Civil i - Parte 2

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    1CIVIL I: UNIDADE III DOMICLIO / UNIDADE IV BENS / UNIDADE V PRESCRIO E DECADNCIA

    UNIDADE III DOMICLIO

    1. Conceito: local onde o individuo responde por suas obrigaes ou local em que seestabelece a sede principal de sua residncia e de seus negcios, trazendo segurana

    jurdica para ambas as pessoas (fsica e jurdica). Artigo 70 e 72 do Cdigo Civil. Domicilio Voluntrio: a pessoa pode voluntariamente escolher seu municpio. (Art.

    70 a 78 do Cdigo Civil).o Domicilio Geral: aquele livremente escolhido pelas partes.o Domicilio Especial: aquele fixado em contrato. Quando um contrato por

    exemplo coloca um endereo, caso haja algum problema ele receber as notificaes nodomicilio fixado, mesmo que no more mais no endereo.

    2. Domicilio da pessoa jurdica (Art. 70 a 78 do Cdigo Civil)A pessoa jurdica no tem residncia, mas sim sede ou estacionamento;Em regra o domicilio livremente escolhido pelas partes que so os representantes

    das pessoas jurdicas. Deve ser definido o domicilio no contrato ou no estatuto (Art. 75 doCdigo Civil);Se no escolhido ser considerado o lugar onde funcionarem a diretoria e a

    administrao, normalmente a matriz da empresa, que ser o local para o credor poderexercer o direito de cobrana (Art. 75, IV, do Cdigo Civil);

    Se possuir sede no estrangeiro ser seu domicilio o lugar do estabelecimento situadono Brasil; (Art. 75, 2, Cdigo Civil) estabelece alguns domiclios de pessoas jurdicas.

    UNIDADE IV BENS

    1. Introduo: Bens um conjunto patrimonial passvel de valor econmico. 1.1- Diferena entre coisa e bemo Coisa = gnero: tudo aquilo que no humano. Ex: casa, cadeira, carro, dentre

    outros;o Bem = espcie: todas as coisas que possuem valor econmico, jurdico e

    patrimonial. Ex: caneta, carro, imvel, pois possuem valor e so objetos de contrato; 1.2 - Conceito: Bens so coisas materiais, concretas, teis ao homem e de

    expresso econmica, suscetvel de aprovao, bem como as de existncia imaterialeconomicamente apreciadas. No tem concretude, j que no pode ser tocado mas possuivalor econmico. Ex: direitos autorais de musicas, marcas, dentre outros;

    OBS:Bens corpreos so aqueles que nossos sentidos podem perceber: um automvel, umanimal, um livro. Os bens incorpreos no tm existncia tangvel, so direitos das pessoassobre as coisas, sobre o produto de seu intelecto, ou em relao outra pessoa, com valoreconmico: direitos autorais, crditos, invenes.

    OBS:Patrimnio o conjunto de bens materiais e imateriais de uma pessoa fsica oujurdica, a soma de tudo que a pessoa tem no ativo retirado ao que eu tenho no passivo opatrimnio liquido. Uma divida tambm corresponde ao patrimnio (patrimnio passivo).

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    2. Classificao2.1- Bens considerados em si mesmos

    a) Bens fungveis (substituveis) e bens infungveis (insubstituveis): os bensfungveis podem ser substitudos por outros da mesma qualidade e quantidade sem que hajaperda de qualquer uma das partes. Ex: uma nota de 50 pode ser trocada por outra nota de 50sem que ningum saia no prejuzo. Osbens infungveis so os que no podem ser substitudos

    por outros da mesma espcie. Ex: obras de arte, pois podem ser feitas varias replicasidnticas, mas apenas a original ter um alto valor.

