Chamada Brasil Sem Miseria

Ministrio do Desenvolvimento Agrrio MDA Secretaria da Agricultura Familiar SAF Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural DATER

CHAMADA PBLICA PARA SELEO DE ENTIDADE EXECUTORA DE ASSISTNCIA TCNICA E EXTENSO RURAL PARA ACOMPANHAMENTO DE FAMLIAS EM SITUAO DE EXTREMA POBREZA

Chamada Pblica SAF/ATER n 02 /2011

Braslia, julho de 2011 1

1. Introduo A presente chamada pblica, elaborada pelo Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural - DATER/SAF/MDA, apresenta as orientaes para contratao e execuo de servios de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (ATER) nos Territrios da Cidadania: Agreste no Estado de Alagoas; Cariri e Inhamuns Crates, no Estado do Cear; Baixo Parnaba e Cocais, no Estado do Maranho; Borborema, no Estado da Paraba; Serto do Araripe, no Estado de Pernambuco; Vale do Guaribas, no Estado do Piau; Alto Oeste, no Estado do Rio Grande do Norte; e Alto Serto, no Estado de Sergipe, de acordo com o estabelecido pela Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010 (Lei de ATER), que institui a Poltica Nacional de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (PNATER) e estabelece as bases para a execuo do Programa Nacional de Assistncia Tcnica e Extenso Rural. Esta Chamada parte do Plano Brasil Sem Misria, sendo um vetor de suas aes na erradicao da pobreza rural extrema. A Lei de ATER caracteriza os servios de ATER como um servio de educao no formal, de carter continuado, conforme Art. 2, I, compreendendo-se, portanto, a ATER como um processo inserido no contexto do desenvolvimento rural. Esta chamada prev a contratao dos servios continuados organizados em etapas e seccionado por fora do instrumento de contrato. 2. Objeto Seleo de entidade executora de servios de ATER para famlias de agricultores e agricultoras em situao de pobreza extrema, no mbito do Plano Brasil Sem Misria, por meio de atividades individuais e grupais, compreendendo o planejamento, a execuo e a avaliao, visando a incluso produtiva e social das famlias. 3. Entidades executoras Podero participar desta chamada pblica as instituies, pblicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, credenciadas no estado em que executaro o servio na forma da Lei n 12.188 de 11 de janeiro de 2010, do Decreto n 7.215 de 15 de junho de 2010 e da Portaria MDA n 35 de 16 de junho de 2010. 4. Pblico beneficirio Sero beneficirios do objeto desta chamada pblica 15.040 Agricultores e Agricultoras Familiares1 em situao de extrema pobreza, conforme relao a ser apresentada pelo MDA e MDS Ministrio de Desenvolvimento Social e Combate a Fome, na ocasio da assinatura do contrato.

Considera-se agricultor familiar o definido pela Lei 11.326, de 24 de julho de 2006. Considera-se a Declarao de Aptido ao Pronaf como o instrumento que qualifica o agricultor familiar beneficirio da Lei de ATER e esta Chamada Pblica prev o atendimento de agricultores e agricultoras familiares que detenham a DAP da unidade de produo familiar.

1

2

No sero beneficirios(as) desta Chamada Pblica os agricultores e agricultoras familiares assistidos por convnios, contratos de repasse e contratos administrativos de ATER celebrados pelo governo federal que estejam em execuo. Em caso de identificao de famlias de agricultores e agricultoras que j esto sendo atendidos por servios de ATER na relao de famlias apresentadas pelo MDA e MDS, a entidade contratada dever solicitar a substituio das respectivas famlias. 5. rea geogrfica da prestao dos servios Os Municpios dos Territrios da Cidadania (TC) foram agrupados em Lotes, seguindo critrios de proximidade, acessibilidade, rea e nmero de agricultores familiares, conforme os quadros abaixo:

Lote 01 TC Agreste ALMunicpios Campo Grande Olho d'gua Grande Lagoa da Canoa Crabas Igaci Feira Grande Estrela de Alagoas Arapiraca Palmeira dos ndios Traipu So Sebastio Girau do Ponciano N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 160 160

TOTAL

1.120

Lote 02 TC Cariri - CEMunicpios Barro Porteiras Jardim Caririau Milagres Aurora Misso Velha Brejo Santo Mauriti N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 240

TOTAL

880

3

Lote 03 TC Cariri CEMunicpios Juazeiro do Norte Tarrafas Araripe Santana do Cariri Campos Sales Salitre Barbalha Assar Farias Brito Crato N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80

TOTAL

800

Lote 04 TC Inhamuns Crates - CEMunicpios Ipaporanga Aiuaba Parambu Monsenhor Tabosa Novo Oriente Tamboril Quiterianpolis Crates Tau N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 160

TOTAL

800

Lote 05 TC Inhamuns Crates - CEMunicpios Pires Ferreira Catunda Hidrolndia Nova Russas Ipu Ipueiras Santa Quitria N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 160 160

TOTAL

720

Lote 06 TC Baixo Parnaba - MAMunicpios So Bernardo Santana do Maranho Araioses Tutia Anapurus Brejo Buriti N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 160 160 240 240

TOTAL

1.040

4

Lote 07 TC Baixo Parnaba - MAMunicpios Belgua So Benedito do Rio Preto Urbano Santos Mata Roma Chapadinha N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 160 640

TOTAL

1.040

Lote 08 TC Cocais - MAMunicpios Aldeias Altas Timbiras Peritor Afonso Cunha Coroat Cod N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 160 160 240

TOTAL

800

Lote 09 TC Cocais - MAMunicpios Fortuna Buriti Bravo So Joo do Soter Parnarama Timon Caxias N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 160 160 480

TOTAL

1.040

Lote 10 TC Borborema PBMunicpios Casserengue Puxinan Remgio Areial Serra Redonda Solnea So Sebastio de Lagoa de Roa Massaranduba Arara Lagoa Seca Queimadas Esperana Campina Grande N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 240

TOTAL

1.200

5

Lote 11 TC Serto do Araripe PEMunicpios Granito Moreilndia Bodoc Ipubi Araripina Exu N de beneficirios(as) por municpio 80 160 160 160 240 320

TOTAL

1.120

Lote 12 TC Serto do Araripe PEMunicpios Trindade Santa Filomena Santa Cruz Ouricuri N de beneficirios(as) por municpio 80 160 240 560

TOTAL

1.040

Lote 13 TC Vale do Guaribas PIMunicpios Curral Novo do Piau Padre Marcos Massap do Piau Queimada Nova Betnia do Piau Acau Jaics Caridade do Piau Simes Paulistana N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80

TOTAL

800

Lote 14 TC Vale do Guaribas PIMunicpios Sussuapara Campo Grande do Piau Paquet Santo Antnio de Lisboa Santana do Piau Alagoinha do Piau Francisco Santos Monsenhor Hiplito Fronteiras Itainpolis Picos Pio IX N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 160

TOTAL

1.040

6

Lote 15 TC Alto Oeste - RNMunicpios Riacho da Cruz Encanto Frutuoso Gomes Venha-Ver Marcelino Vieira Paran Portalegre Coronel Joo Pessoa Doutor Severiano Lus Gomes N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 80 80 80 80 80 80 160

TOTAL

880

Lote 16 TC Alto Serto SEMunicpios Monte Alegre de Sergipe Porto da Folha Gararu Nossa Senhora da Glria Canind de So Francisco Poo Redondo N de beneficirios(as) por municpio 80 80 80 160 160 160

TOTAL

720

As entidades executoras de ATER podero apresentar propostas tcnicas distintas para cada um dos lotes a que pretendem concorrer, atendendo aos requisitos previstos nesta Chamada Pblica.

