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pnl';SIIlJ~j\'CIA DA nEl'lllll.lCA SIo:CnETAltlA GERAL SECIU::TARIA J>ECO:"TltOLE INTERNO Unidade Auditada: Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA Exercício: 2013 Processo nO:94/2014 CDN-SEDE Município: Salvador - BA Relatório nO:20/2014 Executora: PRlC1SET - Coordenação-Geral de Contabilidade e Avaliação Senhor Coordenador-Geral, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n. ° 102/2014, consoante o estabelecido na Seção lll, Capítulo Vil da Instrução Normativa SFC n.O OI, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realízados sobre a prestação de contas anual apresentada pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Registra-se, preliminarmente, que, em conformidade com o Manual de Auditoria Anual de Contas/20 14 da Controladoria-Geral da União, órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, o presente Relatório de Auditoria Anual de Contas compõe-se de duas partes: a primeira, denominada Análise Gerencial, contém, de forma sintética, as análises elaboradas pela equipe para os itens definidos nos normativos do Tribunal de Contas da União e é assinada pelos membros da Equipe de Auditoria; a segunda, denominada Achados de Auditoría, constitui-se do anexo ao relatório, em que são discriminadas as informações e an constatações evidenciadas e elaboradas pela Equipe de Auditoria e que dão suporte ao conte~,."o da primeira parte do relatório..1 '-' ,~ &¥Jl \ .J 1401494 <8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

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• pnl';SIIlJ~j\'CIA DA nEl'lllll.lCA • SIo:CnETAltlA GERAL • SECIU::TARIA J>ECO:"TltOLE INTERNO

Unidade Auditada: Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA

Exercício: 2013

Processo nO:94/2014 CDN-SEDE

Município: Salvador - BA

Relatório nO:20/2014

Executora: PRlC1SET - Coordenação-Geral de Contabilidade e Avaliação

Senhor Coordenador-Geral,

Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.° 102/2014, consoante oestabelecido na Seção lll, Capítulo Vil da Instrução Normativa SFC n.O OI, de 06/04/2001,apresentamos os resultados dos exames realízados sobre a prestação de contas anualapresentada pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba).

Registra-se, preliminarmente, que, em conformidade com o Manual de Auditoria Anual deContas/20 14 da Controladoria-Geral da União, órgão central do Sistema de Controle Interno doPoder Executivo Federal, o presente Relatório de Auditoria Anual de Contas compõe-se deduas partes: a primeira, denominada Análise Gerencial, contém, de forma sintética, as análiseselaboradas pela equipe para os itens definidos nos normativos do Tribunal de Contas da Uniãoe é assinada pelos membros da Equipe de Auditoria; a segunda, denominada Achados deAuditoría, constitui-se do anexo ao relatório, em que são discriminadas as informações e anconstatações evidenciadas e elaboradas pela Equipe de Auditoria e que dão suporte ao conte~,."oda primeira parte do relatório..1

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ANÁLISE GERENCIAL

l.Introdução

Os trabalhos de campo realizaram-se no periodo de 28/7 a 8/8/2014, na sede da Companhia dasDocas do Estado da Bahia, localizada em Salvador/BA, por meio de testes, análises econsolidação de informações coletadas ao longo do exerCÍcio sob exame e com base naapresentação do processo de contas pela Unidade Jurisdicionada - UJ, em estrita observância àsnormas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta àrealização dos exames.

Para a consecução do objetivo proposto e obtenção de evidências suficientes, adequadas,relevantes e úteis, foram utilizadas técnicas básicas de auditoria, quais sejam: análisesdocumentais, entrevistas, indagações escritas e conferência de cálculos. Todas as análisesencontram-se suportadas por papéis de trabalho arquivados nesta Secretaria de ControleIntemo/SG-PR.

2.Escopo dos Exames

O escopo do trabalho compreendeu a avaliação da gestão 2013 da Unidade Jurisdicionada - UJ,com base nos itens 1,2,3,4,6,7,8,9 e 1I propugnados pelo Tribunal de Contas da União, noAnexo IV da Decisão Normativa n° 132, de 2/10/2013. Ressalta-se que, conforme previsto noart. 9°, 96° da DN TCU n° 132/2013, em comum acordo com a Secretaria de Controle Externodo TCU na Bahia e em razão da necessidade de acompanhamento de aspecto específico erelevante da gestão da unidade, efetuaram-se ajustes no escopo da auditoria nas contas, deforma a excluir os seguintes itens do Anexo IV da DN nO 132/2013: 5) Gestão dasTransferências; e 10) Gestão sobre Renúncias Tributárias.

Para fins de registro, o citado acordo celebrado com o TCU configura peça deste processo decontas, em cumprimento ao 9 8° do art. 9° do mesmo normativo.

Além do disposto na DN TCU n° 132/2013, cabe esclarecer que, em função da determinaçãoexarada pela Ia Câmara do TCU no Acórdão nO2.785/20 11, também fez parte do planejamentodesta auditoria a avaliação dos repasses feitos pela Codeba ao Portus - Instituto de SeguridadeSocial. Porém, durante os preparativos para os trabalhos de campo, constatou-se que taisrepasses haviam sido avaliados pelo TCU, como registrado Acórdão nO I 866/20 I4-Plenário,publicado em 16/7/2014.

3.ResuItados dos trabalhos

Em acordo com o que estabelece o Anexo IV da DN TCU nO 132/2013 e com o ajustado com oTCU, efetuaram-se as seguintes análises:

3.1 Avaliação da Conformidade das Peças

Esta análise consiste na verificação do Processo de Contas encaminhado pela Unidade, ematendimento à IN TCU nO63/2010 e os formatos e conteúdos obrigatórios nos termos da DN-TCU nO 127/2013, da DN-TCU nO 132/2013 e da Portaria-TCU nO 175/2013, considerando aspeças que o integram, quais sejam: Rol de Responsáveis; Relatório de Gestão; relatórios epareceres de órgãos, entidades ou instâncias que devam se pronunciar sobre as contas ou sobrea gestão dos responsáveis pela UJ, consoante previsão em lei ou em seus atos constitutivo~í! ._0

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Inicialmente, embora tenham sido elaboradas todas as peças mencionadas, foram de ~tadasalgumas impropriedades, notadamente no que concerne à confecção do Rol de Responsavel ,bem como na elaboração de alguns itens constantes do Relatório de Gestão.

Após os devidos apontamentos e recomendações realizadas por esta equipe de auditoria, foramapresentadas, pela Companhia, informações complementares, anexadas aos autos do Processode Contas, consoante o disposto na Informação 3.1.1.1.

Assim, condui-se pela conformidade das peças contidas no Processo de Contas.

3.2 Avaliação dos Resultados Quantitativos e Qualitativos da Gestão

A Companhia das Docas do Estado do Estado da Bahia - Codeba é uma sociedade de economiamista. com capital autorizado, regendo-se pela legislação das sociedades por ações, no que lhefor aplicável, e pelo seu Estatuto. A Companhia tem por objeto social, em harmonia com osplanos e programas da Secretaria de Portos da Presidência da República - SEP/PR, exercer asfunções da Autoridade Portuária, previstas na legislação específica, e realizar a administração ea exploração comercial dos portos organizados no Estado da Bahia: Portos de Aratu-Candeias,Ilhéus e Salvador.

Para a consecução desses objetivos, a Codeba gere recursos próprios e recursos repassados peloTesouro Nacional para investimentos, sob a forma de aumento de capital.

A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas, analisaram-se os resultadosquantitativos e qualitativos da gestão, em especial quanto à eficácia e à eficiência nocumprimento dos (i) objetivos estabelecidos no Plano Plurianual- PPA e (i i) da execução fisicae financeira das ações da Lei Orçamentária Anual - LOA vinculadas a programas temáticos,com o pressuposto de identificar as causas de insucessos no desempenho da gestão.

i) Objetivos estabelecidos no Plano Plurianual-PPA

O PPA não estabeleceu objetivos a serem cumpridos pela Codeba. A despeito da execução deações dos Programas 2074 (Transporte Marítimo) e 0807 (Gestão e Manutenção deInfraestrutura de Empresas Estatais) estarem sob a responsabilidade da Unidade, os objetivossão de responsabilidade do órgão supervisor: a Secretaria de Portos da Presidência daRepública-SEP/PR.

ii) Execução física e financeira das ações da LOA

Para a análise da execução fisica e financeira das ações da LOA, vinculadas aos programastemáticos, a serem executadas pela Unidade Jurisdicionada, foram consideradas as informaçõescontidas no Relatório de Gestão do Exercício de 2013 e as disponibilizadas pelo SistemaIntegrado de Planejamento e Orçamento - SIOpl.

Conforme escopo previamente estabelecido no documento de Planejamento desta auditoria,buscou-se identificar as causas de insucessos, no desempenho da gestão, para as ações queapresentaram execução fisica e/ou financeira abaixo de 60% da meta prevista.

Assim, por meio do Relatório de Acompanhamento da Execução das Empresas Estatais,extraído do sistema mencionado, verifica-se que, no exercício de 2013, existiram ações a serenr.executadas pela Codeba vinculadas tanto ao Programa de Transporte Marítimo - 2074 quan~?iao Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais - 0807. ~~~\

I Sistema desenvolvido c colocado em operação peja Secretaria de Orçamento fcdcral- SOF/MP. em parceria com a secretaria'vb'Jde PI~ncjamento e Investimentos Estratégicos - SPIIMP, c o Departamento de Coordenação e Govemança das Empresas J~Estatais - DES!/MP, para, entre outras funções. servir de ferramenta para o acompanhamento da execução orçamentãria dasempresas estatais.

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Sobre a realização física e financeira dessas ações, no que tange às metas estabelecidas noSIOP, verificou-se que:

- 8,70% apresentaram realização acima de 60% da meta (Ações 1431 e 143J);

- 30,43% apresentaram realização abaixo de 60% da meta (Ações 12LK, 12LL, 143S, 20HL,4101,4102 e 4103); e

- 60,87% apresentaram realização igual a zero (Ações 20HM, 14KJ, 14KM, 14RC, 143L,1430, 143Q, 143R, 143V, 7U34, 7U35, 14WO, 143N e 14KL).

Em que pesem os resultados mencionados, a Companhia apresentou esclarecimentos quejustificaram o baixo desempenho, conforme disposto nas Informações 1.1.1.1; 1.2.1.1; 1.3.1.1;1.4.1.1; 1.5.1.1; 1.6.1.1; 1.7.1.1; 1.8.1.1; 1.9.1.1; 1.10.1.1; 1.11.1.1; 1.12.1.1; e 2.1.1.1.

3.3 Avaliação dos Indicadores de Gestão da UJ

Trata-se da avaliação dos indicadores instituidos pela UJ para avaliar o desempenho da suagestão.

Em trabalho de auditoria anterior2, constatou-se a inexistência de indicadores instituidos paraaferir o desempenho institucional, em que pesem existirem outros indicadores basicamentevoltados para desempenho financeiro c operacional da Companhia.

Com objetivo de elaborar, numa segunda etapa, a confecção dos indicadores, a Companhiaindicou, no primeiro semestre de 2013, integrante da Coordenação de Auditoria - COA paraparticipação em curso de Construção de Indicadores de Desempenho e Avaliação deResultados, que ocorreu em fevereiro daquele ano. Entretanto, até o final do exercício sobanálise, não foram elaborados os indicadores para tal finalidade.

Desta forma, permanece a recomendação para instituição de indicadores que possibilitemavaliar o desempenho institucional da Companhia como registrado no item d, Anexo IV, doRelatório de Auditoria de Avaliação da Gestão 2011 W 9/2012 - (OS nO 210/2012). Arecomendação será acompanhada pela Ciset/PR por meio do Plano de Providências Permanente(PPP).

3.4 Avaliação da Gestão de Pessoas

A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas no Anexo IV da DN TCU n° 132/2013,foram analisados os seguintes aspectos: (i) adequabilidade da força de trabalho frente às suasatribuições; (ii) observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição depessoal; (iii) consistência dos controles internos administrativos relacionados à gestão depessoas; (iv) tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nossistemas corporativos obrigatórios; (v) qualidade do controle para identificar e tratar asacumulações ilegais de cargos; e (vi) ações e iniciativas da Unidade Jurisdicionada para asubstituição de terceirizados irregulares, inclusive estágio e qualidade de execução do plan~ ~~~substituição ajustado com o Ministério do Planejamento. ~_.

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2 Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão 201 IN' 912012 - (OS n' 210/2012).

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i) adequabilidade da forçu de trabulho frente às suus utribuições;

No exercício de 2013, a Unidade contou com o quantitativo de 301 pessoas compon o--sforça de trabalho, semelhante ao quantitativo dos exercícios anteriores, conforme disposto noquadro a seguir:

Quadro 1 - Força de Trabalho da Codeba

Tipologias dos Cargos 2011 2012 2013

I. Emnreaados em Camos Efetivos 11.1 + 1.2\ 281 282 283l.l.Membros de ooder e agentes oolíticos -- -- --

1.2. Emn;..;;;ados de Carreirall.2.1 + 1.2.2+ 1.2.3+ 1.2.41 281 282 2831.2.1. Emnrerrados de carreira vinculada ao 6mão .- -- ..1.2.2. Emoregados de carreira em exerclcio descentralizado -- -- --1.2.3. Em~r.;;;ados de carreira em exercicio orovis6rio .. .. ..1.2.4. Emnrerrados reauisitados de outros 6mãos e esferas -- -- --

2. Emnreuados com Contratos Temnorários -- -- --3. Empregados sem Vinculo com a Administração Públíca (exemplo: ocupantes decaraos em comissão\ 19 19 184. Total de Emnrcaados 11+2+3\ 300 301 301

Fonte: CE/DPR 144, de 8/8/2014 que encaminhou a CIIDAF n° 029/2014, de 291712014

Este quantitativo, contudo, para o gestor, mostra-se insuficiente para a execução das atividadesda Companhia, conforme informado pela Unidade durante os trabalhos de auditoria.

A Companhia informa, ainda, que embora não exista redução da força de trabalho ao longo dosúltimos 3 anos, também não existe aumento, tendo em vista a rotatividade de empregados emfunção dos baixos salários no âmbito da Companhia, que não são competitivos com os domercado de trabalho.

Ante o exposto, a Companhia empenhou-se no exercício de 20 I 3 em obter do Departamento deCoordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST a aprovação do Plano de Carreira,Empregos e Salários (PCES) e do Plano de Empregos Comissionados (PEC), o que ocorreu emmaio de 2014. Além disso, no exercícío de 2013, realizou-se a convocação para provimento devagas do concurso público realizado no exercício de 2010 para cargos de níveis médio, médiotécnico e superior.

Ressalte-se que, embora, no exercício de 20 I O, a Companhía tenha identificado a força detrabalho ideal para atendimento de suas necessidades, não encaminhou o resultado do estudoao DEST, tendo em vista a priorização dos trâmites, naquele Departamento, para aprovação doPlano de Cargos e Salários.

ii) observâllciu du legislução sobre udmissão, remunerução, cessão e requisição de pessoul;

Com vistas a avaliar os procedimentos adotados pelos Órgãos de Pessoal das UnidadesJurisdicionadas nas concessões e alterações dos atos de admissão, aposentadoria e pensão, emconsonância com a legislação e normas vigentes, realizou-se, no âmbito desta Ciset/PR, ação decontrole em atendimento à Instrução Normativa nO 55, de 24/10/2007, que consistiu naverificação dos atos de admissão e concessão de aposentadoria registrados no Sistema deApreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões - SISAC.

Para os mcncionados atos, não foram encontradas irregularidades.

Apenas para registro, a Codeba passou a vincular-se à Ciset/PR no Sistema SI~~netlTCU em29/8/2012, de acordo com a Nota Técnica NO024/2013 COFIP/CISET/SG-P[\.

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No que concerne à cessão e requisição de pessoal, não existiram registros no sistema, já quenão foram feitas cessões e requisições no exercício de 2013.

iii) consistência dos controles internos administrativos relacionados à gestão de pcssoas;

A avaliação dos controles internos relacionados à gestão de pessoas foi feita com base nomodelo COSOJ de gerenciamento de controles internos.

Quanto ao ambiente de controle, verifica-se que, conforme Regimento Interno, não existe áreaespecífica para a gestão de pessoas na Unidade, cabendo à Coordenação de GestãoAdministrativa - CAD exercer, entre outras, essa atividade.

Diretrizes e normas sobre férias, licença remunerada, horário de trabalho e frequência, viagensa serviço, concessão de estágios e suspensão ou rescisão de contrato de trabalho encontram-sedefinidas no Regimento da Guarda Portuária, Deliberação DEX n° II de 19/8/2012 e noManual de Pessoal.

No exercício de 2014, conforme informado pela Companhia por meio da CE/COA 8/2014, de3/9/2014, a Codeba implementará o Sistema de Avaliação de Desempenho, ferramenta que,entre outras funcionalidades, possibilitará a detecção das necessidades de treinamento dosfuncionários da Companhia, passo inicial para elaboração do Plano de Capacitação.

Em que pesem existam fluxogramas instituídos no âmbito da Coordenação Administrativa paraas atividades relacionadas à gestão de pessoas, não existe avaliação dos riscos. Por outro lado, aCAD identifica a elaboração da folha de pagamento como sendo a atividade mais sensível dosetor, tendo em vista sua maior relevância para a empresa.

O procedimento de controle adotado para minimizar a ocorrência de riscos relacionados à folhade pagamento consiste na utilização de sistema informatizado, informalmente denominadoSistema Freire. Todavia, o recebimento das informações relativas a férias, licenças médicas,abonos, beneficios e reembolsos é realizados via circular interna e os lançamentos dos dados nosistema são feitos de forma manual. Essa sistemática é empregada inclusive quanto aos dadosrelativos às frequências dos funcionários, contidas nos registros do sistema de frequência deponto - Sistema DIMEP (ponto eletrônico), uma vez que não existe cruzamento de dados entreos mencionados sistemas. Logo, por meio do Sistema Freire somente se realiza a geração dafolha de pagamento, contendo as informações relativas a cada funcionário. Finalizada essaetapa, as informações da folha de pagamento são encaminhadas para os bancos conveniados,via sistemas dos próprios bancos. Posteriormente, é autorizado o pagamento pelo DiretorAdministrativo e Financeiro, via fax ou via sistema do banco.

Sobre as atividades de controle, menciona-se, ainda, a utilização de instrumento de naturezapreventiva, qual seja: rotina de verificação sobre as atividades a serem desempenhadas por cadaum dos empregados, visando à realização correta e tempestiva das tarefas rotineiras relativas àárea.

A comunicação das informações na área realiza-se com a divulgação de todos osprocedimentos e instruções operacionais na intranet, no e-mail institucional do setor e nosmurais das salas, contribuindo para a fluidez das informações e possibilitando o controlc e atransparência dos atos de gestão.

Quanto ao monitoramento dos pontos de controle, constatou-se a inexistência de Planejament~o.da área com essa finalidade, contudo mcnciona-se a realização da ação pela CAD de entrega d;l,

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3 COSO _ The Comifeee ofSponsoring Organi=afios (Comitê das Organizações Patrocinadoras)

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declaração de bens e rendas de todos os empregados, em atendimentoRelatório de Auditoria nO09/2012 para Avaliação da Gestão 2011.

Isto posto, evidencia-se a necessidade de aprimoramento dos controles internos utilizados paraa gestão de pessoas na Codeba.

iv) tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nos sistemascorporativos obrigatórios;

Sobre a tempestividade dos registros no sistema corporativo obrigatório, considerou-se oresultado das ações de controle, realizadas no âmbito desta CisetIPR, quanto aos registros doSISAC, dos quais não foram identificadas irregularidades. Destaca-se que, entre outrosquesitos, as ações mencionadas contemplam a verificação do prazo de registro dos atos nosistema e do prazo para o encaminhamento dos documentos relativos aos atos que subsidiarão aanálise conclusiva por esta Ciset/PR.

No que tange aos registros no sistema contábil, observamos que o Sistema Freire gera arquivosmensalmente referentes aos pagamentos efetivados, podendo ser consultados a qualquer tempo,inclusive quando ocorrer mudança do sistema de gestão de pessoas.

v) qualidade do controle para identificar e tratar as acumulações ilegais de cargos

Para identificar e tratar eventuais acumulações ilegais de cargos, aquelas não previstas naConstituição Federal, a Companhia utiliza-se das informações contidas no SISAC e dasinformações do empossado quando do preenchimento do termo de regularidade. Por estedocumento, o empregado declara sobre estar investido em outro cargo, emprego ou funçãopública. Entretanto, não há periodicidade de revisão da declaração, sendo a verificação feitaapenas no momento de admissão.

vi) ações e iniciativas da Unidade Jurisdicionada para a substituição de terceirizadosirregulares, inclusive estágio e qualidade de execução do plano de substituição ajustadocom o Ministério do Planejamento.

No que concerne a ações e iniciativas para a substituição de terceirizados irregulares, desde20 IO a Codeba realizou concurso público para provimento das vagas neste mesmo exercício eliquidou o contrato de mão-de-obra administrativa, não tendo atualmente empregadosterceirizados irregulares.

3.5 Avaliação da gestão de compras c contratações

Em atendimento ao Tribunal de Contas da União, realiza-se a presente abordagem, no queconcerne à avaliação da gestão de compras e contratações, notadamente no que diz respeito à:(i) regularidade dos processos Iicitatórios e das contratações e aquisições feitas porinexigibilidadc e dispensa de licitação; (ii) utilização de critérios de sustentabilidade ambientalna aquisição de bens e na contratação de serviços e obras; e (iii) qualidade dos controlesinternos administrativos relacionados à atividade de compras e contratações.

i) regularidade dos processos Iicitatórios e das contratações e aquisições feitas porinexigibilidade e dispensa de licitação

Para averiguação da regularidade dos procedimentos licitatórios e das contratações e aquisições \"realizadas por meio de dispensa e inexigibilidade de licitação no exercício de 2013, definiu-se a V\\.amostra com base nos critérios de materialidade e relevância. Os processos seleCionadO~("totalizam o valor de R$ 108.574.748,14 (cento e oito milhões, quinhentos e setenta e quatro (':mil, setecentos e quarenta e oito reais e quatorze centavos), o que representaria 86,71% do1401494 J

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gastos da Codeba com aquisições em 2013, não fosse o desencontro de informações relativas acontratações diretas, como exposto após os Quadros 2 e 3.:

MEHLENCONSTRUÇÓES

LTDA

OI'ENPORTSISTEMAS LTDA-

EPP

CONSÓRCIOCONSTRUTOREQUIPA VIIVAí

IPII do BmsilComércio e

Representações Ltda.

