Silviane Ferreira, de Japaratuba, cursan-do Engenharia Agrícola na UFS, é a nos-sa Garota da Capa do mês. Silviane gosta de viajar, ir ao cinema, estudar , sair com amigos e família. Correr atrás dos seus objetivos e focar em temas de sua futura profissão são pensamentos diários.

Garota da Capa

CIRCULAÇÃO - SE|BA|AL|PE LARANJEIRAS-SE, JANEIRO de 2015 | Ano 33 | Edição 382 Filiado a ABRAJORI | ADJORI

Prefeitura de Itaporanga divulga programação oficial da Festa da Padroeira

Luan Estilizado

Cobertura do 40º Encontro Cultural

Juca acompanha obras diariamente

Páginas 04, 05, 06, 07 e 08

Prograçãocompleta paginas Páginas 05 e 32

A Prefeitura de Itaporan-ga D´Ajuda e a Paróquia

Nossa Senhora D´Ajuda re-alizam a festa em homena-gem à padroeira da cidade, Nossa Senhora D´Ajuda, que é celebrada no dia 02 de fevereiro.

A tradicional comemora-ção, que é realizada há 161 anos no município, reunirá na Praça da Matriz, no Cen-tro da cidade, famílias e fiéis que têm em sua programa-ção religiosa e festiva, nove-na, missas, procissão, além de shows, tendas de alimen-tação e outras atividades.

A programação religiosa também contempla nove-

na, quermesses e palestras, que seguem até o dia 1º de fevereiro. Já no dia 02, será realizada alvorada festiva, às 06 da manhã. Já às 18h30, na Praça da Matriz, após o encerramento da procissão, será realizado show com o cantor católico Jonny, um dos interpretes mais caris-máticos da música cristã brasileira.

O prefeito Juca de Bala promoveu algumas mu-danças na gestão da pasta de Infraestrutura e pes-soalmente tem acompa-nhado os andamentos das obras diariamente. Um problema que surge que sem a sua participação levaria 3 a 4 dias para re-solver, sob seu comando as coisas se desenrolam em dois telefonemas e assim começam a fluir os trabalhos. Juca disse a re-portagem que raramente irá despachar em seu ga-binete. Ele implantou uma logística de atendimento nas próprias secretarias e nos locais onde as obras estão sendo tocadas.

O Secretário de Infraes-trutura Júlio Franca tem no seu calo um “mestre de obra” que pergunta sobre tudo e cobra como vendedor de crediário de porta. Uma dupla que vai, em breve, mostrar que são capazes de realizar

as obras que a sociedade tanto almeja.

A Prefeitura de Laran-jeiras, através da Secreta-ria de Infraestrutura está construindo uma creche no povoado Bom Jesus, está transformando os espaços escolares em ambientes decentes, algumas dessas escolas recebem banhei-ros de shopping e espaço de convivência. Algumas obras paralisadas a exem-

plo da Unidade de Saúde do Bairro Mussuca foram iniciadas. Pavimentação e reforma de calçamen-tos tem 10 equipes, com sete trabalhadores cada, executando obras em vários cantos de La-ranjeiras. Aguardem os resultados para breve e acompanhe semanal-mente nas redes sócias da prefeitura os anda-mentos das obras.

Dona Maria Eunice para o prefeito e agradece pela água no Albano e fala da sua felicidade ao ver começar o calçamento de sua rua

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 3822 OPINIÃO

Zé PovinhoPor ele mesmo

LUCIANO DA VÁRZEA

“Ser avaliado como o primeiro do Brasil já é difícil e receber a nota máxima é uma gratificação

imensurável” . Senador Eduardo‏ Amorim sobre avaliação

da Revista Veja

O 40º Encontro Cultural foi um sucesso total. 300 atrações culturais estiveram espalhadas por todos os cantos de Laranjeiras durante os 7 dias de comemorações e festas. Houve cultura para todos os gostos e os principais personagens da festa foram os grupos folclóricos da cidade e de dezenas de outros convidados de outras cidades e estados. O palco Nel-son Chorão, uma feliz iniciativa do novo secretário de Cultura Vane Ca-lazans, levou o chorinho para a praça em noites de saraus. O festival de Música Ernesto de Pinho Lira teve uma grande participação de artistas local. Exposições, teatros de rua, oficinas de artes, de música e pinturas ocuparam os prédios públicos.

Assistimos o grupo de Teatro Menores Unidos de João Pinheiro apre-sentando uma peça no Calçadão, com texto e roteiro excelentes, hilário. Retratou a Rua da Cacimba e seus personagens. Alguns podemos identi-ficá-los. Fantástico a boa vontade desse rapaz em preservar a nossa cultu-ra. Nos fez lembrar dos tempos das peças teatrais de Dona Regina, Edith Vinhas, Acidália Simões e Caçulinha de Gêo. Os atores sempre alunos dos colégios e do Ginásio Possidônia Bragança. Vale ressaltar Adelaide Ribeiro e Valdice de Joel. Grandes atrizes.

O ponto culminante da festa foi à Paz. Nenhum incidente de maior gra-vidade foi registrado. A polícia estava presente e o comandante regional Capitão Jorge Cirilo esteve na praça acompanhando todo fim dos shows, madrugada adentro. O prefeito Juca acreditou no sucesso da festa e es-tiveram até o fim em todas as atrações sua esposa Jussi Leite, os filhos, irmãos e outros familiares como prova de que tudo estava transcorrendo na mais perfeita ordem. O posto médico montado pela secretária Rosiane no espaço da praça de eventos atendeu na sexta-feira somente o secretá-rio de Cultura numa crise de Amigdalite, normal para quem falou muito já no quinto dia de festa. Em nossa opinião, o show da banda mineira 14 Bis foi o melhor, Sensacional, uma grande pedida. Só estranhamos que os críticos dos shows da Praça de Eventos não se fizeram presente na Praça da Matriz. Perderam!

O Encontro Cultural tem a mesma configuração dos últimos 38 anos e é preciso que sua programação cultural e artística seja definida com pelo menos 6 meses de antecedência para uma divulgação maior. O Precaju quando existia, tinha programação vendida logo após o término da reali-zação de cada ano. O Copa Vela de Paulo Afonso com 6 meses de antece-dência. Acreditamos ser possível e Vane se esforçou o bastante para isso, mas teve pouco tempo.

O fechamento de todas as ruas do centro impediu a mobilidade urbana durante o dia. Houve um certo exagero. Das 8 as 16h podia ter ficado mais livre. Andar a pé pelo o centro é o ideal, mas todo mundo tem outras necessidades em alguma hora do dia.

No geral, a administração e o povo laranjeirense realizou um ótimo En-contro Cultural.

Um Encontro Cultural de Paz e Alegria

O líder comunitário e secretário municipal José Carlos dos Santos (Sobó dos Pescadores), da Pesca e Igualdade Racial, juntamente com outras lideranças comunitária do bairro Pedra Branca criaram a feira livre do bairro. A fei-ra tem recebido grande aprovação da comunidade local. O evento comercial acontece nos dias de sexta-feira no final da tarde e terminando no período noturno. Excelente ini-ciativa da comunidade do bairro Pedra Branca. Lembrando que a prefeitura de Laranjeiras tem apoiado a iniciativa, com o Departamento de Limpeza e a Secretaria de Segu-rança.

Os moradores do bairro Mussuca sob a liderança de Ma-rizete dos Santos também estão organizando a sua feira livre local. Marizete está convidando os feirantes do muni-cípio para se cadastrarem e em breve será também realiza-da a feira livre da Mussuca. Essa iniciativa vai inspirar as outras comunidades. DECOM/PML

Feiras Livres em Laranjeiras

O Presidente da Câmara de Vereadores de Laran-jeiras Luciano Santos, fa-lando a reportagem disse que é preciso que a co-munidade visite a Câmara de Vereadores durante as sessões ordinárias. “Lá é a Casa do povo e lá traba-lham seus representantes que devem ser fiscalizados pelo próprio povo. A casa legislativa tem garantido ótimo espaço para os visi-tantes e os seus servidores são orientados a dá o trata-mento adequado conforme o regimento interno”, dis-se Luciano

(79) 9979-2283

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 3OPINIÃO

GUARDA ARACAJU

Golpes contra prefeituras

Deputados federais receberão mais de R$ 33 mil para mudança

SAGAZ LEANDRO MAZZINI

Esqueceram de mim (na Papuda), com João Paulo Cunha

2015 CAI PIB

O Banco Central do Brasil vem recebendo informa-ções sobre pessoas que, fazendo-se passar por servi-dores da autarquia, entram em contato com prefeituras para tratar de débitos decorrentes de processos judiciais, e solicitam que sejam efetuados depósitos judiciais para evitar o bloqueio das contas das municipalidades.

Trata-se de tentativa de fraude, pois apenas as autori-dades judiciárias (juízes e tribunais) podem determinar o bloqueio ou o desbloqueio de valores e/ou contas ban-cárias.

Os servidores do Banco Central não possuem permis-são para sustar ou retardar o cumprimento de ordens judiciais, que são processadas eletronicamente e en-caminhadas às instituições financeiras, e nunca fazem contatos pessoais ou telefônicos dessa natureza.

O Banco Central alerta que, caso uma prefeitura rece-ba qualquer contato da espécie, deve entrar em contato diretamente com o órgão do Poder Judiciário pretensa-mente emissor da ordem, bem como com as autoridades policiais competentes.

Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que em fevereiro, além do salário de R$ 33.763, os 223 novos deputados federais terão direito a uma ajuda de custo no mesmo valor para providenciarem sua mudan-ça para Brasília.

Já durante o período de posse na Câmara, marcada para o dia 1° de fevereiro, cada parlamentar terá direito a três dias de hospedagem em um hotel no centro de Brasília, com acompanhante.

Caso todos os deputados optem por utilizar as diárias que serão bancadas pela Câmara, o gasto poderá chegar a R$ 146,2 mil.

Assessores da Câmara informaram que as diárias fo-ram programadas por causa da grande procura por hotéis em Brasília nesta época do ano.

Os parlamentares devem começar a chegar a Brasília no próximo dia 30. No dia 31 haverá uma espécie de oficina parlamentar para que todos conheçam a rotina administrativa da Câmara e ainda os procedimentos so-bre o exercício do mandato.

A Câmara também divulgou um manual com dicas de protocolo, incluindo recomendações para os trajes dos congressistas.

