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CIÊNCIA EM PAUTA Jornal do Projeto Popularização da Ciência / UFU Novembro de 2012 A A h h , , o o s s m m i i s s t t é é r r i i o o s s d d o o U U n n i i v v e e r r s s o o . . . . . . Q Q u u a a n n t t a a s s v v e e z z e e s s v v o o c c ê ê j j á á t t e e n n t t o o u u e e n n t t e e n n d d e e r r o o q q u u e e e e s s t t á á p p o o r r t t r r á á s s d d a a q q u u e e l l a a i i m m e e n n s s i i d d ã ã o o a a z z u u l l p p o o n n t t i i l l h h a a d d a a d d e e l l u u z z e e s s ? ? U U m m g g r r u u p p o o d d e e p p r r o o f f e e s s s s o o r r e e s s d d a a U U F F U U e e s s t t á á d d e e s s e e n n v v o o l l v v e e n n d d o o u u m m a a m m e e t t o o d d o o l l o o g g i i a a i i n n o o v v a a d d o o r r a a p p a a r r a a e e n n s s i i n n a a r r a a s s t t r r o o n n o o m m i i a a n n a a s s e e s s c c o o l l a a s s e e a a j j u u d d a a r r a a d d e e s s v v e e n n d d a a r r u u m m p p o o u u c c o o d d e e s s s s e e g g r r a a n n d d e e s s e e g g r r e e d d o o O O l l h h a a p p r r o o c c é é u u , , m m e e u u a a m m o o r r ! ! Lívia Rodrigues Machado

CIÊNCIA EM PAUTA - novembro 2012

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OLHA PRO CÉU, MEU AMOR! Os mistérios do universo... Um grupo de professores da UFU está desenvolvendo uma metodologia inovadora para ensinar astronomia nas escolas e ajudar a desvendar um pouco desse grande segredo.

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CIÊNCIA EM PAUTAJ o r n a l d o P r o j e t o P o p u l a r i z a ç ã o d a C i ê n c i a / U F U N o v e m b r o d e 2 0 1 2

AAhh,, ooss mmiissttéérriiooss ddoo UUnniivveerrssoo...... QQuuaannttaass vveezzeess vvooccêê jjáátteennttoouu eenntteennddeerr oo qquuee eessttáá ppoorr ttrrááss ddaaqquueellaa iimmeennssiiddããooaazzuull ppoonnttiillhhaaddaa ddee lluuzzeess?? UUmm ggrruuppoo ddee pprrooffeessssoorreess ddaa

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Esta publicação é parte integrante do projeto de popularização da ciência – Universidade Federal deUberlândia (UFU) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig)Reportagens: Ana Beatriz Tuma e André Victor MouraEdição: Ana Spannenberg (MTb 9453)Fotos: Danielle Buiatti, Fabiano Goulart, Lívia Rodrigues MachadoArte e Diagramação: Danielle BuiattiIlustração: Raphael Gustavo Marques de OliveiraTiragem: 2.000 exemplares (Distribuição gratuita)Informações: [email protected]

Expediente

As atuais previsões do tempo são fei-tas, na maioria das vezes, com base no moni-toramento por satélite das nuvens. Isso édevido a elas ajudarem a transportar a chuvae manterem habitável a temperatura do plane-ta Terra.

Astronomia não é astrologia. Quandose fala no primeiro caso, se refere a uma ciên-cia exata que estuda todos os corpos celestesem relação a suas origens, composições, evo-luções, dinâmicas e classificações. Já a astrolo-gia se detém apenas em alguns astros,buscando identificar a relação que há entre osdeslocamentos e posições deles no céu e aconduta moral e destino dos seres humanos.

Há muito lixo espacial solto no espaço.Esse tipo de lixo diz respeito a qualquer obje-to lançado ao redor da Terra que não tenha

mais utilidade. São exemplos os fragmentosde foguetes e os satélites desativados.

A Terra pode ser atingida pelo lixo es-pacial. No entanto, ao entrar em contato coma atmosfera, a maior parte dele é queimada edestruída ou cai no mar, não chegando a atin-gir áreas habitadas por pessoas.

Sabe qual o peso (massa) da Terra? São:5.980.000.000.000.000.000.000 toneladas.Fuja deles! Os buracos negros são estrelas pe-sadas, que entraram em colapso algum dia.Sua gravidade é tão intensa que afeta o espa-ço em volta e atrai a própria luz.

Einstein já dizia e provou que o solpossui uma grandiosa massa. Então, se vocêpegar um relógio e levá-lo próximo ao sol, eleandará devagar, pois é um dos efeitos provo-cados pela alta massa dessa estrela.