6. Descrio das atividades para a prestao dos servios Para cumprir com o objeto desta Chamada Pblica, sero contratadas atividades individuais e grupais, a serem executadas pela entidade contratada. A descrio das atividades e o cronograma de execuo esto nos Anexos I e II, respectivamente. As entidades contratadas devero apoiar aes de parceiros como MDS e prefeituras, para mutires de documentao e incluso social, no mbito do Plano Brasil Sem Misria. Na execuo de todas as atividades, mulheres e jovens devem ser considerados(as) beneficirios(as) ativos(as) e iguais receptores(as) de todas as orientaes. Todas as atividades exigiro a sistematizao de dados e elaborao de documentos em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. Todos os beneficirios e beneficirias desta chamada recebero os seguintes servios:

7

6.1 - 1 Atividade Diagnstico da UPF Ser realizado um Diagnstico da Unidade de Produo Familiar (UPF), utilizando modelo de formulrio fornecido pelo MDA e MDS, com vistas ao encaminhamento dos beneficirios e beneficirias para o acesso as polticas pblicas adequadas e levantamento de dados - desagregados por sexo entre outras especificaes - para elaborao do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar. Durante a execuo do diagnstico todos os integrantes das famlias devero ser orientados sobre o acesso a benefcios sociais e obteno dos documentos necessrios para o acesso s polticas pblicas. Ser exigido o georreferenciamento (tomada de um ponto) da UPF. O nmero de diagnsticos ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de Diagnsticos 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 1200 1120 1040 800 1040 880 720

6.2 2 Atividade Reunio Nesta atividade sero realizadas orientaes tcnicas, mobilizao para distribuio de insumos e apresentao das polticas pblicas disponveis para o pblico, em especial as do Plano Brasil sem Misria, tais como as de fomento, crdito e comercializao. Mulheres e jovens devem ser considerados(as) beneficirios(as) ativos(as) e iguais receptores(as) de todas as orientaes. 8

Cada reunio ter a participao de 20 famlias, sendo permitido o mnimo de 16 e mximo de 24 famlias por reunio, de forma que todas participem da atividade, observando a obrigatoriedade de no mnimo 30% de participao feminina. O nmero mximo de reunies remuneradas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de reunies 56 44 40 40 36 52 52 40 52 60 56 52 40 52 44 36

Para garantir qualidade e acessibilidade atividade, dever ser oferecido espao para recreao de crianas, obedecendo as especificaes contidas no Anexo I. 6.3 3 Atividade Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar Visita para elaborao do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, utilizando modelo de formulrio fornecido pelo MDA e MDS, visando a produo de alimentos para o auto-consumo e organizao do excedente da produo para o acesso ao mercado, com incentivo adoo de tecnologias adequadas realidade local, ao perfil do pblico beneficiado e aes de gesto ambiental. O Projeto dever demonstrar os instrumentos de incluso produtiva e gesto dos recursos, as atividades produtivas dirigidas s mulheres e jovens e instrumentos para viabilizao das atividades propostas projeto de crdito, de comercializao, de aumento de renda alm de outras necessidades relacionadas ao acompanhamento tcnico, todos com a remunerao j prevista no valor desta Chamada Pblica. O nmero de visitas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: 9

Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16

Nmero de visitas para elaborao do Projeto da UPF 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 1200 1120 1040 800 1040 880 720

6.4 4 Atividade - Visita Visita UPF para orientao tcnica das atividades produtivas e de acesso ao mercado, quando for o caso, e acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, evidenciando as orientaes tcnicas para produo e acesso ao mercado dirigidas s mulheres e juventude rural. O nmero de visitas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Nmero de Visitas 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 10

Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16

1200 1120 1040 800 1040 880 720

6.5 - 5 atividade - Visita Visita UPF para orientao tcnica das atividades produtivas e de acesso ao mercado, quando for o caso, e acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, evidenciando as orientaes tcnicas para produo e acesso ao mercado dirigidas s mulheres e juventude rural. Nesta atividade dever ser feito o monitoramento dos ndices de qualidade de vida e renda da UPF utilizando modelo de formulrio fornecido pelo MDA e MDS. O nmero de visitas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de Visitas 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 1200 1120 1040 800 1040 880 720

11

6.6 - 6 atividade - Curso Curso de 8h para orientao sobre utilizao de tecnologia apropriada realidade da UPF. A temtica do curso ser definida a partir dos dados obtidos nos Projetos de Estruturao Produtiva e Social Familiar e deve incluir a apresentao de tecnologias adequadas s necessidades das mulheres e jovens da famlia. Cada curso ter a participao de 20 famlias, sendo permitido o mnimo de 16 e mximo de 24 famlias por curso, de forma que todas as famlias participem da atividade, obedecendo a obrigatoriedade de no mnimo 30% de participao feminina. O nmero mximo de cursos remunerados ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de Cursos 56 44 40 40 36 52 52 40 52 60 56 52 40 52 44 36

Para garantir qualidade e acessibilidade atividade, dever ser oferecido espao para recreao de crianas, obedecendo as especificaes contidas no Anexo I. 6.7 7 Atividade - Visita Visita UPF para orientao tcnica das atividades produtivas e de acesso ao mercado, quando for o caso, e acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, evidenciando as orientaes tcnicas para produo e acesso ao mercado dirigidas s mulheres e juventude rural. O nmero de visitas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir:

12


Nmero de Visitas 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 1200 1120 1040 800 1040 880 720

6.8 8 Atividade Reunio Reunio para orientao sobre organizao social, associaes comunitrias, grupos produtivos, grupos de interesse, acesso a projetos de uso coletivo e avaliao da produo, voltados tambm para mulheres e jovens, entre outros temas. Cada reunio ter a participao de 20 famlias, sendo permitido o mnimo de 16 e mximo de 24 famlias por reunio, de forma que todas participem da atividade. As reunies devero observar a obrigatoriedade de no mnimo 30% de participao feminina. O nmero mximo de reunies remuneradas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Nmero de reunies 56 44 40 40 36 52 52 40 13

Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15

52 60 56 52 40 52 44

Para garantir qualidade e acessibilidade atividade, dever ser oferecido espao para recreao de crianas, obedecendo s especificaes contidas no Anexo I. 6.9 - 9 atividade - Visita Visita UPF para orientao tcnica das atividades produtivas e de acesso ao mercado, quando for o caso, e acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, evidenciando as orientaes tcnicas para produo e acesso ao mercado dirigidas s mulheres e juventude rural. O nmero de visitas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de Visitas 1120 880 800 800 720 1040 1040 800 1040 1200 1120 1040 800 1040 880 720

14

6.10- 10 atividade Reunio de Avaliao Reunio para Avaliao Final dos resultados alcanados e monitoramento dos ndices de qualidade de vida e renda da UPF - desagregados por sexo e outras especificaes utilizando modelo de formulrio e orientaes de avaliao fornecidos pelo MDA e MDS. Cada reunio de avaliao ter a participao de 20 famlias, sendo permitido o mnimo de 16 e mximo de 24 famlias por reunio, de forma que todas participem da atividade, obedecendo a obrigatoriedade de no mnimo 30% de participao feminina. O nmero mximo de reunies de avaliao remuneradas ir variar de acordo com o lote, conforme a tabela a seguir: Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8 Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16 Nmero de Reunies de Avaliao Final 56 44 40 40 36 52 52 40 52 60 56 52 40 52 44 36

Para garantir a qualidade e acessibilidade atividade, dever ser oferecido espao para recreao de crianas, obedecendo as especificaes contidas no Anexo I. 7. Prazo de execuo dos servios O prazo para a execuo dos servios ser de 15 (quinze) meses, podendo ser prorrogado nos termos do Art. 57 da Lei 8.666/93.

