51
1 Grupo de Comunicação CLIPPING 17 de maio de 2019

CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

1

Grupo de Comunicação

CLIPPING 17 de maio de 2019

Page 2: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

2

Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

Campanha para recolher pneus usados vai até sexta-feira (17) ........................................................... 3

Prefeitura de SP promete atender pedido de tapa-buraco em até 10 dias ............................................. 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6

Prefeitura de Araras realiza campanha para recolher pneus usados nas borracharias ............................. 6

Grande manifestação pela abertura do Parque Jequitibá ..................................................................... 7

Maior feira de observação de aves da América Latina agita São Paulo .................................................. 8

Usina de reciclagem espera aval da Cetesb ..................................................................................... 11

Contrato mais caro ...................................................................................................................... 13

Movimento tenta barrar, via Justiça, centro logístico ........................................................................ 14

Cetesb avalia licença de avenida das orquídeas ............................................................................... 15

Delegacia do Meio Ambiente de Mogi interdita fábrica clandestina de tintas no Residencial Itapeti ......... 16

Prefeitura de São Paulo planeja 1º parque público da Mooca em antigo terreno da Esso ....................... 17

Secretário das Subprefeituras de São Paulo comenta buracos nas ruas da cidade ................................ 20

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 21

O retorno dos militares ao meio ambiente ...................................................................................... 21

“A qualidade do alimento orgânico é igual ao alimento convencional” ................................................. 23

Encontro nacional do Bandeira Azul proporciona troca de experiência ................................................ 25

Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da Suzano apoia iniciativas educacionais no Comitê das Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul ................................................................................................ 27

Observador de aves filma momento exato em que cobra preda tuim .................................................. 29

Revisão no edital eleva PPP do Lixo para R$ 830 milhões.................................................................. 31

Entevista com Presidente do Inst. Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, sobre a postura do governo em relação ao meio ambiente ........................................................................................... 33

Destinação de resíduos sólidos urbanos pode ser aprimorada com segurança jurídica, modelos de negócio e financiamento .......................................................................................................................... 34

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 36

PAINEL....................................................................................................................................... 36

Olavistas veem risco de 'despertar da oposição' com atos pela educação e contra Bolsonaro ................ 36

Mônica Bergamo: Proposta de Guedes que será enviada ao Congresso vai diminuir impostos e criar CPMF ................................................................................................................................................. 38

Macron recebe líder indígena Raoni e oferece apoio para proteger o Xingu.......................................... 40

ESTADÃO ................................................................................................................................... 41

Bolsonaro fala em rever política de preços da Petrobrás ................................................................... 41

Conpresp aprova tombamento de muro e paiol de antiga pedreira do Jaraguá, em SP.......................... 42

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 43

Preço do diesel retoma o pico um ano após a greve ......................................................................... 43

Os EUA não se cansaram de perder? .............................................................................................. 45

Vale alerta sobre risco em mais uma barragem em Minas Gerais ....................................................... 47

Presidente da Light vai priorizar redução da alavancagem ................................................................ 49

Siderúrgicas planejam novo reajuste de preço em junho .................................................................. 50

Minério volta a encostar em US$ 100 depois de cinco anos ............................................................... 51

Page 3: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

3

Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 16/05/2019

Veículo: Notícias de Campinas

Campanha para recolher pneus usados

vai até sexta-feira (17)

- Notícias de Campinas

De Redação

Ação visa conscientizar à população paulista

sobre o descarte correto e eliminar criadouros do

Aedes aegypti

Termina nesta sexta-feira (17) a ação das

secretarias estaduais de Infraestrutura e Meio

Ambiente e Saúde para eliminar criadouros do

Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue,

Zika e Chikungunya.

Com o mote “Pneu guardado só quem usa é o

Aedes”, a campanha tem como meta

conscientizar a população sobre a importância do

descarte correto do objeto. Cabe às prefeituras

organizar o sistema de recolhimento dos pneus.

A Reciclanip, entidade gestora do sistema de

logística reversa de pneus inservíveis no Brasil,

deve ser acionada para fazer a retirada.

As cidades que não possuírem convênio com a

entidade podem estabelecer parcerias

intermunicipais e otimizar a logística de

recolhimento.

“Para que esta campanha tenha êxito é preciso o

envolvimento da sociedade com uma atitude

positiva em disponibilizar os pneus usados que

estão nas residências para a coleta pública”, diz

o secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido.

O secretário de Saúde, José Henrique Germann

Ferreira, reforça a importância da eliminação dos criadouros. “Precisamos diminuir esses possíveis

focos de propagação do Aedes aegypti”, afirma.

Para mais informações sobre a ação, ligue para o

telefone (11) 3133-3808.

https://noticiasdecampinas.com.br/noticias/cam

panha-para-recolher-pneus-usados-vai-ate-

sexta-feira-17/

Voltar ao Sumário

Page 4: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

4

Grupo de Comunicação

Veículo: Estadão

Data: 17/05/2019

Prefeitura de SP promete atender pedido

de tapa-buraco em até 10 dias

São Paulo - Estadão

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo

anunciou nesta quinta-feira, 16, a meta de

atender as solicitações de tapa-buraco em até

10 dias até o fim de junho. Segundo a gestão

Bruno Covas (PSDB), o prazo máximo atual é

de 45 dias entre a abertura do pedido no

sistema 156 e a resolução do problema.

A meta foi anunciada em agenda oficial na

sede da Prefeitura, no centro de São Paulo. Na

data, Covas assinou um decreto que prevê

maiores exigências às permissionárias e

concessionárias de serviços de infraestrutura

urbana (tais como telefonia, internet e gás),

apontadas como uma das principais

responsáveis pela criação de novos buracos na

cidade.

Prefeitura de SP diz que vai atender solicitação de tapa-buraco em até 10 dias

O prefeito anunciou ter atendido 41 mil

solicitações de tapa-buraco em 40 dias,

cumprindo a meta de 38 mil para o prazo (o

que representa cerca de 28 mil buracos, pois

parte dos pedidos são repetidos). Segundo

ele, ainda há 20 mil atendimentos em espera,

sendo que cerca de 300 novos buracos são

abertos na capital diariamente.

Covas disse, ainda, que de 90 a 100

caminhões trabalham exclusivamente com

tapa-buraco, número que era de 30 no início

do ano. Ele admitiu, contudo, que o serviço é

“paliativo”, e que a solução ideal seria o

recapeamento das vias, o que afirma ser

inviável em curto prazo.

“O tapa-buraco é um serviço paliativo. O que

resolve mesmo é o recape na cidade de São

Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado

o investimento de R$ 300 milhões anuais (em

2018) para R$ 400 milhões. “Se esse volume

(de investimento) for mantido, talvez em 20

anos, a gente possa ter um viário melhor. Se

tivesse sido feito há 20 anos atrás, a gente

não teria essa quantidade imensa de buracos."

“Nós estamos falando de mais de 17 mil

quilômetros de vias na cidade. Não há como,

em uma gestão, a gente gastar bilhões e

bilhões de reais para recapear a cidade como

um tempo. O serviço vai sendo feito, mas ele

gera um resultado somente a longo prazo.”

A gestão municipal alega que, das

reclamações de serviços de tapa-buraco mal

feito, 96% são dos atendidos pelas

concessionárias. Diante disso, um sistema de

monitoramento começou a ser adotado para

arquivar imagens dos trechos antes, durante e

depois da resolução do problema. Além disso,

será necessário informar a gestão sempre que

for aberto um novo buraco.

O secretário das subprefeituras, Alexandre

Modonezi, ressaltou que, com o novo decreto,

as concessionárias deverão manter o padrão

da Prefeitura, como o de “recortar” a área do

entorno do buraco para fazer o

preenchimento, em vez de apenas aplicar o

asfalto. “O decreto é o primeiro passo.

Sabemos que precisamos melhor.”

Concessionárias

Questionada, a Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

disse que não foi comunicada oficialmente

sobre a mudança incluídas no decreto e que

ainda deve avaliar como se adequará às novas

regras. A companhia diz que, atualmente, a

fiscalização do serviço já é "rigorosa".

Segundo a Sabesp, há "comprovação por foto

do reparo realizado; fiscalização in loco pela

própria Sabesp e via Central de Atendimento

no pós-serviço com os clientes; e empresas de

controle tecnológico independentes que

analisam em laboratório a qualidade do

pavimento".

A empresa disse, ainda, que já atende às

especificações exigidas atualmente por

contrato com empresas que fazem a reposição

de pavimentos. "Os contratos são de

performance e, se as empresas contratadas

(pela Sabesp) não atenderem às normas dos

Page 5: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

5

Grupo de Comunicação

padrões de qualidade, são penalizadas pelo

índice de desempenho global, que pode

significar uma redução de até 30% do valor

total a ser pago."

Responsável pelo abastacimento de gás na

cidade, a Comgás disse que executa os

serviços "de acordo com as normas

aplicáveis" nos casos em que é necessário

tapar buraco, e "aguarda a publicação do

referido Decreto no Diário Oficial do Município

para tomar conhecimento de seu teor".

A Enel, responsável pelo serviço de energia na

capital, disse que não vai se pronunciar sobre

o tema. / COLABOROU TULIO KRUSE

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura

-de-sp-promete-atender-pedido-de-tapa-

buraco-em-ate-10-dias,70002831446

Voltar ao Sumário

Page 7: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

7

Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Pinheiros

Data: 17/05/2019

Grande manifestação pela abertura do

Parque Jequitibá

Criado em 2006 pelo governo do Estado como

grande parque urbano focado em educação

ambiental e estudo de campo por estudantes,

e sobre um belo projeto arquitetônico, o

Parque Jequitibá (ex-Parque Tizo)

permanece fechado à população.

Com 1,3 milhão de m² (o exato tamanho do

Parque Ibirapuera, porém com mais de 60%

de Mata Atlântica), ele é o primeiro grande

fragmento a enfrentar, a Oeste da Grande São

Paulo, a mancha de calor da metrópole. É a

partir dele, situado no km 20 da Rodovia

Raposo Tavares, que se abre o corredor

ambiental que inclui a APA Embu Verde, a

Granja Viana, o Parque das Nascentes, o

Parque Cemucam e outros, chegando até a

Reserva Florestal do Morro Grande, no km 32

da Raposo.

Mas o parque, embora conte com

administradora, funcionários e segurança, vem

sofrendo por nunca ter sido efetivamente

aberto à população. O plano diretor e seu

projeto executivo não são realizados. Seu

Conselho Consultivo, eleito em abril de 2018

(mais de um ano atrás), ainda não foi sequer

nomeado no Diário Oficial do Estado. Seu

cercamento vem sendo roubado na divisa com

a Avenida Heitor Antonio Eiras Garcia, em São

Paulo.

O movimento pela defesa do parque se

manifestará por sua abertura, seus cuidados,

e pela adoção definitiva de seu Plano Diretor e

seu Projeto Executivo. Será no dia 22 de maio,

o Dia Mundial da Biodiversidade. A grande

manifestação acontecerá a partir das 9h30,

onde seria sua entrada pela cidade de São

Paulo, nas esquinas das ruas Emil Bohn com

Savério Quadrio.

Estarão se manifestando entidades

ambientalistas, associações de moradores,

escolas, educadores, moradores da Zona

Oeste da Grande São Paulo e militantes em

favor do meio ambiente. Estão todos

convidados.

Serviço: 22 de maio, às 9h30, Esquina das

ruas Emil Bohn com Savério Quadrio, no

Parque Ipê, São Paulo (próximo à rodovia

Raposo Tavares, km 20, sentido Capital, e à

Vila Olímpica Mario Covas).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22889029&e=577

Voltar ao Sumário

Page 8: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

8

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Campinas e região / Terra da

Gente

Data: 17/05/2019

Maior feira de observação de aves da

América Latina agita São Paulo

Avistar Brasil começa hoje no Centro de

Práticas Esportivas da USP.

Observar aves é uma prática que pode, inclusive, melhorar a saúde dos aventureiros — Foto: Fábio Gallacci/Acervo Pessoal

A partir desta sexta-feira (17) até o domingo

(19) será realizada a 14ª edição do Avistar

Brasil – o Encontro Brasileiro de Observação

de Aves -, considerado sede da maior feira de

observação de aves da América Latina. Pela

primeira vez, o evento estará disposto no

Centro de Práticas Esportivas da Universidade

de São Paulo (CEPEUSP).

O objetivo do Avistar é aproximar o público do

ambiente natural e promover a

conscientização através de exposições,

palestras, oficinas de observação de aves e

atividades voltadas para as crianças. Com

mais de dez anos de existência, a iniciativa

tem o foco voltado às aves, mas prega o

retorno à natureza como sua linha principal.

Com essa ideologia empregada, o evento

conquistou adeptos por todo o Brasil e já

mobilizou de leigos no assunto a experientes

observadores, pesquisadores e professores. A

grandiosidade atingida pelo Avistar pode ser

percebida no “enredo” que compõe seus

palcos. Com quatro auditórios realizando

atividades simultâneas, os assuntos das

palestras vão desde a evolução observada por

Charles Darwin, os aplicativos aliados da

natureza, a vida secreta das baleias ou perda

do sono entre os animais.

Avistar possui a maior e mais completa feira

de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia

Bucheroni/Acervo Pessoal

Avistar possui a maior e mais completa feira

de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia

Bucheroni/Acervo Pessoal

Avistar possui a maior e mais completa feira de observação de aves do Brasil — Foto: Giulia Bucheroni/Acervo Pessoal

O Avistar Brasil também garante a presença

de quase 15 especialistas de outras partes do

mundo. Este é o caso de Ann Prum, premiada

produtora de TV e cinegrafista que já produziu

materiais para o canal Discovery Channel e

National Geographic. Outro destaque fica para

a presença de Tim Appleton, diretor da British

Birdwatching Fair, a feira de aves e vida

silvestre mais importante do mundo.

A programação, aberta ao público, segue até o

domingo (19) e, além de apresentações sobre

temas de pesquisa, contém oficinas de

desenho, atividades para passarinhar e

borboletar, além da venda de produtos

artesanais.

Destaques de sexta-feira:

10h00 - Abertura do evento

15h00 - Lançamento Passaporte de aves

15h40 - Mamíferos do Sul da Bahia

16h20 - Feira de Aves da América do Sul

10h00 - Palestra “Mudar para quê? Introdução

ao mundo das mudas de penas”

11h20 - Palestra “The Urban Birder” – a

observação no meio urbano

Page 9: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

9

Grupo de Comunicação

14h00 - Roteiro de observação de aves e

gastronomia na Colômbia, Peru e Argentina

16h20 - Uso de plataformas tecnológicas como

apoio às passarinhadas

07h00 - #vempassarinhar – observação de

aves

11h20 - Observar aves faz bem para a saúde?

15h30 - Será que as borboletas engordam?

