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7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE
CAROLlNE LETICIA ZAWADZKI
CICLISMO INDOOR: DA TEORIA A PRÁTICA
Curitiba
2007
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CICLISMO INDOOR: DA TEORIA A PRÁTICA
Curitiba
2007
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Caroline Leticia Zawadzki
CICLISMO INDOOR: DA TEORIA A PRÁTICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
curso de Educação Ffsica da Faculdade de
Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade
Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para
obtenção do grau de licenciado.
Orientador: Eduardo Mendonça Scheeren
Curitiba
2007
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TERMO DE APROVAÇÃO
Caroline Letícía Zawadzkí
CICLISMO INOOOR: DA TEORIA A PRÁTICA
Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para a obtenção do titulo de
licenciado em Educação Fisica com aprofundamento em Esporte Escolar da Faculdade de
Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Tuiuti do Paraná.
Curitiba, 21 de junho de 2007
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DEDICATÓRIA
A Deus por me permitir seguir este novo caminho em minha vida, dando me
força e coragem em todos os momentos desta empreitada. A minha mãe maravilhosa
que sempre se mostrou incansável, paciente e amorosa. Ao meu amor Lu por me
mostrar que tudo é possível e aos meus amigos Larissa Zamboni (Iali) e Rodrigo Baena
(Digão) pela suas presenças em minha vida.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais por todo tempo de sua vida dedicados a mim, aos meus irmãos
que cada um a sua maneira contribuíram de forma positiva para que eu chegasse ate
aqui.
A minha amiga irmã Larissa Zamboni por ter sido fiel e companheira em todos
os momentos.
Ao amor de minha vida Luciano Contini que entre tantos momentos difíceis pelos
quais passamos mostrou-me que tudo aquilo com o qual sonhamos
é
possível de ser
realizado e por todas as mudanças positivas que ele causou em mim e para minha vida.
Agradeço também aos novos amigos que foram surgindo ao decorrer da minha
vida acadêmica , ao meu professor coordenador Elick Marques , ao meu professor
Marcelo Furukawa por me mostrarem paixão dia após dia em suas aulas de Spinning
dentro da academia,em especial aos meus alunos por despertarem em mim a vontade
de ser cada dia melhor e proporcionar aulas e momentos inesquecíveis para suas
vidas.
Ao Professor Orientador Eduardo Scheeren e ao professor Doutor Amo Krug por
contribuírem na elaboração deste trabalho, e a você que está presente em meu coração
e que tomou possível a realização deste me mostrando ética e generosidade.
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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO............... 12
1.1Justificativa.. 12
1.2Problema.... 14
1.3ObjetivoGeral.. 14
1.3.2ObjetivosEspecíficos.. 14
2REVISÃODELlTERATURA..............................................................................5
2.1Ciclismoindoor.. 15
2.2 Estruturadasaulas.. 16
2.3Tiposdeaula.... 16
2.4Ajustesdabicicleta.. 18
2.5 Posicionamento na bicicleta.. 19
2.6Técnicasdepedalar... 20
2.7Retasentado.. 20
2.8Retaempé( Corrida).. 21
2.9Subidasentado.. 21
2.10Subidaem 22
2.11Saltosno 23
2.12Saltosnasubida.. 24
2.13Sprintsnopiano.. 24
2.14Sprintsnasubida.. 25
2.15Musicalidade.. 25
2.16Beal.. 25
2.170ffbeal.. 26
2.18Periodização... 26
2.19Fisiologiadoexercício... 27
2.20Adenosinarifosfato(ATP).. 28
2.21SistemaATP- PC(fosfogênio) 29
2.22Glicóliseanaróbia.. 32
2.23Limiaranaeróbio. 34
2.24Metabolismoaeróbio.. 35
2.25Diretrizesdafreqüênciacardíaca.. 38
2.26Débitocardíaco.. 40
2 27 Freqüência cardíaca de repouso 41
2.28Freqüênciacardíacamáxima... 42
3METODOLOGIA.................................................................................................3
3.1Tipodepesquisa.. 43
3.2População.. 43
3.3Amostra.. 43
3.4Instrumento.. 43
3.5Coletadedados.. 44
3.6Analisedosdados.. 44
3.7 Controle de variáveis.. 44
3.8Limitações......... 44
4APRESENTAÇÃOEDISCUSSÃODOSRESULTADOS..................................45
4.1Dadosdafreqüênciacardíaca.. 46
4.2GomparaçãoEntreo pla~ejadoe o ocorrido.. 53
5CONCLUSAOESUGESTOES..........................................................................8
6REFÊRENCIAS.... 59
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Apêndice 1 - QUESTIONÁRIO .....................• ..................................................... 60
Apêndice 2 - MATRIZ ANALíTICA 61
Apêndice 3 - MODELO DA FICHA REGISTRO DE DADOS.............................. 62
Apêndice 4 - GRÁFICOS EM BPMS DOS ALUNOS........................................... 63
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Aula planejada de fartlek .
Gráfico 2 - Aula planejada de montanha.
Gráfico 3 - Aula planejada de high endurance
Gráfico 4 - Aula de fartlek teoria .
Gráfico 5 -
A u l a
de fartlek prática.
Gráfico 6 - Aula de montanha teoria .
Gráfico 7 - Aula de montanha prática.
Gráfico 8 - Aula de high endurance teoria.
Gráfico 9 - Aula de high endurance prática .
47
48
49
53
54
55
55
56
56
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1- Perfil dos alunos avaliados (idade,peso,estatura,percentual 45
gordura e tempo de prática) em números absolutos e percentuais....
Quadro 2 - Dados da freqüência cardíaca em valores absolutos previstos.. 46
Quadro 3 - Monitoramento da freqüência cardiaca inicial e em intervalos de 50
10' (montanha)
Quadro 4 - Monitoramento da freqüência cardíaca inicial e em intervalos de 51
10' (fartlek)...
Quadro 5 - Monitoramento da freqüência cardíaca inicial e em intervalos de 52
10' (High endurance)..
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RESUMO
CICLISMO INDOOR DA TEORIA A PRÁTICA
Aulor: Caroline Letícia Zawadzki
Orientador Eduardo Mendonça Schereen
Curso de Educação Física
Universidade Tuiuti do Paraná
o propósito deste estudo foi de analisar se na prática ocorre o trabalho de
oscilação da freqüência cardíaca dentro das zonas alvo estabelecidas pelos planos de
aula da teoria, em praticantes de ciclismo indoor, comparar o planejado e o ocorrido
durante os 60 minutos de aula dos tipos high endurance, montanha e farttek. A amostra
foi composta por 4 praticantes de ciclismo indoar, os quais traçamos seus perfis
atraves de um questionário elaborado com questões abertas e fechadas, todos do sexo
masculino, alunos de uma academia de Curitiba e este estudo caracterizou-se como
sendo pesquisa descritiva e também comparativa. Para tanto planejados os três tipos
de aula estabelecendo as zonas alvo que deveriam ser atingidas pela freqüência
cardíaca, a qual seria aferida através do frequêncímetro em intervalos de 10 minutos
na mesma aula para todos participantes da amostra, os resultados seriam apontados
numa ficha de registro de dados. Sendo que os percentuais e bpms encontrados por
meio da aferição corresponderam perfeitamente ao que havia sido planejado para
mesma sessão de treino.
Palavras-chaves: ciclismo indoor, freqüência cardíaca, zonas alvo.
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12
1 INTRODUÇÃO
CICLISMO INDOOR DA TEORIA A PRÁTICA
1.1 Justificativa
Há quase 20 anos atrás, um ciclista sul africano,
Johnny Goldberg,
em fase de
treinamento para partiopar de uma corrida que percorre os Estados Unidos de Costa a
C o s ta, m o ran d o n a
Califórnia,
r e s o l v e u
criar
u m eq u ip am en to q u e o
permitisse
t r e ina r
na garagem de sua casa, por horas a fio, sem que tivesse que pegar a estrada, pois
s u a es p o s a h av ia ficado g ráv id a e ele n ão p o d ia au s en tar -s e.
Desmontou sua bike speed e foi aos pouoos fixando partes desta bike em uma
base de metal tentando manter a mesma geométrica do quadro e os mesmos ajustes
da posição de seu corpo durante os treinos de estrada. Com o passar do tempo,
J o h n n y G
p as s o u a
convidar seus amigos para treinarem com ele e um dia a garagem
es tav a lo tad a. Ven d o o p o ten c ial d aq u ele ex erc íc io , u m a ac ad em ia am er ic an a c o n v id o u
o cidista para ensinar o método e daí então para o Sp i n n i n g conquistar o mundo foi
fatidioo.
Como esta bike não é conectada a eletricidade, não tem computadores
acoplados, não deve ser confundida com uma bike ergométrica , diferença esta
importantíssima.
A partir deste protótipo,
Johnny
G, também
Black belt
em artes marciais,
idealizou um treino periodizado com uso de monitor de freqüência cardiaca e forte
componente zen. Chamou este treinamento de Programa
SPINNING .
Alguns anos
depois, este seu Sp i n n i n g elaborado cuidadosamente a partir de sua experiência em
oompetiçães de cídismo tornou-se uma proposta para academia, originando também
uma modalidade: o c ic l ism o in d oo r ou c ic l i sm o d e ac ad em ia ou b ik e c las s ou ainda
aulas de bike.
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E em 1995 Jonathan Goldberg, entretanto conhecido como Johnny G lançou
oficialmente, na indústria do fitness o sue Programa JGSPINNING. O modelo básico de
sua bicideta estática foi industrializado por um fabricante americano e chamado de bike
Johnny G Spinner. O Sp i n n i n g estourou na América em 1997 e depois foi-se
espalhando pelo resto do mundo.
Desde então, mais de 80 países trabalham com O Programa, que j á certificou
centenas d e profissionais em to do o m u nd o. D iar iam en te m i lh ar es d e p es so as fazem o
treino JGSPINNING, sendo esta proposta reconhecida como uma das maiores
revoluções do f itness.
O Spinning
é
uma aula de cidismo feita em grupo, praticada com uma bicideta
desenhada especialmente para a modalidade. Que permite facilmente ajustar a
resistência da bicicleta ao seu próprio nível de treino. Proporciona um alto gasto
calóri co emagrece com ef ic iênc ia), fortalecendo a musculatura dos membros i n f e r i o r e s
e proporciona melhora do V O z máx (treino cardiorespiratório) o qual pode prepará-lo
t am bém p ara o u t ras aUv id ad es .
É um método de treino intervalado, onde o objetivo principal é o aumento da
capacidade cardrovascular, através do controle da freqüência cardíaca
(FC).
Contrariamente ao treino com uma bicideta normal, no Sp i n n i n g as pernas nunca
param de girar desde o início até o final da aula. Na brcideta de
Sp i n n i n g
não há roda
livre A força da pedalada é transmitida a uma roda com movimento constante.
As aulas têm normalmente duração de 40-60 minutos, onde são simuladas
manobras próprias do cidismo. Os exercícios simulam vários tipos de percursos, com
subidas, descidas, pedalar em plano ou em paisagens diversas (depende da
criatividade do professor). Na bicicleta existe um graduador de carga, onde cada
pessoa controla a força com que pedala de acordo com a sua resistência.
Sempre ao som de músicas selecionadas e apropriadas, o professor conduz a
aula, procurando a melhoria da performance do aluno. A descontração e o espírito de
camaradagem, convívio e motivação mútua são fundamentais. Não existem duas aulas
iguais. A combinação de ritmos e posições na bicicleta são infinitas. A escolha das
músicas é fundamental e depende muito do gosto e métodos do professor.
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Por meio deste trabalho poderá ser observada a correlação entre o que está
p r ev is to p ara o c o r r e r n a teo r ia d o
c ic l i s m o in do or
e s u a ap l ic aç ão p rá t ic a n o
condicionamento físico de praticantes de academia. tendo em vista que toda proposta
da
s i t u a ç ã o
de um ddista de alto desempenho está adaptado para uma bicideta
Spinner
U m a s es s ão d e t r e in o tem c o m o o b je t i v o e p ro p ó s i to r es p e i tar o s b at im en to s
c ar d íac o s d e c ad a u m t r ab alh an d o d en tr o d e zo n as d e en er g ia, o u s ej a, zo n as alv o
onde a freqüênda cardíaca deva se encontrar, podendo ser praticada tanto por
inician tes bem como indivíduos
t r e in ad o s s o bre
os quais observaremos a
ap l i cação
prática.
1.2 PROBLEMA
Q u a l
é
a re laç ão d o s b at im en to s c ard íac o s reais c o m o p rec o n izad o p e la teo r ia
em três diferentes tipos de aula high endurance. montanha. fartlek do Ciclismo Indoor?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Invesügar se os tipos de planos de aula tem
re lação
com
a
freqüência cardíaca
at in g id a d u ran te as s es s õ es d e t r e in o n o C id is m o In d o o r
1.3.2 Objetivos Especificos
• Traçar o perfil dos alunos;
• A n al i s ar o s p lan o s d e au la d o t ip o h ig h en d u ran c e, m o n tan h a, far t lek .
