13
SÃO PAULO, 14 DE JUNHO DE 2013.

clipping 14 junho - prefeitura.sp.gov.br fileÉ um resultado positivo no geral, ... 6/6), foi de 4.571 km2, três vezes a área do município de ... na Holanda, na Bulgária,

  • Upload
    danganh

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

SÃO PAULO, 14 DE JUNHO DE 2013.

Melhoramos no clima, mas ainda falta muito

WASHINGTON NOVAES

Com dois anos de atraso, o governo brasileiro divulgou seu inventário sobre as emissões nacionais de poluentes na atmosfera que contribuem para mudanças climáticas. Elas caíram 39%, comparando o ano de 2010 com o de 2005, graças à redução do desmatamento na Amazônia (menos 65% em cinco anos). Em todos os outros setores houve aumento de emissões: energia, 21,4%; tratamento de resíduos, 16,4%; indústria, 5,3%; e agropecuária, 5,2%. Ao todo, o País emitiu 1,25 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente, ante 2,03 bilhões em 2005. Com as emissões remanescentes, fica no patamar de 7 toneladas por habitante/ano. E já cumpriu 65% da meta voluntária de redução comunicada à Convenção do Clima, que fica pouco abaixo de 40% das emissões tomando como base o ano de 2005.

É um resultado positivo no geral, mas que precisa ser visto com cuidado, já que, excetuada a área do desmatamento, todas as outras mostram trajetória ascendente das emissões (e devem ter continuado após 2010). Mesmo o desflorestamento, entre agosto de 2011 e julho de 2012 (fora do inventário), segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Estado, 6/6), foi de 4.571 km2, três vezes a área do município de São Paulo. E a redução na Amazônia teve forte contribuição de ONGs e outras instituições que pressionaram a agricultura, a pecuária, supermercados e o setor madeireiro. Números mais recentes, fora do inventário, parecem indicar tendência crescente no desmatamento. Até na Mata Atlântica os últimos números são preocupantes (235 km2 em um ano).

Além disso, o panorama na área energética é contraditório, pois o governo federal já anunciou que no próximo leilão de energia excluirá as usinas eólicas para favorecer as termoelétricas, de energia muito mais cara e altamente poluidora na geração, alegadamente para assegurar o suprimento - quando ele mesmo, o governo, não implanta as linhas de transmissão para dezenas de eólicas já prontas em Estados nordestinos e no Rio Grande do Sul, que ficam sem poder operar. As eólicas, com preço médio nos leilões em R$ 87,94, permitiriam uma economia de R$ 600 milhões por ano, comparando com as termoelétricas. E já passaram de 2,5 mil MW para 8,83 mil MW desde 2005 sua potência instalada. Estranhamente, o próprio diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Herman Chipp (Estado, 26/5), diz que "se colocar todas as fontes em leilão, obviamente a eólica vai ganhar". E por que não, se é mais barata e menos poluente? Que interesses podem se sobrepor a essas vantagens?

Tantas questões provavelmente contribuíram para que o Fórum Brasileiro de Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais (700 organizações) comunicasse que não participa do inventário, em razão do atraso na realização/divulgação, de discordâncias na metodologia, da estratégia precária dos

planos de mitigação/adaptação às mudanças climáticas e da falta de compatibilização dessa estratégia com as áreas de energia, infraestrutura, agropecuária, industrial e do Código Florestal - além da exiguidade de recursos financeiros.

Pode haver mais problemas. O Brasil resolveu aderir à exploração do gás de xisto, que, além de problemas na área de emissões, tem muitos outros, como a ameaça a nascentes e lençóis freáticos - a ponto de já ter sido proibida sua exploração na França, na Holanda, na Bulgária, na África do Sul, na província de Quebec (Canadá) e em outros lugares. A Alemanha impôs fortes restrições ao seu uso.

