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CigarWorld nº8

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of lifeCigarWorld

The best of life

Publicação quadrimestral - Maio / Agosto. 2009 - nº8

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pág.6/7

OlivaTop mundial chega a Portugal

pág.11

Montecristo OpenInovar após 74 anos

pág.9

Hotel Bauer II PalazzoUm Palazzo com vista sobre a cidade

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Editorial ObamaNovo imposto sobre charutos�Prazer em tempos de crise�

fotografia: www.flickr.com/photos/barackobamadotcom/

A partir de 1 de Abril de 2009, a administração de BarackObama introduziu uma nova taxa sobre o tabaco parafinanciar o seu novo programa S-CHIP (State Children�sHealth Insurance Program), que visa ajudar cerca de quatromilhões de crianças norte-americanas que não beneficiamde qualquer protecção na saúde.

Rejeitada pela administração anterior de George Bush,esta resolução cria um imposto sobre o preço na importaçãodos charutos, em território americano, com um valor máximo

de 40 cêntimos do dólarpor charuto. Com esteimposto, o governo prevêrecolher 33 biliões deUSD, mas estima-se queesta medida afecte deimediato trinta mil postosde trabalho, nos princi-pais países produtores,

e indirectamente mais de cem mil pessoas.Os produtores cuja aposta sempre foi a qualidade no

retalho, com charutos a partir de 5 USD, verão os seusprodutos aumentados apenas 8 por cento. Porém, todosaqueles que produziam charutos para venda em maços,ou de valor inferior, serão fortemente afectados e, provavel-mente, muitas das marcas de baixo custo irão desaparecerdo mercado.

Este imposto constitui o primeiro sobre o tabaco nos EUA,mas fica aquém do Imposto Especial sobre o Consumoaplicado na União Europeia que varia entre os 12% e os30%. Apesar disso, esta taxa certamente ajudará a aumentara entrada dos charutos cubanos nos Estados Unidos deforma ilegal. Recorde-se que estesrepresentam em média cerca de 3%do consumo anual e que nas fronteirasdo Canadá e do México, a Casa delHabano tem 9 lojas franchisadas.

Pode constituir uma surpresa para muitos, mas averdade é que a venda de charutos em Portugal conti-nua a não dar sinais de abrandamento.

Afinal, a ideia feita de que o prazer dos puros estáapenas reservado para ocasiões especiais oumomentos de desafogo não pega nos nossos tempos.Impõe-se, cada vez mais, a linha que sempre defende-mos na CigarWorld: o charuto como companheiro deevasão e reflexão.

No entanto, a crise existe e sente-se na queda dosíndices de consumo e na maior consciência de todosem relação aos preços. Será que o charuto pode serum �produto-refúgio�, desses que consumimos comoalternativa a outros mais caros? E porque não? Apreciarum robusto em casa após uma refeição pode ser umacompensação por não termos jantado no restauranteou ido ao cinema. A experiência de um verdadeiropuro transmite-nos aquela sensação de que somosespeciais; introduz um upgrade de qualidade emqualquer situação. Este ano não pode fazer a habitualviagem tropical? Nada que o aroma apimentado deum belicoso, sentido numa das magnificas praias donosso país, não faça esquecer.

Escolha, é coisa que não falta. Graças à CW, modéstiaà parte, Portugal é hoje um dos países no mundo commaior variedade de formatos, origens e preços. Há umcharuto certo para cada pessoa - parece ser o nossolema. Neste número apresentamos mais 3 marcasnovas, com destaque para os Oliva. Esta marca foi--nos apresentada em Las Vegas, na Convenção daRTDA de 2006, e revelou-se automaticamente comoum dos melhores charutos não cubano. Desde aí, nãotem parado de evoluir e actualmente produz algunsdos charuto mais procurados no mundo. Mais um paracombater a crise.

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Nub Habano Habano 466 PVP �7,90

Habano 460 PVP �6,40

Habano 464T PVP �6,90

Habano 358 PVP �5,90

Os charutos NUB foram pensados e criados ao longo de seisanos até ao seu lançamento. Começando pelo nome, NUB éum termo retirado do calão dos produtores que significa�amostra�. A ideia desta marca partiu de Sam Leccia, um norte--americano com larga experiência no mercado da distribuiçãode bebidas, tendo trabalhado com as grandes marcas, comoa Bacardi, a Bombay ou a Jack Daniels. Apaixonado peloscharutos e conhecedor das fábricas nas Honduras, tentoudurante anos as mais diversas vitolas e ligas para o seu charuto,até que decidiu apresentar a versão mais �contra a corrente�à família Oliva. Esta acolheu o seu conceito e aceitou aprodução, na sua fábrica em Nicarágua, e a distribuição mundialda marca NUB.