SERV ELECTRINSERViÇOS

ELÉTRICOS EINSTRUMENTAÇA

O LTDA. EPP

UNIMED SEGUROSSAÚDE S/A

165.000,00

6.133.019.46

1.037.750,00

2.242.437.05

98.895.099,78

R$ 101.441.85

Contratação de empresa para execuçãoda obra de prolongamento do Quebra.Mar Norte do Porto Organizado deSalvador.Contratação de empresa de engenhariapara executar serviços especializadosde manutenção preventiva e corretivanos equipamentos elelroeletrônicos eeletromecânicos dos Sistemas deSegurança de Acesso c AtanncPatrimonial e de Emergência nosPortos Organi7.ados de Salvador,Aratu-Candeias e Ilhéus.

Contrataç{lo de operadora dc saúde, sobo regime coletivo empresarial.

Contratação dc empresa para aexecução de serviços especializndos demanutenção preventiva, corretiva ecaldeiraria nas :iTens de mecânica,elétrica e caldeira nosequipamentos/instnlações do PortoOrganizado de Salvador, comfornecimento de materiaisServiço de Desenvolvimento,manutenção e implementnçâo noSistema de Gestão portuária - CargoSyslem

0212013

01412013

02212013

01912013

Aquisição de Cabos de Aço paraCarta Contrato n° manutenção de equipamentos do Porto

004/2013 Organizado de Aratu, situado nomunicípio de Candeias/BA.

Dispensa N°00712013

ConcorrênciaW00712011

Tomada dePreços N°00212013

ConcorrênciaN° 00212013

PregãoEletrônico N°02412013

Inexigibilidade Carta Contrato naN° 00512013 03012013

25112011

04312013

19312011

07612013

16012013

374120t2

109.368.436.42 101.137.536.83 2

12.761.870.19 6.133.019.46 I277.744.00 165.000,00 I412.846.57 101.441,85 I

2.402.081,25 1.037.750.00 I

l:ÍS,222,978;43' 69 108.574.748,14 6,

Fonte: CODEBA - Relatório de OeSlão do exercício de 2013; e e-mai! COA, dalado de 10/7/2014

Nesses moldes, foram selecionados 6 (seis) processos: (i) 2 concorrências; (ii) I tomada depreços; (iii) 1 pregão; (iv) I dispensa; e (v) I inexigibilidade de licitação. Verificam-se naplanilha a seguir os dados referentes aos processos selecionados.

uadro 3 - Processos Iicítalórios analisados ela e ui e de avalia ão da Gestão de 2013Modalidade! Valor

Na da CONTRATO Objeto da ContrataçAo lIomologado ContratadaLicita Ao RS

Fonte: CODEBA - CI COA N° 060/2014, de 09/7/2014; e e-mai! COA, datado de 10/7/2014

Importante mencionar que à época do planejamento e da definição da amostra, foramobservadas as informações contidas no Relatório da Gestão 2013 da Codeba, as divulgadas nositio eletrônico da Companhia e na Página da Transparência, onde não estavam contempladasas aquisições relativas às eompras diretas, de menor valor, realizadas por meio de sistema '0informatizado, informalmente denominado Sistema Freire. v

Durante os trabalhos de auditoria, evidenciou-se a realização das mencionadas aqUiSiç~oes,.' .. ~diretas que se tratavam de dispensas de licitação fundamentadas no artigo 24, I e 11da lei o, ~

1401494 8

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g3~FI. _..D.f;J.••....ASS'_~"'I •••j

8.666/1993 efetuadas pelas Coordenações de Gestão Administrativa, de Gesta, de /Infraestrutura Portuária e de Gestão Portuária de Ilhéus, que totalizavam R$ 1.89 1.68 1,4 I. '-~."

Sendo essas inconsistências nas informações relativas às aquisições diretas uma consequênciada insuficiência dos controles utilizados pela Codeba para gestão de compras e contratações,como relatado na Constatação 3.2.1.2.

Ante o exposto houve uma alteração significativa no valor total das dispensas de licitaçãorealizadas no exercício que passou para R$ 2.304.527,98, interferindo no valor total deaquisições realizado pela Codeba no exercício de 2013, qual seja R$ I27.II4.659,84.Emrelação aos processos de compras e contratações analisados no trabalho desta equipe, cumpreinformar que:

a) quanto ao procedimento de inexigibilidade de licitação, objeto do Processo nO160/2013, nãofoi apresentada justificativa do preço praticado pela empresa contratada, conformeConstatação 3.2.1.3.

b) com relação à Dispensa de Licitação n° 007/2013, objeto do Processo nO193/201 I, a qual éoriunda de pregões fracassados com fundamento no artigo 24, inciso V c/c inciso VII, foiobservado que não houve manutenção de todas as condições ofertadas nas licitações querestaram fracassadas, conforme se relata na Constatação 3.2.1.4.

Não obstante as verificações relatadas, no que conceme à regularidade dos processoslicitatórios e das contratações e aquisições feitas por inexigibilidade e dispensa de licitação,considera-se que tal atividade foi regular, no exercício sob análise, sendo mister destacar queforam feitas recomendações nas Constatações acima mencionadas.

ii) utilização de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e nacontratação de serviços e obras

Por meio de respostas a solicitações de auditoria, pela análise dos editais de contratação, comotambém pela realização de entrevistas, constatou-se a implementação do Guia deSustentabilidade Ambiental da Advocacia-Geral da União - AGU, no âmbito da Codeba, comfulcro na Deliberação DEX n° 006, de 30/01/2013.

Pela análise dos editais dos processos constantes da amostra de auditoria mencionada nosubi tem anterior, verificou-sc que foram inseridas cláusulas de sustentabilidade ambiental nosinstrumentos convocatórios, com vista a atender à legislação sobre o tema.

Logo, constata-se que a Unidade Jurisdicionada logrou estabelecer critérios de sustentabilidadenas suas aquisições de produtos e serviços.

iii) qu:tlidade dos controles internos administrativos relacionados à atividade de comprase contratações

Acerca dos controles internos de Compras e Contratações, a avaliação foi realizada com baseno modelo COS04 de gerenciamento de controles internos, considerando os elementos: (i)ambicnte de controle; (ii) avaliação e gerenciamento de riscos; (iii) atividades e procedimentosde controle; (iv) informação e comunicação; e (v) monitoramento.

No que concerne ao elemento ambiente de controle, resta demonstrado que os normativosinternos da Codeba relativos às aquisições estão desatualizados, citando-se a norma interna "referente a contratações, denominada "Norma de Contratação", datada dc agosto/I99I, e{;r))}

0--'f\'-,C-O-S-O---7-7,.e.Comi/eee o>jSponsormg Orgonizatios (Comitê das Organizações Patrocinadoras) \..Jtf'... ,A140t494 9

<8. SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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1401494

Resolução 004/80, datada de 4/2/1980, que implementa o "Sistema Centralizado de Compras".Contudo, a UJ informou que está providenciando a modernização das citadas normas, a qualestaria pendente de análise jurídica e aprovação pelo Conselho de Administração.

No que concerne à polítíca de desenvolvimento de recursos humanos da área de compras, foirelatado que, nos anos de 2012 e 2013, a Codeba ofereceu seis atividadesltreinamentos decapacitação de funcionários, em que pese não existir no âmbito da Companhia um programaestruturado de capacitação.

Ainda sobre o ambiente de controle, destaca-se a questão da designação de competências. ORegimento Interno da Unidade, instituído pela Deliberação COA W. O 11, de 08/1 0/20 12, nãoestabelece de maneira clara as definições acerca da estrutura administrativa, hierarquia dosempregados, atribuições e responsabilidades does) responsável(veis) pela gestão de compras econtratações, nem define área específica para tal atividade. Como consequência, as aquisiçõessão realizadas por, pelo menos, 4 (quatro) áreas distintas, dificultando a obtenção deinformações gerenciais sobre as aquisições da companhia, conforme põde ser observadodurante os trabalhos de auditoria e relatado no subi tem (i) deste item.

Sobre o elemento avaliação de riscos, mencíona-se que, conquanto algumas áreas tenhamdefinido fluxogramas que possibilitem a visualização de pontos críticos do processo, não existediagnóstico ou tratamento dos riscos encontrados. Apesar disso, algumas áreas detectaramcomo fragilidades a ausência de planejamento das aquisições; a falta de padronização dosprocessos que se interligam com outras áreas; o quantitativo de pessoal insuficiente para ademanda da área de Compras da CAD e erros no Sistema Freire. Observa-se que aavaliação/identificação dos riscos toma-se ainda mais dificultosa, tendo em vista a ausência deplanejamento estratégico na Companhia.

Quanto aos procedimentos de controle, verificamos o acompanhamento das etapas do processopor meio de fluxograma, utilizado pela Comissão Permanente de Licitação - COPEL, queutiliza, ainda, tabelas com informações das licitações realizadas. Constatou-se, também, emalgumas áreas, a utilização de rotinas de verificação (chec tist 's), mas não há uniformização doscontroles, ou seja, há variação de acordo com cada área atuante.

Verifica-se que o sistema integrado de compras - Sistema Freire é tido como a principalatividade de controle da área, em que pese ter sido verificado, por meio de entrevistas,inspeções e respostas da Companhia, que são necessários diversos ajustes para correção dasfalhas detectadas e para a obtenção de informações de cunho gerencial, nesse sentido foi escritaa Constatação 3.2.1.2.

Na visão dessa equipe de auditoria, o mencionado sistema informatizado colaborou em grandeparte para a confusão na obtenção de informações definitivas sobre as aquisições realizadas naCompanhia no exercício de 2013.

Acerca do elemento informação e comunicação, destacam-se a elaboração de relatóriosperiódicos pela Coordenação Jurídica - CJU, no que tange às dispensas e inexigibilidadescontroladas por aquela coordenação, e a elaboração de relatórios pela COPEL, sobre osprocedimentos 1icitatórios por ela realizados.

Todavia, verifica-se que a distribuição das competências para aquisições entre áreas distintas ea utilização de sistema informatizado deficiente dificultam a obtenção de informação prccisa,podendo culminar em decisões equivocadas pela alta gestão da Companhia. Destaca-setambém, como consequência, a divulgação de informações equivocadas ou ausência deinformações, conforme mencionado na Constatação 3.5.1.4.

Quanto ao elemento monitoramento, observa-se que esse componente se encontra prejudicadoldevido à ausência de planejamento sobre as aquisições da Companhia, não sendo possível~ .

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<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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realizar a verificação da adequação e efetividade dos controles internos instituídos, se '"~)antes, exista uma meta a ser alcançada. ' _.--/

Sendo assim, constata-se que os controles internos relacionados à gestão de compras econtratações necessitam de aprimoramento.

3.6 Avaliação de passivos sem prévia previsão orçamentária

À Companhia das Docas do Estado da Bahia, enquanto empresa organizada sob a forma desociedade de economia mista, não se aplica o reconhecimento de passivos por insuficiência decréditos ou recursos.

3.7 Avaliação objetiva sobre a gestão de tecnologia da informação

Esta avaliação aborda a existência de Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI; aPolítica de Segurança da Informação e Comunicações . POSIC; e a Metodologia deDesenvolvimento de Software - MDS no àrnbito da Codeba.

No que concerne ao PDTI e à MDS, cumpre destacar que no Relatório de Auditoria deAvaliação da Gestão de 20 li N° 9/2012 - (OS nO210/2012), teceram-se recomendações nosentido de elaboração destes documentos.

Sobre o PDTI, constatou-se que não existia esse documento na Companhia àquela época, 2011,de forma que os gastos em TI eram realizados de acordo com a demanda pontual de cada área,resultando em falta de eficiência e economicidade nas ações empreendidas. Por isso, foirecomendada a criação de um Comitê de Tecnologia da Informação para elaboração dePlanejamento Estratégico de longo prazo, além de um Plano Anual de Desenvolvimento de TI,para a tomada de decisões com respaldo técnico e de forma eficiente, dentro de umametodologia definida e aprovada.

Em acompanhamento ao recomendado, observou-se que a Companhia instituiu o Comitê dePlanejamento de Tecnologia de Informação, por meio da Portaria/DPR nO48 de 14/5/2013,todavia não foi elaborado planejamento naquele exercício.

Destaca-se que, como informado pela Companhia, em meados do ano de 2014, em reunião domencionado comitê, ficou decidido pela contratação de empresa para elaboração desseplanejamento, visto que a Codeba não di~põe de técnicos disponíveis para essa finalidade;cabendo à área de tecnologia da informação providenciar a confecção de Termo deReferência, que até o presente momento estaria em fase final de elaboração.

Assim, embora se verifique que algumas medidas estão sendo adotadas para a elaboração doPDTI, inexiste Plano Diretor de Tecnologia da Informação atualizado, publicado e homologadopela autoridade competente.

No que concerne à MOS, também constatado em trabalho de auditoria anterior comoinexistente, verificou-se que não existiram medidas no exercício de 2013 para sua elaboração.Cumpre destacar que, embora a Companhia tenha informado que não possui metodologia paraesse fim por não possuir corpo técnico especializado e não desenvolver software para usopróprio, a necessidade de definição da mencionada metodologia se dá, também, para embasaraquisição e definição de ciclo de vida de sistemas.

Dessa forma, permanecem as recomendações à Codeba para: i) elaborar um Planejamento deTecnologia da Informação que permita ter gastos adequados com a segurança de Tecnologia daInformação, condizente com a posição estratégica Codeba no setor portuário; e ii) criar um~('m~todologia de projetos com processos e .métodos que sejam ad~quados para.os procedimen.tos (eXistentes na estrutura da Codeba, considerando-se sua maturIdade e as dimensões de seus

1401494 ~ 11 l<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SO/PR J0P

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projetos, facilitando o alcance de objetivos e o estabelecimento de metas para os contratosfirmados na área de desenvolvimento de sistemas. Essas recomendações foram exaradas noRelatório de Auditoria de Avaliação da Gestão de 2011 N° 9/2012 - (OS n° 210/2012), pormeio da Carta de Recomendações, Anexo IV, itens h e i, e serão acompanhadas por esta Cisetpor meio do Plano de Providências Permanente (PPP).

Quanto à Política de Segurança da Informação - POSIC, verifica-se que a CODEBA elaborouminuta da Portaria n° 076, de 06 de setembro de 2005, para regulamentar o uso dos recursos detecnologia da informação. Entretanto, a minuta de normatização foi encaminhada paraapreciação da Diretoria Executiva em 20 IO, sem ter sido aprovada até o momento. Portanto,não há POSIC homologada e publicada no âmbito da Companhia, como descrito naConstatação 3.3.1.1.

3.8 Avaliação da gestão do patrimônio imobiliário

Sobre a gestão do patrimônio imobiliário, foram analisados os aspectos: (i) correção dosregistros contábeis; (ii) estrutura tecnológica e de pessoal para administrar o patrimônio e (iii)qualidade dos controles intemos administrativos instituidos para a gestão do patrimônio.

i) correção dos registros contábeis

A Companhia informou que o Porto de Salvador possui área total de 385.347,27m2, dividida daseguinte forma:

Quadro 4 - Área do Porto de Salvador'NO REA''JilI !-;,OBSERV ÁCAO '<r;' "cP "'Ii!;!t'- ~~...I 109.092,50 Area transferida para a CODEBA originária do cais do Porto de Salvador. matrícula 19.950,

situada na Avenida da Franca, s/o2 13.960 Arca de Dosse da CODEBA, matricula 6.446, situada na A"c:nida Frederico Pontes. slo3 157.056,09 Area de propriedade da União sob responsabilidade da CODEBA sendo regularizada na

Gerência Regional do Patrimônio da União - GRPUIBA4 105.238.68 Area da Ouadra 21 : exolorada Dela crnnresa Intermarítima. conforme Contrato n° 13/90;

PAM: usada Dela CODEBA como estacionamento de carretasFerrv Boat: cessão de uso ao Governo do Estado da Bahia;Feira de São Joaauim: cessão de uso à Prefeitura Municioal de Salvador.

Fonte: Infonnação da CAD - Patrimônio, de 21/8/2014, que acompanha a Cl/CAD nO 180/2014, de 15/7/2014,encaminhadas pela CED/DPR nO144/2014, de 8/8/2014

Das áreas mencionadas no Quadro 5, apenas a de nO3 é de propriedade da União, sendo asoutras de propriedade da Companhia.

Não foram apresentados registros contábeis sobre qualquer dos imóveis. Além disso, éimportante mencionar que, sobre o imóvel de propriedade da União, a Unidade desconhece anecessidade de Registro Imobiliário Patrimonial- RIP, como descrito na Constatação 3.4.1.1.

Além das áreas mencionadas, a Companhia apresentou listagem em que constam 28 processossobre regularização de imóveis na GRPU/BA. Pelas informações apresentadas, nota-se que osprocessos se referem a áreas dos Portos de Aratu, Salvador, Ilhéus e Campinho. Quandoquestionada sobre tais imóveis, a Companhia informou, em entrevista, que provavelmenteseriam imóveis sob sua responsabilidade, entretanto, por não existir acompanhamento dessesprocessos desde 2006, não era possível afirmar com certeza, A situação denota severafragilidade na gestão do patrimônio imobiliário, como descrito na Constatação 3.4.1.2.

-d'-'ii) estrutura tecnológica e de pessoal para administrar o patrimônio \\\,

A gestão do patrimônio realiza-se no âmbito da Coordenação de Gestão Administrativa (CAD)' "'~por meio de 2 empregados. No que conceme ao patrimônio imobiliário, as atividades consiste~~'\

1401494 . ~ 12 ~

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR ~

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em relacionar os bens imóveis próprios da Companhia no módulo patrimonial do SI tçma /informatizado utilizado, informalmente denominado Sistema Freire. Na maior parte do temPõ;os empregados desempenham atividades relacionadas à gestão de bens móveis.

iii) qualidade dos controles internos administrativos instituídos para a gestão dopatrimônio

No que tange aos controles internos voltados para a gestão do patrimônio imobiliàrio daCompanhia, há pouco a ser relatado. Quanto ao ambiente de controle, verifica-se que, conformeRegimento Interno, não existe área específica para a gestão do patrimônio, cabendo àCoordenação de Gestão Administrativa - CAD exercer, entre outras, essa atividade. Quanto aosnormativos utilizados para a atividade, a Companhia possui Manual de Procedimentos doSistema de Controle Patrimonial datado de abril de 1993. Não existe avaliação de riscos para agestão do patrimônio, porém a CAD identifica como ponto crítico da gestão os processos pararegularização de imóveis sob a responsabilidade da Codeba que se encontram em tramitação naGRPU/BA sem acompanhamento pela área desde 2006, conforme Constatacão 3.4.1.2.

Os procedimentos de controle resumem-se ao registro dos imóveis de propriedade daCompanhia no Sistema Freire.

Sob o aspecto da comunicação e informação, evidencia-se como fragilidade o desconhecimentopor parte dos integrantes da CAD sobre a situação atual dos processos que se encontram emtramitação na GRPU/BA e dos normativos relacionados à gestão de imóveis de propriedade daUnião que estejam sob a responsabilidade da Companhia. No que concerne ao monitoramento,não foram evidenciadas ações nesse sentido no exercício de 2013.

Sendo àssim, constata-se a existência de frágeis controles direcionados à gestão de bensimóveis no âmbito da Codeba.

3.9 Avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos

Conforme estabelecido no Anexo IV à decisão Normativa TCU nO 132, de 2/1 0/20 13, trata-seda avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos instituídos pelaUnidade.

Utilizou-se como referência a perspectiva do Committee o/ Sponsoring Organizations o/ theTreadway Commission - COSO, que orienta sobre a necessidade de avaliar a presença e ofuncíonamento de cada um dos seguintes componentes de controle da Unidade: ambiente decontrole; avaliação de riscos; procedimentos de controle; informação e comunicação; emonitoramento.

A análise baseou-se nas informações contidas no "Quadro A.3.2" do Relatório de Gestão de2013; naquelas recebidas obtidas pela equipe de auditoria por meio de documentos eentrcvistas; e nos aspectos verificados por esta equipe durante a auditoria.

Frente ao exposto, verificou-se que, no exercício de 2013, a Unidade nornlatizou os valoreséticos da organização por meio da elaboração e publicação do Código de Conduta da Codeba,que se encontra disponível em seu sítío oficial na rede mundial de computadores (internet).Todavia; não existe definição das estratégias a serem utilizadas pela Companhia para o alcancede seus objetivos, como disposto na Constatação 3.5.1.5.

Evi?enciou-se, ainda, por meio de entrevistas, o desconhecirnento pelos funcionàrios das~obrIgações da Companhia quanto à gestão de bens imóveis, Constatação 3.4.1.1 ~\Constataç~o 3.4.1.2; aus~nci~ d,e f~rramen!a d~ c?ntrole efi~iente para as c~mpras realizada~, r r'Constataçao 3.2.1.2; e mexlstenCIa de dIagnostIco, planejamento e gestao dos recursosprocessos de Tecnologia da Informação. Ante o exposto, conclui-se pela insuficiência d ~1401494 13I' JI311:ro. \f'V .'~ SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR .....J".

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controles internos atualmente instituidos pela Codeba, por existirem fragilidades diversasno ambiente de controle, inexistência de metodologia de avaliação de riscos e consequenteinaplicabilidade de atividades de controle voltadas para mitigar os riscos eventualmenteidentificados, bem como ausência de monitoramento sobre a cfetividade de tais atividades.

3.10 Portus - Instituto de Seguridade Social

Trata-se da verificação, conforme os critérios de cálculo contidos no Acórdão TCU nO169/2005 - Plenário, dos repasses realizados ao Portus - Instituto de Seguridade Social,identificando as eventuais irregularidades, conforme escopo ajustado com o Tribunal de Contasda União - TCU, com base no disposto no artigo 9°, S 6°, da DN/TCU n° 132/2013.

Nesse sentido, iniciou-se a análise dos documentos com base nos entendimentos expostos noAcórdão TCU n° 169/2005 - Plenário e no Acórdão n° 2.785/2011 - I" Câmara, consoantedescrito na Informação 3.6.1.1.

Contudo, durante os preparativos da auditoria, constatou-se que os repasses da Codeba aoPortus já haviam sido avaliados pelo TCU, como registrado Acórdão n° 1866/2014-Plenário,publicado em 16/7/2014.

Diante desse fato, tendo em vista as atribuições constitucionais de competência do TCU, restouprejudicada a continuidade da análise acerca do ponto em comento, de modo que não sejustificaria realizar auditoria relativa aos mesmos tópicos já abordados pela Secex-BA/TCU,objeto do TC n° 030.230/2010-1.

4.Conclusão

Abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório àconsideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado deAuditoria.

Brasilia/DF, 30 de setembro de 2014.

