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Série Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar 5. AVE CAIPIRA

Circuito2008 Ave Caipira

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aves caipiras

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  • SrieCircuito de Tecnologias Adaptadas

    para a Agricultura Familiar

    5. AVE CAIPIRA

  • GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEWILMA MARIA DE FARIA

    SECRETRIO DA AGRICULTURA, DA PECURIA E DA PESCAFRANCISCO DAS CHAGAS AZEVEDO

    DIRETORIA EXECUTIVA DA EMPARNDIRETOR PRESIDENTE

    HENRIQUE EUFRSIO DE SANTANA JUNIOR

    DIRETOR DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTOMARCONE CSAR MENDONA DAS CHAGAS

    DIRETOR DE OPERAES ADM. E FINANCEIRASAMADEU VENNCIO DANTAS FILHO

    DIRETORIA EXECUTIVA DA EMATER-RNDIRETOR GERAL

    LUIZ CLUDIO SOUZA MACEDO

    DIRETOR TCNICOMRIO VARELA AMORIM

    DIRETOR DE ADM. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROSCCERO ALVES FERNANDES NETO

  • EMPARNEmpresa de Pesquisa Agropecuria doRio Grande do Norte S.A.

    SrieCircuito de Tecnologias Adaptadas

    para a Agricultura Familiar

    5. AVE CAIPIRA

    Natal, RN2008

    ISSN 1983-568XAno 2008

  • SRIE CIRCUITO DE TECNOLOGIAS ADAPTADASPARA A AGRICULTURA FAMILIAR5. AVE CAIPIRA

    EXEMPLARES DESTA PUBLICAO PODEM SER ADQUIRIDOSEMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuria do RN UNIDADE DE DISPONIBILIZAO E APROPRIAO DE TECNOLOGIASAV. JAGUARARI, 2192 - LAGOA NOVA59062-500 - NATAL-RNwww.emparn.rn.gov.br

    AUTORESJOS FLAMARION DE OLIVEIRA NEWTON AUTO DE SOUZAJOS SIMPLCIO DE HOLANDAMARCONE CSAR MENDONA DAS CHAGAS JOS AUGUSTO FILHO

    REVISOMARIA DE FTIMA PINTO BARRETO

    LAYOUT E EDITORAO ELETRNICALUCIANA RIU UBACH ( www.dupixel.com )

    A923aAve caipira/ Jos Flamarion de Oliveira et al; Revisado por Maria de Ftima

    Pinto Barreto. Natal: EMPARN, 2008. 31p.; i.l. (Circuito de tecnologias adaptadas para a

    agricultura familiar, 5)

    1. Avicultura. 2. Galinha caipira criao . 3. Raas de galinha. 4. Aves manejo. 5. Avirio. 6. Alimentao - aves. I. Autor. II. Ttulo.

    RN/ EMATER/ BIBLIOTECA CDU 636.5

  • SUMRIO

    APRESENTAO...................................................................................................................... 07

    1. INTRODUO.................................................................................. 09

    2. RAAS DE GALINHAS ...................................................................... 09

    3. MANEJO - Sistema semi-intensivo .................................................. 11

    3.1. MANEJO DOS PINTOS ....................................................................................................... 12

    3.2. MANEJO DAS AVES POEDEIRAS ....................................................................................... 14

    3.3. CUIDADOS COM OS NINHOS ......................................................................................... 15

    3.4. QUALIDADE DO OVO ...................................................................................................... 16

    4. INSTALAES................................................................................... 16

    4.1 - AVIRIO ............................................................................................................................ 16

    4.2 REA DE PASTEJO .............................................................................................................. 17

    5. ALIMENTAO ............................................................................... 18

    6. ANLISE ECONMICA DE MDULO DE PRODUO FAMILIAR.......... 22

    6.1 MDULO PARA POSTURA ................................................................................................. 22

    6.2 MDULO PARA CORTE ..................................................................................................... 23

    7. CUSTO PARA IMPLANTAO DE MDULO FAMILIAR DE CRIAO DE AVES CAIPIRA...................................................................................... 25

    7.1 MDULO PARA POSTURA ................................................................................................. 25

    7.2 MDULO PARA CORTE..... ................................................................................................. 28

    8. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................... 31

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    APRESENTAO

    A explorao de aves caipira uma das atividades agropecurias com perfil mais apropriado para os agricultores familiares do semi-rido. Alm de enraizada na tradio cultural dos produtores da regio, requer baixos investimentos, proporciona boa lucratividade, ecologicamente correta e tem uma importncia fundamental para a segurana alimentar das famlias rurais.

