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CIESP OESTE - Maio/Junho de 2013

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Diretor Titular

Silvio Aparecido da Silva

Vice-Diretores

Fábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros Titulares

Jorge Farsky

Odila Sene Guandalini

Blanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da Mota

Accácio de Jesus

Oswaldo Amati

Hélio Mauser

Eliana de Freitas

Mauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso Laki

Viktor Dadaki

Roberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros Suplentes

César Rabay Chehab

Henry Parra

Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens Radomysler

Delfim da Silva Ferreiro

Ronaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP Oeste

Edilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky, Nikolas Antonzeczem e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos e Kátia Fortes. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marketing CIESP Oeste / Sinomar Pereira. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Maio/Junho •2013

Silvio Aparecido da Silva

Diretor-Titular

editorial

Exemplo sustentávelEstado de São Paulo está dando o exemplo de como usar a

criatividade para produzir de forma mais sustentável. Hoje, 65%

das nossas indústrias já estão investindo em práticas de reuso

de água, muitas vezes com ideias simples, mas de grande impacto.

Podemos citar o caso da Metalsinter, fabricante de filtros associada à Dis-

trital Oeste. A empresa desenvolveu um sistema para reaproveitamento

da água usada nos postos de combustível para lavagem de carros já en-

campado por grandes distribuidores, como Ipiranga e Petrobras. O sistema

começou a ser comercializado há cinco anos e hoje contribui para gerar

uma economia de 10 milhões de litros de água por dia. Esse número vem

crescendo mês a mês com a disseminação do sistema pelo País.

Práticas como essa têm sido valorizadas pela FIESP/CIESP. A entidade vem

trabalhando de forma sistemática para conscientizar as indústrias a operar

cada vez mais de forma sustentável e pressionando as concessionárias a

promover políticas de fornecimento de água de reuso. Anualmente, os

melhores projetos desenvolvidos pela indústria visando a economia de

água são premiados pela FIESP/CIESP durante o Seminário Internacional

sobre Reuso de Água, cuja última edição aconteceu recentemente.

De nossa parte, segue o compromisso de que a Distrital continuará

trabalhando com afinco no sentido de apoiar os associados a en-

contrar soluções “verdes” que possam ser adaptadas ao seu ciclo

produtivo. Vale lembrar que o CIESP Oeste dispõe de um Grupo de

Trabalho na área de Meio Ambiente e Sustentabilidade cujo propósito

é orientar as empresas filiadas em ações ambientais e de desenvol-

vimento sustentável. Entendemos que assim, atuando em parceria

com nossas indústrias, vamos colaborar para tornar o Brasil um país

melhor para as gerações futuras!

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capa

Sabendo reusar...No Estado de São Paulo a maioria das indústrias já adota práticas de

reuso da água, apostando na sustentabilidade como investimento com

retorno certo para o meio-ambiente e para o seu caixa; prova disso

são os inúmeros exemplos apresentados em seminário da FIESP/CIESP.

indústria paulista tem mos-trado que a preocupação com a economia de água e

de outros itens essenciais à susten-tabilidade do planeta é tão grande quanto manter altos os índices de produção e competitividade. Quer um exemplo? Hoje, no Estado de São Paulo, 65% das indústrias já adotam a prática de reuso de água e – o melhor de tudo – além de ajudar a preservar o meio ambiente, conse-guem economizar com isso.

É fato que o Brasil já dispõe de tecnologias, produtos e equipamentos que permitem atender aos padrões am-bientais e de saúde pública, garantindo água à sociedade e também ao setor produtivo (que atualmente utiliza 17% das águas superficiais disponíveis no País). O que falta é incentivar políticas de fornecimento de água de reuso por parte das concessionárias - o que reforçaria as práticas que a indústria já promove -, seguindo o exemplo adota-do hoje por vários países. Vale citar o caso da Holanda, onde em Amsterdã a concessionária municipal promove, além do reuso, o aproveitamento ener-gético da água. Já em Israel, a estatal Israel’s National Water Company de-verá seguir uma política nacional que

Adetermina que até o ano que vem toda água utilizada seja de reuso.

