foi

conseguido a nível nacional 10,4%, o que nos coloca numa

posição mais gratificante face às outras instituições do SNS.

Os restantes indicadores de Acesso apresentam graus

de cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e

comparativamente com o ano transato, observam-se

melhorias visíveis.

Nos objetivos de desempenho assistencial, que

correspondem a 25%, faltam ainda apreciar dois

indicadores por parte da ACSS (Percentagem do consumo

de embalagens de medicamentos genéricos, no total de

embalagens de medicamentos (%) e Taxa de registo de

utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” –

Indicador referente à cirurgia segura (%).

Dos indicadores avaliados, atingimos 12,5 % do Indicie

de Desempenho, com forte probabilidade de atingirmos

os 18,5%, correspondente a uma avaliação positiva dos

indicadores em falta.

De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias

realizadas em ambulatório no total de cirurgias

programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis

(%)”, ultrapassou significativamente a meta, com um grau

de cumprimento de 105,7%.

Comparando com 2014, são observados resultados

menos favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço

de reorganização, harmonização de metodologias de

trabalho, conjugado com a carência de recursos humanos

cirúrgicos e em especial, de anestesistas que, condicionou

toda a atividade e produção hospitalar, acrescido com a

falta de respostas, por parte da RNCC (tabela 31).

Osobjetivosdedesempenhoeconómico-financeiro

Ao nível de desempenho económico-financeiro o

CHAlgarve conseguiu atingir um índice de desempenho

superior ao contratado, apesar de haver um indicador

não atingido, mas colmatado pela superação dos outros

três. Estes resultados só foram conseguidos através de

uma monitorização rigorosa da evolução da execução do

Orçamento (tabela 32).

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Objectivos

Peso Relativo

Indicador (%)

2015

Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Objectivos Nacionais 60

Acesso 15 8,3

Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)

3 32,5 29,0 89,2 89,2 2,7

Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)

3 71,0 63,3 89,2 89,2 2,7

Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)

3 15,0 7,3 48,7 0,0 0,0

Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)

3 72,0

Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰)

3 110,56 106,93 96,7 96,7 2,9

Desempenho Assistencial 25 12,5

Demora média (dias) 4 8,20 9,65 82,3 82,3 3,3

Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) 4 7,0 7,2 97,1 97,1 3,9

Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)

4 1,7 3,3 5,9 0,0 0,0

Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)

4 35,0 18,4 52,6 52,6 2,1

Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)

3 74,0 78,2 105,7 105,7 3,2

Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)

3 50,0

Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%)

3 100,0

Tabela 31 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho nacional.

Objectivos

Peso Relativo

Indicador (%)

2015

Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Desempenho económico-financeiro 20 20,9

Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados), no Total de Custos com Pessoal (%)

5 12,0 17,10 57,5 57,5 3

Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€)

5 688.190,15 2.759.848,45 350,4 120,0 6,0

Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)

5 0,00 -17.492.231,74 1 .936 .078 .400. 200,0 120,0 6,0

Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)

5 6,0 8,9% 190,0 120,0 6,0

Tabela 32 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.

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Os objetivos de desempenho regionais

Relativamente aos objetivos regionais, que abrangem cin-

co indicadores que correspondem a 40% do peso relativo,

não podemos deixar de referir que as metas definidas pela

ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores relaciona-

dos com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e utópicas,

face ao conhecimento que esta entidade detinha, sobre

as dificuldades existentes em matéria de recursos huma-

nos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas e, em

especial, no que respeita à carência de anestesistas. To-

davia, não se verificou qualquer ponderação na definição

das suas metas.

Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não

conseguiu atingir três dos cinco indicadores, relacionados

com a atividade cirúrgica, sendo assim, duramente penali-

zado financeiramente.

Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a

Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1as consul-

tas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total

de 1as consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapas-

sado em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador

“Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no

CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no

Hospital na especialidade de ortopedia (%), conseguimos

realizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que nos parece

bastante satisfatório e gratificante, face ao esforço contur-

bado por parte desta especialidade.

Ao compararmos com o período homólogo, observa-se

um resultado positivo muito significativo, traduzindo o

esforço e empenho de todos os profissionais envolvidos,

apesar de não se ter verificado a unificação dos sistemas

informáticos (particularmente, do SONHO), que poderia

ter sido um contributo da Tutela, nesta fase de transição

complexa de mudança de paradigma.

Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,

sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-

ta, que se aproxime dos 70%. Assim sendo, e tendo em

consideração os constrangimentos e estrangulamentos já

referidos, poderemos inferir a eficiência dos serviços e da

Instituição no seu todo (tabela 33).

Page 93: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Objectivos

Peso Relativo

Indicador (%)

2015

Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Objectivos Regionais Algarve 40 15,4

Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)

8 3,0

Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)

8 17,0

Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)

8 18,0

Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%)

8 33,0 35,2 106,7 106,7 8,5

Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)

8 25,0 21,6 86,4 86,4 6,9

Índice de Desempenho Global 58,0

Valor Incentivos Contratados (€) 9.238.143,2

Valor Incentivos Realizados (€) 5.358.123,1

Tabela 33 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.

Page 94: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue.

Capítulo 4Investimentos

Page 95: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Inve

stim

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pítu

lo 4

Re

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rio d

e G

estã

o e

Cont

as 2

015

93

O ano de 2015 foi marcado pela forte negociação do valor

do contrato programa atribuído ao CHAlgarve, uma vez

que o valor inicialmente previsto era manifestamente in-

suficiente para a manutenção e crescimento da atividade

normal da instituição e o inevitável e urgente investimento

em recursos técnicos e humanos. Assim, julgou o Conselho

de Administração ser imprescindível efetuar uma demons-

tração junto da tutela relativamente às reais necessidades

de financiamento para uma instituição com as característi-

cas específicas que apresenta o CHAlgarve. Esta negocia-

ção foi bem-sucedida, uma vez que o contrato assinado

tem um reforço de cerca 10M€ relativamente ao inicial-

mente previsto.

No entanto, apesar do CP ser assinado em meados de ju-

nho de 2015, o CHAlgarve terminou o ano com a mesma

tranche que tinha antes de assinar o CP, ou seja em termos

de fluxos de tesouraria / fundos disponíveis, o acréscimo

conseguido na assinatura do CP não se materializou. Esta

situação criou sérias limitações na gestão operacional da

Instituição, uma vez que sem o reforço conseguido a ca-

pacidade de assumir compromissos ficou limitada ao exer-

cício de atividade operacional, tendo que prescindir dos

investimentos previstos e essenciais no desenvolvimento

das competências que o CHAlgarve tem que garantir.

Apesar do acima exposto, foi ainda possível efetuar al-

guns investimentos inadiáveis e prioritários, no total de

1.505.674,35€€, redistribuídos conforme demonstrado na

tabela 34. Assim como, serão destacados os principais in-

vestimentos realizados em 2015 na tabela 35.

Objetivos atingidos correspondentes aos investimentos

efetuados:

• Aquisição RM da unidade de Faro, que até 2015 era

subcontratada: reforço das competências técnicas do

CHAlgarve, dotando esta unidade hospitalar Faro de ca-

pacidade para a realização de exames diferenciados da

área da imagiologia, com vantagens claras para o utente.

• Aquisição de aparelho de anestesia para a Imagiolo-

gia: Reforço das competências técnicas do CHAlgarve

dotando-o de capacidade para a realização de exa-

mes diferenciados da área da imagiologia, com vanta-

gens claras para o utente.

• Modernização dos sistemas de informação: assegu-

rar maior fiabilidade na informação; adequar a capa-

cidade instalada dos SI às necessidades da Instituição;

diminuir os custos de manutenção das aplicações atu-

almente existentes;

• Aquisição de equipamento médico de substitui-

ção: manter competências já adquiridas e que são

essenciais para um Centro Hospitalar do Algarve de

referência.

Saliente-se que para que seja possível o CHAlgarve desen-

volver todas as suas competências e simultaneamente ma-

ximizar as já adquiridas, é necessário efetuar investimentos

avultados nos próximos anos.

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Conta Designação Julho a Dez

2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) %

4231 Médico Cirurgico 320.110,84 1.263.185,31 580.160,78 -683.024,53 -117,73%

4232 De imagiologia - 651.764,70 310.886,94 -340.877,76 -109,65%

4233 De Laboratório - 14.532,45 134.494,41 119.961,96 89,19%

4234 Mobiliário hospitalar 28.918,03 143.011,66 150.315,15 7.303,49 4,86%

4235 De desinfecção e esterilização - 22.140,00 42.099,70 19.959,70 47,41%

4236 De hotelaria 4.546,33 27.264,09 4.735,26 -22.528,83 -475,77%

4239 Outros 7.579,51 31.273,67 50.922,91 19.649,24 38,59%

424 Equipamento de Transporte 74.950,02 62.281,60 - -62.281,60 -

425 Ferramentas e Utensilios 6.662,48 - - - -

4261 Equipamento Administrativo 9.653,06 3.194,48 3.107,27 -87,21 -2,81%

426211 Eq. Sist. Informaticos - Hardware 9.531,38 233.859,74 61.077,28 -172.782,46 -282,89%

426221 Eq. Sist. Informaticos - Software 123.387,44 40.363,07 105.242,40 64.879,33 61,65%

429 Outras Imob. Corporeas - 28.070,65 6.328,35 -21.742,30 -343,57%

445 Imobilizado em Curso 800,48 55.080,13 56.303,90 - -

TOTAL Investimento 586.139,57 2.576.021,55 1.505.674,35 -1.070.347,20 -71,09%

Tabela 34 Resumo dos investimentos realizados em 2015.

Nota: Os valores Inclui os Donativos. A diferença para o balancete está relacionada com os investimentos em curso/investimentos em edificios

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Principais Investimentos realizados em 2015

Aquisição/Upgrade de equipamento de Imagiologia 333.601,35 €

Reforço de Competencias da Anatomia Patologia 110.611,03 €

Substituição de mobiliário hoteleiro (camas. Macas e colchões) 135.697,26 €

Sistemas de Informação (substituição/renovação) 137.973,22 €

Aquisição de equipamento badico de substituição

Departamento Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos 34.240,74 €

Departamento de Medicina 112.008,15 €

Departamento de Cirurgia 127.513,11 €

Departamento Materno Infantil 76.447,38 €

Serviços Não Departamentalizados 34.440,00 €

Tabela 35 Principais investimentos realizados em 2015.

Page 98: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Entregua de televisão no Serviço de Pediatria

Capítulo 5Evolução da atividade assistencial

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Caracterização

O Centro Hospitalar do Algarve comporta três unidades

hospitalares (Faro, Portimão e Lagos) e, ainda, quatro Ser-

viços de Urgência Básica (Albufeira, Loulé, Vila Real de Sto.

António e Lagos).

Reúne na sua carteira de serviços, presente no quadro 1,

competências técnicas de elevada qualidade, quer técni-

co-científicos, quer materiais, quer no âmbito de recursos

humanos, no sentido de garantir os melhores cuidados de

saúde da população.

A atividade neste período reflete a prossecução da reor-

ganização e consolidação dos processos de uniformiza-

ção e de reestruturação, iniciados no segundo semestre

de 2013, aquando da criação do Centro Hospitalar do

Algarve EPE, assente num modelo atual de governação

clínica, eficiente e flexível.

Este novo paradigma de governação clínica, centrado no

utente, traduziu-se numa conjugação de sinergias que con-

tribuíram para uma maior eficácia, eficiência e efetividade.

Todavia, e apesar de todos os esforços desenvolvidos por

todos os intervenientes neste processo construtivo, a ati-

vidade assistencial realizada, ficou aquém das expectati-

vas, devendo-se, essencialmente, a dois fatores:

• Fatores externos, diretamente relacionados com a

carência de recursos humanos médicos, a qual não

foi possível obter a resposta necessária por parte da

Tutela, nomeadamente, nas especialidades de Anes-

tesiologia, Ortopedia, Ginecologia e Obstetrícia e Pe-

diatria e, por outro lado, a resposta insuficiente por

parte da RNCC, que originou o protelamento de altas

clínicas, que por sua vez, se refletiu na demora média

dos serviços e, consequentemente, no mesmo indica-

dor do Centro Hospitalar do Algarve;

• Fatores internos, relacionados com os Sistemas de In-

formação Hospitalar que, apesar das insistências jun-

to da SPMS no que respeita à unificação, estas ainda

não se materializaram, traduzindo-se inevitavelmente,

em perdas de eficiência.

A apreciação global evolutiva da atividade clínica é apre-

sentada pelas grandes áreas funcionais que caraterizam a

Produção Hospitalar, nomeadamente, Internamento, Ati-

vidade Cirúrgica, Partos, Consulta Externa, Programas de

Saúde Sexual e Reprodutiva, Urgência, Hospital de Dia e

Meios Complementares de Diagnóstico.

Os dados apresentados referentes ao ano de 2015 cons-

tam do report efetuado no SICA, datado de 21 de janeiro.

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INTERNAMENTO

Cardiologia

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e

Estética

Dermato-Venereologia

Doenças Infecciosas (Infecciologia)

Estomatologia

Gastroenterologia

Ginecologia

Ginecologia - Obstetrícia

Hematologia Clínica

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neonatologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Urologia

U. Cuidados Intermédios

U.C.I. Coronários

U.C.I. Pediatria

U.C.I. Polivalente

Carteira de Serviços

U.C.I. Recém Nascidos

Agudos

Residentes

Berçário

Cuidados Paliativos na Rede

CONSULTA

Anestesiologia

Cardiologia

Cardiologia Pediátrica

Cirurgia Geral

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e

Estética

Dermato-Venereologia

Estomatologia

Gastroenterologia

Genética Médica

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imuno-alergologia

Imuno-Hemoterapia

Medicina do Trabalho

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna

Nefrologia

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Psiquiatria da Infância e Adolescência

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Radioterapia

Reumatologia

Urologia

Apoio à Fertilidade

Arritmologia

Asma

Cardiologia de Intervenção/Pace-

maker

Cefaleias

Coagulação

Cuidados Paliativos

Demência

Desenvolvimento

Diabetologia

Diagnóstico Pré-Natal

Dislipidemias

Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Doenças Autoimunes

Doenças Cerebrovasculares

Doenças do Movimento

Doenças Inflamatórias do Intestino

Doenças Metabólicas

Doenças Neurológicas Degenerativas

E Desmielinizantes

Epilepsia

Gastrenterologia Pediátrica

Gravidez de Risco

Hematologia Pediátrica

Hemato-Oncologia

Hepatologia

Hipertensão Arterial

Imuno Alergologia Pediátrica

Interrupção Voluntária Da Gravidez

Medicina da Dor

Medicina do Adolescente

Medicina do Viajante

Medicina Física e Reabilitação

Pediátrica

Medicina Intensiva

Nefrologia Pediátrica

Neonatologia

Neurocirurgia Pediátrica

Neuropediatria

Obesidade

Oftalmologia Pediátrica

Ortopedia Pediátrica

Patologia do Sono

Pé Diabético

Planeamento Familiar

Proctologia

Rastreio

Reumatologia Pediátrica

Senologia

Tabagismo

Serviço de Urgência

1. Polivalente

Serviço de Urgência

Serviço de Urgência Pediátrica

Neurocirugia 24H/24H

Pneumologia Com Endoscopias

24H/24H

Psiquiatria 24H/24H

Gastrenterologia (Com Endoscopias)

Imagiologia com Resposta de Angio-

grafia Digital e Ressonância Magnéti-

ca 24H/24H

Patologia Clínica com Resposta de

Toxicologia

Via Verde Coronária (com Cardiolo-

gia de Intervenção)

Via Verde Acidente Vascular Cerebral

(AVC)

Via Verde Sépsis

Via Verde Trauma

Capacidade de Realização de Diálise

Urgente 24H/24H

Unidade De Cuidados Intensivos

Polivalente

Unidade de Cuidados Intermédios

Meios Extra Hospitalares - Viatura

Médica de Emergência e Reanimação

(VMER)

Meios Extra Hospitalares - Ambu-

lância de Suporte Imediato De Vida

(SIV)

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2. Médico - Cirúrgica

Serviço de Urgência

Serviço de Urgência Pediátrica

Medicina Interna 24H/24H

Cirurgia Geral 24H/24H

Ortopedia 24H/24H

Imuno-Hemoterapia 24H/24H

Anestesiologia 24H/24H

Bloco Operatório 24H/24H

Imagiologia 24H/24H (Radiologia

Convencional, Ecografia Simples,

TAC)

Patologia Clínica (Assegurando os

Exames Básicos 24H/24H)

Apoio da Especialidade de Cardio-

logia

Apoio da Especialidade de Neurologia

Apoio da Especialidade de Oftalmologia

Apoio da Especialidade de Otorrino-

laringologia

Apoio da Especialidade de Urologia

Unidade De Cuidados Intensivos

Polivalente

Unidade de Cuidados Intermédios

Via Verde Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Meios Extra Hospitalares - Viatura

Médica de Emergência e Reanimação

(VMER)

Meios Extra Hospitalares -

Ambulância de Suporte Imediato de

Vida (SIV)

3. Básica

Serviço de Urgência

Meios Extra Hospitalares -

Ambulância de Suporte Imediato de

Vida (SIV)

Hospital de Dia

Hematologia

Imuno-Hemoterapia

Psiquiatria (Adultos e Infância e

Adolescência)

SMC (Adultos e Infância e

Adolescência)

Base (Pediatria+Pneumologia+Oncol

ogia s/ Quimio+Outros)

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InternamentoEsta linha de atividade foi objeto de grande reorganiza-

ção, pela necessidade de reajustamento das lotações dos

vários serviços, de forma a acomodar todos os doentes

condignamente em camas. Assim, as camas atribuídas às

várias especialidades foram utilizadas em função da pro-

cura, independentemente se o doente se encontrasse à

responsabilidade de especialidade médica ou cirúrgica,

sendo a principal preocupação garantir a prestação de

cuidados de saúde com a qualidade e dignidade devida.

O aumento de 22 camas reflete as necessidades face à

procura que se fez sentir, tendo em conta, nomeadamente,

o envelhecimento da população e a falta de apoios sociais

na região do Algarve.

No ano 2015, verifica-se uma ligeira diminuição do nú-

mero de doentes saídos do internamento face ao ano de

2014 (-0,41%), essencialmente justificada pela quebra nas

especialidades de U.C.I. Pediatria, Cirurgia Plástica e de

Medicina Física e Reabilitação.

A grande descida registada na especialidade U.C.I. Pedia-

tria (-66,3%), é resultante do processo de harmonização

de registos efetuado no Hospital de Portimão.

A redução do número de doentes saídos na especialidade

Cirurgia Plástica foi consequência da redução de tempos

operatórios, por falta de especialistas de Anestesia.

De salientar o acréscimo face ao período homólogo

(+4,3%) de doentes saídos das especialidades médicas,

também, de algum modo, traduzido pela impossibilidade

de produção dos serviços cirúrgicos, condicionado pela

oferta de tempos operatórios cirúrgicos, assistindo-se, as-

sim, a um aumento da taxa de ocupação, passando esta

de 84,7% para 86,4%.

Quanto à demora média, há um agravamento da demora

média para 9,65 dias (9,18 dias em 2014), que se deve es-

sencialmente, ao aumento da demora média dos cuidados

intermédios e intensivos (+4,78 dias). Estes serviços pres-

tam atividades mais especializadas e o grau de severidade

dos doentes internados tem aumentado concomitante-

mente com a falta de capacidade produtiva das especiali-

dades cirúrgicas (ver tabela 34).

GDH’s Internamento

Na tabela 36, observa-se o total de episódios codificados

de acordo com o novo agrupador de GDH’s All Patient Re-

fined DRG (APR 30), implementado em 2015, pela ACSS.

Este agrupador permite uma caraterização da produção

hospitalar, subdividindo em 4 níveis de severidade e 4 ní-

veis de risco de mortalidade (1 – menor; 2 - moderado; 3

– major e 4 – extremo).

Os níveis de severidade identificam a complexidade das

patologias envolvidas e, por conseguinte, está diretamen-

te relacionado com a necessidade de consumo de recursos

necessários para prestação de cuidados.

No ano de 2015, registaram-se 33.304 episódios de Inter-

namento no CHAlgarve (com base nas aplicações WEBG-

DH, das duas Unidades Hospitalares, incluindo episódios

com menos de 24 horas).

Os dados apresentados foram extraídos da Webgdh em

03/03/2015.

À data, encontravam-se codificados 99,9% do total de epi-

sódios de internamento.

Os episódios de internamento codificados do Hospital de

Faro representam cerca de 63% e os do Hospital de Porti-

mão 37% do total dos episódios gerados.

Os GDH’s Cirúrgicos correspondem a cerca de 26% do to-

tal dos GDH’s codificados.

Os GDH´s Médicos revelam maior concentração nos níveis

de severidade mais elevados, correspondendo mais de

47,6% a tes GDH’s, dos níveis 2, 3 e 4 (ver tabela 37).

Na tabela 38, apresentamos os 25 GDH’s mais frequen-

tes no ano 2015 que correspondem a 54% dos episódios

codificados pertencentes às três unidades hospitalares do

Centro Hospitalar do Algarve.

Analisando os níveis de severidade, possível com o APR 30,

verifica-se que os GDH’s 720, 144, 139 e 194, apresentam

um somatório de níveis de severidade 3 e 4 (bastante ele-

vados), nomeadamente, o primeiro com 63,1%, o segundo

com cerca 30%, o terceiro com cerca de 29% e o quarto

com 28%, que traduzem necessidades de cuidados de saú-

de de alta complexidade.

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INTERNAMENTO 2015 2014 Variação

Lotação 911 889 2,47%

Total Doentes saídos (s/ Berçário) 29.804 29.927 -0,41%

Total Doentes saídos - Especialidades Médicas 14.314 13.724 4,30%

Total Doentes saídos - Especialidades Cirúrgicas 14.286 14.449 -1,13%

Total Doentes saídos - UCI e UC Intermédios 1.204 1.754 -31,36%

Total Dias de Internamento 287.463 274.698 4,65%

Total Dias de Internamento - Especialidades Médicas 162.386 154.266 5,26%

Total Dias de Internamento - Especialidades Cirúrgicas 104.559 98.923 5,70%

Total Dias de Internamento -UCI e UC Intermédios 20.518 21.509 -4,61%

Demora Média 9,65 9,18 0,47

Demora Média - Especialidades Médicas 11,34 11,24 0,10

Demora Média - Especialidades Cirúrgicas 7,32 6,85 0,47

Demora Média - UCI e UC Intermédios 17,04 12,26 4,78

Taxa de Ocupação 86,45% 84,66% 2,11%

Taxa de Ocupação - Especialidades Médicas 94,86% 97,61% -2,82%

Taxa de Ocupação - Especialidades Cirúrgicas 79,79% 73,65% 8,34%

Taxa de Ocupação - UCI e UC Intermédios 67,73% 66,96% 1,15%

Tabela 36 Internamento

INTERNAMENTO - 2015

CENTRO HOSPITALAR DO ALGARVE Nível de Severidade

GDH T Designação N.º Epis.% Total

Codificados1 2 3 4

"Total Geral de todos os episódios codificados (inclui episódios com menos de 24horas)"

33 261 100,00% 56,93% 30,55% 10,45% 2,07%

GDH's Cirúrgicos 8 561 25,74% 70,10% 23,12% 4,60% 2,18%

GDH's Médicos 24 700 74,26% 52,37% 33,13% 12,47% 2,03%

Tabela 37 GDH Internamento 2015

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Os 25 GDH's mais frequentes no InternamentoNível de Severidade

1 2 3 4

640 MRecém-nascido, peso ao nascer > 2499g, normal ou com outros problemas

3.260 9,80% 91,13% 6,20% 2,67% 0,00%

560 M Parto vaginal 2.677 8,05% 82,52% 16,40% 1,08% 0,00%

139 M Outras pneumonias 1.711 5,14% 17,65% 53,24% 25,42% 3,68%

540 C Parto por cesariana 928 2,79% 69,40% 26,29% 4,20% 0,11%

194 M Insuficiência cardíaca 895 2,69% 18,55% 54,08% 23,46% 3,91%

463 M Infeções do rim e/ou vias urinárias 867 2,61% 23,76% 51,33% 21,57% 3,34%

45 MAcidente vascular cerebral e/ou oclusão pré-cerebral com enfarte

848 2,55% 21,46% 58,37% 18,04% 2,12%

144 MSinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios

640 1,92% 15,94% 53,75% 27,97% 2,34%

284 M Perturbações da vesicula e/ou vias biliares 502 1,51% 63,75% 31,67% 3,19% 1,39%

263 C Colecistectomia laparoscópica 444 1,33% 85,81% 12,39% 0,23% 1,58%

225 C Apendicectomia 420 1,26% 74,76% 24,29% 0,48% 0,48%

308 CProcedimentos na anca e/ou fémur por traumatismo exceto substituição da articulação

415 1,25% 55,18% 37,83% 6,99% 0,00%

221 CProcedimentos major no intestino delgado e/ou no intestino grosso

399 1,20% 38,10% 37,84% 14,79% 9,27%

315 C Procedimentos no ombro, braço e/ou antebraço 377 1,13% 68,17% 31,56% 0,27% 0,00%

190 M Enfarte agudo do miocárdio 371 1,12% 34,50% 51,21% 11,32% 2,96%

249 MGastrenterite não bacteriana, nauseas e/ou vómitos

361 1,09% 69,53% 27,15% 3,05% 0,28%

313 C Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé 323 0,97% 69,04% 26,63% 4,33% 0,00%

301 C Substituição da articulação da anca 322 0,97% 81,37% 13,66% 4,35% 0,62%

862 MOutra continuação de cuidados e/ou convalescença

321 0,97% 49,84% 35,20% 13,40% 1,56%

446 C Procedimentos uretrais e/ou transuretrais 318 0,96% 70,75% 27,67% 1,57% 0,00%

254 M Outros diagnósticos do aparelho digestivo 314 0,94% 62,74% 27,71% 8,60% 0,96%

174 CProcedimentos cardiovasculares percutâneos com enfarte agudo do miocárdio

299 0,90% 62,21% 30,43% 6,35% 1,00%

468 MOutros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias

293 0,88% 51,88% 36,86% 10,92% 0,34%

566 M Outros diagnósticos anteparto 293 0,88% 65,19% 34,13% 0,68% 0,00%

720 M Septicemia e/ou infeções disseminadas 293 0,88% 5,12% 31,74% 47,78% 15,36%

Total Geral 17.891 53,79% 58,27% 30,21% 9,93% 1,59%

GDH's Cirúrgicos 4.245 23,73% 67,68% 26,78% 4,31% 1,22%

GDH's Médicos 13.646 76,27% 55,34% 31,28% 11,67% 1,71%

Tabela 38 Os 25 GDH mais frequentes no internamento 2015.

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Na tabela 39, é apresentada uma análise comparativa dos

GDH de 2015 com o período homólogo, tendo em consi-

deração os níveis de severidade e de mortalidade obser-

vados, obtidos através do agrupador de GDH’s All Patient

Refined DRG (APR).

Assim, poderemos inferir claramente, que há um aumento

significativo de GDH’s, dos níveis de severidade 2, 3 e 4,

comparativamente com o ano anterior, correspondendo a

um somatório de 43,1% em 2015 e, em 2014, a 29,6%, o

SEVERIDADE

NiveisQuantidade Episódios

Diferença2014 2015

N.º % N.º % N.º %

1 23.605 70,4% 18.936 56,9% -4 .69 -13,5%

2 6.238 18,6% 10.162 30,6% 3.924 11,9%

3 2.913 8,7% 3.475 10,4% 562 1,8%

4 773 2,3% 688 2,1% -85 -0,2%

33.532 33 261 -271

RISCOS DE MORTALIDADE

NiveisQuantidade Episódios

Diferença2014 2015

N.º % N.º % N.º %

1 19.531 58,2% 23.093 69,4% 3.562 11,2%

2 9.842 29,4% 6.394 19,2% -3.448 -10,1%

3 3.479 10,4% 2.945 8,9% -534 -1,5%

4 677 2,0% 829 2,5% 152 0,5%

33.532 33.261 -271

Tabela 39 Análise compartaiva de níveis de severidade e de riscos de mortaliade dos episódios de internamento

Nota: Dados do internamento de 2015, retirados da Webgdh em 03/03/2015..

que confirma um aumento de complexidade dos doentes

tratados e, por conseguinte, a necessidade de acréscimo

de consumo de recursos.

Relativamente ao risco de mortalidade, observa-se um li-

geiro aumento no nível de maior risco (nível 4) de 0,5%,

comparativamente com o ano anterior.

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Número de partos e nacionalidade das mães

O número de partos registados no CHAlgarve contraria a

tendência nacional, que se tem vindo a sentir nos últimos anos.

Entre 2015 e 2014 verificou-se uma variação positiva de

cerca de 7,8% no número de partos.

O número médio de partos por dia foi de 10 partos.

É de salientar que apesar dos constrangimentos pela

carência de especialistas das áreas de Obstetrícia/

Ginecologia e Pediatria, foram conjugados os esforços no

sentido de dar resposta ao aumento da procura, que se

traduziu em mais 265 partos, comparativamente com o

período homólogo.

Assistiu-se ainda, em 2015 a uma diminuição na taxa de

cesarianas (-1,18 p.p.).

De acordo com a informação de benchmarking de

hospitais do SNS, publicada pela ACSS, o CHAlgarve com

uma taxa de cesarianas de 25,7%, é o terceiro hospital

com a taxa mais reduzida do grupo em que é comparável

(grupo D), apresentando a nível nacional o décimo melhor

desempenho.

BLOCO DE PARTOS 2015 2014 Var. 15/14

Total de Partos 3.670 3.405 7,8%

Partos Eutócicos 2.241 2.048 9,5%

Partos Por Cesariana 945 917 3,2%

Partos com recurso a ventosas 359 342 5,0%

Partos com recurso a fórceps 125 98 27,6%

% Partos por cesariana 25,8% 26,9% 0,3

Nº partos por dia 10 9 1

Tabela 40 Número de partos e nacionalidade das mães.

Na tabela 41 são apresentadas as 30 nacionalidades mais

frequentes das mães das crianças nascidas no Centro Hos-

pitalar do Algarve, sendo o universo de 59 países.

Verifica-se que as mães portuguesas são responsáveis por

83% dos partos ocorridos.

Considerando as diferentes nacionalidades, observa-se

uma constância dos valores face ao período homólogo,

com ligeiras oscilações. Fora desta constatação, estão as

mães de Cabo Verde, que aumentaram em 61%, face ao

ano anterior.

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País 2014 2015 Var. 15/14

ALEMANHA 10 13 30%

ANGOLA 6 9 50%

ARGELIA 5 5 0%

BIELO RUSSIA 2 3 50%

BRASIL 136 137 1%

BULGARIA 19 18 -5%

CABO VERDE 28 45 61%

CHINA 26 12 -54%

ESPANHA 6 9 50%

FRANCA 11 9 -18%

GUINE BISSAU 14 17 21%

HOLANDA 5 5 0%

INDIA 9 19 111%

INGLATERRA 16 14 -13%

IRLANDA 5 4 -20%

ITALIA 1 3 200%

MARROCOS 20 16 -20%

MOLDOVA 11 6 -45%

NEPAL 4 6 50%

POLONIA 6 5 -17%

PORTUGAL 2 830 3 059 8%

REINO UNIDO 10 17 70%

REPUBLICA DA GUINE 2 3 50%

REPUBLICA DA MOLDOVA 35 39 11%

ROMENIA 100 97 -3%

RUSSIA 8 8 0%

SENEGAL 5 5 0%

SUECIA 1 3 200%

UCRANIA 67 71 6%

VENEZUELA 1 5 400%

Tabela 41 Nacionalidade das mães face ao número de nascimentos.

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Intervenções em Bloco Convencional

A elevada carência de anestesistas, que persistiu em 2015,

continuou a condicionar fortemente o desempenho da ati-

vidade cirúrgica do CH Algarve, registando-se uma dimi-

nuição de 9,1% na atividade programada relativamente ao

período homólogo e um crescimento de 5,0% na atividade

urgente, espelhado na tabela 42.

A falta de anestesistas condiciona a oferta e a disponibili-

dade de tempos operatório, levando a que haja um eleva-

do número de cancelamentos de intervenções agendadas,

que se reflete na diminuição da atividade cirúrgica pro-

gramada e impede que haja um maior aproveitamento da

capacidade instalada em bloco operatório (ver tabela 41).

Intervenções Cirúrgicas

Na tabela 43, é apresentada a atividade cirúrgica por es-

pecialidades, onde se constata que a nível da atividade

convencional, há uma diminuição no número de doentes

intervencionados em quase todas as especialidades, com

exceção da Ginecologia que aumentou 9,2% face a 2014, o

que representou mais 54 doentes.

As especialidades de Urologia, Ortopedia e Otorrinolarin-

gologia foram as que mais contribuíram para o aumento

da atividade cirúrgica urgente, apresentando acréscimos

de 12,3%, 11,6% e 8,2% respetivamente.

A falta de médicos nalgumas especialidades, condicionado

pela carência extrema de anestesistas, levou a um aumen-

to das cirurgias urgentes, resultante de situações cada vez

mais complicadas e imperativas do ato cirúrgico urgente,

impossibilitando dessa forma a resposta aos doentes ins-

critos em lista de espera.

Este dilema vê-se refletido nos dados de benchmarking

dos hospitais do SNS, publicado pela ACSS, sobre os rácios

de produção e de eficiência, onde o Centro Hospitalar do

Algarve é o segundo Hospital do grupo com melhor de-

sempenho no que diz respeito a intervenções cirúrgicas ur-

gentes, com 4.187 intervenções, muito acima da média de

intervenções cirúrgicas do grupo D, onde está enquadrado.

