11
Escola Secundária da Maia Elaborado por: Luís Rodrigues nº 17 Pedro Cunha nº 22 Rui Allen nº 26 8ºC Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009Pág. 1 de 11

Chuvas Ácidas e Desflorestação

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Luís Rodrigues, Pedro Cunha e Rui Coutinho

Citation preview

Page 1: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Escola Secundária da Maia

Elaborado por:Luís Rodrigues nº 17

Pedro Cunha nº 22 Rui Allen nº 26

8ºC

2008/2009

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 1 de 10

Page 2: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Introdução 4

Chuvas ácidas 5

A origem das chuvas ácidas 6

Quais são os efeitos mais prejudiciais da chuva ácida? 7

Como minimizar os efeitos da chuva ácida? 8

Será necessário estabelecer acordos internacionais para reduzir a chuva ácida?

10

Bibliografia 11

Sitografia 11

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 2 de 10

Page 3: Chuvas Ácidas e Desflorestação

A chuva ácida foi descrita pela primeira vez pelo químico Inglês Angus Smith em 1872, mas só na Conferência de Estocolmo em 1972, se falou pela primeira vez dos seus efeitos negativos.

A chuva ácida continua a ser um dos problemas do mundo industrializado de difícil resolução

Com a realização deste trabalho vamos procurar responder à questão colocada.

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 3 de 10

Page 4: Chuvas Ácidas e Desflorestação

O pH da chuva não poluída deve ter um valor próximo de 5,6. Esta ligeira acidez é provocada pela presença de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera que em presença de humidade dá origem a H2CO3 (ácido carbónico).

Alguns constituintes naturais do ambiente, como NH3 (amoníaco), partículas sólidas, partículas de origem marítima e emissões vulcânicas de SO2 (dióxido de enxofre) e H2S (sulfureto de hidrogénio), podem fazer alterar o valor de pH referido.

Assim, não é invulgar ocorrerem valores de pH entre 4 e 5 em certas regiões afastadas da intervenção humana. De maneira semelhante, o pH ultrapassa por vezes o valor 6 em regiões secas onde os constituintes do solo têm fundamentalmente características básicas.

Fig. 1- A escala do pH

Apesar destas considerações, não há dúvida que investigações recentes sugerem que a actividade humana tem vindo a causar aumentos dramáticos na acidez da precipitação, tanto a nível local como regional ou mesmo global.Grandes quantidades de óxidos de enxofre e azoto estão a ser emitidos para a atmosfera através de processos de combustão industriais.Estes gases, combinando-se com a humidade atmosférica convertem-se em ácidos fortes (sulfúrico e nítrico), o que conduz a que, em algumas áreas, a precipitação seja muito ácida.

A precipitação com um valor de pH inferior a 5,6 é designada por precipitação ácida, ou, por simplificação, chuva ácida.

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 4 de 10

Page 5: Chuvas Ácidas e Desflorestação

São lançados diariamente na atmosfera produtos resultantes de actividades naturais (erupções vulcânicas, tempestades de pó e areia) e produtos resultantes de actividades antropogénicas (gases provenientes de processos industriais que envolvem combustões, centrais termoeléctricas, emissões de veículos motorizados, incineração e outras) que constituem os poluentes atmosféricos.

Grande parte destes poluentes atmosféricos sofrem fenómenos de acidificação na atmosfera, regressando à terra ao fim de algum tempo, sob a forma húmida ou seca:

Húmida – Como chuva, neve, orvalho, etc.Seca - Como deposição de partículas sólidas.

A combinação destas duas formas de precipitação sobre a superfície da Terra é conhecida por chuva ácida.

Fig.2- Causas e efeitos da chuva ácida

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 5 de 10

Page 6: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Quais são os efeitos mais prejudiciais da chuva ácida?

Algumas das principais consequências da chuva ácida nos ecossistemas e no património arquitectónico edificado são:

Destruição das florestas por danificação das folhas e folículos.

Fig.3-Destruição das florestas

Acidificação da água de lagos e de rios, provocando a morte de peixes, plantas aquáticas e microrganismos.

Fig.4- Destruição da vida aquática

Reacção com mármores e materiais calcários, provocando a deterioração do património natural e/ou edificado.

O nome “lepra da pedra” é usado por alguns químicos ambientais para descrever a corrosão da pedra pela chuva ácida.

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 6 de 10

Page 7: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Fig.5- Fotografias de uma estátua, tiradas com 60 anos de intervalo (em 1908 e 1969)

Reacção com alguns metais, deteriorando construções metálicas e pinturas de automóveis.

Fig.6- Corrosão dos metais

Como minimizar os efeitos da chuva ácida?

Para minimizar a chuva ácida é necessário reduzir as emissões de certos poluentes, nomeadamente os óxidos de enxofre e de azoto.

Uma forma de reduzir as emissões de SO2 e de SO3 é usar combustíveis com baixo teor de enxofre e instalar filtros especiais nas chaminés das fábricas.

Por outro lado, cerca de 90% dos óxidos de azoto poderão ser transformados, não indo para a atmosfera, se os automóveis usarem conversores catalíticos nos tubos de escape, como é actualmente aconselhado pela União Europeia (UE).

Outras formas são:

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 7 de 10

Page 8: Chuvas Ácidas e Desflorestação

A utilização de energias mais limpas, como a energia solar, a energia eólica, a energia geotérmica, a energia das ondas, a energia das marés, a energia hídrica, com a vantagem adicional de serem renováveis.

Fig.7- Aerogerador e painéis fotovoltaicos

Andar mais a pé ou de bicicleta.

Fig.8- Escola em Amesterdão

Adicionar aos lagos e solos afectados pelas chuvas ácidas, óxido de cálcio, CaO, também conhecido por cal viva, para elevar os seus valores de pH. Este processo denomina-se calagem.

Fig.9- Calagem

Será necessário estabelecer acordos internacionais para reduzir a chuva ácida?

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 8 de 10

Page 9: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Devido às grandes distâncias percorridas pelos óxidos de enxofre e de azoto transportados pelos ventos, as chuvas ácidas não atingem apenas as regiões onde estes são emitidos.

O problema da chuva ácida assume proporções internacionais.

Por exemplo, a maior parte da precipitação ácida que cai na Escandinávia tem origem nas zonas industrializadas da Europa Central e do Reino Unido e a que cai no leste do Canadá tem origem nos Estados Unidos.

Fig.10- Escandinávia

Para minorar estes problemas ambientais foram e têm sido estabelecidos acordos internacionais, porque nenhum país por si só consegue resolver o problema.

Temos de "Pensar globalmente para agir localmente".

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 9 de 10

Page 10: Chuvas Ácidas e Desflorestação

Antunes, Cristina, Bispo, Manuela, Guindeira, Paula, Novo Descobrir a Terra 8, Ciências Naturais, 8º Ano, 2008, Areal Editores

Maciel, Noémia, Gradim, Maria Manuela, Campante, Maria José, Eu e a Química 11, Física e Química A, 2004, Porto Editora

Chang, Raimond, Química, 5ª Edição, 1994, McGraw-Hill

http://mundoamorrer.com.sapo.pt/chuva_acida.htm

http://www.futursolutions.pt/energias-alternativas.html

http://cienciasnaturais.wordpress.com/2008/04/10/as-chuvas-acidas-a-reducao-da-camada-do-ozono-e-poluicao-aquatica/

Luís Rodrigues / Pedro Cunha / Rui Allen – Chuvas Ácidas – Ciências Naturais 2008/2009 Pág. 10 de 10