• M o n i to r ar a f req ü ên c ia c ar d iac a d u ran te a s es s ão d e t re in o em in ter v alo s d e
10' e comparar;
C o m p arar o p lan e jad o e o o c o r r id o em fu n ç ão d o s t ip o s d e au la.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 CICLISMO INDOOR
o
programa JG Spinning esta a frenle de uma revoludonaria mudança no
s eg u im en to s aú d e e f i t n es s . É v is to e en s in ad o n o s E s tad o s U n id o s e tam b ém n o
m u n d o to d o . Es te p r o g r am a tem aj u d ad o m i lh ares d e p es s o as a ex p er im en tar a
r eal id ad e d a c o n ex ão c o rp o e m en te - fó r m u la ú n ic a p ar a r ealm en te c o n s eg u i r m o s
en tr ar em fo rm a, s o b d iv er so s as pec to s . Es te in c rív el P r o g r a m a d e T re in am e n t o ut i l i za
m ot i v aç ão , p s ic o lo g ia es p o r t i v a e as m ais c o m ple tas e c o n f iáv e is téc n ic as d e c id i s m o
disponíveis (Johnny G.• 1999).
O programa JG Spinning é pra todos. de qualquer idade. em qualquer nível de
ap t id ão . N ão im p o r ta s e s eu s alu n o s s ão in id an tes o u av an ç ad o s , to d o s p ar tem d o
mesmo ponto, buscando
c o m p letar u m a s es s ão d e t r e in am en to d e 40 m in u to s c o m
s u c es s o . Es ta
é
u r n a d as r azõ es q u e to m o u o S p in n in g tão p o p u lar . Em m u i tas
ac ad em ias , h á l i s ta d e es p er a p ar a au las e a r eq u is iç ão d e p r o f is s io n ais q u e c o n h eç am
realmente o Programa JG Spinning é visivelmente crescente (Johnny G.• 1999).
Em c o n j u n to c o m o u m a eq u ip e d e p ro f is s io n ais d as ár eas d e m ed ic in a,
f is io lo g ia d o ex erc íc io , p s ic o lo g ia es p o r t iv a fo i c r iad o u m p ro g r am a s eg u r o , c o m ple to e
inédito. O grupo de profissionais do Johnny G Spinning Team. eslão continuamente
trabalhando em pesquisas e na expansão do Programa, para que os praticantes
tenham sempre apoio e feedback (Johnny G.• 1999)
Ser um professor com certificação completa no Programa
Johnny
G
Spinning
r eq u er m u i to t re in o , d ed ic aç ão e c o m p r o m is s o . N ad a
é
m ais im p o r tan te , p ara es ta
h ab i l i t aç ão , d o q u e s u a ex p er iên c ia em p as s ar m u i tas e m u i tas h o r as n o b an c o d e u m a
b ik e . A p r en d er c o m as p r ó p r ias s es s õ es d e t r e in am en to e tam b ém m in is t r an d o s u as
aul~s. sera um componenle importantíssimo para esla certificação (Johnny G.• 1999).
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2.2 Estrutura das Aulas
As aulas podem Ter a duração de 30, 45 ou 60 minutos. Todas devem seguir a
seguinte estrutura: aquecimento, método de treino, volta
à
calma e alongamento.
M es m o as au las m ais c o m p lex as d e ln d o ar C y d e d e v em c o n ter o s c o m p o n en tes
acima. O Aquecimento tem uma duração de 7 a 15 minutos e tem como objetivos o
au m en to d a te m p e rat u r a m u s c u lar e s an g ü ín ea; au m en to d as faix as d e b at im en to
c a r d í a c o
e
r e s p i r a t ó r i o ;
aumento na amplitude de movimento; aumento da
p r o d u ç ã o
e
liberação hormonal e preparação mental (Marques, Bonatto, 2006).
Os métodos de treino apresentam
c o m o
objetivo o aumento do
c o n d ic io n am en to A t r av és d e ex er c íc io s es p ec íf ic o s ; au m en to d a f o r ç a e r es is tên c ia d a
metade infer io r do corpo; desaf io m u s c u l a r postural e aumento da f o r ç a e tenacidade;
aumento do equilíbrio e da
e s t a b i l i d a d e ;
desafio da
c o o r d e n a ç ã o
e habil idades motoras
(Marques, Bonatto, 2006).
À vo l ta
à
c alm a e alo n g am en to s têm d u r aç ão d e 6 a 10 m in u t o s , c o m o b je t iv o s
c o m o d is s ip aç ão d o ác id o lá t i c o ; r es tab e lec im en to g r ad u al d a d r c u laç ão n o r m al e
reduzir a possibilidade de dores e rigidez muscular. Durante o alongamento são
en v o lv id o s o s s eg u in tes g r u p o s m u s c u lar es : p e i t o r ais , c o s tas , t r ap éz io e m u s c u lo s
c er v ic ais , t r íc ep s b r aq u ial , g lu t eo s , i s q u io s t ib ias , q u ad r íc ep s e t r i c ep s s u r al (M arq u es ,
Bonatto, 2006).
2.3 Tipos de Aula
U t i l izan d o o s m ét o d o s d e t r e in am en t o d es p o r t iv o , p o d em o s d iv id i r as au las d e
Indoor Gyele em vários tipos, entre treinamentos continuas e intervalados (Marques,
Bonatto, 2006).
U t i l i zan d o ter r en o s v ar iad o s , s en d o ter r en o p lan o n a m aio r p ar te d o t em p o , a
aula de lowenduranee conlinuo leve), consiste em realizar um trabalho continuo e de
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17
intensidade leve a moderada. A concentração e a motivação do professor são fatores
es s en c iais p ar a at in g i r o o b jet iv o d es t a au la, as s im s en d o c o m o n as d em ais (M arq u es ,
Bonatto, 2006).
Segundo Marques e Bonatto (2006), na aula de high endurance, são utilizados
terrenos variados e consiste em realizar um trabalho continuo e de intensidade
m o d er ad a, at in g in d o o l imiar anaeróbioo. Nas au las d e m on tan h a, utilizando s u b id as , a
s es s ão c o n s is te em r eal izar u m t rab alh o c o n t in u o e d e in t en s id ad e m o d erad a a al ta. O
t r e in am en t o d ev e s im u lar a s u b id a d e u m a m o n tan h a, s em p r e es t im u lan d o e m o t iv an d o
o s alu n o s a
atingirem
s eu s o b je t iv o s . Du r an te as au las d e i n te r v al ad o e x te n s i v o ut i l i za-
se terrenos variados e a aula consiste em realizar um trabalho intervalado de
intensidade moderada a alta. A proporção do tempo de estímulo para o tempo de
recuperação deve ser de 3/1 a 111, como por exemplo, 4 minutos de estimulo para
2
minutos de recuperação. Os estímulos devem ter como objetivo atingir e, ou
permanecer no ponto de 105 do limiar e as recuperações devem ser realizadas a
75 do limiar. A aula de i n te rv a la d o i n te n s iv o são utilizados terrenos variados e
consiste em realizar um trabalho intervalado de intensidade alta. A proporção do tempo
de estimulo para o tempo de recuperação deve ser de 1/1 a 3/1, ou seja, um minuto de
estímulo para um minuto um minuto de recuperação. Os estímulos devem ter como
objetivo levar a freqüênda cardíaca de 110 a 115 do limiar e as recuperações
devem ser realizadas a 80 do limiar. Utilizando qualquer tipo de terreno, a aula de
fartlek consiste em realizar um trabalho continuo ou intervalado de intensidade
moderada a alta. O planejamento de aula do professor ira determinar os tempos de
estímulo e recuperação, assim como os níveis de freqüência cardíaca a serem
atingidas durante a cada etapa da aula. Simulando uma competição e utilizando
terrenos variados, a aula de competição/contra o relógio, deve levar os participantes da
aula a trabalhar entre 100 e 115 do lim iar. Esta aula somente podera ser ministrada
em microciclos de choque, conforme per iodização pré-estabelecida.
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2.4 Ajustes da Bicicleta
Antes de iniciar a aula é essencial ajustar a bicicleta para que ela se adapte a
cada indivíduo. Os ajustes corretos do selim e do guidão asseguram a máxima
transferência de força, ao mesmo tempo em que leva-se em consideração a correta
postura, alinhamento e conforto ao pedalar, evitando assim desconforto na região dos
pés, joelhos, pélvis e coxas (Johnny G., 1999).
O ajuste vertical, ou seja, a altura do selim (banco), o aluno deve colocar-se
lateralmente à bicideta, ajustando o banco na altura da crista ilíaca.
Já
sentado na
biddeta, o calcanhar deve ser posicionado no centro do pedal, estando o mesmo no
,Donto mais,próximo do chão. A,perna deve estar estendida.
E
muito ilT)Dortante verificar
se o quadril permanece parado, se não
h a
osCilação para o 'lado. Ao encaixar o
tanquinho no encaixe, ou posicionar o pé dentro do firma pé, a perna vai adquirir uma
ligeira Hexão (entre 5 e 10 graus), e o meio do pedal deve ficar alinhado com o
metatarso (Marques, Sonatto, 2006).
Outro ajuste fundamental é feito entre o selim e a altura do guidão (ajuste
horizontal I longitudinal). Com os pedais numa posição horizontal, os dois na mesma
altura do chão, deve-se controlar o ajuste longitudinal da perna que ficou a frente. Com
o pé posicionado corretamente no pedal, deverá ser possível traçar uma linha reta
entre a frente do joelho e o meio do pedal. Os braços devem estar numa distância
confortavel do guidão, como os cotovelos levemente dobrados.
O parâmetro mais importante para ajustar a altura do guidão, é o de que o
participante da aula deve se sentir confortável. Para iniciantes o recomendado é
colocar o guidão um pouco acima da altura do banco. Participantes mais experientes
podem colocar o guidão na altura ou um pouco abaixo da altura do banco.
E
importante
ressaltar que a altura do guidão estando perto da altura do banco, podera proporcionar
ao participante uma melhor eficiência na respiração.
Antes de começar a pedalar, certifique-se que o pé esteja seguramente
posicionado dentro do firma pé, e os alunos que estejam usando sapatilha com clipe
devem ser lembrados a tensão da mola do grampo e seu alinhamento antes da aula.
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2 5 Posicionamento na Bicicleta
Uma pegada leve, mas firme, deve ser mantida durante o tempo todo. Os
alu n o s d ev em s er o r ien t ad o s a ev i tar em ap o iar o p es o n as m ão s (p rin c ip alm en te
durante a p o s iç ão v er ti cal ) e serem lembrados da i m p o r t â n c i a de manterem-se
c o r r e t a m e n t e
al in had os m ão s, p uls os e an teb raç os . Seg ur ar o g uid ão c om m u ita fo rç a
pode causar aumento da pressão artelial e desconforto ao longo do antebraço
(Marques, Bonatto,2(06).
No q ue s e re fe r e à p o s iç ão d as m ã os , u ti l i zam -s e t rês p o s iç ões b ás ic as . Es tas
p os iç ões fo ram d es en vo lv id as es pec ialm en te p ar a s er em u sad as n o g uid ão d a b ic id eta
e s ão p ar t es in teg r an tes e fu n d am en tais d as téc n ic as s en tad o e em p é. M an te r a
c o r r e t a
p o s i ç ã o
d as m ão s n o g uid ão aju dar á a e l im in ar a fad ig a d os o m br o s, c oto ve lo s
e punho e a manter a
c o r r e t a
postura do corpo e a direcionar a energia
p ara o s
m e m b r o s i n fe ri o re s .
A p os iç ão Um
é
a m ais c o m u m d as p o s iç õ es d e m ão , u s ad a n a p o s iç ão
s en tad a. Dev e-s e m an t er u m p eq u en o t r iân g u lo en t re o p u n h o e o s c o to v e lo s .
M an ten h a s em p re o s c o to velo s e o m b ro s re lax ad o s e o s p o leg ares e d ed o s s e to cam .
A p os iç ão
Do i s
é u t i l i zad a p ar a as p o s iç õ es s en tad a n a s u b id a, n o p lan o ,
jumpings (saltos), running (plano em pé) e na preparação do splint. Esta posição
p er m i te u m a p os tu ra v er t ic al s em res tr iç ões p ar a a r es pi r aç ão e aju da a m an te r m o s a
estabilidadefora do banco.
D ev e-s e u ti l i zar a p o siç ão
T rês
s o m en te p ara p o s iç ão em p é n a s u b id a. A s
mãos ficam no final do guidão, com as palmas para dentro e a junta dos dedos para
f o ra. O s d ed o s d ev em es tar s eg u ro s n o g u id ão c o m o s p o leg ares p o r c im a.