O protagonismo do Brasil na questão energética é outro ponto po-sitivo relacionado ao aproveitamento eficiente dos recursos hídricos. O Brasil tem 12% da reserva de água do planeta e gera 88% de sua energia a partir de hidrelétricas. No País, 47% da produção de energia vêm de fontes renováveis, enquanto em outros paí-ses essa média é de apenas 7%.

“Em São Paulo, o resultado positi-vo alcançado pela indústria na adoção de práticas de reutilização da água se deve, em grande parte, ao forte e eficaz trabalho de conscientização que a FIESP e o CIESP têm feito junto ao setor produtivo”, afirma o Diretor dos Departamentos de Meio Ambiente (DMA) das duas entidades, Eduardo San Martin. Além dos esforços para ampliar a prática do reuso e reduzir o consumo de água, a FIESP e o CIESP têm um contínuo empenho em incen-tivar e valorizar as práticas de produção mais limpa. Uma forma de incentivo é a realização anual do Seminário Internacional sobre Reuso de Água e do Prêmio de Conservação e Reuso da Água, cuja última edição aconteceu no mês de abril. “Consideramos que

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Eduardo San Martin, Diretor do DMA da FIESP e do CIESP (acima), e o CoordenadorComercial da Metalsinter, Reinaldo Ferreira, com o sistema premiado pela entidade.

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o desenvolvimento das nações está diretamente ligado a uma gestão eficaz da água, por isso temos dado especial atenção ao tema”, ressalta San Martin.

Os seminários, além de discuti-rem o tema de forma global, têm sido de grande importância para divulgar ações da indústria no sentido de eco-nomizar água. As melhores ideias são premiadas com o propósito de incen-tivar as indústrias que voluntariamen-te adotam medidas sustentáveis. A cada ano, uma média de 20 projetos inscritos na premiação aponta saídas criativas para reduzir o consumo e o desperdício de água, envolvendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. Nos últimos dois anos, a fabricante de filtros Metalsinter, as-sociada ao CIESP Oeste, destacou-se com os projetos apresentados.

Em 2012, a empresa ganhou o primeiro prêmio com um sistema que reutiliza 90% da água usada nos postos de combustível para lavagem de carros. As estações de tratamento e reuso de água e efluentes MS ECO são extrema-mente compactas e de fácil instalação e utilização. “O sistema coleta a água das caixas separadoras de resíduos, equi-

pamento obrigatório nos postos, e faz o tratamento em três etapas, a primeira com um filtro de zeólita, que absorve e retém até a sujeira mais fina ainda presente na água, e as outras duas com filtros de carvão ativado, que retiram o odor e devolvem a transparência à água”, explica o coordenador comer-cial da Metalsinter, Reinaldo Ferreira. A economia em um posto que lava 120 carros por dia pode chegar a 21 mil litros de água por dia. “Com isso, em menos de seis meses o investimento fei-

Postos da rede Ipiranga já adotam o sistema de tratamento desenvolvido pela Metalsinter:investimento na compra do equipamento tem retorno médio em seis meses.

to já foi pago”, observa Ferreira. A ideia já está sendo utilizada em todo País por grandes distribuidoras, como a Ipiranga e a Petrobras. Já este ano, a Metalsinter levou menção honrosa com uma ver-são mais potente do sistema, o MS ETE RA, usado para lavagens pesadas, como de caminhões, tratores e máquinas. “Desenvolvemos os modelos dessas estações em vários tamanhos, mas também podemos fabricar de acordo com as necessidades do cliente”, diz o coordenador comercial.

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saúde

Check-up na faixaPrograma do SESI faz diagnóstico gratuito da saúde e estilo de vida

dos trabalhadores da indústria e apresenta soluções para que as empresas

invistam na melhoria da qualidade de vida de seus funcionários,

diminuindo as faltas e aumentando o rendimento da mão-de-obra.

e você anda preocupado com a saúde da sua empre-sa – não a financeira, mas a

da mão-de-obra –, fazer um check-up para saber se seus funcionários levam um estilo de vida saudável ou estão propensos àquelas doenças que afligem grande parte dos brasileiros, como diabetes, pressão alta e depres-são, não custa nada e pode render grandes benefícios. As unidades do SESI mantém para pequenas e médias empresas o Programa Diagnóstico da Saúde e Estilo de Vida. Cada vez mais difundido entre os associados da

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Renata Pimentel, de Relacionamento com Empresas do C.A.T Leopoldina, Dra. YumiKaneko, Coordenadora de Serviços Médicos, e Samanta da Conceição, do C.A.T Osasco.

