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Reflexões sobre os conceitos de cidade, metrópole e produção social do espaço. Aula ministrada pela Profª MsC. Carla Rosana Meirelles Caldas
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aula 1Cidade, metrpole, produo social do espao
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Na concepo do grupoO que cidade?
Reflexo 1: Cidade, urbanizao, espaourbano e produo social do espao
Responder a partir da conversa do grupo eescrever o conceito de forma sinttica no carto. Sintetizar cada conceito num pargrafo.
Tempo da atividade: 20 minutos
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Ler em voz alta o conceito de cidade elaborado ecolar no painel.
Reflexo 1: Cidade, urbanizao, espaourbano e produo social do espao
Cada grupo dirige-se at o painel e:
Tempo da atividade: 20 minutos
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Cidade
Cidade, metrpole, produo social do espao
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CidadeEspao que concentra uma populao caracterizadopor suas inter-relaes sociais, econmicas, culturaise ambientais.
Espao fsico das diversidades onde vivem pessoas dediferentes culturas e classes sociais. Essesadensamentos ocorrem a partir dos deslocamentospara desempenhar diversas funes urbanas que
influenciam a ocupao das regies.
Espao de elementos edificados, livres e naturais,onde acontece o convvio de pessoas, as diversidadesculturais e as relaes humanas.
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CidadeEspao fsico onde se concentram as atividadesscio-econmicas, polticas e culturais da populao.
Conjunto de elementos fsicos e naturais que abrigavrias funes como trabalho, lazer e cultura,inseridas em um espao com diversidade social.
Espao fsico onde as pessoas convivem, circulam,trabalham, moram, construindo e transformando o
ambiente de acordo com suas necessidades einteresses.
Ana Fani Alessandri Carlos (2005)
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Cidade
espao fsico materialidade
Londres, Tmisa e entornoFonte: Fotosearch
So Paulo, Rua 25 de MaroFonte: Google
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Quem construiu as portas de Tebas?Nos livros constam nomes de reis.Foram eles que carregaram as rochas?
Bertold Brecht Perguntas de um operrio que l
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Cidade
A forma urbana uma obra com sujeitos, cotidianamenteconstruda.
tempo e ritmo PROCESSO
As formas concretas visveis no se sobrepem ao homem.
Desenhos Cenas do centro de Curitiba Autor desconhecido
urbanizao
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CidadeCONCENTRAO de pessoas, de edifcios, de interesses, de
conflitos...
So Paulo
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CidadeHETEROGENEIDADE entre modos de vida, formas de morar, uso dosterrenos, diferena de freqncia de movimentos nas ruas emdiferentes bairros, em diferentes horas do dia, em diferentes lugares....
Setor estrutural - Curitiba Loteamento regular periferia - Araucria Ocupao irregular - Colombo
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CidadeExpresso de uma srie deRELAES DIALTICAS:riqueza e pobreza, isolamentoe concentrao humana,indivduo e coletividade,centro e periferia....
Rio de Janeiroasfalto
morro
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CidadeOs Sal t imbancos - A Cidade Ideal
Chico Buarque
Composio: Enriquez/Bardotti/Chico Buarque[introduo]Jumento: quela altura da estrada j ramos quatro amigos.
Queramos fazer um conjunto, bem.Queramos ir juntos cidade, muito bem.S que, medida que agente a caminhando,quando comeamos a falar dessa cidade, fui percebendoque os meus amigos tinham umas idias bem esquisitassobre o que uma cidade. Umas idias atrapalhadas,
cada iluso. Negcio de louco...
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Cidade[msica]Cachorro:A cidade ideal dum cachorroTem um poste por metro quadradoNo tem carro, no corro, no morroE tambm nunca fico apertado
Galinha:
A cidade ideal da galinhaTem as ruas cheias de minhocaA barriga fica to quentinhaQue transforma o milho em pipoca
Jumento:Jumento velho, velho e sabidoE por isso j est prevenidoA cidade uma estranha senhoraQue hoje sorri e amanh te devora
Crianas:Ateno que o jumento sabido melhor ficar bem prevenidoE olha, gata, que a tua pelicaVai virar uma bela cuca
Todos:Mas no, mas noO sonho meu e eu sonho queDeve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amoresE, quem dera, os moradoresE o prefeito e os varredoresFossem somente crianas
A Cidade Ideal -Composio: Enriquez/Bardotti/Chico Buarque
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Cidade
A forma urbana expresso dasnecessidades, desejos conscientes einconscientes, manifestao de contradiese desigualdades, satisfaes e insatisfaes.
