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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS - GOIÂNIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE MEIO AMBIENTE CLIMATOLOGI A Profª Oyana Débora Chaves Evania Janaina Fabrício Vilela Fausto Aquino

Chuva Acida Apresentaçâo

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apresentaçao chuva acida

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CAMPUS - GOIÂNIACURSO SUPERIOR DE TECNOLOCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

COORDENAÇÃO DE MEIO AMBIENTE

CLIMATOLOGIAProfª Oyana

Débora ChavesEvania JanainaFabrício VilelaFausto Aquino

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Chuva ácida

1. Introdução

2. Formação

3. Consequências

4. Chuva ácida e atualidade

5. Soluções

6. Chuva ácida em Goiânia

7. Legislação

8. Referência bibliográfica

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Chuva ácida, ou deposição ácida, é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica (neblina, neve, chuva, granizo) cujo nível de  acidez seja substancialmente elevado.

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•O termo chuva ácida foi usado pela primeira vez em 1872 por Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês que identificou a correlação entre a chuva ácida e a poluição atmosférica

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Ele usou a expressão para descrever a precipitação ácida que ocorreu em 1852 sobre a cidade de Manchester um importante centro durante a Revolução Industrial

Apenas na década de 1970 que os cientistas começaram a observá-la. As chuvas ácidas têm se tornado um problema cada vez pior com o desenvolvimento e avanço industrial.

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O pH mede o teor de íons positivos de hidrogênio de uma solução.

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Formação:

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•É causada pelo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis e pelo nitrogênio do ar, que se combinam com o oxigênio para formar dióxido de enxofre (SO2) e dióxido de nitrogênio (NO2).

•Estes se difundem pela atmosfera e reagem com a água para formar ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido nítrico (HNO3), que são solúveis em água. Um pouco de ácido clorídrico (HCl) também é formado.

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Possíveis reações de formação da chuva ácida:

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O NO2 reage com o ozônio, oxidante encontrado na atmosfera, formando o N2O5 que gera o ácido nítrico de acordo com as equações:

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Chuvas normais têm um pH de aproximadamente 5,6, que é levemente ácido. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando o ácido carbônico (H2CO3), segundo a reação:

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Fontes humanas de gases causadores da chuva ácida:

• Usinas termoelétricas

• Veículos de transporte

• Indústrias

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Fontes naturais de gases causadores da chuva ácida:

•Gases ácidos lançados na atmosfera as emissões dos vulcões

•Processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.

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o processo natural faz parte de um ciclo comum ocorrido na natureza e novamente o que gera o desequilíbrio neste ciclo são as emissões geradas pelas atividades humanas.

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•Os gases podem ser carregados por milhares de quilômetros na atmosfera antes de serem convertidos em ácidos e então precipitados.

•O uso de grandes chaminés a fim de reduzir a poluição local contribuiu para a disseminação da chuva ácida, liberando gases na atmosfera circulante da região.

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Consequências

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A chuva ácida pode prejudicar plantações, seres-vivos tanto aquáticos como terrestres, inclusive o homem, reagir com materiais

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transforma a superfície do mármore em gesso

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Mármores são feitos principalmente de carbonatos de cálcio e magnésio e ao reagir com ácido sulfúrico, o transforma em gesso, composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado, conforme a reação abaixo que explica esta ocorrência:

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chuva ácida também corrói os metais.

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Em 1984, a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, Estados Unidos, teve, de ser parcialmente desmontada para restauração, porque a poluição ácida corroeu a estrutura metálica e o revestimento de cobre, sendo necessário um investimento de milhões de dólares.

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os solos contêm naturalmente pequenas quantidades de minerais tóxicos como alumínio, cádmio e mercúrio e normalmente não causam problemas sérios, mas à medida que a acidez do solo aumenta, intensificam-se as reações químicas que permitem a absorção desses minerais pelas plantas.

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Os minerais nocivos são lixiviados do solo para os rios e lagos.

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•Há uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de populações de peixes em lagos. Com um pH abaixo de 4,5, praticamente nenhum peixe sobrevive, enquanto níveis iguais a 6 ou superiores promovem populações saudáveis

•Ácidos na água inibem a produção das enzimas que permitem que as larvas de truta escapem das suas ovas.

•Provoca alterações morfológicas em animais, como nas larvas da salamandra

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Larva da salamandra

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•O baixo pH faz circular metais pesados como alumínio nos lagos, atrapalhando a respiração de peixes

•O crescimento do fito plâncton é inibido

•Aves que se alimentam de peixes sofrem com o acumulo dos metais em seus corpos, que tornam as cascas dos ovos mais frágeis

• A superfície serosa das folhas das arvores é rompida e nutrientes são perdidos, tornando as árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e insetos.

• O crescimento das raízes torna-se mais lento e, em conseqüência, menos nutriente são transportados

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Relação da diminuição do pH na água e sobrevivência das espécies

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•Íons tóxicos acumulam-se no solo e minerais valiosos são dispersados.