Dados da Guarda Mu-nicipal de Aracaju, mos-tram que em 2014 houve um aumento de 46% nos flagrantes registrados em 2013, quando foram con-tabilizadas 283 ocorrên-cias. A maior incidência de flagrantes foi registrada em pontos como terminais de integração e mercados.

Já a quantidade de dro-gas apreendidas no ano passado duplicou de um ano para o outro, sendo 662 unidades em 2013 e 1333 em 2014.

De acordo com o FMI, o PIB brasileiro deve cres-cer apenas 0,3% neste ano. Esta é a quarta revi-são negativa para o Brasil publicada no relatório.

O Fundo também re-duziu sua expectativa de crescimento para a econo-mia global em 0,3 ponto percentual. O PIB mun-dial deve avançar 3,5% em 2015 e 3,7% em 2016, ainda segundo o FMI.

Adversários políticos querem processar Ag-nelo Queiroz, o ex-go-vernador que quebrou o Distrito Federal, visto na classe econômica de um voo da Copa Air-lines para os Estados Unidos no fim do ano. Têm informações de que o petista tinha como destino Los Angeles. Os advogados de Agne-lo alegam que ele teria compromissos particu-lares na cidade. Talvez negocie um filme sobre sua saga épica à frente do governo, com o títu-lo ‘Como quebrei o DF e deixei R$ 5 bi de rom-bo’. E segue o script.

As frustradas tentativas de deixar a prisão valem ao ex--presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha um papel num filme tragicômico parodiando ‘Esqueceram de mim’. O PT o ‘esqueceu’ no complexo penitenciário da Papuda, em Brasília. Saíram das celas felizes os mensalei-ros petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino. Ficou João Paulo, triste, desolado e petista solitário.

Mas João Paulo é o caso mais emblemático. Sem soli-dariedade dos colegas e do partido, ‘mofa’ na cela. Está deprimido desde antes da prisão, contam amigos. E dos estrelados petistas condenados pelo famigerado mensalão, foi um dos menos problemáticos: um saque de R$ 50 mil e contratos irregulares de publicidade durante a gestão da presidência da Câmara — ‘fichinha’ perto do esquema no geral. João Paulo paga, no entanto, pelo conjunto da obra. Deu na coluna de Leandro Mazzini

O prefeito de Canindé Heleno Silva, que faz uma ad-ministração pífia, medíocre e torrando os milhões da cidade sem uma obra que valha meio milhão com recur-sos próprios foi aconselhado pelo Ministério Público a não promover o Carnaval, sob pena de estar cometendo crime de responsabilidade e responder por improbidade administrativa.

Para promover o Carnaval, o prefeito precisa de auto-rização da Câmara para gastos suplementares.

MP puxa as rédeas de Heleno

Até fevereiro de 2016, se-rão construídos 600 bancos comunitários de sementes crioulas no Semiárido com o objetivo de beneficiar pelo menos 12 mil famílias de agricultores que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Na ação, o Ministério do Desenvol-vimento Social e Combate à Fome (MDS), em par-ceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), vai investir quase R$ 21 milhões.

O governo Dilma faz um alarde com um investimen-to insignificante numa re-gião carente de ações do

Dilma manda esmolinha para o Nordeste a pestação

governo no combate a seca e na produção de grãos. Essa mixaria é para aten-der 8 estados do Nordeste e Minas Gerais no Sudes-te. Sacanagem!!! Mas para encher os bolsos de alia-dos, somente na Petrobras as somas passam de R$2 bilhões.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 3824 40 ANOS ECL

Especial: 40 anos do Encontro CulturalPrefeitura promove o maior

Encontro Cultural de todos os tempos

Encontro Cultural de La-ranjeiras, festa tradicional na cidade histórica e reco-nhecida pelo seu valor no Brasil inteiro. É durante o maior encontro de cultura do Brasil que estudiosos debatem a cultura popular e os métodos de se mante-rem vivas as diversas ma-nifestações folclóricas e artísticas produzidas pelos fazedores da cultura em Laranjeiras.

Este ano, durante a 40ª edição, a população, os pesquisadores, gestores e

visitantes protagonizaram o maior encontro cultural de todos os tempos. Em sete dias de festa, o públi-co pôde conferir apresen-tações de dança, teatro, música e demais artistas populares de todo o Bra-sil, que arrancam aplausos e emocionam laranjeiren-ses e visitantes. Foram aproximadamente 300 atrações.

De acordo com relatos

do público, o 40º Encontro Cultural de Laranjeiras foi um sucesso, e o melhor, sem nenhuma ocorrência policial grave registrada. Este resultado foi possível por conta de um esforço conjunto entre os orga-nizadores, que pensaram nos mínimos detalhes, a população e os milhares de visitantes, que lotaram a cidade durante o dia, na programação cultural e à noite, durante a programa-ção artística.

Fotos: Evaldo Moura/PML

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 540 ANOS ECL

Programação Cultural encantou laranjeirenses e turistas

Na 40ª edição do maior encontro de cultura do Brasil, laranjeirenses, tu-ristas e artistas populares se misturaram em meio à multidão que seguia atrás no cortejo dos grupos fol-clóricos, lotava os palcos montados em locais estra-tégicos da cidade para as apresentações de teatro, dança, festival de músi-ca, encontro de bandas e fanfarras e o já consagra-do sarau, que este ano foi realizado ao ar livre, no coreto Nelson Chorão, na Praça Matriz.

Foram sete dias de festa, onde os artis-tas populares de La-ranjeiras e de outros estados mostraram ao Brasil como se man-tém vivo por 40 anos um encontro de cul-tura. Este sentimen-to, sem dúvida, foi a marca desta edição do

evento, que recebeu em média 100 mil turistas.

Na programação cultu-ral, iniciada às 8h da ma-nhã e encerrada à noite, o público se dividiu e a principal dúvida era o que assistir, diante de tantas atrações que aconteciam simultaneamente nas ruas e nos palcos. Quem viu, promete que em 2016 vai vê de novo. Aqueles que não tiveram a oportunida-de, programem-se, no ano que vem mais uma edição será realizada.

Fotos: Evaldo Moura/PML

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 3826Oficinas e Exposições mostraram a Cultura do povo laranjeirense

40 ANOS ECL

Se nas ruas, as apresentações artísticas e culturais en-cantaram o público, nas exposições montadas em escolas, museus, secretarias e na Casa do Folclore Zé Candunga, os visitantes e laranjeirenses conheciam a trajetória de como toda essa festa teve início, assim como, tinham o contato com a vestimenta e acessórios usados pelos brincantes da cultura popular.

Se é bom retratar o que já aconteceu, é preciso manter viva e incentivar crianças e adolescentes a darem conti-nuidade a um tradição de 40 anos. Por isso é que, duran-te o encontro cultural, a prefeitura se une aos fazedores da cultura popular e oferece oficinas em diversos temas; música, teatro, artesanato e tudo aquilo ligado à cultu-ra. Esta é uma atração à parte que garante a alegria da garotada, que tem a oportunidade de não só conhecer, mas também de fazer parte da construção dos próximos encontros de cultura de Laranjeiras.

O resultado das oficinas de música foi apresentado nas ruas ao público, com apresentações na praça, no calça-dão e nas repartições. Assim como, os materiais de ou-tras oficinas foram expostos no mercado municipal. Os participantes ficaram orgulhosos e surpresos com todo o resultado.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 7Praça de Eventos lotada nas três noites de grandes shows

40 ANOS ECL

O sucesso do Encontro Cultural de Laranjeiras se deve a uma mistura de rit-mos, sons, crenças religio-sas e tem espaço para todos os gostos e públicos. Nas três noites dos shows, ban-das e locais e nacionais ar-rastaram um multidão não só de laranjeirenses, mas também de todas as partes de Sergipe, que dançaram ao som de muito forró, axé, pagode e música sertaneja.

Passaram pelos palcos da Praça de Eventos artistas e bandas como Calcinha Pre-ta, Seeway, Garota Safada, Aviões do Forró, Danielzi-nho, Pisirico, João Neto e Cesinha, Samira e o Forró 100%, Gabriel Lacerda, Léo Santana, Rojão Dife-rente e tantos outros. Toda a festa foi curtida com mui-ta tranquilidade e sem o registro de ocorrências po-liciais.

Sem dúvida, os laran-jeirenses e sergipanos aprovaram o 40º Encontro Cultural e esperam que na próxima edição, em 2016, o sucesso se repita. Novas atrações e artistas se encon-trarão para fazer a alegria.

14 BisNa Praça da Matriz

um público que curtiu as MPBs e Rocks Pop dos anos 80 se deliciou com o show do 14 BIS. Todos componentes perfeitos, mas Cláudio Venturini devorou e humilhou as guitarras com acordes deliran-tes. Para muitos, o me-lhor show dentre todos os outros. “Pesali”

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 3828

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 9

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38210 PIRAMBU

Carnaval em Pirambu: sons devem ter volume de até 50 dB

Paredões e carros de som não podem ter volume superior a 50 decibéis (dB) durante o dia e 45 decibéis no período noturno. A decisão foi tomada na ma-nhã desta terça-feira, 20, pelo promotor de Justiça, Jarbas Ade-lino, em reunião no Ministério Público do Município de Pi-rambu, para definir o uso de aparelhos de som durante o perío-do do carnaval.

A reunião que teve como objetivo de-finir regras para o Carnaval, contou com a presença do prefeito de Pirambu, Élio Martins (PSC), o secretário de Mu-nicipal de Turismo, Kennedy Fonseca, a vereadora Deiviane Alves (PMDB), o coronel Luiz, o ca-pital Jorge, o militar Josenilton, da Policia Ambiental, o profes-sor Claudomir Tava-res, o representante do Fórum Poder Po-pular de Pirambu, Antônio Edson, além de outros represen-tantes.

Durante a reunião o promotor ponde-

rou primeiro para o bom senso por parte dos proprietários de som e também por parte da Policia Mili-tar. “Caso não haja o bom senso por parte dos proprietários de som se faz necessá-rio fazer uso do que determina a Lei”, fri-sou.

