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Circular nº 15 29.10.2012 VINHA PODRIDÃO CINZENTA DOS CACHOS (Botrytis cinerea Pers.) Imediatamente antes das vindimas, que este ano decorreram até mais tarde que o habitual, foi feita uma avaliação do estado sanitário da Vinha, incidindo essencialmente sobre os cachos, em diversos locais e castas. (Quadro 2) Nas vinhas que apresentam maiores níveis de prejuízo, apurou-se terem descurado um ou dois tratamentos, sobretudo no que toca ao míldio. Os ataques de podridão cinzenta (Botrytis) nem sempre estão associados à traça-da-uva, mas também a anteriores ataques de míldio e oídio. Em vindimas mais tardias, realizadas em meados de Outubro, registaram-se alguns prejuízos causados pela podridão cinzenta. FLAVESCÊNCIA DOURADA DA VINHA (Grapvine flavescence dorée MLO) Este ano acentuou-se a progressão muito preocupante da flavescência dourada, com inúmeras vinhas infectadas por quase toda a Região dos Vinhos Verdes. Em amostragens realizadas pouco antes da Vindima, detectámos vinhas com níveis de infecção que chegavam a atingir entre 35 e 75% das videiras da parcela observada. Algumas vinhas, contudo, apresentam ainda níveis de infecção relativamente reduzidos, da ordem dos 10% ou menos. A flavescência dourada leva à rápida quebra da produção e à morte das videiras e não tem tratamento. Não pode ser erradicada. Mas pode ser contida em níveis toleráveis, se forem tomadas medidas preventivas, o que torna também necessário conhecer bem a doença e os métodos disponíveis para o seu controlo. Os sintomas são bem visíveis durante o Verão e até à queda das folhas. A doença é causada por um fitoplasma, que apenas sobrevive na Vinha e no organismo do insecto vector , o cicadelídeo ou cigarrinha Scaphoideus titanus. A multiplicação descontrolada destas cigarrinhas pode acarretar uma contaminação muito rápida de todas as videiras duma parcela, desde que aí ou nas imediações haja videiras já infectadas. Considera-se que, de uma cepa infectada, a doença pode ser transmitida a outras 10 no primeiro ano, a 100 no ano seguinte e a 1000 ou mais no 3º ano. Alguns técnicos consideram que a totalidade duma parcela de Vinha deve ser arrancada se tiver mais de 20% das videiras afectadas pela doença, pois a sua recuperação torna-se técnica e economicamente inviável. A doença propaga-se também pelo material de multiplicação da Vinha (porta- enxertos, garfos, enxertos prontos), embora em menor escala. Há indícios de que terá sido por esta via que entrou no Entre Douro e Minho há cerca de 10 anos. Não existe informação sobre a sensibilidade das diferentes castas a esta doença. As videiras americanas e porta- enxertos infectados, que por vezes existem abandonados nas imediações de vinhas ou de terrenos que foram vinhas, não apresentam sintomas ou apresentam sintomas muito ligeiros, mas constituem reservatórios de fitoplasmas e podem favorecer a propagação da doença. © Reprodução sujeita a autorização Edição em papel impressa na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho Realização técnica: J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo) Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola) Impressão e expedição: C. Coutinho, L. Monteiro DIVISÃO DE SANIDADE E CONTROLO AGROALIMENTAR ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, 11 846 4460 281 SENHORA DA HORA Telefone: 229 574 010/ 16 Fax: 229 574 029 E-mail: [email protected]

Circular nº 2 - drapn.mamaot.pt · DOENÇA DO CHUMBO Chondrostereum purpureum (Pers.) (Pouz.) A doença do chumbo é frequente em pomares de pessegueiros, ameixeiras e cerejeiras

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Circular nº 15 29.10.2012

VINHA

PODRIDÃO CINZENTA DOS CACHOS

(Botrytis cinerea Pers.)

Imediatamente antes das vindimas, que este ano decorreram até mais tarde que o habitual, foi feita uma avaliação do estado sanitário da Vinha, incidindo essencialmente sobre os cachos, em diversos locais e

castas. (Quadro 2) Nas vinhas que apresentam maiores níveis de prejuízo, apurou-se terem descurado um ou dois tratamentos, sobretudo no que toca ao míldio. Os ataques de podridão cinzenta (Botrytis) nem sempre estão associados à traça-da-uva, mas também a anteriores ataques de míldio e oídio. Em vindimas mais tardias, realizadas já em meados de Outubro, registaram-se alguns prejuízos causados pela podridão cinzenta.

FLAVESCÊNCIA DOURADA DA

VINHA (Grapvine flavescence dorée MLO)

Este ano acentuou-se a progressão

muito preocupante da flavescência

dourada, com inúmeras vinhas infectadas por quase toda a Região dos Vinhos Verdes. Em amostragens realizadas pouco antes da Vindima, detectámos vinhas com níveis de infecção que chegavam a atingir entre 35 e 75% das videiras da parcela observada. Algumas vinhas, contudo, apresentam ainda níveis de infecção relativamente reduzidos, da ordem dos 10% ou menos.