    OBS: Natureza do bem ou vontade da parte (comodato ad pompam) o proprietrio podetransformar um bem fungvel em infungvel. Ex: quando voc empresta algo h algum e apessoa deve lhe devolver o mesmo objeto que foi emprestado, e no um objeto semelhante.

    b) Bens consumveis e inconsumveis: (Art. 86, CC) os bens consumveis somoveis e seu uso gera destruio imediata da prpria substncia, se deterioram em um nicouso, so tambm destinados a alienao. Ex: alimentos. Os bens inconsumveis so tambm

    utilizados pelos indivduos e tambm so deteriorados, mas no com um nico uso e simgradualmente, ou ento realizar mais de um uso e o bem no se deteriorar. Ex: carro.

    c) Bens divisveis e indivisveis: (Art. 87, CC) os bens divisveis so aquelesrepartveis em partes sem que haja alterao, existindo apenas diminuio no seu valor. Ex:um saco de 60 kg de caf pode ser dividido em 120 sacos e 500g de caf. Osbens indivisveisso aqueles que no podem ser repartidos sem que haja alterao. Ex: um relgio, pois ele nopode ser dividido.

    d) Bens singulares e coletivos: (Art.89 a 91, CC) os bens singulares soconsiderados individualmente na sua singularidade, mesmo que reunidos. Ex: uma arvore

    sozinha um bem singular. Osbens coletivos um conjunto de bens singulares, ele divididoem universalidade de fato (so vrios bens singulares que dependem da vontade humana, umexemplo seria uma manada de cavalos) e universalidade de direito (que um grupo de bensreunidos pela vontade do legislador, um exemplo seria a herana).

    2.2-Quanto a mobilidade: considerado por ele mesmo em relao a sua mobilidade.

    a) Imveis: incorporado ao solo e se for retirado do solo ir se deteriorar, podese dar de duas formas: natural ou artificial. Ex: uma casa, pois se ela for retirada do localhaver perdas estruturais.

    Naturalo Por natureza: ele imvel por natureza. Ex: o solo, o espao areo;

    Artificialo Por acesso fsica industrial: parte da vontade humana. Ex: quando

    algum planta uma arvore, ou qualquer outra plantao, construes de prdios ou casas, etc; o Por acesso fsica intelectual: imobilidade que depende da vontade

    humana. Ex: quando instalamos um ar condicionado na nossa casa para que possamosmelhorar sua estrutura;

    o Por determinao legal: impe a vontade do legislador e no avontade humana. Ex: hipoteca, quando fao um emprstimo e dou um bem como garantia do

    pagamento da divida; (Art. 80, CC, I e II).

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    b) Mveis: podem ser removidos ou transferidos sem que sejam deteriorados. Ex:caneta, lpis, carro, dentre outros;

    o Por natureza: so aqueles que sua mobilidade depende de suaessncia. Podem ser divididos em: bens mveis propriamente ditos so bens inanimados queno possuem vida (ex: cadeira, dinheiro, mercadorias) e bens mveis semoventes elespossuem vida, conseguem se locomover e podem ser transportados por ao humana ( ex:

    cabeas de gado, dentre outros);o Por antecipao: so aqueles que eram imveis, mas devido a

    atividade humana se tornaram moveis. Ex: arvores de eucalipto, pois so destinadas ao corte,frutos no colhidos nas arvores que so usados para mudas, dentre outras;

    o Por determinao legal: no depende da vontade humana, mas simdo legislador. So bens imateriais e moveis. Ex: furto de energia eltrica em postes (Art. 83,CC), direitos autorais que so furtados e usados de forma indevida.

    2.3- Quanto a sua dependncia

    a) Principal: no depende de outro bem para existir, existentes por si s. Ex: casa.b) Acessrios: conjunto de bens que formam um bem principal. Ex: as portas,

    janelas e tijolos que formam uma casa; Frutos: saem do principal sem diminuir sua quantidade, se dividem em 3

    tipos: naturais (pois nascem sem a interferncia humana), industriais (pelo engenho humanoda fabrica) civis (rendimento pela utilizao da coisa por outrem, rendas, aluguis, juros);

    Elementos definidores:Periodicidade;Inalterabilidade da substncia;

    Separabilidade do bem principal; Produtos: saem do principal reduzindo sua quantidade. Ex: petrleo e mina,

    pois so esgotveis e uma hora iro acabar; Pertenas: bens acessrios com o objetivo de conservar ou facilitar o uso

    dos bens principais. So obras ou despesas que se faz em coisa mvel ou imvel, paraconserv-la, melhor-la, ou embelez-la. Ex:adubo (mesmo que no seja essencial, no podeser retirado depois, porque ele se mistura); Art. 93, CC.