O promotor Jarbas Adelino disse enten-der o momento em

que os jovens vivem hoje, o momento da festa, a sua adrena-lina até pela própria idade, mas que esse momento e o seu de-sejo de querer curtir a festa, não podem perturbar o sosse-go alheio. “Entendo tudo isso mais o sos-sego alheio não pode ser perturbado”, dis-se, observando que, e alguém se sentir incomodado deve procurar valer o seu direito.

O promotor mante-ve a Recomendação 06/2014, onde no seu artigo primeiro que ressalta: “Comuni-car à população em geral, especialmente aos proprietários de

veículos e estabele-cimentos comercias que é totalmente proibida qualquer atividade ou conduta que provoque ruído superior a 50 deci-

béis durante o dia ou 45 decibéis no perío-do noturno, diante o abuso de instrumen-tos sonoros ou sinais acústicos, ou que de qualquer modo pos-

sa perturbar o sos-sego alheio, e que o descumprimento da presente pode-rá acarretar a prisão do infrator (artigo 42, do Decreto Lei 3.688/41 e 54, da Lei 9.605/98), sem pre-juízo de outras con-seqüências de ordem administrativa, inclu-sive a interdição do estabelecimento e/ou apreensão dos equi-pamentos objetivo da infração às disposi-ção legais”.

Durante a reunião o prefeito Élio Mar-tins, demonstrou uma certa preocupa-ção com a segurança durante a festa carna-valesca, observando que “o governo do Estado deveria prio-rizar os municípios com maior tradição, a exemplo de Ne-ópolis e Pirambu, aumentando o desta-camento para esses municípios”.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 11CIDADES

Laranjeiras: inicia operação tapa buraco A prefeitura de La-

ranjeiras, através da secretaria municipal de Infraestrutura vem realizando serviços importantes em be-nefício da população, a exemplo de obras de recuperação do calçamento e esgota-mento sanitário em diversos pontos da cidade, bairros e po-voados. Como tam-bém vem executando serviços de pintura e manutenção nas redes elétrica e hi-dráulica nos prédios públicos, instalação de pisos nas escolas municipais, entre ou-tras atividades.

De acordo com o secretário munici-pal de Infraestrutura, Júlio Franca, nestes

primeiros dias de ja-neiro, a prefeitura já executou obras de recuperação de cal-çamento no bairro Gameleiro, nos con-juntos Manoel do Prado Franco, Pedro Diniz e Homero Di-

niz (em andamento), assim como já recu-perou a pavimentação e fez o esgotamento sanitário da rodovia Walter Franco.

Nas escolas muni-cipais, ainda segun-do Júlio Franca, as

equipes de secretaria de Infraestrutura es-tão instalando piso nas salas de aula. "Já foram colocados os pisos nas salas de aula das escolas Alcino Prudente, Si-zino Franco, Lou-

rival Baptista e nas escolas da Pastora, Várzea e Gameleiro. É importante frisar também que estamos realizando serviços de manutenção em toda a iluminação pública e nos prédios

públicos. Este ano, por determinação do prefeito Juca de Bala estamos implantan-do um dinamismo na secretaria de Obras para atender melhor a população da sede, bairros e povoados",.

Funasa entrega primeiro caminhãocompactador de lixo a Maruim

O município de Ma-ruim foi contemplado na manhã de sexta-fei-ra, 23, com o primeiro

caminhão compacta-dor de lixo, doado pela Fundação Nacional de Saúde em Sergipe (Fu-

nasa-SE). A ação faz parte do Programa de Resíduos Sólidos Ur-banos, que visa a mo-

dernização do serviço de coleta diária.

Através do convê-nio Nº 0162/2011, que beneficia muni-cípios com até 50 mil habitantes, Maruim conseguiu o veículo e equipamentos que so-mam um investimento de R$ 310 mil.

O Superintendente da Funasa em Sergi-pe, Lourival Júnior Alves de Holanda, destacou que o muni-cípio deve organizar a coleta a partir de ações seletivas, que visem a sustentabi-lidade. “Três eixos são importantes neste quesito, a coleta or-ganizada, se possível a seletiva, a recicla-gem e a destinação

adequada do lixo”, relatou.

“Outra medida que pode ser adotada está relacionada a organi-zação dos catadores, que colaboram na tria-gem do lixo antes da sua destinação final, e da mesma forma conseguem obter uma forma de adquirir re-cursos financeiros”, completou o superin-tendente.

O prefeito Jeferson Santana destacou que o caminhão vai pro-porcionar uma nova forma de coleta do lixo no município. “Estamos em proces-so de implantação da coleta seletiva, além disso, vamos desen-volver uma campanha

de conscientização para alertar a popula-ção sobre a necessida-de de atenção ao lixo que produzimos”, des-tacou. O município de Maruim possui apro-ximadamente 17 mil habitantes de acordo com o último Censo (2010), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE). Em média, são produzidos 8,5 toneladas de resíduos sólidos por dia. O ca-minhão adquirido tem capacidade para trans-portar 3 toneladas por viagem.

Autoridades munici-pais e representantes da Funasa estiveram pre-sentes na solenidade de entrega do veículo.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38212 NACIONAL

Os benefícios do presidente da Câmara dos Deputados

O posto de presidente da Câmara é considerado um dos mais poderosos da República

Salário de R$ 33,7 mil, casa de 800 metros quadra-dos com despesas pagas, carro da "firma" com dois motoristas, jatos com piloto à disposição para viagens a trabalho ou para voltar para casa e R$ 4,2 milhões por ano para distribuir a um séquito de até 47 funcioná-rios. Ficou interessado no "emprego"? Pois estes são alguns dos principais atra-tivos do disputado cargo de presidente da Câmara dos Deputados. A eleição para definição do novo ocupan-te do cargo será no próximo dia 1º de fevereiro.

Considerado um dos postos mais poderosos da República, neste ano, a presidência da Câmara dos Deputados vem sendo disputada de forma bas-tante acirrada pelos quatro

candidatos ao cargo: Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT--SP), Júlio Delgado (PSB--MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ). Mas o posto carregado de responsabi-lidades também tem seus atrativos. Veja alguns:

Carro oficial: O presi-dente da Câmara dos De-putados tem direito a carro oficial com dois motoris-tas (em esquema de reve-

zamento) à disposição.Gabinete exclusivo:

Além do próprio gabinete como deputado federal, o presidente da Câmara tem direito a um gabinete exclusivo. As instalações são mais amplas que as de um gabinete comum e têm vista para a Praça dos Três Poderes, em Brasília. A assessoria de imprensa da Câmara não informou a área do local.

Residência oficial: En-quanto parte dos deputados tem direito a apartamentos funcionais de até 200 me-tros quadrados, o presidente da Câmara dos Deputados tem a seu dispor uma casa de 800 metros quadrados de área construída na região conhecida como Lago Sul, uma das mais nobres de Brasília. A casa tem quatro quartos, escritório, sala de jantar e piscina.

Viagens em aviões ofi-ciais: O presidente da Câ-mara dos Deputados tem direito de viajar em aviões da FAB (Força Aérea Bra-sileira). Os aviões só po-derão ser utilizados se as viagens atenderem os se-guintes requisitos: motivo de segurança e emergência médica, viagens a serviço e deslocamento para o local

de residência permanente do presidente. Caso o pre-sidente opte por viajar em avião de carreira, a despesa será paga pela Câmara.

Verbas para contratar funcionários: O presidente da Câmara tem direito a no-mear 47 funcionários para o auxiliar no cargo. Juntos, os salários desses 47 funcioná-rios custam R$ 4,2 milhões anualmente (doze salários, mais os valores referentes ao 13º salário). Além des-ses 47, é importante lem-brar que todos os deputados (independente do cargo na mesa diretora) já têm di-reito a 25 funcionários e a uma verba de R$ 78 mil por mês. Na prática, o presiden-te da Câmara tem direito a 72 funcionários, que cus-tam aos cofres públicos R$ 5,2 milhões por ano.

Marta critica Dilma: ‘a vaca engasgou de tanto tossir’A senadora Marta Suplicy

(SP), que foi deputada, pre-feita e duas vezes ministra pelo PT, voltou a criticar duramente nesta terça-fei-ra, 27, a presidente Dilma Rousseff e sua condução da política econômica. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo intitulado “O diretor sumiu”, a senado-ra lista as mazelas do país – da economia à saúde –, e diz que falta “transparência”, “confiança” e “credibilida-de” ao governo.

“Temos vivido crises de todos os tipos: crise econô-mica, política, moral, ética, hídrica, energética e insti-tucional. Todas elas foram gestadas pela ausência de transparência, de confiança e de credibilidade”, escreve a senadora.

O texto chama de “mal-dades” as recentes medidas

de austeridade adotadas pelo governo e diz que Dilma “está fazendo a vaca engas-gar de tanto tossir”.

“Se tivesse havido trans-parência na condução da economia no governo Dil-ma, dificilmente a presi-dente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descala-bro. Não estaríamos agora tendo de viver o aumento desmedido das tarifas, a volta do desemprego, , a diminuição dos direitos trabalhistas, a inflação, o aumento consecutivo dos juros, a falta de investi-mentos e o aumento de impostos, fazendo a vaca engasgar de tanto tossir.”

A senadora diz que ain-da que Dilma não apoia os ministros que escolheu e lembrou o caso da mudança da regra do salário mínimo,

anunciada pelo ministro do Planejamento, Nelson Bar-bosa, e desmentido por Dilma no dia seguinte: “Ela logo desautoriza a primeira fala de um mem-bro da equipe. Depois si-lencia. A situação persiste

sem clareza sobre o que pensa a presidenta.”

Marta coloca Dilma na mira também do PT, que estaria hoje insatisfeito com a pre-sidente e vivendo “situação complexa”, embarcado no “circo de malabarismos eco-

nômicos”. A senadora lembra as críticas feitas pela Funda-ção Perseu Abramo, do PT, sobre as medidas econômicas impopulares adotadas pelo governo. “O partido não apoia as decisões do governo e al-guns deputados petistas voci-feram contra elas”, escreve.

“O PT vive situação com-plexa, pois embarcou no circo de malabarismos eco-nômicos, prometeu, durante a campanha, um futuro sem agruras, omitiu-se na apre-sentação de um projeto de nação para o país, mas ago-ra está atarantado sob sérias denúncias de corrupção”, es-creve Marta, acrescentando que a situação do país “não era rósea como foi apresen-tada na eleição”.