Alguns mistériosreveladosAna Beatriz Tuma e André Víctor Moura

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Desde os primórdios, a curiosidade so-bre os corpos celestes incitou perguntas e atémesmo, a morte, como ocorreu com o cientis-ta italiano Giordano Bruno que foi julgado econdenado à fogueira pela Inquisição. Seráque a Terra gira em torno do sol ou o sol giraem torno da Terra? Vamos ser engolidos porum buraco negro? Há possibilidade de um me-teoro gigante atingir a Terra e exterminar to-da a humanidade? São questões como essasque despertam a curiosidade por esse imensouniverso.

Partindo dessas dúvidas e incertezasdo homem surgiu o projeto “Era uma vez...um problema – Investigação sobre o empregode ‘histórias problematizadoras’ no ensino ena aprendizagem de Astronomia”, coordena-do pelo professor da Pedagogia da Universida-de Federal de Uberlândia, Marcos DanielLonghini. A proposta é trabalhar em sala deaula, histórias com algum problema que en-volve o conteúdo de astronomia. O professor,ao fazer a narrativa, que é uma ficção, maspossível de ocorrer, conduz os alunos a uma

discussão aberta. A criação dos textos é feitapelo próprio coordenador do projeto, assimcomo pelos pesquisadores integrantes.

O termo “Histórias Problematizado-ras” foi criado pelo grupo de pesquisa deLonghini. O trabalho com episódios por meiode situações-problema em histórias não é no-vo, no entanto, essa rotulagem pode ser con-siderada inovadora. “Existem instituições doensino superior que trabalham com os casosde ensino que é muito parecido”, explica ocoordenador.

A apresentação das narrativas podeser feita para diferentes faixas de ensino, porser livre e aberta, é possível trabalhar desdeum nível elementar até a temática para oensino médio. O professor Longhini dizainda que, mesmo assim, há diferenças decomo os alunos encaram e vivenciam ahistória.

Uma história, muitosaprendizadosNarrativas que ajudam a entender astronomia motivam alunos e professores

Ana Beatriz Tuma e André Víctor Moura

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O projeto “Era uma vez...” usa materiais e narrativas para explicar os mistérios do universo

Quer conhecer uma dessas histórias? Leia“O Relógio Certinho”, na página 7

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Em sala de aulaAs histórias problematizadoras podem

ser trabalhadas em uma única situação ou, atémesmo, por um longo período, como foi o casoda professora e integrante do projeto Telma Fer-nandes, que apresentou durante todo o ano de2011 esse projeto. Para isso, ela e os demais in-tegrantes confeccionaram diversos materiais pa-ra um curso de formação no Centro Municipalde Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz(CEMEP), em Uberlândia. Já nas escolas, o usode materiais como maquetes foi a opção paraalunos do ensino médio, enquanto as criançasforam levadas para o ambiente externo para veronde estava posicionado o sol e observar se alua aparece durante o dia, relata Longhini.

Os materiais usados em sala de aulatêm a função de tentar, em certa medida, aju-dar a obter uma reposta para o problema queé colocado a partir da história fictícia, explicaLonghini. “O incentivo aos alunos para queeles escrevam as imaginações, descrevam tam-bém o que foi utilizado, e as conclusões é fun-damental.” Com isso, o professor entra emcena para costurar as ideias dos alunos com oconteúdo, até que se chegue a um consensoentre o que foi pensado, como o material aju-dou a chegar a uma determinada resposta e oconteúdo de astronomia que está por trás dis-so, completa o coordenador.

A integrante do “Era uma vez...”, Tel-ma Fernandes, conta que, antes de os profes-sores trabalharem em sala de aula com ashistórias problematizadoras, os próprios do-centes entram com contato com os textos. “As-sim como fazem com seus alunos em sala, osprofessores, em grupo, procuram dar respos-tas ao desafio da história”.

A ideia de estudar astronomia a par-tir dessas histórias não é recente. É o queafirma Marcos Longhini. “Buscamos referên-cias em autores que já discutem essa formade trabalhar há muito tempo. Essa questãoda participação dos alunos e deles levanta-rem ideias a partir do que conhecem, não éuma discussão nova no campo da educa-ção”, diz. No entanto, o coordenador explicaque a maneira de levar os temas astronômi-cos para a sala de aula com a ajuda de histó-rias de ficção com desafios e materiaisainda é pouco utilizada no Brasil.

A astronomia é parte integrante dosconteúdos oferecidos nas escolas de ensinofundamental e médio. Além disso, Longhiniafirma que os alunos têm vontade de conhe-cer os assuntos astronômicos. “A gente temvisto que quando trabalhamos com telescópi-os, por exemplo, eles demonstram bastanteinteresse. A questão do desconhecido chamaa atenção deles”, relata.