• acredita-se que existem ligações entre o abastecimento de água contaminado com alumínio e a ocorrência de casos da doença de Alzheimer.

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Chuva ácida e atualidade

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•A chuva ácida ocasionada pela poluição industrial é um sério problema na China, e em países da Europa principalmente na área Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países.

•Nas mais importantes áreas industriais do Hemisfério Norte, o vento predominante vem do oeste. Isso significa que as áreas situadas no sentido do vento, que vêm dessas regiões industriais, recebem uma grande dose de poluição.

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•Aproximadamente 3 milhões de toneladas de poluentes ácidos são levados a cada ano dos Estados Unidos para o Canadá devido as correntes de ar

•De todo o dióxido de enxofre precipitado no leste canadense, pelo menos metade dele provém das regiões industriais situadas no nordeste dos EUA.

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•Na América do Sul, também ocorre essa influência do vento na dispersão de gases, citando a usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul que provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai.

•Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas, provocando sérios acidentes quando afetam as estradas dessas regiões.

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Em várias cidades do oeste da Europa e do leste dos EUA, a chuva chegou a ter pH entre 2 e 3, ou seja, entre o do vinagre e o do suco de limão.

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•De acordo com notas do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados

•50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva.

•Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% com índices mais ácidos que nos últimos vinte anos

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Monumentos históricos de grande valor cultural sendo corroídos pela chuva ácida:

Notredame em Paris

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Acrópole - athenas

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Coliseu - Roma

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Taj Mahal - Índia

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SOLUÇÕES

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•Substâncias básicas (de pH superior a 7) ajudam a neutralizar ácidos.

•O calcário (carbonato de cálcio) moído, por exemplo, é uma base capaz de reduzir a acidez quando aplicado em lagos, rios ou solo. Esta técnica é conhecida como calagem.

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•A quantidade necessária para corrigir a acidez e atingir um pH adequado (6,5) varia de acordo com o tamanho e o grau de acidez da área. Mas, o prejuízo causado pela chuva ácida é tão grande que a calagem nunca solucionará o problema.

•Calcula-se que seriam necessárias mais de 300 mil toneladas de cal por ano, ao custo de 25 milhões de libras esterlinas, para neutralizar os ácidos somente no sul da Noruega.

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Nos EUA, muitas usinas de energia a queima de carvão usam o sistema de dessulfurisação de gás de fumeiro (FGD) para retirar os gases contendo enxofre de suas chaminés.

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•Trata-se basicamente de uma torre de reação equipada com um ventilador que extrai a fumaça de gases quentes da chaminé de uma usina de energia.

•O calcário ou a pedra calcária em forma pastosa também é injetado na torre para se misturar com os gases da pilha e combinar-se com o dióxido de enxofre presente.

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•O carbonato de cálcio da pedra calcária produz sulfato de cálcio de pH neutro, que é fisicamente retirado do depurador. Ou seja, o depurador transforma a poluição de enxofre em sulfatos industriais.

•Quando a pureza de sulfato de cálcio é alta são vendidos a companhias químicas como gesso. Caso contrário, eles são colocados num aterro impedindo a ocorrência de chuvas ácidas.

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Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados para suprir 75% dos gastos com energia, mas é possível cortar estas emissões em quantidades necessárias para resolver os problemas relacionados e manter a qualidade de vida e o processo de desenvolvimento até nos países mais industrializados.

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Com isso, também as mesmas soluções para redução na emissão de gases poluentes, cortando a queima de combustíveis fósseis, investindo em fontes alternativas de energia que não poluam são uma excelente alternativa que visa resolver ou minimizar dois graves problemas: o efeito estufa e chuvas ácidas.

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Protocolo de Kyoto

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Hoje com quase 952 mil veículos em suas ruas, estima-se que Goiânia atinja a marca de 1 milhão em fevereiro de 2011.

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Resolução CONAMA nº 003 de 28 de junho de 1990

Parágrafo Único - Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.

Legislação

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Na esfera estadual tem a Lei nº 8.544

Art. 2º - Considera-se poluição do meio ambiente a presença, o lançamento ou a liberação nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, em quantidade de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo:

I - impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; II - inconvenientes ao bem-estar público; III - danosos aos materiais, à fauna e à flora; 8 IV - prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AYOADE , J. et al. Climatologia para os trópicos ,Brasília. Ed. Moderna. 1990 BAINES, J. Chuva Ácida . São Paulo: Scipione, 1992. ENGLER. J. V. Lobato . Universidade Federal de Goiás (UFG). Dados meteorológicos , Goiânia , Goiás , 2004.

http://www.seplan.go.gov.br/ http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./urbano/index.html&conteúdo=./natural/chuvaacida.html (em 30 de janeiro de 2006)http://www.suapesquisa.com/chuvaacida/http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2000/chuvahttp://www.poluentes.hpg.ig.com.br/chuvaacida.htmlhttp://www.amda.org.br/interna_informacoes_artigos_chuva_acida.asphttp://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/ciencia/chuva.html