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BLOCO OPERATORIO 2014 2015 Var. 15/14

Número de salas 16 16 0

TOTAL DE CIRURGIAS 14 144 13 618 -3,7%

Programada Convencional 5 063 4 600 -9,1%

Cirurgia do Ambulatório 5 093 4 830 -5,2%

Total Cirurgia Programada 10 156 9 430 -7,1%

Cirurgia Urgente 3 988 4 187 5,0%

% Ambulatorização Cirurgica 50,1 51,2 1,1 p.p.

% GDH Amb. Cir p/ Proced. Ambulatorizáveis 73,2 78,2 5,0 p.p.

Tabela 42 Intervenções em Bloco Convencional.

Especialidades Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatória Cirurgia Urgente Total

2014 2015 % 2014 2015 % 2014 2015 % 2014 2015 %

Cirurgia Geral 1.720 1.586 -8% 1.340 974 -27% 1.576 1.662 5% 4.636 4.222 -9%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética

92 48 -48% 318 306 -4% 11 5 -55% 421 359 -15%

Dermato-Venereologia 0 0 159 150 -6% 0 0 159 150 -6%

Estomatologia 9 4 -56% 42 30 -29% 3 1 -67% 54 35 -35%

Ginecologia 589 643 9% 774 714 -8% 394 360 -9% 1.757 1.717 -2%

Neurocirurgia 260 233 -10% 0 0 72 60 -17% 332 293 -12%

Obstetrícia 2 1 -50% 0 0 927 977 5% 929 978 5%

Oftalmologia 3 4 33% 1.476 1.640 11% 0 1 1.479 1.645 11%

Ortopedia 1.605 1.351 -16% 400 416 4% 683 762 12% 2.688 2.529 -6%

Otorrinolaringologia 285 257 -10% 487 531 9% 85 92 8% 857 880 3%

Urologia 492 472 -4% 69 60 -13% 235 264 12% 796 796 0%

Outras 6 1 -83% 28 10 -64% 2 3 50% 36 14 -61%

TOTAL 5.063 4.600 -9% 5.093 4.831 -5% 3.988 4.187 5% 14.144 13.618 -4%

Tabela 43 Intervenções Cirurgicas

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Ambulatório

Na área do Ambulatório, é abordada a produção realizada

no âmbito da Cirurgia do Ambulatório, Consultas Externas,

Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva, Serviços

Domiciliários e Hospital de Dia.

Cirurgia do Ambulatório

Quanto à Cirurgia de Ambulatório, no quadro 9, não

obstante a orientação estratégica para este tipo de cirurgia,

registou também uma diminuição na sua atividade

cirúrgica programada (-5,1%) apresentando, no entanto,

um aumento do seu peso no total da atividade cirúrgica

eletiva (+ 1,08 p.p.).

No que concerne ao número de doentes intervencionados,

em cirurgia de ambulatório por serviço, destaca-

se a evolução positiva nos serviços de Oftalmologia,

Otorrinolaringologia e Ortopedia, explicada pela afetação

de mais médicos a esta atividade.

É de realçar, ainda, o indicador de percentagem de cirurgias

realizadas em ambulatório (GDH) por procedimentos

ambulatorizáveis, que regista uma melhoria no desempenho

em 5,0 p.p.

GDH’s de Cirurgia do Ambulatório

A codificação em GDH da atividade cirúrgica realizada na

Cirurgia do Ambulatório do ano de 2015, apresentado no

Quadro 10, tendo por base, o novo agrupador de GDH’s

(APR 30), revela que dos 3.837 episódios cirúrgicos, cerca

de 86% enquadram-se no nível de severidade 1 e, 14% no

nível de severidade 2.

À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravam-

se ainda por codificar 5% dos episódios totais gerados.

Dos episódios de ambulatório cirúrgico, codificados com

GDH cirúrgico, 60% são da responsabilidade da unidade

hospitalar de Faro e 40%, são do Hospital de Portimão (ver

tabela 44).

Na tabela 45, são apresentados os 25 GDH’s mais

frequentes no Ambulatório Cirúrgico, que correspondem

a 98% dos episódios codificados.

De salientar que, cerca de 40% destes episódios,

enquadram-se em GDH’s que, na sua totalidade, se

encaixaram no nível de severidade 1.

De ressalvar ainda, que apenas o GDH 73, “Procedimentos

no olho exceto órbita”, representa 42% de todos os

episódios de GDH Cirúrgicos codificados.

Em 2015, o CHAlgarve realizou um total de 294.053

consultas médicas, o que representa uma diminuição de

1,61 % face a igual período de 2014.

Nível de Severidade

GDH T Designação N.º Epis. % Total Codificados 1 2

Total Geral de todos os episódios com GDH Cirúrgico 3 837 100,00% 86,00% 14,00%

Tabela 44 Ambulatório cirúrgico - 2015

Fonte: WEBGDH

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Os 25 GDH's mais frequentes no Ambulatório CirúrgicoNível de Severidade

1 2

73 C Procedimentos no olho exceto órbita 1.623 42,30% 73,63% 26,37%

97 C Procedimentos nas amigdalas e adenoides 372 9,70% 98,66% 1,34%

361 C Enxerto de pele por diagnósticos de pele e/ou tecido subcutâneo 347 9,04% 99,71% 0,29%

26 C Outros procedimentos no sistema nervoso e procedimentos relacionados 184 4,80% 96,20% 3,80%

98 C Outros procedimentos no ouvido, nariz, boca e/ou garganta 150 3,91% 96,67% 3,33%

513 CProcedimentos no útero e/ou anexos por doença não maligna exceto mioma uterino

114 2,97% 94,74% 5,26%

364 COutros procedimentos na pele, tecido subcutâneo e procedimentos relacionados

106 2,76% 99,06% 0,94%

175 CProcedimentos cardiovasculares percutâneos sem enfarte agudo do miocárdio

100 2,61% 64,00% 36,00%

228 C Procedimentos para hérnia inguinal, femoral e/ou umbilical 98 2,55% 93,88% 6,12%

316 C Procedimentos na mão e/ou punho 86 2,24% 100,00% 0,00%

313 C Procedimentos no joelho e/ou perna, exceto no pé 85 2,22% 96,47% 3,53%

180 C Outros procedimentos no aparelho circulatório 79 2,06% 100,00% 0,00%

177 C Revisão de pacemaker e/ou desfibrilhador cardíaco exceto substituição 78 2,03% 76,92% 23,08%

363 C Procedimentos na mama exceto mastectomia 75 1,95% 100,00% 0,00%

444 C Procedimentos para dispositivo de acesso à diálise renal 47 1,22% 89,36% 10,64%

518 COutros procedimentos do aparelho reprodutor feminino e/ou outros procedimentos relacionados

38 0,99% 97,37% 2,63%

481 C Procedimentos no pénis 36 0,94% 100,00% 0,00%

320 COutros procedimentos no sistema musculo-esquelético e/ou tecido conjuntivo

30 0,78% 100,00% 0,00%

226 C Procedimentos no ânus 29 0,76% 100,00% 0,00%

483 C Procedimentos nos testículos e/ou escroto 21 0,55% 100,00% 0,00%

446 C Procedimentos uretrais e/ou transuretrais 14 0,36% 71,43% 28,57%

317 C Procedimentos no tendão, musculo e/ou outros tecidos moles 13 0,34% 100,00% 0,00%

519 C Procedimentos no útero e/ou anexos por mioma uterino 13 0,34% 92,31% 7,69%

517 C Dilatação e/ou curetagem por diagnósticos não obstétricos 13 0,34% 100,00% 0,00%

227 C Procedimentos para hérnia exceto inguinal, femoral e/ou umbilical 11 0,29% 100,00% 0,00%

Total Geral 3.762 98,05% 85,99% 14,01%

Tabela 45 Os 25 GDH mais frequentes no ambulatório cirúrgico 2015.

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111

Este decréscimo verificado deve-se, principalmente à

descida no número de primeiras consultas, que registaram

uma diminuição de 2,1% face ao período homólogo.

Nas consultas subsequentes, o decréscimo é inferior,

apresentando uma variação negativa de 1,41%.

Em virtude deste comportamento, o rácio de primeiras

consultas médicas face ao respetivo total, indicador

primordial de acessibilidade, registou uma ligeira descida

situando-se agora nos 29,0%, ainda assim, acima da média

nacional (28,8%).

A carência de médicos especialistas em especialidades

cirúrgicas, acrescida ao condicionamento pela falta de

anestesistas, traduziu-se num impacto negativo também

na área das consultas externas.

Todavia, e usando como fonte a ACSS, referente à produção

e rácios de eficiência, constata-se que o rácio de primeiras

consultas realizadas e registadas na Consulta a Tempo e

Horas, apresenta um desempenho acima da média, com

35,1%, sendo a média nacional de 32,1% (dados referentes

ao Acumulado de Novembro de 2015).

Analisando a evolução da Consulta Externa, apresentado

no quadro 13, constata-se que são as especialidades mé-

dicas que contribuíram para o decréscimo da realização de

CONSULTA EXTERNA 2014 2015 Var. 15/14

TOTAL DE CONSULTAS 349.041 344.751 -1,2%

TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS 298.857 294.053 -1,6%

Primeiras Consultas Médicas 86.999 85.190 -2,1%

Consultas Subsequentes Médicas 211.858 208.863 -1,4%

% 1as. Consultas no Total Consultas Médicas 29,1 29,0 0,1

% 1as. Consultas realizadas e registadas na CTH 29,4 35,2 5,8

% 1as. Consultas realizadas em Tempo Adequado 66,2 63,3 -2,9

% Consultas Externas com registo de Alta 5,1 7,3 2,2

Tabela 46 Consulta externa

Nota. Não inclui as consultas de Medicina do Trabalho.

consultas, apresentando uma diminuição de 2,5% face ao

ano transato (menos 4.844 consultas).

Destacam-se as especialidades de Hematologia com me-

nos 3.720 consultas, que poderá ser justificado pela recen-

te criação da unidade de internamento desta especialida-

de ocorrido no final do ano transato, implicando por isso,

uma redistribuição das atividades asseguradas por estes

profissionais e a Dermatologia com menos 3743 consultas,

originado pela saída de um profissional.

Relativamente às especialidades cirúrgicas, o número total

de consultas estabilizou registando uma variação positiva,

pouco significativa, (0,04%), à conta do esforço da especiali-

dade de Oftalmologia, com um acréscimo de 23,3% corres-

pondendo a mais 3.404 consultas, seguida da especialidade

Neurocirurgia, com um aumento de 11,0% (+257 consultas).

No que diz respeito, às primeiras consultas realizadas, é de

destacar, nas especialidades médicas, a evolução positiva de

Genética Médica (151,9%), de Doenças Autoimunes (75,4%),

da Reumatologia (74,3%), da Imuno-Alergologia (69,5%),

da Hepatologia (57,6%), da Neurologia Pediátrica (29,5%)

e da Diabetologia (25,6%). Estas especialidades são as que

apresentam acréscimos mais significativos cuja explicação

assenta sobretudo, na contratação de mais especialistas.

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Dezembro 2014 2015 VAR %15/14

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Anestesiologia 4.657 466 5.123 3.721 503 4.224 -20,1% 7,9% -17,55%

Angiologia e Cirurgia Vascular

Cardiologia 2.425 4.542 6.967 2.830 4.836 7.666 16,7% 6,5% 10,03%

Cardiologia Pediátrica 226 315 541 245 266 511 8,4% -15,6% -5,55%

Cirurgia Cardio-Torácica

Cirurgia Geral 8.928 11.482 20.410 8.572 12.579 21.151 -4,0% 9,6% 3,63%

Cirurgia Maxilo-Facial

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética 709 1.328 2.037 589 1.067 1.656 -16,9% -19,7% -18,70%

Dermato-Venereologia 4.861 8.288 13.149 4.000 5.406 9.406 -17,7% -34,8% -28,47%

Diabetologia 761 6.678 7.439 956 6.122 7.078 25,6% -8,3% -4,85%

Total - Infecciologia 895 5.689 6.584 728 6.213 6.941 -18,7% 9,2% 5,42%

Infecciologia - Doentes com VIH/Sida (TARC) 231 5.365 5.596 195 5.690 5.885 -15,6% 6,1% 5,16%

Infecciologia - Outros Doentes 664 324 988 533 523 1.056 -19,7% 61,4% 6,88%

Doenças Autoimunes 183 1.787 1.970 321 1.869 2.190 75,4% 4,6% 11,17%

Dor 381 2.984 3.365 454 2.461 2.915 19,2% -17,5% -13,37%

Endocrinologia e Nutrição 280 534 814

Estomatologia 1.417 1.124 2.541 1.390 1.033 2.423 -1,9% -8,1% -4,64%

Gastroenterologia 3.985 8.850 12.835 2.976 7.367 10.343 -25,3% -16,8% -19,42%

Genética Médica 102 182 284 257 142 399 152,0% -22,0% 40,49%

Ginecologia 3.748 7.936 11.684 3.794 7.806 11.600 1,2% -1,6% -0,72%

Hematologia Clínica 901 6.547 7.448 470 3.258 3.728 -47,8% -50,2% -49,95%

Hemofilia

Hepatologia 434 1.942 2.376 684 2.703 3.387 57,6% 39,2% 42,55%

Hipertensão 227 1.169 1.396 181 1.129 1.310 -20,3% -3,4% -6,16%

Imuno-alergologia 443 1.488 1.931 751 2.364 3.115 69,5% 58,9% 61,32%

Imuno-hemoterapia 1.975 14.253 16.228 1.748 13.538 15.286 -11,5% -5,0% -5,80%

Imunologia 0 0 0

Medicina Física e Reabilitação 3.958 6.552 10.510 3.976 7.619 11.595 0,5% 16,3% 10,32%

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Dezembro 2014 2015 VAR %15/14

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Primeiras Consultas

Consultas Subse-

quentes

Total Consultas Médicas

Medicina Interna 4.066 11.033 15.099 3.997 11.648 15.645 -1,7% 5,6% 3,62%

Medicina Tropical 0 0 0

Nefrologia 1.013 4.471 5.484 1.090 5.036 6.126 7,6% 12,6% 11,71%

Neonatologia 317 878 1.195 297 640 937 -6,3% -27,1% -21,59%

Neurologia Pediátrica 312 1.614 1.926 404 1.791 2.195 29,5% 11,0% 13,97%

Neurocirurgia 946 1.390 2.336 1.196 1.397 2.593 26,4% 0,5% 11,00%

Neuroftalmologia

Neurologia 1.794 3.442 5.236 1.852 3.925 5.777 3,2% 14,0% 10,33%

Obstetrícia 4.130 5.277 9.407 3.421 4.635 8.056 -17,2% -12,2% -14,36%

Oftalmologia 5.575 9.068 14.643 8.174 9.873 18.047 46,6% 8,9% 23,25%

Oncologia Médica 1.861 17.290 19.151 2.062 15.635 17.697 10,8% -9,6% -7,59%

Ortopedia 7.984 9.672 17.656 6.633 9.568 16.201 -16,9% -1,1% -8,24%

Otorrinolaringologia 6.545 8.034 14.579 5.380 8.188 13.568 -17,8% 1,9% -6,93%

Pancreatologia 75 139 214 67 168 235 -10,7% 20,9% 9,81%

Pediatria 2.757 8.693 11.450 3.000 7 603 10 603 8,8% -12,5% -7,40%

Pneumologia 2.309 8.703 11.012 2.382 9 382 11 764 3,2% 7,8% 6,83%

Psiquiatria Total 1.367 13.110 14.477 1.299 11 979 13 278 -5,0% -8,6% -8,28%

Na Instituição 1.061 10.591 11.652 1 011 9 293 10 304 -4,7% -12,3% -11,57%

Psiquiatria (Inst) 1.061 10.591 11.652 1.011 9 293 10 304 -4,7% -12,3% -11,57%

Consulta Multidisciplinar (Inst) 0 0 0

Saúde Mental na Comunidade 234 1.471 1.705 236 1.516 1.752 0,9% 3,1% 2,76%

SMC - Psiquiatria 234 1.471 1.705 236 1.516 1.752 0,9% 3,1% 2,76%

Consulta Multidisciplinar (SMC)

Psiquiatria da Infância e Adolescência 72 1.048 1.120 52 1.170 1.222 -27,8% 11,6% 9,11%

Psiquiatria da Infância eAdolescência (Inst) 72 1.048 1.120 52 1.170 1.222 -27,8% 11,6% 9,11%

Consulta Multidisciplinar (Inst)

Radioterapia 1.020 546 1.566 784 369 1.153 -23,1% -32,4% -26,37%

Reumatologia 257 2.262 2.519 448 2.579 3.027 74,3% 14,0% 20,17%

Senologia 1.520 5.156 6.676 1.751 4.781 6.532 15,2% -7,3% -2,16%

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Urologia 1.863 5.360 7.223 1.773 5.514 7.287 -4,8% 2,9% 0,89%

Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) 99 1.113 1.212 161 1.391 1.552 62,6% 25,0% 28,05%

Outras 72 2.118 2.190 257 5.337 5.594 256,9% 152,0% 155,43%

Consultas de Pessoal não Médico na Comunidade - Psiquiatria e Saúde Mental

88 695 783 127 1 152 1 279 44,3% 65,8% 63,35%

Psicologia 1.371 7.714 9.085 1.087 9.175 10.262 -20,7% 18,9% 12,96%

Psicoterapia 0

Apoio Nutricional e Dietética 1.266 4.045 5.311 1.302 3.563 4.865 2,8% -11,9% -8,40%

Outras consultas por pessoal não médico 8.393 25.400 33.793 8.427 24.313 32.740 0,4% -4,3% -3,12%

Total Consultas Médicas 87.098 212.971 300.069 85.351 210.254 295.605 -2,0% -1,3% -1,49%

Total Consultas por Pessoal não Médico 11.118 37.854 48.972 10.943 38.203 49.146 -1,6% 0,9% 0,36%

TOTAL 98.216 250.825 349.041 96.294 248.457 344.751 -2,0% -0,9% -1,23%

Tabela 47 Consulta externa - especialidades.

Também nas especialidades de Ginecologia e Obstetrícia,

responsáveis pelos Programas de Saúde Sexual e Repro-

dutiva, a capacidade produtiva ficou comprometida por

carência de recursos médicos.

Assim, todos estes Programas, identificados na tabela 48

apresentaram resultados inferiores comparativamente

com o ano transato:

• No Protocolo II, a redução foi pouco significativa, me-

nos de 1%;

• A IG Medicamentosa, embora apresentada diminui-

ção de -6,7%, também, reflexo da procura;

• O Apoio à Fertilidade, com decréscimo mais acentua-

do, é justificado especialmente pela carência de recur-

sos médicos nesta vertente.

2014 2015 Var. 15/14

PROTOCOLO II

Quantidade 771 765 -0,8%

IG MEDICAMENTOSA - até 10 semanas

Quantidade 1.112 1.037 -6,7%

Total de Consultas 2.732 2.717 -0,5%

APOIO à FERTILIDADE

Primeiras consultas 163 128 -21,5%

Total de Consultas 726 591 -18,6%

Nº de Induções Ováricas

127 68 -46,5%

Tabela 48 Programas de saúde sexual e reprodutiva.

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Serviços Domiciliários

Também, nesta linha de produção, o condicionamento

pela falta de especialistas ficou comprometida.

Houve um decréscimo de 16% nas visitas domiciliárias em

2015, traduzindo-se num acompanhamento de menos

20% de doentes comparativamente com o ano anterior.

2014 2015

Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)

Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)

Nº de Visitas em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)

Nº de Doentes Acompanhados em Serviço Domiciliário (hosp. psiquiátricos)

4.019 1.030 3.364 827

Tabela 49 Programas de saúde sexual e reprodutiva.

Fonte: SICA

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A atividade do Hospital de Dia de Imuno-hemoterapia au-

mentou significativamente a produção face ao ano ante-

rior, apresentando um acréscimo de 161,8 %, sobretudo

como resultado da abertura do Hospital de Dia de Imuno-

hemoterapia na Unidade Hospitalar de Faro.

Relativamente ao Hospital de Dia de Infeciologia, em que

se verifica uma grande diminuição das sessões a Doentes

com VIH/Sida (TARC) (-93,4%), resulta da reorganização

interna dos serviços.

HOSPITAL DE DIA 2014 2015 Var. 15/14

Nº Sessões de Hematologia 3.901 729 -81%

Nº Sessões de Jmuno-hemoterapia 367 961 162%

Nº Sessões de Infecciologia 6.187 478 -92%

Nº Sessões de Psiquiatria 8.291 8.594 4%

Nº Sessões de Pediatria 1.759 2.116 20%

Nº Sessões de Pneumologia 995 799 -20%

Nº Sessões de Oncologia Médica 6.440 5.308 -18%

Nº SessõesOutras Especialidades 9.160 12.449 36%

TOTAL 37.100 31.434 -15%

Tabela 50 Atividade desenvolvida em Hospital de Dia.

Fonte: SICA

Hospital de Dia

Em 2015, a atividade desenvolvida em regime de Hospital

de Dia apresentada na tabela 50, teve um decréscimo de

15,3% no número de sessões face a 2014, sendo que tal re-

sulta, em grande parte, da harmonização dos procedimen-

tos de registo da atividade nas três unidades hospitalares,

em particular no que toca à atividade Hospital de Dia de

Hematologia.

Ainda assim, verifica-se que o número de sessões de psi-

quiatria realizadas, está acima da média do número de

sessões realizadas por hospitais similares, posicionando-

se no segundo lugar do grupo D, segundo os dados de

benchmarking publicados pela ACSS, (valores acumulados

a novembro de 2015).

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GDH’s médicos de Ambulatório

À data da extração dos dados da WEBGDH, encontravam-

se ainda por codificar 203 episódios de Ambulatório.

Os episódios de Ambulatório, codificados com GDH Médi-

co, 76% reportam-se à Unidade Hospitalar de Faro e a 26%

à Unidade de Portimão.

Os 25 GDH’s identificados na tabela 51 representam, apro-

ximadamente, 100% de todos os GDH’s codificados com

GDH Médico, nas duas Unidades Hospitalares.

Analisando o nível de severidade, atualmente, possível

com a utilização do novo agrupador (APR 30), verifica-se

que, dos 15.094 episódios codificados, 65% apresentam

nível de severidade 1 e 34% nível de severidade 2.

O GDH 693, que correspondem aos episódios que envol-

vem tratamentos de quimioterapia e tratamentos com tera-

pêuticas monoclonais em doentes oncológicos, representa

cerca de 77% de todos os GDH’s médicos codificados.

De realçar que dos 134 episódios que geraram GDH 144,

cerca de 3,4%, apresentam nível de severidade 3.

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Nível de Severidade

GDH T Designação N.º Epis.% Total Co-dificados

1 2 3

Total Geral de todos os episódios com GDH Médico 15.094 100,00% 65,89% 34,08% 0,03%

693 M Quimioterapia 11.550 76,52% 56,29% 43,71% 0,00%

468 M Outros diagnósticos, sinais e/ou sintomas no rim e/ou vias urinárias 1.585 10,50% 100,00% 0,00% 0,00%

115 M Outros diagnósticos do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face 477 3,16% 100,00% 0,00% 0,00%

532 MPerturbações menstruais e/ou outras perturbações do aparelho reprodutor feminino

449 2,97% 95,77% 4,23% 0,00%

385 M Outras perturbações da pele, tecido subcutâneo e/ou mama 237 1,57% 98,31% 1,69% 0,00%

862 M Outra continuação de cuidados e/ou convalescença 198 1,31% 94,44% 5,56% 0,00%

191 MCateterização cardíaca com perturbações circulatórias exceto doença isquémica cardíaca

134 0,89% 87,31% 8,96% 3,73%

144 M Sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor respiratórios 116 0,77% 99,14% 0,86% 0,00%

192 M Cateterização cardíaca para doença isquémica cardíaca 115 0,76% 67,83% 32,17% 0,00%

501 MDiagnósticos do aparelho reprodutor masculino exceto doenças malignas

107 0,71% 99,07% 0,93% 0,00%

114 M Perturbações dentárias e/ou orais e/ou lesões traumáticas 35 0,23% 91,43% 8,57% 0,00%

240 M Doenças malignas do aparelho digestivo 22 0,15% 100,00% 0,00% 0,00%

351 MOutros diagnósticos do aparelho osteomuscular e/ou do tecido conjuntivo

12 0,08% 100,00% 0,00% 0,00%

82 M Perturbações no olho exceto infeções major 10 0,07% 70,00% 30,00% 0,00%

383 M Celulite e/ou outras infeções bacterianas da pele 10 0,07% 100,00% 0,00% 0,00%

861 MSinais, sintomas e/ou outros fatores com influência no estado de saúde

8 0,05% 100,00% 0,00% 0,00%

347 MOutras perturbações do dorso e/ou pescoço fraturas e/ou lesões traumáticas

5 0,03% 100,00% 0,00% 0,00%

136 M Doenças malignas respiratórias 4 0,03% 75,00% 25,00% 0,00%

530 M Doenças malignas do aparelho reprodutor feminino 3 0,02% 100,00% 0,00% 0,00%

143 MOutros diagnósticos respiratórios exceto sinais, sintomas e/ou diagnósticos minor

2 0,01% 50,00% 50,00% 0,00%

254 M Outros diagnósticos do aparelho digestivo 2 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%

465 MCálculos urinários e/ou obstrução adquirida das vias urinárias superiores

2 0,01% 0,00% 100,00% 0,00%

48 M Perturbações dos nervos cranianos, periféricos e autónomos 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%

110 M Doenças malignas do ouvido, nariz, boca, garganta, cabeça/face 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%

113 M Infeções das vias respiratórias superiores 1 0,01% 100,00% 0,00% 0,00%

Total Geral 15.086 99,95% 65,88% 34,09% 0,03%

Tabela 51 GDH médicos de ambulatório.

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AcessibilidadeServiços de Urgência

O Serviço de Urgência do CHAlgarve é composto por uma

Urgência Polivalente, existente no Hospital de Faro, por

uma Urgência Médico-cirúrgica no Hospital de Portimão,

e pelos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Hospital de

Lagos, em Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António.

De acordo com os dados de produção e rácios de

eficiência da urgência, publicados pela ACSS, o CHAlgarve

foi, durante o ano 2015, o hospital com maior número de

atendimentos de urgência no grupo de hospitais similares

(Grupo D) e, simultaneamente, a nível nacional.

Em 2015, a atividade de Serviço de Urgência registou

um acréscimo significativo de 23,4% face ao período

homólogo, a que correspondem a mais 66.485 de doentes

atendidos (tabela 52 e 53).

A gestão dos Serviços de Urgência Básica (SUB) de

Loulé, Albufeira e Vila Real de Santo António, assumida

a 1 de agosto de 2014 pelo Centro Hospitalar do Algarve,

contribuiu significativamente para o grande aumento do

número de doentes atendidos.

Por esse mesmo motivo, a média diária subiu para 960 de

doentes atendidos a que corresponde a mais 182 doentes

atendidos por dia.

Apesar da melhoria da capacidade de resposta, constata-

se, no entanto, que a procura é fruto de uma pior resposta

dos cuidados de saúde primários, visto que a taxa de

doentes internados pela urgência registou uma descida

de 1,4 p.p., situando-se agora nos 6,9%, e a percentagem

de doentes triados com prioridade verde, azul e branco

aumentou em 5,5 p.p. face a 2014.

Nos gráficos 1 e 2 observam-se o comportamento dos

Serviços de Urgência por tipo, durante os meses dos anos

2015 e 2014.

Como é habitual, nota-se um pico significativo de aumen-

to de atendimentos de urgências nos meses de verão.

Interessa destacar que, sendo os recursos humanos já es-

cassos para assegurar todas as necessidades de cuidados

de saúde e face aos tempos de espera recomendados, não

foi possível o reforço necessário no sentido de apoiar o es-

forço que os profissionais já se encontravam a desenvolver.

Assim, no gráfico 3, referente ao Serviço de Urgência Po-

livalente, localizada na Unidade Hospitalar de Faro, para

além do aumento visível nos meses de verão, destacam-

se também os meses de novembro e dezembro, com um

acréscimo rondando os mais 1.000 atendimentos em 2015.

No gráfico 4, respeitante ao Serviço de Urgência Médico-

Cirúrgica, localizada na Unidade Hospitalar de Portimão,

é observável um incremento da procura nos meses de

fevereiro, março e novembro de 2015.

O gráfico 5 reflete os atendimentos de Urgência Básica, lo-

calizadas na Unidade Hospitalar de Lagos e nos Centros

de Saúde de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António.

É de relembrar que as três últimas unidades de Urgência

Básica, apenas foram integradas no Centro Hospitalar do

Algarve a partir de 1 de agosto.

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URGÊNCIAS 2015 2014 Var. 15/14

Número de Urgências 350.414 283.929 23,4%

Média de urgências por dia 960 778 23,4%

% Atendimentos urgentes com Internamento

6,90% 8,30% -1,40%

% Atendimentos e Prioridade verde/azul/branco

40% 34,50% 5,50%

Tabela 52 Atividade do Serviço de Urgência.

Fonte: SICA

Nota: os dados de 2014 incluem as SUB, apenas, a partir de agosto.

Nº de Atendimentos Total – Urgência Nº de Atendimentos – Urgência (Sem Internamento)

2014 2015 2014 2015

SU - Polivalente 126.989 129.565 112.662 114.661

SU - Médico/Cirúrgica 88.391 93.210 79.384 84.110

SU - Básica 68.549 127.639 68.361 127.472

Total Tipos Urgência 283.929 350.414 260.407 326.243

Tabela 53 Atividade do Serviço de Urgência - Atendimentos.

Vermelho

Laranja

Amarelo

Verde

Azul

Branco

Gráfico 1 Triagem de Manchester -Atendimentos 2014

Vermelho

Laranja

Amarelo

Verde

Azul

Branco

Gráfico 2 Triagem de Manchester -Atendimentos 2015

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015

121

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

7974

7087 74796968

7638 7561

89279353

7395 73907558 7880

7453

62876792 6473

73117419

85108936

74207581

6775

7448

Gráfico 4 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico

2015 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico

2014 Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

10464 10350 9848 10152 10587

12858

100379153

83459840

1662 1386 1509 1479 1629 17352111

15768

1130410535

903710394

11757

14248

Gráfico 5 Serviço de Urgência Básica

2015 Serviço de Urgência Básica

2014 Serviço de Urgência Básica

10529

11711

997610660

1023810740

10442

11743 11734

10068 10513

11211

11454

1020810578

10089

1084510441

1095111468

1028010671

977910225

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Gráfico 3 Serviço de Urgência Polivalente

2015 Serviço de Urgência Polivalente

2014 Serviço de Urgência Polivalente

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• L

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• S

UBs

Consulta a Tempo e Horas

Apresenta-se na tabela 54, o TMRG referente às Unidades

Hospitalar de Portimão e Lagos.

Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015

não revelou grande capacidade de resposta nalgumas es-

pecialidades, sobejamente já mencionadas como as mais

carenciadas no Centro Hospitalar do Algarve, como é o

caso da Anestesiologia, Oftalmologia, Obstetrícia, Pedia-

tria, Psiquiatria e Urologia.

Algumas das especialidades identificadas como não ten-

do conseguido resposta enquadrada nos TMRG’s, relacio-

nam-se com reorganização interna da especialidade, ten-

do iniciado a atividade de consulta, também, em Portimão,

nomeadamente, a Cardiologia, Hematologia Clinica e a

Imuno-Alergologia.

De referir que em 2015, houve um incremento de 524 consultas.

Apresenta-se na tabela 55, os TMRG referente ao Hospi-

tal de Faro.

Comparativamente com o ano transato, o ano de 2015

também nesta Unidade Hospitalar, não se conseguiu ga-

rantir uma resposta atempada nalgumas especialidades,

reflexo das carências já referidas como as mais sentidas no

Centro Hospitalar do Algarve.

Todavia, é de realçar que foram satisfeitos mais 3.945 pedidos

de consulta em 2015, comparativamente com o ano anterior.

Na tabela 56, extraído do ADW, em 29 de janeiro do cor-

rente ano, referente ao ex-Centro Hospitalar do Algarve do

Barlavento Algarvio, analisa o tempo médio de resposta

ao pedido, em cada trimestre do ano de 2015 e, ainda, as

consultas realizadas dentro e fora do tempo recomendado.

De um modo geral, verifica-se que houve um esforço por

parte dos profissionais das especialidades identificadas,

no sentido de obter os melhores resultados e tentar dar a

resposta atempada face às variadas situações requisitadas.

Em termos globais, foram satisfeitos 64% dos pedidos

dentro do TMRG.

