CINEMA DIGITAL - ancine.gov.br · 21/09/2004 Apresentação ANCINE 37 Bibliografia b ásica o A PAINFULL lesson. Film Journal International, New York, out. 2000. ... Wade. Exhibitors

21/09/2004 Apresentação ANCINE 1

APRESENTAAPRESENTAÇÇÃO ANCINEÃO ANCINE

CINEMA DIGITAL

Direitos reservados do autor: Luiz Gonzaga Assis De Luca


ASASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

1. Técnicos

2. Econômicos

3. Alteração dos Meios


CINEMA DIGITALCINEMA DIGITAL

Aspectos Técnicos


DC-28 – Aspectos gerais mais importantes :

1. Qualidade inalterada;

2. Padrões “abertos”;

3. Mecanismos anti-pirataria;

4. Compatibilidade universal;


DC-28 – Principais requisitos

(segurança operacional) :

1. Acesso condicional;

2. Marcas de segurança e identificação;

3. Mecanismos múltiplos de

identificação.


DC 28 – Principais requisitos

(Facilidades operacionais):

• Flexibilidade na programação;

• Multiplicidade de formas no

recebimento de arquivos;

• A implementação deve permitir

apresentações diversificadas;


DC28 - Projeção digital em cinemas –Especificações e requisitos:

1. Deve ter no mínimo 2 k x 1k de

resolução;

2. Operada a 24 quadros;.

3. Deve-se diferenciar da tecnologia

doméstica.


Anotações técnicas sobre

resolução e qualidade:

• Observações da DC 28:

� Resolução filme 35 mm – imagem fixa tem 4

a 5 K. Em movimento, percepção humana

restringe-se a 2K.

� Cópias de exibição podem ter resolução

inferior a 1 K.


Anotações técnicas acerca da segurança:

• Cerca de 70% das piratarias saem dos

laboratórios ou das produtoras.

• A origem da pirataria está nos EUA e Ásia.

• Casos de “Homem-Aranha”, “Hulk” e “Cidade

de Deus”.


Projetores :

Opção pelos reflexivos:

• DLP (Texas Instruments) (1998);

• ILA/D-ILA (JVC-HUGHES)(1999);

• SXRD (SONY) (2004);

• Descartados LCD , CRT e tecnologias

incipientes – laser, Grating...


Arquitetura do cinema digital (QUALCOMM) em março de 1999:


Arquitetura do cinema digital (CINECOMM* 2000):


Detalhes do gráfico Cinecomm:


ASPECTOS ECONÔMICOS


Cinema Digital

“Quem pagará a conta?”


Os custos para a substituição:

• Necessidade de U$ 10 a U$ 15 bilhões para a mudança tecnológica.

• Movimento anual theatrical (2002): U$ 17,5 bilhões.

• Margem líquida setor: máxima de U$ 2 bilhões.

• Redução de custos: em cópias, U$ 1,5 a 3 bilhões e até U$ 2 bilhões em tráfego.


Como se encontrava o mercado em 1998/2000:

• Nasdaq no ápice.

• Time →→→→ Warner→→→→ CNN →→→→ Turner→→→→ EMI →→→→AOL.

• Sony →→→→ Columbia/Tristar.

• Newscorp →→→→ Fox →→→→ SKY →→→→ METROMÍDIA →→→→ (algumas) TELECOM européias.

• VIVENDI →→→→ SEAGRAM {{{{UNIVERSAL}{}{}{}{CANAL PLUS }}}}.


Exibição em 1998/2000:

• Os estúdios (Universal, Paramount,

Warner) abriam salas de cinema na

Europa, Japão e outros mercados. Grupos

dos EUA investem em outros mercados.

• Mercado de exibição dos EUA em

crescimento: U$ 4,8 bi (1990) para U$ 7,5

bi (1999).


A exibição entre 2000 – 2002:

• Excesso de oferta de salas: 24 mil (1992) para

37 mil (2000).

• Março de 2000: inicia-se a quebra da Nasdaq.

• Carmike, Leows Cineplex, Edwards, United,

General e Mann – chapter 11.

• “Quebra” da Vivendi.

• Recuo das majors na exibição.


