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CITROS & SUCO: TENDÊNCIAS DE MERCADO PARA 2020/2021
MARÇO/2020
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➔ A safra de laranja 2019/2020 do cinturão citrícola
São Paulo, Triângulo e Sudoeste Mineiro, divulgada
em fevereiro/2020, pelo Fundecitrus, foi revisada
para 384,87 milhões de caixas de 40,8 Kg, 34,6%
acima da produção da safra 2018/2019.
➔ Da safra total, 26,85 milhões de caixas deverão ser
produzidas no Triângulo Mineiro.
➔ As chuvas ficaram abaixo do normal sobre a maior
parte do cinturão no acumulado de maio/2019 a
janeiro/2020, de acordo com a Somar, com média
de precipitação entre as regiões de 836 mm, 14%
inferior à média histórica, de 975 mm (1981-2010).
➔ A deficiência de chuvas foi mais acentuada no
Centro, Sul e Sudoeste, incluindo regiões como
Limeira, onde o acumulado foi de apenas 690 mm,
33% abaixo do normal.
➔ No Norte e Noroeste, as precipitações foram
maiores, principalmente no Triângulo Mineiro
(1.150 mm) e São José do Rio Preto (1.003 mm).
➔ Com exceção dessas duas regiões, todas as
demais tiveram acumulados abaixo da média.
➔ A redução do volume de chuvas até o final de
janeiro comprometeu o crescimento das laranjas.
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➔ A colheita das laranjas da safra 2019/2020 já está
praticamente encerrada no cinturão citrícola (São
Paulo e Triângulo Mineiro).
➔ No mercado de mesa, a tendência é de preços
sustentados em patamares elevados, com a oferta
mais restrita, em conjunto com a demanda
aquecida, pelo menos até o começo da colheita
das variedades precoces da próxima temporada
2020/2021, previsto para meados de março.
➔ O menor volume de chuvas comprometeu o
crescimento, principalmente, das variedades
hamlin, westin, rubi, folha murcha e natal.
➔ De maneira geral, os frutos atingiram tamanhos
diferentes entre as regiões produtoras do cinturão
citrícola (São Paulo e Triângulo Mineiro), devido à
irregularidade das chuvas entre elas.
➔ As chuvas em São Paulo comprometeram ainda
mais a qualidade das frutas, principalmente de
variedades tardias, reduzindo o volume com
melhor padrão para o mercado de mesa.
➔ Ainda assim, os preços seguem firmes, com a
cotação na 1ª semana de março, para a laranja
pera, de R$ 34,63 por caixa de 40,8 Kg, na árvore,
acumulando alta de 11,8% em 2020.
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➔ O processamento total de laranja no Cinturão
Citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro (MG) na
safra 2019/2020 é estimado em 325.179.333
caixas de laranjas de 40,8 Kg.
➔ Desse volume, 294.746.000 caixas de 40,8 Kg
correspondem às empresas associadas à CitrusBR
e 30.433.333 caixas de 40,8 Kg a não associadas.
➔ Descontando o total produzido (384,8 milhões de
caixas de 40,8 Kg) do total processado por
indústrias associadas e não associadas à
CitrusBR, o mercado interno de fruta in natura é de
59,7 milhões de caixas de 40,8 Kg.
➔ O rendimento industrial para a safra 2019/2020 é
estimado em 270,1 caixas de 40,8 Kg para a
produção de 1 tonelada de FCOJ equivalente.
➔ O rendimento industrial foi melhor do que em anos
anteriores devido a um período de seca ocorrido ao
longo da safra, mas ainda assim é um patamar
muito diferente das 250 caixas de 40,8 Kg médias
para a produção de 1 tonelada de FCOJ
equivalente que era comum 10 anos atrás.
➔ Essa piora no rendimento industrial se deve a
fatores como adensamento de pomares, mudança
de regiões produtivas e regimes de chuva.
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➔ A expectativa é de forte queda da produção de
laranjas na safra 2020/2021 de São Paulo e do
Triângulo Mineiro.
➔ As projeções preliminares indicam produção entre
270 milhões e 300 milhões de caixas de 40,8 Kg,
até 30% abaixo das 384,87 milhões de caixas de
40,8 Kg colhidas na safra 2019/2020.