    Partes Integrantes: esto unidas ao bem principal. So acessrios que,unidos ao principal, formam com ele um todo, sendo desprovidos de existncia materialprpria. Ex.: lmpada de um lustre, pois ela precisa do lustre para ser acoplada e tambm o

    lustre precisa da lmpada. Benfeitorias: melhoramentos ou acrscimos ao bem principal que depende

    da vontade humana. Ex: construes; Art. 96, CC. Existem 03 tipos de benfeitorias:

    Necessrias: aquelas realizadas para a manuteno do bem principal.Ex: Concertar uma coluna de uma casa.

    teis: so menos importantes que as necessrias, mas facilitam o usodo bem principal. Ex: construir mais um banheiro na casa para aumentar o conforto.

    Volupturias: servem de luxo, ao lazer. Ex: jardim em casa, quadra detnis, sauna.

    OBS: toda benfeitoria artificial

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    UNIDADE V PRESCRIO E DECADNCIA

    1. Noes Gerais Discurso do tempo (prazo prescricional); Garantia da paz social;

    2. Prescrio2.1 - Conceito: um instituto que visa regular a perda do direito de acionar

    judicialmente, devido ao decurso de determinado perodo de tempo. A perda da pretenso dereparao do direito violado em virtude da inrcia do titular, no prazo previsto pela lei.

    Art. 189, CC Conceito de prescrio: envolve direitos subjetivos patrimoniais edisponveis. A pretenso o poder de exercer um dever jurdico, que surge ao se violar umdireito patrimonial;

    Prescrio a perda da pretenso de reparao do direito violado (perde a pretensopor causa do decurso do prazo)

    Os direitos passiveis de prescrio so apenas os subjetivos patrimoniais e os direitosdisponveis (todos os direitos personalssimos). Ex: direito a vida, a imagem (soindisponveis, no prescrevem), o direito de famlia (tambm indisponvel, pois no hcomo algum no querer mais ser filho de outro);

    Apenas os direitos disponveis prescrevem os direitos indisponveis no;O direito indisponvel de imagem no prescreve, mas a ao de danos morais contra

    algum que denegriu a minha imagem pode prescrever ou no, h duas posies doutrinarias;

    O Direito de Ao sempre existir;2.2- Requisitos

    a)Com a violao do direito nasce a pretenso. Com isso inicia-se o prazo deprescrio. Ex: vence 05/11, 06/11 inicia-se o prazo de prescrio.b)Inrcia do titular (no ficar parado). A partir do momento que houve acobrana, no houve a inrcia do titular.

    c)Decurso do tempo fixado em lei. Ex: vence 05/11, em 06/11 a divida estarprescrita

    2.3- Prazos prescricionaisEsto previstos em lei, nos artigos 205 e 206 do CC;Os demais prazos so decadenciais;Prazos no podem ser alterados por acordo das partes. As partes no podem

    combinar outros prazos diferentes dos que esto previstos em lei, nem para mais, nem paramenos;

    Art. 205, CC - regra geral (10 anos);Art. 206, CC - regras especificas (1 5 anos)

    1 - 1 ano;2- 2 anos prestao alimentar (exceo para os absolutamente incapazes de 0 a

    15 anos e outros casos de 16 a 18 anos de relativamente capazes);3 - 3 anos;4 - 4 anos a pessoa tutelada reclamar do tutor;5 - 5 anos;

    OBS:Prescrio (prazo de 5 anos) no se confunde com precluso.