O conceito NUB assenta, essencialmente, num charuto de30 a 45 minutos de combustão para uma geração de con-sumidores mais moderna e com pouco tempo. Esta premissagerou uma linha de charutos com diâmetros aparentementeexagerados ou invulgares. As vitolas chegam aos 26 milímetrosde diâmetro, com um comprimento máximo de quatro polegadas(10,2 cm), o que na prática aparentam ser charutos anões.

Nos NUB é levado ao extremo o que é do senso comum,quanto maior é o diâmetro do charuto menor é a temperaturade combustão e a sua queima deixa mais �incólumes� osaromas do charuto.

A linha escolhida para o nosso país tem capa madura desemente cubana e um �blend� acentuado de aromas a café emadeiras. A sua invulgar espessura permite-lhe de imediato,logo após o acendimento, ter a percepção dos diversos aromas,o que é impossível nos primeiros minutos de vitolas mais finas.É um charuto que à partida podemos rejeitar pelo formatocurto, mas que revela grande qualidade de construção e prazerde degustação.

Os NUB Habanos estarão disponíveis em quatro formatoscom as seguintes designações 358, 460, 464T e 466. Estesnomes estranhos têm uma justificação: o primeiro dígito dizrespeito ao comprimento, 3 para 3,75 polegadas e 4 para 4polegadas; os dois dígitos subsequentes dão o Ring (medidado diâmetro) do charuto, 58, 60, 64 T (torpedo) e 66.

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Miami e os charutosEm Abril, a CigarWorld visitou Miami, hoje em dia o berçode todas as grandes marcas de charutos originárias oude famílias cubanas. Com uma população urbana arondar os 5 milhões, o espanhol � del Caribe � é a línguamãe. No bairro de �Little Havana�, ao redor da CalleOcho, encontramos o bastião de inúmeros produtores,como El Crédito, onde reencontramos Ernesto LopezCarrillo, Orlando Padrón, ambos exilados desde arevolução, os Perdomo, Padilla e muitos outros fabricantescom origens cubanas.

Dos dez fabricantes visitados, todos eles mostravama mesma preocupação: vender o máximo possível nomercado americano até 31 de Março de 2009, paraevitarem o novo imposto (ver pág. 2). A Europa continuaa ser vista como �um mercado residual e longínquo�. Noentanto, uma das empresas, por sinal uma das maisbem organizadas, a Oliva, também descendente decubanos, repensava a sua estratégia de crescimento naEuropa. A Oliva já tinha como objectivo, para 2009,montar escritório e entreposto fiscal para obter cerca dedez por cento das suas vendas nas vendas na UniãoEuropeia.

Quase todos os países europeus têm uma fortepenetração dos charutos cubanos, com mais de setentapor cento das vendas. Este �handicap� só é atenuadona Alemanha, onde os cubanos representam cerca de40% das vendas de charutos manufacturados no país.

Porém, com a possibilidade do fim do embargo norte-americano a Cuba, as grandes marcas não cubanas,todas com sede na Florida, e fábricas nas Honduras,Nicarágua e República Dominicana, representando quasecinco vezes a produção cubana, irão fazer todos os esfor-ços para penetrarem na Europa. Com essa possibilidade,já pensam em contratar os trinta ou quarenta melhorestrabalhadores de cada fábrica de La Habana, trazer osmelhores cosecheros, recuperar as suas terras e recom-prar as suas fábricas, se tal for necessário.

Actualmente são também confrontados com a insta-bilidade política de cada país produtor que os obriga aprogramar os stocks de tabaco para mais de seis meses.Precisamente no dia útil seguinte à saída de ManuelZelaya, presidente deposto das Honduras, compramoso stock do charuto Villa Zamorano que saiu, �por umaunha negra� do aeroporto de Tecigualpa, encerradodefinitivamente uma semana depois. Outros fabricantesoptam por situações curiosas, como terem fábricas paraproduzir os seus charutos, a menos de uma hora dedistância entre elas, nas Honduras e na Nicarágua, comoé o caso da Carlos Toraño ou Nestor Plasencia. Ou seja,produzem mais sempre no país onde a estabilidadepolítica é maior.

