19
CIÊNCIA NA UTL, 2013 PUBLICAÇÃO:

Ciencia utl edição 2013

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ciencia utl edição 2013

CIÊNCIA NA UTL, 2013

PUBLICAÇÃO:

Page 2: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 2| 19

FICHA TÉCNICA

Coordenação

Eduarda Camilo

Edição

Luís Filipe Cabrita

Design/Paginação

OTIC|UTL

Data de Publicação

Julho 2013

Page 3: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 3| 19

ÍNDICE

SIGLAS ............................................................................................................................................. 4

ÍNDICE DE QUADROS .......................................................................................................................... 5

ÍNDICE DE FIGURAS ............................................................................................................................ 5

NOTA INTRODUTÓRIA ......................................................................................................................... 6

CENTROS DE INVESTIGAÇÃO ................................................................................................................. 7

FINANCIAMENTO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO .................................................................................. 9

FINANCIAMENTO 7º PROGRAMA QUADRO ........................................................................................... 10

PRODUÇÃO CIENTÍFICA ..................................................................................................................... 13

RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................................... 16

PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL ............................................................................................ 17

LABORATÓRIOS ASSOCIADOS ............................................................................................................. 18

NOTAS FINAIS ................................................................................................................................. 19

Page 4: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 4| 19

SIGLAS

7PQ – 7º Programa Quadro

CE – Comunidade Europeia

DGEEC – Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência

EPO – European patent office

FA – Faculdade de Arquitectura

FMV – Faculdade de Medicina Veterinária

FMH – Faculdade de Motricidade Humana

FCT – Fundação para Ciência e Tecnologia

GPPQ/FCT – Gabinete de Promoção do Programa-Quadro da Fundação para Ciência e Tecnologia

IPCTN – Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional

IT – Instituto das Telecomunicações

IBB – Instituto de Biotecnologias e Bioengenharia

INESC-ID – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores: Investigação e Desenvolvimento

IN – Instituto de Nanociência e Nanotecnologia

IPFN – Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear

ISR-Lisboa – Instituto de Sistemas e Robótica

INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial

ISA – Instituto Superior de Agronomia

ISCSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas

ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão

IST – Instituto Superior Técnico

IUL – Instituto Universitário de Lisboa, ISCTE

LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica

MEC – Ministério da Educação e Ciência

PCT – Patent Cooperation Treaty

UA – Universidade de Aveiro

UAlg – Universidade do Algarve

UE – Universidade de Évora

UL – Universidade de Lisboa

UM – Universidade do Minho

UP – Universidade do Porto

UNL – Universidade Nova de Lisboa

UTL – Universidade Técnica de Lisboa

Page 5: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 5| 19

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 CENTROS DE INVESTIGAÇÃO DA UTL (FONTE FCT E ESCOLAS DA UTL)........................................ 7

ÍNDICE DE FIGURAS

Fig. 1 DISTRIBUIÇÃO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO, ACREDITADOS PELA FCT, POR ÁREA CIENTÍFICA (FONTE:

FCT) ................................................................................................................................................ 8

Fig. 2 AVALIAÇÃO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO DA UTL, 2007 (FONTE: FCT) ........................................ 8

Fig. 3 PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE I&D EM 2011 (FONTE: IPCTN 2011) ...... 9

FIG. 4 MONTANTE DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE I&D DAS ESCOLAS DA UTL EM 2011 (FONTE:

IPCTN 2011) ................................................................................................................................... 9

Fig. 5 AS DEZ UNIVERSIDADES (INCLUINDO INSTITUTOS DE INTERFACE) COM MAIOR FINANCIAMENTO DO 7PQ,

ENTRE 2007 E 2012 (FONTE: GPPQ)................................................................................................. 10

Fig. 6 UNIVERSIDADES COM MAIOR NÚMERO DE PARTICIPAÇÕES NO 7PQ, ENTRE 2007 E 2012 (FONTE:

GPPQ) .......................................................................................................................................... 11

Fig. 7 UNIVERSIDADES COM MAIOR NÚMERO DE COORDENAÇÕES NO 7PQ, ENTRE 2007 E 2012 (FONTE:

