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O adjetivo qualificativo
O adjetivo qualificativo atribui uma qualidade a um nome,
ocorrendo, normalmente, depois deste, embora também possa
antecedê-lo.
Ex.: homem inteligente / bela casa
Porto Editora
O adjetivo numeral
O adjetivo numeral indica ordem ou sucessão. Precede, geralmente, o nome, podendo ser antecedido por determinantes.
Ex.: primeiro aluno / o terceiro prémio
Porto Editora
Como se designam os adjetivos
que têm uma forma para o feminino
e outra para o masculino?
São adjetivos biformes.
Porto Editora
1. Flexão em género
Os adjetivos terminados em -o formam o feminino substituindo-se a terminação do masculino -o pela do feminino -a. Ex.: lindo/linda
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1. Flexão em género 1.1. Adjetivos biformes
Os adjetivos terminados em -u, -ês, -or formam o feminino acrescentando-se -a. Ex.: cru/crua inglês/inglesa sofredor/sofredora
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1. Flexão em género 1.1. Adjetivos biformes
Os adjetivos terminados em -eu e -ão formam o feminino em -eia, -oa e em -ã, -ona, respetivamente. Ex.: plebeu/plebeia ilhéu/ilhoa mandrião/mandriona vilão/vilã
Porto Editora
1. Flexão em género 1.1. Adjetivos biformes
Como se designam
os adjetivos que têm
apenas uma forma
para o feminino e para
o masculino?
São adjetivos uniformes.
Ex.: Ele é um homem inteligente.
Ela é uma mulher inteligente.
Porto Editora
1. Flexão em género
Os adjetivos que apresentam uma só forma para o feminino e masculino, geralmente, terminam em -a, -e, -ar, -or, -l, -m, -s, -z.
Porto Editora
1. Flexão em género 1.2. Adjetivos uniformes
Ex.: hipócrita doce exemplar superior leal comum simples atroz
Nos adjetivos compostos, geralmente, a formação do feminino faz-se flexionando o segundo elemento (podendo, flexionar-se todos os elementos).
Ex.: afro-americano/afro-americana autor-compositor/autora-compositora
Porto Editora
1. Flexão em género 1.3. Adjetivos compostos
Para o número também há
adjetivos uniformes e
biformes.
Para o género, há adjetivos
uniformes e biformes. E para
o número?
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2. Flexão em número
2.1. Adjetivos biformes
Formam o plural seguindo as mesmas regras de flexão dos nomes.
2.2. Adjetivos uniformes Apresentam apenas uma forma para o singular e para o plural. Ex.: simples
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2. Flexão em número
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2. Flexão em número
2.3. Adjetivos compostos
Geralmente, formam o plural flexionando apenas o segundo elemento (podendo, excecionalmente, flexionar-se todos os elementos).
Ex.: afro-americano/afro-americanos
autor-compositor/autores-compositores
Os adjetivos compostos por um adjetivo e um nome, geralmente, não apresentam variação no plural.
Ex.: saia verde-alface/saias verde-alface
Os adjetivos podem sofrer alteração de grau, o que lhes permite caracterizar o nome que acompanham com maior ou menor intensidade.
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3. Flexão em grau
Ex.: Os meus pais compraram um televisor enorme.
Os graus dos adjetivos servem para comparar, intensificar a ideia ou destacar algo, por exemplo…
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3. Flexão em grau
É um televisor mais plano (do) que os restantes. É o melhor do mercado. É o maior televisor que já se viu.
No grau normal, o adjetivo
expressa simplesmente a
qualidade de um nome, não o
relacionando com outro(s).
Ex.: A televisão é fina.
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Grau normal
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Grau comparativo
O grau comparativo estabelece o confronto de
qualidades de um nome com as de outro(s) e pode ser:
• de inferioridade:
Ex.: Esta televisão é menos fina (do) que a de minha casa.
• de superioridade:
Ex.: Esta televisão é mais fina (do) que a de minha casa.
• de igualdade:
Ex.: Esta televisão é tão fina como/quanto a de minha casa.
O grau superlativo apresenta
as qualidades do nome num grau
elevado.
O grau superlativo pode ser:
• relativo
• absoluto
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Grau superlativo
Grau superlativo relativo
• de inferioridade: Ex.: Esta televisão é a menos fina de todas. • de superioridade: Ex.: Esta televisão é a mais fina de todas.
Grau superlativo absoluto
• sintético: Ex.: Esta televisão é finíssima. • analítico: Ex.: Esta televisão é muito fina.
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Porto Editora
Nota: Há adjetivos que admitem duas formas de
superlativo, uma irregular, outra regular. É o caso de, entre outros:
bom (ótimo/boníssimo)
grande (máximo/grandíssimo)
pequeno (mínimo/pequeníssimo)
humilde (humílimo/humildíssimo)
mau (péssimo/malíssimo)
frio (frigidíssimo/friíssimo)
doce (dulcíssimo/docíssimo)
Adjetivo
Subclasses qualificativo
numeral
Flexão em género uniforme
biforme
Flexão em número uniforme
biforme
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Em síntese:
Flexão em grau
Grau normal
Grau
comparativo
de inferioridade
de igualdade
de superioridade
Grau
superlativo
relativo
de superioridade
de inferioridade
absoluto sintético
analítico
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Em síntese:
HISTÓRIA: “O João de Barro” de Monteiro Lobato O rei do pomar era o João-de-Barro. Na paineira grande, bem lá no fundo, moravam dois, num ninho feito de argila, em forma de forno de assar pão. Era o casal mais amigo possível. Não se largavam nunca. Onde estava um, também estava por perto o outro. E se por acaso um se afastava um pouco mais, volta e meia soltava uns gritos como quem pergunta - Onde você está? - e o outro responde - Estou aqui. E de vez em quando cantavam junto aquele terrível dueto que mais parece uma série de marteladas estridentes e alegre.
Que coisa interessante, vovó! --- disse Pedrinho um dia. --- Repare que eles gritam juntos. Um faz uma parte e o outro faz o acompanhamento, como no piano... E era assim mesmo. São tão amigos que até para cantar cantam a duas mãos, como dizia a boneca. Certo ano o casal resolveu construir um ninho novo em outro galho da paineira, e durante quinze dias o divertimento dos meninos foi acompanhar de longe aquele trabalho. Os dois passarinhos traziam da beira do ribeirão uma pelota de barro no bico e ficavam ali a colocar aquela massa no lugar próprio, e a bicá-la cem vezes para que ficasse bem ligadinha. Enquanto um se ocupava naquilo, o outro voava em busca de mais barro. Nunca estavam os dois no mesmo serviço, revezavam-se. À tardinha interrompiam o trabalho, cantavam o dueto com toda a força e depois se acomodavam no ninho velho. Tia Nastácia vivia dizendo que nos domingos eles não trabalhavam, mas infelizmente os meninos não puderam tirar a prova duma coisa tão linda.