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015

123

2014 2015

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

´ Muito prioritário 2 14,5 Anestesiologia -

DorMuito prioritário 1 64,0

Prioritário 4 103,6 Prioritário 2 29,3

Normal 9 173,9 Normal 10 288,8

Total 15 133,9 Total 13 231,6

Cardiologia Prioritário 2 55,8 Cardiologia Prioritário 0 0,0

Normal 53 27,4 Normal 129 36,4

Total 55 28,4 Total 129 36,4

Cirurgia Geral Muito prioritário 28 9,5 Cirurgia Geral Muito prioritário 39 12,9

Prioritário 77 25,4 Prioritário 69 18,7

Normal 1.993 30,8 Normal 1.792 16,9

Total 2.098 30,3 Total 1.900 16,9

Dermato-

VenerologiaMuito prioritário 529 42,1 Dermato-

VenerologiaMuito prioritário 458 81,8

Prioritário 239 340,0 Prioritário 16 463,3

Normal 68 688,9 Normal 3 687,7

Total 836 179,9 Total 477 98,5

Doenças Infeciosas Muito prioritário 5 48,2 Dermatologia

- rastreio

teledermatológico

Muito prioritário 41 19,4

Prioritário 4 9,4 Prioritário 7 15,3

Total 9 31,0 Normal 0 0,0

Gastrenterologia Muito prioritário 70 26,8 Total 48 18,8

Prioritário 164 84,5 Doenças

InfecciosasMuito prioritário 2 28,5

Normal 117 419,0 Prioritário 6 71,4

Total 351 184,5 Normal 2 16,6

Ginecologia Muito prioritário 5 29,3 Total 10 51,9

Prioritário 79 40,6 Gastrenterologia Muito prioritário 55 34,1

Normal 547 50,8 Prioritário 105 103,4

Total 631 49,4 Normal 73 330,8

Hematologia

ClínicaMuito prioritário 1 2,7 Total 233 158,3

Prioritário 4 27,2 Ginecologia Muito prioritário 2 10,9

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2014 2015

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Hematologia

Clínica

(continuação)

Normal 2 53,0 Ginecologia

(continuação)Prioritário 85 22,1

Total 7 31,1 Normal 557 32,1

Imuno-

hemoterapiaMuito prioritário 1 12,8 Total 644 30,7

Prioritário 4 24,6Hematologia

ClínicaMuito prioritário 0 0,0

Normal 11 33,2 Prioritário 14 32,8

Total 16 29,8 Normal 11 51,0

Imunoalergologia Normal 1 46,0 Total 25 40,8

Total 1 46,0 Imuno-

hemoterapiaMuito prioritário

Medicina Física e

de Reabilitação -

Fisiatria

Prioritário 1 253,1 Prioritário 2 17,8

Normal 219 59,5 Normal 31 60,8

Total 220 60,4 Total 33 58,2

Medicina interna Muito prioritário 17 16,9 Imunoalergologia Muito prioritário 10 209,4

Prioritário 113 37,8 Prioritário 18 174,8

Normal 403 55,0 Normal 38 178,4

Total 533 50,2 Total 66 182,1

Neurologia Prioritário 27 54,0 Medicina Física e

de Reabilitação -

Fisiatria

Prioritário 0 0,0

Normal 192 322,9 Normal 234 55,0

Total 219 289,7 Total 234 55,0

Obstetrícia Muito prioritário 2 20,9 Medicina interna Muito prioritário 5 56,5

Prioritário 37 18,1 Prioritário 138 42,9

Normal 538 23,4 Normal 427 73,1

Total 577 23,0 Total 570 65,7

Oftalmologia Muito prioritário 1 32,8 Neurologia Prioritário 13 22,9

Prioritário 42 57,4 Normal 165 89,4

Normal 1.740 252,9 Total 178 84,6

Total 1.783 248,2 Obstetrícia Muito prioritário 19 14,1

Ortopedia Muito prioritário 4 49,8 Prioritário 70 15,2

Prioritário 36 109,2 Normal 637 27,0

Normal 887 137,5 Total 726 25,5

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125

2014 2015

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última

especialidade do

pedido

Nível de prioridade

atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Ortopedia

(continuação)Total 927 136,0

OftalmologiaMuito prioritário 1 23,7

Otorrinolaringologia Muito prioritário 5 32,8 Prioritário 126 77,2

Otorrinolaringologia

(continuação)Prioritário 127 28,3 Oftalmologia

(continuação)Normal 2.530 278,3

Normal 1.370 47,1 Total 2.657 268,7

Total 1.502 45,5 Ortopedia Muito prioritário 6 33,2

Pediatria Muito prioritário 13 44,4 Prioritário 38 61,5

Prioritário 53 48,1 Normal 717 118,2

Normal 99 216,1 Total 761 114,7

Total 165 148,6 Otorrinolaringologia Muito prioritário 4 24,2

Pneumologia Muito prioritário 17 46,5 Prioritário 138 32,1

Prioritário 36 94,0 Normal 1.380 38,5

Normal 114 159,3 Total 1.522 37,9

Total 167 133,7 Pediatria Muito prioritário 19 56,2

Psiquiatria -

Consulta GeralMuito prioritário 16 59,2 Prioritário 61 66,4

Prioritário 77 75,3 Normal 235 249,8

Normal 156 130,9 Total 315 202,6

Total 249 109,1 Pneumologia Muito prioritário 19 54,3

Urologia Muito prioritário 39 39,6 Prioritário 47 134,5

Prioritário 161 510,2 Normal 81 289,0

Normal 63 1.098,7 Total 147 209,3

Total 263 581,4 Psiquiatria -

Consulta GeralMuito prioritário 11 51,0

Total 10.624 121,9 Prioritário 60 120,6

10.624 121,9 Normal 99 130,7

Total 170 122,0

Urologia Muito prioritário 32 62,2

Prioritário 76 79,1

Normal 182 995,9

Total 290 652,6

Total 11.148

Tabela 54 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Portimão e Lagos.

Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016

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• S

UBs

2014 2015

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Anestesiologia - Dor

Muito prioritário 1 5,9Anestesiologia

- Dor Muito prioritário 0 0,0

Prioritário 1 16,0 Prioritário 0 0,0

Normal 44 61,0 Normal 41 43,6

Total 46 58,9 Total 41 43,6

Cardiologia Muito prioritário 3 36,9Cardiologia

Prioritário 4 25,6

Prioritário 7 33,4 Normal 412 33,0

Normal 300 51,3 Total 416 33,0

Total 310 50,8Cirurgia Geral

Muito prioritário 77 28,4

Cirurgia Geral Muito prioritário 63 32,8 Prioritário 187 31,6

Prioritário 223 31,1 Normal 2.317 64,5

Normal 1.986 69,4 Total 2.581 61,1

Total 2.272 64,6Cirurgia Plástica Reconstrutiva Muito prioritário 3 29,5

Cirurgia Geral - Obesidade

Normal 1 210,2 Prioritário 21 160,2

Total 1 210,2 Normal 85 163,7

Cirurgia Plástica Reconstrutiva

Muito prioritário 2 26,4 Total 109 159,3

Prioritário 10 81,4Dermato-Venerologia Muito prioritário 59 68,0

Normal 130 105,3 Prioritário 137 180,7

Total 142 102,5 Normal 150 150,6

Dermato-Venerologia

Muito prioritário 70 74,1 Total 346 148,5

Prioritário 190 240,2Dermatologia

- rastreio teledermatológico

Muito prioritário 30 34,8

Normal 157 367,9 Prioritário 47 26,1

Total 417 260,4 Normal 79 39,6

Doenças Infeciosas

Muito prioritário 8 48,6 Total 156 34,6

Prioritário 5 51,5Doenças Infecciosas Muito prioritário 6 29,3

Normal 1 93,1 Prioritário 20 43,8

Total 14 52,8 Normal 0 0,0

Estomatologia Muito prioritário 2 48,5 Total 26 40,4

Prioritário 226 62,5Endocrinologia

Muito prioritário 1 50,1

Normal 215 285,6 Prioritário 4 46,8

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015

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2014 2015

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Estomatologia (continuação)

Total 443 170,7Endocrinologia (continuação) Normal 35 96,1

Gastrenterologia Muito prioritário 9 51,1 Total 40 90,0

Prioritário 119 52,4Estomatologia

Muito prioritário 2 9,8

Normal 551 90,4 Prioritário 213 50,3

Total 679 83,2 Normal 196 455,5

Ginecologia Prioritário 363 25,3 Total 411 243,3

Normal 745 297,1Gastrenterologia

Muito prioritário 20 51,1

Total 1.108 208,0 Prioritário 72 34,2

Ginecologia - Apoio à Fertilidade

Prioritário 4 74,4 Normal 623 42,9

Normal 72 73,0 Total 715 42,3

Total 76 73,1Ginecologia

Muito prioritário 6 17,3

Imunoalergologia Muito prioritário 1 77,9 Prioritário 457 32,0

Prioritário 11 54,8 Normal 756 272,8

Normal 128 140,1 Total 1.219 181,3

Total 140 132,9Ginecologia

- Apoio à Fertilidade

Prioritário 28 37,4

Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria

Muito prioritário 4 25,2 Normal 59 191,6

Prioritário 25 194,8 Total 87 141,9

Normal 179 102,0Imunoalergologia

Muito prioritário 1 31,7

Total 208 111,7 Prioritário 20 55,2

Medicina interna Muito prioritário 22 34,5 Normal 229 58,1

Prioritário 129 63,8 Total 250 57,7

Normal 449 100,0Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria

Prioritário 16 48,0

Total 600 89,8 Normal 258 52,8

Nefrologia Muito prioritário 2 81,5 Total 274 52,6

Prioritário 25 78,4Medicina interna

Muito prioritário 62 105,7

Normal 359 97,9 Prioritário 212 69,8

Total 386 96,6 Normal 587 106,9

Neurocirurgia Muito prioritário 28 303,7 Total 861 97,7

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2014 2015

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Prioritário 12 438,7Nefrologia

Muito prioritário 7 42,8

Normal 257 811,1 Prioritário 45 55,3

Total 297 748,2 Normal 381 83,3

Neurologia Prioritário 38 228,8Nefrologia (continuação) Total 433 79,7

Normal 187 164,0Neurocirurgia

Muito prioritário 8 118,1

Total 225 174,9 Prioritário 2 24,3

Obstetrícia Muito prioritário 39 16,4 Normal 568 841,2

Prioritário 75 19,5 Total 578 828,3

Normal 2.257 45,1Neurologia

Muito prioritário 5 42,2

Total 2.371 43,8 Prioritário 137 146,8

Oftalmologia Muito prioritário 1 34,6 Normal 446 145,4

Prioritário 14 354,1 Total 588 144,9

Normal 1.095 692,8Obstetrícia Sem prioridade

atribuída0 0,0

Total 1.110 687,9 Muito prioritário 75 13,5

Ortopedia Muito prioritário 3 174,8 Prioritário 234 24,0

Prioritário 61 291,7 Normal 2.241 40,6

Normal 601 691,2 Total 2.550 38,2

Total 665 652,3Oftalmologia

Muito prioritário 0 0,0

Otorrinolaringologia Muito prioritário 9 28,4 Prioritário 37 436,0

Prioritário 117 75,8 Normal 3.313 684,0

Normal 1.489 153,5 Total 3.350 681,3

Total 1.615 147,2Ortopedia

Muito prioritário 8 236,6

Pediatria Muito prioritário 1 3,9 Prioritário 78 253,6

Prioritário 3 17,9 Normal 586 819,5

Normal 524 59,1 Total 672 746,9

Total 528 58,8Otorrinolaringologia

Muito prioritário 8 56,5

Pneumologia Prioritário 11 19,7 Prioritário 41 49,2

Normal 375 38,4 Normal 968 79,0

Total 386 37,8 Total 1.017 77,7

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129

2014 2015

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Última especialidade do pedido

Nível de prioridade atribuída na triagem

Consultas realizadas

Tempo médio de resposta ao pedido (dias)

Psiquiatria - Consulta Geral

Prioritário 65 74,7Pediatria

Muito prioritário 7 46,4

Normal 221 183,8 Prioritário 37 37,8

Total 286 159,0 Normal 542 71,5

Reumatologia Muito prioritário 1 19,0 Total 586 69,0

Reumatologia (continuação)

Prioritário 3 107,7Pneumologia

Muito prioritário 0 0,0

Normal 81 262,1 Prioritário 17 16,2

Total 85 253,8 Normal 502 58,0

Urologia Muito prioritário 190 81,9 Total 519 56,6

Prioritário 187 99,7Psiquiatria -

Consulta Geral Muito prioritário 1 96,9

Normal 131 730,9 Prioritário 93 70,3

Total 508 255,8 Normal 204 139,6

Total 14.918 189,9 Total 298 117,8

14.918 189,9Reumatologia

Muito prioritário 5 306,3

Prioritário 2 217,7

Normal 228 379,1

Total 235 376,1

UrologiaMuito prioritário 225 113,0

Prioritário 165 169,1

Normal 115 577,8

Total 505 237,2

Total18.863

Tabela 55 Tempo Médio de Resposta - CHALGARVE - Faro

Fonte: ADW em 06 de janeiro de 2016

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• S

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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas

fora do tempo

% de Consultas realizadas fora do

tempo

Tempo médio de resposta ao pedido

(dias)

Anestesiologia - Dor 1º T 2015 1 0 0% 15,0

2º T 2015 2 2 100% 3,8

3º T 2015 5 4 80% 20,3

4º T 2015 5 1 20% 14,0

Total 13 7 54% 15,3

Cardiologia 1º T 2015 38 0 0% 31,0

2º T 2015 29 0 0% 39,0

3º T 2015 38 0 0% 19,6

4º T 2015 24 3 13% 13,3

Total 129 3 2% 27,4

Cirurgia Geral 1º T 2015 509 1 0% 14,6

2º T 2015 503 2 0% 14,1

3º T 2015 442 0 0% 14,1

4º T 2015 446 1 0% 12,2

Total 1.900 4 0% 13,8

Dermato-Venerologia 1º T 2015 68 62 91% 52,2

2º T 2015 141 134 95% 45,8

3º T 2015 120 119 99% 27,5

4º T 2015 148 146 99% 31,5

Total 477 461 97% 39,8

Dermatologia - rastreio teledermatológico

2º T 2015 8 1 13% 22,5

3º T 2015 20 5 25% 21,1

4º T 2015 20 0 0% 5,3

Total 48 6 13% 13,2

Doenças Infeciosas 1º T 2015 3 0 0% 3,2

2º T 2015 3 0 0% 16,7

3º T 2015 3 1 33% 20,0

4º T 2015 1 1 100% 0,0

Total 10 2 20% 12,7

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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas

fora do tempo

% de Consultas realizadas fora do

tempo

Tempo médio de resposta ao pedido

(dias)

Gastrenterologia 1º T 2015 57 25 44% 48,4

2º T 2015 61 31 51% 37,4

3º T 2015 82 43 52% 29,8

4º T 2015 37 32 86% 16,2

Total 237 131 55% 36,0

Ginecologia 1º T 2015 191 0 0% 22,9

2º T 2015 157 0 0% 20,1

3º T 2015 149 2 1% 20,5

4º T 2015 147 1 1% 19,5

Total 644 3 0% 20,9

Hematologia Clínica 1º T 2015 7 0 0% 20,6

2º T 2015 5 0 0% 22,3

3º T 2015 5 1 20% 46,5

Hematologia Clínica (continuação)

4º T 2015 8 0 0% 20,4

Total 25 1 4% 26,8

Imuno-hemoterapia 1º T 2015 8 0 0% 18,3

2º T 2015 6 2 33% 27,0

3º T 2015 5 0 0% 38,9

4º T 2015 14 0 0% 6,8

Total 33 2 6% 23,0

Imunoalergologia 1º T 2015 2 0 0% 137,3

3º T 2015 24 20 83% 51,6

4º T 2015 44 32 73% 7,7

Total 70 52 74% 57,1

Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria

1º T 2015 60 0 0% 31,9

2º T 2015 58 3 5% 29,7

3º T 2015 61 3 5% 32,7

4º T 2015 55 0 0% 18,5

Total 234 6 3% 29,3

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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas

fora do tempo

% de Consultas realizadas fora do

tempo

Tempo médio de resposta ao pedido

(dias)

Medicina interna 1º T 2015 105 8 8% 46,5

2º T 2015 162 8 5% 37,1

3º T 2015 176 14 8% 31,0

4º T 2015 127 15 12% 23,3

Total 570 45 8% 35,8

Neurologia 1º T 2015 54 22 41% 27,9

2º T 2015 27 1 4% 28,9

3º T 2015 58 1 2% 31,7

4º T 2015 39 1 3% 13,1

Total 178 25 14% 27,0

Obstetrícia 1º T 2015 183 0 0% 21,1

2º T 2015 188 3 2% 21,4

3º T 2015 176 0 0% 21,6

4º T 2015 179 4 2% 13,9

Total 726 7 1% 19,8

Oftalmologia 1º T 2015 633 622 98% 73,9

2º T 2015 653 631 97% 61,2

3º T 2015 620 606 98% 43,4

4º T 2015 751 732 97% 22,2

Total 2.657 2.591 98% 56,7

Ortopedia 1º T 2015 190 20 11% 51,0

2º T 2015 197 13 7% 63,1

3º T 2015 160 22 14% 49,6

4º T 2015 214 106 50% 13,7

Total 761 161 21% 48,9

Otorrinolaringologia 1º T 2015 342 4 1% 28,2

2º T 2015 465 1 0% 26,4

3º T 2015 454 2 0% 15,9

4º T 2015 261 0 0% 21,2

Total 1.522 7 0% 23,6

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Especialidades Periodo Consultas realizadasConsultas realizadas

fora do tempo

% de Consultas realizadas fora do

tempo

Tempo médio de resposta ao pedido

(dias)

Pediatria 1º T 2015 41 12 29% 59,2

2º T 2015 88 33 38% 51,2

3º T 2015 84 30 36% 39,7

4º T 2015 102 37 36% 17,0

Total 315 112 36% 43,2

Pneumologia 1º T 2015 46 36 78% 23,7

2º T 2015 29 14 48% 63,9

3º T 2015 37 27 73% 33,5

4º T 2015 35 34 97% 19,8

Total 147 111 76% 37,4

Psiquiatria - Consulta Geral

1º T 2015 88 22 25% 47,0

2º T 2015 12 4 33% 94,5

3º T 2015 29 20 69% 47,8

4º T 2015 42 33 79% 9,7

Total 171 79 46% 50,5

Urologia 1º T 2015 52 43 83% 49,6

2º T 2015 76 73 96% 27,4

3º T 2015 65 64 98% 44,6

4º T 2015 97 71 73% 13,1

Total 290 251 87% 33,1

TotalUH BA 11.157 4.067 36% 38,2

Tabela 56 Tempo Médio de Resposta - CHBA.

Fonte: ADW em 29 de janeiro de 2016.

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Lista de espera cirúrgicaIndicadores

A tabela 57 apresenta os principais indicadores da lista de

espera para Cirurgia em 31 de dezembro de 2015 e de 2014.

Assim, é-nos dado a observar que em 2015, encontravam-

se inscritos mais episódios para Cirurgia do que em 2014

(mais 1.426 episódios).

A média de tempo de espera subiu ligeiramente, compara-

tivamente com 2014, mantendo-se semelhantes nas duas

Unidades Hospitalares.

Conforme já salientado, por várias vezes, a capacidade

produtiva cirúrgica do Centro Hospitalar do Algarve, ficou

seriamente comprometida por não se concretizarem as

tentativas de contratação de especialistas, nomeadamen-

te de anestesistas.

Este estrangulamento condicionou a resposta atempada,

quer no que respeita aos episódios em LIC > a 100% do

tempo de espera, quer nos episódios com TE > a 9 meses,

independentemente da prioridade.

em 31 dez de 2014 em 31 dez de 2015

Indicadores CHAlgarve Faro Portimão CHAlgarve Faro Portimão

Episódios em LIC 7.511 4.119 3.392 8.937 5.926 3.011

Média de espera em meses 5,2 5,0 5,3 5,6 5,5 5,6

Episódios em LIC >100% TE 902 588 314 1.496 1.107 389

Episódios em LIC c/ TE >9 meses (independentemente da prioridade)

771 505 266 605 440 165

Cancelados/Expurgos 3.084 1.487 1.597 2.964 1.470 1.494

Totaloperados em Atividade Programada 10.240 6.610 3.636 9.430 5.888 3.542

Tabela 57 Lista de Espera para Cirúrgia.

Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.

SIGIC Transferidos e Operados em HD, por especialidade

Na tabela 58 apresenta-se um quadro resumo dos episó-

dios cirúrgicos inscritos em LIC, que foram transferidos e

operados nos Hospitais de Destino em consonância com

as regras do SIGIC, decorrente da falta de resposta dos

serviços cirúrgicos, por extrema carência de anestesistas.

Comparando com 2014, verifica-se que o número de episó-

dios cirúrgicos transferidos e operados nos HD em 2015 é mui-

to semelhante. Apenas, as especialidades de Cirurgia Geral e

de Oftalmologia ultrapassaram os valores do ano transato.

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EspecialidadesEpisódios transferidos Operados HD

2014 2015 Var. 15/14 2014 2015 Var. 15/14

Cirurgia Geral 1.288 1.295 0,5% 1.253 1.294 3,3%

Cirurgia Plástica 6 4 -33,3% 6 5 -16,7%

Ginecologia 276 135 -51,1% 254 147 -42,1%

Estomatologia 1 3 200,0% 1 3 200,0%

Neurocirurgia 17 9 -47,1% 17 7 -58,8%

Oftalmologia 864 977 13,1% 865 909 5,1%

Ortopedia 561 573 2,1% 572 534 -6,6%

ORL 118 122 3,4% 125 125 0,0%

Senologia 2 0 -100,0% 2 0 -100,0%

UTCO 0 1 - 0 1 -

Urologia 102 93 -8,8% 110 92 -16,4%

Total 3.235 3.212 -0,7% 3.205 3.117 -2,7%

Tabela 58 SIGiC - Transferidos e Operados em HD, por especialidade.

Fonte: Relatório a UHGIC de 2015.

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Meios complementares de diagnóstico Realizados dentro do CHAlgarve

Os MCDT`s realizados no Centro Hospitalar do Algarve re-

gistaram um aumento global de 13%, face ao ano 2014

(tabela 59).

Se individualizarmos as Análises Clínicas, verifica-se um

aumento de 12% sendo, portanto, da mesma ordem de

grandeza de outros Exames (quando individualizados),

que aumentaram 13,9%.

Merece referência o aumento de 33.671 exames de Radio-

logia (+13%), assim como o que se verificou em Outros de

mais 32%, tendo estes últimos realizado mais 132.271 exa-

mes face ao período homólogo.

Requisitados ao Exterior

Os MCDT`s requisitados ao Exterior apresentam uma redu-

ção de 17% (tabela 60).

De destacar os exames/análises de Imuno-hemoterapia,

Medicina Nuclear e Urologia que registam um ligeiro cres-

cimento comparando com 2014 e, que reflete a inexistên-

cia destas valências.

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Especialidades 2015 2014 Var. 15/14

Análises Clínicas 2.532.513 2.261.096 12%

Anatomia Patológica 43.158 44.416 -3%

Cardiologia 58.952 58.341 1%

Dermatologia 817 1.150 -29%

Gastrenterologia 15.593 15.849 -2%

Ginecologia 4.512 4.752 -5%

Imuno-hemoterapia 70.657 61.539 15%

Medicina Física e Reabilitação

263.599 270.625 -3%

Neurologia 6.368 6.644 -4%

Obstetrícia 5.181 3.884 33%

Oftalmologia 10.423 5.987 74%

Otorrinolaringologia 12.572 11.308 11%

Pneumologia 16.234 15.155 7%

Psiquiatria (Total) 45.660 51.009 -10%

Radiologia 292.355 258.684 13%

Reumatologia 1.034 1.285 -20%

Urologia 49.236 41.805 18%

Outros (Total) 549.177 416.906 32%

Total 3.978.041 3.530.435 13%

Tabela 59 MCDT Realizados no Centro Hospitalar do Algarve.

Especialidades 2014 2015Var.

15/14

Análises Clínicas 2.525 2.406 -5%

Anatomia Patológica 255 211 -17%

Cardiologia 244 237 -3%

Gastrenterologia 26 0 -100%

Imuno-hemoterapia 2 8 300%

Medicina Física e Reabilitação 6 0 -100%

Medicina Nuclear 1.280 1.392 9%

Neurologia 6 0 -100%

Obstetrícia 0 1 -

Oftalmologia 2 0 -100%

Otorrinolaringologia 1 0 -100%

Pneumologia 7 1 -86%

Psiquiatria (Total) 3 0 -100%

Radiologia 6.076 6.795 12%

Radioncologia 16.551 11.570 -30%

Urologia 14 16 14%

Outros (Total) 1.082 723 -33%

Total 28.080 23.360 -17%

Tabela 60 MCDT realizados no Exterior.

Page 140: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Dia Internacional do Idoso

Capítulo 6Análise económico-financeira

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Análise económico-financeira

Comecemos a análise deste capítulo com o destaque para

os fatores que influenciaram os resultados obtidos em 2015.

Financiamento do CHAlgarve para 2015

Tal como já referido ao longo deste documento, o finan-

ciamento do CHAlgarve tem sido um aspeto que o órgão

de gestão durante o triénio 2013-2015 tentou melhorar,

apresentando argumentos junto da tutela para que o fi-

nanciamento hospitalar da região do Algarve seja refor-

çado, tendo, tanto em 2014 como em 2015, conseguido

contratos programas de valor superior ao atribuído inicial-

mente pelo Ministério de Saúde. Para o Conselho de Ad-

ministração era absolutamente necessário inverter a ten-

dência de prejuízos sistemáticos que colocavam a gestão

numa situação de crise permanente e consequentemen-

te, promovia um clima de instabilidade e conflitualidade

interna prejudicando a prestação de cuidados de saúde

à população. Era também ambição do Órgão de Gestão

conseguir a realização de alguns projetos de investimen-

tos considerados essenciais para fomentar o aumento da

atividade assistencial.

No caso concreto do ano 2015, a negociação do valor

do contrato programa passou de um financiamento ini-

cial atribuído pela tutela ao CHAlgarve de 174.641.619,00€

para um valor do contrato programa assinado de

184.761.251,08€. Este reforço era essencial para o CHAl-

garve cumprir a sua missão, sem o qual não seria possível

assegurar à população um nível de prestação de cuidados

de saúde, em conformidade com a sua carteira de serviços

e garantir o equilíbrio de exploração. Contudo, e apesar do

CP ter sido assinado em junho, o CHAlgarve não chegou

a receber o reforço negociado por parte da tutela, uma

vez que a tranche recebida por adiantamento do CP nunca

chegou a ser atualizada. Esta situação acabou por limitar

todo o desempenho de 2015. Apesar deste contratempo a

opção foi sempre enquadrar a despesa dentro dos valores

recebidos por forma a não acrescentar dívida, meta que

conseguiu às custas da não realização de investimentos

essenciais ao desenvolvimento estratégico do CHAlgarve.

Medidas Gestionárias (internas)

O CHAlgarve manteve a política definida em anos transatos

no que se refere à autorização de despesa, ou seja, a

gestão orçamental continuou a ser um fator decisivo no

momento da tomada de decisão. Esta medida estratégica

permitiu:

• Cumprimento do Contrato Programa em termos de

resultados operacionais, não ultrapassando a orça-

mento previsto;

• Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamen-

tos em Atraso;

• EBITDA positiva, em cumprimento do exigido pelo

Ministério da Saúde.

Criaçãodelinhadefinanciamentoparatratamento de utentes com hepatite c – programa monitorizado a nivel da tutela

Em meados do ano 2015 foi criado um programa específi-

co para o tratamento da patologia Hepatite C. O Ministério

de Saúde negociou junto do fornecedor que é detentor do

medicamento exclusivo para o tratamento desta patologia,

obtendo condições especiais, mas não divulgadas, ao que

se conhece por exigência do fornecedor. Dado tratar-se de

um procedimento a nível nacional é criado um programa

de financiamento para que os hospitais tenham condições

de tesouraria que permita ao utente receber o tratamento

sem que os hospitais aumentassem a dívida a fornecedores.

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Alteração do estatuto jurídico do CHAlgarve de EPE para EPR

A 1 de Janeiro de 2015, o CHAlgarve, à semelhança de to-

das as Entidades Publicas Empresariais (EPE) do SNS, pas-

sou a ser classificada como Entidade Publica Reclassificada

(EPR), ou seja, passamos a integrar o perímetro público,

integrando as contas do Estado. Esta alteração obrigou o

CHAlgarve a cumprir na íntegra a Lei do Orçamento do

Estado, nos termos definidos no referido normativo legal.

Esta alteração jurídica torna o processo de negociação de

orçamentos mais burocrático, com regras mais rígidas e

administrativas, retirando quase na totalidade a autono-

mia financeira que a Instituição detinha.

Mencionados os factos, segue-se a análise dos resultados

obtidos (ver tabela 56).

Na análise e comparação do ano 2015, com o exercício do

ano transato, podemos constatar uma melhoria ao nível

dos resultados operacionais (1.520.088,51€) e ainda uma

ligeira melhoria do EBITDA (240.398,52€).

Pela análise da tabela resumo verifica-se que o CHAlgar-

ve, à semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA

positivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da

Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório,

os resultados líquidos continuam negativos, em linha com

o atingido em 2013 e 2014.

Pela análise da tabela 61 verifica-se que o CHAlgarve, à

semelhança do ano transato, apresentou um EBITDA po-

sitivo, atingindo assim a meta exigida pelo Ministério da

Saúde. Contudo, apesar de este indicador ser satisfatório,

os resultados líquidos continuam negativos, em linha com

o atingido em 2013 e 2014 (ver gráfico 6).

Apresenta-se ainda a demonstração de resultados, onde

se pode avaliar de forma genérica as variações face a 2014

e ainda a execução do orçamento.

Destaque-se o acréscimo dos custos operacionais em

1.389.177,97€ (+0,73%), em resultado de crescimento da

despesa em todas as rubricas económicas, à exceção

dos fornecimentos e serviços externos. Em contraparti-

da, temos um acréscimo de proveitos operacionais de

2.909.266,48€ (+1,53%) (ver tabela 58).

Page 143: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€)Variação face a

2014 (€)Variação %

Resultados Operacionais: -2.498.470,72 € -5.542.765,78 € -5.289.456,68 € 253.309,10 € -4,57%

Resultados Financeiros: -738.422,24 € 5.349.298,46 € 63.592,16 € -5.285.706,30 € -98,81%

Resultados Correntes: -3.236.892,96 € -193.467,32 € -5.225.864,52 € -5.032.397,20 € 2601,16%

Resultados Antes de Impostos: -3.094.917,58 € -3.360.996,08 € -3.460.759,72 € -99.763,64 € 2,97%

Resultado Líquido do Exercício: -3.109.823,30 € -3.397.658,23 € -3.502.933,74 € -105.275,51 € 3,10%

Ebitda 1.969.631,52 € 2.519.449,93 € 2.759.848,45 € 240.398,52 9,54%

Tabela 61 Resulta económicos

-8.000.000,00 €

-6.000.000,00 €

-4.000.000,00 €

-2.000.000,00 €

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2.000.000,00 €

4.000.000,00 €

6.000.000,00 €

Jul-Dez 2013 Ano 2014 Ano 2015

Gráfico 6 Resultados económicos

Resultados operacionais

Resultados financeiros

Resultados correntes

Resultados antes de impostos

Resultado líquido do exercício

EBITDA

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Conta Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação (%) Orçamento 2015 (€) Execução (%)

CUSTOS E PERDAS

61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 23.307.966,44 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83 52.837.111,80 95,05

62 Fornecimentos e serviços externos 14.000.334,11 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22 32.145.706,62 92,33

Sub-Total 37.308.300,55 79.672.967,41 79.903.312,55 230.345,14 0,29 84.982.818,42 94,02

Custos com pessoal

641+642 Remunerações 42.603.591,35 81.963.760,62 84.832.179,38 2.868.418,76 3,50 84.512.762,33 100,38

643/644 645/646 647/648

Encargos Sociais 9.334.504,78 20.154.086,90 19.730.395,22 -423.691,68 -2,10 22.697.129,41 86,93

Sub-Total 51.938.096,13 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39 107.209.891,74 97,53

66 Amortizações e ajustamentos do exercício 2.960.330,20 5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63 6.187.964,61 84,03

67 Provisões 1.507.772,04 2.371.582,68 2.849.495,84 477.913,16 20,15 2.223.509,37 128,15

65 Outros custos e perdas operacionais 53.175,77 47.558,17 41.353,91 -6.204,26 -13,05 66.835,35 61,87

(A) ..................................... 93.767.674,69 189.900.588,81 192.556.549,19 2.655.960,38 1,40 200.671.019,49 95,96

68 Juros e custos similares: 754.463,83 55.482,33 51.383,28 -4.099,05 -7,39 21.519,33 238,78

(C) ..................................... 94.522.138,52 189.956.071,14 192.607.932,47 2.651.861,33 1,40 200.692.538,82 95,97

69 Custos e perdas extraordinários 455.436,68 11.187.546,04 3.911.565,04 -7.275.981,00 -65,04 1.963.531,27 199,21

(E) ..................................... 94.977.575,20 201.143.617,18 196.519.497,51 -4.624.119,67 -2,30 202.656.070,09 96,97

86 Imposto sobre o rendimento do exercício 14.905,72 36.662,15 42.174,02 5.511,87 15,03

(G) ..................................... 94.992.480,92 201.180.279,33 196.561.671,53 -4.618.607,80 -2,30 202.656.070,09 96,99

88 Resultado líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10 -5.498.160,75 63,71

Total Geral 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.737,79 -4.723.883,31 -2,39 203.525.761,19 94,86

PROVEITOS E GANHOS

71 + 72 Vendas e Prestações de serviços 87.328.090,62 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 -0,28 194.526.875,49 89,06

74 Transf. e Subs. Correntes Obtidos 59.860,32 391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48 148.931,66 353,26

73 + 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 3.881.253,03 10.237.276,91 13.493.438,82 3.256.161,91 31,81 2.689.540,19 501,70

(B) ..................................... 91.269.203,97 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58 197.365.347,34 94,88

78 Juros e proveitos similares 16.041,59 5.404.780,79 114.975,44 -5.289.805,35 -97,87 85.251,48 134,87

(D) ..................................... 91.285.245,56 189.762.603,82 187.382.064,95 -2.380.538,87 -1,25 197.450.598,82 94,90

79 Proveitos e ganhos extraordinários 597.412,06 8.020.017,28 5.676.669,84 -2.343.347,44 -29,22 577.001,62 983,82

(F) ..................................... 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.734,79 -4.723.886,31 -2,39 198.027.600,44 97,49

Tabela 62 Demonstração comparativa de resultados por naturezas.