Os problemas inseridos nas histórias, deacordo com Telma Fernandes, despertam maisa curiosidade dos alunos para aprender os as-suntos que são abordados. “Eu penso que o de-safio proposto estimula a criança a se envolvermais com o tema”, opina. A professora tambémconta que os professores que trabalharam comessas histórias relatam que os alunos ficammais estimulados a aprender astronomia.

Dessa maneira, o projeto motiva o en-sino e aprendizagem da astronomia de ma-neira diferente da forma tradicional. “Ascrianças participam com as hipóteses, cons-truindo o conhecimento junto com o profes-sor. Não é um conhecimento transmitido”,afirma Telma.

Longhini explica que o uso dessa metodologia para o ensino daastronomia no Brasil ainda é novidadena

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Apesar da estimulação gerada nos alu-nos, a integrante do projeto Hanny Gomideconta que eles têm dificuldade em estudar as-tronomia por falta de conhecimento sobre oassunto. “Achamos interessante que, durantea manipulação dos materiais que é quando háa solução do problema, eles tentaram fazer oque a história falava, sem questionamentos”,lembra.

Além disso, o coordenador MarcosLonghini diz que há dificuldade em encon-trar professores nas escolas interessados emtrabalhar com as atividades propostas pelo“Era uma vez...”. “Mesmo você dizendo ‘o cur-so é gratuito e nós vamos entregar esses ma-teriais para vocês’ temos dificuldade em

manter o professor, porque ele tem carga ho-rária extensa, por exemplo”. No entanto,Longhini lembra que há docentes que se en-volvem com o projeto e participam do cursointeiro.

Os membros do projeto estão produ-zindo um livro com as histórias problemati-zadoras, a proposta de construção dosmateriais e alguns resultados obtidos comprofessores e alunos. “Quando a gente vai aalgum evento apresentar alguma coisa, aspessoas querem ver a história”, conta o coor-denador. Dessa maneira, o grupo pretendeque as pessoas que se interessarem pela te-mática possam adaptá-la. “A ideia é que ou-tras pessoas testem e até nos apontem o quenão dá certo, porque não quer dizer que aproposta tenha 100% de êxito”, finaliza.ENTENDA MAIS

Há um softwaregratuito bem legalde ser baixado nanet, é o Stellarium!Nele você pode ver:estrelas, constela-ções, planetas, aglo-merados,nebulosas. O pro-grama tem recurso3D. O link é:http://www.baixa-

ki.com.br/download/stellarium.htmÉ iniciante em astronomia? Então, o

Astronomia no Zênite é perfeito para você!O site aborda os mais variados assuntos as-tronômicos, como as curiosidades e as últi-mas notícias sobre o céu, e tem até mesmouma seção de fanzine!http://www.zenite.nu/

Tá afim de ouvir programas de rádiosobre os temas que tem a ver com o céu? En-tão conecte-se ao Paideia , que é feito pela Uni-versidade Federal de São Carlos (UFSCar, SP).http://programapaideia.wordpress.com/so-bre/

Quer se tornar astrônomo? Então vo-cê tem que curtir física e matemática. De-pois, é necessário fazer o bacharelado emastronomia, que, no Brasil, é oferecido peloInstituto Astronômico e Geofísico da Univer-

sidade de São Paulo (IAG – USP) e o Observa-tório do Valongo, do Centro de CiênciasMatemáticas e da Natureza (CCMN) da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).No entanto, se depois de formado no bacha-relado em física, matemática ou em uma en-genharia você decidir estudar astronomia, ésó fazer uma pós-graduação na área.

Não só os seres humanos e animaisque engolem algo, estrelas também podem“devorar” planetas. Cientistas flagraram aestrela WASP-12, que está realmente “devo-rando” o planeta WASP 12-b. Essa digestãovai durar cerca de 10 milhões de anos. Atroca de matéria entre dois corpos celestesé comum em sistemas binários de estrelas.http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/o_-planeta_que_esta_sendo_devorado_por_-seu_sol.html

Uma série de TV que poderá desper-tar seu interesse pela astronomia é Cosmos.Feita por Carl Sagan, renomado cientista eastrônomo, e sua esposa Ann Druyan, pro-

duzida pela KCET e CarlSagan Productions, emassociação com a BBC ea Polytel International,veiculada na PBS em1980. Você pode assistira série completa peloYoutube, digitando nabusca: Cosmos Carl Sa-gan Dublado.

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Curtiu o papo de astronomia e pretende começar a observar corretamente o céu?Aí vão algumas dicas:

De olho nas estrelas

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Ana Beatriz Tuma e André Víctor Moura

faça

vc!

Tá afim de ver uma estrela cadente(na verdade, elas se chamam meteoros ou me-teoritos)? Fique de olho no céu em noitesbem escuras e sem muitas nuvens.

