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1 CICLO DE ENCONTROS SOBRE EMPREENDEDORISMO NEWSLETTER 1 Março de 2012 ÍNDICE NOTA DE ABERTURA Saudade Baltazar……………………………………………………………………………………………………………………………………………. 02 CONTRIBUTOS E TESTEMUNHOS DOS MEMBROS DO GRUPO DE REFLEXÃO E CONVIDADOS Mulheres em actividades geradoras de rendimentos – experiências de Moçambique Isabel Maria Casimiro………………………………………………………………………………………………………….. 03 Reflexões sobre o conceito de empreendedorismo/empreendedor Laurinda Grosso………………………………………………………………………………………………………………….. 04 As pessoas ao centro - Empreendedorismo para a sustentabilidade das organizações Maria Luísa Silva…………………………………………………………………………………………………………………. 05 Economia informal e estratégias juvenis em contexto de contingência Miguel Barros……………………………………………………………………………………………………………………… 06 As mulheres do sector informal. Experiências da Guiné-Bissau Patrícia Gomes……………………………………………………………………………………………………………………. 07 Pensar-agir-concretizar - o gabinete de apoio ao empresário, emprego e empreendedorismo do CLDS de Arraiolos. Paula Santos……………………………………………………………………………………………………………………….. 08 ARQUIVOS / REGISTOS / MEMÓRIAS……………………………………………………………………………………………………………. 09 PRÓXIMAS ACTIVIDADES………………………………………………………………………………………………………………………………. 10 NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREENDEDORISMO………………………………………………. 11 FICHA TÉCNICA……………………………………………………………………………………………………………………………………………… 18

CICLO DE ENCONTROS SOBRE EMPREENDEDORISMO … · empreendedorismo pode ser empresarial, interno ou até mesmo social. A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista J. Schumpeter

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CICLO DE ENCONTROS SOBRE EMPREENDEDORISMO NEWSLETTER 1 Março de 2012

ÍNDICE

NOTA DE ABERTURA

Saudade Baltazar…………………………………………………………………………………………………………………………………………….

02

CONTRIBUTOS E TESTEMUNHOS DOS MEMBROS DO GRUPO DE REFLEXÃO E CONVIDADOS

Mulheres em actividades geradoras de rendimentos – experiências de Moçambique

Isabel Maria Casimiro…………………………………………………………………………………………………………..

03

Reflexões sobre o conceito de empreendedorismo/empreendedor

Laurinda Grosso…………………………………………………………………………………………………………………..

04

As pessoas ao centro - Empreendedorismo para a sustentabilidade das organizações

Maria Luísa Silva………………………………………………………………………………………………………………….

05

Economia informal e estratégias juvenis em contexto de contingência

Miguel Barros………………………………………………………………………………………………………………………

06

As mulheres do sector informal. Experiências da Guiné-Bissau

Patrícia Gomes…………………………………………………………………………………………………………………….

07

Pensar-agir-concretizar - o gabinete de apoio ao empresário, emprego

e empreendedorismo do CLDS de Arraiolos.

Paula Santos………………………………………………………………………………………………………………………..

08

ARQUIVOS / REGISTOS / MEMÓRIAS……………………………………………………………………………………………………………. 09

PRÓXIMAS ACTIVIDADES………………………………………………………………………………………………………………………………. 10

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREENDEDORISMO………………………………………………. 11

FICHA TÉCNICA……………………………………………………………………………………………………………………………………………… 18

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NOTA DE ABERTURA

Saudade Baltazar Departamento de Sociologia / Universidade de Évora

[email protected]

Com a divulgação da presente Newsletter continuamos a manter viva a chama que acendemos com o

número 0, contando este documento com contributos de colaboradores/as dos países irmãos da Guiné-

Bissau e de Moçambique, que nos trazem os testemunhos sobre casos de espírito empreendedor que

anima populações confrontadas diariamente com desafios pela luta por uma existência melhor. Com

esta colaboração pretendemos fomentar a troca de experiências vividas em realidades que embora

apresentam diferenças acentuadas (contextos económicos e institucionais), não deixam de revelar

algumas semelhanças marcantes (por exemplo as dificuldades enfrentadas pelas mulheres

empreendedoras). Temos assim o grato prazer de incluir textos de Miguel Barros e de Patrícia Gomes,

investigadores de nacionalidade guineense, e de Isabel Casimiro (Docente e investigadora do Centro de

Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane), que descrevem e analisam situações que retratam

casos de empreendedorismo feminino e juvenil nos respectivos países.

De realçar também o contributo de Laurinda Grosso (CISA-AS), que apresenta mais uma perspectiva

sobre “o conceito de empreendedorismo/empreendedor”, de Maria Luísa Silva (CLDS de Évora), que se

debruça sobre o “Empreendedorismo para a Sustentabilidade das Organizações” e de Paula Santos que

se descreve uma iniciativa indutora de mudança pessoal através da criação de pequenas e micro-

empresas, bem como de mudança social e económica quer pela fixação de gentes ao seu território quer

pelo aumento na criação de emprego.