“A peça se desenrola com enredo atrapalhado e incom-preensível. O diretor sumiu”, conclui. Deu na Folha

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 13GERAL

por Jorge Marques - O secretário de Estado da Saúde, José Sobral, con-cedeu entrevista ao pro-grama Hora da Verdade, do radialista George Ma-galhães, onde destacou os desafios de gerir a Secre-taria de Estado da Saúde (SES). Entre os assuntos abordados no programa foram a Fundação Hos-pitalar de Saúde (FHS), Complexo Regulador de Saúde e Sistema de Con-trole de Almoxarifado.

Sobre a FHS, foi abor-dada a Ação Civil Públi-ca do Ministério Público Federal para que o con-trato com a Secretaria de Estado da Saúde não seja renovado. O secretário José Sobral destacou a importância dela para o atendimento à população.

Fundação“As Fundações são um

método pioneiro no Bra-sil. Entendemos que pre-cisamos dar condições para o funcionamento delas. A Fundação Hospi-talar é pública de direito privado e suas contrata-ções e compras são por meio de licitações e con-curso público. O único contratante é o Estado de Sergipe e a função dela é gerir toda rede hospitalar e de urgência e emergência. O Estado já encaminhou à Procu-radoria Geral do Estado (PGE) o pedido de reno-vação do contrato com FHS, pois o funciona-mento dela não pode ser interrompido de forma abrupta. Nós temos que dar sequência e qualquer decisão tem que ser em

longo prazo. É a Funda-ção e seus servidores que trabalham na assistência do Estado. A Fundação tem que continuar, pois a maior prejudicada seria a população que ficaria desassistida. Precisamos avaliar o desempenho e cobrar um melhor resul-tado. Ela pode ser mais ágil e eficiente no seu processo de gestão”, afir-mou José Sobral.

“Cada Hospital Regio-nal tem uma média de seis a 10 mil atendimen-tos por mês, sem contar o Huse que, sozinho, do-bra essa capacidade. Não podemos e não vamos deixar a população de-sassistida”, comentou o secretário.

Complexo ReguladorNa entrevista, o secre-

tário ainda destacou a im-plantação do Complexo

Regulador de Saúde, que ajudará a ordenar e otimi-zar o atendimento, con-tribuindo para integrar as unidades e desafogar o Huse, levando os casos de menor complexidade para outras unidades.

Logística “Este será um marco

na Saúde de Sergipe. A concepção da central de regulação e a logística já estão prontas. Exis-te um software em que os superintendentes de cada unidade e os ges-tores visualizam uns aos outros, através de smar-tphone, quanto a situa-ção do atendimento em cada hospital integrante da rede para receber os pacientes de urgência de emergência. Esse siste-ma é a troca de informa-ções sobre o número de leitos em cada unidade, se está com quadro de

profissionais completo, entre outros”, explicou José Sobral.

“Mesmo com esse sof-tware não conseguiremos ter eficiência sozinhos. Convidamos a Secreta-ria de Saúde de Aracaju para compor o sistema, pois dessa forma tere-mos informações sobre as Unidades Zona Norte e Zona Sul. As entidades filantrópicas, a exemplo do Hospital de Cirurgia, Santa Isabel e todos os outros precisam estar in-tegrados nesse processo. Isso vai melhorar signi-ficativamente as condi-ções de atendimento da população”, complemen-tou o gestor.

Controle de AlmoxarifadoOutro software que

está sendo implantado e que vai integrar todas as unidades hospitalares geridas pela Fundação Hospitalar de Saúde é o de Controle de Almo-xarifado. Através dele, será possível que todas as unidades e a Central de Logística visualizem o estoque de medicamentos e insumos uma das ou-tras. O objetivo é a racio-nalização dos recursos.

“Se eu tenho um me-dicamento ou insumo na Maternidade do Hos-pital Regional de Nossa da Glória que, naquele momento, está faltando e não tem na Celog, este medicamento poderá ce-dido por outra unidade da rede. Haverá um flu-xo de medicamentos e materiais entre a Celog e as unidades para que

o atendimento flua de melhor forma”, explicou José Sobral.

DesafiosDe acordo com o secre-

tário, é preciso de novas fontes de recursos para a saúde e otimização das estruturas existentes. “Os problemas na Saúde não acontecem somente em Sergipe, mas em todo o Brasil. Temos a obrigação e o compromisso de ve-rificar e conhecer toda a realidade tanto na capital quanto no interior. Além das relações com os mu-nicípios, temos que veri-ficar diretamente a rede composta por 14 unidades de urgência e emergência, desde a área de acidentes até partos mais comple-xos”, disse.

Compromisso“Meu compromisso é

visitar todas as unida-des, faltam apenas Tobias Barreto e Boquim. Já es-tive em todos os lugares e vamos sempre retornar a todas. Estando presen-tes, conversando com as pessoas, funcionários, dirigentes, podemos for-mular um conceito e or-ganizar a estrutura. A saúde custa mais do que ela tem como financia-mento. A rede é mais cara do que os recursos que ingressam na Secretaria. Temos que encontrar no-vas fontes de financia-mento e como otimizar os recursos, criar estru-turas mais eficientes, re-duzindo despesa, e usar a experiência de todos para chegar a um denomina-dor comum”, finalizou.

Secretário José Sobral fala sobre Saúde no programa Hora da Verdade

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38214 INTERNACIONAL

Prisioneiros alemães judeus, inocentes, indo para o inferno Auschwitz

Aniversário da liberação de prisioneiros de Auschwitz foca em sobreviventes

Cerca de 300 prisionei-ros antigos de Auschwitz vão viajar para Oswiecim, na Polônia, para prestar tributo ao 70º aniversário de liberação dos sobrevi-ventes de Auschwitz. A homenagem aconteceu na terça-feira, 27, no Portão da Morte de Birkenau, na entrada do campo. Pa-wel Sawicki, um assessor de imprensa do Museu Estadual de Auschwitz--Birkenau, disse que a ho-menagem foi focada nas histórias de sobreviventes, o que não inclui nenhum discurso político.

O Exército Vermelho libertou 7 mil sobrevi-ventes de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945. Entre 1940 e 1945, cerca de 1,1 milhão de pessoas que passaram pela frase “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta, em tra-dução livre), colocada na entrada do campo, nunca saíram de lá. Muitos pri-sioneiros foram mortos nas câmaras de gás. Acre-dita-se que apenas 200 mil tenham sobrevivido. Dias antes da libertação, os nazistas forçaram cer-ca de 60 mil prisioneiros de Auschwitz a marcha-rem para outros campos. Poucos sobreviventes conseguiram fugir.

O desafio da preservação da memória

Segundo Sawicki, pre-servar tudo como está é um “enorme desafio”. Auschwitz conta com 155 prédios, 300 ruínas e mi-lhares de objetos, incluin-do próteses, objetos de arte e panelas. O constante ciclo de conservação custa cerca de 4 a 5 milhões de euros anualmente.

A professora de História na Universidade Estadual de Kennesaw, na Geór-gia, Catherine Lewis, fa-lou sobre a dificuldade da preservação da memória. “Quando todos os sobre-viventes tiverem morrido, a oportunidade de ouvir suas histórias e de fazer perguntas irá embora tam-

bém. Então, as estruturas físicas de Auschwitz e de outros campos de concen-tração serão as únicas tes-temunhas restantes”, diz Catherine, que também é diretora do Museu de His-tória e Educação sobre o Holocausto.

Símbolo malcompreendido

Em artigo publicado na segunda-feira, 26, no New York Times, o es-critor Daniel Jonah Gol-dhagen, autor de “Os carrascos voluntários de Hitler” (Hitler’s willing executioners”), defende que Auschwitz foi mal compreendido. De acor-do com Goldhagen, rela-tos históricos e populares tendem a enfatizar Aus-chwitz por sua brutalidade e eficiência burocrática. No entanto, esse campo era tecnicamente desne-cessário para a realização do Holocausto. O cliché “linha de montagem de mortes” contradiz o fato de que mandar judeus para “fábricas da morte”, a centenas de distância, era menos “eficiente” do que apenas matar as víti-mas onde os alemães os

encontravam. A liderança nazista criou essas “fábri-cas” não por razões de ra-pidez, mas para distanciar os assassinos das vítimas.

Os meios técnicos de realização das mortes em massa não eram a ques-tão principal. Pelo contrá-rio, os elementos cruciais eram outros: a decisão dos líderes políticos de come-ter genocídio, a participa-ção de um grande número de militares, a simpatia de uma população civil – no caso do Holocausto, os alemães e muitos outros europeus -, e, acima de tudo, a ideologia de que

aniquilar povos é neces-sário e certo. É por isso, e não pelas suas especifi-cações técnicas, que Aus-chwitz é tão importante, diz o escritor. Auschwitz é um símbolo mais amplo e pouco compreendido da revolução racista que os alemães fizeram na Euro-pa, que pretendia anular os fundamentos da civili-zação ocidental, incluindo a noção de uma humani-dade comum.

Fontes: CBC News-Auschwitz liberation’s 70th anniversary fo-cuses on survivors, The New York Times-How Auschwitz Is Misun-derstood

A Igreja tenta corrigir a sua fraqueza e conivência com os crimes Nazistas

Nazistas cometeram o maior crime contra a humanidade no século passado

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 15JAPARATUBA

Japaratuba se destaca na Feira de SergipeAconteceu até o dia 25

de janeiro a 16ª edição da Feira de Sergipe, na Orla de Atalaia, em Aracaju. E uma das cidades que m revelou seus encantos no evento foi Japaratuba, distante 54 km da capi-tal sergipana. Através de uma parceria entre prefei-tura e SEBRAE, empresa responsável pela organi-zação da feira, artesãs do município que produzem peças para o Centro de Comercialização de Artes Arthur Bispo do Rosario, expuseram seus produtos, feitos à mão, no local.

Toalhas bordadas, pas-sadeiras, bonecas de pano, peças confeccio-nadas à base de cabaças e camisetas estampadas, são alguns exemplos dos produtos artesanais que podem ser encontrados no estande - totalmente decorado com elementos que remetem às obras de Arthur Bispo do Rosario -, reservado à cidade. A preparação e garantia do espaço ocorreu através da Secretaria de Admi-nistração, por meio da Coordenação de Desen-volvimento Local, junta-

mente com as Secretarias de Assistência Social, Combate à Pobreza e da Mulher, e Comunicação.