➔ Ainda que a menor produtividade limite a receita de
produtores, a colheita reduzida tende a manter
firmes os valores pagos pela fruta na indústria,
mesmo em um cenário de recuperação dos
estoques de passagem, em junho de 2020.
➔ De forma geral, as floradas principais, ocorridas em
agosto/2019, foram consideradas positivas pela
maioria dos produtores.
➔ No entanto, o clima quente e seco de setembro a
outubro de 2019 debilitou e atrasou o
desenvolvimento das plantas, justamente no
período de fixação dos frutos.
➔ Além disso, novas aberturas (mesmo que pontuais
e inferiores às floradas principais) ocorreram em
dezembro, favorecidas pelas chuvas de novembro,
mas o desenvolvimento está bastante irregular no
cinturão citrícola, mesmo dentro de uma região.
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➔ A maior produção de laranja na atual temporada
(2019/2020) permitiu elevado volume de
processamento nas indústrias de São Paulo.
➔ Neste cenário, para junho de 2020, a perspectiva é
de que os estoques de suco se recuperem,
devendo superar 400 mil toneladas, em equivalente
concentrado, acima do patamar estratégico.
➔ Este cenário, isolado, poderia ter um efeito baixista
sobre as cotações da fruta nas processadoras em
2020/2021, mas, devido à previsão de baixa
produção em São Paulo e no Triângulo Mineiro, os
preços devem se manter em patamares firmes.
➔ Assim, para 2020/2021, o cenário de cotações
será bastante influenciado pela produção da
temporada, que deve ficar inferior a 300 milhões de
caixas de 40,8 Kg.
➔ Se confirmado, esse cenário pode equilibrar o
preço da fruta em 2020, visto que manteria firme a
demanda industrial, não havendo grande pressão
sobre as cotações para o mercado de mesa.
➔ Ao contrário do observado nas duas últimas safras,
as grandes processadoras postergam as
contratações de frutas para a próxima temporada
2020/2021.
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➔ Nas duas últimas safras, as negociações
ocorreram entre outubro e novembro.
➔ Contudo, vale lembrar que os valores pagos pela
laranja de 2019/2020, no segmento spot, se
elevaram em dezembro/2019, fato que pode estar
atrelado às perspectivas de menor produção em
2020/2021 e de oferta irregular, tendo em vista que
o desenvolvimento das floradas está bastante
heterogêneo entre os pomares.
➔ Esse cenário poderá resultar em preços mais altos
em 2020 e em frutas com baixo rendimento
industrial (devido às múltiplas floradas).
➔ Assim, seria mais vantajoso às processadoras
adquirir a fruta da atual temporada (2019/2020),
em decorrência da maior qualidade da matéria-
prima frente à estimada para a safra seguinte e de
possíveis menores preços que em 2020/2021.
➔ Quanto aos investimentos para 2020/2021, ainda
devem ser focados na renovação de pomares, com
poucos novos plantios.
➔ Por outro lado, incrementos mais expressivos
podem ser feitos para outros cítricos de mesa,
como tangerinas, tangor murcote e lima ácida
tahiti (limão).
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➔ No 1º bimestre de 2020, as exportações totais de
suco de laranja somaram 303,2 mil toneladas,
14,3% menos do que as 354,1 mil toneladas
embarcadas no mesmo período de 2019.
➔ A receita acumulada no 1º bimestre de 2020 caiu
24,5% na mesma comparação, passando de US$
294,1 milhões, para US$ 221,2 milhões.
➔ Em fevereiro, as exportações de suco de laranja
concentrado e congelado (FCOJ) movimentaram
US$ 43,9 milhões, alta de 1,1% em comparação
com os US$ 43,4 milhões de fevereiro/2019 e
queda de 0,9% ante janeiro/2020.
➔ O volume exportado de FCOJ ficou em 29 mil
toneladas, 29,5% a mais do que em igual período
de 2019 e 4,7% superior ao de janeiro.
➔ O volume exportado de NFC em fevereiro/2020 foi
de 115,1 mil toneladas, recuo de 40,7% ante as
194,1 mil toneladas do mesmo período de 2019 e
de 12,4% na comparação com janeiro/2020,
quando foram exportadas 131,4 mil toneladas.