\ ~rv~\<.Patrícia Carla Braga de Miranda Pellussi

Membro da Equipe de AuditoriaCOA VA/CISET/SG-PR

~M ri' A élia 8rêtas c Arucira

Coord n do da Equipe de AuditoriaCOA VA/ClSET/SG-PR

Relatório supervisionado e aprovad

ALLISO AZ CHELLI RODRIGUESCoor ....enador-Geral a COA VA/CISET/SG-PR

Área InfraestruturaPortaria CISET/SG-PR o. 212014

1401494 14

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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ACHADOS DA AUDITORIA N° 20/2014 - OS nO 20]4/0]02.

1401494

ACHADOS DA AUDITORIA N" 20/2014 - OS nO2014/0102 15

I. Transporte Marítimo - 2074 17

1.1. Ações 14KJ, 14KM, 14RC, 14KL, 7U34, 7U35, 143V, 143Q, 143L.. 17

1.1.1. Execução Orçamentária 17

1.1.1.1. INFORMAÇÃO 17

1.2. Ação 1431 20

1.2.1 Execução Orçamentária 20

1.2.1.1 INFORMAÇÃO 20

1.3. Ação 143J 21

1.3.1 Execução Orçamentária 21

1.3.1.1 INFORMAÇÃO 21

1.4. Ação 14WO 23

1.4.1 Execução Orçamentária 23

1.4.1.1 INFORMAÇÃO 23

1.5. Ação 1430 24

1.5.1 Execução Orçamentária 24

1.5.1.1 INFORMAÇÃO 24

1.6. Ação 2OHM 24

1.6.1 Execução Orçamentária 24

1.6.1.1 INFORMAÇÃO 24

I .7. Ação 143N 25

1.7.1 Execução Orçamentária 25

1.7.1.1 INFORMAÇÃO 25

1.8. Ação 143R 26

1.8.1 Execução Orçamentária 26

1.8.1.1 INFORMAÇÃO 26

1.9. Ação 12LK 27

1.9.1 Execução Orçamentária 27

1.9.1.1 INFO RMAÇÃO 27

1.10. Ação 20HL 28

1.10.1 Execução Orçame~tária 28 ~

1.10.1.1 INFORMAÇAO it81.11. Ação 143S 2 ~:

1.11.1 Execução Orçamentária............................................................................... )~15

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 16: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

1401494

1.11.1.1 INFORMAÇÃO 29

1.12. Ação 12LL 30

1.12. I Execução Orçamentária 3O

1.12.1. I INFORMAÇÃO 3O

2. Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais - 0807 31

2. I. Ações 4101,4102 e 4103 31

2.1. I Execução Orçamentária 31

2. I. I. I INFORMAÇÃO 31

3. Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais - 0807 33

3. I. Conformidade de Peças 33

3. I. I. Processo de Contas 33

3.1.1. I . INFORMAÇÃO 33

3.2. Gestão de Compras e Contratações 34

3.2. I. Controles Internos Administrativos 34

3.2. I. I. INFORMAÇÃO 34

3.2. I .2 CONSTATAÇÃO 35

3.2. I .3 CONSTATAÇÃO 37

3.2. I .4 CONSTATAÇÃO 38

3.3. Gestão de Tecnologia da Informação 41

3.3. I. Política de Segurança da Informação 41

3.3. I. I . CONSTATAÇÃO 41

3.4. Gestão do Patrimônio Imobiliário 43

3.4. I Regularidade de Registro dos Imóveis sob a responsabilidade da Codeba 43

3.4. I. I. CONSTATAÇÃO 43

3.4. I .2.CONST ATAÇÃO 44

3.5. Controles Internos Administrativos 47

3.5.1. Qualidade e suficiência dos controles internos administrativos 47

3.5. I .1. INFORMAÇÃO 47

3.5. I .2. INFORMAÇÃO 50

3.5. I .3. INFORMAÇÃO 5I- -43.5. 1.4. CONSTATAÇAO :>

3.5. I .5. CONSTATAÇÃO 57

3.6. Portus 58

~:.~:.~:..~.~:.~~.~~~..~~~.l.i.~.~~~~.:.~~~.~~~~.~.~..~.~..~~~.t.~~~~~..~.~..~.~.~.~~i.~~~.~..~~~i.~.I..~..:.~~~u~~(3.6. I .1. INFORMAÇÃO 5~

'I. 2 '16

SECRETARIA DE CONTROLE lNTERNO/SGIPR

Page 17: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

1. TRANSPORTE MARÍTIMO - 2074

1.1. Ações 14K.J, 14KM, 14RC, 14KL, 7U34, 7U35, 143V, 143Q, 143L

1.1.1. Execução Orçamentária

1.1.1.1. INFORMAÇÃO

Ausênci:t de realização fisiea e financeira

o

Rc'aliindo"

45

Reprogr~ma~o

40

Previsto

Execu Ao Física - MetaUnidade deMedida

% execuçãofis'c

Descriçãoda MetaSistema

im laot doo9.000.000

Execu ão or amentária e FinanceiraDotação Dotação ValorInicial Final Realizado

4.000.000•1:, .,.~",.,,,. R." _ , , "". P" ,".. , -:;, • - • •

; '.'. '~~~4.[~~l'ft1=í'{;j':"1il!'___ a • .i._ :_ ::P:'~~~~~.:~~~_ ..."".. A. ~~_ _~ ~~ • _ _ _ ,

oRealizadoReprogramado

20

Previsto

Execu Ao Fisica - l\leta .Unidade deMedida

% execuçilofisica

Descriçãoda Meta

Implantaçãorealizada

o

o

g a e Co. rmiaa

1.500.000

2.000.000

Exccu Ao or amentária e FinanceiraDotação. Dotação ValorInicial Final Realizado

1.500.000

2.000.000

Execu Ao or amentária e FinanceiraDotação Dotação ValorInicial Final Realizado

17

o

RealizadoReprogramado

100

100

Previsto

Execu ão Ffslca ~MetaUnidade deMedida

%cxe .. fisica

% execução

li nf!aestrutura ortu riExecu ão Fisica ~Meta

Unidade de "Medida Previsto Reprogramado Realizado

% execuçãofisica

Descriçãoda MetaProjeto

im lantado

o

o

2.600.000

Execu ão Dr amentárls e FmancclraDotllção Dotação ValorInicial Final Realizado

Execu Ao ar amentária e FinanceiraDotação Dotação ValorInicial Final Realizado

2.600.000

1401494

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 18: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

5.000.0004.000.000

Fonte: SIOP

Informação contida no Relatório de Gestão:

Ações 14KJ, 14KL, 14KM, 14RC, 7U34 e 7U35: Ação de PAC sob gestão da SEI'. A UnidadeJurisdicionada aguarda orientações para iniciar o processo licitatório.

Ações 143V, 143Q, 143L: As ações não foram executadas, pois foi necessária umaconcentração de esforços na execução de outras obras, a destacar o Terminal Marítimo dePassageiros do Porto de Salvador (PAC Copa).

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria nO 19/2014 - OS n° 2014/0102, de 7/812014, foramsolicitados os seguintes esclarecimentos:

Sobre as ações 14KJ, 14KL, 14KM, 14RC, 7U34 e 7U35: Foi informado no Relatório deGestão que estas ações estão sob gestão da SEI' e que a Unidade Jurisdicionada aguardaorientações para iniciar o processo licitatório. Esclarecer.

Sobre as ações 143V, 143Q, 143L: Considerando que a Codeba precisaria concentrar esforçosna execução de outras obras, esclarecer por que foi solicitado orçamento para estas ações.

Manifestações da Unidade:

a) Sobre as Ações 14KJ, 14KL, 14KM, 14RC, 7U34 e 7U35, a Unidade, por meio da CEIDPRna 150/2014, de 12/8/2014, informou:

Conforme informado pela SEI' no Oficio nOI726/20 13/SEP/PR (emitidoemoll/lIbrade20/3), a respeito das ações 14KJ, 14KM, l4RC, 7U34 e 7U35 os cronogramas dosprojetos a serem financiados pelas ações orçamentárias mencionadas estão sob gestão eresponsabilidade da SPP/SEP/PR frente ao sistema de monitoramento do PAC. Taisações podem ser divididas em duas fases, sendo a primeira de detalhamento deespecificações e requisitos técnicos dos projetos, conforme conceitos pactuados aoPAC, a cargo da SEI' e a segunda de ajuste do projeto geral as cspecificações de cadaporto, combinado com o uso dos recursos previstos, por meio de licitações econtratações, a cargo das Companhias Docas.

Para a ação 14KL, está sob a responsabilidade da mesma SPP/SEP, mas não foi citadano oficio por não contar novos recursos para repasse no exercício 2013.

b) Quanto às ações 143Q e 143L, os esclarecimentos foram apresentados por meio dodocumento Folha de Informação, sem número, assinada pelo Diretor de Infraestrutura e GestãoPortuária, datada de 18/7/2014 e por meio da CE/DPR nO15012014, de 12/8/2014. Inicialmentea Companhia esclareeeu que não foi possível executá-las frente às dificuldades enfrentadas em2013, cuja mais crítica é o reduzido quadro de engenheiros, e à necessidade de concentraresforços para finalizar duas grandes obras do PACICopa (Ações 12LL e 143J), ambascontratadas e em execução no primeiro dia útil do ano e em fase final de execução em r

18/7/2014. Embora não fosse possível a realização das ações, foi informado que a postura da., N;Codeba é sempre _reabrir os recursos inscritos em restos a pagar na sua totalidade, o qu':.\\~\ocorreu nessas açoes, ~ .fi J\.

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1. ...:.i.~o..-Quanto à Ação 143V, foi informado que a contratação de serviços de melhoria na sin f~ãçhvisual planejada do Porto de Aratu, sendo um dos objetivos da ação, foi escolhida entr.outras, pelo Conselho de Administração da Codeba, para destino do lucro líquido do exerCÍCÍo20/2 e deverá ser licitada no segundo semestre de 20/4.

Análise da equipe de Auditoria:

Diante do Oficio apresentado, verificou-se que as ações 14KJ, 14KM, 14RC, 7U34, e 7U35fazem parte da politica de reestruturação do setor portuário nacional, contemplada no Programade Aceleração do Crescimento - PAC para o período 2012-2015. Os projetos provenientesdessas ações estão sob a gestão compartilhada das Companhias Docas e da Secretaria de Portosda Presidência da República - SEPIPR, estando a cargo desta última o detalhamento deespecificações e requisitos técnicos dos projetos, conforme conceitos pactuados no PAC, e acargo das primeiras, o ajuste do projeto geral às especificidades de cada porto, combinado como uso dos recursos previstos, por meio das licitações e contratações.

Além disso, no documento, emitido em outubro de 2013, final do exercício, consta informaçãoque os repasses financeiros serão feitos à medida que cada projeto estiver em condições de tersua execução orçamentária realizada, no âmbito do Orçamento de Investimento daCompanhia, com base na avaliação e aprovação das equipes técnicas da SPP/SEPlPRre~ponsáveis por cada projeto. Logo, sem a aprovação dos projetos, não foi possível arealização das ações pela Companhia Doca.

Sobre o tema, destaca-se o julgamento das Contas da Presidente da República de 2012, peloTribunal de Contas da União que registrou no Acórdão n° 1.274-Plenário, de 29/5/2013, aseguinte recomendação:

Em decorrência das ressalvas apontadas e das informações evidenciadas ao longo doRelatório, faz-se necessário proceder ás seguintes recomendações:

(...)VI. às Companhias Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Docas do Estado da Bahia(Codeba), Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Docas do Rio Grande do Norte(Codem), Docas do Pará (CDP), Docas do Ceará (CDC) e Docas do Espirito Santo(Codesa), vinculadas à Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, e àCompanhia das Docas do Maranhão (Codomar), vinculada ao Ministério dosTransportes, para que aprimorem seus processos de planejamento no intuito de espelhara real possibilidade de execução dos investimentos programados, bem assim àSecretaria Especial de Portos da Presidência da República e ao Ministério dosTransportes, para que promovam intervenções de suas alçadas no sentido de assegurar aeficácia na consecução da programação orçamentária, em atendimento ao inciso III doart. 26 do Decreto-Lei 200/] 967, e em observância ao princípio da eficiênciaestabelecido no caput do art. 37 da Constituição Federal.

A recomendação exarada foi monitorada pelo Tribunal quando do julgamento das Contas daPresidente da República do exercício de 2013, conforme registrado no Acórdão n° 1.338/2014- Plenário:

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

1401494

A Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) informou queencaminhou oficio às Companhias Docas para a realização de reunião com seusrepresentantes, a fim de identificar os principais entraves encontrados durante aexecução orçamentária. A secretaria relata uma tendência de baixa execução dasprogramações contempladas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - maiorparte dos recursos das Companhias Docas - e informa que a execução efetiva dessesempreendimentos, no âmbito do Orçamento de Investimento, tem sido sobrestada porfatos alheios à vontade e ao conhecimento daquelas empresas, tais como a existência de ,rpendências na obtenção de licenças ambientais, de instalação e de funcioname~ ~

~J9 19 t~

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necessidade de cumprimento de condicionantes; existência de demandas juridicas queparalisam processos licitatórios; entre outras.

Quanto às programações não relacionadas ao PAC, a secretaria verificou que sua baixaexecução decorre da insuficiência de repasse financeiro por parte da própria SEP/PR,uma vez que esse repasse resta condicionado aos limites de pagamento atribuídos nosdecretos de programação financeira.(...)A Companhia das Docas da Bahia relatou a reumao realizada junto à SEP/PR einformou ter sido orientada pelo DEST/MP, a fim de ajustar sua programação frente asua realidade, por meio de remanejamentos.(...)Diante do exposto, entende-se que a recomendação encontra-se em atendimento, hajavista a necessidade de acompanhar os desdobramentos em relação à execuçãoorçamentária das empresas Docas, bem como a apreciação do TC 019.681/2012-7, queaborda, entre outros aspectos, a necessidade de metodologia que tenha por fim aapuração objetiva do atributo da dependência das empresas estatais em relação ao entecontrolador.

Sendo assim, considerando que a Egrégia Corte de Contas entende que a recomendaçãoexarada à Codeba, qual seja, a de aprimorar seus processos de planejamento no intuito deespelhar a real possibilidade de execução dos investimentos programados, encontra-se ematendimento, acatam-se as justificativas apresentadas pela Companhia.

1.2. Ação 1431

1.2.1 Execução Orçamentária

1.2.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 1431

Informação contida no Relatório de Gestão:

O contrato 17/2012, assinado em 18/6/2012, teve como objeto a obra de reforço da estrutura doparamento e instalação de defensas no cais comercial do Porto de Salvador. A execuçãofinanceira deste contrato em 2012 foi R$ 2.106.714,22 (26%) e a obra foi concluída em 2013,dentro do cronograma.

A soma da execução fisica da ação em 2012 e 2013 totaliza 50%. O planejamento da UJ noPPA 2012-2015 era de executar ainda mais uma obra no escopo desta ação, a "Ampliação doCais do Armazém I e 2 do Porto de Salvador". No entanto, neste momento não há definiçãosobre esta obra na Codeba. .ç,'i

JQuestionamento: "

Por meio da Solicitação de Auditoria nO1/2014 - OS n° 2014/0102, de 111712014, foi pedido àrt\1J,UJ que esclarecesse os motivos que impediram a execução da obra "Ampliação do Cai~ d~1401494 20<5 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 21: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

armazémmenor.

M:mifestação da Unidade:

Por meio de documento Folha de Informação, sem número, assinada pelo Diretor deInfraestrutura e Gestão Portuáriaem 18/7/2014, foi informado que:

Para execução e Ampliação do Cais do armazém 1 e 2 do Porto de Salvador, serianecessário que (a ação) entrasse no PAC, pois o valor da obra, estimada em 120milhões, inviabiliza em executá-Ia entre as "Demais". Ao ter consciência disso, aCodeba decidiu concentrar esforços em inserir no PAC a Ampliação do TGL do Portode Aratu ao invés dessa obra.

Para maiores esclarecimentos, via e-mail datado de 12/9/2014, a Companhia informou, ainda:

A ampliação do cais 1 e 2 do Porto de Salvador é uma das demandas de investimento daCodeba, mas não a prioritária. Por isso (a Companhia decidiu investir) os esforços eminserir no PAC sua ação prioritária, (qual seja) a ampliação do TGL do Porto de Aratu.

A citada prioridade só conseguimos inserir no PAC para o exercício 2015,conforme consta no Volume VI da PLOA 2015.

Análise da equipe de Auditoria:

A Unidade esclareceu sobre a execução da ação.

1.3. Ação 143J

1.3.1 Execução Orçamentária

I.3.I.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 143J

Informação contida no Relatório de Gestão:

o Contrato nO03412012, foi assinado em novembro de 2012. A proposta orçamentária da UJpara o exercício 2013 para a ação solicitava R$ 11,6 milhões de novos recursos da União e foiaprovado apenas R$ 3,5 milhões. Isto gerou alguns transtornos.Foi necessário suplementar financeiramente a ação para ajustar a o orçamento de investimentoà realidade. Assim, foram realizados remanejamentos de saldos de exercícios de outras açõesno total de R$ 4.836.623,00 (quadro abaixo) e ainda suplementar com recursos de geraçãoprópria no valor de R$ 1.900.000,00, totalizando R$ 7.736.623,00. Estes créditos foram

'p",",do,,,L,1 12.95112~ ~ .~

1401494 21

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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Quadro 8 Si t dos rem

20HL - Estudos e Proietos DaraInfraestruturaPortuária.1431 - Adequação de Instalações de Acostagem e deMovimentação de Armazenagem de Cargos no Porto deSalvador (BA)143S - Adequação de instalações gerais e suprimentos noPorto de Salvador (BA)

TOTAL

ã 143J

3.882.315

195.298,00

759.0104.836.623

Fonte: Codeba - CE/DPRnO150/2014,de 12/8/2014Ainda mais, não foi possivel aditar financeiramente o contrato por indisponibilidade financeirae orçamentária, pois R$ 10,9 milhões da ação era recurso inscrito em RAP dos exercícios 20 I Oa 2012 e enfrentamos grande dificuldade para receber os repasses.O contrato foi assinado no penúltimo mês de 2012, depois do previsto, o que deslocou aexecução financeira para o exercício 2013, que obrigou a uma reformulação do cronograma daação e da obra que deverá ser finalizada em 2014.

Questionamento:

Por meio das Solicitações de Auditoria nO 1/2014 - OS nO 2014/0102, de 11/7/2014 e nO19/2014 - OS nO2014/0102, de 7/8/2014, foram pedidos os seguintes esclarecimentos:i) considerando que a dotação inicial aprovada foi menor do que a solicitada, esclarecer areprogramação da execução físíca para maior do que o previsto; e

ii) a soma dos valores R$ 4.836.623,00 e R$ 1.900.000,00 não totaliza R$ 7.736.623,00.Esclarecer.

Manifestação da Unidade:

As respostas foram encaminhadas por meio de documento Folha de Informação, sem número,assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 18/7/2014, e da CE/DPR n°150/2014, de 12/8/2014, como segue:

i) A alteração da execução física da ação 143J, além de significar um ajuste de saldo doexercício 2012, é resultante de remanejamentos de saldos de exercícios de outras açõese suplementação com recursos de geração própria, pois a proposta orçamentária daCompanhia para o exercícío 2013 para a ação não foi aprovada em sua totalidade.Devido a estas dificuldades o cronograma precisou ser ampliado até 2014.

ii) Houve um erro de digitação do relatório de gestão. Segue detalhamento dosremanejamentos para a ação 143J:

20HL1131143S

5u lementaãoLei 12.951de2711212013Anexo11SEA - Tesouro/Remane" amentos

143J Gera ão ró ria/remanejamentosGera ão ró ria/su lementa ão

Fonte: CODEBA - CE/DPR n° 150/2014,de 12/8/2014

3.882.315195.298759.0101.000.0005.836.623

4.836.623 ~'1.000.0001.900.000 /7.736.623,

J ~1401494 22

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Page 23: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Análise da equipe de Auditoria:

A Unidade esclareceu sobre a execução da ação.

1.4. Ação 14WO

1.4.1 Execução Orçamentária

1.4.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 14WO

Informação contida no Relatório de Gestão:

Esta ação corresponde a um crédito suplementar aprovado pela Lei 12.936 somente em27/12/2013, o que justifica a inexecução no exercicio apurado. A obra, adequação de pátio demanobras e guaritas do Porto de Salvador, está em licitação.

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria nO1/2014 - OS nO2014/0 I02, de 11/7/2014, foi pedido àUJ que informasse a previsão do término da licitação para obra de adequação de pátio demanobras e guaritas do Porto de Salvador.

Manifestação da Unidade:

Em resposta, por meio do documento Folha de Informação sem número, assinada pelo Diretorde Infraestrutura e Gestão Portuária em 18/7/2014, foi informado:

Para podermos iniciar o processo Iicitatório ainda em 2013 era necessário solicitar ocrédito para esta ação que será aplicado na conexão da Via Expressa Baía de Todos osSantos ao Porto Salvador, o novo arranjo do pátio de manobras e guaritas dentro da áreado Porto Organizado permitirá a organização do acesso de caminhões ao Porto commais segurança, e cOl1sequentemente, melhor desempenho na operação portuária. Asituação atual desta área atualmente é complicada, obrigando os caminhões a manobrarem uma área muito restrita. Com a inauguração da Via Expressa a obra tomou-seprioritária e será realizada com recursos próprios. A licitação foi concluída e a previsãode emissão de ordem de serviços é de 1/9/2014.

Análise da equipe de Auditoria:

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1401494 23

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 24: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

1.5. Ação 1430

1.5.1 Execução Orçamentária

1.5.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 1430

Informação contida no Relatório de Gestão:

Ação concluida em 2012. A programação orçamentária teve apenas um caráter conservador,pois na ocasião da elaboração da proposta orçamentária, o contrato referente a ação, em 2012,ainda não estava concluido. Assim, a Unidade Jurisdicionada fez os ajustes necessários paraeliminar a dotação para a ação em 20 I3.

Questionamento:

Não houve.

Análise da equipe de Auditoria:

A justificativa para a baixa execução registrada no Relatório de Gestão de 2013 foi acatada pelaequipe de auditoria.

1.6. Ação 20HM

1.6.1 Execução Orçamentária

1.6.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 20HM

Quadro 12 - Execução orçamentária da ação 20HM

2.000.000

Informação contida no Relatório de Gestão:

Em 2013, não houve planos ou estudos no escopo dessa ação.

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria n° 1/2014 - OS nO2014/0102, de 11/7/2014, foi pedido à,UJ_esclarecer os motivos que impediram a realização de planos ou estudos no escopo de~~s~ .

açao. ~ ~~0.Manifestação da Unidade: y -\.1401494 24<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 25: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Em resposta, por meio de documento Folha de Informação, sem número, assinada pelo Diretorde Infraestrutura e Gestão Portuáriaem 18/7/2014, foi informado:

O recurso aprovado para a ação 20HM é uma reabertura de RAP do exerCÍcio 2012.Esta ação foi inserida pela SEP para todas as Cias Docas. A Codeba não necessitounenhum estudo no escopo da ação a ser contratado.

Análise da equipe de Auditoria:

A justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe de auditoria.

1.7. Ação 143N

1.7.1 Execução Orçamentária

1.7.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 143N

o 5.100.000 100

Informação contida no Relatório de Gestão:

O serviço vinculado é de dragagem complementar em dois piers do Porto de Aratu-Candeias.Em 2013, o processo de licenciamento ambiental esteve em curso. A expectativa é conseguir alicença e contratar os serviços no exercício 2014.

Questionamento:

251401494

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNOISGIPR

Por meio das Solicitações de Auditoria nO 1/2014 - OS nO 2014/0102, de 11/7/2014, e n°19/2014 - OS n° 2014/0102, de 7/8/2014, foram pedidas as seguintes informações:

i) Esclarecer porque a execução fisica foi reprogramada para 100% considerando que oprocesso de licenciamento ambiental ainda estava em curso; e

ii) Sobre a ação 143N: informar o andamento do processo de obtenção do licenciamentoambiental para execução desta ação.

Manifestação da Unidade:

As respostas foram encaminhadas por meio de documento Folha de Informação, sem número,assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 18/7/2014, e da CE/DPR n°150/2014, de 12/8/20 I4, como se segue:

i) À época da programação orçamentária havia uma expectativa de obtenção delicenciamento ambiental em curto tempo;

ii) O lnema, órgão estadual responsável pela emissão do licenCÍamento ambiental,solicitou estudo complementar sobre a análise, caracterização e avaliação de lsedimentos, o qual se encontra em liCÍtaçãopela Codeba através da tomada de preço~.,5/2014. Assim a obtenção da licença ambiental só deverá ocorrer após a contrataçã 'entrega do citado estudo.

Análise da equipe de Auditoria:

Page 26: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

A justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe de auditoria por considerar queausência de execução se deu por fatores que fogem à governabilidade da empresa,considerando que a emissão do licenciamento ambiental está a cargo dos órgãos ambientais.

1.8. Ação 143R

1.8.1 Execução Orçamentária

1.8.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação I43R

100.000•

% execuçãofisica

Fonte: SIOP

Informação contida no Relatório de Gestão:

o

Outras informações complementares foram apresentadas pela CE/DPR12/8/2014, como segue:

1401494

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

A programação orçamentária era uma cobertura para o contrato 30/20 I I, para fabricação einstalação de sinalização náutica que estava suspenso oficialmente, devido à necessidade préviade dragagem de manutenção. No entanto, frente a esta condicionante, o contrato foi encerradocom pagamento dos equipamentos (realizado em 20 I2), porém sem o pagamento dos serviçosde instalação, que não foram prestados.

Questionamento:

Por meio das Solicitações de Auditoria n° 1/2014 - OS nO2014/0102, de 1117/2014 e nO19/2014 - OS n° 20 I4/0 I02, de 7/8/20 I4, foram pedidos esclarecimentos relativos a:

i) a realização, pela Codeba, de estudos preliminares para execução da ação, informando, ainda,se os estudos previam a necessidade de dragagem de manutenção;

ii) os serviços de levantamento batimétrico para instalação dos sinalizadores náuticos queencontram-se em andamento estão sendo prestados pela empresa Contratada por meio doContrato nO30/20 II ou se foi firmado outro contrato para este fim; e

iii) a informação, tendo em vista o encerramento do Contrato n° 30/20 I I, se a instalação dossinalizadores náuticos em questão será realizada por outra empresa contratada pela Codeba. Emcaso positivo, informar se existe previsão para a realização do procedimento licitatório.

Manifestação da Unidade:

A Unidade se manifestou, inicialmente, por meio do documento Folha de Informação, semnúmero, assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 1817/2014, conforme asegUIr:

A necessidade de dragagem de manutenção do Porto de Ilhéus foi identificada em 2011.A dragagem foi concluída no primeiro semestre deste exercício. Está em andamento o j}levantamento batimétrico que possibilitar a homologação da profundidade. Em seguida .~a Codeba providenciará a colocação das boiasjá fabricadas. v

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Page 27: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

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Os processos licitatórios de dragagem e de sinalização náutica se iniciaram e~':~b;'i~';'maio/20 11, respectivamente. O contrato de sinalização náutica foi assinado em àgost&""'"de 201 I. O contrato de dragagem, porém, devido ao aguardo de licença ambiental, nãofoi assinado, pois a licença só foi adquirida em janeiro de 2013. Realizou-se outralicitação em 2013 para esse serviço tendo sido o contrato assinado em 19112/2013.

Para o levantamento batimétrico foi contratada a empresa S. O. e M. A. (nome daempresa não reproduzido, conforme orientação contida no Manual de AuditoriaAnual de Contas da CGU (Versão 04/2014), de abril de 2014)., através do Pedidode Compra nO160/2014. Segue cópia do pedido de Compra 160/2014.

A instalação dos equipamentos de sinalização náutica será realizada por empresa a sercontratada após homologação da nova profundidade junto a Marinha.

Análise da equipe de Auditoria:

Considerando que foge à governabilidade da Codeba as intempéries e atuação tempestiva porparte do agente contratado, a justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe deauditoria.

1.9. Ação 12LK

1.9.1 Execução Orçamentária

1.9.I.l INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 12LK

Informação contida no Relatório de Gestão:

O contrato 002/2013 para a obra foi assinado em fevereiro de 2013. Devido a dificuldades naobtenção da Licença de Instalação junto ao Ibama, apenas foi emitida Ordem de Serviço (OS)para a elaboração do projeto executivo. O valor realizado refere-se a dois serviços: um contratocujo objeto foi um estudo de simulações numéricas hidrodinâmicas na região interna doquebra-mar e simulação de manobras de navios, cujo valor foi R$ 77.381,60; e a execução doprojeto executivo pela contratada da obra, no valor de R$ 88.398, 17 (considere-se que essevalor refere-se a parte dos serviços prestados por meio do contrato nO2/2013, correspondendo aprestação dos serviços de sondagem tipo jet probe (97,60m2), R$ 29.280,00 e sondagem apercussão SPT (45m2), R$ 40.544,78).

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria nO112014 - OS n° 2014/0102, de 11/7/2014, foi pedido àCompanhia que apresentasse as dificuldades enfrentadas para a obtenção da Licença deInstalação do Ibama.

Manifestação da Unidade: ~

A resposta foi encaminhada por meio do documento Folha de Informação, sem nú~e[()';assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 18/7/2014, conforme a seguir í'I ~

1401494 '-'~ 27<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNo/so/rR

Page 28: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

A licença ambiental desta obra está sendo providenciada pela própria SEP. O Ibamarequereu novos estudos ambientais para emissão de licença de instalação para a obra doprolongamento do quebra-mar. Estes estudos foram contratados pela SEP capresentados ao lbama, seguindo a sua tramitação própria.

Sobre a ação em comento, por meio da CE/DPR n° 150/2014, de 12/8/2014, a Companhiainformou, também:

(...) Os processos de regularização ambiental junto ao Ibama são regulamentadosinclusive pelas portarias Interministeriais 424 e 425 de 26/1 0/20 11, motivo pelo qual aSEP participou de sua condução. (...) Na data da assinatura do contrato 002/2013detínhamos a Licença Prévía e emitimos ordem de serviços para a execução do projetoexecutívo, apenas. Naquele momento estimávamos a emissão de Licença de Instalaçãoem curto prazo. No entanto, o Ibama solicitou complementação dos estudos ambientais,causando desalinhamento entre a obtenção da licença e a contratação da obra.

Análise da equipe de Auditoria:

A justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe de auditoria por considerar queausência de execução se deu por fatores que fogem à governabilidade da empresa,considerando que a emissão do licenciamento ambiental está a cargo dos Órgãos Ambientais.

1.10. Ação 20HL

LIO.I Execução Orçamentária

1.10.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 20HL

Informação contida no Relatório de Gestão:

Houve um equívoco quando se estabeleceu programação de 31 estudos - na ocaSIaO daprogramação foi programado com se a unidade de medida fosse % execução fTsica, ao invés deunidade. A programação correta seria de apenas 03 unidades. O contrato 33/2012, assinado em26/11/2012, para a realização do projeto executivo de reforma e readequação de prédios sededa Unidade Jurisdicionada e anexos do Porto de Salvador teve a execução informada, mas ocontrato ainda não foi finalizado em 2013. Como o SIOP não aceita informação decimal, oregistro foi feito de execução de O I estudo. Caso esteja este procedimento incorreto, seránecessário realizar ajustes. Além deste, a Unidade Jurisdicionada também contratou odesenvolvimento e elaboração de projeto básico para atendimento das resoluções daANTAQ/CONPORTOS/ISPS-CODE. Não houve execução financeira do mesmo em 2013.

Questionamento:r,.0:

...J

Por meio da Solicitação de Auditoria nO1/2014 - OS n° 2014/0102, de 11/7/2014, foi pedid3tàCompanhia esclarecer o processo de reprogramação desta ação de forma que seja possívidentificar o momento do processo em que ocorreu o equívoco. I

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Manifestação da Unidade:

1.077.000

A resposta foi encaminhada por meio do documento Folha de Informação, sem número,assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 18/7/20 I4, conforme a seguir:

o equívoco aconteceu no lançamento do sistema SIOP www.siop.planejamento.gov.br.onde não foi devidamente revisado o lançamento da unidade de medida. Desta forma olançamento foi feito do número "3 I", ao invés de "1" unidade. Como seria necessárioaumentar o valor previsto para a ação para ajuste do saldo real de 2012, não seriapossível reduzir a execução fisica e o erro perdurou até o final do exercício.

Análise da equipe de Auditoria:

A justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe de auditoria.

1.1 I. Ação 143S

1.11.1 Execução Orçamentária

1.1 1.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 143S

% execuçàoexecutada flsica

Fonte: SIOP

Informação contidll no Relatório de Gestão:

Três foram as realizações em 2013: A melhoria da sinalização visual planejada no Porto deSalvador foi executada através do contrato 30/2012, assinado com a empresa P. S. e S. Ltda, novalor de R$ 102.402,99. Os serviços foram executados.

A obra de construção da central de resíduos do Porto de Salvador teve seu contrato assinado em10/05/2012 com a empresa 1. C.. Mesmo após ajustes, negociações e aditivo de prazo, aempresa contratada não executou a obra. A Unidade Jurisdicionada se prepara para aplicaçãode penalidades, conforme prevê a Lei 8.666/93.

A aquisição de equipamentos para a sala de situação de combate a pandemia influenza.

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria nO 19/2014 - OS n° 2014/0 I02, de 7/8/2014, forampedidos os seguintes esclarecimentos:

ii) Informar o custo da aquisição de equipamentos para a sala de situaçãointluenza.

i) Esclarecer quais os motivos que impediram a empresaconstrução da central de resíduos do porto de Salvador; e

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1. C. a executar a obra para a

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Manifestação da Unidade:

A resposta foi encaminhada por meio da CE/DPR n° 150/2014, de 12/8/2014, conforme aseguir:

i) A empresa I. C. não executou a obra nem apresentou defesa justificável. Nesta dataela já foi notificada das penalidades a serem aplicadas e apresentou defesa, que foijulgada improcedente pela equipe técnica da Codeba. O histórico está devidamenteinstruído no Processo 22/20 II - "Construção da central de residuos do PortoOrganizado de Salvador". As penalidades a serem aplicadas são multa de 10% do valorglobal do contrato pela inexecução total nos moldes da alínea b.1 da clausula 16 csuspensão prevista na alínea c da mesma cláusula.

ii) e o pagamento para o combate ao vírus influenza foi de R$ 43.368,00.

Análise da equipe de Auditoria:

Os nomes das empresas não foram reproduzidos, conforme orientação contida no Manual deAuditoria Anual de Contas da CGU (Versão 04/2014), de abril de 2014.

Considerando que foge à governabilidade da Codeba as intempéries e a atuação tempestiva porparte do agente contratado, a justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe deauditoria.

1.12. Ação 12LL

1.12.1 Execução Orçamentária

1.12.1.1 INFORMAÇÃO

Execução Orçamentária da Ação 12LL

o contrato 09/2012 com a empresa C. E., referente às obras para a implantação do novoterminal marítimo de passageiros, e o contrato 18/2012 com o consórcio E.-U., rcferente aserviços de fiscalização da obra do Terminal, estão em execução. A obra enfrcntou dificuldadcsoperacionais decorrentes de fatores externos (greve dos trabalhadores da construção civil,paralisações dos rodoviários, entre outras) e de aquisição de equipamentos (escadas rolantes,sistema de climatização, dentre outros) e se fez necessário aditar o prazo da obra. Esta deveráser finalizada no primeiro semestre de 2014.

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria nO19/2014 - OS n° 2014/0 I02, de 7/8/2014, foi pedido àCodeba que identificasse o responsável pelo fornecimento dos matcriais necessários à execUiãor.do Contrato nO9/2012 e informasse os motivos que levaram ao não fornecimento tcmpestiv,dos equipamentos. \\

~~~~ .'fQ1401494 ~ -- 30<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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Manifestação da Unidade:

A resposta foi encaminhada por meio da CE/DPR nO 150/2014, de 12/8/2014, conformeseguir:

A empresa contratada para a execução da obra é a responsável pela aquisição einstalação dos equipamentos. (...) A empresa contratada alegou falta de recursosfinanceiros para adquirir materiais e equipamentos dentro do prazo inicial do contrato eou nos prazos de prorrogações por ela pleiteados.

Em complementação, por meio da Correspondência Externa nO 38/2014, de 5/9/2014, aCompanhia informou:

Quanto ás aplicações de penalidades à empresa C. pelos atrasos no cronograma da obraobjeto do contrato nO09/2012 (ação 12LL) (...) foi aplicada a penalidade de advertênciaante a existência de causas excludentes de penalidade mais gravosa, até a formalizaçãodo primeiro aditivo. (...) A partir do primeiro, observado o descumprimento docronograma, a Dirctoria da CODEBA deliberou pela aplicação da penalidade de multa,procedimento esse que ainda não se encerrou em razão da observância dos passos paraque seja assegurado o principio do constitucional da ampla defesa e do duplo grau, a fimde evitar a invalidação da referida decisão por via judicial.

Análise da equipe de Auditoria:

Os nomes das empresas não foram reproduzidos, conforme orientação contida no Manual deAuditoria Anual de Contas da CGU (Versão 04/2014), de abril de 2014.

Considerando que foge à governabilidade da Codeba as intempéries e atuação tempestiva porparte do agente contratado, a justificativa para a baixa execução foi acatada pela equipe deauditoria.

2. GESTÃO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE EMPRESASESTATAIS FEDERAIS - 0807

2.1. Ações 4101, 4102 e 4103

2.1.1 Execução Orçamentária

2.I.U INFORMAÇÃO

Baixa execução das Ações 4101, 4102 e 4103

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Fonte:SIOP

Informação contida no Relatório da Gestão 2013:

o Relatório de Gestão não apresenta detalhamento sobre a execução destas ações, conformepáginas 35 e 36, sendo informado, apenas, que houve aquisição de mobilia de escritório eequipamentos de informática entre outras pequenas aquisições.

Na análise situacional das ações, item 2.2.3 do Relatório de Gestão, pagmas 17 e 18, aCompanhia informou que tem se empenhado em executar ações com recursos próprios. Noentanto o valor executado foi abaixo do programado em função ela concentração de esforçospara finalizar duas grandes ações, o Terminal de Passageiros (TMP) do Porto de Salvador/ação12LL, obra do "PAC", e a obra de prolongamento do caminho de rolamento do terminal degranéis sólidos do Porto de Aratul ação 1431.

Questionamento:

Por meio da Solicitação de Auditoria n° 112014 - OS n° 2014/0 I02, de 111712014, foi pedido áCodeba que esclarecesse a baixa execução das ações 4101 (6,96%),4102 (11,69%) e 4103(5,93%).

Manifestação da Unidade:

A resposta foi encaminhada por meio do documento Folha de Informação, sem número,assinada pelo Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária em 1817/2014, conforme a seguir:

Sobre a Ação 4101:

Nesta ação estava comprometida a execução dos serviços de recuperação das estruturasda ponte de acesso ao TGS1 Porto de Aratu. No entanto, após iniciados os serviços,verificou-se a necessidade de uma quantidade de serviços superior ao previsto emcontrato e o mesmo não pode ser continuado. Estudos de extensometria foramrealizados novos projetos e obra serão contratados em 2014/2015.

Sobre as Ações 4102 e 4103:

A Ação 4102 apresentou execução apenas de pequenas aqUls.çoes de material deescritório e afins. (...) A Ação 4103 apresentou execução apenas de pequenas aquisiçõesde equipamentos de informática e afins.

Em complementação, via e-mail de 2/9/2014, a Companhia informou:

Para as ações 4102 e 4103, a Codeba não tem planejamento detalhado. O valor propostose destina a aquisições de equipamentos de baixo valor e a outras necessidades queocorram ao longo do exercícío. \\.

p' J~Apesar de previsto no Orçamento de Investimento da Lei Orçamentária Anual da União, ,

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Page 33: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

1401494

questionamento suscitado por esta equipe de auditoria teve o objetivo de obter maioresesclarecimentos sobre a execução de cada ação. As informações apresentadas no Relatório deGestão justificaram a baixa execução.

3. GESTÃO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE EMPRESASESTA TAIS FEDERAIS - 0807

3.1. Conformidade de Peças

3.1.1. Processo de Contas

3. I. I. I. INFORMAÇÃO

Complementação do Processo de Contas

Verificou-se que a Unidade Jurisdicionada elaborou todas as peças elencadas pelas normas doTribunal de Contas da União para composição do Processo de Contas do exercício dereferência.

Contudo, foram observadas algumas impropriedades na confecção das peças, notadamentequanto ao Rol de Responsáveis, apresentado às fls. 8/16 do Processo de Contas da Codeba(Processo nO94/2014 CDN-SEDE), bem como em relação a itens do Relatório de Gestão, cujosconteúdos não contemplavam todas as informações requeridas pela Egrégia Corte de Contas.

Quanto ao Rol de Responsáveis, faltava complementar os dados referentes aos membros doConselho Fiscal, com os seus respectivos substitutos suplentes, bem como as eventuaissubstituições dos membros do Conselho de Administração, contendo os respectivos períodos.

No que conceme ao conteúdo do Relatório de Gestão, a complementação fez-se necessária paraas informações relacionadas à atividade correcional da Codeba, em razão de o item 3.4,previsto na Parte A, do Anexo 11à DN TCU N° 127/2013, determinar que devem constar nomencionado relatório a estrutura do sistema de correição da Unidade de vinculação e asatividades sobre a matéria realizadas no exercício. Ou seja, não é suficiente para atendimentodo item a identificação da base normativa que rege a atividade no âmbito da Unidade.

No intuito de cumprir ao disposto na legislação citada e adequar o Processo de Contas, estaequipe de auditoria encaminhou à Codeba a Nota de Auditoria nO 04/2014, datada de21/8/20 I4, contendo recomendação de complementação do Rol de Responsáveis e do itemrelativo às atividades correcionais.

Com a juntada aos autos do Processo de Contas da Codeba da documentação complementar,encaminhada por meio da CE/DPR W 160/2014, de 2/9/2014, concluiu-se pela conformidadedas peças.

Importante relatar, porém, algumas incongruências e falhas constatadas quanto às informaçõescontidas no referido Relatório de Gestão, quais sejam:

i) no que tange aos procedimentos licitatórios, notadamente, às concorrências realizadas pelaCODEBA em 2013, apresentadas no item 1Il.4, subitem "b)", à fl. 146 do Relatório de Gestão, ~que trata das atividades realizadas pela Coordenação de Auditoria - COA, constata-se equívoco ~quanto ao valor informado. Cumpre informar que o valor total das concorrências realizadas e "homologadas pela Companhia, no exercício de 2013, equivale a R$ 109.368.436,42 (Cento~1nove milhões, trezentos e sessenta e oito mil, quatrocentos e trinta e seis reais e quarenta e d~', I

centavos). () ",, ~'- %V 33

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 34: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

ii) no que concerne às aqwslÇoes realizadas pela Companhia no exerClClO de 2013, asinformações contidas no item I1IA, letra a, Página 141 a 147, que relata as atividades realizadaspela Coordenação de Auditoria - COA, no exercício de 2013, não retrata a totalidade dasdispensas de licitação realizadas pela Companhia.

iii) sobre a análise sÍtuacional das ações apresentada no item 2.2, subitem 2.2.3, à folha 19 doRelatório de Gestão, constata-se equívoco no valor total do remanejamento de recursos para aAção 143J - Adequação de Instalações de Acostagem e de Movimentação e Armazenagem deCargas no Porto de Aratu (BA). Cumpre informar que o valor correto consta na Informação1.3.1.1, desse Relatório de Auditoria.

Desta forma, não se pode afirmar que todos os dados, quantitativos e informações apresentadaspela Unidade Jurisdicionada no Relatório de Gestão sejam o retrato da realidade da gestão.Todavia, para essas inconformidades não foram recomendados ajustes, visto que a versãoeletrônica do mencionado relatório já havia sido entregue ao Tribunal de Contas da União.

3.2. Gestão de Compras e Contratações

3.2.1. Controles Internos Administrativos

3.2.1.1. INFORMAÇÃO

Sistema Integrado de Compras, informalmente denominado de Sistema Freire

Para fins de se aferir os controles relativos às atividades de compras e contratações daCompanhia, foram enviadas as Solicitações de Auditoria n° 4/2014; 12/2014; 21; 23, 24 e25/2014, assim como foram realizadas quatro entrevistas com os responsáveis pela gestão deCompras e Contratações no âmbito da CODEBA, e, ainda, foi realizada uma inspeção no Setorde Compras da Coordenação de Gestão Administrativa, especificamente no Sistema Integradode Compras, informalmente denominado de Sistema Freire, utilizado para gerar e controlar asaquisições da Unidade.

A partir dos dados obtidos, constatou-se que a principal ferramenta de controle utilizada para aconsecução da atividade de Compras e Contratações da Companhia consiste no referidoSistema Freire, em que pese apresentar inúmeras fragilidades e inconsistências nas informaçõesgeradas.

Trata-se de um sistema integrado, com interface web, cuja finalidade é realizar a integração dagestão das aquisições da UJ, contendo três módulos de utilização, quais sejam, o módulo deSolicitação de Despesa, o módulo de Cotação e o módulo de Pedido de Compras. O módulo deSolicitação de Despesa é o ambiente em que se inicia o processo de compra com ocadastramento da Solicitação de Despesa - SD realizado por cada área demandante da Codeba.

O fluxograma do Sistema Integrado de Compras da UJ (Sistema Freire) corresponde aoseguinte:

1401494

(i)

(i i)

formalização da Solicitação de Despesa (SD), via Sistema Freire, pclasáreas demandantes das aquisições de bens ou serviços, com ocadastramento da SD, contendo os itens necessários e suas quantidades.O Sistema atribui um número sequencial para cada Solicitação de

"Despesa;ç,'

a SD é encaminhada, via sistema, para avaliação e aprovação pela 0~respectiva Coordenação e Diretoria que demandou a aquisição. TOdas~aprovações são realizadas pelo sistema, assim como as assinaturas ,- 1

eletrônicas; ~. .

" 34

<8 SECRETARIA DE CONTROLE lNTERNO/SGIPR

Page 35: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

(iii)

CllUsa:

(iv) após recebidas as cotações informadas por ao menos cinco fornecedores,é realizado o cadastramento dos fornecedores e dos valores unitários decada item por fornecedor;

(v) caso a área que faz a cotação detecte que a compra é superior ao valor dolimite de dispensa, o processo é interrompido e a SD e as cotações sãoenviadas, fisicamente, ao setor demandante ou à CAD, a depender docaso, para confecção de Termo de Referência e abertura de processolicitatório extra sistema;

(vi) caso o valor da cotação esteja de acordo com o limite de dispensa, a SDe as respectivas cotações são remetidas, via sistema, à Coordenação deRecursos Financeiros, que informa a disponibilidade orçamentária edevolve a SD para formação de um Pedido de Compras (PC). Então, éutilizado o módulo de Pedido de Compras para cadastramento do númerodo processo de compra vinculado à respectiva SD originária;

(vii) o próprio sistema Freire seleciona a proposta vencedora, por menor preçounitário. Contudo, caso o fornecedor não esteja com as certidões emconformidade, existe a possibilidade para que se passe ao segundocolocado, mediante justificativa a ser inscrita no sistema.

(viii) uma vez defina a empresa vencedora, o processo é encaminhado pelosistema para análise da Diretoria da área demandante, para as devidasaprovações e retoma à área de compras, se for o caso, para a finalizaçãoda aquisição.

3.2.1.2 CONSTATAÇÃO

Insuficiência dos controles utilizados para gestão de compras e contratações, o que resultaem inconsistências nas informações relativas às aquisições da Codeba.

Fato:

Verificou-se que o sistema informatizado, informalmente denominado Sistema Freire, utilizadopara controle e realização de aquisições na Codeba, apresenta informações em duplicidade;incorretas (em especial no que concerne ao fundamento das aquisições); e confusas (entreoutros aspectos, quanto à sequência numérica das compras listadas nos relatórios gerados).Além disso, verifica-se que a realização de aquisições por áreas distintas e os controlesadministrativos atualmente adotados dificultam sobremaneira a obtenção, ágil e de formaconsolidada, dos quantitativos e valores de dispensas de licitação realizados no âmbito daCompanhia.

JlFragilidade dos controles internos empregados na gestão de compras e contrataçst- , " n•

" 'çxvManifestação da Unidade: &'If1401494 ~ 35<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNo/so/rR

Page 36: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Em e-mail datado de 2/9/2014, encaminhado em resposta à Solicitação de Auditoria n° 25/2014- OS 2014/0102, de 27/8/2014, a Gerência Administrativa, em conjunto com a Diretoria deInfraestrutura Portuária e com a Gerência do Porto de Ilhéus, se manifestaram quanto àsdiversas inconformidades, inconsistências e embaraço de informações contidas nos relatóriosgerados pelo sistema, mencionando que as divergências apontadas em relatório devem-se aofato de inconsistências do sistema na geração do referido documento; que algumas comprasdiretas realizadas por dispensa de licitação não foram listadas por divergência na geração delistagem no sistema; e que algumas aquisições embora estivessem apresentadas como sendodispensa em razão do valor se tratavam, na verdade, de aquisições por meio de dispensasemergenciais ou de pregões eletrônicos.

Em manifestação ao relatório de auditoria preliminar, por meio de CEIDPR n° 171/2014, de25/9/2014, a Companhia reconhece a existência de falhas nos relatórios gerenciais e naaplicação de filtros para o levantamento das informações analiticas e sintéticas, extraídos doSistema Freire.

Informou, ainda, que parte da dificuldade na obtenção de valores consolidados das dispensas delicitação realizadas no exerCÍcio de 2013 se deu pelo fato de que o entendimento da Codeba éapartado entre a execução de compras e serviços no gerenciamento do processo de compras.

Na CEIDPR acima mencionada, a Codeba apresenta como valor total das dispensas de licitaçãorealizadas no exerCÍcio de 2013 a quantia de R$ 2.304.527,98, que corresponde às realizaçõesdas aquisições de compras e serviços nas seguintes áreas: Coordenação de Infraestrutura (CIE)- R$ 458.509,80 (serviços); Coordenação de Administração (CAD) - R$ 772.984,23 (compras eserviços); Porto de llhéus - R$ 660.187,38 (compras e serviços); e Coordenação luridica (ClU)- R$ 412.846,57.

Análise da manifestação da Unidade:

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Compras da\~\~JS v\!\

~36

Recomendações:

1401494

<D SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

Entende-se que a manifestação da Codeba reforça a constatação de que o procedimento decontrole atualmente utilizado pela Codeba para suas aquisições, entre os quais se encontra osistema informatizado (Sistema Freire), não está apto a fornecer informações consolidadas efidedignas acerca das compras e das aquisições da Companhia, dificultando o controle e ofluxo das informações gerenciais. .

No que tange aos controles administrativos utilizados para acompanhamento das dispensas delicitação realizadas pela Companhia, entende-se que a divergência de valores encontradadurante os trabalhos de auditoria se deve ao fato de não existir consolidação das informações,consequência da inexistência de controles instituídos para este fim.

Observou-se que os controles atualmente instituidos para as compras diretas não têm comofoco a forma de aquisição, mas, sim, o objeto contratado (bens, nos casos de compras, ouserviços, nos casos de aquisição). Como consequência, a obtenção das informaçõesconsolidadas relativas às dispensas realizadas no exerCÍcio não se dá de maneira ágil, o que seagrava quando a realização das dispensas ocorre em diversas áreas da Companhia.

Ressalta-se que os controles administrativos implementados para a boa gestão de compras econtratações devem ter como objetivo verificar e acompanhar o cumprimento da legislação, noque tange, também, às formas de aquisição previstas na legislação

Recomendação 1 - corrigir as falhas apresentadas no Sistema Integrado deCodeba (Sistema Freire).

Page 37: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

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Recomendação 2 - instituir controles que possibilitem a obtenção ágil e a consoli ãd:.d /informações atinentes às compras e às aquisições da Companhia, especialmente lliJ-q econcerne às dispensas de licitação, de forma que seja possível a obtenção de informaçõesgerenciais relativas aos quantitativos e valores das aquisições realizadas na Codeba.

3.2.1.3 CONSTATAÇÃO

Formalização de processo de ínexigibilidade de licitação, com fulcro no artígo 25, capul,da Lei nO8.666.1993, scm a dcvida justificativa de preço.

Fato:

Trata-se' da Inexigibilidade de Licitação nO 5/2013, Processo nO 160/2013, para aquisição deserviço de desenvolvimento, manutenção e implementação no Sistema de Gestão Portuária -Cargo System, no valor de R$ 165.000,00, que resultou na Carta Contrato nO30/2013, firmadacom a empresa O. S. Ltda - EPP (nome da empresa não reproduzido, conforme orientaçãocontida no Manual de Auditoria Anual de Contas da CGU (Versão 04/2014), de abril de 2014).

Diante da análise do mencionado processo, constatou-se a ausência nos respectivos autos dacomprovação de justificativa de preço, por meio de comparação da proposta apresentada compreços praticados pela contratada em questão em contratos celebrados com outros órgãospúblicos ou pessoas privadas, em desacordo com o disposto no art. 26, parágrafo único, incisom, da Lei n° 8.666/1993 e com o preconizado na Orientação NormativalAGU n° 17, de01104/2009, e no Acórdão TCU 2.314/2008 - Plenário.

Causa:

Inobservância da legislação vigente e desatualização do normativo da Companhia relativo aaquisições.

Manifestação da Unidade:

A Unídade apresentou resposta à SA nO 2112014, por meio da Correspondência Interna n°390/2014, de lavra da Coordenação Jurídica - CJU, datada de 2118/2014, em que consta aseguinte manifestação:

(...)b.4) Se existe justificativa de preço para a contratação (exigida para os casos deinexigibilidade, de modo a comprovar a adequação dos custos orçamentários ou aconfonnidade com os preços praticados no mercado, consoante preconiza o AcórdãoTCU nO2.314/2008 - Plenário) e esclarecer por que ela não foi juntada aos autos;

RESPOSTA: No caso em tela a própria fundamentação para a contratação evidencia quenão há como pesquisar no mercado serviço similar, posto que o serviço contratado éexclusivo, inexistindo outro similar e que possa servir como balizador, dadas asespecificidades.

Registre-sc ainda que a nonna de contratação da CODEBA não exige para a hipótese deinexigibilidade a demonstração de que o preço está adequado à média de mercado.

Posteriormente, em manifestação ao relatório de auditoria preliminar, a Codeba apresentou os \~seguintes documentos: '-"\.

"a) cópia do contrato celebrado entre a empresa Openport-Sistemas Ltda e a Administração dosS~portos de Paranaguá e Antonina-APP A, assinado em 17/10/20 11, no valor de R$ 174.000,q~

~,--(J 0~1401494 J-"' 37

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Page 38: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

(cento e setenta e quatro mil reais), para contratação de serviços especializados para realizarmanutenção no sistema tecla; e

b) cópia do contrato celebrado entre a empresa Openport-Sistemas LIda e a Companhia deIntegração Portuária do ceará - CEARÁPORTOS, assinado em julho de 20 lI, no valor de R$180.000,00 (cento e oitenta mil reais), para prestação de serviços de suporte técnico edesenvolvimento especifico do sistema informatizado de gestão portuária - OPENPORT daCompanhia de Integração Portuária do Ceará - CEARÁPORTOS.

Análise da manifestação da Unidade:

Inicialmente, cumpre destacar que a contradição de posicionamento nas manifestações daCodeba, sobre a necessidade de justificativa de preços para inexigibilidade de licitação,evidencia fragilidade nos controles administrativos da Unidade, no que tange à transmissão dasinformações sobre os procedimentos a serem adotados nas atividades internas. Essa falha estárelatada na Informação 3.5.1.1., referente à análise dos controles internos da Companhia ..

Ressalta-se que, pelos documentos encaminhados, os sistemas contemplados na pesquisa demercado são diferentes do contratado por meio da Inexigibilidade de Licitação nO5/2013. Alémdisso, não é possível afirmar que os três sistemas foram constituídos com a mesma linguagemde programas ou que possuem o mesmo grau de cxigência quanto a manutenção.

Assim, resta não comprovada a realização de adequada justificativa de preços para acontratação, em desacordo com a legislação vigente.

Recomendações:

Recomendação I - observar as determinações da Lei nO8.666/1993, no que tange à instruçãodos processos de inexigibilidade, que deverão conter justificativa de preço do fornecedor.

Recomendação 2 - atualizar as normas para regulamentação das atividades de compras econtratações existentes no âmbito da Codeba.

Recomendação 3 - realizar, em 30 dias, pesquisa com o fito de avaliar se os valoresdespendidos com a contratação em tela estão de acordo com os praticados pela contratada emobjetos semelhantes. Caso negativo, readequar o valor do contrato e descontar o montante amaior de pagamentos futuros; ou rescindir o contrato.

3.2.1.4 CONSTATAÇÃO

Realização de Dispensa de Licitação, com fulcro no artigo 24, incisos V e VII, da Lei nO8.666/1993, sem manutenção das condições ofertadas na licitação que restou fracassada.

Fato:

Trata-se da Dispensa de Licitação nO7/2013, Processo n° 193/2011, para aquisição de cabos deaço para manutenção de equipamentos do Porto Organizado de Aratu/BA, no valor de R$101.441,85, que resultou na Carta Contrato nO4/2013, firmada com a empresa I.do B. C. e R.LIda (nome da empresa não reproduzido, conforme orientação contida no Manual de Auditoria cfAnual de Contas da CGU (Versão 04/2014), de abril de 2014). JDurante a análise do mencionado processo, constatou-se que após a Realização dos Pregões n;ts '. .25/20 11, 1512012, 24/2012, que restaram fracassados, a Companhia realizou a contrataçã

?1401494 38

<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 39: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Assim, . entende-se que a Companhia não manteve as condições preestabelecidas naformalização de dispensa de licitação oriunda de licitação deserta ou fracassada emdesconformidade com o art. 24, inciso V, da Lei n° 8.666/1993.

Causa:

Inobservância da legislação vigente e da jurisprudência do TCU.

Manifestação da Unidade:

A Unidade apresentou resposta à SA nO23/2014, por meio da Correspondência Interna, datadade 25 de agosto de 2014, enviada formalmente a esta equipe de auditoria por meio da CE COAN° 008/2014, de 3/9/2014, em que consta a seguinte manifestação:

bo4) Observa às fls. 208 (pregão 25/2011/0; fls. 310 (pregão 015/2012); e fls. 399(pregão 24/2012), que a CODEBA realizou três licitações para aquisição de cabo deaço, as quais foram fracassadas, estando amparada a contratação direta com fundamentono art. 24, incisos V c/c VII, da Lei 8.666/93, o qual se aplica também para as hipótesesde fracasso de licitação, seguindo orientação do TCU.

(...)b.5.2) Houve a necessidade de adequar o prazo inicialmente previsto à demanda demateriais e prazo de fabricação.

Na manifestação à versão preliminar deste relatório, a Unidade complementou, em linhasgerais:

Observa-se que houve um equivoco no enquadramento legal do parecer e do termo dedispensa, que reproduziu a disposição indicada pelo setor jurídico. A fundamentaçãonão foi a deserção decorrente da razão da ausência de licitantes interessados na disputaprevista no inciso V do art. 24, uma vez que acudiram ao chamado da CODEBA 12(doze) interessados.

(...)Desse modo, se o inciso VII da Lei nO8666/1993, único que fundamenta a dispensa delicitação nO07/2012 e a carta contrato nO04/2013, exige apenas que a contratação sejafeita por valor inferior ao balizador e não há obrigação legal de que sejam mantidas ascondições licitadas, não subsiste o fato que embasou a fundamentação 3.2.104 dorelatório prévio.

Análise da manifestação da Unidade:

Conforme já mencionado neste relatório de auditoria, a contradição de pOSICIOnamento nasmanifestações da Codeba, neste caso quanto às orientações da área juridica previamente àsaquisições por meio de dispensa de licitação, evidencia fragilidade nos controlesadministrativos da Ul no que tange à transmissão das informações sobre os procedimentos aserem adotados nas atividades internas. Essa fragilidade é relatada na Informação 3.5.1.1.,referente à análise dos controles internos da Companhia.

Isto posto, passa-se à análise.

A resposta apresentada pela CODEBA à Solicitação de Auditoria nO 23/2014 não elide aconstatação, uma vez que não se comprovou a manutenção das condições preestabelecidas -~o~rfl1~editais referentes aos pregões fracassados. -mvi1401494 JP 39

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<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

I

Quanto á manifestação apresentada após a emlssao da versão preliminar deste relatório,entende-se que ela também não elimina a constatação, afinal, o parecer jurídico é peça quecompõe o processo de dispensa com o intuito de aprovar a legalidade da contratação e orientare pautar a ação do gestor. Ou seja, não é razoável acatar novo posicionamento jurídico após arealização da contratação.

Conforme entendimentos da Egrégia Corte de Contas, as dispensas realizadas em consequênciado fracasso de procedimentos anteriores necessitam da manutenção das condiçõespreestabelecidas, conforme transcrito a seguir:

5.2.1 na Dispensa de Licitação nO059/2007 para contratação de posto de abastecimentopara veÍCulos lotados nas unidades de Canoas/RS (Contrato nO 026/2007), que foirealizada em razão do fracasso em duas licitações anteriores que previam a distânciamáxima de 3,5km de raio a partir do CEE/Canoas, ter sido contratado posto localizado à10km da referida unidade, inobservando, portanto, as condições preestabelecidas naslicitações fracassadas, descumprindo o inciso V do art. 24 da Lei 8.666/93 (achado 3.3do relatório de auditoria); (Acórdão 2.219/20 lO-Plenário)

De acordo com o TCU, essa manutenção também persiste no caso de fundamento da dispensaser o inciso VII do art. 24 da Lei nO8.666/1993:

9.2. determinar ao Banco do Brasil S/A, no âmbito das licitações e contrataçõesvindouras, que exija da empresa contratada por meio de dispensa de licitação, comfulcro no art. 24, inciso VII, da Lei nO8.666/93, a comprovação das condições dehabilitação e da proposta estipuladas no edital da licitação precedentes à qual acontratação direta se vincula, salvo motivo devidamente comprovado;" (Grifou-se)

Reforça esse entendimento o relatório que deu causa ao Acórdão 5.847/2012, da 2" Câmara,em que o assunto foi abordado ao tratar de aquisição por meio de dispensa de licitação comfulcro no inciso VII do art. 24 da Lei n. 8.666/1 993, conforme transcrito a seguir:

8.2.1. Nesse diapasão, a tentativa da Pregoeira de justificar a adequação dos prcçostrazendo aviso de resultado de licitação promovida pela Procuradoria Geral do Estado(p. 6 da peça n. 30) não é capaz de produzir o efeito desejado, haja 'vista a carência deinformações mais precisas constantes da referida publicação, impedindo o cotejamento.Mas, ainda que estas estivessem presentes, o que se afere é que a redução nascontratações por dispensa não decorreu precisamente da maior vantajosidade daspropostas, mas sim da redução do escopo de seus objetos, comparativamente àquelesdescritos nos editais dos pregões presenciais.

Cabe mencionar, ainda, que no caso das dispensas de licitação fundamentadas no artigo 24,inciso VII, deve ser observado, também, o S 3° do artigo 48 da mencionada Lei::

S 3° Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas foremdesclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteispara a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas dascausas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo paratrês dias úteis.

Logo, entende-se pela contratação direta como forma de aproveitar os procedimentoslicilalúrius já n:alizadus, cUm ubjetivu de evÍlar nuvas despesas para a adminislraçãu cum arealização de novo certame licitatório. Para tanto, razoável se faz a manutenção das mesmascondições já estabelecidas e, para o caso do enquadramento no inciso VII, também a consultaaos licitantes prevista no S 3° do artigo 48, o que não há nos autos da dispensa em tela.

Portanto, entende-se que a realização da Dispensa de Licitação nO 7/2013, Processo n°193/20 11, está em desacordo com a legislação vigente e com o cntendimento do Tribunal d~\\ I/C~daU~. ~~

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é.,p'V '.<:>1'V \FI. -.l1- , ._

Recomendação: .'~O"'~()r-Recomendação I - observar as determinações contidas na Lei n° 8.666/1993, com objetivo demanter, quando da realização de dispensa com fulcro no art. 24, V e VII, as condiçõespreestabelecidas nas licitações desertas ou fracassadas que deram causa à contratação direta.

3.3. Gestão de Tecnologia da Informação

3.3.1. Política dc Segurança da Informação

3.3.1.1. CONSTATAÇÃO

Inexistência de Política de Segurança da Informação atualizada, homologada e publicadano âmbito da Codeba.

Fato:

A Codeba não possui Política de Segurança da Informação atualizada, homologada e publicada,em inobservância ao disposto na Instrução Normativa nO 1/2008 emitida pelo Gabinete deSegurança Institucional da Presidência da República - GSI/PR.

Causa:

Falhas nos controles internos relativos à gestão de TI.

Manifestação da Unidade:

Em resposta à Solicitação de Auditoria n° 6/2014, de I 1/7/2014, a Unidade encaminhou aCIICAE n° 89/2014, de 22/7/2014, anexa à CE/DPR nO 144/2014, de 8/8/2014, contendo asseguintes informações a respeito da política de segurança da informação no âmbito daCompanhia:

A Codeba constituiu processo (O 13/20IO) objetivando o uso dos recursos de tecnologiada Informação, partindo-se da POItariaDPR nO76. Nesta Portaria fica proibido:

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

1401494

• acesso a sites de conteúdos pornográficos e bate-papos, bem comotransmissão de e-mails afins;

• Armazenamento de arquivos particulares no servidor;• Transmissão de e-mails de procedência desconhecida, sobretudo se tiver

arquivos anexados;• Utilização de computadores como veículos de difamação, calúnia e para

denegrir a imagem de pessoas ou organizações;• Utilização de senhas especiais ou de terceiros, obtidos licitamente;• Acesso através da rede de equipamentos de outras instituições com

objetivo de violar a segurança nos sistemas institucionais;• Instalação de recursos por pessoas não autorizadas pela CAE;• Execução e configuração de sistemas ou equipamentos com objetivo de

facilitar acesso a usuário não autorizado

A minuta da norma encaminhada à DEX trata, além do exposto acima, do uso de Jlbackup, antivírus, cotas de espaço, entre outros. ,

Em entrevista realizada no dia [0 de agosto de 2014, com o Líder de Gestão da coordenaçã~,FrrJV../Assuntos Estratégicos, esclareceu-se que: "JJl ~

C£ 41

Page 42: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

3.1) A resposta da SA nO06/2014 apresenta uma minuta da norma para uso dos recursosde tecnologia da informação, que data de 2005. Existe algum outro documento maisrecente que tenha sido aprovado pela autoridade responsável da Unidade?

Resposta: A politica de uso dos recursos de TI oficial data de 2005. Contudo há umaatualização dessa politica, datada de 2010, que ainda não foi aprovada pela DEX, apesarde ter sido submetida àquela Diretoria, desde 20 IO.

3.2) Apresentar documentação do processo de elaboração da POSIC (ex.: atas dereunião, portaria de aprovação/instituição da POSIC ctc.);

Resposta: Não foi apresentada, uma vez que não foi elaborada a politica de segurançada Informação no exercicio de 2013.

3.3) Houve nomeação do Gestor de Segurança da Informação e Comunicações?(documento de nomeação);

Resposta: Não existe documento oficial com a designação dessa função.

Análise da manifestação da Unidade:

Em que pese, em 20 IO, a Unidade ter adotado medidas para melhoria do uso dos recursos detecnologia da informação, até o exercício de 2013 não houve atualização, homologação epublicação de documento que estabeleça a Potitica de Segurança da Informação - POSIC, noâmbito da Companhia. Cumpre ressaltar que a Instrução Normativa nO 1/2008, do GSI/PR,norma que aprova orientações para a Gestão da Segurança da Infonnação e Comunicações paraórgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta, conceitua a Gestão deSegurança da Informação e Comunicações como ações e métodos que visam à integração dasatividades de gestão de riscos, gestão de continuidade do negócio, tratamento de incidentes,tratamento da informação, conformidade, credenciamento, segurança cibernética, segurançafisica, segurança lógica, segurança orgânica e segurança organizacional aos processosinstitucionais estratégicos, operacionais e táticos, não se limitando, portanto, à tecnologia dainformação e comunicações.

A potitica de segurança da informação é o documento que contém as diretrizes da instituiçãoquanto ao tratamento da segurança da informação. Em geral, esse é o documento da gestão dasegurança da informação a partir do qual derivam os documentos específicos para cada meio dearmazenamento, transporte, manipulação ou tratamento específico da segurança da informaçãoem TI. Como a definição dessa potitica é um dos primeiros passos para o reconhecimento daimportância da segurança da informação na organização e seu tratamento, isso é um indício deque a questão de segurança da informação é inexistente ou incipiente na Unidade examinada.

Ressalta-se, ainda, que o item 8 da Norn1a Complementar n° 03/INOl/DSIC/GSIPR determinaque a última atualização da POSIC não exceda o período máximo de 3 (três) anos.

Por oportuno, cabe destacar que o Tribunal de Contas da União tem recomendado às UnidadesJurisdicionadas que implementem ações que visem estabelecer e/ou aperfeiçoar a gestão dacontinuidade do negócio, a gestão de mudanças, a gestão de capacidade, a classificação dainformação, a gerência de incidentes, a análise de riscos de TI, a área específica paragerenciamento da segurança da informação, a potitica de segurança da informação e osprocedimentos de controle de acesso (Acórdão n° 1.603/2008 - Plenário).

Recomendação:

Recomendação 1 - instituir no âmbito da Companhia Potitica de Segurança da Infort1jaçãocontendo as diretrizes da instituição quanto ao tratamento da segurança da informação,.,<.1401494 '

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Page 43: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

3.4. Gestão do Patrimônio Imobiliário

3.4.1 Regularidade de Registro dos Imóveis sob a responsabilidade da Codeba

3.4.1.1. CONSTATAÇÃO

Inexistência de registro no Cadastro Nacional de Bens Imóveis da União e no Sistema deGerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União - Spiunet de imóvel de uso especialda União sob a responsabilidade da Codeba

Fato:

A Companhia das Docas do Estado da Bahia possui sob sua responsabilidade imóvel da Uniãocom área de 157.056,09 m' cujo Registro Imobiliário Patrimonial - RIP, em atendimento aoDecreto nO 99.672, de 6/11/1990, não foi apresentado pela Companhia, que informoudesconhecer a necessidade de registrar os imóveis de uso especial da União no Sistema deGerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet.

Causa:

Inobservância da legislação vigente por desconhecimento técnico da equipe responsável pelagestão do patrimônio da Companhia.

Manifestação da Unidade

Em entrevista realizada em 31/7/2012, com a Gerente da Coordenação de GestãoAdministrativa, responsável pelas atividades de gestão do patrimônio da Companhia, bemcomo com funcionário que atua na área, foram realizados os seguintes questionamentos ecolhidas as seguintes manifestações:

I) De acordo com a resposta da SA nO08/2014, existe imóvel de propriedade da Uniãosob a gerência da Unidade Jurisdicionada. Informar se o imóvel é cadastrado noSPIUnel.

Resposta: O imóvel é este onde está localizada a Sede da CODEBA. O imóvel não estácadastrado no SPIUnel.

I. I) Em caso positivo, informar o código de Registro Imobiliário Patrimonial- RIP e seexiste um servidor responsável em realizar o cadastro no sistema;

Resposta: Não.

1.2) Em caso negativo, informar por que o cadastramento não é realizado pela Unidade;

Resposta: Os responsáveis pela área de patrimônio desconhecem o SPIUnet.

Diante das informações fornecidas em entrevista, a equipe de auditoria julgou desnecessáriorepetir os questionamentos por meio de solicitação de auditoria.

Amílise da m:wifestação da Unidade

o Decreto nO99.672, de 6/11/1990, que dispõe sobre o Cadastro Nacional de Bens Imóveis depropriedade da União, estabelece obrigatoriedade do Registro Imobiliário Patrimonial - RIP Mdos bens imóveis de propriedade da União. Jl-Tratando-se de imóvel de uso especial da União, deve ser feito, ainda, o cadastramento noSistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet, conform~r,

~JP1401494 ~ 43<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SO/?R

Page 44: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Manual sobre o mencionado Sistema, elaborado em Brasilia, junho de 2002 e alterado emjunho de 2009, que dispõe:

3. PÚBLICO ALVO

3.1. UG - Unidade Gestora

Unidade Gestora, dentro da estrutura do SPIUnet, é um órgão ou Entidade daAdministração Pública Federal Direta e Indireta com capacidade de receber eadministrar o Patrimônio da União.

A UG é responsável por fornecer as informações sobre seus próprios imóveis(Fundações, Autarquias e Empresas Estatais dependentes) ou sobre imóveis da Uniãoque estejam sob a sua responsabilidade.

Cumpre ressaltar que, considerando a listagem de imóveis mencionada na Constatação 3.4.1.2,caso existam imóveis do tipo dominicais, sob a responsabilidade da Companhia, esses deverãoser cadastrados no Sistema Integrado de Administração Patrimonial - Siapa, com o objetivo demanter atualizado e operacional o cadastro dos imóveis e seus respectivos responsáveis,ocupantes ou foreiros.

Desta forma, entende-se que a ausência de registro configura desconformidade com o artigo 3°do Decreto nO99.672, de 6/1111990, aplicado também a sociedades de economia mista, caso daCodeba:

Art. 3° Os órgãos públicos federais restituirão ao OPU, no prazo dc sessenta dias, acontar da data do seu recebimento, o documento de que trata o artigo anterior,devidamente preenchido, relativamente a cada imóvel de propriedade da União qucesteja sob suajurisdição.

~ 2° O disposto neste artigo aplica-se às autarquias, fundações, empresas públicas,sociedades de economia mista e demais sociedades controladas, direta ouindiretamente, pela União, que tcnham sob sua administração, por qualquerfundamento, imóveis de propriedade da União. (grifamos)

Recomendação:

Recomendação 1 - providenciar o registro dos imóveis de propriedade da União que estiveremsob a responsabilidade da Codeba no Cadastro Nacional de Bens Imóveis da União; eposteriormente inserir os dados no Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial daUnião - SPIUnet, no caso de bens de uso especial, ou no Sistema Integrado de AdministraçãoPatrimonial- Siapa, no caso dos bens dominicais.

3.4.1.2.CONSTA TAÇÃO

Ausência de procedimentos ou atividades para acompanhamento/administração dopatrimônio imobiliário sob a responsabilidade da Codcba

Fato:

Embora conste no relatório de gestão da Codeba, exercício de 2013, a informação sobre a \existência de apenas I imóvel de propriedade da União sob a responsabilidade da UJ, a ~companhia informou, durante os t~ab_al?osde aud.i~oria, que p~ssui vários pro.cessos .pendentc~s I

na Gerência Regional do Patnmomo da Umao da Bahia - GRPU/BA aguardando a,-regularização de posse, conforme documento datado de 6/4/2006 em que Sã:\;.~la~~;, ~ \

1401494 6<"'" ,/ .~. .1~<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SO/PR

Page 45: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

processos relativos a áreas dos Portos de Ilhéus, Aratu, Salvador e Campinho,seguir:

Quadro 20 - Relação de processos da CODEBA existentes no arquivo GRPU/BA, com situação em 2006N" PROCESSO PORTO " AREA (mI},'

OI 10580.00880119t-95 Porto de Ilhéus 15.4846802 10580.008803/91-11 Porto de Ilhéus 4t6.0403 I0580.00880219t-58 Porto de Ilhéus 4.297.3104 10580.008804191-83 Porto de Ilhéus 2.268.5905 10580.006266/00-55 Porto de Ilhéus 2.268.5906 10580.003960191-11 Porto de Ilhéus 4.5310207 10580.008805191-46 Porto de Ilhéus 4661308 0580.0034408/81-25 Porto de Ilhéus 19.3062009 0580.003409/81-98 Porto de Aratu 88.18010 00580.015750/82-03 Porto de Aralu -11 12689.000189/00-29 Porto de Salvador -12 5078.037.068.65 Porto de Aratu -13 10580.002707/95-38 Porto de Ilhéus -14 10580.004451198-18 Porto de Camninho -15 0580.003408/81-25 Porto de Ilhéus 19.306.2016 10580.007991100-50 Porto de Ilhéus 43.490.9517 t0580.008879/00-45 Porto de Ilhéus t27.471.2518 00000.0049253800 Porto de Salvador 71.758.8419 10580.004908/00-08 - -20 t0580.004909/00-62 - 3.9602t 10580.004910/00-41 - 5.00022 10580.005694196-85 Porto de lIhcus 17.706,6623 10580.003960/91-11 Porto dc Ilhéus 3.916.8424 0580.002462/81-35 Porto de Salvador -25 10580.003496/89-11 Porto de Aratu -26 10580.006267/00-18 Porto de Salvador 249.449,0627 04941.000070/06-92 Porto de Salvador 103.166,2328 04941.000071/06-37 Porto de Ilhéus -

Fonte: Informação da CAD - Patrimônio, de 21/8/2014, que acompanha a CI/CAD nO18012014, de 1517/2014,encaminhadas pela CEDIDPR n° 144/2014, de 8/8/2014

Verificou-se, contudo, que a Companhia não possui procedimentos ou atividades paraacompanhamento/administração dos mencionados imóveis, não sendo possível fornecerinformações atualizadas sobre sua propriedade e registros contábeis ou outros registrosnecessários.

Causa:

Fragilidades nos controles internos relativos à gestão do patrimônio imobiliário.

Manifestação da Unidade

Mediante técnica de auditoria do tipo entrevista, realizada em 31/7/2014, com a Coordenadorade Gestão AdminÍstrativa e funcionárÍo que atua no setor responsável pelo patrimônio, foÍinformado a esta equipe de auditoria sobre o desconhecimento de informações sobre os imóveÍsmencionados, como transcrito a seguir:

5) O documento que infonna a relação de processos existentes na GRPU/BA tendo aCODEBA como requerente é datado de 2006. Esclarecer.

Resposta: (-Iavia uma pessoa da CODEBA que acompanhava os processos deregularização dos imóveis pendentes dentro da GRPU, contudo, a partir de 2006, comose Iratava de um servidor terceirizado, este pediu seu desligamento da CODEBA, e nãohouve substituição desde então.

5.1) Existe informaçãoregularização?

Resposta: Não

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SECRETARtA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

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5.2) Existe algum controle administrativo para acompanhar a regularização dessesimóveis?

Resposta: Não

Diante das informações fornecidas em entrevista, a equipe de auditoria julgou desnecessáriorepetir os questionamentos por meio de solicitação de auditoria.

Em manifestação ao relatório preliminar, a Companhia apresentou os seguintes documentos:

a)Relatório Conclusivo do Grupo de Trabalho criado pela ResoluçãolCodeba n° 042184, de13/7/1984 e

b)Regularização de acervo imobiliário - terrenos/áreas Documentos diversos para consulta,datado de janeiro de 1999, que contém informações sobre os imóveis integrantes do patrimônioda Companhia e de outros sob sua responsabilidade.

Análise da manifestação da Unidade:

o documento, datado de 6/4/2006, apresentado pela Codeba à época dos trabalhos de campodesta auditoria, refere-se à informação de âmbito interno da Codeba, sobre relação de processosexistentes na GRPU/BA que possuem a Companhia como requerente, ocupante e sujeitopassivo de áreas dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus.

Pela leitura do documento infere-se a existência de áreas do Porto de Ilhéus já regularizadas etransferidas para o patrimônio da Companhia, e de áreas que possuem Registro ImobiliárioPatrimonial - RIP.

Em que pese tenham sido apresentados outros documentos pela Companhia para manifestaçãoquanto ao relatório de auditoria preliminar, no que tange às constatações referentes à gestão dopatrimônio imobiliário, os documentos referem-se a trabalhos realizados nas décadas de 80 e 90para levantamento dos imóveis da companhia, ou de sua responsabilidade, e respectivaspendências de regularização. Logo, não foram apresentadas documentos/informações capazesde elidir a constatação.

Portanto, constata-se que a Companhia não realiza procedimentos ou atividades paraadministração do patrimônio imobiliário atualmente sob sua responsabilidade, o que resulta emdesconhecimento da atual situação das áreas dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, cujosprocessos estão pendentes de regularização na Gerência Regional do Patrimônio da União daBahia - GRrUlBA.

Recomendação:

Recomendação 1 - acompanhar os processos que se encontram em tramitação na GerênciaRegional do Patrimônio da União na Bahia - GRPUlBA, para posteriormente identificar o~ timóveis de propriedade da Companhia e os imóveis de propriedade da União, ou os d~\tpropriedade de terceiros, caso existam. ~~~

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SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

Page 47: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

3.5. Controles Internos Administrativos

3.5. I. Qualidade e sufieiência dos controles internos administrativos

3.5.1.1. INFORMAÇÃO

Avaliação da qualidade e suficiênci:1 dos controles internos administrativos instituidospela Unidade

Com a finalidade de atender ao Planejamento da Auditoria de Contas da Companhia das Docasdo Estado da Bahia - CODEBA, em cumprimento ao disposto nos incisos I e II do art. 13 daInstrução Normativa TCU nO63/2010 c/c a Decisão Normativa TCU nO 132/2013 e com aDecisão Normativa TCU nO127/2013, no que concerne à avaliação da qualidade e suficiênciados controles internos administrativos instituídos pela Unidade Jurisdicionada, considerando osseguintes elementos do sistema de controles internos: ambiente de controle; avaliação de risco;atividades de controle; informação e comunicação; e monitoramento.

A análise baseou-se nas informações contidas no "Quadro A.3.2" do Relatório de Gestão;naquelas recebidas, por meio de documentos e entrevistas; e nos aspectos verificados por estaequipe durante a auditoria.

Ambiente de Controle

A estrutura organizacional da Companhia encontra-se formalizada em Regimento Interno, emque estão estabelecidas as competências dos diversos órgãos da entidade, bem como asatribuições comuns aos dirigentes, chefias e empregados.

No que tange aos valores éticos para conduta pessoal e profissional, vale ressalgar o Código deConduta da Codeba, aprovado em maio de 2013. O documento está disponível para acesso nosítio oficial da Companhia, na rede mundial de computadores (internet). A aprovação e adivulgação do código configuram, notadamente, uma medida para melhoria do ambiente decontrole.

Por outro lado, verificou-se que permanece indefinido o Planejamento Estratégico da Unidade,questão outrora mencionada no Relatório de Auditoria nO09/20 12 sobre a avaliação da Gestão20 I I. Como consequência, permanece pendente a definição de indicadores para medição dosprocessos internos de gestão.

Questionado sobre o tema pela Solicitação de Auditoria nO 18/2014 - OS 20 I4/0 102, de6/8/2014, o gestor, por meio da CE/DPR n° 151/2014, de 12/8/2014, informou:

Dois motivos principais levaram a CODEBA a não iniciar o planejamento sistemático -incerteza contra o papel da Autoridade Portuária e rotatividade descontrolada de pessoalde nível superior - o primeiro foi removido mas o segundo foi apenas parcialmente,uma vez que, por critérios internos, o DEST, que exigia para o plano de cargos esalários uma pesquisa de mercado, resolveu estabelecer piso para o nível superior aindabem abaixo da média do mercado local. Não obstante, a CODEBA pretende introduzirum sistema de planejamento, sendo autorizado o início dos estudos para retomada doprojeto.

Em que' pese a inexistência do mencionado planejamento, o gestor apresentou mapa dosprincipais processos relacionados às atividades administrativas e finalística da Codeba,elaborado no âmbito da proposta de reestruturação. O referido mapa, contudo, não foi J~\amplamente divulgado em virtude da priorização da aprovação do novo plano de cargos e\\..salários da companhia.

O no~o. Plano de Carreira, Empregos e Salários (PCES); juntamente com o Plano de Empre~o~ ..ComissIOnados (PEC), aprovados pelo DEST/MPOG em 2013, estabeleceram uma no '

1401494 fil0.,-y:P<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNOISGIPR

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estrutura de empregos na empresa, contendo os respectivos requisitos, salários e critérios paraprovimento e promoção, conforme Informação 3.5.1.2.

A política referente ao desenvolvimento de recursos humanos da Companhia necessita deaperfeiçoamento, tendo em vista que atualmente a Codeba não possui Programa de Capacitaçãoestruturado. Assim, foram realizadas ao longo do exercício de 2013 ações decapacitação/treinamento pontuais em cada área, questão anteriormente constatada no Relatóriode Auditoria de Avaliação da Gestão 2011

Sobre a questão, a Unidade informou que está sendo implantado o Sistema de Avaliação deDesempenho, a partir do qual haverá a possibilidade em detectar as necessidades detreinamento dos profissionais, e assim assegurar a qualificação e capacitação dos empregadosde acordo com a realidade apresentada na Avaliação de Desempenho. Além disso, foiinstituída comissão, por meio da Portaria DPR 010/2013, com o fito de realizar levantamentodas necessidades e apresentar sugestões para a construção e elaboração de Plano dcTreinamento.

Avaliação dos Riscos

Observou-se, durante os trabalhos de campo, por meio das respostas às solicitações de auditoriae das entrevistas realizadas, a existência, em algumas áreas, como a Comissão Permanente deLicitações - COPEL e a área de gestão de pessoas, de fluxogramas elaborados para algunsprocessos específicos. Contudo, a elaboração destes documentos é iniciativa de cada área, nãoexistindo na Companhia determinação ou cultura de elaboração de ferramenta paraevidenciação dos riscos.

A ausência de planejamento estratégico, definindo adequadamente os objetivos e as metas, bemcomo de indicadores que permitam aferir os resultados alcançados, dificulta sobremaneira aimplementação de uma adequada gestão de risco.

Percebe-se, na avaliação do dirigente quanto a esse aspecto dos controles internos, adificuldade na identificação dos processos críticos e no diagnóstico dos riscos inerentes aosprocessos internos de gestão, o que se mostra evidente com o risco detectado por esta equipe dcauditoria pela utilização do atual sistema informatizado para controle das aquisições daCompanhia, Constatação 3.2.1.2, e pela ausência de gestão dos imóveis de propriedade daUnião sob a gerência da Codeba, Constatações 3.4.1.1 e 3.4.1.2.

Proççdímentos de Controle

Os procedimentos de controle representam as ações e os procedimentos estabelecidos pelaorganização direcionados ao gerenciamento dos riscos detectados.

A avaliação do dirigente realizada nos quesitos referente a esse elemento de controle,considerando todos como parcialmente inválidos, demonstra a dificuldade dc estabeleceratividades de controle, consequência da ausência de avaliação de ri,cos na Unidade.

Em que pese evidenciarem-se controles pontuais de algumas atividades nas áreas de gestãoauditadas, como rotinas de verificação e fluxogramas, estes não estão normatizados ouaprovados pela Companhia. Todavia, a Companhia estabeleceu, para o acompanhamento dasatividades administrativas, um controle por meio de sistema informatizado, informalmentedenominado Sistema Freire, que, diante dos pontos críticos encontrados nessa auditoria dcgestão, se mostrou pouco confiável, conforme Constatação 3.2.1.2.",{:'

Importante ressaltar, ainda, quanto aos procedi~~ntos de contr?l.e, o aspecto. da :egregaç~o de ~ _funções. Como se sabe, tarefas e responsabilIdades essenCIaIS de autonzaçao e regIstro, ~processamento e revisão de transações ou eventos não devem ser executados ~o: uma mesm~a . {pessoa. Nenhum indivíduo ou setor deve, isoladamente, controlar todos os estaglos chaves detuma operação como forma de reduzir o risco de erros, desperdícios ou atos ilícitos e aumentar a' .

1401494 ~ 48

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probabilidade de detectar o risco, caso ocorra. De forma adversa, a Codeba conce tza ascompetências e responsabilidades de uma mesma coordenação as atividades de compiã"suprimentos para toda Companhia (exceto Porto de Ilhéus e equipamentos específicos para aárea de infraestrutura), controle de estoques, acompanhamento dos serviços gerais, gestão depessoas e gestão de patrimônio.

Por outro lado, as atividades de aquisição de serviços e bens não se encontram consolidadas emuma única área, sendo realizadas parte pela Coordenação de Gestão Administrativa, parte pelaCoordenação do Porto de Ilhéus, parte pela Coordenação de Infraestrutura e parte pelaComissão Permanente de Licitação. Nesse caso, verificou-se que a distribuição de uma mesmaatividade entre áreas diversas dificulta a obtenção de informações consolidadas e gerenciasrelativas às aquisições da Companhia.

Aspecto positivo identificado pela equipe de auditoria consiste na adoção do Guia Prático delicitações sustentáveis da AGU para a elaboração dos cadernos de encargos e termos dereferência no âmbito da Codeba.

Informação c Comunicação

Em que pese a avaliação do gestor quanto a este elemento ter variado entre neutra eparcialmente válida, identificou-se durante os trabalhos de auditoria grande deficiência no quese refere à comunicação da informação no âmbito da Companhia.

Verificou-se que, conforme relatado outrora na Auditoria de Avaliação da Gestão 20 11, oconhecimento sobre os planos e possíveis controles ou riscos detectados permanece em nível dediretoria. Consequentemente, cada coordenação, de forma particular, institui, altera e priorizaas atividades a critério próprio.

Por meio das entrevistas realizadas, evidenciou-se o desconhecimento por parte dosfuncionários sobre políticas e ações da organização, como:

i) o desconhecimento por parte das áreas responsáveis pelas aquisições sobre a competênciapara inserção de informações relativas às compras no site oficial da Companhia. Ressalta-seque, embora tenha sido informado pela Companhia, que cabe à Assessoria de Comunicação -ASCOM compilar e inlermediar as comunicações a serem publicadas, também foi informadoque a inserção de dados no sítio eletrônico da Companhia é descenlralizada, cabendo aosre5ponsáveis designados para cada selor; além disso, em uma das entrevistas realizadas, foievidenciada a não determinação de uma área específica para realizar o acompanhamento dasinformações contidas no sítio eletrônico da Codeba como um dos pontos críticos do processode inserção, atualização e acompanhanlento dos dados disponibilizados, conformeConstatacão 3.5.1.4. Resta clara a falha de comunicação interna sobre esta matéria.

ii) desconhecimento por parte da Gerência de Assuntos Estratégicos - GAE acerca daparticipação da Codeba em curso de Construção e Indicadores de Desempenho. Destaca-se que,conforme Regimento Interno, cabe à Coordenação de Assuntos Estratégicos, atual GAE, aanálise dos indicadores de desempenho da Unidade, que, menciona-se, ainda devem serelaborados;

iii) desconhecimento, por parte dos integrantes da área de gestão do patrimônio, sobre osdevidos cadastramentos de imóveis de propriedade da União sob a responsabilidade da Codebae sobre a existência do Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União -SPIUnet, ferramenta de controle da administração pública de apoio à administração dos \ \imóveis de uso especial da União, como apresentado nas Constatllções 3.4. I.I e 3.4.1.2, kDestaca-se, quanto ao elemento informação, novamente, a fragilidade do controle por meio doSistema Freire, no que tange às aquisições da Companhia, tanto pela duplicidade eomo~ri~congruência dos dados contidos nos relatórios gerados. Sobre as aquisições, notou-se também~' .dIficuldade, por parte da Companhia, de obter e fornecer à equipe de auditoria informaçã~,i1401494 4

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consolidada sobre as compras diretas realizadas, o que impacta na divulgação correta dasinformações no sítio eletrônico da Companhia e na Página da Transparência, como apontado naInformação 3.5.1.3 e nas Constatações 3.2.1.2 e 3.5.1.4.

As fragilidades no controle interno da Codeba acarretam, ainda, inconsistências nasinformações gerenciais da Unidade, conforme demonstrado na Informação 3.5.1.3.

Monitoramento

Cumpre ressaltar que o elemento monitoramento resta prejudicado, visto que a inexistência deplanejamento estratégico dificulta sobremaneira a verificação da adequação e efetividade doscontroles internos para o alcance dos objetivos estratégicos.

Além disso, a ausência de instituição de metas e de objetivos para as áreas que realizam osprocessos internos de gestão impossibilita a aplicação de avaliações de desempenho para medira eficiência, questão já mencionada em Relatório de Auditoria nO09/2012 para Avaliação daGestão 2011.

Todavia, a Codeba procura monitorar seus diversos processos internos por meio daCoordenação de Auditoria - COA, que acompanha, juntamente com as diretorias ecoordenações, o atendimento aos órgãos de Controle Interno, Tribunal de Contas e outrosfiscalizadores, como a ANTAQ.

Menciona-se, como ponto importante a ser observado pela ompanhia, a questão datransparência pública. A ausência ou desatualização de informações no sítio eletrônico daCompanhia dificulta o monitoramento pelos órgãos estatais competentes e o efetivo controlesocial pelos cidadãos, assim como contribui para o enfraquecimento dos controles quanto aoelemento informação e comunicação, como apontado na Constatação 3.5.1.3.

Conclusão

Ante o exposto, verifica-se que, embora a Unidade tenha implementado melhorias no ambientede controle, persistem a insuficiência e a baixa qualidade dos çontroles internos atualmenteinstituidos.

3.5.1.2. INFORMAÇÃO

Plano de Carreira, Empregos e Salários e Plano de Empregos Comissionados

Trata-se de melhoria do ambiente de controle da Companhia no que tange à política de recursoshumanos, qual seja a aprovação do Plano de Carreira, Empregos e Salários (PCES); juntamentecom o Plano de Empregos Comissionados (PEC). Por esses planos é estabelecida novaestrutura de empregos da empresa, seus respectivos requisitos, salários e critérios paraprovimento e promoção, alinhada à modernização e ao aprimoramento da gestão portuária eeficiência das atividades prestadas. A nova estrutura de empregos busca a valorização equalificação dos recursos humanos, vindo a substituir o antigo Plano Unificado de Cargos eSalários da extinta Portobrás, datado de 1/6/1989.

Os planus [uram daburadus pda Cumissãu de Trabalhu designada na Purtaria DPR n° 028, de23/3/2009, com apoio de todas as Coordenações e da empresa Ativa Recursos Humanos, querealizou a pesquisa salarial apresentada na proposta e desvincula os empregos comissionadosdo Plano de Carreira, Empregos e Salários - PCES.

Posteriormente, os planos foram revisados pela Comissão institui da pela Portaria DPR nO133,de 9/12/2013, para atender as sugestões e recomendações da Secretaria de Portos - SEI' e do(\)/Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST do Ministério ,~~Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG. ,jJ' _~, ~1401494 f11., 50 \

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A versão inicial dos planos foi apreciada pela Diretoria Executiva em sua 459° r~~rão ../ordinária de 27/6/2012 (Deliberação DEX nO18) e aprovada pelo Conselho de Administcição'~~""da CODEBA em sua 411" reunião ordinária, realizada em 9/7/2012 (Deliberação CDA nO008).

Foi aprovado pelo DEST/MPOG, conforme Oficio nO848/DEST/SE-MP, de 27/5/2014, cujoscondicionantes foram atendidos pcla Deliberação DEX nO12/2014.

São objetivos dos novos Planos aprovados:Quadro 21 - Objetivos do Plano de Carreira, Empregos e Salários (PCES) e do Plano de Empregos

Comissionados (PEC)" .," '"

•• PCES, ., •• P~C- Adequar as faixas salariais das diversas - Adequar os salários das Funções decategorias, sobretudo a dos empregos de nível Confiança ao mercado de trabalho similar,supenor, ao mercado de trabalho similar, assegurando competitividade da CODEBA;assegurando a competitividade da CODEBA; - Alinhar os empregos comissionados, funções- Reduzir drasticamente a variedade de cargos gratificadas e respectivas atribuições àse cmpregos do PUCS e ampliar o rol de competências institucionais da CODEBA,atribuições de cada emprego, de modo que, voltada à prestação de serviço públicorespeitada a área de atuação, o grau de portuário;instrução e desde que não se eXIJa do .. Assegurar que todos os empregados tenhamtrabalhador habilidades espcCÍficas e restritas tratamento isonômico, garantindo igualdadede uma pro fissão regulamentada, poderá ser entre os empregos;designado para o exerCÍcio de qualquer - Valorizar o quadro gerencial e de assessoriaatividade dentro de sua carreira e da CODEBA;especialidade; - Regulamentar o acesso ao quadro gerencial e.. Alinhar os empregos e atribuições às de assessoria da CODEBA, para profissionaiscompetências institucionais da CODEBA, não pertencentes ao quadro efetivo davoltada 'à prestação de serviço público Companhia, desde que respeitados os pré-portuário; requisitos estipulados;- Promover o desenvolvimento orientado da - Assegurar um Plano de Empregoscarreira profissional de seus empregados; Comissionados - PEC adequado às.. Assegurar que todos os empregados tenham necessidades da CODEBA e alinhado àstratamento isonômico, adequado e com práticas do mercado empresarial e àoportunidade de evolução profissional, Administração Pública;criando meios de promoção na carreira deprofissional portuário, desde que respeitadosos pré-requisitos estipulados, garantindoigualdade entre os empregos;.. Assegurar transparência nos critérios deenquadramento funcional e salarial nos novosempregos, bem como na evolução profissionalde cada empregado.

Fonte: Codeba - COA, em email encaminhado á equipe de auditoria em 20/8/2014

3.5.1.3. INFORMAÇÃO

Divulgação, na Página da Transparência Pública e no sítio eletrônico da Codeba, das ~informações sobre as aquisições realizadas no exercício de 2013 ~

Durante os trabalhos de auditoria, verificou-se que as informações divulgadas no Sttlo Jreletrônico da Codeba não condizem com a realidade, logo não atingindo o objetivo inSCUl]:idO,'no artigo 5° inciso XXXlII; artigo 37, S 3° inciso 11 da Constituição Federal; que é ,publicidade dos atos da administração pública. .. O .1401494 • J 1

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Esta informação objetiva registrar os equívocos identificados quando das consultas ao sítioeletrônico em 9/9/2014.

a) Dívulgação no sítio eletrôníco da Companhia das licitações realizadas em 2013

Ao clicar na opção Licitações da barra de opções, disponibilizada na página inicial, o internautaé direcionado à página contendo o título Licitações 20 J4(http://www.codeba.com.br/eficiente/sites/portalcodeba/pt-br/sitc.php?secao=licitacoes).Aofinal da página existe a opção Veja mais contendo o link Licitações 20 J3 que dircciona para aPágína Licitações 2013 (http://www.codeba.com.br/eficiente/sites/portalcodeba/pt-br/site.php?secao=licitacoes&pub=3048), em que constam as seguintes informações:

a.l) sobre pregões eletrônicos

O internauta é direcionado para o sistema de Pregão Eletrônico do Banco do Brasil por meio dclink.

Clicando na opção 385 Concluídas que aparece na página seguinte (https://www.Iicitacoes-e.com.br/aop/index.jsp?codSite= I02982&url=www.codeba.com.br). o internauta obtém aseguinte informação:

Figura I - Portal Licitações do Banco do Brasil

CODEBA. COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA

Concluíd'lS

Comprador

Exibindo 1 de 1 de um total 1 reolstro(s}I I

exibIndo 10 " reoistro(s)I '~ ' !!---------~-~-----~-.---.COmpradOr-----

COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA. CODEBA

Fo nte: https://www.licitacoes.e.com.br/aop/I istar -Iicitacoes-comprador.aop

Acessando a opção Homologada (20) o internauta é direcionado para página que apresenta 20pregões, entre eles 13 referem-se ao exercício de 2013 (os outros 7 a 2014), difercnte dainformação obtida durante os trabalhos de auditoria que mencionou a real ização, no exercíciode 2013, de 27 pregões eletrônicos, conforme a seguir:

~ N~.do Processo076/201359/2013298/2012083/201373/201399/201317/2013167/2012227/2012264/2012212/2013096/2013039/2012257/2012138/2013172/20139812013

~

N' dáLlci • Ao024/2013016/2013002/2013021/2013015/2013018/2013010/2013039/2012027/2012013/2013031/2013019/2013032/2012033/2012027/201303412013023/2013

Procésso29812012264/2013991201383/20139812013108/2013138/2013144/2013136/2013971201321212013172/2013219/2013

Edltál2/20133/201318/20132112013231201326120132712013281201329/20133012013311201334/20133312013

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

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"18 005/2013 421/201219 007/2013 409/201220 04012012 346120121 008/2013 070/20 I1

22 029/2013 1361201323 00312013 369/2012

.' 4. 03012013 9712013,25 026/2013 1081201326 • 02012013 335120121 017/2013 014/2013

FOllle: Consulta em 9/9/2014 - https://www.licitacoes-e.com.br/aopllistar-licitacoes-comprador.aop e COPEL-Relatório de Pregões realizados

a.2) sobre Concorrências

No sítio eletrônico da Companhia, consta a informação de realização de 5 aquisições por meiode Licitação na modalidade Concorrência, diferente da informação obtida durante os trabalhosde auditoria que mencionou a realização, no exercicio de 2013, de 6 Concorrências, conforme aseguir

n Co rma çll o ,Ir a ba lIio~de'a uditar ia'.J ' *

Concorrência 002-2013Concorrência 004-20 J 3Concorrência 005-2013Concorrência 006-2013Concorrência 007-2013

4:~10. 5.

Concorrência 002-20 I3Concorrência 004-2013Concorrência 005-20 13Concorrência 007-2013Concorrência 005-2012

6. Concorrência 006-201 IFOIlte: http://www.codeba.com.br/eficiente/sites/portalcodebalpt-br/site.php?secao= licitacoes&pub=3048,

conforme consulta em 919/2014, e COPEL - Relatório de Concorrências realizadas

Ou seja, a Concorrência 006/2013 não foi informada à equipe de auditoria, mas o foram asConcorrências 005/2012 e 006/2011.

a.3) sobre Tomada de Preços

No sítio eletrônico da Companhia, consta a informação de realização de II aquisições por meiode Licitação na modalidade Tomada de Preços, diferente da informação obtida durante ostrabalhos de auditoria, que mencionou a realização de 9 aquisições por meio de Licitação namodalidade Tomada de Preços, conforme a seguir:

Tomada de Pre 0001/2013Tomada de Pre 000212013Tomada de Pre 000412013Tomada de Pre 0005/2013Tomada de Pre 000612013Tomada de Pre 0007/2013Tomada de Pre 000812013Tomada de Pre o 009120I3Tomada de Pre 0019/2012

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

Tomada de Pre 000112013Tomada de Pre 000212013Tomada de Pre 000312013Tomada de Pre o 004/2013Tomada de Pre 000512013Tomada dc Prc 000612013Tomada de Pre 000712013Tomada de Pre o 00812013Tomada do Pre 0009/2013Tomada de Pro o 0010/2013

11. . Tomada de Pro 00011/2013FOIlte: http://www.codeba.com.br/eficiente/sites/portalcodebalpt -brlsite.php?secao=licitacoes&pub=3048,

conforme consulta em 919/2014, c Codeba-COPEL - Relatório Tomadas de Preços realizados

1401494

JlPortanto, as Tomadas de Preços 003, 0010 e 011/2013 não foram informadas à equipe deauditoria, mas o foi a de número 19/2012, que não consta na relação do sitio eletrônico d~\VCompanhia. f\\~

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a.4) sobre Inexigibilidade de Licitação

Inicialmente não existiam informações no sitio eletrônico da Companhia sobre as Dispensas deLicitação realizadas no exerCÍcio de 2013. A inclusão da informação foi feita durante ostrabalhos de auditoria, em que pese estarem disponibilizadas na Página Licitações 2014, no linkDispensa de Licitação 2013.

Para estas aquisições, verificou-se que todas as 5 inexigibilidades informadas durantes ostrabalhos de auditoria encontram-se divulgadas no site.

a.5) sobre Dispensas de Licitação

Inicialmente não existiam informações no sitio eletrônico da Companhia sobre as Dispensas deLicitação realizadas no exercício de 2013. A inclusão da informação foi feita durante ostrabalhos de auditoria, em que pese estarem disponibilizadas na Página Licitações 20 I4, pormeio dos links Compras Diretas 2013 e Dispensa de Licitação 2013

No link Dispensa de Licitação 2013 são divulgadas as Dispensas 1,2,4,5,6 e 7/2013; no linkCompras Diretas 2013 são apresentados 178 registros de compras diretas, realizadas por meiodo sistema informatizado da Companhia, informalmente denominado Sistema Freire, conformeListagem de Compras com Solicitação de Despesa extraída do sistema.

Cumpre salientar, contudo, que outras compras diretas foram realizadas pela Coordenação deInfraestrutura e pela Coordenação do Porto de Ilhéus, conforme informações encaminhadas pore-mail em 25/8/2014 e em 2/9/2014.

b) Divulgação do Relatório de Gestão 2013 e outras informações no sítio eletrônico daCodeba

Verificou-se que não constam divulgados no sítio eletrônico oficial da Companhia o Relatóriode Gestão referente ao exerCÍcio de 2013 e a totalidade das aquisições da Companhia, damesma forma que não constam divulgados na Página da Transparência Pública as informaçõessobre a execução orçamentária do exercício de 2013, assim como a completude dasinformações relativas às aquisições da Companhia, em desconformidade com a Lei nO 12.527,de 18/11/2011 e o Decreto nO5.482, de 30 de junho de 2005.

c) Página da Transparência

A Codeba mantém em seu sítio eletrônico página denominada Transparência Pública, paradivulgação de dados e informações relativas à execução orçamentária e financeira,compreendendo, entre outras, matérias relativas a licitações. Todavia, não existem informaçõesrelativas à execução orçamentária do exerCÍcio de 2013. Quanto às licitações realizadas estãomencionados: 12 Pregões (nOs2,3,4,6,8,9, lO, lI, 15, 17, 19,20/2013),6 Tomadas dc Preços(nOs I, 2, 3, 4, 7, 11/2013) e I Concorrência (n° 2/2013), logo não existe a divulgação daintegralidade das aquisições da Companhia referentes ao exercício de 2013.

3.5.1.4. CONSTATAÇÃO

Inconsistências na divulgação de informações no sítio eletrônico da Companhia e naPágina da Transparência Pública de responsabilidade da Companhia

Fato

Verificou-se que não constam divulgados no sítio eletrônico oficial da Companhia: '\\ -~ri) Relatório de Gestão referente ao exerCÍcio de 2012 e as peças do proccsso de contas doexerCÍcio de 20 11; e

ii) a integralidade das aquisições da Companhia nos exerCÍcios de 20 11, 2012 e 2013';

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~~.s_.:.~~.tk--"~'A..

manutenção de pagma denominada Transparência Pública nos sítios clctrôni r~i'-dÇ-Unidades. A Portaria Interministerial n° 140, de 16/3/2006 estabeleceu quais inforn~í~ões'devem ser disponibilizadas na Página da Transparência Pública, entre essas informações estãoas relacionadas à execução orçamentária e financeira e sobre licitações.

Mais recentemente, a Lei nO 12.527, de 18/11/20 I I, Lei de Acesso a Informação - LAIassegurou a gestão transparente da informação; sendo dever dos órgãos e entidades públicaspromover a divulgação em local de fácil acesso e na internet, independente de requerimentos(transparência ativa). Na divulgação devem constar, entre outros, informações concernentes aprocedimentos licitatórios e dados gerais da Unidade.

Especificamente quanto a peças do processo de contas encaminhado ao TCU, o Decreto nO3.591, de 6/9/2000, estabelece no art. 20-B a obrigatoriedade de divulgação nos sitioseletrônicos das Unidades do relatório de gestão e do relatório de auditoria, do certificado deauditoria, do parecer do órgão de controle interno e do pronunciamento do Ministro de Estadosupervisor.

Isto posto, entende-se que a publicidade das informações é preceito constitucional reguladopelos mencionados dispositivos legais, cabendo à administração publica direta e indiretaobservá-los.

Vale mencionar, ainda, que no Relatório de Avaliação da Gestão 20 I I, essa Ciset/PR registroua ausência de divulgação das informações referentes à gestão da Codeba na Página daTransparência Pública.

Conquanto a Companhia tenha informado, em abril de 2013, CE/DPR n° 044/2013, comomedida para atendimento às recomendações daquele relatório, que nomeou formalmente ostécnicos responsáveis para compor e fornecer, de forma centralizada, as informações e queestaria tomando providências no sentido de manter as informações atualizadas, verificou-se,nesse trabalho de auditoria, que as divulgações na Página da Transparência inexistem ouencontram-se incompletas, no que concerne à execução orçamentária e às licitações.

Em reunião, para busca conjunta de soluções quanto aos achados de auditoria contidos nesteRelatório, foi informado pela Companhia que a mudança de código UO (unidade orçamentária)ocasionou o desencontro de informações, tendo sido solicitado à CGU o ajuste pertinente para adivulgação das informações atualizadas. Sendo informado, ainda, que no sítio eletrônico daCompanhia, ao clicar na opção acesso a informação e posteriormente na opção ações eprogramas, seria possível obter informações sobre a execução orçamentária da UJ.

Verificou-se, contudo, em consulta ao sítio eletrônico da Companhia, realizada na data de26/9/2014, que as informações divulgadas não apresentam todos os detalhamentos dispostos noartigo 9° da Portaria Interministerial n° 140, de 16/3/2006.Importante destacar que atransparência é um componente do Controle Interno Administrativo como elemento quepossibilita um melhor acompanhamento dos processos pelo próprio gestor, em prol daeficiência da gestão.

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Recomendação:

Recomendação 1 - divulgar no sítio eletrônico da Companhia e na Página da TransparênciaPública as informações relativas à execução orçamentária, licitações e contratos da Companhiaem conformidade com as disposições do Decreto nO 5.482, de 30/6/2005, da po~a( ~Interministerial nO140, de 16/3/2006 e da Lei nO12.527, de 18/11/201 I. .r, ~

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Da mesma forma, não constam divulgados na Página da Transparência Pública, cujos dadosdivulgados são de responsabilidade da Companhia, as informações sobre a execuçãoorçamentária do exercício de 2013, assim como a integralidade das aquisições da Companhiareferentes ao exercicio de 2013.

Desta forma, verifica-se que a divulgação de informações sob a responsabilidade da Codebaencontram-se em desconformidade com a Lei nO 12.527, de 18/11/2011, e com os Decretos nO5.482, de 30/6/2005, e nO3.591, de 6/9/2000.

Causa

Ausência de informação consolidada sobre as aquisições diretas. Falhas nos controles internossobre as informações divulgadas no sítio eletrônico e na Página da Transparência Pública.

Manifestação da Unidade

No que concerne à ausência de disponibilização no sítio eletrônico da Companhia dasinformações relativas às aquisições realizadas no exercício de 2013, a Codeba se manifestoupor meio da CE/DPR nO 151/2014, de 12/8/2014, em resposta à Solicitação de Auditoria nO18/2014 - OS 2014/0102, de 6/8/2014, conforme transcrito: A CODEBA realiza a publicaçãainstitucional destes atos e os insere nos Relatório da Diretoria, mas não tem por norma colocá-los no sítio eletrônico. Passará afazê-lo.

Por meio do mesmo documento, foram apresentados outros esclarecimentos sobre a gestão dasinformações disponibilizadas no sítio eletrônico da Companhia, quais sejam:

I) Informar se a inserção de dados é realizada por todas as Unidades da Codeba ou se esta éuma atribuição específica de determinada área, identificando, nesse caso, a área responsável: Ainserção é descentralizada, cabendo aos responsáveis designados para cada setor.

2) No caso de não haver área responsável, informar se existe algum empregado responsável porcompilar e organizar as informações antes que estas sejam disponibilizadas: Cabe à Assessoriade Comunicação - ASCOM compilar e intermediar as comunicações a serem publicadas.

3) Informar se existem controles administrativos estabelecidos com o objetivo de evitar ainserção de informações conflitantes ou incorretas e a disponibilização de informaçõesatualizadas: Cada área responsável pela publicação realiza este controle.

4) Informar a periodicidade de atualização das informações: As atualizações são feitas sobdemanda.

No que concerne às informações que deverão ser disponibilizadas pela Unidade na Página daTransparência, a Companhia informou que foram nomeados os responsáveis de cada setor,assim como o responsável por centralizar as informações a serem enviadas à CGU paraatualização da página da Transparência Pública, por meio da Portaria DPR 45/2013; sendo aperiodicidade de encaminhamento das informações mensal ou quinzenal, na medida que osdados são "empacotados" no sistema por cada área, Não foi feito questionamento específicoquanto à divulgação do Relatório de Gestão, Desta forma, a Unidade poderá se pronunciarsobre o assunto na manifestação ao presente relatório Preliminar.

Análise da manifestação da Unidade

Inicialmente, cumpre informar que o princípio da publicidade, art. 37 da Constituição Federalde 1988, exige, dentro dos limites estabelecidos, a divulgação obrigatória dos atos daadministração pública, com o objetivo de permitir seu conhecimento e monitoramento pelos ~\órgãos estatais competentes e pelos cidadãos, permitindo efetivo controle social. \~

Em atendimento ao mencionado princípio, o Decreto n° 5.482, de 30/6/2005, dispôs sobre a~divulgação de dados e informações pelos órgãos e entidades da administração pública federak0por meio da Rede Mundial de Computadores - Internet, estabelecendo a necessidade ,

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<8 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR ~~.

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3.5.1.5. CONSTATAÇÃO

Ausência de Planejamento Estratégico

Fato:

A Companhia não possui documento definidor dos objetivos e das metas da instituição.

Causa:

Indefinição sobre a estratégia de atuação da Unidade.

Manifestação da Unidade:

Mediante o documento CEIDPR N° 144/2014, de 8/8/2014, que encaminhou a Folha deInfomlação da Gerência de Assuntos Estratégicos, datada de 2217/20 I4, em resposta àAuditoria n° 2/2014-0S - 2014/0102, de 111712014, a Companhia teceu as seguintesinformações acerca da elaboração de seu planejamento estratégico:

A Codeba, antes das diretrizes da CISET, já havia se engajado num projeto deplanejamento estratégico, iniciado com um trabalho de Alinhamento Estratégico,orientado pelo INDG, que culminou em junho de 2012 com a realização do Semináriode Planejamento, quando foi apresentada proposta para implantação do processo(Anexol). Todavia, dois fatores, um externo outro interno, contribuiram para reduzirfortemente o alcance do projeto.

O primeiro foi a incerteza que as notícias sobre medida provisória em gestação (emitidaem dezembro daquele ano como MP 595) lançou sobre a futura conformação dasCompanhias Docas, quais seriam suas funções, a extensão das privatizações e outrasdúvidas.

O segundo foi a instabilidade da mão de obra de nivel superior contratada a partir dosúltimos concursos que, devido ao baixo salário a que a Companhia era obrigada aoferecer, tinha uma rotatividade que já chegava a três contratados por posto de trabalho,sendo que o principal objetivo de quase todos os recém contratados era estudar paranovos concursos. Esta desmotivação, justo na camada de colaboradores que deveriasustentar o planejamento, desaconselhava a manutenção de projetos voltados para agestão de processos internos.

Em função desses fatores, a Companhia abriu mão de um Planejamento Estratégicomais amplo e optou por definir um conjunto de projetos voltados para a melhoria dainfra-estrutura, elaborando e acompanhando planos de ação para executá. los (Anexo lI).

Paralelamente, em atendimento à orientação, a empresa decidiu ampliar o programa detreinamento, mesmo diante do risco de treinar empregados que logo depois poderiam sedemitir. A procedeu-se então a um levantamento dos treinamentos necessários, a partirda identificação dos principais problemas nos processos de trabalho, propôs e definiu asprioridades dos treinamentos sugeridos.

(...)Conclusão

Atualmente, os fatores de impedimento acima mencionados foram em grande parteremovidos; as alterações introduzidas pela hoje Lei nO12.815/13 estão mais definidas,mas a remuneração autorizada para a contratação de pessoal de nivel superior e técnicocontinua abaixo da média do mercado local, inclusive de outras estatais. Ou seja, a tItCompanhia pode ter um horizonte mais claro para retomar a implantação do ~Planejamento Estratégico, mas continua, provavelmente em menor escala, a estimular aretroatividade dos recém-contratados, com perda de todo treinamento e conheciment

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da empresa adquirido por eles e a obrigação de voltar a treinar os eventuais substitutos.Isto se constitui num obstáculo menor para a implantação de planejamento, masbastante significativo quando se trata de um sistema de gestão, quando a motivação éfator fundamental.

Análise da manifestação da Unidade:

Os esclarecimentos prestados pela Companhia confirmam a inexistência de PlanejamentoEstratégico, em que pesem as justificativas apresentadas.

Importante mencionar que durante essa auditoria de gestão foram verificadas diversasfragilidades consequências da ausência de definição de objetivos e metas a serem alcançadospela Companhia, visto que essa indefinição impacta sobremaneira na adequada gestão de riscoe na implementação de controles acertados para as diversas ações da Companhia.

Por meio do Planejamento Estratégico, será possível nortear a condução dos macroprocessos daInstituição e a priorização da utilização dos recursos disponíveis.

Recomendação:

Recomendação I - Elaborar o Planejamento Estratégico da Companhia com definições dasmetas, dos objetivos e dos processos.

3.6. Portus

3.6.1. Repasses realizados pela Codeba ao Instituto de Seguridade Social - Portus

3.6.1.1. INFORMAÇÃO

Repasses realizados pela Codeba ao Instituto de Seguridade Social - Portus

O Portus - Instituto de Seguridade Social - é uma entidade fechada de previdênciacomplementar, cuja finalidade primordial é prover seus participantes e beneficiários dasuplementação dos beneficíos concedidos pela Previdência Social oficial. O Instituto foi criadoem l/4/1979 pela Portobrás - Empresa de Portos do Brasil S.A., patrocinadora/mantenedora,extinta em 1990 por ato do Governo Federal.

Para execução da sua finalidade, o Instituto vale-se do Plano de enefkios Portus I (PBP I),delineado na modalidade de Beneficios Definidos, no qual os beneficios devem ser calculadossegundo regras previamente definidas no regulamento do plano

A Codeba ingressou no plano por meio do Convênio de Adesão, firmado em 20/12/1979, eratificado por novo instrumento em 8/4/2008. Por força das cláusulas 2.2.2 do primeiro e 5.1.8do segundo, a Companhia, no que tange às contribuições mensais, ficou obrigada a pagar a suaparte e a repassar a parte que cabe aos seus empregados (participantes ativos), de acordo com aprevisão regulamentar e o plano de custeio.Cumpre esclarecer que a análise do tema em debate na prestação de contas da Unidade advémde entendimento esposado em dois acórdãos da Corte de Contas. O Acórdão n° 2785/2011 -TCU - Ia Cãmara assim dispôs:

1.5.3. determinar à Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.CISETIPR, que apure nas contas anuais da CODESP se os repasses realizados pelaCompanhia ao Portus, a titulo de reconhecimento de dívida, objeto da detenninaçãocontida no subitem 1.5.1.1 deste Acórdão, ocorreram com outras Patrocinadorasaderentes ao Plano de Beneficios do Portus - PBPI; (Grifou.se)

O Acórdão nO169/2005 - TCU - Plenário trouxe os seguintes entendimentos~~

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<:F;~;-:..•.•...'~I.""."....

r~22. Ante todo o exposto, este representante do Ministério Público manife:5~ .•~~conformidade com a proposição formulada pela I' SECEX à fi. 69, acrescentando-sedeterminação às unidades técnicas responsáveis pelo exame das contas anuais daspatrocinadoras do PORTUS, no sentido de que verifiquem, ao instruírem as próximasprestações de contas das referidas entidades, se foi respeitado o Regulamento doPlano de Benefícios daquele Instituto de Seguridade Social, no que se refere àsfontes de receitas para seu cnsteio. (Grifou-se)

Dessa forma, no intuito de verificar a regularidade dos repasses realizados a título decontribuição paritária da entidade patrocinadora, e com vista a atender ao conteúdo do escopoajustado, notadamente quanto ao pagamento de contribuições patronais paritárias em relaçãoaos segurados assistidos (inativos) no período de dezembro/2001 a agosto/2005, visto que nãohavia previsão no regulamento do Plano de Beneficios do Portus, à época, como também noque concerne ao pagamento de contribuições patronais paritárias em relação aos beneficiários(pensionistas e dependentes), desde janeiro/200 I até o exercício em análise, por ausência depermissivo legal, pediram-se à Codeba, por meio da Solicitação de Auditoria n° 7/2014, de11/7/2014, informações atinentes a:

a) último relatório disponível de auditorias atuariais e de beneficios realizadas noPORTUS;

b) dados sobre a realização de fiscalizações da CODEBA junto ao PORTUS noexercício de 2013 e, caso não tenham ocorrido fiscalizações no exercício de referência,apresentar justificativas;

c) demonstrativo das contribuições pagas pelos empregados participantes, bem comopela CODEBA, com os respectivos extratos bancários (em Excel) no exercício de 2013;

d) demonstratívo de outros recursos repassados pela CODEBA ao PORTUS, inclusiveadiantamentos e empréstimos, no exercício de 2013;

e) demonstrativos mensais das contribuições patronais sobre os participantes assistidos(inativos) realizadas pela CODEBA ao PORTUS, entre janeiro de 200 I a dezembro de2005, caso existentes;

l) demonstrativos mensais das contribuições patronais sobre os participantespensionistas realizadas pela CODEBA ao PORTUS, entre janeiro de 200 I a dezembrode 2013, caso existentes;

g) contratos vigentes de reconhecimento e confissão de dívidas celebrados com oPORTUS, caso existentes;

h) justificativa para dívidas da CODEBAjunto ao PORTUS, caso existentes; e

i) raz.'io contábil das contas que registraram as transferências das contribuições dosempregados e da CODEBA ao PORTUS, de janeiro de 2001 a dezembro de 2013 (emExcel).

Em resposta, por meio da Correspondência Interna nO92/2014, de 18/07/2014, da Gerência deRecursos Financeiros da CODEBA, foram apresentados documentos e informações, tais como:

a) últímo Relatório de Auditoria Atuarial disponível, datado de 29/0112002, e últimoRelatório de Auditoria de Beneficios disponível, datado de 08/1112002 (anexados àresposta da CODEBA);

b) informação de que o PORTUS encontra-se sob intervenção federal decretada pelaSuperintendência Nacional de Previdência Complementar, em 22/8/2011, por meio da ~Portaria nO459, publicada no DOU em 23/8/2011, e prorrogada pela Portaria nO260, ~publicada no DOU de 28.05.2014, motivo pelo qual não teria sido possível reali~\\fiscalização por parte da CODEBA, no exercício de 2013; o[l .( ...) ~

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h) h) infonnação a respeito da responsabilidade da CODEBA pelo déficit atuarial eRTSA (Reserva Técnica de Tempo de Serviço), que seria justificado pela CoordenaçãoJurídica da Companhia;

i) Compact Disk (CO) contendo razão contábil das contas que registraram astransferências das contribuições dos empregados e da CODEBA ao PORTUS, dejaneiro de 2005 a dezembro de 2013;

Durante a análise, tomou-se ciência da existência do Processo n° 260/2013, autuado no âmbitoda Codeba, para fins de atendimento à ação de controle da Secex-BA/TCU.

Em análise aos autos, percebeu-se que a entidade sofreu ação de controle do TCU, objeto doTC n° 030.23012010-1, que culminou no Acórdão nOI866/2014-Plcnário, datado de 16/7/2014.

No referido acórdão, foi determinado à Codeba que:

9.3.1. nos tennos dos arts 202, ~ 3°, da Constituição Federal e 6°, ~I0, da LeiComplementar 108/200I clc o art. 8° da Lei Complementar 109/200I, cesse, deimediato, o pagamento de paridade com os beneficiáríos nas contribuições mensais aoPlano de Beneficios Portus I (PBPI);

9.3.2. no prazo de 60 dias, calcule o valor da dívida da Codeba quanto às contribuiçõesmensais ao PBPI (com exceção daquelas referentes aos servidores oriundos daAdministração da Hidrovia do São Francisco - Ahsfra), sem as irregularidadesapontadas nestes autos, estendendo os cálculos para que contemple todas ascontribuições pagas sem amparo legal;

9.3.3. verifique o montante pago a maior por conta do Termo de Confissão de Dívidafirmado em 9/9/20 IO;

9.3.4. calcule o valor da dívida das contribuições mensais ao PBP I referentes aosservidores oriundos da Ahsfra, sem os vícios apontados nestes autos, entre os quais, aparidade dos patrocinadores com os participantes assistidos nas competências dejunho/200 I ajulho/2005 e com os beneficiários a partir da competência de janeiro1200I,estendendo os cálculos para que contemple todas as contribuições pagas sem amparolegal;

9.3.5. atualize os cálculos do saldo devedor da Reserva Técnica de Tempo de ServiçoAnterior (RTSA), utilizando, para as multas por atraso nos pagamentos das prestações,o índice acordado nos contratos firmados entre esta empresa e o Portus para regênciadesta rubrica em 14/9/2005 (1/60% ao dia);

9.3.6. quando da quitação do saldo do RTSA, abstenha-se de computar em dobro asparcelas ainda não pagas, atentando para o fato de que os referidos valores integramtanto o "Demonstrativo das Parcelas do Acordo Não Pagas" quanto o "Quadro deAcompanhamento do Saldo Devedor";

9.3.7. encaminhe, ao TCU, no prazo de 60 dias, cópia (inclusive em meio magnético)dos cálculos detenninados nos subitens 9.3.1 a 9.3.6. retro, bem como a descrição doplano destinado ao ressarcimento dos valores à Codeba, devendo ser considerado osjuros e atualizações monetárias previstas no regulamento do PBP I e os compromissosvindouros do patrocinador com o Portus Instituto de Seguridade Social;

9.4. determinar à Secretaria de Controle Externo no Estado da Bahia (Secex-BA), nostermos do art. 29 da Resolução-TCU 191, de 21/6/2006, que monitore o cumprimentodas detenninações contidas no presente Acórdão; ~

Ainda de acordo com o acórdão, verificou-se que o Tribunal de Contas da União, por meio da ,..5YSecretaria de Controle Externo - Secex-BA, está realizando o acompanhamento e fiscalizaçãodos repasses da CODEBA à entidade fechada de previdência complementar, atendendo ao V~/di,p~'o'o ~oo"" ,j"""dooom ",oi, C,rt, d,Co,",. ~ Jtf

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<D SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SG/PR

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Nesse sentido, resta prejudicada a continuidade da análise acerca do ponto em comento, demodo que não se justificaria realizar ação de controle relativa aos mesmos tópicos já abordadospela Secex-BAffCU, objeto do TC nO030.230/2010-1.

Em virtude disso, esta Secretaria de Controle Interno/SG-PR não analisou a legalidade dos

repasses que a Codeba realiza e realizou ao po~ y ~ L..,,;'_,li,':'-".sG.~"r~~...~"s..~"----

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<8. SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO/SGIPR

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Presidência da República Secretaria-Geral Secretaria de Controle Interno

Certificado: 20/2014Processo: 94/2014 CDN-SEDEUnidade auditada: Companhia das Docas do Estado da Bahia- CODEBAMunicípio (UF): Salvador (BA)Exercícío: 2013

1. Foram examinados os atos de gestão praticados entre OI/OI e 31/12/2013 pelosresponsáveis pelas áreas auditadas, especialmente aqueles listados no art. 10 da InstruçãoNormativa TCU nO63/2010.

2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalhoinformado no Relatório de Auditoria Anual de Contas inserido neste processo, ematendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, eincluíram os resultados das ações de controle realizadas ao longo do exercício objeto deexame, sobre a gestão da unidade auditada.

3. Foram registradas as seguintes constatações relevantes, para as quais,considerando as análises realizadas, não foi identificado nexo de causalidade com atos degestão de agentes do Rol de Responsáveis:

Companhia das Docas do Estado da Bahia - OS nO102/2014

Insuficiência dos controles utilizados pela Codeba para gestão de compras econtratações, o que resulta em inconsistências nas informações relativas àsaquisições da Codeba (item 3.2.1.2);

Formalização de processo de inexigibilidade de licitação, com fulcro no artigo 25,caput, da Lei nO8.666.1993, sem a devida de justificativa de preço (item 3.2.1.3);

Realização de Dispensa de Licitação, com fulcro no artigo 24, incisos V e VII, da Lein° 8.666/1993, sem manutenção das condições ofertadas na licitação que restoufracassada (item 3.2.1.4);

Inexistência de Política de Segurança da Informação atualizada, homologada epublicada no âmbito da Codeba (item 3.3.1.1);

Inexistência de registro no Cadastro Nacional de Bens Imóveis da União e noSistema de Gerenciamento dos [móveis de Uso Especial da União - Spiunet deimóvel de uso especial da União sob a responsabilidade da Codeba (item 3.4.1.1);

Ausência de gestão do patrimônio imobiliário sob a responsabilidade da Codeba(item 3.4.1.2);

Page 63: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

00010.000260/2014-70Inconsistências na divulgação de informações no sitio eletrônico da Companhia e naPágina da Transparência Pública de responsabilidade da Companhia (item 3.5.1.4);

Ausência de Planejamento Estratégico (item 3.5.1.5).

4. Nestes casos, conforme consta no Relatório de Auditoria, foram recomendadasmedidas saneadoras.

5. Diante do exposto, proponho que o encaminhamento das contas dosintegrantes do Rol de Responsáveis, disponível nas folhas 05 à 16 e 97 à 106 do processo,seja pela regularidade.

Brasília (DF),

n. 1 odríguesCoordenador-Gera - AVA/C1SET/SG-PR

Área InfraestruturaPortaria CISET/SG-PR nO2/2014

de setembro de 2014.

Page 64: CISET - Processos de Contas Anuais - (Relatório de auditoria

Presidência da República Secretaria-Geral Secretaria de Controle Interno

Parecer: 20/2014Processo: 94/2014 CDN-SEDEUnidade Auditada: Companhia das Docas do Estado da Bahia- CODEBAMunicípio (UF): Salvador (SA)Exercício: 2013

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Em conclusão aos encaminhamentos sob a responsabilidade da Secretaria de Controle

Interno da Presidência da República quanto ao processo de contas do exercício da Unidade acima

referida, expresso opinião acerca dos atos de gestão referente ao exercício de 2013, a partir dos

principais registros e recomendações formulados pela equipe de auditoria.

Inicialmente, sobre os avanços mais marcantes da gestão avaliada, destacam-se a

aprovação e a divulgação do Código de Conduta da Codeba, fonte de referência para conduta pessoal

e profissional de todos os empregados; e a aprovação do Plano de Carreira, Empregos e Salários

(PCES); juntamente com o Plano de Empregos Comissionados (PEC), que estabelecem uma nova

estrutura de empregos da empresa alinhada à modernização e ao aprimoramento da gestão portuária e

à eficiência das atividades prestadas.

Quanto ao exercício analisado, os trabalhos de auditoria constataram a necessidade de

aprimorar a gestão das aquisições da Companhia, uma vez que a atual forma dificulta sobremaneira a

obtenção de informações gerenciais, principalmente no que concerne às aquisições diretas, visto que

os controles administrativos atualmente adotados não são capazes de retratar, com agilidade e de

forma consolidada, os quantitativos e os valores executados no âmbito da Unidade. Também em

relação às aquisições da Companhia, foram evidenciadas falhas em aquisição por dispensa de

licitação relativas à justificativa de preço e à não manutenção de condições estabelecidas em licitação

fracassada que propiciou a contratação direta.

Ainda em relação às compras e contratações, constatou-se que as informações divulgadas

no sítio eletrônico da Unidade não contemplanl todas as aquisições realizadas. Aliás, as informações

~

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00010.000260/2014-70divulgadas também não demonstram a execução orçamentária do exercício de 2013 e não há a

apresentação do Relatório de Gestão de 2012 e das peças do Processo de Contas de 2011.

No que tange à Tecnologia da Informação, verifica-se que permanecem sem

implementação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI e a Metodologia de

Desenvolvimento de Softwares, da mesma forma que não houve, ainda, implementação da Política

de Segurança da Informação no âmbito da Companhia.

Além disso, foram constatadas fragilidades na gestão do patrimônio imobiliário.

Identificou-se a existência de áreas dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus, cujos processos

encontram-se pendentes de acompanhamento na Gerência Regional do Patrimônio da União da;',

Bahia '- GRPU/BA. Essa situação culminou na ausência de informações no Relatório de Gestão da

Companhia, elaborado em função da Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União nO

127/2013, com relação aos bens da União que encontram-se sob responsabilidade da Unidade.

Por fim, a Unidade ainda não logrou êxito em elaborar e implementar um planejamento

estratégico que contenha as metas e os objetivos da Unidade.

Com fulcro na mitigação de tais fatos e causas, recomenda-se à Codeba implementar

controles internos para realização e acompanhamento das compras e aquisições, inclusive as diretas;

instituir Política de Segurança da Informação; providenciar os registros de imóveis nos sistemas

eletrônicos do Poder Executivo Federal e acompanhar os processos de regularização de bens imóveis

em tramitação na Gerência Regional do Patrimônio da União na Bahia; divulgar, de maneira

completa, as informações relativas às contratações e às execuções orçamentárias e os documentos do

processo de contas; e elaborar e implementar o planejamento estratégico da Unidade.

Assim, em atendimento às determinações contidas no inciso lll, art. 9° da Lei n.O

8.443/92, combinado com o disposto no art. 151 do Decreto n.o 93.872/86 e inciso VI, art. 13 da

IN/TCUIN.o 63/2010 e fundamentado no Relatório de Auditoria, acolho a conclusão expressa no

Certificado de Auditoria. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado

supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.O

8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União.

Brasília/DF, 3'0 de setembro de 2014.

7\~~kRAILDY AlEVmO COS;A MARTINS

Secretária de Controle Interno da Presidência da República

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000 I0.000260/20 14-70

COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA

PRONUNCIAMENTO MINISTERIAL

Em confonnidade com o disposto, respectivamente, no art. 82 do Decreto-Lei n°200, de 25 de fevereiro de 1967, e art. 9°, IV, e 52, da Lei nO8.443, de 16 de julho de 1992,atesto haver tomado conhecimento das conclusões contidas no Relatório e Certificado deAuditoria, bem como nos demais pareceres da Secretaria de Controle Interno da Presidência daRepública, constantes do processo n° 94/20 I4 CDN-SEDE, referente às Contas Anuais daCompanhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA, cuja gestão foi avaliada comoREGULAR.

2. Encaminhe-se o referido processo à Secretaria-Geral de Controle Externo -SEGECEX do Tribunal de Contas da União, para julgamento, na forma prevista pelo inciso lI,art. 71 da Constituição Federal.

Brasília-DF, de setembro de 20 I4.

Á/7CÉSAR AUGUSTO RAB

Ministro de Estado Chefe da ecretaria de Portosda Presidência da República