“Normalmente, o SE-BRAE encaminha um ofício às cidades convi-dando-as para participa-rem do evento. Fomos o primeiro município a sinalizar esse interesse, inclusive, encaminhando, antes da elaboração da programação, um docu-mento solicitando a in-

clusão dos nossos grupos folclóricos na feira”, ex-plicou Mariana Almeida, coordenadora dos Agen-tes de Desenvolvimento da cidade, continuando.

“Uma vez confirmada a presença de Japaratu-ba, preparamos tudo para que nosso estande atraís-se a atenção do público. Elaboramos sacolas per-sonalizadas e colocamos mandalas com elemen-tos de Bispo do Rosario,

vasos com cabacinhas, muitas fitas coloridas, dentre outros artefatos na decoração. Estamos conseguindo alcançar nosso objetivo, já que a organização do evento nos informou ser um dos espaços mais visitados”, detalhou Mariana.

Apresentações – As-sim como a exposição das belezas artesanais de Japaratuba encantantou os visitantes, os grupos

culturais do município também têm sido atrati-vos de destaque no even-to. A Quadrilha Junina Cangaceiros da Boa, por exemplo, se apresentou no último dia 15 de janei-ro, impressionando públi-co com figurino, dança e com o espetáculo diferen-ciado.

“Isso me deixa muito feliz, porque reconheço que nossa cidade possui grandes riquezas quando o quesito é cultura. E o artesanato, assim como os grupos folclóricos, tam-bém faz parte desta cultu-ra. Fiz questão de visitar o espaço de Japaratuba e posso dizer que as artesãs do nosso município estão de parabéns pelo trabalho apresentado”, destacou Hélio Sobral Leite, pre-feito de Japaratuba.

Assim como o gestor, também compareceram ao estande de Japaratu-ba, em dias alternados, a primeira dama, Angélica Rocha, a equipe da Se-cretaria de Assistência, o secretário de Comunica-ção, Saulo Britto, além de outros membros da admi-nistração municipal.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38216 PAULO AFONSO

LARANJEIRAS-SE,Setembro de 2012, Ano 31, Edição 354

LARANJEIRAS-SE,Janeiro de 2015Ano 33, Edição 382

Mantendo a fé, a cultura e as tradições de Japaratuba, Prefeitura Municipal realiza XIV Festival de Artes Arthur Bispo do Rosario, Festa das Cabacinhas e Festa de Santos Reis e São Benedito, que ocorreram no período de 04 a 11 de janeiro com grandes públicos.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38218 ECONOMIA

“Talvez eu tenha sido eleito por-que uma parcela da população está cansada do mesmo de sem-pre e quer ver aqui no Congresso gente com a sua cara.” Romário falando sobre sua eleição ao Se-nado

Romário na marca do pênalti

por Leandro Mazzini - Voltemos a fita na me-mória. Julho de 1994, a chegada do avião da Se-leção Brasileira em Bra-sília após a conquista do Tetracampeonato na Copa da FIFA. Mal o avião con-cluiu o taxiamento e da janela do comandante des-ponta a figura de Romário, o craque daquele torneio, segurando com orgulho a bandeira do Brasil. Foi comovente, encantador, momento histórico.

Stop na fita memorial. Os anos que se passaram nos mostraram o que a alma do craque, e que o tempo consolidou: Romá-rio dentro e fora de campo sempre foi um marque-teiro, e assim tornou-se um bom político. E vice--versa, desde que assumiu o mandato na Câmara dos Deputados em Brasília.

Como na Copa de 94, os ‘jogadores’ do tapete do Salão Verde não deram a mínima para ele, desde-nharam de seu potencial talento na ‘grande área’ do plenário e, quando acordaram, Romário já os driblara e marcara seus gols como fazia em cam-po. Surgiu em momentos oportunos para ‘chutar’ para a Mesa seus projetos

e da Tribuna comemorar com a plateia — e por que não torcida.

Contrariando todos os prognósticos dos descren-tes, Romário tornou-se um deputado exemplar, muito diferente do perfil e da vida de farras antes do mandato. Foi assíduo em plenário e ativo nas comissões das quais parti-cipou, debateu, cobrou, e destacou-se pelos projetos de apoio aos deficientes físicos e de fiscalização

dos clubes de futebol. Não por acaso, foi eleito sena-dor pelo Rio de Janeiro e enterrou a pretensão de Sérgio Cabral de voltar à Casa Alta. E se o leitor ainda está incrédulo daí da arquibancada, assistin-do a tudo, prepare-se para conhecer em breve — em meses ou ano — a grande jogada. Romário é candi-dato ao Governo do Rio, e, se eleito, será candidato a presidente da República. Sim, ele entra na grande área devagar e vai cavar seu pênalti, como fazia com maestria no futebol.

E com chances, inde-pendentemente de futuras conjunturas. Tudo depen-de de sua atuação, porque os cenários conspiram a seu favor. É plausível, pelo seu notório perfil de campeão, marrento e gozador, Romário soltar hoje um ‘Aí Deus apontou

o dedo pra mim e falou: tu vai ser presidente!’. Ini-maginável — ou, espera--se tamanha indignação de eleitores — se a frase sair de Aécio Neves, Lula, Marina Silva ou outro qualquer potencial pre-sidenciável. Se Romário fala, a galera vibra, iro-niza, bate palma (e leva a sério). Para qualquer outro político pretensioso como ele, a vaia.

Antes de qualquer tenta-tiva que o leve a eventual candidatura nacional, não será surpresa Romário se candidatar à Prefeitura do Rio ano que vem. Já citou isso para amigos e aliados. É outro ponto a favor: es-trela em ascensão no PSB, com apoio incondicional da executiva nacional do partido e a certeza de um mandato no Senado de oito anos, não tem nada a perder, só a eleição. E

isso faz parte do jogo. Perde ganhando, como num campeonato de pon-tos. Mesmo que saia das urnas derrotado, dá um ‘empate’ no projeto polí-tico. Ele garante a vitrine por meses na capital e um bom recall de votos para uma futura candidatura à reeleição ou ao governo do Rio de Janeiro.

Romário candidato ou presidente não é exagero. A literatura política mun-dial já nos revelou nomes outrora inimagináveis concretizados nas cadeiras de mandatários. Foi assim com Ronald Reagan, o ator de filmes de segun-da categoria dos Estados Unidos que chegou à Casa Branca. Arnold Schwarze-negger foi eleito governa-dor da Califórnia, e só não foi candidato a presidente por bloqueio dos próprios republicanos — e pela má fama de, casado, revelar ser pai do filho da empre-gada doméstica. Eleitores não perdoam traidores as-sim (aqui também ‘pula-da de cerca’ pega mal, te cuida, Romário). E se toda uma horda de políticos, entre aliados e adversá-rios, não tivesse barrado a pretensão do apresentador Silvio Santos na década de 90, provavelmente ele teria passado a faixa de presidente da República para Fernando Henrique Cardoso.

Pão e circo compõem o espetáculo da política des-de que mundo é mundo, e somado a futebol, com um personagem vitorioso e polêmico, pode render um bom show.

Romário dentro e fora de campo sempre foi um marqueteiro, e assim tornou-se um bom político

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 19CIdAdE

A Prefeitura de Ita-poranga D´Ajuda e a Paróquia Nossa Senho-ra D´Ajuda realizam a festa em homenagem à padroeira da cida-de, Nossa Senhora D´Ajuda, que é cele-brada no dia 02 de fe-vereiro.

A tradicional come-moração, que é reali-zada há 161 anos no município, reunirá na Praça da Matriz, no Centro da cidade, famí-lias e fiéis que têm em sua programação reli-giosa e festiva, nove-na, missas, procissão, além de shows, tendas

de alimentação e outras atividades.

A programação reli-giosa também contem-pla novena, quermesses e palestras, que seguem até o dia 1º de feverei-ro. Já no dia 02, será realizada alvorada fes-tiva, às 06 da manhã. Já às 18h30, na Praça da Matriz, após o encer-ramento da procissão, será realizado show com o cantor católico Jonny, um dos interpre-tes mais carismáticos da música cristã brasi-leira.

As equipes das secre-tarias de Saúde e Ação

Social do município es-tarão presentes à festa, assim como a equipe do Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência (SAMU). O objetivo, de acordo com a pre-feita Maria das Graças (Gracinha), é oferecer o máximo possível de segurança e tranquili-dade aos participantes da festa.

“A cidade está prepa-rada para receber todos os itaporanguenses e visitantes com conforto e segurança. Tenho cer-teza que teremos uma celebração religiosa cheia de bênçãos para

todos nós. Aproveito para convidar a popu-lação sergipana a par-ticipar desta festa que reúne fé, religiosidade, esperança e muita ale-gria. Nossa cidade está de braços abertos para acolher todos os sergi-panos e visitantes com muito carinho”, ressal-ta a prefeita.

Programação musicalAlém da programa-

ção religiosa, que é de responsabilidade da Paróquia Nossa Se-nhora D´Ajuda, a Pre-feitura de Itaporanga,

através da Secretaria de Cultura e Turismo, promoverá shows mu-sicais com atrações lo-cais e nacionais.

Entre as atrações mu-sicais, destaques para as cantores Luan Estli-zado, Simone e Simara (As Coleguinhas) e a banda Rojão Diferen-te, que se apresentarão no sábado, dia 31, na Praça de Eventos. Já no domingo, dia 1º, será a vez das bandas Free Stylle, Asas Livres e Neto LX. Todos os shows serão realizados na Praça de Eventos, a partir das 22h.

Prefeitura de Itaporanga divulga programação oficial da Festa da Padroeira

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38220 CIdAdE

TV Atalaia reafirma compromisso com o SINDIJOR em contratar apenas jornalistas diplomadosDando continuidade

ao calendário de visitas às empresas de comu-nicação, a Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe (SINDIJOR-SE) visitou na quarta-feira (21) o Sistema Atalaia de Co-municação (Rádio e TV Atalaia e Portal A8).

Os diretores do SIN-DIJOR foram recebidos pelo presidente do Siste-ma Atalaia de Comunica-ção, Walter Franco; pelo superintendente Augusto Franco Neto, e pelo dire-tor de Jornalismo, Mar-cos Cardoso.

Na reunião com a dire-toria da Rádio e TV Ata-laia, os representantes do Sindicato dos Jornalistas, Paulo Sousa (presiden-te), Edmilson Brito (vi-ce-presidente) e Joedson Telles (diretor jurídico e de saúde), discutiram sobre regulamentação da profissão e convenção coletiva da categoria.