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entidade, em 2012 o programa aten-deu cerca de 146 mil trabalhadores no Estado de São Paulo.

A empresa que entra para o pro-grama recebe a visita de profissionais da área da saúde, contratados pelo SESI, que mapeiam suas instalações e aplicam para cada funcionário um questionário detalhado, preenchido por meio de entrevistas pessoais. As entrevistas são seguidas de exames clínico e bucal. “Após o exame, cada funcionário é orientado sobre o que fazer para ter um estilo de vida mais saudável”, explica a Dra. Yumi Kaneko, Coordenadora de Serviços Médicos do C.A.T Leopoldina. A última etapa envolve a compilação dos dados e a elaboração de um relatório, no qual são propostas ações para melhorar a saúde e diminuir o índice de faltas por doença, que podem ser realizadas pelo próprio SESI a custo baixo. “É importante ressaltar que o programa é preventivo”, diz a Auxiliar de Enfer-magem do C.A.T Osasco, Samanta da Conceição. As empresas localizadas na região Oeste interessadas em ingressar no programa podem entrar em contato com o SESI Leopoldina ([email protected]) ou com o SESI Osasco ([email protected]).

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treinamento

Cursos campeõesEscola SENAI de Campo Limpo Paulista, na Grande São Paulo,

capacita mão de obra na área de usinagem e metalmecânica

atendendo à demanda das empresas da região e trabalhando de

forma integrada com as demais unidades do SENAI e do CIESP.

e sua empresa está localizada na região de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato

ou ao longo da Rodovia Anhanguera, vale a pena fazer uma visita ao Centro de Treinamento SENAI “Alfried Krupp”, em Campo Limpo Paulista, município distante 57 KM de São Paulo. Especia-lizada na área de usinagem e metal-mecânica, a escola, fundada em 1983, atende em torno de 750 alunos por dia. Anualmente, cerca de 6 mil alunos passam pelo centro de treinamento. “A grande maioria sai daqui empregada”, afirma o Diretor da escola, Alexandre

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“O SENAI Campo Limpo está inscrito no PRONATEC, programa do Governo Federalde incentivo ao ensino técnico”, explica o Diretor Alexandre Capelli (E).

Capelli. A boa notícia é que, devido à grande demanda, a escola deverá passar por uma ampliação. “Nosso objetivo é trabalhar de forma integrada com as demais escolas SENAI e com o CIESP, atendendo às demandas dos associados”, explica Capelli.

Com oficinas e laboratórios mo-dernos, o SENAI Campo Limpo é refe-rência entre as empresas da região. A escola oferece cursos de Aprendizagem Industrial na área de Mecânica de Usi-nagem, para a formação de jovens entre 14 e 24 anos, e de Formação Inicial e Continuada, que visam a qualificação, aperfeiçoamento ou especialização nas áreas de Administração, Automação Industrial, Eletroeletrônica, Gestão de Recursos, Informática, Manutenção Mecânica, Mecânica de Usinagem, Metalurgia, Qualidade, Segurança e Transportes. Além disso, oferece Cursos Técnicos em Eletromecânica e Logística e cursos sob demanda in company.

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SENAI “Alfried Krupp”Telefone: (11) 4812-9340Site: www.campolimpopaulista.sp.senai.br

Serviço

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Esforço conjuntoNo embalo do PRONATEC, programa do Governo Federal que visa

expandir e democratizar a oferta de educação profissional e tecnológica,

o CIESP Oeste, SENAI Leopoldina e o DEPAR/FIESP iniciam

projeto piloto para capacitar estudantes no município de Caieiras.

o eixo de atuação da Dis-trital, uma iniciativa da in-dústria e do poder público

está viabilizando na Região Oeste da Grande São Paulo um projeto ambicioso do Governo Federal, o PRONATEC, que objetiva disseminar a formação profissional e tecnológica, facilitando o ingresso no mercado de trabalho, além de garantir a recoloca-ção com melhor qualificação.