Se você quer ver um satélite artificial,é melhor que faça isso sem binóculo ou teles-cópio. Isso é devido a tal tipo de satélite pa-recer uma estrela “correndo” e essesinstrumentos permitirem que se enxergueapenas uma pequena área do céu.

Para identificar uma chuva de meteo-ros é bem fácil: em uma hora em noites co-muns é possível ver cinco meteoros; nas taischuvas é provável que você consiga ver dezdeles em apenas um minuto.

Ficou interessado em comprar um te-

lescópio? Achou caro? Uma opção é comprarum binóculo, que pode ter um valor mais emconta, além de ter uma qualidade de imagemmelhor, se comparado a algumas lentes detelescópios vendidos por aí. Os melhores bi-nóculos são os 7x50, que aumentam sete ve-zes com diâmetro de 50 milímetros.

Um projeto chamado Galaxy Zoo es-tá analisando e classificando galáxias deacordo com sua forma. Algumas galáxias járeceberam o nome de animais, como pin-guim, por exemplo. O reconhecimento dasimagens das galáxias e relacioná-las àsimagens aleatórias de animais ou letras doalfabeto são chamados na psicologia de pa-reidolia.

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07diga

aí!Esta é a históriado relógio Certi-nho e de seuamigo Seu Armá-rio. O relógioCertinho gosta-va das coisasmuito bem arru-

madinhas. Nunca ele se atrasava e nem se adi-antava; estava sempre na hora certa com astarefas que combinava.

Ele gostava muito de conversar com S.Armário e naquele dia o Certinho contava so-bre um amigo bem estranho que ele tinha: obrilhante Sol.

- Sabe, S. Armário, faz bastante tempoque eu não brinco com o brilhante Sol. Nemme lembro quando! Você se lembra?

- Sim, eu me lembro que você brincoubastante com ele nos meses de dezembro, ja-neiro e fevereiro, responde S. Armário.

- Ah, é mesmo! A gente brincava de seencontrar para passar o dia todo juntos! Elechegava bem cedo e ia embora bem tarde! Tí-nhamos um dia bem longo para brincar!

- Isso mesmo, responde S. Armário. Eume lembro muito bem! E nesses meses vocêsempre vinha me pedir um chapéu para co-brir seus ponteiros e uma roupa bem fresqui-nha para usar!

- É isso mesmo!, concorda Certinho.- Nesses meses, como o Sol chega bem

cedo e vai embora muito tarde, acaba que elenos aquece demais!, fala o relógio Certinho. Eusempre falo para ele que nós podemos brincarmenos, mas todos os meses de dezembro, ja-neiro e fevereiro é a mesma coisa! Brincamosaté bem tarde! O brilhante Sol não me respeita!

S. Armário concorda com o relógio Cer-tinho e diz:

- É assim mesmo! Ele só não vem brin-car quando a Dona Chuva é que não deixa.Porque aí ele se esconde atrás das nuvens!

Os dois continuavam conversando. S.Armário ouvia atentamente o amigo relógioCertinho. Depois de tanta conversa, S. Armá-rio pergunta:

- E você se lembra como se chama estaépoca do ano que você brinca durante maistempo por dia com o brilhante Sol?

O relógio Certinho respondia tudosempre certo:

- Sim, eu sei! Este período se chamaverão.

-Muito bem, relógio Certinho. Você es-tá mesmo sempre certo em tudo!

Mas o relógio Certinho de repente fi-cou calado e começou a pensar com seusponteiros, que não paravam de girar. Ele en-tão faz uma pergunta para S. Armário:

-Este ano nós combinamos de brincarem outra época do ano!

- Que época?, pergunta S. Armário.Nós combinamos de nos encontrarmos

nos meses de junho, julho e agosto. E agoraeu estou sem saber que horas devo esperar oSol. Será que ele vem cedo? Será que vai em-bora tarde?

S. Armário também comenta:- E, além disso, você tem que me dizer

o que vai querer vestir.Se precisar de seu chapéu e de sua

roupa fresquinha você deve me avisar paraeu separá-los para você!

O relógio Certinho coça a cabeça com oponteiro e fica fazendo tic-tac enquanto pensa.

E você? O queacha? O que deve usarrelógio Certinho nosmeses de junho, julho eagosto? E o brilhanteSol? Vem que horasbrinca com ele? Como

se chama esta época do ano?

O relógio CertinhoMarcos Daniel Longhini

Objetivos:Esse texto é apresentado às crianças

que participam do projeto com o objetivode levar o aluno a perceber que a duraçãoda parte clara do dia muda dependendo daépoca do ano, e que isto influencia no cli-ma. Também fazer com que o aluno com-preenda que existem as estações do ano,com ênfase para o verão e o inverno.

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Este jornal é parte do projeto

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA / UFU

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