15h40 - Palestra sobre venenos de serpentes

http://www.avistarbrasil.com.br/av19/index.php/programa/palestras

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/terra-da-

gente/noticia/2019/05/17/maior-feira-de-

observacao-de-aves-da-america-latina-agita-

sao-paulo.ghtml

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/edicao/2019/05/17/videos-bom-dia-

cidade-campinas-de-sexta-feira-17-de-maio-

de-2019.ghtml

Voltar ao Sumário

.

Page 10: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

10

Grupo de Comunicação

Veículo1: Prefeitura de Presidente

Prudente

Veículo2: Sentido Horário

Data: 16/05/2019

12º Mutirão do Lixo Eletrônico será no dia 8 de

junho no Parque do Povo

O Governo Municipal, por meio da Setec

(Secretaria Municipal de Tecnologia da

Informação), informa que faltam apenas 25

dias para realização da 12ª edição do Mutirão

do Lixo Eletrônico, marcado para 8 de junho,

das 8h às 16h, no Parque do Povo.

Assim como em edições anteriores, no mesmo

dia, haverá coleta no Ana Jacinta, das 9h às

13h, ao lado da UPA (Unidade de Pronto

Atendimento). No dia anterior, 7 de junho, um

caminhão percorrerá os distritos, iniciando

pela manhã por Ameliópolis e finalizando no

período da tarde em Montalvão.

'Não é considerado lixo eletrônico a linha

branca, sendo geladeiras, micro-ondas, fogões

e máquinas de lavar, esses itens devem ser

levados ao ferro velho. Já as lâmpadas devem

ser entregues nos locais em que são

comercializadas', ressalta Rogério Alessi,

secretário da Setec, lembrando que o evento

visa recolher apenas materiais

eletroeletrônicos, além de baterias e pilhas.

Ainda no dia do evento, terá participação da

Fundação Inova Prudente, com os alunos do

Programa de Educação Integral Cidadescola,

da Inova Kids, que apresentarão arte com lixo

eletrônico. A iniciativa será coordenada pelo

professor Itamar Xavier.

Como nas outras edições, o secretário conta

que esta terá parceria da Unoeste

(Universidade do Oeste Paulista), com cerca

de 400 alunos de diferentes cursos e aquisição

dos brindes sorteados entre os participantes;

apoio da Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) e da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do

Estado, que monitorará e acompanhará a

realização do evento, uma vez que o

secretário Marcos Penido relatou a intenção de

replicar a ideia para outras cidades.

Ainda entre as parceiras, tem o Sicredi Rio

Paraná, como apoiador do evento colaborador

na logística, bem como propagador da

iniciativa entre os cooperados e agências da

cooperativa; além da Green Eletron, que será

responsável por toda logística e transporte do

material recolhido. 'É uma empresa certificada

pela Associação Brasileira das Indústrias

Eletroeletrônicas e especialista em

descaracterização de lixo eletrônico', pontua.

Uma das curiosidades desta edição é que a

expectativa de arrecadação é menor em

relação às anteriores, sendo 50 toneladas.

'Ano passado recolhemos aproximadamente

60 toneladas. Embora a cada ano mais

pessoas participem, imaginamos essa queda,

pois o tamanho e peso dos equipamentos têm

diminuído. Além disso, nos últimos anos

recolhemos muitos televisores grandes e

pesados, agora, os novos, são mais leves e

finos. Então, a tendência é diminuir e boa

parte do lixo eletrônico represado foi recolhida

nas edições anteriores, já são mais de 500

toneladas', explica.

Por fim, o secretário lembra que mais que

concorrer aos brindes, a importância em

participar mutirão é dar a destinação correta

ao material, por se tratar de algo danoso ao

meio ambiente. 'Não é um lixo reciclável

comum, portanto não deve ser descartado

junto com o lixo reciclado, exige tratamento

diferenciado. Mais que isso, para que o mesmo

seja reutilizado, pois, por exemplo, o plástico

de monitores e televisores volta para cadeia

como balde, vassoura, telhas, ou seja, uma

forma de diminuir o consumo de recursos

naturais reutilizando a parte do lixo

eletrônico', finaliza.

Fonte: Secretaria de Comunicação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22735527&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22878328&e=577

Voltar ao Sumário

Page 11: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

11

Grupo de Comunicação

Veículo: Correio Popular

Data: 17/05/2019

Usina de reciclagem espera aval da

Cetesb

Autorização deve sair na próxima semana;

produção de adubo será no Centro

Experimental do IAC

A Prefeitura espera para a próxima semana a

liberação, pela Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), da licença

de operação para colocar em funcionamento a

primeira usina de reciclagem de resíduos

verdes para produção de adubo que

funcionará no Centro Experimental Central do

Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na

Fazenda Santa Elisa. A previsão, segundo o

secretário de Serviços Públicos, Ernesto

Paulella, é que a usina comece a receber

resíduos de capinagem e podas, restos de

frutas, legumes, verduras e lodo de esgoto

tratado a partir de julho.

A infraestrutura necessária está pronta, à

espera do licenciamento. A estimativa é que a

usina processará cerca de 100 toneladas

diárias de resíduos de capinagem e podas,

outras 150 toneladas de restos de frutas,

legumes e verduras e 80 toneladas de lodo de

esgoto tratado, que hoje são levadas para

aterro sanitário. Esse material será a base do

composto orgânico que será usado como

adubo nas áreas verdes da cidade, nas

culturas do IAC e o excedente será vendido a

produtores agrícolas. De acordo com Paulella,

a usina deverá produzir entre 200 e 220

toneladas diárias de adubo.

Cerca de R$ 8 milhões foram investidos na

aquisição de equipamentos, pelos parceiros en

volvidos, valor que, segundo Paulella se

pagará em um ano com a redução do custo de

transporte e disposição do material em aterro.

A estimativa é que a usina processará 100

toneladas diárias de resíduos de capinagem e

podas, entre outros

Entre os equipamentos está um desintegrador,

adquirido pela Sociedade de Abastecimento de

Água e Saneamento (Sanasa). É uma espécie

de moinho do tamanho de uma carreta, com

capacidade para triturar troncos de árvores

com até um metro de diâmetro e transformá-

los em serragem. Ele será usado para triturar

galhos, resíduos de varrição e rejeitos.

A proposta é que a usina também receba

resíduos verdes do setor privado, que pagará

por tonelada depositada. 'Teremos capacidade

de produção muito grande, que irá também

atender os municípios da Região Metropolitana

de Campinas (RMC)', afirmou.

Os restos de frutas, verduras e legumes virão

da Centrais de Abastecimento de Campinas

S.A. (Ceasa), empresa municipal que integra a

parceria. A empresa também irá se encarregar

da venda do adubo a agricultores

interessados. O presidente da Ceasa, Wander

Villalba, informou que está pronto o sistema

de tratamento da caixaria que chega à

empresa, no transporte dos produtos. Um

triturador foi adquirido para separar os pregos

das caixas e transformar a madeira em

serragem.

Os restos de vegetais irão para a usina. O lodo

do esgoto será disponibilizado pela Sociedade

de Abastecimento de Água e Saneamento

(Sanasa), que também dispõe esse material

em aterro.

O convênio com o IAC vai agregar tecnologia,

porque a compostagem utilizará o método

aeróbico, que exigirá que o material, depois

de picado e amontoado em pilhas, seja

revolvido constantemente. Segundo Paulella,

isso acelera o apodrecimento. No método

usado na Prefeitura, a compostagem leva de

150 a 180 dias e no IAC, levará 100 dias para

humificar os resíduos, ou seja, transformálo

em húmus, adubo.

O composto ideal tem que ter três fatores,

afirmou. Primeiro, é o material verde, a

galharia, que tem lignina, componente

estruturante. O segundo é material orgânico,

que enriquece o composto e que nesse projeto

será o lodo do tratamento de água da Sanasa;

terceiro são frutas, legumes e verduras (FLV),

que possuem micro-organismos responsáveis

por acelerar a decomposição.

Esse material será testado como fertilizante

pelo IAC nas pesquisas da Fazenda Santa Elisa

e receberá um selo de qualidade da

instituição. (Maria Teresa Costa/Da Agência

Anhanguera)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22880520&e=577

Page 12: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

12

Grupo de Comunicação

Voltar ao Sumário

Page 13: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

13

Grupo de Comunicação

Veículo: Notícia Já

Data: 17/05/2019

Contrato mais caro

Revisão no edital da PPP vai elevar a operação

pra R$ 839 milhões

A revisão no edital da parceria público-privada

para a prestação dos serviços integrados de

limpeza e manejo de resíduos sólidos, a

chamada PPP do Lixo, vai elevar para cerca de

R$ 830 milhões o valor do contrato

inicialmente projetado em R$ 800 milhões. A

alteração do valor, segundo o secretário de

Serviços Públicos, Ernesto Paulella, ocorre em

função de recomendações do Ministério

Público (MP), acatadas pela Administração,

que exigirá do futuro concessionário mais

investimentos em reciclagem e nas

cooperativas de catadores.

Não há data definida para a publicação do

edital, porque as alterações dependem ainda

do aval do MP. O Correio não conseguiu

contado ontem com o promotor Rodrigo

Garcia, do Grupo de Atuação Especial de

Defesa do Meio Ambiente (Gaema). A previsão

era lançar o edital neste trimestre, mas em

novembro, o promotor recomendou a

suspensão porque o edital apresentava várias

omissões e contradições.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22895671&e=577

Voltar ao Sumário

Page 14: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

14

Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 17/05/2019

Movimento tenta barrar, via Justiça,

centro logístico

MDV impetra medida em que pede suspensão

de Plano Diretor enviado pelo Paço andreense

O MDV (Movimento em Defesa da Vida do

Grande ABC), presidido por Virgílio Alcides de

Farias, impetrou mandado de segurança

coletivo, com pedido de liminar, visando

suspender e interromper a tramitação de

projeto de lei do Paço de Santo André,

encaminhado à Câmara em abril, que prevê a

revisão do Plano Diretor da cidade. A proposta

do governo Paulo Serra (PSDB) sustenta a

tese de modernização do instrumento, tendo

como base acompanhar as evoluções

econômicas, sociais e urbanísticas.

O procedimento tenta barrar, entre outras

situações, andamento do empreendimento do

centro logístico ferroviário de Campo Grande,

na Vila de Paranapiacaba. O MDV já havia

entrado, mesmo antes do encaminhamento do

projeto de revisão do Plano Diretor, com

pedido de arquivamento.

A entidade aponta, na ação, suposto

impedimento da revisão do Plano Diretor 'fora

do segundo ano de mandato', mencionando no

documento o artigo 181 da proposta (lei

número 8.696/2004). 'Temse nesse ponto a

primeira infração ao princípio da legalidade',

afirma, ao acrescentar que a mensagem do

projeto 'induz os vereadores ao erro', citando

que a matéria surge de forma intempestiva,

protocolada 15 meses além do prazo legal

consistente na Lei Orgânica. Alega ainda que

não foram realizadas conferência municipal de

política urbana nem assembleia nos bairros.

A Prefeitura frisa que o princípio do artigo 150

da Lei Orgânica, que 'obriga as administrações

a se debruçarem sobre esta matéria a cada

dois anos, foi devidamente cumprida neste

processo, já que todos os esforços para a

revisão do documento foram realizados

(estudos, análises, reuniões, assembleias

etc)'.

O Paço justifica que o projeto de centro

logístico 'ainda encontra-se em fase prévia de

licenciamento ambiental', em análise pela

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo). 'Portanto, ainda não há

qualquer autorização para construção ou

funcionamento do empreendimento, e isto não

se altera com a mudança do Plano Diretor.' FM

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22893699&e=577

Voltar ao Sumário

Page 15: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

15

Grupo de Comunicação

Veículo1: O Diário – Mogi

Veículo2: Mogi News

Veículo3: Diário Alto Tietê

Data: 17/05/2019

Cetesb avalia licença de avenida das

orquídeas

A solicitação de Licença de Operação (LO) da

avenida das Orquídeas, que ligará Mogi das

Cruzes a Suzano, foi protocolada nesta

quarta-feira pelo prefeito Marcus Melo (PSDB).

O documento é a última etapa burocrática

para que a via possa ser inaugurada e foi

entregue durante reunião com a presidente da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, na

Capital.

'Esta é uma obra muito importante para a

mobilidade urbana de Mogi das Cruzes, que

vai desafogar o corredor de ligação entre a

região central com Braz Cubas e Jundiapeba,

chegando até Suzano e o Rodoanel Leste.

Além disso, ela será um indutor para o

desenvolvimento daquela região da cidade',

destacou Melo.

A expedição da Licença de Operação pela

Cetesb é necessária para obras que possuam

algum tipo de impacto ambiental. No caso de

vias de grande fluxo, como a avenida das

Orquídeas, a movimentação de veículos e seu

impacto sobre o ambiente e a fauna são itens

analisados. Entre as ações executadas nos

trabalhos da via está a construção de rotas

para a fauna, algo inovador para proteger

animais que buscam cruzar as pistas sem

riscos.

O material apresentado à Cetesb contém

todos os estudos e levantamentos solicitados

para a LO, que serão analisados pelo

departamento técnico da companhia. Além

disso, a Prefeitura também anexou os

documentos entregues para a emissão das

fases anteriores de licenciamento, em uma

ação preventiva para que qualquer dúvida

durante a análise possa ser sanada.

'A Prefeitura está em dia com os prazos

documentais. A solicitação da LO deve ser

feita quando as obras estão em estágio final.

Por isso, a administração fez o protocolo neste

momento', explicou o secretário municipal do

Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de

Lima, que também participou da reunião.

O presidente da Câmara Municipal, Sadao

Sakai (PR), e o vereador Antonio Lino (PSD)

também participaram da reunião do prefeito

com a presidente da Cetesb.

Empresa deu início aos serviços de sondagem

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22902351&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22903869&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22905270&e=577

Voltar ao Sumário

Page 16: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

16

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 17/05/2019

Delegacia do Meio Ambiente de Mogi

interdita fábrica clandestina de tintas no

Residencial Itapeti

Um homem de 28 anos foi autuado por crime

ambiental e vai responder em liberdade.

Delegacia de Meio Ambiente de Mogi interdita fábrica clandestina de tinta em Mogi

A Delegacia do Meio Ambiente de Mogi das

Cruzes interditou uma fábrica clandestina de

tintas que funcionava em uma casa grande, no

Residencial Itapeti, na tarde desta quinta-feira

(16).

A Delegacia do Meio Ambiente, a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo e a

perícia estiveram no local.

Quando o delegado Francisco Del Poente

chegou, o dono da fábrica não estava. A

polícia descobriu a atividade depois de uma

denúncia anônima. “Não tem documentação,

ele precisaria da licença dos órgãos ambientais

da Cetesb e Prefeitura, então ela está

totalmente clandestina e ilegal”, diz o

delegado

A tinta era fabricada em um galpão, com uma

máquina usada para fazer a mistura. Dezenas

de galões de tinta acrílica foram apreendidos,

além de quase uma tonelada de sacos de

minério usado no preparo.