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Conta Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação (%) Orçamento 2015 (€) Execução (%)

CUSTOS E PERDAS

61 Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 23.307.966,44 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83 52.837.111,80 95,05

62 Fornecimentos e serviços externos 14.000.334,11 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22 32.145.706,62 92,33

Sub-Total 37.308.300,55 79.672.967,41 79.903.312,55 230.345,14 0,29 84.982.818,42 94,02

Custos com pessoal

641+642 Remunerações 42.603.591,35 81.963.760,62 84.832.179,38 2.868.418,76 3,50 84.512.762,33 100,38

643/644 645/646 647/648

Encargos Sociais 9.334.504,78 20.154.086,90 19.730.395,22 -423.691,68 -2,10 22.697.129,41 86,93

Sub-Total 51.938.096,13 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39 107.209.891,74 97,53

66 Amortizações e ajustamentos do exercício 2.960.330,20 5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63 6.187.964,61 84,03

67 Provisões 1.507.772,04 2.371.582,68 2.849.495,84 477.913,16 20,15 2.223.509,37 128,15

65 Outros custos e perdas operacionais 53.175,77 47.558,17 41.353,91 -6.204,26 -13,05 66.835,35 61,87

(A) ..................................... 93.767.674,69 189.900.588,81 192.556.549,19 2.655.960,38 1,40 200.671.019,49 95,96

68 Juros e custos similares: 754.463,83 55.482,33 51.383,28 -4.099,05 -7,39 21.519,33 238,78

(C) ..................................... 94.522.138,52 189.956.071,14 192.607.932,47 2.651.861,33 1,40 200.692.538,82 95,97

69 Custos e perdas extraordinários 455.436,68 11.187.546,04 3.911.565,04 -7.275.981,00 -65,04 1.963.531,27 199,21

(E) ..................................... 94.977.575,20 201.143.617,18 196.519.497,51 -4.624.119,67 -2,30 202.656.070,09 96,97

86 Imposto sobre o rendimento do exercício 14.905,72 36.662,15 42.174,02 5.511,87 15,03

(G) ..................................... 94.992.480,92 201.180.279,33 196.561.671,53 -4.618.607,80 -2,30 202.656.070,09 96,99

88 Resultado líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10 -5.498.160,75 63,71

Total Geral 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.737,79 -4.723.883,31 -2,39 203.525.761,19 94,86

PROVEITOS E GANHOS

71 + 72 Vendas e Prestações de serviços 87.328.090,62 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 -0,28 194.526.875,49 89,06

74 Transf. e Subs. Correntes Obtidos 59.860,32 391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48 148.931,66 353,26

73 + 76 Outros proveitos e ganhos operacionais 3.881.253,03 10.237.276,91 13.493.438,82 3.256.161,91 31,81 2.689.540,19 501,70

(B) ..................................... 91.269.203,97 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58 197.365.347,34 94,88

78 Juros e proveitos similares 16.041,59 5.404.780,79 114.975,44 -5.289.805,35 -97,87 85.251,48 134,87

(D) ..................................... 91.285.245,56 189.762.603,82 187.382.064,95 -2.380.538,87 -1,25 197.450.598,82 94,90

79 Proveitos e ganhos extraordinários 597.412,06 8.020.017,28 5.676.669,84 -2.343.347,44 -29,22 577.001,62 983,82

(F) ..................................... 91.882.657,62 197.782.621,10 193.058.734,79 -4.723.886,31 -2,39 198.027.600,44 97,49

Tabela 62 Demonstração comparativa de resultados por naturezas.

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Resultados operacionais

Proveitos operacionais

Os proveitos operacionais situaram-se nos 187.267.089,51€,

sendo que 92,5% dos mesmos resulta da venda e presta-

ção de serviços. Este indicador é claramente melhor que o

alcançado no ano transato, sendo que o acréscimo foi atin-

gido através da rubrica outros proveitos e ganho operacio-

nais, onde se encontra registado os proveitos resultantes

do Financiamento do Tratamento da Hepatite C (tabela 63).

Os proveitos são na sua maioria sustentados pelo valor

da faturação ao SNS, suportada em sede de contrato pro-

grama. Com base na produção registada no SICA, e em

cumprimento com novas regras de faturação do contrato

programa, foi emitida uma fatura de 164.572.101,81€, es-

tando apenas por emitir a fatura referente ao valor dos

incentivos correspondentes aos indicadores de qualidade

e eficiência, dado ainda ser desconhecida a avaliação do

cumprimento dos mesmos. No entanto, o valor encontra-

se especializado.

A redução verificada ao nível das vendas e prestações de

serviços, quando comparado com o contrato programa,

resulta do não cumprimento das metas definidas ao nível

da atividade SNS (contrato programa), por diversas restri-

ções, já amplamente identificadas nos capítulos próprios c

Os proveitos extra contrato programa são de 16.690.247,04€,

o que representa cerca de 8,9% do total dos proveitos

operacionais. De realçar o acréscimo verificado na cobran-

ça das taxas moderadoras, em resultado da integração das

SUB’s de Vila Real de Santo António, Loulé e Albufeira (ver

tabela 64)

Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Orçamento 2015 (€) Execução

Vendas e Prestações de serviços 173.729.311,81 173.247.533,96 -481.777,85 194.526.875,49 89,06%

Proveitos suplementares 1.094.595,10 1.260.297,81 165.702,71 1.518.587,16 82,99%

Transf. e Subs. Correntes Obtidos 391.234,31 526.116,73 134.882,42 148.931,66 353,26%

Outros proveitos e ganhos operacionais 9.142.681,81 12.233.141,01 3.090.459,20 1.170.953,03 1044,72%

Total Geral 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 197.365.347,34 € 94,88%

Tabela 63 Proveitos operacionais

Custos Operacionais

Os custos operacionais situaram-se nos 191.289.766,78€,

representando 97,97% dos custos totais.

Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam-se os

custos com pessoal e os CMVMC, que assumiram 54,66% e

26,25 %, respetivamente, do total dos custos operacionais.

Refira-se que os custos com pessoal e os CMVMC repre-

sentam no seu conjunto cerca de 81%, sendo que os FSE

também têm um peso significativo na Instituição, devido

essencialmente à necessidade de contratar serviços mé-

dicos em regime de prestação de serviços para colmatar

carência de especialistas (tabela 65).

Ao nível da execução do orçamento, e pela análise da ta-

bela percebe-se que a execução é de 95,33%, ou seja, o va-

lor do orçamento foi suficiente para acomodar a despesa

operacional realizada.

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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação % Orçamento

2015 (€)Execução

VENDAS -PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

197.782.621,10 191.791.955,38 -5.990.665,72 -3,03% 198.027.600,44 96,85%

VENDAS 26.985,51 38.187,04 11.201,53 41,51% 11.763,51 324,62%

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 173.702.326,30 173.209.346,92 -492.979,38 -0,28% 194.515.111,98 89,05%

VENDAS -PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - CP

165.972.762,79 165.543.585,49 -429.177,30 -0,26% 184.762.864,77 89,60%

OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS

7.729.563,51 7.665.761,43 -63.802,08 -0,83% 9.752.247,21 78,61%

TAXAS MODERADORAS 2.257.125,56 3.470.396,09 1.213.270,53 53,75% 1.518.587,16 228,53%

PROVEITOS SUPLEMENTARES 1.094.595,10 1.260.297,81 165.702,71 15,14% 148.931,66 846,23%

TRANSF SUBSID CORRENTES OBTIDO

391.234,31 526.116,73 134.882,42 34,48% 1.170.953,03 44,93%

OUTROS PROVEITOSGANHOS OPERACIONAIS

9.142.681,81 12.233.141,01 3.090.459,20 33,80% 85.251,48 14349,48%

OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

568.142,70 4.293.306,69 3.725.163,99 655,67%

REEMBOLSOS 8.569.999,58 7.926.151,08 -643.848,50 -7,51%

OUTROS 4.539,53 13.683,24 9.143,71 201,42%

Tabela 64 Proveitos extra contrato programa.

Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento

2015 (€)Execução

Custo das Merc. Vendidas e das Mat. Consumidas

49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83% 52.837.111,80 95,05%

Fornecimentos e Serviços Externos 30.353.338,50 29.680.626,02 -672.712,48 -2,22% 32.145.706,62 92,33%

Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 107.209.891,74 97,53%

Amortizações do Imob. Corpóreo e Incorpóreo

5.690.633,03 5.199.809,29 -490.823,74 -8,63% 6.187.964,61 84,03%

Provisões do exercício 2.371.582,68 2.849.495,84 € 477.913,16 € 20,15% 2.223.509,37 € 128,15%

Outros Custos e Perdas Operacionais

47.558,17 41.353,91 € -6.204,26 € -13,05% 66.835,35 € 61,87%

Total Geral 189.900.588,81 192.556.546,19 € 2.655.957,38 € 1,4% 200.671.019,49 € 95,96%

Tabela 65 Custos operacionais.

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Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Os CMVMC apresentam um acréscimo de despesa de

903.057,62€, o que equivale a uma taxa de variação positi-

va de 1,83% (tabela 66).

Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento

2015 (€)Execução

Produtos Farmacêuticos 40.010.585,37 41.245.582,79 1.234.997,42 3,09% 42.747.826,00 96,49%

Medicamentos 36.299.991,49 37.381.759,71 1.081.768,22 2,98% 39.002.728,86 95,84%

Reagentes e Produtos de Diagnostico Rapido

3.177.956,27 3.413.555,67 235.599,40 7,41% 3.745.097,14 91,15%

Outros Produtos Farmacêuticos 532.637,61 450.267,41 -82.370,20 -15,46%

Material de Consumo Clinico 8.696.467,95 8.235.403,72 -461.064,23 -5,30% 9.476.167,47 86,91%

Material de Penso 345.798,51 326.714,16 -19.084,35 -5,52%

Material de Artigos Cirurgicos 693.395,85 623.841,48 -69.554,37 -10,03%

Material Clinico de Tratamento 2.358.147,05 2.314.954,67 -43.192,38 -1,83%

Material de Electromedecina 164.430,96 172.732,51 8.301,55 5,05%

Material de Laboratório 205.074,98 222.688,88 17.613,90 8,59%

Material de Proteses 1.802.509,71 1.680.293,12 -122.216,59 -6,78%

Material de Osteosintese 734.099,42 474.954,45 -259.144,97 -35,30%

Outro 2.393.011,47 2.419.224,45 26.212,98 1,10%

Produtos Alimentares 1.220,06 2.478,36 1.258,30 103,13% 1.132,92 218,76%

Material de Consumo Hoteleiro 360.494,72 416.244,88 55.750,16 15,46% 341.882,77 121,75%

Material de Consumo Administrativo

205.049,02 249.806,27 44.757,25 21,83% 221.255,68 112,90%

Material de Manutenção e Conservação

45.811,79 72.982,32 27.170,53 59,31% 48.846,96 149,41%

Outro material de consumo 0,00 188,19 188,19 100,00% -

Total Geral 49.319.628,91 50.222.686,53 903.057,62 1,83% 52.837.111,80 95,05%

Tabela 66 Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

A despesa com produtos farmacêuticos tem um peso sig-

nificativo no CMVMC (82%), sendo que não será alheia a

esta situação a inovação medicamentosa que nos últimos

anos se tem verificado, essencialmente no tratamento

dos doentes Hepatite C, de VIH e doenças oncológicas.

O ano de 2015 apresenta um crescimento de despesa de

1.234.997,42€ (+3,09%), quando comparado com o ano de

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2014, sendo este crescimento de despesa em larga medi-

da justificado pelo facto do SNS começar a disponibilizar

totalmente gratuito o tratamento da patologia Hepatite c.

Os custos com material de consumo clínico representam

16% dos CMVMC, sendo o material clínico de tratamento;

outro material de consumo clínico e as próteses, os que

maior peso relativo apresentam dentro das várias rubricas

que compõem esta despesa, 28,1%; 29,4% e 20,04%, res-

petivamente. Em termos homólogos, esta despesa dimi-

nuiu em resultado, essencialmente da redução da ativida-

de cirúrgica por carência extrema de médicos anestesistas.

Os resultados globais alcançados resultam, também, da

adoção de medidas gestionárias, já referidas em capítulos

anteriores, sobretudo no capítulo gestão hospitalar.

Fornecimento e serviços externos

Os fornecimentos e serviços externos apresentaram em

2015, um custo no valor de 29.680.626,02€, sendo que esta

despesa ficou claramente abaixo da despesa estimada. Em

comparação com o período homólogo, esta rubrica apre-

senta uma redução de despesa de 672.712,48€ (-2,22%), o

qual é obtido através da redução verificada na subcontra-

tação da atividade (tabela 66).

Os subcontratos, conjuntamente com os FSE III represen-

tam cerca de 74,5% desta despesa.

Ao nível do acréscimo de despesa nesta rubrica destacam-

se os FSE II, em resultado dos custos com honorários pa-

gos a profissionais, essencialmente da carreira médica.

Os FSE III atingiram o montante de 13.751.793,16€, sendo

que isoladamente representam 46%. É nesta rubrica que se

incluem os trabalhos especializados, os quais representam

59% dos gastos (8.134.421,33€). Os elevados custos com

os trabalhos especializados resultam, em larga medida, da

contratação de serviços médicos através de empresas de

prestação de serviço, por forma a garantir a prestação dos

cuidados de saúde resultantes da missão do CHAlgarve no

enquadramento do SNS. Esta é a forma encontrada para

combater a falta de recursos médicos com que esta insti-

tuição se depara constantemente, sendo urgente encon-

trar uma solução que mitigue esta situação que provoca

sérias limitações no planeamento da atividade assistencial,

entre outros aspetos.

A outra rubrica que representa um peso significativo na es-

trutura dos FSE é a rubrica referente aos Subcontratos, sen-

do que os mesmos representam 28%. Os custos com esta

rubrica resultam essencialmente das seguintes variáveis:

• SIGIC transferido para o Exterior, por limitações inter-

nas, amplamente referidas ao longo do documento;

• Radioterapia, dada que o CHAlgarve não dispõe de

recursos e meios técnicos para efetuar este tratamen-

to aos utentes;

• Transporte de doentes.

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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento

2015 (€)Execução

Subcontratos 10.359.484,83 8.347.785,87 -2.011.698,96 -19,42% 9.188.680,38 90,85%

Realizados em entidades MS 5.864.801,74 4.327.584,92 -1.537.216,82 -26,21% 3.772.575,55 114,71%

Outras Entidades 4.494.683,09 4.020.200,95 -474.482,14 -10,56% 5.416.104,83 74,23%

Outros Subcontratos 0,00 0,00 0,00 0,00 - 0,00%

FSE I 4.735.160,69 4.969.605,15 234.444,46 4,95% 5.180.899,55 95,92%

Electricidade 1.767.503,14 1.884.746,96 117.243,82 6,63%

Combustiveis 1.766.945,67 1.746.978,92 -19.966,75 -1,13%

Água 1.024.313,34 1.124.641,74 100.328,40 9,79%

Outros fluidos 11.646,69 11.390,67 -256,02 -2,20%

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

17.820,62 44.863,35 27.042,73 151,75%

Livros e documentação técnica 5.480,30 146,00 -5.334,30 -97,34%

Material de escritório 2.818,24 1.027,56 -1.790,68 -63,54%

Rendas e alugueres 138.632,69 155.809,95 17.177,26 12,39%

FSE II 1.644.351,09 2.476.953,46 832.602,37 50,63% 3.169.726,47 78,14%

Despesas de representação 102,50 0,00 -102,50 -100,00%

Comunicação 304.779,30 235.013,06 -69.766,24 -22,89%

Seguros 11.520,58 14.956,81 3.436,23 29,83%

Transportes de mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00%

Deslocações e estadias 49.516,69 69.775,37 20.258,68 40,91%

Honorários 1.278.432,02 2.157.132,72 878.700,70 68,73%

FSE III 13.409.703,04 13.751.793,16 342.090,12 2,55% 14.218.400,22 96,72%

Contencioso e notariado 41.920,25 35.561,99 -6.358,26 -15,17%

Conservação e reparação 3.950.375,37 3.856.148,23 -94.227,14 -2,39%

Publicidade e propaganda 34.237,08 30.185,06 -4.052,02 -11,84%

Limpeza, higiene e conforto 697.154,43 718.871,31 21.716,88 3,12%

Vigilância e segurança 931.200,46 976.605,24 45.404,78 4,88%

Trabalhos especializados 7.754.815,45 8.134.421,33 379.605,88 4,90%

Serviços Tecnicos Recursos Humanos 3.062.645,87 3.485.080,00 422.434,13 13,79%

Outros fornecimentos e serviços 204.638,85 134.488,38 -70.150,47 -34,28% 388.000,00 34,66%

Total Geral 30.353.338,50 29680.626,02 -672.712,48 -2,22% 32.145.706,62 92,33%

Tabela 66 Fornecimento de Serviços Externos.

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Custos com Pessoal

Os custos com pessoal, tal como já foi referido, é a ru-

brica com maior peso relativo, à semelhança de anos an-

teriores. A despesa realizada apresenta um acréscimo de

2.444.727,08€ (+2,39%), devido essencialmente à reposição

nos salários de 20%, referentes aos cortes efetuados em

2012 (tabela 67).

Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento

2015 (€)Execução

Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%

Remunerações dos Órgãos Diretivos 330.794,11 326.075,74 -4.718,37 -1,43% 383.260,23 85%

Remunerações Base do Pessoal 81.632.966,51 84.506.103,64 2.873.137,13 3,52% 63.653.205,85 133%

Suplementos de Remunerações 15.653.625,45 15.893.357,93 239.732,48 1,53% 8.975.127,29 177%

Horas Extraordinárias 7.242.579,34 6.222.341,47 -1.020.237,87 -14,09%

Prevenções 918.468,40 1.204.603,46 286.135,06 31,15%

Noites e Suplementos 2.699.669,35 3.443.003,68 743.334,33 27,53%

Subsídio de Turno 2.699.669,35 3.458.885,56

Abono Para Falhas 31.292,33 37.495,98 6.203,65 19,82%

Subsídio de Refeição 3.479.029,72 3.575.581,91 96.552,19 2,78%

Ajudas de Custo 36.533,08 61.067,23 24.534,15 67,16%

Outros Suplementos 1.246.053,23 1.333.382,32 87.329,09 7,01%

Prestações Sociais Diretas 177.884,70 172.873,59 -5.011,11 -2,82% 85.249,58 203%

Subsídio de Férias e Natal 10.134.509,80 10.243.779,80 109.270,00 1,08% 11.415.919,38 90%

Pensões 327.312,01 111.773,46 -215.538,55 -65,85% 118.049,94 95%

Encargos S/Remunerações 18.365.877,21 18.735.456,20 369.578,99 2,01% 22.178.928,18 84%

Seguros de Acidentes de Trabalho 221.471,02 286.671,77 65.200,75 29,44% 283.537,96 101%

Encargos Sociais 133.601,46 192.180,92 58.579,46 43,85% 116.613,33 165%

Outros Custos Com Pessoal 1.098.597,22 364.425,99 -734.171,23 -66,83% 869.691,10 42%

Estágios profissionais 7.227,98 39.886,88 32.658,90 -

Total de custos com pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%

Tabela 67 Custos com pessoal.

Ao avaliarmos os custos com pessoal ajustados, verifica-

mos que estes aumentaram face ao período homólogo,

mantendo assim com um elevado peso sobre os proveitos

operacionais (tabela 64).

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Designação Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %Orçamento

2015 (€)Execução

Custos com Pessoal 102.117.847,52 104.562.574,60 2.444.727,08 2,39% 108.079.582,84 97%

Honorários 1.278.432,02 2.157.132,72 878.700,70 68,73% 2.834.846,04 76%

Serviços Técnicos Recursos Humanos

3.062.645,87 3.485.080,00 422.434,13 13,79% 2.877.754,34 121%

Custos com Pessoal Ajustados

106.458.925,41 110.204.787,32 3.745.861,91 3,52% 113.792.183,22 97%

Proveitos Operacionais 184.357.823,03 187.267.089,51 2.909.266,48 1,58% 1.170.953,03 15993%

% custos com pessoal no total dos proveitos operacionais

57,75% 58,85% 1,10% 9717,91% 0,61%

Tabela 68 Peso dos custos com pessoal nos proveitos operacionais.

Estrutura do balanço

O decréscimo registado no ativo decorre da alteração dos

registos das faturas referentes aos Contratos-Programa,

que passaram a ser efetuados no cumprimento dos pro-

cedimentos identificados pela circular normativa da ACSS,

número 14/2012/UOFC_UOGF de 10/02/2012 – “impli-

cações contabilísticas do contrato-programa”. Assim, os

acréscimos de proveitos foram reduzidos pela contabili-

zação das faturas referentes aos Contratos-Programa de

2011 e 2012, referentes às Instituições extintas. Contudo,

é de realçar que estes registos implicaram um aumento

na conta de clientes e devedores, pois apenas o Contrato-

Programa de 2010 se encontra encerrado pela ACSS, as

faturas referentes a 2011 e 2012 encontram-se registadas

como em dívida, apesar de ter sido recebido o adianta-

mento em tranches mensais, referentes aos valores dos

Contratos-Programa (tabela 69 e tabela 70).

Relativamente ao passivo, destaque-se a redução verificada na dívida a fornecedores. A variação de -17,5 milhões de euros em Fornecedores e Credores reflete o esforço desenvolvido ao longo do exercício de 2015 do CHAlgarve em cumprir as suas responsabilidades em tempo adequado. Com este esforço, o prazo médio de pagamento foi de 129 dias, indicador significativamente inferior ao de 2013 que se situava nos 355 dias. O prazo acalçado em 2015 não foi melhor, porque muita da divida vencida de 2011 apenas foi liquidada neste ano, influenciando o prazo médio de pagamento, sendo que o CHAlgarve terminou o ano de 2015 a pagar aos fornecedores externos nos prazos acordados entre partes, sendo o prazo médio perto dos 90 dias.

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Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação (€) Variação %

Activo Liquido 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24 -12.788.835,95 -2,45%

Passivo 706.267.175,69 523.321.722,50 514.944.754,70 -8.376.967,80 -1,60%

Capital Próprios -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46 -4.411.868,15 470,02%

Resultado Líquido do exercício -3.109.823,30 -3.397.658,23 -3.502.933,74 -105.275,51 3,10%

Tabela 69 Estrutura do balanço.

Designação Jul-Dez 2013 (€) Ano 2014 (€) Ano 2015 (€) Variação( €) Variação %

Estrutura do Activo

Imobilizado Líquido 71.579.099,83 68.535.170,30 64.929.596,51 -3.605.573,79 -5,26%

Investimentos Financeiros 0,00 13.455,90 56.300,45 42.844,55 318,41%

Existências Líquidas 4.008.051,27 5.659.788,22 7.663.245,29 2.003.457,07 35,40%

Clientes e Devedores 20.497.484,81 205.746.591,34 238.200.912,68 32.454.321,34 15,77%

Estado 532.211,94 1.720.548,11 323.817,07 -1.396.731,04 -81,18%

Disponibilidades 3.483.840,37 22.204.682,31 1.479.873,92 -20.724.808,39 -93,34%

Acréscimos Proveitos 514.563.667,63 218.502.823,01 196.940.477,32 -21.562.345,69 -9,87%

Custos diferidos 2.400,85 0,00 0,00 0,00 0,00%

Total Activo Líquido 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24 -12.788.835,95 -2,45%

Estrutura do Passivo

Adiantamento Clientes 550.037.761,19 452.300.275,63 458.587.739,10 6.287.463,47 1,39%

Fornecedores e Credores 130.365.990,62 41.362.662,17 23.864.411,94 -17.498.250,23 -42,30%

Estado 3.278.255,14 2.593.905,87 1.504.348,66 -1.089.557,21 -42,00%

Provisões 2.920.841,91 3.823.201,13 4.047.726,56 224.525,43 5,87%

Acréscimo de Custos 12.814.620,04 16.886.966,88 20.926.291,91 4.039.325,03 23,92%

Proveitos Diferidos 6.849.706,79 6.354.710,82 6.014.236,53 -340.474,29 -5,36%

Total Passivo 706.267.175,69 523.321.722,50 514.944.754,70 -8.376.967,80 -1,60%

Tabela 70 Estrutura do passivo eestrutura do passivo.

Page 154: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Indicadoreseconómico-financeiros

Este capítulo apresenta a análise de alguns dos indicado-

res mais significativos para a gestão e que permitem dar

uma visão geral da situação económica e financeira, à data

do encerramento das contas (ver tabela 71).

O rácio da autonomia financeira indica o grau de indepen-

dência do Centro Hospitalar do Algarve em relação aos

seus credores. A instituição tem uma autonomia financeira

abaixo dos valores considerados razoáveis.

O rácio de solvabilidade, calculado para apurar a capaci-

dade que o CHAlgarve tem para fazer face aos seus com-

promissos a médio e longo prazo é negativo, o que ilustra

a vulnerabilidade da instituição, e a dependência dos cre-

dores. No entanto, refira-se que apesar de negativo está

muito próximo do um, o que significa uma melhoria face

ao ano 2013, mas uma degradação face ao ano transato.

O rácio de liquidez demonstra a capacidade financeira da

instituição face aos compromissos, indica em que medida

as dívidas de curto prazo estão cobertas por ativos circu-

lantes mobilizáveis, caso seja necessário proceder ao pa-

gamento dos passivos circulantes exigíveis. O CHAlgarve

apresenta uma melhoria neste indicador. Continua inferior

à unidade (1), o que se torna preocupante, na medida em

que o mesmo não deveria ser inferior a 1,3.

No entanto, o rácio de liquidez geral não permite, só por

si, tirar conclusões determinantes sobre a verdadeira li-

quidez da instituição. Assim, para completar e melhorar a

informação dada pelo indicador em apreço é usual ana-

lisar o valor do rácio de liquidez reduzida. Este indicador

pretende medir a capacidade de cumprimento dos com-

promissos de curto prazo, não considerando a totalidade

do ativo circulante, mas apenas a parte deste que não diz

respeito às existências. A lógica subjacente refere que as

existências não se transformam em meios líquidos tão ra-

pidamente como os restantes ativos circulantes. Os valores

aceitáveis para este rácio situam-se entre 0,9 e 1,1, deno-

tando tanto mais liquidez, quanto mais próximo estiver da

unidade, o que não se verifica no caso do CHAlgarve, uma

vez que esse rácio apresenta um valor 0,51.

Page 155: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Código Designação Jul-Dez 2013 () Ano 2014 () Ano 2015 ()

AF Activo Fixo (Imobilizado Líquido) 614.666.756,70 522.383.059,19 509.594.223,24

CP Capital Próprio (Total Fundo Patrimonial) -91.600.418,99 -938.663,31 -5.350.531,46

PC Passivo Corrente (Curto Prazo) 683.682.006,95 496.256.843,67 483.956.499,70

EDV Endividamento 114,90% 100,18% 101,05%

ATF Autonomia Financeira -14,90% -0,18% 0,00%

LQG Liquidez Geral 4,17% 47,42% 51,18%

LQR Liquidez Reduzida 3,59% 46,28% 49,59%

LQI Liquidez Imediata 0,51% 4,47% 0,31%

ST Solvabilidade Total -12,97% -0,18% -1,04%

Tabela 71 Indicadores económico-finaceiros.

Page 156: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Dia Mundial da Alimentação - Workshop de Marmitas Saudáveis.

Capítulo 7Aplicação de resultados

Page 157: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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dos

Capí

tulo

7Re

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rio d

e G

estã

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Cont

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155

Proposta de aplicação de resultados

O resultado líquido, para o período de janeiro a dezembro de 2015, apresenta-se

negativo em -3.502.933,74€ (três milhões, quinhentos e dois mil, novecentos e

trinta e três euros e setenta e quatro cêntimos), resultante dos seguintes valores:

• Resultado Operacional: -5.289.456,68€

• Resultados Financeiros: 63.592,16 €

• Resultados Correntes: -5.225.864,52€

• Resultados Antes de Impostos: -3.460.759,72 €

Propõe assim o Conselho de Administração que o resultado líquido do exercício

transite para o período seguinte, na conta de resultados transitados.

Faro, ao 02 março de 2016.

Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo

Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração

Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo

Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica

Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor

Page 158: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Requalificação da fachada do edifício principal do Hospital de Faro

Capítulo 8Cumprimento das normas legais

Page 159: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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O presente capítulo foi elaborado em coerência com o ofí-

cio circular da Direção Geral do Tesouro e Finanças, núme-

ro 714 de 16 fevereiro 2016, que determina que o relatório

de gestão e contas a elaborar deve integrar um capitulo

individualizado, convenientemente fundamentado, relati-

vo à divulgação do cumprimento das orientações legais,

nos moldes dos termos solicitados.

Assim, passamos a transcrever o anexo I do referido ofício,

com os respetivos apêndices 1 e 2.

Cumprimentos

dos objetivos de gestão

(Artigo 38º do Decreto Lei número 133/2013, de 3 de outubro

O tema foi já analisado no capítulo Gestão Hospitalar,

onde é mencionado o cumprimento do Contrato Progra-

ma – documento oficial onde, são materializadas as metas

a atingir em termos de atividade e orçamento. Contudo,

em cumprimento com o ofício identificado na introdução

deste capítulo, passamos a transcrever o já referido:

Contrato programa

A elaboração do Acordo Modificativo para 2015 e a cele-

bração do respetivo contrato programa traduziu-se num

forte desafio, uma vez que as regras superiormente defi-

nidas obrigaram por um lado, à continuidade de garantia

de idêntico nível de cuidados em áreas consideradas como

prioritárias, e por outro lado, o cumprimento rigoroso dos

níveis de redução de despesa. Assim, o orçamento foi um

elemento fulcral na definição dos objetivos anuais, com

vista ao crescimento progressivo e sustentável, que ser-

viu de linha orientadora para o processo de tomada de

decisões.

O plano estratégico de 2015 foi avaliado nas seguintes

vertentes:

• Atividade total e produção SNS;

• Orçamento;

• Indicadores de qualidade e eficiência.

Page 160: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Grau de Cumprimento da atividade total

Nas tabelas 72, 73 e 74, é apresentada a avaliação da exe-

cução do plano estratégico, relativo à atividade assisten-

cial prevista para o ano 2015.

De um modo geral, não foram atingidas as metas defini-

das, verificando-se, contudo, nalgumas linhas de produção,

desvios muito próximos do contratualizado, e noutras, fo-

ram atingidas e/ou mesmo superadas.

Taxa de Execução face ao contratualizado (SNS)

As tabelas seguintes identificam as linhas de produção

contratualizadas no âmbito do Contrato Programa de 2015

e a produção realizada, apresentando a Taxa de Execução

respetiva por linha de produção.

Globalmente a produção realizada obteve um desempe-

nho satisfatório, considerando que algumas linhas de pro-

dução atingiram o objetivo estabelecido, enquanto nou-

tras as Taxas de Execução se encontram próximas do seu

cumprimento.

No seu conjunto, as Consultas Externas realizaram 89% da

produção contratualizada. Teria sido necessário realizar

mais 34.291 consultas para atingir integralmente o obje-

tivo anual. A Taxa de Execução é, contudo, menos favo-

rável ao nível das Primeiras Consultas, 80%, enquanto as

Consultas Subsequentes são de 93%, reflexo das dificulda-

des sentidas, nesta fase de integração e harmonização de

procedimentos nas unidades hospitalares que compõem o

Centro Hospitalar do Algarve.

No âmbito do Internamento, os GDH Médicos atingiram

quase cabalmente o objetivo anual, apresentando uma

Taxa de Execução de 99%. Os GDH Cirúrgicos atingiram

83% do contratualizado, diferenciando-se substancial-

mente os Cirúrgicos Programados dos Cirúrgicos Urgentes,

quanto ao seu desempenho: 76% e 94%, respetivamente,

que como já foi referido, representa a não possibilidade de

produção cirúrgica por carência de anestesistas.

Quanto ao internamento de doentes crónicos de Psiquia-

tria, embora derivada diretamente da procura e, estando a

decorrer um processo de internamento no exterior, era ex-

pectável que fosse ultrapassado o limiar dos 50%. Todavia,

o processo de transferência foi mais moroso, por via, do

cumprimento das novas regras estipuladas nesta matéria

pela ACSS. (Circular Informativa nº10/2014/DPS/ACSS de

31/03/2014 e Circular Informativa nº 32/2014/DPS/ACSS

de 29/12/2014).