O tema do clima não comporta tergiversações nem desvios. Ainda há poucos dias o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembrou que só em 12 anos deste século os prejuízos com os desastres na área já chegaram a US$ 2,5 trilhões, 50% mais do que diziam as estimativas anteriores. Já chegamos, segundo o World Resources Institute, a emitir 48,62 bilhões de toneladas anuais de carbono. E para quem ainda for "cético" em relação à influência das atividades humanas no clima, o respeitado cientista James Jansen, que até há pouco foi da Nasa, lembra que 97,1% dos artigos científicos publicados entre 2000 e 2011 confirmam essa causa. Os diagnósticos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas baseiam-se em observações e pesquisas de mais de 200 mil cientistas no mundo todo.

A secretária-geral da Convenção do Clima, Christiana Figueres, está apreensiva: "Os países industrializados não estão fazendo o suficiente para reduzir as emissões e impedir que a temperatura suba mais de 2 graus Celsius. O ritmo de crescimento das emissões é inaceitável. É preciso ter mais pressa e uma escala mais forte. Já passamos de 400 partes por milhão na concentração de carbono na atmosfera. É preciso mudar a economia, as estruturas, os sistemas de energia, a lógica econômica do crescimento. E é preciso mudar a sociedade" (Bloomberg, 30/5). Em síntese, é preciso mudar tudo.

Mas há avanços até surpreendentes. A Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China propôs há poucos dias que o país estabeleça limites para emissões de poluentes por grande parte da indústria do país. A proposta ainda deve ser aprovada pelo presidente Xi Jinping e pelo gabinete, mas parece ter boa chance de adoção. Propõe também que a China assuma metas obrigatórias de redução de emissões a partir de 2016, de 40% por unidade de produto. A China é hoje o maior poluente entre todos os países (17,6% do total). E pode deixar em situação embaraçosa os Estados Unidos, que também vêm se recusando a assumir metas obrigatórias.

Como escreveu recentemente (Folha de S.Paulo, 27/5) o ex-ministro Rubens Ricupero, "se algo não mudar, vamos chegar ao fim do século com uma mudança de clima que ameaça a civilização". E o Brasil já é o quinto país em desastres nessa área - neste momento, com seca forte no Acre, inundações no Amazonas e o Semiárido em situação dramática.

Vigiar para preservar

É alvissareira a notícia de que o desmatamento da floresta amazônica entre agosto de 2011 e julho de 2012 foi o menor da história do Brasil, com uma redução de 29% em relação aos 12 meses anteriores e de 84% comparado com a situação em 2004, quando foi lançado o Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia Legal. O governo federal e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) noticiaram que 4.571 km² da floresta tropical foram desmatados no período. Isso reflete os efeitos benéficos da criação de áreas protegidas, da regulamentação fundiária, dos incentivos econômicos sustentáveis e da adequação de atividades agropecuárias. Essas ações, de fato, reduziram a área levantada pelo sistema Prodes. Apesar da redução expressiva do prejuízo causado por queimadas e extração de madeira, a área desmatada ainda é muito grande: equivale ao triplo do Município de São Paulo. Então, o que se faz para proteger a maior floresta do mundo está funcionando, mas ainda não o suficiente para preservá-la da devastação.

Há outro indício de que o efeito benéfico das medidas que têm sido adotadas nos últimos nove anos pode estar chegando ao limite. O sistema Deter, que capta imagens com menor precisão, mas emite resultados em tempo real, ao contrário do Prodes, que é mais sofisticado e exato, mas também mais lento, já registra uma leve tendência de volta ao crescimento do desmate de agosto de 2012 para cá. Mas a diferença dos índices que são usados para orientar operações de fiscalização ainda é pequena para permitir fazer projeções. O secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Nobre, afasta a possibilidade da reversão na redução da área desmatada, garantindo que esse combate é prioritário no plano de redução de emissões de gases de efeito estufa. "Não podemos relaxar um minuto nesse controle", disse.

É bom que assim seja. Pois, da mesma forma como a redução do desmate da Amazônia Legal foi a boa notícia divulgada na comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo Inpe, revelou uma novidade desoladora a respeito de outro sistema ecológico de grande importância. Segundo a publicação, depois de três anos em queda, o desmatamento na Mata Atlântica voltou a subir em 2011 e 2012, chegando à maior área desde 2008.