    No final de 1996, a EMPARN instituiu o Programa Pr-Ave Caipira, como um instrumento para fortalecer a diversificao de atividades na agricultura familiar do Rio Grande do Norte, com tecnologia e rentabilidade.

    Dentre as diversas tecnologias trabalhadas pela EMPARN no Programa Fome Zero em 40 assentamentos do estado, a explorao de aves caipira foi aquela que alcanou os melhores ndices de apropriao.

    O V Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar de 2008, realizado pela EMPARN, EMATER-RN, Ministrio do Desenvolvimento Agrrio e Ministrio da Cincia e Tecnologia, se insere na categoria de eventos que procuram sensibilizar os produtores com vistas a incrementar a apropriao das tecnologias disponveis.

    Na presente publicao foram organizadas informaes relativas ao manejo, raas, instalaes, alimentao e anlise financeira para sistemas de aves caipira, com vistas ao fortalecimento da atividade e estruturao de melhores condies para produzir de forma lucrativa e sustentvel.

    Henrique Eufrsio de Santana Jnior Luiz Cludio de Souza Macedo

    Diretor Presidente da EMPARN Diretor Geral da Emater-RN

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    1. INTRODUO

    No final de 1996, a EMPARN instituiu o Pr-Ave Caipira, como um instrumento para fazer renascer e incentivar a avicultura caipira com tecnologia e rentabilidade, visando a diversificao das atividades produtivas na pequena propriedade, gerar um suporte de renda e melhorar o nvel nutricional das famlias rurais.

    A criao de ave caipira uma atividade simples. Com a introduo de novas tcnicas de manejo j disponveis e viveis ao pequeno produtor, esta atividade garantir, alm da sua sobrevivncia, alguma renda para a sua famlia mediante a comercializao dos produtos: carne e ovos.

    No contexto atual em que se enfatiza a produo de alimentos saudveis e naturais, a criao de ave caipira desponta como uma atividade rentvel, devido ao valor dos alimentos produzidos sem agredir o meio ambiente, sem causar sofrimento s aves, sem utilizao de produtos qumicos na sua criao.

    Dentro deste enfoque, a criao de ave caipira tem seu lugar de destaque no cenrio da produo familiar.

    Existem mais de 120 raas de galinha. Dentre essas, as mais encontradas so as vermelhas, as carijs e as pretas. A mais comum, no entanto, a galinha caipira que, na verdade no tem raa definida, sendo o resultado de uma mistura de vrias raas, ocorrida ao acaso, sem nenhum critrio tcnico ou algum tipo

    2. RAAS DE GALINHAS

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    de orientao zootcnica.A EMPARN, contando com o apoio da Embrapa Sunos e

    Aves, analisando as linhagens de galinha disponveis no mercado e considerando a rusticidade, resistncia, ampla adaptao a diferentes condies ambientais e capacidade produtiva de carne e ovos, escolheu a linhagem ISA Label S757N para o desenvolvimento do Pr-Ave Caipira.

    Aps dois anos trabalhando com a Isa Label, a EMPARN introduziu as raas Paraso Pedrs e Embrapa 051, para diversificar a criao de aves caipiras no estado (Quadro 1).

    Quadro1 - Principais caractersticas das aves.

    CaractersticasIsa Label S757 N

    Embrapa 051 Paraiso Pedrez

    Aptido corte/postura postura carne

    Peso (Kg)

    Macho 2,4 a 2,8 2,3 A 2,5 2,8 a 3,5

    Fmea 2,0 a 2,2 1,5 a 2,0 2,2 a 2,5

    Idade p/ corte a partir de (dias) 120 150 110

    Produo de ovos:

    Incio da produo comercial (semanas) 21 21

    Idade a 50% de postura (semanas) 23 23

    Idade no pico da produo (semanas) 28 28

    Produo mdia (21 a 80 semanas) 60 a 65% 67 a 71%

    Cor dos ovos Castanha Claro Castanhas

    Figura 1 - Paraso Pedrs Figura 2 - Isa Label Figura 3 - Embrapa 51

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    A EMPARN recomenda para a agricultura familiar o sistema de criao semi-intensivo.