GPPQ) .......................................................................................................................................... 11

Fig. 8 NÚMERO DE PROJETOS FINANCIADOS NO ÂMBITO DO 7PQ, POR ANO (FONTE: GPPQ) ..................... 12

Fig. 9 FINANCIAMENTO ATRIBUÍDO À UTL NO ÂMBITO DO 7PQ, POR ANO (FONTE: GPPQ) ........................ 12

Fig. 10 NÚMERO DE PUBLICAÇÕES POR ANO (FONTE: WOS) .................................................................. 13

Fig. 11 DISTRIBUIÇÃO DAS PUBLICAÇÕES PELAS ESCOLAS DA UTL (FONTE: WOS) ...................................... 13

Fig. 12 N.º DE CITAÇÕES POR ANO (FONTE: WOS) ............................................................................... 14

Fig. 13 DEZ ÁREAS CIENTÍFICAS COM N.º DE CITAÇÕES DA UTL SUPERIOR À MÉDIA DA ÁREA, PARA O PERÍODO

ENTRE 2008 E 2012 (FONTE: WOS) .................................................................................................. 14

Fig. 14 DEZ ÁREAS CIENTÍFICAS COM MAIOR NÚMERO DE CITAÇÕES, PARA O PERÍODO ENTRE 2008 E 2012

(FONTE: WOS) ................................................................................................................................ 15

Fig. 15 GRAU ACADÉMICO DOS RECURSOS HUMANOS AFETOS A ATIVIDADES DE I&D (FONTE: IPCTN 2011) . 16

Fig. 16 RECURSOS HUMANOS AFETOS A ATIVIDADES DE I&D DAS ESCOLAS, POR GRAU ACADÉMICO (FONTE:

IPCTN 2011) ................................................................................................................................. 16

Fig. 17 PEDIDOS E CONCESSÕES DE INVENÇÕES NACIONAIS COM ORIGEM EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO

SUPERIOR, EM 2012 (FONTE: INPI) ................................................................................................... 17

FIG. 18 PEDIDOS PCT EFETUADOS POR INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR EM 2012 (FONTE: INPI) ........... 17

Fig. 19 EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS E CONCESSÕES DE PATENTES ÀS ESCOLAS DA UTL, DE 2009 A 2012 (FONTE:

INPI) ............................................................................................................................................. 18

Page 6: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 6| 19

NOTA INTRODUTÓRIA

A Universidade Técnica de Lisboa (UTL) privilegia a investigação científica como pilar fundamental da

sua missão, entendendo-a como o processo gerador de conhecimento e de inovação para a sociedade.

O crescimento da atividade científica continua a ser um esforço constante da universidade,

pretendendo, a UTL, ter uma posição de maior destaque no panorama da investigação científica

nacional e internacional, quer em termos quantitativos, quer em termos qualitativos.

A publicação Ciência na UTL, com edição a cargo da OTIC|UTL, tem como objetivo promover e

divulgar a investigação realizada nas Escolas da UTL, centralizando e sistematizando informação, de

forma a proporcionar uma visão global resultante da atividade científica das Escolas, bem como das

diversas unidades, parcerias e projetos de investigação existentes na universidade.

A experiência obtida das edições anteriores permitiu melhorar o processo de recolha de informação

com recurso a fontes alternativas, para além da informação fornecida pelas Escolas da UTL.

Desta forma, a elaboração desta publicação contou com informação recolhida junto de fontes

externas à universidade, como seja a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o Instituto Nacional de

Propriedade Industrial (INPI), o Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional (IPCTN), da

Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e a base de dados da Web of Science (WoS),

da Thomson Reuters.

António Monteiro

(Vice-Reitor)

Page 7: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 7| 19

CENTROS DE INVESTIGAÇÃO

Ao longo dos últimos anos, nalguns casos como consequência da última avaliação da FCT, noutros

pela necessidade de atualizar as áreas de estudo de investigação, algumas Escolas reformularam a sua

estrutura de I&D. Houve centros de investigação que passaram a centrar a sua actividade na prestação

de serviços e novos centros de investigação surgiram como forma de responder a áreas de estudo

emergentes, ou como resultado de colaborações com outras instituições de ensino superior.