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    2.4 Pretenses imprescritveisTanto a decadncia quanto a prescrio so relativos a decurso do tempo (poder

    fazer algum perder um direito, uma pretenso o direito no socorrem os que dormem);O juiz sem manifestao de nenhuma das partes pode decretar a prescrio; Mesmo a divida prescrita, a pessoa que teve o seu direito violado pode ingressar com

    uma ao judicial (em nenhum momento h algum impedimento para isso) contra o devedor.

    O devedor no obrigado a pagar pela divida que esta prescrita, mas ele pode pagar se quiser;Aps a prescrio perde-se a pretenso (dever jurdico), mas no o direito de ao

    (direito de pedir ao Estado um provimento judicial, o direito de cobrana). J que eu possoentrar com uma ao, mas o devedor no tem o dever jurdico de me pagar;

    O Estado aceita que eu entre com a ao porque ainda existe uma moral;a) Direitos personalssimos ou de personalidade: Ex: a vida, a morte, a imagem, dentre

    outros;b) Estado de pessoas: Ex: estado conjugal (poder pedir o divorcio a qualquer momento),

    estado de filiao (a qualquer momento pode ser questionada a paternidade), dentreoutros. Est fixada na Smula 149 do STF;

    c) Direito de propriedade: no que se refere a reinvidicao de propriedade (enquantohouver prazo hbil);

    d) Bens pblicos: no sofrem prazos prescricionais, nem aquisitivo, nem definitivo. Osbens pblicos no podem ser objetos de usucapio;

    OBS: quando se refere a alguma vantagem econmica em qualquer um dos 4 exemplos (letraa, b, c, d) ocorreria o prazo prescricional (j prescrito) na maioria das teorias.

    OBS:Precluso a perda da faculdade processual por no ter sido exercido seu direito nomomento prprio. Ex: perder o prazo para entrar com um recurso contra uma indenizao queeu pedi, (eu no perdi a pretenso). Se no fizer a ao de recurso dentro do prazo (porque orecurso tem prazo), assim est precluso e no prescrito o prazo.

    2.5 Causas impeditivas e causas suspensivas: as causas impeditivas como se oprazo no tivesse comeado a correr, acontece no inicio do prazo ( impedido antes do prazocomear a contar), o que fica pra trs esquecido, o prazo nunca ser maior que 5 anos. Ascausas suspensivas quando o prazo j iniciou, acontece um fato, foi interrompido acontagem durante o decorrer do prazo e depois comea a ser contado de onde parou. Ambas

    causas paralisam a contagem do prazo.

    Art. 197 a 199 do Cdigo Civil: so as causas que impedem ou suspendem aprescrio;

    OBS:essas causas sempre envolvem um relao de afeto.

    2.6 Causas interruptivas: so relaes creditcias (credores e devedores) Prazo pra e volta ao comeo: se j correu um ano do prazo e foi interrompido,

    quando o prazo voltar a valer deve ser comeado a contar do inicio;

    Trata-se de atos envolvendo credores e devedores;

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    Poder ocorrer apenas 1 vez (art. 202, CC): causas que interrompem aprescrio;

    Efeitos da prescrio pessoal e, em regra no aproveita os demaiscredores: s valido para um credor, o acordo deve ser feito com todos os credoresindividualmente. A prescrio nasce a partir do momento que houve uma leso, um direitoferido (dbitos que no so pagos aos credores);

    3 Disposio Legal

    Art. 190, CC: a pretenso prescreve no mesmo prazo em que a pretenso; Art. 191, CC: possvel uma renuncia (quando tenho uma prescrio e quero

    pagar). Essa renuncia pode ser tcita ou expressa e deve cumprir dois requisitos: Requisitos: 1 consumao da prescrio (antecipando uma denuncia) e

    2sem prejuzos de terceiros; Tipos: tcita e expressa;

    Art. 192, CC: os prazos de prescrio no podem ser alterados por acordo entreas partes;