    um sistema em que se tenta dar s aves um certo grau de liberdade deixando-as passar parte do tempo no avirio, onde ficam os comedouros, bebedouros e ninhos, mas tambm lhes dando a opo de caminhar e ciscar em rea livre, de pastejo. noite, as aves so recolhidas ao avirio, onde ficam protegidas das intempries e da ao de predadores

    As aves so alimentadas com rao base de milho complementada com concentrados especficos, variando as quantidades em funo da finalidade da criao. Devem ser ofertados tambm alimentos alternativos que podem ser encontrados com facilidade e a um custo mnimo na propriedade. Essa alimentao pode ser composta de capins, folhas verdes, feno de maniva de mandioca e leucena. Sementes em geral, insetos, minhocas, refugos de frutas, restos de culturas e colheitas, etc. As aves devem ser vacinadas regularmente contra as doenas mais comuns, como Bouba, New Casttle, Coriza e Marek. Sempre que contrarem algum tipo de doena, devem ser imediatamente medicadas. muito importante preservar a sade das aves para assegurar a boa lucratividade da criao.

    Recomendaes para sistema semi-intensivo- A populao de pintos de um dia deve ser constituda

    de machos e fmeas em propores adequadas. Os pintos permanecero confinados por trs a quatro semanas;

    - Manter separados lotes de idades diferentes;

    3. MANEJO - Sistema semi-intensivo

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    - Usar como cama do avirio: Raspa de madeira, palha de milho, capim elefante seco e triturado, casca de arroz, etc.;

    - Reservar rea livre para pastejo e recreao. Nessa rea deve ser ofertada forragem verde, preferencialmente, gramneas. Pode ser capim ou forragem de milho produzida em canteiros isolados, arrancado-se as plantas aos quinze dias da emergncia, sugerindo-se jog-las nas reas livres em quantidades equivalentes a 20% do consumo de rao em matria seca;

    - Bebedouros e comedouros automticos na razo de um para cada 50 aves.

    medida que as aves forem crescendo, esta relao dever ser de um para cada 40 aves.

    3.1. MANEJO DOS PINTOSNos primeiros dias de vida, os pintinhos necessitam de

    aquecimento para regular a temperatura corporal, principalmente durante o perodo chuvoso, quando as temperaturas so mais baixas.

    O comportamento das aves (Figuras 4, 5, 6 e 7) que determina a necessidade de controlar a temperatura.

    Figura 4 - Pintos amontoados debaixo da campnula (frio)

    Figura 5 - Pintos afastados da campnula (calor)

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    Figura 6 - Pintos agrupados num s lado do crculo (corrente de ar)

    Figura 7 - Pintos distribudos em todos os espaos do crculo (temperatura ideal)

    O crculo de proteo tem a finalidade de proteger os pintinhos contra correntes de ar, ajudando na manuteno da temperatura ideal para as aves no incio do desenvolvimento, alm de evitar que fiquem dispersos e no encontrem o alimento e a gua. O seu dimetro depende do nmero de aves a serem alojadas. Recomenda-se uma populao de 70 pintos para cada m2 do crculo, com uma altura de 40 a 60 cm, no devendo ultrapassar 500 aves por crculo. Na sua confeco, podem ser usadas chapas de eucatex, duratex, compensado, ou mesmo papelo, zinco, etc.

    A altura da campnula em relao aos pintinhos de aproximadamente 60cm.

    Os equipamentos no interior do crculo de proteo devem ficar dispostos de maneira alternada (Figura 8).

    F igura 8 - C rcu lo de proteo para 500 pintos (3,0m de dimetro)

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    Logo aps a chegada dos pintinhos ao avirio, importante oferecer gua contendo 5% de acar. Deve-se molhar o bico de alguns deles para que sirva de orientao da fonte de gua para os demais. A rao dever ser oferecida uma hora aps a bebida.

    3.2. MANEJO DAS AVES POEDEIRASAs aves destinadas produo de ovos devero passar por

    um processo de seleo com o objetivo de eliminar as aves que apresentam desenvolvimento abaixo do normal, bem como as improdutivas, que podem ser identificadas atravs de algumas caractersticas externas:

    A) Forma da cloaca: A cloaca ser alargada, de forma oval, sem pigmentao e mida nas aves em postura e estreita, de forma arredondada, amarela e seca naquelas fora de produo.