Latas de tintas embaladas prontas para a venda foram encontradas em fábrica clandestina de Mogi. — Foto: Reprodução/TV Diário

Um caminhão fazia o transporte dos galões. A

polícia suspeita que várias lojas especializadas

compravam o material sem autorização de

fabricação.

A polícia vai investigar se no meio do material

existe algum componente tóxico que pode

colocar a vizinhança em risco.

As latas para armazenar a tinta eram

encomendadas pelo dono, um homem de 28

anos, que já tem passagem por crimes

ambientais.

“Eles fabricam tinta de má qualidade, coloca

em uma lata estampada com uma lata

parecida de uma marca do mercado. Vendida

a um preço atraente, então nisso o

consumidor está sendo lesado”, diz o

delegado.

O homem responsável pelo local vai responder

por crime ambiental. De acordo com o

delegado, foi feito um termo circunstanciado e

ele responde em liberdade.

Em nota, a Cetesb disse que constatou que a

empresa não tem licenciamento ambiental e

que medidas administrativas vão ser

aplicadas.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/05/16/delegacia-do-

meio-ambiente-de-mogi-interdita-fabrica-

clandestina-de-tintas-no-residencial-

itapeti.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 17: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

17

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Paulo

Data: 17/05/2019

Prefeitura de São Paulo planeja 1º parque

público da Mooca em antigo terreno da

Esso

Proprietário está disposto a ceder metade do

terreno de 96 mil m². Moradores reivindicam

área inteira em meio a boom imobiliário.

A Prefeitura de São Paulo negocia a criação do

primeiro parque público da Mooca, um dos

distritos mais áridos da cidade. O proprietário

da área, que já pertenceu à empresa

multinacional de petróleo e gás Esso, está

disposto a ceder metade dela. Moradores

reivindicam o terreno inteiro para o parque.

O futuro Parque da Mooca vai ficar entre as

ruas Dianópolis e Barão de Monte Santo. O

terreno é de propriedade da Construtora São

José e é considerado pelos moradores o único

possível em uma região superlotada de

galpões e prédios, e possui 96 mil m², um

pouco menor do que o Parque da Aclimação,

com 112 mil m².

"A Mooca é uma ilha de calor, com cada dia

mais prédios", alertou o representante

comercial Júlio César Ribeiro, uma das

lideranças do "Movimento Parque na Mooca

Já!". "É um trabalho pelo bairro, por nossos

filhos e netos. 'Mooca' significa 'casa de

parente'. Todo mundo aqui se conhece, se

beija, se abraça. Aqui tem pertencimento. Se

não fizer um parque, não vai ter espaço para

conviver', continuou Julio.

Terreno na Mooca é visto pelos moradores como uma única possível para implantação de parque em meio à proliferação de edifícios na Zona Leste de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

A Construtora São José, no entanto, disse ao

G1 que vai construir residências e

empreendimentos comerciais em parte da

área, definida como Zona Mista (ZM) pelo

último zoneamento, e a outra parte, que é

Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepam)

deve ser trocada por potencial construtivo com

a Prefeitura de São Paulo.

'Negociamos com a Prefeitura há muito tempo.

O parque inclusive já foi previsto pelo Plano

Diretor de 2016, que obrigou a preservação de

área verde em 47 mil m² do terreno, cerca de

metade dele. Acredito que um acordo entre as

partes seja assinado dentro de até 4 meses',

estimou Robert Metzner, um dos diretores da

construtora. 'Nós vamos doar esse trecho e

receber potencial construtivo em troca por

meio de outorga onerosa', continuou.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que a

criação do parque está em fase planejamento

pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente

e, sem estipular prazos ou informar as

condições da negociação, confirmou que o

parque deverá ser implantando neste terreno.

Parte externa de terreno negociado para implantação do Parque da Mooca, na Zona Leste de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

Page 18: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

18

Grupo de Comunicação

Aluízio Tonidandel, engenheiro e idealizador

do "Movimento Parque na Mooca Já!", diz que

usar a área total para construção do parque é

fundamental para a qualidade de vida da

região.

'Todas essas fábricas desativadas certamente

vão virar prédios. Essa reivindicação é por

qualidade de vida, para convidar as pessoas a

saírem de seus apartamentos e resgatar um

pouco daquele convívio que sempre tivemos

na Mooca', explicou Tonidandel.

Pelo menos um quarto dos moradores da Mooca se uniram em torno da reivindicação por um parque público na região — Foto: Marcelo Brandt/G1

O diretor da Construtora São José disse que a

empresa está ciente da aridez da região, do

desejo da Prefeitura de reestruturar o distrito,

após o abandono de galpões, e disse que a

empresa está disponível para dialogar com

moradores, embora não vislumbre

possibilidade de conceder todo o terreno.

'Assim fica bom para todos os envolvidos -

moradores, Prefeitura e empresa", afirmou

Robert Metzner. "É inviável ceder toda a área

porque é um ativo muito caro e a negociação

acontece há muito tempo. Além disso,

gastamos uma fortuna com a reabilitação da

área, que estava contaminada. Esse trabalho

no terreno levou seis anos', argumentou.

Aluízio Tonidandel refuta a alegação financeira

e usa o Parque Augusta como exemplo.

'Aquela área também era de uma empreiteira

de papel passado, carimbado e timbrado. O

parque saiu sem uso do dinheiro do

contribuinte, só com troca de áreas que a

Prefeitura tem', disse. 'Além disso é possível

criar uma área com infraestrutura mínima,

mesmo um bosque fechado, preservado. Se

pudermos aproveitar um anel externo para

caminhar está ótimo', completou.

Demanda antiga

A região marcada pelo passado industrial e

pelo comércio de roupas é uma das mais

quentes e secas da cidade.

De acordo com o Mapa da Desigualdade 2018,

estudo elaborado pela Rede Nossa São Paulo,

a Mooca ocupa a 67ª posição no ranking de

arborização entre os 96 distritos do município,

e possui 0,06 árvore por habitante, embora a

Organização Mundial da Saúde (OMS) indique

a quantidade mínima de 3 árvores por

habitante e 6 como número ideal.

A demanda por um parque na Mooca é antiga,

inclusive na Câmara Municipal de São Paulo.

Os vereadores Adilson Amadeu (PTB) e

Gilberto Natalini (PV) pressionaram a

Prefeitura nos últimos anos por meio de

projetos de lei, que deram destaque a

reivindicação dos moradores.

Os projetos de 2006 e 2009 de Amadeu não

prosperaram naquelas ocasiões porque a

contaminação do terreno persistia. Hoje, na

iminência da criação de um novo parque, ele

discorda da luta por um espaço ainda maior.

Page 19: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

19

Grupo de Comunicação

Mooca é marcada pelo passado industrial e pelo comércio de roupas. Região é uma das mais áridas da cidade de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

'É uma área privada e o que foi cedido é muita

coisa. Já dá para fazer um espaço digno para

o bairro. Se a prefeitura tiver que gastar para

adquirir a outra metade entra uma questão de

prioridades - seria melhor investir em um

grande hospital da melhor idade, que está

faltando', opinou.

Natalini encampou o 'Movimento Parque na

Mooca Já!' em 2018. Seu projeto de lei está

em tramitação na Câmara e foi aprovado por

unanimidade na primeira comissão, de

Constituição e Justiça, e o próximo passo é a

discussão na Comissão de Política Urbana,

ainda sem data para acontecer.

'Quando fui procurado me pediram 100% do

parque, pois o grupo não quer que o parque

seja o jardim das torres. Está faltando verde

na Mooca', explicou. 'Ninguém quer expropriar

ou tomar terra. Existem diversas modalidades

de negociação. No Parque Augusta, a

negociação envolveu troca por potencial

construtivo', continuou o vereador.

Durante décadas, a área pertenceu a Esso,

que contaminou o local com substâncias como

benzeno e fenol, componentes do petróleo e

seus derivados. Em um primeiro momento, o

grupo Cosan comprou o espaço, mas em

seguida a empreiteira São José o adquiriu e

assumiu o passivo ambiental, ou seja, a

obrigação de descontaminar a área.

A construtora contratou uma empresa para

fazer o serviço, que foi acompanhado pela

promotoria do Meio Ambiente do Ministério

Público e pela Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) por meio de

laudos.

Terreno negociado para implantação do Parque da Mooca pertenceu à Esso durante a segunda metade do século 20 — Foto: Acervo/IBGE

A São José diz que o serviço foi concluído. 'Em

novembro terminamos reabilitação. Está

descontaminado e podemos fazer a doação',

disse Robert Metzner, um dos diretores da

construtora.

Em nota, a Cetesb confirmou que em outubro

de 2018, a pedido da proprietária do terreno,

avaliou a área de 47 mil m² onde está

demarcada a Zepam e emitiu o Termo de

Reabilitação para Uso de parque.

O restante do terreno, segundo a Cetesb,

também foi avaliado para construção de um

empreendimento, recebeu parecer favorável, e

está sendo monitorado para conclusão do

processo de remediação.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22902892&e=577

Voltar ao Sumário

Page 20: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

20

Grupo de Comunicação

Veículo: Bom Dia SP / TV Globo

Data: 17/05/2019

Secretário das Subprefeituras de São

Paulo comenta buracos nas ruas da

cidade

O Bom Dia recebe Alexandre Modonezi, da

gestão Bruno Covas, para comentar as

reclamações de zeladoria na capital

Sabesp

Page 21: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

21

Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Le Monde Diplomatique

Data: 16/05/2019

O retorno dos militares ao meio ambiente

diplomatique

Passados cinco meses desde o início do seu

mandato, Jair Bolsonaro está mais à vontade

para atentar contra o meio ambiente

brasileiro. No dia 29 de abril, durante um

grande encontro do agronegócio em Ribeirão

Preto, ele admitiu que uma das principais

metas de seu governo é 'fazer a limpa' nas

duas principais autarquias ambientais do país:

o Ibama e o ICMBio, subordinadas ao

Ministério do Meio Ambiente, sob comando de

Ricardo Salles.

Em outra declaração ainda mais perigosa,

Bolsonaro se comprometeu com a criação de

uma lei que pode isentar fazendeiros que

atirem em 'invasores'. São discursos

inflamáveis em um país que já brinca com

fogo, dada a elevada pressão sobre

movimentos sociais e povos tradicionais -

como indígenas e quilombolas.

Discursos e apologias deixados de lado, o que

se vê nas medidas concretas do governo

revela seus esforços para tornar realidade

propostas como essas. Principalmente após as

recentes demissões no Ibama e ICMBio - tal

como em postos estratégicos no próprio

Ministério do Meio Ambiente; o resultado é

uma militarização em larga escala na pasta.

Isso foi possível porque governo escolheu

aliados estratégicos para ministérios

pertinentes ao tema, muito afeito ao setor

mais conservador do agronegócio. O ministro

do Meio Ambiente, o 'monarquista' Ricardo

Salles, que enfrenta fortes críticas de

ambientalistas, especialistas e pesquisadores

desde sua nomeação.

Salles é um ex-candidato a deputado estadual,

federal e vereador que nunca se elegeu. Ficou

conhecido após sua passagem pela Secretaria

Estadual de Meio Ambiente de São Paulo -

entre julho de 2016 e agosto do ano seguinte.

Enquanto foi secretário, alterou o plano de

manejo de uma área ambiental protegida no

Rio Tietê para beneficiar mineradoras. Mesmo

com as acusações sobre os ombros, Salles,

um dos fundadores do movimento Endireita

Brasil, teve sua nomeação para a gestão de

Bolsonaro garantida pela Justiça Federal de

São Paulo, logo em janeiro de 2019. Nos

bastidores, seu alinhamento com a ministra da

Agricultura, Tereza Cristina, é bastante

conhecido.

'Quando você cria uma narrativa de

enfraquecimento de agências ambientais,

aqueles que lidam diretamente com conflitos

de terra sofrem muito. O que vemos é uma

total sintonia entre o ministro [Ricardo Salles]

com o que há de mais conservador dentro do

agronegócio', disse ao Le Monde Diplomatique

Brasil uma pesquisadora de uma das

organizações ambientais na mira atual

governo.

Desde janeiro, pesquisadores e fiscais de

carreira do Ibama e do ICMBio têm se

deparado com uma guinada radical à direita.

Já houve dezenas de trocas nas

superintendências regionais, corte de pouco

mais de R$170 milhões das duas autarquias e

o enfraquecimento das atividades de proteção

ambiental no país.

O primeiro atrito foi logo no início de janeiro,

quando a ex-presidente do Ibama, Suely

Araújo, pediu demissão após Ricardo Salles

publicar, fora de contexto, trechos do

orçamento da autarquia para 2019. Em sua

carta de demissão, Araújo acusou o ministro

de desinformar o público ao expor as despesas

previstas para o aluguel de caminhonetes -

que seriam usadas para inspeção e

atendimento a emergências ambientais. Ela

disse ainda que o orçamento foi aprovado pelo

Tribunal de Contas da União e que o valor foi

inferior a estimativas anteriores.

Rio de Janeiro - Forças Armadas fazem mais

uma operação na Vila Kennedy, zona oesta da

cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Uma estação de caça às bruxas

Page 22: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

22

Grupo de Comunicação

Nos últimos três meses, a pressão aumentou

progressivamente dentro do Ibama. Um dos

ápices foi a demissão do fiscal de carreira José

Olímpio Augusto Morelli. Servidor da autarquia

há 17 anos, foi ele quem, em 2012, multou o

então deputado Jair Bolsonaro por pesca ilegal

dentro de uma área de proteção. Em janeiro

de 2019, a multa de R$10 mil foi anulada pelo

novo governo.

'Bolsonaro nunca se preocupou com a questão

ambiental até 2012. Quando foi autuado por

prática ilícita, ainda que em caráter recreativo,

passou a incorporar um discurso antiambiente,

a fim de levar a cabo uma vingança pessoal,

que se consumou agora com meu

afastamento. Trata-se de uma atitude que

considero incompatível com a de um

presidente da República', disse Morelli em

entrevista pouco após sua demissão.

Outro sinal da guinada ideológica no Ibama

aconteceu quando seu ex-presidente, Eduardo

Bim, não se opôs à possibilidade de extração

de petróleo perto de Abrolhos. Ali fica um dos

mais importantes santuários aquáticos da

biodiversidade no país, que corre sérios riscos

se acontecer qualquer tipo de vazamento

tóxico. A decisão foi influenciada por pressões

vindas de dentro do ministério.

Mais recentemente, o foco das crises migrou

para o ICMBio, responsável por gerir e manter

unidades de conservação como os parques

nacionais de Abrolhos, da Amazônia e da

Chapada dos Veadeiros. O resultado foi uma

militarização sem precedentes na autarquia.