    Art. 193, CC: a prescrio pode ser dada em qualquer uma das 3 partes (1Comarca, 2 Tribunal de Justia e 3 Tribunais Superiores), atendendo um pr-questionamento, para que os ministros possam reavaliar algo que j foi discutido;

    Art. 194, CC: o juiz pode reconhecer a prescrio, mas esse artigo foi revogadoem 2006 e o novo artigo diz que a prescrio j deve ser conhecida pelo juiz de oficio,independente da vontade das partes;

    Art. 195, CC: os relativamente incapazes e as pessoas jurdicas devem serrepresentados, e se no alegarem a prescrio, podem acionar os representantes judicialmente

    por eles no terem se manifestado perante a prescrio; Art. 196, CC: a prescrio iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o

    seu sucessor, ou seja, o prazo que resta para completar a prescrio passada para seusherdeiros;

    Art. 198, CC: no corre prescrio contra os absolutamente incapazes, os forado pais em servio publico, os que servem as foras armadas em tempo de guerra;

    Art. 199, CC: no corre igualmente a prescrio: dependendo condiosuspensiva, no estando vencido o prazo e dependendo da ao de elevao;

    OBS:Principio da actio nata diz que a partir da violao do direito, h o nascimento dapretenso e reparao do direito, que por sua vez d origem a possibilidade de ao;

    VIOLAO DO

    DIREITO

    PRETENSODIREITO DE

    AO

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    DECADNCIA

    1 - Conceito: a perda do direito potestativo (uma espcie de direito subjetivo, conferindo aoseu titular condies de mudar a esfera jurdica em que se encontra) pela inrcia do seu titular,no perodo determinado por lei;

    O direito potestativo envolve exclusivamente uma pessoa (unilateral). O titulardetermina mudanas sua na esfera jurdica atravs de um ato unilateral. Ex: um menor que

    acabou de fazer 18 anos tem a possibilidade de no prazo de 1 ano alterar o seu nome, se issoj tiver sido pr-estabelecido;

    Tanto a prescrio quanto a decadncia s sero utilizados quando o prazo forultrapassado;

    O titular deixou o prazo passar, perdendo o direito potestativo, pois ficou paradopor um prazo prescrito em lei;

    a perda de um direito previsto em lei; No h violao do direito, mas h prazo do exerccio do direito. Ex: o divorcio,

    pois no corre prazo para solicitao;

    Aes constitutivas constituem o direito, e criam um estado jurdico na esfera deuma pessoa

    Em regra para saber se um caso prazo de prescrio estar contido nos arts.205 e 206, CC e os prazos de decadncia o restante dos artigos;

    2 Disposies Legais

    Art. 207, CC: os prazos so legais e podem causar anulao do processo seextinguirem os prazos, salvo em disposies legais em contrato. Em regra nada interrompe enem suspende os prazos. A exceo e o art. 26, 2, CDC, que conhecido nesse artigo comocaducidade (art. 198, I, no h contagem de prazo para os absolutamente incapazes);

    Art. 208, CC: incapazes e pessoas jurdicas cabe o direito de entrarem comrepresentao contra seus representantes (art. 195, CC);

    Art. 209, CC: a renncia nula e no pode ser alegal. nula a renuncia decadncia fixada em lei por uma pessoa. Duas pessoas em acordo legal podem renunciar adecadncia prevista em lei;

    Art. 210, CC: o juiz deve conhecer de oficio (independente das partesrequererem a prescrio) a decadncia;

    A contagem do prazo da decadncia e da prescrio contado nos termos doart. 132 ou 184, CC;

    3 Tipos de Decadncia

    Legal: est de acordo com o estabelecido em lei, no pode ser renunciado e nempode ser negociado os prazos;

    Convencional: o prazo pode ser negociado entre as partes. Ex: se eu compro umboi e fao um acordo em contrato que se em um ano eu no pegar o boi eu posso perder o

    direito de propriedade do boi, mas mesmo assim o proprietrio me entrega o boi, pois o prazopode ser renuncivel;