A flavescência dourada leva à

rápida quebra da produção e à morte das

videiras e não tem tratamento. Não pode

ser erradicada. Mas pode ser contida em

níveis toleráveis, se forem tomadas

medidas preventivas, o que torna também necessário conhecer bem a doença e os métodos disponíveis para o seu controlo.

Os sintomas são bem visíveis durante o Verão e até à queda das folhas. A doença é causada por um fitoplasma, que apenas sobrevive na Vinha e no organismo

do insecto vector, o cicadelídeo ou cigarrinha Scaphoideus titanus. A multiplicação descontrolada destas cigarrinhas pode acarretar uma contaminação muito rápida de todas as videiras duma parcela, desde que aí ou nas imediações haja videiras já infectadas. Considera-se que, de uma cepa infectada, a doença pode ser transmitida a outras 10 no primeiro ano, a 100 no ano seguinte e a 1000 ou mais no 3º ano. Alguns técnicos consideram que a totalidade duma parcela de Vinha deve ser arrancada se tiver mais de 20% das videiras afectadas pela doença, pois a sua recuperação torna-se técnica e economicamente inviável.

A doença propaga-se também pelo material de multiplicação da Vinha (porta-enxertos, garfos, enxertos prontos), embora em menor escala. Há indícios de que terá sido por esta via que entrou no Entre Douro e Minho há cerca de 10 anos.

Não existe informação sobre a sensibilidade das diferentes castas a esta doença. As videiras americanas e porta-enxertos infectados, que por vezes existem abandonados nas imediações de vinhas ou de terrenos que foram vinhas, não apresentam sintomas ou apresentam sintomas muito ligeiros, mas constituem reservatórios de fitoplasmas e podem favorecer a propagação da doença.

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Edição em papel impressa na Estação de Avisos de Entre Douro e Minho

Realização técnica:

J. F. Guerner Moreira (Eng.º Agrónomo)

Carlos Coutinho (Ag. Técnico Agrícola)

Impressão e expedição:

C. Coutinho, L. Monteiro

DIVISÃO DE SANIDADE E CONTROLO AGROALIMENTAR

ESTAÇÃO DE AVISOS DE ENTRE DOURO E MINHO Quinta de S. Gens Estrada Exterior da Circunvalação, 11 846 4460 – 281 SENHORA DA HORA Telefone: 229 574 010/ 16 Fax: 229 574 029 E-mail: [email protected]

Na rede de armadilhas colocadas de Junho a

Setembro, verificámos o decréscimo de

populações de Scaphoideus titanus em vinhas

onde se vêm efectuando os tratamentos

sistemáticos contra esta praga, preconizados nos Avisos Agrícolas. No entanto, verificámos também em várias situações, que mal termina a duração da acção dos tratamentos, a presença dos insectos volta a ocorrer, o que indicia que os tratamentos não são feitos de forma colectiva na região abrangida pela obrigatoriedade. Face à gravidade da flavescência dourada e à rapidez com que se espalhou pela Região, para a combater e debelar com êxito torna-se necessária a

adopção de medidas de prevenção e luta

colectivas que visam erradicar os focos de infecção (videiras doentes e vinhas abandonadas) e combater o insecto vector – a cigarrinha da flavescência dourada:

arrancar e queimar as videiras doentes

arrancar as vinhas e videiras abandonadas

plantar videiras isentas da doença

combater o vector da doença, a cigarrinha da flavescência dourada, Scaphoideus titanus, através da aplicação de insecticidas adequados nos períodos definidos pela Estação de Avisos.

Esteja atento às indicações dos Avisos para a

luta contra a cigarrinha Scaphoideus titanus – transmissora da flavescência dourada da Vinha - emitidas a partir do mês de Junho. Colabore na detecção da presença da cigarrinha da FD e da sua evolução.

Consulte a Ficha Técnica nº 9 (II Série), leia mais aqui e veja imagens

dos sintomas aqui

Quadro 1. Capturas de adultos de Scaphoideus

titanus em armadilhas cromotrópicas

Local Nº total de insectos

capturados Ano 2011 2012

Amarante (Gatão) - 40

Amarante (Vila Meã) 161 52

Amares (Caires) 34 26

Baião (S. Marinha do Zêzere) 85 -

Barcelos (Fonte Coberta) - 36

Barcelos (Ucha) 7 -

Castelo de Paiva (Sobrado) - 0

Celorico de Basto (Molares) 104 343

Celorico de Basto (Canedo) 62 24

Fafe (Freitas) - 0

Guimarães (S. Lour. Sande) - 3

Lousada (Vilar do Torno) - 240

M. de Canaveses (Rosém) - 2

Melgaço (Paderne) - 98

Monção (Barbeita) - 10

Monção (Troviscoso) 9 -

Mondim de Basto (Atei) 543 156

P. da Barca (Oleiros) - 1

Ponte de Lima (Refóios) 955 351

Resende (S. J. de Fontoura) 3 0

Ribeira de Pena (Cerva) - 112

Santo Tirso 1 24

V. Nova de Cerveira (Lovelhe) - 0

PODRIDÃO DAS RAÍZES DA VIDEIRA

(Armillaria spp.)