Além de salientar os di-retores do Sistema Atalaia de Comunicação da im-portância em cumprir a Convenção Coletiva dos Jornalistas, a Direção do SINDIJOR observou que não admitirá, por exemplo, a contratação de pessoas que não sejam formadas em Jornalismo para ocu-parem funções e atividades privativas de jornalistas.

Para o diretor jurídico e de saúde, Joedson Telles, a reunião foi importante para conscientizar os em-presários que o sindicato está atento à legislação e não aceitará nenhum tipo de irregularidade.

“Os diretores da TV

Atalaia nos atenderam muito bem e concor-daram que o jornalista diplomado é o único pro-fissional realmente ha-bilitado e capacitado a exercer com segurança a nossa profissão. Esse entendimento deles re-força o entendimento do próprio Marcos Cardo-so, diretor de Jornalis-mo da emissora, e que é um jornalista que saiu dos bancos da faculdade de Jornalismo. Espera-mos que esse respeito aos jornalistas formados continue, para o bem da empresa e para a manu-tenção da boa relação com o SINDIJOR”, ob-serva Joedson.

O vice-presidente do sindicato, Edmilson Bri-to, avaliou como produ-tiva a reunião e reforçou o compromisso de toda a Diretoria: respeito à re-gulamentação e valoriza-ção profissional.

“A valorização da ca-tegoria se dá de várias formas e uma delas é o compromisso das em-presas em contratarem apenas jornalistas di-plomados. E, a partir do momento em que conse-guimos incluir na Con-venção Coletiva do ano passado um artigo tor-nando essa contratação compromisso do sindica-to patronal, não temos a menor dúvida que esta-

mos trabalhando para a valorização da profissão. Com a união da catego-ria e o compromisso com um Jornalismo de quali-dade nós vamos avançar muito mais”, analisa Ed-milson.

De acordo com o pre-sidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, a visita aos veículos de comunica-ção visa aproximar ainda mais o sindicato da cate-goria e reafirmar com os patrões o compromisso assumido nas negocia-ções coletivas.

“Uma reunião muito produtiva. Além de con-versar com os diretores das empresas de comuni-cação, a ideia é também

aproximar o sindicato da categoria, tirando dú-vidas e ouvindo possí-veis reclamações. Nesta visita a TV Atalaia, nós aproveitamos para deixar claro aos seus diretores que não aceitaremos ne-nhum desrespeito a nossa profissão e que essa boa relação com os veículos dependerá muito mais deles do que de nós, jor-nalistas. Portanto, é im-portante que o jornalista denuncie ao SINDIJOR qualquer irregularidade em seu local de trabalho. A participação dele é in-dispensável para avan-çarmos no processo de valorização da classe”, salienta Paulo.

Na visita ao Sistema Atalaia de Comunicação, os diretores do SINDIJOR aproveitaram para elogiar a direção da TV Atalaia pela contratação do jornalista Marcos Cardoso para dirigir o Departamento de

Jornalismo da emissora afiliada da Rede Record.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 21RIACHUELO

Riachuelo: gestores e consultora da Unesco debatem eficiência na execução de políticas públicasA Consultora da Organi-

zação das Nações Unidas para a Educação, a Ciên-cia e a Cultura (Unesco), Daniela Corte Real esteve reunida na tarde de hoje, (15), com representantes de diversas secretarias municipais de Riachuelo. Neste encontro, foram tra-tadas as políticas públicas de inclusão e desenvolvi-mento humano para crian-ças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabili-dade social, violência e ex-ploração sexual e pessoas com deficiência. Também foram abordados os temas álcool e drogas quando en-volvem este público.

Segundo a consultora, a ação está sendo execu-tada em 34 municípios de

Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Inclusão e do Desenvol-vimento Social (SEÌDES). De Três a cinco cidades

representantes de cada território do Estado foram selecionados para o desen-volvimento das atividades. “Nesta etapa de ativida-

des, estamos construindo um diagnóstico para tornar mais eficientes a execu-ção das políticas públicas voltadas a crianças, ado-

lescentes e jovens em si-tuação de vulnerabilidade social, violência e explora-ção sexual e pessoas com deficiência. O nosso foco são as ações nas áreas de Saúde, Educação e Assis-tência Social”, destacou a consultora.

“Neste estudo que está sendo realizando, a nossa pretensão é também rea-lizar um levantamento do número e a condição so-cioeconômica de pessoas com deficiência no Esta-do e o mapeamento das condições inclusivas já existentes que priorizam o atendimento dessas pes-soas em municípios sergi-panos. Esta é um iniciativa muito importante”, acres-centou Daniela.

Riachuelo: gestores e consultora da Unesco debatem eficiência na execução de políticas públicas

A Prefeitura Municipal de Laranjeiras, através das Secretarias Munici-pais de Planejamento, Agricultura e Turismo participou, com a presen-ça dos secretários Paulo Leite, Anderson Matos e do secretário-adjunto de Turismo, Marcos Sobral, do Fórum de Secretários e Dirigentes Municipais de Desenvolvimento Econô-mico do Estado de Sergi-pe, realizado ontem e hoje (22 e 23) no Real Classic Hotel, em Aracaju.

O Encontro articulado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o Servi-ço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empre-sa (SEBRAE) tem como objetivo desenvolver em Sergipe a rede de gesto-

res municipais dos diver-sos temas, que integram a área de Desenvolvimento Econômico (Industria, Comércio, Agricultura,

Turismo, Trabalho, Em-prego, Empreendedoris-mo, etc), integrando-a à estratégia que está sendo desenvolvida pelo Fórum

Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Desenvolvimento Econô-mico.

Os participantes do En-contro, simultaneamente estão organizaram o III EMDS - Encontro dos Municípios de Desenvol-vimento Sustentável, que irá acontecer no período de 07 a 09 de Abril des-te ano no Centro de Con-venções em Brasília -DF.

Nestes dois dias, os re-presentantes assistiram a palestras importantes como: “Gestão Compar-tilhada do Desenvolvi-mento: a experiência do Grande ABC Paulista”; “Compras Governamen-tais no Estado de Sergi-pe” e “Desenvolvimento Local e Territorial Sus-

tentável “. Os gestores também

participaram de oficinas de trabalho para consti-tuição do Fórum de Se-cretários e Dirigentes Municipais de Desenvol-vimento Econômico de Sergipe, à exemplo de: Estrutura de organização; Modelo de regionaliza-ção das atividades; Eixos estratégicos de atuação; Aprovação do documento de constituição do Fórum e Escolha da Comissão Executiva Estadual.

Na sequência todos os participantes visitaram a Feira de Sergipe na Orla da Atalaia, onde Laran-jeiras brilha na mostra apresentando o melhor da nossa cultura popular e do artesanato.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38222 GERAL

Operação Lava Jato investiga empresa de José DirceuA JD Consultoria, em-

presa do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, está sendo investigada na Operação Lava Jato. Na última quinta-feira, 22, a Justiça quebrou o sigilo fiscal e bancário da JD após obter docu-mentos indicando que ela recebeu aproximada-mente R$ 4 milhões das empreiteiras envolvidas nos escândalos de corrup-ção da Petrobras. Entre as construtoras que en-viaram recursos estão a Galvão Engenharia, UTC e OAS, que tiveram seus diretores presos no fim de 2014.A agência de consulto-

ria, que pertence a Dirceu e seu irmão Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, re-cebeu R$ 2,3 milhões da UTC entre 2012 e 2013, R$ 725 mil da Galvão en-tre 2009 e 2011 e R$ 720 mil da OAS entre 2010 e 2011. Os documentos da Receita das três emprei-teiras mostraram as trans-ferências para a JD.

O objetivo da investiga-ção agora é descobrir se a verba faz parte do esquema

de distribuição de propina da Petrobras e se houve outros pagamentos suspei-

tos. A quebra de sigilos da empresa foi determinada pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A juíza Gabriela Hardt conduz o caso.Durante o período em que

a consultora recebeu as ver-bas, Dirceu não tinha cargos públicos. Ele saiu do minis-tério da Casa Civil em 2005, após os escândalos do men-salão. Ele teve seu mandato de deputado cassado em dezembro daquele ano. Foi condenado a sete anos e 11 meses por corrupção ativa, no julgamento do mensa-lão, e começou a cumprir a pena em novembro de 2013. Um ano depois, pas-sou para o regime semia-berto e atualmente cumpre a pena em casa.A assessoria de imprensa

do ex-ministro divulgou

uma nota sobre o assunto após a matéria ser exibida pelo Jornal Nacional na última quinta-feira:“A respeito da repor-

tagem veiculada pelo Jornal Nacional nesta quinta-feira (22), a JDA esclarece que prestou consultoria às empresas UTC, OAS e Galvão En-genharia, conforme con-tratos, para atuação em mercados externos, so-bretudo na América La-tina e Europa. A relação comercial com as empre-sas não guarda qualquer relação com contratos na Petrobras sob investi-gação na Operação Lava Jato. O ex-ministro José Dirceu está à disposição para prestar quaisquer es-clarecimentos à Justiça”.

Ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, mesmo fora, um homem de influencia forte dentro do governo petista. Bandido!

