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1 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO ARQUITETÔNICO 1. INFORMAÇÕES COMUNS ÀS PRANCHAS em todos os desenhos atender aos seguintes quesitos de representação gráfica: a. Peso das linhas (peso gráfico dados pelo peso das linhas) b. Textura e hachuras, quando necessário c. Caligrafia técnica d. Nomeação dos espaços internos e externos, bem como do sistema urbano (ruas, avenidas, vielas, etc.) e acessos e. Simbologia gráfica: i. Anotações de escada e rampa (seta sobre/desce, degraus não visíveis na planta em tracejado, patamares, etc.) ii. Setas indicando as entradas da edificação iii. Cotas de nível iv. Orientação (norte) v. Escalas gráficas vi. Vazios na edificação e condutores de ventilação vii. Tubo de queda, quando houver viii. Linhas de corte ix. Linhas de simetria, quando houver necessidade. f. Textos de anotação ou marcação com letras técnicas e croquis explicativos: i. Características dos materiais ii. Características de montagem iii. Características da estrutura iv. Características da técnica construtiva adotada v. Títulos vi. Nome do desenho vii. Nome do autor viii. Modelo/ modulação ix. Representação adotada (tipo de projeção, tipo de vista ortogonal, perspectiva, etc.) x. Escala(s) Adotada(s) g. Verificação da legislação edilícia, urbanística, normas de acessibilidade e restrições do Corpo de Bombeiros. h. Composição dos elementos da prancha de forma clara e límpida, enquadramento. i. Sombras (ajudam a representar a altura da construção e sua forma global).

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO ARQUITETÔNICO

1. INFORMAÇÕES COMUNS ÀS PRANCHAS em todos os desenhos atender aos seguintes

quesitos de representação gráfica:

a. Peso das linhas (peso gráfico dados pelo peso das linhas)

b. Textura e hachuras, quando necessário

c. Caligrafia técnica

d. Nomeação dos espaços internos e externos, bem como do sistema urbano (ruas,

avenidas, vielas, etc.) e acessos

e. Simbologia gráfica:

i. Anotações de escada e rampa (seta sobre/desce, degraus não visíveis na planta em tracejado, patamares, etc.)

ii. Setas indicando as entradas da edificação iii. Cotas de nível iv. Orientação (norte) v. Escalas gráficas vi. Vazios na edificação e condutores de ventilação

vii. Tubo de queda, quando houver viii. Linhas de corte

ix. Linhas de simetria, quando houver necessidade.

f. Textos de anotação ou marcação com letras técnicas e croquis explicativos:

i. Características dos materiais ii. Características de montagem

iii. Características da estrutura iv. Características da técnica construtiva adotada v. Títulos vi. Nome do desenho

vii. Nome do autor viii. Modelo/ modulação

ix. Representação adotada (tipo de projeção, tipo de vista ortogonal, perspectiva, etc.)

x. Escala(s) Adotada(s)

g. Verificação da legislação edilícia, urbanística, normas de acessibilidade e restrições

do Corpo de Bombeiros.

h. Composição dos elementos da prancha de forma clara e límpida, enquadramento.

i. Sombras (ajudam a representar a altura da construção e sua forma global).

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j. Ambientação:

i. Figura humana ii. Vegetação iii. Mobiliário iv. Veículos

2. IMPLANTAÇÃO: refere-se ao embasamento e à adequação da edificação no terreno

considerando a situação e entorno existentes.

a. Arruamento e lotes confrontantes com suas projeções de construção – projeção

horizontal

b. Curvas de nível com suas anotações de cota

c. Vegetação (no terreno e na calçada) e mobiliário urbano (na calçada e rua)

existentes (ex. poste, lixeira, caixa-armário de concessionária, boca de lobo, etc.)

d. Marcar elementos naturais existentes (rochas afloradas, veios d´água, etc.)

e. Indicação do norte

f. Acessos ao terreno e à edificação com seus caminhos de percurso (principal,

secundário, social, serviços, carga e descarga, estacionamento, veículos,

porte-cochère, acessibilidade para o deficiente físico)

g. Planta do pavimento de acesso principal à edificação com cotas de nível

h. Taludes e movimentos de terra com respectivas cotas de nível

i. Direção principal dos ventos, considerando inclusive volumes edificados do entorno

j. Barreiras físicas que foram consideradas na definição do partido arquitetônico (ex.

volumetria da edificação do entorno, que, por sua localização, interfere na insolação

e/ou aeração naturais da edificação projetada)

k. Cotas de amarração da edificação no terreno

l. Dimensões do terreno (cotas dos limites e área total)

m. Dimensões das ruas e calçadas

n. Definição das áreas permeáveis

o. No caso de vagas externas, numerá-las e dimensioná-las

p. Área de depósito e coleta de lixo

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q. Poços de inspeção das concessionárias e caixas de inspeção (relógio, hidrante,

cabeamento telefônico, TV a cabo, fibra ótica, etc.)