Uma menção ainda às rubricas de teor informativo que nos mostram o que se está a fazer e, se vai fazer,

sobre a temática do empreendedorismo, iniciativas que revelam uma admirável capacidade não só

empreendedora, mas por vezes também inovadora. Finalmente destaque para a referência aos

produtos da iniciativa EQUAL, que em Portugal deixou um legado apreciável no que se prende com o

tema empreendedorismo.

A reflexão decorrente da leitura e análise dos múltiplos eventos e da informação acessível, suscita a

convicção de que existe um vasto conhecimento por revelar e partilhar, ficando por isso o apelo a

todos(as) para que contribuam no sentido de que sejam aprofundados os profícuos resultados do 1º

Encontro, pelo que ficamos a aguardar os textos que vierem a ser disponibilizados para inserir nas

próximas Newsletters.

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CONTRIBUTOS E TESTEMUNHOS DOS MEMBROS DO GRUPO DE REFLEXÃO E CONVIDADOS

Isabel Maria

Casimiro

Docente e investigadora do Centro de Estudos Africanos, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo, Moçambique

[email protected]

MULHERES EM ACTIVIDADES GERADORAS DE RENDIMENTOS – EXPERIÊNCIAS DE MOÇAMBIQUE

Nos últimos anos várias pesquisas e estudos em Moçambique têm-se debruçado sobre a participação de

mulheres em actividades geradoras de rendimento e através da sua organização em associações

diversas, revelando que as de carácter endógeno podem ser potencialmente emancipatórias para as

mulheres, permitindo-lhes o acesso, controlo e/ou partilha de recursos, a melhoria das condições

materiais, a criação de condições para a auto-sustentabilidade e também o acesso a cargos de direcção,

fazendo emergir saberes, conhecimentos e práticas ausentes do modelo dominante androcrático.

Nestas variadas formas associativas verificam-se processos de negociação e de contestação perante a

diversidade de práticas e normas, e das mudanças internas que lhes são inerentes, possibilitando-lhes a

reprodução do sistema com minimização de riscos sociais e a aquisição não apenas de recursos

materiais mas também políticos ou sociais possibilitado-lhes aceder aos mecanismos que garantem a

continuidade do acesso aos recursos.

As pesquisas também têm permitido identificar, reconhecer e valorizar as diversas formas que a

participação das mulheres assume, os silenciamentos sobre os seus saberes, conhecimentos e práticas,

as suas percepções e representações, devolvendo-lhes o necessário protagonismo, através de formas

próprias de inteligibilidade e de tradução, que permitam resgatar a imensa diversidade de experiências

sociais, de modos de vida e de resistências por si engendrados1. As actividades geradoras de rendimento

fundadas nas práticas informais de economia solidária e xitique2 - por exemplo as Associações de

Poupança e Crédito Rotativo, as ROSCAS e as ASCAS - são alternativas a que os pobres recorrem para o

combate à pobreza. Entretanto é de salientar que o Estado e os Bancos se eximem das suas

responsabilidades, deste modo acabando por reproduzir o emprego informal e precário e em que as

mulheres continuam a funcionar como almofadas para aparar os choques dos reajustes estruturais

capitalistas3.

O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:

www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm

1 Santos, Boaventura de Sousa 2002 “Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências”. In: Revista Crítica de Ciências

Sociais, nº 63, pp. 237-280, Coimbra, Portugal. 2 Designação em língua changane que se refere a uma prática endógena de poupança envolvendo sobretudo mulheres.

3 Elson, Diane 1997 “Gender Analysis and Economic in the Context of Africa”. In: Imam, Ayesha, Amina Mama and Fatou Sow (eds)

Engendering African Social Sciences, CODESRIA, Dakar.

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Laurinda Grosso CISA-AS/UE [email protected]

REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO/EMPREENDEDOR

Empreendedorismo, termo hoje em dia muito em voga. Mas afinal o que é ser empreendedor? Será

empreendedor(a) apenas aquele(a) que cria uma empresa, ou engloba este termo muito mais do que

isso?

Há de facto quem associe automaticamente empreendedor a empresário. No entanto, considero que

esta ideia não poderia estar mais errada. Tantos empresários há que de empreendedores têm muito

pouco, pois ser empreendedor trata-se de uma atitude pró-activa, dinâmica e, também, inovadora, que

não pode ser encarada apenas do ponto de vista económico.

Assim, empreendedor(a) é alguém orientado para a acção, altamente motivado, que assume riscos para

atingir os seus objectivos (adaptado de Meredith, Nelson e Nech 2000).

Segundo E. Leite (2000), de entre as qualidades pessoais de um(a) empreendedor(a), destacam-se as

seguintes: i) Iniciativa; ii) Visão; iii) Coragem; iv) Firmeza; v) Decisão; vi) Atitude de respeito humano; e

vii) Capacidade de organização e direcção.

Como tal, o(a) empreendedor(a) pode ser aquele(a) que cria um novo negócio, uma nova empresa onde

produz/disponibiliza um novo produto/serviço, mas também alguém que na empresa onde trabalha tem

uma atitude pró-activa, é dinâmico, tem iniciativa própria e apresenta ideias inovadoras. Neste sentido,

um empresário pode ser considerado um empreendedor, mas também o pode um funcionário de uma

fábrica, um funcionário público, um professor de uma escola ou um aluno dessa mesma escola. Sendo

que, para serem considerados como tal, deverão possuir algumas das características supra mencionadas

e, acima de tudo, uma atitude empreendedora no seio da organização/meio que integram. Isto porque

empreendedorismo pode ser empresarial, interno ou até mesmo social.