15

8. Valor da Chamada Pblica O valor total da chamada pblica de R$16.519.482,22 (Dezesseis milhes, quinhentos e dezenove mil quatrocentos e oitenta e dois reais e vinte e dois centavos). Os valores para cada lote esto discriminados na tabela abaixo:


Valor R$ 1.173.246,19 R$ 955.277,69 R$ 889.037,50 R$ 921.163,10 R$ 831.150,03 R$ 1.149.559,55 R$ 1.149.559,55 R$ 920.087,96 R$ 1.173.030,95 R$ 1.245.636,95 R$ 1.212.160,57 R$ 1.147.134,33 R$ 896.659,78 R$ 1.102.750,86 R$ 944.635,08 R$ 808.391,50

Os pagamentos ocorrero a cada trinta dias, com valor proporcional aos servios executados no referido perodo, mediante apresentao do relatrio de execuo dos servios contratados, conforme Art. 23 da Lei n 12.188/2010. O valor detalhado dos servios encontra-se a seguir:

16

Lote 01 TC Agreste AL2011

Custo por beneficirio/ano Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos Total

R$ 201,22

201,22 1.120 225.369,18

CustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao T ota l CustoTotaldosServios Diagnstico T ota l R$ 225.369,18 R $ 225.369,18Valor pago pelos servios R$ 225.369,18 Beneficirios totais 1120

R$ 168.000,00 R$ 24.000,00 R$ 24.969,18 R$ 8.400,00 R $ 225.369,18

Lote 01 TC Agreste AL2012

Custo por beneficirio/ano

R$ 846,32

Visita Tcnica Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 2,5 Nmero de visitas Total 140,22 5.600 785.216,93

Reunio Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de reunies Total 339,56 112 38.030,84

Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total 1.885,96 56 105.613,82

17

Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes Total 339,56 56 19.015,42

CustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica R$ 616.000,00 Coordenao R$ 88.000,00 Logstica R$ 100.798,41 Administrao R$ 30.800,00 Recreao Infantil R$ 41.158,60 Despesas com Participantes R$ 71.120,00 T ota l R $ 947.877,01 CustoTotaldosServios Visitas-tcnicas Reunies Curso 8h Avaliao Final T ota l R$ 785.216,93 R$ 38.030,84 R$ 105.613,82 R$ 19.015,42 R $ 947.877,01 Valor pago pelos servios R$ 947.877,01 Beneficirios totais

Lote 02 TC Cariri CE2011


R$ 208,81

Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos Total 208,81 880 183.750,06

CustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao T ota l CustoTotaldosServios Diagnstico T ota l R$ 183.750,06 R $ 183.750,06 Valor pago pelos servios R$ 183.750,06 Beneficirios totais 880 R$ 132.000,00 R$ 24.000,00 R$ 21.150,06 R$ 6.600,00 R $ 183.750,06

18



R$ 876,74




Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes TotalC u s t o d a A s s is t n c ia T c n ic a Equipe Tcnica R$ 484.000,00 Coordenao R$ 88.000,00 Logstica R$ 87.108,73 Administrao R$ 24.200,00 Recreao Infantil R$ 32.338,90 Despesas com Participantes R$ 55.880,00 T ota l R $ 771.527,63 C u s t o T o t a ld o s S e r v i o s Visitas-tcnicas R$ 642.693,78 Reunies R$ 30.396,13 Curso 8h R$ 83.239,66 Avaliao Final R$ 15.198,06 T ota l R $ 771.527,63 Valor pago pelos servios R$ 771.527,63 Beneficirios totais 880

345,41 44 15.198,06

19



R$ 213,64

Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos TotalCustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao T ota l CustoTotaldosServios Diagnstico T ota l R$ 170.908,22 R $ 170.908,22 Valor pago pelos servios R$ 170.908,22 Beneficirios totais 800 R$ 120.000,00 R$ 24.000,00 R$ 20.908,22 R$ 6.000,00 R $ 170.908,22

213,64 800 170.908,22



R$ 897,66




20


C u s t o d a A s s is t n c ia T c n ic a Equipe Tcnica R$ 440.000,00 Coordenao R$ 88.000,00 Logstica R$ 87.930,28 Administrao R$ 22.000,00 Recreao Infantil R$ 29.399,00 Despesas com Participantes R$ 50.800,00 T ota l R $ 718.129,28 C u s t o T o t a ld o s S e r v i o s Visitas-tcnicas R$ 600.363,73 Reunies R$ 27.954,77 Curso 8h R$ 75.833,39 Avaliao Final R$ 13.977,39 T ota l R $ 718.129,28 Valor pago pelos servios R$ 718.129,28 Beneficirios totais 800

Lote 04 TC Inhamuns Crates CE2011


R$ 220,11



21



R$ 931,34






22



R$ 221,41





R$ 932,97




23



Lote 06 TC Baixo Parnaba MA2011


R$ 210,96

Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos Total 210,96 1.040 219.401,82


24



R$ 894,38





CustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica R$ 572.000,00 Coordenao R$ 88.000,00 Logstica R$ 137.299,03 Administrao R$ 28.600,00 Recreao Infantil R$ 38.218,70 Despesas com Participantes R$ 66.040,00 T ota l R $ 930.157,73 CustoTotaldosServios Visitas-tcnicas Reunies Curso 8h Avaliao Final T ota l R$ 777.193,69 R$ 36.275,62 R$ 98.550,61 R$ 18.137,81 R $ 930.157,73 Valor pago pelos servios R$ 930.157,73 Beneficirios totais 1040

25



R$ 210,96





R$ 894,38




26



Lote 08 TC Cocais MA2011


R$ 219,90



27



R$ 930,21



Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes Total 355,69 40 14.227,79 1.902,09 40 76.083,79


28


Custo por beneficirio/ano Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos Total

R$ 214,60

214,60 1.040 223.187,55




R$ 913,31




29



Lote 10 TC Borborema PB2011


R$ 199,34



30

Lote 10 TC Borborema PB2012


R$ 838,69



Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes TotalCustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao Recreao Infantil Despesas com Participantes T ota l R$ 660.000,00 R$ 88.000,00 R$ 105.135,09 R$ 33.000,00 R$ 44.098,50 R$ 76.200,00 R $ 1.006.433,59

1.884,49 60 113.069,69

338,09 60 20.285,69

CustoTotaldosServios Visitas-tcnicas Reunies Curso 8h Avaliao Final T ota l R$ 832.506,82 R$ 40.571,39 R$ 113.069,69 R$ 20.285,69 R $ 1.006.433,59 Valor pago pelos servios R$ 1.006.433,59 Beneficirios totais 1200

31

Lote 11 TC Serto do Araripe PE2011


R$ 206,84


CustodaAssistnciaTcnicaEquipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao T ota l R$ 168.000,00 R$ 24.000,00 R$ 31.256,65 R$ 8.400,00 R $ 231.656,65

CustoTotaldosServiosDiagnstico T ota l R$ 231.656,65 R $ 231.656,65 Valor pago pelos servios R$ 231.656,65 Beneficirios totais 1120

Lote 11 TC Serto do Araripe PE2012Custo por beneficirio/ano R$ 875,45




32





R$ 210,59




33



R$ 892,43



Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes Total 348,43 52 18.118,25 1.894,83 52 98.531,05


34

Lote 13 TC Vale do Guaribas PI2011


R$ 215,17






R$ 905,65


Reunio Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de reunies Total Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total 1.897,37 40 75.894,86 350,97 80 28.077,71

35





R$ 203,70




36



R$ 856,63



Curso 8h Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 1,5 Custo unitrio 8 Nmero de cursos Total Avaliao Final Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de avaliaes TotalCustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica R$ 572.000,00 Coordenao R$ 88.000,00 Logstica R$ 98.040,19 Administrao R$ 28.600,00 Recreao Infantil R$ 38.218,70 Despesas com Participantes R$ 66.040,00 T ota l R $ 890.898,89 CustoTotaldosServios Visitas-tcnicas Reunies Curso 8h Avaliao Final T ota l R$ 739.444,80 R$ 35.520,65 R$ 98.173,12 R$ 17.760,32 R $ 890.898,89 Valor pago pelos servios R$ 890.898,89 Beneficirios totais 1040

1.887,94 52 98.173,12

341,54 52 17.760,32

37

Lote 15 TC Alto Oeste RN2011


R$ 206,85




Lote 15 TC Alto Oeste RN2012


R$ 866,60




38



Lote 16 TC Alto Serto SE2011


R$ 216,31

Diagnstico Durao horas Planejamento tcnico Hora Efetiva Custo em R$ 0,5 Custo unitrio 4 Nmero de diagnsticos TotalCustodaAssistnciaTcnica Equipe Tcnica Coordenao Logstica Administrao T ota l CustoTotaldosServios Diagnstico T ota l R$ 155.742,85 R $ 155.742,85 Valor pago pelos servios R$ 155.742,85 Beneficirios totais 720 R$ 108.000,00 R$ 24.000,00 R$ 18.342,85 R$ 5.400,00 R $ 155.742,85