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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

Cumprimento

2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas 324.699 321.148 295.605 286.858 91% 89%

Primeiras Consultas 102.936 101.586 85.351 81.740 83% 80%

Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH

32.940 32.940 30.011 30.011 91% 91%

Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real

2.249 2.249 1.282 1.270 57% 56%

Primeiras Consultas de Saúde Mental na Comunidade

355 353 236 236 66% 67%

Primeiras Consultas (sem majoração de preço)

67.392 66.044 53.822 50.223 80% 76%

Consultas Subsequentes 221.763 219.562 210.254 205.117 95% 93%

Consultas Subsequentes Telemedicina em tempo real

116 116 121 121 104% 104%

Consultas Subsequentes de Saúde Mental na Comunidade

2.305 2.298 1.516 1.500 66% 65%

Consultas Subsequentes (sem majoração de preço)

219.342 217.148 208.617 203.496 95% 94%

Internamento

Doentes Saídos - Agudos

GDH Médicos 23.910 23.444 23.742 23.181 99% 99%

GDH Cirúrgicos 12.188 11.954 10.284 9.980 84% 83%

GDH Cirúrgicos Programados (Total) 7.195 7.123 5.455 5.419 76% 76%

GDH Cirúrgicos Programados 7.195 7.123 5.455 5.419 76% 76%

GDH Cirúrgicos - Urgentes 4.993 4.831 4.829 4.561 97% 94%

Doentes Tratados Residentes/Crónicos

Psiquiatria-No Hospital 3 3 3 3 100% 100%

Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 2 2 1 1 50% 50%

Dias de Internamento Doentes Residentes/Crónicos

Psiquiatria-No Hospital 1.095 1.095 1.095 1.095 100% 100%

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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

Cumprimento

2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Psiquiatria-No Exterior (Ordens Religiosas) 275 275 105 105 38% 38%

Urgência

Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%

Total de Atendimentos SU Polivalente 126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.639 116.499 96% 97%

N.º de Atendimentos (sem Internamento) 339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%

Total Atendimentos SU Polivalente 118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica 88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%

Hospital de Dia

Hematologia 900 900 729 726 81% 81%

Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%

Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)

20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%

Serviços Domiciliários

Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%

GDH Ambulatório

GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%

GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total) 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal

33 33 100%

Sessões de Radioncologia

Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%

Programas de Saúde

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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

Cumprimento

2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%

VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%

VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR)

120 120 120 120 100% 100%

VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR)

1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%

IG até 10 Semanas

IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.

1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%

IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb.

4 4 2 2 50% 50%

Telemonitorização DPOC

Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%

N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)

15 15 15 15 100% 100%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento

6 6 6 6 100% 100%

Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento

1 1 1 1 100% 100%

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%

N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%

Medicamentos

Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)

3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%

Tabela 72 Contrato programa - internamento.

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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

Cumprimento

2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total Produção SNSProdução

TotalProdução SNS Produção Total Produção SNS

Urgência

Total de Atendimentos 354.327 325.264 350.414 323.714 99% 100%

Total de Atendimentos SU Polivalente

126.877 116.078 129.565 120.493 102% 104%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica

95.041 88.694 93.210 86.722 98% 98%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.639 116.499 96% 97%

N.º de Atendimentos (sem Internamento)

339.865 312.119 326.243 300.977 96% 96%

Total Atendimentos SU Polivalente

118.828 108.857 114.661 106.528 96% 98%

Total Atendimentos SU Médico-Cirúrgica

88.628 82.770 84.110 78.112 95% 94%

Total de Atendimentos SU Básica 132.409 120.492 127.472 116.337 96% 97%

Hospital de Dia

Hematologia 900 900 729 726 81% 81%

Imuno-hemoterapia 985 979 961 958 98% 98%

Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência)

9.670 9.670 8.594 8.589 89% 89%

Base (Pediatria+Pneumologia+Oncologia s/ Quimio+Outros)

20.939 20.833 20.672 20.611 99% 99%

Serviços Domiciliários

Total de Domicílios 3.365 3.300 3.364 3.364 100% 102%

GDH Ambulatório

GDH Médicos 14.092 13.897 12.849 12.788 91% 92%

GDH Cirúrgicos Ambulatório (Total)

7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

GDH Cirúrgicos 7.384 7.311 5.691 5.610 77% 77%

Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal

33 33 100%

Sessões de Radioncologia

Tratamentos Simples 16.100 16.100 14.206 14.206 88% 88%

Tabela 73 Contrato programa - internamento. psiquiatria

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O Serviço de Urgência, no que respeita ao Total de Aten-

dimentos, aproximou-se muito da meta anual prevista.

Saliente-se que a nível da Urgência Polivalente (a mais di-

ferenciada), a Taxa de Execução superou em 4% face ao

contratualizado, evidenciando a capacidade de resposta

de Centro Hospitalar do Algarve face à procura de cuida-

dos mais diferenciados.

O Hospital de Dia apresenta globalmente um desempenho

satisfatório. De realçar o Hospital de Dia de Imuno-hemote-

rapia e Hospital dia Base, com 98% e 99%, respetivamente.

O Serviço Domiciliário cumpriu plenamente o valor da pro-

dução contratualizada, com uma Taxa de Execução de 102%.

Os GDH de Ambulatório revelam uma diferença notória

nas Taxas de Execução entre os Médicos e os Cirúrgicos.

Os primeiros aproximam-se da meta anual com um cum-

primento de 92%, enquanto os Cirúrgicos se ficam pelos

77%, decorrente da fraca capacidade cirúrgica, por carên-

cia de anestesistas.

Os Programas de Saúde, Diagnóstico Pré-Natal e VIH –

SIDA, pese embora não tenham cumprido totalmente o

valor contratualizado, apresentaram Taxas de Execução

muito próximas dos 100%.

Com um desempenho de 100%, está o número de Consultas

de Apoio à Fertilidade embora o número de Induções da Ovu-

lação tenha ficado aquém do previsto, 85% (ver tabela 70).

Quanto aos custos com a Dispensa Gratuita de Medica-

mentos em Ambulatório, com suporte legal, aparente-

mente, excedeu o objetivo anual. Todavia, é de referir que,

neste valor estão considerados 7.572.906,50 sujeitos ao

financiamento específico para a Hepatite C, definido pelo

ACSS, em linha vertical, para o efeito.

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CONTRATO PROGRAMA CONTRATUALIZADO REALIZADO%

Cumprimento%

Cumprimento

2015 December 2015 (Acum) December 2015 (Acum)

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Produção Total

Produção SNS

Programas de Saúde

Diagnóstico Pré-Natal

Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 800 798 760 760 95% 95%

VIH/Sida - Total de Doentes 1.500 1.500 1.478 1.478 99% 99%

VIH/Sida - N.º Doentes em TARC (1ºe 2º ETR) 120 120 120 120 100% 100%

VIH/Sida - Doentes Transitados TARC (1ºe 2º ETR) 1.380 1.380 1.358 1.358 98% 98%

IG até 10 Semanas

IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb.

1.167 1.167 1.037 1.037 89% 89%

IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. 4 4 2 2 50% 50%

Telemonitorização DPOC

Elementos de Telemonitorização 15 15 15 15 100% 100%

N.º Doentes em Tratamento (doente tratado/ano)

15 15 15 15 100% 100%

Doenças Lisossomais

Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento

6 6 6 6 100% 100%

Doença de Fabry - N.º Doentes em Tratamento 1 1 1 1 100% 100%

Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 128 128 128 128 100% 100%

N.º Induções da Ovulação 80 80 68 68 85% 85%

Medicamentos

Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da responsabilidade financeira do Hospital (patologias abrangidas pelo contrato-programa)

3.000.000 3.000.000 10.457.752 10.457.485 349% 349%

Tabela 74 Contrato programa - ambulatório.

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Orçamento

O Centro Hospitalar do Algarve, por força do seu estatuto

e da sua situação periférica, é obrigado a manter serviços/

atividades estruturalmente deficitárias, mas imprescindí-

veis ao cumprimento da sua missão e às crescentes exi-

gências de diferenciação, necessárias para tratar na região

os problemas de saúde da sua população de referência e

dos visitantes, enquanto principal estância de turismo de

verão do país.

Pelo exposto, este Conselho de Administração, ao tomar

conhecimento da dotação financeira atribuída ao Centro

Hospitalar do Algarve, não pôde concordar com a mesma

tendo de imediato exposto a situação à Tutela. O CHAl-

garve necessitava de reforço financeiro dada a sua missão,

os seus custos de contexto e de estrutura, prefigurando

o que se objetiva e determina para uma entidade que se

deve integrar de forma harmoniosa no conjunto das insti-

tuições que compõem o SNS.

De facto, não é possível limitar a organização da institui-

ção a partir de orçamentos históricos ou, pior, adaptar a

sua missão, não às necessidades identificadas e estraté-

gia definida para o país, mas condicionar a sua existência

a financiamentos redutores de desvios significativos. Há

que assumir que o financiamento estritamente baseado

na produção não acomoda as diversidades de situações

vividas pelas distintas entidades do SNS, pelo que se torna

imperioso encontrar-se o fator de correção adequado com

base em conhecimento empírico e projeção de contexto.

As razões que levam o Centro Hospitalar do Algarve a de-

monstrar as reais necessidades de financiamento estão re-

lacionadas com as deficiências resultantes da aplicação do

modelo atual, das quais se destacam:

• Assegurar uma urgência altamente diferenciada, com-

ponente essencial e imperativa a garantir, numa re-

gião que aposta na residência sénior com exigência

de qualidade e permite em períodos concretos de sa-

zonalidade, níveis de segurança perante o acidente ou

doença, comparável aos dos grandes centros;

• Garantir cuidados de saúde de qualidade ao uten-

te residente/visitante (chegando a atingir cerca de

1.000.000). Esta medida destina-se essencialmente a

financiar os custos de contexto que apresentam parti-

cularidades muito específicas do CHAlgarve;

• Distância entre o CHAlgarve e as entidades de refe-

rência que se situam em Lisboa (ida e volta ronda os

600KMs);

• Distância entre as três unidades que compõem o

CHAlgarve: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90

Km; Portimão-Lagos = 20 Km;

• Contabilização incorreta dos 450.000 habitantes da

região (Censos 2011), não tendo em conta cerca de

130.000 residentes estrangeiros que, sendo identifica-

dos como segunda residência, não constam da esta-

tística dos Censos 2011. Assim, a população efetiva do

Algarve é distribuída da seguinte forma:

• Durante 4 meses: cerca de 450.000 habitantes;

• Durante 4 meses: cerca de 650.000 habitantes;

• Durante 4 meses: Cerca de 1.500.000 habitantes;

• Média 866.000/mês.

• Minimizar as desigualdades verificadas a nível nacio-

nal em matéria de financiamento dos hospitais do

SNS. Segundo alguns estudos a média anual da des-

pesa pública por região (incluindo o saldo negativo

dos hospitais EPE), é máxima na ARS de Lisboa e Vale

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do Tejo e mínima na ARS do Algarve. Quando anali-

sado em função do número de residentes por região,

verifica-se que o financiamento público per capita

médio anual ultrapassa os 1.000 nas ARS de Lisboa

e Vale do Tejo, Centro e Alentejo, ficando abaixo dos

850 nas ARS do Norte e do Algarve.

Desta forma, entendeu o Conselho de Administração ini-

ciar um processo de negociações do Contrato Programa

para o ano de 2015, sendo que o financiamento inicial atri-

buído pela tutela ao CHAlgarve era de 174.641.619,00, e o

valor do contrato programa assinado foi de 184.761.251,08.

Este reforço de orçamento foi desmaterializado da seguin-

te forma:

• Valorização da produção: 154.005.516,06;

• Incentivos institucionais: 9.238.062,55;

• Verba de convergência: 21.517.672,47;

Passamos a avaliar o cumprimento do orçamento previsto

em contrato programa:

RUBRICAS Orçamento 2015

(€) Execução 2015

(€) Desvio

(€)%

Total Custos 203.525.761,19 196.561.671,53 -6.964.089,66 -3,42%

Total Proveitos 198.027.600,44 193.058.734,79 -4.968.865,65 -2,51%

Resultado Líquido do Exercicio 5.498.160,75 -3.502.936,74 1.995.224,01 -36,29%

Resultados Operacionais -4.175.363,25 -5.289.456,68 -1.114.093,43 26,68%

Resultado Operacional (EBITDA) 4.236.110,73 2.759.848,45 -1.476.262,28 -34,85%

Tabela 75 Contrato programa - cumprimento do orçamento.

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Antes de começar a análise dos dados importa ressalvar

que o CP de 2015 está assinado em SNC, em coerência

com as orientações recebidas pelos departamentos de

contratualização das entidades que monitorizam a execu-

ção dos mesmos. Contudo, à data os registos continuam a

ser efetuados em POCMS, pelo que o fecho do ano é em

POCMS. Assim, para que se medisse a execução do orça-

mento os valores apresentados na coluna do orçamento

são dados do CP assinado convertido em POCMS, sendo

que naturalmente só o total dos custos e proveitos são

coerentes com a versão assinada.

É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo

o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o

esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao

nível económico-financeiro. Contudo, continua a apresen-

tar resultados líquidos negativos.

Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos os

valores executados estão claramente abaixo do esperado,

sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-

to do esperado.

Principais medidas que contribuíram para os resultados

apresentados:

• Negociação do valor de negociações do contrato

programa para o ano de 2015, sendo que o financia-

mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era

de 174.641.619,00€, e o valor do contrato programa

assinado foi de 184.761.251,08€

• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-

zação mensal da execução orçamental permitiu que

ao longo do ano fossem identificados desvios para os

quais foram adotadas medidas corretivas por forma a

ajustar a despesa ao orçamento aprovado;

• Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em

Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-

vamente à assunção de compromissos financeiros na

medida dos fundos disponíveis;

• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a

Indústria Farmacêutica: Acordo com APIFARMA.

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Despesa

Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%

(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa

ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-

cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e

Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar

de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-

dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-

partida do Contrato programa se ficou nos 174.641.619,00,

limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir

compromissos nos termos da legislação em vigor.

Ao nível da despesa operacional destacamos:

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RUBRICAS Orçamento

2015 (€) Realizado 2015

(€) Desvio

(€) %

616-Matérias de consumo 52.83€7.111,80 50.222.686,53 - 2.614.425,27 -4,95%

6161 6161-Produtos Farmacêuticos 42.747.826,00 41.245.582,79 - 1.502.243,21 -3,51%

61611 61611-Medicamentos 39.002.728,86 37.381.759,71 -1.620.969,15 -4,16%

61612 61612/9-Reagentes/Outros produtos farmacêuticos 3.745.097,14 3.863.823,08 118.725,94 3,17%

6162 6162-Material consumo clínico 9.476.167,47 8.235.403,72 -1.240.763,75 -13,09%

Outros Consumos

6163 6163-Produtos alimentares 1.132,92 2.478,36 1.345,44 118,76%

6164 6164-Material consumo hoteleiro 341.882,77 416.244,88 74.362,11 21,75%

6165 6165-Material consumo administrativo 221.255,68 249.806,27 28.550,59 12,90%

6166 6166-Material manutenção e conservação 48.846,96 72.982,32 24.135,36 49,41%

6169 6169-Outro material de consumo - 188,19 188,19 100,00%

62 - Fornecimentos e Serviços Externos 32.145.706,62 29.680.626,02 -2.465.080,60 -7,67%

621 621 - Subcontratos

6218 6218-Trabalhos executados no exterior 9.188.680,38 8.347.785,87 -840.894,51 -9,15%

62181 62181-Em entidades do M. Saúde 3.772.575,55 4.327.584,92 555.009,37 14,71%

62189 62189-Em outras entidades 5.416.104,83 4.020.200,95 -1.395.903,88 -25,77%

6219 6219-Outros subcontratos - - - 0,00%

622 622-Fornecimentos e serviços 22.957.026,24 21.332.840,15 -1.624.186,09 -7,07%

6221 6221-Fornecimentos e serviços I 5.180.899,55 4.969.605,15 -211.294,40 -4,08%

6222 6222-Fornecimentos e serviços II 3.169.726,47 2.476.953,46 -692.773,01 -21,86%

6223 6223-Fornecimentos e serviços III 14.218.400,22 13.751.793,16 -466.607,06 -3,28%

6229 6229- Outros FSE 388.000,00 134.488,38 -253.511,62 -65,34%

64-Custos com o pessoal 107.209.891,74 104.562.574,60 -2.647.317,14 -2,47%

641 641-Remunerações dos orgãos directivos 383.260,23 326.075,74 - 57.184,49 -14,92%

642 642-Remunerações de pessoal 84.129.502,10 84.506.103,64 376.601,54 0,45%

6421 6421-Remunerações base do pessoal 63.653.205,85 58.196.092,32 -5.457.113,53 -8,57%

6422 6422-Suplementos de remunerações 8.975.127,29 15.893.357,93 6.918.230,64 77,08%

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RUBRICAS Orçamento

2015 (€) Realizado 2015

(€) Desvio

(€) %

6423 6423-Prestações sociais directas 85.249,58 172.873,59 87.624,01 102,79%

6424 6424-Subsídios de férias e de Natal 11.415.919,38 10.243.779,80 -1.172.139,58 -10,27%

643 643-Pensões 118.049,94 111.773,46 -6.276,48 -5,32%

645 645-Encargos sobre remunerações 22.178.928,18 18.735.456,20 - 3.443.471,98 -15,53%

646 646-Seguros de acid. trab. e doenças profissionais 283.537,96 286.671,77 3.133,81 1,11%

647 647-Encargos sociais voluntários 116.613,33 192.180,92 75.567,59 64,80%

648 648-Outros custos com pessoal 116.613,33 364.425,99 247.812,66 212,51%

649 649-Estágios Profissionais - 39.886,88 39.886,88 100,00%

65 65-Outros custos e perdas operacionais 66.835,35 41.353,91 - 25.481,44 -38,13%

TOTAL 192.259.545,51 184.507.241,06 - 7.752.304,45 -4,03%

66 66-Amortizações do exercício 6.187.964,61 5.199.809,29 - 988.155,32 -15,97%

67 67-Provisões do exercício 2.223.509,37 2.849.495,84 625.986,47 28,15%

68 68-Custos e perdas financeiras 21.519,33 51.383,28 29.863,95 138,78%

69 69-Custos e perdas extraordinários 1.963.531,27 3.911.565,04 1.948.033,77 99,21%

6 TOTAL Geral 203.525.761,19 196.561.671,53 - 6.964.089,66 -3,42%

71 71 - Vendas e Prestações de Serviços 194.526.875,49 173.247.533,96 - 21.279.341,53 -10,94%

711 711-Vendas 11.763,51 38.187,04 26.423,53 224,62%

712 712-Prestações de serviços 194.515.111,98 173.209.346,92 - 21.305.765,06 -10,95%

7121 7121 - SNS Contrato-programa 184.762.864,77 165.543.585,49 - 19.219.279,28 -10,40%

7122 7122 - Outras Entidades Responsáveis 9.752.247,21 7.665.761,43 - 2.086.485,78 -21,39%

73 73-Proveitos suplementares 1.518.587,16 1.260.297,81 - 258.289,35 -17,01%

74 74-Transf. e subsídios correntes obtidos 148.931,66 526.116,73 377.185,07 253,26%

76 76 - Outros proveitos e ganhos operacionais 1.170.953,03 12.233.141,01 11.062.187,98 944,72%

78 78 - Proveitos e ganhos financeiros 85.251,48 114.975,44 29.723,96 34,87%

79 79 - Proveitos e ganhos extraordinários 577.001,62 5.676.669,84 5.099.668,22 883,82%

7 TOTAL Geral 198.027.600,44 193.058.734,79 - 4.968.865,65 -2,51%

Tabela 76 Cumprimento das obrigações legais.

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Medicamentos

• Reforço e otimização das competências da Comissão

de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-

ticas adotadas;

• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos

fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.

Material Consumo Clínico:

• Redução de stocks existentes em armazém para níveis

ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-

cesso de armazenamento;

• Controlo na introdução de novos produtos, garantido

que os mesmos são objeto de uma correta avaliação

técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-

grama a substituição de outros.

Transporte de Doentes.

• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de

transportes dos doentes em situação de tratamento

em ambulatório;

• Atualização do simulador de preços com base na con-

sulta ao mercado realizado às entidades de transporte

de doentes, para avaliar o custo no momento de ativar

o transporte á chamada.

Fornecimento Serviços Externos

• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-

ção de trabalhos especializados, salvo em situações

excecionais de caráter urgente e inadiável.,

Proveitos

Ao nível dos proveitos verificou-se uma variação de -3,15%

(6.235.645,06€), sendo que este aumento é essencialmen-

te verificado a nível de proveitos financeiros e extraordiná-

rios (ver tabela 72).

A não execução dos proveitos estimados está estritamente

relacionada com a atividade assistencial – atividade SNS,

já acima analisada. O valor especializado referente à ati-

vidade assistencial apresenta uma variação negativa de

10.961.580,92€, ou seja, a atividade SNS do CHAlgarve foi

inferior ao programado em sede de CP. Aliás, os valores

económicos são coerentes com o capítulo da atividade

SNS, não existindo praticamente taxas de execução supe-

riores a 100%, tendo os GDH cirúrgicos taxas de execução

baixas, linhas de atividade que apresentam preços unitá-

rios elevados.

Acresce ainda o valor dos incentivos associados aos indi-

cadores de qualidade e eficiência (análise a seguir) onde

apenas os indicadores económico financeiros são cumpri-

dos, havendo desvios significativos nos relacionados com

a atividade assistencial, sendo de esperar uma taxa de exe-

cução entre 65% e 70%, existindo também aqui um desvio

desfavorável, no montante de -3.233.402,58€.

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Indicadores de Qualidade e Eficiência

Objetivos de Desempenho Nacionais

No que respeita aos Indicadores de Eficiência e Qualidade

(apresentados no quadro 31), verifica-se que ao nível dos

objetivos nacionais (60%) já apurados pela ACSS (faltam

ainda avaliar, um indicador relacionado com o acesso e

dois com o desempenho assistencial), em termos globais,

o Índice de Desempenho foi de 42,6%.

Nos Objetivos de Acesso, observa-se que, dos cinco, qua-

tro já se encontram apurados e apenas um revela um grau

de cumprimento inferior a 50%: o indicador - Peso das

consultas externas com registo de alta no total de con-

sultas externas (%), apenas foi conseguido 7,3%, quando a

meta a atingir seria 15%.

Porém, nos dados de benchmarking apresentados pela ACSS,

respeitante ao mês de novembro, apenas foi conseguido a

nível nacional 10,4%, o que coloca a Instituição numa posição

mais gratificante face às outras instituições do SNS.

Os restantes Indicadores de Acesso apresentam graus de

cumprimento próximos da meta (98,2% e 96,7%) e compa-

rativamente com o ano transato, observam-se melhorias

visíveis.

Nos Objetivos de Desempenho Assistencial, que corres-

pondem a 25%, faltam ainda apreciar dois indicadores por

parte da ACSS (Percentagem do consumo de embalagens

de medicamentos genéricos, no total de embalagens de

medicamentos (%) e Taxa de registo de utilização da “Lista

de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referen-

te à cirurgia segura (%).

Dos indicadores avaliados, foram atingidos 12,5% corres-

pondentes ao Índice de Desempenho, com forte proba-

bilidade de serem atingidos os 18,5%, referentes a uma

avaliação positiva dos indicadores em falta.

De realçar que, o indicador “Percentagem de cirurgias rea-

lizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas

(GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)”, ultra-

passou significativamente a meta, com um grau de cum-

primento de 105,7%.

Comparando com 2014, são observados resultados menos

favoráveis em 2015, decorrente de todo o esforço de re-

organização, harmonização de metodologias de trabalho,

conjugado com a carência de recursos humanos cirúrgicos

e em especial, de anestesistas que condicionou toda a ati-

vidade e produção hospitalar, acrescido à falta de respos-

tas, por parte da RNCC (ver tabela 77).

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Objectivos

Peso Relativo

Indicador (%)

2015 2015

Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Objectivos Nacionais 60

Acesso 15 8,3

Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas (%)

3 32,5 29,0 89,2 89,2 2,7

Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%)

3 71,0 63,3 89,2 89,2 2,7

Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas (%)

3 15,0 7,3 48,7 0,0 0,0

Percentagem utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG(%)

3 72,0

Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes tratados (‰)

3 110,56 106,93 96,7 96,7 2,9

Desempenho Assistencial 25 12,5

Demora média (dias) 4 8,20 9,65 82,3 82,3 3,3

Percentagem de reinternamentos em 30 dias (%) 4 7,0 7,2 97,1 97,1 3,9

Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%)

4 1,7 3,3 5,9 0,0 0,0

Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas (%)

4 35,0 18,4 52,6 52,6 2,1

Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) – para procedimentos ambulatorizáveis (%)

3 74,0 78,2 105,7 105,7 3,2

Percentagem do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos (%)

3 50,0

Taxa de registo de utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – Indicador referente à cirurgia segura (%)

3 100,0

Tabela 77 Índice de Desempenho - Objetivosde desempenho nacionais.

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Os Objetivos de Desempenho Económico-Financeiro.

Ao nível de desempenho económico-financeiro o CHAlgar-

ve conseguiu atingir um índice de desempenho superior ao

contratado, apesar de haver um indicador não atingido, mas

colmatado pela superação dos outros três. Estes resultados

apenas foram conseguidos pela existência de uma monito-

rização rigorosa da evolução da execução do Orçamento.

ObjectivosPeso Relativo Indicador (%)

2015 2015

Meta RealGrau de Cumprimento

(%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Desempenho económico-financeiro 20 20,9

Percentagem de Custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE(selecionados), no Total de Custos com Pessoal (%)

5 12,0 17,10 57,5 57,5 3

Resultado antes juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) (€)

5 688 190,15 2.759.848,45 350,4 120,0 6,0

Acréscimo de Dívida Vencida (fornecedores externos) (€)

5 0,00 -17.492.231,74 1.936.078.400.200,0 120,0 6,0

Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa, no total de proveitos operacionais (%)

5 6,0 8,9% 190,0 120,0 6,0

Tabela 78 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho económico-financeiro.

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Os Objetivos de Desempenho Regionais

Relativamente aos objetivos regionais, estes abrangem

cinco indicadores que correspondem a 40% do peso re-

lativo, não podemos deixar de referir que as metas defini-

das pela ARS Algarve, IP, no que respeita aos indicadores

relacionados com a atividade cirúrgica, foram irrealistas e

utópicas, face ao conhecimento que essa entidade detinha

sobre as dificuldades existentes em matéria de recursos

humanos, nomeadamente nas especialidades cirúrgicas

e, em especial, no que respeita à carência de anestesistas.

Todavia, não se verificou qualquer ponderação na defini-

ção das suas metas.

Por conseguinte, o Centro Hospitalar do Algarve EPE, não

conseguiu atingir três dos cinco indicadores relacionados

com a atividade cirúrgica, sendo dessa forma, duramente

penalizado financeiramente.

Dos restantes indicadores, relacionados com a Consulta a

Tempo de Horas, o indicador: ”Percentagem de 1ªs consul-

tas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total

de 1ªs consultas realizadas no Hospital (%), foi ultrapassa-

do em 6,7% do seu grau de cumprimento e, o indicador

“Percentagem de 1ªs consultas realizadas e registadas no

CTH relativamente ao total de 1ªs consultas realizadas no

Hospital na especialidade de ortopedia (%), foi possível re-

alizar 21,6%, para uma meta de 25%, o que parece bastan-

te satisfatório e gratificante, face ao esforço conturbado

por parte desta especialidade. Estas metas apenas foram

conseguidas após uma organização da consulta externa a

qual se materializou após uma ordem de serviço de abril,

divulgada pelo Conselho de Administração com vista a

uma melhor organização da consulta externa.

Em comparação com o período homólogo, verifica-se um

resultado positivo muito significativo, traduzindo o esfor-

ço e empenho de todos os profissionais envolvidos, apesar

de não ter sido concretizada a unificação dos sistemas in-

formáticos (particularmente, do SONHO).

Em suma, o Índice de Desempenho Global atingiu os 58%,

sendo expectável, após avaliação dos indicadores em fal-

ta, uma aproximação dos 70%. Assim sendo, e tendo em

consideração os constrangimentos e estrangulamentos já

referidos, pode-se inferir que existiu eficiência nos servi-

ços envolvidos.

ObjectivosPeso Relativo

Indicador (%)

2015 2015

Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

Grau de Cumprimento Ajustado (%)

Índice de Desempenho

Objectivos Regionais Algarve 40 15,4

Percentagem de episódios em LIC com tempo de espera ≥ 12 meses (%)

8 3,0

Percentagem de episódios cirurgicos operados em hospitais de destino no total dos episódios operados no ano com origem no hospital em cirurgia programada (%)

8 17,0

Percentagem de episodios em LIC com tempo de espera superior TMRG na especialidade de ortopedia (%)

8 18,0

Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital (%)

8 33,0 35,2 106,7 106,7 8,5

Percentagem de 1as consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total de 1as consultas realizadas no Hospital na especialidade de ortopedia (%)

8 25,0 21,6 86,4 86,4 6,9

Tabela 79 Índice de Desempenho - Objetivos de desempenho regionais.

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Risco Financeiro e do cumprimento

Limites máximos de acréscimo de endividamento definidospara2015.Leinúmero83-C,de31deDe-zembro, apurados nos termos das orientações do OficioCircularqueemanaasinstruçõesparaaela-boração dos IPG-2015.

Neste âmbito de ação podemos referir que o CHAlgarve,

enquanto entidade pública de carácter empresarial, tem

regras apertadas e diversos constrangimentos do ponto

de vista eminentemente financeiro, pelo que não recorreu

a qualquer tipo de financiamento.

Assim, quer em 2014 quer em 2015 não houve qualquer

acréscimo de endividamento.

Anos 2015 2014 2013

Encargos Financeiros (€) 17.364,4 17.711,2 22.446,9

Taxa Média de Financiamento (%)

Tabela 80 Encargos financeiros

Passivo Remunerado (€) Valores (€) Variação 15/14

2015 2014 2013 Valor %

Financiamentos obtidos (Correntes e Não Corrrentes) 174.520,7 204.943,6 237.491,2 -30.422,9 -17,4%

…dos quais concedidos pela DGTF 0,0 0,0 69.316.932,0 0,0 0,0%

Aumentos de Capital por dotação 0 94.000.000 0 -94.000.000,0 0,0%

Aumentos de Capital por conversão créditos

Endividamento Ajustado

Tabela 81 Passivo remunerado

Contudo, importa mencionar a “herança” recebida pelo

CHAlgarve das instituições extintas:

• O FASP-SNS, - Fundo de Apoio ao Sistema de Paga-

mentos do Serviço Nacional de Saúde. Este Fundo

tinha por objeto o apoio ao sistema de pagamentos

aos fornecedores das instituições e serviços do Servi-

ço Nacional de Saúde, pelo que era um fator de Risco

Financeiro do Centro Hospitalar do Algarve. Refira-se

a publicação do Despacho número14181-A/2013, de

1 de novembro, que determina o aumento de capital

e o perdão de juros nas entidades EPE do Ministério

da Saúde, por forma a regularizar o FASP. No que ao

CHAlgarve diz respeito o aumento do capital estatu-

tário representou 69.400.000€, e o perdão de juros

5.371.641€, sendo este ultimo valor contabilizado

como um proveito extraordinário. Apesar de este des-

pacho ser de 2013, o mesmo apenas produziu efeitos

materiais a 23 de janeiro de 2014.

• Do extinto CHBA, um empréstimo bancário existente

na Caixa Geral de Depósitos, dado a conhecer ao Ins-

tituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Publico, I.P.

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Prazo Médio Pagamentos (PMP) a fornecedores

RCM 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do Despacho n.º 9870/2009, de 13 abril e divulgação dos atrasos nos pagamentos conforme definidosno dl Número 65-a/2011, de 17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição.

A tabela abaixo apresenta o cálculo do Prazo Médio de

Pagamento (PMP) ponderado:

PMP 2015 2014Variação 15/14

Valor %

Prazo(dias) 129,4 257,53 128,1 49,7%

Tabela 82 Cálculo do prazo médio de pagamento.

Dívidas Vencidas (€) Valor (€) Valor das Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011 (€)

0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias >360 dias

Aq. de Bens e Serviços

218.770 1.505.879 -248.789 58.937 692.390

Aq. de Capital 91.934 0 392 2.884 20.897

Total 310.704 1.505.879 -248.397 61.821 713.287

Tabela 83 Dívidas vencidas.

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Os resultados obtidos resultam dos seguintes factos:

• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitoriza-

ção quinzenal da execução orçamental permitiu que

ao longo do ano fossem identificados desvios para os

quais foram adotadas medidas corretivas por forma a

ajustar a despesa ao orçamento aprovado;

• Cumprimento da Lei dos Compromissos e Pagamen-

tos em Atraso, que condiciona a assunção de compro-

missos financeiros na medida dos fundos disponíveis;

• Despacho número 15476-B/2014, de 19 de dezem-

bro, que determina o aumento do capital estatutário

de 24.600.000€: O referido aumento de capital esta-

tutário está condicionado ao pagamento de dívida

vencida, contraída até 30 de setembro de 2014. No

caso do CHAlgarve o pagamento é maioritariamente

para dívida referente ao ano de 2011, de acordo com

deliberação do Conselho de Administração, que es-

tabeleceu o não pagamento da dívida contraída até

31/12/2011 com verbas dos anos económicos seguin-

tes, por forma a manter o cumprimento da Lei dos

Compromissos e Pagamentos em Atraso, uma vez que

a tesouraria corrente apenas permite cumprir o pa-

gamento dos compromissos assumidos no ano eco-

nómico. Contudo, a gestão desse reforço de capital

não é efetuada diretamente pelo CHAlgarve, sendo

a tutela que define os critérios e/ou fornecedores a

pagar, informando apenas que os pagamentos seriam

efetuados em 3 fases. Em 2014 foi executada a Fase I,

no montante de 3.987.999,65€. Durante o ano de 2015

decorreram mais duas fases por forma a regularizar

dívida vencida, tendo sido regularizada toda a dívida

de fornecedores externos.