➔ O faturamento com vendas de suco não
concentrado e não congelado (NFC) em
fevereiro/2020 foi de US$ 64,8 milhões, queda de
54,6% ante US$ 142,8 milhões de fevereiro/2019.
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➔ As exportações brasileiras de suco de laranja
avançaram 26,6% em volume e 14,0% em receita
no 1º semestre da safra 2019/2020, entre julho e
dezembro de 2019, quando comparado a igual
período da safra anterior.
➔ O volume saiu de 512.388 toneladas para 648.751
toneladas e o faturamento foi de US$ 967,1
milhões para US$ 1,104 bilhão.
➔ O levantamento considera a soma dos volumes de
suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) e
do suco fresco, ou não concentrado e congelado
(NFC).
➔ O volume de NFC, seis vezes maior, é transformado
no equivalente em FCOJ e somado ao do
concentrado no total divulgado.
➔ A safra 2019/2020, uma das maiores dos últimos
tempos, se aproxima do fim e, com isso, existe a
necessidade de mover estoques do Brasil para o
exterior por dois motivos.
➔ O primeiro motivo é comercial, para que haja
disponibilidade de produto para venda e o segundo
motivo é técnico, para que se abra espaço nos
tanques brasileiros para estocar o suco produzido
neste ano.
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SUCO LARANJA: EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - MIL T EQUIVALENTE FCOJ
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➔ A União Europeia (UE), principal consumidor do
suco de laranja brasileiro, importou 450.051
toneladas entre julho e dezembro, alta 36% ante às
330.641 toneladas registradas no mesmo período
de 2018/2019, com faturamento de US$ 775,3
milhões, 24% a mais que em 2018/2019, quando a
receita atingiu US$ 625,3 milhões.
➔ Para os Estados Unidos, 2º principal destino das
exportações do Brasil, foram embarcadas 112.004
toneladas de suco de laranja no acumulado do 1º
semestre do ano-safra 2019/2020, ante 111.018
toneladas no período anterior, registrando leve
aumento de 1%.
➔ Os estoques de suco norte-americano estão nos
maiores níveis dos últimos cinco anos.
➔ Terceiro maior mercado da bebida, o Japão
importou, entre julho e dezembro, 36.065
toneladas, 19% a mais que nos seis meses da safra
2018/2019, com 30.195 toneladas.
➔ A China, quarto maior mercado consumidor do
suco de laranja brasileiro, importou 26.868
toneladas ante 14.744 toneladas registradas no
primeiro semestre da safra anterior, com alta de
82% em volume e de 29% em faturamento, para
US$ 38,6 milhões.
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CITROS: ÁREA DE CULTIVO NO CINTURÃO SP/MG - MIL HECTARES
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CITROS: ÁRVORES EM PRODUÇÃO CINTURÃO SP/MG - MILHÕES
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CITROS: PRODUTIVIDADE MÉDIA - CINTURÃO SP/MG - CAIXAS 40,8 KG/HA
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CITROS: PRODUÇÃO NO CINTURÃO SP/MG - MILHÕES CAIXAS 40,8 KG
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➔ Os estoques de suco de laranja do Brasil estão
estimados em 853,7 mil toneladas do produto
congelado e concentrado (FCOJ) em 31/12/2019, o
que representa volume 41,8% superior ao
registrado no mesmo período do ano anterior,
segundo dados da Associação Nacional dos
Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).
➔ O forte aumento nos estoques de suco de laranja
deve-se a uma ampla safra da fruta colhida em
2019/2020, quando as árvores na região passaram
pelo ano positivo de seu ciclo bienal de produção,
que alterna anos de maior e menor produtividade,
segundo a entidade.
➔ O nível dos estoques de suco de laranja congelado
e concentrado (FCOJ) apontado pela CitrusBR no
Brasil, principal produtor e exportador global do
produto, é o maior desde 2014, quando superaram
ligeiramente 1 milhão de toneladas.
➔ Os estoques globais em FCOJ equivalente em
posse das associadas da CitrusBR — Louis
Dreyfus, Citrosuco e Cutrale — estão projetados em
412,8 mil toneladas em 30/06/2020, contra 253,2
mil toneladas na mesma época do ano passado.
