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VEÍCULO INTERNO DE COMUNICAÇÃO – HOSPITAL ESCOLA UFPEL/EBSERH – 22/01 A 29/01/18 CIPA da Ebserh gestão 2018 toma posse e inicia atividades Na tarde da última quarta-feira (24) os 22 novos cipeiros do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE UFPel), vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tomaram posse e rea- lizaram sua primeira reunião de trabalho. A CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, formada por representantes dos empregados, que são eleitos, e represen- tantes do empregador, que são indicados. Tem como objetivo atuar na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores para prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a pre- servação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. O evento, que ocorreu no auditório, con- tou com a presença de diversos colabora- dores do hospital, bem como do Gerente Administrativo Mateus Santin, da Gerente de Atenção à Saúde Samanta Madruga, da Gerente de Ensino e Pesquisa Beatriz Vogt e da chefe da Divisão de Gestão de Pessoas Tatiane Bueno, que deram as boas-vindas ao grupo e se colocaram à disposição para au- xiliar nas demandas da comissão. Logo após a posse e entrega dos certifi- cados do treinamento, o grupo realizou sua primeira reunião ordinária tratando de te- mas como o calendário anual de reuniões e eventos, o plano de trabalho, a divisão dos grupos de trabalho e além de encaminha- mentos de algumas demandas urgentes. Ação Os membros da CIPA promoveram uma ação na rampa de acesso ao hospital na última sexta-feira (26). A intervenção, em conjunto com o serviço de Saúde Ocupacio- nal e Segurança do Trabalho (SOST), visou conscientizar e esclarecer os colaboradores sobre a importância do conhecimento das técnicas de combate à princípio de incêndio. De acordo com a presidente da CIPA, Maria- na Duarte, uma das metas da gestão 2018 é realizar campanhas educativas de impacto real para toda a comunidade hospitalar. O público abordado foi convidado a as- sistir a um documentário sobre a história da terapeuta ocupacional do HE, Kelen Ferreira, sobrevivente do incêndio da Boate Kiss, que atua como Terapeuta ocupacional do HE, tra- tando pacientes em reabilitação. No vídeo, Kelen conta a sua experiência e fala da im- portância da reflexão acerca do tema. “É im- portante que as pessoas não esqueçam do que aconteceu, pois não será a última vez. Isso pode acontecer com qualquer um, por isso é preciso se prevenir e estar prepara- do”, comenta. Em seguida, os técnicos em Segurança do Trabalho do HE falaram sobre os tipos de ex- tintores e em quais situações cada um deles deve ser utilizado. “Devemos saber de onde vem o fogo e o tipo de material que gerou o incêndio para a escolha do tipo de extintor correto”, afirmou o técnico Luciano Morais. Também foram apresentadas as medidas bá- sicas que devem ser tomadas para casos de incêndio. Para assistir ao vídeo, acesse: vimeo.com/252863070 Núcleo de Gestão da Qualidade do HE inicia as atividades de 2018 No dia 16 de janeiro foi realizada a 1ª reunião do Núcleo de Gestão da Qualidade (NGQ) do HE. Foram apresentados os componentes do Núcleo e o Plano de Ação Inicial, enviado pela Gestão da Qualidade da sede da EBSERH. Além disso, foram apresentados conceitos e definições do Setor de Gestão de Processos e Tecnologia da Infor- mação (SGPTI) que serão divulga- dos assim que aprovados. De acordo com a chefe do Setor de Qualidade Hospitalar, Gisele Betat de Freitas, o objetivo do nú- cleo é promover a cultura da qua- lidade focada na segurança da as- sistência e na excelência da prática multidisciplinar. “Ele estabelecerá que a qualidade é parte integrante de qualquer atividade, por meio da melhoria contínua dos processos e do sistema de gestão assegurando a manutenção de programas de educação e aperfeiçoamento dos colaboradores”, acrescentou. Além disso, o NGQ assegura que a Ges- tão da Qualidade do HE seja esta- belecida, implantada e mantida. Na oportunidade estavam pre- sentes a Superintendente Vera Sil- veira, a Gerente de Atenção à Saú- de, Samanta Madruga e a gerente de Ensino e Pesquisa, Beatriz Vogt. Também estiveram na reunião o Chefe do SGPTI, Marcelo Colossi e o Chefe da Unidade de Planeja- mento, Mauro Calderipe. Além da enfermeira auditora, Margarete Jordão, da estatística do HE, Mô- nica Savian, da técnica em infor- mática Ana Paula Lourençon e da publicitária do HE, Clarice Becker.

