4
“Parece que só é possí- vel habitar o que se constrói”, escreveu Hei- degger (1), reforçando a correlação ao acrescen- tar que “construir já é em si mesmo habitar”. Esta ideia de existência humana, que projecta habitar mental e afecti- vamente o que constrói, serve de ponto de parti- da para a busca de possi- bilidades de interpreta- ção do conceito de cida- de educadora, em Évora. Cidade que habitamos e nos habita.. Por outro lado, que é habitar a cidade com os outros? “A cidade como espaço público faz um Discutir o papel da arte no espaço público, em Évora na segunda década do século XXI, com uma perspectiva crítica e multidiscipli- nar, é o objectivo do debate desta quinta feira à tarde num café da cidade, o Condestável. “A Arte Publica crítica, não tem por objecti- vo nem um exibicionismo complacente, nem uma colaboração passiva com a grande gale- ria da cidade, o seu teatro ideológico e o seu sistema sócio-arquitectural. Trata-se antes de uma estratégia de colocar em questão as es- truturas urbanas e os meios que condicionam a nossa percepção quotidiana do mundo” explica Susana Piteira, a moderadora deste debate, citando K. Wodiczo, um artista e autor conceituado de origem polaca, que vive entre Nova York e Cambrige. Esta é a ideia de partida para uma reflexão para a qual estão convidados os cidadãos-habitantes de Évora. Susana Piteira é escultora e professora na Faculdade de Belas Artes do Porto. Viveu em Évora Monte durante as últimas duas décadas. Desenvolveu uma tese de doutora- mento (em fase de conclusão) sobre o tema proposto para este debate. Isabel Bezelga é professora na Universidade de Évora e coordenadora do projecto MUS- E, centrado nos últimos anos na educação pela arte, na escola da Cruz da Picada em Évora. José Alberto Ferreira, para além de professor na Universidade de Lisboa é o responsável pelo festival de artes performativas "Escrita na Paisa- gem” que avança este ano para a 10ª edição. Nuno Lopes é arquitecto. Habitante em Évora tem o seu nome ligado ao Bairro da Malagueira e a Siza Vieira, ao Centro Histórico de que foi director durante alguns anos, e a outros projectos que motivaram a discussão pública. Paulo Simões Rodrigues também professor de História de Arte na Universidade de Évora e investigador no CHAIA – (Centro de História da Arte e Investigação Artística, Universidade de Évora), estuda principalmente a arte contemporâ- nea. Habitar a Cidade. Construir Espaço Público Arte pública em Évora, cidade que se deseja educadora Próximos debates: Pensar a cidade é construir e habitar Évora, 23 de Fevereiro de 2012 Newsletter Ano1 Nº2 Escolher e querer um futuro “Não se pode predizer o futuro: Pode-se inven- tar o futuro, tem-se es- crito. Também se podia dizer: Podem-se prever futuros; deve-se esco- lher e querer um futuro. (…) (Pretende-se) de- monstrar a necessidade de ter uma ampla visão do futuro, concebido não como uma fatalida- de obscura, mas como uma finalidade lúcida, e de discernir as vias que aí conduzem…” Edgar Foure, Aprender a Ser, Lisboa: Bertrand, 1977, p. 255. apelo urgente a um pensar territoria- lizado necessário à reflexão e à re- construção das estruturas – redes sociais, políticas e culturais – com o qual não posso deixar de concordar, pois o pensar territorializa- do envolve ações públicas/ práticas com claras conse- quências na qualidade do habitar e pode ajudar a configurar um sujeito real- mente público, um cidadão comprometido –, mas pensar, contemporanea- mente, os modos de habi- tar requer antes de mais a reequacionação da arte de pensar ele mesmo em re- de…”.(2) (1)Bauen, Wohnen, Denken] (1951) conferência pronunciada por ocasião da "SegundaReunião de Darmastad", publicada em Vortäge und Aufsätze, G. Neske, Pfullingen, 1954.Tradução de Marcia Sá Cavalcante Schuback em…. (2)Pereira, Paula, Condição Humana e Condição Urbana, Porto: Afrontamen- to, 2011, p.38. Foto: José Manuel Rodrigues

Cidade educadora 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

newsletter de apoio ao ciclo de debates sobre a cidade educadora

Citation preview

“Parece que só é possí-

vel habitar o que se

constrói”, escreveu Hei-

degger (1), reforçando a

correlação ao acrescen-

tar que “construir já é

em si mesmo habitar”.