Isso é trágico, pois o bioma mais devastado e ameaçado do País - do qual restam apenas 8,5% de vegetação - perdeu 23.548 hectares, o equivalente a 148 Parques do Ibirapuera. Isso representa uma perda de cobertura vegetal 29% maior do que no período anterior (2010-2011) e 23% superior em relação ao período 2008-2011. Entre 2008 e 2010, a área desmatada por ano foi de 10.572 hectares e, de 2010 a 2011, foi de 14.090.

A maior ocorrência da devastação aconteceu pela quarta vez consecutiva em Minas Gerais, o que levou a SOS Mata Atlântica a fazer uma denúncia ao Ministério Público mineiro, que constatou que muitas derrubadas de árvores foram ilegais. "E, pior, muitas tinham autorização do governo para acontecer, só que eram procedimentos totalmente irregulares", disse o coordenador das Promotorias de Defesa do Meio Ambiente de Minas Gerais, Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

Para o diretor da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, mais de 40% do que já foi desmatado não foi substituído por alguma atividade econômica. "O que houve em Minas foi criminoso", ele resumiu. Esse aumento se deve à destruição de florestas em estágio médio e avançado de regeneração e intervenção em áreas de preservação permanente para plantio de eucalipto, além do funcionamento de empreendimentos sem licença ambiental. O Ministério Público entrou com duas ações civis contra dois empreendimentos e o governo de Minas foi citado como réu.

Enquanto o desmatamento se der na base de "uma no cravo e outra na ferradura", não há como comemorar as boas novas. Deve ser redobrada a vigilância e aumentada a repressão a atividades predadoras.

Áreas com contaminação crescem 10%

São 4.572 locais impróprios em todo o Estado; só na capital são 1.539 áreas, que

representam 34%

O número de áreas contaminadas no Estado cresceu 10,6% em 2012, na comparação com o ano anterior. Foram mapeados mais 441 locais em que as características naturais do solo e das águas sofreram alterações em decorrência da disposição inadequada de alguns resíduos químicos. No Estado 4.572 áreas são consideradas impróprias.

Os dados, analisados até dezembro do ano passado, fazem parte do Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo, feito pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

A capital lidera no número de áreas impróprias, com 1.539 (34%) dos locais identificados pela Cetesb. Depois aparece a Grande São Paulo, com 1.646 (36%), seguida pelo litoral, com 340 áreas (7%); o Vale do Paraíba tem 266 áreas (6%) e o restante do Estado tem 1.646 (36%).

Do total de áreas contaminadas, 342 já são classificadas como reabilitadas e 985 estão em processo de monitoramento para reabilitação, totalizando 29% nessas condições. Em dezembro de 2011, eram 25%.

Outros 1.925 (42%) locais já estão com medidas de intervenção implantadas ou em implantação. As demais áreas (1.320) encontram-se sob investigação.

A maioria das áreas com contaminação em todo o Estado são postos de combustíveis (3.510). Entretanto, 252 (7%) já são classificados como reabilitadas e 803 (23%) estão em processo de monitoramento.

Na capital, estão concentradas algumas áreas críticas de contaminação, como o shopping Center Norte. Procurada, a assessoria do shopping afirmou que a situação está controlada e sendo monitorada pela Cetesb.

Poluição dos aguapés pode causar morte de peixes em

Araçatuba, SP

A super população está diretamente ligada a poluição dos rios. Elas podem prejudicar o

ecossistema e indica desequilíbrio.

Uma grande quantidade de aguapés surgiu na prainha de Araçatuba (SP) revela um problema sério: o excesso de poluição na água. A grande quantidade da planta aquática impede que a luz do sol chegue até o fundo do rio onde ficam as algas, responsáveis pela oxigenação da água que da vida aos peixes.

O aguapé se multiplicou nos últimos meses e já se confunde com a grama. Em síntese, essa população de plantas, que parece inofensiva, pode prejudicar o ecossistema e indica desequilíbrio. Segundo o biólogo Reinaldo Fiumari Júnior, o grande número de plantas está diretamente ligado a poluição dos rios. “Alguém está despejando excesso de matéria orgânica, o que favorece a proliferação das macrofitas. A origem pode estar a 100 metros do local, como pode estar a quilômetros, uma vez que o rio é corrente,” explica o biólogo.