Nesta altura do ano, surgem junto ao colo das plantas atacadas por este fungo os carpóforos (cogumelos) característicos, cor de café com leite, aglomerados em grande quantidade.

Durante o Inverno, devem-se arrancar as

videiras atacadas pela podridão das raízes (Armillaria spp.) e retirar cuidadosamente todas as raízes da videira arrancada. A cova resultante do arranque deve ficar aberta até ao fim do Verão seguinte, o que pode ajudar à eliminação de restos do fungo causador da doença. Nunca plantar videiras nessa mesma cova.

Consulte a Ficha Técnica nº 102 (I Série) e leia mais aqui

Carpóforos de Armillaria

PREVENÇÃO DO EFEITO DE GEADAS

DE PRIMAVERA NA VINHA

Nos locais mais sujeitos a geadas, a poda da

Vinha deve ser efectuada o mais tarde possível. Assim, consegue-se atrasar o início da rebentação, protegendo a maior parte da nascença de cachos de eventuais geadas tardias.

POMÓIDEAS

MACIEIRAS E PEREIRAS

PEDRADO Venturia inaequalis (Cke.) Wint

Durante a queda das folhas, pode ser

aplicada nos pomares uma calda à base de ureia, como forma de reduzir o inoculo de pedrado. Esta calda deve ser aplicada sobre as árvores e sobre as folhas já caídas no chão. A ureia apressa a decomposição das folhas, destruindo o suporte para o fungo causador do pedrado passar o Inverno. Sendo aplicada antes dos primeiros frios outono-invernais, o azoto contido na ureia ainda pode ser

assimilado pelas árvores, contribuindo para a formação de reservas nos gomos florais.

Dose a utilizar 5 a 10 kg de ureia adubo

por hectare. Devem ser aplicados, neste tratamento, pelo menos 1000 litros de calda por hectare.

Deve ser mantido o coberto vegetal do solo, para que as ervas retenham os excedentes de azoto resultantes da aplicação de ureia, evitando assim a contaminação das águas subterrâneas e de superfície.

Consulte a Ficha Técnica nº 41 (IISérie)

CANCRO EUROPEU DA MACIEIRA Neonectria galligena (Bres.) Rossman

& Samuels

Recomenda-se a aplicação de uma calda à

base de cobre (hidróxido, oxicloreto ou sulfato), durante e no fim da queda das folhas, sobretudo se o tempo decorrer chuvoso, nos pomares ou parcelas de pomar formados por variedades sensíveis a esta doença e onde é notada a presença de sintomas. As árvores plantadas em solos pesados ou submetidas a adubações azotadas excessivas, estão particularmente expostas aos cancros.

Medidas preventivas: Eliminar o mais possível os ramos secos

que apresentem feridas de cancro, de modo a evitar a disseminação da doença.

A lenha resultante destas operações deve ser retirada do pomar e queimada ou guardada em lugar seco e abrigado da chuva, no caso de se destinar a consumo doméstico.

Na instalação de pomares novos, plantar variedades menos sensíveis ao cancro europeu (Quadro 3 ).

Necrose de cancro em ramo de macieira

PEDRADO DA

NESPEREIRA DO JAPÃO

Fusicladium eriobotryae (Cavara)

Existem variedades extremamente sensíveis e outras muito tolerantes ou mesmo resistentes ao

pedrado. Para as plantas sensíveis, o primeiro

tratamento deve ser feito antes da floração e se as condições meteorológicas forem favoráveis, será

necessário repetir os tratamentos até à mudança de cor dos frutos.

A partir de agora e até ao engrossamento dos frutos, podem ser utilizados fungicidas à base de

cobre. Veja imagens aqui

FOGO BACTERIANO Erwinia amylovora (Burril) Winslow et al

Trata-se de uma grave doença bacteriana, que ataca entre outras, as pomóideas e algumas outras rosáceas usadas como ornamentais. Embora

a doença ainda não tenha sido assinalada no

Entre Douro e Minho, já foi confirmada noutras regiões do país (Centro, Oeste, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo). Aconselhamos os senhores fruticultores, viveiristas de árvores de fruto e ornamentais, pessoas que cultivem pequenas hortas

e jardins, a estarem atentos aos sintomas desta doença. O fogo bacteriano é disseminado por todos os órgãos das plantas excepto pelas sementes. Mesmo através dos frutos, normalmente o risco de difusão da bactéria é mínimo. Assim, as exigências legais para a circulação e comércio de vegetais hospedeiros desta bactéria, não incidem sobre sementes e frutos, mas apenas sobre o material de propagação vegetativa (porta-enxertos, garfos, árvores enxertadas). A título informativo, publicamos uma lista de variedades de macieiras, pereiras e porta-enxertos e respectivas sensibilidades a esta grave doença (Quadro 3 ).