Assim, atualmente a UTL conta com 49 centros de investigação, dos quais 47 são acreditados pela

FCT (Quadro 1), e com mais outras 22 unidades de investigação, entre elas unidades que pertencem a

centros de investigação.

Quadro 1 CENTROS DE INVESTIGAÇÃO DA UTL (FONTE FCT E ESCOLAS DA UTL)

Escola Centro de InvestigaçãoAvaliação FCT

2007

FMV Centro de Investigação Interdisciplinar em Sanidade Animal Very Good

Centro de Botânica Aplicada à Agricultura Very Good

Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves Very Good

Centro de Engenharia dos Biossistemas Very Good

Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral Very Good

Centro de Estudos Florestais Very Good

Unidade de Investigação em Química Ambiental Very Good

Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento Very Good

Advance, Centro de Investigação Avançada em Gestão do ISEG Good

Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações Excellent

Centro de Matemática Aplicada à Previsão e Decisão Económica Excellent

Gabinete de História Económica e Social Very Good

Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia Very Good

Centro de Ambiente e Tecnologia Marítimos Very Good

Centro de Análise e Processamento de Sinais Good

Centro de Análise Funcional e Aplicações Very Good

Centro de Análise Matemática, Geometria e Sistemas Dinâmicos Excellent

Centro de Ciências e Tecnologias Aeronáuticas e Espaciais Good

Centro de Engenharia Biológica e Química n.d.

Centro de Engenharia e Tecnologia Naval Very Good

Centro de Estudos de Gestão do IST Very Good

Centro de Estudos de Hidrossistemas Very Good

Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento n.d.

Centro de Física das Interacções Fundamentais Very Good

Centro de Física Teórica de Partículas Excellent

Centro de Geo-sistemas Very Good

Centro de Matemática e Aplicações Very Good

Centro de Petrologia e Geoquímica Good

Centro de Processos Químicos Good

Centro de Química Estrutural Excellent

Centro de Química-Física Molecular n.d.

Centro de Recursos Naturais e Ambiente Very Good

Centro de Sistemas Urbanos e Regionais Very Good

Centro Multidisciplinar de Astrofísica Very Good

Centro para a Inovação em Engenharia Electrotécnica e Energia Good

Instituto de Ciência e Engenharia de Materiais e Superfícies Very Good

Instituto de Engenharia de Estruturas, Território e Construção Very Good

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores: Investigação e Desenvolvimento em Lisboa n.d.

Instituto de Engenharia Mecânica n.d.

Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear n.d.

Instituto de Sistemas e Robótica n.d.

Instituto de Telecomunicações n.d.

Centro de Administração e Políticas Públicas Excellent

Instituto do Oriente Very Good

Centro de Estudos Africanos e Brasileiros n.c

Centro Interdisciplinar de Estudos de Género n.c

Centro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana Very Good

Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos em Música e Dança, Pólo da FMH Very Good

FA Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design Excellent

IST

ISA

ISEG

ISCSP

FMH

Legenda: n.d. - informação não disponíveln.c. - centro não acreditado pela FCT.

Page 8: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 8| 19

Os centros de investigação das Escolas da UTL abrangem um conjunto diverso de áreas científicas

(Fig. 1), destacando-se as ciências e as engenharias como a fonte de maior atividade de I&D da UTL.

Na última avaliação da FCT, feita em 2007, os centros de investigação da UTL obtiveram uma

classificação bastante positiva, tendo 67% dos centros obtido uma classificação positiva. Destes 84%

foram classificados de “excelente” ou “muito bom” (Fig. 2). É ainda de salientar que existe uma

percentagem significativa de centros cujas avaliações ainda não foram disponibilizadas pela FCT (30%) e,

de 2007 até à data, as Escolas da UTL reestruturaram a sua estrutura de investigação levando a que

novos centros fossem criados e outros extintos ou integrados noutros centros de investigação.