216,31 720 155.742,85

39

Lote 16 TC Alto Serto SE2012


R$ 906,46






40

9. Qualificao e composio da equipe tcnica Para executar as atividades, sero necessrias equipes compostas por tcnicos de nvel mdio e superior, com formao multidisciplinar, a fim de atender aos princpios da Lei 12.188/10 e o contido no art. 6 do Decreto n 7.215/10. Qualquer alterao da equipe tcnica apresentada na proposta dever ser autorizada pelo contratante, mediante apresentao de currculos equivalentes ao perfil contratado, sendo vedada a modificao do quantitativo da equipe tcnica ou da porcentagem de mulheres. Cada equipe ser composta por um(a) Coordenador(a) de nvel superior para um grupo de 9 a 15 tcnicos(as). Para apresentao de propostas com nmero de tcnicos(as) superior ao mnimo exigido nesta chamada Pblica, dever ser mantida a relao Coordenador(a) Tcnicos(as). No ser aceita a repetio dos tcnicos(as) em propostas distintas, sendo vedada a apresentao de tcnicos(as) que j estejam atuando em outros contratos de ATER no mbito do MDA e do INCRA. 9.1 - Coordenador(a) da Equipe Tcnica 9.1.1 - Perfil do(a) Coordenador(a) da Equipe Tcnica: a) Graduao de Nvel Superior em Cincias Agrrias; b) Preferencialmente ter experincia profissional na rea do territrio/microrregio da chamada nos ltimos 5 anos; c) Preferencialmente residente no municpio de atuao; d) Preferencialmente formado por instituies de ensino da regio onde ir atuar; e) Preferencialmente ter experincia na temtica de juventude rural; f) Preferencialmente ter experincia em abordagem de gnero. 9.1.2 Atribuies do Coordenador da Equipe Tcnica: a) Monitoramento das atividades dos(as) Tcnicos(as); b) Sistematizao Tcnicos(as); das demandas dos(as) beneficirios(as) identificadas pelos

c) Interlocuo com os atores indicados pela coordenao do Plano (gestores municipais, instncias colegiadas, rgos dos governos Federal e estaduais, redes temticas apoiadas pelo MDA, educadores(as) territoriais e agentes de outras polticas do MDA ) para encaminhamentos das demandas do pblico beneficirio; d) Apoio tcnico ao trabalho dos(as) Tcnicos(as); e) Articulao das demandas dos(as) tcnicos(as) para suporte tecnolgico da rede de apoio ao programa - Embrapa, Organizaes Estaduais e Universidades e Institutos Federais; 41

f) Coordenao da sistematizao e envio de dados coletados dos(as) beneficirios(as) em sistemas informatizados disponibilizados pelo MDA e MDS.

9.2 - Tcnicos(as) 9.2.1- Perfil dos Tcnicos(as) a) Formao de nvel mdio tcnico ou superior nas reas de Cincias Agrrias, Humanas, Sade, Biolgicas e Sociais; b) Preferencialmente ter experincia profissional na rea do territrio/microrregio da chamada, nos ltimos 5 anos. Ser considerada como experincia atividades realizadas durante o tempo de formao e/ou trabalho realizado na propriedade familiar, atestado pelo sindicato ou pela escola. c) Preferencialmente jovens formados nas escolas agrotcnicas e nos Centros Familiares de Formao por Alternncia CEFFAs, entre outros d) Preferencialmente residente no municpio de atuao; e) Preferencialmente formado por instituies de ensino da regio em que ir atuar; f) Preferencialmente ter experincia de formao em abordagem de gnero. Os(as) Tcnicos(as) e Coordenadores(as) devem obrigatoriamente passar por formao cursos, oficinas e outros sempre que for demandado pelo contratante. Haver uma formao inicial, de responsabilidade do MDA, com durao de 80 (oitenta) horas a ser desenvolvida no 1 ms de execuo do contrato.

9.3 Quantidade de Equipes Tcnicas O nmero mnimo de Equipes Tcnicas, Coordenadores(as) e Tcnicos(as) por lote esto descritos na tabela a seguir:Quantidade de Equipes Tcnicas Quantidade de coordenadores(as) nvel superior) N Total Coordenador(a) + Tcnicos(as)

Lote Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 Lote 5 Lote 6 Lote 7 Lote 8

Quantidade de Tcnicos(as)

1 1 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1

14 11 10 10 9 13 13 10

15 12 11 11 10 14 14 11 42

Lote 9 Lote 10 Lote 11 Lote 12 Lote 13 Lote 14 Lote 15 Lote 16

1 1 1 1 1 1 1 1

1 1 1 1 1 1 1 1

13 15 14 13 10 13 11 9

14 16 15 14 11 14 12 10

O nmero mnimo de tcnicos por municpio ir variar de acordo com o lote e ser distribudo conforme a tabela a seguir:

Lote 01 TC Agreste ALMunicpios Campo Grande Olho d'gua Grande Lagoa da Canoa Crabas Igaci Feira Grande Estrela de Alagoas Arapiraca Palmeira dos ndios Traipu So Sebastio Girau do Ponciano N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2

TOTAL

14

Lote 02 TC Cariri - CEMunicpios Barro Porteiras Jardim Caririau Milagres Aurora Misso Velha Brejo Santo Mauriti N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 3

TOTAL

11

43

Lote 03 TC Cariri CEMunicpios Juazeiro do Norte Tarrafas Araripe Santana do Cariri Campos Sales Salitre Barbalha Assar Farias Brito Crato N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

TOTAL

10

Lote 04 TC Inhamuns Crates - CEMunicpios Ipaporanga Aiuaba Parambu Monsenhor Tabosa Novo Oriente Tamboril Quiterianpolis Crates Tau N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 2

TOTAL

10

Lote 05 TC Inhamuns Crates - CEMunicpios Pires Ferreira Catunda Hidrolndia Nova Russas Ipu Ipueiras Santa Quitria N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 2 2

TOTAL

9

Lote 06 Baixo Parnaba - MAMunicpios So Bernardo Santana do Maranho Araioses Tutia Anapurus Brejo Buriti N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 2 2 3 3

TOTAL

13

44

Lote 07 Baixo Parnaba - MAMunicpios Belgua So Benedito do Rio Preto Urbano Santos Mata Roma Chapadinha N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 2 8

TOTAL

13

Lote 08 TC Cocais - MAMunicpios Aldeias Altas Timbiras Peritor Afonso Cunha Coroat Cod N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 2 2 3

TOTAL

10

Lote 09 TC Cocais - MAMunicpios Fortuna Buriti Bravo So Joo do Soter Parnarama Timon Caxias N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 2 2 6

TOTAL

13

Lote 10 Borborema PBMunicpios Casserengue Puxinan Remgio Areial Serra Redonda Solnea So Sebastio de Lagoa de Roa Massaranduba Arara Lagoa Seca Queimadas Esperana Campina Grande N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3

TOTAL

15

45

Lote 11 TC Serto do Araripe PEMunicpios Granito Moreilndia Bodoc Ipubi Araripina Exu N de Tcnicos(as) por municpio 1 2 2 2 3 4

TOTAL

14

Lote 12 TC Serto do Araripe PEMunicpios Trindade Santa Filomena Santa Cruz Ouricuri N de Tcnicos(as) por municpio 1 2 3 7

TOTAL

13

Lote 13 Vale do Guaribas PIMunicpios Curral Novo do Piau Padre Marcos Massap do Piau Queimada Nova Betnia do Piau Acau Jaics Caridade do Piau Simes Paulistana N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