Leia mais aqui

PRUNÓIDEAS

CEREJEIRAS, PESSEGUEIROS E

AMEIXEIRAS

CANCROS PROVOCADOS POR

BACTÉRIAS E FUNGOS

As cicatrizes deixadas pela queda das folhas, possibilitam a infecção por muitos parasitas (fungos,

bactérias). Os produtos à base de cobre, aplicados

durante o Outono, têm uma boa acção preventiva das doençs causadas por estes parasitas.

O objectivo é manter o pomar protegido

durante a queda das folhas. Dois tratamentos podem ser suficientes - a meio e no fim da queda das folhas. Deve-se ter em conta que a ocorrência de chuva da ordem dos 30 mm lava o produto aplicado e obriga à repetição do tratamento as folhas caem em grande quantidade nos períodos de vento e chuva abundante e com a descida da temperatura, à medida que o Outono avança.

CANCRO BACTERIANO

Pseudomonas syringae van Hall.

Algumas medidas preventivas do cancro

bacteriano : implantar os pomares novos em zonas protegidas das geadas o mais possível;

não replantar árvores novas junto de árvores afectadas pelo cancro bacteriano;

reduzir as fertilizações azotadas e evitar a aplicação tardia de fertilizantes;

corrigir a acidez do solo, tanto em pomares novos, como em pomares em produção (solos ácidos são favoráveis ao cancro bacteriano);

retirar dos pomares e queimar as árvores e/ou ramos afectados pelo cancro bacteriano.

CANCRO DE FUSICOCCUM Fusicoccum amygdali Delec

Grave doença das prunóideas, causada por um fungo que origina a morte dos raminhos de um ano e dos rebentos do ano.

Algumas medidas preventivas para reduzir o inóculo e impedir a entrada do fungo pelas feridas de poda e outras lesões dos troncos e ramos: eliminar durante a poda os ramos atingidos pelo cancro; reduzir as adubações azotadas ao mínimo;

não usar sistemas de rega que molhem as folhas (aspersão, micro-aspersão).

DOENÇA DO CHUMBO

Chondrostereum purpureum (Pers.) (Pouz.)

A doença do chumbo é frequente em pomares de pessegueiros, ameixeiras e cerejeiras na nossa região e não tem tratamento conhecido.

Devem ser tomadas algumas medidas preventivas

para remediar a situação em cada local e impedir o

alastramento da doença:

realizar a poda unicamente em verde - a seguir à floração nas variedades tardias - a seguir à colheita nas variedades precoces; arrancar e queimar as árvores mais gravemente atingidas; cortar os ramos das árvores parcialmente tocadas pelo chumbo - se o fungo ainda não tiver passado para o tronco, pode salvar-se a árvore. Utilizar uma pasta fungicida para desinfectar as feridas resultantes destes cortes (pode ser uma

pasta à base de cobre). Veja imagens aqui

LEPRA DO PESSEGUEIRO

Taphrina deformans

O Outono é uma das duas épocas em que podem ser feitos tratamentos preventivos contra esta doença, procurando impedir a entrada do fungo pelas pequenas feridas deixadas pela queda das folhas. Pode ser

efectuado um tratamento com sulfato de cobre (calda bordalesa). Este tratamento deverá ser repetido ate à queda das folhas, sobretudo se o Outono decorrer chuvoso e húmido. Estes

tratamentos têm também efeitos positivos no controlo do crivado, de bactérias causadoras de cancros, cancro de Fusicoccum e outras.

CITRINOS MÍLDIO OU AGUADO

Phytophthora hibernalis Carne e outras Deve efectuar durante o Outono/Inverno, (sobretudo se ocorrerem períodos chuvosos

prolongados), tratamentos contra o míldio,

aplicando uma calda bordalesa. Nos locais sujeitos a geadas, esta calda pode ter um efeito protector

contra o frio, se for alcalina, ou seja se contiver uma dose reforçada de cal (por exemplo, 1,5 kg de sulfato de cobre + 2 kg de cal por 100 litros de água). Deve haver o cuidado de atingir com a calda toda a copa da árvore.

Laranjeira atacada pela gomose, com

parte da copa já seca

GOMOSE BASAL OU GOMOSE

PARASITÁRIA DOS CITRINOS

Phytophthora spp.

As infecções dos fungos causadores desta doença dão-se com as primeiras chuvas do Outono. Nas árvores adultas, a doença localiza-se sobretudo no colo e na zona inferior do tronco, na parte superior das raízes principais e na parte inferior das pernadas, se estas forem baixas. As árvores doentes apresentam feridas no colo e tronco com fendilhamento da casca, exudação de goma castanha, amarelecimento e queda de folhas e frutos, frutos pequenos, ramos secos, progressivo enfraquecimento e morte. O processo pode levar mais ou menos tempo, conforme as condições de solo e clima e a resistência das plantas e dos porta-

enxertos. Como medidas preventivas, recomenda-se:

afastar as águas superficiais e de rega do colo do tronco das árvores;

manter uma boa drenagem do solo, pois os solos encharcados favorecem o desenvolvimento da doença;

proceder também à limpeza das ervas junto do colo das árvores, reduzindo a concentração de humidade e facilitando o arejamento;

cortar os ramos inferiores da copa – por

ser nestes que a doença incide mais facilmente – pelo menos a 50 cm do chão; melhora-se assim também o arejamento do tronco;

desinfectar as lesões, de poda ou acidentais, nos ramos e tronco;

evitar o stress hídrico e proceder a uma fertilização adequada dos pomares;

recomendam-se também tratamentos com carácter preventivo, atingindo bem as pernadas e o tronco das árvores até à zona do colo.

