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ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
CLIMATOLOGIA 1
ACA0223
Por
Prof. Dr. Tércio Ambrizzi
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
MASSAS DE AR
FRENTES
CICLONES EXTRA-TROPICAIS
•Sistemas de grande escala (escala sinótica):
afetam grandes regiões (ex., parte de um continente)
•Longa duração (de um a vários dias)
• Alta previsibilidade
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Sistemas “muito” diferentes
“ESCALA” DOS FENÔMENOS
METEOROLÓGICOS
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
MASSAS DE AR
Definição:Um grande volume de ar, cobrindo uma superfície de centenas de km2, que tem temperatura e umidade relativamente constante na horizontal.
Formação:Formam-se sobre grandes extensões da superfície terrestre com características homogêneas (oceanos, grandes florestas, desertos,etc.), onde permanecem por longo tempo. Geralmente são anticiclones semi-estacionários (ventos fracos, de deslocamento lento).
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Classificação (de acordo com sua região de origem):
características térmicas:
quente (Equatorial-E e Tropical-T)
fria (Polar-P, Ártica ou Antártica - A)
características de umidade:
muita umidade (marítima-m)
pouca umidade (continental-c)
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
MASSAS DE AR que afetam a América do Sul
mP
cTmT
mE
mP
mT
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
FRENTES
Definição:
Faixa (ou zona, ou “superfície”) de transição
entre duas massas de ar de características diferentes
Características:
• Normalmente é uma região onde:
- a pressão tem um valor mínimo relativo
- a temperatura e a umidade variam abruptamente
- os ventos são mais fortes, mudam de direção e são confluentes
- ocorre nebulosidade e precipitação
• A fronteira entre as massas de ar frio e quente sempre se inclina
para cima, por sobre a massa de ar frio (que é mais denso).
• Quando as massas de ar se deslocam, o ar frio força o ar quente a subir, o que
provoca a formação de nuvens e precipitação
• Tem larguras de 5 a 50 Km, comprimento de 500 a 5000 Km,
e altura de 3 a 10 Km
Tipos de Frentes:
• As frentes podem ser classificadas pelo movimento relativo das massas de ar
quente e fria envolvidas.
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
FRENTE FRIAQuando uma massa de ar frio avança sob uma massa de ar quente
`
Ci – cirrus
Cs – cirrustratus
Ac – altocumulus
Cb – cumulunimbus
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Frente fria
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
FRENTE QUENTE
Quando uma massa de ar quente avança sobre uma massa de ar frio
Ci – cirrus
Cs – cirrustratus
As – altostratus
Ns – nimbustratus
St – stratus
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Frente quente
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
FRENTES
ESTACIONÁRIA:
Quando não há o avanço do
ar frio nem o avanço
do ar quente
OCLUSA:
Quando uma frente fria (de deslocamento mais
rápido) ultrapassa uma frente quente do lado leste
ou equatorial do ciclone
A A’
A’A
ciclone
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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CICLONES EXTRA-TROPICAIS
Definição:
Área de baixa pressão,
na forma de um núcleo fechado,
onde os ventos giram no sentido
horário no Hemisfério Sul
anti-horário no HN
A
B
ou “de latitudes médias”
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
CICLONES EXTRA-TROPICAIS
Características:
• convergência em superfície
movimento ascendente do ar
nuvens e tempestades
• geralmente associado a
sistemas frontais
• em imagens de satélite tem
aspecto de “virgula”
no HN e
“virgula invertida”
no HS
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Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
CICLO DE VIDA DE UMCICLONE EXTRA-TROPICAL
a) Estágio inicial
Frente estacionária
Baixa pressão entre dois
anticiclones
Ar frio ao sul, e quente ao norte,
fluem quase paralelos à frente,
mas em direções opostas
região de “vorticidade” ciclônica
(giro horário no HS)
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Os ciclones no
Hemisfério Sul
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Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Cristas e Cavados em altitude
“cavados”
“cristas”
A leste do cavado:
região favorável à ciclogênese
e ao deslocamento da frente fria
A leste da crista:
região favorável à dissipação de ciclones
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
EXEMPLO de Massa de Ar, Sistema Frontal e Ciclone Extra-tropical
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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EXEMPLO de
Massa de Ar, Sistema frontal e Ciclone Extra-tropical
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EXEMPLO de Massa de Ar, Sistema Frontal e Ciclone Extra-tropical
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
Efeitos da passagem da FF em São Paulo
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Regiões de ocorrência
de Ciclones
Extra-tropicais
na América do Sul
(Gan e Rao 1991)
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DENSIDADE MÉDIA DE CICLONES PARA O
ANO DE 1990
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
-70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10-55
-50
-45
-40
-35
-30
-25
-20
-15
Densidade Anual - NCEP
(Reboita, Rocha e Ambrizzi 2007)
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Regiões de ocorrência de Ciclones
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TRAJETÓRIA SAZONAL DOS CICLONES
VERÃO OUTONO
INVERNOPRIMAVERA
(Beu e Ambrizzi 2006)
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Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
CYCLONES, ANTICYCLONES AND
COLD AIR MASS
(Pezza and Ambrizzi 2005)
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Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
O ciclone (Furacão) “CATARINA”
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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O ciclone (Furacão) “CATARINA”
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TRMM 26 de março 2004 12 UTC
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
TRMM 27 de março 2004 06 UTC
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
TRMM 27 de março 2004 11 UTC
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Temperatura na superfície do mar
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TRAJETÓRIA DO CATARIANA
(Pezza e Simmonds, GRL, 2005)
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Um ciclone
mais antigo
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• As FRENTES são as fronteiras entre duas massas de ar diferentes.