TOTAL

10

Lote 14 - Vale do Guaribas PIMunicpios Sussuapara Campo Grande do Piau Paquet Santo Antnio de Lisboa Santana do Piau Alagoinha do Piau Francisco Santos Monsenhor Hiplito Fronteiras Itainpolis Picos Pio IX N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2

TOTAL

1346

Lote 15 Alto Oeste - RNMunicpios Riacho da Cruz Encanto Frutuoso Gomes Venha-Ver Marcelino Vieira Paran Portalegre Coronel Joo Pessoa Doutor Severiano Lus Gomes N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2

TOTAL

11

Lote 16 TC Alto Serto SEMunicpios Monte Alegre de Sergipe Porto da Folha Gararu Nossa Senhora da Glria Canind de So Francisco Poo Redondo N de Tcnicos(as) por municpio 1 1 1 2 2 2

TOTAL

9

10. Metodologia para execuo dos servios A metodologia para a ao da Ater pblica deve ter um carter educativo, com nfase na pedagogia da prtica, promovendo gerao e apropriao coletiva de conhecimentos, construo de processos de desenvolvimento sustentvel com igualdade de gnero e gerao, e adaptao e adoo de tecnologias voltadas para a construo de agriculturas sustentveis. No processo de desenvolvimento rural sustentvel atualmente desejado, o papel das instituies, bem como dos agentes de Ater, do ensino e da pesquisa, dever ser exercido mediante uma relao dialtica e dialgica com os agricultores e demais pblicos da extenso, que parta da problematizao sobre os fatos concretos da realidade. A partir dessas premissas, devero ser privilegiadas atividades planejadas com metodologias participativas e tcnicas que contemplem o protagonismo dos(as) beneficirios (as), bem como estratgias de gerao e socializao de conhecimentos e de mobilizao comunitria que possibilitem a participao de agricultores e demais pblicos da extenso como agentes do desenvolvimento rural sustentvel. Em todas as atividades, em especial nas visitas e na elaborao do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar, deve haver contedo direcionado tambm para a produo desenvolvida por mulheres e jovens rurais. A metodologia dever procurar identificar, refletir e agir sobre as demais relaes de desigualdade entre os atores sociais no meio rural, oportunizando e potencializando o 47

desenvolvimento socioambiental e econmico na promoo da igualdade de gerao, raa e etnia na sua totalidade. Com relao promoo de igualdade de gerao, a metodologia utilizada dever incorporar a realidade da juventude e o acesso s oportunidades e inovao tecnolgica, especialmente quando vinculada agricultura familiar, uma vez que a juventude rural possui especificidades que expressam os diferentes papis que lhes so atribudos. Com isso, vislumbra-se estimular a implementao de projetos que contribuam com a participao desses/as jovens na gesto e no acesso s polticas pblicas. Para promover a igualdade de gnero, a metodologia dever reconhecer e favorecer o protagonismo das mulheres na produo, gesto, comercializao e acesso s polticas pblicas, estimulando e apoiando processos de auto-organizao das mulheres, valorizando conhecimentos existentes, com foco na autonomia econmica das mulheres; reconhecendo-as como participantes ativas da economia, garantindo oportunidades e participao das decises; considerando os contedos demandados pelas prprias mulheres. As atividades de ATER no devem reforar o papel das mulheres na unidade domstica, para isso dever considerar horrios adequados e flexveis com as demais atividades exercidas pelas mulheres. Com base nesses princpios metodolgicos, a proposta tcnica a ser apresentada pela entidade dever descrever a metodologia que utilizar no decurso do contrato em cada atividade, com foco no perfil do pblico beneficirio e contendo de forma expressa a incluso das mulheres e jovens no desenvolvimento nas atividades, devidamente fundamentada teoricamente. 11. Encaminhamento das propostas As propostas devero ser enviadas atendendo ao previsto nesta chamada pblica no prazo de at 30 (trinta) dias a contar da publicao do extrato da presente Chamada Pblica no Dirio Oficial da Unio e no stio eletrnico do MDA. Devero ser encaminhadas via SEDEX ou entregues diretamente no protocolo do MDA, devidamente lacradas e identificadas, seguindo obrigatoriamente o modelo abaixo:

Chamada Pblica de ATER n 02/2011Territrio e N do Lote ao qual a proposta tcnica concorreA/C Sr. Laudemir Mller SAF/MDA Setor Bancrio Norte SBN, Quadra 1 Edifcio Palcio do Desenvolvimento, 6 Andar, sala 603 Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural CEP 70057-900 Braslia/DF

As propostas somente sero abertas e analisadas aps o 31 dia a contar da publicao do extrato da presente Chamada Pblica no Dirio Oficial da Unio e no stio eletrnico do MDA. 48

O roteiro obrigatrio para a elaborao da proposta tcnica est no Anexo III; Os esclarecimentos acerca desta Chamada Pblica podero ser feitos atravs dos contatos abaixo: DATER/SAF Tel. (61) 2020.0933 e 2020.0916 e-mail: [email protected]

12. Critrios objetivos para a seleo da entidade executora Na seleo das propostas sero avaliadas: Experincia da entidade na execuo de atividades de ATER para agricultura familiar

nos ltimos 10 anos (Bloco 1); Qualidade da proposta tcnica (Bloco 2); Experincia e composio da equipe tcnica que executar o servio contratado

(Bloco 3). A classificao das entidades ser feita de acordo com a pontuao obtida nos critrios objetivos apresentados no Anexo V. Ser selecionada em primeiro lugar a proposta que obtiver a maior pontuao. Em caso de empate, sero considerados como critrios de desempate, na ordem: Maior pontuao no bloco de avaliao 3 - Experincia da equipe tcnica executora dos servios; Maior pontuao no bloco de avaliao 2 - Proposta Tcnica; Maior pontuao no bloco de avaliao 1 - Experincia da Entidade na execuo de atividades de ATER na agricultura familiar. Sero eliminadas as propostas que: Obtiverem pontuao final menor que 50% do total de pontos; Apresentarem composio da equipe tcnica inferior aos limites mnimos exigido nessa

chamada pblica; No obedecerem s exigncias previstas nesta Chamada Pblica

13. Divulgao dos resultados no stio eletrnico do MDA O resultado desta Chamada Pblica ser publicado no stio eletrnico do MDA, em at 30 dias aps o encerramento do recebimento das propostas.

49

14. Validade das propostas A Administrao poder convocar a entidade executora selecionada em primeiro lugar para assinar o contrato dentro do prazo de validade da proposta, que ser de 60 (sessenta) dias, a contar da data da divulgao do resultado da seleo de melhor proposta tcnica apresentada.

15. Casos Omissos e situaes no previstas Para solucionar casos omissos e situaes no previstas nesta Chamada Pblica, dever ser encaminhado expediente ao Diretor do DATER para os devidos esclarecimentos.

50

Anexo I Descrio das Atividades Contratadas1. Diagnstico da Unidade de Produo Familiar (UPF)