No dia 13 de abril, durante uma visita ao

parque nacional da Lagoa do Peixe, em Santa

Catarina, Ricardo Salles ameaçou investigar os

servidores locais porque haviam feito críticas

às novas diretrizes do Ministério e por terem

faltado ao evento, com presença de membros

ligados ao agronegócio da região. As tensões

escalaram rapidamente, culminando com a

saída de Adalberto Eberhard da presidência do

ICMBio.

Um ex-coronel da polícia ambiental de São

Paulo, Homero de Giorge Cerqueira foi o

escolhido para substituí-lo. Apenas dez dias

depois, outros quatro membros da diretoria

também saíram - todos foram substituídos por

policiais militares paulistas.

'Para servidores de carreira, fica cada vez

mais claro que essa militarização cria um

ambiente tenso, que os coage para que não

façam suas fiscalizações devidamente. E isso

acontece em um cenário em que o próprio

presidente da República interrompeu uma

operação contra a extração ilegal de madeira

na Amazônia', diz a secretaria executiva da

Associação Nacional dos Servidores

Ambientais.

Esses não foram os únicos episódios

preocupantes no setor: houve a remoção da

lista de áreas prioritárias de proteção e o corte

total de mais de R$187 milhões do Ministério

do Meio Ambiente - incluindo as tesouradas no

Ibama e ICMBio, na linha de austeridade

defendida por Bolsonaro e pelo ministro da

Economia, Paulo Guedes.

A reportagem pediu a posição de Ricardo

Salles sobre as acusações de improbidade

administrativa em São Paulo, a demissão do

fiscal que multou Bolsonaro e sobre quão

verdadeiros são os planos de fundir Ibama e

ICMBio. Contatado no fim de abril, o Ministério

ainda não respondeu às questões até o

fechamento deste texto.

*Caio de Freitas Paes é jornalista.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22870686&e=577

Voltar ao Sumário

Page 23: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

23

Grupo de Comunicação

Veículo: Le Monde Diplomatique

Data: 17/05/2019

“A qualidade do alimento orgânico é igual

ao alimento convencional”

Não é. E para mostrar isso é possível analisar,

pelo menos, quatro aspectos. O mais

impactante é a toxicidade. Orgânicos são

isentos não só de agrotóxicos, mas também

de fertilizantes químicos sintéticos, sementes

transgênicas, drogas veterinárias e, se forem

industrializados, não têm aditivos químicos

sintéticos (corantes, aromatizantes,

conservantes, emulsificantes etc), e não

sofrem irradiação. O consumidor precisa

pensar nisso. O agrotóxico é só uma parte da

luta que precisamos travar com a

agroindústria de alimentos.

Outro aspecto que é recorrentemente

abordado é o valor nutricional dos orgânicos.

Os orgânicos não têm mesmo maior valor

nutricional que os convencionais. Têm melhor

valor nutricional. Vamos fazer uma relação

com o ser humano. Quando comemos demais,

não quer dizer que estejamos bem nutridos. E,

se comemos pouco e mal, ficamos

desnutridos. O ideal, então, é ingerirmos a

qualidade e a quantidade de nutrientes

adequada para a nossa espécie. Nas plantas é

a mesma coisa. O solo deve fornecer o

necessário, não o excesso. Um solo saudável,

enriquecido com adubos orgânicos, é rico em

muitos tipos de minerais. Os vegetais

cultivados convencionalmente à base de

fertilizantes sintéticos – compostos de

nitrogênio, fósforo e potássio de alta

solubilidade, o adubo NPK – acabam

absorvendo grandes quantidades de poucos

nutrientes. Tal fato cria um desequilíbrio

interno na planta que adoece e, por

consequência, necessita de mais agrotóxicos.

Ou seja, absorver mais de poucos nutrientes

não forma um alimento mais saudável. Já a

planta cultivada organicamente tem à sua

disposição uma riqueza enorme de minerais e

absorve somente os nutrientes que precisa

para cada espécie. Assim, tem um equilíbrio

no valor nutritivo em geral. Não me refiro

especificamente a carboidratos, lipídios e

proteínas, que, tanto nos alimentos orgânicos

como nos convencionais, são formados pela

ação da luz solar, via fotossíntese. No teor

desses macronutrientes os dois alimentos

tendem ser muito semelhantes. Por isso,

muitos especialistas afirmam que não há

grandes diferenças de valor nutritivo entre

orgânicos e convencionais. Nem é para ter

mesmo.

O que diferencia o alimento orgânico do

convencional em termos nutricionais é a

qualidade do solo, e consequentemente o teor

de minerais e outros compostos químicos.

Existem estudos que mostram que o teor dos

minerais nos alimentos diminuiu muito por

causa dos métodos da agricultura

convencional. Por isso, os nutricionistas

receitam cada vez mais suplementos

sintéticos. Os solos estão pobres; os alimentos

produzidos neles também. Também é

comprovado por meio de pesquisas que os

alimentos orgânicos têm maior teor de

fitoquímicos – substâncias como isoflavona,

sulforaceno e licopeno, foco da nutrição

funcional que conferem qualidades

terapêuticas aos alimentos.

orgânico igual convencional

Delicious Fruit Bowl Food Organic Vegetarian

Page 24: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

24

Grupo de Comunicação

E, no caso de alimentos de origem animal, os

orgânicos têm, comprovadamente, gordura de

melhor qualidade, porque os animais criados

organicamente têm a possibilidade de

caminhar, ciscar e viver de acordo com sua

espécie. Aí também podemos comparar com o

ser humano: quando fazemos exercícios

regularmente, temos gordura corporal de

melhor qualidade. Há várias pesquisas que

comprovam que os alimentos orgânicos de

origem animal (carnes, leites, ovos) têm taxas

iguais de ômegas 3 e 6, maior teor de ácidos

graxos insaturados e menores teores de

ácidos graxos saturados. É bom ressaltar que

o teor de gordura nos produtos de origem

animal orgânicos também não é maior nem

menor. É melhor.

Por fim, outro aspecto de qualidade; as

características sensoriais: sabor, cor, textura.

O alimento orgânico é mais saboroso – ou,

pelo menos, mantém o sabor original

esperado para a espécie, já que gosto não se

discute. Substâncias determinantes do sabor

nos alimentos são reduzidas pelo efeito de

fertilizantes à base de nitrogênio.

Características de coloração mais intensas nas

verduras e frutas, além de tecidos e cascas

mais firmes nos ovos e carnes, podem ser

observadas nos alimentos de origem orgânica.

Além disso, por absorver menos quantidade

de água na ausência de fertilizantes sintéticos

de alta solubilidade, os orgânicos duram mais.

Resumidamente, orgânicos têm menos

toxicidade, melhor valor nutricional,

características sensoriais originais e duram

mais. São de melhor qualidade. Não tem

controvérsia. Aceita que dói menos. E nem

citamos aqui que a agricultura familiar

orgânica promove ainda a saúde ambiental e a

saúde social, conceitos fundamentais para a

saúde coletiva. Só não vê quem continua

pensando que o maior risco que o Brasil sofre

é econômico.

*Elaine de Azevedo é nutricionista e doutora

em Sociologia Política pela Universidade

Federal de Santa Catarina, professora do

Departamento de Ciências Sociais da

Universidade Federal do Espírito Santo e

pesquisadora em Sociologias da Saúde,

Ambiental e da Alimentação.

https://diplomatique.org.br/alimento-

organico-igual-ao-convencional/

Voltar ao Sumário

Page 25: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

25

Grupo de Comunicação

Veículo: Click Camboriú

Data: 16/05/2019

Encontro nacional do Bandeira Azul

proporciona troca de experiência

Troca de experiência entre gestores de praias

e marinas certificadas pelo Bandeira Azul e

candidatas à certificação do programa marcou

o primeiro dia 12º Workshop Anual do

Programa Bandeira Azul, que ocorre em

Balneário Camboriú.

Nesta quinta-feira, 16.maio.2019, as

atividades do evento nacional foram

desenvolvidas no Hotel Mercure. Participam

representantes de cidades de diferentes

regiões do Brasil. Nesta sexta-feira,

17.maio.2019, quando o workshop termina,

serão feitas visitas, a partir das 9h, às praias

do Estaleiro e Estaleirinho e à Marina Tedesco,

certificadas pelo Bandeira Azul para a

temporada 2018/2019.

'A escolha por Balneário Camboriú como sede

foi conjunta, nossa com o município. Nada

mais justo a cidade sediar, já que teve duas

praias certificadas na temporada passada.

Como é um encontro de trabalho, houve muita

troca de experiência entre as praias

certificadas e as que estão trabalhando para

isso', diz a coordenadora nacional do

programa, Leana Bernardi.

No dia 24, termina o prazo para a entrega de

documentação para solicitar a renovação do

certificado, caso em que se enquadram as

praias do Estaleiro e Estaleirinho. Porém, o

resultado só será conhecido em outubro. De

acordo com o secretário do Meio Ambiente,

Ike Gevaerd, além de buscar a renovação da

certificação das duas praias, o Município irá

inscrever mais três praias na fase piloto do

programa, além da de Taquaras, que já está

inscrita na fase piloto desde 2018. 'O

workshop só fortalece o trabalho feito em

Balneário Camboriú. Somos a cidade que mais

tem praia Bandeira Azul', comenta o

secretário.

Segundo Gevaerd, a Secretaria do Meio

Ambiente, em parceria com a Secretaria da

Educação, tentará implantar em escolas o

programa internacional Eco-Escolas. Esse

programa de gestão ambiental, que foi

apresentado no encontro, é executado por

alunos em conjunto com professores e visa

envolver toda a comunidade escolar em

questões ambientais. 'O primeiro passo é o

município aderir e indicar escolas', explica o

coordenador do programa Eco-Escolas no

Brasil, Ricardo Oehling.

Cada representante pôde contribuir contando

como funciona o Bandeira Azul em suas

cidades. Gestora social da Fundação Baía Viva,

Adriana Alencar é uma das participantes do

evento. A fundação faz a gestão da praia

Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe,

localizada na Ilha dos Frades, na Bahia. A

praia é Bandeira Azul pelo terceiro ano e o ano

inteiro, não só na alta temporada. A fundação

foi criada por um grupo de empresários que se

uniu com o objetivo de fomentar o turismo

sustentável. 'É preciso ter o poder público

aliado ao setor privado porque são muitos

critérios do Bandeira Azul para serem

cumpridos, para as coisas acontecerem em

uma velocidade maior. Todos têm que pensar

em sustentabilidade', ressalta.

Única praia do Brasil Bandeira Azul por nove

anos consecutivos, a Praia do Tombo, no

Guarujá (SP), esteve representada pela

diretora de Sustentabilidade da Secretaria de

Meio Ambiente de Guarujá (SP) e gestora da

Praia do Tombo, Stephanie França. A praia é a

única do estado de São Paulo com a

certificação. 'Tivemos a parceria de todos os

setores da prefeitura, da sociedade civil e de

empresas privadas, que dão apoio quando o

poder público não tem verba', contou.

A Bandeira Azul foi hasteada no Estaleiro e

Estaleirinho em dezembro de 2018 e recolhida

em 21 de abril, com o término da temporada.

O selo internacional é concedido a praias e

marinas que atenderam a uma lista de

critérios ligados a questões ambientais e

qualidade da água. No Brasil, foram

condecoradas nove praias (seis em Santa

Catarina), cinco marinas (duas em Santa

Catarina) e uma embarcação de turismo

sustentável (em Florianópolis).

Sobre o Programa*

O Programa Bandeira Azul foi criado pela

Foundation for Environmental Education (FEE),

uma instituição internacional com integrantes

representando seus respectivos países. No

Brasil, o Operador Nacional do Programa é o

Instituto Ambientes em Rede (IAR).

As praias, marinas e embarcações inscritas no

Programa comprometem-se com o

Page 26: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

26

Grupo de Comunicação

cumprimento de critérios propostos. Para ser

certificada, a praia/marina/embarcação deve

ser inicialmente aceita pelo Operador

Nacional, recomendada pelo Júri Nacional e

aprovada pelo Júri Internacional.

O Júri Internacional é composto pela

Foundation for Environmental Education (FEE),

World Conservation Union (IUCN), European

Union for Coastal Conservation (EUCC), United

Nations Environmental Program (UNEP), World

Tourism Organization (WTO), World Health

Organization (WHO), International Life Saving

(ILS), International Council of Marine Industry

(ICOMIA) e Reef Check Program.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22878642&e=577

Voltar ao Sumário

Page 27: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

27

Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Taubaté

Data: 17/05/2019

Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da

Suzano apoia iniciativas educacionais no

Comitê das Bacias Hidrográficas do rio

Paraíba do Sul

Bruno Fonseca

O NEA também integra há 15 anos a Câmara Técnica de Educação Ambiental e Mobilização Social

O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da

Suzano, em Jacareí, participa do Comitê das

Bacias Hidrográficas do rio Paraíba do Sul

(CBH-PS), integrando há 15 anos a Câmara

Técnica de Educação Ambiental e Mobilização

Social (CT-EAMS). No CBH-PS, o NEA promove

um dos módulos do curso de Gestão e

Educação Ambiental. Neste ano o curso

começou em março e segue até dezembro,

com onze módulos que abordam temas como:

licenciamento ambiental, biodiversidade e

planos de recursos hídricos. A cada ano, cerca

de 35 alunos entre professores, universitários

e profissionais da área integram as turmas.

O NEA realizou o terceiro módulo com a

temática 'Práticas de Educação Ambiental'.

Durante o encontro, os participantes fizeram o

plantio de hortaliças em vasos para levarem

para casa. Também foram apresentadas as

tecnologias ambientais de baixo custo e os

conceitos e métodos desenvolvidos pelo NEA,

que é uma referência em Educação Ambiental

no Vale do Paraíba (SP).

Além do curso, o NEA também participa das

reuniões mensais da CT-EAMS, nas quais são

tratadas questões sobre Educação Ambiental.

'Os debates na CT-EAMS são fundamentais

para unirmos força na preservação dos

recursos hídricos, por meio de ações de

incentivo às práticas de Educação Ambiental.

A participação de representantes de entidades

e do governo traz benefícios e permite a busca

por mecanismos de proteção dos rios da

região', afirma Camila Reggiani da Silva,

consultora de Meio Ambiente da Suzano.

O NEA da Suzano ainda participa do

planejamento de dois grandes eventos anuais

promovidos pela CT-EAMS do CBH-PS: o

Encontro de Educadores e o Seminário de

Educação Ambiental.

O Encontro de Educadores é realizado

anualmente e reúne professores para uma

programação com palestras, oficinas e debates

para troca de experiências.. A edição deste

ano será em junho, em Jacareí, em parceria

com a Prefeitura Municipal, com a expectativa

de reunir mais de 300 educadores. Já o

Seminário é bianual e a próxima edição está

programada para o final do ano, focado em

projetos e ações desenvolvidas no Vale do

Paraíba.

Para o coordenador da CT-EAMS do CBH-PS,

Duva Leonardo Steck Brunelli, a participação

do NEA da Suzano e dos outros integrantes é

importante para a elaboração de estratégias

para conscientização da sociedade em relação

à preservação dos recursos naturais.