Cumprimento das recomendações

(Recomendações emitidas pela aprovação do Rela-tório de Gestão e Contas de 2013).

O Centro Hospitalar do Algarve iniciou a sua atividade a

1 julho de 2013, em conformidade com o decreto-lei nú-

mero69/2013, de 17 de maio, que determinou a criação

do Centro Hospitalar do Algarve por fusão e consequente

extinção do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do

Algarve do Barlavento Algarvio. Facto que levou ao tardio

encerramento da contabilidade e consequente elaboração

do respetivo Relatório de Gestão de 2013, desconhecen-

do-se à data o despacho de aprovação do mesmo.

Relativamente ao ano de 2014, também não é conhecido o

despacho de aprovação.

Remunerações

Conselho de Administração

a. Não atribuição de prémios de gestão, nos termos do

art.º 41 da lei 83-C/2013. O CHAlgarve não atribuiu

qualquer prémio de gestão referente ao ano econó-

mico de 2015.

b. Aplicação das orientações relativas às remunerações,

vigentes em 2015

O CHAlgarve aplicou as orientações emanadas pela Lei 83-

C/2013, de 31 de dezembro.

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Mandato Cargo Nome Designação OPRLO

(Início - Fim) Forma (1) Data[Identificação

Entidade]Pagadora(O/D)

2013-2015 PresidentePedro Manuel Mendes Henriques Nunes

R. nº17-A/2013 19-07-2013 na na

2013-2015 Vogal ExecutivoPatricia Isabel Silvestre Ataide

R. nº17-A/2014 19-07-2013 na na

2013-2015 Vogal Executivo Graça Maria Palma Pereira R. nº17-A/2015 19-07-2013 na na

2013-2015 Diretor ClinicoMaria Gabriela Castillón Valadas Cartucho

R. nº17-A/2016 19-07-2013 na na

2013-2015 Enfermeiro DiretorJosé Fernando Vieira dos Santos

R. nº17-A/2017 19-07-2013 na na

Tabela 84 Remunerações Conselho de Administração

Legenda: (1) indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D)

Nota: OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem O/D: Origem/Destino;

Membro do CA (Nome)

Acumulação de Funções

Entidade Função Regime

[identificar] [identificar] [Público / Privado]

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes na na na

Patricia Isabel Silvestre Ataide na na na

Graça Maria Palma Pereira na na na

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho na na na

José Fernando Vieira dos Santos na na na

Tabela 85 Acumulação de funções dos elementos do Conselho de Administração.

Membro do CA (Nome) Estatuto do Gestor Público

Fixado Classificação Valores mensais Bruto €

[S/N] [A/B/C] Remuneração BaseDespesas

Representação

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes S B 4.864,33 1.945,73

Patricia Isabel Silvestre Ataide S B 3.891,46 1.556,59

Graça Maria Palma Pereira S B 3.891,46 1.556,59

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho S B 3.891,46 1.556,59

José Fernando Vieira dos Santos S B 3.891,46 1.556,59

Tabela 86 Estatuto do Gestor Públio (EGP).

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Membro do CA (Nome) Remuneração Anual (€)

Variável Fixa ** Bruto (1)

Reduções Remuneratórias

(2)

Reversão remuneratória

(3)

Valorfina (4) = (1)-(2)+(3)

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 81720,68 91449,33 13260,336 1737,64 79926,634

Patricia Isabel Silvestre Ataide 65376,64 73159,56 10552,02 1378,88 63986,42

Graça Maria Palma Pereira 65376,64 73159,56 10554,84 1378,88 63983,6

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 65376,64 73159,56 10083,8 1378,88 64454,64

José Fernando Vieira dos Santos 65376,64 73159,56 10552 1378,88 63986,44

Tabela 87 Remuneração anual.

Notas: Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência

* Indicar os motivos subjacentes a este procedimento pertencentes a nos anteriores

** Incluir a remuneração + despesas de representação (sem reduções)

Membro do CA (Nome)

Benefícios Sociais (€)

Subsídio de Refeição

Regime de Proteção Social

Seguro de Saúde

Seguro de Vida

Outros

Valor / DiaMontante pagoAno

Identificar Valor Identificar Valor

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

4,27 939,4CGA e ADSE

19021,83

Patricia Isabel Silvestre Ataide

4,27 900,97 Seg. Social 13877,43

Graça Maria Palma Pereira

4,27 977,83 Seg. Social 15187,71

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho

4,27 977,83CGA e ADSE

15029,97

José Fernando Vieira dos Santos

4,27 965,02CGA e ADSE

15196,79

Tabela 88 Beneficios sociais.

Membro do CA (Nome) Gastos com Comunicações Móveis (€)

Plafond Mensal Definido

Valor Anual Observações

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 80 762,83

Patricia Isabel Silvestre Ataide 80 368,26

Graça Maria Palma Pereira 80 652,64

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 80 431,16

José Fernando Vieira dos Santos 80 539,77

Tabela 89 Gastos com comunicações móveis.

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Membro do CA(Nome)

Encargos com Viaturas

Viatura atribuída

Celebração de contrato

Valor de referência da viatura

Modalidade (1)

Ano Inicio Ano TermoValor da Renda Mensal

Gasto Anual com Rendas

Nº Prestações Contratuais

Remanescentes

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

[S/N] [S/N] [€] [identificar] [€] [€] [€]

Patricia Isabel Silvestre Ataide

- - - - - - - - -

Graça Maria Palma Pereira

- - - - - - - - -

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho

- - - - - - - - -

José Fernando Vieira dos Santos

- - - - - - - - -

Tabela 90 Encargos com viaturas.

Legenda: (1) aquisição; ALD; Leasing ou outra

O CHAlgarve tem viaturas (aquisição) atribuídas ao CA, para utilização em

serviço, não havendo nenhuma estritamente afeta a cada elemento do CA.

Membro do CA (Nome)

Plafond Mensal definido para combustível

Gastos anuais associados a Viaturas (€)

Combustível Portagens Outras Reparações Seguro Observações

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

3.536,32 € 2790,81 1947,27 528,56 Matricula 52-JF-33

José Fernando Vieira dos Santos

2.506,32 € 1948 204,66 680,84 Matricula 83-PF-33

Restantes Menbros 2.480,00 € 1380 5711,27 294,03 Matricula 94-32-ST*

Tabela 91 Gastos anuais associados a viaturas.

Nota: * - A utilização desta viatura é partilhada por dois elementos do CA.

Não foi comunicado plafond mensal atribuido a cada elemento do CA.

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Membro do CA (Nome) Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço (€)

Deslocações em Serviço

Custo com Alojamento

Ajudas de custo

Outras Gasto total com

viagens (Σ)

Identficar Valor

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 359,16

Patricia Isabel Silvestre Ataide 75,04

Graça Maria Palma Pereira 83,32

Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho 54,21

José Fernando Vieira dos Santos 128,99

Tabela 92 Gastos anuais associados a deslocações em serviço.

No preenchimento das tabelas destacamos:

• A não atribuição de Prémios;

• Nenhum elemento do Conselho de Administração tem acumulação de funções.

Fiscalização

Aplicações das orientações relativas às remunerações vigentes em 2015.

Fiscal Único

Mandato Cargo Identificação SROC/ROC Designação Nº de Mandatos exercidos

na sociedade

Nº de anos de funções

exercidas na entidade

Início-Fim NomeNúmero

inscrição na OROC

Nº de registo

na CMVM

Forma (1) Data Contratada

2013-2015 EfetivoAntónio Andrade

Gonçalves & AssociadosROC 948 n.a.

Despacho n. 1623/2013-SET

06-08-2013 sim n.a. 3

2013-2015 SuplenteRosa Lopes Mendes &

Associados, SROC n.º116 n.a.

Despacho n. 1623/2013-SET

07-08-2013 n.a. 3

Nota: Deve ser identificada o efetivo (SROC e ROC) e suplente (SROC e ROC)

Legenda: (1) indicar AG/DUE/Despacho (D)

NomeRemuneração Anual 2015 (€)

Bruta ReduçõesRemuneratórias Reversão

Remuneratória Valor final

-1 -2 -3 (4)=(1)-(2)+(3)

António Joaquim Andrade Gonçalves 17.011,15€ 4.252,79€ 12.758,36€

Tabela 93 Fiscal único

Nota: A este valor acresce ajudas de custo que à data de elaboração do Relatório Societário eram 1935,70€, sendo

que faltam faturar as ajudas de custo dos trabalhos de encerramento do ano 2015.

As remunerações do Órgão de Fiscalização cumprem as orientações emanadas.

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Auditor Externo

Aplicações das orientações relativas às remunera-ções vigentes em 2015.

Não aplicável. A estrutura dos Órgão Socais do CHAlgarve

não contempla o Auditor Externo.

Segundo o artigo 5º do anexo II ao Decreto-Lei número

233/05, de 29 de dezembro (alterado e republicado pelo

Decreto-Lei número 244/2012, de 9 de novembro), onde

se define o estatuto dos Hospitais EPE, são órgãos do Cen-

tro Hospitalar do Algarve E. P. E.:

a) O Conselho de Administração;

b) O Fiscal Único;

c) O Conselho Consultivo.

Trabalhadores:

Confirmaraaplicaçãodasorientaçõesrelativasàsremunerações vigentes em 2015

Relativamente aos restantes profissionais confirma-se:

• O cumprimento da Lei do Orçamento de Estado – Lei

82-B/2014, de 31 de dezembro.

Suspensão do Pagamento de Complemento de pensão

(Cumprimento do artigo 78º da Lei 82-B/2014 de 31 de dezembro).

Não aplicável.

Da aplicação do disposto no artigo 32º

Estatuto de Gestor Público (EGP), conforme repu-blicado pelo Decreto-Lei número8/2012, de 18 de janeiro.

a. Utilização de cartões de crédito e outros instrumentos de pagamento por gestores públicos.

Não foram utilizados cartões de crédito e outros instru-

mentos de pagamento por Gestores Públicos tendo por

objeto a realização despesas ao serviço da empresa.

b. Ao reembolso a gestores públicos de quais-quer despesas que caim no âmbito do con-ceito de despesas de representação pessoal.

Não foi realizado qualquer reembolso referente a despe-

sas no âmbito do conceito de despesas de representação

pessoal como aliás, preceitua o normativo legal.

Da aplicação do disposto no número 2 do artigo 16º

(Decreto-Lei número 133/2013 de 3 de outubro – Proibição da Despesa não documentadas).

O CHAlgarve registou nas suas contas o valor de 703,90€

de despesas não documentadas, referentes a fundos de

maneio do Serviço Social, para dar apoio a utentes com

carência económica. Estas despesas referem-se a paga-

mentos de bilhetes de transporte público por forma a pos-

sibilitar a respetiva deslocação para o domicílio, alimenta-

ção e aquisição medicamentos.

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Elaboração e divulgação de relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens.

(Conforme determina o número 2 da Resolução do Conselho Ministros número 18/2014 de 7 Março).

As remunerações pagas a mulheres e homens são as previs-

tas em Decreto-Lei das próprias carreiras, obedecendo às

tabelas em vigor, não havendo assim qualquer discrimina-

ção ou diferenças remuneratórias entre mulheres e homens.

Da Contratação Pública e Sistema Nacional de Compras Públicas.

Da Contratação Pública:

Ao CHAlgarve é aplicável a legislação nacional e comunitá-

ria que regula justamente a matéria da contratação pública.

Assim sendo, todas as regras e princípios que disciplinam

essa mencionada contratação pública foram estritamente

observados em 2015, sendo o Código dos Contratos Públi-

cos (aprovado pelo Decreto-lei número18/2008, de 29 de

janeiro, com as alterações subsequente), foi integralmente

aplicado nesta entidade pública empresarial.

Importa ainda salientar que todos os contratos cujo valor

legalmente determina a competente e a obrigatória fisca-

lização prévia do Tribunal de Contas, foram devidamente

chancelados pelo supremo órgão de fiscalização da des-

pesa pública do nosso País, i.e., obtiveram o visto ou a de-

claração de conformidade do reputado Tribunal.

Resta-nos ainda aludir que, o CHAlgarve recorreu à infor-

mação dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e

aos respetivos Acordos-Quadro previamente à aquisição,

entre outros, de medicamentos e de material de consumo

clínico, e efetuou as compras pelo catálogo disponibiliza-

do. Tudo isto, no sentido de beneficiar das mais-valias que

pudessem concorrer para uma melhoria dos resultados

desta Instituição em matéria de aquisições públicas e, con-

comitantemente, no integral cumprimento das determina-

ções legais e superiores.

Importa referir que o CHAlgarve, em 2015 foi distinguido

com Prémio de «Excelência nas Compras da Administração

Pública». A distinção destaca as boas práticas dos hospi-

tais públicos algarvios em matéria de transparência e rigor

dos procedimentos de compras, nomeadamente no que

se refere aos princípios da igualdade e concorrência. O

CHAlgarve foi premiado por ser, de entre todas as entida-

des públicas (não apenas do SNS), aquela que convida um

maior número de fornecedores a responder a concursos

na plataforma Vortal (plataforma eletrónica de contrata-

ção pública e empresarial).

Elaboração e divulgação de Relatório Anual sobre Prevenção da corrupção.

O CHAlgarve aprovou em 2015 o plano de prevenção de

riscos de corrupção e infrações conexas. Em 2015 ainda

não foi elaborado o relatório anual.

Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel.

(Relativamente às orientações previstas número 4 do artigo 61 da Lei número 82-B/2014, de 31 de de-zembro, complementados com os despachos núme-ro 1182/13_SET, de 12 de junho e despacho número 1668/13-SET, de 6 de setembro).

O órgão de gestão optou pela compra de viaturas para

possibilitar a circulação de profissionais entre as unidades

devido à distância que separa as três unidades que com-

põem o CHA: Faro-Portimão = 70 Km; Faro-Lagos = 90 Km;

Portimão-Lagos = 20 Km.

A opção pela compra das referidas viaturas deve-se essen-

cialmente à distância entre as unidades que, nos termos da

legislação em vigor, permitiria aos funcionários receber aju-

das de custo e deslocações. Dado que a circulação de pro-

fissionais é essencial para garantir as competências técnicas

em todas as unidades, deliberou o Conselho de Administra-

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ção a aquisição das viaturas, por um lado, para evitar o pa-

gamento de ajudas de custo e deslocação de funcionários, e

por outro, diminuir os elevados custos de manutenção das

viaturas existentes, dada a sua antiguidade.

Em termos de gestão de frota do Centro Hospitalar do

Algarve, destaca-se o aumento significativo de utilização

das viaturas ligeiras e de mercadorias, que implicou um

aumento da necessidade de manutenção e reparação das

mesmas. A gestão do número de viaturas disponíveis por

vezes é bastante complicada pelo número excessivo de

pedidos programados em simultâneo, bem como dos pe-

didos urgentes que surgem a qualquer momento e exigem

resposta imediata.

Apesar disso, o NT tem vindo a desenvolver um esforço

de redução de custos associados à frota automóvel, não

tendo sido adquiridas novas viaturas em 2015, reduzindo-

se dessa forma número das mesmas de 19 para 17, face ao

ano de 2014.

Medidas tomadas ao nível da adesão de empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas.

O CHAlgarve recorreu à informação dos Serviços Partilha-

dos do Ministério da Saúde e aos respetivos Acordos-Qua-

dro previamente à aquisição, entre outros, de medicamen-

tos e de material de consumo clinico, e efetuou as compras

através do catálogo disponibilizado. Tudo isto, no sentido

de beneficiar das mais-valias que pudessem concorrer para

uma melhoria dos resultados desta Instituição em matéria

de aquisições públicas e, concomitantemente, no integral

cumprimento das determinações legais e superiores.

Medidas de redução de gastos operacionais.

É importante salientar que pelo segundo ano consecutivo

o CHAlgarve apresenta um EBITDA positivo, o que realça o

esforço que tem sido efetuado por parte do CHAlgarve ao

nível económico-financeiro.

Quer ao nível dos custos quer ao nível dos proveitos, os

valores executados estão claramente abaixo do esperado,

sendo que os resultados operacionais não divergiram mui-

to do esperado.

Principais medidas estratégicas que contribuíram para os

resultados apresentados:

• Negociação do valor de negociações do Contrato

Programa para o ano de 2015, sendo que o financia-

mento inicial atribuído pela tutela ao CHAlgarve era

de 174.641.619,00€, e o valor do Contrato Programa

assinado foi de 184.761.251,08€;

• Gestão orçamental minuciosa. A rigorosa monitori-

zação mensal da execução orçamental permitiu que

ao longo do ano fossem identificados desvios para os

quais foram adotadas medidas corretivas por forma a

ajustar a despesa ao orçamento aprovado;

• Aplicação da Lei dos Compromissos e Pagamentos em

Atraso, que vem regular as entidades públicas relati-

vamente à assunção de compromissos financeiros na

medida dos fundos disponíveis;

• Acordos efetuados entre o Ministério da Saúde e a

indústria farmacêutica: Acordo com APIFARMA.

Ao nível da despesa verificou-se uma variação de -4,06%

(-8.273.046,09 €), sendo que todas as contas de despesa

ficaram abaixo do planeado. Esta situação resulta, essen-

cialmente pelo cumprimento da Lei dos Compromissos e

Pagamentos em Atraso, uma vez que o CHAlgarve apesar

de ter um contrato assinado por 184.761.251,08€, a ver-

dade é que o adiantamento recebido da ACSS por contra-

partida do Contrato Programa se ficou nos 174.641.619,00,

limitando assim a capacidade do CHAlgarve em assumir

compromissos nos termos da legislação em vigor.

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PRC Meta 2015 Exec. (€) 2014 Exec. (€) 2013 Exec. (€) 2012 Exec. (€) 2011 Exec. (€) 2010 Exec. (€)∆ Absol.

Var. % ∆ Absol.

Var. % 2015/2014 (€) 2015/2010 (€)

CMVMC - 50.222.686,53 49.319.628,91 - n.a n.a n.a 903.057,62 2% n.a n.a

FSE - 29.680.626,02 30.353.338,50 - n.a n.a n.a - 672.712,48 -2% n.a n.a

Gastos com o pessoal - 104.562.574,60 102.117.847,52 - n.a n.a n.a 2.444.727,08 2% n.a n.a

Total - 184.465.887,15 181.790.814,93 - n.a n.a n.a 2.675.072,22 1% n.a n.a

Volume de negócios - 187.267.089,51 184.357.823,03 - n.a n.a n.a 2.909.266,48 2% n.a n.a

Peso dos Gastos/VN - 0,99 0,99 - n.a n.a n.a - 0,00 0% n.a n.a

comunicações em linha com 2014 235.013,06 175.416,95 - n.a n.a n.a 59.596,11 34% n.a n.a

Deslocações/Estadas em linha com 2014 69.850,87 49.516,69 - n.a n.a n.a 20.334,18 41% n.a n.a

Ajudas de custo em linha com 2014 61.067,23 36.533,08 - n.a n.a n.a 24.534,15 67% n.a n.a

N.º Trabalhadores - 4.065,00 3.960,00 - n.a n.a n.a 105,00 3% n.a n.a

N.º Efetivos - 4.087,00 3.983,00 - n.a n.a n.a 104,00 3% n.a n.a

N.º Cargos de Direção - 22,00 23,00 - n.a n.a n.a -1,00 -4% n.a n.a

N.º Efetivos/Cargos Direção

- 184,77 172,17 - n.a n.a - 12,60 7% n.a n.a

Viaturas - - - - n.a n.a - - #DIV/0! n.a n.a

N.º de viaturas menor que 2014 17,00 19,00 - n.a n.a n.a - 2,00 -11% n.a n.a

Gastos com as viaturas menor que 2014 156.717,05 119.606,90 - n.a n.a n.a 37.110,15 31% n.a n.a

Tabela 94 PRC

Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013.

Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos economicos completos, para terem comparabilidade.

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PRC Meta 2015 Exec. (€) 2014 Exec. (€) 2013 Exec. (€) 2012 Exec. (€) 2011 Exec. (€) 2010 Exec. (€)∆ Absol.

Var. % ∆ Absol.

Var. % 2015/2014 (€) 2015/2010 (€)

CMVMC - 50.222.686,53 49.319.628,91 - n.a n.a n.a 903.057,62 2% n.a n.a

FSE - 29.680.626,02 30.353.338,50 - n.a n.a n.a - 672.712,48 -2% n.a n.a

Gastos com o pessoal - 104.562.574,60 102.117.847,52 - n.a n.a n.a 2.444.727,08 2% n.a n.a

Total - 184.465.887,15 181.790.814,93 - n.a n.a n.a 2.675.072,22 1% n.a n.a

Volume de negócios - 187.267.089,51 184.357.823,03 - n.a n.a n.a 2.909.266,48 2% n.a n.a

Peso dos Gastos/VN - 0,99 0,99 - n.a n.a n.a - 0,00 0% n.a n.a

comunicações em linha com 2014 235.013,06 175.416,95 - n.a n.a n.a 59.596,11 34% n.a n.a

Deslocações/Estadas em linha com 2014 69.850,87 49.516,69 - n.a n.a n.a 20.334,18 41% n.a n.a

Ajudas de custo em linha com 2014 61.067,23 36.533,08 - n.a n.a n.a 24.534,15 67% n.a n.a

N.º Trabalhadores - 4.065,00 3.960,00 - n.a n.a n.a 105,00 3% n.a n.a

N.º Efetivos - 4.087,00 3.983,00 - n.a n.a n.a 104,00 3% n.a n.a

N.º Cargos de Direção - 22,00 23,00 - n.a n.a n.a -1,00 -4% n.a n.a

N.º Efetivos/Cargos Direção

- 184,77 172,17 - n.a n.a - 12,60 7% n.a n.a

Viaturas - - - - n.a n.a - - #DIV/0! n.a n.a

N.º de viaturas menor que 2014 17,00 19,00 - n.a n.a n.a - 2,00 -11% n.a n.a

Gastos com as viaturas menor que 2014 156.717,05 119.606,90 - n.a n.a n.a 37.110,15 31% n.a n.a

Tabela 94 PRC

Nota: O CHAlgarve iniciou a sua atividade a 1 Julho de 2013.

Pelo o exposto apenas apresentados os dados de anos economicos completos, para terem comparabilidade.

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Ao nível da despesa operacional destacamos:

Medicamentos

• Reforço e otimização das competências da Comissão

de Farmácia e Terapêutica na justificação das terapêu-

ticas adotadas;

• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos

fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.

Material Consumo Clínico:

• Redução de stocks existentes em armazém para níveis

ajustados às necessidades, devido a alteração do pro-

cesso de armazenamento.

• Controlo na introdução de novos produtos, garantido

que os mesmos são objeto de uma correta avaliação

técnica e económica, ao mesmo tempo que se pro-

grama a substituição de outros.

Transporte de Doentes.

• Revisão e atualização dos critérios de prescrição de

transportes dos doentes em situação de tratamento

em ambulatório.

• Atualização do simulador de preços com base na con-

sulta ao mercado realizado às entidades de transporte

de doentes, para se avaliar o custo no momento de

ativar o transporte á chamada.

Fornecimento Serviços Externos

• Renegociação/Suspensão de contratos para a realiza-

ção de trabalhos especializados, salvo em situações

excecionais de caráter urgente e inadiável.

Princípio da unidade tesouraria do estado.

(Conforme previsto no artigo 123º da Lei número 83-C/2013 de 31 de dezembro).

O CHAlgarve, para o período em análise não efetuou qual-quer aplicação financeira.

Os pagamentos/recebimentos são essencialmente efetu-ados por recurso aos serviços bancários disponibilizados pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Públi-co, I. P. (IGCP, I. P.).

Assim, o CHAlgarve atuou da seguinte forma:

• Para recebimento de verbas de clientes/entidades ex-ternas, via transferência bancária, é indicado sempre o NIB/IBAN das contas abertas no IGCP;

• Os montantes recebidos em numerário/cheque, pro-venientes da cobrança das taxas moderadoras e de faturas emitidas, são entregues na Tesouraria diaria-mente e depositados de imediato na conta do IGCP, através de depósito externo;

Pese embora, as ações acima descriminadas existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Cen-tro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancá-rias comerciais, a saber:

• Caixa Geral de Depósitos: Devido ao empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Al-garve do Barlavento Algarvio. Dado que o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, foi efetuado um pedido de exceção da unidade de tesou-raria para a conta em causa, não existindo, à data do presente documento, qualquer resposta ao pedido.

• Caixa Geral de Depósitos para: Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas mode-radoras. O IGCP não presta o serviço necessário nem oferece qualquer solução, por forma a evitar o levan-tamento dos valores por funcionários.

• Santander Totta e Novo Banco: Utilização de Termi-nais de Pagamento Automático (TPA). O CHAlgarve já efetuou o procedimento e assinou os protocolos com o IGCP para a transferência dos terminais, no entanto

aguarda a regularização da situação por parte do IGCP.

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Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.

À data da elaboração do presente documento não foi efe-

tuada qualquer auditoria pelo Tribunal de Contas.

Informação a constar no Site do SEE Divulgação Comentários

S/N/N.A. Data Atualização

Estatutos s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

Caracterização da Empresa s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

Função de tutela e accionista s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

Modelo de Governo / Membros dos Órgãos Sociais

31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

- Identificação dos órgãos Sociais s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

- Estatuto Remuenratório Fixado s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais

s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

- Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração

s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

- Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais

s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

Esforço Financeiro Público s 31-12-2014Após aprovação do Relatório e contas de 2015 a informação será atualizada.

Ficha SínteseApós aprovação do Relatório e contas de 2015reportaremos a informação

Informação Financeira histórica e atualApós aprovação do Relatório e contas de 2015reportaremos a informação

Princípios de Bom governo sEsta Informação é abordada no Relatório do Governo Sociétário, o qual é remetido para a DGTF.

- Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita

- Transações relevantes com entidades relacionadas

- Outras transações

- Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios:EconómicoSocialAmbiental

- Avaliação do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo

- Código de ética

Tabela 95 Informação a constar no sítio do SEE.

Informação divulgada a 31/12/2014 no sítio do SEE (portal da DGTF)

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Resumo

Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação

Justificação / Referência ao ponto do Relatório

S/N/N.A.

Objectivos de Gestão / Planos de Actividade e Orçamento

N.A.

O CHALgarve, desenvolve a sua atividade tendo presente essencialmente os seguintes documentos:

1 - Contrato Programa, que define metas orçamentais; assistenciais e indicadores de qualidade e eficiência. Contudo, dada que a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., só teve efeitos a 1 de julho de 2013,não temos ainda o documento

2 - Lei do Orçamento do Estado

Gestão do Risco Financeiro S 0%Em 2014 não o CHAlgarve não contraíu qualquer emprestimo

Limites de Crescimento do Endividamento S -17%Em 20145apenas suportou juros de mora referente a um emprstimo efetuado na CGD pelo o extinto CHBA.

Evolução do PMP a fornecedores S -128

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears")

S 1.522.262,00 €

do valor em divida 1,272,678 refere-se a divida ao Estado.comparado com o exercídio de 2013, verificou-se uma redução de: 18 646 289€

Recomendações do acionista na última aprovação de contas

N.A.Ainda não temos conhecimento da aprovação das contas de 2014.

Remunerações

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 41.º da Lei 83-C/2013

S 0 € RH

Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2014

Reduções S 55.003,00 € Redução do Conselho de Administração

Reverções S 7.253,16 € Reverções do Conselho de Administração

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013

N.A.

Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes em 2014

2.990.941,76 € RH

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias , nos termos do art.º 39º da Lei 83-C/2013

S foi cumprido o determinado na Lei

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Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação

Justificação / Referência ao ponto do Relatório

S/N/N.A.

Complementos de Reforma - n.º 3 do artigo 78º da lei n.º 82-B/2014

N.A.

Artigo 32º do EGP

Utilização de cartões de crédito S

Reembolso de despesas de representação pessoal

S

Despesas Não doCumentadas n.º 2 do artigo 16º do DL n.º 133/2013

N

O Halgarve tem registado nas suas contas um valor de 703,9€, as quais se refere a apois socias a utentes com carencia económica, como compra de medicamentos; transportes para casa; alimentação, entre outro

Promoção da Igualdade Salarial entre mulheres e homens - n.º 2 da RCM n.º 18/2014

S

Contratação Pública

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa

S Aplica-se a Lei da contratação Publica

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas

N.A.

Contratos submetidos a visto prévio do TC S 51 Todos tiveram visto

Prevenção da Corrupção - n.º 1 do DL n.º 133/2014

N

Auditorias do Tribunal de Contas (b) N.A.O CHAlgarve em 2015 não teve auditorias efetuadas pelo TC

Parque AutomóvelRedução como indicava a legislação para 2014

N.º de Viaturas S -2

Gastos com Viaturas N 37.110,15 €

Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61.º da Lei nº 83-C/2013)

2.675.072,22 €

Os Gastos Operacionais aumentaram essencialmente por duas questões: reposição salarial de 20% dos cortes efetuados em 2011; O Estado passou pagar o tratamento da patologia - Hepatite C.

Redução de Trabalhadores (artigo 60.º da Lei n.º 83-C/2013)

N.A a Hosp. E.P.E. RH

Nº de trabalhadores 105,00

Volume de Negócios / n.º trabalhadores -486,84

Nº de cargos dirigentes 1,00

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Cumprimento das Orientações legais CumprimentoQuantificação/Identificação

Justificação / Referência ao ponto do Relatório

S/N/N.A.

Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 123.º da Lei 83-C/2013)

S

Disponibilidades Centralizadas no IGCP 95%

O Chalgarve desenvolve a sua atividade movimentando essencialmente as contas do ICGCP. contudo a 31/12/2015 existem ainda alguns serviços bancários relativamente aos quais o Centro Hospitalar do Algarve recorre a duas entidades bancárias comerciais, a saber:

• Tem uma conta na Caixa Geral de Depósitos com um empréstimo bancário herdado do extinto Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio. Como o CHAlgarve passou a integrar a Lei do Orçamento do Estado, pediu excepção da unidade de tesouraria para a conta em causa, mas á data da elaboração deste documento ainda não obtivemos resposta;

• Depósito de Vales Postais, recebidos para pagamento das taxas moderadoras, serviços não prestados pelo IGCP, nem oferece qualquer solução para a resolução da situação, a não ser o levantamento, o que implica transporte de valores por funcionários, não sendo uma solução adequada;

• Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA), sendo que à data de elaboração do presente documento, já temos os protocolos que o IGCP nos enviou assinados, aguardamos que este terminais passem para a rede do IGCP.

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado

S

(a) Indicar cada objetivo de gestão da empresa.

(b) Deverão ser indicadas também recomendações resultantes de auditorias transversais ao sector de atividade e/ou SEE

Tabela 96 Resumo

Page 195: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015
Page 196: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Campanha de sensibilização para a lavagem das mãos

Demonstrações Financeiras e ABDR

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Balanço analítico

Demonstração de resultados por natureza

Demonstração dos fluxos de caixa

Ativo Imobilizado

Amortizações e Provisões

Provisões acumuladas

Descontos e retenções

Demonstração CMVMC

Demonstração de Resultados Financeiros

Demonstração de Resultados extraordinários

Despesas com pessoal

Decomposição das dividas de clientes

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8.2.7 - Amortizações e Provisões

2015Ano: Período De:1Página:

7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:

Todos os valores são em EUR.

Saldo FinalAbatesReforçosSaldo Inicial

DE BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:4851 Terrenos e recursos naturais4852 Edifícios 20.861.562,25 2.159.380,80 23.020.943,05

4853 O. Construções e Infra-Estr. 4.279,30 3.307,44 7.586,74

4855 Bens do património hist,artíst4859 Outros bens de domínio público

23.028.529,792.162.688,2420.865.841,55

DE IMOBILIZ. INCORPÓREAS:4831 Despesas de instalação4832 Despesas investigação e desenv4833 Propriedade Industrial

DE IMOBILIZ. CORPÓREAS:4821 Terrenos recursos naturais4822 Edifícios e outras construções 283.824,41 71.514,96 355.339,37

4823 Equipamento Básico 52.147.041,54 2.447.574,00 183.508,78 54.411.106,76

4824 Equipamento de transporte 456.814,30 25.524,11 21.982,47 460.355,94

4825 Ferramentas e utensilios 88.119,14 2.271,98 90.391,12

4826 Equipamento Administrativo 16.597.983,98 485.106,99 129.158,12 16.953.932,85

4827 Taras e vasilhame 66.813,81 66.813,81

4829 Outras imobilizações corpóreas 24.441,66 5.129,01 29.570,67

72.367.510,52334.649,373.037.121,0569.665.038,8495.396.040,31334.649,375.199.809,2990.530.880,39TOTAL GERAL:

Page 210: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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8.2.31 - Provisões Acumuladas

2015Ano: Período De:1Página:

7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:

Todos os valores são em EUR.

Saldo FinalReduçãoAumentoSaldo Inicial

19 Provisões p/a Aplic. Tesour.291 Provisões p/a Cobr. Duvid. 5.597.620,92 1.091.341,43 219.633,96 6.469.328,39

292 Provisões p/a Riscos e Encargos 3.823.201,13 1.758.154,41 1.533.628,98 4.047.726,56

39 Provisões p/a Deprec. Exist.49 Provisões p/a Invest. Financ.

10.517.054,951.753.262,942.849.495,849.420.822,05

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209

7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES

Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro

U.M.: EUR

DE:RECEITA

DesignaçãoMov.