O s O m bro s d ev em es tar b aix os , r e lax ad os e o p ei to lev em en te lev an tad o , n a
p os iç ão d e re ta, m an ten do o s c oto ve lo s lev em en te d ob rad os d ur an te t o do o t em p o ,
evitando travá-Ias.
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20
2.6 Técnicas de pedalar
Uma técnica de pedalar correta é um dos fatores que leva a um ciclismo eficaz
e o s alu n o s d ev em s er o r ien tad o s a ad o tar u m es t i lo d e p ed alar c i r c u lar d es d e o in íc io .
Is to s ig n i f ic a q u e en q u an to u m a p ern a es tá em p u r r an d o p ar a b aix o a o u t r a d ev e es tar
s im u l tan eam en te p u x an d o p ara c im a, c r ian d o as s im u m m o v im en to m ac io n o s 360
graus. O movimento da bicideta tradicional é pedalar empurrando os pedais para
b aix o . A b ic ic le ta d e In d o o r C ye le d e en g r en ag em f ix a, c r ia u m m o v im en to c o n t ín u o e
sem impacto dos pedais. Com as fivelas ou pedais de dipes, a energia
é
empregada
em toda parte do pedal que movimenta, usando uma completa cadeia de movimento
c o m o
tam b ém to do s o s m ú sc ulo s d is po n ív eis p ar a c riar o c írc ulo c om p leto , en qu an to
estiver pedalando. Esta
t é c n i c a
geralmente gera mais
f o r ç a ,
utiliza a energia mais
e f ic ien tem en te e p er m ite u m t r e in o
com
m ais v e lo c id ad e . Es ta
té01ica
s e
aplica
p a r a
q u as e to d o s o s ex er c íc io s e em to d o s n ív e is d e r es is tên c ia. A fas e d o m o v im en to d e
puxar é sentida quando o calcanhar está levantando (Marques, Bonatto, 2006).
O d es en v o lv im en to d e u m es t i lo d e p ed alar c i r c u lar en v o lv e u m a c o n c en t r aç ão
em am b as as fas es d e em p u r r ar e p u x ar ao m es m o tem p o . u m c o n c ei to q u e p o d e s er
novidade para alguns alunos (Marques, Bonatto, 2006).
Na fas e d e em p u r r ar . p o d em os d es tac ar o s m ú s c u lo s en v o lv id o s : q u ad r íc ep s .
ex ten s o r es d o c alc an h ar . t ib iai s an te r io r , e n a fas e d e p u x ar o s f lex o r es d o s q u ad r is ,
pantunilha e tendão da perna são os músculos mais acionados durante esta fase.
2.7 Rela Senlado
Ped alar s en tad o n a r e ta e a téc n ic a m ais b ás ic a u s ad a. Es ta téc n ic a
é
a
fu n d am en tal n a q u al as o u t r as s e d es en v o lv em . M an ter p o s iç ão s en tad a p o r lo n g o s
p e r í o d o s
é
u m a au la q u e lev a ao d es en v o lv im en to d e fo r ç a f ís i c a e m en tal e d e
determinação. A posição é eficaz para todos tipos de aula, de um trabalho com muita
velocidade até o de recuperação (Johnny G., 1999).
7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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R ec o m en d a-s e q u e o s alu n o s m an t en h am u m a c ad ên c ia d e 80 a 110 rp m ,
m an ten do u m a lev e in cl in aç ão d a p ar te s up er io r d as c os tas c om o s o m b ro s b aix os e
r elax ad o s, ev itan do o sc ilar s ob re o s el im - is to i n d i c a r i a q ue n ão ex is te c ar g a s u f i c i e n t e
c o m
re l aç ã o
à
c ad ên c ia, d ev en d o as s im au m en tar a r es is tên c ia lev em e n te até q ue s e
c o ns ig a u m p ed alar s u av e.
2.8 Reta em Pé (Corrida)
Usando o momento e indinações naturais de cada movimento do pedal, o
alu n o f ic a em p é e p ed ala c o m lev es e r i tm ad os m o v im en to s. A res is tên c ia d a r o d a
deve ser pouca ou moderada, mantendo um completo controle sobre os pedais
(Johnny G., 1999).
E nq u an to es ti ver n a
c o r r i d a ,
o p es o d o c or p o d ev e es tar b alan cead o n a m etad e
d a
p ar te d eb aix o d o c o r p o , c o m as m ão s en c o s tad as lev em en te n o g u id ão . O alu n o
d ev e f ic ar c en t rad o em c im a d o s p ed ais e as n ád eg as d ev em s o m en te en c o s tar n a
q uin a d o b an c o . O c o r p o s e m o v im en ta s u av em en te d e u m lad o p ara o u t ro c o m c ad a
movimento para baixo do pedal, mantendo-se o nível do quadril e olhando [ara frente.
Es ta t éc n ic a p ro m o ve o d es en vo lv im e n to d a es tab il id ad e d o t ro n co . Po s iç ão d as m ã o s
u s ad as é a p o s iç ão d o i s fec had a p ara m aio r s eg u r an ç a, o q u ad r i l e o p es o s o b r e o
cenlro dos pedais e recomenda-se manter uma cadência de 80 a 110 rpm (Johnny G.,
1999).
2.9 Subida Sentado
A p os iç ão s en tad a n a s u b id a é a p rim ei r a in t r o d u ç ão d o alu n o
à
s ub id a, u m
m o v im e n to q ue
é
s im u lad o , au m en tan d o a r es is tên c ia d a b ic id eta. Q u an d o o alu no
es tiv er s ub in do n a p os iç ão s en tad o , as n ád eg as d ev em ir au to m at ic am en te p ar a a
p ar te t r as e i r a d o b an c o . Es t im u la-s e o alu n o p ara f ic ar r e lax ad o e p ed alar c o m
movimenlos oompletos, mantendo a ftuência. Esta posição
é
muito útil para o
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desenvolvimento de um equilíbrio na aplicação de energia, ao trabalho das duas
pernas. Quando a resistência estiver muito forte e os alunos estiverem com dificuldade,
deve-se or ientar que cor rijam a postura, baixar os cotovelos e relaxar s ombros. A parte
superior do corpo deve estar sempre sem tensão e relaxada (Johnny G., 1999).
Recomenda-se que o aluno mantenha uma cadência de 60 a 80 rpm, para
modificar a intensidade, a carga podera variar durante o curso do exercicio, enquanto
se mantém a mesma cadência e a força deve vir das pernas usando uma técnica de
pedalar circular'.
2.10 Subida em Pé
A posição de pedalar em pé na subida é uma técnica avançada e motivante.
Alunos mais treinados são capazes de pedalar na posição em pé por vários minutos,
mas os menos experientes e em menos condicionamento físico irão necessitar
intervalos mais freqüentes entre as subidas. A resistência deve ser desafiante o
suficiente, que o ritmo das pedaladas não excedam uma cadência de 60 a 70 rpm. Esta
técnica deve ser aplicada gradualmente, para que se evite a carga prematura no
tendão de Aquiles, joelhos, quadril e nas costas. A posição correta do quadril
é
vital
neste exercício. A linha do quadril não deve se indinar para a esquerda e nem para a
direita mantendo-o estacionado sobre o selim com o mínimo de movimentação.
Durante a fase de subida, o aluno deve levantar-se com as mãos na posição d o i s e
levando-as para f ren te para a pos ição t r ê s .
Trabalhar simulando a subida de montanhas enquanto estiver em pé aumenta
a força no movimento do pedal, fortalecendo e definindo os músculos das pernas. Esta
técnica de pedalar é uma ótima maneira de desenvolver os músculos, ligamentos e
tendões dos membros inferiores (Johnny G., 1999).
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2.11 Saltos no Piano
Es ta téc n ic a c o n s is te em lev an tar d o b an c o em in terv alo s .
É
u m a c om b in a#c ão
entre asti criicas sentadas e em pi , utilizando a posição dois para as mãos, maritendo
maior estabilidade e s e g u r a n ç a , além de oferecer uma melhor resp i ração devido à
maior expansão toracica. O quadril e o peso do corpo devem ficar sobre o centro dos
pedais. Utilizando uma cadência de 80 a 110 rpm, com um ritmo constante mantendo a
m es m a v e lo c id ad e d a p ern a en q u an to o alu n o s en ta e lev an ta n o b an c o , d an d o ên fas e
a m o v im en to s c o n t ro lad o s e t ran q ü i lo s . O u t ra m an ei r a d e real izar es te m o v im en to
é
s a in d o d o b an c o c o m b as tan te e n er g ia , m an ten d o o
g i r o
n e s t a p o s iç ã o p o r u m p e r ío d o .
I m p o r t a n t e salientar que os alunos iniciantes devem estar bem famili arizados c o m as
p o s iç õ es s en tad o e em p é an tes d e c o m eç arem c o m o s s al to s .
O
m a i o r
d es af io d o s s al to s
é
ex ec u tar o m o v im en to m an ten d o u m a tr an s iç ão
s u av e d a p o s iç ão s en tad a p ara a em p é, en q u an to o p es o d o c o rp o es tá ap l ic ad o s o b re
o p ed al . E im p o r tan te n ão d es eq u i l ib rar o p es o c o rp o ral p ar a f ren te, s o b re o s b raç o s o u
s o b r e o g u id ão . O m o v im en to d ev e s er ig u al e r H m ad o , n ão im p o r tan d o o in te rv alo
entre um salto e outro (Johnny G., 1999).
Salto é u m m o v im en to av an ç ad o , o s alu n o s d ev em s er s u b m et id o s s o m en te
q u an d o fo rem c ap azes d e ex ec u tar o m o v im en to d e fo rm a c o r r eta. Se es t iv er em
ex ec u tan d o o m o v im en to er ro n eam en te, ao s m es m o s d ev em v o l tar ao b an c o , até q u e
possam retornar a saltar corretamenle (Johnny G., 1999).
O s alu n o s d ev em d es en v o lv e r a h ab i l id ad e d e d es c o b r i r s eu p ró p r io r i tm o ,
d ev em s er tam b ém en c o rajad o s a ex ec u tar es te m o v im en to c ad a u m n o s eu p r ó p r io
lempo.
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2.12 Saltos na Subida
Téc n ic a q u e
é
u t i l i zad a c o m o s m es m o s p r o c ed im en to s téc n ic o s d o s s al to s n o
p lan o , p o r ém c o m u m a d i fe r en ç a f u n d am en tal : a c ad ên c ia u t i l i zad a. R ec o m en d a-s e
ulilizar uma cadência entre 60 a 80 rpm (Marques, Bonatto, 2006).
Quando os saltos estiverem sendo i n t r o d u z i d o s para os alunos i n i c i a n t e s ,
d e v em s e r ap l i c ad o s in ter v alo s d e r ec u p er aç ão en t r e as
séries
d e s al to s , as s im c o m o
o s in ter v alo s p ar a h id r ataç ã o . A s m ão s d ev em p er m an ec er n a p o s iç ão um p ar a o s
in ic ian t es d e fo r m a a ev i tar o c o s tu m e d e alu n o s em p u x ar em -s e p e lo g u id ão d u r an te a
fase da subida (Marques, Bonatto, 2006).
2.13 Sprints
no Plano
Sprint é uma técnica avançada, na qual o participante pedala em alta
v e l o c i d a d e , p or u m p eq uen o p er ío do d e tem p o .
Par t in d o d a p o s iç ão s en tad o n o p lan o , afas t am -s e as m ão s p ar a a p o s iç ão d o i s
e au m en ta-s e p ro g res s iv am en te a r es is tên c ia até a ca dên c i a b aix ar p ar a p er to d e 60 a
80 rpm. Sain d o d o b an c o e m u d an d o as m ão s p ar a a p o s iç ão t rês ac e ler a-s e até
atingir uma cadência de no máximo de 110 rpm. O sprint deverá durar até 15
segundos. Deve-se sempre recuperar no plano sentado e o tempo desta recuperação
vai depender da aula em que o sprint está sendo utilizado (Bonatto, Marques, 2006).
C o m a p ar t e s u p er io r d o c o r p o r e lax ad a, d e ac o r d o c o m o au m en to r ap id o d a
v e lo c id ad e d a p ed alad a, o p ar t id p an te d ev e d e ix ar s eu q u ad r i l b alan ç ar p ar a u m lad o e
p ar a o u t r o . O m o v im en to d as p er n as d ev e s er c o n t r o lad o en q u an to es tão n o sp r i n t .
Esta técnica é um grande desafio ao participante que deve manter sempre o peso do
corpo centrado na bicideta e controle da roda (Johnny G., 1999).
O s alu n o s p o d em s e n t i r q u e o
sp r i n t é
u m ex e rc íc io u m p o u c o d es aje i tad o d e
in ic io , p o is as p er n as s e m o v em n u m r i tm o m u ito ac e ler ad o . M as c o m t r e in o e tem p o ,
e les i r ão ad q u ir i r m ais c o n t ro le e c o n f ian ç a. Q u an d o o s alu n o s c o n t r o lar em o
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movimento do quadril e desenvolverem o ritmo das pernas, os tiros serão mais velozes
e melhor coordenados.