Esta ideia de existência

humana, que projecta

habitar mental e afecti-

vamente o que constrói,

serve de ponto de parti-

da para a busca de possi-

bilidades de interpreta-

ção do conceito de cida-

de educadora, em Évora.

Cidade que habitamos e

nos habita..

Por outro lado, que é

habitar a cidade com os

outros? “A cidade como

espaço público faz um

Discutir o papel da arte no espaço público,

em Évora na segunda década do século XXI,

com uma perspectiva crítica e multidiscipli-

nar, é o objectivo do debate desta quinta feira

à tarde num café da cidade, o Condestável.

“A Arte Publica crítica, não tem por objecti-

vo nem um exibicionismo complacente, nem

uma colaboração passiva com a grande gale-

ria da cidade, o seu teatro ideológico e o seu

sistema sócio-arquitectural. Trata-se antes de

uma estratégia de colocar em questão as es-

truturas urbanas e os meios que condicionam

a nossa percepção quotidiana do mundo”

explica Susana Piteira, a moderadora deste

debate, citando K. Wodiczo, um artista e

autor conceituado de origem polaca, que vive

entre Nova York e Cambrige. Esta é a ideia

de partida para uma reflexão para a qual

estão convidados os cidadãos-habitantes de

Évora.

Susana Piteira é escultora e professora na

Faculdade de Belas Artes do Porto. Viveu

em Évora Monte durante as últimas duas

décadas. Desenvolveu uma tese de doutora-

mento (em fase de conclusão) sobre o tema

proposto para este debate.

Isabel Bezelga é professora na Universidade

de Évora e coordenadora do projecto MUS-

E, centrado nos últimos anos na educação

pela arte, na escola da Cruz da Picada em

Évora.

José Alberto Ferreira, para além de professor

na Universidade de Lisboa é o responsável pelo

festival de artes performativas "Escrita na Paisa-

gem” que avança este ano para a 10ª edição.

Nuno Lopes é arquitecto. Habitante em Évora

tem o seu nome ligado ao Bairro da Malagueira e

a Siza Vieira, ao Centro Histórico de que foi

director durante alguns anos, e a outros projectos

que motivaram a discussão pública.

Paulo Simões Rodrigues também professor de

História de Arte na Universidade de Évora e

investigador no CHAIA – (Centro de História da

Arte e Investigação Artística, Universidade de

Évora), estuda principalmente a arte contemporâ-

nea.

Habitar a Cidade. Construir Espaço Público

Arte pública em Évora, cidade que se deseja educadora

Próximos debates: Pensar a cidade é

construir e habitar

É v o r a , 2 3 d e F e v e r e i r o d e 2 0 1 2 N e w s l e t t e r

A n o 1

N º 2

Escolher

e querer

um futuro

“Não se pode predizer

o futuro: Pode-se inven-

tar o futuro, tem-se es-

crito. Também se podia

dizer: Podem-se prever

futuros; deve-se esco-

lher e querer um futuro.

(…) (Pretende-se) de-

monstrar a necessidade

de ter uma ampla visão

do futuro, concebido

não como uma fatalida-

de obscura, mas como

uma finalidade lúcida, e

de discernir as vias que

aí conduzem…”

Edgar Foure, Aprender a Ser,

Lisboa: Bertrand, 1977, p.

255.

apelo urgente a um pensar territoria-

lizado necessário à reflexão e à re-

construção das estruturas – redes

sociais, políticas e culturais – com o

qual não posso deixar de concordar,

pois o pensar territorializa-

do envolve ações públicas/

práticas com claras conse-

quências na qualidade do

habitar e pode ajudar a

configurar um sujeito real-

mente público, um cidadão

comprometido –, mas

pensar, contemporanea-

mente, os modos de habi-

tar requer antes de mais a

reequacionação da arte de

pensar ele mesmo em re-

de…”.(2)

(1)Bauen, Wohnen, Denken] (1951)

conferência pronunciada por ocasião

da "SegundaReunião de Darmastad",

publicada em Vortäge und Aufsätze,

G. Neske, Pfullingen, 1954.Tradução

de Marcia Sá Cavalcante Schuback

em….

(2)Pereira, Paula, Condição Humana e

Condição Urbana, Porto: Afrontamen-

to, 2011, p.38.