A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista J. Schumpeter (1950) como sendo uma

pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Cultivemos então a criatividade e

capacidade de inovação, características importantes, que poderão ser factor de distinção na actual

conjuntura económica e social.

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Maria Luísa Silva CLDS Évora [email protected]

AS PESSOAS AO CENTRO

EMPREENDEDORISMO PARA A SUSTENTABILIDADE DAS ORGANIZAÇÕES

A partir da análise teórica dos conceitos de desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e

sustentabilidade empresarial, a autora debruça-se sobre a relação entre desenvolvimento regional e

estratégias de sustentabilidade empresarial que integrem práticas de responsabilidade social. Tendo

estudado, no âmbito de um trabalho científico que realizou, algumas práticas de responsabilidade social

adoptadas por quatro organizações seleccionadas para o efeito, a autora apresenta ainda vários temas

que considera pertinentes para posterior aprofundamento, nomeadamente, a análise de acções

empreendedoras ao nível das práticas de responsabilidade social, evidenciando nesse contexto a

importância do empreendedorismo no desenvolvimento local, principalmente de micro, pequenas e

médias empresas que hoje em dia se redefinem e reinventam para conseguir dar continuidade, muitas

vezes, ao trabalho de décadas.

Por último, e dada a importância crescente das organizações sociais, a autora considera, também, muito

pertinente, o estudo das suas estratégias de sustentabilidade, a partir da análise das suas práticas de

gestão, e que influencia têm no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, das comunidades

e, por sua vez, das regiões onde nascem ou que as acolhem. Considera ainda que são cada vez mais

necessárias competências em planeamento estratégico das organizações e gestão comportamental,

sendo o empreendedorismo e criatividade de extrema importância para a antecipação de alguns

problemas e resolução de outros, assim como, para a descoberta de novos produtos/serviços, processos

e formas de relacionamento, sendo imperioso que as pessoas estejam sempre, e cada vez mais, no

centro das organizações.

O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:

www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm

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Miguel Barros Investigador Associado ao Centro de Estudos de Antropologia e História do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa-INEP/Guiné-Bissau

[email protected]

ECONOMIA INFORMAL E ESTRATÉGIAS JUVENIS EM CONTEXTO DE CONTINGÊNCIA

Este estudo versa sobre formas singulares em que se dão os processos de inserção juvenil no mercado

de trabalho, tendo em vista a fuga ao desemprego num contexto de elevados níveis de pobreza, através

da identificação de estratégias e dinâmicas inovadoras que emergem num contexto imprevisível,

socialmente marcado por contingências e níveis de pobreza elevados. Procura-se compreender em que

medida os comportamentos dos jovens no quotidiano da cidade de Bissau – enquanto espaço

económico – vão desde a lógica dos cálculos e da racionalidade, até à sua articulação com formas de

ocupação do espaço, culturas e identidades, redes sociais e estruturas de governação, permitindo

analisar de uma forma articulada (e questionar) as respostas do Estado guineense na matéria da

Juventude, por um lado, e discutir os desafios face ao futuro, por outro. Do ponto de vista

metodológico, foram identificadas um conjunto de actividades desencadeadas por jovens de ambos os

sexos com idades compreendidas entre 18 a 35 anos e que aportam mecanismos de ‘inventividade’ e

criatividade no quotidiano da cidade de Bissau, que constituem a principal actividade económica.

O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:

www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm

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Patrícia Gomes Investigadora de História e Instituições da África moderna e contemporânea na Universidade de Cagliari, Itália

[email protected]

AS MULHERES DO SECTOR INFORMAL. EXPERIÊNCIAS DA GUINÉ-BISSAU

A República da Guiné-Bissau, independente desde Setembro de 19744, conheceu um percurso histórico

político difícil, sobretudo nas últimas três décadas. Após o golpe de estado de 1980, cuja consequência

directa foi a ruptura do projecto histórico de unidade entre a Guiné-Bissau e Cabo-Verde, abriu-se uma

nova época de “contrastes entre diversas etnias e realidades sociais”. Os anos oitenta foram marcados,

por um lado, por um “fermentar da actividade política”, ainda que o PAIGC, partido no poder, se tivesse

mantido como força dominante e, por outro, pelo início de um processo de liberalização económica.

Esse processo e a sucessiva abertura política tiveram importantes repercussões na vida económica e

social das mulheres guineenses. O aumento contínuo das actividades económicas alternativas e a

crescente necessidade de recorrer a mecanismos financeiros de apoio levaria à criação em 2002 de uma

instituição financeira não bancária, denominada “Bambaram”5, cuja finalidade é a de arrecadar as

poupanças das pequenas empresárias para a concessão de crédito e a educação económica e social dos

seus membros.