2.14 Sprints
na Subida
Partindo da posição
sentado na subida,
aumenta-se progressivamente a
resistência até a cadência baixar. Saindo do banco e mudando as mãos para a posição
três, acelera-se até atingir uma cadência de até no máximo 110 rpm. O sprint deverá
durar até 15 segundos. Deve-se sempre
recuperar
no plano sentado e o tempo desta
recuperação vai depender da aula em que o
sprint
está sendo utilizado (Marques,
Bonatto, 2006).
2.15 Musicalidade
A escolha das músicas certas é um ponto fundamental para o desenvolvimento
de uma boa aula. Música certa nem sempre é a que o condutor da aula (professor)
gosta, mas sim as que os alunos gostam. Deve-se adequar o ritmo da rnusica ao ritmo
da aula e o volume do som deve ser adequado à intensidade e ao dima da sessão
(Marques, Bonatto, 2006).
Os objetivos e duração das aulas são os fatores que indicaram a quantidade de
músicas utilizadas. Estar atento ao gosto musical dos participantes e aos momentos
em que certas músicas serão usadas são estratégias e procedimentos a serem
estudados para que não ocorram possiveis erros.
2.16 Beat
o
beat refere-se às unidades individuais que fazem o tempo musical que
contamos. Vários beats fazem uma barra e dependendo da veloddade do cycling, 1
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beal = 1 rotação do pedalou 2 beals = 1 rotação. Cada vez que um beal é contado
uma das pernas empurra para baixo o pedal enquanto que a outra puxa para cima
(Marques, Bonatto, 2006).
2.17 Off beat
o o f f b e a t
é
o bea t entre as contagens. Para encontrar o o f f b e a t você deve
contar até três e os o f f b e a t s irão cair entre as contagens. Quando se pedala no
offbeal
(tempo), uma rotação
é
feita no
beal
e rapidamente seguida pela perna oposta
por uma rotação no
offbeal.
Efetivamente este
é
um movimento simples, pois quando
se pedala em tempo com a musica cada um desses tempos da musica equivale a 1
rotação completa. O bea t irá sempre aparecer na mesma perna, enquanto que o
offbeal irá sempre aparecer na perna oposta (Marques, Bonatto, 2006).
2,18 Periodização
Baseados nos princípios do treinamento desportivo e do exercício, a
periodização das aulas de
Indoor Cycle,
em uma academia
é
de fundamental
importância para que os participantes atinj am resultados esperados, evitando lesões e
desconfor tos. A lém disso ,
é
efidente ferramenta para que o professor tenha controle
sobre os participantes e suas evoluções no treinamento (Marques, Bonatto, 2006).
A periodização pode ser dividida
em
MICROCICLOS - se caracterizam por serem os períodos ou sessões
semanais;
MESOCICLOS - se caracterizam por serem os períodos mensais;
MACROCtCLOS - são divididos em períodOS bimestrais, trimestrais.
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27
2.19 FISIOLOGIA DO EXERCíCIO
Segundo Fox, Bowers e Foss (2000), os cientistas definem energia como a
capacidade de realizar trabalho. Para nós, trabalho pode se definir como a aplicação de
u m a fo rç a at rav és d e u m a d is tân c ia. C o m o res u l tad o , en erg ia e t rab alh o s ão
in se p a rá ve i s .
São s e is as fo rm as d e en erg ia: q u ím ic a, m ec ân ic a, térm ic a, lu m in o s a, elé t r ic a e
n u c lear , e c ad a u m a d elas p o d e s er t ran s fo rm ad a d e u m a p ara o u t ra. Es p ec i f ic am en te
es tam o s in teres s ad o s n a t ran s fo rm aç ão d a en erg ia q u ím ic a em en erg ia m ec ân ic a, q u e
s e m an ifes ta at rav és d o m o v im en to h u m an o , c u jo a fo n te p ro v ém d a tran s fo rm aç ão d o
alimento em energia quimica dentro do nosso organismo ( Fox, Bowers e Foss 2000).
Os milhões de vegetais verdes que povoam a
t e r ra
armazenam parte dessa
en erg ia p ro v en ien te d a lu z s o lar ain d a em o u tra fo rm a - en erg ia q u ím ic a. Po r s u a v ez,
essa energia química é
ut i l i zada
pelos vegetais verdes para elaborar
m o l é c u l a s
al im en tares , tais c o m o g l ic o s e, c e lu lo s e, p ro te ín as e l ip íd io s , a p ar t i r d o d ió x id o d e
carbono (CO') e da água (H'O). Esse processo, pelo qual os vegetais verdes produzem
s eu p ró p r io al im en to , é d en o m in ad o fo to s s ín tes e. Nó s s eres h u m an o s , n ão s o m o s
c ap azes d e realizar es s e p ro c es s o ; tem o s d e c o m er v eg etais e p ro d u to s an im ais p ara
suprir nossas necessidades alimentares ( Fox, Bowers e Foss 2000).
O alim en to , n a p res en ç a d e 0
2
é t ran s fo rm ad o em C 02 e H
2
0 c o m a l ib eraç ão
d e en erg ia q u ím ic a p o r m eio d e u m p ro c es s o m etab ó lic o d en o m in ad o res p i raç ão , q u e
tem c o m o ú n ic a f in al id ad e fo rn ec er a en erg ia d e q u e n ec es s i tam o s p ara real izar c er to s
p ro c es s o s b io ló g ic o s tais c o m o t rab alh o q u ím ic o d o c res t im en to e t rab alh o m ec ân ic o
d a c o n t raç ão m u s c u lar . To d o es s e p ro c e:s s o rec eb e a d en o m in aç ão d e t id o en erg ét ic o
(Fax, Bowers e Foss 2000).
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2
2.20 ADENOSINA TRIFOSFATO (ATP)
Segundo Fax, Bowers e Foss (2002), os seres humanos e os animais ingerem
v e g eta is e p r o d u t o s an im ais c o m o al im en to . No c o r p o h u m an o , a en er g ia al im en tar
é
ulilizada para produzir adenosina bifosfato (ATP), composto químico que, quando
desintegrado, fornece energia para a c o n t r a ç ã o muscular e outros processos
biológicos.
A energia liberada durante a d e s i n t e g r a ç ã o do alimento não
é
u t i l i zada
diretamente para realizar trabalho. Pelo contrário, ela é empregada para produzir ATP,
q u e
é
ar m azen ad o em to d as as c é lu las m u s c u lar e s . A c élu la s ó c o n s e g u e r ea l i zar s eu
trabalho especializado a partir da energia liberada pela desintegração do ATP (Fax,
Bowers e Foss 2000).
A e s t ru t u ra d o A TP c o n s is te em u m c o m p o n en t e m u i t o c o m p lex o , ad e n o s in a, e
t rês
partes menos c o m p l i c a d a s , denominadas grupos fosfato. Por f i n a l i d a d e , sua
im p o r t â n c ia q u í m i c a r es id e n os g ru po s fo sfato . A s l i g a ç õ e s en tre o s d ois g rup os fo sfato
te r m in ais r ep r es en t am as d en o m in ad as l ig aç õ es d e al ta en e r g ia . Q u an d o
é
e l im in ad o 1
m o i d es s as l ig aç õ e s fo s f ato (is to é, q u an d o é r emo v i d o d o r e s tan t e d as m o léc u las ) s ão
liberadas de 7 a 12 quilocalorias de energia, e são formados adenosina difosfato (ADP)
mais fosfato inorgânico (Pi). Essa energia é liberada durante a desintegração do ATP e
r e p r es en t a a fo n t e im e d iat a d e en e r g ia q u e p o d e s e r u s ad a p e la c élu la m u s c u lar p ar a
realizar seu trabalho (Fax, Bowers e Foss 2000).
Para Fax (2002), a base aromática, adenina, está ligada a um açúcar de anco
c ar b o n o s , r ib o s e, p ar a fo r m ar ad en o s in a. Po s s u i l i g aç õ es an íd r o r i c as e m e n er g ia,
p o r ém in s t áv e is , q u e u n em
à
m o léc u la o s d o is ú l t im os g r u p o s fo s f ato . Es s as l ig aç õ e s
podem ser desfeitas na presença de água (processo denominado hidrólise).
A r eaç ão p o d e s er in v er t id a im ed ia tam en t e p ar a fo r m ar A TP, p o r ém p ar a is s o é
n ec es s ár ia a p r es en ç a d e u m a fo n t e s em elh an te d e al ta e n er g ia, q u e é a fo s fo c r eat in a
(PC) armazenada. A reação pode ser invertida também em uns poucos pontos
s e le c io n ad o s n as v ias m et ab ó l ic as c e lu lar es o n d e a q u e d a n a en e r g ia ar m azen ad a
é
s u f i c ien te p ar a p e r m i t i r o p r o s s e g u im en to d a r eaç ão . Po r ém , es s as r eaç õ es s ão m ais
c o m p lex as e q u e s u a o c o r r ên c ia é m ais len ta (Fax , B o w er s e Fo s s 2000).
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De acordo com Fox, Bowers e Foss (2002), em determinado momento existe
uma quantidade limitada de ATP em uma célula muscular e o ATP esta sendo utilizado
e regenerando constantemente. A hidrólise (desintegração, fracionamento) de ATP
libera energia para a contração muscular. A regeneração do ATP requer energia e
existem três processos comuns produtores de energia para a elaboração de ATP.
Um dos processos é o sistema ATP-PC (ou sistema do fosfagênio), no qual a
energia para a resíntese do ATP provém apenas de um único composto, a
fosfocreatina (PC); outro sistema
é
a glicólise anaeróbia, o sistema que gera acido
latico mas que proporciona ATP a partir da degradação parcial da glicose ou do
g lic og ên io n a p res en ça d o o xig ên io e o s is tem a aeró bio , q ue en vo lv e o u s o d o o xig ên io
e q ue n a v erd ad e p os su i d u as p ar tes : u m a d as
partes consiste
n o térm in o d a o x id aç ão
dos ácidos graxos e de alguns aminoácidos. Ambas as
p a r t e s
do sistema aeróbio
possuem o Cicio de Krebs como via funcional de oxidação. Ja que alguma proteina
p od e s er o xid ad a tam b ém p elo C ic lo d e K reb s, es te
é
d e n o m i n a d o
corretamente
a v ia
final comum (Fox, Bowers e Foss 2000).
To do s o s
t r ês fo rn ec ed or es d e en erg ia
para a
re s í n t e se
do ATP operam da
mesma maneira em geral. A energia liberada pela desintegração das substâncias
alimentares e a energia liberada quando a PC é desfeita são utilizadas para refazer
novamente a molécula de ATP; em outras palavras, a energia é usada para acionar a
reação. A energia liberada pela desintegração dos alimentos e de PC esta ligada ou
acoplada funcionalmente às necessidades energéticas para a resfntese de ATP a parti r
de AOP e PioA acoplagem funcional da energia de uma série de reações para a outra é
denominada bioquimicamente como reações acopladas e constitui o princípio
fundamental envolvido na produção metabólica de ATP (Fox, Bowers e Foss 2000).
2.21 SISTEMA ATP-PC (Fosfagênio)
De acordo com Fox, Bowers e Foss (2002), é o sistema menos complicado,
porém de forma alguma menos importante. A fosfocreatina, como o ATP, é
armazenada nas células musculares. Ja que tanto ATP quanto PC contêm grupos
fosfato, são denominados coletivamente como fosfagênio de alta energia (dai o nome
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30
sistema dos fosfagênios ). PC
é
semelhante também ao ATP pelo fato de que,
quando seu grupo fosfato é removido, é liberada uma grande quantidade de energia.
Os produtos finais dessa desintegração são a creatina (C) e o foslato inorgânico (Pi). A
estrutura molecular de PC está ligada aos grupos fosfagênio de alta energia. A energia
torna-se imediatamente disponível e será acoplada bioquimicamente com a resíntese
do ATP. Por exemplo, com a mesma rapidez com que o ATP
é
desintegrado durante a
contração muscular, sera lonmado de novo continuamente a partir de ADP e Pi pela
energ ia gerada durante a desintegração da PC annazenada.