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CidadeA paisagem urbana e a cidade nos abrem aperspectiva de entendermos o urbano, a sociedade e adimenso social e histrica do espao urbano.
... A forma a aparncia, o mundo da manifestaodo fenmeno. Permite a constatao da existncia dofenmeno, ao mesmo tempo em que representaodas relaes sociais. No apenas produto da histria
... a paisagem urbana enquanto forma de manifestaodo espao urbano, reproduz num momento vriosmomentos da histria.
Ana Fani Alessandri Carlos (2005, p. 23-24)
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Cidade...expresso de cada corte de tempo da urbanizao,somatria desigual destes tempos e
simultaneamente condio para a continuidadedesse movimento. Considerando urbanizao,processo e movimento de transformao, aperspectiva conceitual de cidade compreendidapelo seu espao tempo e pela dialtica rural urbano, entendendo que o vetor deste movimento dado pelas mudanas na diviso social e territorial
do trabalho. Assim a abordagem terica utilizadapara conceituar o termo, ressalta a necessidade dereconhecer a cidade como realidade material masno como paisagem esttica.
Maria Encarnao Beltro Sposito (2004, p.38)
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cidade
urbanizao
forma
processo
em transformao
ritmo e temporitmo e tempo
ritmo e tempo
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cidade
Municpio
a partir da explicitao do conceito
no sinnimo de
Constituio Federal: uma entidade estatal, participante do sistemafederativo nacional como um de seus nveis de Governo, comautonomia prpria para gerir os assuntos de seu interesse. Odomiclio civil do Municpio o do seu distrito sede.
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cidade
SILVA (2006)
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municpio
SILVA (2006)
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espao urbano
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...se a cidade
Representa trabalho materializado; ao mesmo tempoem que representa uma determinada forma doprocesso de produo e reproduo de um sistema
especfico, portanto, a cidade tambm uma forma deapropriao do espao urbano produzido.
Ana Fani Alessandri Carlos (2005, p. 27)
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espao urbanoQuando o homem comea a produzir ele muda assuas relaes com o meio. Ele passa a produzir umespao e nesse relacionamento ambos comeam a semodificar.
... a cada estgio do desenvolvimento da sociedade,corresponder um estgio de desenvolvimento daproduo espacial.
... se o espao um produto social, no existe a
pr ior i, ele no pode ser nunca matria prima... matriaprima seria a natureza, que transformada pela relaocom a sociedade produziria o espao como produtosocial...
Ana Fani Alessandri Carlos (2005, p. 30)
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espao urbano
o espao produzido pela sociedade implicadesconsiderar o espao como uma existncia realindependente da sociedade... A reproduo do espao
(urbano) enquanto produto social produto histrico,ao mesmo tempo em que realidade presente eimediata. Esta realiza-se no cotidiano das pessoas eaparece como forma de ocupao e/ou utilizao dedeterminado lugar, num momento histrico
especficoAna Fani Alessandri Carlos (2005, p. 30)
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Se o espao produo social as questes urbanasso tambm decorrentes das relaes entre os homens eno apenas das relaes entre homem e territrio.
espao urbano
Periferia de Colombo RMC Praa do Japo Curitiba RMC
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PROBLEMAS URBANOS espao construdo
relacionados maneira pela qualo homem produz lugar
CONFLITO ENTRE AGENTES os processos causadores problemasdevem ser remetidos dinmica social e econmica das cidades
Periferia de Colombo re o da terra 12,00 U$/m (Fonte: LAURB)
espao urbano
Praa do Japo Curitiba Preo da terra 600,00 U$/m (Fonte: LAURB)
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espao urbanoproduto social em ininterrupto processo dereproduo
obra perptua de seus habitantes, o que contraria a
idia de receptculo passivo da produo e daspolticas de planejamento.
Ana Fani Alessandri Carlos (2005, p. 33)
cidade
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produo social do
espao
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O CortioAlosio de Azevedo
Nasceu em 1857 e publica o livro em 1890.Autor preocupado com a realidade
cotidiana, tem entre seus temas prediletoso anticlericalismo, a luta contra o
preconceito de cor, o adultrio, os vcios eo povo humilde.
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Rua da Carioca, Rio de Janeiro RJDemolio de Cortios, incio Sec. XX Prefeito
Pereira Passos
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Cortio tpicoIncio Sec. XX
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metrpole
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Voc considera que existe diferena entre osconceitos de cidade e metrpole? So conceitos quepodem ser considerados sinnimos? Caso noconsidere sinnimos, quais as diferenas?