CIPA da Ebserh gestão 2018 toma posse e inicia atividades ...novo.heufpel.com.br/wp-content/uploads/sites/5/2017/11/22jan-29jan.pdf · publicitária do HE, Clarice Becker. A Divisão

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VEÍCULO INTERNO DE COMUNICAÇÃO – HOSPITAL ESCOLA UFPEL/EBSERH – 22/01 A 29/01/18

CIPA da Ebserh gestão 2018 toma posse e inicia atividades

Na tarde da última quarta-feira (24) os 22 novos cipeiros do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE UFPel), vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) tomaram posse e rea-lizaram sua primeira reunião de trabalho. A CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, formada por representantes dos empregados, que são eleitos, e represen-tantes do empregador, que são indicados. Tem como objetivo atuar na promoção da segurança e saúde dos trabalhadores para prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a pre-servação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

O evento, que ocorreu no auditório, con-tou com a presença de diversos colabora-dores do hospital, bem como do Gerente Administrativo Mateus Santin, da Gerente de Atenção à Saúde Samanta Madruga, da Gerente de Ensino e Pesquisa Beatriz Vogt e da chefe da Divisão de Gestão de Pessoas Tatiane Bueno, que deram as boas-vindas ao grupo e se colocaram à disposição para au-xiliar nas demandas da comissão.

Logo após a posse e entrega dos certifi-cados do treinamento, o grupo realizou sua primeira reunião ordinária tratando de te-

mas como o calendário anual de reuniões e eventos, o plano de trabalho, a divisão dos grupos de trabalho e além de encaminha-mentos de algumas demandas urgentes.

AçãoOs membros da CIPA promoveram uma

ação na rampa de acesso ao hospital na última sexta-feira (26). A intervenção, em conjunto com o serviço de Saúde Ocupacio-nal e Segurança do Trabalho (SOST), visou conscientizar e esclarecer os colaboradores sobre a importância do conhecimento das técnicas de combate à princípio de incêndio. De acordo com a presidente da CIPA, Maria-na Duarte, uma das metas da gestão 2018 é realizar campanhas educativas de impacto real para toda a comunidade hospitalar.

O público abordado foi convidado a as-sistir a um documentário sobre a história da terapeuta ocupacional do HE, Kelen Ferreira, sobrevivente do incêndio da Boate Kiss, que atua como Terapeuta ocupacional do HE, tra-tando pacientes em reabilitação. No vídeo, Kelen conta a sua experiência e fala da im-portância da reflexão acerca do tema. “É im-portante que as pessoas não esqueçam do que aconteceu, pois não será a última vez. Isso pode acontecer com qualquer um, por isso é preciso se prevenir e estar prepara-do”, comenta.

Em seguida, os técnicos em Segurança do Trabalho do HE falaram sobre os tipos de ex-tintores e em quais situações cada um deles deve ser utilizado. “Devemos saber de onde vem o fogo e o tipo de material que gerou o incêndio para a escolha do tipo de extintor correto”, afirmou o técnico Luciano Morais. Também foram apresentadas as medidas bá-sicas que devem ser tomadas para casos de incêndio.

Para assistir ao vídeo, acesse:vimeo.com/252863070

Núcleo de Gestão da Qualidade do HE inicia as atividades de 2018

No dia 16 de janeiro foi realizada a 1ª reunião do Núcleo de Gestão da Qualidade (NGQ) do HE. Foram apresentados os componentes do Núcleo e o Plano de Ação Inicial, enviado pela Gestão da Qualidade da sede da EBSERH. Além disso, foram apresentados conceitos e definições do Setor de Gestão de Processos e Tecnologia da Infor-mação (SGPTI) que serão divulga-dos assim que aprovados.