As reações precedentes são extremamente simplificadas. No organismo, elas
são mais complicadas e exigem presença de enzimas, que são compostos protéicos
que aceleram o ritmo das reações individuais. Em verdade, todas as reações
metabólicas que ocorrem no organismo exigem a presença de enzimas, incluindo a
desintegração do ATP. A enzima que catalisa (acelera) a desintegração da PC com a
subseqüente formação de ATP
é
denominada corretamente
c rea t i na
c;nase. Convém
observar aqui que todas as enzimas que regulam as reações de fosforilação-
desfosforilação (isto é, transferência de fosfato de alta energia) terminam todas em -
cinase. Essa reação pode ser apresentada como PC+ADPATP+C. É igualmente
possível que AOP reaja para formar ATP, pois AOP ainda possui uma ligação fosfato
de alta energia intacta. Essa reação, designada como reação da miocinase, ocorre nas
células musculares, é catali sada pela enzima
m ioc í na s e
e resulta na produção de um
ATP a partir de dois ADP. Pode ser representada como ADP+ADP
-----I>
ATP+AMP.
Pode se observar a produção de um novo co-produto da reação, ou seja, adenosina
monofosfato (AMP). Porém isso só fundona quando ocorre a desintegração. O último
grupo fosfato que permanece no AMP está unido intimamente e, portanto, não se torna
disponível como fonte de energia. Permanece como AMP ou é desintegrado
(degradado) para suas partes basicas. Quando isso ocorre, o AMP
é
perdido por parte
do reservatório potencial de fosfagênio (Fox, Bowers e Foss 2000).
De acordo com Fax, Bowers e Foss (2002), único meio pelo qual PC pode ser
fonmado novamente a partir de Pi e C é pela energia liberada pela desintegração do
ATP. Isso ocorre durante a recuperação após um exercício, com a fonte primária de
ATP provindo daquela obtida pela desintegração das substânaas alimentares. Assim
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s en d o , q u an d o as r es erv as d e PC s ão d ep le tad as n as at iv id ad es d e u l t r a-in t en s id ad e
d e al ta v e lo c id ad e , e las s ó p o d erão s er r eab as tec id as e fe t i v am en te ap ó s o in íc io d a
r e c u p e r a ç ã o .
Par a m en s u r ar m o s a q u an t id ad e en er g ia d is p o n ív el a p ar t i r d o s is tem a d o s
fosfagênios, deve-se realçar vários pontos. Primeiro
c o n v é m
observar que o
ar m azen am en to d e PC n o m ú s c u lo
é
c er c a d e t r ês v ezes m aio r q u e aq u e le d e A T P,
p o is a fu n ç ão d e P C ar m azen ad a c o n s is te em p r o p o r d o n ar en er g ia d e r es er v a p ara
res ín tes e d e A TP. S eg u n d o , u s a-s e c o m o u n id ad e d e m en s u r aç ão p ar a es p ec i f i c ar as
quantidades de compostos químicos a abreviatura mal (que refere-se a mil imoles) (
Fax, Bowers e Foss 2000).
De acordo com Fax, Bowers e Foss (2002), um mal
é
uma determinada
quantidade de um composto químico por peso, o qual depende, por sua vez, das
q u a n t i d a d e s
de
c ad a t ip o d e á to m o q u e c o n s t i tu em o c o m p o s to . O p es o d e u m m o i
é
sempre enunciado em gramas (g), um mal de qualquer substância é designado
c o m u m en te c o m s eu p es o m o lec u lar em g ram as . U m m i l im o l d e q u alq u er s u b s tân d a
seria 1/1.000 de mal, pois 1.000 milimoles
=
1 mal. De acordo com as devidas
c o n v er s õ es , ex em p l i f ic an d o , 120 a 180 m m o l d e A T P n a m as s a m u s c u lar to ta l p o d e s er
enunciados como 0,12 a 0,18 moles.
Quando um mal de ATP é desintegrado, sâo liberados entre 7 a 12 kcal de
energia utilizavel. Admitiu-se assim que são produzidas uma média de 10 kcal por mal
d e A T P. A s res erv as d e fo s fag ên io n o s m u s c u lo s at i v o s s er iam es g o tad as ap ó s ap en as
o s p r im e i r o s t r ês a c in c o s eg u n d o s d e u m ex er c íc io ex p lo s i v o , c o m o d ar u m p iq u e d e
100 metros. Em verdade, a quantidade total de energia ATP proporcionada pelo
sistema do fosfagênio é muito limitada (Fax, Bowers e Foss 2000).
Para Fax, Bowers e Foss (2002), a importância do sistema do fosfagênio para o
d es em pen h o f i s ic o e as at iv id ad es at lé t ic as
é
ex em pl i f ic ad a p e las p o d er o s as e r áp id as
lar g ad as d o s v e lo c is tas , d o s j o g ad o r es d e fu teb o l am er ic an o , d o s s al tad o r es d e al t u r a e
d o s ar r em es s ad o res . S em es s e s is tem a, o s m o v im en to s r áp id o s e v ig o ro s o s n ão
p o d er iam s er r eal izad o s , p o is es s as at i v id ad es ex ig em m u i to m ais u m fo r n ec im en to
rapido do que uma grande quantidade de energia ATP. O sistema fosfagênio
r ep r es en ta a fo n te m ais r ap id am en te d is p o n ív e l d o A TP q u e v ai s er u t i l izad a p e lo s
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músculos, e as razões pelas quais isto se justifica é que tanto o ATP quanto PC são
armazenados diretamente dentro do mecanismo contrátil dos músculos, não depende
de uma longa série de reações químicas e não depende do transporte do oxigênio que
r es pi r am o s p ar a o s m ú sc ulo s .
2.22 GLlCÓLlSE ANAERÓBIA ( SISTEMA DO ÁCIDO LÁ TICO )
Sistema anaeróbio no qual o ATP é ressintetizado dentro do músculo, ou
glicólise anaeróbica (glicólise significa literalmente o fracionamento da glicose. Assim
s e n d o ,
glicólise anaeróbica
r efer e-s e ao f r ac io n am e nto p ar cial d a g li c o se n a
ausência
de oxigênio) envolve uma desintegração incompleta de uma das substâncias
alimentares, o carboidrato (açúcar), para ácido lático. No corpo, todos os carboidratos
são transformados no açúcar simples glicose, que pode ser utilizado imediatamente
nessa forma ou armazenado no figado e nos músculos como glicogênio para utilização
subseqüente. O g li cogên io acumulado consiste s implesmente de numerosas moléculas
de glicose que são mantidas juntas em cadeias ramificadas por ligações glicosídicas.
Essas ligações podem ser desfeitas, o que recebe a denominação de glicogenólise,
com a finalidade de liberar glicose do fígado para a corrente sangüínea e que vai ser
fornecida aos músculos ativos, ou pode ser desintegrada dentro das próprias células
musculares para uma utilização mais direta da glicose acumulada. Em ambos os
casos, a glicose é metabolizada apenas parcialmente pelo processo da glicólise
anaeróbica, que ocorre no dtosol (líquido intracelular) da célula muscular sem qualquer
necessidade de oxigênio. Por tanto, por finalidade, carboidrato, açúcar, glicose e
glicogênio possuem significados equivalentes com relação ao metabolismo, sendo
importante enfatizar que o ácido lático resulta da glicólise anaeróbica (Fox, Bowers e
Foss 2000).
Do ponto de vista químico, a glicólise anaeróbica é mais complicada que o
s is tema do fos fagên io , pois requer 12 reações químicas separadas , porém seqüenciais,
para sua concretização. Esta série de reações foi descoberta nos anos 30 por Gus t a v
Embden e Oito Meyerhof, dois cientistas alemães (Fax, Bowers e Foss 2000).
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Para Fax, Bowers e Foss (2002), a glicose propriamente dita ou glicose
p r o v en ien te d o g lic o gên io
é
d es in teg r ad a q u im ic am en te em ác id o lát ic o p o r u m a s ér ie
d e reaç õ es . D u ran te es s a d es in teg raç ão , a en er g ia
é
l ib erad a e, p o r m eio d e r eaç õ es
a c o p l a d a s
é utilizada
p a r a
resíntese do ATP. Novamente as reações são
ex t rem am en te s im p l i f ic ad as e as
12
reaç õ es in d iv id u ais n ec es s i tam d a p res en ç a d e
u m a en zim a es p ec i f ic a p ara q u e p o s s a o c o r rer c o m u rn a v elo c id ad e s u f ic ien te. A s
en zim as s ão p ro teín as es p ec ais g raç as às q u ais as reaç õ es b io q u ím ic as p ro s s eg u em
s em q ue elas s ejam c on su mid as n o p ro c es s o - i s to é, e las s ã o r eu t il iz áv e is .
A p en as u n s p o u c o s m o les d e A TP p o d e s er res s in te l izad o s a p ar t i r d a g l ic o s e
ou do glicogênio durante a
g l ic ó l is e an aeró b ic a, em c o m p araç ão c o m o p o s s ív el
ren d im en to q u an d o as c o n d iç õ es s ão m ais ap ro p r iad as p ara s u a o x id aç ão c o m p le ta.
Durante a glicólise anaeróbica apenas 2 ou 3 moles de ATP podem ser ressintetizados
a p ar t i r d o f rac io n am en to d e 1 m o i , o u 180g d e g l i c o s e o u g l ic o g ên io . C o m u m m en o r
r i tm o d e d em an d a d e en erg ia A TP e n a p r es en ç a d e o x ig ên io s u f ic ien te, a
desintegração completa da mesma quantidade de glicose e glicogênio produz 38 e 39
m o les d e A TP, res p ec t iv am en te - ren d im en to c erc a d e 16 v ezes m aio r p ara o m es m o
substrato energético (Fax, Bowers e Foss 2000).
Durante o exercido, a produção de ATP útil por glicólise anaeróbica é de fato
in fer io r a t r ês m o les d e A TP (3 A TP). A razão p ar a is s o é q u e, d u r an te u m ex erc íc io
ex au s t iv o , o s m ú s c u lo s e
°
s an g u e c o n s eg u em to lerar o ac ú m u lo d e p o u c as g r am as d e
acido latico antes de surgir a fadiga. Quando se difunde através dos Kg de músculo,
representa uma concentração de alguns gramas por Kg. O ponto prindpal é, se todas
o s g r am as d e g l i c o g ên io fo s s em d es in teg rad o s an aero b ic am en te d u r an te o ex er c íc io ,
s er iam fo rm ad o s d e ác id o lát ic o m es m a q u an t id ad e, o q u e s er ia in to leráv el . Po r tan to ,
do ponto de vista pratico, apenas alguns moles de ATP podem ser ressintetizados
totalmente a partir do glicólise anaeróbica durante o exercicio pesado antes do áddo
lá t ic o n o s an g u e e n o s m ú s c u lo s alc an ç ar o s n ív e is ex au s t iv o s (Fo x , B o w ers e Fo s s
2000).
Ho l l o s z y c o n c o rd a c o m o fato d e q u e p arec e h av er u m l im i te s u p er io r p ar a a
quantidade de addo lático que pode acumular-se antes de o atleta Ter de parar com a
fad ig a in ten s a. U m a ex p l ic aç ão p o s s ív e l p ara es s a l im i taç ão é q u e a c o n c en t raç ão
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intracelular de ions hidrogênio aumenta (o pH cai) com o acúmulo de ácido lático no
músculo, resultando em inibição da enzima que limita o ritmo (velocidade) denominada
fosfofrutocinase (PFK) na via da glicólise anaeróbica. O significado dessa regulação
descendente de uma enzima que limita a velocidade é a criação de um gargalo de
garrafa nessa via, que freia todas a reações seqüenciais de ambos os lados da
obstrução Uma das enzimas mais· importantes a esse respeito é a PFK, porém
exi stem outras enzimas reguladoras-chaves da gli cól ise anaeróbi ca com nomes como
fosforilase, hexocinase, piruvato cinase e desidrogenase lática (Fax, Bowers e Foss
2000).
A glicose anaeróbi ca, como sistema do fosfagênio, é ext remamente importante
para nós durante o exercício, principalmente porque proporciona também um
fornecimento relativamente rápido de ATP. Por exemplo, os exercícios que podem ser
realizados com um ritmo máximo entre um e três minutos dependem maciçamente do
sistema do fosfagênio e da glicólise anaeróbica para formação de ATP (Fax, Bowers e
Foss2000).
Em resumo, a glicólise anaeróbica resulta na formação de ácido lático que está
relacionado à fadiga muscular; não requer a presença de oxigênio; utiliza apenas
carboidratos (gJicose e glicogênio) como seu combustível alimentar e libera energia
suficiente para a ressíntese de apenas pouquíssimos moles de ATP.
2.23 LIMIAR ANAERÓBICO
Limiar anaeróbico é definido como o V02 exercício acima do qual a produção de
energia anaeróbica através da glicólise é acelerada para suplementar (porém sem
substituir) a produção de energia aeróbica. Esse aumento na glicólise por parte do
músculo esquelético é causado por um conteúdo de oxigênio muscular (P02 capilar
terminal ) que é insuficiente ou incapaz de atender a demanda de 0
resul tando em
incapacidade da membrana mitocondrial em aceitar H com um ritmo que seja
proporcional
à
produção de NADH através da glicólise. Por fim, o piruvato no
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citoplasma reage com NADH
+
H para formar ácido lático, que se acumula primeiro no
músculo e, a seguir, no sangue (Fox, Bowers e Foss 2000).