Reflexo 2: Metrpole e Regio Metropolitana
Responder de forma sinttica no carto.
Ler em voz alta para o grupo e colar no painel.
Tempo da atividade: 10 minutos
Tempo da atividade: 20 minutos
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para falarmos de
metrpole...
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URBANIZAO VIA INDUSTRIALIZAO: odesenvolvimento do capitalismo industrial alterou opapel desempenhado pelas cidades e a estrutura interna
dessas cidades, alm disso, produziu o aumento dapopulao urbana em relao populao total:
cidade local privilegiado da produo industrial;
estabelecem-se as redes de cidades; observa-se especializao funcional e diviso social eterritorial do trabalho.
rede urbanainterdependnciae subordinaoentre as cidades
hierarquiaurbana
aglomeradosurbanos
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urbanizao via industrializao
at os anos 1970 a indstria imps uma lgicaaglomeradora como condio fundamental para aproduo e reproduo do capital, que erigiumetrpoles como as centralidades fundamentais a
esses processos Rosa Moura (2004)
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metropolizao
pode ser compreendida como um momento de maiorcomplexidade do processo de urbanizao.
Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
processo
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a importncia das
metrpoles- 45% da populao brasileira;
- 74% das ocupaes em atividades da nova economia;
- 79% das operaes bancrias;- 85% das sedes das empresas destacadas entre as 300 maioresdo Brasil;
- 30% das pessoas com rendimento per capi tainferior a salrio
mnimo: 16,2 milhes de pessoas em situao de pobreza.
Estudo do Observatrio das Metrpoles em 2004: asaglomeraes metropolitanas no Brasil concentravam
em 2000
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metropolizao
...concentra de maneira crescente os homens, asatividades e as riquezas nas aglomeraes de vriascentenas de milhares de habitantes, multifuncionais,fortemente integradas economia internacional. Ela acompanhada de transformaes significativas dasgrandes cidades, de seus arredores e de seu ambiente,constituindo espaos urbanizados mais e mais vastos,
heterogneos, descontnuos, formados a partir dediversas grandes cidades...
Franois Ascher (1995)
processo
l
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metrpole...grande aglomerao dotada de equipamentos tercirios
superiores, comandando uma rede urbana e uma zona deinfluncia extensa...
Schoumaker (1998)
Aglomerado metropolitano
de CuritibaFonte: COMEC 2002
t l
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metrpole...atualmente qualifica grandes aglomeraes urbanas, com
milhes de habitantes e capazes de se relacionar economicamentecom inmeras outras cidades, sendo em essncia multifuncionais.
... concentram parte crescente da riqueza, do poder econmico,dos capitais, do processo de acumulao, do PIB e das atividadesestratgicas. Igualmente concentram as categorias sociais maisabastadas e os empregos mais qualificados.
Franois Ascher citado por Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
... nas metrpoles que se observam tambm as maioresdesigualdades sociais, abrigando simultaneamente o melhor e opior da sociedade contempornea
Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
t l
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metrpoleMetrpoles de So Paulo, Campinas e Baixada Santista: 13% da populao
brasileira, 19% dos ocupados na indstria e 20% do total de rendimentos.
t l
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metrpole
Classificao dos grandes espaos urbanos noBrasil: foram identificados 37, classificados em 6categorias
Categoria 1: So Paulo
Categoria 2: Rio de Janeiro
Categoria 3: Belo Horizonte, Porto Alegre,Braslia, Curitiba, Salvador, Recife, e Fortaleza
Categoria 4: Campinas, Vitria, Goinia,Belm, Florianpolis e Manaus
Classificao dos grandes espaos urbanos no Brasil -
Observatrio das Metrpoles (2004)
R i M t lit
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Regio Metropolitana
Institucionalizao das Regies Metropolitanasno Brasil:
Criadas na dcada de 1970, derivadas da Poltica Nacionalde Desenvolvimento Urbano Planos Nacionais deDesenvolvimento: expanso das multinacionais / produoindustrial e consolidao da metrpoles como l ocusprivilegiado.
R i M t lit
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Regio Metropolitana
Institucionalizao das Regies Metropolitanasno Brasil
Segundo o Ministrio do Interior em 1975, a estratgia
nacional de desconcentrao espacial do processo dedesenvolvimento econmico, baseava-se na fragilidadeeconmica das regies metropolitanas menos dinmicas, deforma que elas pudessem vir a assumir no futuro o seupapel de centros regionais de apoio.