Conjunto de procedimentos metodolgicos participativos (entrevistas, caminhadas, calendrios, fluxogramas, entre outros), que tem por objetivo identificar situao atual da UPF considerando os aspectos do trabalho familiar, patrimnio, as atividades produtivas, a renda, os aspectos ambientais, a infraestrutura, o acesso ao mercado e aos programas pblicos, as carncias e potencialidades desagregados por sexo e outras especificaes. Os aspectos de gerao e de raa/etnia devem ser considerados nesse processo. Esses procedimentos podem ser executados por meio de visitas tcnicas. A metodologia dever partir da situao de pobreza estabelecida na UPF, considerando um ambiente com desigualdades de gnero, com pouca participao das mulheres na gesto dos recursos familiares, desvalorizao do trabalho domstico e cuidado com as crianas, buscando construir mecanismos potenciais para superao. Deve-se envolver todos os integrantes da famlia, potencializando a participao na gesto familiar das mulheres, as necessidades para suas atividades produtivas, considerando ainda as atividades desenvolvidas por elas para o trabalho domstico, cuidado com as crianas e idosos. Para efeito de diagnstico podem ser realizadas coleta e anlise de amostras de solo, gua e plantas; dados georreferenciais; dados espaciais e/ou cartogrficos; dados meteorolgicos; e mapeamento georreferenciado das formas de uso e ocupao da terra das UPF atendidas pelo Pronaf Sustentvel. MDA e MDS disponibilizaro, quando for o caso, orientaes metodolgicas especficas para o desenvolvimento dos seus programas. Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. Ser exigido o georreferenciamento (tomada de um ponto) da UPF 2. Atividade Grupal - Reunio Atividade grupal planejada pelos agentes de ATER com agricultores familiares, grupos comunitrios, grupos produtivos de mulheres rurais e de jovens e organizaes formais (associaes e cooperativas). Tem por objetivo promover troca e apropriao de conhecimentos tericos e prticos; informar, assessorar, demonstrar e orientar tecnicamente o desenvolvimento das atividades produtivas, organizacionais, gerenciais e de infraestrutura; divulgao, sensibilizao, planejamento, monitoramento, avaliao, tomada de decises, articulao institucional; e encaminhamentos relacionados a aes de organizao produtiva, social, econmica, da reforma agrria e de polticas pblicas, no mbito da UPF, do grupo, de grupos de mulheres, da comunidade, da organizao, do municpio e do territrio. Deve promover a problematizao de situaes concretas, considerando as esferas social, produtiva, econmica, ambiental e de infraestrutura, e construir solues, de forma conjunta, com os(as) participantes. Como parte da problematizao e construo de solues deve-se apontar os aspectos das desigualdades de gnero e de gerao na renda agrcola, na gesto econmica familiar, na valorizao do trabalho, na definio da produo e no acesso a infraestrutura produtiva e a mercados.

51

As reunies podem, tambm, orientar o acesso a programas especficos desenvolvidos pelo MDA e MDS . Para a participao dos Agricultores Familiares, dever ser assegurado o fornecimento de materiais didticos adequados, alimentao, transporte, alojamento e atividades de recreao para crianas, de forma a garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade atividade. Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. 3. Planejamento Participativo da UPF Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar Conjunto de procedimentos metodolgicos participativos (matrizes de planejamento, viso de futuro, priorizao de problemas, entre outros) que tem por objetivo definir aes de curto, mdio e longo prazo, visando a qualificao da produo, comercializao, infraestrutura, organizao social, recuperao, regularizao e licenciamento do uso dos recursos naturais, gesto da UPF, realizao de diversas simulaes de composio de atividades agropecurias e no agropecurias, considerando os fatores de produo disponveis e as necessidades de novos investimentos, de tal forma que venham a proporcionar a melhoria da renda com sustentabilidade ambiental. Deve-se considerar a juventude rural como protagonista desse processo. Pode subsidiar a elaborao de produtos especficos como: projetos de crdito, planos de manejo e uso dos recursos naturais, plano de converso e plano de regularizao e recuperao ambiental. Devem ser elaborados de acordo com as regulamentaes definidas pelos rgos competentes. O Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar dever conter atividades produtivas para as mulheres, economicamente viveis e sustentveis, que valorizem a identidade da trabalhadora rural e contribua para ampliar a renda e reduzir as desigualdades de gnero. O planejamento pode, tambm, definir aes visando o acesso a programas especficos desenvolvidos pelo MDA e MDS. O MDA e o MDS disponibilizaro, quando for o caso, orientaes metodolgicas especficas para o desenvolvimento dos seus programas. Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. 4. Visita Tcnica Unidade de Produo Familiar (UPF) Visita planejada pelos agentes de Ater UPF. Tem por objetivo conhecer a realidade socioeconmica e ambiental; informar, pesquisar, assessorar; demonstrar e orientar tecnicamente o desenvolvimento dos sistemas produtivos, dos processos de comercializao - incluindo a logstica de entrega de produtos do gerenciamento da UPF e a organizao social. Deve-se problematizar sobre situaes concretas considerando as esferas social, produtiva, econmica, ambiental e da infraestrutura, e construir solues, de forma conjunta (agentes de Ater e os integrantes da unidade familiar. Deve-se considerar as especificidades de gerao, raa e etnia. Como parte da problematizao e construo de solues deve-se apontar os aspectos das desigualdades de gnero, na renda agrcola, na gesto econmica familiar, na valorizao do trabalho das mulheres, na definio da produo e no acesso a infra-estrutura produtiva e a mercados. As visitas podem, tambm, orientar o acesso programas especficos desenvolvidos pelo MDA e MDS, voltado para grupos especficos. O MDA e MDS disponibilizaro, quando for o caso, orientaes metodolgicas especficas para o desenvolvimento dos seus programas.

52

Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. 5. Atividade Grupal - Curso Atividade de carter educativo, de curta durao, para que o pblico alvo possa adquirir, ampliar, aprofundar e desenvolver conhecimentos tericos e prticos relativos organizao produtiva, social, econmica, extenso rural, reforma agrria, desenvolvimento rural, desigualdades de gnero e gerao, e polticas pblicas. Sua realizao deve incorporar atividades didtico-pedaggicas e dialogar com os conhecimentos e experincias do pblico participante. Pode ser realizado em uma nica etapa, ou de forma modular, utilizando metodologia de alternncia. O pblico participante dever receber certificado ao final do curso. Para a participao dos Agricultores Familiares, dever ser assegurado o fornecimento de materiais didticos adequados, alimentao, transporte, alojamento e atividades de recreao para crianas, de forma a garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade atividade. Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso. 6. Atividade Grupal Reunio para Avaliao final Atividade grupal planejada pelos agentes de ATER com famlias de agricultores e agricultoras, grupos produtivos de mulheres, comunitrios e organizaes formais (associaes e cooperativas). Tem por objetivo promover troca e apropriao de conhecimentos tericos e prticos, avaliar a eficincia e eficcia dos servios, dos ndices de qualidade de vida e renda da UPF e do resultado cumprimento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar. Deve promover um olhar direcionado e adequado para avaliar as atividades dirigidas para as mulheres previstas no Projeto, considerando o contexto de desigualdade de gnero no seu desenvolvimento, como tambm avaliar a participao delas nas demais atividades prevista na chamada. Deve promover a problematizao de situaes concretas, considerando as esferas social, produtiva, econmica, ambiental e de infraestrutura, e construir solues, de forma conjunta, com os participantes. Para a participao dos Agricultores Familiares, dever ser assegurado o fornecimento de materiais didticos adequados, alimentao, transporte, alojamento e atividades de recreao para crianas, de forma a garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade atividade. Esta atividade inclui a sistematizao dos dados e elaborao de documento em meio eletrnico, utilizando softwares e equipamentos eletrnicos indicados pelo MDA e MDS, quando for o caso.

7.

Atividades de recreao para crianas

Nas atividades grupais previstas nesta chamada pblica, ser obrigatria a disponibilizao de espaos de recreao para crianas de 0 a 10 anos, com superviso remunerada de um adulto, atendendo as seguintes orientaes estabelecidas pelo MEC (2009): 6 a 8 crianas por monitor(a) no caso de crianas de zero a um ano; 15 crianas por monitor(a) no caso de crianas de dois a trs anos; 20 crianas por monitor(a) no caso de crianas de quatro a cinco anos; 20 crianas por monitor(a) no caso de crianas acima de cinco anos.