As árvores muito debilitadas devem ser arrancadas. Se mais de metade da copa estiver

ainda sã, podem ser adoptadas algumas medidas

curativas:

fazer uma limpeza profunda das feridas, retirando todo o tecido morto, e de seguida aplicar um fungicida, por pulverização ou pincelagem e um isolante (tipo “isolcoat”) (neste caso, deve ser feita simultaneamente uma poda ligeira).

em viveiros e pequenos quintais ou jardins,

dá bons resultados fazer a solarização do solo (em Julho-Agosto) para eliminar o fungo causador da gomose. Sabe-se que a solarização, feita nos meses mais quentes do Verão, pode eliminar praticamente este fungo do solo.

Veja imagens aqui

NOGUEIRA BACTERIOSE DA NOGUEIRA

Xantomonas arboricola pv. juglandis

É aconselhável proceder a um tratamento

com uma calda à base de cobre durante a queda

das folhas. Além destes tratamentos

bacteriostácticos, devem ser tidos em conta os seguintes princípios de prevenção:

plantação de árvores sãs - (isentas de bacteriose); uma percentagem, mesmo baixa, de plantas contaminadas, constitui a fonte primária de inóculo, que depressa se espalhará por todo o pomar;

condução e poda – plantar novos pomares com compassos que favoreçam o arejamento e a iluminação das árvores; copas mais abertas permitem a penetração e melhor dispersão das caldas no seu interior;

adubações equilibradas - o excesso de azoto pode favorecer o desenvolvimento da bacteriose.

análise do solo e correcção da acidez (calagem), pois a acidez dos solos favorece o desenvolvimento da bacteriose.

irrigação - todos os tipos de irrigação que molhem as folhas são desaconselhados (incluindo os micro-aspersores que, mesmo que não molhem as folhas, aumentam o ambiente húmido favorável à bacteriose); evitar o excesso de água;

protecção cuidada dos pomares novos - até à entrada em frutificação, efectuando os tratamentos necessários todos os anos;

Raminho de Inverno com sintomas de bacteriose

(encurvado e seco) Ramo são

Consulte a Ficha Técnica nº 14 (II Série)

ANTRACNOSE DA NOGUEIRA Gnomonia leptostyla (Fr.) Ces. e de Not.

Como medida preventiva e de forma a diminuir as possibilidades de ataque da doença, recomenda-se a eliminação das folhas caídas (enterramento, queima, compostagem), já que o fungo causador da doença aí passa o Inverno, infectando o pomar na Primavera seguinte.

ACTINÍDEA (“KIWI”)

CANCRO BACTERIANO OU PSA Pseudomonas syringae pv actinidiae

Esta bacteriose da actinídea foi pela primeira vez identificada na região em 2010 e vem progredindo, tendo atingido este ano novos pomares.

Resumidamente, os SINTOMAS ainda visíveis nesta altura do ano, são

Folhas com pequenas necroses castanhas, circundadas por halo amarelo (este sintoma não é específico desta doença);

Cancros nos ramos e tronco;

Morte de ramos e de plantas inteiras.

Exsudação abundante de seiva alaranjada ou avermelhada nos ramos atacados.

MEDIDAS PREVENTIVAS. Não existem meios de luta curativos, pelo que:

se deve evitar a introdução da bactéria no

pomar. As plantas mortas devem ser

arrancadas e queimadas. O material infectado

não deve ser deixado no pomar, não deve ser

destroçado nem incorporado no solo. Nas

plantas que apresentem sintomas, poderão fazer-se

atarraques (50 cm atrás da zona infectada),

tentando regenerar a planta a partir de nova

rebentação. Os rebentos deverão ser

observados e, caso apresentem sintomas da

doença, as plantas deverão ser arrancadas e

queimadas.

TRATAMENTOS com produtos à base de

cobre são recomendados no Outono, após a

queda das folhas, e quando as plantas

apresentem feridas devido ao granizo ou ventos

fortes. Estes tratamentos são bacteriostáticos, não matam a bactéria, embora reduzam grandemente a sua actividade.

OUTRAS MEDIDAS CULTURAIS As adubações deverão ter por base análises de solo e foliares, evitando o vigor excessivo das plantas.

Deve-se manter o controlo (corte) do

coberto vegetal no solo do pomar.

As plantas com sintomas deverão ser

podadas em último lugar, tendo-se o cuidado de desinfectar as tesouras e os serrotes com uma solução de hipoclorito de sódio (lixívia) ou álcool a 70%.