'Nossa parceria com o NEA é antiga e muito

produtiva. O módulo do curso realizado no

Núcleo é bem conceituado e sempre muito

bem avaliado pelos alunos. O desafio da CT-

EAMS é reunir pessoas de diversos segmentos,

e muitas vezes com pensamentos e opiniões

diversas. Mas este desafio fortalece as ações

de Educação Ambiental no Vale do Paraíba.

Ainda estamos longe de um mundo perfeito,

mas percebo uma mudança de mentalidade.

Em relação há anos atrás, hoje, a população

se preocupa mais com coleta seletiva,

economia de água e energia', afirma o

coordenador que ressaltou o forte

comprometimento dos integrantes da CT-

EAMS.

A Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul

A região de abrangência do CBH-PS tem como

principais rios o Paraibuna, Paraitinga, Jaguari,

Una, Buquira/Ferrão, Embaú/Piquete, Bocaina

e Pitangueiras/Itagaçaba, e conta com quatro

reservatórios (Paraibuna, Paraitinga, Santa

Branca e Jaguari).

Page 28: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

28

Grupo de Comunicação

A bacia está inserida em 36 cidades paulistas

(Aparecida, Arapeí, Areias, Arujá, Bananal,

Caçapava, Cachoeira Paulista, Canas,

Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá,

Guarulhos, Igaratá, Jacareí, Jambeiro,

Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato,

Natividade da Serra, Paraibuna,

Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz,

Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca,

Santa Isabel, São José do Barreiro, São José

dos Campos, São Luís do Paraitinga, Silveiras,

Taubaté e Tremembé) que juntas têm uma

população de quase 2 milhões de habitantes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22892387&e=577

Voltar ao Sumário

Page 29: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

29

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Campinas e região / Terra da

Gente

Data: 16/05/2019

Observador de aves filma momento exato

em que cobra preda tuim

Clodoaldo Costa Júnior ouviu a vocalização da

ave e se deparou com uma cena de predação

impressionante.

Serpente levou quase 30 minutos para ingerir a ave — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal

Na natureza tudo acontece em um ritmo

próprio, diferente e, muitas vezes, de forma

contrária à correria da rotina dos seres

humanos. E para quem quer apreciá-la é

preciso abrir mão de cronogramas e estar

disposto a aguardar ao que ela tem a lhe

oferecer.

E foi em busca de um momento de

descontração e prazer que o estudante de

ciências biológicas e observador de aves

Clodoaldo Costa Junior conseguiu registrar

uma cena impressionante de predação: uma

cobra-bicuda-verde atacando um tuim, menor

psitacídeo que existe no Brasil.

Cobra-bicuda-verde predando é filmada de perto por observador

O flagrante foi feito em uma área de

preservação permanente, perto da casa onde

mora em Manaus (AM). “Eu havia saído com o

objetivo de observar e fotografar aves e,

quando passei próximo a esse local, percebi

uma agitação, ouvi a vocalização do periquito,

ele gritava muito”, afirma o jovem.

Observador só notou a cobra quando se aproximou da espécie — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal

Mesmo enxergando a ave pendurada de ponta

cabeça, Clodoaldo não tinha percebido em um

primeiro momento que se tratava de uma

predação, afinal, a cobra estava bem

camuflada na vegetação e também se

confundia com plumagem da ave.

“Ao me aproximar mais que eu vi que uma

cobra havia capturado ele”, conta. O instinto

do rapaz apaixonado pelas aves foi de querer

resgatar o tuim, porém ele resolveu respeitar

o ciclo da vida da natureza.

“A minha intenção era de tirar ele daquela

situação, mas eu percebi que a forma como a

cobra estava com a mandíbula fixa no pescoço

dele mostrava que já havia um corte

profundo, de forma que não havia mais

possibilidade de ajudar naquela situação”,

relata Clodoaldo.

Page 30: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

30

Grupo de Comunicação

Ave e serpente se camuflam em meio à vegetação — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal

Como o observador de aves já estava com o

equipamento em mãos, ele resolveu registrar

a cena que estava a sua frente. O momento

durou cerca de 30 minutos. Neste tempo o

fotógrafo teve que lidar com duas emoções

diferentes: a de registrar uma cena

impactante como essa e ainda controlar a

angústia.

“Eu fiquei bastante triste, emocionado ao ver

esta situação, a luta dele para tentar se

libertar da mandíbula da cobra, mas

infelizmente o tuim não conseguiu pela forma

que cobra o capturou”.

Serpente usa estratégia para atacar as presas — Foto: Clodoaldo Costa Junior/ Arquivo Pessoal

Cobra-bicuda-verde (Oxybelis fulgidus)

Também conhecida como cobra-cipó, cobra-

verde ou cobra-papagaia esta espécie de

serpente se destaca pela habilidade em se

camuflar em meio à vegetação, tornando-se

praticamente invisível tanto para as presas

quanto aos predadores.

Distribui-se na América Central e Amazônia e

tem como principal fonte de alimento lagartos

e aves.

Uma tática da espécie é ficar na espreita

esperando a presa se aproximar para atacá-la.

Geralmente costuma atingir a região da

cabeça e o pescoço da presa, porém não

existe um local exato para abatê-la.

Após a refeição a serpente fica mais lenta e

pesada, e costuma realizar a digestão em um

local escondido onde tenha a luz do sol.

Com uma refeição deste porte a serpente pode

ficar até duas semanas sem buscar outra

presa, porém não é uma regra. Por ser

oportunista, pode garantir outro alimento se a

oportunidade lhe saltar à frente.

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/terra-da-

gente/noticia/2019/05/16/observador-de-

aves-filma-momento-exato-em-que-cobra-

preda-tuim.ghtml

Voltar ao Sumário

Page 31: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

31

Grupo de Comunicação

Veículo: Correio Popular

Data: 17/05/2019

Revisão no edital eleva PPP do Lixo para

R$ 830 milhões

Alteração do valor ocorre em função de

recomendações do Ministério Público

Maria Teresa Costa

A revisão no edital da parceria público-privada

para a prestação dos serviços integrados de

limpeza e manejo de resíduos sólidos, a

chamada PPP do Lixo, vai elevar para cerca de

R$ 830 milhões o valor do contrato

inicialmente projetado em R$ 800 milhões. A

alteração do valor, segundo o secretário de

Serviços Públicos, Ernesto Paulella, ocorre em

função de recomendações do Ministério

Público (MP), acatadas pela Administração,

que exigirão do futuro concessionário mais

investimentos em reciclagem e nas

cooperativas de catadores.

Maioria das observações envolve reciclagem e

cooperativas

Não há data definida para a publicação do

edital, porque as alterações dependem ainda

do aval do MP. O Correio não conseguiu

contado ontem com o promotor Rodrigo

Garcia, do Grupo de Atuação Especial de

Defesa do Meio Ambiente (Gaema).

'O Ministério Público fez 99 recomendações, a

maioria voltada para reciclagem e

cooperativas.' Ernesto Paulella, Secretário de

Serviços Públicos

A previsão era lançar o edital nesse trimestre,

mas em novembro, o promotor recomendou à

Prefeitura de Campinas a suspensão do

processo de licitação por que o edital

apresentava várias omissões e contradições.

Entre as omissões, segundo o promotor, estão

deficiência de informações para a

estruturação, manutenção e expansão das

Cooperativas de Catadores de Recicláveis; e a

ausência de previsão de expertise tecnológica

para resíduos com maior impacto ambiental e

econômico (resíduos domiciliares), apesar de

prever exigência de atestação para

compostagem de resíduos verdes, orgânicos,

vegetais.

'O MP fez 99 recomendações, a maioria

voltada para reciclagem e cooperativas. Nós

internalizamos todas elas no termo de

referência e, com isso, o plano de negócios

sofreu alteração e vai implicar na necessidade

de mais investimentos do concessionário nas

cooperativas', disse Paulella. As alterações

foram encaminhadas ao MP há cerca de 40

dias.

Segundo ele, o índice mínimo de reciclagem,

que era de 10%, foi alterado para 25%, e a

coleta seletiva, que era de 2%, subirá para

10%. Além disso, haverá ampliação dos

Pontos de Entrega Voluntária (PEV), com a

previsão de instalação de 40 desses pontos

em regiões estratégicas da cidade. O restante

do lixo será processado nas usinas a serem

construídas pelo concessionário.

A proposta da PPP inclui a construção de três

usinas: compostagem de lixo orgânico,

reciclagem e transformação de rejeitos

(carvão), que leva o nome de CDR. A receita

da venda do material reciclado, composto e

carvã,o é dividida com a Prefeitura. Cada um -

empresa e Prefeitura - fica com 50%. O

carvão, por exemplo, é utilizado em

metalúrgicas e usinas de cimento, um

mercado que está em crescimento em todo o

mundo. O prazo para a vencedora de a

concessão construir as usinas é de cinco anos.

Os serviços de varrição, cata-treco, coleta

seletiva e ecopontos são assumidos

imediatamente, mas a empresa só recebe

pelos serviços prestados. Quanto mais ela

demorar a construir as usinas, menos

conseguirá gerar de receita.

Do total de lixo da cidade, 40% são materiais

orgânicos, que passarão, em sua totalidade,

pela reciclagem biológica e compostagem.

Outros 20% serão reciclados na forma de CDR

(combustível derivados dos resíduos), na

modalidade reciclagem energética. Os 30%

restantes serão encaminhados para reciclagem

mecânica com seletiva, restando apenas 10%

para rejeito em aterro.

Page 32: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

32

Grupo de Comunicação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22880520&e=577

Voltar ao Sumário

Page 33: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

33

Grupo de Comunicação

Veículo: TV Gazeta

Data: 16/05/2019

Entevista com Presidente do Inst.

Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos

Bocuhy, sobre a postura do governo em

relação ao meio ambiente

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22891327&e=577

Voltar ao Sumário

Page 34: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

34

Grupo de Comunicação

Veículo: FIESP

Data: 16/05/2019

Destinação de resíduos sólidos urbanos

pode ser aprimorada com segurança

jurídica, modelos de negócio e

financiamento

O tema foi debatido em encontro na Fiesp,

alinhado à possibilidade de gerar energia por

meio da recuperação e transformação de

resíduos

Aline Porcina, Agência Indusnet Fiesp

Após quase nove anos de espera, foi

publicada, no fim de abril, a Portaria

Interministerial nº 274/2019, que trata da

recuperação energética dos resíduos sólidos

urbanos. O texto, previsto na Política Nacional

de Resíduos Sólidos (PNRS), define conceitos e

traz regras para o licenciamento e a operação

das usinas responsáveis por recuperar e

transformar resíduos decorrentes de limpeza

urbana e domiciliar em fonte alternativa de

energia.

Ao disciplinar esta modalidade de

aproveitamento energético, a Portaria impacta

diretamente nos diversos elos da cadeia de

coleta, destinação e processamento de

resíduos. Para debater os desafios e as

soluções deste marco ambiental, a Fiesp

reuniu na quarta-feira (15/5), especialistas e

representantes de entidades e órgãos públicos

no workshop Geração de energia por meio de

resíduos sólidos urbanos.

De acordo com o diretor da divisão de energia

do Departamento de Infraestrutura da Fiesp,

Manuel Rossito, existem quatro grandes temas

que devem ser trabalhados para aprimorar a

destinação dos resíduos sólidos urbanos:

formas de financiamento e garantias, tributos,

modelos de negócios e segurança jurídica.

“Este é o grande problema do Brasil

atualmente. A maioria dos setores da

produção, do Estado e da sociedade recorre de

forma muito fácil à judicialização. Precisamos

ter o Marco Regulatório claro, com regras

definidas e de longo prazo”, avaliou.

Com a portaria publicada, o Governo Federal

já se manifestou sobre o tema, abrindo

caminhos para que os Estados elaborem seus

próprios regulamentos e aprofundem o

licenciamento das unidades de recuperação, a

exemplo do que fez São Paulo, de forma

pioneira, em 2009, com a publicação do

Decreto Nº 54.645, que instituiu a Política

Estadual de Resíduos Sólidos. “É possível

harmonizar o desenvolvimento com a

sustentabilidade. Nosso foco está na

regionalização e nas novas rotas tecnológicas.

Queremos diminuir o papel dos aterros na

destinação final dos resíduos sólidos e dialogar

com empreendedores, além de trabalhar em

questões como logística reversa, coleta

seletiva, participação social e educação

ambiental”, afirmou José Valverde, assessor

do secretário de Infraestrutura de São Paulo.

Financiamento e garantias

No que diz respeito a financiamento e

garantias, a coordenadora geral de Projetos do

Setor Privado do Ministério de

Desenvolvimento Regional, Denise Seabra,

apresentou dados preocupantes, mas que, ao

mesmo tempo, refletem uma janela de

oportunidades para o país. O Ministério é o

gestor do Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço (FGTS), uma fonte de recurso,

segundo Denise, atraente e de longo prazo

tanto para o setor público quanto para o

privado.

Dos R$120 bilhões aplicados por meio de

recursos do FGTS, apenas R$1,65 bilhões,

equivalente a 2%, foi direcionado para a área

de resíduos sólidos. Foram apenas 56

projetos, 22 contratos de financiamento do

setor público e 10 contratos do setor privado.

Apesar de ruins, os dados apontam a

existência de margem para o financiamento de

novos projetos: “Os mecanismos tradicionais

já se mostram insuficientes para cumprir

todos os déficits do setor. É um desafio para

todos! É preciso uma aproximação maior com

os players do setor, trabalhar fortemente para

a melhoria e o aumento das propostas, para

que o processo seja mais rápido e a obtenção

dos créditos mais eficiente”, apontou a

coordenadora.

Resíduos transformados em energia

A geração de energia por meio de resíduos

sólidos não é novidade no Brasil. A Furnas

Centrais Elétricas desenvolve há quatros anos

um projeto com capacidade de 1 MW. Os

testes foram realizados em uma planta

experimental em Mauá, no interior de São

Paulo e, em seguida, o projeto foi instalado no

município de Boa Esperança (MG), interligado

com a rede da Companhia Energética de Minas

Gerais (Cemig). O processo de geração de

energia utiliza a gaseificação a leito fluidizado,

Page 35: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

35

Grupo de Comunicação

uma tecnologia 100% nacional, desenvolvida

em parceria com a empresa Carbogás.