O estudo analisa o fenómeno das redes femininas de solidariedade guineenses na cidade de Bissau e a

sua importância na sociedade, procurando compreender os mecanismos de funcionamento e o impacto

económico, social e cultural. Paratal, foram utilizados como suporte um estudo de campo realizado em

Bissau entre Março e Abril de 2008 (entrevista efectuada à responsável da cooperativa de poupança e

crédito “Bambaram” e questionários submetidos às representantes e às associadas de quatro

associações femininas de actividade económica afiliadas à cooperativa (Associação das Mulheres

Peixeiras AMU-PEIXE, Associação das Mulheres Revendedeiras de Peixe MAVIP, Associação das

Mulheres Tintureiras de Bissau DUA-DJABI, Associação das Mulheres Revendedeiras do Mercado de

Clelé NUNCA-FALTA).

O texto completo consta no seguinte endereço da página do CISA-AS:

www.cisa-as.uevora.pt/empreendedorismo.htm

4 A independência da República da Guiné-Bissau foideclarada por via unilateralem 24 de Setembro de 1973, reconhecidaum ano depois

pelo Governo de Lisboa, sucessivamente à assinaturadosacordos de Argel de 1974 (veja-se MACQUEEN, Norrie: A descolonização da Africa Portuguesa. Editorial Inquérito. Mem-Martins, 1998,em particular pp.37-65 e 129-142) 5O nome “Bambaram” significa em crioulo o pano com que as mulheres aconchegam os próprios filhos às costas e como afirma Francisca

Vaz Turpin, “partimos do princípio que as nossas mulheres devem ser aconchegadas e apoiadas, por isso a escolha desse nome (veja-se entrevista a Francisca Vaz Turpin, presidente da cooperativa de poupança e crédito Bambaram, apêndice-1).

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Paula Santos Monte ACE [email protected]

PENSAR-AGIR-CONCRETIZAR - O GABINETE DE APOIO AO EMPRESÁRIO, EMPREGO E

EMPREENDEDORISMO DO CLDS DE ARRAIOLOS.

Numa época em que o panorama nacional se encontra marcado pela crise económica e social o projecto

“Contrato”, inserido no programa Contrato local de Desenvolvimento Social do concelho de Arraiolos,

aposta no Gabinete de Apoio ao Empresário, Emprego e Empreendedorismo (GAEEE) como uma fonte

contributiva de mudança pessoal através da criação de pequenas e micro-empresas, bem como de

mudança social e económica pela fixação de gentes ao seu território e pelo aumento na criação de

emprego.

“Estimular” e “capacitar” são duas palavras-chave utilizadas no “ecossistema” GAEE. O GAEEE visa não

só dar um incentivo à criação do próprio emprego, como dotar as empresas (futuras e existentes) e os

seus recursos humanos de ferramentas que lhes permitam fazer face aos desafios impostos pelos

mercados.

No entanto, o GAEEE pretende ir para além do apoio ao empresário/desempregado adulto, pretende

também lançar a semente do empreendedorismo juvenil em meio rural. Estimular o espírito juvenil,

profícuo em ideias que embora possam ser aparentemente simples se revelam muitas vezes

operacionais e inovadoras no seu conteúdo, afigura-se como uma opção viável para não só dar a voz aos

jovens locais, como também para lhes mostrar um caminho que não sendo muitas vezes o mais óbvio se

pode tornar exequível e concreto.

Pretendemos que o GAEEE crie uma dinâmica de “pensar-agir-concretizar” e para tal, para que possam

ser atingidos estes objectivos, encontram-se reunidos no GAEE e colocados à disposição dos seus

utentes um conjunto de programas e iniciativas que de forma articulada dão resposta aos

cidadãos/cidadãs que pretendam criar o seu próprio emprego6. Por outro lado, o GAEE irá também sair

do seu próprio espaço indo de encontro aos seus potenciais beneficiários com acções de divulgação,

dinamização de debates, seminários e troca de ideias sobre a temática do empreendedorismo.

Concretizar um projecto, uma ideia, realizar um sonho, iniciar um percurso profissional são agora

opções que podem ser atingidas através de um processo de atendimento e acompanhamento pessoal.

6 O GAEEE tem uma porta aberta ao dispor da comunidade do concelho de Arraiolos. Para mais informações contacte, por

favor: Monte – Desenvolvimento Alentejo Central, ACE - GAEE Telefone: 266 490 090. Fax: 266 419 276. Email: [email protected] ou [email protected]

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ARQUIVOS / REGISTOS / MEMÓRIAS

PRODUTOS EQUAL SOBRE EMPREENDEDORISMO

(Compilação efectuada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

A Iniciativa Comunitária EQUAL foi um programa financiado pelo Fundo Social Europeu, que decorreu no

ciclo 2000-2010, com o objectivo de desenvolver abordagens inovadoras para combater as

discriminações no acesso e no mercado de trabalho que, depois de validadas, deveriam ser

generalizadas. A EQUAL teve, assim, por ambição inovar as práticas sociais a fim de responder de forma

mais eficaz e mais eficiente às necessidades das pessoas, em particular das mais desfavorecidas. Para

este Programa foram definidas as seguintes prioridades e domínios de intervenção: i) Empregabilidade;

ii) Adaptabilidade; iii) Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres; iv) Requerentes de Asilo e

v) Espírito Empresarial. No âmbito desta última prioridade foram elaborados vários produtos que

constituem um legado a ter em consideração por aqueles(as) que se encontram ou, tencionam vir a

promover o empreendedorismo.