3. PLANTA DE COBERTURA: refere-se ao embasamento e à adequação da edificação no

terreno considerando a situação e entorno existentes.

a. Configuração do telhado

b. Indicação de materiais e textura

c. Caimento das águas

d. Norte

e. Indicações das linhas de cortes

f. Projeção da alvenaria da edificação em tracejado

g. Anotações

h. Símbolos

i. Cotas de nível

j. Condutores de ventilação (quando houver)

k. Caixa D´água (quando se situar na cobertura)

l. Barrilete (quando houver)

m. Tubo de queda (quando houver)

n. Iluminação zenital

o. Vegetação/ teto verde (quando houver)

4. PLANTA(S): são os planos horizontais que atravessam a construção de modo a

remover a porção superior da edificação. As plantas baixas expressam e comunicam

o objetivo de um projeto, bem como a exeqüibilidade de um lay-out. O plano de corte

horizontal é posicionado a 1,5 metros do piso, admitindo-se algumas variações em

função das necessidades do projeto.

a. Posição de paredes, portas, janelas e escadas e rampas.

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b. Posição de elementos abaixo do plano de corte (ex. bancadas, vasos sanitários,

lavatórios, etc.) e acima (ex. pergolado), neste caso em tracejado.

c. Brilhos tonais na indicação das paredes (ex. diferenciar com pesos gráficos distintos a

parede cortada daquela em vista.),

d. Norte

e. Indicação dos padrões, brilhos e cores para o acabamento dos pisos.

f. Quando há vários pavimentos, a posição do pavimento mais baixo é na base e os demais

pavimentos são alinhados verticalmente ou na horizontal; sendo que nesta última

situação o pavimento mais baixo fica à esquerda.

g. Linhas de corte.

h. Cotas de dimensões e de amarração.

i. Cotas de nível

j. Nomeação dos espaços.

k. Área dos espaços internos, por cômodo ou ambiente.

l. Banheiros, vagas de estacionamento ou carga/descarga, poltronas e acessos para

deficientes físicos.

m. Símbolos gráficos (ex. setas, indicando sobe e desce nas escadas e rampas, cotas de

nível em patamares, etc.)

n. Indicação da escala gráfica utilizada.

o. Evidenciar sistema construtivo e estrutural (desenho, detalhes, textos de anotação,

etc.).

p. Vazios na edificação (linhas tracejadas e cruzadas)

q. Indicação com hachura/ textura de piso molhado e piso frio.

r. Lay out do mobiliário e elementos de ambientação.

s. Identificação da planta.

5. CORTES: devem revelar tanto quanto possível os objetivos do projeto. Normalmente

interceptam aberturas de portas, janelas, elementos de circulação (escadas e

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rampas), aberturas no teto ou no telhado (ex. clarabóias). Não devem ser feitos

através das colunas ou pilares. Os elementos de fundação podem ou não ser

representados, dependendo de sua relevância para o projeto como um todo. Figuras

humanas também são incluídas para proporcionar escala aos desenhos. Os cortes

são feitos através de sólidos e vãos importantes. Estudos de iluminação são também

realizados para determinar como a luz solar incide através de janelas ou clarabóias.

Um corte com vistas mostra as alturas da edificação por trás do corte. As superfícies

em corte devem ser enfatizadas (tons, hachuras, peso gráfico). Em corte, uma

superfície curva é representada por uma seqüência de linhas com espaçamentos

desiguais mais finas no interior. O terreno em corte é representado com uma

hachura onde o espaçamento das linhas verticais é muito pequeno. Atenção: não

esquecer a linha grossa do embasamento da edificação. Bom senso no

posicionamento do corte ou linha de corte. Ser descritivo ao máximo.

a. Representação deve corresponder às linhas de corte nas plantas.

b. Cotas de nível.

c. Cotas de amarração verticais.

d. Embasamento / perfil do terreno modificado.

e. Perfil natural ou original do terreno representado com tracejado longo.

f. Ruas nomeadas com texto orientado a 90º.

g. Figuras humanas, veículos, arborização.

h. Cotas de dimensões e de amarração.

i. Escadas/ rampas.

j. Ambientes molhados devem ser representados (ex. sanitários).

k. Escalas.

l. Identificação do corte.

m. Estrutura do telhado.

n. Linha de corte do piso.

o. Indicação da forma de abertura de portas e janelas.

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p. Indicações (esquadrias, estrutura, etc.).

6. FACHADAS OU ELEVAÇÕES OU VISTAS: a vista ou fachada de uma construção

apresenta as relações entre as dimensões verticais, a disposição dos volumes e a

escala de proporção dos vãos. Também apresenta a posição das portas e janelas,

assim como os padrões e texturas dos materiais de construção. Apenas o plano do

piso exterior da construção será representado por uma linha sólida ou por uma

superfície em corte. As vistas de fachada são identificadas pelas direções da bússola

(ex. fachada norte, fachada sudoeste, etc.). Uma fachada mostra a relação entre o

volume construído e o plano do terreno, bem como sua escala e a textura dos

materiais externos.

a. Disposição dos volumes edificados.

b. Proporção dos vãos.

c. Posição das portas e janelas que possibilite compreender seu tipo e aparência final

(com guarnição).

d. Peso gráfico para evidenciar profundidades.

e. Padrões e textura dos materiais.

f. Embasamento (linha sólida ou superfície sólida)

g. Nomeação pelas direções da bússola.

h. Escala e textura de materiais existentes.

Fonte:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10068: Folha de desenho: leiaute e dimensões. Rio de

Janeiro, 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura. Rio de

Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8403: Aplicações de linhas- tipos e larguras. Rio de

Janeiro, 1984.

MONTENEGRO, Gildo . Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 1978.

YEE, Rendow. Desenho Arquitetônico: um compêndio visual de tipos e métodos, 3ª. Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2009.