De acordo com a chefe do Setor de Qualidade Hospitalar, Gisele Betat de Freitas, o objetivo do nú-cleo é promover a cultura da qua-lidade focada na segurança da as-sistência e na excelência da prática multidisciplinar. “Ele estabelecerá que a qualidade é parte integrante de qualquer atividade, por meio da melhoria contínua dos processos e do sistema de gestão assegurando a manutenção de programas de educação e aperfeiçoamento dos colaboradores”, acrescentou. Além disso, o NGQ assegura que a Ges-tão da Qualidade do HE seja esta-belecida, implantada e mantida.

Na oportunidade estavam pre-sentes a Superintendente Vera Sil-veira, a Gerente de Atenção à Saú-de, Samanta Madruga e a gerente de Ensino e Pesquisa, Beatriz Vogt. Também estiveram na reunião o Chefe do SGPTI, Marcelo Colossi e o Chefe da Unidade de Planeja-mento, Mauro Calderipe. Além da enfermeira auditora, Margarete Jordão, da estatística do HE, Mô-nica Savian, da técnica em infor-mática Ana Paula Lourençon e da publicitária do HE, Clarice Becker.

A Divisão de Gestão de Pessoas (DivGP) - serviço de Desenvolvi-mento de Pessoas do Hospital Esco-la da Universidade Federal de Pelo-tas, divulgou na última quarta-feira (24) o resultado preliminar das elei-ções dos representantes dos em-pregados no Comitê Permanente de Desenvolvimento de Pessoas para a gestão de 2018. O processo contou com 296 votos válidos e elegeu um representante de cada nível.

De 17 a 19 de janeiro, os colabo-radores com vínculo EBSERH pude-ram votar nos candidatos de mesmo nível de seus cargos. Foram eleitos os seguintes empregados: repre-sentando os colaboradores de nível superior, a enfermeira Miriam Bor-ges de Menezes, de nível técnico, a técnica de enfermagem, Sabrina da S. Preto de Oliveira, e de nível médio, o assistente administrativo, Danilo Roloff Wilke.

Nesta quarta-feira (31), acon-tecerá uma palestra sobre o tema “Saúde Mental: possibilidade de adoecimento ou de promoção de saúde”, com o psiquiatra do HE Pe-dro Rheingantz Abuchaim e com a psicóloga do HE, Dora Lucia Gil da Silva. O evento faz parte das ativi-dades do Janeiro Branco do hospi-tal promovidas pela a Unidade de Atenção Psicossocial, pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Seguran-ça do Trabalho (SOST) e pela DivGP - Serviço de Desenvolvimento de Pessoas.

Ao longo do mês, aconteceram oficinas reflexivas sobre Saúde Mental, a vida cotidiana e o papel do hospital neste contexto. Até o dia 30, no Corredor Arte, estão abertos espaços para conversa e reflexão acerca do tema. Essa intervenção tem duração de uma hora por dia – 30 minutos no turno da manhã e 30 minutos no turno da tarde -, de segunda-feira a sexta-feira.

Eleitos os membros doComitê Permanente de

Desenvolvimento de Pessoas

Atividades do janeiro branco encerram com palestra

nesta quarta-feira

EXPEDIENTE:Periodicidade: semanal | Tiragem: 140 exemplares | Editoração e diagramação:

Unidade de Comunicação Social HE UFPel | Ramais: 244 | E-mail: [email protected] as edições do informativo estão disponíveis no site HE UFPel

FotoNotícia

Na manhã do dia 23, o Gerente Administrativo do HE, Mateus Santin e a relações públicas, Ma-riana Duarte receberam o cheque referente à campanha de Natal “É bom fazer o bem”, do super-mercado Guanabara. O recurso arrecadado será destinado às ações de humanização do hospital.