A planta aquática é comum em rios e lagos e algumas variedades possuem flores. Em pequeno volume são até bem-vindas, pois funcionam como uma espécie de filtro natural que ajuda na limpeza de pequenos poluentes que circulam na água. Por enquanto, na cidade, não há registro de morte de peixes, mas o aguapé representa um risco para os banhistas e pescadores, pois serve de abrigo para várias espécies de cobra. “Muitas crianças visitam o local. A planta pode atrair as espécies sucuri e jararaca do brejo”, explica o pescador Cléber Godói Brilhante.

O aguapé é nativo da região e não pode ser retirado da água, pois violaria leis ambientais. Ele aumenta durante o período das cheias, principalmente nos meses de abril e maio. Depois, a tendência é de que a planta seque e desapareça naturalmente. É preciso fiscalizar para que não haja uma nova proliferação. “É necessário que seja feito um trabalho de educação ambiental para que as pessoas desenvolvam o bom senso e a responsabilidade com as questões ambientais”, finaliza o biólogo.

Em nota, a prefeitura de Araçatuba afirma que para retirar os Aguapés é necessário autorização da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A Cetesb informou que realiza seis coletas por ano no rio Tietê e que no último relatório, a qualidade da água foi considerada ótima.

Aguapés são comuns em rios e lagos e bem-vindas quando ajudam na limpeza (Foto:

Reprodução/ Tv Tem)

Prefeitura de São Paulo vê Copa das Confederações como chance de ocupar o centro

Vice-prefeita Nádia Campeão afirmou que não abrirá mão de fazer da região central

‘um ponto de encontro do paulistano'

Vice-prefeita Nádia Campeão afirmou que não abrirá mão de fazer da região central ‘um ponto de

encontro do paulistano' / Divulgação

Os eventos criados a partir da Copa das Confederações, neste mês, e pela Copa do Mundo de 2014 são oportunidades de transformar o centro de São Paulo em um espaço de convivência, na visão da Prefeitura de São Paulo. A vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB) participou, durante a manhã de hoje (7), do lançamento do Concentra SP, uma arena montada no Vale do Anhangabaú para o torneio iniciado no dia 15, que terá telão para a transmissão dos jogos, shows e espaços de lazer.

“Não podemos voltar atrás e deixar de ocupar o centro por conta de eventos que vamos ter que reprimir”, disse a vice-prefeita durante o evento, no centro de São Paulo. Em maio, a Virada Cultural, também no centro, teve atos de violência, com a morte de uma pessoa e acusações de que policiais militares insatisfeitos não trabalharam para proteger os cidadãos. “Não vamos abrir mão disso. A rua é um ponto de encontro do paulistano, é um espaço de comemoração e de convivência pública.”

No próximo ano, o Anhangabaú será palco da Fifa Fan Fest, festival que ocorre durante todo o Mundial e serve como ponto de encontro de turistas e da população local. Na visão da prefeitura, estes eventos são o mote para transformar o centro em uma área de circulação das pessoas em mais horários. “Nosso esforço é para fazer com que as pessoas fiquem no centro para além do trabalho. Ele deve ser um espaço cada vez mais de convivência e não só de passagem", disse o subprefeito da Sé, Marcos Barreto.

O acesso à arena é gratuito. O espaço funcionará entre os dias 15 e 30, das 13h às 22h, e será equipado com um telão de LED de 100 metros quadrados. A expectativa é que 50 mil pessoas assistam aos jogos da Seleção Brasileira no local. Nos intervalos das partidas haverá shows de bandas como Baile do Simonal, Art Popular, Bonde do Tigrão e RPM.

A arena, chamada Concentra SP, contará com segurança privada, além de reforço da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar e será equipada com oito câmeras de monitoramento. A mesma estrutura será montada também em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

A estrutura foi paga por empresas privadas que patrocinam o evento da Fifa. “Nós contribuímos com ações de gestão do espaço, como limpeza pública, segurança e com trabalho da Companhia de Engenharia de Tráfego”, disse a vice-prefeita.