Embora correndo o risco de cometer alguma injustiça destacamos entre outros os seguintes produtos

que podem constituir instrumentos de inspiração metodológica para o trabalho de terreno que se está a

desenvolver ou que virá a ser desenvolvido no futuro:

• Clube Mais – Educação para o Empreendedorismo;

• Balanço de Competências-chave para o Empreendedorismo – Manual do (a) facilitador(a)

• Jogo Pedagógico “A Quinta do Conhecimento – Mini Empreendedor” – Fomento do Espírito

Empreendedor e Valorização dos Recursos do Território;

• Avaliação de Competências através de Instrumentos Outdoor – Competências Empreendedoras e

Competências EQUAL;

• CRER – Centro de Recursos e Experimentação – Guia Metodológico para Criação e Apropriação;

• E2E – Empresariado pró-Empreendedorismo – Boas Práticas de Solidariedade Económica –

Programa de Mentores Voluntários e Sistema de Apadrinhamento;

• Programa PREMIUM – Criatividade, Competência e Sustentabilidade;

• Empreendedorismo para a Reinserção Social de Reclusos;

• B-TECH – Recursos Técnicos para o Empreendedorismo de Base Tecnológico;

• 2EASY – Guia Básico de Instrumentos e Práticas para a Promoção do Empreendedorismo.

Esses produtos estão disponíveis no site de que seguidamente damos conta:

http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.exe?key=&doc=73264&img=425, podendo ainda ser

consultados num Directório cujo acesso é público, através da página EQUAL na Internet (www.equal.pt)

ou da página do Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu (http://siifse.igfse.pt),

seleccionando a opção “Directórios” e “Produtos EQUAL”.

https://siifse.igfse.pt/asp/directorioProdutos/eqDirectorioEQUAL.asp

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PRÓXIMAS ACTIVIDADES

LEVANTAMENTO DE CASOS DE EMPREENDEDORISMO NO ALENTEJO

(Texto redigido por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)

Por sugestão de alguns dos participantes no 1.º Encontro sobre Empreendedorismo, o CISA-AS, com a

colaboração das entidades parceiras no Conselho Consultivo do CREmp, encontra-se neste momento a

iniciar o levantamento de casos de empreendedorismo, considerados de sucesso, no Alentejo.

Esta recolha terá por base uma ficha com os seguintes itens:

1. Promotor(es);

1.1. Nome;

1.2. Qualificações / habilitações literárias;

1.3. Idade;

2. Localização do empreendimento;

3. Área de negócio/actividade e mercado/zona de abrangência (Manteve-se ou houve

mudança ao longo do tempo?);

4. Data de criação;

5. Apoios a que recorreu/beneficiou;

6. Génese ou origem da ideia de negócio;

7. Outras informações.

Os critérios a utilizar para identificação dos casos a recolher serão, nomeadamente, os seguintes: i)

número de postos de trabalho criados, ii) grau de inovação da actividade, e, iii) raio de abrangência do

negócio.

Na próxima Newsletter serão já publicados alguns dos casos que o levantamento proporcionar, sendo

que no 2.º Encontro estarão presentes dois empreendedores para apresentar a sua experiencia na

primeira pessoa.

PREPARAÇÃO DO 2.º ENCONTRO SOBRE EMPREENDEDORISMO

(Texto redigido por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)

O 2.º Encontro sobre Empreendedorismo, que se encontra em fase de preparação, decorrerá no dia 29

de Maio de 2012, no Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora (Anfiteatro 131 e salas anexas

ao Auditório).

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Neste Encontro serão debatidos os seguintes assuntos:

• Empreendedorismo e Sustentabilidade Regional;

• Cultura de parceria e trabalho em rede entre as entidades que promovem e apoiam o

empreendedorismo e os empreendedores;

• Educação / Formação para o empreendedorismo;

• Empreendedorismo, em geral e feminino, em particular, na agricultura.

Para além disso, será dado espaço a alguns empreendedores para que apresentem os seus testemunhos

pessoais de casos de sucesso e/ou insucesso.

Mais informações, como o programa completo e metodologia a adoptar na preparação e

desenvolvimento da iniciativa, serão divulgadas na próxima Newsletter, a publicar em meados de Abril.

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM O EMPREENDEDORISMO

PUBLICAÇÕES

LIVRO “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO”

(Informação disponibilizada por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)

O livro “Empreendedorismo e Inovação” publicado em 2008, do qual é autor o Prof. Soumodip Sarkar,

docente do departamento de Gestão da Universidade de Évora, vai já na sua 2.ª edição, e encontra-se

no Top4 de vendas de livros de economia da FNAC.