– FRENTE FRIA se move em direção ao ar quente
– FRENTE QUENTE se move em direção ao ar frio
– OCLUSÃO DE FRENTE possui pouco movimento relativo
• Em geral quando o ar quente e o ar frio se encontram há formação
de nebulosidade e precipitação.
• O ar quente é mais capaz de reter o vapor d’água que o ar frio.
Com o resfriamento desse ar, há condensação e precipitação.
RESUMO SOBRE AS FRENTES
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
FIGURA ESQUEMÁTICA DE UMA FRENTE QUENTE
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
Departamento de Ciências Atmosféricas – IAG-USP
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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FIGURA ESQUEMÁTICA DE UMA FRENTE FRIA
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Frente Estacionária
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A PREVISÃO DO TEMPO
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A previsão do tempo
Instrumentos e medidas
• Estações meteorológicas de superfície
• Radiosondagens
• Radar e Satélites
• Sistemas especiais:
balões cativos
torres micrometeorológicas
aviões instrumentados
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Rede de Estações Meteorológicas de superfície
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Alguns instrumentos de uma Estação
Meteorológica de superfície
pluviômetro
hidrógrafo
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Alguns instrumentos de uma Estação
Meteorológica de superfície
Temperatura (bulbo seco e bulbo umido)
barógrafo
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Radiosonda
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Radar
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Imagens de Satélites
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Medidas especiais
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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A rede de observação de superfície da
WMO
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Esquema dos componentes
do sistema de
telecomunicação global da
WMO
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“Cartas sinópticas” e diagramas
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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“PREVISÃO (NUMÉRICA)”
INMETCPTEC
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Previsão de ocorrências de geadas
Previsão de ocorrências de Nevoeiros
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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PESQUISADOR
METEOROLOGISTA
ANALISTA
OBSERVAÇÕES
DADOS
MODELAGEM
)
)
Técnicas de Interpretação, Validação, Métodos Estatísticos: MOS, PP,
Adição de Valor, Detecção de Erros, Melhorias das Técnicas e Produtos Especiais
Dados Globais
GTS
(INMET)
Satélite Geoestacionário e
da Órbita Polar
Redesde Observação
Regional e Local
RadarMeteorológico
Mod. Global
(CPTEC)
Modelo
Reg. ETA
(CPTEC)
Modelo
de
Mesoescala
Prev. de
Médio Prazo(baixa resolução
espacial)
Prev. de
Curto Prazo(resolução média -
maior detalhamento
espacial)
Prev. de
Curtíssimo Prazo(previsão imediata -
detalhamento elevado)
CC
FG
CC
FG
PRODUTOS
)
)
)
)
PREVISÃO DE TEMPO
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Modelos Globais
A-O-C acoplados
(Baixa Res.)
Modelos
Globais
Atmosféricos
(Média Res.)
Modelos
Regionais
(Alta Res.)
Modelos
Hidrológicos,
Gestão de Água,
Poluição do Ar
e das Águas
(Altíssima Res.)
Modelos
Sócio-Econômicos
Políticas Públicas
Bases Científicas para Avaliação Regional
Previsão de TSM,
Umidade do
Solo, etc.
(C. C. na superfície)
Previsão de Ondas
Planetárias,
(C. C. Laterais)
Previsão de
Enchentes, Secas,
Escoamento,
Dispersão de
Poluentes
Previsão do Clima
Regional:
Ts,
Precipitação
Ventos, etc
Adaptado de J. Shukla, COLA/IGES
ACA 0223CLIMATOLOGIA I
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Previsão numérica do tempo
atrito
a
gravidade
pressão degradiente
Coriolisaceleração
FkgpVDt
VD
12
z
w
y
v
x
uV
t
vv c
Q
Dt
D
c
p
z
Tw
y
Tv
x
Tu
t
T1
tFAA orçante
passado
t
futuro
tt
Equações: 2a. Lei de Newton
Continuidade
Termodinâmica
Representação
Solução:
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TEMPO
SITES INTERESSANTES:
•http://www.grec.iag.usp.br
•http://www.master.iag.usp.br/
• http://www.cptec.inpe.br/tempo/
• http://www.cptec.inpe.br/prevnum/
• http://www.inmet.gov.br/
• http://www.dhn.mar.mil.br/
• http://www.saisp.br/site/radar.html
• http://meted.ucar.edu/
• http://www.photolib.noaa.gov/collections.html
• http://www.senamhi.gob.pe/aprendiendo/apren_meteo.htm
• http://www.meteoropara.hpg.ig.com.br/index.html