JaneiroMov.

FevereiroMov.Abril

Mov.Maio

Contas Saldo Inicial

Mov.MarçoCódigo

Adiantamento de Clientes 14.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.618.564,00452.300.275,63219

Adiantamento a Fornecedores 0,000,000,000,000,00-68.958,72229

IRS - Trabalho Dependente 1.237.345,001.204.432,731.254.272,271.243.564,001.265.492,001.220.302,942421

IRS - Trabalho Independente 27.489,7731.935,5423.073,5029.618,7929.379,9533.877,232422

IRS - Capitais 0,000,000,000,000,000,002423

IRS - Prediais 0,00391,440,00312,501.198,461.896,002424

IRS - Sobre outros Rendimentos 0,000,000,000,000,00-31.000,472429

1.264.834,771.236.759,711.277.345,771.273.495,291.296.070,411.225.075,70Total da conta 2.4.2

IVA - A Pagar - De Op. Gerais 0,000,000,000,000,0010.140,3024361

IVA - A recuperar 0,000,000,000,000,000,002437

0,000,000,000,000,0010.140,30Total da conta 2.4.3

Imposto de Selo 0,000,000,000,000,000,002441

Outros Impostos 0,000,000,000,000,007,482449

A.D.S.E. 95.581,5195.647,1096.371,5195.771,9394.224,551.882,232451

Caixa Geral Aposentações 300.879,88300.867,65309.167,93307.171,61308.998,821.337,252452

Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral 379.281,22375.754,27374.664,21373.041,86376.468,59186,792453

Cofres da Previdência 478,61360,46471,93498,61471,9374,9724581

Outras 81,4881,4881,4881,4881,4824,3724589

776.302,70772.710,96780.757,06776.565,49780.245,373.505,61Total da conta 2.4.5

Outras Tributações 0,094.828,940,00-213,652.779,140,00249

2.041.137,562.014.299,612.058.102,832.049.847,132.079.094,921.238.729,09TOTAL DA CONTA 2.4

Adiantamentos a Fornec. Imob. 0,000,000,000,000,00-24.066,002619

Adiantamentos aos Orgãos Direct. 0,000,000,000,000,000,002623

Adiantamentos a Pessoal 0,000,000,000,000,00-9.092,192624

Sindicatos 12.943,0713.028,9113.138,3512.887,9512.894,22-785,60263

Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro 0,000,000,000,000,000,00264

Cauções a Fornecedores 0,000,000,000,000,00-1.130,0026832

Adiantamentos a Doentes 0,000,000,000,000,000,0026833

Utentes c/ Valores em prescrição 0,000,000,000,000,000,0026852

Cauções de Fornecedores 3.600,000,000,0010.472,000,00204,8826882

Sentenças Judiciais 18.833,2620.273,8519.596,9219.784,8618.566,894.459,54268911

Descontos p/Companhias Seguros 166,62166,62169,22165,33165,3327,20268912

Serviços Sociais 0,000,000,000,000,00193,56268913

Ordens 4.212,004.176,004.149,004.122,003.969,00-8,00268914

Associações culturais e recreativas 458,00460,00463,00488,00479,00-1,00268915

Subsídio creche jardim infância 0,000,000,000,000,000,00268916

Reposição Vencimentos 3.082,276.414,414.405,195.648,479.357,23317,24268917

Centro Recuper. Paralisia Cerebral 0,000,000,000,000,000,00268918

Outros 4.238,988.225,8911.863,1410.595,292.200,3723.583,80268919

34.591,1339.716,7740.646,4751.275,9534.737,8227.647,22Total da conta 2.6.8

16.292.856,8116.271.230,3416.316.072,7016.318.196,0816.745.290,96453.463.749,43TOTAL

7. Março 2016 15:35:22carlos Pág. 1

Page 212: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES

Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro

U.M.: EUR

DE:RECEITA

Mov.Julho

Mov.Junho

Contas

DesignaçãoCódigoMov.

AgostoMov.

SetembroMov.

OutubroMov.

Novembro

14.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,0514.204.185,05Adiantamento de Clientes219

0,000,000,000,000,000,00Adiantamento a Fornecedores229

1.263.223,001.322.787,001.242.963,001.279.857,001.267.052,002.124.479,00IRS - Trabalho Dependente2421

32.355,1136.606,6532.624,7228.864,9124.438,4929.089,05IRS - Trabalho Independente2422

0,000,000,000,000,000,00IRS - Capitais2423

0,000,000,000,000,000,00IRS - Prediais2424

0,000,000,000,000,000,00IRS - Sobre outros Rendimentos2429

1.295.578,111.359.393,651.275.587,721.308.721,911.291.490,492.153.568,05Total da conta 2.4.2

0,000,000,000,000,000,00IVA - A Pagar - De Op. Gerais24361

0,000,000,000,000,000,00IVA - A recuperar2437

0,000,000,000,000,000,00Total da conta 2.4.3

0,000,000,000,000,000,00Imposto de Selo2441

0,000,000,000,000,000,00Outros Impostos2449

94.620,2393.921,3492.527,3595.724,0394.722,75183.186,42A.D.S.E.2451

304.889,30309.912,87305.493,65308.962,89309.311,53549.390,56Caixa Geral Aposentações2452

386.593,92397.309,42379.960,72761.709,68384.747,46679.915,68Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral2453

354,14356,22356,22356,22443,72450,60Cofres da Previdência24581

81,4881,4881,4881,4881,48156,69Outras24589

786.539,07801.581,33778.419,421.166.834,30789.306,941.413.099,95Total da conta 2.4.5

461,32445,771.781,270,00854,171.147,20Outras Tributações249

2.082.578,502.161.420,752.055.788,412.475.556,212.081.651,603.567.815,20TOTAL DA CONTA 2.4

0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Fornec. Imob.2619

0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos aos Orgãos Direct.2623

0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Pessoal2624

13.119,7612.939,6112.653,4512.737,9312.889,3416.177,38Sindicatos263

0,000,000,000,000,000,00Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro264

0,000,000,000,000,000,00Cauções a Fornecedores26832

0,000,000,000,000,000,00Adiantamentos a Doentes26833

0,000,000,000,000,000,00Utentes c/ Valores em prescrição26852

0,000,000,000,000,000,00Cauções de Fornecedores26882

19.488,9718.688,8117.083,5418.088,1024.345,3543.211,71Sentenças Judiciais268911

163,32165,10165,10165,10165,10166,62Descontos p/Companhias Seguros268912

87,5087,5087,5087,500,000,00Serviços Sociais268913

4.365,004.302,004.293,004.257,004.248,004.239,00Ordens268914

442,00446,00450,00450,00451,00455,00Associações culturais e recreativas268915

0,000,000,000,000,000,00Subsídio creche jardim infância268916

2.124,752.761,371.265,851.089,094.770,769.569,68Reposição Vencimentos268917

0,000,000,000,000,000,00Centro Recuper. Paralisia Cerebral268918

6.775,0215.233,393.664,915.553,6216.707,536.474,92Outros268919

33.446,5641.684,1727.009,9029.690,4150.687,7464.116,93Total da conta 2.6.8

16.333.329,8716.420.229,5816.299.636,8116.722.169,6016.349.413,7317.852.294,56TOTAL

7. Março 2016 15:35:23carlos Pág. 2

Page 213: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Cont

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015

211

7.5.1 - DESCONTOS E RETENÇÕES

Dezembro DO ANO: 2015A:Janeiro

U.M.: EUR

DE:RECEITA

Entregasdo ExercícioTotal Saldo

FinalDesignaçãoMov.

DezembroContas

Código458.587.739,10164.577.136,08623.164.875,1814.204.185,05Adiantamento de Clientes219

-85.094,3216.135,60-68.958,720,00Adiantamento a Fornecedores229

1.244.467,1315.942.179,8117.186.646,941.260.877,00IRS - Trabalho Dependente2421

29.745,12358.661,18388.406,3029.052,59IRS - Trabalho Independente2422

0,000,000,000,00IRS - Capitais2423

1.896,001.902,403.798,400,00IRS - Prediais2424

-31.000,470,00-31.000,470,00IRS - Sobre outros Rendimentos2429

1.245.107,7816.302.743,3917.547.851,171.289.929,59Total da conta 2.4.2

-370.819,26380.959,5610.140,300,00IVA - A Pagar - De Op. Gerais24361

0,000,000,000,00IVA - A recuperar2437

-370.819,26380.959,5610.140,300,00Total da conta 2.4.3

0,000,000,000,00Imposto de Selo2441

7,480,007,480,00Outros Impostos2449

2.815,211.225.136,121.227.951,3393.770,38A.D.S.E.2451

292,933.919.385,193.919.678,12303.294,18Caixa Geral Aposentações2452

381.019,914.872.137,375.253.157,28383.523,46Seg. Social - F. Púb. Reg. Geral2453

74,974.952,805.027,77354,14Cofres da Previdência24581

24,371.052,971.077,3481,48Outras24589

384.227,3910.022.664,4510.406.891,84781.023,64Total da conta 2.4.5

0,0012.491,4212.491,42407,17Outras Tributações249

1.258.523,3926.718.858,8227.977.382,212.071.360,40TOTAL DA CONTA 2.4

-24.066,000,00-24.066,000,00Adiantamentos a Fornec. Imob.2619

0,000,000,000,00Adiantamentos aos Orgãos Direct.2623

-9.092,190,00-9.092,190,00Adiantamentos a Pessoal2624

-832,35158.382,64157.550,2912.925,92Sindicatos263

0,000,000,000,00Reg. Dívidas p/Ordem Tesouro264

-1.130,000,00-1.130,000,00Cauções a Fornecedores26832

0,000,000,000,00Adiantamentos a Doentes26833

0,000,000,000,00Utentes c/ Valores em prescrição26852

14.276,880,0014.276,880,00Cauções de Fornecedores26882

5.024,14254.874,81259.898,9517.477,15Sentenças Judiciais268911

27,201.986,782.013,98163,32Descontos p/Companhias Seguros268912

193,56437,50631,0687,50Serviços Sociais268913

-8,0050.697,0050.689,004.365,00Ordens268914

-1,005.481,005.480,00439,00Associações culturais e recreativas268915

0,000,000,000,00Subsídio creche jardim infância268916

317,2452.660,9152.978,152.171,84Reposição Vencimentos268917

0,000,000,000,00Centro Recuper. Paralisia Cerebral268918

23.584,3794.789,40118.373,773.256,91Outros268919

42.284,39460.927,40503.211,7927.960,72Total da conta 2.6.8

459.769.462,02191.931.440,54651.700.902,5616.316.432,09TOTAL

7. Março 2016 15:35:26carlos Pág. 3

Page 214: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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• S

UBs

8.2.33 - Dem. Custo Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas

2015Ano: Período De:1Página:

7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:

Todos os valores são em EUR.

Mat. Primas,Subs. e de ConsumoMercadorias

5.659.788,22Existências IniciaisEI3652.226.143,60Compras312\3167.663.245,29Existências FinaisEF36

50.222.686,53Custos no Exercício61

Page 215: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Cont

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015

213

8.2.37 - Demonstração dos Resultados Financeiros

2015Ano: Período De:1Página:

8. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:

Todos os valores são em EUR.

Ano N-1Ano N

CUSTOS E PERDAS37.658,4033.986,86Juros suportados681

Amortizações de invest. em imóveis683Provisões p/a aplicações financeiras684

112,6932,06Diferenças de câmbio desfavorá685Perdas alien. aplic. tesouraria687

17.711,2417.364,36O. Custos e perdas Financ.6885.349.298,4663.592,16Resultados Financeiros (+/-).

5.404.780,79114.975,44A

PROVEITOS E GANHOS11.665,6812.783,41Juros Obtidos781

Rendimentos de Imóveis78323,19518,42Diferença de câmbio favoráveis785

5.392.561,45101.631,61Descontos p/pagamento obtidos78642,00Ganhos alien. aplic. tesouraria787

530,47O. Proveitos e Ganhos Financ.788

5.404.780,79114.975,44B

Page 216: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Dem

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• L

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• S

UBs

8.2.38 - Demonstração dos Resultados Extraordinários

2015Ano: Período De:1Página:

7. Março 2016Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Janeiro 2015 A: Dezembro 2015Instituição:

Todos os valores são em EUR.

Ano N-1Ano N

CUSTOS E PERDAS19,39Transf. de Capital Concedidas691

174,202.130,00Dívidas Incobráveis692Perdas em Exixtências693

4.485,709.845,41Perdas em Imobilizações6944.704,0610.840,58Multas e Penalidades695

Aumentos Amortiz. e Provisões69611.166.243,693.620.142,74Correções Relat. Exerc. Anter.697

11.938,39268.586,92O. Custos e Perdas Extraord.698-3.167.528,761.765.104,80Resultados Extraordinários (+/-).

8.020.017,285.676.669,84A

PROVEITOS E GANHOSRecuperação de dívidas792Ganhos em Existênicas793

24.809,5010.471,80Ganhos em Imobilizações794Benef. e Penalidades Contratuais795

433.027,941.714.146,78Reduções Amortiz. e Provisões7961.395.683,733.414.591,55Correções Relat. Exerc. Anter.7976.166.496,11537.459,71O. Proveitos e Ganhos Extraord.798

8.020.017,285.676.669,84B

Page 217: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Dem

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Cont

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015

215

7.6

- DE

SE

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Con

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Des

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ção

Cód

igo

EUR

U.M.:

01-0

1-15

31-1

2-15

Remunerações dos Orgãos Directiv

641

326.075,74

326.075,74

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Remunerações Base

6411

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídios de Férias e de Natal

6412

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Suplementos de Remunerações

6413

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Prestações Sociais Directas

6414

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Outras Remunerações

6419

0,00

326.075,74

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

326.075,74

Total da conta 641

Remunerações do Pessoal

642

Remunerações Base do Pessoal

6421

206.968,32

24.197.607,14

0,00

12.811,24

0,00

25.746,81

178.935,42

2.664.143,64

2.192.544,55

1.010.534,99

1.943.296,22

8.083.342,63

7.879.283,32

RCTFP - Por tempo indeterminado

64211

0,00

4.847.951,31

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.847.951,31

Pessoal com contrato termo resol

64212

284.623,78

28.433.191,45

0,00

1.020,82

0,00

15.102,63

168.108,22

3.888.077,21

2.138.536,72

1.814.895,40

1.698.082,08

11.574.920,87

6.849.823,72

Pessoal com regime contrato ind.

64213

105.124,20

717.342,42

0,00

1.574,76

0,00

0,00

0,00

24.789,00

83.789,97

2.753,91

17.555,29

276.813,45

204.941,84

Pessoal em Qualquer Outra Situaç

64214

19.782.000,19

58.196.092,32

0,00

15.406,82

0,00

40.849,44

347.043,64

6.577.009,85

4.414.871,24

2.828.184,30

3.658.933,59

19.935.076,95

596.716,30

Total da conta 6421

Suplementos de Remunerações

6422

Trabalho Extraordinário

64221

0,00

6.222.341,47

0,00

10.187,86

0,00

0,00

35,76

102.176,40

40.270,50

102.267,64

123.069,73

979.342,12

4.864.991,46

Horas Extraordinárias

642211

0,00

1.204.603,46

0,00

0,00

0,00

0,00

105.765,52

107.077,71

11.646,35

179.836,73

39.783,20

119.950,41

640.543,54

Prevenções

642212

5.505.535,00

7.426.944,93

0,00

10.187,86

0,00

0,00

105.801,28

209.254,11

51.916,85

282.104,37

162.852,93

1.099.292,53

0,00

Total da conta 64221

Trabalho em Regime de Turnos

64222

0,00

3.443.003,68

0,00

0,00

0,00

217,39

0,00

643.340,45

94.770,36

10.408,26

178.104,02

2.115.036,12

401.127,08

Noites e Suplementos

642221

0,00

15.881,88

15.881,88

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio de Turno

642222

401.127,08

3.458.885,56

15.881,88

0,00

0,00

217,39

0,00

643.340,45

94.770,36

10.408,26

178.104,02

2.115.036,12

0,00

Total da conta 64222

0,00

37.495,98

37.495,98

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Abono para Falhas

64223

0,00

3.575.581,91

3.575.581,91

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio de Refeição

64224

0,00

61.067,23

61.067,23

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Ajudas de Custo

64225

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Vestuário e Artigos Pessoais

64226

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Alimentação e Alojamento

64227

0,00

1.333.382,32

1.333.382,32

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Outros Suplementos

64228

5.906.662,08

15.893.357,93

5.023.409,32

10.187,86

0,00

217,39

105.801,28

852.594,56

146.687,21

292.512,63

340.956,95

3.214.328,65

0,00

Total da conta 6422

7. M

arço

201

6 1

5:17

:10

1Pá

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Cód

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EUR

U.M.:

01-0

1-15

31-1

2-15

Prestações Sociais Directas

6423

0,00

66.998,69

66.998,69

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio Familiar a Crianças e J

64231

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio Mensal Vitalício

64232

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio de Funeral

64233

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Compartic. nos Encargos c/ a Saú

64234

0,00

92.259,84

92.259,84

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Serviços Sociais

64235

0,00

13.615,06

13.615,06

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Outras Prestações Sociais

64239

0,00

172.873,59

172.873,59

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total da conta 6423

5.300.348,22

10.243.779,80

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.943.431,58

Subsídio de Férias e de Natal

6424

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Prémios de Desempenho

6425

0,00

111.773,46

111.773,46

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Pensões

643

Encargos sobre Remunerações

645

0,00

12.119,28

12.119,28

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Assistência na Doença dos Funcio

6451

0,00

8.347.212,67

8.347.212,67

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Segurança Social Funcionários Pú

6452

0,00

10.376.124,25

10.376.124,25

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Segurança Social - Regime Geral

6453

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Outros Encargos sobre Remuneraçõ

6458

0,00

18.735.456,20

18.735.456,20

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total da conta 645

0,00

286.671,77

286.671,77

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Seguros de Acid. Trab. e Doenças

646

0,00

192.180,92

192.180,92

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Encargos Sociais Voluntários

647

Outros Custos com o Pessoal

648

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Despesas de Saúde

6481

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Seguros de Saúde

6482

0,00

5.530,38

5.530,38

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Custos Aperfeiçoamento, Colóquio

6483

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Prémios de Actualização Permanen

6484

0,00

11.425,08

11.425,08

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Indemnizações por Despedimentos

6485

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Subsídio e Subsid. Social Desemp

6486

0,00

347.470,53

347.470,53

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Outros Custos com Pessoal

6489

0,00

364.425,99

364.425,99

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total da conta 648

Estágios Profissionais

649

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0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Bolsa de Estágio/Subsid. Refeiçã

6491

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Seguro

6492

0,00

39.886,88

39.886,88

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total da conta 649

30.632.093,85

104.562.574,60

24.926.678,13

25.594,68

0,00

41.066,83

452.844,92

7.429.604,41

4.561.558,45

3.120.696,93

3.999.890,54

23.149.405,60

6.223.140,26

TOTAL

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Page 221: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Nota Prévia

As notas que se seguem estão ordenadas de acordo com

o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde

(POCMS), as notas omitidas devem entender-se como não

aplicáveis à entidade.

1. Caracterização da entidade

1.1 Identificação

Designação: Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.

Número de Identificação: 510 745 997

Endereço da Sede: Rua Leão Penedo, 8000 - 386 Faro.

O Centro Hospitalar do Algarve EPE foi criado no dia 1 de

julho de 2013, por força da publicação do Decreto-Lei nú-

mero 69/2013, de 17 de maio, pela fusão do Centro Hospi-

talar do Algarve do Barlavento Algarvio EPE e do Hospital

de Faro EPE, extinguindo-se por conseguinte as referidas

entidades das quais sucederam todos os direitos e obriga-

ções conforme referido no diploma da sua criação, sendo

que à data de 31 de dezembro de 2015 encontram-se em

funcionamento com três Unidades Hospitalares e quatro

Serviços de Urgência Básica (SUB).

O objeto social e único é a prestação de serviços de saúde,

nos termos dos seus Estatutos e no respeito pelas normas

que o regem, encontrando-se integrado no Serviço Na-

cional de Saúde.

Os montantes encontram-se expressos em euros, salvo

indicação em contrário.

1.2 Legislação

O Centro Hospitalar do Algarve é uma pessoa coletiva de

direito público de natureza empresarial, dotada de auto-

nomia financeira e patrimonial inserida no Perímetro das

Administrações Públicas, constituindo uma entidade do

sector público empresarial mas que, por força da Lei de

Enquadramento Orçamental e dos critérios definidos no

Sistema Europeu de Contas Nacionais, é objeto de reclassi-

ficação para o âmbito das administrações públicas, sendo

as suas contas relevantes para efeitos de apuramento dos

agregados das contas públicas.

Por imposição legal foi efetuado o encerramento das con-

tas em 31 de dezembro de 2015, tendo como objetivo co-

nhecer a situação económica e financeira da instituição à

data e que ora se apresenta.

As Demonstrações Financeiras apresentadas foram prepa-

radas de harmonia com os princípios contabilísticos de-

finidos pelo POCMS – Plano Oficial de Contabilidade do

Ministério da Saúde (Ministério das Finanças e Ministério

da Saúde, 2000).

Ao nível do registo e organização contabilística é de evi-

denciar que o sistema informático do Centro Hospitalar do

Algarve está construído segundo as definições do referido

POCMS, aprovado pela Portaria número 898/2000, de 28

de setembro (Ministério das Finanças e Ministério da Saú-

de, 2000), destacando-se o detalhe da classe 1, que reflete

a origem e o destino dos fluxos financeiros.

O regime jurídico aplicável ao Centro Hospitalar do Algar-

ve é o seguinte:

• Decreto-Lei número 69/2013, de 17 de maio - Diploma

Criador;

• Decreto-Lei número 233/2005, de 29 de dezembro

- Estatutos;

• Decreto-Lei número 558/1999, de 17 de dezembro,

com as alterações introduzidas e o Decreto-Lei núme-

ro 300/2007, de 23 de agosto - Regime Jurídico do

Sector Empresarial do Estado e das Empresas Públicas;

Page 223: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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• Lei número 27/2002, de 8 de novembro - Regime Jurí-

dico de Gestão Hospitalar;

• Decreto-Lei número 188/2003, de 20 de agosto - Re-

gulamentação da Lei de Gestão Hospitalar;

• Decreto-Lei número 11/1993, de 15 de janeiro - Esta-

tuto do Serviço Nacional de Saúde;

• Lei número 48/1990, de 2 de agosto - Lei de Bases

da Saúde;

• Lei número 8/2012, de 21 de fevereiro - Lei dos Com-

promissos e dos Pagamentos em Atraso (LCPA);

• Decreto-Lei número 127/2012, de 21 de junho - Alte-

rações introduzidas à Lei número 8/2012.

Normas especiais cuja aplicação decorra do seu objeto so-

cial e do regulamento interno.

1.3 Estrutura Organizacional Efetiva

(ver Modelo de Governo)

1.4 Discrição Sumária das Atividades

Desenvolvendo como atividade única a prestação de ser-

viços de saúde, o Centro Hospitalar do Algarve presta a

assistência aos seus utentes, através de um Serviço de Ur-

gência Geral que engloba a Urgência Polivalente (Faro), a

Urgência Médico-Cirúrgica (Portimão), as Urgências Bási-

cas (Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António), a

Urgência de Ginecologia e Obstetrícia (Portimão e Faro) e

a Urgência Pediátrica. Conta com vários serviços de Inter-

namento organizados por especialidades clínicas, corres-

pondendo as respetivas lotações aos rácios definidos pela

rede de referência hospitalar e com a Consulta Externa e o

Hospital de Dia, ambos organizados também por especia-

lidades. A entidade desenvolve ainda atividades através de

Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos,

de Cuidados Intensivos Polivalente e de Cuidados Intensi-

vos Coronários.

1.5 Recursos Humanos - Identificação dos respon-sáveis pela direção da entidade

Os responsáveis do Centro Hospitalar do Algarve, EPE à

data de 31 dezembro de 2015 são:

• Mestre Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

(Presidente do Conselho de Administração);

• Dra. Graça Maria Palma Pereira

(Vogal Executiva do Conselho de Administração);

• Dra. Patrícia Isabel Silvestre Ataíde

(Vogal Executiva do Conselho de Administração);

• Dra. Maria Gabriela Castillón Valadas Cartucho

(Diretora Clínica);

• Dr. José Fernando Vieira dos Santos

(Enfermeiro Diretor).

Quanto a remunerações, os referidos membros, foi-lhes

atribuído um rendimento efetivo de 336.337,73€ conforme

capitulo VIII deste relatório.

Page 224: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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A entidade apresentava a 31 de dezembro de 2015, 4.087

funcionários, sendo responsável pela Gestão de Recursos

Humanos à referida data, a Dra. Rita Carvalho.

1.6 Organização Contabilística.

a. É utilizado o Manual de Procedimentos Administrati-

vos e Contabilísticos - Contabilidade Geral / Orçamen-

tal / Analítica.

b. São utilizados os livros obrigatórios previstos na legis-

lação comercial.

c. A organização do arquivo dos documentos de supor-

te segue a sequência numérica das Autorizações de

Pagamento por rúbricas.

d. O sistema informático utilizado no que se refere à

contabilidade é a aplicação Microsoft Dynamics NAV

fornecida pela Glintt, existindo lançamentos que são

efetuados por ligações automáticas de outras aplica-

ções, tais como: da aplicação GHAF - Farmácia e Lo-

gística, do SONHO - Aplicação de Gestão de Doentes

e do RHV - Aplicação dos Recursos Humanos.

e. Não existe descentralização contabilística, a conta-

bilidade encontra-se centralizada nas instalações do

Centro Hospitalar do Algarve (na Sede - Edifício da

Administração em Faro), na dependência do Departa-

mento Financeiro.

1.7 Outra Informação considerada relevante.

Não existe qualquer outra informação de relevo que deva

ser enunciada.

2. Notas ao Balanço e às Demonstrações Financeiras

2.1 Situações Derrogadas nas Demonstrações Fi-nanceiras.

A derrogação do princípio de especialização no que se re-

fere ao registo das taxas moderadoras, desde o ato em que

ocorrem versus o momento do seu recebimento deve-se à

enorme dificuldade, motivada pelo sistema de informação

utilizada na gestão de doentes (SONHO), na obtenção de

dados que possibilitem de forma sustentada, o cálculo dos

montantes em dívida no final de cada período.

Contudo estão a decorrer esforços no sentido de solucio-

nar tal dificuldade na cobrança e registo de dívidas (a rece-

ber) das taxas moderadoras.

2.2 Indicação e comentário das contas do Balanço e das Demonstrações dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com o exercício anterior.

As Demonstrações Financeiras foram preparadas no pres-

suposto da continuidade das operações, a partir dos regis-

tos da Entidade, os quais se encontram de acordo com os

princípios do POCMS e instruções da ACSS.

2.3 Critérios Valorimétricos utilizados relativamen-te às várias rúbricas do Balanço e da Demonstra-ção de Resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designada-mente amortizações e provisões.

As Demonstrações Financeiras apresentadas foram ela-

boradas com o objetivo de obter uma imagem verdadeira

e apropriada da situação financeira e dos resultados das

operações da Instituição e obedecem aos Princípios Con-

tabilísticos Geralmente Aceites, designadamente: da Enti-

dade Contabilística; da Continuidade; da Consistência; da

Especialização; do Custo Histórico; da Prudência; da Mate-

rialidade e da Não Compensação.

Page 225: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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223

Os critérios valorimétricos de cálculo utilizados foram os

seguintes:

Imobilizações Incorpóreas

Não existe qualquer valor desta natureza.

Imobilizações Corpóreas

Os bens do ativo imobilizado corpóreo figuram pelo seu

custo de aquisição, com exceção dos Terrenos e Edifícios da

Unidade de Faro que foram inscritos pelo valor de mercado

com base na avaliação efetuada por uma empresa especia-

lizada e independente, em conformidade com a legislação

aplicável (Portaria número 671/2000, de 17 de abril - CIBE),

contudo os Edifícios e Terrenos transferidos da Unidade de

Portimão para o Centro Hospitalar do Algarve, continuam

pelo valor de aquisição por decisão superior e derivado ao

elevado custo associado à mesma avaliação.

Em 2010 o Hospital de Faro procedeu à relevação contabi-

lística do valor dos imóveis de domínio público (proprieda-

de do Estado e bens ao serviço dos cidadãos que apoiam

a instituição na prestação dos seus serviços), com base na

avaliação efetuada por uma empresa especializada e inde-

pendente: a American Appraisal.

Para além do referido, os ativos do imobilizado obtido a

título gratuito são valorizados através da aplicação do cri-

tério do preço de mercado.

É política do Centro Hospitalar do Algarve calcular as rein-

tegrações sobre o valor do custo de aquisição, de modo a

reintegrar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil

pelo método das quotas constantes por duodécimos, apli-

cando as taxas máximas permitidas e constantes do De-

creto Regulamentar número 2/1990, de 12 janeiro, e da

Portaria número 671/2000, de 17 abril, sendo que, no caso

dos edifícios da Unidade de Faro a taxa aplicada será da

vida útil remanescente do bem, proposta pela empresa

que procedeu à avaliação dos imóveis em 2010.

Mediante o exposto e cumprindo a legislação em vigor, o

aumento das amortizações resultante de reavaliações de

imobilizado só são aceites fiscalmente quando, ao abrigo

de legislação de carácter fiscal, assim e perante tal fac-

to o impacto do aumento das amortizações resultante da

reavaliação dos edifícios não é aceite fiscalmente sendo

acrescido no quadro 7 da modelo 22 do IRC.

Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão valo-

rizadas ao custo de aquisição, com o acréscimo das respe-

tivas despesas adicionais de compra, sendo que o método

de custeio das saídas de armazém utilizado é o método do

custo médio ponderado. Importa salientar que os créditos

APIFARMA afetaram o custo dos medicamentos de uma

forma global, mas não influenciaram o custo unitário dos

medicamentos consumidos em armazéns do referido ano,

não cumprindo os princípios contabilísticos em vigor, con-

tudo a justificação deve-se à dificuldade em afetar os des-

contos recebidos ao custo unitário dos respetivos artigos.

Dívidas de e a Terceiros

As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas importân-

cias constantes dos documentos que as titulam.

Impostos sobre o Rendimento do Exercício

A estimativa do IRC atende ao número 1 do artigo 87.º do

referido imposto e das tributações autónomas conforme o

preconizado no artigo 88.º do mesmo código.

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Acréscimos e Diferimentos

Com exceção do registo das taxas moderadoras, o Centro

Hospitalar do Algarve regista os seus proveitos e custos,

de acordo com o princípio da especialização dos exercícios,

pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à me-

dida que são gerados, independentemente do momento

em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os

montantes recebidos e pagos e os correspondentes pro-

veitos e custos gerados são registados nas rúbricas “Acrés-

cimos e Diferimentos”.

Subsídios

Os subsídios atribuídos ao Centro Hospitalar do Algar-

ve, no âmbito de projetos de investimentos, são regista-

dos como proveitos diferidos na rubrica de “Acréscimos

e Diferimentos” e reconhecidos nas Demonstrações de

Resultados, proporcionalmente às amortizações das Imo-

bilizações Corpóreas subsidiadas, com exceção do finan-

ciamento atribuído pela ARS Algarve, I.P., para a criação

de Unidade de Convalescença e de Cuidados Paliativos da

Unidade de Faro no âmbito da implementação da Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

Tal facto deve-se à incerteza quanto à forma contabilística

de registo do referido subsídio já que o objeto da obra foi

alterado aguardando indicações do reajustamento quanto

aos efeitos do referido projeto.

Provisões

De acordo com a Portaria número 898/2000, de 28 de se-

tembro, a constituição de provisões deve respeitar apenas

a situações a que estejam associados riscos em que não

se trate apenas de uma simples estimativa de um passivo

certo, a sua contabilização pretende registar perdas po-

tenciais e tem como objetivo corrigir o resultado de um

exercício e de um custo correspondente a riscos ou despe-

sas a pagar de ocorrência e de montante, em geral, incerto.

A constituição de provisões baseia-se no Princípio Con-

tabilístico da Especialização dos Exercícios e no Princípio

Contabilístico da Prudência.

Estabelece o primeiro Princípio que os proveitos e os

custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos

independentemente do seu recebimento ou pagamento,

devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos pe-

ríodos a que respeitam. Estabelece o segundo que é pos-

sível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer

as estimativas exigidas nas condições de incerteza, sem,

contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provi-

sões excessivas.

Face à definição de critérios objetivos de constituição ou

reforço das provisões definidas nos artigos 28.º-A e 39.º

do CIRC e à periodização do lucro tributável definido no

número 1 do artigo 18.º do mesmo Código, a constitui-

ção da provisão é obrigatória, para efeitos fiscais, pelo que,

quando o sujeito passivo não constitua provisão que, de

acordo com os critérios definidos, deveria ter sido cons-

tituída, originará a não-aceitação para efeitos fiscais, no

exercício em que se vier a efetivar, do custo ou perda não

objeto de provisão.

Foram constituídas as seguintes provisões de acordo com

o critério definido no ponto 2.7.1 do POCMS:

• Para Cobranças Duvidosas;

• Para Riscos e Encargos.

O montante de provisão para cobertura de dívidas em mora

há mais de um ano e cujo risco de incobrabilidade seja devi-

damente justificado, excetuando as dívidas sobre entidades

públicas, determinado de acordo com a mesma Portaria.