Indstria e produo do espao urbano em Araucria PR
Madianita Nunes da Silva (p. 18, 2006)
RMC
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RMCDISTRIBUIO ESPACIAL DAS INDSTRIAS DINMICAS: BRASIL,REGIES METROPOLITANAS E OUTRAS LOCALIDADES 1973
DISCRIMINAO NMERO DE INDSTRIAS %
Fortaleza 6 1,2
Recife 8 1,6
Salvador 16 3,3
Belo Horizonte 26 5,3
Rio de Janeiro 89 18,3
So Paulo 232 47,7
Curitiba 15 3,1
Porto Alegre 33 6,8
Outras localidades 61 12,6
Brasil 486 100,00
FONTE: MINTER
NOTA: Dados extrados do II PND - Programa de Ao do Governo na rea do Desenvolvimento Urbano (1975-1979).
R i M t lit
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Regio Metropolitana
Institucionalizao das Regies Metropolitanasno Brasil:
A Lei Complementar nmero 14, de 08 de junho de 1973,criou as primeiras oito regies metropolitanas brasileiras:So Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador,Curitiba, Belm e Fortaleza. Um ano depois, em 01 de julhode 1974, a Lei Complementar nmero 20 criou a RegioMetropolitana do Rio de Janeiro aps a fuso dos estadosda Guanabara e do Rio de Janeiro.
R i M t lit
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Regio Metropolitana
Institucionalizao das Regies Metropolitanasno Brasil:
Inspiraram-se nas estratgias de ordenamento territorialocorridas especialmente nos EUA e Frana:
EUA (Dcada de 1950, reas Metropolitanas): utilizadas para coletae produo de dados oficiais com vistas publicao do censonorte americano densidade da populao residente, % dapopulao classificada como urbana, taxa de crescimentopopulacional, populao da cidade central ou total de populao
residente na rea urbanizada.
FRANA (Dcada de 1960, Metrpoles de Equilbrio): tentativa dereduo da primazia de Paris na rede urbana francesa terciriode alto nvel.
R i M t lit
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Regio MetropolitanaInstitucionalizao das Regies Metropolitanasno Brasil:
Lei Complementar 14/1973: Constitudas por municpios que,independentemente de sua vinculao administrativa,integrassem a mesma unidade socioeconmica, visando
realizao de servios comuns, de modo a constituir umaunidade de planejamento.
Limites:
A prevalncia entre carter poltico no garantiu a superao
do conflito entre a institucionalidade e a espacialidade.Histrico da institucionalizao - Crticas: (i) at final da dcadade 1980 Autoritarismo e centralismo do Governo Federal, (ii)depois da Constituio de 1988 facultou aos estados a criao.
Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
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sntese dos conceitos
trabalhados na aula 1
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cidade
urbanizao
forma
processo
em transformao
ritmo e temporitmo e tempo
ritmo e tempo
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cidade
Municpio
a partir da explicitao do conceito
no sinnimo de
Constituio Federal: uma entidade estatal, participante do sistemafederativo nacional como um de seus nveis de Governo, comautonomia prpria para gerir os assuntos de seu interesse. Odomiclio civil do Municpio o do seu distrito sede.
d i l d
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produo social do
espao
... se o espao um produto social, no existea
pr ior i, ele no pode ser nunca matria prima... matriaprima seria a natureza, que transformada pela relaocom a sociedade produziria o espao como produtosocial...
Ana Fani Alessandri Carlos (2005, p. 30)
t li
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metropolizao
pode ser compreendida como um momento de maiorcomplexidade do processo de urbanizao.
Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
processo
t l
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metrpole
...grande aglomerao dotada de equipamentostercirios superiores, comandando uma rede urbanae uma zona de influncia extensa...
Schoumaker (1998)
metrpole
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metrpole...atualmente qualifica grandes aglomeraes urbanas, com
milhes de habitantes e capazes de se relacionar economicamentecom inmeras outras cidades, sendo em essncia multifuncionais.
... concentram parte crescente da riqueza, do poder econmico,dos capitais, do processo de acumulao, do PIB e das atividadesestratgicas. Igualmente concentram as categorias sociais mais
abastadas e os empregos mais qualificados.
Franois Ascher citado por Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
... nas metrpoles que se observam tambm as maioresdesigualdades sociais, abrigando simultaneamente o melhor e opior da sociedade contempornea
Olga Firkowski e Rosa Moura (2001)
metrpole
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metrpole
regies metropolitanas
derivada de um processo scio-espacial
Brasil: criadas por lei, sua
delimitao geogrfica nemsempre corresponde ao processoscio-espacial que caracteriza