Esta visita permitiu-nos quebrar a ideia instalada deque o fim do embargo a Cuba conduz inevitavelmenteà falta de charutos cubanos. É certo que, indubitavel-mente, muitos destes serão mais caros e empurradossó para o segmento �topo de gama�, mas com a variedadehoje disponível no mundo, o consumidor procurará nasmarcas não cubanas charutos de qualidade com melhorpreço.

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GuinnessAnos de Magia Negra

A marca de cerveja Guinness oriunda de Dublin, naIrlanda, e criada por Arthur Guinness, é hoje em diaconsiderada a sexta maior empresa mundial produtorade cerveja. Todo este trabalho de divulgação de umadas cervejas de maior notoriedade durou �apenas�250 anos.

No século XVIII, existiam em Dublin várias pequenasfábricas de cerveja que tentavam pouco a poucoimplantar-se no mercado. Passados algunsanos, Arthur Guinness, mestre cervejeiro quecriava blends para outras empresas achou queseria a hora de tentar a sua sorte.

Em 1759 consegue arrendar uma fábricaabandonada em Dublin, junto a um rio, com umcontrato efectuado pelo período de nove milanos � �ilimited water supply�- ou seja, poderiacrescer para sempre que nunca teria falta dobem mais necessário, a água. Para além donome, existia em Arthur um forte sentido demarca e queria associar definitivamente a suacerveja ao seu país, daí que adopta, passadosoito anos da fundação, a harpa tradicionalirlandesa como logótipo, que perdura até hoje.

Dez anos após a sua fundação encontram-seos registos das primeiras exportações, ondePortugal também consta a partir de 1811. Abatalha da exportação ganhou-a contra a con-corrência adicionando componentes químicosque lhe permitiam uma durabilidade no mar, oúnico meio de transporte comercial existente,conseguindo uma resistência muito superior àda concorrência e sem qualquer adulteraçãoda fórmula inicial.

A Guinness tinha como particularidade a utilizaçãode uma cevada muito tostada, quase queimada, quelhe dava uma cor negra. Esta, tratada com hidrogénio,conseguia ter uma espuma característica, cremosa ede cor bege claro.

Ao longo dos anos, o crescimento levou ao licencia-mento e abertura de novas fábricas, nos mais diversos

países, contando-se hoje no mundo 55 paísesprodutores de Guinness, e mais de cento ecinquenta países onde é consumida. Curiosamente, parecendo uma cerveja �nutri-

tiva� cada pint (0,568 litros) de Guinness temapenas 125 calorias.

No ano 2000, a Guinness assinala mais ummarco na sua história, com a globalização, afábrica mãe exporta, excluindo Irlanda eInglaterra, considerados mercado doméstico,50,6 % da sua produção. Em 2007 atinge maisuma etapa, em cada dia, são consumidos maisde dez milhões de pints de Guinness em todoo mundo.

Para 2009, a Guinness vai tentar alcançar umfeito mundial � conseguir que às 17:59 da tardeTMG, de 24 de Setembro, �uns míseros� duzen-tos e cinquenta milhões de pessoas, em 155países, comemorem os duzentos e cinquentaanos da cerveja com umbrinde.

Aniversário

o

Brindemos com eles!!

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Top mundial chega a PortugalOliva

A Nicarágua emergiu, a partir dos anos 60, como um dosgrandes países produtores de folhas de tabaco. Para isso, muitocontribui a caminhada da família Oliva, com uma história quetem todos os ingredientes para tornar os seus charutos numadas grandes marcas mundiais.

Relembrando o passado político daquele país, era Presidente,na década de 60, Luiz Somoza, ditador que detinha 40% detodas as terras da Nicarágua, nelas fazendo experiências comvárias folhas de tabaco, ambicionando sempre ser um dosgrandes produtores mundiais de charutos.

As raízes dos Oliva remontam a Cuba onde, desde 1866,Melanio Oliva trabalhava as suas plantações, tendo posterior-mente sido sucedido pelo seu filho Hipólito e mais tarde peloneto Gilberto Oliva. Foi precisamente este membro mais novoda família que surpreendido pela Revolução Cubana de 1959,abandona o país após dois anos. Percorrendo diversos paísescomo México, Panamá, Filipinas e Honduras, Gilberto inicia asua actividade como brooker (intermediário) de tabaco. Contudo,só mais tarde, nos anos 70, encontra as terras e qualidadesalmejadas, reiniciando desta feita a sua vida na Nicarágua.