Foto: José Manuel Rodrigues

P á g i n a 2

A Idade da Informação obriga

as cidades a pensarem que só se

tornarão protagonistas privilegi-

adas, se forem dotadas de um

Plano Estratégico de renovação

urbana que lhes permita respon-

derem competitivamente aos

desafios da globalização, falan-

do de renovação urbana, no

sentido em que esta se torna

uma vantagem comparativa a

ser criada2, a cidade pós-

moderna, através dos seus pla-

nos estratégicos, tornou-se mer-

cadoria. Uma mercadoria, ven-

dida pelo seu lado simbólico,

pelas imagens mais característi-

cas que dela se fabricam ou

fabricaram.

Num momento em que a verda-

de do nosso tempo é dominada

por uma integração social atra-

vés do valor da troca, tudo se

negoceia, de imagens a outros

itens menos simbólicos. Este

contexto, origina-se no movi-

mento de volta à cidade e, so-

bretudo, teve como resultado os

conhecidos processos de gentri-

fication, em “grande parte de-

sencadeados pelo reencontro

glamouroso entre Cultura

(urbana ou não) e Capital”3.

Quando hoje se fala em produ-

zir cidade, já pouco nos refe-

rimos a racionalidade, funcio-

nalidade, zoneamento, plano

director, etc. mas sim em requa-

lificação tendo-se tornado a

Cultura, o seu passe- partout4.

A estetização da city é conse-

guida através da produção de

imagens fundamentadas nor-

malmente na sua história por

um lado e, por outro na impor-

tação de modelos aculturado-

res, sejam eles de carácter

físico ou virtual. Podemos dar

como exemplo a instalação de

obras de arte no espaço urba-

no, produzidas por artistas

vinculados aos lobies dos cir-

cuitos mundializados ( o mes-

mo é dizer ancorados aos mei-

os das instituições legitimado-

ras Nova-iorquinos, ou o mo-

biliário urbano do chamado

estilo internacional, estranho à

especificidade dos lugares e,

nestes implantado, sem que

com eles, mantenha qualquer

interacção. Atitude elucidativa

da utilização pós-moderna das

imagens ou objectos - a cola-

gem descontextualizada e arbi-

trária, que define a imagem

das paisagens urbanas que se

nos apresentam, como espaços

fragmentados e desarticulados.

Quando falamos acerca da

Arte Pública, podemos ancorar

o principio do conceito no

trabalho de alguns dos pionei-

ros do urbanismo como Cerdá.

Em Barcelona, ele reclamou o

ornamento como elemento

necessário para as novas cida-

des; e, desde 1897,estes pio-

neiros começaram a falar de

arte no exterior e em arte urba-

na para tentar definir uma certa

relação entre os planos urba-

nos e a inserção de trabalhos

artísticos no desenho da cida-

de. O Modern Style e a Bauhaus

fizeram uso destes princípios

mas, foi com o fim da II Guerra

Mundial que o conceito se de-

senvolveu. A perspectiva de

mudança dos movimentos da

arte Minimal e da Land Art

produziu uma emergência do

conceito “public” no interior da

linguagem escultórica. Como

Morris ou Smithson perfilaram,

este é um processo paralelo para

a reconsideração do conceito do

monumento, intrinsecamente

ligado à prática da escultura nos

espaços públicos5. Harriet

Senie, na introdução do seu

livro “Contemporary Public

Sculpture refere: “ The pro-

blems endemic to public art in a

democracy begin with its defini-

tion. How can something be

both (democratic) and art

(elitist)? who is the public?

What defines art or sculpture

today for that matter? what

makes it public – its patron, or

its location?.. Do we discuss

public sculpture in the context

of art or urban design or both?

How to approach to subject that

makes news as an object of

controversy often than it makes

sense to its primary audience?

E, Javier Maderuelo afirma

muito claramente que “a catego-

ria da arte pública não é a mes-

ma do estilo (numa referência

aos diferentes – ismos que ca-

racterizam a arte contemporâ-

nea) esta, desenvolve-se de uma

forma independente dos materi-

ais e das escalas”6.