    B) Distncia entre os ossos plvicos: Os ossos plvicos so dois ossinhos em forma de gancho, que podem ser sentidos quando se toca a parte traseira de uma ave. Quando a distncia entre eles igual a dois ou mais dedos juntos, a ave est em postura. Quando entre eles, cabe apenas um, a ave est fora de produo.

    C) Crista abdominal: As aves em postura apresentam pouca gordura abdominal, sendo a pele do abdmen elstica e malevel. As aves fora de produo, tm muita gordura abdominal e a pele endurecida e rgida.

    D) Pigmentao do bica e das pernas: As aves em postura apresentam bico e pernas sem pigmentao. J aquelas fora de produo, tero estas partes do corpo amareladas.

    Eliminando-se as aves improdutivas, diminui-se os gastos com rao e aumenta-se os lucros da atividade.

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    3.3. CUIDADOS COM OS NINHOSOs ninhos podem ser confeccionados de diferentes materiais.

    Porm, os mais comuns so os de madeira, que devem ter 35 cm de altura, 35 cm de profundidade e 35 cm de largura para oferecer maior conforto galinha no momento da postura.

    Geralmente usa-se o sistema convencional de dois andares (Figuras 9 e 10) para diminuir a ocupao de espao nos galpes. A altura do primeiro andar no deve ultrapassar 30 cm, para facilitar o acesso das aves, evitando assim o aparecimento de ovos de cama. Deve-se guardar a proporo de um ninho para cada 4-5 aves.

    Figuras 9 e 10 - Ninho rstico de dois andares, confeccionado em madeira.

    Os ninhos devem ser forrados com material seco, absorvente e macio para evitar a quebra dos ovos no momento da postura. A cama deve ser reposta semanalmente para evitar o aparecimento de ovos sujos. Deve ser tratada, periodicamente, com algum produto que combata o piolho das aves (cafife).

    Devem ser colocados no lugar menos iluminado dos galpes, pois os ninhos escuros criam um clima mais agradvel para as poedeiras. Coloc-los entre a 15 e a 18 semana para que as frangas se acostumem com os mesmos, evitando a postura de ovos na cama. importante que sejam fechados durante a

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    noite, para que as aves no durmam neles, sujando a cama e aumentando o ndice de galinhas chocas.

    3.4. QUALIDADE DO OVOEis algumas recomendaes para que a qualidade dos ovos

    seja mantida por mais tempo:- Fazer vrias coletas durante o dia, no deixando juntar ovos

    nos ninhos. Assim se diminui a quantidade de ovos sujos e/ou quebrados;

    - No deixar que as galinhas fiquem deitadas no ninho aps a postura;

    - Colocar os ovos nas bandejas com a parte fina voltada para baixo;

    - Se possvel, vender os ovos duas ou mais vezes por semana;

    - No guardar os ovos junto com produtos que soltam cheiro como querosene, tintas, solventes, cebola e frutas, pois o ovo absorve cheiro;

    - No lavar os ovos sujos, pois a gua penetra atravs da casca, estragando-os. Limpe-os com uma esponja seca;

    4.1 - AVIRIOO avirio a pea fundamental de todo o sistema de criao,

    podendo ser construdo em alvenaria ou com materiais rsticos (Figuras 11 e 12). Seu tamanho depender da quantidade de aves que o produtor pretende criar. Para aves poedeiras, a lotao sugerida de 4 a 6 aves/m2; no caso de aves de corte, esta relao

    4. INSTALAES

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    pode ser aumentada para 6 a 8 aves/m2. Deve ser construdo com o telhado em duas guas e

    nunca com uma largura superior a 10 metros. A declividade do teto precisa ser de no mnimo 25%. necessrio que o teto seja bem feito, para evitar que a chuva caia dentro do avirio, molhando a cama e a rao das aves, ou que o sol esquente a gua nos bebedouros.

    As instalaes tambm podem ser rsticas, utilizando-se materiais que podem ser obtidos no prprio sitio do produtor, como varas, vares, forquilhas etc. O piso deve ser cimentado para permitir a lavagem e desinfeco do galpo aps a retirada dos lotes.

    4.2 REA DE PASTEJOCada avirio conjugado com uma rea livre para pastejo

    (Figura 13) e caminhamento, que precisa ter dimenses suficientes para oferecer de 1 a 2m2 para cada ave. A construo fica a critrio do produtor. Pode ser de tela, de cerca de varas tranadas em p ou com arame tranado. importante que haja sombreamento para as aves ficarem ao abrigo do sol e para se colocar as raes alternativas. Esse sombreamento pode ser com rvores frutferas ou mesmo com pequenas latadas.