“Relatos de quem cuida” conta a história de Kelen FerreiraO projeto “Relatos de quem cuida” apre-

senta histórias de atendimentos de saúde marcantes na vida dos profissionais da Rede Ebserh e o relato deste mês foi do HE.

“O mês de janeiro para mim é bem compli-cado. As lembranças de cinco anos atrás reto-mam e por volta do dia 25 eu começo a lem-brar de tudo que fiz naqueles dias. Eu lembro de tudo, até o momento de ser entubada no hospital. Lembro da hora que cheguei na Bo-ate Kiss, que a fila estava enorme. Éramos um grupo grande, lembro de ficarmos na outra pista, eu e mais duas amigas, além de outros amigos. Lembro que na hora que começou a confusão, eu achei que fosse uma briga. Mi-nhas amigas tinham ido no banheiro. Todo mundo que estava ali comigo correu. Quando eu corri, escorreguei e caí. Mas ainda assim, voltei, pois eu queria buscar minhas amigas. Nisso, um homem de branco – que eu digo que foi meu anjo – me puxou pelo braço e me levou de volta para a porta.

Quando eu cheguei na porta caí de jo-elhos, foi aí que vi que era fogo. A primeira coisa que pensei naquele momento era que eu não queria morrer, eu pensei na minha família. Meu instinto me fez puxar o vestido pra tapar o nariz e comecei a rezar e pedi a Deus pra me tirar dali. Naquele instante me deu uma ideia de tirar a sandália e sair en-gatinhando, tirei do pé direito e quando fui tirar do esquerdo, alguém me puxou pra fora e me colocou na calçada. Mas eu não enxer-gava nada, estava tudo embaçado por causa da fumaça tóxica. Nisso um dos meus amigos me viu e se desesperou, acho que porque eu estava toda queimada e suja de fuligem. Foi ele quem me levou para o hospital, eu fui a primeira a receber atendimento lá.

Quando meu pai foi chamado para me reconhecer, pois eu estava sem documen-tos, ele não me identificou. Eu estava muito inchada, entubada e com queimaduras nos braços. Como meu caso era um dos mais gra-ves, fui transferida para Porto Alegre. A partir daí, lembro de poucas coisas. Fiquei 78 dias internada. Todos os profissionais que me atenderam foram muito atenciosos. Eu acho que como foi uma tragédia que atingiu mui-tos jovens, as pessoas enxergaram em nós os

seus filhos e cuidaram de nós de uma forma especial.

Fui atendida por profissionais de terapia ocupacional em diversos momentos, que me auxiliaram na recuperação física e emocional. Ali eu vi a importância desse profissional des-de a internação do paciente, não só na parte de reabilitação física, mas também no cuida-do e na atenção à saúde mental do paciente. O terapeuta ocupacional é extremamente es-sencial para um tratamento hospitalar e para uma reabilitação completa do paciente.

Eu tive 18% do meu corpo queimado, tive meu pé direito amputado e uma parte do pul-mão comprometida. Estou bem recuperada, mas cuido bastante da minha saúde. Perdi três amigas no incêndio. As pessoas não po-dem esquecer dessa tragédia. Não foi a últi-ma vez que aconteceu algo assim. Precisamos falar sobre isso, fiscalizar, nos prevenir e nos preparar para uma emergência. Isso pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer mo-mento.

Sou muito grata pela minha vida. Se Deus me deu uma segunda chance é porque mi-nha missão ainda não acabou. Talvez minha missão seja na profissão. Na época eu estava em dúvida com relação à minha escolha, mas depois do incêndio eu tive certeza que queria ser terapeuta ocupacional e cuidar de pesso-as em reabilitação. Me sinto uma profissional mais humana depois do que eu passei. Acho que trato melhor os pacientes por ter passa-do por algo assim e por ter estado no lugar onde hoje eles estão. Eu trabalho com amor e carinho e sei que eles precisam de mim”.

Kelen Ferreira – Terapeuta Ocupacional