39
28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 1 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4 1

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 1

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Aula 4

1

Page 2: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 2

Agenda

Caracterização da atividade de Análise de Sistemas: conceitos, importância, impactos e desafios;

Contraposição entre as abordagens de Análise: Estruturada, Informação e Objeto.

Page 3: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 3

Caracterização de Análise de Sistemas

• Análise:

Exame de cada parte de um todo.

Objetivo de conhecer a natureza do problema e as funções que este venha a executar.

• Estrutura:

Reunião das partes ou elementos.

O modo como as partes se relacionam dá ao sistema características próprias.

Page 4: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 4

A analise estruturada é : Conjunto de técnicas e ferramentas cujo

objetivo é auxiliar na análise e definição de sistemas

Conceito fundamental construção de um modelo do sistema utilizando técnicas gráficas

A metodologia envolve a construção “top-down” do sistema por refinamentos sucessivos

4

Page 5: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 5

A análise estruturada objetiva:

• Facilitar a comunicação entre o usuário,

analistas e projetistas;

• Criar um modelo móvel;

• Produzir uma especificação de sistema rotativa e melhorada;

• Resolver dificuldades etapa por etapa.

5

Page 6: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 6

Especificando 6

Page 7: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 7

Finalidade

A análise estruturada tem como finalidade retratar fluxo e o conteúdo das

informações utilizadas pelo sistema, dividir o mesmo em partições funcionais e

comportamentais e ainda descrever a essência daquilo que será construído.

7

Page 8: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 8

O Analista

• Traços característicos:

Capacidade de compreender conceitos abstratos, reorganizá-los em divisões lógicas e sintetizar "soluções" baseadas em cada divisão.

Capacidade de absorver fatos pertinentes de fontes conflitantes ou confusas.

Capacidade de entender os ambientes do usuário/cliente.

8

Page 9: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 9

9 O analista serve de intermediário entre a comunidade de

usuários e a comunidade de programadores Comunica-se com o

usuário/cliente a fim de

conhecer as características

do ambiente existente.

Convoca o pessoal de

desenvolvimento durante as

tarefas de avaliação e

síntese, de forma que as

características do software

sejam corretamente

definidas.

O analista geralmente é o responsável pelo desenvolvimento de uma

Especificação de Requisitos de Software e participa de todas as revisões.

Ao analista - Continuação

Page 10: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 10

Entrevistas 10

Motivos:

● Necessidade de coletar informações sobre o comportamento de um sistema

atual ou sobre requisitos de um novo sistema;

● Necessidade de verificar a própria compreensão, como analista de sistemas, do

comportamento de um sistema atual ou dos requisitos de um novo sistema.

● Necessidade de coletar informações sobre o sistema atual para execução de

estudos de custo-benefício.

O analista procede diversas

entrevistas com usuários, gerentes,

programadores que fazem a manutenção

de um sistema já existente, entre outras

pessoas.

Page 11: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 11

Problemas fundamentais

Apesar de parecer um processo simples, muitos problemas podem ocorrer em uma entrevista.

Em muitos projetos de alta tecnologia, a maioria dos problemas difíceis não envolvem hardware ou software, mas sim o “peopleware”, ou seja, nas pessoas.

11

É bom lembrar que as técnicas de análise estruturada de sistemas estão em constante evolução, e portanto o futuro analista de sistemas não deve decorá-las, mas entender a filosofia de trabalho.

Page 12: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 12

Problemas fundamentais

O analista acha difícil aprender o bastante sobre a empresa para conseguir determinar os requisitos do sistema através dos olhos do usuário.

Os usuários ainda não conhecem o suficiente sobre PD para saberem o que é, ou não viável. Em geral, a propaganda a respeito dos computadores não proporciona às pessoas idéias específicas ou precisas sobre o que tais máquinas podem ou não fazer.

12

Page 13: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 13

Problemas fundamentais

O documento que define os detalhes de um novo sistema (projeto geral) forma um contrato entre o usuário e o grupo de desenvolvimento. Apesar de muitas vezes ser impossível aos usuários entenderem, por causa de seu tamanho e dos conceitos técnicos associados a ele.