Argumentações sobre quem deve pagar as contas:

• Exibidores: o financiamento cabe ao

produtor e ao distribuidor.

• Produtor/distribuidor: Cabe ao exibidor

pois terá lucros adicionais através da

exibição de novos conteúdos e usos.


Propostas Pós-Quebra circuitos (2001-2002):

• Microsoft lança produto para o setor:

Windows Media Player 9.

• BOEING – solução completa.

Financiamento de até 8 bilhões de

dólares no primeiro ano. Cobrança de

U$ 0,125 por espectador.


Arquitetura do cinema digital (BOEING 2002)



Resposta dos estúdios:

• Formação da NEWCO, depois DCI (Digital

Cinema Initiative).

• Principais decisões do DCI:

1) (fev.2002): padrão terá resolução entre 2 k e

4 k.

2) (maio 2004): sistema de compressão JPEG

2000.

�Na prática: quase suspensão do

fornecimento de filmes em digital.


MUDANÇAS NOS MEIOS


A relaA relaçção entre conteão entre conteúúdos e meios:dos e meios:

• O atual modelo de exibição cinematográfica ébaseado nas carências das “Janelas de exibição”.

• A pressão interna nos estúdios força a

redução das “janelas de exibição”.

• A sala sobreviverá com outros meios e

veículos oferecendo o mesmo conteúdo a um

preço menor?


Dificuldades dos novos conteúdos nos cinemas (próprias das salas):

• Há sérios problemas de direitos autorais.

• As salas de cinema não possuem

configurações adequadas.

• “Falharam” os testes com outros conteúdos.

• As grandes corporações não possuem

estratégias unificadas. Culturas internas.

• Transmissões em tempo real têm tecnologia

ainda instável.


ConsideraConsideraçções finaisões finais


TeTeóóricas:ricas:

• É impossível a convivência de meios ou

veículos analógicos em “comunidades digitais ”.

• A “comunidade digital” permitirá a veiculação de

conteúdos globais ou locais.

• É difícil manter as “janelas de exibição”

enquanto elemento fundamental na exibição.


Para a grande indPara a grande indúústria:stria:

• O potencial de vendas de impulsos telefônicos é

infinitamente superior à atual economia

cinematográfica.

• O “modelo” da AOL TIME WARNER teve

resultados duvidosos.

• Não haverá mais que cinco ou seis empresas.

Principais candidatos: Newscorp, AOL-Time

Warner, Microsoft, GE/NBC, Disney/ABC,

Comcast, Telecoms.


Para a grande indPara a grande indúústria II:stria II:

• Grandes conglomerados nacionais ou

regionais terão dificuldades em sobreviver.

• Valorização das empresas que vendem

sinais com conteúdos ou softwares. Conceito

de Download.

• Oferta da Comcast à Disney. Empresa menor

com valor de mercado muito maior.


AnAnáálise lise Comcast Comcast x Disneyx Disney


AnAnáálise lise ComcastComcast X Disney X Disney (detalhes):(detalhes):


A futura exibiA futura exibiçção ão cinematogrcinematográáfica:fica:

• Difícil “leitura” do futuro da sala de cinema.

• Criação de modelos revolucionários como

foram os multiplex.

• Extinção do atual sistema de distribuição

(“modelo físico”).

• Surgimento da “4a. Parte”.


Institucionais:Institucionais:

• “Modelo periférico” baseado em

tecnologias inferiores.

• Adoção de modelos próprios pelo

Brasil, Chile, China, Índia, Espanha, e

Inglaterra. Educação e inclusão cultural/

social.


O cinema digital no BrasilO cinema digital no BrasilProporcionalmente, o maior operador do mundo. Quase

5 % dos dos cinemas lançadores.

• Dois grandes laboratórios digitais: MEGA (RAIN) e

Casablanca (TELEIMAGE).

• Diferentes vertentes: mercado principal/mercado

complementar (majors/filme nacional/filmes de arte).

• Iniciativas de inclusão cultural/social (baixa

resolução): CineCidade e Sec.Cultura do Estado do

Rio de Janeiro.


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DLP – FUNCIONAMENTO


DD--ILA ILA –– funcionamentofuncionamento

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