O século VXIII viu nascer o

espaço público e com ele, o

grandioso projecto estético e

museológico para transformar

a cidade numa galeria de arte

pública consagrada a enormes

eventos permanentes ou tem-

porais. Mais do que nunca,

hoje, a afirmação deste pro-

jecto impõe-se numa podero-

sa e dinâmica galeria de arte

que actuando naquilo que é o

domínio público da cidade

“através de encomendas da

denominada “arte artística”,

em nome do público apenas

decora a cidade, apelando a

uma pseudo-criatividade sem

relação alguma com a experi-

ência e o espaço citadinos; é

igualmente contaminar esse

espaço e essa experiência,

tornando-a na mais pretenci-

osa e mais condescendente

das poluições estético-

burocráticas. Tal embeleza-

mento é desfear, tal humani-

zação provoca alienação; e a

nobre ideia do acesso público

torna-se susceptível de ser

tomada por preponderância

do privado”7.

Notas

WODICZKO K. Avant-propos

Stratégies de parole publique:

quels supports, quels publics ?

De volta

à cidade Por Susana Piteira

Foto

: José

Man

uel R

od

rigu

es

Tema

Arte Pública como estratégia

para questionar a nossa

percepção do mundo*

P á g i n a 3

Quando após o século XVIII ou

menos, a cidade funciona como um

projecto estético e museológico

grandioso, como uma galeria de arte

pública monstruosa consagrada a

enormes exposições, permanentes

ou temporárias, de “instalações”

arquitecturais e do seu ambiente;

“jardins de escultura” monumentais;

pinturas murais oficiais ou não e

graffiti; gigantescos “espectáculos

mediáticos”; “performances” interi-

ores exteriores ou subterrâneas:

“happenings” sociais e políticos

espectaculares; “projectos de land

art” absorvidos pelo estado e pelo

imobiliário; acontecimentos econó-

micos, acções e expulsões (a nova

forma de exposição artística), etc.,

etc. Tentar enriquecer esta galeria

de arte dinâmica e poderosa (o do-

mínio público da cidade) por colec-

ções e encomendas de “arte artísti-

ca” – o todo em nome do público –

reforça-se na decoração da cidade

apelando a uma pseudo-criatividade

sem relação alguma com a experi-

ência e espaços citadinos; é também

contaminar este espaço e esta expe-

riência, e aí fazendo recair a mais

pretensiosa, a mais condescendente,

das poluições estético-burocráticas.

Este embelezamento é desfeamento,

esta humanização provoca aliena-

ção; e a ideia nobre de acesso públi-

co é susceptível de aparecer como

predominância do privado.

A Arte Publica critica, pelo contrá-

rio, não tem por objectivo nem um

exibicionismo complacente, nem

uma colaboração passiva com a

grande galeria da cidade, o seu tea-

tro ideológico e o seu sistema sócio-

arquitectural. Trata-se antes de uma

estratégia de colocar em questão as

estruturas urbanas e meios que condicio-

nam a nossa percepção quotidiana do mun-

do: Um entrosamento que pelo enviesa-

mento das interrupções, infiltrações e apro-

priações estético-criticas põe em questão o

funcionamento simbólico, psicopolítico e

económico da cidade.

Para tornar mais nítida ainda a minha posi-

ção sobre a arte pública, eu devo exprimir

também o meu afastamento crítico relativa-

mente às visões apocalípticas do design e

do envolvimento urbano propostos por

Jean Braudrillard, quando ele fala de

“Cyberblitz” e “d’hyperréalité”: tão bri-

lhantes são estas construções metafórico-

criticas que não podem dar conta da vida

simbólica, social e económica, no domínio

público contemporâneo.”

Wodiczo lança, neste texto, questões moti-

vadoras de um debate sobre o que é arte

pública e qual o seu contributo para a cons-

trução de uma cidade que busca reconfigu-

rações de si própria.

Perguntamos então:

Em Évora, que concepções e interpretações

de arte pública contribuem para a cidade, na

actualidade?

Poderá a arte pública em Évora constituir-se

como estratégia para questionar “o funcio-

namento simbólico, psicopolítico e econó-

mico da cidade”?

Em Évora, que contributos pode a arte pú-

blica aportar ao repensar do espaço públi-

co? Poderão as linguagens diversificadas,

plurais e inspiradas da arte no espaço públi-

co, contribuir para a percepção da cidade

sobre si própria?

Poderá a arte pública em Évora assumir-se

como estratégia construtora de uma cidade

que quer pensar-se como educadora?