    Figura 11 - Avirio em alvenaria Figura 12 - Avirio em alvenaria com divisria

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    As raas de galinha caipira melhoradas possuem alta capacidade de produo de carne e ovos. Mas para que este potencial seja externado necessrio oferecer uma alimentao compatvel com as suas necessidades.

    Do ponto de vista econmico, a alimentao um fator de grande importncia, no somente porque dela depende um bom desempenho produtivo das aves, mas sobretudo, porque representa boa parte dos custos da atividade. Aspectos importantes como a quantidade dos ingredientes e o balano nutricional correto, devem ser observados na composio das raes, uma vez que deles depende a eficincia da alimentao.

    Uma rao balanceada deve conter protenas, energia, vitaminas e minerais em quantidades equilibradas. medida que aumenta a idade, as aves destinadas ao abate aumentam suas necessidades energticas e diminuem o seu requerimento protico, de modo que a rao deve ter de 2.900 a 3.100Kcal/kg de energia metabolizvel e 16 a 22% de protena bruta. J as raes destinadas s aves produtoras de ovos devem conter iguais nveis de protena bruta e 2750 a 2900kcal/kg de energia metabolizvel,

    5. ALIMENTAO

    Figura 13 - rea livre para pastejo

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    a depender da idade e da linhagem (leve ou pesada).Os principais ingredientes usados na formulao das raes

    so: o milho modo, o sorgo, o farelo de soja e o farelo de trigo. Vrios produtos alternativos, no entanto, podero substituir parcialmente os ingredientes tradicionais das raes balanceadas com vantagens econmicas. o caso do milheto, da batata doce, da farinha de mandioca, da farinha de leucena, do feno da parte area da mandioca, etc. O importante que os nveis energticos e proticos mnimos recomendados sejam mantidos para que no haja diminuio significativa da produo.

    A alimentao das aves deve ser complementada com pastagem natural ou artificial, ou rao verde moda, fornecida nas primeiras horas do dia e ao entardecer, em quantidades suficientes para se alimentarem vontade, mas sem que haja sobras significativas. O alimento verde o responsvel pela cor e o sabor caracterstico dos produtos tipo caipira.

    Quado 2 - Quantidade de rao consumida (g/ave/dia)

    Composio:1 - 28 dias (20 a 40% de concentrado inicial + 60 a 80% de milho)29 a 140 dias (20 a 30% de concentrado de crescimento + 70 a 80% de milho) + verde> 140 dias (30% de concentrado de postura + 70% de milho) + verde

    IDADE (dias) PARASO ISA LABEL EMBRAPA

    0 28 30,5 25,5 20,5

    29 42 62,5 37,5 37,5

    43 56 87,5 47,5 47,5

    57 - 70 95,0 57,5 55,0

    71 84 95,0 77,5 59,0

    85 98 97,5 92,5 63,0

    99 112 100,0 97,5 69,0

    113 126 100,0 100,0 80,0

    127 140 - 100,0 90,0

    > 140 - 100,0 90,0

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    As doenas podem causar problemas graves numa criao e at torn-la invivel sob os pontos de vista econmico e de sade pblica.

    Apesar do clima saudvel do semi-rido, importante que o avicultor procure sempre evitar qualquer possibilidade de doena no seu plantel. Para tanto, alguns cuidados devem ser tomados:

    - O avirio deve estar situado em local isolado, distante de outras criaes, e rodeado de rvores que proporcionem sombreamento o ano inteiro. A vegetao serve de filtro, diminuindo os riscos de contaminao e estresse calrico;

    - Adquirir pintos de incubatrios idneos, onde as matrizes possuam altos nveis de anticorpos contra as principais doenas para que possam transmitir resistncia aos pintinhos;

    - Evitar o trnsito de pessoas, animais ou veculos nas proximidades do galpo;

    - Alojar, num mesmo galpo, somente aves da mesma idade para evitar a transmisso de doenas das aves mais velhas para as mais novas;

    - Fazer o vazio sanitrio, isto , deixar o galpo desocupado, pelo menos dez dias entre um lote e outro;

    - Fazer a desinfeco do galpo e dos equipamentos sempre que for instalar um novo lote;

    Se, apesar de todos os cuidados preventivos adotados, aparecerem aves doentes, o avicultor dever tomar de imediato, as seguintes providncias:

    - Isolar a uma distncia (>500m) e numa posio contrria aos ventos dominantes todas as aves que apresentem sintomas de doenas;

    - Procurar a orientao de um veterinrio.