Será montado também um telão no Parque do Carmo, na zona leste da cidade, para a transmissão gratuita dos jogos da Copa das Confederações. “É uma atividade de lazer e cultura. Queremos que, também na zona leste, as pessoas se apropriem do espaço público, em principal dos parques, que são locais de lazer e educação”, afirmou o secretário-adjunto do Verde e Meio Ambiente, Manoel Victor.

Turistas

Segundo a vice-prefeita, São Paulo não deve receber muitos turistas durante a Copa das Confederações, por não ser uma das cidades-sede dos jogos. “Receberemos algum complemento porque muitas pessoas chegam por São Paulo, mas achamos que quem vai participar mesmo é o paulistano”, afirmou. “Quando fizemos a opção de construir o estádio de Itaquera para a Copa do Mundo tivemos um problema de tempo para a Copa das Confederações, mas ele vai deixar um legado na zona leste. É um espaço que será usado pelas torcidas.”

A prefeitura deve finalizar, em junho, um plano de trabalho para a recepção de turistas para a Copa do Mundo, nas áreas de voluntariado, segurança, saúde e transporte.

Abraço à Guarapiranga mobiliza a preservação dos Mananciais

de SP

O “Abraço à Guarapiranga” chega a sua oitava edição e mobilizará as autoridades e a população para a importância da preservação dos mananciais de São Paulo, particularmente da represa localizada na Zona Sul de São Paulo. O evento será realizado na manhã deste domingo (16).

Ícone da cidade, a Guarapiranga é conhecida internacionalmente como um espaço privilegiado para a prática de esportes náuticos. Após anos de mobilização e luta dos moradores da região e ambientalistas para a retirada dos seus muros, aos poucos está voltando a figurar como a “praia do paulistano”.

Apesar de tudo isso, a Guarapiranga é o manancial mais ameaçado da cidade e sofre com a especulação imobiliária, a rápida e desordenada expansão urbana, desmatamentos, despejo de esgotos e resíduos. Ela está submetida continuamente a um processo intenso de agressões que, aceleradamente, compromete a capacidade de geração e armazenamento de água para o abastecimento da metrópole.

A mobilização anual chamada de “Abraço à Guarapiranga” é uma maneira de chamar a atenção da população e de autoridades a todos os perigos e ameaças constantes ao reservatório. Também é uma maneira de mostrar que tem muita gente preocupada e lutando para preservar a represa.

Represa de Guarapiranga Foto: Socioambiental

Disputa na Guarapiranga atraiu várias classes no ano passado Foto: Divulgação

Abraço na Represa Guarapiranga (SP) Foto: socioambiental.org

PROGRAMAÇÃO Parque da Barragem Capela do Socorro (Av. Atlântica, 1.100 - altura do 102 DP - Capela do Socorro)

A partir das 9h30 - Oficinas de ikebana, sustentabilidade, atividades ambientais e apresentações culturais, maracatu, capoeira, Sarau Cooperifa, johrei, produtos orgânicos das Apas Bororé-Colônia e Capiva-Monos etc.

10h – Saída do passeio ciclístico

11h – Plantio e distribuição de mudas

12h – Arrastão musical, cortejo do Abraço à Guarapiranga

Jardim Ângela - M'Boi Mirim (Est. Do Riviera, 3286, Riviera/Jd. Ângela)

8h - Saída de caminhadas das Paróquias da Região em direção ao Parque Ecológico do Guarapiranga

10h - Celebração de Missa Campal no Parque Ecológico do Guarapiranga

11h30 - Plantio de mudas

12h - Abraço simbólico à Guarapiranga

Solo Sagrado – Parelheiros (Est. Do Jaceguai, 6567, Parelheiros)

9h30 – Oficinas de horta caseira, ikebana e reciclarte 9h30 – Limpeza da orla da Guarapiranga 10h- Eco-movie (filmes ambientais) 12h - Abraço simbólico à Guarapiranga