➔ Os estoques globais em 30/06/2020 também
deverão ser os maiores desde 2014.
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SUCO DE LARANJA EQUIVALENTE FCOJ: ESTOQUES DE PASSAGEM NO BRASIL - MIL TONELADAS
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➔ A produção global de suco de laranja na
temporada 2019/2020 deve somar 1,722 milhão de
toneladas, segundo relatório do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
➔ O volume projetado representa queda de 17% ante
o ciclo anterior e se deve à expectativa de menor
produção no Brasil.
➔ O Brasil deverá produzir 992 mil toneladas de suco
na atual temporada 2019/2020, 25% menos do que
as 1,327 milhão de toneladas registradas no ciclo
anterior, refletindo o menor volume de laranjas
para processamento nesta safra.
➔ Mesmo com a oferta reduzida, o Brasil continua
sendo o maior produtor da commodity e deve ser
responsável por 72% das exportações globais.
➔ A produção dos Estados Unidos deve permanecer
estável, em 330 mil toneladas, mas com estoques
iniciais mais amplos, a oferta total deve aumentar
5% e o consumo deve ficar estável.
➔ O consumo global de suco de laranja na temporada
2019/2020 deve somar 1,650 milhão de toneladas,
apenas 0,1% acima da temporada anterior, dando
sinais de maior estabilidade, após cinco anos
consecutivos de recuo.
PÁGINA 20
0200400600800
1.0001.2001.4001.6001.8002.0002.2002.400
SUCO DE LARANJA: EVOLUÇÃO DA OFERTA E DEMANDA GLOBAL EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PRODUÇÃO CONSUMO
PÁGINA 21
➔ A produção mundial de laranja deve diminuir em
5,8 milhões de toneladas, para 47,5 milhões de
toneladas, devido ao clima desfavorável no Brasil,
no Egito, na União Europeia e no Marrocos.
➔ Consequentemente, as estimativas de consumo,
frutas para processamento e exportações foram
reduzidas para 2019/2020.
➔ O Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) estima que a produção de laranjas
no Brasil recue 22% em 2019/2020, para 15,1
milhões de toneladas (370 milhões de caixas de
40,8 Kg).
➔ O volume de laranjas para processamento no
Brasil deve diminuir 3,9 milhões de toneladas, para
10,4 milhões de toneladas em 2019/2020, segundo
as projeções do USDA.
➔ Já o consumo da fruta fresca no Brasil deve cair
para 4,7 milhões de toneladas, o menor nível em
quatro anos.
➔ Nos Estados Unidos, o USDA estima um aumento
de 1% da produção de laranjas, para 4,9 milhões de
toneladas, com elevação também do consumo, do
volume de frutas para processamento e das
exportações.
PÁGINA 22
PAÍS/BLOCO 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020VAR. 2019-2020/
2018-2019 (%)
BRASIL 980 1.230 1.006 859 1.447 1.004 1.327 992 -25%
EUA 607 476 425 361 303 187 329 330 0%
MÉXICO 151 126 159 166 210 190 195 196 1%
UE-28 83 114 97 100 116 89 97 81 -16%
CHINA 45 55 50 46 45 44 45 46 2%
ÁFRICA DO SUL 39 48 55 21 19 49 57 45 -21%
AUSTRÁLIA 9 9 10 8 7 18 17 16 -6%
DEMAIS 20 26 16 13 17 17 17 16 -6%
TOTAL 1.934 2.084 1.818 1.574 2.164 1.598 2.084 1.722 -17%Fonte dos dados: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS EUA (USDA)Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