Fig. 2 AVALIAÇÃO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO DA UTL, 2007 (FONTE: FCT)

12%

44%

11%

3%0%

30%

Excellent Very Good Good Fair Poor n.d.

Fig. 1 DISTRIBUIÇÃO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO, ACREDITADOS PELA FCT, POR ÁREA CIENTÍFICA (FONTE: FCT)

3% 8%

8%

8%

3%

15%

3%3%3%5%

5%

8%

10%

3%

5%3%

8% 3%

Química Física

Matemática Ciências da Terra e do Espaço

Ciências do Mar Ciências Agrárias

Ciências da Saúde Ciências e Engenharia de Materiais

Engenharia Química e Biotecnologia Engenharia Mecânica

Engenharia Electrotécnica e Informática Engenharia Civil

Economia e Gestão Sociologia, Antropologia, Demografia e Geografia

Ciências Jurídicas e Ciências Políticas História

Estudos Artísticos Estudos Africanos

Page 9: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 9| 19

FINANCIAMENTO DOS CENTROS DE INVESTIGAÇÃO

Analisando a origem do financiamento dos centros de investigação, verifica-se que existe uma

grande variedade de fontes de financiamento, sendo predominante o financiamento através de fundos

do estado1, seguido de fundos da União Europeia (Fig. 3).

O quadro de financiamento da UTL destaca o Instituto Superior Técnico (IST) como a Escola que capta

maior volume de financiamento (87%), correspondendo a um montante que ascende a mais de 27

milhões de euros (Fig. 4).

1 Inclui fundos do Orçamento de Estado, fundos estruturais e outros fundos do Estado.

Fig. 3 PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE I&D EM 2011 (FONTE: IPCTN 2011)

61%

23%

7%

4%

3%

2%

Fundos do estado Fundos da união europeia Fundos de empresas nacionais

Receitas próprias Fundos de inst. ens. sup. Fundos de outras organizações

FIG. 4 MONTANTE DE FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE I&D DAS ESCOLAS DA UTL EM 2011 (FONTE: IPCTN 2011)

0 €

5 €

10 €

15 €

20 €

25 €

30 €

FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA

Milh

ões

de

eu

ros

Fundos do Estado Fundos da União Europeia Fundos de empresas nacionais

Receitas próprias Fundos de inst. ens. sup. Fundos de outras organizações

Page 10: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 10| 19

FINANCIAMENTO 7º PROGRAMA QUADRO

Encontrando-se em fase de encerramento, o 7º Programa Quadro (7PQ) é, para o período de 2007 a

2013, o maior instrumento de financiamento da Comunidade Europeia (CE) destinado a apoiar projetos

de investigação e desenvolvimento tecnológico.

Segundo dados disponibilizados pelo Gabinete de Promoção do Programa-Quadro (GPPQ), da FCT, a

CE apoiou financeiramente cerca de 887 projetos de investigação propostos pelas universidades e

respectivos institutos de interface, num montante global de quase 240 M€. A UTL recebeu cerca de

68M€ desse financiamento, representando 29% do valor global atribuído à investigação desenvolvida

pelas universidades (Fig. 5).

Durante os últimos seis anos do programa, a UTL obteve financiamento para 214 projetos de

investigação, que correspondem a 24% do número total de projectos apoiados financeiramente pelo

7PQ a nível nacional (Fig.6).

Fig. 5 AS DEZ UNIVERSIDADES (INCLUINDO INSTITUTOS DE INTERFACE) COM MAIOR FINANCIAMENTO DO 7PQ, ENTRE 2007 E

2012 (FONTE: GPPQ)

0 €

10 €

20 €

30 €

40 €

50 €

60 €

70 €

80 €

UTL UP UNL UL UC UM UA UAlg UE IUL

Milh

õe

s d

e e

uro

s

Universidades Institutos de Interface

Page 11: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 11| 19

Dos 214 projetos financiados, 27 tiveram a coordenação das Escolas da UTL, representando 16% do

número total de projetos coordenados por universidades e institutos de interface (Fig.7).

A Escola da UTL que registou um maior número de projetos financiados pelo 7PQ foi o Instituto

Superior Técnico (Fig. 8).