53

O adulto responsvel (monitor/a) deve ser contratado pela entidade pelo perodo correspondente durao da atividade coletiva. O(A) profissional dever ter concludo ensino mdio ou curso de magistrio; ou estar cursando pedagogia; ou ter curso de recreador(a). Deve ter experincia de trabalho com crianas, ter facilidade em estabelecer relaes interpessoais; respeito opinio dos outros; capacidade de tomar iniciativa; capacidade de ser mediador e ter esprito criativo. O espao fsico para o acolhimento das crianas deve assegurar conforto e segurana para as crianas atendidas, com rea de 1,5m2 por criana atendida. Deve estar organizado de acordo com a faixa etria da criana, propondo desafios cognitivos e motores que a faro avanar no desenvolvimento de suas potencialidades, promovendo um momento prazeroso para as crianas. As aes de recreao devem ser baseadas no uso de material pedaggico adequado a cada faixa etria, incluindo jogos alternativos e educativos, jogos de montar, quebra-cabeas, blocos de formas e outros que estimulem a capacidade criativa e cognitiva das crianas. Deve-se utilizar jogos e brincadeiras voltados para a realidade rural, que faam interlocuo com os materiais oferecidos no local e preferencialmente disponibilizados pelos grupos produtivos de mulheres. Deve tambm incluir a leitura de livros contendo contos regionais, como forma de estimular a identidade cultural. A recreao deve ter durao igual ao perodo de atividade coletiva correspondente. Devem ser garantidas s crianas gua de boa qualidade e alimentao saudvel, baseada em produtos de origem agroecolgica, preferencialmente frutas e legumes da regio, valorizando a culinria local, e adequada faixa etria.

54

Anexo II - Cronograma de Execuo dos ServiosJUL 2011 Chamada Pblica AGO 2011 Seleo SET 2011 Publicao de Resultados OUT 2011 Curso de Formao das Equipes Tcnicas NOV 2011 DEZ 2011 1 atividade Diagnstico da UPF JAN 2012

Diagnstico da situao fundiria e produtiva com mapa das carncias e encaminhamento dos beneficirios e beneficirias para acesso a polticas pblicas, levantamento de dados para elaborao do Projeto de Estruturao da UPF

FEV 2012

MAR 2012

ABR 2012

MAI 2012

JUN 2012

JUL 2012

AGO 2012

SET 2012

OUT 2012

NOV 2012

DEZ 2012 10 atividade Avaliao final

2 atividade Reunio Orientaes tcnicas, mobilizao para distribuio de insumos, apresentao das polticas pblicas disponveis para o pblico como fomento, crdito e comercializao

4 atividade Visita

5 atividade Visita

7 atividade Visita

9 atividade Visita

Acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar

Acompanhamento do Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar e monitoramento dos ndices de qualidade de vida e renda



3 atividade Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar Elaborao de projeto da UPF, incluindo projeto de crdito, de comercializao, de aumento da renda e/ou outros

8 atividade Reunio 6 atividade Curso Utilizao de tecnologias apropriadas realidade da UPF Orientao sobre organizao social, associaes comunitrias e grupos de interesse; acesso a projetos de uso coletivo e avaliao da produo.

Anexo III Roteiro para elaborao de Proposta Tcnica Os componentes da proposta tcnica devem estar articulados aos itens previstos no Anexo V desta chamada pblica. Solicitamos que as propostas sejam enviadas encadernadas* contendo: Cpia eletrnica da proposta, gravada em CD ou DVD, em formato .pdf e .doc; Numerao das pginas;

Somente sero aceitas propostas contendo: Cpias dos comprovantes das informaes apresentadas; Obedincia aos itens, numerao e seqncia solicitados no quadro abaixo:

Item 1. IDENTIFICAO DA PROPOSTA

Detalhamento Numero da Chamada e Lote (apenas 01 lote por proposta);

2.1 Nome da entidade; 2.2 CNPJ; 2. IDENTIFICAO DO PROPONENTE 2.3 Endereo; 2.4 N do credenciamento no SIATER; entidade credenciadora; UF do credenciamento; 3.1 Apresentao do contexto em que a proposta se insere e Identificao do problema a ser enfrentado/ mitigado; 3.2 Relao da proposta com a realidade dos agricultores(as) familiares em situao de extrema pobreza, onde as atividades sero desenvolvidas; 3.3 Apontar caminhos para o enfrentamento dos problemas e apresentar proposta de elaborao Projeto de Estruturao Produtiva e Social Familiar; 4. ATIVIDADES Descrio detalhadas da forma de execuo de cada uma das atividades, inclusive as atividades de recreao para crianas,

3. APRESENTAO DA PROPOSTA

com apresentao da metodologia terica e prtica de execuo, considerando as definies do Anexo I. 5. CRONOGRAMA DE Considerando o Anexo II e a tabela de custos do lote, apresentar EXECUO FSICA E a distribuio mensal do nmero de atividades que ser FINANCEIRA realizado e o valor correspondente. 6. METODOLOGIA Detalhamento da linha metodolgica, seus fundamentos e sustentao terica, conforme o bloco II do Anexo V

7. MONITORAMENTO Descrio da estratgia a ser adotada pela entidade para o E AVALIAO acompanhamento e avaliao das atividades executadas 8. RESULTADOS ESPERADOS Descrio dos resultados esperados desagregados por sexo e idade, aps a execuo das atividades, especialmente em relao qualidade de vida e renda das famlias assistidas. 9.1 Apresentao de breve histrico da entidade 9.2 Apresentao da experincia da entidade, conforme o bloco I do Anexo V. Deve conter tabela com as informaes e, em seqncia, as cpias dos respectivos comprovantes. 9.3 Apresentao da Estrutura Fsica e operacional da entidade que ser utilizada na execuo do contrato, conforme o bloco II do Anexo V. Deve conter tabela com as informaes e, em sequncia, as cpias dos respectivos comprovantes. 10.1 Apresentao dos currculos da equipe tcnica que executar as atividades de campo, obedecendo o modelo do Anexo IV. A entidade deve indicar qual tcnico exercer a 10. CURRCULO DOS funo de coordenador. TCNICOS Obs: Somente devero compor as equipes os(as) tcnicos (as) e Coordenadores que iro a campo. Profissionais de apoio e escritrio no devem entrar na composio da equipe tcnica.*Solicitamos que a encadernao seja feita sem espiral

9. CURRCULO DA ENTIDADE

Todas as cpias dos comprovantes e informaes declaradas na proposta tcnica sero conferidas atravs dos documentos comprobatrios originais, no momento da contratao.

Anexo IV Modelo Obrigatrio de Currculo dos TcnicosNOME DA ENTIDADE, SIGLA e CNPJ NMERO DA CHAMADA, TERRITRIO E LOTE AO QUAL CONCORRE1 - DADOS PESSOAIS Nome completo: Data de nascimento: CPF: E-mail: Endereo: Municpio/UF: SEXO:

2- FORMAO ACADMICA Curso Tcnico: Escola: Curso Superior: Escola: Ps Graduao: Escola: Ano de concluso: Ano de concluso: Ano de concluso:

3 EXPERINCIA PROFISSIONAL Descrever os trabalhos profissionais e voluntrios realizados nos ltimos 10 (dez) anos com agricultores familiares como extensionista, citando o local, a instituio, a funo e o perodo. Instituio: Municpio/Territrio: Funo: Perodo: Principais atividades desenvolvidas:

Instituio: Municpio/Territrio: Funo: Perodo: Principais atividades desenvolvidas:




4 PARTICIPAO EM EVENTOS RELACIONADOS AOS TEMAS DA CHAMADA (Cursos de curta durao, seminrios, congressos, etc) Nome do Evento Instituio Promotora Local Ano Carga Horria

Nome do Evento Instituio Promotora Local Ano Carga Horria

Anexo V Critrios objetivos para seleo de entidade executora de servios de ATERBloco 1 - Experincia da Entidade em ATER nos ltimos 10 anos valor por pontuao pontuao unidade total mxima total 6 2 1 30 10 5 50

TEMA

CRITRIO

VARIVEL N de projetos de ATER executados com recursos do Governo Federal (mximo 30 pontos) N de projetos de ATER executados com recursos do Governo Estadual (mximo 10 pontos) N de projetos de ATER executados com recursos de organismos internacionais (mximo 5 pontos) N de projetos de ATER executados com recursos de empresas e organizaes privadas nacionais (mximo 5 pontos) n de projetos executados com captao de recursos feita pela prpria instituio (mximo 25 pontos) n de projetos executados pela instituio, com captao de recursos feita por outras instituies - parcerias (mximo 10 pontos)

meios de comprovao Extrato do DOU ou declarao do rgo contratante Extrato do DOE ou declarao do rgo contratante Declarao da entidade contratante ou cpia do contrato Declarao da entidade contratante ou cpia do contrato Declarao da entidade contratante ou cpia do contrato Declarao da entidade contratante ou cpia do contrato