Podar com tempo seco e sem nuvens. Este cuidado dever ser redobrado em pomares onde já tenha sido detectada a doença. A aplicação de tratamentos à base de

cobre (sulfato) imediatamente a seguir à poda é muito importante para reduzir a incidência do cancro bacteriano.

Leia mais aqui

OLIVEIRA GAFA

Colletotrichum spp.

A gafa causa o apodrecimento das azeitonas, dando origem a azeites muito ácidos e de fraca qualidade. É uma doença muito importante na nossa região, dado o clima húmido.

Nos anos com Outonos chuvosos, pode causar elevados prejuízos. À aproximação de chuvas continuadas, recomenda-se a aplicação de um

tratamento à base de cobre (hidróxido, oxicloreto

ou sulfato de cobre), com particular atenção nos olivais novos em sistemas intensivos.

OLHO DE PAVÃO

Spilocaea oleagina (Castagne) Hughes

Recomenda-se o tratamento contra esta doença, durante o Outono com um produto à base

de hidróxido de cobre, óxido cuproso ou

oxicloreto de cobre. O olho-de-pavão pode causar uma desfoliação grave das oliveiras, queda de frutos e consequente perda de produção. Uma poda equilibrada, que favoreça o arejamento da copa, pode ajudar a diminuir a incidência da doença.

Consulte a Ficha Técnica nº 19 (II Série)

NOTAS SOBRE O USO DE

FUNGICIDAS À BASE DE COBRE

A vantagem da utilização de produtos à base

de cobre em tratamentos de Outono/Inverno, como os que aqui se recomendam, reside no facto da sua estabilidade química: os produtos de origem mineral, como o cobre e o enxofre, por exemplo, não se degradam sob a acção do oxigénio nem da luz, como acontece com os produtos orgânicos. Apenas a

chuva acaba por os lavar. Sobretudo durante o

Inverno devem preferir-se formas de cobre de

acção progressiva, mais resistentes à lavagem

pelas chuvas - o sulfato de cobre (calda

bordalesa).

No entanto, a utilização do cobre deve ser limitada, porque a sua acumulação no solo ao longo dos anos pode trazer problemas de toxicidade, mais acentuados nos solos ácidos.

CONTROLO DE INFESTANTES

Durante o Inverno, é vantajoso manter o solo coberto com vegetação. A presença de ervas nos pomares (e vinhas) durante o Outono-Inverno, em nada prejudica as árvores, quando estas estão em pleno repouso vegetativo. Uma parte das infestantes será destruída pela geada, durante o Inverno.

A presença de ervas infestantes contribui para a protecção do solo da erosão e para a melhoria da sua permeabilidade e da sua estrutura. Além disso, os nitratos existentes no solo, libertados em resultado da humidade e das temperaturas amenas do Outono, são absorvidos pelas infestantes e assim temporariamente imobilizados, em vez de serem arrastados para as águas subterrâneas e superficiais, poluindo-as. Enfim, a vida microbiana do solo é favorecida pela actividade das raízes das ervas espontâneas e pela matéria orgânica que a decomposição destas plantas proporciona. Assim, um pomar "mal cuidado" durante o Outono-Inverno, pode revelar-se muito mais limpo do ponto de vista ambiental, que uma parcela muito agradável à vista…

HORTÍCOLAS

TOMATEIRO MINEIRA DO TOMATE

Tuta absoluta Povolny

Medidas culturais a adoptar ainda neste

fim de ano, fundamentais para que as populações da praga se mantenham baixas e em níveis toleráveis nas zonas de produção de tomate:

Correcta eliminação dos restos das plantações finalizadas (arranque, retirada da estufa, queima) Eliminação de todas as plantas infestantes da família das solanáceas (Erva moira, Figueira do Inferno, etc..), na imediação das estufas e de outros locais de cultura desta planta.

ORNAMENTAIS

MÍLDIO DO BUXO (Cylindrocladium buxicola Henricot)

Esta doença que causa a desfoliação intensa das plantas e pode levar à sua morte. Nesta altura do ano, começam a ser visíveis os seus efeitos. Recomenda-se ► Arrancar e queimar as plantas mortas. ► Podar os ramos doentes. ► Remover as folhas caídas e a parte superficial do solo na proximidade de plantas doentes. ► Ao regar, evitar molhar a folhagem. ► Desinfectar com lixívia os instrumentos de corte utilizados para aparar o buxo.