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 23NACIONAL

As torneiras secam em vários lugares do Brasil, na medida em que a pior crise hídrica da história do Sudeste se agrava. De-zessete dos 18 maiores re-servatórios do país estão em níveis mais baixos do que durante a última crise hídrica de 2001. A conse-quência política e econô-mica para a sétima maior economia do mundo é cada vez mais evidente. Manifestantes em bair-ros sem água têm saído às ruas, lavouras de café foram atingidas, negócios foram obrigados a fechar e operadores de pedali-nho tiveram de parar seus trabalhos porque os lagos simplesmente secaram.O nível de uma das prin-

cipais fontes de abasteci-mento do estado do Rio chegou a zero pela pri-meira vez desde que foi criado, em 1978. O maior reservatório do Paraíba do Sul, o Paraibuna, chegou a esse ponto na última quin-ta-feira, 22. Agora, só res-

Sudeste enfrenta a pior crise hídrica da história

ta o volume morto, o que representa uma ameaça ao Rio de Janeiro. A bacia do rio Paraíba do sul, que passa por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Ge-rais, é a principal fonte de abastecimento da região metropolitana do Rio, le-vando água a cerca de 16 milhões de pessoas. O re-servatório é dividido em dois níveis. O volume útil, que conta com 55% da capacidade e que chegou a zero, e o volume morto que tem 45% da capaci-dade e funciona como um fundo de reserva. Quan-do o volume útil zera, a hidrelétrica, instalada no local, para de funcionar, deixando de contribuir para o sistema de energia elétrica nacional.O secretário estadual do

Ambiente do Rio de Ja-neiro, André Corrêa, disse que o fato não interfere diretamente na vida dos consumidores, mas que é preciso economizar. “Na vida das pessoas, por en-

quanto, no Rio de Janei-ro, não muda. A não ser o apelo dizendo que vive-mos a maior crise hídrica da história do Sudeste. Vamos economizar água”, disse ao Bom Dia Brasil.De quem é a culpa?De acordo com o Guar-

dian, a culpa vem recain-do sobre os governos locais e nacionais que responderam de forma lenta à crise e deixaram para trás a manutenção e

renovação de canos, bar-ragens e linhas de trans-missão. Já o secretário André Corrêa atribuiu parte da responsabilida-de à má administração dos reservatórios do Pa-raíba do Sul. De acordo com o governo do estado não haverá racionamento a curto prazo, mas a po-pulação precisa econo-mizar.São Paulo, a cidade mais

populosa da América do Sul, é a mais atingida pela seca. O novo presi-dente da Sabesp, Jerson Kelman, disse no come-ço deste mês, que é pre-ciso estar preparado para o pior. “Como a natureza nos ensinou que ela pode nos surpreender e ter um ano tão ruim como foi de 2014, agora nós temos que torcer para o melhor, mas estar preparados para o pior”, afirmou.Em Minas Gerais, a pre-

sidente da Companhia de Saneamento de Minas Ge-rais (Copasa), Sinara Mei-reles, vai encaminhar um pedido formal ao Institu-to Mineiro de Gestão das

Águas (Igam), responsá-vel por gerenciar os recur-sos hídricos, para que seja declarada situação crítica quanto à escassez de água em todo o estado. O anún-cio foi feito, na última quinta-feira, 22, em uma coletiva de imprensa da Copasa para anunciar as medidas que deverão ser feitas para reduzir o des-perdício de água. A presi-dente informou que ações, como rodízio de abaste-cimento, racionamento e multas, só poderão ser ini-ciadas após a declaração e aprovação da situação de emergência. A ideia é que o consumo individual seja reduzido em, no mí-nimo, 30%.Para piorar a situação,

o desperdício de água é enorme. Um relatório do governo federal, concluí-do em dezembro de 2014, revelou que, em meio a uma grave crise hídrica, o Brasil desperdiça 37% da água tratada para con-sumo devido a falhas nas tubulações, perdas com fraudes e ligações clan-destinas.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38224 SOCIEDADE

Lucas Ferreira e filhão Arthur no clic especial do pai, avô Carlos Oliveira, o fotógrafo das multidões, reinando nos grandes acon-tecimentos de Sergipe.

sociedade

Aniversariante do mês a professora de

Educação Física do SESI, Erica Gomes

Santos na companhia das colegas Belisa

Santana e Tecia Melo. São pessoas queridas

por alunos de todas idades pelo compro-

metimento com o trabalho e o respeito as necessidades de cada um. Parabéns

Erica!

O Prefeito Juca recebe a visita do Deputado Federal Adelson Barreto, durante as come-morações do 40º Encontro Cultural de Laranjeiras. Juca disse que Adelson todos os anos prestigia o camarote da festa e e como todos os outros politicos é muito bem recebido

A contadora Leticia Varjão, sempre de bem com a vida, valorizando seu momento pro-fissional com competencia e seriedade

A novo presidente da Câma-ra de Vereadores de Rosário do Catete Helinho Santos recebeu uma série de visitas, que lhe parabenizaram pelo mandato. Entre os visitantes, estão a ve-readora licenciada e atual secre-tária municipal de Assistência Social, Amélia Passos.

A mais nova Arquiteta Raiza

Santana, de Paulo Afonso,

chega trazendo inovações na

arquitetura. Nossos votos de muito sucesso!

O empresário Jean Martins (PMDB) sem-pre presente nos prin-

cipais acontecimentos de Laranjeiras. É o filho

da terra que acontece e valoriza sua cidade.

Sucesso amigo!

Os empresários Marcos e Fernanda Franco com a familia Francisco-lor, ladeando o cantor Gabriel Lacerda

Nosso amigui-nho Gustavo Lei-te, aniversariante do mês, filho de Emannuel Leite (Pepa) e Marcia Leite, comemo-rou entre fami-liares e amigos no salão de festa do Vivendas. Na foto com os pais e a avó Antonia Leite.

A família Sam-paio Barreto que tanto estimamos, vibra com a con-quista de Roseane Sampaio Barreto. A nossa Roseane cola grau no curso de Nutrição da UNIT. Na foto com seu amor Vitor Vasconcelos, com-panheiro de todos os momentos. Parabéns!!!

Irmão Edson dos movimentos estudantis, hoje é um profissio-nal da área da saúde e muito tem feito para ajudar aos seus semelhantes

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 25pUbLICIdAdE

VANTAGENS DO CONCRETO PROTENDIDO● qualidade da estrutura● maior durabilidade● deformação praticamente nula● economia final● fácil execução de armaduras e concretagem● maior controle de componentes● menor tempo de execução● fundações mais baratas● menor número de pontos de concentração de carga● estruturas mais leves● vãos maiores e melhor aproveitamento de espaço

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Hilderardi Melo M.Sc. Engenheiro Estrutural. Mestre pela Vanderbilt University * Cálculo de Concreto Protendido

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38226 CIdAdANIA

Lutadores pela Vida: Um exemplo a ser seguido

Coordenado pelo professor voluntário Max Oliveir o Pro-jeto Lutadores pela vida visa preencher uma lacuna existente entre as ates marciais e pessoas com ne-cessidades de saúde especiais, como as pessoas com cân-cer ou que se cura-ram dele, utilizando a Arte Marcial no intuito de estimu-lar a socialização e o melhoramento da qualidade de vida, da resistência física

e da higiene mental, promovendo a auto-nomia, e a autocon-fiança

O projeto atende a pessoas cadastradas na Rede Feminina de Combate ao Câncer e demais interessados que apresentem qua-dro de saúde compa-tível com o projeto (em tratamento con-tra o câncer ou que o venceram). Também estamos estendendo a crianças carentes e adultos, acrescenta Max Olivier.

METODOLOGIAAs aulas são minis-

tradas duas vezes por semana, com duração de uma hora cada, em espaço cedido pela Academia Saúde e Fitness Maringá. Os alunos participam de alongamentos, aque-cimentos, atividades aeróbicas, condicio-namentos físicos, au-las práticas e teóricas de artes marciais.

Para a prática da luta, são necessá-rios equipamentos de segurança para

evitar lesões e feri-mentos como luvas de boxe, bandagem (faixas para utilizar

juntamente com as luvas), caneleiras es-pecificas, protetores bucais, tatame, apa-rador de chute e (apa-rador de socos). As aulas são ministradas pelo voluntário Ota-vio que é Prajied pre-to (ou faixa preta) e auxiliado pelo coor-denador Max Olivier (Prajied verde)

IMPACTOTudo isso visa

proporcionar qua-lidade de vida, me-lhoramento de saúde física e mental, in-teração social e o melhoramento da au-toestima de pessoas

com câncer ou que venceram a batalha contra a doença.

PARCERIASO projeto conta

com a parceria da Academia Saúde e Fitness Maringá.e do professor Otavio, e de nossas colabora-doras , Ruthy , Sabri-na, Raquel .

RECURSOSO projeto conta

com recursos pró-prios e particulares, todo e qualquer gas-to e bancado pelos criadores do projeto e parcerias que estão sendo fechadas.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 27VEICULO

Esses deixaram de ser fabricadosUno Mille, Kombi, Courier e Agile são alguns dos modelos de

carros que deram adeus ao mercado nacional em 2014A lista de carros

que pararam de ser fabricados em 2014 é grande e inclui al-guns dos veículos mais populares do Brasil, que certamen-te deixaram saudades em milhares de pes-soas, além de outros modelos que não fi-zeram tanto sucesso assim entre os consu-midores.

Com a enorme quantidade de lança-mentos que chegam ao mercado nacional a cada ano, muitos modelos de carros antigos se tornam obsoletos e perdem espaço para opções mais modernas e se-guras. O resultado disso é que eles aca-bam sendo desconti-nuados.

Outra motivação para o fim da fabri-cação de determina-dos carros está nas mudanças em rela-ção à legislação de trânsito, como a obri-gatoriedade de os veículos novos traze-

rem freios ABS e air-bags, por exemplo, que passou a vigorar desde o início desse ano no Brasil.

Um dos carros que deixaram de ser fabri-cados em 2014 foi a Kombi, um dos veícu-los mais tradicionais do país. Lançado na década de 1950, o fur-gão da Volkswagen, disponibilizado nas mais variadas versões, saiu de linha devido à dificuldade de se adaptar à exigência de airbags e ABS.

Além dela, outros veículos que deram adeus em 2014 foram:

- Fiat Uno MilleO motivo para a

descontinuação é o mesmo da Kombi, dificuldade em se adequar à nova lei. Com isso, ele sai de linha após 30 anos.

- VW Gol G4Outro que sofreu

com a nova legis-lação, acabou sen-do substituído por uma versão mais moderna.

- VW Golf 4

Nesse caso, o fim da fabricação foi por causa da defasagem em relação aos mo-delos vendidos no exterior.

- VW PoloPerdeu espaço para

o Novo Fox 2015, seu substituto, cuja fabri-cação é mais barata.

- Ford CourierO encerramento da

produção da picape se deveu à baixíssima procura, em relação à principal concorren-te, a Fiat Strada.

- Ford Ka antigo

O modelo compac-to, de linhas exóticas e não muito conven-cionais, ganhará um substituto com o qual guarda semelhança apenas no nome.

- Chevrolet SonicO fraco desempe-

nho nas vendas con-tribuiu para o fim do ciclo desse modelo no mercado nacional.