Em 1979 os Sandinistas, liderados por Daniel Ortega, iniciama Reforma Agrária com a nacionalização das grandes quintas,casas de luxo, casas de praia, maquinarias, escritórios e equi-pamentos, distribuindo-os por todos os apoiantes por apenas10% do seu valor real.

Segundo vários livros e relatos de agentes americanos avitória do comunista Daniel Ortega e do movimento Sandinistateve o apoio crucial e constante de Cuba que, com dinheiro earmamento militar, foi o elo de ligação entre os rebeldes e oactual Presidente Cubano, Raul Castro.

Para realizar o desejo de fazer um charuto com o seu nome

Serie O

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e criar uma marca mundial conhecida era necessária a ajuda de umgrande fabricante, e foi Nestor Plasencia, que produz actualmentecerca de cem marcas nas suas cinco fábricas nas Honduras e Nica-rágua, que lançou os primeiros charutos Oliva da linha �O�, com capaConnecticut e ligas de tabaco plantadas nas Honduras. O boom doscharutos ocorreu entre os anos 1997 e 2000, e a maior aceitaçãodos charutos Oliva no mercado americano que absorvia a totalidadeda produção.

Findos os anos áureos a marca não tinha nada de diferente dasoutras, sobretudo de dezenas de marcas dominicanas. GuilbertoOliva divide a empresa pelos seus quatro filhos, e é o filho mais novo,José, licenciado em Marketing, que inicia a �revolução� na imagemda empresa e a introdução de novos blends, criados pelo seu irmãoGuiberto Jr. Para tal, abandonaram as anteriores ligas e utilizaramtabacos com vários anos de maturação, que o seu pai guardara aolongo de anos na Nicarágua para as novas linhas �O� e �G�. O tabacoguardado era todo ele feito a partir de sementes cubanas. E assimnasceu a Série �O�, com capa, subcapa e tripa Habano e a linha �G�que difere da primeira apenas na capa, que é Cameroon.

A partir de 1995, sai a nova Série �V� com capa Habano plantadaao sol, e tripa Nicarágua de semente cubana com um novo híbridoJalapa Valley Ligero. Esta linha de maior força aromática, e elaboradaapenas por 22 torcedores, veio a ganhar sucessivos prémios e, noano de 2008, o seu formato DoubleRobusto foi considerado pelaCigar Aficionado um dos melhores charutos do ano. É exactamenteeste charuto que agora temos ao seu dispor em Portugal.

Serie V

Serie G

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Disponível em www.winept.com

PVP �22,50

TopCubanos

Hoyo de Monterrey Petit Robustos

PVP �7,00

Vegas Robaina PetitRobusto ER

PVP �8,00

QuinteroNacionalesPVP �1,80

MontecristoNº4

PVP �5,70

Caixas de 25

Blog 2006

Partagas PetitCoronas Especiales

PVP �3,50

Espírito irreverenteÉ uma estreia mundial que temos a possibilidadede ter em primeira-mão. Depois do ".com" e do":beb", rótulos de nome feliz e recorte jovem eurbano, eis que é agora chegada a vez do irmãomais velho e mais ambicioso, o �blog 2006�, assimmesmo, sempre em minúsculas. São os vinhos deTiago Cabaço, um dos produtores mais jovens doAlentejo, e, seguramente, um dos nomes maispromissores da nova geração. Senhor de um espíritoirreverente e independente, cedo quis ter carta dealforria, lançando-se na grande aventura de termarca própria, um vinho seu. Simultaneamentesonhador mas visceralmente racional, logo percebeuque poderia, e deveria, fazer um vinho fácil massério, um vinho jovem e irreverente, acessível nopreço, sem as facilidades e tiques tão frequentementeassociadas a este estilo de vinhos. Foi assim quenasceu o ".com", um incrível caso de sucesso comer-cial que demonstrou a justeza do conceito.

Depois de muita reflexão, de alguns ensaios ediscussões, nasceu então o �blog 2006�, um lote deAlicante Bouschet e Touriga Nacional, a que se juntaum cheirinho de Syrah, em jeito de tempero, de sale pimenta. Cortou-se na madeira nova para nãomarcar demasiado o vinho, para não abafar, paradeixar que o vinho exprima a sua voz sem constran-gimentos. Que o vinho é simplesmente bombásticoe tentador, é dizer pouco. É que, para além daintensidade e da exuberância aromática, da seduçãoda fruta, da envergadura e energia corporal, sobraainda espaço para uma frescura imprevista, umafogosidade e impetuosidade que lhe acrescentamuma dimensão jovial e inesperada. Se em 2006,ano de todas as dificuldades, nasce um blog assim,o que esperar de futuras colheitas?