Em parceria com a prefeitura de Caieiras, a Escola SENAI “Mariano Fer-raz” iniciou em maio a capacitação de cinco turmas, com aproximadamente

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Rogério Laki (Caieiras), Elizangela Carlos e Fredy Schnell (Caieiras), Silvio Silva (CIESP Oeste),Carlos Bittencourt e João Martin (Depar), Eduardo Pedreira (SENAI) e Laura Gonçalves (CIESP Oeste).

30 alunos cada. A formação envolve as áreas administrativa e técnica, em cursos de 160 a 200 horas. O local das aulas foi viabilizado pela Prefeitura de Caieiras, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego, que também vai fazer um levantamento junto às empresas da região para identificar as demandas de qualificação profissional e encaminhá-las ao SENAI.

“O projeto tem total apoio do CIESP Oeste e do DEPAR, que vêm trabalhando para aproximar o poder público das escolas do SENAI”, explica o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva. “Além disso, a ini-ciativa teve o empenho da Vereadora Jailma Barbosa e do Diretor do SENAI Leopoldina, Norton Pereira, parceiros nossos nesse e em vários outros pro-jetos”, ressalta. Segundo ele, a ideia é que esse projeto não fique restrito ao município de Caieiras e seja levado para outras cidades atendidas pela Distrital Oeste, como Franco da Rocha e Francisco Morato. “Toda essa região vem crescendo e deve se tornar um importante pólo industrial a médio pra-zo, o que torna necessária a formação de mão de obra local qualificada para atender à demanda”, afirma Silvio.

treinamento

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parceria

Plano Diretor à mesa“À Mesa com Empresários”, série de encontros promovidos

mensalmente pela Página Editora, com o apoio do CIESP Oeste,

aprofunda os debates sobre a política urbana da cidade, tema que

impacta profundamente o dia-a-dia das indústrias da Região Oeste.

e a sua empresa está localiza-da no município de São Pau-lo, acompanhar os debates

sobre política urbana, tendo em vista as mudanças no Plano Diretor em es-tudo no Legislativo, será fundamental para nortear suas estratégias de inves-timento. O novo plano irá redefinir os rumos do desenvolvimento da cidade, alterando os limites geográficos das zonas industriais e comerciais.

Uma forma de se atualizar e expor sua opinião sobre o assunto é participar dos encontros “À Mesa com Empresários”, iniciativa da Página

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Encontros para discutir a Política Urbana da cidade já tiveram a participação do Vereador Andrea Matarazzo e do Arquiteto Roberto Simon.

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Editora - responsável, entre outros títulos - pela publicação da Revista CIESP Oeste, que conta com o apoio da Distrital. A política urbana será o foco de todos os almoços promovi-dos durante este ano. Já estiveram presentes aos encontros o Vereador e ex-Secretário das Subprefeituras Andrea Matarazzo, que preside a Co-missão de Política Urbana na Câmara Municipal, o arquiteto Roberto Simon e, agora em maio, o Vereador Nabil Bonduki, que foi relator do Plano Diretor em vigência e deverá relatar o novo plano. “As questões levantadas serão importantes para esclarecer o tema e nortear o trabalho do Legis-lativo”, explica o Diretor da Página Editora, Ubirajara de Oliveira.

O Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, considera fundamental que os empresários da região participem dos encontros, já que o impacto das mudanças na área deverá ser grande. Exemplo disso é a proposta envolvendo o chamado Arco do Futuro, uma série de intervenções urbanísticas que serão implantadas no eixo Leste-Oeste da cidade. “Os asso-ciados devem procurar a gerência da Distrital para adquirir os convites, que são gratuitos e limitados”.

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O Gerente Executivo de Relações Institucionais da BRF, Guilherme Portellaconsidera importante para aempresa fazer parte do Sistema “S”.

Parceiro giganteAssociada recentemente à Distrital Oeste, a BRF, uma das maiores

empresas do setor de alimentos do mundo, aposta na representatividade

da FIESP e do CIESP para abrir portas no exterior e colher frutos da

política realizada pela entidade na área do agronegócio.

que leva uma empresa de grande porte a se associar a uma entidade de classe

como o CIESP? Ao fazer essa pergunta ao Gerente Executivo de Relações Ins-titucionais da BRF - a jovem gigante do setor alimentício nacional, fruto da associação entre Perdigão e Sadia -, Guilherme Portella, a resposta vem sem titubeios. “Para nós, a represen-tatividade da FIESP e do CIESP abre portas e nos coloca frente a frente com interessantes oportunidades comerciais no setor de agronegócios fora do País”, afirma.