- Chevrolet AgileComo também não

chamou a atenção dos consumidores, foi descontinuado pela montadora no Brasil.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38228 RELIGIÃO

Evangélicos são mais católicos do que eles imaginam

Todos os cristãos se baseiam na tradição e não apenas na Bíbliapor Philip Jenkins -

Como declaração sobre as bases da doutrina da Igreja, este comentário pode não soar muito surpreendente. Aliás, ele é bastante óbvio para os fiéis católicos e or-todoxos. Mas ele também evoca um grande paradoxo que existe no pensamento de uma numerosa e influente parcela dos cristãos do mun-do inteiro: os evangélicos. Por mais surpresos e até cho-cados que eles possam ficar ao ouvir ou ler isto, o fato é que os evangélicos são mui-to mais católicos do que eles imaginam.

Os evangélicos se orgu-lham do alicerçar a sua fé somente na Bíblia. Este, afi-nal, é o núcleo da doutrina da “sola scriptura”, proposta pela reforma protestante. Se você acompanhar um deba-te evangélico, verá que esta questão não demora quase nada para surgir: “Onde é que esta afirmação consta na Bíblia? Indique o capítulo e o versículo”.

E aí é que está o proble-ma. Os evangélicos acredi-tam de modo irrenunciável em doutrinas centrais da fé que não podem se basear simplesmente na escritura, pois se desenvolveram na tradição da Igreja. Depois de formulada uma crença, caso se queira, é possível pinçar versículos bíblicos para ampará-la, mas nunca se chegaria a essas posições doutrinárias por meio das es-crituras sozinhas.

O exemplo mais óbvio é a própria Trindade, que os evangélicos consideram uma crença fundamental para qualquer cristão. No entanto, ela não aparece ex-plicitamente na Bíblia. A sua única base bíblica é aquilo que ficou conhecido como “os parênteses joaninos”,

uma menção abertamente trinitária feita em 1 Jo 5, 7-8, passagem consagrada no texto da Bíblia do rei James, de 1611. Mas os estudiosos sabem há séculos que aque-las palavras foram inseridas muito tardiamente no texto original. Nenhum escritor sério as cita hoje como au-tênticas.

Deixar esses parênteses de lado não gera dificulda-de alguma para quem acre-dita na Trindade, que é uma doutrina muito arraigada na tradição da Igreja. A doutri-na foi abraçada pelos cris-tãos no segundo século, em especial por padres apostó-licos como Inácio e Justino Mártir. Falar de tradição da Igreja não significa, é claro, que tais figuras inventaram doutrinas para satisfazer os seus próprios propósi-tos obscuros. Ao contrário, como os teólogos católicos e ortodoxos sempre desta-caram, a Igreja foi e é guia-da pelo Espírito Santo. Sem essa crença no poder da tradição contínua, porém,

como é que se poderia jus-tificar a própria doutrina da Trindade?

Sem tradição da

Igreja, sem Trindade. Também é fundamental

para os evangélicos a crença na encarnação de Cristo. O Novo Testamento nos per-mite formar ideias, é claro, sobre a divindade de Cristo e sobre o fato de Ele ter se tornado homem. No entanto, basear-se nesses textos bíbli-cos deu aos primeiros crentes uma enorme margem de ma-nobra no tocante ao entendi-mento de qual seria a relação entre o humano e o divino. Cristo era literalmente Deus caminhando sobre a terra em forma humana? Ou será que a divindade “desceu” sobre Jesus em algum momento da sua vida terrena, presumi-velmente no batismo, para depois abandoná-lo na hora da crucificação? Os cristãos discutiram sobre essas dou-trinas complexas ao longo de séculos e só as estabele-ceram no Concílio de Cal-

cedônia, no ano de 451. Em outras palavras, trata-se uma doutrina definida por meio do debate no seio da Igreja, com base na escritura e na tradição, sob a orientação do Espírito Santo.

Sem tradição da Igreja, sem doutrina da Encarnação.

Os protestantes sempre ti-veram a Igreja primitiva em alta estima. Ilustres estudio-sos evangélicos publicaram obras sobre os primeiros padres. Em língua inglesa, por exemplo, a editora evan-gélica IVP apresentou uma série maravilhosa de volu-mes sob o título “Ancient Christian Commentary on Scripture” [“Comentários do cristianismo primitivo sobre as escrituras”]. Dito isso, os evangélicos ainda rejeitam o uso da sabedoria da Igreja dos primeiros séculos para estabelecer a doutrina.

as suponhamos que eles reconheçam a realidade e admitam que as doutrinas fundamentais, como a da

Trindade, estão de fato fun-damentadas na tradição da Igreja primitiva. E como é que eles definem o signi-ficado desse “primitiva”? Eles veem a obra do Espírito Santo ainda em ação antes do Concílio de Niceia, em 325, ou estendem esse perí-odo até o de Calcedônia, em 451, como é necessário caso queiram aceitar a Encarna-ção? E se aceitarem também as ideias de Santo Agostinho como dotadas de autoridade, isso nos leva a considerar que a etapa da história da Igreja considerada como pri-mitiva se estende até o quin-to século.

Se os evangélicos se aven-turam pelo quarto e pelo quinto séculos, porém, signi-fica que há, diante deles, uma Igreja “perturbadoramente” medieval e até católica. Tra-tava-se de uma Igreja hierár-quica, com ideias já sólidas sobre a constituição do clero e com regras definidas sobre o celibato clerical e sobre o monaquismo. A partir do segundo século, além disso, as ideias sobre o papel da Virgem Maria na história da Redenção foram se tornando cada vez mais populares e tradicionais na Igreja. Essas ideias, por acaso, seriam me-nos dotadas de autoridade do que outras doutrinas como a da Trindade?

Então, por que não

Maria? Os evangélicos, creio eu,

deveriam ser mais explícitos quanto à sua visão da tradi-ção. Ao abordar este ponto, eu não estou pretendendo colocar os evangélicos con-tra a parede, mas sugerir que nós, cristãos de todos os ma-tizes, já estamos muito mais próximos da unidade dou-trinária do que se costuma imaginar.

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 29SAUdE

Diminua o tamanho do seu estômago com ali-mentação e veja o resul-tado disso ao longo do tempo. Um dos métodos usados por quem está querendo emagrecer mui-tos quilos é reduzir o es-tomago e geralmente isso

Diminua o tamanho do seu estômago com alimentação

é feito com uma operação bariátrica. O que muitos não sabem é que somente com a redução da alimen-tação você consegue esse resultado excelente de di-minuir o seu estômago.

O estômago é um mús-culo que se contrai ou se

dilata. Ou seja: mesmo as pessoas que fizeram a operação bariátrica devem investir em uma reeduca-ção alimentar e não voltar mais a comer na mesma proporção de antes, pois pode ter péssimos resulta-dos e voltar a ter o mesmo peso de antes.

O estômago pode aumentar de tama-nho em até 40 vezes

O estômago aumenta ou diminui de acordo com os estímulos que sofre ao longo da vida da pessoa, podendo aumentar seu ta-manho em até 40 vezes. Esse é um músculo e você acaba aplicando a lei do uso e desuso. Por isso, que as pessoas que comem

muito sentem muita fome e a sensação ode estôma-go vazio.

Comendo menos o estômago diminuiComece a comer menos

e seus estomago vai dimi-nuir. Comendo menos o estômago pode perder até um terço da capacidade de armazenar alimento (a capacidade média de um adulto com relação a um estômago é de 1,5 litro de alimentos). Se você mu-dar a alimentação, ao lon-

go dos anos o tamanho do seu estômago será radical-mente alterada.

Dieta balanceada é essencialO seu estômago menor é

resultado de uma alimen-tação balanceada. Coma melhor, tente ingerir me-nos produtos calóricos e comece atividades físicas, que seu peso vai melhorar e diminuir assim como o seu estômago sem a ne-cessidade de uma opera-ção bariátrica para isso.

Coma melhor para conseguir diminuir a barriga

Diminua o tamanho do seu estômago comalimentação (Fotos: Divulgação)

Diminua o tamanho do seu estômago com alimentação corre-ta e fique magrinho (Foto: Divulgação)

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38230 MODA

Camisa de seda look elegante e modernoCamisa de seda look elegante e moderno. Essa peça não pode ficar de fora do guarda-roupa feminino,

pois ela permite fazer várias combinações e consegue deixar a aparência com um toque de formalidade.A camisa de seda, nor-

malmente usada por ad-vogadas e executivas, é uma peça que transmite elegância e seriedade. Ela funciona bem em diversas ocasiões e também pode ser usada juntamente com roupas informais. A mon-tagem do look dependerá da personalidade e do gos-to de cada mulher.

Camisa de seda look ele-gante e moderno

Você está louca para comprar uma camisa Du-dalina feminina, mas não sabe como usá-la? Então confira a seguir algumas dicas para acertar no look:

• A camisa de seda é uma

peça leve e soltinha. Para deixá-la bonita na silhue-ta, vale a pena optar por uma calça, saia ou short mais justo. A técnica “jus-to com solto” faz toda a diferença no visual.

• Todas as mulheres po-dem usar camisa de seda, desde que a peça combine com o seu estilo.

• Se a camisa já apresen-

ta uma estampa, então a segunda peça que compõe o look deve ser lisa. Esse cuidado evita uma compo-sição cafona.

• Você pode apostar nos acessórios, como cola-res, brincos e pulseiras. No entanto, tenha cuida-do para não deixar o look carregado de informações.

• Tome cuidado com os tons de bege ou pastel, pois eles costumam deixar o look apagado.

Camisa de seda + saia

Se o objetivo é montar um look romântico e fe-minino, então vale à pena apostar na combinação da camisa de seda com uma saia, que pode ter o com-primento curto ou médio. A saia de alfaiataria é uma ótima sugestão para um visual mais formal.

Camisa de seda + shortUsar camiseta de seda

com short parece uma combinação improvável, mas muitas mulheres es-tão apostando nesse look no verão 2015. O segredo para acertar na produção é fazer um conjunto, combi-nando a estampa das suas peças. Deixe o visual mais glamoroso usando sandá-lias de salto alto.

A camisa de seda deixa o look mais sofisticado. (Foto: Divulgação)

Combinação com calça je-ans escura. (Foto: Divulgação)

Combinação com saia

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 382 31TECNOLOGIA

LARANJEIRAS-SE | Janeiro de 2015 | Ano 33 | Edição 38232 pUbLICIdAdE