Sebe de buxo gravemente atingida pelo míldio

LOCAL CASTA BLACK

ROT PODRIDÃO CINZENTA

MÍLDIO OÍDIO TRAÇA % UVAS

SÃS Gatão (Amarante) Vinhão 0,6 0,4 5,1 0 1,3 92,6

Telões (Amarante) Azal branco 1,3 0 2,6 0,4 0,1 95,6

Lama (Barcelos) Pedernã 0,1 6,1 7,5 0,1 0 86,2

F. Coberta (Barcelos) Loureiro 0 3,9 3,6 0,2 1,4 90,9

Areias de Vilar (Barcelos) Pedernã 2,5 19,2 17,8 0,7 10,4 49,4

Macieira da Lixa (Felgueiras) Alvarinho 0,1 1,1 3,6 0,9 0 94,3

Sendim (Felgueiras) Loureiro 0,2 2,1 3,6 1,7 0,2 92,2

S. Lourenço de Sande (Guimarães) Espadeiro 0,8 0 10,1 0,1 0 89,0

S. Torcato (Guimarães) Vinhão 0 0,1 4,2 0 0 95,7

Paderne (Melgaço) Vinhão 0 0,5 1,3 0 0,1 98,1

Toviscoso (Monção) Alvarinho 1,9 0 5,1 0 0 93,0

Facha (P. de Lima) Loureiro 5,7 7,9 8,4 2,6 0 75,4

Refóios (P. de Lima) Loureiro 2,2 4,4 6,1 5,9 0 81,4

Roriz (Santo Tirso) Loureiro/ Pedernã 0.1 8,9 7,7 6,5 9,1 67,7

Quadro 2. Incidência de doenças e pragas sobre as uvas à Vindima (% de cachos perdidos em 100 cachos observados ao acaso na parcela).

SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA A DOENÇAS DAS PLANTAS CULTIVADAS

Publicamos em anexo alguns quadros com uma síntese actualizada de conhecimentos sobre sensibilidade e resistência a doenças de variedades e porta-enxertos de macieira e pereira. Esta informação poderá constituir um auxiliar para escolha de variedades na plantação de novos pomares, tendo em conta o aumento do interesse dos agricultores profissionais e amadores em meios de protecção das culturas mais ecológicos e menos dispendiosos, qualquer que seja o método de produção agrícola adoptado. Sobre este assunto, consulte também algumas circulares anteriores.

SENSIBILIDADE AO FOGO BACTERIANO DE ALGUMAS VARIEDADES DE

MACIEIRA E PEREIRA E RESPECTIVOS PORTA-ENXERTOS

MUITO POUCO POUCO MÉDIA SENSÍVEL MUITO

SENSÍVEL MUITO POUCO POUCO MÉDIA SENSÍVEL MUITO SENSÍVEL

MA

CIE

IRA

S

Akane Ariwa Gala Crimsoncrisp Cox Orange

PE

RE

IRA

S

Harrow Sweet Ercolini (Coscia) Beurré Bosc Abbé Fetel Alexandrine Douillard

Ariane Ariane Galiwa Gloster Delcorf Beurré Hardy Blanquilla Anjou

Ariwa Early Red One Golden Supreme Fuji Discovery Général Leclerc Carmen Beauty

Boskop Golden Delicious GoldRush Melrose Elstar (Grupo) Louise B. d’Avranches Conférence Beurré Bosc

Empire Golden Smoothee Granny Smith Jonathan Fuji Precoce Morettini Limonera Clapps Favorite

Enterprise Goldrush Gravenstein Rome Beauty Gala (Grupo) Rocha Comice

Freedom Lysgolden Honeycrisp Gloster Santa Maria Conférence

Kidds Orange Mutsu Jerseymac Granny Smith Williams Concorde

Liberty Oregon Spur Jonagold Gravstein Doyenné du Comice

Reanda Ozark Gold Macoun Idared Durandeau

Querina (=Florina) Querina(=Florina) McIntosh Jonagold (Grupo) Louise Bonne

Reineta do Canadá Red Chief Retina Jonathan Packham’s Triumph

Remo Reineta branca Summerred Otava Passe Crassane

Resi Resi Sunrise Pink Lady Precoce de Trévoux

Retina Royal Gala Rajka Starkrimson

Rewena Starking Rome Beauty

Rubinola Topred Vista Bella

Spartan

PO

RT

A-E

NX

ER

TO

S D

E P

ER

EIR

A OHF 333®

Brokmal Marmeleiro EMC

Francos (Pyrus

communis) Red Delicious

PO

RT

A-E

NX

ER

TO

S D

E

MA

CIE

IRA

B.9 M.7 M.4 M.26 Mark (MAC-9) Marmeleiro

d’Adams 332 Marmeleiro

M.7 M.25 M.27 Pajam 1® Lancep M.9 Marmeleiro EMA

Série CG Robusta MM 106 M.9 NAKB M.26

PI 80 MM 111 Pajam 2® Cepiland M.27 Marmeleiro Sydo

Robusta M.9 EMLA Pajam 1 Marmeleiro Ba29

MM.106 o.3 (Ottawa)

Fontes: Manual de boas práticas para o controlo do Fogo Bacteriano, DGADR, Lisboa, 2011; Feu bactérien, Bünter, Holliger etal, Station de Recherches de Changins-Wädenswil, Suisse, 2008 Organizado por CC em Outubro de 2012

Lutte intégrée contre le feu bactérien de la pomme et de la poire au Canada; Variedades regionais e agricultura biológica-Desafios para maçãs e peras