Um dos maiores players mun-diais do setor, com receita líquida de R$ 28,5 bilhões registrada em 2012, a BRF atua nos segmentos de carnes (aves, suínos e bovinos), alimentos processados de carnes, lácteos, margarinas, massas, pizzas e vegetais congelados, com marcas consagradas como Sadia, Perdigão, Batavo, Elegê e Qualy. Com a parti-cipação, por exemplo, nos fóruns de exportação e agronegócios promo-vidos periodicamente pela FIESP, a empresa tem tido a oportunidade de aumentar ainda mais a divulgação de suas marcas no exterior, atraindo novos parceiros estrangeiros. “Acom-

Opanhamos recentemente a visita da delegação da Nigéria à FIESP, que foi extremamente interessante”, diz Guilherme Santos. As vendas externas da BRF responderam no ano passado por 40,8% das recei-tas líquidas. No mercado externo, a empresa mantém nove unidades industriais na Argentina e duas na Europa (Inglaterra e Holanda), além de 19 escritórios comerciais para atendimento a mais de 120 países dos quatro continentes.

As campanhas no campo polí-tico e social promovidas pela enti-dade também são um fator que atrai uma empresa como a BRF. “A FIESP e o CIESP lutam com muito afinco pela a melhoria das condições de atuação para o setor produtivo, como a redução da carga tributária, e investem na melhoria da educa-ção, o que vem de encontro aos nossos objetivos”, observa ele.

O Gerente de Relações Institu-cionais também faz questão de frisar que espera contribuir com a entida-de, passando a experiência de uma empresa grande a outros associados de menor porte. “Essa troca de expe-riências é importante e enriquece o nosso trabalho”, explica.

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A Distrital num clickO site do CIESP Oeste (www.ciespoeste.org.br) está de cara nova, com

conteúdo diferenciado e uma proposta visual mais moderna e integrada com a da sede. A ideia é que o associado continue obtendo no site informações sobre o sistema FIESP/CIESP e notícias dos eventos e propostas da entidade em anda-mento, mas possa também ter acesso mais detalhado aos assuntos específicos da Distrital e à agenda de eventos promovidos pelo CIESP Oeste. O novo site disponibiliza, ainda, a versão digitalizada, em formato PDF, da revista CIESP Oeste, publicação bimestral da entidade, feita em parceria com a Página Editora desde 2009. “Queremos agilizar a comunicação com o associado, levando as informações sobre a Distrital de forma mais dinâmica e estabelecendo um canal para que cada associado encaminhe suas dúvidas e solicitações”, explica o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva. � Fo

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O espírito de equipe que torna um time de vôlei vencedor também é fundamental para o sucesso no mundo dos negócios. É isso o que en-sina o veterano campeão da seleção brasileira de vôlei, José Montanaro Júnior, atual supervisor das catego-rias de base das equipes masculina e feminina do SESI-SP. No dia 25/4, Montanaro deu uma palestra no C.A.T “Gastão Vidigal”, da qual participa-ram vários associados do CIESP Oes-te. “Nos negócios, também é preciso respeito e disciplina”, diz. �

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Delegação da Sorbonne na FIESP Delegação da Sorbonne na FIESPA FIESP recebeu nos dias 8 e 9 de abril, em sua sede, a visita de uma