N de projetos de ATER executados com recursos governamentais (40 Pontos) Experincia da instituio em ATER (50 Pontos)

N de projetos de ATER executados com recursos no governamentais (10 Pontos)

1 2,5 1

5 25 10 50

Produo de Alimentos para Segurana Alimentar e Nutricional (50 Pontos)

N de projetos institucionais executados no tema (35 Pontos)

Participao institucional nos espaos constitudos pela participao como membro efetivo (sim = 10 pontos; no = poltica nacional de segurana alimentar - representaes 0 ponto) oficiais nas diversas instancias; no sero consideradas as representaes como membro e ouvinte de um mesmo participao como ouvinte (sim = 5 pontos; no = 0 ponto) espao (15 Pontos) Experincia comprovada de 01 (um) ano completo com Experincia de Trabalho com mulheres rurais (20 Pontos) formao para mulheres rurais (sim = 20 pontos; no = 0 ponto) Experincia de Trabalho com jovens rurais (5 Pontos) Experincia comprovada de 01 (um) ano completo com formao para jovens rurais (sim = 5 pontos; no = 0 ponto) n de projetos executados com captao de recursos feita pela prpria instituio (mximo 15 pontos) n de projetos executados pela instituio, com captao de recursos feita por outras instituies- parcerias (mximo 5 pontos) n de projetos de crdito rural contratados em atividades relacionadas a cadeia produtiva, na modalidade investimento (mximo 5 pontos) n de projetos executados com captao de recursos feita pela prpria instituio (mximo 10pontos) n de projetos executados pela instituio, com captao de recursos feita por outras instituies- parcerias (mximo 10 pontos) N de Projetos comunitrios implantados (Mximo 30 Pontos) TOTAL BLOCO 1

sim

10

Delcarao do rgo gestor ou cpia da ata do frum Declarao do rgo gestor ou certificado de participao Cpia do contrato ou convnio, declaraes de terceiros.

sim

5

Experincia em Gnero e Gerao (25 Pontos)

sim

20 25

sim 3 1

5 15 5

Cpia do contrato ou convnio, declaraes de terceiros. Cpia do contrato ou convnio Cpia do contrato ou convnio

Organizao da Produo para Comercializao e Crdito Rural (25 Pontos)

N de projetos institucionais executados no tema (20 Pontos)

25

Experincia em elaborao e acompanhamento de projetos de crdito (5 Pontos)

0,1 2 2 3

5 10 10 30 200 50

Declarao do agente financeiro Cpia do contrato ou convnio Cpia do contrato ou convnio Cpia do projeto, contrato ou declarao dos beneficirios

N de projetos de convivncia com o semirido Convivncia com o executados(20 Pontos) Semirido (50 Pontos) Experincia em elaborao e acompanhamento de projetos comunitrios (30 Pontos)

Bloco 2 - Proposta Tcnica valor por pontuao pontuao unidade/p total mxima total eso 10 8 4 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 30 40 20 10 30 30 40 15 40 10 10 10 10 5 10 30 30 Anlise da proposta mediante gabarito 210 Anlise da proposta mediante gabarito 100

ITEM

CRITRIO

VARIVEL n de escritrios no territrio ou localidade de realizao das atividades (Mximo 30 Pontos)

meios de comprovao Documento do escritrio em nome da entidade ou contrato de locao Cpia dos documentos do veculo em nome da entidade ou contrato de locao Nota fiscal ou contrato de locao Nota fiscal ou contrato de locao

Estrutura Fsica (100 Pontos)

Estrutura de apoio para a realizao das atividades (100 Pontos)

n de veculos disponveis para a realizao das atividades (Mximo 40 Pontos) n de computadores disponveis (Mximo 20 Pontos) n de GPS (Mximo 10 Pontos) A proposta demonstra conhecimento da realidade? (Sim= 30; Parcialmente= 15; No Descreve= 0 Adota princpios da agroecologia? (Sim= 30; Parcialmente= 15; No Descreve= 0) Descreve metodologia de trabalho com mulheres? (sim= 40; Parcialmente= 20; No Descreve= 0) Descreve metodologia de trabalho com jovens? (Sim= 15; Parcialmente= 8; No Descreve= 0) Contribui para a segurana e soberania alimentar e nutricional (Sim= 40; Parcialmente= 20; No Descreve= 0) Diagnstico da Unidade de Produo Familiar (Mximo 10 Pontos) Projeto de Estruturao Produtiva da UPF (Mximo 10 Pontos) Visita tcnica UPF (Mximo 10 Pontos) Reunio (Mximo 10 Pontos) Atividade de Recreo (Mximo 5 pontos) Curso (Mximo 10 Pontos) Descreve a Forma de Monitoramento e Avaliao das atividades? (Sim= 30; Parcialmente= 10; No Descreve= 0) TOTAL BLOCO 2

Demonstrao do conhecimento da realidade local (30 Pontos)

Demonstrao da capacidade de atendimento aos princpios institudos na Poltica Nacional de Ater (125 Pontos) Fundamentao Metodolgica (210 Pontos)

Descrio dos mtodos e ferramentas utilizadas nas atividades* (55 Pontos)

Monitoramento e Avaliao (30 Pontos)

Demonstrao de meios de monitoramento e avaliao das atividades desenvolvidas (30 Pontos)

340

Bloco 3 - Equipe Tcnicavalor por pontuao unidade/pe total so

ITEM

CRITRIO

VARIVEL

pontuao mxima total

meios de comprovao

Formao dos Coordenadores das Equipes Tcnicas (mximo 20 pontos) Coordenadores das Equipes Tcnicas Experincia com trabalho de ATER no territrio da chamada (mximo 20 pontos) (60 Pontos)

% de coordenadores(as) com experincia em ATER para Mulheres (mximo 20 pontos)

20

20

% de coordenadores(as) com experincia profissional na rea no territrio/regio da chamada nos ltimos 5 anos em anos completos (mximo 20 pontos) % de coordenadores(as) com experincia em implantao Experincia de trabalho com polticas pblicas voltadas de polticas pblicas para a agricultura familiar. (mximo 20 para erradicao da pobreza (mximo 20 pontos) pontos) % de tcnicos com experincia profissional na rea no territrio/regio da chamada nos ltimos 5 anos - em anos Experincia em ATER no territrio da chamada (mximo completos (mximo 25 pontos) 50 pontos) % de tcnicos com experincia profissional de trabalho com mulheres nos ltimos 5 anos - em anos completos (mximo 25 pontos) Residncia em municpios do territrio da chamada (25 pontos) % de tcnicos com residncia comprovada na rea no territrio/regio da chamada (mximo 25 pontos)

20

20

60

Curriculo dos tcnicos

20

20

25

25


Experincia dos Tcnicos (100 Pontos)

25

25 100


25

25

Currculo e Comprovante de Residncia

Formao em unidades de ensino no territrio da chamada % de tcnicos formados em unidade de ensino na rea do e/ou Centros Familiares de Formao por Alternncia territrio/regio da chamada e/ou Centros Familiares de CEFFAs (25 pontos) Formao por Alternncia CEFFAs (mximo 25 pontos) % de tcnicos das Cincia Agrrias e afins (mximo 80 pontos) % de tcnicos da rea de Veterinria e afins (mximo 10 pontos)

25

25


Multidisciplinaridad e da Equipe (100 Formao dos Tcnicos (100 Pontos) Pontos)

80 10 10 50

80 10 10 Curriculo dos tcnicos 200 200 Curriculo dos tcnicos 100 Curriculo dos tcnicos

% de tcnicos da rea social e afins (mximo 10 pontos) Composio da Relao Tcnico sexo feminino/Tcnico total (mximo 200 n de tcnicos do sexo feminino* Equipe (200 pontos)* n total de tcnicos Pontos) *

Documents

Chamada Brasil Sem Miseria