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    Quadro 3 - Principais doenas: Sinais clnicos, preveno e tratamento

    Quadro 4 - Calendrio de Vacinao:

    DOENAS SINAIS CLINICOS PREVENO TRATAMENTO

    Doena de Marek

    Asas cadas, torcicolo, diarria, dificuldade de

    locomoo.

    Vacinao logo aps o nascimento

    No existe.

    Doena de New Castle

    Tosse, espirros, respirao com o bico aberto,

    torcicolo, cambalhotas para trs, caminhamento em crculo, diarria de cor

    esverdeada.

    Higiene e vacinao

    No existe. Pode-se fornecer vitamina A para ajudar na recuperao.

    Doena de Gumboro

    Diarria branca. Vacinao No existe.

    Bronquite Infecciosa

    Tosse, roncado, corrimento nasal, cara inchada, olhos lagrimejando, respirao

    difcil.

    Higiene e vacinao

    Fornecer antibitico e vitamina A para ajudar na

    respirao.

    Bouba Avitica

    Ndulos na crista, cabea, barbela, pernas e ps e/

    ou leses de cor amarelada na boca, exudado nasal e

    ocular.

    VacinaoNo existe. Pode-se

    fornecer vitamina A para ajudar na recuperao.

    IDADE (Dias) VACINA FORMA DE APLICAO

    1 Marek e Bouba Suave Uma gota no olho

    7 10New Castle(B1) Gumboro e

    Bronquite H 120Uma gota no olho

    20 Bouba ForteMergulhar o estilete na vacina e perfurar

    a membrana da asa.

    35New Castle (Lasota) Gumboro e

    Bronquite H 120Uma gota no olho ou na gua de beber.

    45 - 60 Bouba ForteMergulhar o estilete na vacina e perfurar

    membrana da asa.

    45 -60 Coriza Aplicar 0,5 cc no msculo do peito

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    igualmente importante que se verifique as aves aos 60 dias e se repita a operao a cada 60 dias, se necessrio. O vermfugo deve ser diludo na gua de beber, na dosagem recomendada pelo fabricante.

    6.1 MDULO PARA POSTURA Consiste na criao, no sistema semi-intensivo, de aves

    melhoradas com caractersticas de rusticidade e de alta produtividade. Ser composto de um lote com 160 aves para postura e por outro lote de 160 aves para corte (80 fmeas e 80 machos), repovoado a cada quatro meses. Aps 12 meses de explorao do lote de postura, este lote ser substitudo pelas aves provenientes do quarto povoamento do outro galpo onde sero alojadas novamente 160 fmeas enquanto o lote anterior ser abatido. As instalaes fsicas sero compostas de um avirio com duas divises medindo 64m2 (16m x 4m) e de dois cercados para pastejo com 160m2 (16m x 10m) para cada lote de criao. O Quadro abaixo mostra a rentabilidade financeira anual, aps a estabilizao da criao que ocorrer a partir do 6o ms do incio da atividade.

    COEFICIENTES TCNICOS Preo da bandeja de ovos c/ 30 unidades: R$ 8,00Preo da ave viva p/ venda: R$ 14,00Preo da rao p/ corte: R$ 0,70/kgPreo da rao p/ postura: R$ 0,65/kgPreo do pinto de um dia: R$ 1,20/UnMo-de-obra empregada: FamiliarCusto das instalaes: R$ 4.027,18Mortalidade: 5%Vzio: 10 dias

    6. ANLISE ECONMICA DE MDULO DE PRODUO FAMILIAR

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    6.2 MDULO PARA CORTE adotado, tambm, o sistema semi-intensivo de criao,

    com o povoamento mensal de 110 pintos de um dia (55 machos e 55 fmeas), totalizando 440 aves no quarto ms da atividade, quando ser descartado o 1o lote e realizada a sua reposio com pintos de um dia. Necessita de um avirio rstico com 48m2 (16m x 4m) com quatro divises e de um cercado com 400m2 para o pastejo e caminhamento das aves. O Quadro abaixo mostra a rentabilidade financeira do mdulo para um abate de 440 aves/ano aps a estabilizao do sistema que ocorre a partir do 4o ms do incio da criao.