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES DO ALENTEJO

ENCONTROS, CONFERÊNCIAS, WORKSHOPS, DEBATES SOBRE INOVAÇÃO, EMPREENDEDORISMO E

DESENVOLVIMENTO

(Informação disponibilizada por Maria Luísa Silva – CLDS Évora)

O Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) de Évora promove, as seguintes acções relacionadas

com a temática do Empreendedorismo:

• OFICINA: Desenvolvimento Competências Empreendedoras (entre 27 e 30 Março de 2012 |

14h30 – 17h30)

• Encontro/ Debate: Empreender + na Escola Salesiana de Évora (23 Março 2012 | 10h30 –

12h30)

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• WORKSHOP / Teatro Debate: Empreender + no Temporal – Grupo de Teatro da Escola

Secundária Gabriel Pereira (23 Março 2012 | 18h30 – 20h30)

• Acção de Sensibilização: Aprendizagem e Empreendedorismo ao Longo da Vida (28 Março 2012

| 9h30 – 12h30)

• WORKSHOP: Empreendedorismo e Microcrédito (30 Março 2012 | 10h – 12h)

• Acção de Formação: New Skills for Women - (Re) Integration in the Labour Market (entre 9 e 20

Abril 2012)

• WORKSHOP: Marketing Pessoal e Empreendedorismo (10 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)

• 2.º Encontro Ibérico de Empresas Familiares: O Desafio da Produtividade nas Empresas

Familiares (11 Abril 2012 | 9h – 17h)

• WORKSHOP: Passaporte + Inserção (12 Abril 2012 | 10h – 13h)

• WORKSHOPS: Técnicas de Procura Activa de Emprego (entre 13 e 18 Abril 2012)

• WORKSHOP: Comunicação na Procura de Trabalho (16 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)

• WORKSHOP: Networking e Inserção Profissional (19 Abril 2012 | 10h – 13h)

• WORKSHOP: Procurar Trabalho nas Redes Sociais (20 Abril 2012 | 14h30 – 17h30)

Este conjunto de acções tem como objectivos: i) Promover o empreendedorismo; ii) Estimular a reflexão

individual e colectiva sobre os actuais desafios que se colocam a indivíduos, famílias e entidades

empregadoras; iii) Reflectir sobre a importância do empreendedorismo, da formação e da qualificação

das pessoas, enquanto alavancas nos processos de criação de valor das organizações e do

desenvolvimento local.

A entrada é livre mediante a inscrição prévia através do email: [email protected]

Para mais informações poderá consultar o endereço: http://clds-evora.weebly.com/inovaccedilatildeo-

empreendedorismo-e-desenvolvimento.html

IGNITE PORTUGAL

(Informação disponibilizada por Carla Henriques – CME / DGEAE)

Ignite Portugal é um conjunto de eventos abertos à participação de todos, da responsabilidade da

Imatch Creative Collaboration, que giram em torno de apresentações sobre temas como inovação,

criatividade, empreendedorismo ou tecnologia, em que os apresentadores têm apenas 5 minutos para

falar, com 20 slides que rodam automaticamente a cada 15 segundos.

No próximo dia 28 de Março terá lugar o Ignite Portugal Évora, pelas 18h30 no Palácio D. Manuel.

Para mais informações poderá consultar o endereço: www.igniteportugal.clix.pt

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CICLO DE WORKSHOPS “EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES DO

TERCEIRO SECTOR”

(informação disponibilizada por Observatório Social do Alentejo – Fundação Eugénio de Almeida)

A Fundação Eugénio de Almeida, através do seu Observatório Social do Alentejo, promove o Ciclo de

Workshops “Empreendedorismo e Inovação Social nas Organizações do Terceiro Sector”.

Programa:

Estratégia, Empreendedorismo e Inovação Social (22 de Março)

Fomentar a Criatividade e a Inovação nas Organizações (19 de Abril)

Inovação e Desenvolvimento de Novos Serviços (24 de Maio)

Como Acelerar a Inovação Social nas Organizações (21 de Junho)

A inscrição deverá ser efectuada via online, até ao dia 16 de Março de 2012 (A taxa de inscrição é de 20€

por cada Workshop. Para inscrição no conjunto dos 4 Workshops, a taxa total é de 60€).

Para mais informações poderá consultar o endereço:

www.fundacaoeugeniodealmeida.pt/osa/formacao_tematica.asp?lingua=pt

4.ª EDIÇÃO DA FEIRA DE EMPREGO E EMPREENDEDORISMO (ENOVE+)

(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

Nos dias 1,2 e 3 de Março de 2012 decorreu em Sousel, a 4.ª edição da Feira de Emprego e

Empreendedorismo (ENOVE+), promovida pela Associação de Desenvolvimento Regional do Instituto

Politécnico de Portalegre (ADR-IPP), acção inserida no Projecto Rede de Investigação Transfronteiriça da

Extremadura, Centro e Alentejo (RITECA), financiado pelo Programa Operacional de Cooperação

Transfronteiriça Espanha – Portugal (POCTEP).

MUSEU DO MARCENEIRO EM ÉVORA

(Informação disponibilizada por Maria Luísa Silva – CLDS Évora)

Para as Galerias de Móveis São Francisco, Ld.ª o dia 19 de Novembro ficou para a história, ao

inaugurarem, ainda em 2011, o Museu do Marceneiro. Sendo um projecto para chegar a um público

muito variado, o Museu do Marceneiro mais não é o do que a conjugação da criatividade e tradição,

cujo resultado é inovação que vem do empreendedorismo do seu fundador e filhos, por assumirem

assim a responsabilidade de partilhar uma arte centenária.

O Museu do Marceneiro, localizado na Rua da República em Évora, nasceu da vontade de criar e manter

um cenário de trabalho ligado à arte de trabalhar a madeira, a partir de uma colecção de antigas

ferramentas, mais ou menos gastas pelo uso, ou substituídas por equipamento eléctrico na execução

dos mais variados trabalhos.