SUCO DE LARANJA: RANKING DA PRODUÇÃO GLOBALSAFRAS 2012/2013 A 2019/2020 - MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 23
0100200300400500600700800900
1.0001.1001.2001.3001.4001.500
SUCO DE LARANJA: EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO POR PAÍSES EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
BRASIL EUA MÉXICO UE-28 CHINA ÁFR. SUL TURQUIA DEMAIS
PÁGINA 24
206 203
226244
186
233223 230
203
242
150 148129
170 162
132 139 147133
105 9781
69
45
72 72
1994
/199
5
1995
/199
6
1996
/199
7
1997
/199
8
1998
/199
9
1999
/200
0
2000
/200
1
2001
/200
2
2002
/200
3
2003
/200
4
2004
/200
5
2005
/200
6
2006
/200
7
2007
/200
8
2008
/200
9
2009
/201
0
2010
/201
1
2011
/201
2
2012
/201
3
2013
/201
4
2014
/201
5
2015
/201
6
2016
/201
7
2017
/201
8
2018
/201
9
2019
/202
0
FLÓRIDA: PRODUÇÃO DE CITROS EM MILHÕES DE CX 40,8 KG
PÁGINA 25
PAÍS/BLOCO 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020VAR. 2019-2020/
2018-2019 (%)
UE-28 844 799 937 826 741 736 695 693 -0,3%
EUA 733 700 663 631 581 572 530 530 0,0%
CHINA 115 111 99 83 97 110 112 112 0,0%
CANADÁ 99 94 87 93 86 85 87 87 0,0%
JAPÃO 70 68 80 78 72 73 70 71 1,4%
BRASIL 45 35 35 38 38 40 40 42 5,0%
AUSTRÁLIA 41 40 40 40 38 36 34 34 0,0%
DEMAIS 123 113 86 90 86 78 80 81 1,3%
TOTAL 2.070 1.960 2.027 1.879 1.739 1.730 1.648 1.650 0,1%Fonte dos dados: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS EUA (USDA)Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
SUCO DE LARANJA: RANKING DO CONSUMO GLOBALSAFRAS 2012/2013 A 2019/2020 - MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 26
UE-28; 693; 42%
EUA; 530; 32%
CHINA; 112; 7%
CANADÁ; 87; 5%
JAPÃO; 71; 4%
BRASIL; 42; 3%AUSTRÁLIA; 34; 2% DEMAIS; 81; 5%
SUCO DE LARANJA: CONSUMO GLOBAL EM 2019/2020 EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 27
PAÍS/BLOCO 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020VAR. 2019-2020/
2018-2019 (%)
BRASIL 1.110 1.200 1.153 962 1.230 989 1.280 935 -27%
MÉXICO 143 121 153 158 204 182 184 191 4%
UE-28 54 57 50 52 63 58 60 58 -3%
ÁFRICA DO SUL 22 31 45 35 28 39 30 50 67%
EUA 114 113 81 66 57 35 30 30 0%
DEMAIS 29 30 32 32 31 33 30 28 -7%
TOTAL 1.472 1.552 1.514 1.305 1.613 1.336 1.614 1.292 -20%
Fonte dos dados: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS EUA (USDA)
Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
SUCO DE LARANJA: RANKING DAS EXPORTAÇÕES GLOBAISSAFRAS 2012/2013 A 2019/2020 - MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 28
BRASIL; 935; 72%
MÉXICO; 191; 15%
UE-28; 58; 5%
ÁFRICA DO SUL; 50; 4%EUA; 30; 2% DEMAIS; 28; 2%
SUCO DE LARANJA: EXPORTAÇÕES POR PAÍSES/BLOCOS EM 2019/2020 EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 29
PAÍS/BLOCO 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020VAR. 2019-2020/
2018-2019 (%)
UE-28 815 742 890 778 688 704 658 670 2%
EUA 302 300 330 280 301 413 346 280 -19%
CANADÁ 103 98 91 97 90 86 87 87 0%
CHINA 59 57 49 40 55 68 69 68 -1%
JAPÃO 65 63 86 73 71 84 75 68 -9%
RÚSSIA 47 45 38 37 35 31 32 32 0%
ISRAEL 24 25 26 29 21 25 23 23 0%
DEMAIS 71 61 53 57 59 44 39 41 5%
TOTAL 1.486 1.391 1.563 1.391 1.320 1.455 1.329 1.269 -5%