“É um processo simples, parecido com uma

usina de bagaço de cana. O fluxo passa pelo

combustível, a gaseificação, a queima e a

geração de energia. Os resultados

preliminares apontam que o processo não

forma chorume, não utiliza filtros caros,

elimina a emissão de gás metano e reduz a

emissão de alcatrão” explicou Luiz Eduardo

Marques, da Diretoria de Gestão de Novos

Negócios de Furnas. Ele ponderou que a

implementação total do modelo de negócios

depende de vários fatores, como o perfil do

potencial público consumidor, o fornecimento

de combustível e a execução de contratos

consistentes e duradouros.

https://www.fiesp.com.br/mobile/noticia/?id=

256330

Voltar ao Sumário

Page 36: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

36

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Olavistas veem risco de 'despertar da

oposição' com atos pela educação e contra

Bolsonaro

Painel

Fim da hibernação A amplitude das

manifestações contra a política educacional de

Jair Bolsonaro preocupou governistas ligados a

Olavo de Carvalho que veem risco de “despertar

da oposição”. O grupo afirma que a maioria dos

que foram às ruas é militante ou atrelada a

sindicatos, mas diz que, se antes a esquerda

estava “perdida, desmobilizada e desunida”,

agora ela encontrou uma pauta que abre

caminho para “reagrupamento e coesão” –e,

portanto, para fazer contraponto efetivo ao

presidente.

Leite derramado A análise de parlamentares e

auxiliares do presidente no Planalto é a de que

houve erro grave no modo como o ministro

Abraham Weintraub (Educação) comunicou o

bloqueio de verbas. Para a população, avaliam, a

impressão que fica é a de que não houve critério

técnico.

Carimbo Os olavistas, porém, acham que

Bolsonaro acertou ao afirmar que os que foram

às ruas são “massa de manobra”. Dizem que era

preciso apontar vínculo entre os manifestantes e

um projeto de poder.

Muralha A tentativa do governo de buscar ajuda

na PGR para destinar os R$ 2,5 bi recuperados

da Petrobras pela Lava Jato à educação deve

esbarrar no STF, que analisa a destinação da

verba. Há pedidos para saúde, segurança,

penitenciárias e a capital do Rio.

Alvo comum Alas divergentes do PSL se uniram

para atacar Onyx Lorenzoni (Casa Civil). Tanto os

deputados ligados ao líder do partido na Câmara,

Delegado Waldir (PSL-GO), como os próximos ao

Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo,

apontam erros e “incoerências” do ministro.

Alvo comum 2 Onyx entrou na mira de

parlamentares da sigla após desmentir recuo

comunicado pelo próprio Bolsonaro a deputados

sobre o bloqueio de verbas na educação. Uma ala

critica a falta de articulação do ministro, outra diz

que ele tenta convencer o presidente a

abandonar sua base e se aproximar do centrão.

Levanta… O cenário de fraqueza econômica,

instabilidade política e aprofundamento das

apurações contra Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez a

palavra impeachment voltar a circular nos

Poderes. Não com ares de conspiração. O tom é

de resignação pela incapacidade do governo de

dar vazão uma pauta efetiva.

…e anda No Legislativo e no Judiciário diz-se que

o país pagaria um preço muito alto no caso do

fracasso precoce de Bolsonaro, o primeiro eleito

após a queda de Dilma. Até o centrão diz que o

país está cansado de soluços e que é preciso

esgotar todas as alternativas.

Sinais… Membros do Ministério Público do Rio

apostam que investigadores do caso Flávio

Bolsonaro contam com um delator ou

testemunha. Essa versão também chegou a

cortes superiores.

…de fogo Promotores que não atuam no caso

avaliam que os dados da quebra de sigilo serão

usados apenas para corroborar ou derrubar teses

que o MP já havia formulado.

Peso pesado Um grande volume de documentos

foi anexado ao processo. A aposta é a de que ao

menos uma parte dos dados do senador e dos

outros alvos da quebra de sigilo já chegou ao MP.

Registre-se Paulo Guedes (Economia), que tem

feito gestos à política pela reforma da

Previdência, nega ter dito que o Parlamento quer

que Bolsonaro termine como Dilma. “Disse que

os contingenciamentos são consequência da LRF,

que acabou provocando o impeachment. Não que

o Congresso quer fazer isto.”

Cheguei Ex-presidente da CNI e ex-ministro,

Armando Monteiro se juntou ao grupo que não

aprova a forma como o governo avança sobre o

Sistema S. Credita-se a estes nomes o fôlego

recobrado por Robson Andrade, autorizado pela

Justiça a voltar à entidade.

Visitas à Folha Claire Fallender, diretora global do

time LeadYoung Ashoka, visitou a Folha nesta

quinta (16). Estava acompanhada de Anamaria

Schindler, diretora de Integração Global, Flávio

Bassi, diretor de Empatia e Infância, Reinaldo

Adri e Ana Paula Fonseca, assessores de

imprensa.

Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp

(Agência de Transporte do Estado de São Paulo),

visitou a Folha nesta quinta (16). Estava

Page 37: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

37

Grupo de Comunicação

acompanhado de Nelson Nunes, assessor de

imprensa.

TIROTEIO

O PT pode ir para casa. Vê-se que a

verdadeira oposição ao governo está dentro do

Palácio do Planalto

Do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), sobre a

desarticulação que impera entre o partido do

presidente, o Planalto e as demais sig

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/17/o

lavistas-veem-risco-de-despertar-da-oposicao-

com-atos-pela-educacao-e-contra-bolsonaro/

Voltar ao Sumário

Page 38: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

38

Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Proposta de Guedes que

será enviada ao Congresso vai diminuir

impostos e criar CPMF

Marcus Leoni/Folhapress

O Ministério da Economia pretende finalizar até o

final de junho a proposta para a reforma

tributária. O objetivo da pasta é enviar o texto

para o Congresso antes do recesso parlamentar,

em julho.

MENOS

Uma das propostas que consta na atual minuta

feita pela equipe do ministro Paulo Guedes visa

reduzir seis impostos federais para apenas dois:

Imposto de Renda (IR) e outro sobre transações

bancárias, nos moldes da CPMF.

RÉGUA

Outro ponto do documento propõe a alíquota

única para o IR. A tributação de cerca de 20%

seria aplicada para rendas de mais de R$ 5 mil

por mês. Quem ganha abaixo desse valor seria

isento. Guedes também pretende acabar com a

possibilidade de deduções em saúde e educação.

ALÔ

O deputado Celso Russomanno (PRB-SP) vai

realizar uma audiência pública para questionar a

ausência de um serviço de atendimento ao

consumidor via telefone em aplicativos como os

de transporte e delivery.

ALÔ 2

“A lei obriga isso. O consumidor tem que ter o

direito de falar com alguém quando tem um

problema”, diz. Ele afirma que tem recebido

muitas denúncias de casos de abuso e até

assédio e que as pessoas não têm com quem

reclamar.

EMBAIXO

A área do Minhocão também deve constar no

edital de licitação para a concessão de espaços

públicos situados na parte debaixo de viadutos

da capital paulista. A prefeitura criou uma

comissão para debater o projeto de concessão

dessas áreas.

EM CIMA

Em fevereiro, o governo municipal anunciou que

parte do elevado, batizado Presidente João

Goulart, vai virar o parque Minhocão até o fim de

2020.

NA REDE

A atriz Patricia Pillar vai cobrar danos morais de

quatro pessoas que a ofenderam em comentários

em sua página no Facebook. As ofensas foram

feitas em 2016. Em fevereiro deste ano, a Justiça

solicitou que os réus prestassem informações.

NÃO PODE

Na ação, o advogado de Patricia, João Tancredo,

cobra R$ 8 mil por réu e a publicação da

sentença, na íntegra, em suas redes sociais.

MEIO SÉCULO

Os maestros João Carlos Martins e Julio Medaglia

e o secretário municipal de Cultura de SP, Alê

Youssef, foram à festa em comemoração dos 50

anos da TV Cultura, realizada no Theatro

Municipal, na quarta (15). O diretor artístico do

Theatro Municipal, Hugo Possolo, e o reitor da

Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente,

também compareceram.

SOL A SOL

O padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de

Rua, denunciou em suas redes sociais as

condições de trabalho impostas a moradores de

rua para a construção de estruturas da Virada

Cultural.

JORNADA

Em um vídeo, ele aparece conversando com um

homem que afirma ter recebido entre R$ 45 e R$

50 reais para trabalhar por 12 horas.

ABUSO

Segundo Lancellotti, 150 moradores de rua das

regiões do Brás e da Mooca foram convocados

para o trabalho. “É uma exploração da mão de

obra de uma população muito vulnerável” diz.

INDIGNAÇÃO

A Prefeitura de SP diz que “recebe com

indignação as informações fornecidas pelo padre

Julio Lancellotti e repudia, com veemência, a

exploração de moradores de rua”. E completa

dizendo que, caso confirmadas as denúncias,

tomará “todas as medidas cabíveis, como acionar

o Ministério Público do Trabalho”.

CARTEIRINHA

A mulher do ex-médico Roger Abdelmassih,

Larissa Maria Sacco Abdelmassih, disse à coluna

que está apenas pleiteando o “reingresso ao

quadro de membros associados” do Club

Athletico Paulistano. Ela afirma ter sido sócia do

local até 2011. Segundo ela, o pedido foi feito

para que o filhos gêmeos de 7 anos tenham

direito a frequentar um espaço de lazer.

Page 39: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

39

Grupo de Comunicação

EM PAUTA

Os secretários municipais de Cultura de SP e do

Rio, Alê Youssef e Mariana Ribas, e os secretários

estaduais de Cultura de SP e do Rio, Sérgio Sá

Leitão e Ruan Lira, irão se reunir com o Ministro

da Cidadania, Osmar Terra, no dia 27 de maio.

Eles vão tratar sobre a Lei Rouanet e possíveis

parcerias com o ministério.

LUZES

O artista visual Batman Zavareze, que trabalhou

com nomes como Tribalistas e Los Hermanos,

assina, pela primeira vez, a direção artística de

um show do cantor Rubel. A apresentação será

no Tom Brasil, em SP, no dia 31 de maio.

ARTE COLETIVA

O crítico de arte José Henrique Fabre Rolim e os

artistas Pablo Lobato e Tiago Mestre estiveram

na inauguração da exposição “Novas

Efervescências”, no Espaço Cultural Porto

Seguro, no último sábado (11). A atriz Ludmilla

Ramalho também passou por lá.

CURTO-CIRCUITO

O escritório Chediak Advogados passa a atender

em novo endereço, na Vila Olímpia, na segunda

(20).

As atristas Beatriz Evrard e Bia Ferrer

apresentam o projeto “Insustentáveis” no Centro

Cultural Olido.

O Brazil Forum UK ocorre na sexta (17) e no

sábado (18), em Londres.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e

VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/paulo-guedes-vai-enviar-

proposta-da-reforma-tributaria-ao-congresso-

ate-o-final-de-junho.shtml

Voltar ao Sumário

Page 40: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

40

Grupo de Comunicação

Macron recebe líder indígena Raoni e

oferece apoio para proteger o Xingu

THOMAS SAMSON/AFP

O presidente francês Emmanuel Macron recebeu

nesta quinta-feira (16) o líder indígena Raoni e

assegurou-lhe o apoio da França em sua luta

para proteger a biodiversidade e os povos da

Amazônia.

Por ocasião da reunião, o Palácio do Eliseu

anunciou que a França planeja sediar uma cúpula

internacional de povos indígenas do mundo

inteiro, provavelmente em junho de 2020.

O chefe de Estado francês conversou por 45

minutos no Palácio do Eliseu com Raoni e três

outros líderes da Amazônia —Kailu, Tapy

Yawalapiti e Bemoro Metuktire — que realizam

uma turnê na Europa até o final de maio. Ao final

da reunião, eles levantaram os braços nos

degraus do Eliseu.

O objetivo desta turnê europeia de três semanas

é lançar um sinal de alerta junto à opinião

pública e a líderes políticos para salvar a grande

reserva do Xingu, uma enorme reserva de

biodiversidade de cerca de 180 mil km2.

"Busco 1 milhão de euros para financiar muros

verdes feitos de bambu, para delinear a grande

reserva do Xingu, que tem sofrido com a intrusão

permanente de traficantes de madeira e de

animais, garimpeiros e caçadores, que vêm caçar

em nossas terras", disse Raoni em uma

entrevista publicada nesta quinta-feira pelo Le

Parisien.

O Eliseu informou, após o encontro que a França

"apoiaria o projeto de Raoni", como parte de "seu

compromisso com a biodiversidade e no âmbito

da presidência do G7" este ano. Esse

compromisso, incluindo financeiro, será

anunciado posteriormente.

Macron também publicou vídeo do encontro em

sua conta no Twitter.

O desmatamento, que havia diminuído

drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012,

voltou a crescer em janeiro, com uma alta de

54% em relação a janeiro de 2018, segundo a

ONG Imazon.

Com Raoni, Emmanuel Macron também discutiu a

situação das comunidades indígenas no Brasil.

"Como um país amazônico" com a Guiana, "a

França está naturalmente comprometida com a

luta contra o desmatamento e defende os direitos

dos povos indígenas, especialmente como atores-

chave na preservação das florestas e da

biodiversidade e, por isso, engajados na luta

contra as mudanças climáticas", ressaltou o

Eliseu antes da reunião.

O tema é caro a Macron. Em outubro de 2018,

ele alfinetou Bolsonaro após sua vitória na

eleição presidencial sobre a possível saída do

Brasil do Acordo de Paris, que busca reduzir as

emissões de dióxido de carbono em escala

global, e disse esperar manter a cooperação

bilateral no âmbito da “diplomacia ambiental”.

“A França e o Brasil mantêm uma parceria

estratégica em torno de valores comuns de

respeito e de promoção dos princípios

democráticos”, diz o comunicado divulgado pelo

Palácio do Eliseu –Macron foi um dos primeiros

chefes de Estado ou de governo europeus a se

pronunciar sobre o resultado da corrida

presidencial brasileira.

“É no respeito a esses valores que a França

deseja levar adiante sua cooperação com o

Brasil, para enfrentar os grandes desafios

contemporâneos do nosso planeta, tanto no

campo da paz e da segurança internacionais

quanto no da diplomacia ambiental e dos

compromissos com o Acordo de Paris sobre o

clima”, disse na época.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/macron-recebe-lider-indigena-raoni-e-oferece-

apoio-para-proteger-o-xingu.shtml

Voltar ao Sumário

Page 41: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

41

Grupo de Comunicação

ESTADÃO Bolsonaro fala em rever política de preços

da Petrobrás

- Economia - Estadão

Mariana Haubert e Beatriz Bulla, enviada

especial, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA E DALLAS (EUA) - O presidente Jair

Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 16, que

pode rever a política de preços da Petrobrás se

não houver prejuízos para a estatal. A declaração

foi feita em Dallas, no Texas, durante a

transmissão semanal ao vivo do presidente no

Facebook.

“O pessoal reclama do preço da gasolina a R$ 5.

E eles me culpam, atiram para cima de mim o

tempo todo. O preço do combustível é feito lá

pela Petrobrás. Leva em conta o preço do barril

de petróleo lá fora, bem como a variação do

dólar. Lógico que se a gente puder rever isso aí

sem prejuízo para a empresa, sem problema

nenhum, às vezes, a política pode ter algum

equívoco”, disse o presidente.