De acordo com Fox, Bowers e Foss (2002), alguns cientistas consideram a
existência de um limiar anaeróbico como sendo fisiologicamente incorreto. Eles
ac red i tam q u e u rn a P
0 c ap i lar c r ít i c a n ão c o n s t i t u i u m p ro b lem a e q u e u m au m en to n a
g l i c ó l i s e
anaeróbica
n ão
é
o ú n ic o fato r q u e p o d e res u l tar n o fen ô m en o o b s erv ad o d o
limiar de lactato.
2.24 METABOLISMO AERÓBIO
Na presença de oxigênio, 1 moi de glicogênio é completamente desintegrado em
dióxido de carbono (CO') e H'O, liberando energia suficiente para a ressintese de 39
moles de ATP. Essa é, incontestavelmenle, a maior produção ATP. Esse rendimento,
como é fácil constatar, requer muitas reações e sistemas enzimáticos, todos eles muito
m ais c o m p lex o s q u e n o s d o is s is tem as an aeró b io s . C o m o o s s is tem as
anaeróbicos,
as
reaç õ es d o s is tem a d o o x ig ên io o c o r rem d en t ro d a c élu la
muscular,
p o rém , e d i fe ren te
dos
p r i m e i r o s ,
ficam
c o n f in ad as em o rg an e las
subcelulares especial izadas,
denominadas mitocôndrias. Esses compartimentos contêm um sistema de membrana
elaborado, compostas de uma série de pregas invaginadas e convoluções
denominadas cristas. Admiti-se que as cristas contêm a maioria, ou até todos, os
s is temas enzimát icos necessár ios para o metabol ismo aeróbico . O músculo esquelét ico
está repleto de mitocôndrias que estão dispersas através do músculo e estão
conectadas por intemnédio de uma rede de membranas delicadas (Fox, Bowers e Foss
2000).
As muitas reações do sistema aeróbio podem ser divididas em três séries
principais: glicólise aeróbica; Ciclo de Krebs e sistema de transporte de elétron
(STE).
De acordo com Fox, Bowers e Foss (2002), a primeira série de reações que
parücipam na desintegração aeróbica do glicogênio para CO' e H'O é a glicólise
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aeróbica. Pode parecer surpreendente pelo fato de que a glicólise constitui uma via
anaeróbica. Em verdade, existe apenas uma diferença entre glicólise anaeróbica e
glicólise aeróbica que ocorre quando existe um fornecimento suficiente de oxigênio: o
ácido lático não se acumula. Em outras palavras, a presença de oxigênio inibe o
acúmulo de ácido lático, porém não a ressíntese de ATP. Isso é conseguido desviando
a maior parte do precursor do ácido lático, que é o ácido pirúvico, para o sistema
aeróbico após a ressíntese do ATP. Assim sendo, durante a glicólise aeróbica,1 mal de
glicogênio é t ransformado em
moles de ácido pirúvico, liberando energia sufi ci ente
para a ressíntese de 3 moles de ATP.
A seguir, o ácido pirúvico formado durante a glicólise aeróbica penetra nas
mitocôndrias e continua sendo desintegrado por meio de uma série de reações que
recebem a denominação de i clo de Krebs em homenagem a seu descobridor, Sir
Hans Krebs. Esse cicio é conhecido também como ciclo do ácido lricarboxílico ATe)
ou como ciclo do ácido cítrico em virtude de alguns dos compostos químicos
encontrados no cido. Durante o Ciclo de Krebs, ocorrem inúmeros eventos
importantes: é produzido dióxido de carbono, ocorre oxidação (e redução) e é
produzido ATP pela conversão de um composto intimamente aparentado, guanosina
triloslato (GTP) (Fax, Bowers e Foss 2000).
Imed iatamente, o CQ2
é
removido do ácido pirúvico, transformando-se de um
composto com três carbonos para um composto com dois carbonos (um grupo acetil).
Esse grupo acetil combina-se com a coenzima A para formar acetil coenzima A para
fonmar acetil coenzima
A OCO
também é fonmado no ciclo de Krebs. Todo o
C02
produzido difunde-se para o sangue, sendo carreado para os pulmões, onde é
eliminado do corpo (Fax, Bowers e Foss 2000).
Para Fax, Bowers e Foss (2002), é importante salientar que oxidação é a
remoção de elétrons de um composto químico, com os elétrons sendo removidos na
forma de átomos de hidrogênio dos átomos de carbono, daquele que era antigamente o
ácido pirúvico e, antes disso glicogênio. Convém lembrar que o átomo de hidrogênio
contém uma partícula carregada positivamente, denominada próton (íon de hidrogênio
l iv re) e uma par tícu la car regada negat ivamente, denominada elét ron .
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A produção de CO' e a remoção de elétrons no Cido de Krebs estão assim
relacionadas: o ácido pirúvico (em forma modificada) contém carbono (C). hidrogênio
(H) e oxigênio (O); quando o H é removido, apenas o C e o O (isto é, os componentes
químicos do dióxido de carbono) permanecem. Assim sendo, no Cid o de Krebs o ácido
piruvico é oxidado, resultando na produção de CO'. No Cido de Krebs propriamente
dito, apenas 2 moles de ATP (via GTP) são formados para cada moi de glicogênio
m e ta b ali za do . Em q uat r o lo c ais d ife r en te s n o C ic lo d e K r eb s , 0 ío n s H s ão r em o v id o s
e p as s am p or m eio d o s is te m a d e t r an sp or te d e e lé t r o ns , o nd e o r es u ltad o f in al é a
formação de água e de unidades ATP (Fox, Bowers e Foss 2000).
Continuando a desintegração do glicõgenio, o produto final, H'O, é formado a
p ar t i r d o s ío n s h id ro g ên io e d o s e lé t r o n s q ue s ão r em o v id o s n o
Cid
o
d e K r eb s e d o
o x ig ên io q u e r es p ir am o s . A s ér ie es p ec íf i c a d e r eaç ões n as q ua is é f o r m ad a H
2
Q
recebe a designação de sistema de transporte de elétrons (STE) ou de cadeia
r e s p i r a t ó r i a . O q u e o c or re e ss en d alm e n te é q u e o s ío n s h id r o g ên io e o s e lé t r o n s
penetram no STE por meio de FADH' e NADH e são transportados para o oxigênio por
c ar r ead o re s d e e lé t r o n s e m u m a s ér ie d e r e aç ões e n zim á t i c as , c u jo p ro d uto f in al é a
á g ua. O s c ar r ead o r es d e e lé t r o n s s ão d es ig n ad o s am iú de c om o o s c it o cr o m o s , q ue
possuem f e r r o , que
é
uma parte importante de sua estrutura. Os h i d r o g ê n i o s e e l é t r o n s
s ão t r an s fe r id o s d e u m n ív el d e en er g ia m a is al ta p ar a u m n ív el d e e n er g ia m a is b aix a
p or m eio d e m o d i f ic aç õ es r ev er s ív e is n o es tad o d o fe r r o .
É
e s s a e n e r g ia, q u e é
p ro d uzid a em u m a s ér ie d e p eq uen as e tap as d e l ib er aç ão , q ue ac ab a s en d o u ti l i zad a
para a ressíntese de ADP e Pi de volta para ATP. Esse processo de ressintese do ATP
é d e no m i n ad o fo s fo r ilaç ão o x id at iv 8. C o m o o f er ro
é
t ã o es s en c ia l p ar a e ss e p ro c es so
de transporte de elétrons que resulta na ressíntese de ATP, não é de surpreender que
as p es s o as c o m d ef i c iên c ia d e fe r r o ten ham p ou c a e n er g ia e f iq uem le tá r g ic as .
À
m ed id a q ue o s e lé t r o n s s ã o c ar r ead o s p ar a as r eg iõ es m ais in fe r io res d a c ad eia
r es p i r ató r ia, o c o r r e a l ib e r aç ão d e e n er g ia e o A T P
é
r es s in te tizad o em r eaç õ es
acopladas. Portanto, durante o metabolismo aeróbico, a maior parte do total dos 39
m o les d e A TP p ar a g lic o se e g li c o gên io , r es p ec ti v am e n te , é r es s in t et iz ad a n o s i st em a
de transporte de elétrons ao mesmo tempo em que ocorre a fonmação de água(Fox,
Bowers e Foss 2000).
7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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38
2.25 Diretrizes da Freqüência Cardíaca
Um ponto fundamental no Programa Johnny G Spinning é o monitoramento da
f r eq üên c ia c ar díac a. Is to d ar á a c ad a au la, a c ar ac ter ís tic a d e u m t re in o in d iv id u al izad o
numa aula conjunta (com outras pessoas) e não uma malhação em grupo, onde todos
s ão o br ig ad os a fazer a m es m a c ois a. Es te r es pe i to ao s d ifer en tes n ív eis d e ap tid ão d e
c ad a alu no p res en te n a s ala, é u m a c ar ac ter ís tic a im p ar , is to é, s em c om p et iç ão . D o
professor, como lider na condução de urna aula, espera-se que use seu monitor
cardíaco sempre e incentive os alunos a fazerem o mesmo (Johnny G., 1999).
O b at im e nt o c ar díac o é u m d os in st ru m en to s m ais im p or tan tes u sad os p ara m ed ir
o es fo rç o d uran te o ex er c íc io . Ser v e p ara av al iar o q uan to v oc ê es tá p ed alan do , c om
q u e rap id ez v o c ê es tá u s an d o s u a en erg ia a até m es m o s eu es tad o d e em oç ão . O
m o ni to r c ard íac o c en tral iza to das es tas
informações em um único número, para
conscientizar e compreender a intensidade e qualidade de seu exercício (Johnny G.,
1999).
Com a ajuda de um monitor, os alunos íniciantes do Programa Johnny G Spinning
p o d e r ã o
controlar
s eu d es em p en ho e t rab alh ar em l im ites
seguros,
e v i t a n d o
exageros.
Para at let as q ue competem e es tão em ó t im o n ív el d e t re in am en to , o m o n ito ram en to
d as b at id as d e c oraç ão p od e s er u s ad o p ara es tru tu r ar u m a p ro gram aç ão al tam en te
eficiente de treinamento. Para pessoas mais interessadas em boa forma do que
c o m p e t i r , o monitoramento das batidas de c o r a ç ã o é uma maneira de otimizar os
beneficios obtidos com o treinamento e melhor empregar o tempo e esforço do
ex er cíc io . Is to s ig n if ic a q u e o alu n o p o d e r a t r ein ar m en os c o lh en do o s frutos dos bons
resultados mais rápidos (Johnny G., 1999).
O
c o r a ç ã o
é
u m m ú sc ulo . Ele es tá s em p re fu nc io nan do e, além d o m ais , m an ten do
a s i m es m o. No en tan to , a fo rç a d o s eu c o raç ão é a r azão m ais im po r t an te p ara o
indivíduo se manter
c o n d ic io n ad o . Qu an d o p er ío d o s d e ex erc id o s s ão ap l ic ad o s
regularmente, a capacidade do coração aumenta, pois está lidando com tarefas mais
i n t e n s a s .
7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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39
OCOITe que, quando a pessoa treina regularmente em determinados níveis de
intensidade (mensurados pelo seu batimento cardíaco), determinadas melhoras no seu
condicionamento físico vão ocorrer. Isto inclui músculos tonificados, perda de peso,
melhora do seu sistema circulatório e aumento do volume sistólico do seu coração
(quantidade de sangue bombeada por batimento). Estes níveis correspondem a zonas
de freqüência cardíacas.
Durante o exercício, a freqüênda cardíaca aumenta linearmente com o na taxa de
trabalho ou no VQ2 - e a freqüênda cardíaca máxima torna-se ligeiramente mais baixa,
ou não sofre nenhuma alteração, nas pessoas treinadas versus destreinadas. Entre
pessoas com dezoito a trinta anos de idade, a freqüência cardíaca máxima pode
aproximar-se de, ou ultrapassar, os 200 batimentos min e, daí em diante, em geral
diminui com a idade. Uma vez alcançado o volume de ejeção máximo, o que em geral
ocorre entre 40% e 60% da taxa de trabalho máximo, quaisquer aumentos adicionais
no débito cardíaco são causados por aumentos apenas na freqüência cardíaca (da
Silva,1998).
Durante o exercício submáximo, as mulheres costumam Ter uma freqüência
cardiaca mais alta para qualquer taxa de trabalho que seus congêneres do sexo
masculino. Isso porque as mulheres costumam Ter um débito cardíaco maior e um
volume de ejeção menor para O mesmo
V0
2
.
Após o exercicio, a freqüência cardiaca
adota um padrão de recuperação em duas fases. Inicialmente, a freqüência cardíaca
diminui rapidamente após o término do exercício, seguindo-se um dedínio mais lento
até as proximidades dos valores pré-exercício no transcorrer dos próximos dois a dez
minutos (Fax, Bowers e Foss 2000).