    DISCRIMINAO DESPESAS (A) RECEITAS (B)

    CUSTEIO (ANUAL) 7.462,80

    . 640 pintos de um dia 768,00

    . 3.840 kg de rao p/ corte (milho e concentrado) 2.688,00

    . 5.472 kg rao p/ postura (milho e concentrado) 3.556,80

    . Vacinas e medicamentos 100,00

    . Forragem verde 200,00

    . Outros (energia, gua, etc.) 150,00

    VENDA DE PRODUTOS (ANUAL) 15.264,00

    . Ovos (1.110 bandejas com 30 ovos) 8.880,00

    . Aves (456 unidades) 6.384,00

    RENDA LQUIDA (B A) ANUAL 7.801,20

    MENSAL 650,10

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    COEFICIENTES TCNICOS Preo da ave viva p/ venda: R$ 14,00Preo da rao p/ corte: R$ 0,70/kgPreo do pinto de um dia: R$ 1,20/UnMo-de-obra empregada: FamiliarCusto das instalaes: R$ 4.443,18Mortalidade: 5%Vazio: 10 dias

    DISCRIMINAO DESPESAS (A) RECEITAS (B)

    CUSTEIO ANUAL 7.272,00

    . 990 pintos de um dia 1.188,00

    . 7.920 kg de rao p/ corte (milho e concentrado) 5.544,00

    . Vacinas e medicamentos 120,00

    . Forragem verde 240,00

    . Outros (energia, gua, etc.) 180,00

    VENDA DE PRODUTOS ANUAL 13.160,00

    Aves (940 unidades) 13.160,00

    RENDA LQUIDA (B A) ANUAL 5.888,00

    MENSAL 490,66

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    7.1 MDULO PARA POSTURA Para implantao de um mdulo familiar destinado a

    criao de 320 aves para produo de ovos, sero necessrios investimentos da ordem de R$ 4.027,18 (quatro mil e vinte e sete reais e dezoito centavos) para construo de um avirio rstico com duas divises, com um cercado de pastejo para cada diviso e aquisio de equipamentos para manejo das aves, conforme detalhamento na Figura 14 e Tabela 01.

    7. CUSTO PARA IMPLANTAO DE MDULO FAMILIAR DE CRIAO DE AVES CAIPIRA

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    Figura 14 - Estrutura de um mdulo familiar estabilizado para criao de 320 aves para postura.

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    Tabela 01 - Oramento para construo de uma avirio para postura de 4,0m x 16m com duas divises(60m2) e cercado para pastejo com 10m x 32m, com capacidade para 320 aves

    Discriminao Unidade Qte.Valor R$ 1,00

    Unitrio Total

    1.1. Avirio (4m x 16m c/ diviso) 3.317,18

    Linha de 3"x4" de 4,5m comprimento un. 3 44,00 132,00

    Linha de 3"x4" de 3m comprimento un. 6 29,10 174,60

    Barrote de 3"x3" de 4,5m comprimento un. 10 34,00 340,00

    Barrote de 3"x3" de 4m comprimento un. 10 30,00 300,00

    Telha brasilite 2,44 x 0,50m un. 84 8,37 703,08

    Parafusos para telhas pct. 5 12,10 60,50

    Tijolos de 8 furos milheiros 1,3 180,00 234,00

    Cimento (saco 50kg) un. 10 19,00 190,00

    Brita m3 1 80,00 80,00

    Areia mdia m3 3 20,00 60,00

    Cal para pintura kg 30 0,70 21,00

    Portes c/ tela de 2,0m x 0,8m un. 2 20,00 40,00

    Tela de nylon m 40 4,00 160,00

    Cortinas c/ 2m de largura m 32 4,00 128,00

    Ninho de madeira com 26 compartimentos un. 1 150,00 150,00

    Caixa dgua de 250 litros un. 1 92,00 92,00

    Cano de PVC de 1/2" m 30 1,40 42,00

    Conexes de PVC de 1/2" un. 10 0,50 5,00

    Torneira de 1/2" un. 1 5,00 5,00

    Cola de PVC un. 1 2,00 2,00

    Fio de 1,5mm m 50 0,42 21,00

    Interruptor, tomada, bocal un. 6 2,00 12,00

    Lmpada comum de 60 watts un. 2 1,00 2,00

    Fita isolante un. 1 3,00 3,00

    Mo-de-obra (pedreiro e ajudante) Diria 6 60,00 360,00

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    7.2. MDULO PARA CORTE Para implantar um mdulo familiar destinado a criao de