SENSIBILIDADE AO PEDRADO, AO OÍDIO, AO CANCRO EUROPEU E À DOENÇA DO CHUMBO DE ALGUMAS VARIEDADES DE MACIEIRA

VARIEDADE ORIGEM MUITO

SENSÍVEL

SENSÍ-

VEL

MODE-

RADA

POUCO

SENSÍVEL

RESIS-

TENTE VARIEDADE ORIGEM

MUITO

SENSÍVEL SENSÍVEL

MODE-

RADA

POUCO

SENSÍVEL

RESIS-

TENTE

AKANE JAPÃO O P JONATHAN (GRUPO) USA P C / O

AHRISTA ALEMANHA O P JULIET FRANÇA P

ARIANE FRANÇA C / O P LYSGOLDEN FRANÇA O / P

ARLET SUIÇA P MALÁPIOS PORTUGAL P

ARIWA SUIÇA O / P MCINTOSH CANADÁ C / O / P

BAUJADE FRANÇA P MELROSE E MUT. USA O P

BELGOLDEN USA O / P MERAN FRANÇA P

BLAIRMONT USA C / O / P NELA REP. CHECA O P

BRAEBURN N. ZELÂNDIA O / P NEWAPHOUG-NEWGOLD USA P

BRAVO DE ESMOLFE PORTUGAL P O / C OPAL REP. CHECA O P

CRIMSONCRISP USA P OTAVA REP. CHECA O P

CASA NOVA DE ALCOBAÇA PORTUGAL P O OZARK GOLD USA O / P

CHARDEN FRANÇA O / P PARDO LINDO PORTUGAL P

COX'S ORANGE PIPPIN INGLATERRA C / O P PINOVA ALEMANHA C / O P

DALINETTE FRANÇA P PINK LADY (CRIPPS PINK) AUSTRÁLIA P

DELCORF FRANÇA C / O / P PIPO DE BASTO PORTUGAL P

DELGOLLUNE FRANÇA O / P PORTA DA LOJA PORTUGAL P

DELICIOUS VERM. USA C / P O PRIMA USA S O P

DELJENI-PRIMGOLD FRANÇA O / P PRISTINE USA O P

DELORINA (=HARMONIE) FRANÇA O P QUERINA (=FLORINA) FRANÇA C O P

DORIANE FRANÇA O P RAJKA REP. CHECA O P

ECOLETE HOLANDA O P REANDA ALEMANHA O P

ELSTAR HOLANDA O / P REGINE ALEMANHA P

ENTERPRISE USA C P REINE DES REINETTES HOLANDA C P O

ESPELHO PORTUGAL P O REGLINDIS ALEMANHA O P

FREEDOM USA C / O P REINETA PARDA FRANÇA C P

FUJI JAPÃO C P RELINDA ALEMANHA O P

GALA GALAXY USA P REMO ALEMANHA O P

GALIWA FRANÇA-SUIÇA P RESI ALEMANHA O P

GERLINDE ALEMANHA O P RESISTA REP. CHECA O P

GLOSTER 69 ALEMANHA C / P O RETINA ALEMANHA O P

GOLDEN DELICIOUS USA C – O - P REWENA ALEMANHA O P

GOLDEN DELICIOUS 972 FRANÇA C – O - P ROME BEAUTY (GRUPO) USA O/ P C

GOLDEN LASA ITÁLIA O / P P ROSY GLOW AUSTRÁLIA P

GOLDEN MIRA ITÁLIA O / P ROYAL GALA E MUT. N. ZELÂNDIA C / P

GOLDEN ORANGE ITÁLIA O P RUBINETTE SUIÇA P

GOLDEN SMOOTHEE USA O / P RUBINOLA REP. CHECA O P

GOLDRUSH USA O P SANTANA HOLANDA O C P

GOLDSTAR REP. CHECA O P SNYGOLD-EARLIGOLD USA O / P

GRANNYSMITH AUSTRÁLIA C / P SUMMERRED CANADÁ C O / P

IDARED USA C O SUPERMELRED USA O / P

IMPROVED BLACKST. 201 USA O / P SUREGOLD-G SUPREME USA C/ O / P

JERSEYMAC USA O / P TOPAZ REP. CHECA O P

JONAGOLD USA C O / P VISTA BELLA USA O / P

Fontes mais importantes : Variedades de macieira, João Tomaz Ferreira, Alcobaça, 1994; Organic Fruit Growing; Variedades regionais e agricultura biológica-Desafios para maçãs e peras As informações coligidas sobre a

sensibilidade desta variedade ao pedrado são contraditórias; alguns estudos dão-na como tolerante a esta doença. Delicious vermelhas (HI EARLY, HARROLD RED, SUPER STARKING, TOP RED, RICHARED, ROYAL RED, SHARP

RED, EROVAN, OREGON SPUR, RED SPUR, STARKRIMSON, WELLSPUR, RED CHIEF, etc.)

Notação: C – cancro europeu; O – oídio; P – pedrado; S - chumbo Organizado por CC em Outubro de 2012