Fig. 7 UNIVERSIDADES COM MAIOR NÚMERO DE COORDENAÇÕES NO 7PQ, ENTRE 2007 E 2012 (FONTE: GPPQ)

16%

18%

15%18%

9%

24%

Universidade Técnica de Lisboa Universidade do Porto Universidade Nova de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Coimbra Outras Universidades e Institutos

Fig. 6 UNIVERSIDADES COM MAIOR NÚMERO DE PARTICIPAÇÕES NO 7PQ, ENTRE 2007 E 2012 (FONTE: GPPQ)

24%

17%

13%

11%

9%

26%

Universidade Técnica de Lisboa Universidade do Porto Universidade Nova de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Coimbra Outras Universidades e Institutos

Page 12: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 12| 19

Sendo o IST a Escola com maior número de projetos aprovados, foi também esta a Escola que obteve

maior financiamento anual (Fig. 9), tendo sido atribuído à UTL uma média de mais de 11 M€/ano, ao

longo destes 6 anos de vigência do programa.

Fig. 9 FINANCIAMENTO ATRIBUÍDO À UTL NO ÂMBITO DO 7PQ, POR ANO (FONTE: GPPQ)

0 €

2 €

4 €

6 €

8 €

10 €

12 €

14 €

16 €

18 €

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Milh

õe

s d

e e

uro

s

FMV

ISA

ISEG

IST

FMH

Reitoria

Total UTL

Fig. 8 NÚMERO DE PROJETOS FINANCIADOS NO ÂMBITO DO 7PQ, POR ANO (FONTE: GPPQ)

0

10

20

30

40

50

60

2007 2008 2009 2010 2011 2012

FMV

ISA

ISEG

IST

FMH

Reitoria

Total UTL

Page 13: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 13| 19

PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Segundos os dados disponibilizados na Web of Science (WoS), a generalidade das escolas da UTL

apresentou nos últimos 5 anos um aumento no número de publicações (Fig. 10); destacando-se o IST

com uma produção que representa 74% da produção científica total da UTL (Fig. 11) e com uma média

de mais de 1.578 publicações/ano.

No que respeita ao número de citações ocorridas nos últimos 5 anos, que referem os artigos

científicos da UTL, estas têm tido um aumento progressivo de ano para ano (Fig. 12).

Fig. 11 DISTRIBUIÇÃO DAS PUBLICAÇÕES PELAS ESCOLAS DA UTL (FONTE: WOS)

5%10%

3%

74%

1% 6% 1%

FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA

Fig. 10 NÚMERO DE PUBLICAÇÕES POR ANO (FONTE: WOS)

0

1

1

2

2

3

Total UTL FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA

Milh

are

s

2008

2009

2010

2011

2012

Page 14: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 14| 19

As figuras 13 e 14 apresentam exemplos do nível de citações de artigos da UTL em algumas áreas

científicas2 utilizando o InCites da Thomson Reuters. Na Fig. 13 foram seleccionadas as 10 áreas

científicas com valores mais elevados do cociente “número de citações por artigo da UTL / número

médio de citações por artigo a nível mundial”, para cada área científica. Este cociente expressa o

número relativo de citações dentro de cada área científica. Por exemplo, a área “Physics,

Multidisciplinary”, com 321 publicações, e a área “Astronomy & Astrophysics”, com 368 publicações,

têm valores semelhantes do número absoluto de citações; mas as 11,7 citações por artigo da “Physics,

Multidisciplinary” são 3,6 vezes superiores à média mundial, enquanto as 10,3 citações por artigo da

“Astronomy & Astrophysics” são 2,5 superiores à média mundial.

2 A OTIC-UTL tem informação disponível sobre o número de artigos publicados noutras áreas científicas e as

respetivas citações.