13

Se o documento da especificação for escrito de

forma que os usuários entendam, poderá não

ser muito útil para os projetistas e

programadores que irão construir o sistema.

Page 14: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 14

Conclusões

A análise estruturada de sistemas é uma técnica que consiste em construir,

graficamente, um modelo lógico para o sistema de informações gerenciais.

14

Page 15: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 15 15

Benefícios Problemas

Os usuários obtém uma idéia mais clara do sistema.

O esforço, a formalidade e o grau de detalhe necessários.

A apresentação em termos de fluxo lógico consegue mostrar

mal-entendidos e pontos controversos.

Tem havido certa preocupação por parte dos programadores .

As interfaces entre o novo sistema e outros já existentes são mostrados de modo bem

mais claro.

Orientação dos usuários e treinamento dos analistas é

necessário.

O uso de dicionário de dados para guardar os itens do

glossário do projeto economiza tempo.

Conclusões - Continução

Page 16: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 16

Importante

A análise estruturada dever ser usada apenas para problemas pequenos e

simples.

• Para sistemas maiores e mais complexos, pode ser usada para esboçar uma visão de alto nível do sistema.

16

Page 17: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 17

Analise Orientada a Objeto

Introdução

Mudança do enfoque das funções para os dados

Preocupação em modelar de forma mais detalhada o sistema

Análise mais próxima da realidade

Facilidade na comunicação com o usuário

Page 18: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 18

Analise Orientada a Objeto

Objetos como entidades do mundo real Objetos com estrutura e comportamento e que se comunicam Dificuldades em fazer alterações nas estruturas de dados nas

abordagens tradicionais “Se eu alterar a definição desse dado, quais programas serão

afetados?” Trabalha com conceitos já conhecidos - Modularidade,

Abstração, Encapsulamento, Mascarar informações, etc

Page 19: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 19

Analise Orientada a Objeto

Orientação a objetos apesar de antiga não era utilizada por falta de pessoas treinadas, interesse em manter a cultura adquirida, ferramentas imaturas. Isso começa a se resolver.

O mundo real é composto por objetos. Cada objeto tem propriedades e comportamentos. Então por que não desenvolver programas que simulem no computador os objetos do mundo real com suas propriedades e comportamentos?

Segundo Yourdon, “Um sistema construído usando um método Orientado a Objetos é aquele cujos componentes são partes encapsuladas de dados e funções, que podem herdar atributos e comportamentos de outros componentes da mesma natureza, e cujos componentes comunicam-se entre si por meio de mensagens.”

Page 20: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 20

Analise Orientada a Objeto

Objetivo

– Encontrar os objetos, organizá-los, descrever como interagem através de mensagens, definir operações de seus comportamentos.

Page 21: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 21

Estruturada x Essencial x Orientada a Objeto

Nos métodos tradicionais de análise, o comportamento do sistema e seus dados eram considerados separadamente. Com orientação a objetos, comportamento e dados são integrados, assim encapsulando detalhes internos de um objeto dos demais.

Análise

Estruturada e Essencial Orientada a Objetos

Enfoque

Conjunto de programas que executam processos sobre dados Conjunto de “entidades” que têm características e comportamentos próprios

Page 22: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 22

Analise Orientada a Objeto Características

Concentra-se nos aspectos essenciais do objeto sem detalhamento, focando em suas características e o que ele faz;

Impede que um sistema se torne tão interdependente que uma pequena alteração ou implementação resulte em grandes alterações em sua estrutura;

Combina estrutura (dados) e comportamento (funções) em um único objeto;

Compartilha elementos estruturais e de comportamento com objetos de níveis inferiores;

Enfatiza a estrutura de objetos ao invés da estrutura de procedimentos, ou seja, o que o objeto é e não como ele é utilizado.