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Um Palazzo com vista sobre a cidadeNuma primeira visita à cidade, escolher um hotel em Veneza não étarefa fácil. Considera-se a distância até à Praça de São Marcos, aprobabilidade de ter uma bonita vista para o Grande Canal e tambéma qualidade dos restaurantes mais próximos � já que depois de umdia de passeios pelas magníficas ruas da cidade, o mais seguro égarantir que o jantar é bom e não fica muito longe do hotel. Comalguma sorte e bons cálculos, poderá optar pelo Bauer Il Palazzo,um acolhedor hotel boutique, mesmo no coração da cidade.

Mais do que um hotel comum, o Bauer Il Palazzo oferece o acolhi-mento e o conforto de uma casa privada aliados à sofisticação ebrilho de uma luxuosa mansão. Com mais de 30 quartos e cerca de40 suites, este edifício do século XVIII é, sem dúvida, um espaço aescolher quando se procura fazer uma viagem inesquecível. Principal-mente se reservar um dos muitos quartos com uma pequena varandamesmo em cima do Grande Canal, onde poderá tomar o pequeno--almoço ou apreciar um fantástico fim de tarde.

Como se tudo isto não bastasse, o Bauer Il Palazzo está apenasa alguns minutos a pé da Praça de São Marcos, do incontornávelcafé Florian e das melhores lojas da cidade. Romântico, sofisticadoe acolhedor, é a escolha ideal para quem quer sentir de perto omelhor da Sereníssima. Bauer Il Palazzo - Veneza - Tel. +39 041 5207022

Restaurante Antico MartiniApesar de situada no Veneto, uma região recheada de produtos dereferência para os gourmets mundiais, a cidade de Veneza não éum santuário da gastronomia italiana. A qualidade média dos res-taurantes é bastante boa, mas sente-se que o excesso de turismomoldou as ementas, tornando-as conservadoras e com pouca imagi-nação. No único restaurante com estrela Michelin, a Osteria DaFiore, percebe-se que o serviço é mais premiado do que a comida.Mas dentro da tradição, o restaurante Antico Martini excede asexpectativas: vistas para a ópera La Fenice, serviço atencioso,comida perfeita (gnochi com ricota e pato com trufa negra); e no fimum magnífico Torcolato (vinho branco doce) a acompanhar umtiramisu e uma pannacotta. Viva la bella Italia.

Campo San Fantin, San Marco 1983

30124 Venezia

+ 39 041 5237027

www.anticomartini.com

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Humidificação descartável

Higrómetro automático

Boveda 72% PVP �5,90

PVP �19,90

www.grauerchocolates.com385 gramas- 48 sticks - PVP �90,00

The Aficionado Collection

Ao completar 150 anos desde a suafundação, em 1858, a empresa suíçade chocolates The House of Grauer,criou para os apreciadores de charutosuma caixa que contém quatro grandeslinhas de sabores, cada uma com doze�sticks de chocolat�.

Estes chocolates foram criados paraserem degustados antes ou depois deapreciarmos um charuto. São com-postos por dois semi-cilindros demistura de chocolate e cacau deMaracaibo, na Venezuela, cheios derecheios diferentes, com a cor e aforma semelhante a um verdadeirocharuto. Neles se recriam muitos dossabores da degustação. Para além dosjá mencionados, cacau e chocolate,juntam-se a canela do Sri Lanka, oanis da Turquia, as amoras silvestresfrancesas e lima italiana.

Uma caixa pensada ao mais pequenodetalhe para proporcionar uma expe-riência epicurista.

A Humidpack iniciou a sua actividade, em colaboração com osgrandes fabricantes de charutos, criando primeiro uma bolsa detransporte que mantinha a humidade e, posteriormente, as bolsasque acompanham as caixas de charutos dos grandes fabricantes.

A marca pioneira na sua utilização, para preservação no transportedesde a sua fábrica, foi a Arturo Fuente.

Partindo da preservação de charutos, a actividade desta empresadesenvolveu-se noutras áreas, com produtos para a preservaçãode humidade nas madeiras de instrumentos musicais, assim como,para a indústria alimentar, permitindo o envio dos alimentos emcondições de humidade constante, entre 13 e 75% de humidade.

Respondendo às necessidades demercado foi criado um novo produto paraos humidificadores pessoais sob a marca� Bóveda.