    440 aves para corte, necessita-se de recursos financeiros no valor de R$ 4.443,18 (quatro mil, quatrocentos e quarenta e trs reais e dezoito centavos), destinados construo de um avirio rstico com quatro compartimentos, acompanhado de cercados para o pastejo e aquisio de equipamentos para alimentao das aves, com pode ser observado na Figura 15 e Tabela 02.

    1.2. Cercado (10m x 32mm) 560,00

    Estacas un. 60 2,50 150,00

    Tela de arame m 80 3,50 280,00

    Arame liso kg 3 5,00 15,00

    Portes com tela de 1,0m x 1,50m un. 2 20,00 40,00

    Mo-de-obra Diria 3 25,00 75,00

    1.3. Equipamentos 150,00

    Bebedouros automticos un. 3 27,00 81,00

    Comedouros automticos de 15kg un. 3 23,00 69,00

    TOTAL GERAL 4.027,18

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    Figura 15 - Estrutura de um mdulo familiar estabilizado para criao de 440 aves para corte.

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    Tabela 02 - Oramento para construo de uma avirio para corte de 4,0m x 16m com quatro divises(64m2) e cercado para pastejo com 20m x 24m, com capacidade 440 aves

    Discriminao Unidade Qte.Valor R$ 1,00

    Unitrio Total

    1.1. Avirio (4m x 16m c/ diviso) 3.283,18

    Linha de 3"x 4" de 4,5m comprimento un. 3 44,00 132,00

    Linha de 3"x 4" de 3m comprimento un. 6 29,10 174,60

    Barrote de 3"x3" de 4,5m comprimento un. 10 34,00 340,00

    Barrote de 3"x3" de 4m comprimento un. 10 30,00 300,00

    Telha brasilite 2,44 x 0,50m un. 84 8,37 703,08

    Parafusos para telhas pct. 5 12,10 60,50

    Tijolos de 8 furos milheiros 1,3 180,00 234,00

    Cimento (saco 50kg) un. 10 19,00 190,00

    Brita m3 1 80,00 80,00

    Areia mdia m3 3 20,00 60,00

    Cal para pintura kg 30 0,70 21,00

    Portes c/ tela de 2,0m x 0,8m un. 4 20,00 80,00

    Tela de nylon m 44 4,00 176,00

    Cortinas c/ 2m de largura m 32 4,00 128,00

    Caixa dgua de 250 litros un. 1 92,00 92,00

    Cano de PVC de 1/2" m 30 1,40 42,00

    Conexes de PVC de 1/2" un. 10 0,50 5,00

    Torneira de 1/2" un. 1 5,00 5,00

    Cola de PVC un. 1 2,00 2,00

    Fio de 1,5mm m 50 0,42 21,00

    Interruptor, tomada, bocal un. 6 2,00 12,00

    Lmpada comum de 60 watts un. 2 1,00 2,00

    Fita isolante un. 1 3,00 3,00

    Mo-de-obra (pedreiro e ajudante) Diria 7 60,00 420,00

    Mo-de-obra (pedreiro e ajudante) Diria 6 60,00 360,00

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    1.2. Cercado (20m x 24mm) 760,00

    Estacas un. 70 2,50 175,00

    Tela de arame m 110 3,50 385,00

    Arame liso kg 4 5,00 20,00

    Portes com tela de 1,0m x 1,50m un. 4 20,00 80,00

    Mo-de-obra diria 4 25,00 100,00

    1.3. Equipamentos 400,00

    Bebedouros automticos un. 8 27,00 216,00

    Comedouros automticos de 15kg un. 8 23,00 184,00

    TOTAL GERAL 4.443,18

    HOLANDA, J.S. et al. Manejo e produo de galinha caipira. 2 ed. rev. Natal, RN: EMPARN, 72 p, 2002.

    SOUZA, N.A., FEITOSA, A.P.W., OLIVEIRA, J.F. Sistemas de criao de galinha caipira: postura e corte. Natal,RN, 40 p., 2005. (no prelo).

    8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .V Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar

    . . . . Tecnologias que alimentam os Potiguares

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