Page 23: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 23

Analise Orientada a Objeto

Por que usar Orientação a Objetos? Atualmente temos ferramentas completas para sua utilização (integrando

especificação e implementação)

Praticamente todas as ferramentas novas de programação permitem suporte a sua utilização

Qualidade melhor do software (se usada corretamente)

Produtividade em função do reuso

Produção de códigos mais fáceis de serem entendidos

Adequada para a construção de sistemas distribuídos e para aplicações voltadas a Internet

Permite acesso controlado às informações

Page 24: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 24

Analise Orientada a Objeto

Dificuldades

– Usuários não pensam seus problemas de forma orientada a objetos

– Requisitos não são orientados a objetos

Page 25: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 25

Analise Orientada a Objeto

Conceitos

Atributos → são características que descrevem o objeto.

Ex: Objeto: cão → possui nome, idade, peso,cor dos olhos, comprimento dos pêlos, cor dos pelos, etc.

Métodos ou serviços → as ações que um objeto pode executar.

Ex: latir, comer,sentar, dormir ,etc.

Page 26: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 26

Analise Orientada a Objeto

Conceitos Abstração →significa que, só deve ser representado aquilo que vai ser

usado.Pelo princípio da abstração nos objetos são representadas somente as características que são relevantes para o problema em questão

Ex: Cor dos olhos(toda pessoa tem) – não é relevante para um sistema de folha de pagamento.

Encapsulamento →os dados e os processos que tratam esses dados estão “ encapsulados” numa única entidade. Os objetos agem como uma “caixa preta”, você utiliza sem precisar saber como ele funciona internamente.

Page 27: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 27

Analise Orientada a Objeto

Conceitos Hierarquia de classes – classe que tem características comuns e que

podem fazer parte de uma classe (categoria) maior.

Ex.

mamíferos

cães gatos

Page 28: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 28

Analise Orientada a Objeto

Conceitos Classes ancestrais – classes das quais as outras

dependem.

Classes descendentes – as classes originadas a partir de outra.

Animais

Aves Mamíferos Peixes Répteis

Caninos Felinos

cães Lobos Gatos Panteras

Page 29: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 29

Analise Orientada a Objeto Conceitos

Classes Puras ou abstratas – são classes cujos objetos nunca são instanciados diretamente, mas sempre por uma classe descendente dela.

Herança – significa que todos os atributos e métodos programados no ancestral já estarão automaticamente presentes em seus descendentes sem necessidade de reescrevê-los.

Ex: uma pessoa pode ser um estudante ou um professor,sendo assim todos os atributos e métodos programados na classe pessoa automaticamente passarão para as classes estudante e professor.

Page 30: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 30

Analise Orientada a Objeto

Automóvel

Automóvel

esportivo

Porsche

Generalização

especificação

Herança

Page 31: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 31

Analise Orientada a Objeto

• Conceitos – Polimorfismo – é o princípio relacionado com as diferentes formas de

um objeto.Operacionalmente, o polimorfismo pode ser visto conforme o exemplo abaixo, onde se pode instanciar o objeto janela de várias formas:

Janela ( )

Janela ( 1 x 2, 2)

Janela ( 1 x 2, 2, azul)

Page 32: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 32

Analise Orientada a Objeto

Conceitos Agregação – é um mecanismo que permite a construção de uma classe

agregada a partir de outras classes componentes. Ex. Casa

Associação – é usada para agrupar certos objetos que ocorrem em algum ponto no tempo ou sob circunstâncias similares.Na AOO , a associação é modelada através de uma conexão de ocorrências. Uma conexão de ocorrência é um relacionamento que um objeto precisa ter com outro(s) objeto (s), para cumprir suas responsabilidades.Ex:

faz Estudante teste

Page 33: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 33

Analise Orientada a Objeto Identificando Classes e Objetos

Os objetos modelam quase todos os aspectos identificáveis do domínio do problema: entidades externas, coisas,ocorrências,papéis, unidades organizacionais, lugares e estruturas; todos podem ser representados como objetos. Os objetos podem ser:

Entidades externas: produzem ou consomem informações a serem usadas por um sistema baseado em computador.

Coisas : elementos que fazem parte do domínio da informação do problema, tais como relatórios, cartas

Papéis: desempenhados por elementos que interagem com o sistema. Ex.: vendedor, cliente,gerente...