Uma freqüência cardíaca relativamente lenta associada com um volume de ejeção
relativamente grande indica um sistema circulatório eficiente. Isso é verdadeiro porque,
para um determinado débito cardíaco, o coração não se contrai com tanta freqüência.
Para um determinado débito cardíaco, um coração que bate mais lentamente com
um maior volume de ejeção significa que o coração necessita de menos oxigênio - que
indica maior eficiência.
A determinação da freqüência cardíaca
é
relativamente simples. E, em virtude da
relação entre freqüênda cardíaca e VO' (ou ritmo de trabalho),
é
possível ver por que
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40
representa o indicador isolado mais utilizado da função circulatório durante o exerci cio.
Pode-se utilizar a reposta da
freqüência cardíaca
para orientar a intensidade ou
violência do exercício e determinar os efeitos de um esquema de treinamento com
exercícios. Entretanto, essas utilizações devem ser aplicadas somente em bases
individuais, pois as respostas da freqüência cardíaca tanto ao exercício agudo quanto
ao treinamento com exercícios podem (8 o fazem de fato) variar consideravelmente de
uma pessoa para outra.
2.26 Débito Cardíaco
A alteração mais importante na função cardiovascular com o treinamento aeróbico
é o aumento do débito cardíaco máximo. Levando-se em conta que a freqüência
cardíaca máxima pode até diminuir ligeiramente, a maior capaddade de fluxo
anterógrado do coração resulta diretamente do aumento no volume de ejeção. Um
grande débito cardiaco constitui um dos principais fatores que diferendam os atletas
campeões de endurance dos indivíduos bem treinados e destreinados (da Silva,1998).
O termo débito cardíaco é definido como a quantidade de sangue ejetado por
minuto pelo coração ou, mais espedficamente, pelo ventrículo esquerdo. O aumento
que ocorre no débito cardíaco durante o exercício está reladonado intimamente ao VQ2
(e, portanto, á carga de trabalho) através de toda a gama de variação desde o repouso
até o valor máximo. Em repouso, existe pouca diferença no débito cardíaco entre
indivíduos treinados e destreinados, com valores médios oscilando entre 5 e 6 Llmin.
Ao exercitar-se com taxas semelhantes de trabalho submáximo, os débitos cardíacos
de indivíduos destreinados podem ser ligeiramente mais altos ou os mesmos dos
indivíduos treinados (Fox, Bowers e Foss 2000).
De acordo com Barbanti (1997), os débitos cardíacos máximos em homens
treinados podem alcançar valores acima de 30Llmin. Isso representa um aumento de
dnco a seis vezes em relação aos valores de repouso. De fato, não é raro encontrar
atletas de endurance altamente treinados que conseguem máximos próximos de
40Umin.
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41
Pela mesma razão, homens destreinados que possuem capacidades aeróbicas
mais baixas exibem também débitos
cardíacos
máximos mais baixos (de
aproximadamente 20 a 25L/min). Em geral, quanto mais alto for o débito cardiaco
máximo, mais alta será a potência aeróbica máxima (VQ2 máx.) e vice-versa. (Fax,
Bowers e Foss 2000).
As alterações no débito cardíaco descritas para homens são semelhantes àquelas
das mulheres. No entanto, em comparação com os homens, as mulheres costumam ter
um débito cardíaco ligeiramente mais alto ao se exercitarem com o mesmo V0
2
. Essa
diferença perfaz entre 1,5 e 1,75 L/min. A razão dessa diferença é provavelmente em
virtude da menor capacidade do sangue em carrear oxigênio nas mulheres, o que
resulta de níveis mais baixos de hemoglobina. Além disso, o débito cardíaco máximo
de mulheres tanto treinadas quanto destreinadas em geral é mais baixo que aquele de
seus congêneres do sexo masculino (Fax, Bowers e Foss 2000).
Os grandes aumentos no débito cardíacos observados durante o exercício são
induzidos através de aumentos no volume de ejeção e na freqüência cardíaca (Fox,
Bowers e Foss 2000).
2.27 Freqüência Cardiaca de Repouso
A freqüência cardíaca de repouso pode ser um indicador do condicionamento
físico. Quanto mais condicionado o corpo, menos é o esforço e os batimentos
cardíacos por minuto que o coração necessita para bombear sangue através do oorpo
(McArdle, 1992).
A freqüênda cardíaca de repouso é, muitas vezes, um reflexo da recuperação do
seu corpo pós exercício. Sabe-se que se a freqüência cardíaca de repouso se mantém
a mesma ou diminui, o atleta está mais bem treinado ou descansado. Uma elevação de
10%
na freqüência cardíaca de repouso pode indicar uma recuperação incompleta do
treino do dia anterior, stress ou até mesmo doença (Weineck, 1991).
Para determinação da freqüência cardíaca de repouso, uma estratégia usada é a
medição dos batimentos cardíacos ao acordar, antes mesmo de sair da cama, durante
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42
c in co m an h ãs s eg u id as e en tão c alc ula-s e a m éd ia d as le i tu ras . Se n ec es sár io o u so
d e u m m o n i t o r c a r d í a c o s e ri a b e m -v i n d o
U m a v ez d eter m in ad o u m v alo r b as e p ara a f req üên cia
ca rd í aca
ao
a c o r d a r ,
d e v e -
se mensura-Ia diariamente, para determinar se o indivíduo está bem treinado ou para
avaliar uma redução continua ao longo do tempo. Isto
é
um indicador que determinar
s e h o uv e u m a m elh o ra n a
c o n d i ç ã o
f í s ica.
2.28 Freqüência Cardíaca Máxima
A s zo nas d e t r e in am en to s ão t o das c alc ulad as c om b as e n a
f r e q ü ê n c i a
ca rd í aca
máxima. Você pode determinar sua freqüência
ca rd í aca
máxima usando tabelas
re lac ionadas a sua idade ou de maneira mais precisa ao realizar um teste de
f r e q ü ê n c i a
c a rd ía c a m á x i m a .
T es tes d e f r eq ü ên c ia
c ar d íac a m á x im a p o d em s er p er ig o s os ,
p a r t i c u l a r m e n t e
p a r a
in d iv íd u o s s ed en tá r io s . D ev e-s e Ter c er teza d e q u e o av al iad o es tá t o talm en te
d es c an s ad o e en er g izad o n o d ia d o t es te .
No contexto do Programa JGSPINNING, refere-se Zonas de Energia a progressão
e a realização de metas através de diretrizes fisicas e mentais (Johnny G., 1999).
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43
METODOLOGIA
3.1 Tipo de Pesquisa
Este Trabalho se caracteriza como sendo pesquisa descritiva e comparativa.
Segundo dassificação Thomas & Nelson (2002) a pesquisa descritiva e reladonada
com o fato de observar, registrar, analisar e dassificar sem intervir nele, com que
f reqüênc ia ocorre, s ua n atu reza e características.
3.2 População
A população deste trabalho foi constituída de praticantes das aulas de ddismo
i n d o o f de uma academia, siluada na cidade de Curitiba.
3.3 Amostra
A am o s t r a des te t rabalho é composta por 04 pessoas do sexo masculino
escolhidos de forma intencional, todos voluntários, praticantes da aula de ciclismo
i n d o o r com idade, peso e estatura va r i a da .
3 4 Instrumento
o instrumento para a coleta de dados foi por meio, de questionário com
questões abertas e fechadas e monitoramento de freqüência cardíaca por meio do
m o n i t o r cardíaco da marca Polar apontada em uma ficha de registro de dados.
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44
3.5 Coleta de Dados
o
q u es t io n ár io fo i en t r eg u e ao s alu n o s q u e d ev er iam r es p o n d er e en t r eg ar ao
responsável na data estabelecida pelo mesmo. O monitoramento da freqüência
cardíaca dos alunos foi feita durante a aula de Indoor Cycle, em momentos igualmente
determinados para todos , i sto é em intervalos de dez minutos no decorrer das aulas de
s es s en ta m i n ut o s.
3. 6 Análise dos Dados
A d o to u -s e u m a an ál is e in ter p r etat iv a p o r m eio d e m éd ias e p erc en tu al .
3.7 Controle de Variáveis
* Ser do sexo m a s c u l i n o
Ser p rat ic an te d e c ic l is m o in d o o r h á p elo m en o s 1 an o
Ser aluno da academia e estar presente nas aulas em que foram
afer idas
as
freqüêndas car d í acas .
3.8 Limitações
As limitações encontradas foram às condições físicas inerentes a c ad a u m d o s
p arü d p an tes d a am o s t r a n o m o m en to em q u e fo ram r eal izad as as c o letas d e d ad o s e o
n úm ero d e s u jei t o s .
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• • A P R ES E N TAÇ A o E D IS C U SS Ã O D O S R E SU LT AD O S
N este capitu lo irem os apresentar os resu ltados obtidos de aG O tdo G Om t)
objetivo gerei 1 1 Objê tivos ê SpeclliG Os propostos, Segu irem os à s eg uin te roteiro;
apresentaremos ô perfil dOS alunos avaliados; analisaremos os planos de au la
proposios; ê ldbireM Os os IM loos da I',C , mon itorada em in têM los tU e minutos
GOmpareMo·os
e
pbffim con fron tar os dados obtidos ã respeito dO q Uê foi p lan êjM o ê
o q Uê oc orrê u de IlG O I'ílO G O fl'IO s tip os de au la s m in ls lrados ,
Q uadro 1 : PDrI I l dO Il a lun os A valiad o ( Id e d I , pDIO , ê llla tu ra , P e IC e nlu ald e
gord ura 11IlIm p o de p rÁ tica) 11m n m llroa ab solu toa 11p llIC en tuals
.
--
_
.
-
- _ .. -
Percentual Tempo
Alunos
Idade Peso Estatura de gordura de
(%)
Prática
-
-
----
-- -
. ...
..
-
.
_ . _ - -
--
Aluno 1 27 76,2 Kg 179,6cm 8% 211nos
--
Aluno 2 31 86,6 Kg 190 cm 17,1 % 211noll
- - -- - -- ---
Aluno3
43
90Kg 177,6cm
20,6
%
211no9
- -
-
Aluno4
35
71,6 K g 173 cm 26,6
%
211nos
- -
'80,61<g 2'IIno8
édias
34 180cm 17.7
%
-
..-
--
-
_ . _ .
-
De aG O tdo com O quádro acima, obsê rvam os os dados referen tes ao perfil dos
alu nó s q ue O Om pU Sê tâ m li ã l1 '\O stra dê ste trâ b~ lh o, I'arã o lê vã litã men tõ dO S perfis
GOnsidêrou·se á idade, peso estatu ra, peroon tu al dê g ól'du ta ê tem po dê priÍtica da
modalidade,
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4.1 D ad o s Da Fm q lên c la C ar d lac a
QUIU:lro 2 : Dad o R d a Fl' l lq üAn c la eard laca em valo reíl ab so lu to s p rev is to s
F.C.M.: Freq üên c ia Card taca Máx im A
F.C.: Fl ' f lq OAn c la Card lac iI (p ercen tuais d a m qüên eli l cA rd ta :a m Ax lm a)
N ê~tê quadro ~ pódem os obsel\lar Indlbê s relati\lO s
Q
F.C.,
em
lunçào da
Idade e In tens ldM ê. O bO O êO O 1 ê quaçàô dê C ê l\lóM e (220 ~ Idade) no qU ê se
re fê rê I'lI .C .f',t (I rê qü ~n ela C ard íac a Mâxllliâ) ê d llm a ls v a~ ê íiÕ llS p re vis ta s.