comitiva da Universidade de Paris 1 Pantheon-Sorbonne. O encontro marcou o lançamento da cátedra “Globalização e mundo emergente FIESP-Sorbonne”, resultado de um acordo de cooperação firmado em novembro de 2012 entre as duas instituições. A parceria prevê treinamento e capacitação de pessoas, cooperação científica, técnica e consultiva e atividades de visibilidade ins-titucional. Entre as ações previstas no escopo da cátedra estão a promoção de módulos de formação de curta duração nos dois países, intercâmbio de experiências e de conhecimento entre as instituições por meio de grupo de pesquisas, workshops, seminários, jornadas, conferências, mesas redondas, colóquios ou mesmo estudos e projetos, além de dois eventos institucionais, um em São Paulo e outro em Paris. Para o 2º Diretor Secretário da FIESP e coordenador da cátedra no Brasil, Mario Eugenio Frugiuele, as expectativas são as melhores possíveis. “O acordo com uma instituição desse nível é uma grande honra. Esperamos que, dentro do tamanho e da força das duas entidades, os projetos sejam tão importantes quanto isso”, diz. De acordo com a vice-reitora Nadia Jacoby, a FIESP tem preocupações similares às da Sorbonne, no que se refere ao comportamento das relações industriais. “Nós questionamos as coisas como universidade, do ponto de vista acadêmico, e nosso parceiro, a Fiesp, faz o mesmo tipo de perguntas, mas de um ponto de vista muito mais operacional e, eu diria, muito mais pragmático.” �

Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

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A Associação de Apoio à Infân-cia e Adolescência “Nossa Turma” completou 15 anos. A ONG, par-ceira da CEAGESP, faz um trabalho de inclusão social das crianças e jovens da região próxima ao en-treposto. Hoje a “Nossa Turma”, dirigida por Manoel da Silva Filho, o Manelão, atende mais de 150 pes-soas e conta com o apoio do CIESP Oeste. O Diretor da entidade, Silvio Aparecido da Silva, e a Gerente Edilene Laura Gonçalves estiveram presentes na comemoração. �

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Rotary LapaO Diretor-Titular do CIESP Oeste,

Silvio Aparecido da Silva, participou dia 4/5 da festa de aniversário do Ro-tary Lapa. Na ocasião, a Distrital foi homenageada como entidade amiga do Rotary. “Procuramos trabalhar em parceria com as diversas entidades que atuam na região, pois dessa forma as indústrias e a comunidade local são beneficiadas”, lembra Silvio. �

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Conselho Consultivo SESI/SENAI Conselho Consultivo SESI/SENAIO Coordenador- Titular do Conselho Consultivo SESI/SENAI – Regional

Oeste, Carlos José da Silva Bittencourt, deu posse, dia 25/4, aos membros do Conselho, durante evento realizado no C.A.T. “Gastão Vidigal”. Receberam os diplomas o Diretor da Página Editora, Ubirajara de Oliveira, o Diretor-Titular do CIESP Oeste, Silvio Aparecido da Silva, José Antonio Urea, da Vida Indústria e Comércio, Carlos Prisco, da Priscell, Odila Guandalini, da Colorkit, Thomas Duckworph, da Máquinas Denis, José Alcades Theodoro, da Ingepal, João Henrique Martin, da JM Fitafer, Rogério Laki, da Roma Borracha, Jorge Farsky, da Walter e Rodolfo Vieira Filho, da KGelo, entre outros conselheiros que serão empossados nas próximas reuniões. �

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O CIESP Oeste oferece aos associados cursos, com temas de interesse dos empresários da indústria. O próximo evento será ralizado dias 18 e 19/06/2013 e terá como tema “Seleção de Pessoal e Técnicas de Entrevistas”.Os cursos são organizados pela Sede e têm preços especiais para os associa-dos. Informações: (11) 2894-9606 ou email [email protected]

Cursos Abertos

CAFÉ COM EMPRESÁRIOS NO SESIO SESI Leopoldina realiza mensalmente um encontro com empresários da re-gião Oeste com o objetivo de debater temas de interesse da indústria e estreitar o relacionamento da entidade com as empresas. Confira as datas e temas dos próximos encontros, que acontecem no C.A.T “Gastão Vidigal” – Rua Carlos Weber, 835 – Vila Leopoldina, sempre às 9 horas, com entrada gratuita:12/06 •Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia •10/07 •Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho •14/08 •Dia dos Pais •11/09 •Dia da Responsabilidade Social •09/10 •Dia das Crianças •13/11 •SIPAT