SUCO DE LARANJA: RANKING DAS IMPORTAÇÕES GLOBAISSAFRAS 2012/2013 A 2019/2020 - MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
Fonte dos dados: DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS EUA (USDA)Elaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
PÁGINA 30
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
SUCO DE LARANJA: IMPORTAÇÕES POR PAÍSES/BLOCOS EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
UE-28 EUA CANADÁ JAPÃO CHINA RÚSSIA AUSTRÁLIA DEMAIS
PÁGINA 31
UE-28; 670; 53%
EUA; 280; 22%
CANADÁ; 87; 7%
CHINA; 68; 5%
JAPÃO; 68; 5%
RÚSSIA; 32; 3% ISRAEL; 23; 2% DEMAIS; 41; 3%
SUCO DE LARANJA: IMPORTAÇÕES POR PAÍSES/BLOCOS EM 2019/2020 EM MIL TONELADAS 65 GRAUS BRIX
PÁGINA 32
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00JA
N
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OU
T
NO
V
DEZ
LARANJA: PREÇOS PAGOS PELA INDÚSTRIA EM SÃO PAULO - MERCADO SPOT POSTO FÁBRICA - R$/CAIXA 40,8 KG
2020 2019 2018 2017
PÁGINA 33
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OU
T
NO
V
DEZ
LARANJA IN NATURA: PREÇOS PAGOS AO PRODUTOR NO MERCADO DE MESA EM SÃO PAULO - R$/CAIXA 40,8 KG
2020 2019 2018 2017
PÁGINA 34
ANO-SAFRA UNIDADE 2016/2017 2017/2018 2018/2019 2019/2020 2020/2021TAXA MÉDIA DE CÂMBIO PARA OS CUSTOS R$/USD 3,66 3,15 3,28 3,85 4,00MÃO-DE-OBRA USD/HA 1.070,67 1.081,38 1.435,74 1.326,95 1.369,76FERTILIZANTES USD/HA 735,36 698,59 464,55 388,48 334,18DEFENSIVOS USD/HA 697,00 717,91 638,69 725,96 749,37CUSTEIO DA LAVOURA USD/HA 3.564,32 3.605,77 2.761,46 2.715,10 2.802,81CUSTO VARIÁVEL - DESEMBOLSADO (A) USD/HA 4.345,05 4.442,55 3.619,27 3.700,26 3.819,74CUSTO VARIÁVEL - DESEMBOLSADO (A) R$/HA 15.902,88 13.994,03 11.871,21 14.246,00 15.278,96CUSTO OPERACIONAL (B) USD/HA 4.983,38 5.058,13 4.580,42 4.630,73 4.780,27CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (C) USD/HA 5.359,11 5.493,09 4.855,35 4.845,57 5.001,84CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (C) R$/HA 19.614,34 17.303,23 15.925,55 18.655,44 20.007,36PRODUTIVIDADE MÉDIA EM CX 40,8 KG POR PLANTA 1,40 2,27 1,63 2,21 2,10PRODUTIVIDADE MÉDIA EM CX 40,8 KG POR HA 666,4 1.080,5 775,9 1.052,0 999,6CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO USD/CX 40,8 KG 8,04 5,08 6,26 4,61 5,00PREÇO MÉDIO PRODUTOR USD/CX 40,8 KG 7,39 6,35 5,49 5,08 5,12MARGEM SOBRE O CUSTO USD/CX 40,8 KG -0,65 1,27 -0,77 0,47 0,12RECEITA BRUTA (D) USD/HA 4.924,70 6.861,30 4.259,58 5.343,96 5.117,95TAXA MÉDIA DE CÂMBIO PARA COMERCIALIZAÇÃO R$/USD 3,40 3,18 3,86 4,06 4,15RECEITA BRUTA (D) R$/HA 16.743,97 21.818,94 16.459,02 21.696,46 21.239,50RECEITA LÍQUIDA S/C. TOTAL (D) - (C) R$/HA -2.870,38 4.515,71 533,47 3.041,02 1.232,14MARGEM SOBRE O CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO % -14,6% 26,1% 3,3% 16,3% 6,2%MARGEM SOBRE O CUSTO CX 40,8 KG/HA -97,5 282,0 26,0 171,5 61,6MARGEM EBITDA R$/HA 841,08 7.824,91 4.587,82 7.450,46 5.960,54
Fonte dos dados: MAPA, CEPEA, IEA, CONAB e COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIOElaboração: COGO INTELIGÊNCIA EM AGRONEGÓCIO
LARANJA: CUSTO MÉDIO DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE ESPERADA
CINTURÃO CITRÍCOLA SÃO PAULO/MINAS GERAIS - MÉDIA DE 476 PLANTAS POR HECTARE