Fig. 13 DEZ ÁREAS CIENTÍFICAS COM N.º DE CITAÇÕES DA UTL SUPERIOR À MÉDIA DA ÁREA, PARA O PERÍODO ENTRE 2008 E 2012 (FONTE: WOS)

321

209

849

148

59144

368155

117 103

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500

Physics, Multidisciplinary (321)

Telecommunications (209)

Engineering, Electrical& Electronic (849)

Automation & Control Systems(148)

Geochemistry & Geophysics (59)

Forestry (144)

Astronomy & Astrophysics (368)

Operations Research& Management Science (155)

Management (117)

Ecology (103)

N.º de Citações

N.º

Cit

açõ

es

vs m

éd

ia

da

Áre

a C

ien

tífi

ca

Publicações por área Científica

Fig. 12 N.º DE CITAÇÕES POR ANO (FONTE: WOS)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Total UTL FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA

Milh

are

s

2008

2009

2010

2011

2012

Page 15: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 15| 19

É importante considerar o número relativo de citações na avaliação da prestação de uma

determinada área científica, por exemplo, 1,5 citações por artigo da UTL na área “Telecommunications”,

com 209 publicações, coloca a UTL 3,3 vezes acima da média mundial desta área.

A Fig. 14 mostra as 10 áreas científicas da UTL com maior número de citações em valor absoluto.

Temos áreas que, com 3 citações por artigo, estão na média mundial e outra (“Engineering, Electrical &

Electronic”) que com 2 citações por artigo está 2,9 acima da média mundial.

Quando comparadas as duas figuras, que apresentam os mesmos dados para a UTL sob perspectivas

diferentes, é de notar que existem áreas científicas que, apesar do elevado número de citações, estão

em termos relativos próximas da média mundial.

Fig. 14 DEZ ÁREAS CIENTÍFICAS COM MAIOR NÚMERO DE CITAÇÕES, PARA O PERÍODO ENTRE 2008 E 2012 (FONTE: WOS)

368

321

445

454

338

849

498

251

381

416

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500

Astronomy & Astrophysics (368)

Physics, Multidisciplinary (321)

Physics, Particles & Fields (445)

Chemistry, Physical (454)

Chemistry, Inorganic & Nuclear(338)

Engineering, Electrical & Electronic(849)

Materials Science, Multidisciplinary(498)

Chemistry, Multidisciplinary (251)

Environmental Sciences (381)

Physics, Applied (416)

N.º de Citações

N.º

Cit

açõ

es

vs m

éd

ia

da

Áre

a C

ien

tífi

ca

Publicações por área Científica

Page 16: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 16| 19

RECURSOS HUMANOS

Segundo os dados do IPCTN 2011, a UTL contou com cerca de 3.521 pessoas afetas aos centros de

investigação das suas Escolas3. Do número total de recursos humanos dos centros de investigação, a

grande maioria possui doutoramento (50%), dividindo-se os restantes 50% por pessoas com mestrado

(33%), licenciatura (16%) e bacharelato (1%) (Fig. 15).

Das Escolas da UTL, é o IST (67%) quem regista o maio número de pessoas afetas a atividades de I&D

(Fig. 16), seguindo-se o ISA (12%) e o ISCSP (8%).

3 Os dados fornecidos pelo IPCTN não incluem resposta da Faculdade de Medicina Veterinária (FMV), da

Faculdade de Motricidade Humana (FMH), nem de 10 dos vinte e nove centros de investigação do IST.

Fig. 16 RECURSOS HUMANOS AFETOS A ATIVIDADES DE I&D DAS ESCOLAS, POR GRAU ACADÉMICO (FONTE: IPCTN 2011)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA

Bacharelato

Licenciatura

Mestrado

Doutoramento

Fig. 15 GRAU ACADÉMICO DOS RECURSOS HUMANOS AFETOS A ATIVIDADES DE I&D (FONTE: IPCTN 2011)

50%

33%

16%

1%

0%

Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino secundário completo ou habilitações equivalentes

Page 17: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 17| 19

PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

No que se refere à proteção da propriedade intelectual, ainda que tendo reduzido nos últimos anos

o número de pedidos de patentes devido a um maior cuidado na avaliação do potencial tecnológico, a

UTL continua a fazer parte do conjunto de instituições de ensino superior que mais pedidos submete

anualmente (Fig. 17).