RODADAS DE NEGÓCIO • 2013As próximas Rodadas de Negócio acontecem em 28/5 Itapetininga/Sorocaba, 6/6 Rio Claro, 13/6 Cajamar/Jundiaí, 19/6 Santa Bárbara D’Oeste, 17/7 Taubaté, 25/7 Itu/Indaiatuba, 14/8 Araçatuba, 21 e 22/8 Paulínia/Campinas, 29/8 Sorocaba, 11/9 Jacareí, 17/9 Americana, 26/9 Araraquara, 17/10 Jundiaí/Logística, 23/10 Santos, 7/11 Sede/Leste/Norte/Oeste e Sul e 27/11 Mogi das Cruzes. Faça sua inscrição no CIESP Oeste, pelo telefone (11) 2894-9606 ou email [email protected] e confira informações sobre as rodadas no site www.ciesp.org.br/rodadas.

agenda

SEBRAE - SPConfira as próximas palestras gratuitas do SEBRAE-SP. Inscrições pelo telefone (11) 2894-9606 ou email [email protected]

13/06 O Cliente bem Atendido Volta11/07 Como Atrair, Conquistar e Fidelizar Clientes15/08 Aumente suas Vendas12/09 Qualidade e Produtividade: Conceitos que Mudam um Negócio17/10 Comunicação Interna Ferramenta de Gestão21/11 Resultados Financeiros Decisão e Controle

OmeltechNão deixe de participar das próximas palestras gratuitas sobre finanças pessoais realizadas em parceria com a Omeltech. Faça sua inscrição pelo email [email protected]

26/06 Finanças para Casais22/08 Estratégias de Prospecção19/09 Demonstração Financeira para empreendedores24/10 Controles Contábeis e as Demonstrações de Resultado para o seu Negócio27/11 Administrando suas Finanças com Sabedoria

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“É fundamental a introdução e aprimoramento de políticas públicas emergenciais estruturantes e permanentes, que proporcionem um ambiente de negócios com previsibilidade a longo prazo, e com condições isonômicas de competição para o setor produtivo doméstico ante a produção estrangeira.”

Custo BrasilBrasil precisa crescer mais e mais rápido. Em 2012, nosso PIB cresceu

apenas 0,9%. Pouco em comparação aos 3,2% do PIB mundial,

3% da América Latina e aos demais BRICS, que cresceram 4,6% . Um fator

determinante do nosso baixo crescimento econômico tem sido a estagnação

da indústria de transformação. Em 2012, o PIB do setor teve uma queda

de 2,5%. Esse quadro de estagnação é ainda mais preocupante devido ao

crescimento no consumo de bens industrializados. O volume de vendas

no comércio varejista aumentou, de janeiro de 2004 a dezembro de 2012,

105,3%, contra 18,9% da produção física da indústria de transformação.

Isso significa que, cada vez mais, o mercado interno tem sido atendido por

produtos importados. Não é por outra razão que a participação da Indústria

de Transformação no PIB regrediu a 13,3% em 2012.

Um trabalho recentemente desenvolvido pelo Departamento de Com-

petitividade e Tecnologia da FIESP traz importantes respostas sobre esta crise.

Quantificou-se o diferencial de preços no mercado interno, de produtos indus-

triais nacionais ante importados, decorrente do Custo Brasil e da valorização

do real. Os resultados apontam que um bem manufaturado nacional é, em

média, 34,2% mais caro que o similar importado. A principal conclusão do

trabalho é que o diferencial de preços dos produtos nacionais ante importados

deve ser o cerne de qualquer diagnóstico das causas do baixo nível de inves-

timentos e reduzido crescimento econômico do Brasil. Mais do que isso, os

resultados evidenciam que a retomada da competitividade brasileira pressupõe

a adoção de políticas de Estado dirigidas a eliminação ou redução expressiva

do Custo Brasil e da valorização do real. Também deve ser ressaltado que a

solução para o Custo Brasil não pode ser atribuída a estratégias das empresas,

por se tratar de deficiências em fatores sistêmicos, as quais somente podem ser

dirimidas com políticas de Estado. O governo tem procurado atuar na redu-

ção do Custo Brasil em algumas frentes, bem como na reversão da trajetória

da taxa de câmbio. O que o trabalho permite concluir é que, em que pese a

importância das medidas implementadas, há muito por fazer.

O

José Ricardo

Roriz Coelho

Diretor do Decomtec

– Departamento de

Competitividade e

Tecnologia da FIESP

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CIESP OESTE • 19

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