2ª viagem de Bolsonaro aos EUA

Presidente Jair Bolsonaro recebe o prêmio de

personalidade do ano, em Dallas. Foto: Marcos

Corrêa/PR

O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, que acompanhou Bolsonaro na

transmissão, afirmou que o preço dos

combustíveis no País só poderá ser reduzido

quando houver “maior produção, quando não

formos dependentes do petróleo que hoje ainda

continuamos exportando e importando”.

Em abril, Bolsonaro admitiu ter ligado para o

presidente da Petrobrás, Roberto Castello

Branco, para que a estatal desistisse do aumento

do preço do diesel nas refinarias. “Eu liguei para

o presidente sim. Me surpreendi com o reajuste

de 5,7%. Não vou ser intervencionista. Não vou

praticar a política que fizemos no passado, mas

quero os números da Petrobrás”, afirmou à época

o presidente.

O reajuste foi cancelado e, depois do episódio, a

empresa perdeu R$ 32 bilhões em valor de

mercado.

A Petrobrás, em março, havia se comprometido a

congelar o preço do óleo diesel por pelo menos

15 dias. Por causa da política de preços dos

combustíveis, os caminhoneiros pararam o País,

em maio do ano passado. Neste início de ano,

com o petróleo em alta, o diesel voltou a ser uma

ameaça.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

bolsonaro-fala-em-rever-politica-de-preco-da-

petrobras,70002832277

Voltar ao Sumário

Page 42: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

42

Grupo de Comunicação

Conpresp aprova tombamento de muro e

paiol de antiga pedreira do Jaraguá, em SP

- São Paulo - Estadão

SÃO PAULO - O Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e

Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp)

aprovou o tombamento de remanescentes da

Pedreira do Jaraguá, localizada na zona norte da

capital paulista. A decisão foi tomada em reunião

no dia 29 de abril e precisa ser sancionada pelo

secretário municipal de Cultura, Alê Youssef.

Muro é datado do início do século 20 Foto: Tiago

Queiroz/Estadão

Segundo estudo do Centro de Arqueologia do

Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), as

estruturas são de uma antiga pedreira de quartzo

datada do início do século 20. Dentre elas, estão

um antigo paiol, um muro e uma jazida de

quartzo, com uma cava de 15 metros de altura.

Há, ainda, remanescentes de uma olaria e do

caminho que ligava as estruturas. O quartzo

retirado do local era utilizado na construção civil

da cidade.

O proprietário do terreno em que estão os bens

arqueológicos chegou a contestar a decisão, que

foi unânime. O tombamento prevê, também, que

qualquer obra no local precisa ser executada com

acompanhamento arqueológico.

Conpresp também tombou antigo paiol de pedreira Foto:

Tiago Queiroz/Estadão

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,conpresp-

aprova-tombamento-de-muro-e-paiol-de-antiga-

pedreira-do-jaragua-em-sp,70002831627

Voltar ao Sumário

Voltar ao Sumário

Page 43: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

43

Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Preço do diesel retoma o pico um ano após a

greve

Por André Ramalho | Do Rio

A greve dos caminhoneiros completa um ano, no

próximo dia 21, num momento sensível em que

os preços médios do litro do diesel atingem seus

maiores patamares em 2019, nas bombas, e se

aproximam dos R$ 3,8 registrados às vésperas

da paralisação do ano passado, de acordo com

levantamento da empresa de pesquisa de

mercado Triad Research. A exemplo de maio de

2018, a inflação nos postos se repete - embora

em ritmo menor -, e as ameaças de uma nova

greve se reacendem. Passado um ano, problemas

estruturais no transporte permanecem, mas o

mercado de combustíveis já não é exatamente o

mesmo.

Mudanças como o fim do monopólio da Petrobras

no refino ainda são promessas. O movimento de

2018, no entanto, agitou o governo e as

empresas: os subsídios voltaram à realidade do

mercado brasileiro; a Petrobras acabou com os

ajustes praticamente diários e aumentou a

transparência de seus preços; a BR Distribuidora

criou o cartão caminhoneiro, uma espécie de

cartão pré-pago que reduz os efeitos das

oscilações dos preços para o motorista; e uma

agenda de mudanças regulatórias para o setor de

combustíveis entrou em debate.

A greve dos caminhoneiros também trouxe,

consigo, lições e legados. Para o professor do

Grupo de Economia da Energia da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmar Almeida,

o episódio de maio de 2018 contribuiu para a

promover um grande debate nacional sobre a

composição dos preços dos combustíveis.

Segundo ele, o mercado evoluiu, ao aumentar o

seu grau de transparência, desde que a Petrobras

passou, em abril, a divulgar os preços reais

praticados pela empresa em 37 pontos diferentes

de suprimento.

Almeida também destaca que uma das principais

lições da greve foi demonstrar que a estratégia

do governo de subsidiar os caminhoneiros, por

meio de descontos nos preços nas refinarias, não

funciona. O programa de subvenção de Michel

Temer consumiu, ao todo, cerca de R$ 6,8

bilhões dos cofres públicos.

"E ficou demonstrado que não há como garantir

que o desconto chegue ao consumidor final. Foi

didático. A situação dos caminhoneiros não

melhorou, porque é estrutural. Falta carga para o

excesso de caminhões", comenta.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura

(CBIE), Adriano Pires, defende que o governo

deveria, em vez de subsidiar os preços do diesel,

financiar um programa de redução da frota mais

antiga por meio de bolsas para os motoristas

autônomos.

Para a Petrobras, o saldo é ambíguo. Por um

lado, a empresa recuperou "market share" depois

que o governo implementou o programa de

subsídio e os importadores privados perderam a

rentabilidade. Mesmo com as mudanças na

periodicidade dos reajustes, a política de preços

da estatal sobreviveu ao olho do furacão e

manteve sua essência - o alinhamento aos

preços internacionais.

"Temos que saber, enquanto consumidores, a

conviver com as oscilações de preços. Isso é uma

coisa a se conquistar, é cultural", afirma o

presidente da Associação Nacional das

Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes,

Logística e Conveniência (Plural), Leonardo

Gadotti.

O presidente da Associação de Engenheiros da

Petrobras (Aepet), Felipe Coutinho, contrapõe ao

dizer que a grande lição da greve foi mostrar que

o petróleo é um produto estratégico para a

competitividade da economia brasileira.

"É estratégico e fundamental para o país, porque

influencia os principais custos do transporte e da

indústria. Mas optamos por um modelo que não

transfere para a sociedade a renda petrolífera",

defende.

Por outro lado, a companhia enfrentou dias de

estresse na bolsa, quando teve sua autonomia

questionada por investidores no momento em

que decidiu, em maio de 2018, congelar

temporariamente seus preços - e mais

recentemente, suspender seu reajuste após

intervenção do presidente Jair Bolsonaro.

Adriano Pires também destaca que a greve

prejudicou os planos da companhia de vender

suas refinarias. "Criou-se uma confusão, uma

Page 44: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

44

Grupo de Comunicação

instabilidade regulatória que dificulta o negócio",

afirma.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) destaca

que a principal lição da greve foi que a sociedade

precisa compreender melhor como funciona a

precificação dos combustíveis. Nesse sentido, a

ANP vem realizando uma série de estudos para

melhorar o arcabouço regulatório do setor.

Além da resolução da transparência dos preços

dos combustíveis, que está em fase final de

elaboração e obrigará os agentes dominantes a

abrirem seus preços ao mercado, a ANP também

estuda permitir que as usinas de etanol possam

vender diretamente para os postos, sem passar

pelo intermédio das distribuidoras.

A agência também avalia se dá ou não ampla

liberdade aos postos para comprarem

combustível de quem quiserem,

independentemente da bandeira que

apresentem. Para o Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (Cade), a fidelidade impede

que pequenas distribuidoras emergentes

forneçam para a maioria dos postos, que é

bandeirada pelas líderes de mercado BR, Ipiranga

e Raízen. A proposta mexe com os ânimos das

empresas do setor. Para Gadotti, essas pautas

não contribuem para a estabilidade jurídica do

setor.

"Quando se olha o longo prazo, quanto mais

desregulado o mercado, melhor. [As propostas

da ANP] são medidas que no futuro vão

acontecer, mas depois que os problemas básicos

sejam resolvidos, como o problema da sonegação

fiscal no setor e a simplificação tributária",

comenta.

A Petrobras destacou que, desde março, vem

alongando a frequência dos reajustes nas

refinarias, graças ao uso de mecanismos de

proteção (hedge) com derivativos. A estatal

esclareceu, ainda, que a BR anunciou o pré-

lançamento do Cartão do Caminhoneiro.

https://www.valor.com.br/brasil/6259981/preco-

do-diesel-retoma-o-pico-um-ano-apos-greve

Voltar ao Sumário

Page 45: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

45

Grupo de Comunicação

Os EUA não se cansaram de perder?

Por Anne O. Krueger

Não satisfeito com sua guerra comercial contra a

China, o presidente dos Estados Unidos, Donald

Trump, abriu negociações comerciais bilaterais

com o Japão. Não importa o que Trump espere

conseguir do Japão, vai ser bem menos do que

jogou fora ao abandonar a Parceria Transpacífico,

no início de 2017.

Durante a campanha presidencial em 2016,

Trump prometeu que iria negociar tantos

tratados a favor deles que ficariam "cansados de

ganhar". Agora que, por meio das tarifas sobre

as importações chinesas, ele acabou impondo

custos pesados sobre os agricultores e

consumidores dos EUA, assim como sobre toda a

economia em geral, os americanos de fato devem

estar ficando cada vez mais cansados.

A saída de Trump da Parceria Transpacífico (TPP,

na sigla em inglês) é um exemplo básico de sua

política comercial imprudente. O tratado,

assinado em 2016 pelos EUA e outros 11 países

da chamada Bacia do Pacífico, teria incluído cerca

de 40% de todo o comércio balizado pelas regras

da Organização Mundial do Comércio (OMC). Era

um "acordo do século XXI", que incluía não

apenas reduções tarifárias, mas também

provisões para abrir os setores de varejo,

comunicações, entretenimento e serviços

financeiros. Teria fortalecido os padrões

ambientais e laborais, estabelecido um novo

mecanismo de resolução de disputas e criado um

marco para administrar o comércio eletrônico, a

cibersegurança, os direitos de propriedade

intelectual e a mobilidade de dados, entre outras

atividades.

Quando os EUA saíram da TPP, muitos

presumiram que o tratado ruiria. Os signatários

remanescentes, no entanto, encabeçados pelo

primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe,

rapidamente acertaram um pacto substituto, o

Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria

Transpacífica (CPTPP), que mantém cerca de 200

das cerca de 220 provisões da TPP. As 20 que

foram deixadas de fora haviam sido incluídas por

pressão dos EUA e podem ser reintegradas caso

o país volte ao pacto.

Agora que o CPTPP entrou em vigor, Austrália,

Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México,

Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã vão

gozar de acesso preferencial aos mercados uns

dos outros. Com as tarifas sendo derrubadas

gradativamente, os fornecedores americanos

atuando nesses mercados encontram-se em

crescente desvantagem. A tarifa japonesa sobre

as importações de carne bovina dos EUA continua

em 38,5%, mas caiu para 27,5% para as dos

países do CPTPP e ainda vai diminuir para apenas

9%. Como resultado, a carne (e trigo)

americanos entrando no Japão (ou em qualquer

outro país do CPTPP) agora sofre uma tarifa

maior do que a carne e trigo da Austrália,

Canadá ou Nova Zelândia.

Ainda assim, Abe empenhou-se em manter as

boas relações com os EUA, pelo que foi alvo no

Japão de ataques políticos acalorados. O Japão é

um dos poucos parceiros comerciais dos EUA que

não retaliou quando o governo Trump impôs

tarifas sobre o aço e alumínio. E, embora Abe

tenha reafirmado a preferência do Japão por

acordos regionais e multilaterais, ele concordou

em negociar de forma bilateral com os EUA.

Ao agir como um intimidador inseguro, Trump

tem deixado os EUA cada vez mais isolados na

economia mundial. Os produtores e

consumidores americanos já vêm pagando o

preço. A única dúvida é quantas outras "vitórias"

eles estão dispostos a suportar

As eleições para o Parlamento do Japão estão

marcadas para o terceiro trimestre, de forma que

as negociações bilaterais não deverão ir a lugar

algum até o fim do ano. Quando de fato

renderem algo, o Japão vai ter a vantagem de já

ter entrado em acordo de livre comércio com a

União Europeia. Desde fevereiro, mais de 90%

das exportações da UE (em breve 97%) ao Japão

vão ser livres de impostos; e depois, o mesmo

Page 46: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

46

Grupo de Comunicação

vai valer para 85% dos produtos

agroalimentares. Enquanto o vinho americano

paga uma tarifa de 15%, o da UE e o de países

da CPTPP, como o Chile, agora entra no Japão

livre de impostos, assim como os carros

europeus, que também estão sujeitos a padrões

comuns de segurança.

Não foi à toa que Abe apregoou o acordo com a

UE como prova da "vontade política inabalável do

Japão e da UE de encabeçar o mundo como

grandes defensores do livre comércio em tempos

de disseminação do protecionismo".

Por sua vez, o governo Trump pretende que o

Japão remova barreiras às exportações de carros

e produtos agrícolas dos EUA e reduza seu

superávit comercial bilateral, que em 2018 foi de

US$ 58 bilhões (em bens). Mas se Trump

reclama com frequência de que os bens

americanos enfrentam discriminação no Japão,

ele só pode culpar a si mesmo por isso. É natural

que os exportadores dos EUA percam

participação de mercado para os da Europa e dos

países da CPTPP. Com os novos acordos de livre

comércio do Japão em vigor, o déficit comercial

dos EUA com o Japão provavelmente vai ficar

ainda maior.

E tanto que se falava na "arte de negociar" de

Trump... O negociador supostamente brilhante

deixou os exportadores americanos em séria

desvantagem em países que vão desde a Bacia

do Pacífico até a Europa. Pior, a China agora está

empenhada em um mega-acordo de livre

comércio entre 16 países, a Parceria Econômica

Regional Abrangente (RCEP), cujas negociações

estão em andamento (embora muitos

especialistas em China não acreditem em algum

acordo tão cedo).

Quanto a isso, vale a pena lembrar que a TPP

teria excluído a China e garantido para o longo

prazo um bloco comercial na Ásia liderado pelos

EUA. Nenhum acordo que Trump faça com o

Japão pode compensar o que os EUA teria com a

TPP. Na melhor hipótese, os EUA vão manter os

termos da TPP, mas valendo apenas para o

Japão, em vez de para os 11 signatários

originais. Embora Abe tenha declarado sua

disposição de negociar bilateralmente com

Trump, ele não tem como dar condições

melhores aos EUA do que as oferecidas aos

parceiros do Japão na CPTPP.