A nível internacional, a UTL submeteu 4 PCT, fazendo parte do reduzido grupo de instituições de

ensino superior que submeteu pedidos PCT em 2012 (Fig. 18), e 1 EPO.

Analisando os pedidos e concessões de patentes nos últimos quatro anos (Fig. 19), constata-se nem

todas as Escolas efetuaram pedidos de patente e que apenas o IST submete anualmente pedidos.

FIG. 18 PEDIDOS PCT EFETUADOS POR INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR EM 2012 (FONTE: INPI)

0

1

2

3

4

5

6

UC UTL UA

Pedidos Concessões

Fig. 17 PEDIDOS E CONCESSÕES DE INVENÇÕES NACIONAIS COM ORIGEM EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR, EM 2012

(FONTE: INPI)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

UTL UP UC UA UM IPL UTMAD UL UA UBI

Pedidos Concessões

Page 18: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 18| 19

LABORATÓRIOS ASSOCIADOS

Os Laboratórios Associados surgiram pela primeira vez em 2000, na sequência da preocupação do

Estado Português em reforçar as instituições científicas e valorizar o trabalho da investigação nacional.

O estatuto de Laboratório Associado é concedido pelo estado português a uma instituição que, na

sua avaliação, se verifique capaz de cooperar, de forma estável, competente e eficaz no

desenvolvimento da política científica e tecnológica.

Desde 2001, a Universidade Técnica de Lisboa participa em sete dos vinte e seis Laboratórios

Associados existentes a nível nacional. Alguns destes laboratórios resultam de parcerias com outras

instituições de investigação e de parcerias internas entre os centros de investigação das suas Escolas:

O Instituto de Biotecnologias e Bioengenharia (IBB);

O Instituto de Nanociência e Nanotecnologia (IN);

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores: Investigação e Desenvolvimento

(INESC-ID);

O Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN);

O Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa);

O Instituto das Telecomunicações (IT);

O Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica (LAETA).

Fig. 19 EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS E CONCESSÕES DE PATENTES ÀS ESCOLAS DA UTL, DE 2009 A 2012 (FONTE: INPI)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Pedidos Concessões Pedidos Concessões Pedidos Concessões Pedidos Concessões

2009 2010 2011 2012

FMV ISA ISEG IST ISCSP FMH FA UTL

Page 19: Ciencia utl edição 2013

OTIC|UTL

Ciência na UTL, 2013

Pág. 19| 19

NOTAS FINAIS

A publicação da Ciência na UTL constitui uma colecção de dados relativos à investigação da

Universidade Técnica de Lisboa.

Na publicação de 2013 alterou-se o procedimento relativo à recolha de informação, tendo-se obtido,

sempre que possível, informação junto de entidades externas à UTL que reúnem dados oficiais sobre a

atividade de I&D das instituições de ensino superior.

A recolha de dados junto de entidades externas garante, por um lado, isenção relativamente à

informação disponibilizada, mas por outro lado, nem sempre apresenta um quadro real da universidade,

por haver ausência de dados relativamente a algumas das nossas Escolas.

Sempre que foi possível a comparação com outras entidades do Sistema Científico Nacional, a

Universidade Técnica de Lisboa destaca-se por ser líder ou por se encontrar entre as melhores. Salienta-

se o aumento do financiamento comunitário atribuído à UTL nos últimos anos, colocando-a como a

universidade com maior captação de financiamento comunitário a nível nacional.

No entanto, na avaliação comparativa entre as várias Escolas da UTL é importante referir que, por

vezes, existe uma discrepância acentuada entre as unidades orgânicas. É por isso relevante, primeiro,

analisar cada Escola individualmente, no que respeita às suas mais-valias e carências e, segundo, traçar

uma estratégia que permita à universidade aumentar o potencial de I&D das suas Escolas.

No que respeita à protecção da propriedade industrial esta publicação apenas analisa a

submissão/concessão de pedidos de patente (e modelos de utilidade) e desta analise também resulta a

necessidade de realizar um trabalho mais próximo com as Escolas, no sentido de avaliar o seu potencial

tecnológico e a melhor forma de o proteger.