Quanto à Provisão para Outros Riscos e Encargos e me-

diante informação solicitada ao Gabinete Jurídico do Cen-

tro Hospitalar do Algarve, relativamente aos processos

judiciais em curso contra o mesmo, por factos que à data

de 31 de dezembro de 2015, as responsabilidades sejam

de ocorrência provável ou certa, mas incertas quanto ao

seu valor ou data de ocorrência constituídas segundo o

Código do IRC alínea a) número 1 do artigo 39.º, sendo

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que, nos processos com provável sentença a desfavor des-

ta entidade e segundo o referido Gabinete é no valor de

4.047.726,56 €, logo e cumprindo o princípio contabilísti-

co da prudência por precaução foi reforçada a provisão

existente em 1.758.154,41 € de forma a cobrir a totalidade

dos mesmos processos já que e durante o exercício foram

reduzidas as mesmas no valor de 1.533.628,98 €.

2.7 Movimentos ocorridos nas rúbricas do ativo imobilizado constante do balanço e nas respetivas amortizações e provisões, de acordo com os qua-dros seguintes (ver tabela anexo 1, 2 e 3).

(ver tabelas seguintes)

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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase

Abates (1) (€)Saldo Final (€)

Bens de Dominio Publico

451 Terrenos e Recursos Naturais 10.374.026,43 0,00 0,00 0,00 10.374.026,43

Complexo Hospitalar - Faro e PTM 9.209.651,43 0,00 0,00 0,00 9.209.651,43

Unidade de Psiquiatria - Faro 1.164.375,00 0,00 0,00 0,00 1.164.375,00

452 Edificios 64.509.969,84 0,00 43.511,25 1.892.681,40 66.446.162,49

Complexo Hospitalar - Faro e PTM 61.681.835,99 0,00 43.511,25 1.892.681,40 63.618.028,64

Unidade de Psiquiatria 2.828.133,85 0,00 0,00 0,00 2.828.133,85

453 Outras Construções e Infra-Estruturas

24.646,32 0,00 0,00 0,00 24.646,32

Complexo Hospitalar 24.646,32 0,00 0,00 0,00 24.646,32

Unidade de Psiquiatria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso de bens de dominio publico

1.847.904,48 0,00 101.080,82 -1.892.681,40 56.303,90

Sub-Total 76.756.547,07 0,00 144.592,07 0,00 76.901.139,14

Imobilizações Incorpóreas

431 Despesas de Instalação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas

421 Terrenos e Recursos Naturais do Lar 1.227.600,00 0,00 0,00 0,00 1.227.600,00

422 Edifícios e Outras Construções do Lar 3.747.464,65 0,00 0,00 0,00 3.747.464,65

423 Equipamento Básico 58.957.001,91 0,00 1.283.408,90 -191.385,88 60.049.024,93

424 Equipamento de Transporte 616.263,03 0,00 0,00 -21.982,47 594.280,56

Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 36-41-AM

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Auto Radio 162,11 0,00 0,00 0,00 162,11

Mercedes-Benz Vito Matricula 32-70-PB

21.982,47 0,00 0,00 -21.982,47 0,00

Mercedes-Benz 313 CDI Matricula 14-83-RN

36.751,95 0,00 0,00 0,00 36.751,95

Auto Radio 211,90 0,00 0,00 0,00 211,90

Ford Transit 330 L Matricula 97-67-VL

36.340,24 0,00 0,00 0,00 36.340,24

Ford Transit 330 L Matricula 20-44-XU

30.881,71 0,00 0,00 0,00 30.881,71

Ford Transit 330 L Matricula 55-89-ZO

31.912,67 0,00 0,00 0,00 31.912,67

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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase

Abates (1) (€)Saldo Final (€)

424

(cont.)

Citroen Jumper Fourgon Matricula 72-95-JQ

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Grande Reparação Matricula 55-89-ZO

4.795,64 0,00 0,00 0,00 4.795,64

Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-64

20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77

Peugeot Patner 1.6 HDI Matricula 17-IO-66

20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03

33.350,01 0,00 0,00 0,00 33.350,01

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11

33.350,01 0,00 0,00 0,00 33.350,01

VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 0,00 0,00 0,00 38.906,24

Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 0,00 0,00 0,00 1.995,19

ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 0,00 0,00 0,00 1.995,19

Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 0,00 0,00 0,00 12.469,95

Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 0,00 0,00 0,00 20.452,46

Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 0,00 0,00 0,00 51.222,00

Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 0,00 0,00 0,00 47.828,40

Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 17.159,01 0,00 0,00 0,00 17.159,01

Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Volkswagen Matricula - 52-JF-33 27.500,00 0,00 0,00 0,00 27.500,00

Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 0,00 0,00 0,00 41.449,15

Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00

FordMatricula - 69-51-RL 1,00 0,00 0,00 0,00 1,00

Peugeot Matricula - 17-IO-65 8.250,00 0,00 0,00 0,00 8.250,00

Outros Não especificados (ex carro porta cargas)

13.785,59 0,00 0,00 0,00 13.785,59

Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33

27.288,60 0,00 0,00 0,00 27.288,60

Ford Transit Matricula - 30-PH-39 34.993,00 0,00 0,00 0,00 34.993,00

425 Ferramentas e Utensilios 98.623,26 0,00 0,00 0,00 98.623,26

426Equipamento Administrativo e Informático

17.539.252,66 0,00 169.751,59 -131.126,43 17.577.877,82

427 Taras e Vasilhame 66.813,81 0,00 0,00 0,00 66.813,81

429 Outras Imobilizações Corpóreas 56.484,30 0,00 6.328,35 0,00 62.812,65

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Conta Designação Saldo Inicial (€) Reavaliações (€) Aumentos (€)Transferênciase

Abates (1) (€)Saldo Final (€)

Sub-Total 82.309.503,62 0,00 1.459.488,84 -344.494,78 83.424.497,68

Imobilizações em Curso

442 Imobilizações em Curso de I.C. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos Financeiros

415 Outras Aplicações Financeiras 13.455,90 0,00 42.844,55 0,00 56.300,45

Sub-Total 13.455,90 0,00 42.844,55 0,00 56.300,45

Total Geral 159.079.506,59 0,00 1.646.925,46 -344.494,78 160.381.937,27

Tabela Anexo 1

Nota: O valor que corresponde aos abates é de 344.494,78€

423 191.385,88 €424 21.982,47 €

4261 7.378,79 €

426211 123.747,64 €

426221 0,00 €

Total 344.494,78 €

Conta DesignaçãoAmortizações

Iniciais (€)Amortizações do Exercicio (€)

Abates (€)Amortizações

Acumuladas (€)

48 Imobilizações Corpóreas

4811 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

4822 Edifícios e Outras Construções Lar 283.824,41 71.514,96 0,00 355.339,37

4823 Equipamento Básico 52.147.041,54 2.447.574,00 -183.508,78 54.411.106,76

4824 Equipamento de Transporte 456.814,30 25.524,11 -21.982,47 460.355,94

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM 0,00 0,00 0,00 0,00

Auto Radio 374,01 0,00 0,00 374,01

Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 32-70-PB 21.982,47 0,00 -21.982,47 0,00

Mercedes - benz - 14-83-RN 36.751,95 0,00 0,00 36.751,95

Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL 36.340,24 0,00 0,00 36.340,24

Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU 30.881,71 0,00 0,00 30.881,71

Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO 31.912,67 0,00 0,00 31.912,67

Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ 0,00 0,00 0,00 0,00

Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO 3.197,44 599,52 0,00 3.796,96

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64 13.098,53 2.576,76 0,00 15.675,29

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66 13.098,53 2.576,76 0,00 15.675,29

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Conta DesignaçãoAmortizações

Iniciais (€)Amortizações do Exercicio (€)

Abates (€)Amortizações

Acumuladas (€)

4824

(cont.)

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03 3.890,88 3.335,04 0,00 7.225,92

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11 3.890,88 3.335,04 0,00 7.225,92

VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 0,00 0,00 38.906,24

Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00 0,00

Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 0,00 0,00 1.995,19

ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 0,00 0,00 1.995,19

Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 0,00 0,00 12.469,95

Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00 0,00

Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 0,00 0,00 20.452,46

Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 0,00 0,00 51.222,00

Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 0,00 0,00 47.828,40

Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 15.437,26 1.721,75 0,00 17.159,01

Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00 0,00

Volkswagen Matricula - 52-JF-33 13.960,15 3.437,52 0,00 17.397,67

Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 0,00 0,00 41.449,15

Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 0,00 0,00 1,00

FordMatricula - 69-51-RL 1,00 0,00 0,00 1,00

Peugeot Matricula - 17-IO-65 1.031,28 1.031,28 0,00 2.062,56

Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33 568,52 3.411,12 0,00 3.979,64

Ford Transit Matricula - 30-PH-39 291,61 3.499,32 0,00 3.790,93

Outros Não especificados (ex carro porta cargas) 13.785,59 0,00 0,00 13.785,59

4825 Ferramentas e Utensilios 88.119,14 2.271,98 0,00 90.391,12

4826 Equipamento Administrativo e Informático 16.597.983,98 485.106,99 -129.158,12 16.953.932,85

4827 Taras e Vasilhame 66.813,81 0,00 0,00 66.813,81

4829 Outras Imobilizações Corpóreas 24.441,66 5.129,01 0,00 29.570,67

4831 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00

4832 Despesas Investig. Desenvolv. 0,00 0,00 0,00 0,00

4852 Edifícios 20.861.562,25 2.159.380,80 0,00 23.020.943,05

Complexo Hospitalar 20.810.339,90 2.159.380,80 0,00 22.969.720,70

Unidade de Psiquiatria 51.222,35 0,00 0,00 51.222,35

4853 Outras Construções e Infra-Estruturas 4.279,30 3.307,44 0,00 7.586,74

Total Geral 90.530.880,39 5.199.809,29 -334.649,37 95.396.040,31

Tabela Anexo 2

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Conta DesignaçãoActivo Bruto

Amortizações Acumuladas

Activo Liquido

Bens de Dominio Publico

451 Terrenos e Recursos Naturais 10.374.026,43 0,00 10.374.026,43

Complexo Hospitalar 9.209.651,43 0,00 9.209.651,43

Unidade de Psiquiatria 1.164.375,00 0,00 1.164.375,00

452 Edificios 66.446.162,49 23.020.943,05 43.425.219,44

Complexo Hospitalar 63.618.028,64 22.969.720,70 40.648.307,94

Unidade de Psiquiatria 2.828.133,85 51.222,35 2.776.911,50

453 Outras Construções e Infra-Estruturas 24.646,32 7.586,74 17.059,58

Complexo Hospitalar 24.646,32 7.586,74 17.059,58

Unidade de Psiquiatria 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso de bens de dominio publico 56.303,90 0,00 56.303,90

Sub-Total 76.901.139,14 23.028.529,79 53.872.609,35

Imobilizações Incorpóreas

431 Despesas de Instalação 0,00 0,00 0,00

432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas

421 Terrenos e Recursos Naturais do Lar 1.227.600,00 0,00 1.227.600,00

422 Edifícios e Outras Construções do Lar 3.747.464,65 355.339,37 3.392.125,28

423 Equipamento Básico 60.049.024,93 54.411.106,76 5.637.918,17

424 Equipamento de Transporte 594.280,56 460.355,94 133.924,62

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 36-41-AM 0,00 0,00 0,00

Auto Radio 374,01 374,01 0,00

Mercedes-Benz Vito - Matricula 32-70-PB 0,00 0,00 0,00

Mercedes-Benz 313 CDI - Matricula 14-83-RN 36.751,95 36.751,95 0,00

Ford Transit 330 L - Matricula 97-67-VL 36.340,24 36.340,24 0,00

Ford Transit 330 L - Matricula 20-44-XU 30.881,71 30.881,71 0,00

Ford Transit 330 L - Matricula 55-89-ZO 31.912,67 31.912,67 0,00

Citroen Jumper Fourgon - Matricula 72-95-JQ 0,00 0,00 0,00

Grande Reparação - Matricula 55-89-ZO 4.795,64 3.796,96 998,68

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-64 20.613,77 15.675,29 4.938,48

Peugeot Patner 1.6 HDI - Matricula 17-IO-66 20.613,77 15.675,29 4.938,48

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-03 33.350,01 7.225,92 26.124,09

Ford Transit 330 L - Matricula 87-OC-11 33.350,01 7.225,92 26.124,09

VolkswagenMatricula -94-32-ST 38.906,24 38.906,24 0,00

Page 233: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Conta DesignaçãoActivo Bruto

Amortizações Acumuladas

Activo Liquido

424 (cont)

Renault ClioMatricula - 69-10-NN 0,00 0,00 0,00

Volvo Matricula -E-261-KHV 1.995,19 1.995,19 0,00

ToyotaMatricula -XS-49-37 1.995,19 1.995,19 0,00

Ambulancia Matricula - 92-67-EI 12.469,95 12.469,95 0,00

Viatura SAAB Matricula -87-58-ZL 0,00 0,00 0,00

Opel Matricula - 05-58-ZO 20.452,46 20.452,46 0,00

Ambulância Matricula - 98-HN-41 51.222,00 51.222,00 0,00

Ambulância Matricula- 53-HN-81 47.828,40 47.828,40 0,00

Viatura Ford Matricula - 46-LA-59 17.159,01 17.159,01 0,00

Ambulância Matricula - 14-83-RN 0,00 0,00 0,00

Volkswagen Matricula - 52-JF-33 27.500,00 17.397,67 10.102,33

Ambulância Matricula - 67-15-SH 41.449,15 41.449,15 0,00

Ambulância Matricula - 97-55-BZ 1,00 1,00 0,00

FordMatricula - 69-51-RL 1,00 1,00 0,00

Peugeot Matricula - 17-IO-65 8.250,00 2.062,56 6.187,44

Peugeot 5008 All Matricula - 83-PF-33 27.288,60 3.979,64 23.308,96

Ford Transit Matricula - 30-PH-39 34.993,00 3.790,93 31.202,07

Outros Não especificados (ex carro porta cargas) 13.785,59 13.785,59 0,00

425 Ferramentas e Utensilios 98.623,26 90.391,12 8.232,14

426 Equipamento Administrativo e Informático 17.577.877,82 16.953.932,85 623.944,97

427 Taras e Vasilhame 66.813,81 66.813,81 0,00

429 Outras Imobilizações Corpóreas 62.812,65 29.570,67 33.241,98

Sub-Total 83.424.497,68 72.367.510,52 11.056.987,16

Imobilizações em Curso

442 Imobilizações em Curso de I.C. 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00

Investimentos Financeiros

415 Outras Aplicações Financeiras 56.300,45 0,00 56.300,45

Sub-Total 56.300,45 0,00 56.300,45

Total Geral 160.381.937,27 95.396.040,31 64.985.896,96

Tabela Anexo 3

Page 234: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.8. Cada uma das rúbricas dos mapas atrás referi-dos foi desagregado, contudo foram evidenciadas as seguintes informações

Foram mantidas as políticas e critérios contabilísticos ine-

rentes ao reconhecimento e contabilização dos Imobiliza-

dos Corpóreos, à sua valorimetria, às bases de cálculo das

amortizações e à respetiva consistência com os exercícios

anteriores enquanto Hospital de Faro e Centro Hospitalar

do Algarve do Barlavento Algarvio.

Relativamente às contas de imobilizado, importa destacar

os seguintes aspetos:

• Os únicos edifícios de que o Centro Hospitalar do Al-

garve é proprietário é o Edifício do Lar situado em Faro,

assim como seis apartamentos situados em Lagos;

• O Complexo Hospitalar sito na Rua Leão Penedo em

Faro e do Edifício dos Serviços de Psiquiatria, situado

na Estrada de Loulé, junto à Escola Superior de Saúde

de Faro, são para efeitos contabilísticos bens de Do-

mínio Público, propriedade do Estado assim como o

Complexo Hospitalar da Unidade de Portimão sito no

Poço Seco, em Portimão;

• Quanto aos Abates temos um total de 344.494,78€ e

encontram-se subdivididos conforme demonstrado

na tabela anexo 4.

Rúbrica Abates Valor (€)

4231 Medico Cirurgico 89.104,52

4232 De Laboratorio 9.234,90

4233 De imagiologia 2.934,28

4234 Mobiliario Hospitalar 46.647,19

4236 De Hotelaria 42.464,99

4239 Outros 1.000,00

424 Equipamento de Transporte 21.982,47

4261 Equipamento Administrativo 7.378,79

426211Equipamento Informatico - Hardware

123.747,64

Total Geral 344.494,78

Tabela anexo 4

Page 235: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.11 Quadro discriminativo das Reavaliações

De referir que durante o ano de 2015, não foram efetuadas

reavaliações.

2.12 Imobilizado em Curso

Quanto às imobilizações em curso, os valores apresen-

tados nas Demonstrações Financeiras são no total de

56.303,90€ e são referentes às obras de deslocação dos

balneários na Unidade de Faro.

2.13 Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respetivos va-lores contabilísticos

Não existe qualquer valor desta natureza.

2.23 Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada Rubrica de dívidas de terceiros constantes do balanço

Da análise rigorosa e específica das contas correntes de

cada cliente, conclui-se que existiam dívidas de terceiros

que estavam em mora há mais de um ano e cujo risco de

incobrabilidade era devidamente justificado, pelo que à

data de 31 de dezembro de 2015, após análise detalha-

da das contas correntes dos devedores, procedeu-se à

transferência da conta 211 - Clientes C/C para a conta 218

- Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa de forma a refle-

tir o valor de 6.469.328,39 € das dívidas duvidosas.

Page 236: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.27 Valor das dívidas a Terceiros a mais de cinco anos .

Entidade Valor (€)

ACSS - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL SISTEMAS DE SAUDE, IP

353.506,48

ORTOIMPLANTE, SOC.DE ORTOPEDIA, SA. 50.460,63

IBERLIM - SOC. TÉCNICA DE LIMPEZAS, S.A. 17.748,09

FRESENIUS MEDICAL CARE PORTUGAL SA 14.893,74

COM - CENTRO ORGANIZACAO E MICROFILMAGEM, S.A.

14.100,72

SAUDECORDIA - HOSPITAL MISERICORDIA, UNIPESSOA, LD

7.920,00

VOXMANIA - IMPORT E EXPORT., LDA 3.494,26

COELIMA - INDUSTRIAS TEXTEIS, SA 3.151,23

AMBULANCIAS 111, S.A 2.352,28

SERGIO AUGUSTO SEQUEIRA DE MIRANDA 1.995,19

M.AUGUSTO SILVA & FILHOS, LDA. 1.596,59

TECNOMÉDICA - EQUIPAMENTOS MÉDICOS, LDA.

1.422,62

M.B.ORTOPEDIA, LDA. 1.211,46

AEMEDÊ - A. MATOS DUARTE & FILHOS,LDA. 477,00

DIVERSOS EXTERNOS 331,48

SERGIO SIMÃO ANTUNES DE CARVALHO 309,70

A.M. CUNHA, LDA. 292,46

PAPELMUNDE - SOCIEDADE MANUFACTURAS GRAFICAS, LDA.

214,60

F.V.C. - FABRICA VILAS CARREIRAS 183,77

CELPUR - TECNICA AMBIENTAL, LDA. 183,15

MISCO IBÉRIA COMPUTER SUPPLIES, S.A 133,70

PAULO FERREIRA - TRADING 103,49

ALGARCINE - EMPRESA CINEMAS, LDA 100,00

HOTEL ALGARVE CASINO 85,00

ASSOCIAÇAO PORT.ENGINEERING HOSP. 80,00

GALP-MARATECA 40,00

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ENFERMEIROS 37,50

SERVIR - ASSOCIACAO CATOLICA ENFERMEIROS PROFISSIONAIS

36,00

PROMECIR PROD.MÉDICO-CIRURGICOS,LDA. 24,00

MONTEIRO & FILHO LDA 10,00

Total Geral 476.495,14

Tabela anexo 5

Page 237: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.31 Desdobramento das contas de provisões acu-muladas, explicitando os movimentos ocorridos no exercício, de acordo com o quadro seguinte.

Para efeitos de constituição da Provisão para Cobrança

Duvidosa, consideram-se as dívidas de terceiros que es-

tejam em mora há mais de um ano e cujo risco de inco-

brabilidade seja devidamente justificado, tendo para esse

efeito considerado para o seu cálculo o valor constante da

conta 218 - Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa pelas

seguintes percentagens:

• Créditos em mora há mais de 12 meses e até 24 me-

ses - 50%;

• Créditos em mora há mais de 24 meses - 100%.

Ainda no que se refere às Provisões, é de esclarecer que fo-

ram constituídas Provisões para Outros Riscos e Encargos,

nomeadamente sobre processos judiciais intentados con-

tra o Centro Hospitalar do Algarve, uma vez que se afigura

provável que uma eventual condenação no pagamento

dos valores peticionados no valor de 4.047.726,56€.

Conta Designação Saldo Inicial (€) Aumentos (€) Redução (€) Saldo Final (€)

19 Provisões para aplicações tesouraria - - - -

291 Provisões para cobranças duvidosas 5.597.620,92 1.091.341,43 219.633,96 6.469.328,39

292 Provisões para riscos e encargos 3.823.201,13 1.758.154,41 1.533.628,98 4.047.726,56

39 Provisões para depreciação de existencias - - - -

49 Provisões para investimentos financeiros - - - -

Total Geral 9.420.822,05 2.849.495,84 1.753.262,94 10.517.054,95

Tabela anexo 6

Page 238: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.32 Explicitação e justificação dos movimentos ocor-ridos no exercício, em cada uma das contas da classe 5 – “Fundo Patrimonial”, constantes no Balanço

Conta Designação Saldo Inicial (€) Transferências (€) Aumentos (€) Redução (€) Saldo Final (€)

511 Capital Social 154.434.888,00 - - - 154.434.888,00

56 Reservas de Reavaliação - - - - -

Sub-Total 154.434.888,00 - - - 154.434.888,00

Reservas

574 Reservas Livres - - - - -

575 Subsídios - - - - -

576 Doações 257.176,57 16.228,42 - 273.404,99

577 Transferência de Ativos -149.066.639,00 - - - -149.066.639,00

Unidade de Faro - 58.844.912,15 - - - - 58.844.912,15

Unidade de Portimão - 90.221.726,85 - - - - 90.221.726,85

Sub-Total -148.809.462,43 - 16.228,42 - -148.793.234,01

Resultados

59 Resultados Transitados -3.166.430,65 - -4.322.821,06 - -7.489.251,71

88 Resultados Liquidos do Exercício

-3.397.658,23 - -3.502.933,74 3.397.658,23 -3.502.933,74

Sub-Total -6.564.088,88 - -4.322.821,06 3.397.658,23 - 10.992.185,45

Total Geral -938.663,31 - -4.306.592,64 3.397.658,23 -5.350.531,46

Tabela anexo 7

O Capital Estatutário do Centro Hospitalar do Algarve é

constituído por uma dotação subscrita e integralmente

realizada pelo Estado de 154.434.888,00 €, devidamente

registado na rúbrica de Capital Social.

Na rubrica de Resultados Transitados, foi imputado o valor

correspondente a 925.162,83 €, decorrente do pagamento

de retroativos de despesas com o pessoal regularizado em

janeiro de 2016.

Quanto às Reservas, decorrem dos valores que deram

origem ao Centro Hospitalar do Algarve, provenientes do

Património do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do

Algarve do Barlavento Algarvio tal como se evidencia na

tabela seguinte.

Page 239: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Conta Designação Faro (€) Portimão (€) Total (€)

511 Capital Social 22.422.097,00 38.012.791,00 60.434.888,00

56 Reservas de Reavaliação 42.466.225,74 - 42.466.225,74

Sub-Total 64.888.322,74 38.012.791,00 102.901.113,74

Reservas

574 Reservas Livres 6.006.155,75 - 6.006.155,75

575 Subsídios 4.725.877,74 - 4.725.877,74

576 Doações 1.430.071,19 941.332,50 2.371.403,69

577 Transferência de Ativos - 33.036,24 33.036,24

Sub-Total 12.162.104,68 974.368,74 13.136.473,42

Resultados

59 Resultados Transitados -113.209.896,27 -90.340.653,47 - 203.550.549,74

88 Resultados Líquidos -386.076,44 -724.259,03 - 1.110.335,47

Sub-Total -113.595.972,71 -91.064.912,50 -204.660.885,21

Total Geral -36.545.545,29 - 52.077.752,76 -88.623.298,05

Anulação de dividas Inter-Instituições

-122.730,14 131.183,09 8.452,95

577 Transferência de Ativos -58.844.912,15 -90.221.726,85 -149.066.639,00

Tabela anexo 8

Page 240: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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Contudo e tal como podemos verificar na tabela anterior

existia uma reserva de reavaliação existente no balanço

à data de 30/06/2013 no Hospital de Faro e refere-se à

avaliação dos imóveis em 2010 e divulgada no respetivo

relatório conforme tabela infra.

Designação Custos Históricos a) (€) Reavaliações b) (€)Valores Contabilisticos

Reavaliados (€)

Bens de Dominio Publico:

Terrenos e Recursos Naturais - 8.845.575,00 8.845.575,00

Edificios 4.014.659,04 33.703.200,00 37.717.859,04

Outras Construções e Infraestruturas - - -

Bens do Ptrimónio Histórico, Artistico e Cultural - - -

Outros Bens do Domínio Público - - -

Sub-Total 4.014.659,04 42.548.775,00 46.563.434,04

Imobilizações Corpóreas:

Terrenos e Recursos Naturais 90.485,85 1.137.114,15 1.227.600,00

Edifícios e Outras Construções 13.175.757,81 -9.567.357,81 3.608.400,00

Equipamento Básico 1.556.775,24 7.925.492,66 9.482.267,90

Equipamento de Transporte 21.833,54 46.495,92 68.329,46

Ferramentas e Utensilios 3.627,54 6.634,52 10.262,06

Equipamento Administrativo e Informático 1.507.414,34 376.231,17 1.883.645,51

Taras e Vasilhame 294,58 -294,58 -

Outras Imobilizações Corpóreas 15.609,99 -6.865,29 8.744,70

Sub-Total 16.371.798,89 -82.549,26 16.289.249,63

Investimentos Financeiras:

Investimentos em Imóveis - - -

Sub-Total - - -

Total Geral 20.386.457,93 42.466.225,74 62.852.683,67

Tabela anexo 9

a) Líquidos de Amortizações

b) Englobam as sucessivas Reavaliações

Page 241: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

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2.33 Demonstração dos Custos das Matérias Consu-midas, de acordo com o mapa seguinte

Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)

36 Existências Iniciais 4.008.051,27 5.659.788,22

312+316 Compras 50.971.365,86 52.226.143,60

793+693 Regularizações de Existências - -

36 Existências Finais 5.659.788,22 7.663.245,29

61 Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 49.319.628,91 50.222.686,53

Tabela anexo 10

O custo das matérias consumidas foi no montante de

50.222.686,53 €, cuja demonstração é apresentada na ta-

bela 10. O saldo final das existências do exercício em 31

dezembro de 2015 é de 7.663.245,29 €, o qual engloba as

existências nos armazéns, farmácia, serviços clínicos, labo-

ratórios entre outros.

2.35 Vendas e Prestações de Serviços

Os proveitos gerados referem-se, essencialmente, a pres-

tações de serviços resultantes da atividade de saúde com

internamento, registando-se ainda, proveitos provenien-

tes da Venda de Energia e do Aluguer de Instalações, con-

tudo, sem grande relevância e registados estes últimos na

conta de Proveitos Suplementares.

Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)

711 Vendas 26.985,51 38.187,04

712 Prestações de Serviços 173.702.326,30 173.209.346,92

Total Geral 173.729.311,81 173.247.533,96

Tabela anexo 11

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2.37 Demonstração dos Resultados Financeiros

CUSTOS E PERDAS

Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)

681 Juros Suportados 37.658,40 33.986,86

685 Diferenças de Câmbios Desfavoráveis 112,69 32,06

688 Outros Custos e Perdas Financeiras 17.711,24 17.364,36

82 Resultados Financeiros 5.349.298,46 63.592,16

Total Geral 5.404.780,79 114.975,44

PROVEITOS E GANHOS

Conta Designação 2014 2015

781 Juros Obtidos 11.665,68 12.783,41

785 Diferenças de Câmbios Favoráveis 23,19 518,42

786 Descontos de P/Pagamento Obtidos 5.392.561,45 101.631,61

787 Ganho Alienação Aplicação Tesouraria 530,47 42,00

Total Geral 5.404.780,79 114.975,44

Tabela anexo 12

Em relação à tabela 12 e no ano de 2014, o montante cor-

respondente a Descontos de P/Pagamento Obtidos, refe-

rem-se maioritariamente aos créditos APIFARMA, contudo,

no ano de 2015 e de forma a imputar os referidos créditos

(4.318.722,18 €) no custo dos medicamentos foram colo-

cados na rúbrica de Custos das Matérias Consumidas, po-

rém não afetou o custo unitário dos respetivos artigos e a

justificação deve-se à dificuldade em afetar os descontos

aos artigos.

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2.38 Demonstração dos Resultados Extraordinários

CUSTOS E PERDAS

Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)

691 Transferencias de Capital Concedidas - 19,39

692 Dividas Incobráveis 174,20 2.130,00

693 Perdas em Existências - -

694 Perdas em Imobilizado 4.485,70 9.845,41

695 Multas e Penalidades 4.704,06 10.840,58

697 Correcções relativos a Exercícios Anteriores 11.166.243,69 3.620.142,74

698 Outros custos e Perdas Extraordinárias 11.938,39 268.586,92

84 Resultados Extraordinários -3.167.528,76 1.765.104,80

Total Geral 8.020.017,28 5.676.669,84

PROVEITOS E GANHOS

Conta Designação 2014 (€) 2015 (€)

792 Recuperação de dívidas - -

793 Ganhos em Existências - -

794 Ganhos em Imobilizações 24.809,50 10.471,80

795 Benefícios de Penalidades Contratuais - -

796 Redução de Amortizações e Provisões 433.027,94 1.714.146,78

797 Correcções Relativas a exercícios Anteriores 1.395.683,73 3.414.591,55

798 Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 6.166.496,11 537.459,71

Total Geral 8.020.017,28 5.676.669,84

Tabela anexo 13

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Em relação aos Resultados Extraordinários, os valores mais

relevantes são referentes a:

• Correções relativos a Exercícios Anteriores em que os

valores mais relevantes no ano de 2014 são referentes

a anulação da especialização: das Taxas moderadoras

da Unidade de Portimão, especialização excessiva da

produção de 2010 e dos Incentivos de 2009. Contudo

no ano de 2015 são essencialmente de gastos de anos

anteriores que não foram contabilizados em 2014 por

desconhecimento dos mesmos, nomeadamente da

ARS Algarve (1.275.448,22€).

• Quanto à rúbrica Redução de Amortizações e Provi-

sões refere-se maioritariamente (1.494.512,82€) a re-

dução das provisões.

• Por último, no ano de 2014, no que se refere a rú-

brica 798 – Outros Proveitos e Ganhos Extraordiná-

rios o valor refere-se ao perdão dos juros no valor de

5.371.641,00 € situação que já não ocorreu em 2015.

2.39 Outras Informações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira dos resultados.

No presente Relatório de Contas são feitos comentários,

dos quais é permitido extrair análise e apreciação porme-

norizada da situação económica e financeira do Centro

Hospitalar do Algarve, sendo de referir como nota final o

Saldo Ativo e Passivo da rubrica “24 - Estado e Outros En-

tes Públicos”, à data de 31 de dezembro de 2015, conforme

demonstra a tabela anexo 14.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais

estão sujeitas a revisão e a eventual correção por parte das

autoridades fiscais por um período de quatro anos, sendo

de dez anos para a Segurança Social. Deste modo, as de-

clarações fiscais do exercício de 2015 podem vir a ser su-

jeitas a revisão, contudo não terão um efeito significativo

nas demonstrações financeiras entregues.

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Conta Designação Activo (€) Passivo (€)

Imposto sobre o Rendimento (I.R.C.)

2411 Pagamentos por Conta 238.764,73 -

2412 Retenções 221,37 -

2413 Imposto Estimado - 42.174,02

Sub-Total 238.986,10 42.174,02

Retenções Imposto S/Rendimento(I.R.S.)

2421 Trabalho Dependente - 1.246.447,13

2422 Trabalho Independente - 28.698,79

2423 Capitais - -

2424 Prediais - 1.896,00

2425 Pensões - 1.217,00

24291 Sobre outros Rendimentos - -

24299 Retenções ACSS 41.928,57 10.928,10

Sub-Total 41.928,57 1.289.187,02

Imposto sobre Valor Acrescentado(I.V.A.)

2436 Iva a Pagar - 128.143,98

Sub-Total - 128.143,98

Restantes Impostos

2449 Outros Impostos - 7,48

Sub-Total - 7,48

Contribuições para a Segurança Social

2451 ADSE - 1.376,42

2452 Caixa Geral de Aposentações - 292,93

2453 Segurança Social - 165,07

2458 Outras Contribuições - 99,34

Sub-Total - 1.933,76

TOTAL GERAL 280.914,67 1.461.446,26

Tabela anexo 14

Page 246: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Mapas de Execução Orçamental (DGO)

Receita

Exposição de Serigrafias no Hospital de Portimão

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Page 252: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

CHAlgarve ganha idoneidade formativa em Medicina Intensiva.

Mapas de Execução Orçamental (DGO)

Despesa

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Page 260: CHAlg_Relatório de Gestão e Contas 2015

Nova consulta de diabetes pediátrica em Portimão

Certificação legal de contas

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