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Localizado em pleno centro histórico da Cidade Património da Humanidade, o Museu do Marceneiro é

já um espaço de exposição que preserva e partilha a história de uma empresa familiar, mas também

saberes e tradições, contribuindo desta forma para a história da comunidade.

A partir do Museu do Marceneiro, as Galerias de Móveis São Francisco, Ld.ª pretendem alcançar dois

grandes objectivos: primeiro, coleccionar e preservar ferramentas utilizadas no passado e, em segundo

lugar, pesquisar e expor essas ferramentas para transmitir às gerações futuras o espírito e as atitudes

dos tradicionais marceneiros e carpinteiros, em particular, no Alentejo.

Associadas ao Museu do Marceneiro, a par da actual actividade comercial e industrial, as Galerias de

Móveis São Francisco, Ld.ª tem em funcionamento desde o último Sábado de Janeiro de 2012 um

conjunto de Oficinas, com actividades ludico didáticas completamente gratuitas, destinadas a crianças e

jovens, mas também idosos, procurando promover a intergeracionalidade e a aprendizagem de técnicas

ligadas à marcenaria. A afluência à iniciativa tem sido muito superior ao esperado, levando a empresa a

realizar duas edições de cada uma das Oficinas previstas.

As iniciativas do Museu do Marceneiro vão além do inicialmente previsto. Contam-se as visitas de

escolas da região, dos muitos turistas, da oferta de ferramentas que chegam de todo o país, a

deslocação do Museu do Marceneiro às escolas do concelho para divulgar a marcenaria, e a estreita

colaboração com a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e com o Museu de Évora, no âmbito da

exposição Móveis de Assento - Século XVIII - Coleção do Museu de Évora, patente na Casa de Burgos, em

Évora, onde o seu responsável, Luis Silva, vai orientar o Workshop Conservação de Móveis no dia 11 de

Abril.

QUALIFICAÇÃO OUTDOOR

(Informação disponibilizada por Manuel Lopes – ADTR)

Terá lugar, durante o mês de Maio, em Ferreira do Alentejo, uma acção de formação/qualificação,

destinada a empresários(as) e chefias intermédias, tendo como objectivo o reforço das suas

competências ao nível do planeamento, gestão, controlo, melhoria, coesão e comunicação.

Mais informações sobre esta iniciativa serão divulgadas na próxima Newsletter.

NOTÍCIAS E INFORMAÇÕES DE FORA DO ALENTEJO

PROJETOS INOVADORES MADE IN PORTUGAL.

(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

De 29 de Março a 1 de Abril, a FIL acolhe a Papergift & Pro-Digit@l., evento no qual, se encontram

expostos no Espaço Empreendedorismo entre outros projetos inovadores os seguintes: o Mo.Ca.

(mobiliário em cartão), o This Bliss (objectos ou suportes ilustrados e impressos), o AHUA surf within

(concepção, produção e comercialização de alaias e handplanes para bodysurf), o Stufa (transformar a

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experiência de plantar ervas aromáticas num presente ideal) e o Próximo Passo (técnica de construção

de didgeridoos a partir de rolos de papel higiénico)

Fonte: ciencia.pt.net (para mais pormenores consultar o seguinte site:

http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=105981&Itemid=333

SPINEXPO

(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

Iniciativa que decorrerá nos dias 29 e 30 de Março, no Campus da Asprela da Católica-Porto, com o

objectivo de dar a conhecer a actividade empreendedora deste centro regional da UCP, com a

apresentação de 119 projectos (64 em incubação e 55 já em curso por parte de alumni).

Dos 64 projectos em incubação, 15 são na área da Economia Social.

Quem pretender saber mais sobre o Conceito que preside a esta actividade na Católica-Porto, deverá

consultar o seguinte site:

http://issuu.com/bydas/docs/flyer_spinexpo_08_03_2012/1

Para consultar o Programa do evento aceder ao seguinte site:

http://issuu.com/spinlogic/docs/spinexpo_programa

Para consultar o Portfolio dos projectos aceder ao site seguinte:

http://issuu.com/spinlogic/docs/spinlogic_porfolio

Fonte: dlr (Américo Mendes)

EMPREENDEDORISMO DE MULHERES RURAIS EM PORTUGAL (VALE DO AVE), PROMOVIDO PELA

ANIMAR

(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

Através do projecto FEM Rural – Força Empreendedora de Mulheres no Mundo Rural, o qual é

candidato ao programa da Comissão Europeia - “Investing in People GENDER EQUALITY – Protection and

promotion of women’s rights, and women’s social and economic empowerment”, A Animar com a

colaboração da Fundação Montepio (que aceitou associar-se, com estatuto de observador a esse

projecto) está a contribuir para promoção do empreendedorismo das mulheres rurais em Portugal.