7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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G r .lllc o 1 : Aul ll P l bneJ l lda d e Fart lak
100
96-
~
90
t . 5
85
u . :
80
~
7
~
70 -
O I
6& -
i
60
66
50
I )
10 15 20 2 30 35 40 4 60 55 60
Dê l lOOIilO
oom st
plãno no dêelmo minuto de au la a F ,C, deV ê estar
n UMa
lIDnll
alvo dê B 5 % dã F,C, m:\x ima,
n o v ig é Sim o m in u to
de aula
1 1
F ,C , devê
ê stllr n um a 20M alvo dI 92
%
da F,C, mà>dma be m oomo no trigésimo,
quadragêsimô, qOinquagêsimo e Sêxagéslmo minuto, sendo qUê é ntfê é Sttls
pontos 11 F.C. dêllfêSOO
a
ll 5
% da F,t;, m áx im a, fican do assim evidMte
e
caractêrizando
uma
aula de fartlek que nada
mais ê variações
d a V ê loc ld adê
alté ran tlo as sim 1 1F ,C , êm função da m esm a,
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G réf lc o 2:
AulA Plana )a ll a
d ê M on tan ha
o
10
20
30 40 60
60
Têmp o lIe A U la êm m in uto s
D e aoortlo oom
fl
g rã lioo n o dê cim o m in uto a
f,e;,
dê ve ê noon trllf 'S ê a 7 5%
aa I',C. m llx im a, su bin do até 95 % n o v ig é s im o m in u to, su bseq ü an tem tln tê
lu m en \() até ê 2% n o trig é s im o m in u to, pos terlorrren tê ooorre u m a lig eiro
dec ré sdm o atê 95 % e rtltom e 9~ % n o m om en to seg u in tê , q ü ln q u ã g ê s im o
m in u to; e sex ag é s im o m in u to, n a
parte
f inal
da
au la retom a ao pon to in ldal.
e.raetê rl~ an dO dê stafõ rrra u ma au la
do
tipo m on tan ha oon Siderada u m tipo
de
aU la dê in ten s idade m édia a forte ativan do o m etabolism o aeré bio e an aeré bio
(misto),
7/26/2019 Ciclismo Indoor Da Teoria a Pratica
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G rá llco ~ :
Aula
P lan ê ãd a dê H lgh
Endu l llnCê
o
10 20
30 40 60 60
E stá flu lã earaeteflza.se por ê lêvar a F.C . até um a zona alvo pré -
es labê lec ida S êm qUê êsta u ltrapassê o lim iar aM êrtlbió . podem os observar isso
dO dé C im o Ilã tflgês im ô m inu to ôM e
ã
FJ:::.
parte
dê M % atlng lnao85 % . apÓ s
Iltlô ffê a ês labililtãçâo da m êsm a (plá IÔ ) Ilndê o
ObJl lIvo
dá au lá lI,m a·S ê ê vldê i'\tê ,
m ãn tê t l f.C, dê litrtl des ta zona alvo dO trigé sim o ao qOinquãgêslm o m inu to,
Ot lô f fê l' \do poslêr lórmenlê ô dê crê selm o alé tl5
% .
N es la au la o prin cipal ó bjê liv o
é
m an ter ã freq oê nela ê slã vel oom
ã
m ln im â oeorré neia dê s ua v ariaçâ o; trabalh a· ;ê
tl' m po IM o s en lado ê ô oom pon en te prin cipal ê â concenlração.
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FICH A DE R EG ISTRO DE DADO S
TIPO DE AULA: MONTANHA
Q uad ro 3 : M on itoram en to d a F req ilênc la eard laca In ic ia i e ém In tC lN aloA
da 1 0 minutos .
I .egenda:
F .C Max. : FI 'êqU 'n ela C ard la ca M b lm a
Z.A ( % ): Z on a A lv o d ê T l'ê ln am e ntl 'l
F .C .E . ( b pm ): F l'ê l1U A n ela C ard la ca E nc on tra da
F .C .I '. ( b pm ): F l'êqU ên cla C ãrd lac a I ' ,v ls ta
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5 1
FIC HA D E REGISTRO D E D A D OS
TIPO DE AULA: FARTLEK
QU'd ro
4:
M on ltora m lln io d a Fm q tlê nc la ca rd la ca In ic ia i , om In tê rv alos
d ê
10
mlnu t b8 .
I .ogendi l :
F .C M ált.: F tl q tl l n cla C a rd la ca M áxim a
Z .A '
% ):
Z on a A lI / od ê T re in am e nto
F .C .E ., b p m ): Ffeqüên ela C ard lac l Encon trad a
F .C .P . , b pm ): FfêqüÁ nola C ard lac ll P re l/ I ls ta
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3
FICH A DE REG ISTRO DE DADO S
TIP O D E A U LA : H IO H E N D U R A N C E
Q uad ro 5 : M on llO ram on to d a freqüên c ia ca rd la ca In ic ia i
1 1
em In te rv a lol d e
10 mlnuto l l
L.l>genda:
I '.C M b .: F i'ê qll~n tla C ard lac a
MiIltlma
l.A % ):
Z on a A lv o d e T l'l l ln am í l 'l to
F .C .E ., bp m ): F l 'l lq l l~n cla C ard tua E ncon trad a
F .e .p . , b pm ): F ,qU ên cla C lI rd laca P 'Vla ta
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33
N os
quadros l lntêftOl 'ês
obs ê rvam os 0 5
sêgulntês elMos:
a 1 <,(;, M á xim a
de
Iloordo oom a idade l lreelitl pêla fÓrmula
dê
CarvoM ê, às zonas alvo
dê
lrêiMmefllo
M s pon tos dê tilh liin adO s O llê oê C ilfldO ã O tipo dê
aula,
as F ,C ,
enoolitradãS
f IOS
m om ênlos prtlodêleh liinados pãFâ ã lênçâo ê ã ' ,C . prêV isla dê aoordo oom o tipo de
au la proposto ,
4,2
Co mp araç l\ o Im tf í o p lan êjad b l i o o tb n l id o
Co mp ãl ' i lçAo d o
P iaM de
Au la to m o o co n lid o d u rAn te
a a ula
D ê aoordo oom
o Obj êWO
espMifloo
d es í lf it o a n tê f iO h l iiln te ,
I r emos
oompâráf
ô
qUê
é
plM ejado para a têallzáçâo elas aUlas oom a s ua o oortê nd a
prática
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aptêsGntâmôs
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Gl' i l l leo
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10 1 20 26 30 38 40 46 60 66 60
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Gtilfico
6: Au lA dê il rt iê l t PrÁtica
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en co ntram -S ê S Ob rê plls tas dê vido
1 1 0
falo dê todos os alun os starêm dentro da
~ ona alvo proposta para os dê tê fl\1 lnaetos m omentos em qu e II F ,C , foi alêrlaa
M s t tip o de a ula ,
o
grâ~co 6, ilu stra o plano de uma aula dê m OlitanM ; logo ê m Segu ida
aprêSêntãmos o grÀiico eõm a
vaflação
da freqM ntia cardlaca dã
amostra:
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33
Gráf ico ê: A U la D ê M on tâ n h a T ê O ria
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20
30 40
5 0
60
T em po da A u la em m in u tos
G rÁ fico 7 : Au l a d ê M o ntan h a PtAt l ca
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A lu n o 3
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T ê m pô de A u la ê m m in u tos
o g râfioo '7 apfêsênta
fi
vaíll çâo das F,C, dos ã lun ôs ã valiadôs , as lin has
enron lram -s~ silbfêpM tas dev ido ao fato d~ todos os alunos êstarêm dên tro da
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o g ta fio o 8 i1 u s lra t > plM O dê umá áulê de h lgh o:mdural'loo, logo êm sêguida
ap rnSên lam M o g ri l f i o o o o m a vaMai;ào d a I té qO~n d a catdtaM d á amos tra :
Gráfico 8:
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Têorta
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Aulll dê H/li/
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o gráfico 9 apresenta a variação das F.C. dos alunos avaliados, as linhas
en co n t ram -s e s ob rep os tas d ev id o ao fato d e to do s o s alu no s es tarem d en tr o d a
zona alvo proposta para os determinados momentos em que a F.C. foi aferida
neste tipo de aula.
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5 CONCLUSÃO E SUGESTÕES
o presente estudo teve como objetivo geral, investigar os planos de aula e a
relação da freqüência cardíaca com os tipos de sessões de treino no ciciismo indoor.
Para isto fez-se necessário traçar o perfil dos alunos que foram avaliados bem como
analisar os planos de aula do tipo high endurance, montanha e fartlek e monitorar a
freqüência cardíaca durante a sessão de treino em intervalos de 10 minutos e
comparar o planejado com o ocorrido em função destes tipos de aula.
C om b as e n os o b je t iv os
propostos
e n os res ul tad os o b tid os ,
verificou-se
q u e
o que
é
determinado nos planos de aula por meio dos gráficos estipulados de acordo
com as características de cada tipo de aula e respectivas zonas alvo de treinamento
tem relação direta com a ocorrência prática da mesma. Considerando as estimativas de
F.C. fundamentadas pela equação de Carvonne em que a idade
é
var iável essencial e
determinan te de valores d iferenciados para cada indiv íduo da amos tra,
condu i-se
que
o treinamento prescrito pelo plano de aula ocorre fidedignamente na realidade de uma
sala de aula de cidismo indoor.
Desta forma averiguou-se que uma sessão de treino bem conduzida pelo
professor e de acordo com as características determinantes de cada tipo de aula high
endurance, montanha e fartlek e um planejamento pré-determinado estabelecem
condições ideais para ocorrência do proposto com mínimas oscilações entre um e três
bpms do que é considerado o ideal para aquele momento preceito.
Por fim, recomenda-se a realização de mais estudos que tenham por objetivo
determinar o comportamento de outras variáveis fisiológicas tais como sujeitos não
treinados, individuos cardiopatas ou utilização de outros parâmetros para mensurar
variações da F.C. sendo eles ergoespirometria para determinar a freqüência cardíaca
real ou por percepção de esforço, devido ao fato da carência de estudos pertinentes ao
assunto.
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59
6
REFERÊNCIAS
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1997.
Bowers e Foss, Fox - Bases Fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Rio De
Janeiro.Guanabara Koogan, 1991.
Da Silva, Sérgio Gregório - Apostila de Fisiologia do Exercicio - Especialização Latu
Senso -
Treinamento Desportivo. Curitiba 1998.
G., Johnny, Manual do Instrulor de Johnny G. Spinning, 1999
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McArdle, Katch e Katch - Fisiologia do Esforço. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan,
1992.
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em :
http://www.clube-btt-
cpr.comlOutrosIArtigoslsaudelspinning.html. Acesso em: 20 mai.2007.
SPINNING, mulheres.Artigos.com,disponível em: http://www.clube-btt-
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Weineck, J. Biologia do Esporte. São Paulo. Manole, 1991.
Thomas, R . e NELSON, Jack K. Métodos de Pesquisa em Educação Física. Porto
Alegre. Artimed (2002).
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APÊNDICE 1
Questionário Aplicados aos Alunos
1) Quantas vezes por semana você faz aula de ciclismo indoor?
1.( )
2. ( )
3. (
4. (
5. (
6. ( )
2) Por que você faz aulas de ciclismo indoor
?
) Condicionamento Cardiovascular ) Emagrecimento
) Resistência Muscular de Membros Inferiores () Outros
3) Quais os benefícios ocorridos desde o início da modalidade?
R:. _
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APÊNDICE 2
Matriz Analítica
61
ASSUNTO
OBJETIVO
Mot ivo
QUESTOES
Aplicação pratica Conhecer dados
ciclismo indoar em Importantes para
praticantes
academia
de a análise da prática
TOPICO
FreqOênciaSema- 1) Quantasvezes
nal por semana você
faz aula de ciclismo
indoar?
1 () 3 () 5 (
2 () 4 () 6 (
2) Porque você faz
aulas de ciclismo
indear?
Condicionamento
Cardiovascular ( )
Emagrecimento ( )
Resistência muscu-
lar de membros
Inferiores ( )
Outros ( )
Descreva:
3) Quais os benefí-
Benefícios cios ocorridos desde
ocorridos o iniciodamodalida-
de
R:
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APéNOICE3
FIC H A D E R EG IST R O D E D A D O S
T IP O D E A U L A :
I .egenda:
F .C M b.: F l'ê eltl6n cla Card lâca Máx ima
Z.A t % ): Z on a A lv o d e T l'l 'l ln aM í n to
F .C .E . ( b pm ): F I'I 'I ql l6 nc la C.mlaoil Encontrada
F .C .P . ( bpm ): F l'l 'l qUên c la C a r dl lc e P l 'l 'l vl 8l a
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A P ~ N D I C E 4
G RÁ F IC O S E M B P M S D O S A L U N O S
AI.UN01·AUI.AMONTANHA
o
10 20 30 40 60 60
Tem po em M ln u toll
ALUNO 2 • AULA M ONTANH A
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T êm po e m M in utos
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A LU N O 3 -AU I.A M ON TA N H A
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A I.U N O 4 · A U I.A M ON T AN H A
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Têmpo êm Minutos
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A L U N O 3 • A U LA F A R T LE K
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69
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FíSICA
Curitiba, 21 de junho de 2007
Prezado Professor:
So l ic i t o a s u a c o lab o raç ão n o s en t id o d e av al iar o in s t ru m en to q u e s erá
u s ad o n o es tu d o q u e es to u d es en v o lv en d o , n o c u r s o d e Ed u c aç ão Fís ic a, n o
ap ro fu n d am en to em Es p o r te Es c o lar , n a U n iv ers id ad e Tu iu t i d o Paran á,
trabalho de conclusão, sob a orientação do Professor Eduardo Scheren.
• Esta pesquisa tem por objetivo traçar o perfil dos alunos praticantes
de ciclismo I doar.
Com finalidade verificar se os objetivos dos mesmos estão sendo
alcançados.
Agradeço antecipadamente a sua valiosa colaboração.
Caroline Zawadzki
Acadêmica - MSVIV
Nome:
TItulação:
Parecer: