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CITOLOGIA VEGETAL Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Programa Darcy Ribeiro – PDR Disciplina: Morfologia e Anatomia Vegetal Prof(a): Nyara Marques

Citologia vegetal

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  • 1. Universidade Estadual do Maranho UEMAPrograma Darcy Ribeiro PDR Disciplina: Morfologia e Anatomia VegetalProf(a): Nyara Marques

2. 1665: fsico ingls Robert Hook -O termo clula (do latimcellula, pequena cela); As clulas so consideradas as unidades estruturais efuncionais que constituem os organismos vivos. 1671: Nehemiah Grew - descreveu os tecidos vegetais nolivro Anatomia Vegetalium Inchoata; 1831: Robert Brown - descobriu o ncleo em clulasepidrmicas de orqudea; dc. de 40: Barbara McClintock - observaes feitas emcromossomos de sementes de milho levaram ampliou osconceitos para os estudos genticos; 3. A clula vegetal semelhante clula animal; Parede da clula vegetal, membrana plasmtica,citoplasma e ncleo; No citoplasma : vacolo, plastdio, mitocndria,microcorpo,complexo deGolgi, retculoendoplasmtico, o citoesqueleto e os ribossomos; Caractersticas tpicas da clula vegetal: a paredecelular, os vacolos e os plastdios. 4. Parede celularCitoesqueletoMemb. PlasmticaCloroplasto C. Golgi VacoloCitoplasma ReticuloendoplasmticoNucleolo Nucleo RibossomosMitocndria Gotcula de lipdioPeroxissomo 5. Clulas sem paredes so raras e ocorrem,por exemplo, durante a formao doendosperma de algumas angiospermas e deembries de gimnospermas. 6. Clula da bainha Kranz de folha de Remirea martima. A parede (P) revesteexternamente a membrana plasmtica (MP). No citoplasma observam-se vrioscloroplastos (Cl), mitocndrias (Mi) e vacolos (V), alm do retculo endoplasmtico(RE), do ncleo (N) e do nuclolo (Ne). 32.000 X. 7. formada por microfibrilas e polissacardeos no-celulsicos: hemiceluloses e pectinas; Microfibrilas: estrutura filamentosa que tem cerca de 10 a 25 nm de dimetro; comprimento indeterminado; composta de 30 a 100 molculas de celulose, quese unem paralelamente por meio de pontes dehidrognio; 8. Outras substncias, orgnicas e inorgnicas, soencontradas nas paredes celulares: a lignina, protenase lipdios. Substncias proticas tem-se a extensina (rigidez parede), e a -expansina (expanso irreversvel daparede, por quebra das pontes de hidrognio entre ashemiceluloses e as microfibrilas ou pela desestabilizaodas interaes dos glicanos); Enzimas peroxidases, fosfatases, endoglucanases,xiloglucano-endotransglicosilases e pectinases. 9. Substncias lipdicas como suberina, cutina e ceras(impermeabilizao); As substncias inorgnicas: a slica e os cristais; Parede primria (PM): As primeiras camadas formadas; Adeposiodas microfibrilas ocorrepor intussuscepo, ou seja, por arranjo entrelaado; Entre as paredes primrias de duas clulas contguas est presente a lamela mdia, ou mediana (LM); mais espessada que a lamela mdia; 10. Mais fina em comparao parede secundria; Possui alto teor de gua, cerca de 65%, e o restante, que corresponde matria seca, composto de 90% de polissacardeos (30% de celulose, 30% de hemicelulose e 30% de pectina) e 10% de protenas (expansina, extensina e outras glicoprotenas); Depsitos de cutina, suberina e ceras podem estar presentes na parede primria de algumas clulas; 11. Parede secundria: deposio de camadas adicionais; A primeira, segunda e terceira camadas da parede secundria so designadas S1, S2 e S3; A ltima camada (S3) pode faltar. Durante a deposio da parede secundria inicia-se alignificao. possui um teor de gua reduzido, devido deposiode lignina; 12. A matria seca constituda de 65 a 85% de polissacardeos (50 a 80% de celulose e 5 a 30% de hemicelulose) e 15 a 35% de lignina. A celulose o maior componente da parede secundria; 13. Embora o processo de lignificao estejaassociado parede secundria, ele geralmente seinicia na lamela mdia e parede primria de modoque estas tambm podem conter lignina quando daformao da parede secundria. 14. Esquema da composio da parede celular. A estrutura fundamental daparede celular representada por microfibrilas de celulose, a qual interpenetrada por uma matriz contendo polissacardeos no-celulsicos:hemiceluloses e pectinas. 15. Esquema da estrutura da parede celular. As paredes primria e secundria soconstitudas por macrofibrilas (observadas ao microscpio de luz), que por suavez so formadas por microfibrilas (observadas ao microscpio eletrnico). Asmicrofibrilas so compostas de molculas de celulose, que em determinadospontos mostram um arranjo organizado (estrutura micelar), o que lhes conferepropriedade cristalina. 16. Esquema do arranjo das microfibrilas na parede celular. A - Parede primria. B -Paredes primria e secundria. Na parede primria, as microfibrilas de celulosemostram um arranjo entrelaado; na parede secundria, o arranjo das microfibrilas ordenado. As camadas da parede secundria so designadas respectivamente porS1 S2 e S3, levando-se em considerao a orientao da deposio dasmicrofibrilas, que varia nas diferentes camadas. 17. Clulas com parede primria (PP) e clulas com parede primria e secundria(PS). Comparativamente, as paredes primrias so mais finas que as paredesprimria e secundria (Escapo floral de lrio-amarelo Hemerocallis flava, emcorte transversal). 18. Figura 7 - Lamela mediana (seta).(Sistema vascular do caule deMicrogramma squamulosa, em cortetransversal).Figura 8 - Clulas com paredes emincio de lignificao, a qual ocorre apartir da lamela mediana (LM)(Escapo floral de lrio-amarelo )Figura 9 - Parte de clulasadjacentes com paredes primrias(PP) e lamela mediana (LM) .Figura 10 - Detalhe das paredesprimrias (PP) e lamela mediana(LM),emclulasadjacentes(Eucalyptus urophylla x E. grandis). 19. Pequenas depresses devido a menordeposio de microfibrilas de celulose,durante a formao da parede primria. 20. Geralmente so visualizados canalculos de 30 a 60 nmde dimetro, que atravessam as paredes primrias e alamela mediana de clulas adjacentes, permitindo aintercomunicao celular; O canalculo revestido pela membrana plasmtica; Plasmodesmos; Geralmente, onde est presente o campo de pontoao,nenhum material de parede depositado durante aformao da parede secundria, originando a pontoao; 21. So comuns dois tipos:pontoaosimples epontoao areolada. Pontoao simples: ocorreapenas uma interrupo da paredesecundria; O espao em que a parede primria no recoberta pela secundria constitui a cavidade dapontoao; 22. Pontoao areolada: Em vista frontal parece com uma arola; Consiste em uma salincia de contorno circular semelhante a uma calota com abertura central, a abertura da arola; A arola formada pela parede secundria, que se arqueia sobre a parede primria, delimitando internamente a cmara de pontoao; 23. Figura 11 - Clulasepidrmicas com camposde pontoao (setas), emvista lateral (Fruto detomate).Figura12 -Clulasparenquimticas comcamposdepontoao(setas), em vista frontal(Caule do cacto Cipoceruscipoensis,em cortetransversal).Figura 2.13 - Clulas doendosperma com campo depontoao (seta), em vistafrontal(Sementedetamareira -Phoenixdactilifera,em cortetransversal).Figura 14 - Escleredes compontoaes simples. A -Pontoaes simples (setas),em vista lateral. B -Pontoaes simples (setas),em vista frontal (Folha deMiconia sp.). 24. Esquema da constituio dos plasmodesmos. Cada plasmodesmo composto de cordes de citoplasma e deuma poro do retculo endoplasmtico (desmotbulo), que se estreita no canalculo que atravessa a paredede cada uma das clulas adjacentes. O corte transversal do plasmodesmo evidencia o basto central, quecorresponde unio das membranas do desmotbulo. 25. A, A - Par depontoao simples.B, B - Par depontoao areolada.Lamela medianaPPC,C - Par dePSpontoao areoladacom toro.D, D - Par depontoao semi-areolada. Abertura da areola 26. formada nos primeiros estgios do desenvolvimentoda clula; A sntese das microfibrilas de celulose realizada porcomplexos enzimticos celulose-sintase, com formato derosetas, situados na membrana plasmtica; Cada roseta constituda por seis partculas dispostasao redor de um grnulo central, e responsvel pelaextruso de uma microfibrila de celulose; 27. Esquema da sntese das microfibrilas de celulose. As enzimas do complexocelulose-sintase dispem-se como rosetas na membrana plasmtica, formando amicrofibrila de celulose a partir de glicose uridinadifosfato (GUDP). Os microtbulossituados por dentro da membrana plasmtica, no citossol, orientam a formao dasmicrofibrilas. 28. Esquema da formao da parede celular durante a diviso da clula. 29. Na regio externa membrana plasmtica onde aparede est sendo formada, o teor de clcio alto, o demagnsio, baixo, e o pH 5,5; Hemiceluloses e pectinas, e os das glicoprotenas sosintetizados nas cisternas do Golgi, as quais,posteriormente, so secretadas por vesculas derivadasda rede trans-Golgi, que se fundem com a membranaplasmtica; 30. inicia-se pelo aparecimento da placa celular na telfaseda diviso da clula-me; Durante a telfase, na regio equatorial da clula-me,forma-se o fragmoplasto; As vesculas de secreo provenientes da rede trans-Golgi,contendo polissacardeos no-celulsicos(pectinas e, ou, hemicelulose) fundem-se constituindo aplaca celular, que aumenta de tamanho centrifugamenteat atingir a parede da clula-me, dividindo-a em duaspartes; 31. A partir da unio do revestimento das vesculas, que de natureza lipoprotica, origina-se a membranaplasmtica de cada uma das futuras clulas-filhas; H deposio de novos polissacardeos de parede,dando origem s paredes primrias nas duas clulas-filhas junto placa celular; O material derivado da placa celular torna-se a lamelamediana da nova parede; 32. uma estrutura permevel gua e a vriassubstncias; Prevenir a ruptura da membrana plasmtica pela entradade gua na clula; Ser portadora de enzimas relacionadas a vriosprocessos metablicos; Atuar na defesa contra bactrias e fungos, levando produo, por exemplo, de fitoalexinas. 33. Internamente parede celular; Envolve o citoplasma; Bicamada lipdica fluida, na qual as protenas estoinseridas, podendo-se encontrar carboidratos e algunslipdios ligados a estas protenas, em cada camadalipdica, as molculas se dispem com a poro polar("cabea") voltada para fora e a poro apolar ("cauda")voltada para dentro. 34. Fosfolipdios e esterides; Do estabilidade mecnica membrana, tornando-auma barreira para a passagem da maioria de ons emolculas hidroflicas; As protenas podem ser integrantes (inseridas) ouperifricas (sobreposta); Enzimas receptoras ou transportadoras; Carboidratos voltado paraa parede celular(glicoproteinas ou glicolipidios); 35. Controle da entrada e sada de substncias da clula,possibilitando a manuteno de sua integridade fsica efuncional; Semipermevel e seletiva; Transporte passivo ou ativo; A entrada e sada de grandes molculas podem tambmocorrer por meio da formao de vesculas; coordenar a sntese da parede celular, em razo dapresena da enzima celulose-sintase; 36. Parede CelularFigura 20 - Esquema da estrutura da membrana plasmtica. A camada bilipdicacontm protenas integrantes e perifricas e alguns carboidratos ligados sprotenas ou lipdios. 37. Figura 21 - Esquema dos tipos de transporte que ocorrem na membrana plasmtica. O transportepode ser passivo (a favor de um gradiente de concentrao ou eletroqumico) ou ativo (contra umgradiente de concentrao ou eletroqumico). O transporte passivo ocorre por difuso simples, naqual as molculas no-polares como O2 e CO2, e pequenas molculas polares e sem carga, comoa H2O, passam diretamente. Pode ocorrer tambm por difuso facilitada, que se d atravs deuma protena carreadora, que se liga ao soluto sofrendo uma mudana na sua configurao, ou deuma protena de canal que permite a passagem de determinados solutos, como os ons de Ca+ou K+, atravs de poros preenchidos com gua. O transporte ativo necessita de energia parapossibilitar a passagem de solutos e nos vegetais ocorre na bomba de prtons. Esta energia geralmente fornecida pela hidrlise da molcula de ATR 38. a matriz fluida onde se encontram o ncleo e asorganelas, como cloroplastos e mitocndrias; delimitado pela membrana plasmtica; principal componente: gua; Grande variedade de substncias:protenas,carboidratos, lipdios, ons e metablitos secundrios; Citossol ou matriz citoplasmtica: a poro docitoplasma onde esto contidas as organelas; 39. Apresenta-se em movimento, que conhecido como ciclose; A energia para o movimento citoplasmtico vem da quebra demolculas de ATP pela atividade ATPsica presente na"cabea" da miosina; Realizar as diferentes reaes bioqumicas necessrias vidada clula; Facilitar a troca de substncias dentro da prpria clula, bemcomo entre as clulas adjacentes; Acumular substncias do metabolismo primrio e secundrioda planta; 40. Os plasmodesmos possibilitam a comunicao entreclulas adjacentes; Responsvel pela formao do fragmossomo na divisode clulas em que o ncleo no ocupa posio central; Cordes citoplasmticos, que se fundem e depois sedispem como uma lmina; 41. fragmoplastoPlaca celular 42. Caracterstica da clula vegetal; A fina camada de citoplasma mostra-se disposta junto membrana plasmtica; As clulas meristemticas em geral possuem numerososvacolos pequenos, que se fundem para formar umnico vacolo central na clula diferenciada; Maior compartimento (90% do espao celular); Tonoplasto: semelhante membrana plasmtica; 43. constitudo por gua, substncias inorgnicas (ons declcio, potssio, cloro, sdio e fosfato etc.) e orgnicas(acares, cidos orgnicos, protenas, pigmentos,alcalides etc.); enzimas (hidrolases cidas) como: nucleases, proteases,lipases, fosfatases, glicosidases, fosfolipases esulfatases; Contedo vacuolar com pH prximo a 5; Sua origem est relacionada com as substncias que elearmazena. 44. Formao e manuteno dos vacolos: secreo,biossntese, endocitose e a micro e macrofagia; Osmoticamente ativo: crescimento e desenvolvimento daplanta.; Durante o alongamento celular, compostos orgnicos einorgnicos so acumulados no vacolo; Gradiente de potencial osmtico: presso de turgor (essencial para o alongamento celular); 45. Manuteno do pH da clula por meio de bombasH+ATPase; Autofagia; Ocorre em vacolos pequenos das clulas vegetaisjovens; Podem ser compartimentos de armazenagem de ons,protenas e outros metablitos onde so acumulados emobilizados posteriormente(endosperma deleguminosas e de gramneas); 46. Figura 22 - Esquema das vias de transporte no complexo vacuolar. O vacolo est envolvido: notransporte de ons e solutos atravs do tonoplasto (1), entrada e transporte da secreo, envolvendo oretculo endoplasmtico e o corpo de Golgi (2); distribuio das protenas vacuolares da rede trans-Golgi para o compartimento pr-vacuolar (3); transporte do compartimento pr-vacuolar para o vacolo(4); autofagia do citoplasma pelo vacolo (5); endocitose (6); e transporte do retculo endoplasmticopara o vacolo, mas com acrscimo de material do corpo de Golgi (7). 47. Figura 2.23 - Clula de Remiria martima. Vacolo (V) conspcuo,. 48. Os plastdios so organelas derivadas decianobactrias (algas azuis), contm seu prpriogenoma e se autoduplicam; Formas e tamanhos diferentes; Classificam-se de acordo com a presena ouausncia de pigmento ou com o tipo de substnciaacumulada.; Trs grandes grupos de plastdios: cloroplastos,cromoplastos e leucoplastos; 49. Apresentam um envoltrio constitudo por duasmembranas lipoproticas, contendo uma matriz(estroma), onde se situa um sistema de membranas(tilacides); A matriz contm DNA, RNA, ribossomos e enzimas paratranscrio e traduo de protenas. Dividem-se por fisso binria; 50. O proplastdio o precursor de todos os plastdios.So organelas muito pequenas, sem cor, apresentandona matriz poucas membranas internas. Podem, ainda,conter pequenos gros de amido e, ou, lipdios emforma de glbulos, chamados de plastoglbulos.Os proplastdios ocorrem na oosfera e nos tecidosmeristemticos. 51. Fig.30 - Esquema dos diferentes tipos de plastdio, sua formao e interconverso.Na presena de luz, o proplastdio transforma-se em cloroplasto; na ausncia desta,origina o estioplasto. O proplastdio pode dar origem ao amiloplasto e ao cromoplastona presena ou ausncia de luz. O cloroplasto pode se transformar em amiloplasto ecromoplasto e vice-versa. O amiloplasto transforma-se em cromoplasto, mas noocorre o inverso. 52. Contm pigmentos do grupo das clorofilas, importantespara a fotossntese; Nas partes verdes da planta, sendo mais numerosos emais diferenciados em folhas; Estruturalmente o mais complexo dentre os plastdios; Formato discide, com dimetro de 3 a 10 um; As membranas do envoltrio tm 5 a 7,5 nm deespessura e so separadas pelo espaointermembranas (10 nm); 53. Tilacides: elaborado sistema de membranas queatravessa o estroma. Se dispem como sacosachatados; lume do tilacide: o espao dentro dos tilacoides; Grnulo, ou granum: Os tilacides, arranjados comouma pilha de moedas; Ao conjunto destas estruturas d-se o nome degrnulos, ou grana (plural em latim de granum); 54. Os tilacides que formam os grnulos - tilacides dosgrnulos; Tilacides que os interligam - tilacides do estroma outilacides intergrnulos (intergrana, em latim); As membranas dos tilacides contm clorofilas,carotenides, transportadores de eltrons e o complexoATP-sintase; A sede das reaes fotoqumicas responsveis pelacaptao e transformao da energia luminosa emenergia qumica. 55. O lume do tilacide o stio das reaes de oxidaoda gua, estando conseqentemente envolvido naliberao do oxignio da fotossntese; A composio do estroma basicamente protica,contendo todas as enzimas responsveis pela reduodo carbono na fotossntese, incluindo a ribulosedifosfato carboxilase/ oxigenase, conhecida comorubisco. 56. Em condies de longa exposio luz,ocloroplasto forma e acumula amido. As dimensesdesses gros de amido podem variar de acordo com operodo do dia, medida que os acares so formadose, temporariamente, armazenados como amido. Assim,estes gros tendem a desaparecer no escuro eaumentar na presena da luz. No estroma, local deocorrncia das reaes envolvidas na fixao do gscarbnico para a produo de carboidratos, realizam-sea assimilao do nitrognio e enxofre e a biossntesede protenas e cidos graxos. 57. Membrana externaMembrana internaEstroma Tilacoide Lume do tilacoideGranulosFigura 31 Esquema de um doroplasto secionado longitudinalmente; uma dasmetades foi eliminada. O envoltrio do cloroplasto constitudo por duas membranasde natureza lipoprotica: membrana externa e membrana interna. Apresenta uma matrizdenominada estroma e um conjunto de membranas chamadas de tilacides, que podemse empilhar, constituindo os tilacides do grnulo (granum) ou percorrer o estroma tilacides do estroma, interligando os grnulos (grana) 58. So plastdios portadores de pigmentos carotenides eusualmente no apresentam clorofila ou outroscomponentes da fotossntese; Clulas de ptalas e outras partes coloridas de flores,em frutos e em algumas razes; Quando originado de um cloroplasto, o cromoplastomantm a capacidade de se reverter e voltar a ser umcloroplasto; 59. So plastdios que no possuem pigmentos, masarmazenam substncias; Os amiloplastos podem armazenar de um a vrios grosde amido, e o seu sistema de tilacides poucodesenvolvido; Quando expostos luz, podem transformar-se emcloroplastos, como no tubrculo da batata; Esto envolvidos na realizao da fotossntese, sntesede aminocidos e cidos graxos; 60. Ocorre a assimilao do nitrognio e enxofre; Armazena amido, protenas e lipdio; Esto envolvidos na atrao de polinizadoresedisperso dos disporos (clorofila e carotenides); 61. So organelas muito pequenas que, semelhantementes mitocndrias, representam importantes stios deutilizao de oxignio; Dois tipos de microcorpos: os peroxissomos e osglioxissomos; Tm formato esfrico a ovalado e tamanho variando de0,5 a 1,7 m; Contm tambm catalases, que transformam o perxidode hidrognio em oxignio e gua; 62. Os peroxissomos esto presentes nas folhas e tmpapel importante no metabolismo das plantas, atuandona fotorrespirao, juntamente com cloroplastos emitocndrias. Este processo inicia-se quando em determinadascondies, no cloroplasto, a enzima rubisco (ribulosedifosfato carboxilase/oxigenase) se une ao oxignio eatua como oxigenase, havendo formao de glicolato,que transportado para o peroxissomo. Nesta ltima organela, o glicolato metabolizadoem glioxalato, formando oxignio e perxido dehidrognio. Por meio da catalase este ltimo composto quebrado em oxignio e gua, impedindo a intoxicaoda clula. 63. CLOROPLASTO PEROXISSOMO GlioxalatoRubisco + O2(METABOLIZADO)(OXIGENASE)Glicolato O2 + H2O2 O2 + H2O 64. Os glioxissomos so encontrados nas sementesoleaginosas e contm enzimas diferentes das dosperoxissomos; Os cidos graxos vo para o glioxissomo, onde sofrema -oxidao, e juntamente com reaes que ocorrem namitocndria (ciclo do glioxilato) do origem ao malato,substncia que vai para o citoplasma e, por meio deoutras reaes, forma carboidratos (gliconeognese). 65. Uma rede complexa de elementos proticos, localizada,principalmente, no citossol e tambm no ncleo; O citoesqueleto das plantas consiste de trs tipos deelementos: microtbulos, microfilamentosefilamentos intermedirios; 66. So estruturas proticas cilndricas, com cerca de 25 nm dedimetro e comprimentos variveis. Localizam-se, de modogeral, na regio cortical do citoplasma, junto membranaplasmtica; Constitui-se de 11 a 13 protofilamentos alinhadosparalelamente e arranjados em um crculo ao redor de umeixo oco, sendo cada um deles formado por uma protenadimrica, composta pelas -tubulina e -tubulina; Atuam no crescimento e diferenciao das clulas; Controlam o alinhamento das microfibrilas de celulose; 67. Atuam tambm no direcionamento das vesculassecretoras originadas da rede trans-Golgi; Participam da formao das fibras do fuso mittico nametfase e do fragmoplasto na telfase; So componentes dos flagelos dos gametas masculinosmveis; 68. So estruturas proticas filamentosas, com cerca de 5 a7 nm de dimetro, maiores que os microtbulos, emcomprimento; Dois cordes helicoidalmente enrolados, compostos porduas subunidades proticas: a actina globular (g-actina)e a actina fibrosa (f-actina); So responsveis pelo movimento deorganelascitoplasmticas ; 69. Participam do crescimento e diferenciao das clulas eem geral se orientam paralelamente ao plano dealongamento dela; 70. Tamanho est entre o dos microtbulos e o dosmicrofilamentos, tendo cerca de 7 a 11 nm de dimetro;Esto envolvidos na reorganizao do envoltrio nucleardurante a diviso celular; 71. Figura 41 - Esquema da estruturado microtbulo. O microtbuloapresenta-se como um tbulooco, formado pelo arranjo dosdmeros provenientes da uniodas protenas globulares: -tubulina e -tubulina. Essearranjo resulta em13protofilamentos. 72. Figura2.44 -Estrutura domicrofilamento. O microfilamento formado por duas cadeias lineares daprotena actina, que se enrolamhelicoidalmente. 73. Figura 45 - Disposio dos microfilamentos durante o movimento de organelas nacorrente citoplasmtica. Os microfilamentos localizam-se na regio subcortical docitossol. As organelas so "arrastadas" por estarem ligadas s molculas demiosina, protena que usa a energia proveniente do ATP para "caminhar" sobre ofilamento de actina (microfilamento). 74. H um conjunto de dictiossomos ou corpos de Golgi; Cada dictiossomo constitudo por um conjunto desacos discides e achatados cisternas; Subcompartimentos distintos: face cis, contendo as cisternas mais novas; regio mediana (medial); face trans ; Rede trans-Golgi (vesculas derivadas da face trans); As novas cisternas so originadas no retculoendoplasmtico e se incorporam aos dictiossomos viavesculas de transio 75. As novas cisternas so originadas no retculoendoplasmtico e se incorporam aos dictiossomos viavesculas de transio; Nas angiospermas, cada dictiossomo apresenta dequatro a oito cisternas; Nos tubos polnicos e nas clulas da coifa, por exemplo,eles so muito numerosos; 76. Nas clulas vegetais: sntese dos compostos no-celulsicos da parede celular (pectinas e hemiceluloses); Da rede trans-Golgi saem as vesculas secretoras, quemigram para a membrana plasmtica e com ela sefundem descarregando o seu contedo no meioextracelular, o qual ir compor a matriz da paredecelular; Parte dos polissacardeos produzidos reunida na facecs e na mediana, e parte adicionada e formada nascisternas trans e na rede trans-Golgi; 77. As glicoprotenas de parede, a parte protica sintetizada pelo retculo endoplasmtico, e a poro docarboidrato sintetizada pelo dictiossomo (unio docarboidrato com a protena); Funcionam como centro de "empacotamento; 78. Figura 47 - A) Esquema do corpode Golgi ou dictiossomo,secionadolongitudinalmente; uma dasmetades foi eliminada. B) Esquemado sistema de endomembranas. 79. Teoria da Endosimbiose: bactriasaerbicas Xancestrais dos eucariotos atuais; Contm seu prprio genoma e se autoduplicam; So organelas menores que os plastdios; Forma ovalada, alongada ou filiforme; Tm de 0,5 a l um de dimetro por 1,0 a 10 m decomprimento. 80. Envoltrio formado por duas membranas lipoproticasque delimitam a matriz mitocondrial; A membrana externa: permevel a uma srie de ons e contm protenas especializadas, chamadas de porinas, que permitem a passagem livre de vrias molculas. A membrana interna: forma as cristas,projees que se apresentam como dobramentos ou tbulos que ampliam a superfcie dessa membrana. 81. Envoltrio formado por duas membranas lipoproticasque delimitam a matriz mitocondrial; A membrana externa: permevel a uma srie de ons e contm protenas especializadas, chamadas de porinas, que permitem a passagem livre de vrias molculas. A membrana interna: forma as cristas,projees que se apresentam como dobramentos ou tbulos que ampliam a superfcie dessa membrana. 82. seletiva, permitindo a passagem de molculas comopiruvato, ADP e ATP, e restritiva para outras molculase ons, incluindo prtons de hidrognio; A matriz contm gua, ons, fosfates, coenzimas eenzimas, RNA, DNA e ribossomos para transcrio etraduo de algumas protenas; So os stios da respirao aerbica celular; A partir das molculas orgnicas de piruvato, oriundasda quebra da glicose no citoplasma, obtm-se energiana forma de molculas de ATP ; 83. Tm papel importante na fotorrespirao;GLICINA GLICINA SERINA++ CO2 84. Figura 50 - Esquema da mitocndria secionada transversalmente; uma dasmetades foi eliminada. Apresenta dois envoltrios de natureza lipoprotica:membrana externa e membrana interna. Esta ltima forma as cristas, onde sealojam os complexos ATPsintases. A matriz est contida pela membrana interna. 