Trata-se de pequenas embalagens comágua pura e sal natural, com uma mem-brana permeável, funcionando por osmose

inversa. Dentro do humidificador a humidade é mantida, libertandoou absorvendo a humidade em excesso através da membrana. Aduração média de cada embalagem é de três meses, sendo o graude humidificação de 72%, mais ao gosto dos apreciadoresportugueses.

Para humidificadores de menores dimensões, e dependendo dasmadeiras de construção do humidificador, com uma ou duas embala-gens, pode prevenir a ansiedade, mantendo nos seus charutos ahumidade constante.

A Xikar introduziu no mercado os seus novos higrómetros comcalibração automática. Segundo o seu fabricante, o erro máximo dohigrómetro digital Xikar é de 2% para a humidade e de um grau

Celsius para a temperatura. Para garan-tirem a precisão dos dados, os seus utili-zadores têm de pressionar no topo umbotão por cinco segundos, e o higrómetrocalibra-se automaticamente. O higrómetroestá disponível em versão circular.

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Director António Lobato de Faria . Director Adjunto Pedro Cunha Martins . Colaboradores Liliana Valpaços . Rui Falcão . Projecto gráfico

Fátima Gramaxo . Propriedade CigarWorld, Lda . Redacção Av. Casal Ribeiro, nº18, 6º , Lisboa . Tel. 239 83 60 00 . Fax 239 82 82 82 E-

mail [email protected] . NIF 504 192 477 . Periodicidade Quadrimestral . Tiragem 7500 Exemplares . Tipografia Ediliber, Lda . Nº

Depósito Legal 256 891/07 . Nº de Registo na E.R.C 125204

CigarWorldThe best of life

Montecristo OpenOpen é a designação da nova linha de charutos da marca Montecristo. Onome foi escolhido como tributo a todos aqueles que gozam o prazer doseu charuto ao ar livre. Apresentada no XI Festival del Habano no início doano, o primeiro evento criado para divulgação da marca foi o torneio de Golf� Montecristo Cup � que se realizou em Cuba, no campo de Golf de Varadero.

A marca Montecristo remonta ao ano de 1935 e foi criada pelo hispânicoAlonso Menendez que mais tarde, após a revolução cubana, reaparececom uma marca com o seu nome em São Salvador, no Brasil. A marca dologo inconfundível, com seis espadas em posição triangular tendo comocentro a Flor de Lis e que apenas tinha sido alvo de um redesign da cintano início do século, continua a ser a marca cubana mais vendida em todoo mundo, com mais de vinte por cento de toda a produção.

A nova linha Montecristo Open, que será lançada no mercado duranteeste ano, caracteriza-se pela qualidade e maturação dos seus charutos,todos elaborados exclusivamente com folhas da melhor zona de tabacoCubana � Vuelta Abajo � , e a aposição de uma segunda cinta nas coresverde, dourado e nome da vitola em letras brancas.

As quatro vitolas da nova linha contemplam uma pequena corona - oJúnior (Ring 38 x 110 mm), o belicoso Regata (Ring 46 x 135 mm), o robustoMaster (Ring 50 x 124 mm) e o grand robusto Eagle (Ring 54 x 150 mm).

Montecristo Open Júnior PVP �5,00Montecristo Open Master PVP �9,50Montecristo Open Eagle PVP �12,50

Os formatos de galera, ou seja, a de-signação com que são conhecidos na fá-brica, mas muitas das vezes diferentesdo nome comercial são respectivamente� Trabucos, Fórum, Robusto e Geniales.

(Preços por unidade, disponíveis em caixas de 20)

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El Corte Inglés . Piso 0Av. António Augusto Aguiar, nº311069-189 Lisboa - PortugalTelf./Fax. 21 383 22 76

El Corte Inglés . Piso -2Av. da República, nº 14354430-999 Gaia - PortugalTelf./Fax. 22 375 76 68

CigarWorld

Loja 2:

Loja 1:

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Telf: 808 10 2447Fax: 239 82 82 [email protected]

Editorial: �Prazer em tempos de crise�

Obama: novo imposto sobre charutos

NUB Habanos: pequenos charutos para qualquer ocasião

Visita a Miami: novidades do mundo �tabaquero�

Guiness: 250 anos de magia negra

Oliva: top mundial chega a Portugal

Top charutos: cubanos em caixas de 25

Blog 2006: vinho com espírito irreverente

Hotel Bauer Palace: renascimento em Veneza

The Aficionado Collection: chocolates suíços

Humidpack: humidificação descartável

Montecristo Open: novos havanos de excelência