Unidades organizacionais: pertencem a organização.Ex: equipe

Lugares: auxiliam na definição do contexto: Ex. piso da fábrica

Estruturas: definem classes relacionadas com o sistema: Ex.: veículos, computadores, sensores....

Page 34: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 34

Analise Orientada a Objeto

Identificando objetos

Lembre-se: Objeto é um conceito, uma abstração ou uma coisa, com limites e significados bem definidos, em relação ao problema considerado.

Um objeto é geralmente identificado por um substantivo.

Um objeto contém estrutura e comportamento.

Cada objeto tem sua identidade

Dois objetos são distintos, mesmo que eles apresentem as mesmas características.

Ex: 1 dezena de automóveis Astra

Cada automóvel é um objeto!

Todos tem a mesma característica!

Classes são fábricas de objetos...

Page 35: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 35

Analise Orientada a Objeto

Comunicação entre objetos

Mensagens:

Elemento usado para prover a comunicação entre objetos

Definem:

O nome do serviço/método requisitado

A informação necessária para a execução do serviço

O nome do requisitante

Na prática, mensagens são implementadas como ativações de uma função definida no objeto chamado, onde:

Nome é o nome da função.

A informação é a lista de parâmetros.

Requisitante é o objeto que realizou a chamada.

Page 36: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 36

A análise, o projeto e a programação são atividades distintas

A análise OO se preocupa com a modelagem dos objetos para o domínio da aplicação.

O projeto OO se preocupa com o desenvolvimento de um modelo de sistema que implemente os requisitos definidos pela AOO.

A programação OO se preocupa com a implementação do Projeto OO usando uma linguagem de programação OO.

Page 37: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 37

Analise Orientada a Objeto

Vantagens Fornece regras precisas para a modularização do sistema.

Desenvolvimento de uma arquitetura mais estável, uma vez que se estrutura com base no modelo de dados utilizado, o qual apresenta pouca vulnerabilidade a mudanças na funcionalidade do sistema.

Alto grau de reusabilidade das rotinas desenvolvidas.

Maior facilidade de transição da fase de análise para a fase de projeto.

Page 38: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 38

Analise Orientada a Objeto Prototipação As abordagens orientadas a objeto fazem

protótipos mais flexíveis e facilmente automatizáveis.

O OO e a prototipação têm vínculos em comum pois; é uma maneira natural de trabalhar, experimenta-se a interface humana, para a clarificação dos requisitos procurados, para a praticidade do projeto, para a entrega, funcionalmente, tão cedo quanto possível.

Page 39: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Aula 4€¦ · O analista serve de intermediário entre a comunidade de usuários e a comunidade de programadores Comunica-se

28/02/2012 Professor Leomir J. Borba- [email protected] –http://professorleomir.wordpress.com 39

Bibliografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1 GUEDES, Gilleanes T.A. UML 2: Uma Abordagem Prática. 1ª Edição. São Paulo: Novatec, 2009.

2

WAZLAWICK, Raul Sidnei. Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos. 2ª

Edição. Rio de Janeiro: Campus, 2010.

3

WEST, David; MCLAUGHLIN, Brett; POLLICE, Gary. Use a cabeça Análise & Projeto Orientado ao

Objeto. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

4

ARAUJO, Ricardo; LIMA, Cardoso André. UML Aplicada: Da teoria à implementação. 1ª Edição. Rio

de Janeiro: Ciência Moderna, 2007.

5 BOOCH, Grady; RUMBAUGH, James;, JACOBSON, Ivar. UML: Guia do Usuário. 1ª Edição. Rio de

Janeiro: Campus, 2006.

6

LARMAN, Craig. Utilizando UML e padrões: Uma introdução à análise e projeto orientados a

objetos e ao desenvolvimento iterativo. 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2007.

7

PAULA FILHO, Wilson de Pádua. Engenharia de Software: Fundamentos, métodos e padrões. 3ª

Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

8 SILVA, Nelson Peres da. Análise e Estruturas de Sistemas de Informação. 1ª Edição. São Paulo:

Érica, 2007.