(*) KRYSZTOF, W. (1995). Avant-props. Straté-

gies de parole publique: quels supports, quels pu-

blics?. Art public, art critique. Textes, propos et

documents. Paris: École nationale supériure des

Beaux-Arts. (pág. 7 e 8) Tradução Livre de Suna-

sana Piteira

Foto: José Manuel Rodrigues

Próximos debates: Pensar a cidade é construir e habitar

É sobre aquilo que queremos conhecer

que se lança a pergunta: O que é uma

Cidade Educadora?

Uma via de abordagem consiste na reco-

lha de pontos ou traços de identificação.

Daí a pergunta: O que distingue uma

cidade que se chama a si própria educa-

dora, de uma que não usa esse título?

Estas são perguntas imediatas de quem é

confrontado com a notícia de que Évora é

uma Cidade Educadora, entre as que 46

cidades que assim se proclamam em

Portugal, e que integram a rede mundial

das 442 cidades educadoras.

A ideia de Cidade Educadora partiu de

Barcelona nos anos 90, e desde então não

parou de se difundir. Mas a sua génese

remonta a duas décadas antes, quando

a Comissão Internacional para o Desen-

volvimento da Educação, nomeada pela

UNESCO, tornou público um relatório

que ficou conhecido pelo título

"Aprender a Ser", assinado por Edgar

ContactosContactosContactos

O que é uma cidade educadora?

Fauré, Presidente da mesma comissão. A

primeira parte do relatório apresenta

o estado da educação no mundo,

a segunda avança "Perspectivas para o

futuro" e a terceira aponta "Para uma Cida-

de Educativa".

Hoje considera-se que todas as cidades são

"educativas". Por que têm ruas, praças,

espaço público, pessoas que interagem em

espaços informais e institucionais, para

além de competências formais em matéria

de educação. Mas "educadoras" são apenas

as cidades que assumem a decisão de o ser,

de forma intencional e deliberada, como

prioridade da governação da cidade.

Évora decidiu e assumiu ser Cidade Edu-

cadora desde o ano 2000, mas a generali-

dade dos cidadãos não se apropriou ainda

da ideia, do que ela significa ou do que

pode proporcionar.

A investigação em curso, inscrita no De-

partamento de Filosofia e no CIDEHUS

(Centro Interdisciplinar de História Cultu-

ras e Sociedades) da Universidade de Évo-

ra, propõe-se fazer um levantamento

de possibilidades de aplicação do conceito

de Cidade Educadora ao caso de Évora.

Mail: [email protected] Blogue: http://evoracidadeeducadora.blogspot.com/

Facebook:: ww.facebook.com/events/323727374325849/

José

Man

uel R

od

rigu

es

P á g i n a 4

29 de março – Jovens Criadores na

construção de Évora, Cidade Educadora

Moderação - A confirmar

26 de abril – Património, História e

Memória na construção de Évora, Cida-

de Educadora

Moderação: Prof. Doutora Antónia

Fialho Conde

31 de maio- O papel da Arquitectura na

construção de Évora, Cidade Educadora

Moderação: Prof. Arqu. Aurora Cara-

pinha, Departamento de Paisagem,

Ambiente e Ordenamento da Universi-

dade de Évora;.

28 de junho- Os agentes económicos

na construção de Évora, Cidade Educado-

ra

Moderação: Prof.. Doutora Maria Manuel

Serrano, Departamento de Sociologia da

Universidade de Évora.

26 de julho – As estruturas político-

partidárias na construção de Évora, Cida-

de Educadora

Moderação: Prof. Doutor Silvério Rocha e

Cunha, Departamento de Economia da

Universidade de Évora

27 de setembro- Educação informal na

construção de Évora Cidade Educadora

Moderação: Prof. Doutor José Bravo Ni-

co, Departamento de Pedagogia e Educa-

ção da Universidade de Évora.

25 de outubro- A investigação científi-

ca na construção da Cidade Educadora

Moderação: Prof.. Droutor Carlos Fortu-

na, Universidade de Coimbra, CES.

29 de novembro- A cibercidade na

construção de Évora, Cidade Educadora.

Moderação : Prof. . Doutor José Sarago-

ça, Departamento de Sociologia da Uni-

versidade de Évora.

13 de dezembro- A diversidade de

públicos construtores de Évora, Cidade

Educadora

Moderação: Prof. Doutora Cláudia Sou-

sa Pereira, Vereadora na Câmara Muni-

cipal de Évora.