Fonte: InfoAnimar – Fevereiro 2012

GLOCAL – EMPRESAS LOCAIS COM ORIENTAÇÃO GLOBAL (Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

A iniciativa GLOCAL – Empresas Locais com Orientação Global (www.iniciativaglocal.eu), integrada na

política de responsabilidade social da empresa, trata-se de um projecto que foi co-financiado pela

Iniciativa Comunitária EQUAL e que tem como principal objectivo promover e apoiar o

empreendedorismo de base local. O projecto GLOCAL foi eleito um caso de sucesso pela UE em 2005 no

campo do empreendedorismo social e inclusão social, eleito Boa Prática/Estudo de Caso em Capital

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Social e Desenvolvimento Rural pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida, em

2006, e recebeu Menção Honrosa e 2º prémio na categoria “Apoio à iniciativa empresarial” nos

European Enterprise Awards 2007. Das metodologias concebidas e experimentadas destaca-se o SIM –

Sistema de Microcrédito; o Programa Prémium, que inclui uma metodologia de Criatividade nos

negócios – o Atelier de Ideias – uma metodologia de Formação-acção de suporte a empreendedores, um

referencial de formação em sala – Formação Inicial de Empreendedores; e o E2E-Empresariado pró

empreendedorismo, que engloba o Programa de Mentores Voluntários e o Sistema de Apadrinhamento

empresarial.

Para mais informações poderá consultar o endereço: www.iniciativaglocal.eu

XI CONGRESSO LUSO AFRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

(Informação disponibilizada por Saudade Baltazar – CISA-AS/UE)

Entre 07 e 10 de Agosto do ano transacto decorreu na Universidade Federal da Bahia (Brasil) o XI

Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais, subordinado ao tema Diversidades e (Des)Igualdades,

no qual participaram três membros e colaboradores do CISA que consideram de interesse divulgar os

títulos das seguintes comunicações apresentadas nesse evento sobre empreendedorismo:

• Ana Elisa del Arco Vinhas Costa – Boas Práticas de Fabricação para Empreendimentos Solidários:

a experiência de construção de referenciais no Território do Recôncavo da Bahia;

• Andressa da Silva Corrêa – A emergência de novos horizontes valorativos de justiça em

associados de empreendimentos econômicos solidários;

• Claiton José Mello – O desafio da ação cooperativa de agricultores familiares: uma pesquisa-ação

com os atores sociais de empreendimentos econômicos e solidários das cadeias produtivas do

mel e do caju, no Piauí, Brasil;

• Jonas Bertucci – Modelos de gestão coletiva e a heterogeneidade dos empreendimentos

econômicos solidários no SIES;

• Maria Antónia Lopes – Características comportamentais de empreendedoras moçambicanas:

trocas simbólicas e aprendizagens nos espaços da CPLP;

• Patrícia Jardim T. M. da Palma – Empreendedorismo Social e Sustentabilidade: O Caso do INTEC;

• Rafaela Francisconi Gutierrez Pepinelli – Constituição de rede de colaboração entre

empreendimentos econômicos solidários para promoção de desenvolvimento territorial no

município de São Carlos/SP;

• Tatiana Pacheco Rodrigues – Boas Práticas de Fabricação para Empreendimentos Solidários: a

experiência de construção de referenciais no Território do Recôncavo da Bahia.

Fonte: http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/site/anaiscomplementares

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LIÇÕES DE 10 EMPREENDEDORES SOBRE OS SEUS 10 MAIORES ERROS

(Informação disponibilizada por Laurinda Grosso – CISA-AS/UE)

Nem só de êxitos é feita a trajectória de empreendedores de sucesso. Por isso mesmo, saber retirar

aprendizagens de erros pode ser uma grande mais-valia, pois permite ao empresário amadurecer

profissionalmente, tornando-o capaz de pensar em alternativas mais adequadas ao seu negócio.

Para comprovar que esta aprendizagem pelo erro é possível, o Terra (site de informação Brasileiro:

www.terra.com.br/portal) publica o testemunho de 10 empreendedores, actualmente de sucesso, mas

que também eles já cometeram erros, que, para muitos, poderiam significar o fim do negócio. No

entanto, para estes 10 empresários, as falhas cometidas no passado serviram de aprendizagem, que em

muito contribuiu para o seu actual sucesso.

Para mais informações poderá consultar o endereço:

http://invertia.terra.com.br/empreendedor/noticias/0,,OI5652455-EI19588,00.html

EM DESTAQUE: FLOWMOTION. DA ARQUITECTURA ÀS FLORES

(Informação disponibilizada por Marcos Olímpio Santos – CISA-AS/UE)

Uma arquitecta despediu-se dos estiradores para fazer “bouquets”, um negócio que mal conhecia. Entre

o que idealizou e o que a realidade lhe permitiu, nasceu a Flowmotion.

Nome da empresa: Flowmotion, Flower design. Início da actividade: 2008.

Área de actividade: Comércio, transformação de produtos, design, arquitectura.

Localização: Lisboa, no Parque das Nações

Contacto: www.flow-lx.com; www.blog.flow-lx.com

Fonte: Jornal de Negócios, ano XII, nº 2212, de 15/03/2012

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FICHA TÉCNICA

Coordenação: Conselho Consultivo do CREmp (Monte-ACE, CCDR Alentejo e

Universidade de Évora)

Colaboração: Carla Henriques; Isabel Maria Casimiro; Laurinda Grosso; Manuel Lopes;

Maria Luísa Silva; Maria da Saudade Baltazar; Miguel Barros; Patrícia

Gomes; Paula Santos.

Composição: Marcos Olímpio Santos e Laurinda Grosso