Já vimos esse filme antes. A cada "negociação"

trumpiana, os EUA apresentam suas exigências,

oferecem pouco em troca e ameaçam impor

"punições" por meio de tarifas se não

conseguirem o que querem. Como o ladrão que

diz "seu dinheiro ou sua vida", não há reais

negociações dignas do nome. Ao agir como um

intimidador inseguro, Trump tem deixado os EUA

cada vez mais isolados na economia mundial. Os

produtores e consumidores americanos já vêm

pagando o preço. A única dúvida é quantas

outras "vitórias" eles estão dispostos a suportar.

(Tradução de Sabino Ahumada)

Anne O. Krueger, ex-economista-chefe do Banco

Mundial e ex-primeira diretora-gerente adjunta

do Fundo Monetário Internacional (FMI), é

professora sênior de pesquisas de economia

internacional na Escola de Estudos Internacionais

Avançados da Johns Hopkins University.

Copyright: Project Syndicate, 2019.

www.project-syndicate.org

https://www.valor.com.br/opiniao/6259875/os-

eua-nao-se-cansaram-de-perder

Voltar ao Sumário

Page 47: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

47

Grupo de Comunicação

Vale alerta sobre risco em mais uma

barragem em Minas Gerais

Por Rafael Rosas, Francisco Góes e Raquel

Brandão | Do Rio e de São Paulo

Quase quatro meses depois do rompimento da

barragem da mina Córrego do Feijão, em

Brumadinho, o risco de acidente voltou ontem a

se fazer presente nas operações da Vale. Dessa

vez o alerta foi dado depois que a própria

companhia identificou movimentação no talude

Norte, na cava da mina Gongo Soco, na cidade

de Barão de Cocais (MG).

Depois de ser comunicado pela empresa, o

Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)

expediu recomendação para que a Vale adotasse

imediatamente medidas para alertar a população

da região dos riscos a que ela está sujeita em

eventual ruptura da barragem Sul Superior, da

mina de Gongo Soco. Como resultado, a ação da

mineradora que iniciou o dia em alta, por conta

do preço da tonelada do minério de ferro que

caminha para os US$ 100, fechou em queda de

3,23% na B3, cotada a R$ 46,40.

A Vale informou que a mina está paralisada

desde 2016 e frisou que foi ela que "informou

imediatamente as autoridades competentes e

vem tomando uma série de medidas necessárias

para informar a população sobre a situação na

cava e na barragem Sul Superior, que fica

aproximadamente a 1,5 km de distância do

talude".

Fontes próximas da companhia explicaram que a

Vale vem fazendo um acompanhamento

geotécnico, que identificou a movimentação no

talude Norte. A hipótese técnica é de que, caso

haja um desprendimento do talude, a estrutura

caia dentro da cava de Gongo Soco, que está

coberta de água. Como consequência, dizem as

fontes, poderia ser gerada vibração na barragem

Sul Superior da mina, que já se encontra no Nível

3, maior patamar de risco de rompimento.

Essa situação de risco é que leva as autoridades

a alertar para um possível rompimento da

barragem, a partir dos dados apresentados pelos

estudos geotécnicos. O levantamento indica que

há a possibilidade de o talude Norte se

desprender nos próximos dias. O MPMG divulgou

em nota que, permanecendo a velocidade de

aceleração de movimentação do talude Norte, o

desprendimento poderá ocorrer no período de 19

a 25 de maio.

"Cabe ressaltar que não há elementos técnicos

até o momento para se afirmar que o eventual

escorregamento do talude Norte da cava da Mina

Gongo Soco desencadeará gatilho para a ruptura

da barragem Sul Superior. Mesmo assim, a Vale

está reforçando o nível de alerta e prontidão para

o caso extremo de rompimento", informou a

mineradora em nota.

Zona de maior risco na região teve moradores

retirados em fevereiro, quando risco subiu pela

primeira vez

A Vale ressaltou que a cava e a barragem são

monitoradas diariamente durante 24 horas. A

Zona de Autossalvamento (ZAS) relativa à

barragem foi totalmente esvaziada em fevereiro,

depois que, no dia 8 daquele mês, o alerta para o

risco na estrutura atingiu o nível 2. Segundo a

companhia, no começo de maio estavam

contabilizados 458 moradores da ZAS que foram

retirados da região. A Zona de Autossalvamento

é a primeira a ser atingida em caso de

rompimento da barragem, portanto a de maior

perigo.

Em 22 de março, o risco subiu, passando ao nível

3, o mais grave na escala. Três dias depois, no

dia 25, a Vale realizou uma simulação de

evacuação na Zona de Segurança Secundária

(ZSS) na região. Na ocasião houve a distribuição

de panfletos com informações sobre pontos de

encontro, de mapas da cidade com as zonas de

inundação, instalação de placas apontando rotas

de fuga e pontos de encontro, entre outras

medidas.

Page 48: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

48

Grupo de Comunicação

Agora, na recomendação expedida pelo MPMG,

há pedido para novos comunicados, por meio de

carros de som, jornais e rádios sobre a atual

condição estrutural da barragem, possíveis

riscos, potenciais danos e impactos de eventual

rompimento.

O texto do MPMG também prevê que a empresa

forneça imediatamente aos atingidos total apoio

logístico, psicológico, médico, bem como

insumos, alimentação, medicação, transporte e

tudo que for necessário, mantendo posto de

atendimento 24 horas nas proximidades dos

centros das cidades de Barão de Cocais, Santa

Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.

https://www.valor.com.br/empresas/6260067/va

le-alerta-sobre-risco-em-mais-uma-barragem-

em-minas-gerais

Voltar ao Sumário

Page 49: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

49

Grupo de Comunicação

Presidente da Light vai priorizar redução da

alavancagem

Por André Ramalho | Do Rio

A nova presidente da Light, Ana Marta Veloso,

elegeu a redução do endividamento da

companhia como a sua "primeira prioridade". Em

suas primeiras declarações públicas, após

reassumir a empresa, no fim de abril, a executiva

disse que os principais focos de sua

administração estarão na desalavancagem,

combate ao furto de energia e na gestão de

custos.

"A primeira prioridade é trabalhar para promover

o maior equilíbrio entre a dívida e o capital

próprio da companhia", disse ela, ontem, durante

teleconferência com investidores para

apresentação dos resultados do primeiro

trimestre da empresa, responsável pelo

fornecimento da energia na região metropolitana

do Rio de Janeiro.

A Light encerrou março com uma alavancagem,

medida pela relação dívida líquida/Ebitda (lucros

antes de juros, impostos, depreciação e

amortização) de 3,7 vezes. O número representa

uma piora em relação à alavancagem de 3,63

vezes registrada ao fim do quarto trimestre de

2018 e está muito próxima ao limite máximo de

3,75 vezes estabelecido na maioria dos contratos

de dívida com os credores.

Ana Veloso disse ainda que a companhia está

"aberta a vários tipos de alternativas" para

equilibrar a relação entre a dívida e o Ebitda da

empresa, ao ser questionada sobre a

possibilidade de uma nova oferta secundária de

ações (follow-on). "O nível de alavancagem está

alto e temos que endereçar essa questão',

afirmou.

Ana Veloso também destacou o foco no combate

ao furto de energia. A Light registrou no primeiro

trimestre perdas de 9.153 gigawatts/hora (GWh),

o equivalente a 24,49% da carga-fio. O resultado

é pior do que o apurado no quarto trimestre de

2018, de 23,95%, e está 4,8 pontos percentuais

abaixo do patamar regulatório. Segundo ela, o

objetivo é se aproximar os percentuais de perdas

da distribuidora do patamar regulatório até

março de 2022, quando ocorre a próxima revisão

tarifária da Light.

A executiva disse que o combate ao furto de

energia se concentrará na cobrança de clientes

que tenham condições de pagar, localizados no

que ela chamou de "áreas possíveis" - aquelas

em que seu quadro técnico tem condições de

entrar para fazer suas medições e cobranças. As

ligações ilegais de eletricidade, conhecidas como

"gatos", se concentram, no Rio de Janeiro, em

regiões dominadas por traficantes de drogas ou

milícias.

"Temos que cobrar consumo retroativo e

disciplina de mercado desses clientes que têm

condições financeiras. Não podemos fazer como a

Light fez agressivamente em 2018, focando em

clientes suspensos e em áreas de risco, porque

esses clientes não têm capacidade de

pagamento", disse.

Segundo Ana Veloso, mesmo nas áreas mais

acessíveis, as perdas são da ordem de 16% da

carga-fio. "Ainda é muito alto, comparado a

outras concessões da região Sudeste", alega a

executiva.

https://www.valor.com.br/empresas/6260061/pr

esidente-da-light-vai-priorizar-reducao-da-

alavancagem

Voltar ao Sumário

Page 50: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

50

Grupo de Comunicação

Siderúrgicas planejam novo reajuste de

preço em junho

Por Ivo Ribeiro, Ana Paula Machado e Chiara

Quintão | De São Paulo

A alta do minério de ferro mais a valorização do

dólar frente ao real já levam as siderúrgicas a

prepararem novo aumento nos preços do aço no

mercado brasileiro. No caso do aço plano, a

Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) mais uma

vez deve sair na frente das concorrentes.

A empresa, apurou o Valor, está informando os

seus clientes do setores de distribuição e

industrial que vai aplicar reajustes de 10% a

12,25% a partir de 1º de junho em suas linhas

de produtos. Na conferência com analistas há

alguns dias para comentar o balanço financeiro

referente ao primeiro trimestre, o presidente da

companhia, Benjamin Steinbruch já havia falado

dessa decisão da companhia de aplicar o

aumento a partir do próximo mês.

"Há espaço para recuperação de preços neste

trimestre e vamos implementar esses reajustes",

disse à época o executivo.

Fontes do setor também confirmam que as

outras siderúrgicas analisam alta na mesma

linha. O último aumento de preços ocorreu em

final de março e início de abril e foi de 10% a

15%.

"Poderá haver recomposição dos custos que

aumentam a cada dia. Mas, os distribuidores

ainda não conseguiram repassar os reajustes de

março e abril. O mercado está muito ruim. A

demanda ainda não voltou", disse fonte do setor.

Ontem, o preço do minério encostou em US$ 100

a tonelada e pode subir mais. A cotação do dólar

já passou de R$ 4,00.

Dentre as produtoras de aços planos, a Usiminas

é a que se encontra com os custos mais

apertados, de acordo com analistas. Isso porque

a companhia compra de 80 mil a 100 mil

toneladas de placas por mês por até US$ 530

toneladas a tonelada. "Na atual circunstância

com o preço da placa nesse patamar será difícil a

Usiminas segurar o reajuste."

No segmento de aços longos as siderúrgicas

também já informam os clientes da possibilidade

de aplicar aumentos. Segundo uma

incorporadora com atuação na baixa renda, a

Gerdau informou que fará aumento de preços

entre 8% e 10%. A siderúrgica estaria, de acordo

com a fonte, aguardando o aumento da demanda

para dar início à nova tabela de preços.

Conforme relatório da consultoria S&P Platts,

especializada no setor, os preços do vergalhão

praticados no mercado brasileiro permanecem

estáveis desde o início de abril. Caso se confirme

o reajuste em junho, será o terceiro neste ano.

As siderúrgicas aplicaram alta de 5% em março e

em abril.

"No comparativo anual, os preços brasileiros

subiram cerca de 19% em relação a maio de

2018. Os preços mais altos do vergalhão são

uma preocupação para a indústria da construção,

que consome cerca de 34% do aço produzido no

país, mas que ainda não mostrou sinais de

recuperação", informou em relatório a Platts. De

acordo com dados da consultoria, o vergalhão

está sendo comercializado entre R$ 2.895 e R$

2.916 a tonelada no mercado doméstico.

https://www.valor.com.br/empresas/6260043/si

derurgicas-planejam-novo-reajuste-de-preco-

em-junho

Voltar ao Sumário

Page 51: CLIPPING - Microsoft...resolve mesmo é o recape na cidade de São Paulo”, aponta ele, que afirma ter aumentado o investimento de R$ 300 milhões anuais (em 2018) para R$ 400 milhões

Data: 17/05/2019

51

Grupo de Comunicação

Minério volta a encostar em US$ 100 depois

de cinco anos

Por Stella Fontes e Ivo Ribeiro | De São Paulo

Os preços do minério de ferro no mercado à vista

encostaram ontem nos US$ 100 por tonelada,

exatamente cinco anos depois de terem

ultrapassado esse nível em alguns centavos de

dólar. A mais recente trajetória de valorização

teve início na quarta-feira e é sustentada pelo

temor de mais desequilíbrio entre oferta e

demanda da commodity, com novas interrupções

de oferta tanto no Brasil - ainda no terreno das

expectativas sobre a produção da Vale em Minas

Gerais - quanto na Austrália.

Ontem, o minério com pureza de 62% subiu

2,6% nas negociações no porto de Qingdao, a

US$ 99,21 a tonelada, segundo a publicação

especializada "Fastmarkets MB", confirmando a

expectativa de analistas de que o patamar de

US$ 100 estava perto de ser alcançado. É a

maior cotação desde 16 de maio de 2014,

quando a commodity chegou a US$ 100,74 a

tonelada.

Com esse desempenho, no mês, a alta do

minério no porto de Qingdao já atingiu 5,4%. No

ano, a valorização da commodity siderúrgica

alcança 36,4%, beneficiando as mineradoras que

atuam nesse negócio, como a própria Vale, BHP,

Rio Tinto, Anglo American , Fortescue e CSN. Na

Bolsa de Commodity de Dalian, os contratos mais

negociados com entrega em setembro subiram

20,50 yuans, para 680,50 yuans por tonelada.

Segundo fontes de mercado, uma parada para

manutenção da australiana BHP em julho pode

ter reflexo na disponibilidade de minério. Além

disso, de acordo com a "Fastmarkets MB", alguns

participantes do mercado já indicavam o temor

de novas suspensões de operação no Brasil,

ainda na esteira do desastre da Vale em

Brumadinho (MG), em janeiro. Procurada, a

mineradora disse à publicação que já havia

adotado todas as medidas preventivas

relacionadas a esse tema.

Ontem à tarde, o Ministério Público de Minas

Gerais (MPMG) disse que recomendou à Vale a

adoção de uma série de medidas de segurança

em relação à população de Barão de Cocais

(MG), após a mineradora ter comunicado o risco

de ruptura de uma barragem da mina de Gongo

Soco, que está inativa desde 2016. O evento não

tem impacto direto na oferta de minério, já que a

mina está parada, mas reacende os receios de

que outras operações da companhia brasileira

possam ser alvo de medidas restritivas por parte

das autoridades.

Somente no primeiro trimestre, a produção de

minério da Vale recuou 11,1% na comparação

anual, para 72,87 milhões de toneladas. Frente

aos três últimos meses de 2018, a queda no

volume produzido alcançou 27,8%.

https://www.valor.com.br/empresas/6260057/mi

nerio-volta-encostar-em-us-100-depois-de-cinco-

anos

Voltar ao Sumário