85. Pode ou noestar associados ao retculoendoplasmtico; Plastdios e mitocndrias. So pequenas partculas com cerca de 17 a 23 nm dedimetro; No membranosa; 86. formado por duas subunidades produzidas no ncleo,que se unem no citoplasma: A subunidade maior contm trs stios, aos quais osRNAs transportadores (RNAt) se acoplam; A subunidade menor tem um local para o RNAmensageiro (RNAm) alojar-se. Polissomos ou polirribossomos - atividade metablicaelevada; 87. Contm stios onde so acoplados o RNAm e o RNAtque transportam os aminocidos, sendo responsveispela sntese proteica; 88. Figura 55 - Detalhe dosribossomos (*) doretculo endoplasmticorugoso de eucalipto(Eucalyptus urophylla xE. granais). 89. Prximo membrana plasmtica, permeando toda aclula, e tambm junto ao ncleo; constitudo por uma nica membrana lipoprotica, quese dobra formando cisternas (sacos achatados) outbulos; Retculo endoplasmtico rugoso (RER); Retculo endoplasmtico liso (REL) 90. Em clulas com elevada atividade metablica, comoas meristemticas e as que realizam muita snteseprotica, geralmente bem desenvolvido; O RE tambm responsvel pela sntese de protenaspara o vacolo; 91. Protenassintetizadas Complexo de Golgi Vacolo 92. Funciona como um sistema de comunicao dentro daclula, possibilitando a distribuio das substncias; Troca de material entre o ncleo e o citoplasma declulas adjacentes; RER: importantepapel na sntese protica deexportao; REL: na sntese lipdica; 93. Nuclolo, ou nuclolos; Papel fundamental na organizao; As dimenses e o volume ocupados pelo ncleo variamde acordo com o estdio de desenvolvimento da clula ea fase do ciclo celular; Prfase de tecidos meristemticos: pode ocupar at 75%do volume celular; 94. Envoltrio nuclear: formado por duas membranaslipoproticas; Matriz nuclear ou nucleoplasma; Espao perinuclear: separa amembrana externa damembrana interna; As protenas produzidas no envoltrio so transportadaspara o espao perinuclear; 95. O poro um canal de 30 a 100 nm de dimetro e15nm de comprimento, aproximadamente,apresentando uma estrutura elaborada conhecida comocomplexo do poro nuclear, no qual esto presentesprotenas com arranjo octogonal. Estudos realizados tm mostrado que os porospodem alterar de tamanho. A disposio e o tamanho dos poros podem tambmvariar com o grupo taxonmico. 96. No nucleoplasmaestpresente a cromatinaconstituda por DNA, que contm as informaesgenticas e grandes quantidades de protenas bsicasdenominadas histonas. A cromatina tem aspecto filamentoso ou granular antesda diviso e fica ligada lmina nuclear. Durante oprocesso da diviso nuclear, a cromatina condensa-se,constituindo os cromossomos. 97. Dentro do nucleoplasma, numa clula que no est emdiviso, tambm discernvel o nuclolo, estruturageralmente globulosa, onde esto presentes alas deDNA que saem dos cromossomos e grande quantidadede RNA e protenas. Nos organismos diplides, o ncleo tem doisnuclolos, um para cada lote de cromossomos. 98. Do citossol para o ncleo: histonas, protenas cidas,polimerases (DNA e RNA polimerases) e protenasreguladoras dos genes; Do ncleo para o citossol: RNAt, RNAm e as duassubunidades do RNA ribossmico (RNAr); Controla todas as atividades da clula: Determina quais e quando deve acontecer a produo proteica; Regula todo o metabolismo celular. 99. Formao de todos os ribossomos da clula; Genoma nuclear: maior parte da informao genticada clula; 100. Figura 56 - Esquema do ncleo. O envoltrio nuclear constitudo por duasmembranas com poros. O envoltrio externo contnuo com o retculoendoplasmtico; junto membrana interna localiza-se a lmina nuclear. No interiordo ncleo est o nucleoplasma que contm o nuclolo, com numerosos ribossomos.